REVISTA CONDOMÍNIOS EDIÇÃO 69

Page 1


2


3


4


5


6


7


8


9


OUTUBRO DE 2016 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 5.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Editorial Meiga, angelical e muito competente. Esses são apenas alguns dos adjetivos que definem a atriz Fernanda Souza, que se prepara para estrear seu próprio programa no canal Multishow. Na reportagem que preparamos sobre ela, você vai saber um pouco mais sobre a trajetória dessa artista de 32 anos, que começou na televisão aos oito. Vale a pena conferir! A edição deste mês traz também o esforço da indústria automobilística para reaquecer a venda de carros, as novidades do iPhone 7, dicas infalíveis para escapar do estresse no trabalho, o resultado de uma pesquisa que mostra os fatores que garantem uma vida mais feliz, a tendência dos calçados em tons metalizados, os elementos indispensáveis para deixar sua casa mais relaxante, as precauções na hora de cuidar das unhas, a inauguração da nova Todeschini Limeira e muito mais. Como você já deve ter percebido, esta é mais uma daquelas edições imperdíveis, preparada especialmente para você que aprecia uma boa leitura. Aproveite... e até a próxima!

Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

10

Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


ÍNDICE

12 CARROS Marcas criam planos com parcelas menores para incentivar troca de veículos

14 TECNOLOGIA

COLABORADORES 16 Enrico Ferrari Ceneviz

Câmera e fones sem fio dão ares de modernidade ao iPhone 7

17 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 24 Andréa C. Bombonati Lopes

36 BEM-ESTAR

34 Érica Bigon

Especialistas dão dicas de como fugir do estresse no trabalho

38 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 40 Dr. Luiz Antonio César Assunção 46 Lucas Brum

54 BELEZA

52 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni

Tendência dos calçados metalizados continua em alta

60 Valter Garcia Júnior 66 Fabiana Massaro

74 EMPREGO

72 Alessandro Rios

Pesquisa revela que a maioria dos trabalhadores quer mudar de emprego

77 Gino Contin Júnior 82 Émerson Camargo

78 TELEVISÃO

80

Amanda de Godoi se anima com a chance de poder continuar em “Malhação”

22 30

62 Capa

Fernanda Souza - Atriz da Rede Globo Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN 11


CARROS Texto: Eduardo Sodré/Folhapress | Fotos:Ricardo Borges/Folhapress

Disputa palmo a palmo Marcas criam planos com parcelas menores para incentivar a troca de carro A primeira proposta foi desanimadora: R$ 14 mil por um Renault Sandero 2011, com motor 1.0 e bem equipado. Era quanto uma concessionária Ford oferecia pelo carro da atuária Cíntia Ferreira de Oliveira, 29. Ela pretendia trocá-lo por um Ka zero-quilômetro de R$ 40 mil. “Fui bem atendida, mas as condições apresentadas foram ruins, não ofereceram vantagens como a cobertura dos custos de emplacamento. Resolvi pesquisar em outras marcas para comparar preços”, diz a atuária, que também buscava uma boa taxa para o financiamento. Cíntia Ferreira de Oliveira com No fim, Cíntia conseguiu R$ seu Ford Ka 16 mil no seu antigo Sandero e já está dirigindo um Ford Ka modelo 2017. Além dos R$ 2.000 que poupou, retirou o carro licenciado, com protetor de cárter e película antivandalismo nos vidros. A taxa ficou em 0,77% ao mês - a média atual é de 1,75%, segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). Com vendas em queda, lojas e montadoras tentam se adequar às condições financeiras dos clientes. O perfil dos compradores também passa por mudanças. “Começamos a desenvolver um consumo mais consciente, que valoriza o dinheiro. As pessoas estão aprendendo, crise é a melhor escola”, diz Nicola Tingas, consultor econômico da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento). Um indicador da mudança de comportamento é a maior participação das vendas à vista no setor automotivo, que chegou a 42% das negociações no primeiro semestre 12

de 2016. Há dois anos, essa opção era a escolhida por 38% dos compradores. “PARCELA BALÃO” Mas como a maior parte dos clientes precisa de financiamento para trocar de carro, as instituições bancárias ligadas às montadoras criam alternativas para atrair o público. Uma das modalidades em alta é a “parcela balão”, que consiste em deixar para o fim do contrato uma prestação mais alta. O economista Alex Akira Hirata, 37, optou por esse plano ao trocar um Ford Fiesta 2013 pelo Toyota Etios sedã modelo 2017, comprado na versão Platinum por R$ 64 mil (R$ 2.000 abaixo do sugerido pela fabricante). “Estava em dúvida entre o Etios e um Corolla seminovo, mas o financiamento oferecido para o carro zero tinha condições melhores”, diz Hirata. Ele deu uma entrada de R$ 38 mil e vai pagar 36 prestações de aproximadamente R$ 750. No fim, haverá um residual de R$ 13 mil. O plano escolhido chama-se Ciclo Toyota, mas não é exclusividade da marca japonesa. Montadoras como Chevrolet, Honda, Hyundai e até a BMW têm oferecido a “parcela balão” para atrair clientes, e também fidelizá-los. A ideia é que o consumidor mantenha-se fiel à fabricante, pois é possível quitar a última parcela, refinanciá-la ou usar o carro usado como parte do pagamento de um modelo novo. Nesse caso, a dívida é abatida, e as empresas dão garantia de recompra, prometendo valorizar o veículo antigo na troca.


13


TECNOLOGIA Texto: Yuri Gonzaga/Folhapress | Foto: Divulgação

As novidades do iPhone 7 Câmera e fones sem fio dão ares de modernidade ao novo aparelho da Apple

Apesar de ter ganhado um novo algarismo e de ter perdido a conexão para os fones de ouvido, a geração 7 de smartphones da Apple é, no quesito estética, praticamente indistinguível da anterior, que era composta pelo iPhone 6S e pelo iPhone 6S Plus. A Apple vinha mantendo o padrão de uma reforma na fachada a cada nova geração. Ainda assim, isso não quer dizer que a Apple não mereça louros pelo design. À venda nos EUA e em 27 países, ainda sem data de chegada ao Brasil, o iPhone 7 e o iPhone 7S têm o mesmo formato e tamanho da versão anterior - com telas de 4,7 e

14

5,5 polegadas, respectivamente - , mas são à prova d’água. Mesmo o botão home (abaixo da tela), que agora é diferente, não aparenta. A empresa substituiu o que sempre foi uma tecla por um sensor achatado que detecta diferentes níveis de pressão. O sensor tem um motor de vibração, que tenta (com insucesso) replicar a sensação do antigo botão home. Os iPhones continuam demasiado grandes para o tamanho da tela - a última versão ganhou imperceptível melhoria no brilho. Comparando o iPhone 7 Plus ao concorrente Note 7, da Samsung, o primeiro tem altura de 158


mm com tela de 5,5 polegadas e o segundo, 153 mm e 5,7 polegadas. Não é pouca diferença. A versão Plus tem duas câmeras traseiras: dois sensores iguais, mas duas lentes diferentes - uma grande-angular, para um campo de visão mais largo, e uma teleobjetiva, para distâncias. Assim, é possível fazer um zoom de duas vezes. Também dá para fazer dois cliques simultâneos, um com a lente “aberta” (equivalente a uma objetiva de 28 mm) e outro com a lente “fechada” (56 mm), e escolher a melhor imagem após o registro. Em ambos os aparelhos, a resolução da câmera principal foi mantida em 12 Mpixels, com estabilização ótica (atributo anteriormente restrito ao iPhone de tela maior). A frontal, por sua vez, passou de 5 Mpixels para 7 Mpixels. Os iPhones novos também são capazes de criar arquivos RAW, um “negativo digital” que permite manipulação. Os AirPods (fones sem fio) começam a ser vendidos no mês que vem no Brasil por R$ 1.399 e se conectam ao celular por Bluetooth. Eles aguentam só cinco horas de reprodução sem recarregar, e a bateria na sua caixa transportadora é suficiente para cerca de quatro cargas. O estojo é recarregável com o mesmo cabo do iPhone. Retirar um dos fones do ouvido funciona como coman-

IPhone 7 ao lado do novo fone AirPods (fones sem fio)

do para o celular interromper o que estiver tocando. É interessante a conexão dos AirPods aos demais dispositivos Apple, como iPad, Mac ou Watch. Uma boa notícia é a “aposentadoria” dos modelos de armazenamento interno de só 16 Gbytes. Agora, as versões menos caras do iPhone vêm equipadas com 32 Gbytes, o que ainda é pouco. O sistema embutido nos celulares é o iOS 10, com alteração no aplicativo de mensagem (função de conteúdo oculto e novas capacidades multimídia). Na tela de bloqueio, acabou a função “deslizar para desbloquear”, e as notificações podem ser apagadas num toque.

15


Artigo

Por que síndicos erram tanto na hora de adquirir equipamentos e serviços de segurança

Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

16

Em certa ocasião, antes de uma palestra sobre conscientização em segurança para moradores de um condomínio residencial, o síndico pediu que eu analisasse três orçamentos de empresas de segurança eletrônica, pois o prédio necessitava de instalação de câmeras. O primeiro orçamento fora solicitado através de e-mail. O segundo, através de bate-papo por telefone com o síndico. O terceiro, o consultor comercial que atendeu disse que precisava conhecer o local e que providenciaria laudo de análise de risco para quantificar o número de câmeras a serem instaladas. Em relação às duas primeiras propostas, fiz ao administrador a seguinte colocação: “Não vou perder meu tempo vendo orçamentos de empresas que sequer vieram conhecer o condomínio”. Decidi por analisar o trabalho técnico realizado pela terceira empresa de segurança eletrônica. Para minha surpresa, tratava-se apenas de um orçamento simples, propondo a instalação de 32 câmeras de segurança. Decepcionado, perguntei ao síndico: “Quanto tempo o tal consultor comercial permaneceu aqui no seu edifício?” A resposta foi estarrecedora: “Batemos um papo de 15 minutos dentro da guarita”. Fiz a réplica: “Mas ele não visitou detalhadamente o condomínio para levantar quais os pontos vulneráveis e as reais necessidades? Como ele chegou à conclusão sobre o que seu prédio precisava?” O síndico, mostrando-se constrangido, explicou:

“O consultor apenas abriu um computador, mostrou fotos de outros prédios que já tinha realizado serviços”. Caro leitor, na verdade, esse vendedor, que jamais deveria ser chamado de consultor, apenas foi ao local para impressionar o síndico. Para esse tipo de empresa que ele representa, a preocupação não é a segurança e sim vender. Outro item a ser discutido, é em relação a qualidade duvidosa dos produtos de segurança oferecidos no mercado. Quando o vendedor percebe que o síndico está apenas procurando o “bom, bonito e barato”, para não perder o negócio, oferta equipamentos de baixíssima qualidade. Num primeiro momento, o cliente fica feliz, mas com o passar do tempo percebe que na verdade fez péssima compra quando optou pelo menor preço e não pela qualidade. Antes de se instalar qualquer equipamento de segurança, é crucial que se providencie laudo de análise de risco do local a ser protegido. É preciso verificar tecnicamente o controle de acesso de pessoas, veículos e mercadorias e as normas procedimentais existentes no condomínio para se apurar eventuais falhas e vulnerabilidades e as reais necessidades de implementação de novas soluções em segurança. Portanto, os síndicos, quando tratarem do assunto segurança de pessoas e patrimônios, não podem cair na armadilha do achismo, do amadorismo e da fantasia que o “bom, bonito e barato” são suficientes. Texto de Dr. Jorge Lordelo (Consultor Mercúrio) Adaptado por Enrico Ceneviz


SAÚDE BUCAL

Periodontite e as doenças do coração Periodontitis and heart disease

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

- Implante - Próteses Fixas - Próteses Móveis - Porcelana Pura - Aparelhos para apneia e ronco - Clareamento dental - Cirurgias - Tratamento de ATM

Você sabia que manter uma boa saúde bucal abre caminho para um coração saudável? Isso mesmo! Diversos estudos demonstram que sangramentos nas gengivas, provocados pela má-higiene dental, elevam os riscos de o indvíduo desenvolver doenças cardíacas. Uma das pesquisas mais recentes sobre o assunto, por exemplo, revela que 91% dos pacientes com doenças cardíacas também apresentam periodontite (doença inflamatória, de origem bacteriana, que pode levar à perda dos tecidos de suporte dos dentes). A relação entre as duas doenças ocorre porque bactérias presentes na boca acabam entrando na corrente sanguínea, formando coágulos que interrompem o fluxo de sangue para o coração. Em casos extremos,

esse tipo de situação pode levar a pessoa a um ataque cardíaco. Por isso, é tão importante manter a rotina de visitas periódicas a um bom dentista e cuidar, principalmente, da prevenção. FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.

English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.

17


18


19


Airton Júnior - Personal Trainer | Bio Ritmo Limeira

Musculação, muito além da estética Atualmente, muitas pessoas praticam musculação com o intuito de obter uma aparência física melhor. O treinamento com pesos proporciona aos praticantes muitos outros benefícios que não estão ligados diretamente à estética. Um dos maiores benefícios da musculação é a melhora significativa de saúde, Com a prática de atividade física, doenças como osteoporose, diabetes e artrose podem ser controladas. O exercício com peso estimula ainda a produção de células ósseas, ajudando a fixar o cálcio e aumentando a densidade óssea. O mecanismo que favorece o controle de diabetes é bem simples: com a musculação, o corpo aumenta sua massa muscular e, quanto maior a quantidade de massa muscular, maior a queima de glicose. A artrose (desgaste das articulações) também pode ser evitada com o fortalecimento dos músculos, pois propicia maior estabilidade às articulações, promovendo menor desgaste entre os ossos. A musculação também melhora a postura. Muitos casos de dores no corpo estão relacionados com a falta de flexibili-

dade e a fraqueza muscular. Nosso corpo é todo sustentado por músculos, e deixa-los mais resistentes é fundamental para uma boa postura. Outro ponto de extrema importância é o ganho de força. Com o envelhecimento, acabamos diminuindo essa capacidade física. Com o treinamento de força os praticantes aumentam essa capacidade, tornando atividades do dia a dia mais seguras e eficazes. A musculação torna o coração mais saudável. Há algum tempo, era recomendado apenas exercícios aeróbios para a saúde cardíaca, pois o treinamento aeróbio ajuda o coração a suportar atividades suaves e prolongadas, já a musculação prepara para esforços mais intensos. Com o coração mais forte, a frequência cardíaca e pressão arterial sobem menos com o esforço. É importante lembrar de buscar profissionais qualificados para a prática da musculação. Não devemos esquecer também de uma boa alimentação e descanso adequado. Na musculação, não encontramos barreiras relacionadas a gênero ou idade, então pratique.

Limeira Av. Antonio Ometto, 1.025 Vila Cláudia Fone: 19 3704.5055

20


21


BEM-ESTAR Texto:Anna Rangel/Folhapress | Fotos: Fábio Braga/Folhapress

Vivendo melhor Tons claros, aromas e plantas deixam ambientes de casa mais relaxantes A casa deve funcionar como um carregador de energia para os seus moradores. Não existe uma fórmula universal para cumprir esse objetivo, mas aromas agradáveis, iluminação suave e cores neutras ajudam a transformar o lar em um centro de bem-estar (veja ideias ao lado). “A relação entre ambiente e humor é bidirecional. Uma casa ruim piora o humor, e o estresse não permite que o morador curta a casa”, diz Regina Wielenska, da Sociedade Brasileira de Psicologia. Para a psicóloga, uma residência deve unir funcionalidade, conforto, afeto e estética. “Temos que cuidar da casa como do corpo. Se ela nos deixa infelizes, devemos procurar um profissional para resolver o problema”, diz. A psicóloga Maly Delitti, do Centro de Análise do Comportamento de São Paulo, afirma ser fundamental ter em casa espaços que funcionem como fontes de recompensa. “Pode ser um cantinho para fazer exercício, para deitar na rede, uma cadeira gostosa para ler”, explica. Ela lembra que viver em um ambiente acolhedor é um primeiro passo, mas não garante nada. O brasileiro dá pouca atenção à casa, na opinião da professora de arquitetura da Faap Heloisa Dallari. Segundo ela, muita varanda por aí acaba virando depósito, quando esse é um espaço com função importante para ajudar a pessoa a relaxar. MENOS, MENOS Uma casa sem excesso de informação eleva o bem-estar de quem mora nela. “O maior erro é exagerar na quantidade de objetos em um ambiente”, diz Noura van Djik, vice-presidente da Associação Brasileira de Designers de Interiores. Atravancar os cômodos com itens “da moda” em detrimento daqueles que têm significado para os moradores deixa o lugar menos acolhedor, afirma a designer Sueli Garcia, do Centro Belas Artes de São Paulo. Já o emprego de materiais agradáveis ao toque, como um sofá de tecido macio, aumenta a sensação de relaxamento. Usar com frequência louças ou copos bonitos (em vez de guardar para “ocasiões especiais”) é uma recomendação, pelo prazer estético que proporcionam. 22

Projeto criado pelo arquiteto David Bastos e pelo paisagista Alex Hanazaki

A arquiteta Patricia Martinez escolheu para a sala madeira e revestimentos em tons neutros


23


Artigo

O árduo e sublime exercício de conversar Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 Para todos nós. Porque conversar é bom. E é difícil. Mas é bom!

Aprender a conversar é algo que deveríamos estudar como disciplina obrigatória nos bancos escolares desde bem cedinho. Assim como os pais ensinam a escovar os dentes, amarrar os cadarços ou cumprimentar os demais, também os currículos pedagógicos e a família deveriam ensinar a conversar. O ato de conversar é mais sofisticado do que se supõe. Conversar requisita de nós uma atitude de certo desprendimento porque é o aproximar-se do outro para escutá-lo, e, para tanto, preciso baixar meus escudos de ofensiva; preciso dispor-me à zona movediça das incertezas e dos medos, de que “talvez haja alguma razão no que ele defende”, e isso pode parecer deveras assustador, já que poderia sugerir: “então posso estar errado! Então minhas certezas podem não ser certezas. Nem sequer minhas.

24

Então, estou sozinho...” Conversar é um movimento que educa nossa impaciência, nossa urgência de sermos ouvidos porque exercitamos a espera e aprendemos a aguardar o tempo do outro, quando ela diz: “precisamos conversar” e ele se cala ou replica: “não tenho nada a dizer sobre isso”. Conversar implica um movimento de renunciar àquela autossuficiência que por vezes carregamos na carteira, de que o outro é adjunto na relação; ledo engano: o outro é a equação que arremata. Conversar agrega a família. Pode ser no chão da sala, na varanda, com biscoitos ou bolo de fubá. Vale na cabeceira da cama, no acostamento da Anhanguera ou Bandeirantes; às vezes, pode ser temperado com os contornos do público, então também cai bem na padaria ou na lanchonete. Cabe espremidinho no intervalo da novela, ou pode ser agendada por WhatsApp como a última refei-

ção do dia: “vamos conversar um pouco sobre isso depois do jantar? Tenho algumas ideias e gostaria de ouvir as suas. “Casais que conversam fortalecem a própria relação. Famílias cujos pais põem a conversa no cardápio organizam mais afetos e menos divergências entre os irmãos. Colegas que exercitam a conversa promovem um ambiente mais pacífico e ético nas relações de trabalho. O genial filósofo e educador Rubem Alves falava em ‘Curso de Escutatória’, já que de oratória temos muitos. Escutar o outro pressupõe abrir-se para o mundo que o outro traz consigo, para que eu possa cotejar com o mundo que trago comigo. É desse encontro de mundos, de pontos de vista, de perspectivas, de concepções das coisas, de crenças, de ideologias, que nasce o ato de conversar. Eu falo do que acredito, sem a arrogância de portar a verdade e organizo meu desejo de

escutar o que você propõe apresentar, compreendendo que você também vai fazer o mesmo. E quando ambos nos despimos de nossa arrogância e nos dirigimos ao encontro da escuta do outro, então pode nascer a conversa, o diálogo, a troca. Troca não significa desabitar o que é meu para constituir-me no outro; troca é permitir-me a possibilidade de experimentar as permutas com o diverso, o variado, o inúmero, o imponderável, o incerto até, para que eu possa, então, reconstituir-me nas minhas certezas, reassegurar-me das minhas escolhas, reafirmar-me naquilo que professo. Ou alterar rotas e reescrever capítulos. E é esse processo que nos assenhora de nós mesmos, que nos identifica na relação com o outro. E quando eu me permito a possibilidade de sair de mim um pouco para visitar o outro, retorno para mim mais pleno de mim mesmo!


25


26


27


Magic Trip 2016

CNA LIMEIRA | Rua Senador Vergueiro, 995 | Centro | 19 3451.2220

Alunos e familiares embarcam para a Terra da Magia

Uma USIE com parte da galera

28

Islands of Adventure

Animal Kingdom

Magic Kingdom: encontro com o querido Mickey

Hollywood Studios

Universal


Palestra “Encantando Clientes” Com o objetivo de fomentar o empreendedorismo, o CME - Conselho da Mulher Empreendedora da ACIL promoveu, no dia 25 de agosto, o 2º Café da Manhã do Conhecimento. Durante o evento, o jornalista e coach Alessandro

Rios apresentou a palestra “Encantando Clientes”, inspirada nos padrões de “Atendimento de Excelência ao Cliente” da Disney Company. A palestra, que lotou o auditório da Acil, contou com momentos de interação com o público.

29


TURISMO Texto: Daigo Oliva/Folhapress | Foto: Daigo Oliva/Folhapress

Paisagens desconhecidas

Jujuy, ao norte da Argentina, tem cenário desértico e vestígios pré-colombianos que pouco lembram destinos argentinos mais populares

Os traços nos rostos são andinos. Em toda a paisagem árida, há cactos em profusão. À venda nas ruas, malhas com a lã colorida de alpaca. O som no rádio capricha na flauta de pã. E os nomes locais - Purmamarca, Humahuaca, Chañi - têm menos de espanhol e mais da sonoridade do quéchua e do aimará, típicos na Bolívia, no Equador. Jujuy, a província mais ao norte da Argentina, pouco lembra os destinos no país mais familiares a brasileiros. Explica-se: a partir de Buenos Aires, são 1.500 quilômetros de estrada (ou duas horas de voo). Uma viagem com um terço da distância, por outro lado, leva a San Pedro de Atacama, no Chile, ou a Potosí, na Bolívia - destinos procurados por quem costuma cruzar a região de moto.

30

A cultura andina resistiu também pelo fato de os omaguacas, que habitaram a região, terem sido dos últimos povos incas a se render aos espanhóis, bem depois de 1500. Aqui e ali ainda se veem lembranças pré-colombianas - o pucará de Tilcara, uma fortaleza reconstruída, com vista para a aridez da estrada, e vestígios do caminho inca. Entre atrações históricas e naturais, as estradas configuram capítulo à parte. Caminhos como o que corta a cuesta de Lipán, ligando a cidade de Purmamarca às Salinas Grandes, um deserto de sal, são particularmente cênicos. Conforme o carro escala altitudes cada vez maiores o cume está a 4.170 metros, 2.000 metros acima de Purmamarca -, o que se vê são montanhas se acumulando em


camadas de vales e planaltos. Ao longo do sem-número de curvas, várias delas do tipo “cotovelo”, pode-se parar em mirantes improvisados e ver, a cada vez por outro ângulo, os contornos da serra. Para circular pela região, as opções são alugar um carro - há grandes redes na capital da província, San Salvador de Jujuy, e em Salta, polo turístico a três horas de viagem- ou fazer tours com agências locais. Os hotéis estão nas capitais, em Purmamarca e em Tilcara. HERMANOS No ano passado, só 10% dos 900 mil turistas em Jujuy não eram argentinos; franceses e holandeses estão entre os principais públicos. “A província se acostumou a um deficit de identidade, a ser o derrame de Salta, que há tempos atrai visitantes de fora”, diz o ministro do Turismo de Jujuy, Carlos Oehler. A ideia, agora, é se associar aos demais Estados do noroeste argentino (Salta, Tucumán, La Rioja, Catamarca e Santiago del Estero) para aumentar o fluxo de visitantes. O Brasil, que lota de turistas cidades ao sul - Buenos Aires, Bariloche, Mendoza - é considerado, não à toa, prioritário. Como parte da campanha, neste mês as Aerolineas

Acima, turistas caminham com lhamas em passeio nas Salinas Grandes, entre Salta e Jujuy

Argentinas começaram a vender passagens entre São Paulo e San Salvador de Jujuy, com escala em Buenos Aires, por US$ 325 (R$ 1.054).

31


EMPREGO Texto: Folhapress Foto: Joel Silva/Folhapress

Eles querem mais Muito mais que uma vaga, pessoa com deficiência quer chegar ao topo Depois de preencher as vagas para pessoas com deficiência previstas por lei, o desafio das empresas é criar um plano de carreira para extrair o melhor desse profissional. “Senão, o custo de tê-lo no quadro de funcionários se torna muito alto. Contratar só para fechar uma cota é uma forma burra de encarar a legislação”, afirma o especialista em gestão de pessoas Joel Souza Dutra, professor da FIA (Fundação Instituto de Administração). Muitas vezes, porém, é isso que acontece. Uma pesquisa nacional da i.Social, recrutadora especializada em profissionais com deficiência, aponta que 86% dos entrevistados, da área de recursos humanos, contratam apenas para cumprir a regra. A lei, de 1991, define o percentual de pessoas com

32

deficiência que cada empresa deve ter no seu quadro (veja ao lado). “Muitas vezes, o RH não faz uma boa triagem de perfil antes de contratar e leva em conta apenas a deficiência, se é um problema leve ou grave”, diz a presidente da recrutadora, Andrea Schwartz. “Entre as vagas, calculo que 70% estão na base da pirâmide, embora tenhamos candidatos bem qualificados.” Ana Alves, 29, analista de recursos humanos da farmacêutica Novartis, afirma que já recebeu propostas de emprego em posições de entrada mesmo acumulando experiência desde 2008. “Queriam que eu fosse assistente, o que não faz sentido, já que tenho experiência, sou formada e estudo inglês”, afirma Alves, que tem baixa mobilidade na mão direi-


ta, causada por um acidenÉ o que o administrador te. Ela é responsável por Guilherme Bara, 39, percerecrutar profissionais com be na prática. Cego desde deficiência para a farmaos 15 anos, Bara é gerente cêutica e também ajudou na Basf, multinacional do a criar um programa que setor químico, e afirma que mapeia esses funcionários não conhece pessoas com para promovê-los a cargos deficiência em nível igual seniores. ao dele. “Sou exceção em Dutra afirma que há estodos os ambientes que paço para a criação de polífrequento. Sempre aconteGuilherme Bara, 39, que é cego e tem um cargo de gestão na Basf: “Sou exceção” ticas de evolução para esses ce de eu ir a uma reunião e profissionais, que em geral fazerem uma apresentação são preteridos nos planos com slides. Sei que é difícil de carreira corporativos. “As empresas devem ser pragmá- para os outros também, porque não se pensa muito sobre ticas e começar a aproveitar os profissionais que já estão in- o assunto.” Dutra recomenda que as empresas se esforcem corporados a sua estrutura”, diz. em direcionar perfis e competências para a função adequada. “Com uma colocação bem feita, a empresa passa a ver RESISTÊNCIA que a deficiência não define o profissional e dá espaço para Para Schwartz, as empresas ainda resistem à ideia de ter a evolução”, diz. Para Bara, a presença dos deficientes no um profissional com deficiência em cargo sênior. “Há uma mercado pode ser um catalisador para inclusão cada vez questão cultural, acham que ele não dará conta. Das vagas maior. “Tê-los dentro das empresas faz com que as pessoas que recebo, 2% são para analistas experientes”, diz. vejam que trazemos uma contribuição importante”, afirma.

33


Artigo

A importância do toque Érica Bigon - Fisioterapeuta Especializada em Dermato Funcional | CREFITO 119068-F | Sundara Spa Urbano Fone: (19) 3702-5634

Os primeiros registros do toque como tratamento vêm da era de Hipócrates (460 - 367 a.c.) ou seja, a massagem é uma técnica utilizada há séculos como tratamento de alguns males físicos e psicológicos. Desde então, muito se evoluiu na medicina, no entanto, a massagem continua muito presente nos dias de hoje. Provavelmente, só não gosta de massagem quem nunca fez ou quem não sabe os verdadeiros benefícios. Nesse mundo atual, cheio de estresse, preocupação, falta de tempo para refletir ou simplesmente para se conec-

34

tar com seu eu, a massagem relaxante ou terapêutica tem papel fundamental. Com excelente custo benefício, as sessões podem duram de 30 minutos a 1 hora e meia, dependendo da técnica a ser utilizada. O poder do toque e as manobras realizadas na massagem são capazes de fortalecer o sistema imunológico do corpo, responsável por nossa defesa contra doenças. Durante uma sessão de massagem, o cortisol, hormônio liberado pelo organismo quando ficamos estressados, sofre uma redução considerável, o que ajuda muito

a combater o estresse, há também aumento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, o que explica a sensação de relaxamento e bem-estar após uma sessão de massagem. Hoje podemos dizer que a massagem vai muito além do que um simples toque, faz parte dos cuidados de saúde e, principalmente, do equilíbrio entre corpo e mente. É muito importante ficar atento e sempre procurar um profissional capacitado, mesmo em casos esporádicos, há algumas contraindicações para a realização de algumas técnicas.


35


BEM-ESTAR Texto:Anna Rangel/Folhapress | Fotos: Fábio Braga/Folhapress

Dando um tempo... Especialista revela que manter rotina regrada fora do escritório é uma importante vacina de combate ao estresse

Para não sofrer com os efeitos do estresse no tra-

Mais do que frequentar espaços de relaxamento

balho é importante manter uma rotina regrada fora

no trabalho, é importante praticar exercícios físicos

do expediente, de acordo com a neurocientista Elisa

regularmente, manter o sono em dia e ter uma vida

Kozasa, pesquisadora do Hospital Israelita Albert

social ativa. “Devemos nos preocupar em desenvol-

Einstein. “Alcançar o equilíbrio é um resultado di-

ver competências pessoais, como ser mais resiliente

reto do cuidado com a saúde, algo que a pessoa deve

e não se levar tão a sério”, afirma.

fazer por si própria, sem depender do que a empresa oferece”, diz.

36

A publicitária Letícia Nagaishi, de 27 anos , que trabalha no site Mercado Livre, se livra do estresse


da semana recebendo amigos e fazendo viagens curtas com a família nas horas vagas. “Consigo lidar bem com as pressões dessa forma.

Funcionários do Mercado Livre aproveitando opções de lazer oferecidas pela empresa

Quando

travo no escritório, marco uma massagem”, diz. Meditação, ioga e exercícios de respiração tam-

las técnicas de relaxamento no trabalho do IPq (Ins-

bém podem ajudar a relaxar até mesmo na mesa de

tituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP),

trabalho, de acordo com Kozasa. “Estudos apontam

afirma que essas estratégias melhoram a oxigenação

que essas práticas auxiliam no controle da tensão e

do cérebro e diminuem o estresse. “As pessoas ficam

interferem na reação do indivíduo quando está sob

cegas quando estão tensas. Os exercícios oferecem

pressão.”

minutos de calma e ‘limpam’ a cabeça. Assim, lida-

A enfermeira Jouce de Almeida, responsável pe-

mos melhor com os problemas.”

37


Artigo

Casamento Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Mais do que um sacramento ou uma instituição, um modo de viver a dois, procurando entender as diferenças e o jeito de ser e de pensar de um outro ser humano, em prol de constituir e principalmente manter uma família. Dizem que o começo é difícil, mas o meio também. Enfim todos os dias acontecem situações nas quais a paciência e a compreensão podem mudar tudo. Isso porque um dia encontramos alguém que nos desperta sentimentos capazes de nos fazer acreditar que juntos seremos capazes de tudo, inclusive de partilhar a vida. É preciso ter coragem para tal empreendimento, que pode ser um sucesso ou não, mas só o tempo vai mostrar. O amor é uma coisa estranha, aparece de repente, enche os olhos e o coração, faz esque-

38

cer de tudo e consome com a razão. Quantas vezes em nome do amor atitudes inexplicáveis são tomadas, relacionamentos até então estáveis são destruídos e tragédias acontecem. Mesmo assim eu acredito no amor como o sentimento mais belo e transformador que existe, porque é capaz de unir pessoas, provocar sorrisos e trazer paz. O casamento é somente uma das formas de concretizar o amor entre duas pessoas, mas é o tema de hoje porque é meu aniversário de casamento. Há 35 anos eu encontrei o meu amor e me casei com ele, apostando que o sentimento que nos unia seria capaz de superar todas as dificuldades que iriam aparecer durante o caminho. Unimos nossas vidas e nossas famílias com o firme propósito de ser para sempre. E

para nossa felicidade e sem que nem tenhamos como explicar tem sido. Não temos a receita, nem a fórmula mágica porque simplesmente não existe. Basta acreditar que estar junto nos torna melhores do que jamais seríamos, que encontrar o outro após um dia exaustivo é o melhor momento, que nada é tão bom sem aquela pessoa do seu lado. Nem o melhor chocolate fica bom sem dividir com ele, viajar sem ele perde a graça e sempre falta alguma coisa se ele não estiver por perto. Momentos difíceis, vontade de socar, gritar, palavras ditas em momentos de raiva, fazem parte de viver a dois e são frequentes em algumas fases desse caminhar juntos, mas devem ser superadas, perdoadas e levadas ao vento, porque os momentos bons, a cumplicidade

e o amor são sentimentos muito mais nobres. Mágoas não devem ser cultivadas, porque são capazes de sufocar e destruir o amor. A vida passa rápida demais. Tanto tempo depois agradeço a Deus por termos conseguido, baseados no amor, construir tanto juntos, principalmente a nossa família linda que é a razão das nossas vidas. Somos muito felizes, admiramos um ao outro, nos respeitamos e falamos que nos amamos todos os dias como fizemos desde que nos encontramos. Dividimos alegrias e tristezas com a mesma intensidade, o que nos torna mais unidos. Obrigada por cada dia desses anos, meu amor, que tenhamos saúde para muito tempo ainda e que sejamos eternamente felizes. Te amo para sempre, até o infinito e além da vida.


39


Direito

Compra de imóvel na planta. Quais os direitos de quem desiste da compra de um imóvel na planta? Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Carolina Varga Assunção OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512

Desistir da compra de um imóvel na planta e abrir mão do sonho do imóvel próprio é um risco eminente, de qualquer pessoa que decide investir em empreendimentos na planta. Falta de planejamento, desemprego, inadimplência, atraso na entrega da obra ou a negativa de financiamento bancário são alguns exemplos de fatores que levam os consumidores a desistir da aquisição de um imóvel na planta. Tomar a decisão de renunciar à compra não é uma decisão fácil e a rescisão do contrato de compra e venda gera muitas dúvidas sobre os direitos dos compradores. Além disso, a devolução do que foi pago também é motivo de impasse entre o consumidor e a construtora. Segundo estabelece o Código de Defesa do Consumidor, são nulas as cláusulas que negam o reembolso ou as que estabeleçam perda total das prestações em benefício do credor que pleiteia o fim do contrato por inadimplência. De acordo com o Advogado Luiz Antônio Cesar Assun-

40

ção, esse direito é garantido ao comprador, mesmo que o contrato estabeleça que, em caso de distrato, o valor a ser devolvido será muito pequeno, ou ainda nada será restituído ao comprador. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (S.T.J.) estabeleceu como razoável a retenção de 10% a 25% do valor pago pra quitar despesas administrativas da construtora, sendo certo que o restante deverá ser devolvido para o comprador. A Advogada Carolina Varga Assunção afirma que o direito à restituição é garantido, mesmo que o contrato estabeleça o contrário. O Tribunal de Justiça de São Paulo já emitiu uma Súmula, na qual há; em “Direito Imobiliário que estabelece que o comprador, mesmo inadimplente, tem o direito de pedir à restituição do contrato e reaver os valores pagos, sendo que 90% da quantia deverá ser restituído pela incorporador ou construtora, com correção monetária.” “Entretanto, se o motivo da desistência

for atraso na entrega da obra, a restituição deverá ser de 100% do valor pago, acrescida de correção monetária”, informa Carolina. Ressaltamos que, pela legislação, a construtora pode atrasar até 180 dias para a entrega do imóvel na planta. Lembram os advogados que o pagamento da rescisão deve ser à vista. Independentemente do motivo que levou o comprador a desistir da compra do imóvel na planta, o pagamento da rescisão do contrato deve ocorrer à vista, não sendo possível a realização do crédito parcelado, mesmo que o mesmo esteja especificado no contrato de compra e venda. Caso o adquirente decida pelo distrato junto à construtora ou incorporadora, é importante saber, que ele não deve aceitar um valor menor que 90% do que foi pago até aquele momento. Pois uma decisão diferente desta poderá caracterizar acordo extrajudicial, onde o comprador não poderá recorrer ao Judiciário para reaver os seus direitos.


41


TELEVISÃO Texto: Chico Felitti/Folhapress | Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

Divã dos artistas Psicóloga diz que é necessário criar uma bolha para separar os participantes de reality shows da vida real e aliviar a pressão quando saem de lá A psicóloga Débora Tabacof, 52, abre o portão do sobrado em que atende seus pacientes, na Vila Madalena. É um imóvel pacato, ao contrário das casas de onde saem os frequentadores mais famosos: todos os participantes de reality shows como “Casa dos Artistas”, do SBT, e “A Fazenda”, da Record. Ela trabalhou com 25 realities em vários canais – praticamente todos da TV aberta, menos a Globo. Após 15 anos na labuta televisiva, ela decidiu lançar uma abordagem terapêutica para os participantes desses jogos, mas que também pode ser usada por famosos de internet e pessoas que vivam da imagem. A terapia se chama Psicologia da Fama, e foi cunhada na prática. “Foi muito difícil começar a trabalhar nesses programas. Primeiro porque

42

era uma coisa que não existia”, diz. Ela recebeu uma ligação do SBT em 2001. Silvio Santos, que ainda estava nos EUA, viu um programa que confinava várias pessoas numa casa cheia de câmeras por meses e decidiu reproduzir a experiência em solo nacional. Ela, que até os realities praticava a psicoterapia, pesquisou outras teorias para lidar com a paranoia de câmeras e o medo difuso que os participantes têm público, que elege o campeão milionário dos programas. Chegou ao francês Jacques Lacan (1901 -1981). “Eu precisava de um corpo teórico mais contemporâneo, e que lidasse com a questão da imagem, e achei tudo isso em Lacan”, relata Débora. A profissional só topou conceder esta entrevista caso o


nome de nenhum participante fosse mencionado no texto. Toda menção a celebridades e sub-celebridades feita não saiu do consultório. O problema de falar sobre famosos, além do impedimento contratual, passa por questões éticas. “Agora, nesse momento, é possível falar sobre a minha abordagem porque eu construí uma ética, meu método de trabalho.” SINCERIDADE A ética está em ser sincera com os participantes. “Eu sou útil para o programa antes de ele começar.” É ela quem faz algumas das entrevistas de seleção dos shows. “Eu não prometo sigilo para os participantes, não posso fazer isso. Foi o canal que me contratou. Repasso informação e todo mundo sabe, como o departamento de RH de uma empresa.” Outra atribuição é “despressurizar” os famosos, quando eles saem da casa televisiva e vêm para o mundo real, com sessões

A psicóloga Débora Tabacof em sua clínica, em São Paulo

individuais. “Todos passaram por aqui”, diz. “E alguns continuam vindo”. Mas a transição andou ficando mais fácil, ela afirma. “Cada vez mais a sociedade se parece com um reality, e os participantes se dão cada vez melhor na vida.” Por mais que não entre na casa, a psicóloga fica à disposição para casos de revolta e briga. Houve um só programa em que ela atuou durante as filmagens, ainda que como um sujeito oculto. Foi na Casa dos Artistas do SBT. E qual é a dica da psicóloga das estrelas para sobreviver com sanidade aos meses de confinamento televisivo? “Tem de criar uma membrana que é impermeável: deixa o que é daqui de fora de fora e, quando sair de lá, esquece tudo”, diz ela.“É o que eu espero oferecer para eles”, brinca.

43


NOVA DIREÇÃO

Todeschini Limeira realiza coquetel de inauguração No dia 1º de setembro, a Todeschini, que agora está sob a direção de Pâmela Salvogin, realizou o Coquetel de Inauguração de sua nova loja em Limeira. O evento contou com a presença de clientes e diversos profissionais ligados

Equipe Todeschini Limeira

Ana Paula Toledo, Andrea Gouvea e Marco Fonseca

César Carneiro, Jordão, Vitor Reis, Pâmela Salvogin, Nereu

Laíz Jacon, Reinaldo Jacon, Helena Manginelli, Ana Cristina Ferreira Machado e Santo Machado

Clézio Ferreira, Caio e Hellen Fonte, Ricardo Teixeira, Virgínia Corbini, José Luiz e Ana Salgon 44

aos setores de arquitetura, engenharia, paisagismo, design de interiores, entre outros. A nova loja Todeschini Limeira está localizada na Avenida Maria Teresa de Barros Camargo, 1.026, no Jardim Aquarius. Informações: 3442.2171.

Luciano Fischer, Janaína Fischer e Mariússa Gouvêa

Marcelo Barbato, Mariússa Gouvêa, ReginaldoVieira, Fabiana Magalhães, Du Volf e Virgínia Corbini

Virgínia Corbini, Fabiana Massaro, Cibele Pastori, Fabiana Magalhães e Renato Lima


45


Artigo

AQUARIUS

Filme de Kleber Mendonça Filho é a apoteose do cinema nacional Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura Clara é uma jornalista de classe média alta, aposentada, que vive sua rotina de maneira solitária, abraçada por discos e livros dentro de seu acolhedor apartamento de frente para a praia, em Recife. O apartamento, um personagem do filme, não esconde os sinais dos tempos. Faz parte de um condomínio datado para os padrões modernos. Poucos andares, horizontal, vazio e vendido para uma grande construtora. Clara é a única residente do local e não pretende sair. Sonia Braga dá vida à personagem que deve se transformar em seu mais importante papel no cinema. A heroína sexagenária é um exemplo de indivíduo incomodado com modelos, com pressões externas que forçam mudanças na vida e nos arredores. A oferta por seu apartamento é alta, mas ela não precisa sair dali. Ela não quer. Não é seu único imóvel, mas simplesmente ela não quer sair. Ela diz não. E dizer não é fatal. Clara diz não para muitas coisas, como não se render a um câncer, não se esconder por ser mulher e sensual na melhor idade, não apequenar seu desejo sexual, chegando a

46

pagar por sexo e acordar no dia seguinte restaurada, negar a vontade dos filhos e a ganância pelo dinheiro da herança e exercer seu direito de viver livremente, do jeito que bem entender. Seu senso de justiça e ética não deixa de esbarrar em preconceitos complexos e acobertados da nossa sociedade, como o racismo e a hierarquia entre patrão e empregado, mas o diretor dá respostas e argumentos a cada uma das atitudes de Clara e outros personagens com artifícios sutis no roteiro que beiram a mensagem subliminar. A memória, o apego e o caráter são a força motriz do longa. A personagem Sonia Braga não briga pelo seu apartamento, briga para não desfazer sua história, não deixar de ser ela. A questão imobiliária avassaladora que engole grandes capitais (e aos poucos chega ao nosso interior com suas varandas gourmets) e que derruba o patrimônio histórico de um lugar é o pretexto para contar uma história em que o opressor não quer apenas conquistar o oprimido, mas esmagá-lo. O filme, dividido em três partes, abre com um prólogo encantador na década de 80,

em uma reconstituição de época com produção de objetos de cena com qualidade ímpar. Me lembrei vagamente do meu prédio de infância, local que minha mãe ainda reside até hoje. Antes um lugar com muito calor humano, hoje é uma edificação burocrática, cheia de regras, avisos de elevador e assembleias com pouco lastro do que eu vivi. O filme sofreu um boicote do atual governo. Ao disputar a Palma de Ouro em Cannes, na seleção oficial, a equipe realizou um protesto cidadão contra o processo fraudulento de impeachment que passamos recentemente. Resolveram escolher um outro candidato para tentar uma vaga no Oscar 2017, além de elevarem a classificação indicativa do filme para 18 anos, 16 com acompanhante (na França o filme é censura livre). Diversos outros filmes brasileiros, em respeito a Aquarius e seu favoritismo, retiraram suas candidaturas, mas não adiantou. O golpe atinge a cultura, restringe a fala pelo constrangimento. E Aquarius é um choque de constrangimento em todos nós. Um clássico que deve orgulhar a todos os brasileiros. Assista.


47


Alunos do Novo Acadêmico participam de Jornada de Ciência e Tecnologia na NASA Quinze estudantes estiveram no evento no Kennedy Space Center, na Flórida Quinze alunos do Colégio Novo Acadêmico – COC Limeira participaram da Jornada Internacional de Ciência e Tecnologia, em setembro, nos EUA. O evento aconteceu no Kennedy Space Center International Academy (KSCIA), onde está a base de lançamento de veículos espaciais da NASA, na Flórida. Durante cinco dias, os alunos participaram de atividades em áreas como a de robótica e de lançamento de foguetes e visitaram empresas ligadas à NASA e universidades. Eles aprenderam sobre o uso de robôs no espaço e como a ciência e a matemática são utilizadas nesse segmento. A Jornada Internacional tem como objetivo buscar jovens talentos nas áreas de Tecnologia, Engenharia, Ciência e Matemática. A preparação para a viagem incluiu aulas intensivas de inglês, com ênfase em conversação e vocabulário específico. O Colégio Novo Acadêmico foi a única escola da região de Campinas – e uma das três do Brasil – a fazer parte do projeto. Os estudantes que participaram da Jornada foram Lucca Geraldello, Ana Paula Hadich, Amanda Ferrari Iaquinta, João Pedro Zaros Peres, Adriana Mendes de Oliveira, Nubia Meira Pezzi, Bianca Hurtado, Matheus Bacchi, Frederico Capece de Souza, Leonardo Zaro de Carvalho, Arthur Faber Brum, Simon Rangel, Gustavo Ranches do Nascimento, Rafael de Camillo Masson e Guilherme Mattos. Com Dupla Diplomação, alunos do Novo Acadêmico poderão se graduar no High School da Texas Tech University. Em 2017, nova modalidade passará a receber estudantes a partir do 9º ano A partir de 2017, sem sair de Limeira, será possível aos concluintes do Ensino Médio no Colégio Novo Acadêmico – COC Limeira obter simultaneamente a graduação no High School norte-americano. Isso se tornou realidade graças a uma parceria com a

48

Liberty Education, que representa no Brasil a Texas Tech University, umas das mais conceituadas instituições educacionais dos EUA. Além da excelência na educação, o colégio foi escolhido para oferecer a Dupla Diplomação por disponibilizar aos seus alunos duas possibilidades muito bem vistas pelos norte-americanos: a educação bilíngue e aulas de robótica. O High School do Novo Acadêmico receberá alunos desde o 9º ano Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. De manhã, eles terão as aulas do currículo brasileiro. À tarde, serão seis horas semanais, durante três anos e meio, para completar o currículo norte-americano. As provas, simulados e projetos do High School serão aplicados e corrigidos pela instituição dos Estados Unidos. Os alunos que se formam com média acima de 8 no High School da Texas Tech automaticamente têm direito a 50% de bolsa na universidade, que ocupa um dos maiores campi dos Estados Unidos, onde funcionam 150 cursos de graduação. Mais informações: (19) 3404-4720 | 3404-4721 E-mail ana.karina@colegionovoacademico.com.br


49


COMPORTAMENTO Texto: Rachel Botelho/Folhapress | Arte: Folhapress

O segredo da felicidade Chefe do estudo mais longo já feito sobre envelhecimento diz que para ser feliz o importante é ter laços afetivos fortes O segredo da felicidade não é a ignorância, tampouco a redução das expectativas. Riqueza e fama, obsessões dos mais jovens, também não garantem nada. A chave para uma vida longa e feliz, revelam pesquisadores de Harvard, nos Estados Unidos, é a força dos relacionamentos – com o parceiro, principalmente, mas também com a família e os amigos. Atual diretor do estudo que descobriu a “fórmula mágica”, o psiquiatra Robert Waldinger se tornou uma celebridade disputada em todo o mundo. Na internet, uma palestra que ele proferiu sobre o tema já teve mais de 10 milhões de visualizações. Em entrevista concedida à reportagem, o psiquiatra afirma que os resultados foram além do esperado. “Não me surpreende saber que relações fortes não só tornam as pessoas mais felizes, mas também as tornam mais saudáveis”, diz. Com base em dados coletados durante quase oito décadas, os pesquisadores observaram que a manutenção de relacionamentos significativos é o principal fator de influência para o bem-estar e a saúde,

50


capaz de reduzir o risco de doenças crônicas e mentais e a perda de memória. E relacionamento forte não é sinônimo de mar de rosas – as relações podem, sim, ter seus altos e baixos. “O importante é que as pessoas sintam que podem contar com o outro nos momentos difíceis”, diz Waldinger. No campo profissional, vale a mesma regra. Aqueles que procuram novas amizades depois da aposentadoria são mais felizes e saudáveis do que os que largam o trabalho e, com ele, os laços sociais. A pesquisa, que gerou centenas de artigos científicos e alguns livros, começou com 268 alunos de Harvard, em Boston, em 1938. “O objetivo inicial era acompanhar jovens homens saudáveis para saber quais fatores eram mais importantes em seu desenvolvimento”, afirma Waldinger. Na mesma época, um professor da uni-

versidade começou um estudo com homens dos bairros mais pobres da cidade. Mais tarde, 466 desses jovens – que vieram de lares problemáticos, mas não caíram na delinquência – passaram a ser avaliados junto com os universitários. Os participantes preenchem a cada dois anos um questionário com perguntas sobre saúde física e mental, trabalho, relações amorosas, amizades e filhos. Com o tempo, foram incluídas questões sobre o impacto físico e emocional do envelhecimento. As perguntas também foram mudando ao longo dos anos, para incorporar novas descobertas da ciência. “Aprendemos que a solidão afeta não só o bem-estar emocional mas também a saúde física, algo que desconhecíamos em 1938 ou na década de 1950”, explica.

51


Nutrição

Inclua vinagre de maçã em seu cardápio diário Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br

O vinagre de maçã possui uma série de benefícios para a saúde do homem. Sabemos que vinagre pode ser feito a partir de qualquer alimento que contenha açúcar que, ao sofrer um processo de fermentação por leveduras benéficas e por bactérias acetobacter, os açúcares naturais do alimento são transformados em álcool e, finalmente, convertido em ácido acético. Mas, o vinagre de maçã é diferente de outros vinagres pois o alto teor de ácido acético presente nele aumenta a absorção dos minerais e vitaminas nele contidos. Além de ser rico em minerais como potássio, magnésio, fósforo,

52

cálcio, lítio e cobre, e vitaminas A, B1, B2, B6, C e E, é fonte de fitoquímicos, enzimas, catequinas, quercetina e traços de fibras solúvel pectina que proporciona saciedade, equilíbrio na absorção de gorduras e no funcionamento intestinal. Com essa composição, os benefícios obtidos por todos que fazem uso do vinagre de maçã rotineiramente são inúmeros: - Diminui rigidez articular – o ácido acético tem ação quelante e de eliminação do excesso de minerais que se depositam nas articulações; - No exercício físico – o ácido acético melhora eficiência

muscular e a recuperação dele após os treinos; - Na resistência à insulina e no Diabetes mellitus – a mesma substância, ác. Acético, faz com que a glicose consumida na refeição temperada com vinagre de maçã seja liberada lentamente; - Melhora a digestão – por ser fermentado e rico em enzimas. Não é indicado para quem sofre com úlceras e doenças gástricas já avançadas; - Para a imunidade – por conta da quercetina, diminui ação da histamina. Com isso, temos menos alergia e menos inflamação; - Protege o fígado – por conter

ácidos málico, lático e cítrico que auxiliam a saúde do fígado, o vinagre de maçã é rico em antioxidantes fundamentais para o fígado processar e eliminar toxinas. O vinagre de maçã pode ser consumido na salada, em receitas e, inclusive, diluído em água para atingir 2 col. (de sopa) ao dia, que é uma quantidade para consumo saudável. É importante comprar um vinagre de maçã orgânico, não pasteurizado e não filtrado. Ao comprar um bom vinagre, é comum ver uma teia fina ‘boiando’ no conteúdo – isso e normal: são as enzimas e culturas bacterianas do processo de fermentação.


53


BELEZA Texto: Folhapress | Foto: Divulgação

O charme do metalizado Calçados em tons brilhantes dão um toque diferente nos ‘looks’ e combinam com tudo; tendência continua nas próximas estações

54

Os itens metalizados já estiveram em alta em ba-

Para quem tem receio de investir na novidade

tons e sombra se, atualmente, os sapatos é que estão

e acabar usando poucas vezes, a design de produ-

fazendo mais sucesso. A empresária Daniela Garlet,

tos da marca de sapatos Piccadilly, Lethycia Schlu-

36 anos, é fã da novidade. “Comecei a prestar aten-

ter, afirma que ela seguirá em alta pelo menos até

ção aos sapatos metalizados há seis meses, obser-

o próximo inverno. “Na dúvida, aposte nos mode-

vando a moda em outros países. Vi neles uma forma

los com detalhes que misturam cores básicas com

de unir estilo e conforto”, define.

acabamentos metálicos”, indica. Há alguns tênis, por


exemplo, feitos de couro, que usam o brilho nas pontas. A consultora de moda e estilo Débora Hasse explica que, para quem segue a moda mais de perto, o sapato metalizado é velho conhecido. “Ele nunca desapareceu totalmente, só teve uma época em que sua presença era mais tímida.” Ela mesma é fã dos calçados metalizados. “No início, não me arriscava, só usava em looks mais básicos e deixava o sapato como destaque. Mas agora me permito combiná-lo com tudo.” Daniela conta que não tem um estilo definido,mas usa seu modelo de várias maneiras. “Sempre defendo que a pessoa tem que se sentir bem. No meu caso, gosto de combiná-lo com vestidos mais verão,um jeans ou mesmo com um blazer com mangas dobradas.” Daniela conta que não tem um estilo definido, mas usa seu modelo de várias maneiras. “Sempre defendo que a pessoa tem que se

A empresária Daniela Garlet é fã dos sapatos metalizados

sentir bem. No meu caso, gosto de combiná-lo com vestidos mais verão,um jeans ou mesmo com um blazer com mangas dobradas.”

55


56


57


TECNOLOGIA Texto: Júlia Zuremba/Folhapress | Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

Eles não perdoam nada Cada vez mais acessível, até mesmo “casa inteligente” pode ser alvo de hackers

Geladeira com acesso à internet, ar-condicionado que regula a temperatura de acordo com o clima, dispositivo para controlar o consumo de energia. Com tantas novidades no mercado de automação residencial, o cenário do desenho animado futurista “Os Jetsons” não parece tão longe da realidade. Está cada vez mais fácil transformar um imóvel em uma “casa inteligente”, com sistemas eletrônicos integrados, acionados por meio de tablet ou smartphone. “Em cinco anos, os preços das tecnologias caíram, e a demanda cresceu”, diz José Roberto Muratori, diretor-executivo da

58

Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial). Segundo ele, qualquer casa pode ser automatizada, mas, para instalar estruturas com cabos, como é o caso de alguns equipamentos de sonorização de ambiente, pode ser preciso fazer reformas. “É recomendado pedir um projeto prévio para a empresa de automação. A partir dele, são retiradas as informações tanto para o pessoal que executa a obra como para quem vai cuidar da montagem e da programação”, diz. Mesmo com a popularização do mercado, o investi-


mento para a instalação ainda é alto. De acordo com empresas consultadas pela reportagem, os preços começam a partir de R$ 1.000 e podem superar os R$ 200 mil, dependendo do pacote. Esse é um fator que pode explicar a baixa porcentagem de “casas inteligentes” no país: menos de 1% do total, segundo dados da Aureside. Entre as tecnologias mais populares no Brasil estão os equipamentos de segurança, de controle de temperatura e de luz. “As pessoas estão valorizando mais a iluminação. É possível criar diferentes ambientações e, além disso, economizar”, afirma Muratori. A redução na conta de luz é um dos três fatores que levam as pessoas a instalarem sistemas inteligentes, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria GFK. Os outros dois motivos são a segurança e o entretenimento. Para a administradora de empresas Priscila Cosentino, 27, o que pesou na decisão de automatizar seu apartamento, na zona norte de São Paulo, foi a praticidade. “Posso sincronizar músicas do meu celular nos cômodos e ‘ligar’ a casa toda com apenas um aparelho”, conta. As obras para a instalação e a reestruturação da parte elétrica foram realizadas em abril de 2015. Ela não revela quanto gastou na adaptação.

A química Juliana Martins e sua família em seu apartamento

DESAFIOS - As “casas inteligentes”, no entanto, ainda têm desafios para superar. Um deles é o risco de invasão por hackers, aponta Rodrigo Filev, professor de ciência da computação do Centro Universitário FEI. “Pode acontecer se o sistema não estiver seguro. São novos riscos da modernidade.” Para Marcos Freitas, coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais, a falta de estabilidade das redes elétricas e a baixa qualidade da internet também são entraves: “Tecnologias mais evoluídas podem demorar a chegar por isso”.

59


Artigo

Como transmitir a confiança de um e-commerce para os consumidores? Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

Quando não somos clientes fiéis de uma loja virtual e resolvemos fazer uma primeira compra, sempre levamos em consideração vários pontos, como: design, produtos, preços e se há alguma fonte que transmita confiança feita por consumidores que já compraram nessa loja. A grande questão é: como fazer o e-commerce transmitir essa confiança além da tela do computador ou do smartphone? Um dos pontos que são esquecidos, mas é de extrema importância para o e-commerce são as opiniões dos seus clientes. Uma recente pesquisa, realizada em abril de 2016, sobre o com-

60

portamento dos consumidores da Amazon, aponta que 55% dos entrevistados que buscam um determinado produto no site da varejista o fizeram devido a possibilidade de acesso aos comentários dos outros consumidores. Em uma pesquisa realizada no Brasil, o resultado não foi diferente – 80% dos clientes que usaram os reviews e as opiniões certificadas como base de apoio no momento da compra se declaram satisfeitos com suas aquisições on-line. Porque dessa forma o consumidor sente, percebe, estranha, de alguma forma, se a opinião é verda-

deira, mesmo ela sendo positiva ou negativa. E não adianta manipular as opiniões a favor do produto, em algum momento isso vai aparecer, e consequentemente o seu cliente irá desaparecer. Com essas questões, o mais importante é que o e-commerce evolua e quebre seus próprios paradigmas. Para isso, é preciso ouvir os clientes e suas experiências de compra para que haja a sustentação do seu negócio. Pois, torná-lo rentável é obrigatório, mas estar próximo de quem o faz estar “em pé” com certeza será a sua força motriz! Fonte e-commerce news


61


CAPA Texto: Caroline Borges Tv Press/ | Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Sempre em cena No ar em “A Escolinha do Professor Raimundo”, Fernanda Souza ressalta carreira diversificada na tevê A televisão envolveu Fernanda Souza de uma forma bastante natural e espontânea. Aos 8 anos, estreou como apresentadora no programa “X-Tudo”, da TV Cultura. Agora, aos 32 anos, a atriz encara o início de sua trajetória de forma despretensiosa e desencanada. Há 24 anos na tevê, ela afirma que a carreira artística foi se revelando aos poucos durante seus primeiros projetos, como “Chiquititas” e “Malhação’’. “Comecei muito pequena. Então, quan62

do percebi, já estava trabalhando em ‘Chiquititas’ e, depois, ‘Malhação’. Tudo foi acontecendo e eu fui sendo levada sem perceber”, lembra a atriz, que interpreta a personagem Tati na nova versão de “A Escolinha do Professor Raimundo”, do Canal Viva e da Globo, e estreia, em outubro, o programa “Vai Fernandinha’’, no Multishow. Durante o período de pré-produção do humorístico, Fernanda foi bastante cautelosa e teve muito cuidado ao


compor o papel para o “remake”. Originalmente interpretada por Heloísa Périssé, a personagem Tati é uma típica adolescente que enfrenta as diversas crises de sua faixa etária. Ela discorre sobre fatos históricos usando, como linguagem, muitas gírias e expressões típicas da idade, mas, ao seu modo, sempre acertando a resposta. ‘’Dá uma responsabilidade grande porque a Tati é uma personagem muito recente na cabeça das pessoas. É ótimo fazer parte de um projeto tão especial’’, afirma. Para ter certeza de que estava seguindo o caminho correto da construção do papel, a atriz também contou com o auxílio da própria Heloísa Périssé. Ao final do primeiro dia de gravação, Fernanda ligou para a comediante e contou como foram os trabalhos. “Sou amiga da Lolô, então, ainda cria esse nervosismo de querer que minha amiga goste do que estou fazendo. Ela é uma pessoa muito especial, do bem e eu a amo demais’’, valoriza. Antes de se envolver com os trabalhos do “remake”, Fernanda gravou a primeira temporada do “late show” “Vai Fernandinha”, do Multishow, que estreia no próximo dia 31 de outubro. Na produção, ela comanda uma série de entrevistas e brincadeiras com diferentes convidados, como Neymar, Sandy, Padre Fábio de Melo, Ivete Sangalo, Carolina Dieckmann e Thiaguinho. “Queria fazer algo divertido, leve e onde pudesse conversar e trocar ideias com as pessoas. Não fui em busca de referências de algum ‘talk show’ conhecido. Acho que estamos fazendo algo bem diferente de tudo que vejo”, explica. A ideia de se arriscar na apresentação surgiu após a sua participação como repórter do “The Voice Brasil”. Durante o “reality show”, a atriz, além de entrevistar os competidores, também comandou dois programas na “web”. “Antes, eu achava que poderia trabalhar com isso, mas não via possibilidade. O fato de o Boninho e o Creso (diretores) terem acreditado em mim como apresentadora me deu gás. Afinal, eram pessoas respeitadas da área”, ressalta ela, que começou a negociar com o Multishow logo após o final de “A Regra do Jogo”, de 2015. “Falei no canal que queria ser apresentadora e eles compraram a ideia. Depois, começamos a pensar em um formato bacana em que eu pudesse me encaixar”, completa. Por enquanto, Fernanda não faz planos para um futuro mais sólido como apresentadora. Até o meio do próximo ano, ela está envolvida na turnê da peça “Meu Passado Não Me Condena’’, um monólogo em que fala sobre sua trajetória profissional e pessoal. No espetáculo, a atriz conta o início de sua carreira, como são feitas as cenas e como funciona o roteiro de uma gravação. E divide com a plateia os perrengues, a fama, a relação com a mídia e até a vida pessoal. ‘’A peça é um grande balanço de tudo que vivi até hoje. Estou bastante focada no agora. Vou esperar o programa ir ao ar e sentir como o público recebe. Depois, penso se quero dar sequência nesse projeto”, avalia.

“Escolinha do Professor Raimundo” (Canal Viva) - segunda a sexta, às 20h30 63


64


65


Designer de Interiores

“Cantinho do café” Fabiana Massaro | Contato: 19 9-7406.6806 | Limeira SP Muito além de modismos, para os amantes do café, esse espaço destinado aos acessórios de um delicioso café é mais que especial - é um carinho para os amigos e para a família em nossa casa. A ideia é bastante simples: um cantinho (que pode ser a bancada da cozinha, um aparador ou um móvel qualquer) onde organizamos juntos todos os itens essenciais para preparar aquele cafezinho maravilhoso pela manhã bem cedo para acordar, no meio da tarde para espantar a preguiça ou após as refeições. Além de algo assim ser prático, é bastante útil na rotina, pois você concentra todos os afins num mesmo local, mostrando organização, estilo e requinte aos seus convidados.

66

Você pode colocar no seu cantinho: sua máquina de café (há diversos modelos lindos, diferentes e coloridos no mercado, os quais podem dar um charme a mais para o seu espaço), as cápsulas da máquina (você pode ajeitá-las em uma cesta ou em um pote de vidro), xícaras, colheres, jarras, açucareiro, adoçante, bolachinhas, guardanapos etc. Para decorar, você também pode apostar em vasos de flor, vidros com os grãos de café torrados, quadros e até livros! Até mesmo para quem preferir não utilizar a máquina de café, com uma bela bandeja e uma garrafa térmica estilizada têm o mesmo impacto desejado. A dica é decorar do seu jeito, da maneira que pareça mais charmosa e funcio-

nal para você. Recomenda-se montar o seu cantinho nos espaços mais sociais da casa, ou seja, um local que tenha seu merecido destaque como sala de jantar, living, varandas mais elaboradas, um hall diferenciado, espaço gourmet ou até mesmo na cozinha. Capriche também nas xícaras, pois elas fecham com chave de ouro esse momento tão gostoso para seus apreciadores. Bom café!


67


BEM-ESTAR Texto: Gislaine Gutierre/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Cuidados com as unhas Alicates, cortadores de unha e tesouras devem passar por aparelho que mata micro-organismos A melhor forma de se proteger de contaminação ao fazer as unhas é, segundo especialistas, observar se sua manicure tem uma autoclave - máquina que utiliza vapor d’água e alta pressão para matar micro-organismos que transmitem doenças, como micose e hepatite viral. O dermatologista Carlos Eduardo Fonseca Parenti, da L&L Espaço Vida ao Corpo, explica que a maioria dos micro-organismos só são eliminados de utensílios metálicos (como alicates, cortadores de unha, tesoura e espátulas) com a utilização de uma autoclave, máquina com aparência de forno. E não dá no mesmo usar forno elétrico, de casa, para fazer a limpeza

68

desses itens. “O calor do forno jamais irá esterilizar os materiais”, diz. Álcool é bom, mas não suficiente, como afirma Tatiana Gabbi, dermatologista assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Bactérias, em geral, são sensíveis ao álcool, mas nem todas, e alguns fungos não morrem”, argumenta. NUNCA EMPRESTE Os especialistas dizem que utensílios de manicure jamais devem ser emprestados, mesmo que lavados com detergente. E itens como lixa e pau de laranjeira devem ser


descartados após o uso. O risco maior de doenças acontece quando há contato com o sangue, como no caso da hepatite viral. A infecção por HPV (papilomavírus humano) é outra doença que ameaça quem vai aos salões. Há mais de cem tipos de vírus. Segundo Parenti, a forma mais provável de pegar na manicure é o que faz aparecer verrugas - e não o que contamina órgãos genitais e pode levar ao câncer. “Algumas pessoas nem têm verrugas ou outro sintoma”, diz o médico. Já os fungos, que atacam unhas, podem ficar, por exemplo, em esmaltes e colas de unha postiça.

Cutícula é a proteção natural das unhas, como diz Carlos Eduardo Fonseca Parenti, dermatologista do L&L Espaço Vida ao Corpo. “Ao retirá la, abrimos uma porta para micro-organismos”, diz Parenti. Vários agentes infecciosos podem entrar por ali. Uma retirada grande da cutícula com alicate ou espátula pode dar vez a infecções bacterianas ou virais, causando vermelhidão, dor e bolhas ao redor da unha.

69


70


71


Equipe de vendas Ter uma equipe de vendas competente é essencial para qualquer tipo de empresa. Afinal, é a venda de produtos e serviços que garante o faturamento. No entanto, escolher as pessoas certas para uma função tão importante não é uma tarefa simples. Buscar referências pessoais e profissionais sempre ajuda, mas há outros caminhos. Vejamos:

aprendizagem e crescimento é uma boa alternativa. Para descobrir isso, é possível perguntar diretamente ao candidato sua opinião sobre esse assunto. Às vezes, a pessoa não tem as habilidades necessárias, mas dá demonstrações de que poderá se tornar um excelente profissional. Se isso acontecer, acredite: você pode estar diante da pessoa certa.

1. IDENTIFIQUE VALORES A primeira dica é: contrate pessoas que já carreguem os valores da empresa. Por exemplo, se a disciplina é um valor primordial para você, evite contratar pessoas que não tenham essa característica. Você pode perceber isso perguntando ao candidato sobre seu comportamento e atitudes em outras empresas, no ambiente escolar ou mesmo em família. Fique atento às entrelinhas.

5. PROVA DE FOGO Ainda na fase de contratação, promova uma interação dos melhores candidatos com alguns funcionários da empresa. Com isso, você conseguirá identificar com mais exatidão os traços da personalidade de cada um, como se relacionam trabalhando em equipe e, principalmente, como interagem com a cultura organizacional.

2. BUSQUE TALENTOS De um modo geral, os melhores candidatos são aqueles que têm as habilidades necessárias ao cargo. Se você está diante de uma pessoa assim, é um bom sinal. No entanto, é muito importante tentar descobrir se esse candidato reúne também características emocionais para trabalhar bem em equipe e enfrentar, de maneira equilibrada, os desafios e conflitos do dia a dia. 3. PENSE A LONGO PRAZO Se o candidato tem as habilidades necessárias, mas dá sinais de que não ficará mais do que um ano na empresa, pense duas vezes antes de contratá-lo. 4. MENTE ABERTA Buscar candidatos abertos a treinamentos,

72

6. TREINE SUA EQUIPE Depois da contratação, treinar seus funcionários é essencial. Assim, eles poderão compreender melhor seu papel no processo de vendas. Deixe claro o que a empresa espera de cada novo colaborador. Uma das formas de treinamento é colocar um funcionário experiente em dupla com o novato durante o período de experiência. O treinamento dará ao novo funcionário e à empresa a confiança necessária para vendas bem-sucedidas. 7. ESFORÇO COLETIVO É muito importante ressaltar que o sucesso de um time de vendas é resultado de um esforço coletivo. É preciso ter rapidez para responder às perguntas dos novatos e paciência, antes de criticá-los. Exercer a empatia e se colocar no lugar de quem está aprendendo também ajuda muito no processo de adaptação.


73


EMPREGO Texto: Anna Rangel/Folhapress Foto: Marcus Leoni/Folhapress

Em busca de novos ares Pesquisa revela que a maioria dos trabalhadores almeja mudar de emprego Três em cada quatro brasileiros querem trocar de emprego neste ano, segundo pesquisa da empresa recrutadora Hays. Entre as principais razões citadas para a mudança estão a falta de desenvolvimento profissional e a busca por uma remuneração maior. O levantamento nacional ouviu 3.600 funcionários de 400 empresas, entre julho e novembro de 2015. Nem sempre é preciso mudar de endereço para renovar a carreira. “Transitar pelas áreas da empresa é cada vez mais comum. As organizações valorizam um funcionário que passa por diversos setores”, afirma Caroline Cadorin, gerente da recrutadora. Quem deseja fazer a troca deve

74

avaliar as competências que já tem e definir as que terá de desenvolver no novo posto, aconselha ela. A primeira análise identifica em quais áreas o profissional se encaixaria. A segunda permite traçar um plano de preparo, que pode incluir desde cursos de capacitação e especialização até estudo por conta própria. Trocar de emprego só considerando remuneração não é aconselhável, segundo a professora Laura Castelhano, da Business School São Paulo. Ela diz que é preciso avaliar as chances de ascender profissionalmente a longo prazo. “O funcionário precisa ter certeza de que consegue fazer bem o trabalho para o qual se candidatou, e isso só vem de uma análise honesta


a respeito do que ele sabe e competências necessárias, do que não sabe fazer.” deve ser alertado. Não poA mudança pode partir demos criar uma expectatido profissional ou da próva que não será realizada.” pria empresa, quando ela O biomédico Rogério identifica no empregado Mauad, 36, experimentou habilidades úteis em outras por seis meses uma tranfrentes. sição de consultor médico Aconteceu com Roberpara gerente de produtos to Cury, 30, que deixou a na farmacêutica Novartis. área de análise de resultaNão gostou e voltou à posiO supervisor de atendimento ao cliente Roberto Cury na empresa onde trabalha dos e estratégias da Audi ção anterior, sem prejuízo para atuar como supervipara a carreira. “A decisão sor de atendimento ao cliente. “O conhecimento que trazia de voltar foi tranquila, gosto muito da área médica”, diz. “É foi fundamental, já sabia quais eram os problemas no novo uma movimentação lateral, mas variar é interessante até setor e como solucioná-los”, afirma. Para complementar a para aumentar a empregabilidade.” experiência, estudou gestão antes de assumir o novo cargo. O profissional deve tomar cuidado para não se desmotivar no período entre a decisão de mudar e a concretização. PERSPECTIVA “É comum a pessoa parar, nessa fase, de entregar resultaA empresa deve ser transparente a respeito das chances dos, mas isso pode lhe fechar portas, já que gestores de dide troca, recomenda Mariana Aguilar, gerente sênior de ferentes áreas conversam”, lembra Lúcia Costa, da recrutaRecursos Humanos da Audi. “Se o funcionário não tem as dora Stato.

75


76


PARLARE DI VINO

A importância de se beber novos vinhos! Gino Contin Júnior | Empresário e sommelier

Quero abordar como tema inicial o que devemos evitar para aprimorar o nosso paladar, vejo muitos clientes e amigos fixados em alguns padrões como: Eu só bebo velho mundo (França, Itália, Portugal, Espanha...), só bebo Argentino ou ainda gosto apenas de Alamos, Casillero. Outro padrão nocivo é quando excluímos categorias inteiras, afirmando que não bebemos Pinot Noir por exemplo achando que estes vinhos são ruins, hoje no Brasil existem milhares de vinhos da uva Pinot, feitos por quase todos os países. A Pinot tem a fama de ser a uva mais leve que produz vinhos de cor pálida e aromas discretos, mas isso depende da mão do enólogo e a técnica usada, se você provar um 006 da Patagônia vai se impressionar com a quantidade de aromas. Então como podemos dizer que são todos iguais ou que não gostamos de nenhum? Mais um erro que nos impede de evoluir enogastronomicamente é pensar apenas em vinhos suaves, fáceis de

beber, eles são bons também mas vão harmonizar corretamente com a comida? Imagine uma carne suculenta acompanhado de algo meio doce para beber, não vai casar será enjoativo, enquanto um vinho de taninos firmes como um Tannat que sozinho pode parecer seco demais, com a carne vai harmonizar bem e mostrar todos os seus aromas. Vou propor um desafio com a uva Malbec, faça as seguintes degustações: 1 – Malbec de altitude x o de planície. 2 – Malbec que passou por carvalho x o que ficou só em inox 3 – Malbec da Argentina x Chile x França da região de Cahors (local de origem desta uva) Dica: Para este desafio compre vinhos de preços similares, no final você vai ficar surpreso com a diferença entre eles e concluir que a vida é muito curta para bebermos sempre o mesmo vinho.

77


TELEVISÃO Texto: Luana Borges/Folhapress | Foto: Divulgação/Rede Globo

Tudo ao mesmo tempo Amanda de Godoi se anima com oportunidade de continuar em “Malhação” O ano de 2016 foi intenso e surpreendente para Amanda de Godoi. Primeiro, ela precisou lidar com o “não” após fazer um primeiro teste para integrar o elenco de “Malhação”. Mas surgiu uma oportunidade de participar de uma nova avaliação para a novela infantojuvenil. Na ocasião, foi aprovada para o elenco de apoio. Para melhorar, com o passar dos capítulos, sua personagem, Nanda, cresceu na trama. E a atriz foi uma das poucas a continuar na produção com a mudança de temporada. “Fiquei muito surpresa e lisonjeada. Eram 43 pessoas no elenco e ficaram quarto. Foi meu primeiro trabalho na televisão, ganhei um grande drama e fiz comédia o tempo todo”, anima-se. Na história de Emanuel Jacobina, Nanda passou a maior parte do tempo sendo uma menina alegre e divertida. Na maioria dos capítulos, o tom de comédia predominou no texto da personagem. Até que, no final da temporada anterior, Filipe, namorado de Nanda interpretado por Francisco Vitti, morreu depois de sofrer um acidente de moto, quando era perseguido pelo vilão Samurai, de Felipe Titto. A partir de então, Amanda precisou trabalhar o lado dramático de seu papel. “Levei um susto porque a minha personagem teve um crescimento exponencial, mas fiquei muito feliz. O público se apegou ao casal”, conta. Desde que estreou em “Malhação”, Amanda vem se divertindo com o reconhecimento do público nas ruas. Volta e meia, é abordada por alguém que elogia seu trabalho e afirma gostar da personagem. “Também escuto de algumas pessoas: ‘menina, você não é gorda!’. A tevê engorda a gente mesmo”, diz, aos risos. Mas, para a atriz, a principal mensagem que transmite através do folhetim é a de que é possível se reerguer diante das adversidades da vida. Afinal, sua personagem sofreu um baque com a morte do namorado, mas precisa seguir em frente. “Passar essa realidade é ótimo. A gente não sabe o dia de amanhã, a vida é tão instável...”, filosofa. Com a experiência na temporada anterior de “Malhação”, Amanda aproveitou muito do que havia feito durante

78

a preparação daquela época para a atual fase da trama. O que foi fundamental para a atriz se sentir mais à vontade na pele da personagem, apesar das transformações que ela sofreu ao longo da história. “A Nanda vive em mim há um ano, já sei o que ela vai fazer diante das situações”, ressalta. Mas, mesmo assim, Amanda estudou especificamente sobre o assunto que passou a fazer parte da realidade de Nanda no final da temporada passada. “Fiz um estudo do luto e de suas fases para dar um colorido às cenas. A gente não grava em ordem cronológica, então foi importante saber cada nível de tristeza. Mas, quando li os capítulos, fiquei preocupada, nunca passei por isso”, frisa. “Malhação” – Globo – De segunda a sexta, às 17h45.


79


CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Fotos:Divulgação/Folhapress

Volvo XC60

Confira a avaliação do primeiro utilitário de luxo da marca sueca a chegar ao Brasil

Na saída do Santuário do Caraça, na cidade mineira de Santa Bárbara (a 110 km de Belo Horizonte), o sistema de navegação do Volvo XC60 indica que há 737 km pela frente até a zona sul de São Paulo. Uma parada para reabastecer seria inevitável? Não. O utilitário de luxo avaliado pela reportagem é o primeiro modelo a diesel da marca sueca a desembarcar no país. O combustível garante maior autonomia na estrada, confirmada pelo consumo médio de 14,1 km/l em circuito rodoviário. Como o tanque tem 70 litros de capacidade, dá para rodar quase 1.000 km. O responsável pela façanha é o motor 2.4 (220 cv). Ainda que não seja a última palavra em modernidade e eficiência,

80

corresponde aos anseios do condutor por desempenho. Para abrir espaço para a nova versão, chamada D5, a Volvo aposenta a opção T6, movida a gasolina e com 306 cv de potência. “Temos que atender a novas metas de eficiência energética, e a T6 não contribui nesse sentido”, afirma João Oliveira, diretor Comercial da Volvo do Brasil. Para comparar, o consumo urbano do “antigo” XC60 T6 é de 7,6 km/l, bem menor que os 10,6 km/l do modelo a diesel. Os cálculos são do Instituto Mauá de Tecnologia. O teste do XC60 D5 mostra resultados elogiáveis em aceleração e retomada -de acordo com o esperado para um veículo que custa a partir de R$ 199.950 e é concor-


Volvo XC60 D5 tem 220 cv de potência

rente direto do Land Rover Discovery Sport SD4 (R$ 219,9 mil). Uma viagem tão longa não seria convidativa se o XC60, além de econômico, não fosse confortável. O isolamento acústico blinda os ocupantes dos maiores incômodos de motores a diesel: a trepidação e o barulho. Os assentos têm o equilíbrio correto entre firmeza e maciez, além de tamanho adequado. Os ajustes são elétricos na frente, como condiz a um carro nessa faixa de preço. O problema está no estilo da cabine, que tem ficado para trás em apelo visual, item valorizado nesse segmento. A questão é a idade: o XC60 foi lançado em 2008 e está prestes a ser remodelado, algo que deve ocorrer em 2017.

POTÊNCIA 220 cv a 4.000 rpm TORQUE 44,9 kgfm a 1.500 rpm CÂMBIO Automático, de seis marchas PORTA-MALAS 490 litros PESO 1.903 kg ACELERAÇÃO (0 a 100 km/h) 9,0s RETOMADA 6,0s CONSUMO URBANO 10,7 km/l CONSUMO RODOVIÁRIO 14,1 km/l PREÇO A partir de R$ 199.950 COMPRIMENTO 4,64 m ENTRE-EIXOS 2,77 m LARGURA 1,89 m ALTURA 1,71 m

81


Segurança

Sua segurança às claras Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222

Para constatar a importância da iluminação no sistema integrado de segurança basta comparar os índices de eventos criminosos durante o dia e os que ocorrem à noite. A iluminação pode colaborar para aumentar a capacidade de observação do vigilante e ainda dar a aparência de um ambiente ocupado. Aumentar a potência de iluminação do ambiente é sem dúvidas um excelente investimento na segurança, os mais utilizados e adequados para iluminação externa são os holofotes a LED, facilmente encontrados em diversos modelos e potências com um custo beneficio bastante interessante.

82

A iluminação externa divide-se nas seguintes categorias: • Auxiliar – podendo ser automática ou manual; • Móvel – tem como característica ir de um lugar a outro e ser utilizada com iluminação suplementar; • Contínua – essa faz um papel bastante importante, pois serve para ofuscar, permitindo que os vigilantes consigam observar o que acontece fora, enquanto quem está de fora não consegue enxergar nada, sendo esta a mais apropriada nas áreas de risco limítrofes do condomínio e na portaria;

• Emergência - essa iluminação pode ser usada com qualquer um dos sistemas aqui citados e entrar em funcionamento quando a iluminação normal faltar. O ideal é que, juntamente com esse sistema de iluminação, também seja agregada proteção aos cabos e holofotes para que não permitam vandalismo. Recomenda-se ainda ligá-lo a um alarme que indique quando houver rompimento. Outro item de segurança muito importante é a aquisição de geradores capazes de manter toda iluminação quando existir falhas ou problemas no fornecimento de energia elétrica. Pense nisso!


83


COMPORTAMENTO Texto: Mariana Versolato/Folhapress | Arte: Folhapress

A vez da sombrancelha Hoje mais natural e grossa, sobrancelha vira alvo de um mercado milionário, com linhas de produtos voltados a ela e serviços que incluem até alisamento e implante Não faz muito tempo que o único produto disponível para as sobrancelhas era a clássica pinça – e, vá lá, um pentezinho para arrumá-las. Para tirar os pelos, encaixávamos um horário entre o corte de cabelo e a manicure. Hoje, a história é outra. A sobrancelha assumiu o posto de protagonista do mercado de beleza e virou um negócio milionário. Franquias especializadas oferecem do chamado design ao implante de pelos, e marcas lançam linhas com uma variedade antes inimaginável de produtos voltados só para ela. De acordo com um relatório do NPD Group, que segue tendências de consumo dos EUA, o mercado de produtos de beleza por lá cresceu 18% de 2014 para 2015. Já a maquiagem para sobrancelha “cresceu impressionantes 42%”, segundo o texto.

84

“A mania da sobrancelha, como muitas outras, começou nos EUA e segue a tendência de especialização do mercado de beleza. Até os homens começaram a procurar mais o serviço”, diz Marcio Banfi, stylist e professor do curso de moda da Faculdade Santa Marcelina. “Só não sei até que ponto dura. Passado o boom das novas barbearias e dos salões só para as unhas, por exemplo, sobraram só uns poucos e bons.” Não é nisso que as franquias apostam, claro. A rede Spa das Sobrancelhas tem 340 unidades pelo país e outras 50 estão em processo de implantação. Em 2015, o faturamento foi de R$ 82 milhões e a expectativa é chegar a R$ 100 milhões neste ano. “Com a especialização, o público fica mais exigente. Não basta oferecer um formato de sobran-


celha perfeito e generalizado. Fazemos uma análise do rosto e da expressão facial para chegar ao formato ideal. Pode parecer algo simples, mas envolve uma relação de confiança. Você não entrega sua sobrancelha pra qualquer um”, afirma Dimitri Duque, diretor de marketing da rede. “A cliente vê que o tratamento é diferente, usamos até pinça descartável. E aí quem vai querer voltar para o antigo salão de beleza?”, questiona Luzia Costa, fundadora da Sóbrancelhas. “Em dois minutos você estraga uma sobrancelha, afina demais, erra o formato. Para recuperar, pode levar até um ano. Ninguém quer arriscar”, diz ela. A rede, fundada em Taubaté, tem 172 unidades entre lojas e quiosques em shoppings do país. Começou com a fama de Luzia na cidade e com os pedidos cada vez mais frequentes para que ela oferecesse cursos. O tratamento padronizado e os treinamentos, aliás, são atrativos para clientes que buscam as franquias especializadas. Com eles, o risco de sair com a sobrancelha fina demais, ao estilo anos 90, certamente diminui.

Se a tendência hoje é deixar as sobrancelhas mais grossas e naturais, quem embarcou com tudo na moda dos anos 90 e afinou demais as sobrancelhas pode contar com serviços que incluem micropigmentação e até implante ao estilo megahair. Na Sóbrancelhas, por exemplo, o implante usa fios de seda, que são mesclados aos do cliente. A manutenção deve ser feita a cada 30 dias e o serviço custa R$ 180. Já a micropigmentação pode custar entre R$ 350 e R$ 800, dependendo da rede, e durar até um ano e meio. Cada um dá um nome para o serviço: esfumada, fio a fio, dermoleve, 3D. Todos querem oferecer o serviço mais natural e imperceptível possível. Se a ideia é buscar algo menos definitivo, há novos produtos em gel que prometem ajudar o pelo a crescer, além de pós, cremes e lápis para preencher falhas ou engrossar os pelos. “O importante é não copiar de ninguém nem carregar na maquiagem. Na sobrancelha, menos é mais. Quando ela é muito escura e desenhada, pode envelhecer. A pessoa tem que continuar se sentindo ela mesma”, diz Cinthia Cesário, maquiadora da Sephora no Brasil.

85


86


BEM-ESTAR Texto: William Cardoso/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Má-circulação do sangue Problema é mais comum em mulheres e idosos; conheça as principais causas A má-circulação prejudica a qualidade de vida de um em cada cinco brasileiros e pode causar graves complicações, levando até mesmo à amputação de membros do corpo, como pernas e pé. Para escapar dos danos provocados por esse mal, é importante adotar hábitos saudáveis no dia a dia. “O termo má-circulação é usado para identificar dificuldade para a passagem do sangue pelas veias [circulação venosa] ou pelas artérias [circulação arterial]. Afeta cerca de 40 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, sendo mais predominante em mulheres e idosos”, afirma Ricardo Thomaz Tebaldi, médico responsável pelo serviço de cirurgia vascular e endovascular do Hospital Santa Virgínia.

Segundo Tebaldi, levar uma vida saudável é a principal forma de se ver livre do mal. “As mudanças de hábito consistem em redução de peso, praticar atividades físicas, não ficar muito tempo sentado ou em pé e evitar passar muitas horas sentado sobre as pernas ou com elas cruzadas”, diz. “Já os principais fatores de risco para controle são o tabagismo, o colesterol, sobrecarga de hormônios, hipertensão arterial e diabetes”, completa. Tanto a má-circulação venosa quanto a arterial podem ser tratadas por cirurgia. “Nas duas situações, realizam- se procedimentos cirúrgicos, mas só em último caso, quando não há mais solução”, diz o angiologista Luiz Mauricio Grandi, da AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Especialidades Izolina Mazzei.

87


88


89


90


91



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.