REVISTA CONDOMÍNIOS EDIÇÃO 68

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SETEMBRO DE 2016 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 5.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Editorial O despojamento na capa deste mês resume bem o clima da nova novela da Rede Globo, “Sol Nascente”. Na edição deste mês, preparamos uma reportagem especial com as principais novidades da trama escrita por Walther Negrão. Os personagens centrais são Mario e Alice, interpretados por Bruno Gagliasso e Giovanna Antonelli. Vale a pena conferir! A edição deste mês traz também a pesquisa que mostra o que os jovens esperam de seu primeiro veículo, os cuidados com a pele na época mais seca do ano, a importância do período de experiência no novo emprego, a escova certa para cada tipo de cabelo, o uso do Snapchat pelos adultos, os cuidados que os pais precisam ter em relação ao uso de redes sociais pelos filhos, uma reportagem especial sobre a Suíça e os detalhes do esportivo conversível S660, da Honda. Nossos colaboradores também dão um show de talento e conhecimento. Tenha uma excelente leitura e até a próxima!

Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

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Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


ÍNDICE

12 BEM-ESTAR Frio e ar seco podem abrir brecha para doenças de pele

20 TECNOLOGIA Snapchat: aplicativo de adolescentes cai nas graças dos adultos

14 Enrico Ferrari Ceneviz 15 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 32 Érica Bigon

30 BELEZA

40 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni

Descubra a escova ideal para o seu tipo de cabelo

41 Andréa C. Bombonati Lopes 42 Alessandro Rios 44 Karina Ghisi

38 CARROS Quem faz test-drive se arrepende menos da compra

58 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 59 Gino Contin Júnior 62 Fabiana Massaro

46 EMPREGO

76 Valter Garcia Júnior

Período de experiência ajuda a evitar frustrações futuras

80 Lucas Brum 88 Émerson Camargo 89 Dr. Luiz Antonio César Assunção

68 TELEVISÃO

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COLABORADORES

Yara Charry troca a França pelo Brasil para atuar em “Velho Chico”

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Bruno Gagliasso e Giovanna Antonelli - atores da Rede Globo Foto: Divulgação/Rede Globo 9


TELEVISÃO Texto: Luana Borges/TV Press | Foto: Isabel Almeida/CZN

Fernanda Gentil Jornalista ganha reconhecimento cada vez maior pelo seu jeito espontâneo Fernanda Gentil sempre teve certeza do que queria. E trabalhar no jornalismo esportivo era uma das metas de sua vida. Não demorou muito e ela conseguiu entrar para o SporTV e, em seguida, para a equipe de jornalismo esportivo da Globo, onde vem conquistando cada vez mais relevância. Prova disso é que foi escalada para ancorar a cobertura dos Jogos Olímpicos diariamente, do Estúdio Especial montado no Parque Olímpico. Aos 29 anos, Fernanda enxerga a cobertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro como o coroamento do trabalho que realiza há anos. Para dar conta das inúmeras entradas ao vivo durante as Olimpíadas, Fernanda teve uma preparação intensa, que começou em meados de fevereiro. Foi quando a jornalista passou a estudar intensamente sobre as modalidades da competição. Além disso, assistiu a várias palestras oferecidas pela Globo sobre os esportes. E se surpreendeu com as peculiaridades que descobriu da vela, do judô e do hipismo, entre outros. “As Olimpíadas têm modalidades sobre as quais a gente nunca fala, então tem muita coisa nova. Também tive acesso a histórias legais desses atletas que, por praticarem esportes não tão populares, não aparecem muito, mas têm trajetórias de superação, de vitória, de conquista, de ralação, de treino e determinação”, conta. A experiência anterior na cobertura de grandes eventos ajudou Fernanda a se sentir mais segura durante o traba-

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lho nas Olimpíadas. A primeira oportunidade da jornalista aconteceu na Copa das Confederações, em 2013, e, em seguida, na Copa do Mundo, em 2014. De carne e osso O estilo descontraído de Fernanda Gentil chama atenção no vídeo. É justamente essa personalidade mais despojada que faz com que o público se identifique com a jornalista. E, em muitos casos, a aborde com certa intimidade, algo que a diverte e com o qual Fernanda lida bem. “Eu não só gosto de fazer televisão como eu gosto de ver televisão. E gosto de ver que a pessoa na tevê é que nem eu porque essa é a realidade, não tem diferença nenhuma entre mim e quem está me vendo. Só uma televisão entre nós dois”, constata.

INSTANTÂNEAS # Atualmente, Fernanda Gentil é apresentadora da edição carioca do “Globo Esporte”. # Para dar conta do trabalho intenso durante as Olimpíadas, a jornalista sempre faz exercício de voz. # Recentemente, Fernanda lançou o livro “Gentil Como A Gente”, pela editora Intrínseca.


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BEM-ESTAR Texto: Gislaine Gutierre /Folhapress | Ilustração: Folhapress

Cuidados com a pele

Frio e ar seco podem abrir brecha para doenças na pele; especialistas recomendam o uso de hidratante pós-banho A baixa umidade do ar nos dias frios e os banhos mais prolongados e quentes no inverno fazem a pele ficar mais ressecada. Por causa disso, doenças dermatológicas podem apresentar piora. “Por cima da camada mais superficial da pele, a gente tem um manto de gordura. Quando está muito seco ou a gente usa muito sabão, esse manto é rompido, dando espaço para alergias, doença, sensibilidade e coceiras”, explica o dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein Claudio Wulkan. “A pele

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ressecada fica esbranquiçada, opaca e com descamação. Ela pode coçar mais, apresentar escamas de peixe, bolinhas e avermelhamento”, diz a dermatologista Denise Steiner. Além desses desconfortos, a pele seca pode levar à piora de algumas doenças, como a caspa e a descamação da pele do rosto na chamada dermatite seborreica. A psoríase, segundo Wulkan, também não tem o frio como causa, mas tende a piorar nas temperaturas mais baixas. E quem costuma mexer muito com água


fria e vem de lugares quentes está sujeito a ter um distúrbio chamado perniose. “Feridas e roxos aparecem nas pontas dos dedos das mãos. Elas não surgem por causa de sabão ou de detergente, mas por sensibilidade ao frio exagerado”, diz Wulkan. Alguns cuidados simples, porém, ajudam a afastar transtornos. Banhos devem ser mais mornos e a bucha deve ser evitada. Sabonetes líquidos, segundo Wulkan, tendem a ser menos agressivos à camada de gordura da pele porque possuem uma acidez mais parecida com a natural da pele. Usar hidratante logo após o banho é outra recomendação. Segundo Steiner, a pele fica mais receptiva ao produto quando ainda está úmida. “Hoje os hidratantes são muito bons, então escolha não pelo preço, mas pelo toque, o que mais agradar”, diz Wulkan.

Lábios e cabelos também pedem cuidados. “Evite ficar lambendo os lábios porque a saliva tem enzimas que atrapalham a cicatrização da pele”, diz o dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein Claudio Wulkan. A dermatologista Denise Steiner indica hidratantes labiais. Já os cabelos ela sugere “lavar três vezes por semana, usar xampu neutro e usar máscaras hidratantes ao menos duas vezes por semana”.

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Artigo

O que é aviltamento de honorários e como se proteger desta prática Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

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Em época de crise, muitas empresas e profissionais recorrem a alternativas para reduzir custos e manter a clientela, mas é preciso ter muito cuidado para não comprometer a qualidade dos serviços prestados ou desvalorizar a atividade contábil. Nesta situação, o Código de Ética Profissional do Contador, em seu segundo capítulo, é bem claro: é vedada a oferta de serviços contábeis mediante aviltamento dos honorários, ou seja, a cobrança de preços muito abaixo aos praticados pelo mercado, que são incompatíveis com os custos e com a realidade dos demais profissionais, com o intuito de atrair um maior número de clientes. No entanto, como diz o ditado, o barato poderá sair caro, uma vez que, assim como o preço, a garantia dos serviços contábeis, bem como o escopo do serviço, poderá ser muito reduzida, comprometendo os custos básicos como mão de obra especializada, sistemas e tecnologias modernas, atendimento personalizado, entre outros. Há, inclusive, casos em que o estabelecimento não consegue cobrir os custos e termina entregando o serviço pela metade.

O cliente, por sua vez, acaba descobrindo esse engano muito tarde e fica sujeito ao pagamento de multas e penalidades pelo não cumprimento das obrigações. Para se proteger desta prática, pegue referências de outros clientes atendidos, veja o tempo e tradição da empresa no mercado e na atividade específica, analise o escopo de serviços ofertados, se correspondem ao hoje contratado, analise a estrutura de atendimento, enfim, faça um real estudo, pois não é possível dois produtos iguais estarem com preços totalmente discrepantes. Ao contratar um serviço contábil, tenha em mente que um erro que o profissional cometer hoje, será percebido somente após alguns anos! E pode vir uma ingrata surpresa! Caso tenha conhecimento ou esteja sendo prejudicado pela prática de cobrança de honorários “a preço de banana”, o contador que possui registro profissional regular e está em dia com a legislação, poderá formalizar uma denúncia no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) de seu Estado, e infelizmente o maior prejudicado acaba sendo o cliente que foi literalmente enganado.


SAÚDE BUCAL

Bruxismo: conheça as formas de tratamento Bruxism: know the ways of treatment

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

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Você já ouviu falar de Bruxismo? O problema é caracterizado pelo ato de ranger os dentes enquanto se está dormindo. O hábito, que atinge cerca de 15% da população, pode causar dor na face, na cabeça e no pescoço, além de um desgaste anormal dos dentes. A causa do problema pode estar relacionada a fatores genéticos, além de estresse, ansiedade ou tensão. A boa notícia é que existe tratamento para esse tipo de problema. Nos casos mais simples, aplicamos resina diretamente no dente do paciente. Esse tipo de material proporciona ótimo efeito estético. Outra forma de tratamento são as porcelanas ou cerâmicas. Nesse caso, estamos falando de tratamentos maiores, mas também com melhor efeito estético.

Dentição perfeita

Dentição com desgaste nas duas arcadas

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English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.

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Italo Neodine - Personal Trainer | Bio Ritmo Limeira

Benefícios dos exercícios físicos para diabéticos O diabetes é um problema metabólico caracterizado com o excesso de açúcar ou glicose circulante no sangue, o precursor disso é a falha ou inatividade do pâncreas ao produzir insulina em estágio inicial. Pode ser difícil detectá-lo, mas, com o avanço da doença e a falta do tratamento, o paciente pode ter alguns problemas clínicos. Apesar de se tratar de uma doença severa, existem métodos para que possa ser controlado. Atualmente, estudos relacionados ao tema vêm aumentando gradativamente, todos com um mesmo objetivo: trazer uma melhora na qualidade de vida ao portador. Para uma qualidade de vida e para o controle glicêmico, o indicado é a aplicação de insulina, hábitos alimentares saudáveis e evitar o sedentarismo. Assim, o exercício físico se apresenta como uma das formas bastante eficazes para melhoria da resposta do organismo à ação desse hormônio e, consequentemente, controle da glicose sanguínea. Segundo pesquisa realizada em 2010 pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva, a maioria dos benefícios da atividade física no tratamento do diabetes tipo II está relacionada às respostas agudas e crônicas sobre a ação da insulina, tanto nos exercícios aeróbios quanto nos exercícios resistidos (musculação). Atualmente, os exercícios físicos vêm ganhando cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas, isso se deve ao fato de que vários estudos já comprovaram que um programa sistematizado e contínuo de exercícios físicos atua sobre a saúde, como: o bem-estar físico, psicológico e também na prevenção de doenças, em que pode trazer diversos benefícios para o portador da diabete mellitus, entre eles uma melhora na força, ganho de massa muscular e tem alterações fisiológicas positivas, melhorando a translocação do GLUT4, facilitando a entrada da glicose para as células, aumentando a sensibilidade à insulina, consequentemente reduzindo a dosagem de medicamentos e aplicações do hormônio. Em meio a essa problemática, o educador físico

adquire mais um espaço, com o objetivo de normalizar os níveis de glicemia circulante no sangue, através da prática regular de exercício físico. Existem inúmeras variações de treinamento, um para cada tipo de pessoa e com objetivos diferentes. É comum pensar que pessoas com diabetes não devem praticar exercício físico devido ao risco de surgir uma hipoglicemia durante a atividade. Porém, praticado com orientação profissional e acompanhamento médico (monitorização de níveis de insulina e glicose), o exercício físico pode ser bastante benéfico para quem tem diabetes. Antes de se prescrever qualquer atividade física para o paciente com Diabetes Tipo 2, alguns cuidados devem ser tomados. Embora o exercício seja efetivo nesses pacientes, há alguns riscos. Desse modo, recomenda-se que seja feita avaliação cardiológica para isquemia miocárdica e neuropatia autonômica cardíaca antes de qualquer prescrição de exercício. Dicas para quem já tem diabetes: 1. Antes de aderir a qualquer programa de atividade física, busque orientação do seu médico, sobretudo se houver complicações; 2. Os exercícios físicos são benéficos, mas requerem acompanhamento especializado, ainda mais em caso de diabetes tipo 1 ou uso de insulina; 3. As taxas de açúcar no sangue devem ser checadas antes, durante e após o treino. Ao conferir sensação de bem-estar, a água pode mascarar a hipoglicemia, queda brusca nos níveis de glicose; 4. Tenha sempre balas e sachês de glicose para corrigir a hipoglicemia, se necessário; 5. O portador de diabetes perde mais água para compensar os altos e baixos da glicose, logo, precisa se hidratar mais antes, durante e após o treino, não importa o clima; 6. Também corre mais risco de rigidez nas articulações, por isso, jamais deve abrir mão do alongamento. Limeira Av. Antonio Ometto, 1.025 Vila Cláudia Fone: 19 3704.5055

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TECNOLOGIA Texto: Felipe Maia Folhapress | Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

Todos os públicos Mais velhos passam a usar Snapchat, aplicativo popular entre adolecentes O aplicativo, que permite que os usuários se comuniquem por meio de imagens que desaparecem rapidamente, era encarado como coisa de adolescente até há bem pouco tempo. Sua mecânica um tanto complicada e o próprio perfil do público pareciam afastar os mais velhos. “Tem aquela dificuldade de ficar falando para o celular. Você se sente meio idiota”, diz Edney Souza, consultor e professor da ESPM. Mas isso está mudando. Segundo dados para os EUA da consultoria comScore, em abril de 2013 o app era usado por 5% dos donos de smartphone entre 25 e 34 anos e por 2% dos que estavam acima dessa idade. Três anos depois, os índices mudaram para 38% e 14%, respectivamente. Dados disponíveis para o Brasil mostram efeito similar. O índice de usuários com mais de 35 anos saltou de 12% em janeiro para 18% em maio deste ano. Aqueles entre 15 e 24 anos perderam espaço, apesar de ainda terem fatia expressiva (de 53% para 42%). O app recebeu 10,5 milhões de usuários únicos em maio, alta de 52% sobre janeiro. De certa forma, o aplicativo criado em 2011 por Evan Spiegel, 26, e avaliado em US$ 16 bilhões cumpre um rito natural. “Atrair um público mais amplo precisa ser o destino de toda rede social que não quer ser apenas um amor de verão”, diz o consultor Alexandre Inagaki. O desafio é ver os adultos chegarem sem melindrar os adolescentes. Inagaki diz que um dos motivos para o sucesso do aplicativo foi justamente a filtragem etária, “proposital ou não, que fez com que se tornasse o app preferido de uma geração habituada a bigbrotherizar suas vidas”. “Mando mais mensagens privadas, porque não quero mostrar para todo o mundo o que eu estou fazendo”, diz Ana Carolina Bignami, 13. A adolescente conta que ficou “meio assim” pelo fato de sua mãe, Graciela, 40, começar a usar o aplicativo, mas se

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Ana Carolina Bignami, 13, ficou “meio assim” quando sua mãe começou a usar o app

tranquilizou por perceber que tinha a opção de não mostrar tudo para ela. É possível enviar mensagens para amigos ou publicar “snaps” públicos, que duram 24 horas. Este último recurso, mais parecido com uma timeline, é tido como determinante para o ganho do público mais velho. Empresas começaram a se interessar pelo aplicativo, em razão do público mais diverso e porque diretores que decidem o investimento passaram a entrar na plataforma, segundo Adrian Ferguson, vice-presidente da DM9DDB. O aplicativo tem atraído a atenção de empresas de mídia dos EUA, que fazem conteúdo específico para a plataforma, no canal Discover, que fica acima dos “snaps” criados pelos usuários. Há cerca de 20 companhias presentes no sistema, de CNN ao Buzzfeed. A americana NBC fechou acordo com o site famoso por suas listas para criar conteúdo específico sobre a Olimpíada. O canal é importante do ponto de vista da receita. O Snapchat vende publicidade ali e a divide com os produtores de conteúdo. Ainda não estão disponíveis no Brasil ferramentas oficiais para anunciantes, que permitem que a empresa planeje faturar até US$ 350 milhões neste ano, segundo o site especializado “Re/code”.


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COMPORTAMENTO Texto: Rachel Botelho/Folhapress | Arte: Folhapress

Rede social precoce Para evitar problemas como pedofilia e bullying, monitoramento das crianças pelos pais deve ser constante, dizem especialistas Criança ainda não tem maturidade para entrar em rede social, dizem alguns. Não adianta proibir, porque hoje praticamente todas têm celular, acreditam outros. Enquanto pais e mães se debatem para saber quem está com a razão, há uma única certeza: é preciso orientar as crianças e acompanhá-las de perto no uso das redes sociais. Apesar de a maioria delas, como o Facebook e o Instagram, recomendar a entrada apenas a partir dos 13 anos de idade, uma pesquisa conduzida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br, composto por membros indicados pelo governo, setor tecnológico e sociedade) mostrou que, em 2013, 43% das crianças de nove e dez anos com acesso à internet já tinham perfil próprio em uma rede social. Participaram da pesquisa mais de 2.000 crianças e adoles-

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centes (dos 9 aos 17). O objetivo era traçar um panorama de riscos e oportunidades digitais para a faixa etária. Para a advogada Patricia Peck Pinheiro, especialista em direito digital, os brasileiros não têm o hábito de ler os termos de uso dos serviços e faltam campanhas de conscientização sobre os inúmeros riscos do uso das redes, como exposição da intimidade, pedofilia e ciberbullying. “Os pais têm o dever legal de vigilância. O aparelho conecta a criança a uma rua digital global”, alerta a advogada. Para os especialistas ouvidos pela reportagem, por ainda não terem capacidade de administrar a exposição da intimidade que as redes exigem e por serem mais suscetíveis a investidas de pessoas mal-intencionadas, as crianças devem aguardar a idade mínima recomendada para fazer parte desse universo.


Sentada no sofá de casa, ela não percebe que a internet é um espaço público e que tudo o que ocorre em seus domínios fica documentado, criando uma pegada digital que pode trazer consequências graves não só durante a infância mas também na vida adulta. A neuropediatra Liubiana Araújo, presidente do departamento de desenvolvimento e comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, lembra alguns riscos menos conhecidos. “A criança está construindo sua personalidade e, nas redes sociais, ela tenta se moldar de acordo com o que os outros esperam dela”, diz. “Sem falar que, ao ignorarem o limite mínimo de idade, os pais ensinam que as regras podem ser burladas.” Os pais, por sua vez, têm muita dificuldade para resistir aos apelos insistentes dos filhos. “Eles vivem muito atare-

fados e ficam mais tranquilos quando as crianças estão no celular, nas redes sociais, porque elas dão sossego”, afirma a médica. Gabriela de Moura Brasil, 39, está tentando. Ela liberou o Instagram para o filho Guilherme, de 10 anos, mas não cedeu à pressão para entrar no Facebook. “Não é fácil. A primeira coisa que ele fala é que fulano e sicrano têm. Eu explico que eles mentiram a idade para fazer o cadastro [aberto a maiores de 13 anos] e que eu sou contra”, diz. Já a empresária Andréa Corrêa, 44, mãe de Guilherme, 13, e Gabriel, 9, é do time que acredita que não há como impedir o acesso às redes os dois meninos têm perfil no Facebook. “Proibir não tem como, então tem que fiscalizar. Mas eu avisei que tenho acesso a tudo e os oriento para não conversarem com quem não conhecem”, conta.

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BEM-ESTAR Texto:Gislaine Gutierre/Folhapress | Fotos: Folhapress/Folhapress

Distração exagerada Transtorno que tem origem no cérebro pode levar criança a ter dificuldade no aprendizado escolar Nem sempre a criança que não termina seus deveres e não presta atenção em nada é preguiçosa. Quando esse tipo de comportamento se repete com muita frequência, pode ser um dos sinais do TDAH (transtorno de deficit de atenção e hiperatividade), ocasionado por uma disfunção na parte frontal do cérebro e geralmente passado de pai para filho. Fazer o diagnóstico não é fácil, segundo o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein Erasmo Casella. A criança pode ser desatenta ou hiperativa ou ser as duas

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coisas ao mesmo tempo. “Todo mundo tem sintomas de deficit de atenção, hiperatividade e impulsividade. Para caracterizar, tem que ser frequente, ocorrer em pelo menos dois locais diferentes, e trazer prejuízo à vida da pessoa”, explica o neurologista. Geralmente, o diagnóstico é feito em crianças com seis anos ou mais. Neuropsicóloga e mestre em psicologia do desenvolvimento, Deborah Moss lembra que é preciso afastar outras causas antes de investigar possível TDAH. “Às vezes a criança é desatenta porque tem um problema de visão ou


audição, por exemplo”, diz. Ansiedade também pode confundir, segundo Casella. Já os hiperativos são facilmente identificados porque ficam se mexendo, falando e gesticulando. Segundo Moss, eles podem ser mais hiperativos ou impulsivos. Crianças com TDAH podem ser prejudicadas no aprendizado, ou por serem afastadas do convívio social ou por serem tratadas como burras ou incapazes, por exemplo. Como não há exames que detectem essa disfunção, o diagnóstico é feito na base da conversa. O tratamento costuma incluir remédios e terapia com psicólogo, mas pode envolver outros profissionais. Há chances de melhoras

importantes, mas não garantia de cura. “A pessoa aprende a viver com seus limites”, diz Moss. Metade leva transtorno à vida adulta Metade das crianças que sofrem do transtorno do deficit de atenção e hiperatividade serão adultos com o distúrbio. Segundo o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein Erasmo Casella, parte delas pode ter os sintomas amenizados conforme a área frontal do cérebro amadurece. “Há um atraso médio de três anos na maturação, nesses casos”, diz. As melhoras costumam ocorrer até os 21 anos.

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BELEZA Texto: Julia Couto/Folhapress | Foto: Ronny Santos/Folhapress

Escova não é tudo igual Na hora de escolher qual escova usar, leve em conta qual o seu tipo de cabelo para conquistar fios mais saudáveis Comprar uma nova escova de cabelo seria uma tarefa fácil se não fosse a grande variedade de formatos e tipos de cerdas disponíveis no mercado. Segundo os especialistas, escolher a escova que melhor combina com o tipo de cabelo e com a finalidade desejada desembaraçar, pentear ou modelar-faz toda a diferença no resultado final. “Utilizar uma escova que não é para o seu tipo de cabelo pode contribuir, por exemplo, para a quebra dos fios. Então, se seu cabelo é sensível, as com cerdas de náilon ou de aço não são indicadas, pois são duras e tornam o cabelo quebradi-

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ço”, explica Douglas Moura, cabeleireiro do time artístico Taiff/ ProArt. O “hairstylist” Paulo Neto, do Eron Araújo Creative Salon, afirma que, além da escova, a forma de pentear o cabelo também faz diferença na saúde dos fios. “Iniciar a escovação pela raiz não é uma boa opção, pois os fios certamente vão se romper. É preciso realizar o processo sem pressa e começando sempre pelas pontas”. Outra alternativa é iniciar pelo comprimento do fio, seguindo então para as pontas e, por fim, para a raiz.


Colocar muita pressão na escova na hora de pentear também é maléfico, afirma Thais Magalhães, visagista e terapeuta capilar do Instituto Embelleze. “Os fios devem ser penteados com cuidado e delicadeza. Quando colocamos muita força para desembaraçá-los, corremos o risco de fragilizá-los ou de criar microfissuras, podendo facilitar o aparecimento das pontas duplas.” Para quem gosta de modelar o cabelo em casa com secador, as escovas redondas com o corpo vazado e com a estrutura de metal são as que dão os melhores resultados. “O formato delas permite que o calor do secador seja transferido para o cabelo também por meio da escova”, afirma Moura. CABELOS CACHEADOS No caso das mulheres com cabelos cacheados, escovas com cerdas muito próximas umas das outras tendem a alisar os fios e desmontar os cachos. “Para cabelos afro, o pente de dentes largos é o ideal, pois desembaraça sem desfazer o formato natural” afirma o “hairstylist” Wanderley Nunes. Apesar da opção dos pentes, algumas mulheres preferem deixar de lado as escovas e apenas modelar os cachos com a mão. É o caso da atendente de telemarketing

Douglas Moura mostra as escovas de cabelo que mais usa em seu salão de beleza; após a utilização, é bom retirar os fios que ficaram nas cerdas

Jaqueline Mendes, 34 anos. “Logo depois de lavar o cabelo, eu aplico um creme para definição dos cachos. Seco o cabelo utilizando as mãos e nunca torço a toalha na cabeça, para não deixar os fios embaraçados. Acho esta forma mais prática”, explica Segundo o”hairstylist” João Franco, para evitar que o cabelo cacheado fique embaraçado, faça movimentos leves na hora de lavar e secar os fios. “Recomendo que, na hora de soltar os cachos após o banho, o cabelo esteja úmido, sem muito excesso de água. Indico também que a mulher use um finalizador para manter o desenho dos cachos”, encerra o especialista.

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Artigo

Radiofrequência, o que é? Como funciona? Érica Bigon - Fisioterapeuta Especializada em Dermato Funcional | CREFITO 119068-F | Sundara Spa Urbano Fone: (19) 3702-5634

A radiofrequência é um dos tipos existentes de energia eletromagnética, que atua na pele através da emissão de ondas de rádio de alta frequência, causando efeito térmico (aquecimento), semelhante ao laser e à luz intensa pulsada. Ele é indolor e não invasivo, de efeito local. É uma técnica de tratamento que gera um calor no tecido abaixo da pele, mantendo a superfície resfriada e protegida. Os danos térmicos ativam células que produzem novas fibras de colágeno e remodelam o tecido, levando

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à suavização das rugas, melhora da flacidez cutânea, melhora da cicatriz da acne e melhora da celulite. É uma técnica que não causa efeitos colaterais, pode ser realizada em qualquer tipo de pele e a rotina diária pode ser mantida tranquilamente. Trata-se de uma técnica não invasiva, indolor e sem efeitos sistêmicos (isto é, apenas efeito local), que não causa dependência e que não tem efeitos colaterais indesejáveis. O número de sessões varia de 8 a 12, com intervalo de 7 a 15 dias, dependendo do objetivo

do tratamento. Os resultados começam a aparecer a partir de 15 a 20 dias e podem variar individualmente, sendo necessária a manutenção do tratamento, conforme cada caso, podendo ser até mensalmente. Para o início do tratamento, é necessária uma avaliação. Apesar de ser uma técnica muito utilizada e muito segura, existem contraindicações para alguns casos específicos. Procure sempre saber se o profissional é habilitado para a aplicação da técnica.


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EMPREGO Texto: Anna Rangel/Folhapress

Zona de conforto, adeus! Inquietação pode levar a alto desempenho, diz ‘coach’ da judoca Rafaela Silva Para chegar ao pódio, resiliência, disciplina, dedicação e trabalho em equipe são essenciais, mostram os atletas. “Essas competências também garantem boa performance no setor empresarial, e ajudam o profissional a lidar com frustrações e a se manter motivado”, afirma Fernando Mantovani, diretor da recrutadora Robert Half. Pedro Chiamulera, 52, presidente da empresa ClearSale, sabe disso. Depois de uma carreira no atletismo, nas modalidades de 400 m e 110 m com barreiras, que incluiu participações nas Olimpíadas de Barcelona (1992) e de Atlanta (1996), ele fez a transição para o mundo corporativo. Cinco anos após abandonar as pistas, precisou usar os valores aprendidos no universo do esporte na empresa que evita

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fraudes eletrônicas. O empresário destaca que a capacidade de recuperação emocional diante das dificuldades do dia a dia foi uma das principais lições que aproveitou do seu período como atleta. “Eu me machucava nos treinos, mas sempre voltava, porque entendia que era parte do jogo. Abri minha empresa com esse mesmo espírito e me mantive otimista, mesmo só tendo lucro depois de oito anos”, diz. O ex-nadador Alexandre Massura, 41, afirma que um dos maiores ativos que levou das disputas nas piscinas para a mundo corporativo foi a disciplina. Hoje sócio de uma empresa de marketing esportivo no Rio de Janeiro, ele foi medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg


(1999), e disputou campeonatos com nomes do esporte como Gustavo Borges e Fernando Scherer. “Como atleta, tinha que ter uma meta e ir atrás de resultado, com rotina de treinos de quase sete horas por dia, seis vezes por semana”, diz. “Não é diferente do que faço na empresa. Um profissional precisa saber o que quer e como fazer para chegar lá.” Para o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, 47, que acaba de receber a honraria de acender a pira olímpica na Rio-2016, o importante é definir objetivos, seja no esporte ou no mercado de trabalho. Aposentado desde 2009, ele dá palestras e participa de eventos. “Sempre há altos e baixos. Às vezes, não me sentia confiante, mas eu sabia que aquilo era o que eu queria para a minha vida.” Para a coach Nell Salgado, que acompanha a judoca campeã Rafaela Silva desde os Jogos de Londres (2012) até esta Rio 2016, “é possível ser uma pessoa de alto rendimento, inquieta e que caça bons resultados em qualquer área da vida”. Para chegar ao “ouro”, Mantovani, da Robert Half, diz que é preciso se preparar continuamente. “Esportistas acordam cedo, praticam por horas, enquanto o profissional deve investir em um novo idioma, em uma pós-graduação e até na capacidade de ouvir o feedback de seu gestor, para saber no que ele pode melhorar”, compara.

NA QUADRA OU NO ESCRITÓRIO Como usar os valores dos atletas na carreira TIRO AO ALVO Defina objetivos claros para sua carreira e estabeleça metas de curto prazo, fáceis de serem alcançadas. Investigue o que outros profissionais bem-sucedidos fizeram para alcançar suas metas TREINAMENTO Assim como atletas, é preciso treinar para se desenvolver. Também é importante estar preparado para adversidades e saber tomar decisões, levando em consideração vantagens e desvantagens SEM AMARELAR Se concentre apenas em atitudes positivas necessárias para alcançar um objetivo, e não no que pode acontecer de ruim. Isso afasta o medo de errar na hora decisiva MARATONA Se preocupe menos com o “placar” e mais com o percurso. Uma trajetória estável e disciplinada, com dedicação, é a fórmula mais eficaz para garantir sucesso Fonte: Suzy Fleury, psicóloga

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CARROS Texto: Rafael Andery/Folhapress | Foto: Fabio Braga/Folhapress

Teste antes de comprar Estudo revela que pessoas que dirigem o carro antes de concretizar a compra de um automóvel se arrependem menos A escolha do carro ideal passa hoje por extensas pesquisas na internet, relegando as concessionárias e a experiência dentro do veículo a um segundo plano. De acordo com estudo realizado pela empresa de consultoria J.D. Power, 70% dos compradores de automóveis pertencentes à chamada geração Z (nascidos a partir de 1995) usam a internet na hora de escolher seus veículos. “A apresentação virtual acaba deixando os carros mais atraentes, e apenas 23% das lojas utilizam tecnologia na hora de mostrar o

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veículo”, diz Fabio Braga, diretor de operações da J.D. Power no Brasil. Para ele, contudo, o test drive continua sendo o maior aliado das autorizadas na hora de vender. “Ter um bom estoque para testes é fundamental, as concessionárias não podem reduzir demais a oferta de modelos à disposição do cliente”, afirma Braga. Segundo a pesquisa da J.D. Power, 68% dos proprietários no Brasil realizaram o teste antes de comprar seus veículos. Nesse grupo, o índice geral


de satisfação é considos os modelos aqui na deravelmente maior loja, mas muitos clientes do que entre aqueles acabam dispensando a que não dirigiram anavaliação, que é mais detes de fechar negócio. mandada para modelos “Você não compraria recém-lançados”. uma roupa sem experimentar, certo? A ESSENCIAL dirigibilidade é uma coisa muito pessoal, Há casos em que o se você não se adaptar test drive é indispenO estudante Igor loureiro, 21, com seu Jeep Renegade. ao carro, vai acabar resável. O estudante Igor vendendo ele em pouco tempo”, afirma Luiz Augusto Fran- Loureiro, 21, procurava um carro novo para substituir seu co da Rocha, proprietário da oficina mecânica Carbofreio. Peugeot 208, mas tinha receio de adquirir um veículo de Rocha lembra que é preciso ver se o carro é adequado ao câmbio automático. “Nunca tinha dirigido um, achava que motorista. “A pessoa alta pode não se sentir à vontade em ia ficar dando trancos”, conta. A experiência com um Jeep um carro em que o banco não recua muito”, diz.Rodrigo Renegade mudou sua opinião. “Não senti tranco nenhum, Acocella, gerente de uma revenda da Fiat em São Paulo, diz e a questão da altura e da visibilidade também pesaram na que nem todos os clientes pedem para dirigir o carro antes escolha”. Depois de dirigir o carro disponível para avaliada compra. “Temos veículos de teste disponíveis para to- ção, o estudante se convenceu e comprou o SUV.

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Nutrição

Alimentos essenciais para um boa memória – só não esqueça de comê-los Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br

Alimentos coloridos, ricos em antioxidantes, auxiliam nossa saúde e previnem inflamações e, consequentemente, graves patologias – inflamação é uma reação do corpo a qualquer reação não-saudável do organismo. Sendo assim, qualquer doença é inflamação. Para prevenir e tratar inflamações/doenças do cérebro, envelhecimento e qualquer outra situação que prejudique a memória, o melhor a fazer é consumir alimentos ricos em antioxidantes, com diversos com-

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postos bioativos e propriedades anti-inflamatórias. Durante o processo de envelhecimento, as células da microglia começam a produzir níveis excessivos de citocinas inflamatórias. As citocinas induzem ao déficit de memória, a sonolência, perda de apetite e os comportamentos depressivos, o que contribui ao envelhecimento cognitivo, bem como para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Para manter seu cérebro saudável, inclua em seu cardápio frutas roxas como

uva, ameixa e amora que são ricas em fitonutrientes antioxidantes, as antocianinas, que agem neutralizando os danos dos radicais livres, e exercendo efeitos benéficos na aprendizagem e memória, além de proteger o cérebro de estresse oxidativo, reduzindo complicações relacionadas à idade, doenças neurodegenerativas e prevenindo a depressão. Mirtilos (blueberries) é fonte de ácido elágico que bloqueia as vias metabólicas que podem levar ao câncer. Para temperar seus pratos, lembre- se da cebola

- os altos níveis do antioxidante e antiinflamatório quercetina fazem dela um poderoso protetor contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. E outro tempero que não pode faltar em seu prato é o açafrão-da-terra combinado com pimenta-preta: os compostos bioativos dessa dupla – curcumina e piperina – são potentes anti-inflamatórios e antioxidantes que proporcionam saúde ao cérebro, às articulações, ao coração, ao fígado, ao pâncreas, além de ser um analgésico natural.


Artigo

A vida que pode ser pétrea ou bela Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 Para todos que têm sono. Para aqueles que não dormem. E para os que têm medo de adormecer.

Hoje, faço um convite para lermos o poema Acordar, Viver, de Drummond: “Como acordar sem sofrimento? Recomeçar sem horror? O sono transportou-me àquele reino onde não existe vida e eu quedo inerte sem paixão”. Ainda que a alegria nos faça a alma levitar e possamos experimentar o deleite da paz que vem de dentro, é a dor, na figura do horror e do sofrimento, e não a alegria, que nos ‘acorda’ para o

embate do recomeçar, para o amanhecer do recomeço, da rotina, do habitual que gira nas horas e que, por vezes, nos inscreve num movimento automático e sem paixão para as coisas. “Como repetir, dia seguinte após dia seguinte, a fábula inconclusa, suportar a semelhança das coisas ásperas de amanhã com as coisas ásperas de hoje?” E como nos parece árduo, tantas vezes, suportar o áspero da vida, essa rispidez pontiaguda com que por vezes ela nos brinda, sempre através do

outro, sob uma brutalidade, ora mais velada e contida, ora mais aparente e indiscreta, que tanto afronta e fere. “Como proteger-me das feridas que rasga em mim o acontecimento, qualquer acontecimento que lembra a Terra e sua púrpura demente? E mais aquela ferida que me inflijo a cada hora, algoz do inocente que não sou?” Aqui o poeta nos lembra dos acontecimentos que nos rasgam fúria alma adentro e mobilizam nossa busca por um porto seguro que apazigue nossas angústias. E finaliza com: “Ninguém responde, a

vida é pétrea”. Talvez ninguém possa responder a nossas dores, mesmo, Drummond. Porque só nosso movimento, somente nosso desejo de resgatar o opaco, o incerto, o frustrante pode rasgar as dúvidas, esgarçar o relógio de incertezas e abrir sendas novas, rotas de alívio para oferecer a compreensão das coisas que perseguimos. A vida pode ser pétrea ou bela. As respostas moram não na dureza das feridas, mas na flexibilidade das escolhas. Porque as escolhas alteram o curso das coisas. E curam as feridas. E transmutam o pétreo no belo!

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O foco não é a crise! Você sabia que Mickey Mouse não foi o primeiro personagem de Walt Disney? Mas aí você pode perguntar: o que isso tem a ver com o título do artigo? A resposta é muito simples: tudo. Mickey Mouse foi uma resposta de Walt Disney a um inesperado episódio de sua vida. O ano era 1926. Walt Disney criava seu primeiro personagem: Oswald - The Lucky Rabbit (Oswald - O Coelho Sortudo). O desenho foi um sucesso instantâneo e passou a ser distribuído pela Universal Pictures (que mais tarde se tornaria Universal Studios). Em 1928, Disney foi para Nova Iorque para pedir um aumento no no valor que recebia pela distribuição do desenho. Mas, ao chegar lá, a decepção. Ele não conseguiu o aumento que desejava, perdeu os direitos sobre seu personagem e ainda descobriu que quase todos os seus animadores haviam sido contratados pela Universal. Walt tinha vários motivos para se lamentar, mas, em vez disso, começou a refletir e chegou à seguinte conclusão: preciso logo de outro personagem. E foi na própria viagem de volta a Los Angeles que surgiu a inspiração para seu novo personagem. Disney pegou um guardanapo e começou a rabiscar um camun-

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dongo parecido com um de verdade que ele costumava alimentar em seu estúdio. A princípio, ele se chamaria Mortimer, mas a esposa dele, Lilly, sugeriu aquele que se tornaria seu nome definitivo. Mickey Mouse se transformou em um grande sucesso, principalmente depois da exibição de “Steamboat Willie”, o primeiro desenho animado com som sincronizado. Naquela época, a maioria dos estúdios ainda estava produzindo filmes mudos, enquanto a Disney adotou som e elevou o padrão. O camundongo dócil, íntegro e ingênuo passou a conquistar fãs por toda parte e, em 1934, já faturava 600 mil dólares em merchandising. Enquanto Mickey se consolidava como o principal símbolo do que viria a se tornar o maior império de entretenimento do planeta, o coelho Oswald sumia do mapa - até ser novamente adquirido pela Disney, em 2006. Sem dúvida alguma, a grande lição desse episódio é a rapidez com que Walt Disney voltou seu foco para a solução do problema (a perda dos direitos sobre o coelho Oswald). Fica a reflexão: será que temos sido tão rápidos quanto Disney na busca de soluções para os nossos desafios diários? Ou será que nosso foco ainda está na crise?


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Artigo

O poder da positividade florescendo os relacionamentos Karina Ghisi - Especialista Comportamental | Idealizadora do Projeto Open Mind Flourishin

Imagine que você está usando um óculos, onde só enxerga os defeitos, as dificuldades, as deferências, tudo que falta. De repente, você troca esse óculos, onde o novo óculos vem com as lentes da positividade e da gratidão. Deste momento em diante você vai passar a enxergar tudo de melhor que há em sua vida (calma, não estou pedindo para fantasiar, estou pedindo para mudar o foco), enxergar a positividade é um exercício quase diário, onde a todo momento você faz o movimento de entender o que a pessoa, ou o fato ocorrido teve de bom. Um momento, só por um momento faça uma análise sobre as pessoas que o cercam. Veja tudo de bom que elas têm, comece pelo externo, seu perfume, seu cabelo, seu rosto, sua boca, suas mãos, seu corpo, depois comece a analisar o interno, é carinhoso, cheio de boas vontades, cheio de alegria, de sorrisos, de abraços apertados, de palavras de conforto, cheios de ternura quando te olha, cheio de afeto quando fala de você. A positividade transforma, encoraja, alimenta, sustenta e edifica qualquer tipo de relacionamento, seja na educação dos filhos, seja no dia a dia de um casal, seja nas relações de família ou trabalho. Vale lembrar que quanto mais você fala de um comportamento, mais energia você coloca nele, mais ele aparece. Imagine como se nossas atitudes fossem iguais a um fermento (desses que utilizamos para fazer bolo). Qual a utilidade do fermento? Fazer com que o

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bolo cresça. Nosso comportamento tem a mesma finalidade em relação à nossa vida. Tudo aquilo que colocamos foco (fermento), ele cresce. Se eu enxergo tudo de forma negativa, só vejo os erros, reclamo, fico insatisfeita, cada vez mais tudo isso vai crescer, pois estou colocando foco (fermento) em algo errado. Ao passo que, se eu começar a colocar foco nas coisas positivas elas também irão crescer. Coisas negativas devemos resolver pontualmente e aprender com elas, coisas positivas devemos reconhecer, sentir, viver, crescer, agradecer e florescer. Todos nós temos um lado bom e outro ruim. Qual lado prevalece? O lado que você alimentar mais. Faça uma reflexão de como anda seus relacionamentos hoje? Qual a forma de educar seus filhos? Você coloca mais foco em tudo que ele faz de errado, ou tudo que ele faz certo? Você mais crítica, ou mais elogia? Então, eu te pergunto, qual a escolha que você faz a partir de agora, que vai alimentar seu melhor lado? O melhor lado do seu relacionamento, o melhor lado da educação dos seus filhos, o melhor lado da sua família? Todo mundo tem dentro de si tudo que precisa para se desenvolver, para melhorar, para explorar aquilo que faz a vida valer a pena e produzir as condições para isso. Basta acessar através do autoconhecimento.


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EMPREGO Texto: Jussara Soares/Folhapress | Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Noivado profissional Novato deve aproveitar período de experiência no emprego para avaliar perfil da empresa e evitar frustrações futuras O seu currículo foi selecionado entre vários. Você fez entrevistas e se destacou entre os demais candidatos. Foi contratado. Agora, tem três meses para adaptação. Consultores de RH afirmam que esse período não deve ser encarado como mera burocracia e sim como um tempo de conhecimento e de avaliação mútuos: da empresa e do funcionário. Deve ser uma época de experimentação para os dois lados, o que exige muita paciência. É como se fosse um noivado, para verificar se vão casar ou não, explica Maria Candida Baumer de Azevedo, diretora da consultoria People & Results. Formada em administração de empresas, Luciana Franco, 31, cumpre desde 16 de maio o prazo de experiência na Sodexo, empresa do setor de alimentação e gestão de benefícios. Da mesma forma que a empresa me avalia, também tenho esses meses para decidir se me encaixo na organização e se quero realmente construir a minha carreira aqui, afirma ela. Segundo Maria Candida Azevedo, da consultoria People & Results, o primeiro passo é o novato identificar o clima da organização e se ele se encaixa ali com sua personalidade, seja alguém que prefere um ambiente mais descontraído, seja alguém que faça questão de ter metas bem definidas. Se pedem para você mudar algo no seu comportamento que é sua essência, será frustrante e impactará no desempenho, diz Azevedo. É importante também que o cargo, o salário e o status da profissão estejam alinhados com o que o funcionário espera do novo trabalho. Permanecer numa empresa que não combine com o seu perfil pode atrasar o crescimento profissional, alerta a consultora. Ninguém aguenta trabalhar infeliz. A performance cai e isso deixa uma marca negativa no currículo, diz. Treinamento Para evitar a decepção do novo funcionário, algumas empresas investem em um período de treinamento. Na Sodexo, 46

A administradora Luciana Franco, na Sodexo, em São Paulo.

a administradora Luciana Franco passou por três dias de integração, nos quais conheceu todas as áreas e os projetos. Os recém-contratados na empresa também são acompanhados por um funcionário do RH. Ao final dos 90 dias, o departamento faz duas reuniões: uma com o contratado, outra com o gestor de área para saber qual foi a avaliação dos dois lados. O cuidado parece dar resultado. Nos últimos seis meses, diz a Sodexo, um dos 200 contratados foi dispensado. Nossa empresa não é ansiosa por resultado. Trabalhamos por um aprendizado sólido e gradual, afirma Rogério Braherolli, diretor de RH da companhia. Segundo Raphael Falcão, diretor da consultoria Hays, programas de integração servem também para estabelecer uma comunicação clara com o funcionário. É importante que o profissional saiba logo no início quem é quem dentro da empresa e a quem se reportar. Investimentos em programas desse tipo, contudo, não são regra entre as companhias. Em áreas onde há muitos profissionais, como na produção industrial, as empresas costumam ser menos tolerantes e achar que não devem perder tempo com treinamento.


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BEM-ESTAR Texto: Gislaine Gutierre /Folhapress | Ilustração: Folhapress

Dores no umbigo

Problema Problema pode pode estar estar relacionado relacionado aa apendicite apendicite ee exige exige socorro socorro rápido; rápido;única única forma forma de de tratamento tratamento éé cirurgia cirurgia O primeiro sintoma é uma dor em volta do umbigo. Seis a oito horas depois, esse desconforto migra para a parte inferior direita da barriga. Quem apresenta esses sinais deve correr para um pronto-socorro: pode ser apendicite, doença que evolui em questão de horas e pode levar à morte. Apendicite, como explica Leonardo Kawasaki, cirurgião pediátrico do Hospital São Camilo, é uma inflamação do apêndice, que é uma estrutura do intestino grosso. “Ele tem de 6 cm a 10 cm, mas,

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com a inflamação, pode até duplicar de tamanho”, diz. O mal ocorre por infecção do órgão ou por presença de fecalito (fezes endurecidas) numa espécie de canal do apêndice. Kawasaki explica que, além dessas dores, a pessoa costuma ter febre entre 37 e 38 graus, perda de apetite, náuseas e vômitos. No começo, pode até achar que se trata de algum desconforto no estômago. “Em algumas situações, o apêndice está virado para trás e simula uma dor renal, uma dor lombar”,


ressalta o cirurgião e coordenador do Centro de Gastroenterologia do Hospital Nove de Julho, José Capalbo. Mas o pior a fazer é demorar para ir ao pronto-socorro. Com o passar das horas, o apêndice pode sofrer uma perfuração ou uma necrose. “Como há muitas bactérias no apêndice, a doença pode evoluir para um quadro muito grave, que é a peritonite, uma inflamação no tecido que reveste a cavidade abdominal”, diz Capalbo. Essa inflamação pode virar uma infecção generalizada a matar a pessoa ou deixar sequelas. Não há como se prevenir da apendicite, cujo tratamento é sempre cirúrgico. A dica de Kawasaki é não se recusar a ser internado para confirmar o diagnóstico. “Como a evolução é muito rápida, ele precisa se conscientizar que poderá precisar de uma cirurgia de emergência”, avisa.

Idosos podem ter apendicite sem apresentar sinais. “A hora que ele começa a ter sintomas, já está com peritonite”, diz o cirurgião e coordenador do Centro de Gastroenterologia do Hospital Nove de Julho, José Capalbo. Segundo o médico, isso ocorre porque o corpo já não reage com a mesma força aos processos inflamatórios. A apendicite, no entanto, atinge mais pessoas com idades entre 15 e 50 anos.

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Balada com Mharessa Fernanda A Hortelã realizou a balada mais incrível dessas férias, a balada com Mharessa, ocorrida no dia 31 de julho em Limeira. A balada foi um mix de diversão e tietagem, com o desfile de lançamento da marca oficial “MF”, camisetas, bonés, entre outros souvenirs, desfile da coleção de verão da Hortelã, sessão de autógrafos, fotos, participação especial da cantora Anne Liz e com muita música na pista de dança, para agitar a Balada. Mharessa Fernanda é atriz Teen Limeirense e participa da nova novela do SBT, tendo conquistando milhares de fãs pelo Brasil inteiro graças à sua simpatia, humildade e simplicidade. Mharessa foi lançada pela Escola de Teatro Núcleo e Artes Juliana Leite de Limeira e participou de alguns cursos na agência de modelos The Agency One, o que proporcionou um evento de alta performance.

Rua Visconde do Rio Branco, 538

Centro | Limeira SP | Fone: 3453.5813

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COMPORTAMENTO Texto: Rachel Botelho/Folhapress | Fotos: Avener Prado/Folhapress

Autoestima demais Distribuir elogios às crianças virou praxe nas últimas décadas, mas o excesso deles não é recomendado pelos especialistas A construção da autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças nas últimas décadas que pais e educadores saíram distribuindo elogios a torto e a direito. A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora, mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. Uma das pesquisas, publicada no ano passado no periódico “Proceedings of the National Academy of Sciences”, concluiu que a maioria dos filhos muito elogiados pelos pais obteve uma pontuação mais alta em testes de narcisismo – em outras palavras, eles se consideram melhores que os demais.

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O exagero começou quando os filhos passaram a ser considerados o grande bem dos pais, afirma a psicanalista Miriam Debieux Rosa, professora da PUC-SP e da USP. “Hoje a criança não pode ter frustrações nem ser confrontada com a realidade e com suas limitações, o que não é educativo”, diz. A pesquisadora Adriana Baralle, 35, mãe de Anita, 7, e Maria, 2, diz que se considera um “mau exemplo” nesse quesito porque sempre ouviu – e acreditou – que era importante elogiar muito as crianças. Resultado: a filha mais velha não aceita ser ensinada ou corrigida. “Quando aparece um conceito ou uma palavra nova, ela não pergunta o que significa, ela inventa a resposta”, afirma a mãe. “Exagerei demais. Ago-


ra está caindo a ficha e Para o neuropediaestou tentando balantra Rudimar Riesgo, cear melhor. A autoesda Sociedade Brasitima é importante, mas leira de Pediatria, a tem que ter senso crítipreocupação excessiva co também.” com a autoestima vem Adriana conta um levando os pais, em episódio, na primeira geral, a negligenciar apresentação de dança um aspecto essencial da filha, que a levou a da educação: o preessa reflexão. “Quanparo para lidar com a do acabou, eu lhe dei frustração. “Se a autoFernanda Levy, 36, mãe de Ana Beatriz, 5, e Gabriela, de 2, os parabéns e ela me estima da criança for se preocupa em não elogiar demais as filhas. disse: ‘Ai, dancei suinflada de forma artiperbem, né?’ É tão comum para ela ouvir os meus elogios ficial, ela sucumbe logo adiante, geralmente quando obserque ela já assume como verdade. Falta uma dose de humil- va outras crianças”, diz. Riesgo ensina que o mais sensato dade.” A diretora de marketing Juliana Machado, 37, mãe é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio termo. “As de José, 4, prefere enfatizar sempre o empenho do menino. crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar “Para mim, o que mais faz sentido é o elogio do esforço e com as frustrações, assim como aquelas com pouca autode alguma coisa que seja relevante do ponto de vista da estima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar dedicação dele”, afirma. de criticar quando for necessário.”

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TURISMO Texto: Daigo Oliva/Folhapress | Foto: Daigo Oliva/Folhapress

Contas na Suíça

A terra que guarda um quinto do dinheiro do mundo e onde um relógio de luxo pode custar R$750 mil também oferece descanso grátis em gramados urbanos

Do topo de um hotel próximo ao lago Léman, em Genebra, uma funcionária aponta para prédios à frente e chama a atenção dos hóspedes: “Vocês estão olhando para 20% do dinheiro do mundo!”. Exagero ou não, a brincadeira faz sentido. Mais do que chocolates, relógios ou canivetes, os polpudos bancos suíços se tornaram símbolo do luxo que permeia o país. Depositar fundos nos cofres helvéticos, entretanto, é algo para um grupo bem restrito. Mas a cidade que abriga edifícios administrativos de organizações importantes, como a das Nações Unidas, reserva opções que, se não são baratas, podem ser acessíveis sem deixar o glamour de lado. Nos mais de 50 parques que Genebra oferece, a disciplina germânica e o charme francês, frutos de um país que também faz fronteira com Itália, Áustria e Liechtenstein, misturam-se em paisagens vistosas, nas quais cada árvore, cada flor, parece ter sido milimetricamente plantada. Um desses cenários é o Parc des Eaux Vives, um dos mais antigos da cidade, que transformou uma mansão do século 18 em um hotel quatro estrelas. Enquanto o restaurante e o terraço do local recebem casamentos e eventos corporativos, nos jardins os visitantes aproveitam a área de quase 90 mil metros quadrados para piqueniques em meio a esculturas contemporâneas, exibidas temporariamente devido a uma parceria com a feira ArtGenève. E não são poucos os que vão até o parque para deitar na grama e fazer um lanche. Aqueles que não quiserem levar a própria comida, contudo, não passarão fome: o restaurante do Parc des Eaux Vives vende cestas com salada, sanduíche, sobremesa e refrigerante por 28 francos suíços (cerca de R$ 95) cada uma, mas é preciso reservá-las ao menos um dia antes. ‘SOMMELIER DE RELÓGIOS’ Ainda que o clima quente desta época do ano convide o turista para uma soneca fora de hora nos parques de Genebra, eis uma tarefa impossível na Suíça, a terra dos relógios.

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Prédios de bancos às margens do lago Léman, em Genebra

Se há quem vá à cidade para conhecer pontos turísticos como o Jet d’Eau, uma fonte imensa no lago Léman que atinge até 140 metros de altura, muitos viajam até o país apenas para comprar relógios de grifes famosas. Na distribuidora Les Ambassadeurs, que existe há 50 anos e comercializa marcas como Breitling, Cartier e Roger Dubuis, o gerente da filial genebresa, Ignaz Steg, afirma que costuma receber muitos chineses, russos e árabes em busca de modelos específicos. “Ninguém mais precisa de relógio para saber a hora, está tudo no celular”, pondera. “Ter relógio hoje serve para mostrar quem você é, que estilo quer transmitir.” Em um mercado que vê as exportações caírem vertiginosamente -1,6 bilhão de francos suíços em junho, queda de 16,1% em relação ao ano passado-, Steg atua como um “sommelier de relógios”. Orienta qual produto é melhor para o comprador e explica peculiaridades e história dos mecanismos. Vendas on-line estão fora de sua rotina, porque provar o relógio, diz ele, é muito importante. Uma vez que o valor de alguns dos modelos ultrapassa a faixa dos 220 mil francos suíços (cerca de R$ 742 mil), ir a Genebra é fundamental.


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Acima, Heloisa, Rubia e Eliane Sobral (diretora de Comunicação do Grupo WTorre); ao lado, profissionais da imprensa e dirigentes do Shopping Nações

Shopping Nações Limeira recebe imprensa para apresentar novas executivas

O Shopping Nações recebeu a imprensa de Limeira e região para apresentar as duas executivas que chegam para dar início a uma nova fase do empreendimento, que completará quatro anos em setembro. O coquetel aconteceu no espaço Coworking, que acaba de ser disponibilizado para os clientes. Durante o encontro, editores, repórteres e colunistas puderam se inteirar de medidas já tomadas e dos planos que começam a ser implementados no shopping. No comando geral do Shopping Nações, está a diretora Rubia Menezes, profissional com experiência no segmento de shopping centers, tendo acompanhado projetos como o JK Iguatemi, de São Paulo. Ao lado dela, com a missão de fortalecer a marca do Shopping Nações e aprimorar os serviços oferecidos,

está Heloisa Miranda, responsável pela coordenação de Marketing. “Vamos trazer para o nosso empreendimento novos serviços, espaços e ações. Estamos preparando algumas surpresas. A meta é tornar este shopping uma referência no interior de São Paulo”, afirmou Rúbia. Dentre as novidades em curto prazo, destaca-se a abertura de quatro salas de cinema, com equipamentos inéditos na região, prevista para setembro. Nova moradora de Limeira, a coordenadora de Marketing Heloisa agradeceu a maneira com que foi acolhida pela cidade. “Fui muito bem recebida”, afirmou. “Vamos buscar cada vez mais completar o calendário da região com atrativos diferenciais no shopping, como eventos de entretenimento e culturais”. (Texto e fotos: Presscom).

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Artigo

Partidas Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Existe um tempo bom nas nossas vidas em que só pensamos em coisas boas e a morte parece tão distante tanto para nós como para os que nos cercam que nem pensamos nisso. De repente percebemos que não é bem assim e que não são só pessoas velhinhas que morrem ou ficam doentes e começamos a perder pessoas que amamos em alguns períodos seguidamente e a tristeza é inevitável. Começamos então a sentir de perto a fragilidade da vida e como somos impotentes perante estes fatos. Por outro lado, passamos a valorizar momentos felizes e não desperdiçar oportunidades de ficar com as pessoas que amamos, inclusive dizendo a elas o quanto são importantes para

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nós. Aliás, devemos repetir isso todos os dias muitas vezes porque faz bem ao coração de quem diz e de quem ouve. Como esperado pela ordem natural das coisas perdemos nossos avós, pais, pais dos nossos amigos, amigos dos nossos pais, e assim por diante vamos tentando superar e prosseguir administrando a dor e a saudade que não passam nunca. Tenho muita dificuldade para entender e aceitar essas perdas e procuro não ficar cultivando minhas tristezas, mas às vezes a saudade é tão grande que aperta o coração e escorre pelos olhos. Acredito que só tem saudade quem ama e tem coisas boas pra lembrar, então é um sentimento que só o amor explica.

Existem pessoas que conhecemos há anos, nem somos tão próximos, não fazemos parte da vida delas, mas gostamos de saber que estão bem e quando partem fazem uma falta enorme. São aqueles que de alguma forma fazem parte do nosso dia a dia, estão presentes em lugares que frequentamos, tinham sempre um sorriso e uma palavra que ficarão faltando para sempre. Ainda bem que o milagre da vida se renova no nascimento de crianças que trazem esperança e o nosso coração transborda de amor. O que seria da nossa vida sem a graça e o encanto desses pequenos que nos surpreendem e nos ajudam a enfrentar tudo todos os dias. Iluminam

a nossa vida e sou muito grata por passar os meus dias ao lado delas, cuidando, protegendo, tentando fazer o melhor por cada uma e torcendo muito para que sejam felizes, tenham saúde e realizem todos os sonhos. Quando estou com elas sou quase completamente feliz. Minha gratidão às crianças da minha vida e suas famílias por este privilégio. Aos que partiram, a minha saudade e meu eterno agradecimento pelo que acrescentaram à minha vida. Espero que estejam em paz e curados de todas as dores que os afligiam e também acredito no reencontro em outra dimensão onde tomara nunca mais haverá partidas nem saudades.


Como escolher um bom vinho? Gino Contin passa a escrever colunas mensais sobre o tema na Revista Condomínios A partir do próximo mês, o empresário e sommelier Gino Contin Júnior passa a escrever artigos mensais sobre vinhos na Revista Condomínios. Na entrevista a seguir, o especialista comenta detalhes dessa parceria. Gino, hoje você é considerado um especialista em vinhos. Como surgiu seu interesse pelo assunto? Como sou empresário do ramo de restaurante, senti a necessidade de me aprofundar no assunto para orientar corretamente meus clientes. De 2009 para cá, participei de vários cursos de especialização, inclusive fora do Brasil. Que tipo de assunto você irá trazer em seus artigos? Quero desmitificar o universo do vinho. A maioria das pessoas têm um nível de conhecimento restrito em relação ao assunto. Meu objetivo é divulgar informações que ajudem as pessoas a escolher o vinho que melhor se encaixe ao seu paladar. O que as pessoas devem levar em consideração na hora de escolher um bom vinho? Costumo dizer que o melhor vinho é

aquele que você gosta, mas muitas vezes ficamos presos a um padrão de consumo por falta de conhecimento, como por exemplo em vinhos mais suaves. Certo que gosto é pessoal, mas, quando aprendemos a degustar, nosso paladar evolui e nos abre um novo horizonte. Não beber sempre o mesmo vinho ou tipo de uva também ajuda nessa evolução, e é nisso que esta coluna na Revista Condomínios propõe ajudar: na aprimoração do paladar para se ter maior prazer.

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EMPREGO Texto: Anna Rangel/Folhapress | Foto: Marcus Leoni/Folhapress

Cabeça vazia é...

Estudo revela que manter a mente ocupada o tempo todo reduz a capacidade de sermos criativos

Quanto mais você ocupa o cérebro com informações variadas e listas de pendências, menos criativo consegue ser. A conclusão é de um estudo publicado neste ano pela Universidade Bar-Ilan, de Israel. Neurocientistas constataram que pessoas sobrecarregadas têm menos energia para criar soluções diferentes daquelas com as quais já estão acostumadas. Os pesquisadores dividiram os 135 participantes em dois grupos. Um decorou uma sequência de números curta e outro, uma longa. Em seguida, todos respondiam o que vinha à cabeça ao ouvir determinada palavra. O primeiro grupo fez associações livres mais criativas, como ligar “branco” a “nuvem”; o segundo recorria a fórmulas

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convencionais (ligar “branco” a “preto”). “Vimos que as pessoas são mais criativas quando estão com a mente livre”, diz uma das pesquisadoras, Shira Baror. Moral da história, segundo a neurocientista israelense: “É preciso poupar recursos do cérebro para investi-los na busca de soluções originais”. Concorda com ela Brigid Schulte, autora de “Overwhelmed: Work, Love, and Play When No One Has the Time” (Sobrecarregado: trabalho, amor e lazer quando ninguém tem tempo; ed. Bloomsbury; na Amazon, o e-book custa R$ 52,16 e a versão física, R$ 54,90). Para essa escritora norte-americana, o homem está perto de esgotar as capacidades do cérebro. “Entramos em modo de sobrevivência e


cionamento de amor e ódio” com listas de tarefas. “Colocamos ali um número gigantesco de tarefas e nos sentimos mal quando não conseguimos executá-las. Eu tinha expectativas irreais quanto a isso.” A escritora afirma que as listas são “depósitos” de pendências, mas que é preciso priorizar no máximo cinco atividades por dia. “Escolha com cuidado, mas saiba que você não vai fazer tudo hoje.” FAÇA ESCOLHAS O gerente de marketing Jorge Barros, 34 anos, na empresa em que trabalha

só pensamos em chegar ao fim do dia. Mas nosso cérebro é estruturado para que tenhamos as melhores ideias no chuveiro”, diz. Foi o que percebeu o gerente de marketing Jorge Barros: ele precisou reduzir a carga de estímulos para achar soluções mais originais para os clientes e passou a fazer pausas no trabalho, para que as ideias fluíssem. “Uma vez eu preparava uma campanha e a coisa não andava. À noite, fazendo caminhada, surgiu a ideia. No dia seguinte, fiz em minutos o que não tinha conseguido fazer o dia anterior todo.” No lado oposto ao dos especialistas em gestão do tempo, a norte-americana Brigid Schulte diz ter “um rela-

Segundo o especialista em produtividade Christian Barbosa, planejar não é fazer listas para hoje, mas ter a capacidade de antecipar. “Sem isso, entramos em estado reativo, com excesso de adrenalina e de atividades.” Ele sugere o “planejamento de tríade”, que leva em conta três dias, não um. “Se hoje é segunda e você tem um relatório para quinta, por que não fazê-lo com calma na terça? É preciso controlar as demandas, em vez de só reagir a elas. Sem lotar a agenda, fazemos isso melhor.” Especialista em estresse, a psicóloga Marilda Lipp critica a glamourização das multitarefas. “Quem faz várias coisas ao mesmo tempo acha que produz com mais qualidade, mas leva mais tempo do que se fizesse uma tarefa de cada vez”, diz.

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Designer de Interiores

Detalhes que fazem a diferença Fabiana Massaro | Contato: 19 9-7406.6806 | Limeira SP Na moda em geral, um belo acessório faz toda a diferença no visual final de uma pessoa. Você pode estar com uma calça super legal, mas se colocar o cinto inadequado, tira todo o brilho esperado. Assim também se compara a decoração de um ambiente que para se obter harmonia, é necessário muita cautela. Muitas pessoas acabam errando por excesso, por exemplo: na hora de comprar os objetos de decoração, a maioria quer aproveitar antigas peças, que se não estiverem em sintonia com o espaço projetado, vão acabar ofuscando o brilho de um novo objeto, que na maioria das vezes é algo moderno e que normalmente não custou muito barato. Para essa situação é melhor adotar o ditado que “o mínimo é mais!”, ou seja, poucos objetos de bom gosto, colocados de maneira correta, vão valorizar muito mais sua decoração. Um outro exemplo é na colocação de quadros, além de colocá-los na altura e

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locais apropriados, vale a pena questionar se compensa trocar uma moldura de um quadro antigo, ou seja reformá-lo, ou comprar uma tela nova combinando com sua decoração, dependendo do caso é preferível a segunda opção. Logicamente não estamos falando de peças de valor sentimental, pois é possível conciliá-las com muito cuidado. Para conseguir efeitos desejáveis, é necessário saber ponderar se aquele acessório tem proporção para ficar em determinado espaço, pois os ambientes devem ter harmonia e personalidade, nesse segundo item conseguimos através de pequenos detalhes, como por exemplo: um objeto trazido de alguma viagem significante ou oferecido por alguém especial, um amuleto da sorte, porta-retratos (procure centralizá-los no mesmo local para causar mais impacto), uma coleção de seu agrado, a utilização de cores e plantas de sua preferência ou um livro que você gos-

ta muito colocado sobre a mesa de centro, enfim, todos esses detalhes dão ao seu ambiente a “sua cara”. De um modo geral o mais indicado é sempre procurar um bom profissional para evitar efeitos indesejáveis. O trabalho do designer de interiores vem tomando um valor considerável justamente por conseguir valorizar os espaços, deixando-os confortáveis e elegantes de acordo com o estilo arquitetônico e pessoal de quem vai desfrutar daquele local. Além de ter organização, pois quando existe um projeto a ser seguido, você consegue um plano eficiente que te faz até economizar financeiramente, evitando gastos supérfluos e investindo no que realmente vale a pena. O mercado lança constantemente várias novidades em todos os aspectos da construção civil, como materiais, técnicas de aplicação, novas tecnologias etc. E nada melhor do que estar bem assessorado para ter acesso a todos esses lançamentos.


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CARROS Texto: Michele Loureiro/Folhapress | Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress

Meu primeiro carro

Valor baixo, opções de financiamento e tecnologia são base para laçar o consumidor estreante no mercado de zero km

Fazer o “feliz proprietário” do primeiro carro é hoje questão de honra para montadoras. Em busca de fidelidade à marca, elas ampliam estratégias para laçar esse público jovem, mas que também inclui consumidores em ascensão, os “migrantes” dos usados para o segmento do zero. Preço, opções de financiamento e conectividade são apostas para atrair quem chega agora ao mercado de novos. Hoje, o segmento de entrada responde por 55% das vendas totais de veículos, segundo estudo da consultoria Jato Dynamics. Entre os dez modelos mais vendidos nesse nicho, os valores vão de R$ 34 mil a R$ 70 mil. “Os modelos mais comprados são os intermediários, uma vez que os preços de partida são na maioria simbólicos, nem estão disponíveis”, diz Milad Kalume Neto, gerente da Jato Dynamics.

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Para atrair os mais novos, o preço é fundamental. A Renault concorda: seu modelo de entrada mais vendido é o Sandero, que custa a partir de R$ 41 mil e está entre os dez mais emplacados no país no acumulado do ano até junho, com 26,4 mil unidades. “Além do valor, apostamos na facilidade do financiamento, já que esse público não tem carro para dar de entrada”, diz o gerente. A campanha atual da marca prevê entrada de R$ 1.000 e parcelamento em até 60 vezes. Na Volkswagen, segmento de entrada também é coisa séria. Por duas décadas ela liderou as vendas desse nicho com o Gol, hoje na sexta posição do ranking. Mas Gol e Up! já venderam 50,8 mil unidades neste ano, até junho. O volume equivale a pouco mais de 50% do total de au-


tomóveis vendidos pela marca em 2016. “O Take Up! (R$ 33,9 mil) e o Novo Gol Trendline duas portas (R$ 34,2 mil) estão entre os modelos de entrada com menor custo no país”, diz Henrique Sampaio, gerente de marketing. “A primeira compra é mais racional que emocional, o preço tem muita relevância.” A Fiat tem três opções na manga para os primeiros proprietários de carro novo: Uno, Palio e o recém-lançado Mobi, que em junho vendeu mais entre esses modelos. Enquanto isso, Hyundai e General Motors brigam pelo topo, com HB20 e Onix, respectivamente. Por enquanto, a coreana se deu melhor: vendeu 78,9 mil unidades, 10 mil a mais que o concorrente. TECNOLOGIA Depois de pesquisar e visitar concessionárias, Marcela Mendonça, 24, preferiu o HB20. “Apesar de custar um

pouco mais, ele tem mais tecnologia embarcada que o Onix. Isso pesou na decisão.” A garota comprou a versão mais básica do modelo e contou com a ajuda do pai para pagar. “Desde os 18 quero ter um carro, só agora consegui realizar esse desejo”, diz. Como ela, a maioria jovem olha preço, mas é seduzida também por conectividade. Ricardo Bacellar, diretor da KPMG para o setor automotivo, diz que o segmento de entrada mudou nos últimos anos. “As montadoras precisaram alterar os modelos para atender demandas dos jovens. Carro ‘pelado’ não vende mais. Isso acarretou modelos com mais tecnologia e um pouco mais caros.” O segmento deve partir de preços cada vez mais altos, pela necessidade de incluir itens eletrônicos e seduzir o consumidor estreante. “Hoje o custo tecnológico de um veículo representa 25% do total. Em uma década, será 65%. É uma tendência sem volta”, diz Bacelar.

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TELEVISÃO Texto: Luana Borges/TV Press | Foto: Rodrigo Lopes/Divulgação

Tipo importação Yara Charry troca a França pelo Brasil para atuar em “Velho Chico” Estrear como atriz em uma novela do horário nobre da Globo já seria motivo suficiente para deixar qualquer jovem profissional, no mínimo, apreensiva. E mais ainda quando o ‘’début’’ acontece com o folhetim em andamento há meses. Foi exatamente o que Yara Charry, a Sophie de ‘’Velho Chico’’, passou. Ela não esconde que, na primeira vez que entrou no ‘’set’’ de gravação, ficou nervosa. Mas, com o tempo, foi se acostumando com a nova rotina de trabalho. ‘’Com o convívio diário com todos, com a ajuda dos meus colegas de elenco, da preparadora e de toda a equipe, o nervosismo ficou de lado e agora consigo curtir o trabalho sem medo, mas com muita responsabilidade.

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Aprendo todos os dias’’, enfatiza. Filha de uma brasileira e um francês, Yara mora na França, onde fez alguns trabalhos como modelo, mas visita o Brasil com certa frequência. Ela estava em casa quando foi convidada para fazer um teste para a novela aqui. ‘’Imediatamente embarquei, fiz o teste e deu tudo certo! Fiquei muito feliz’’, celebra. Como não teve a oportunidade de participar de todo o laboratório e ciclo de palestras oferecidos pela Globo aos atores antes das gravações de ‘’Velho Chico’’, Yara resolveu ‘’correr por fora’’. Desde que começou seu trabalho na novela, ela tem sido acompanhada por uma preparadora de elenco. ‘’Com ela, estudo as cenas e


desenvolvo técnicas de interpretação’’, explica a atriz de 19 anos. Na história de Benedito Ruy Barbosa, Yara vive Sophie, a ex-namorada francesa de Miguel, papel de Gabriel Leone, que chega à fazenda trazida pela família do rapaz, sem que ele saiba. A ideia do coronel Afrânio e de Iolanda, interpretados por Antonio Fagundes e Christiane Torloni, era evitar o envolvimento do neto com Olívia, de Giullia Buscacio, quem até então ele não sabia que era sua suposta irmã. A cena da chegada de Sophie, inclusive, foi uma das mais marcantes para Yara gravar. ‘’Porque era minha primeira vez em tudo: na tevê, no ‘set’ e gravando com o elenco . Eu adorei e fiquei muito feliz’’, recorda. Depois de vários capítulos no ar, Yara já percebe a repercussão das pessoas que assistem ao folhetim. Sempre que é abordada, recebe comentários carinhosos sobre seu primeiro trabalho. ‘’O público brasileiro é extremamente afetuoso’’, diz a atriz, que acha importante acompanhar a reação dos telespectadores sobre sua personagem. ‘’É sempre bom para entender o que estão achando do seu trabalho. Isso ajuda a melhorar meu processo de interpretação. Ouvir o público funciona como um termômetro’’, avalia. Antes de integrar o elenco de ‘’Velho Chico’’, Yara cursava Marketing, com especialização em Moda. Agora que experimentou a atuação pela primeira vez, ela pretende investir ainda mais na profissão. “’Velho Chico’ veio para me mostrar que quero seguir a carreira de atriz, com muito estudo e seriedade’’, planeja. “Velho Chico” – Globo – De segunda a sábado, às 21h15.

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TECNOLOGIA Texto: Alessandro Rios | Foto: Revista Condomínios

Compacto e prático Conheça o NUC, aparelho de tamanho reduzido que realiza as mesmas funções de uma CPU de tamanho convencional Os computadores estão cada vez menores. Uma das novidades desse segmento é o aparelho denominado NUC, que realiza as mesmas funções de uma CPU de tamanho convencional e possui preço acessível. “O NUC é tão pequeno que pode ser fixado atrás do monitor”, explica o proprietário da Athomoz, Rafael Jacon Bombini. Inaugurada em 2002, a Athomoz trabalha com toda a linha de informática, como computadores, notebooks, smartphones, caixas de som, gabinetes, impressoras, cartuchos e hardwares voltados para jogos. Além disso, a empresa também oferece assistência técnica para computadores, notebooks, smartphones e realiza formatação, em empresas e residências. Atua ainda no ramo corporativo, oferecendo inclusive o serviço de consultoria técnica. “Dimensionamos o equipamento de acordo com a necessidade do cliente”, revela Bombini. Outro diferencial oferecido pela empresa para o ramo corporativo é a possibilidade de financiamento pelo BNDES. Em março deste ano, a loja Athomoz passou a funcionar em novo endereço: rua Santa Cruz, 902, Centro. Informações: 3453.2962.

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Nathalia Bosi Bombini mostra o NUC; à esq., uma CPU convencional


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CAPA Texto: Luana Borges Tv Press/ | Fotos: Divulgação/TV Globo

Sol, praia e romance “Sol Nascente” estreia no horário das 18 horas com trama leve e clima praiano Uma história de amor amparada por um clima tropical, uma trama leve e personagens sem grandes complexidades. Parece ser esta a receita das novelas de Walther Negrão para a faixa das 18 horas. Desta vez dividindo a assinatura do texto com Júlio Fischer e Suzana Pires, o autor volta ao horário com a proposta de falar sobre romance, laços familiares e miscigenação em “Sol Nascente”, a partir do dia 29 de agosto. “Por coincidência foi o tema que eu abordei na minha primeira peça, ‘O Quadro Sem Moldura’, em 1959, muito antes de existirem as novelas. Também falei sobre as amizades, os problemas familiares... Agora incluindo ainda toda a vivência desde os anos 1950 até agora e retratando meus vizinhos italianos, que foram muitos, e meus compadres japoneses”, explica Negrão. Os personagens centrais são Mario e Alice, interpretados por Bruno Gagliasso e Giovanna Antonelli. Os dois são amigos desde a infância, graças à amizade entre as suas famílias que já dura mais de 50 anos. Mas Mario se vê apaixonado pela amiga quando ela vai passar uma temporada no Japão. E é a partir desse novo sentimento que a trama se desenrola. “Mario tem a emoção à flor da pele. É intenso, sensível e ‘bon vivant’ ao mesmo tempo, mas vai descobrir esse amor pela melhor amiga”, explica Gagliasso. Enquanto a família de Mario é italiana, a da Alice é de origem japonesa. Quando mais nova, ela foi adotada pelo japonês Kazuo Tanaka, papel de Luis Melo. “É uma novela solar que vai ter várias tribos e mostrar, de maneira muito interessante, como essas pessoas convivem com suas diferenças, mas, ao mesmo tempo, com muito respeito”, conta Luis. Parte das gravações de “Sol Nascente” aconteceram na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, em locais como Búzios, Arraial do Cabo e Ilha Grande. De lá, a equipe viajou para São Paulo, onde usou como locação a Avenida Paulista, o Masp, o Museu da Imigração e algumas ruas do 72

centro da cidade, e para Guararema, no interior do estado. Para as gravações na capital paulista, foi mobilizada uma equipe de 60 pessoas, entre produção, elenco e figuração. E ainda três caminhões com material de cenografia, arte e figurino. Já na Região dos Lagos, a equipe foi ainda maior, com 100 profissionais envolvidos durante 20 dias de viagem. Tudo para transmitir o clima da fictícia Arraial do Sol Nascente, onde se passa a história. “Queremos que o público tenha a vontade de frequentar a cidade, de mergulhar naquelas águas, que sinta água na boca ao ver a fumacinha saindo do pão quente. O desejo é que o público embarque nessa história que é embalada pelo amor entre dois amigos de infância”, torce o diretor Leonardo Nogueira. Como os dois principais núcleos da novela são o italiano e o japonês, elementos da cultura da Itália e do Japão são inseridos na cenografia e na produção de arte. Na padaria da família italiana, o destaque está na fartura de pães e massas. “É uma família com vida intensa. Aquela bagunça com todo mundo falando junto e ao mesmo tempo. Muitos objetos coloridos compõem o cenário deste núcleo, que é alto astral e acolhedor”, diz a produtora de arte Nininha Médicis. Já a casa de Tanaka contém muitas referências do Japão mescladas com objetos da cultura brasileira e a atmosfera minimalista predomina o cenário. Foram utilizados três mil bambus tratados para a construção da casa e mais 60 palmeiras tipo jerivá para compor o ambiente. O espaço conta com um lago de carpas, uma área dedicada à meditação e o ateliê de Yumi, de Jacqueline Sato, artista plástica da história. “Tanaka trouxe a alma japonesa para o Brasil e se adaptou também ao país. Ainda cultiva a serenidade, o jeito metódico e detalhista. E essa harmonia está presente também em sua casa”, conta o cenógrafo Gilson Santos. “Sol Nascente” – Globo – De segunda a sábado, às 18h20


NAMORO OU AMIZADE? A trama de “Sol Nascente” se desenvolve a partir de um amor que surge de uma amizade de uma vida inteira. Mas, a princípio, só um dos lados nutre esse sentimento. Mario e Alice cresceram juntos e sempre foram grandes amigos, apesar de terem temperamentos opostos. Enquanto ela é prática, ele é imaturo e passional. Quando Alice vai estudar dois anos no Japão, Mario se dá conta de que ama a amiga como mulher. Mas, lá do outro lado do mundo, ela conhece Cesar, de Rafael Cardoso, aparentemente um homem seguro e o tipo ideal que Alice procura. Mas ele, na verdade, é manipulador e só pensa em se dar bem à custa dos outros. “Alice é uma mulher que corre atrás dos seus sonhos. É objetiva, tem claro o que quer da vida e tem uma profunda gratidão pelo Tanaka, o pai que a criou desde pequena. Já com Mario ela mantém uma relação de muito afeto, uma amizade verdadeira, mesmo os dois sendo tão diferentes no jeito de ser”, esclarece Giovanna.

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PALADAR Texto: Mariana Sewaybricker Folhapress | Fotos: Divulgação/Folhapress

Alimento funcional Além de deixar os pratos mais saborosos, cebola proporciona inúmeros benefícios à saúde

Muito além do papel de temperar receitas, a cebola é protagonista de pratos deliciosos e pode gerar diversos benefícios à saúde. Ainda assim, há quem torça o nariz para a ideia de tê-la como ingrediente principal, em parte por culpa da fama de que ela causa mau hálito, intensifica o odor do suor e provoca irritação aos olhos e à pele. Mas são vários os pontos que contam a seu favor. Considerada uma hortaliça, a cebola encabeça a lista dos alimentos considerados funcionais, ou seja, aqueles que, além de sustentar, são capazes de prevenir doenças. “Ela é um dos principais alimentos que ajudam na prevenção de problemas como diabetes, tumor, câncer e infecção no intestino, fígado ou pâncreas”, defende Márcia Loureiro, nutricionista da Life Clínica. Em sua composição são encontrados sais minerais, como potássio, sódio, magnésio, enxofre, fósforo, cálcio e ferro. Há, também, vitaminas A, B, C e E, aminoácidos e fibras. “Ela é rica, ainda, em flavonoides, que possuem características desintoxicantes, anti-inflamató-

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rias e que favorecem a absorção de vitamina C e a redução do colesterol”, lista Daniella Simantob Horn, diretora da Clínica de Nutrição e Ação e da Escola de Culinária Raízes. Para completar, o ingrediente possui propriedades analgésicas, auxiliando também no controle de diabetes e de distúrbios digestivos e metabólicos em geral. Recomendado para todos os tipos de dieta, o consumo da cebola deve ser controlado, no entanto, por pessoas que têm tendência a inchaço, flatulência ou problemas de estômago. Na hora da compra, a dica é prestar atenção ao peso e ao aspecto da unidade. “Verifique se ela está murcha ou ‘melando’ a mão. Essas características demonstram a falta de qualidade para o consumo. Quanto ao peso, ele deve ser sempre proporcional ao tamanho. Uma cebola grande e leve não é uma escolha interessante” explica o nutricionista Rogério Oliveira, da Clínica Guilherme Corradi.


Colégio Jandyra realiza projeto para conscientizar sobre perigos das drogas A preocupação com constantes casos envolvendo o uso das mais diferentes drogas, principalmente entre jovens e adolescentes, foi o que motivou o Colégio Jandyra a trabalhar com o projeto “Família Saudável”. Diversas palestras sobre o tema foram realizadas durante o mês de agosto e, entre os assuntos debatidos, estão os perigos das DST e AIDS, sequelas neurológicas causadas pelas drogas, prevenção e drogas na atualidade. A idealização do projeto partiu de pais de alunos que acreditam que a orientação sobre o tema e discussão entre as famílias e a escola podem ser excelentes ferramentas para evitar a entrada neste mundo sem volta. “Os noticiários nos mostram diariamente casos de famílias que foram destruídas por causa das drogas. O que chama atenção é que a cada dia novas drogas estão surgindo e nós temos que buscar orientações para compreender os perigos e descobrir a melhor maneira de orientarmos nossos filhos”, afirmou Dionísio Gava Júnior, pai de aluno do Jandyra. De acordo com o coordenador do Colégio Jandyra, Wendel Ferraz, a discussão deste tema e a inclusão do projeto nas atividades escolares estão servindo para orientar e conscientizar os jovens sobre o perigo e as terríveis consequências sociais rela-

Acima, palestra realizada durante o projeto “Família Saudável e, à dir., Wendel Ferraz, coordenador do Colégio Jandyra

cionadas ao envolvimento com entorpecentes e excesso nas bebidas alcoólicas. “Também vamos alertar os adolescentes sobre a ameaça das DSTs e AIDS, já que algumas pesquisas demonstram o aumento dos casos nos últimos anos”, explicou. (Texto: Graziela Félix)

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Artigo

Quatro pontos que envolvem a recompra em uma loja virtual Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

Enquanto o PIB brasileiro deve retrair 3% em 2016, as vendas do e-commerce nacional devem crescer 8%. No entanto, o custo para atrair novos clientes também sobe, exigindo planejamento dos empreendedores. Neste caso é vital investir na retenção dos consumidores. Confira quatro dúvidas sobre recompra no comércio eletrônico: 1 – Investir no cliente atual ou em um novo cliente? A preocupação de um lojista virtual é atrair clientes para o site. Como os valores de mídia estão elevados, vale a pena utilizar estratégias que estimulem o cliente a retornar para

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comprar novamente. A prática de oferecer descontos funciona no início, mas pode comprometer a rentabilidade do negócio. O ideal é buscar métodos que melhorem a experiência do consumidor durante a jornada de compra. 2 – Qual o perfil do consumidor? O ideal é que 80% da receita de uma loja virtual sejam provenientes de compras recorrentes. Para atingir esse número, é importante conhecer a fundo o perfil dos seus compradores. Como por exemplo: o que gostam de fazer, o que comem, para qual time torcem, entre outros assuntos. 3 – Preparou um ciclo de envio de e-

-mail marketing? O e-mail marketing ainda é a principal comunicação entre a loja virtual e o cliente. Após identificar o perfil, é necessário impactar os consumidores com mensagens e ofertas de acordo com seus interesses. 4 – Consegue cumprir todos os prazos prometidos? Cumprir os prazos estipulados é simplesmente uma obrigação para o lojista virtual. Se prometer responder um e-mail em 24 horas, é melhor cumprir o prazo; se a entrega vai levar cinco dias, não pode se atrasar. Boas Vendas! Fonte e-commerce news


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IMÓVEIS Texto: Júlia Zatemba/Folhapress | Foto: Karime Xavier/Folhapress

Hidrômetros individuais A divisão da conta de água nos condomínios virou lei federal. Daqui a cinco anos, quando a regra entrar em vigor, todos os prédios novos devem ter hidrômetros individuais “de fábrica”, colocados pelas construtoras. A economia de água prevista é de 25% por apartamento, segundo a Sabesp. A lei não vale para prédios antigos. Mesmo assim, muitos decidiram investir em hidrômetros em busca de uma conta mais justa no fim do mês, sem ter que ratear o valor total de consumo com vizinhos “gastões”. O edifício Portovenere começou a instalar os medidores individuais na última semana. A previsão é que todos os 42 apartamentos estejam adaptados em breve. Hoje, a conta de água fica em cerca de R$ 75 ao mês por unidade. O aposentado Wilson Mello, 77, e sua mulher, Cenise, 75, moradores do condomínio, estão otimistas. “Vivemos só nós dois, gastamos pouco. Há famílias com cinco pessoas que usam muita água. Agora, vamos pagar o que é justo”, diz ele. O condomínio Sky concluiu a montagem dos equipamentos nos 314 apartamentos no início de julho. O processo de mudança demorou mais que o previsto. “Por ser um prédio novo, algumas unidades estavam vazias. Também era difícil agendar a instalação com os moradores, que nem sempre estavam disponíveis”, diz o empresário Carlos Coutinho, síndico do edifício. A principal motivação para investir nos medidores foi a diferença entre o tamanho dos imóveis, que variam de 49 m² a 250 m². A obra custou cerca de R$ 500 por família. Há prédios que preferiram não fazer a troca do sistema neste momento. Foi o caso do condomínio Impression, localizado na Vila Andrade (zona sul). O custo da reforma (R$2.500 por apartamento) pesou na hora da decisão. “Além da individualização, os moradores teriam que quebrar os seus imóveis. Estamos em crise, o momento é inadequado”, justifica a arquiteta Isabel Cueto, síndica do prédio. 78

Técnico instala hidrômetro no edifício Portovenere

DOIS CAMINHOS Os moradores de São Paulo que quiserem instalar medidores podem escolher entre dois caminhos: contratar uma das seis empresas com tecnologia homologada pela Sabesp, por meio do programa Proacqua, ou realizar a individualização sem relação com a concessionária, por sistemas de autogestão. No primeiro caso, a empresa apenas instala os hidrômetros, e a leitura do consumo de cada apartamento fica a cargo da Sabesp, que envia uma conta por unidade. Na autogestão, o condomínio continua a receber uma conta unificada da concessionária e fica a cargo da empresa contratada medir quanto cada família consumiu. A implantação do sistema de autogestão é mais barata. Na empresa Laager, por exemplo, no caso de condomínios com infraestrutura para a individualização, o valor é de R$ 350 por imóvel. Já pelo sistema da Sabesp, custa entre R$ 650 e R$ 800. Os dois métodos têm prós e contras. Uma vantagem da autogestão é viabilizar a medição individual em prédios que não têm infraestrutura para instalar hidrômetros separados, segundo Rubens Filho, presidente da AABIC (associação de condomínios). Já a mudança feita por meio do Proacqua evita que os moradores do condomínio tenham que arcar com os custos dos inadimplentes, já que a conta é individual.


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Artigo

OOu: como SUCESSO DE POKÉMON GO você não deve menosprezar o jogo do momento. Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura A televisão odeia o Netflix. A aberta e a fechada. Onde já se viu colocar nas mãos do consumidor o poder de decisão de quando, onde e o que assistir? É uma lástima para a criação de qualquer grade de emissora, da TV Excelsior aos anuais vem_ai da Rede Globo. Em uma mesa redonda realizada pela publicação Hollywood Reporter, gigantes da HBO, Amazon, USA Network e claro, da Netflix, comentaram sobre a guerra com TV’s tradicionais mas foram honestos em um ponto: hoje, eles não competem com outras emissoras, mas sim com filmes de orçamentos milionários e claro, com Pokémon Go. A Nintendo, dona da marca Pokémon, divide os direitos desse novo jogo entre a Pokémon Company, uma empresa que ela mesma possui grande parte do capital e o pequeno estúdio Niantic. Nascido de uma ideia de primeiro de abril, o jogo faz parte da cautelosa expansão da casa de Super Mario para jogos mobile. A Nintendo produz seus próprios jogos e para isso, é interessante que

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as pessoas joguem seus games em suas plataformas. Mas não há como frear a popularidade dos celulares. Todo mundo tem um smartphone no bolso, e como dizia o já falecido presidente Satoru Iwata, “a Nintendo não compete com a Sony ou a Microsoft. Ela compete pelo seu tempo livre.” É verdade. Qualquer minuto que uma pessoa esteja assistindo, lendo, navegando em outros dispositivos que não sejam Nintendo é uma derrota para a empresa. Pokémon Go é um jogo simples, gratuito mas com microtransações e populariza o conceito de realidade aumentada. A febre é mundial, tão forte quando em 1998, quando os Pokémon desembarcaram do Japão nos EUA com jogos, desenhos, filmes e souvenirs. O jogo possui uma ideia social e de movimento tão chocante que possivelmente desde o Wii não víamos algo tão fascinante. Jovens e adultos andam quilômetros (na

vida real) para conseguirem um Pokémon raro, conhecem novas pessoas pela simples troca de olhares nas ruas e deduzem: “aquele cidadão ali está jogando Pokémon”. O intercâmbio social é imenso, mas a mídia vive de cliques e vender páginas espalhafatosas. Ou seja, Pokémon faz mal, assim como usar sua banda de internet pra maratonar uma temporada inteira no Netflix naquele fim de semana é presunção demais para uma emissora que faz a mesma novela há 60 anos. Não há volta. A evolução é contínua e as pessoas querem consumir quando e quanto bem entendem. E viva Pokémon. Quantos você já tem?


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CARROS Texto: Eduardo Sodré/Folhapress | Fotos:Divulgação/Folhapress

Acredite!

O esportivo conversível da próxima página é um modelo popular no Japão

Aos olhos de um motorista brasileiro, fica difícil crer que o diminuto conversível S660 é um automóvel popular à moda japonesa. O Honda parece um esportivo dos mais brabos, mas debaixo do capô há um modesto motor de 660 cm³, semelhante ao usado em várias motos da marca. Está explicada a origem do nome. Para dirigir, há que se cruzar terras e mares - de avião, é claro. O teste acontece na pista japonesa da montadora, em Togichi. As duas voltas em um circuito oval servem para conhecer um outro lado da empresa, que remete à origem de seus carros. O primeiro automóvel apresentado pela Honda foi um pequeno conversível, o S360 (1962). Logo após chegava o

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S500, e a marca que até então produzia bicicletas e motos entrava no mundo das quatro rodas. Os pioneiros se enquadravam no segmento dos “kei cars”, os tais populares do oriente. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a legislação japonesa concede redução de impostos para esses supercompactos. São automóveis que não podem ter mais que 3,4 metros de comprimento - perto deles, um Fiat Uno (3,81 m) pareceria um carrão. A potência máxima dos “kei cars” é limitada a 64 cv, exatamente o oferecido pelo S660. Mas o conversível tem motor traseiro e um turbo para animar a festa. Outro ponto a favor é o baixo peso desse “japi-


O conversível japonês Honda S 660 e seu interior, que tem volante instalado do lado direito

nha”: com 760 quilos, é 20% mais leve que o Uno 1.0 (955 quilos). O primeiro passo do teste é se acomodar no lado direito e preparar o cérebro para acionar a alavanca de câmbio à esquerda. O trânsito do Japão adota a mão inglesa. O instrutor japonês dá instruções sobre a pista. Fala pausadamente em inglês, com forte sotaque, e parece apreensivo. Após passar as regras, dá a ordem: “Go”. Primeira engatada, pé fundo no acelerador e o Honda S660 parte lépido em direção ao circuito oval. O giro do motor vai subindo, e o carrinho pede marchas. Segunda, terceira, quarta, quin-

ta. Uma folga no teto de lona deixa passar vento e causa um barulhão na cabine. Isso aumenta a sensação de velocidade, mas o automóvel mal chegou aos 100 km/h. A máxima fica por volta dos 130 km/h, mas não é isso o que importa. As reações do S660 põem um sorriso nos lábios de qualquer apaixonado por carros e os elementos da cabine colaboram com a experiência de dirigi-lo. Os bancos tipo concha (formato usado em carros de competição) ficam rentes ao chão, o que leva à percepção de se estar em um autêntico esportivo. O volante tem base achatada, como convém a um carro metido à besta.

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EMPREGO Texto: Anna Rangel/Folhapress | Foto: Karime Xavier/Folhapress

Era da informação

‘Big data’, a análise de grandes lotes de dados, dá cara nova ao marketing

O departamento de marketing das empresas mudou com o “big data” -como é chamada a análise de uma grande quantidade de dados provenientes do tráfego na internet. Com base nessas informações é possível criar propostas para divulgar marcas e buscar novos clientes. “O setor saiu do mundo das percepções e entrou no dos fatos”, diz a vice-presidente da Oracle, Carmela Borst. O gigantesco fluxo de dados permite a identificação de comportamentos e a criação de modelos que direcionem campanhas. Os números também levaram à criação de novas carreiras, como a de “user experience”, que aprimora a experiência do cliente em produtos, aplicativos e redes sociais, e a de SEO, que melhora o posicionamento de um

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site em plataformas de busca on-line. De acordo com Élcio Santos, sócio da consultoria Always ON, as informações coletadas não estão estruturadas. A função do marketing é organizá-las e apresentar o que é relevante para as empresas. Uma vez ordenados, os dados são usados para lançar novos produtos e ações. Santos cita como exemplo um trabalho que fez para uma empresa de cartão de crédito. Analisando uma base de dados ele percebeu que, quando uma usuária para de usar o cartão em salões de beleza, ela costuma cancelar o serviço logo depois. “Assim foi possível criar uma estratégia voltada para manter essas clientes”, diz. A transição do modelo tradicional para o novo marke-


ting foi um desafio para Monaliza de Souza, 41, diretora da Always ON. “Assisti a toda essa virada.” Segundo ela, a integração entre as áreas de marketing e tecnologia foi difícil no início, mas melhorou com o tempo. Para se adaptar mais rápido, a especialista em estratégia digital do Bradesco Tábata Cury, 35, formada em rádio e TV, faz cursos de marketing e gestão de dados. “Preciso entender de tecnologia e estatística”, afirma. O gerente executivo da recrutadora Michael Page, Fábio Cunha, recomenda que o jovem profissional procure se colocar no mercado o quanto antes, mesmo que como estagiário. “Trabalhar na área ajuda mais do que se prender aos conhecimentos da faculdade.” A remuneração inicial gira em torno de R$ 3 mil e pode chegar a R$ 12 mil. Começar cedo ajudou Germano Parra, 25, a chegar ao cargo de gerente de inteligência e marketing digital antes

dos 30 anos. “Comecei aos 17 anos como programador e me apaixonei pela área na faculdade de marketing. Enquanto muitos apanham com a tecnologia, para mim é simples, porque já tiOs consultores Elcio nha a formação.”Para a Santos e Monaliza de Souza, coordenadora do MBA da Always ON Digital, que usam o ‘big data’ em digital marketing da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista) Regina Cantele, o profissional deve ter conhecimentos diversos. “É necessário ter fluência digital, de mídias e ‘mobile’, e saber exatas”, diz. É onde o analista de sistemas Bruno Silva, 25, leva vantagem. “Trabalho com TI desde a adolescência, mas encontrei uma oportunidade de ir para o marketing e vi que gostava mais disso”, afirma. Para ter sucesso na área, segundo gestores, é indispensável buscar conhecimentos por conta própria e não ter apego à rotina. “Quem quer um emprego estável, das 9h às 18h, deve procurar outra coisa”, diz Souza.

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Segurança

Os cuidados com a segurança ao jogar - Pokémon Go. Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222

O jogo foi lançado no Brasil no dia 3 de agosto e nota-se uma grande quantidade de pessoas imersas no mundo virtual do jogo “Pokémon Go”. A distração é tão grande que os jogadores se esquecem do mundo real estando propensas a situações de alto risco. Risco de terem os seus pertences roubados ou de serem atropelados. Por isso, todo cuidado é pouco, ao jogar oriente seu filho começando com o próprio celular, pois se aventuram em caçar esses bichinhos virtuais em locais ermos e horários perigosos, podendo colocar seus pertences em

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risco - “inclusive a própria vida”. Por isso, os jogadores devem procurar por lugares iluminados e realizarem a prática sempre em grupo, nunca sozinho. Já no trânsito, existe o alerta sobre o perigo enfrentado em razão da distração dos jogadores. O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) já emitiu pareceres sobre o tema. “Antes de ser iniciado, o próprio jogo emite um alerta para que não se jogue Pokémon Go enquanto se dirige”. Nas últimas semanas, Austrália e Estados Unidos foram alguns dos países que já noticiaram bati-

das e atropelamentos envolvendo a caça aos Pokémons, um deles ocasionando a morte de uma garota de 22 anos. No Brasil, a história se repete, em Curitiba, no Paraná, São Paulo e muitas outras regiões do país. Não podemos nos esquecer de que os bandidos aproveitam da ocasião e da distração das vítimas que, por sua vez, são escolhidas aleatoriamente e sempre as mais desatentas. Jogue muito, divirta-se bastante, mas sempre com muita atenção em sua segurança. Pense nisso!


Direito

Plano Collor – Empréstimos de produtores rurais junto ao Banco do Brasil, Banespa, Itaú e Bradesco Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Carolina Varga Assunção OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512

Todos os agricultores que possuíam financiamento rural junto ao Banco do Brasil, Bradesco, Banespa, Itaú, corrigidos pelos índices de poupança anteriores a março de 1990, mesmo quem já quitou, renegociou ou mesmo continua devendo valores ao banco, tem direito a devolução das diferenças dos Plano Collor, desde que entre judicialmente com processos contra ao Banco do Brasil e demais bancos. Conforme a decisão do SupremoTribunal de Justiça, o direito se constitui para em revisão do saldo devedor para aqueles que ainda devem ao Banco do Brasil, e demais bancos privados, ou mesmo

fizeram contrato de securitização de suas dívidas (PESA), bem como devolução de valores para aqueles que já quitaram as suas dívidas, ou que no recálculo do saldo devedor atual acabem por serem declarados credores do Banco. Para rever tais direitos, alerta o advogado Luiz Antonio Cesar Assunção, é mister que os agricultores tenham em mãos os seguintes documentos: os extratos de financiamentos da época e os contratos, mas se não tiver não há problemas, pois se pode entrar com a ação com qualquer indício de prova como por exemplo registro na declaração do imposto de renda, extratos

parciais, número de contrato, registros em matrículas de imóveis, e por aí vai. Em relação ao registro nas matrícula dos imóveis, estes podem ser requiridos junto aos Cartórios de Registro de Imóveis das cidades onde se localiza a propriedade, e eles são uma boa forma de consulta, pois os financiamentos agrícolas por cédula rural são sempre averbados às matrículas. A maior parte das ações foi proposta contra os seguintes bancos: ABN Amro Real, Banco do Brasil, Banco Itaú, Bradesco, HSBC, como sucessor do Bamerindus, Santander / Banespa e Safra, Santander Meridional e Unibanco

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TURISMO Texto: Rodolfo Lucena| Folhapress | Foto: Rodolfo Lucena | Folhapress

Ilha de Elba Terra que serviu de exílio para Napoleão Bonaparte concentra paisagens impactantes e desafios para esportistas Napoleão não era bom só de briga (escondia a mão e coçava a barriga, diz a marchinha carnavalesca) como também um ótimo negociador: derrotado nos campos de batalha e diplomático, barganhou em maio de 1814 um exílio dourado na ilha de Elba, na costa da Itália, entre a Toscana e a ilha francesa de Córsega. Além de ganhar uma mesada polpuda, o ex-imperador da França - e de quase meio mundo, na época - ainda pôde levar consigo um pequeno exército e recebeu recursos para montar bem fornidas residên-

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cias, além de uma casa de campo. A estadia do ex-imperador em Elba durou menos de um ano. Ele fugiu de lá no início de 1815 para retomar o comando da França. Em junho do mesmo ano, foi derrotado na batalha de Waterloo (depois, seria exilado novamente, até morrer, em 1821, em Santa Helena, no Atlântico Sul). Mas o exílio marcou para sempre a ilha, hoje destino de turismo histórico e um parque de diversões para viajantes que buscam entrar em contato direto com a natureza e gostam de suar a camisa em pas-


seios extenuantes de bicicleta ou longas caminhadas no meio da mata, subindo e descendo montanhas. REPOUSO E DIVERSÃO O fato de ter servido de exílio para Napoleão - e palco para seus encontros amorosos com a polonesa Maria Walewska - leva charme e sedução à ilha. Mas Elba tem uma história própria também, dissociada da presença do conquistador francês. Por suas riquezas naturais (o subsolo é cheio de minerais) e localização privilegiada, que lhe possibilita ser uma espécie de vigia da costa oeste do que hoje é a Itália, a ilha vem sendo ocupada há quase 3.000 anos. Desde o século 8º a.C. etruscos extraíam ferro de Elba. Depois, romanos também começaram a explorar os recursos do lugar, além de usar a natureza privilegiada como um centro de repouso e divertimento. A ilha se mantém fiel a essa tradição. Oferece diversão em penca aos visitantes, cenários magníficos, um mar azul e tranquilo. E ainda possibilita um mergulho na história da humanidade.

Portoferraio, maior cidade da ilha de Elba, na costa da Itália

Jardins de casa em que Napoleão morou durante seu exílio na ilha de Elba

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TELEVISÃO Texto: Geraldo Bessa/TV Press | Foto: Isabel Alemida/CZN

Espírito de guerra

Sidney Sampaio exibe maturidade na pele de Josué, protagonista de “A Terra Prometida” Sidney Sampaio é do tipo que enxerga oportunidades em tempos difíceis. Hoje protagonista de “A Terra Prometida”, da Record, o ator estava sem grandes perspectivas na carreira em meados de 2014. Escalado apenas para pequenas participações em novelas e sem contrato de prazo longo com a Globo, ele viu no convite da emissora concorrente uma nova chance para sua trajetória. “Meu foco não era ter o papel principal, mas contar histórias em que pudesse mostrar o meu trabalho, ter personagens com conflitos e cenas interessantes”, explica. Um pouco antes de viver Josué, irmão de Moisés, em “Os Dez Mandamentos”, de 2015, Sidney soube que a novela seguinte seria a continuação da saga do povo hebreu pelo deserto até a terra prometida. De início, a cúpula da Record o achou muito novo para a em-

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preitada. Mas, por conta de seu bom desempenho e uma ajudinha da equipe de caracterização, o ator acabou ficando com o papel. “Existia uma indefinição e fiquei muito feliz quando fui confirmado para a novela. Acho que pesou o fato de já estar familiarizado com o papel e a equipe”, destaca. O posto de protagonista alterou de forma profunda o cotidiano de Sidney. Por alguns meses, o ator se dedicou ao final de “Os Dez Mandamentos – A Continuação” e o início das gravações de “A Terra Prometida”. “Era apenas um ensaio do que estava por vir”, diverte-se. Por se tratar de uma produção épica, ele já esperava uma jornada intensa de trabalhos, em gravações que passaram por Angola e pelas cidades cenográficas erguidas pela Record e pela produ-


tora Casablanca na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Proporcional ao cansaço de Sidney é sua empolgação com as novas cenas, o que é valorizado também por novas bases contratuais com a emissora. “Sim, estou ganhando mais um pouquinho. Acho que é justo”, brinca. De olho em um público cada vez mais exigente, Sidney se esforçou para criar diferenças marcantes entre o Josué jovem e velho. Antes sensível e romântico, o personagem se mostra mais forte e guerreiro. Para o ator, o elo entre os dois desempenhos é a fé de Josué, que surge renovada. “Ele amadureceu e ficou mais sisudo a partir das dificuldades. Busquei uma atuação mais voltada para o espírito de luta e liderança que ele adquiriu. Josué está mais fechado, mas a Aruna, aos poucos, vai o fazendo voltar a viver de forma mais alegre”, conta, referindo-se à personagem de Thais Melchior. Até o final de “A Terra Prometida”, previsto para o ano que vem – mas com chances de a trama ser esticada –, Sidney passará cerca de três anos à disposição de Josué. A preocupação em ficar marcado pelo personagem bíblico não existe, mas o ator exibe sua

vontade em experimentar outros tipos de trabalho após o fim da saga. “Meu contrato com a Record vai até 2018. E é claro que espero outras oportunidades dentro da própria emissora, que também tem investido em outros tipos de dramaturgia”, avisa. Paulista da pequena cidade de Lucélia, Sidney chamou atenção a partir de sua participação na temporada 2001 de “Malhação”, onde ficou até 2003. Suas feições delicadas e cara de bom moço acabaram por limitá-lo aos tipos mais românticos, como os que viveu em trabalhos como “Canavial de Paixões”, exibida em 2004 pelo SBT, e “Alma Gêmea”, sucesso da Globo de 2005. A partir daí, o ator seguiu por papéis em tramas como “Páginas da Vida”, “Sete Pecados” e “Caras & Bocas”. “Fiz coisas ótimas na Globo e aprendi muito. Mas chegou uma hora em que eu queria mudar um pouco, fazer algo diferente. Consegui isso com a oportunidade que estou tendo na Record”, valoriza. “A Terra Prometida” – Record – De segunda a sexta, às 20h30

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