Edição 62

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MARÇO DE 2016 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 6.500 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125

Editorial A edição de março chega trazendo na capa uma artista que tem chamado muito a atenção não só pela sua beleza mas também pelo seu enorme talento. Camila Queiroz, a Mafalda de “Êta Mundo Bão!”, vem do mundo da moda e, apesar de sua paixão pela televisão, revela que não pretende abandonar as passarelas. Outra entrevista muito interessante é com o ator Marco Nanini, que durante 14 anos interpretou Lineu, em “A Grande Família”. Apesar de seus 67 anos de idade, ele esbanja disposição e diz estar pronto para novos desafios. Que belo exemplo de vida! A edição deste mês também traz a polêmica envolvendo o impacto do consumo de soja na vida das crianças, as melhores soluções para queimaduras provocadas na pele pelo sol forte, as últimas novidades sobre eletrodomésticos inteligentes, os principais lançamentos do universo automotivo para este ano, os novos critérios usados pelas empresas na contratação de funcionários e muito mais. De quebra, você confere a estreia do “Espaço Empreendedor”, coluna que incentiva o empreendedorismo e ajuda empresários a administrar melhor seus negócios. Esta é mais uma daquelas edições imperdíveis. Seja bem-vindo(a), tenha uma ótima leitura e até a próxima!

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Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

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Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


ÍNDICE

16 TELEVISÃO Clayton Conservani e Carol Barcellos falam sobre a nova temporada de Planeta Extremo

COLABORADORES 22 Enrico Ferrari Ceneviz

20 EMPREGO Currículo bem feito deixa de ser crucial na busca por uma vaga

23 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 28 Andréa C. Bombonati Lopes 32 Érica Bigon

44 BEM-ESTAR

36 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni

Conheça as melhores soluções para as queimaduras provocadas pelo sol

42 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 48 Dra. Eliane Dibbern 56 Alessandro Rios

50 BELEZA Mulheres assumem o black power com estilo e mostram a beleza dos fios naturais

60 Dr. Luiz Antonio César Assunção 62 Fabiana Massaro 64 Lucas Brum 74 Rosângela Barbeitos

72 SAÚDE Tire todas as suas dúvidas sobre a microcefalia

80 Dr. Mauro Merci 94 Valter Garcia Júnior 95 Émerson Camargo

84 TECNOLOGIA Confira as últimas novidades sobre os eletrodomésticos inteligentes

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Camila Queiroz Atriz da Rede Globo Foto: Divulgação/Rede Globo 15


TELEVISÃO Texto: Alex Francisco/Folhapress | Foto: Divulgação/Rede Globo

Dupla no limite Clayton Conservani e Carol Barcellos encaram novos desafios na volta de “Planeta Extremo” A segunda temporada da série “Planeta Extremo” como um programa (antes foi quadro do “Fantástico”) acaba de voltar ao ar, na Rede Globo. Em oito novos episódios, a dupla Clayton Conservani e Carol Barcel-los volta a explorar lugares desconhecidos, muitas vezes inóspitos, repletos de riquezas científicas e belezas naturais. “Sempre digo que essa é uma série feita de belas imagens. Nosso repórter e cinegrafista Ari Jr tem um olhar muito sensível e consegue registrar paisagens impressionantes que são a marca da atração”, descreve Carol. A temporada começou com o terremoto que atingiu o Nepal em abril do ano passado. A equipe do programa estava gravando próximo à capital Katmandu, a mais atingida pela tragédia que deixou cerca de 10 mil mortos. “Éramos o único grupo estrangeiro no local e passamos cinco dias cobrindo o acontecido para os telejornais da Globo”, lembra Conservani. Para Carol, o material sobre o Nepal guarda momentos de muita emoção. “São imagens fortes de um momento que marcou a nossa carreira. Estamos acostumados a testar o nosso corpo, mas ali, diante da dor daquelas pessoas, o nosso coração foi colocado à prova.” Considerando essa a temporada mais tensa até o momento, a jorna-

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lista adianta que o episódio em que a dupla enfrenta uma ultramaratona no deserto do Atacama foi um dos momentos mais difíceis de sua vida. “Enfrentei uma dor física que beirou o insuportável. Fomos castigados pelo deserto por sete dias, sem tomar banho. Clayton e eu estávamos nos empurrando para ir adiante. Eu saí destruída!”, fala ela, revelando abandonar a vaidade nas expedições. “Não tem espaço para isso, mas, às vezes, me arrependo de não ter levado pelo menos um espelho [risos]. A preocupação maior é em contar bem a história.” Entre os paraísos encontrados pela dupla está um cemitério de navios na

Micronésia, a exploração da maior caverna do mundo, no Vietnã, e a descoberta de um trenó, no Círculo Polar Ártico. “Mergulhamos em busca de embarcações que estão lá desde 1944. Na caverna, descoberta em 2009, encontramos galerias em que chegam a caber prédios, de tão profundas”, diz Conservani. “O que aproxima e fascina quem assiste ao ‘Planeta Extremo’ é o fato de sermos pessoas comuns indo a lugares incríveis. Não somos superatletas e enfrentamos desafios, como a ultramaratona, para testar nossa capacidade de sacrifício. E conseguimos mostrar nossa força”, complementa. Planeta Extremo | Domingos, depois do BBB


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BEM-ESTAR Texto: Gabriela Malta/Folhapress | Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Correr para pontuar Conectada a aplicativos, plataforma converte atividade física em pontos que podem ser trocados por passagem aérea O massoterapeuta Renato Sakamoto, 45, conseguiu fazer da corrida um hábito. Ele teve um câncer de intestino diagnosticado em 2013 e perdeu peso durante o tratamento. Quando se recuperou, voltou a engordar. Na busca de uma vida mais saudável e estimulado por um programa de recompensas, começou a correr. O começo foi difícil, mas ele correu os 15 km da São Silvestre no final do ano passado. “Foi emocionante. Você vê na televisão, mas ao vivo é diferente”, diz. O programa em questão é a plataforma Mova Mais – uma ideia que nasceu com o crescimento das atividades físicas de rua. “Eu pensei: já que vou correr mesmo, me-

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lhor ainda ser recompensado por isso. É uma forma interessante de ganhar pontos nesses programas em que você geralmente tem que gastar primeiro e ganhar depois – correndo não gasto nada”, diz Sakamoto. Os pontos podem ser trocados por passagens aéreas, diárias em hotéis, aparelhos eletrônicos e outros produtos pelo Multiplus, o programa de fidelidade parceiro do site pelo qual o usuário resgata seus prêmios. Segundo o Mova Mais, os benefícios são financiados por por empregadores, planos de saúde ou patrocinadores. Para participar, o usuário primeiro se cadastra no site e tem de baixar no smartphone um dos aplicativos parceiros


– responsáveis por mousuário passa a ganhar 40 nitorar a atividade física. pontos por sessão. Cada 10 Até agora, são três oppontos adquiridos no Mova ções: Strava, RunKeeper Mais equivalem a 1 ponto ou MapMyRun. Multiplus. Os apps mandam inPor exemplo, uma pasformações para o Mova sagem de ida de São Paulo Mais, que credita pontos ao Rio pode ser obtida com para o exercício. O site 5.000 pontos Multiplus valoriza mais assiduida(uma passagem pode ser de do que intensidade paga parte em pontos, parte na hora de distribuir os em dinheiro). Para galgar Renato Sakamoto se sente incentivado por programa de recompensas pontos, afirma Fernanessa quantia, o usuário tem do Aquino, um dos funde realizar mais de 1.200 dadores. Ao se cadastrar sessões regulares – exercio usuário já ganha pontos, por ter dado o primeiro passo. tar-se todos os dias ao longo de quase três anos e meio. A primeira vez que registra 30 minutos de atividade física Por enquanto, as modalidades que valem pontos são ele também ganha. Se faz mais exercícios em até três dias, atividades praticadas ao ar livre como caminhada, corriganha mais do que na primeira vez. “As pessoas já sabem da, andar de bicicleta ou na cadeira de rodas. Outras, que que o sedentarismo faz mal e queremos ajudá-las a se man- são inseridas pelo usuário nos aplicativos, não são registerem longe dele”, diz. tradas no Mova Mais porque a plataforma se vale do sinal Após a primeira vez, um dia isolado de exercício vale de GPS para “garantir a qualidade” do exercício realizado 20 pontos. Após um “combo” de 20 sessões regulares, o (e evitar usuários mal-intencionados).

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EMPREGO Texto: Adriana Fonseca/Folhapress | Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Além do papel Companhias preferem treinar candidato com currículo básico a manter funcionário incompatível com a cultura corporativa Um currículo bem preenchido já não é mais crucial para quem procura emprego. Empresas brasileiras têm aderido a um estilo de processo seletivo que prioriza a compatibilidade com a cultura da companhia em vez da experiência técnica. É o caso da Kimberly-Clark, fabricante de produtos de higiene. A empresa deixou de dar importância para o currículo dos jovens e seleciona seus futuros estagiários por quesitos comportamentais. Para isso, aplica um questionário com perguntas sobre a vida pessoal. Quem tem atitudes ligadas à inovação, facilidade para trabalhar em equipe e flexibilidade ganha pontos na seleção. As competências técnicas dos candidatos não são testadas nem mesmo na entrevista ou nas dinâmicas. “Antes era muito mais técnico. Hoje é mais uma questão de atitude”, resume Moisés Marques, 40, gerente de talentos na Kimberly-Clark. Na Coco Legal, fabricante de água de coco do Rio de Janeiro, o currículo também não tem valor. A empresa já fez más escolhas por confiar unicamente no documento. Contratou uma profissional com ótimas qualidades técnicas e pouca adesão aos valores corporativos, centrados no trabalho em equipe. Teve que substituí-la em um mês. Hoje, quem ocupa o cargo no departamento pessoal é um profissional que não tinha conhecimento prático do trabalho, mas estava alinhado à cultura colaborativa. “Às vezes, você dá chance para pessoas com currículo ruim e elas se mostram superprodutivas”, diz Fábio Lewin, 37, fundador da Coco Legal. Na companhia, cabe à equipe ajudar o novo funcionário a aprender a parte técnica de sua função. “Já tivemos pessoas muito competentes, mas que não vibravam com a empresa e não tinham o nosso jeito de pensar. Chega uma hora que a produtividade cai ou o ambiente de trabalho fica ruim.”

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Moisés Marques, gerente de talentos da Kimberly-clark, na sede da empresa

OLHO NO OLHO

Como se sair bem quando o currículo conta pouco PESQUISA Descubra quais são os valores mais prezados pela empresa, como trabalho em equipe ou capacidade de liderança, e pense em formas de mostrar como suas conquistas profissionais se encaixam nesses quesitos. PERFIL SOCIAL Cuidado com o seu comportamento digital. Os recrutadores observam seu perfil comportamental também pelo que você compartilha nas redes sociais. Evite declarações que podem ser mal interpretadas e imagens de mau gosto. PRIMEIRA IMPRESSÃO Mostre que você respeita a cultura corporativa. Se o ambiente da companhia é mais formal, seja também mais formal, desde a escolha da roupa à linguagem utilizada. Discurso afiado é fundamental em seleções.


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Artigo

Regimento Interno ou Convenção/Estatuto? Eles contêm as regras do condomínio, mas são diferentes; entenda quando cada um deve ser aplicado Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

Assim como uma cidade, os condomínios possuem leis e normas para facilitar a convivência. Essas leis são estabelecidas e registradas nas convenções/estatutos e regimentos internos. Apesar de parecer simples, há diferenças entre esses dois documentos. A convenção condominial constitui um ato normativo, cujas regras devem ser cumpridas por todos os condôminos e todos que o frequentam. É por meio da convenção que é estabelecido o que é área comum e o que é área privada em um condomínio. Nos horizontais, por exemplo, é a convenção que estabelece onde começa a área privada na entrada de uma residência e o que é calçada pública. Por ser o primeiro documento a entrar em vigência após a ocupação de um empreendimento, é na

convenção que estão listadas todas as obrigações da administração do condomínio, assim como as orientações para a eleição e deveres de síndicos, subsíndicos e conselhos construtivos. Desde que a convenção conste registrada no cartório imobiliário de cada município, ela tem valor legal perante terceiros. O regimento interno é apenas um documento com valor para o condomínio. Regimento interno – Após os moradores terem ocupado o condomínio e já valendo a convenção, novas regras começam a ser detalhadas, e assim surge o regimento interno. O regimento interno detalhará mais a fundo as regras de convivência quanto ao uso das áreas comuns como, por exemplo, os horários em que é possível usar salão de jogos e piscina. Enquanto

a convenção pode ser algo comum a vários empreendimentos, o regimento interno cuidará das particularidades. Cada condomínio possui um regulamento interno diferente. As regras são criadas pelos condôminos de acordo com as necessidades de convívio da coletividade. Como exemplo, em condomínios que possuem ampla área de lazer, o regulamento interno costuma prever regras específicas de utilização para cada uma delas. Já em condomínios mais antigos, outras questões costumam ser tratadas, como as infrações por barulho excessivo e vaga de garagem. O regimento interno sempre é consultado para dirimir dúvidas quanto às regras de convivência social, enquanto a convenção é consultada para dirimir dúvidas relacionadas ao direito de propriedade.


Saúde Bucal

Aparelho ajuda a reduzir o ronco Device helps reduce snoring

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

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A apneia do sono, problema que desorganiza os movimentos respiratórios, é um dos principais distúrbios do sono. Essa síndrome é caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas durante o sono. Os sintomas mais comuns são: ronco, episódios visíveis de interrupção da respiração e sono excessivo durante o dia. O ronco pode ser excessivamente alto e interferir no sono de outras pessoas. Portadores de sintomas mais graves costumam acordar com sensação de sufocamento, refluxo esofágico, boca seca, espasmos da laringe e vontade de urinar. Uma das soluções possíveis para o problema é o aparelho intra-oral. O tratamento envolve alterações comportamentais para a obtenção dos melhores resultados. Os aparelhos

orais se articulam entre si, evitando o ronco e a apneia do sono. De fácil adaptação, são indicados para os casos de ronco primário (sem apneia) e aqueles em que ocorram apneias obstrutivas leves e moderadas.

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CARROS Texto: Eduardo Sodré/Folhapress | Foto: Divulgação

Ventos do norte Evento revela detalhes do Fusion 2017 e outras novidades que chegarão ao Brasil As ruas de Detroit não estão mais vazias como em anos passados. A cidade segue em ritmo de recuperação econômica, no embalo das fabricantes de automóveis. O setor chegou ao sétimo ano seguido de crescimento, com 17,7 milhões de veículos vendidos em 2015. Em um momento tão positivo, é natural que as novidades exibidas nos estandes do Cobo Hall, palco do primeiro grande salão automotivo do ano, sejam voltadas para o mercado local. Mas muitos dos carros apresentados chegarão em breve ao Brasil. Um deles é o novo Chevrolet Cruze hatch, que deve estrear no início de 2017 – a versão sedã vem primeiro, no fim de 2016. Ambos exibem poucos detalhes em comum

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com os modelos vendidos atualmente no mercado nacional. A traseira do hatchback parece mais larga e curta, com lanternas estreitas. Na frente, grade e faróis afilados definem o novo visual da família. Por dentro, um novo volante repleto de comandos e bancos forrados de couro preto mostram evolução no acabamento. O melhor está sob o capô: o motor 1.4 turbo, que também chegará ao Brasil, com potência próxima de 160 cv. FUSION Do outro lado do Salão de Detroit, a Ford exibe o Fusion 2017. A mudança mais evidente está na parte frontal


do sedã, que ostenta um novo para-choque. Ao acionar a ignição, as luzes de LED que contornam os faróis são acesas. Segundo a marca, esse era um desejo dos clientes desde que o carro foi lançado, em 2012. A renovação do Fusion chegará ao Brasil no segundo semestre deste ano, mantendo os motores atuais (2.5 flex, 2.0 turbo e híbrido). Entre os modelos alemães, a principal novidade de Detroit é o Mercedes Classe E. A semelhança com os irmãos das linhas C e S confunde no primeiro olhar. Após anos de diferenciação, a marca alemã resolveu dar a mesma identidade visual aos seus produtos mais emblemáticos. O sedã mantém os sensores que corrigem escapadas de pista e freiam o veículo automaticamente. A evolução também faz o carro desviar de um obstáculo caso o sistema detecte que essa é a melhor forma de evitar a colisão. “O novo Classe E será capaz não só de reconhecer situações complexas, mas de se adaptar e antecipar ações”, explica Dieter Zetsche, presidente mundial da Mercedes. Tecnologias semelhantes são aplicadas no Volvo S90, que faz sua pré-estreia em Detroit. O sedã de luxo pode rodar de forma autônoma em velocidades de até 130 km/h. Na Chrysler, a atração principal é a minivan Pacifica, sucessora da Town & Country. A empresa não confirma, mas é provável que o modelo esteja no Salão de São Paulo, em novembro.

BMW Série 3 A linha 2016 do BMW Série 3 chega ao Brasil não apenas reestilizada, mas também mais cara. O preço da versão de entrada, 320i Sport ActiveFlex, saltou de R$ 141.950 para R$ 163.950. O aumento é fruto da alta do dólar. Embora seja nacional (produzido na cidade catarinense de Araquari), o sedã ainda tem muitas peças importadas. Mais discreta que o aumento de preços é a reestilização. Os faróis trazem novos contornos de LEDs, e o para-choque recebe uma quase imperceptível mudança na parte inferior. Entre os equipamentos disponíveis, a novidade é o novo sistema de navegação por GPS.

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TELEVISÃO Texto: Anna Bittencourt/TV Press | Foto: Divulgação/Rede Globo

Estreia com luta

Em seu primeiro papel na tevê, Marcela Fetter conta como é começar em “Malhação”

Marcela Fetter encarou muitas dificuldades para viver a Flávia, de “Malhação”. Foi na véspera do Natal do ano passado que a atriz recebeu uma ligação a convidando para interpretar a decidida personagem. Sem nunca ter feito nenhum trabalho na tevê, ela decidiu mergulhar no desafio. “Caí de paraquedas em uma temporada que já estava no meio do caminho”, afirma. Quando recebeu o convite, Marcela estava viajando. Com cadastro no banco de atores da Globo e depois de alguns testes na emissora que não renderam frutos, ela não esperava ser escalada para uma produção tão rápido. Logo nos primeiros dias de 2016, já começou a gravar. “Foi muito intenso. Fui conhecer tudo, as pessoas, esquemas e burocracias e, ao mesmo tempo, tinha de entender a história e ver como a Flávia ia entrar ali. Ainda estou tateando e assimilando tudo”, conta. O pouco tempo entre receber o convite e começar a gravar impediu que Marcela tivesse um período para se preparar para a novela. “Não tive tempo nenhum de composição. No primeiro dia que fui ao Projac, já gravei minha primeira cena”, relembra, com bom humor, citando o complexo de estúdios da Globo, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com cabelos longos, a única mudança que a atriz teve tempo de fazer foi cortar os fios. Segundo ela, mesmo pequena, essa mudança foi fundamental para que já entrasse no clima de sua personagem. Além disso, junto com as gravações, começou a fazer aulas de taekwondo. Na história de Emanuel Jacobina, Flávia estudou no Leal Brazil há quatro anos. “Ela era gordinha e usava aparelho. 26

Sofria muito “bullying”. Mas aí foi morar com os pais no exterior, começou a lutar e voltou para conquistar o Rodrigo”, conta, falando sobre o personagem de Nicolas Prattes. As cenas de luta de taekwondo ao lado de Nicolas requerem uma atenção especial de Marcela. Além das aulas duas vezes por semana, para se apropriar das técnicas e movimentos, as sequências são coreografadas. “Ensaiamos muito antes para não machucar nenhum de nós dois. Tem muito detalhe, muito movimento com a perna. Precisa ficar crível e não oferecer risco”, opina. Esse, no entanto, não foi o primeiro contato da atriz com lutas. “Já fiz muay thai e boxe, mas o taekwondo é muito diferente. Estou adorando e quero continuar fazendo mesmo quando acabar de gravar”, jura. Gaúcha, Marcela conta que não sabe dizer quando decidiu ser atriz. “Comecei a fazer teatro com nove anos e nunca mais parei. Nunca pensei em outra possibilidade”, jura. Com 17 anos, decidiu se mudar para São Paulo. Além de faculdade – ela é formada em Artes Cênicas –, Marcela queria ter mais opções de trabalho. Foi aí que começou sua carreira como modelo. “Era só um caminho para chegar onde eu queria”, revela. Hoje, com 19 anos, ela acha que entrou no mundo da teledramaturgia no momento certo. “Sempre gostei das câmeras. Mas queria estudar antes de entrar na tevê”, explica a atriz, que tem no currículo peças de teatro e alguns curtas-metragens. “Malhação” – Globo – De segunda a sexta, às 17h40.


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Artigo

No Reino das Palavras Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 “Para todos aqueles que lutam o combate entre ruído e silêncio”

“Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: “Trouxeste a chave?” O trecho acima é do poema Procura da Poesia de Carlos Drummond de Andrade, da obra A Rosa do Povo, que Drummond escreve entre 1943 e 1945. Os versos do século passado ainda nos convidam a pensar sobre os usos e sentidos das palavras, em um tempo em que a palavra quase se liquefaz, já que tudo se move pela velocidade de cliques, de nanos se-

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gundos e as ações e sensações substituem o dizer pela palavra. É por meio das palavras que alguém pode tornar um coração em festa e fazer uma pessoa feliz ou levá-la ao desespero; é por meio das palavras que um professor veicula conhecimento aos alunos e acende a fome de conhecer. Ou o tédio, o desapontamento. São as palavras que nos seduzem e nos encantam, e por elas escolhemos nossos governantes e líderes; é por meio das palavras que sentenciamos alguém à guilhotina da culpa ou absolvemos das acusações. Quando nossa memória evoca uma cena, de um filme, por exemplo, são as palavras que organizam o encantamento que desejamos compartilhar

com o outro, ainda que ele não tenha vivido a experiência que vivemos. As palavras são arma que fere e podem separar e também são a possibilidade de esperança e podem reunir. Por meio delas declaramos amor ou guerra. Quando somos tomados por algum susto ou encantamento, dizemos: ‘estou sem palavras’. As palavras despertam afeto e são o meio universal de nos influenciarmos, nos sugestionarmos, nos impressionarmos. ‘Abre-te, Sésamo’ e a montanha imensa oferece suas entranhas cheias de tesouros para os quarenta ladrões. Abracadabra é uma ‘palavra mágica’ no reino das bruxas e feitiços. Cá entre nós, leitor e leitora, suspeito de que todas as

palavras sejam mágicas. O provérbio ‘a palavra é de prata e o silêncio é de ouro’, marca a dimensão de ordem de importância que se confere à palavra: ela é de prata, mas ainda mais valioso é a guarda da palavra; o silêncio, que mede o uso. O verborrágico, que suscita descrédito e o cauteloso que promove curiosidade. O manejo da palavra é a pedra de toque do espaço em que transitamos. É a forma da alma acenar ao mundo e aos outros. “Palavra, palavra, se me desafias, aceito o combate”. De Drummond, novamente. Mas poderia ser de cada um de nós, já que lutar o bom combate requisita confrontar as palavras dentro de nós e ouvir o que elas nos dizem, entre o ruído e o silêncio.


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Steve Carell em “A grande Aposta”

CINEMA Texto: da Redação com Folhapress | Imagem: Divulgação

“A grande aposta”

Saiba mais sobre o melhor filme de ficção sobre a crise de 2008 “A grande aposta” tinha tudo para ser entediante. Quem se interessaria em ir ao cinema para ver uma trama sobre swaps de crédito, dívidas colateralizadas e títulos hipotecários subprime? No entanto, o que menos se sente é tédio durante os 130 minutos do filme, em cartaz em alguns cinemas da região. O diretor Adam McKay, de “O âncora” e roteirista do programa “Saturday Night Live”, pega todo esse “economês” e traduz em um longa dinâmico de comédia, estrelado por Steve Carell, Ryan Gosling, Christian Bale e Brad Pitt. O filme é baseado em fatos reais e não propriamente engraçados: a crise financeira de 2008 nos Estados Unidos. Toma como verdade a versão do livro “A jogada do século”, de Michael Lewis, um dos mais importantes autores da área econômica. Lançado em 2010 nos EUA e em 2011 no Brasil, o livro entrou para a lista de best-sellers do “New York Times”. A BOLHA Em “A grande aposta”, todos os astros são protagonistas (ou não há coadjuvantes). Steve

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Carell, Ryan Gosling, Christian Bale e Brad Pitt interpretam investidores que previram o comportamento dos norte-americanos que conduziu à catástrofe financeira em 2008. Os bancos permitiram que pessoas que não tinham recursos comprassem casas a crédito. Quando a bolha estorou, a crise deixou milhões de pessoas desempregadas e sem lugar para morar. A ideia desses quatro homens é enriquecer brincando não de banco imobiliário, mas contra o banco. São personagens excêntricos que surgem de um ambiente caótico e cheio de dinheiro em jogo. Gosling se destaca pelo papel irônico; Pitt por ser o desonesto que virou “do bem”; Carell por ser o mais dramático; e Bale o mais desequilibrado de todos, um homem que tem um olho de vidro e escuta heavy metal para manter seu cérebro funcionando. Se o final dessa galera é feliz? Dependerá da moral de cada espectador. A GRANDE APOSTA (The Big Short) DIREÇÃO: Adam McKay ELENCO: Christian Bale, Steve Carell e Ryan Gosling. PRODUÇÃO: EUA, 2015, 12 anos QUANDO: em cartaz


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Artigo

STRIORT – O mais novo tratamento para estrias Érica Bigon - Fisioterapeuta Especializada em Dermato Funcional | Sundara Spa Urbano Fone: (19) 3702-5634

As estrias são alterações estéticas na pele, conferindo-lhe aspecto cicatricial, são classificadas em dois tipos: Estrias rubras, geralmente são estrias recentes, com coloração avermelhada e apresentam uma melhor e mais rápida evolução. E estrias nacaradas, geralmente sua coloração é branca-acinzentada ou amarelada. Ocorrem em maior número no sexo feminino e as principais localizações são em regiões de glúteos, seios, abdômen e flancos. O novo conceito em tratamento para estrias é a técnica

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StriOrt, um tratamento não invasivo e não cirúrgico, pouco indolor e rápido, que estimula a produção de células jovens e novo colágeno. É uma técnica com uso de produtos ortomoleculares e vacuoterapia para estimular o processo de reparação do tecido lesado. Já na primeira sessão observa-se uma melhora de 30% a 80% no aspecto das estrias É recomendado realizar sessões de 21 a 30 dias e o número de sessões é variável, mas em geral três sessões. Após a aplicação do método StriOrt, é preciso evitar sol nas regiões

tratadas. Hidratante e protetor solar também são indispensáveis para o sucesso do tratamento. No Sundara Spa Urbano, temos uma profissional certificada no método StriOrt. Agende uma avaliação gratuita para conhecer melhor a técnica.


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BELEZA Texto: Laís Oliveira/Folhapress | Ilustração: Juliar Cheque/Folhapress

Barreira contra o sol A maquiagem com fator solar ajuda a proteger a pele, mas pode não ser suficiente; o ideal é passar um filtro solar antes da produção Cada vez mais a indústria de cosméticos evolui e lança benefícios às pessoas, como as maquiagens com proteção solar. Mas nem sempre esses produtos bastam para garantir a saúde da pele, segundo especialistas. “Eles ajudam, mas não substituem o filtro solar”, avisa o dermatologista Newton Morais, diretor da clínica Mais Excelência Médica. Os cosméticos, em sua maioria, são destinados a uma proteção mais suave, para ambientes com baixa exposição solar. “Normalmente, possuem filtros químicos antiUVB com FPS (fator de proteção

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solar) de 5 a 20, com objetivo de atenuar os efeitos dos raios mais superficiais, responsáveis pela vermelhidão pós-sol”, explica Elizete Nikoluk Kaffer, dermatologista da Clínica Shalon. Sendo assim, eles são efetivos em períodos de menor incidência solar e por pouco tempo, segundo a médica. Há certa confusão entre os tipos de raios. Resumidamente, os UVB são responsáveis pela queimadura de sol, e os UVA são os grandes vilões, causadores do câncer de pele, como explica a farmacêutica e cosmetóloga Fernanda Sanches. “E o FPS


informado nas embalagens significa o quanto o produto protege a mais do que o tempo em que a pessoa se bronzearia”, detalha ela, que atenta ainda para as luzes artificiais, que também são prejudiciais à pele. O ideal, então, é passar um protetor solar potente e, por cima, a maquiagem especial, que possui pigmentos que agem como filtros físicos. “Assim a mulher garante a eficiência da proteção. Quanto mais camadas, mais altas são a cobertura e a barreira física que fazem”, diz a dermatologista Daniela Ribeiro. Ciente disso, a analista de negócios Ana Cristina Nunes, 34 anos, protege-se como pode. “Comecei a me preocupar depois dos 30 anos. Hoje, passo protetor solar, por garantia, e maquiagem, como primer e base com FPS.” E, mesmo se não estiver debaixo do sol escaldante, é preciso reforçar a proteção a cada três horas, segundo os especialistas. Se não for possível lavar o rosto e começar o tratamento do zero, vale pelo menos dar um tapa na maquiagem usando produtos com filtro solar.

A analista de negócios Ana Cristina Nunes passa maquiagem com proteção solar

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Nutrição

Sementes e saúde Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br

Se pensarmos bem, dentro de cada semente há, em síntese, uma floresta. Conheça os benefícios que cada semente pode trazer para nós, a fim de nos proporcionar vida longa com qualidade. Semente de abóbora – excelente contra parasitas do intestino, essa semente é rica em fibras, proteínas, vitaminas e minerais que fortalecem a tireóide. Também fortalece e previne doenças do sistema urinário. Com o consumo de 1 a 2 col. (de

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sopa) por dia, você se protege contra a depressão, melhora a qualidade de seu sono, além de deixar o homem protegido contra os males da próstata. Semente de gergelim – preta ou branca, os nutrientes presentes nessa semente faz do gergelim um alimento excelente para os ossos, para a circulação cerebral e para o controle da pressão alta. O gergelim pode ser consumido na forma de gersal – sal marinho misturado com gergelim. Dessa forma,

toda comida que será temperada com sal, recebe uma ‘pitada’ de gergelim. Semente de girassol – os nutrientes presentes nelas são excelentes para o metabolismo de gorduras e, consequentemente, auxiliam no controle do colesterol ruim e triglicérides. Essa semente também nos protege contra radiações absorvidas de aparelhos celulares, computadores, poluição ambiental e outras. Semente de linhaça – marrom e dourada, ambas

auxiliam na diminuição do colesterol LDL (famoso colesterol ‘ruim’) e no aumento do colesterol HDL (famoso colesterol ‘bom’). É ótima para quem sofre de resistência à insulina e/ou diabetes, pois também auxilia no controle da glicemia. A semente de linhaça dá brilho à pele, aos olhos e aos cabelos. Também auxilia no equilíbrio hormonal, o que é essencial para mulheres que sofrem com a TPM ou que estão na menopausa.


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Running Running Airton Júnior - Personal Trainer da Bio Ritmo Limeira

O Treinamento de running (corrida) traz ao praticante uma infinidade de benefícios como a melhora no condicionamento físico, fortalece os músculos, ajuda no emagrecimento, combate a insônia, auxilia no controle do colesterol e previne a osteoporose. Porém, antes de começar a praticar, é de extrema importância estar preparado para essa atividade, caso contrário pode-se desenvolver lesões ou, ainda pior, agravar problemas cardíacos pré-existentes. Realizar um teste ergométrico é muito importante para identificar como o organismo reage ao exercício. Realizar um fortalecimento muscular também é necessário. Se esse fortalecimento não for feito da maneira correta, o praticante pode desenvolver problemas crônicos na coluna, joelhos e tornozelo. Após todos os preparativos, é hora de começar os treinos. Busque sempre um profissional qualificado para elaborar uma periodização de treino para você; isso irá garantir que seus resultados venham de forma gradativa e contínua, sempre respeitando a fase em que você se encontra. Além da melhora estética, a corrida também promove uma melhora considerável em todo nosso organismo. Vou listar dez benefícios: CORAÇÃO - a corrida exige que o coração aumente o fluxo de sangue para todo o corpo. As fibras do músculo se fortalecem e a cavidade aumenta. Há uma hipertrofia excêntrica do miocárdio (alteração na parede e na cavidade do ventrículo esquerdo), melhorando a ejeção sanguínea. Desta forma o coração bombeia mais sangue com menos batidas, tornando-se mais eficiente. Com o aumento da circulação sangüínea pelo corpo, cresce a entrada de oxigênio nos tecidos. PULMÃO - Correr faz com que o volume de ar inspirado seja maior, aumentando a sua capacidade de respiração. Há também um aumento da quantidade de oxigênio absorvido do ar atmosférico.

OSSOS - Estimula a formação de massa óssea, aumentando a densidade óssea, evitando problemas como a osteoporose. PRESSÃO ARTERIAL - Correr estimula a vasodilatação, o que reduz a resistência para a circulação de sangue. Há trabalhos específicos para alunos hipertensos, como trabalhar a velocidade em terrenos planos. Uma maneira de diminuir a sua pressão é trabalhando a velocidade em terrenos planos. CÉREBRO - Correr aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor que regula o sono e o apetite. Em baixas quantidades, essa substância está associada ao surgimento de problemas como a depressão. PESO - Quanto maior a intensidade do exercício, maior a queima calórica e de gordura. A corrida ajuda a gastar muitas calorias, favorecendo a perda ou manutenção do seu peso. Em uma hora de treino, um atleta chega a queimar até 950 calorias. DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE LDL (colesterol “ruim”) Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias. ALÍVIO DO ESTRESSE - Com a corrida, há liberação do hormônio cortisol, aliviando o estresse e a ansiedade. SONO - Fazer atividade física, melhora a qualidade de sono. Correr faz a pessoa dormir melhor. Após o exercício, o corpo libera endorfina, substância que provoca a sensação de bem-estar e ajuda a relaxar. MÚSCULOS - A corrida ajuda a melhorar a resistência muscular e também queima a gordura dos tecidos musculares, deixando-os mais fortes e definidos. E agora que você sabe o que precisa para começar, sabe os benefícios que esse treinamento proporciona, não perca seu tempo, inicie imediatamente uma vida mais ativa e saudável.

Limeira Av. Antonio Ometto, 1.025 Vila Cláudia Fone: 19 3704.5055 38


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TURISMO Texto: Guilherme Seto/Folhapress

Contato com o paraíso

Com poucos turistas, Tobago, do tamanho de Ilhabela, é um lugar tranquilo, tem os costumes locais preservados e 54 pontos de mergulho Uma ilhazinha caribenha de 300 quilômetros quadrados (o mesmo que Ilhabela) e 50 mil habitantes voltou os olhos, em 2015, ao Brasil. Tobago que forma um país com a vizinha Trinidad pode ainda estar distante do imaginário do viajante médio brasileiro. Mas, há um ano, o governo subsidia voos semanais entre a ilha e São Paulo (com escala em Barbados). A bem da verdade, Tobago é mesmo um destino recente: o lugar recebe cerca de 40 mil turistas estrangeiros por ano e não foi tomado por shoppings, vida noturna inflada e grandes redes hoteleiras. Por ali, os costumes locais e a natureza estão mais bem preservados em sua singularidade. A nordeste da Venezuela, a ilha tem mais de uma centena de praias, banhadas pelo oceano Atlântico ou pelo mar do Caribe. Daí que, a depender de que lado se está, o cenário muda: no ca-

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ribenho, dominam as típicas águas de cor turquesa; no atlântico, o mar mais escuro que conhecemos no Brasil. A parte sul concentra a estrutura turística, em locais como Pigeon Point, praia preferida dos locais que falam inglês com forte sotaque, com influências créole e francesa. De águas calmas e mornas e a sombra de coqueiros, ela tem clima agitado: quiosques, restaurantes, aulas de stand-up paddle. A estrutura tem preço literalmente: paga-se US$ 3 (R$ 12) para entrar. Mais adiante fica Buccoo, de onde partem tours de catamarã pela costa caribenha. Com a embarcação ancorada, faz-se snorkeling nas isoladas praias de Emerald Cove e Cotton Bay, encravadas entre formações rochosas cheias de vegetação, águas esverdeadas e animais. Em Tobago, com facilidade vê-se corais, peixes, enguias, mo-


Lancha em passeio pela costa da República Dominicana (Foto: Isabel Seta)

Aves empoleiradas na proa de um barco de pesca na ilha de Tobago, no Caribe

reias, arraias. Procurando um pouco, tartarugas e lagostas; com sorte (para quem quer), golfinhos e tubarões. Na edênica ilha de No Mans Land, a tripulação ajuda os turistas a pescar e a preparar, na grelha, o que vier do mar. Na água, arraias esperam para receber miúdos de peixe das mãos dos turistas. A culinária tobaguiana tira sua força do frescor dos ingredientes, em especial frutos do mar e especiarias. Pimentas e a amarga angostura (usada também em bebidas) aparecem com frequência. Um peixe red snapper ou uma generosa lagosta custam cerca de 200 dólares locais, os TTs (cerca de R$ 130). No mesmo passeio, fica-se conhecendo Nylon Pool, banco de areia que permite caminhar no mar do Caribe, em meio a piscinas naturais.

a água quase sem ondas. Ali fica um dos símbolos do país, duas árvores fofoti, com troncos retorcidos, bem na entrada da praia. Ótimo ponto para descansar tomando piña colada, clássico caribenho com rum, leite condensado e suco de abacaxi (sai por cerca de R$ 20). Ou uma Balashi, cerveja local produzida com água dessalinizada do mar do Caribe. Menos badalada, mas não menos bonita, é Baby Beach, no sul, mais afastada do centro. Também de águas mais rasas, é ideal para quem está buscando enxergar, com snorkel, peixinhos coloridos. Aruba revela sua diversidade - os locais falam inglês, espanhol, holandês e papiamento (mistura dos anteriores, mais o português). Em uma festa, o turista pode ser atendido por garçons holandeses, conversar com americanos de férias e dançar com latinos da Colômbia. As baladas, de entrada geralmente gratuita, ocorrem à beira-mar e na área externa de hotéis como o Brickell Bay, na região central.

EAGLE BEACH - A praia mais famosa é Eagle Beach. Apesar do nome (eagle é águia, em inglês), são pelicanos que sobrevoam

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Artigo

Crianças Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Digo que o meu compromisso é e sempre será com elas. Assumi isso quando escolhi ser pediatra, que na época era uma especialidade bastante disputada. Desde então eu soube que passaria a vida tendo momentos de angústia e preocupação, seria incompreendida muitas vezes, mas também seria muito feliz e viveria em um mundo mágico e colorido. Sim, porque cuidar de crianças exige doação plena e mais do que conhecimento, muito bom senso e um amor enorme, sem limites. Inúmeras vezes nos deparamos com situações difíceis, problemas familiares insolúveis, dificuldades financeiras e emocionais, enfim a criança está inserida em um contexto muitas vezes longe do ideal e precisamos tentar amenizar o seu sofrimento, que diga-se de passagem na maioria das vezes não é físico. Quem

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cuida de criança não se preocupa só com gripe, dor de garganta ou diarreia. Muito pelo contrário, pediatras veem a criança como um todo e o sintoma naquele momento é só uma intercorrência que deve ser tratada da melhor forma, aproveitando o momento para saber o que podemos fazer para protegê-la, orientando os pais da melhor forma possível. Sabemos que crianças vão cada vez mais cedo para a creche ou escolinha e que o período de licença maternidade de 4 meses é vergonhoso e absurdo, gerando desmame precoce, introdução de alimentos antes da idade preconizada e infecções de repetição por estarem ainda com pouca imunidade e muito suscetíveis a tantos contatos. E a gente atende essas crianças e vai tentando resolver cada doença até elas crescerem um pouco mais e me-

lhorarem. Cada vez mais cedo são alfabetizadas, aprendem a contar e são cobradas quando não “acompanham “, o que sinceramente não consigo entender. Porque crianças tão pequenas precisam saber letras e números se nada vão fazer com eles. Melhor seria se soubessem brincar, subir em árvores, cantar, jogar bola e não ter jamais que se preocupar porque o amigo sabe mais e ainda tem o pior: LIÇÃO DE CASA. Recebo crianças de 4 ou 5 anos com hipótese de déficit de atenção logo nos primeiros meses do ano, que estão atrasadas em relação aos outros e fico pensando se isso tem algum sentido. Acredito que cada ser humano é único e tem o seu próprio tempo que deve ser respeitado. Aprender antes não fará alguém mais bem sucedido ou mais feliz, o que é mais importante na vida. Será que não deve-

mos repensar a forma de tratar as nossas crianças em relação às diferenças de maturidade em cada idade? Elas, na maioria dos casos, só precisam de um tempo e devem ser acolhidas e não comparadas a outras e muito menos rotuladas ou pressionadas. Nessa idade elas têm todo o tempo do mundo e é melhor que a vida pareça para elas ser sempre uma festa linda e colorida. Infelizmente o tempo é rápido, logo não haverá mais como poupá-las e terão que enfrentar competições e comparações todos os dias de suas vidas. Amo crianças por sua pureza, inocência e capacidade de amar e desejo a elas que sejam felizes, que não sofram, não sintam dores nem pressões e que brinquem muito e riam bastante. Sei que isso é um sonho impossível, mas, enquanto puder, vou fazendo a minha parte.


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COMO EVITAR QUEIMADURAS

BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Folhapress | Artes: Folhapress

Calor de rachar... Creme calmante ajuda a reduzir dor das queimaduras de sol Um tempinho a mais no sol, sem reaplicar o protetor solar, pode causar estragos na pele. Queimaduras causam vermelhidão, inchaço e bolhas, que doem e ardem. Mas, dependendo do grau da lesão, é possível amenizar esses sintomas. Sair do sol assim que perceber a queimadura, beber bastante água e suco, ficar em um ambiente mais refrigerado, tomar banhos mornos ou frios e usar loções calmantes, à venda nas farmácias, são algumas das formas de reduzir o desconforto. Usar roupas leves e de algodão também ajuda. Mas cuidado: áreas muito extensas ou dolorosas devem ser avaliadas por um dermatologista, que pode recomendar alguns cremes suaves, como, por exemplo, à base de cortisona. Segundo o dermatologista Claudio Wulkan, nem é preciso estar aquele sol de rachar para causar queimaduras: nuvens espessas protegem até 80%, ou seja, mesmo num dia nublado a pele ainda está sujeita a receber 20% de radiação

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solar. “Portanto, não se engane. Use proteção solar também nos dias nublados para evitar queimaduras e outros danos provocados pelo sol”, completa Ingrid Peres, fisioterapeuta dermato funcional. Proteção Para evitar risco de queimaduras, além de usar protetor solar indicado para o seu tipo de pele, sempre use chapéus, bonés ou viseiras e óculos de sol. O protetor tem de ser repassado a cada duas horas ou após se molhar. “Nunca se esqueça de proteger os lábios”, diz Ingrid. Existe protetor solar em bastão e batom com protetor. E não se esqueça de proteger áreas mais expostas, como mãos, braços, ombros. Além do desconforto causado pela queimadura enquanto a pele não é renovada, sol em excesso é o principal responsável pelo câncer de pele e pelo envelhecimento precoce.

Febre deve ser tratada no hospital A presença de febre, mal estar ou tonturas pode indicar um excesso de radiação solar e isso geralmente ocorre quando a área queimada ou acometida é muito extensa. Nesses casos é importante procurar um pronto-socorro. Uma queimadura causa a destruição da parte superficial da pele (chamada epiderme). Essa pele será trocada por uma nova, que vem por meio do processo de descamação.

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BEM-ESTAR Texto: Gabriela Malta/Folhapress | Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Tem hormônio nesse suco? Tomar suco de soja leva à puberdade precoce? O tema aparece com frequência em blogs e fóruns de maternidade, com pais mostrando-se temerosos acerca do consumo dos sucos de caixinha por parte das crianças. A preocupação não é totalmente infundada. A soja é rica em isoflavonas, substâncias que têm estrutura química similar aos hormônios femininos, os estrógenos. A ideia é que as isoflavonas seriam então reconhecidas pelo organismo como se fossem o estrógeno e desencadeariam a ação hormonal. Segundo os médicos procurados pela reportagem, porém, ainda não existe uma resposta definitiva sobre a relação entre consumo de soja e puberdade precoce devido à escassez de grandes estudos sobre o tema. “Em meninas, essa relação é mais pesquisada. Já os efeitos em meninos são menos estudados, e as pesquisas foram feitas em animais, com resultados extrapolados para humanos. São inconclusivas”, diz Jane Oba, pediatra e médica gastroenterologista do hospital Albert Einstein. Uma pesquisa publicada nos “Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia”, em 2005, encontrou relação entre consumo de soja e desenvolvimento precoce de tecido mamário em uma menina de 4 anos. A menina, porém, consumia cerca de 70 g de soja por dia, entre proteína de soja, bebidas à base de soja e soja tostada – o que equivaleria a 4,2 litros de suco de soja. Essa quantidade lhe fornecia cerca de 44,8 mg de fitoestrógeno (hormônio de origem vegetal) por dia. Os pais foram aconselhados a reduzir a oferta de soja para uma vez por semana e o desenvolvimento da puberdade parou. Ieda Verreschi, professora de endocrinologia da Unifesp e uma das autores do estudo, explica que meninas entre 6 e 8 anos são muito sensíveis ao estrógeno, inclusive ao fitoestrógeno da soja. Já os meninos são menos sensíveis. “Se o menino consumir muitos produtos à base se soja, terá fitoestrógeno em excesso, mas é muito pouco provável que essa quantidade vá trazer problemas para um garoto sadio”, diz. “Ele pode ter outros problemas inclusive, por causa do excesso de açúcar”. Oba afirma ainda que alguns desses estudos realizados com meninos e animais mostraram também alterações na fertilidade. “Mas ainda não é possível atribuir a infertilidade de um homem adulto ao consumo de soja, por exemplo”, diz. 46

MODERAÇÃO - De maneira geral, a recomendação dos médicos é que as crianças em idade escolar, tanto meninas quanto meninos, consumam produtos à base de soja, como bebidas, por exemplo, no máximo duas vezes por semana. Até os seis meses de idade, a indicação é que esses produtos não sejam oferecidos. “A recomendação para crianças de até seis meses de idade é o leite materno. Mas, na impossibilidade de oferecer leite materno, recomendamos as chamadas fórmulas infantis, mas sem soja”, afirma Jane Oba. Como a indicação não é cortar o consumo e sim controlar a oferta, os médicos recomendam prestar atenção na escolha dos produtos. “Se for consumir, coisa que eu recomendo devido ao alto valor nutritivo da soja, aconselho procurar produtos que tenham menos sódio, menos carboidrato e mais proteína”, diz Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista, diretor de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.


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Dermatologia

Sinais e sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya Dra. Eliane Dibbern Sinais / Sintomas

Dengue

Zika

ChiKungunya

Febre (duração)

Acima de 38ºC (4 a 7 dias)

Febre alta > 38ºC (2-3 dias)

Manchas na pele (frequência)

A partir do 4º dia (30-50% dos casos)

Dor nos músculos (frequência)

+++/+++

Sem febre ou super febril 38º C (1-2 dias subfebril) Surge no 1º ou 2º dia (90-100% dos casos) ++/+++

Intensidade da dor articular

Leve

Leve/Moderada

Moderada/Intensa

Conjutivite

Raro

50-90% dos casos

30%

Dor de cabeça (frequência e intensidade)

+++

++

++

Coceira

Leve

Moderada/Intensa

Leve

Inguas (Gânglios)

Leve

Intensa

Moderada

Acontecimento Neurológico

Raro

Mais frequente que Dengue e ChiKungunya

Raro (predominante em Neonatos)

Surge 2-5 dia (50% dos casos) +/+++

Prevenção sempre é o mais importante. Se cada um de nós fizer a sua parte não haverá uma epidemia. Além de manter tudo limpo, sem água parada, usar repelente também é importante.

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BELEZA Texto: Laís Oliveira/Folhapress | Ilustração: Robson Ventura/Folhapress

Cabelos poderosos

A consultora de vendas Amanda Carvalho Batista exibe a bela cabeleira

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Cheia de estilo e confiança, a consultora de vendas Amanda Carvalho Batista, 19 anos, desfila o cabelo black power com orgulho. Mas nem sempre foi assim. “Tive uma fase de decepção com os meus fios. Fiz progressiva por muito tempo e, há três anos, resolvi assumir o natural”, lembra. Assim como ela, muitas mulheres decidiram exibir a beleza de seus cabelos naturais. “Nos últimos tempos, temos observado uma tendência cada vez maior de pessoas assumindo seus traços, seu corpo, sua personalidade. E isso é maravilhoso. O cabelo natural, seja ele liso, black, enrolado ou crespo, é lindo”, afirma Fernando Querichelle, cabeleireiro do Circus Pamplona. Afinal, como começou a moda do black power? “Vem da tribo dos anos 1980, que aderiu ao cabelo afro para reivindicar seus direitos como cidadãos negros. Naquela época, eles se vestiam de forma bem estilosa e extravagante. Quem deseja aderir ao pente-


ado só precisa manter cortes modernos e se jogar no estilo”, diz o cabeleireiro Davi Enge. “Há também quem opte por um visual black por uma questão de afirmação e empoderamento de suas origens, ousando em ‘looks’ mais modernos e estilosos, e não necessariamente procurando cachos tão definidos e com balanço”, emenda Lúcia Santana, coordenadora técnica das cabeleireiras do Instituto Beleza Natural. Mas não é só deixar o cabelo crescer e pronto. É preciso cuidado para ter uma cabeleira saudável e de tirar elogios. “Para esse penteado, o importante é a forma, se redondo, quadrado ou irregular, então é preciso paciência, para que o fio chegue a um tamanho adequado. Quanto maior, mais bonito”, observa Querichelle. Mulheres com madeixas crespas e cacheadas conseguem o visual. “Os cortes que mais mostram o black são os que dão volume ao cabelo, como um todo repicado ou em camadas”, diz Enge. “A tendência é que quanto mais curto, mais cheio ele fique”, observa Lúcia. A cada três ou quatro meses é preciso aparar os fios, para que ele não perca a forma. “E, como qualquer cabelo crespo, o black exige uma rotina de hidratações. Pelo menos duas vezes por semana, ele precisa ser lavado, condicionado e hidratado com produtos específicos para o tipo de cabelo”, indica Lúcia.

Finalizadores também são importantes para dar um “up” no visual. “Opte por produtos que não contenham agentes alisantes e que ajudem na definição do fio, como musse, ativador de cachos e reparador para dar brilho ao cabelo”, lista Enge. O toque final vem com a atitude da mulher, cheia de estilo, e de acessórios como bandana, faixa, tiara, laço, fita, flor, lenço ou turbantes, para quem quer enfeitar mais. “Seguindo esses concelhos eu aposto que você vai arrasar com seu black power por todo lugar que passar”, garante Enge.

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CAPA Texto: Anna Bittencourt/TV Press | Foto: Divulgação

Novas fronteiras No ar em “Êta Mundo Bom!”, Camila Queiroz quer explorar variedade de personagens Um dos principais desafios do trabalho de um ator é conseguir diferenciar seus personagens e não repetir estereótipos. Camila Queiroz, que interpreta a Mafalda em “Êta Mundo Bom!”, conseguiu mudar de um extremo ao outro logo em seu segundo trabalho. Após interpretar a dúbia Angel, em “Verdades Secretas”, a atriz chega na atual novela das seis dando vida a uma caipira romântica. “Acho que não poderia ter acontecido uma coisa melhor. São personagens tão opostas que as pessoas vão ver que consigo fazer diferentes papéis”, comemora. O cuidado para buscar novos trabalhos logo depois do sucesso da novela das 23 horas e não ficar marcada por uma personagem foi amplamente calculado. “Acho que a Angel tem seu espaço, não quero que as pessoas esqueçam dela. Mas uma das coisas que fiz foi perceber o que aconteceu com a Mel Lisboa. Ela é uma grande atriz e não fez muitas coisas na tevê depois de ‘Presença de Anita’. Estudei muito para tentar fazer diferente”, assume, citando a minissérie exibida em 2001. Camila ainda estava gravando as últimas cenas de “Verdades Secretas” quando foi chamada para fazer um teste para “Êta Mundo Bom!”. Walcyr Carrasco, autor de ambos os folhetins, tinha pensado nela para viver Mafalda. “Ele queria ver se eu podia mesmo interpretá-la. Acho ótimo ter conquistado esse espaço e pensarem em mim para um papel, mesmo que eu tenha de fazer teste para ter certeza”, jura. Na trama, Mafalda é uma ingênua e romântica caipira, filha de Cunegundes e Quinzinho, interpretados por Elizabeth Savalla e Ary Fontoura. Com um intervalo curto entre uma novela e outra, Camila teve pouco tempo para se preparar. Natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ela garante que o sotaque do interior a ajudou a entrar no “clima” brejeiro da trama. “Não tive tempo para fazer as aulas de prosódia. Fui observando os outros atores e deixando meu próprio sotaque se fazer valer”, conta. No entanto, a atriz fez questão de aprender a andar a cavalo. “Acho que faz parte da entrega do ator. Fiz pouco tempo de aula e tinha uma dublê à disposição. Mas, ainda assim, quis fazer a cena. Acho que me aproxima da personagem”, afirma. Para Camila, as sequências com a porquinha Lili, animal de estimação de Mafalda, são as mais divertidas. “Pegamos ela quando tinha dois meses. Então, ela não se incomoda com aquele agito, não faz barulho e nem reclama. Ela me 52

ajuda muito”, diz, entre risos. Aos 22 anos, Camila sabe o que é trabalhar desde cedo. Com 14, saiu de casa para ganhar o mundo como modelo. Nesse tempo, participando de importantes desfiles, chegou a morar em 15 países a trabalho. “Morei no Japão, peguei terremoto, tsunami. Foi uma loucura”, relembra. O convite para fazer um teste para “Verdades Secretas” pegou a atriz de surpresa. “Tinha cadastro na Globo, mas estava morando em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Voltei para fazer o teste e acabou rolando”, conta. Apesar de emplacar duas novelas em um curto período de tempo e garantir ter vontade de continuar na tevê, Camila não pensa em abandonar o mundo da moda. “Seria hipocrisia minha largar uma coisa que me sustentou e me fez feliz por oito anos. Meu maior desafio, daqui para frente, vai ser conseguir conciliar as duas carreiras”, diz, com maturidade.

“Êta Mundo Bom!” | Globo | De segunda a sábado, às 18h20.


Fotos: Antonio Trivelin (Gazeta de Piracicaba)

Kátia e Marcelo Balint (proprietários da Favorita)

Rosangela Barbeitos, Karina Venere e Renata Kantovitz

INAUGURAÇÃO DA LOJA FAVORITA - PIRACICABA

Luiz Eduardo Teixeira, Erica dos Santos, Daniela Menegatti, Ana Paula Gioliatti, João Paulo de Godoy e Helio Lovatto Jr.

Pedro Rasera, Nerias Modolo e Renan Miranda

Djansen e Carol Grecco, Karen Martins, Beatriz Danelon e Geisa Bernardino

Aline Vicentin e Cristiane Castro

Stela Gonzales, Maristela Forti e Fernando Cunha

Jenyfer e Daiane Borsonello, Claudia Bran, Carina Bolotti

Rui Torresan, Moica Gonçalves, Carla Mateuzzo e Liliana Brazzalotto

Silma Meireles e Eliana Castro

Kátia Andressa Ribeiro e Vanessa Mascaro

Mauro e Karime Rossi

Washington Bressan, Renan Niiyama e Jonas Pastore

Paulo Bonachella, Gustavo Nogueira e Thiago Passarelli

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O que é empreender? Seja muito bem-vindo, ou bem-vinda, ao nosso “Espaço Empreendedor”, que nasce com dois objetivos: motivar pessoas a empreender e ajudar quem já é empresário a administrar melhor seus negócios. Depois de passar vários anos estudando duas áreas pelas quais tenho verdadeira paixão – empreendedorismo e comportamento humano -, descobri que apostar em nossos sonhos é a melhor maneira de nos sentirmos plenamente realizados. Por isso, decidi compartilhar minhas experiências e aprendizados como forma de motivar outras pessoas a lutar pelos seus ideais.

O melhor caminho é a busca de oportunidades, mesmo em um cenário de incertezas Mas, afinal, o que é empreendedorismo? Se fôssemos recorrer aos dicionários, encontraríamos definições do tipo: empreendedorismo é a disposição para identificar problemas e oportunidades e investir recursos e competências na criação de um negócio, projeto ou movimento que seja capaz de alavancar mudanças e gerar um impacto positivo. Achou complicado demais? Então vamos por outro caminho. Costumo dizer que a principal diferença entre o empresário que se limita às funções de dono da empresa e o empreendedor é a atitude. O primeiro tem uma postura passiva diante da realidade, já o segundo está sempre em busca de novos desafios, de transformações. Ele sabe que pode ser uma pessoa melhor a cada dia, e age nesse sentido. O verdadeiro empreendedor está sempre buscando maneiras de construir sua melhor versão para si e para o mundo.

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Isso não significa porém que não haverá obstáculos pelo caminho. Pelo contrário, uma das principais habilidades do empreendedor é encontrar soluções e oportunidades onde todo mundo só vê problema. Não quero dizer com isso que devemos ignorar as dificuldades. Elas existem e devem ser consideradas. O que eu defendo, no entanto, é uma postura de enfrentamento dos problemas. Ficar reclamando não adianta nada. É pura perda de tempo! O melhor caminho é a busca de oportunidades, mesmo em um cenário de tantas incertezas como o nosso. E aqui vai uma dica: veja o mundo com a curiosidade e o encantamento de uma criança. Analise os problemas e busque soluções. Aliás, se possível, vá além. Tente imaginar de que forma você pode colocá-las em prática e incentivar outras pessoas a caminhar na mesma direção. Seja o protagonista das mudanças; seja você a diferença. Como você deve ter percebido, empreender é muito mais do que o emaranhado de palavras difíceis do início deste texto. Empreender é identificar oportunidades, sair da zona de conforto, inovar, gerar empregos, liderar, compartilhar ideais, trabalhar em equipe, contribuir com o crescimento de um país, imprimir a sua identidade no modo de produzir e comercializar um produto ou serviço. É um percurso exaustivo, mas extremamente recompensador. Ah, e se no meio dessa aventura toda, a queda for inevitável, saiba levantar, transformar a experiência em aprendizado e seguir adiante. Como diz Wellington Nogueira, fundador da ONG Doutores da Alegria: “Empreender é sair na chuva para se molhar. E se encantar com isso”. Obrigado a você pela companhia e até o nosso próximo encontro.


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NEGÓCIOS Texto: Diego Iwata Lima/Folhapress | Foto: Karime Xavier/Folhapress

Surto alavanca negócios Medo de contágio pelo Aedes aegypti aumenta importação e fabricação de produtos para se proteger A conhecida frase de que tudo na vida tem um lado positivo é o atual mantra de fabricantes, importadores e vendedores de telas de proteção contra mosquitos. O surto de doenças como a dengue, a febre chikungunya e o vírus da zika, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, está sendo benéfico para algumas empresas. A Bioworld precisou aumentar em cerca de 40% a importação da linha de mosquiteiros portáteis Sectotent, fabricados na China, em relação ao ano passado. “Pela nossa análise, os mosquiteiros, que antes eram itens sazonais do verão, devem ter boa saída ao

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longo de todo o ano”, diz Felipe de Araújo Pereira, diretor de marketing da importadora. O Sectotent existe na versão para camas de crianças (R$ 120) e também para a de adultos (R$ 218). A Catumbi Telas, de São Paulo, viu crescer em 15% nos últimos dois meses a demanda por seus produtos específicos para proteção contra mosquitos, em comparação ao registrado há um ano. O aumento de vendas gerou comemoração por parte da diretoria da empresa. “Todas as nossas outra linhas, como os produtos para construção civil e agropecuária, por exemplo,


registram queda em relação aos mesmos períodos do ano passado”, afirma Walter Marques, gerente administrativo. VARIEDADE O metro de tela custa entre R$ 3 e R$ 4. Mas produtos prontos para instalação também fazem parte da linha da Catumbi. A cortina para portas (R$ 100), a porta de tela (R$ 330), e a tela com velcro para janela (R$ 60) são os maiores destaques de vendas até o momento. Além do mosquito da dengue, as telas têm sido compradas para serem instaladas nos ralos de banheiros, com o objetivo de barrar a entrada de escorpiões. A loja Leroy Merlin do Morumbi, zona oeste de São Paulo, bairro onde há infestação desse animal, é a unidade que registra o maior volume de vendas de telas e produtos de proteção similares.

Felipe Pereira em loja que vende seu mosquiteiro

Somados, escorpiões e Aedes aegypti contribuíram para que a rede varejista dobrasse o volume de vendas de produtos feitos de tela para restringir a circulação do aracnídeo e do mosquito. Por meio de sua assessoria, a rede diz ter peças para garantir o abastecimento de produtos até o fim do verão. Prevendo o aumento da demanda, a companhia reforçou seus estoques ao longo do último ano.

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Direito

Compra de imóvel na planta. Quais os direitos de quem desiste da compra de um imóvel na planta? Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Carolina Varga Assunção OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512

Desistir da compra de um imóvel na planta e abrir mão do sonho do imóvel próprio é um risco eminente de qualquer pessoa que decide investir em empreendimentos dessa natureza. Falta de planejamento, desemprego, inadimplência, atraso na entrega da obra ou a negativa de financiamento bancário são alguns exemplos de fatores que levam os consumidores a desistir da aquisição de um imóvel na planta. Tomar a decisão de renunciar à compra não é uma decisão fácil e a rescisão do contrato de compra e venda gera muitas dúvidas sobre os direitos dos compradores. Além disso, a devolução do que foi pago também é motivo de impasse entre o consumidor e a construtora. Segundo estabelece o Código de Defesa do Consumidor, são nulas as cláusulas que negam o reembolso ou as que estabeleçam perda total das prestações em benefício do credor que pleiteia o fim do contrato por inadimplência. De acordo

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com o Advogado Luiz Antônio Cesar Assunção, esse direito é garantido ao comprador, mesmo que o contrato estabeleça que, em caso de distrato, o valor a ser devolvido será muito pequeno, ou ainda nada será restituído ao comprador. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (S.T.J.) estabeleceu como razoável a retenção de 10% a 25% do valor pago pra quitar despesas administrativas da construtora, sendo certo que o restante deverá ser devolvido para o comprador. A Advogada Carolina Varga Assunção afirma que o direito à restituição é garantido, mesmo que o contrato estabeleça o contrário. O Tribunal de Justiça de São Paulo já emitiu uma Súmula, na qual há; em “Direito Imobiliário que estabelece que o comprador, mesmo inadimplente, tem o direito de pedir a restituição do contrato e reaver os valores pagos, sendo que 90% da quantia deverá ser restituída pela incorporadora ou construtora, com correção monetária.”

“Entretanto, se o motivo da desistência for atraso na entrega da obra, a restituição deverá ser de 100% do valor pago, acrescida de correção monetária”, informa Carolina. Ressaltamos que, pela legislação, a construtora pode atrasar até 180 dias para a entrega do imóvel na planta. Lembram os advogados que o pagamento da rescisão deve ser à vista. Independentemente do motivo que levou o comprador a desistir da compra do imóvel na planta, o pagamento da rescisão do contrato deve ocorrer à vista, não sendo possível a realização do crédito parcelado, mesmo que o mesmo esteja especificado no contrato de compra e venda. Caso o adquirente decida pelo distrato junto à construtora ou incorporadora, é importante saber, que ele não deve aceitar um valor menor que 90% do que foi pago até aquele momento. Pois uma decisão diferente desta poderá caracterizar acordo extrajudicial, onde o comprador não poderá recorrer ao Judiciário para reaver os seus direitos.


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Designer de Interiores

Como iniciar uma reforma? Fabiana Massaro | Contatos: 19 9-7406.6806 | Limeira SP Uma casa renovada e bonita é o que todos nós desejamos, mas só de pensar em reformar, muitas pessoas desistem da ideia. Afinal, reformas envolvem escolhas e custos. Não podemos esquecer a parte prática da coisa. Isso sim é bem complexo. Quem está pensando em reformar a casa sempre se questiona: por onde começar? Se você ainda não tem essa resposta, leia nossas dicas a seguir e esclareça todas as dúvidas. O que você deseja atingir com a reforma? Aproveitar melhor os espaços, renovar a decoração ou valorizar o imóvel para venda? Essas respostas irão direcionar todo o planejamento. Através delas você se orienta sobre a compra de materiais e a busca de inspirações também. Detalhe tudo o que deseja e que é necessário mudar, seja o piso, a pintura, o tamanho dos cômodos, encanamentos, instalações elétricas, dentre outros. Com a lista em mãos, defina o que será prioridade de acordo com o orçamento disponível. É interessante procurar a opinião de um arquiteto para verificar o que é viável ou não na reforma e chegar a um projeto final. Se a reforma implicar em uma mudança na planta original do imóvel, rebaixamento da calçada ou retirada de árvores,

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é necessário comunicar e solicitar autorização na prefeitura de sua cidade. Caso a comunicação não aconteça, você pode receber uma multa e sua obra ser embargada. No caso de apartamentos, é preciso comunicar ao síndico sobre a presença da equipe de reforma. Algumas mudanças não podem ser realizadas em apartamentos, pelo fato de descaracterizar a fachada do prédio, como mudanças de janelas, aplicação de toldos, por exemplo. Você pode optar por contratar uma construtora que assuma todas as áreas de sua obra ou encontrar profissionais de confiança para executar cada parte. Em todos os casos lembre-se de pedir referências de trabalhos já realizados. Faça um cronograma de sua reforma juntamente com os profissionais, defina metas e prazos e programe também quando deverá ser realizada a compra de cada material. A compra dos materiais deve ser realizada de forma planejada. Faça orçamentos em vários fornecedores, pois os preços costumam variar muito. Compre o maior número de itens possíveis de uma só vez, assim você consegue ganhar mais desconto e prazo para pagamento. Caso não haja espaço para guardar tudo, solicite que a entrega seja fei-

ta parcialmente. Essa orientação será dada pelo arquiteto responsável pela obra, mas no geral segue-se a seguinte ordem: - Reformas estruturais, o que inclui mudança de paredes, aumento ou redução de cômodos, lajes, telhados, assentamentos de portas e janelas e outros; - Encanamentos; - Instalações elétricas e iluminação; - Assentamento de pisos, azulejos e louças; - Pintura. O segredo para o sucesso da sua reforma é ficar atento ao cumprimento dos prazos, desperdícios durante a obra e com o acabamento. Procure sempre estar presente para fiscalizar o serviço que está sendo realizado, garantindo o resultado esperado. Caso você já more no imóvel a ser reformado, procure esvaziar o máximo possível os cômodos que passarão por reforma, evitando possíveis danos aos móveis. A reforma começa no planejamento das etapas. Depois, é seguir cada passo e acompanhá-los de perto. Mas lembre-se que sua reforma só será bem feita se você contar com bons materiais e bons profissionais.


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Artigo

LADY GAGA Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura O pop é rentável, move multidões. A indústria se encarrega de lançar novos cantores e tenta içar novos ícones quase que de maneira sazonal. Em um meio onde a mulher loira, branca, magra, bonita e que canta em busca do homem perfeito e do amor não correspondido é o que vende, Stephanie Germanotta encarnou uma personagem que pede por um romance sujo, que quer sentir as mentiras, as doenças e tudo de vil que existe no amor. Era o que Lady Gaga cantava em Bad Romance (2006), música (e clipe) que mudaram a indústria e o YouTube. São 8 anos de uma carreira avassaladora, vários Grammys, mas com uma queda marcante no fim de 2013, talvez marcada por uma junção de excessos. Mas Lady Gaga soube dar um passo para trás para dar vários à frente. Focando no que faz de melhor (ser uma performer e cantar pra valer), a jovem celebra 30 anos após uma rentável turnê de jazz com ninguém menos que Tony Bennett e um CD muito acima da média. Emendou um magnífico tributo aos 50 anos de Noviça Rebelde no Oscar 2015 (não

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se falou em outra coisa naquela noite), estrelou uma temporada inteira de American Horror Story (levando um Globo de Ouro por isso), lançou uma única canção inédita sobre o abuso e a violência contra a mulher, tema de um denso documentário, emplacando mais uma indicação ao Grammy e a primeira ao Oscar (além de ficar em primeiro lugar na Billboard e ser eleita a mulher do ano), e seguiu convidada a realizar tributos memoráveis, como os de Frank Sinatra, Sting, John Lennon, Stevie Wonder e mais recentemente o de David Bowie (arrebatador. Por favor, procure no YouTube todos eles). Isso sem contar o hino americano na abertura da final do último Super Bowl. Acredite, só canta o hino quem canta ao vivo (já relembrou o da Whitney Houston? Volte pro YouTube), não há playback. O amadurecimento de Gaga como artista, compositora e cantora mostra que a promessa da última década com hits marcantes e cheios de mensagens semióticas cumpriram sua função, mas não foram passageiros. A carreira de Gaga parece atingir um novo status após seu

primeiro flop (seu quarto disco, ARTPOP, vendeu pouco para os padrões da cantora, mas cinco vezes mais que o último disco de Madonna, um verdadeiro fracasso). O empoderamento da mulher independente, forte e que faz o que bem entende de sua vida alinha-se ao discurso pró-minorias, como a comunidade gay. Lady Gaga começou o ano sendo a única cantora a cantar simultaneamente no Grammy, no Oscar e no Super Bowl e promete fazer de 2016 seu melhor ano. Ao chegar à idade balzaquiana, Gaga promete não apenas reinventar o pop, mas se recriar como artista. Fique de olho.


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BEM-ESTAR Texto: Mariana Versolato/Folhapress | Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Bordar, tricotar e curar

Atividades manuais ajudam na autoestima e na redução de dor, ansiedade e da pressão arterial, dizem estudos

Aos 23 anos, a fotógrafa Caroline Curti foi pega de surpresa ao descobrir que tinha um cisto no ovário direito e teria que fazer uma cirurgia de emergência para retirar o órgão e as trompas. Foram quatro dias à espera da autorização do plano de saúde para fazer uma cirurgia minimamente invasiva. Como a situação pedia pressa e a resposta não veio, Caroline teve que se submeter à operação aberta, com um corte igual ao de uma cesariana. “Foi tudo muito traumático, me senti mutilada.” Dois anos se passaram e Caroline foi atrás de um projeto antigo: aprender a bordar. Assistiu a um curso do Clube do Bordado no fim de 2015 e decidiu que contaria sua história com um desenho de um útero sem o ovário direito. “Quando terminei o bordado, fiquei muito emocionada.

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Ele ajudou a encerrar um capítulo. Foi um processo de aceitação do meu novo corpo como ele é, independentemente de ter uma cicatriz ou um ovário a menos. Foi como se eu dissesse: “agora estou pronta para continuar”. Para a designer Marina Dini, 29, que faz parte do Clube do Bordado, a atividade a ajuda a se concentrar apenas naquele momento, a relaxar e a tirá-la da frente das telas e do excesso de informações. “É uma atividade que me traz calma e estimula a reflexão, principalmente quando estou ansiosa”, diz. Histórias como a de Caroline e Marina mostram como bordar e tricotar pode trazer benefícios para a saúde. E estudos e especialistas garantem que esses efeitos são maiores do que se pensava.


O cardiologista amerido sistema público de saúcano Herbert Benson, prode inglês. fessor de medicina integraElko Perissinotti, extiva de Harvard, afirma que -vice-diretor do Hospital atividades como bordar e Dia do Instituto de Psitricotar induzem a um esquiatria da USP, lembra tado de relaxamento simiainda que atividades comlar ao da meditação. Deplementares reduzem o pois que se passa da curva uso de opioides no tratainicial de aprendizado, elas mento de dor crônica. “Na podem reduzir os batimenpsiquiatria essas atividatos cardíacos, a pressão des fazem toda a diferenarterial e os níveis de horça, como no tratamento Caroline Curti fez um bordado no qual retrata a retirada de seu ovário direito mônios ligados ao estresse. de depressão, ansiedade e Uma pesquisa da Universiesquizofrenia, mas há bedade da Columbia Britânica, no Canadá, com 38 mulheres nefícios também na clínica médica.” com anorexia, mostrou que para mais de 70% delas a ativiNenhum dos estudos, porém, desvendou por quais medade reduziu a intensidade de medos e pensamentos sobre canismos esses benefícios surgem. Alguns pesquisadores o distúrbio alimentar. especulam que as atividades manuais promovem o desenOutro estudo, publicado no “Journal of Neuropsychia- volvimento de vias neurais do cérebro que ajudam a manter try & Clinical Neurosciences”, apontou que praticar crochê a saúde cognitiva. Perissinotti vai na mesma linha. Para ele, e tricô reduz as chances de transtornos cognitivos leves e essas práticas provocam uma espécie de reorganização no perda de memória. O estudo foi feito com 1.321 pessoas en- cérebro e na bioquímica cerebral. “Ainda há uma pequetre 70 e 89 anos. A atividade também pode ajudar a reduzir na resistência à alta eficácia dessas atividades como aliadas, a dor, segundo pesquisa com pacientes com dores crônicas mas novos estudos vão mudar isso em um futuro breve.”

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TURISMO Texto: Bruno Molinero e Nathália Monteiro dos Santos/Folhapress

Esse rio é minha rua

Em meio à natureza e ao tecnobrega, comunidades ribeirinhas do entorno de Belém recebem turistas em casa O calor é de matar. Os termômetros marcam 40ºC, mas é a roupa grudada na pele suada que dá o melhor indício da temperatura. O sol amazônico castiga o asfalto de Belém, capital paraense que acaba de comemorar 400 de fundação, e transforma a cidade em uma verdadeira estufa. A falta de ventos, bloqueados pelos altos prédios que foram erguidos nos últimos anos, só deixa uma opção ao belenense e ao turista: pegar um barco, singrar os rios e descansar à sombra da mata de uma das 47 ilhas que formam a região metropolitana. À medida que a embarcação se afasta da cidade pelas águas enlameadas do rio Guamá, os edifícios dão lugar a palmeiras de açaí e castanheiras que podem chegar a 80 metros de altura. Ruas se transformam em igarapés e, em furos, pequenos rios com casas à margem. As motocicletas se tornam rabetas (lanchas), en-

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quanto ônibus viram os popopôs: barcos de madeira que transportam a população entre Belém e os arredores e que recebem esse nome por causa barulho repetitivo do motor. Um dos principais destinos é a ilha do Combu. Nos fins de semana e feriados, moradores da cidade atravessam o 1,5 quilômetro que separa a capital e o lugar em busca dos diferentes restaurantes e bares para comer, beber e, é claro, dançar tecnobrega. Entre o almoço e a sobremesa, de preferência um picolé de açaí, é possível entrar no rio e se refrescar. Seguindo pelas águas do furo, a mata passa a ficar mais densa e a abafar as caixas de som dos restaurantes. Em Boa Vista do Acará, ainda no rio Guamá, é seu Ladir, 74, quem recebe os turistas. Há mais de dez anos ele se senta em um banquinho no quintal e mostra castanhas-do-pará recém-caídas


Thiago Castanho, do restaurante Remanso do Bosque (Foto: Tarso Sarraf)

Ribeirinhos em rabetas (lanchas) em furo próximo ao Rio Guamá (Foto: Divulgação)

no solo a grupos curiosos. Com um facão, corta a casca até aparecer a carne branca da semente. As galinhas ficam em polvorosa para tentar roubar algum pedaço. Após passar por igapós, áreas alagadas propícias para o nascimento de palmeiras de açaí, é hora do show de Ladir. Ele pega uma das folhas dessa árvore e a amarra aos pés. Usando-a como apoio, escala rumo ao topo do tronco, que pode chegar a mais de 20 metros de altura. “Só caí quatro vezes”, garante.

dar há cerca de 40 anos, em grande parte graças a Paulo Martins. Morto em 2010, o arquiteto cresceu entre panelas e desenvolveu um gosto por surpreender o paladar dos amigos. Na década de 1970 fundou o Lá em Casa (laemcasa.com), restaurante que até hoje serve pratos locais e adaptações de receitas que ele criou. “O arroz de jambu foi o primeiro prato que usou essa erva fora do tacacá ou do pato”, diz Joanna Martins, filha de Paulo e diretora do Instituto Paulo Martins. Hoje, o Lá em Casa divide reconhecimento com o Remanso do Bosque (facebook.com/remansodobosque) e o Remanso do Peixe, de Thiago Castanho. Apesar dos avanços vindos com o pioneirismo de Martins, Castanho conta que muitos clientes (mesmo paraenses) ainda se surpreendem com ingredientes que provam nas casas. “As pessoas me perguntavam o que estavam comendo e onde poderiam comprar os produtos”, conta ele, que trabalha em parceria com pequenos produtores locais.

GASTRONOMIA Desde a sua fundação, Belém tem uma conexão especial com os produtos da terra - açaí, castanha, mandioca. Não à toa, hoje a cozinha é um de seus pilares, a ponto de a capital paraense ter sido incluída, em dezembro, na lista de Cidades Criativas da Gastronomia da Unesco. Esse movimento começou a se consoli-

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SAÚDE Texto: Isabel Seta/Folhapress | Foto: Marcus Leoni/Folhapress

História da vida real Garoto conta como é a amizade com o irmão caçula, que tem microcefalia; entenda mais sobre a doença Mateus Pavanelli, 6, adora fazer seu irmão caçula gargalhar e está ansioso para vê-lo dar seus primeiros passos. “Quero que ele ande logo para a gente brincar de pega-pega”, diz. Davi, o irmão de Mateus, tem três anos. Crianças com essa idade geralmente já sabem andar, mas ele ainda não conseguiu porque tem microcefalia. Talvez você tenha ouvido falar dela recentemente. A microcefalia é uma má-formação que faz crianças nascerem com o cérebro menor do que o normal. Ela tem preocupado governos e médicos por causa do aumento do número de casos, possivelmente ligados ao vírus da zika, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Crianças com essa alteração podem ter dificuldades para ouvir, enxergar e se movimentar. É o caso de Davi, que não vê bem e, por enquanto, não fala nem anda. “Não é uma doença, mas, sim, uma alteração física. É como nascer com um braço curto”, diz o médico Rudimar Riesgo, da Sociedade Brasileira de Pediatria. O problema não tem

cura, mas é tratado com estímulos e interação social. “Essa criança precisa de amigos, de atenção.” Davi vai à escola diariamente. A única preocupação é na hora de dormir, pois ele pode ter convulsões. Quando isso acontece, Mateus já sabe o que fazer: “Tem que acalmá-lo, conversando e brincando.” Enquanto tentava fazer Davi soltar uma gargalhada, Mateus explicava: “Cuidado é amor e carinho.”

1 - O que é zika? É uma doença causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Entre os sintomas estão febre, dores no corpo, manchas vermelhas na pele e vômitos.

Lembre-se: a gente não tem certeza de que a zika é a causa da microcefalia. Também não se sabe exatamente como o vírus causaria problemas no cérebro dos bebês. Pode ser que ele destrua os neurônios ou que faça o corpo da mãe atacar o organismo do bebê.

2 - Qual é a origem do nome “zika”? O vírus pode matar? O nome vem da floresta de Zika, em Uganda, um país da África. Foi lá que o vírus foi descoberto, em 1947. Até onde se sabe, zika não mata, mas uma reação do organismo à infecção já causou mortes. Também já morreram bebês que podem ter ficado com microcefalia por causa do vírus.

5 - Se a mulher já teve o bebê, ela pode transmitir zika à criança pelo leite? A transmissão do vírus desse jeito, logo depois do nascimento, pode ter acontecido algumas vezes. Mas é mais perigoso o bebê ser infectado na barriga da mãe, pois a doença o afeta numa fase delicada do desenvolvimento, na qual qualquer problema tem um impacto enorme.

3 - O que é a microcefalia? O nome vem do grego e significa “cabeça pequena”. O problema pode ter várias causas, entre elas a zika. Em geral, o que acontece é que o cérebro do bebê não se desenvolve direito. 4 - Como é que a doença encolhe o cérebro do bebê? 72

Mateus, de 6 anos, faz o irmão, Davi, de 3 anos, gargalhar

6 - Tem cura? Como eu faço para me proteger? Não tem cura. Se você pegou zika, o jeito é tratar os sintomas e esperar que a infecção passe. Para evitar o contágio, use repelente, calças e camisas de mangas compridas, se possível. E, lógico, não deixe água parada por perto: assim, o mosquito não tem onde colocar seus ovos.


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Arquitetura

Cortinas e persianas Rosângela Barbeitos - Arquitetura & Interiores (Piracicaba-SP) | Tel.: 19 3427.2596 | r.barbeitos@uol.com.br | www.robarbeitos.com.br

O melhor tipo de cortina é aquele que agrada o morador, mas cabe ao profissional ajudá-lo e orientá-lo na escolha deste charmoso acessório das janelas. Algumas regrinhas e dicas são importantes para que não haja complicações no momento da compra, da manutenção e da higienização e precisam ser definidas a partir do tipo da janela e do ambiente. As cortinas longas devem ir até 3 cm do chão para evitar o acúmulo de poeira ou insetos atrás delas. Na largura, é aconselhável no mínimo 20 cm para cada lateral e 40 cm para baixo (no caso de não ser uma cortina longa). Na escolha do tecido deve se considerar o tipo de decora-

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ção e lembrar que as cortinas coloridas desbotam com mais facilidade quando expostas à luz do sol. Já os neutros combinam com qualquer ambiente. Persiana ou cortina? Antes de tudo, vale a explicação: persiana é o que bascula, horizontalmente ou verticalmente. Há certa confusão com relação às cortinas mais modernas (que, em geral, são compradas prontas), como a rolô, romana etc. São boas opções e há no mercado muitos tipos e muitas tecnologias, como tratamento especial no tecido para evitar a entrada de raios nocivos, controle de luz, entre outros mecanismos. A escolha entre cortina e persiana dependerá da função e

decoração do ambiente. A boa notícia é que é tendência o uso dos dois materiais em composição! E, além disso, as persianas são ótimas aliadas para proteger os móveis do excesso de luz natural, sem barrar essa luminosidade tão importante.


Nosso Clube inaugura nova academia O Nosso Clube inaugurou uma nova academia, com visual totalmente renovado, agora com área de 1.000m2 e 100 aparelhos de última geração. São eles: 49 aparelhos de musculação, 24 aparelhos para exercícios cardiovasculares e 27 bikes para a prática de spinning. A nova sala de ginástica é completa e conta com espaço para descontração e bate-papo em ambiente climatizado, televisores distribuídos em toda área, wi-fi, iluminação em LED e som ambiente. Faça-nos uma visita e venha conhecer as novas instalações!

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TELEVISÃO Texto: Geraldo Bessa/TV Press | Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Muitas caras

Marco Nanini exibe versatilidade na pele do excêntrico Pancrácio de “Êta Mundo Bom” Os olhos vibrantes e a disposição de iniciante de Marco Nanini surpreendem. Aos 67 anos e com uma carreira consolidada nos palcos, no cinema e na televisão, o ator poderia muito bem tirar mais algum tempo de férias depois de passar 14 anos dedicado ao projeto de “A Grande Família”. Ao contrário disso, acertou sua voltas às novelas em “Êta Mundo Bom!” e de forma nada burocrática. O retorno é com a complexidade de Pancrácio, professor de Filosofia desempregado e que se utiliza de muitos disfarces para pedir esmolas. “Não é um personagem fácil. Mas é exatamente o papel que eu precisava para esse momento da minha carreira. Adiei outros projetos e estou focado apenas na novela. O Pancrácio merece”, valoriza. Pancrácio é um professor que não consegue emprego e, no desespero, acaba se disfarçando para pedir esmolas. De onde veio sua inspiração para um tipo tão lúdico? As ruas e escolhas do Brasil me ajudaram bastante (risos). A realidade do professor é calamitosa. Essa novela do Walcyr é de um otimismo enorme, mas não deixa de abordar assuntos de forma mais profunda. O Pancrácio trabalha suas mazelas de forma criativa. É meio que um retrato lúdico da educação no país. Ele é um professor de filosofia que está desempregado e vive em um mundo de raciocínios, ilusões e fantasia. Isso é maravilhoso para o personagem e para o ator. Você passou 14 anos interpretando o Lineu de “A Grande Família”. Voltar às novelas com um personagem múltiplo é uma forma de “exorcizar” essa monotonia? Fiz o Lineu por tanto tempo que, de certa maneira, ele faz meio que parte de mim. Acho que o Pancrácio é uma forma de exercitar minha pluralidade e surgiu em uma época ótima, onde eu já estava cansado de ficar em casa. Me acostumei a trabalhar sempre e estava me sentindo meio que um “peso” para a empresa. Eu precisava voltar a trabalhar e me sentir útil. No entanto, foi muito necessário passar por esse processo de fazer “nada” por um tempo. Mas uma hora eu disse: “chega” e procurei o Silvio de Abreu (diretor de dramaturgia da Globo) para saber o que estava acontecendo na emissora.

ainda fica inseguro se vão querê-lo ou não para um projeto? Com certeza. Acho que perder essa humildade seria o fim para mim. Sem ela, tudo já começa errado. Tenho preguiça de atores que se acham os “bambambãs”. Mas, para me acalmar, logo que falei com o Silvio, o Walcyr me ligou e disse que ficou muito feliz de eu ter me interessado pelo papel e que adoraria me ter no elenco. O Jorge Fernando também me telefonou e ficou tudo acertado. O Jorge, eu conheço dos tempos de “Brega & Chique” (1987). Me senti em casa. Sua trajetória recente na Globo é dominada por séries e especiais. O que o fez participar novamente de um folhetim? Eu nunca rejeitei novela. Fui muito feliz fazendo folhetins, participei de clássicos como “Gabriela”, “Brega & Chique” e “Pedra Sobre Pedra”. A última que fiz na casa, “Andando nas Nuvens”, foi também muito legal. Só que, realmente, sempre tive mais disponibilidade e afinidade com projetos de menor duração. Eu vinha até a Globo alguns dias, gravava alguns episódios de “A Comédia da Vida Privada” e estava livre para fazer teatro. Quando surgia um novela, eu tinha de adaptar um pouco a minha vida. Como estou fazendo agora.

Em vez de ser escalado, foi você quem se escalou para fazer o Pancrácio, então? O Silvio me mostrou o que estava sendo desenvolvido e os projetos futuros. E eu gostei muito da proposta leve e divertida que o Walcyr montou em “Êta Mundo Bom!”. A primeira coisa que perguntei ao Silvio era se o autor e o diretor me queriam nessa novela. A pior coisa do mundo é ser um intruso (risos).

Como a rotina de gravações implica no seu cotidiano atual? Tudo o que eu tinha de projetos teatrais foi adiado para depois da trama. Quando eu era mais novo, conseguia gravar a semana toda e ainda me apresentar nos finais de semana. Agora não dá mais. Eu ia acabar fazendo tudo pela metade e me desgastar a troco de nada. Estou focado no Pancrácio e adorando ter esse tempo para ganhar intimidade com um personagem tão rico. Isso resultou em um aumento da qualidade de trabalho. Pude criar uma sintonia muito bacana com o Sérgio Guizé, que faz o Candinho, e com o Burro, que interpreta o Policarpo. Até nas interações o Pancrácio é excêntrico (risos).

Mesmo com o prestígio conquistado ao longo da carreira, você

“Êta Mundo Bom!” | Globo | De segunda a sábado, às 18h.

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Fotos: Revista Condomínios

INAUGURAÇÃO FAMIGLIA HARD PIZZERIA - LIMEIRA

Rafael Ferronatto e Sandra Ribeiro

Rafael e Sandra Ferronatto, Alyne Prado e Carlos Gandolpho

Graziele Botechia Rocha, Angelina Kühl, Carmela Geraldello e Marlene Cardoso

Laís Bervind e Eduardo Ferronatto

Márcio Kühl, Jefferson Panaggio, Eduardo Ferronatto, Nícolas Pannagio e Lucca Covre

Carlos Cardoso, José Geraldello e José Roberto Kühl

Augustinho, Celita, Tiago, Jonas, Alexandra, Luana, Felícia e Airton

Graziele Botechia Rocha e Wilson Rocha

Alessandro Garcia, Edson Nascimento e Sérgio Covre

Inez Miranda e Edmundo Simões

Rafael Ferronatto e Orlando Pedro Troian (Chico)

Banda Chapéu da Máfia

Maurício e Tânia Gianoto

José Roberto Bernardo, Rodrigo Oliveira, Lusenrique Quintal e Rafael Teixeira

Karina Komezo e Felipe Marquez

Jonas Ferronatto e Antonio Correa dos Santos

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Direito

COBRANÇA CONDOMINIAL PRESCREVE EM CINCO ANOS MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)

Quem reside em condomínio há de ter em mente que, além das áreas privativas de responsabilidade exclusiva do proprietário, existem também as áreas comuns, nas quais são prestados serviços de vigilância, portaria, limpeza, jardinagem, entre outros necessários, pelo referido condomínio. Obviamente que as benesses supracitadas trazem consigo encargos mensais, implicando no rateio das despesas entre os seus condôminos. O atraso no pagamento da taxa condominial implicará em ajuizamento de ação de cobran-

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ça, visando recebimento dos valores devidos, acrescidos de juros e correção monetária. Cumpre ressaltar que a ação de cobrança da taxa condominial tem prazo de validade para ser proposta. Na verdade, o legislador não foi claro ao tratar do citado prazo, chamado de prescrição – prazo para exercer o direito de ação -, fato que causou controvérsias na aplicação da lei, ora aplicando-se a regra do artigo 205 do Código Civil, que prevê o prazo de 10 anos, ora a do artigo 206, § 5º, cujo prazo é de 5 anos. Diga-se de passagem, nem

mesmo a Lei do Condomínio e Incorporações (Lei n.º 4.591 de 16/12/64) determina o prazo restritivo ao direito de ação. Por outro lado, os ministros da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) adotaram a regra do artigo 206, parágrafo 5º, inciso I, do Código Civil, por unanimidade, a qual diz que prescreve em cinco anos citada cobrança. O entendimento do STJ, serve de alerta aos administradores e síndicos de condomínios para se acautelarem, promovendo as cobranças no prazo máximo de cinco anos.


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CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Fotos: Divulgação

Maior e mais veloz X1 cresce e estreia no país em duas versões; preço porém deixou de ser atrativo depois da alta do dólar Com 740 mil unidades vendidas mundialmente desde 2009, o BMW X1 nem precisava de grandes mudanças para manter-se em alta. Contudo, era preciso adequar o SUV de luxo à nova plataforma compartilhada da BMW, o que levou a empresa a fazer uma reformulação completa. Construído sobre a mesma base dos novos Mini e da minivan Active Tourer, o X1 trocou a tração traseira pela dianteira e ganhou novo motor 2.0 turbo (192 cv). O câmbio é de origem japonesa, produzido pela Aisin. Enquanto a primeira geração do BMW tinha

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ares de hatch anabolizado, a atual adere de vez ao estilo dos utilitários esportivos de luxo. O teto mais alto e a tração integral disponível na versão mais cara completam o pacote “off-road”. VÍTIMA DO DÓLAR As mudanças e a elevação do dólar deixaram o X1 caro. Embora seja montado em Santa Catarina, muitas peças ainda são importadas. A versão sDrive20i GP sai por R$ 166.950. A opção topo de linha


Modelo se tornou um SUV de tração dianteira

xDrive25i Sport, que tem tração integral e motor de 231 cv, custa R$ 199.950. A nova plataforma fez o carro crescer cerca de 5 cm na altura e ganhar mais espaço interno. A distância entre o assento do banco traseiro e os encostos dos bancos dianteiros cresceu 7,4 cm. Exceto pelo rodar ruidoso a 120 km/h (principalmente na versão com tração integral) e da suspensão barulhenta em terrenos acidentados, o X1 evoluiu. A versão de 192 cv oferece desempenho acima do que o SUV precisa, e a interação com o câmbio

Interior é mais espaçoso e confortável do que o do antecessor

automático de oito marchas é elogiável. Essas características fazem do X1 um bom carro para quem gosta de dirigir. No interior, é nítida a evolução do acabamento. A cabine espartana do antigo modelo fica distante da nova arquitetura, mais requintada. Talvez o X1 tenha perdido parte do “caráter” dos modelos BMW, célebres pela combinação de tração traseira com uma posição de guiar mais rente ao chão, mas as evoluções deverão deixar esse SUV ainda mais popular.

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TECNOLOGIA Texto: Bruno Scatena/Folhapress | Arte: Folhapress

Outros universos Fabricantes deixam produtos tradicionais de lado em feira e apostam em conectar tudo à rede, inclusive geladeiras Todos os anos, os visitantes da CES, considerada a maior feira de tecnologia do mundo, encaram filas de mais de uma hora e se espremem nos enormes anfiteatros dos hotéis de Las Vegas para os “keynotes” – apresentações de grandes fabricantes como Samsung, LG e Sony. A multidão de aficionados por tecnologia espera por novos smartphones, TVs, tablets e, mais recentemente, carros. Neste ano, esperou pacientemente para ver geladeiras. Terminada a CES 2016, a impressão é a de que um dos embates mais vibrantes aconteceu entre os refrigeradores inteligentes da Samsung e o da LG, que até disputou espaço com a TV 4K (resolução ultra-alta) Oled da fabricante. Mesmo carros que dirigem sozinhos, estrelas do ano passado, cederam parte da atenção aos eletrodomésticos inteligentes, como as geladeiras capazes de gerenciar a agenda 84

de toda a família. A apresentação da Ford, por exemplo, teve como um dos destaques a parceria entre a montadora e a Amazon, que vai permitir que veículos acionem equipamentos da casa, como acender as luzes ou abrir portões, e vice-versa. Enquanto a venda de smartphones dá sinais de saturação, a CTA (Associação de Tecnologia para Consumidores), projeta que, em 2016, o mercado de casas inteligentes deve chegar à receita de US$ 1,2 bilhão, alta de 21% ante 2015. E isso apenas com aparelhos como sensores e fechaduras, sem contar itens como TVs e fogões. “O crescimento exponencial da internet das coisas é um elemento-chave de por que veremos um crescimento tão forte em tantas categorias.”, afirmou Gary Shapiro, diretor-executivo CTA.


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EMPREGO Texto: Fernanda Perrin/Folhapress | Foto: Renato Costa/Folhapress

Estudos sociais Candidatos usam sites e aplicativos na preparação para concursos públicos; especialistas alertam sobre armadilhas da internet O aumento do número de demissões e a escassez de novas vagas no setor privado vêm tornando os concursos públicos mais atraentes para quem procura um emprego. Com isso, a concorrência – que já é acirrada – deve se intensificar este ano, segundo especialistas ouvidos pela reportagem. Para se preparar, os candidatos usam a internet para discutir exercícios, conseguir informações sobre editais e trocar dicas. O grupo do Facebook Concurseiros 2.0 é o maior da plataforma, com mais de 200 mil membros. Há também comunidades específicas por prova, caso da Concurso Analista de Políticas Públicas - Prefeitura de São Paulo,

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criada para a seleção que ocorreu no final de 2014. Deloise Jesus, 25, diz que usou o grupo para se manter informada sobre eventuais mudanças no edital. Para estudar o conteúdo, ela matriculou-se em um curso especializado de oito meses, pelo qual pagou R$ 3.000. Há dez anos se preparando para um cargo na magistratura, Karolyne Leite, 35, viveu a transição para o digital. “Antes, o estudo era muito solitário. Hoje, as fronteiras foram transpostas. Eu participo de um grupo no WhatsApp com gente do Brasil todo”, afirma Leite. Por outro lado, a internet também é um convite à distração. Debates de assuntos irrelevantes para a prova


e materiais desatualizados são armadilhas que permeiam esses espaços, diz Jaime Kwei, diretor de marketing e comercial da Central de Concursos. A empresa vende cursos e apostilas direcionados, cujos preços variam de R$ 5 (uma apostila simples) até mais de R$ 2.000 (curso on-line completo para auditor fiscal da Receita Federal).

metas. Para quem não tem o hábito de estudar, o ideal é começar com duas horas por dia e gradualmente aumentar a carga horária, até alcançar o máximo possível. Depois que o edital for publicado, a ordem é intensificar ao máximo possível a preparação, incluindo fins de semana, diz o coach de concursos. Karolyne Leite em sua residência durante rotina de estudos Como muitos candidatos, Mayra Santos, 32, precisa conciliar a preparação com o emprego. Há um ano, ela acorda às 5h e estuda até PLANEJAMENTO as 8h, vai trabalhar e, quando retorna, estuda mais três Segundo o coach Vincenzo Papariello Júnior, da VP horas. Concursos, o candidato deve delimitar uma área que deAtualmente servidora do INSS em Brasília, a meta dela seja seguir (tributária, por exemplo), porque as provas é ser aprovada no concurso para trabalhar na Câmara dos tendem a cobrar o mesmo conteúdo, facilitando o estudo. Deputados (ainda sem previsão de publicação). O segundo passo é montar uma planilha com todos os Para se manter atualizada no conteúdo legislativo, que conteúdos que devem ser fixados, com base no edital mais muda com frequência, ela acompanha as páginas das Carecente disponível, acompanhada por um cronograma e sas na internet, além de seguir professores no Facebook.

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CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Fotos: Divulgação

O quadro virtual de instrumentos pode ser configurado para exibir o mapa do sistema de navegação por GPS

Acima da média Nova geração do Audi Q7 chega ao Brasil com mais recursos tecnológicos e preço que pode beirar os R$ 500 mil O que antes parecia moda se consolidou. Pela primeira vez em mais de 100 anos de indústria automotiva, os utilitários esportivos assumiram a liderança no mercado europeu, que era o mais resistente a esse tipo de veículo. Em 2015, foram vendidos 3,2 milhões de SUVs no continente, o que representa uma participação de 22,5% no total do mercado. O cálculo inclui desde modelos compactos até os de alto luxo, como o novo Audi Q7. O veículo chegou ao Brasil em versão única, com preço sugerido de R$ 399.990. Contudo, opcionais como a terceira fileira de bancos (R$ 20 mil) e um pacote de segurança (R$ 7.500), entre outros, fazem o valor chegar a R$ 490 mil. É o preço a ser pago em um automóvel cujo eixo traseiro pode esterçar em até cinco graus, o que na vida real significa mais estabilidade em altas velocidades e maior diâmetro de giro nas manobras de estacionamento. DIETA Há mais equipamentos e menos peso, combinação rara no segmento. O Q7 emagreceu 325 quilos, diferença que é percebida ao volante. Parte dessa sensação de leveza vem da direção, que ficou mais macia sem perder a precisão. É difícil definir se a suspensão a ar vale o investimento extra de R$ 30 mil, mas o fato é que o rodar do jipão da Audi é muito suave – até parece que ruas repletas de imperfeições foram finalmente recapeadas. Motor e câmbio trabalham 88

em harmonia, entendendo ora o desejo do condutor por um passeio frugal, ora a necessidade de andar mais rápido na estrada. PAINEL VIRTUAL Suas credenciais dinâmicas surpreendem, mas onde o Q7 deve impressionar mais seus futuros donos é no interior, a começar pelo quadro de instrumentos, batizado de Virtual Cockpit. Sua maior virtude é reunir um grande número de informações em uma tela de 12,3 polegadas sem que a leitura de tantos dados seja confusa. Há também o apelo estético, principalmente se o motorista optar por reduzir o tamanho do velocímetro e do conta-giros e deixar o mapa do GPS ao fundo. Os comandos instalados no volante são fáceis de operar, mas é provável que o condutor prefira acessar tudo pela central multimídia, que ganhou uma espécie de mouse sensível ao toque. Antes um tanto complexo, o sistema ficou mais intuitivo e resolveu o problema da ausência das memórias para as estações de rádio (agora são oito posições). O problema é desfrutar de tudo isso sentado em um banco simples demais para um carro desse porte e preço. Há ajustes elétricos e memória, mas são tímidos diante das poltronas de modelos como o Volvo XC90 Inscription (R$ 363 mil), que têm apoios laterais reguláveis, sistema de ventilação embutido nos assentos e aquecimento.


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PALADAR Texto: Mariana Sewaybricker/Folhapress | Fotos: Divulgação/Folhapress

Bom e barato Matéria-prima de delícias doces e salgadas, o milho é versátil na gastronomia e pode fazer muito bem à saúde Muito utilizado na culinária brasileira em cremes, sorvetes, sopas, sucos, e saladas, entre demais receitas, o milho é um ingrediente gostoso e de baixo custo, ideal para ter na dispensa. Sua importância vai muito além do que geralmente conhecemos. Quando verdes, os grãos do cereal são utilizados para a alimentação ao natural (a espiga) ou transformados em curau, canjica, pamonha e outros pratos. Já maduros, servem para a fabricação de fubá, matéria-prima de bolos, pães, broas, polentas e pra-

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tos salgados diversos. Dos grãos de milho também são produzidos industrialmente açúcar, óleo, álcool e bebidas como o uísque bourbon e cerveja. Nutricionalmente, o cereal é rico em carboidratos complexos e em fibras, que são importantes para a eliminação das toxinas. O milho é, ainda, fonte de vitaminas. Entre elas, betacaroteno e C. “O consumo dele também pode reduzir os níveis de colesterol, prevenindo, assim, doenças cardiovasculares”, acrescenta Sandra da Silva Maria, nutricionista da


Creme de milho Ingredientes 1 e meia xíc. (chá) de leite integral 1 lata de milho verde em conserva 1 col. (sopa) de manteiga 1/2 cebola média, ralada 2 col. (sopa) de farinha de trigo 1 tablete de caldo de galinha 1 lata de creme de leite

clínica Gastro Obeso Center. Com mais de 200 variações, os tipos de milho são muito semelhantes, e essas diferenças pequenas acabam não interferindo no valor nutricional. De acordo com a médica nutróloga Cristiane Braga Kanashiro, o milho é um ótimo ingrediente para ser consumido nas grandes refeições, pela riqueza em carboidratos. Sem glúten, é indicado para pessoas com intolerância alimentar ou que estejam em dietas de emagrecimento.

Modo de preparo Em um liquidificador, bata o leite com metade do milho e reserve. Em uma panela, aqueça a manteiga e refogue a cebola. Adicione a farinha de trigo e mexa rapidamente. Deixe dourar ligeiramente e misture o creme reservado, o caldo de galinha e o milho restante. Mexa até a receita dissolver completamente. Cozinhe por cerca de dez minutos em fogo baixo ou até tomar consistência, mexendo de vez em quando. Acrescente o creme de leite, misture bem e desligue o fogo. Sirva a seguir.

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CARROS Texto: Michele Loureiro/Folhapress | Arte: Folhapress

Com a casa nas costas Motorhomes substituem trailers na preferência dos viajantes rodoviários; modelos têm banheiro, sala e cama de casal “Para que ficar em um lugar quando se pode ir para todos?”, diz o aposentado Ruber Antônio de Sousa Miller, 60. Ele é um dos 5.000 donos de motorhomes no Brasil, número levantado pela Associação Paulista dos Proprietários de Veículos de Recreação. Ruber divide a estrada com sua mulher, a também aposentada Maria Luiza Orosco Miller, 58. Dos 30 anos de casamento comemorados no ano passado, 20 incluíram pelo menos uma viagem por mês. O veículo atual foi adaptado a partir de uma van Renault Master. Os destinos mais frequentes são Caldas Novas (GO) e Bertioga (litoral sul de São Paulo). Os dois já foram convidados para três casamentos de

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pessoas desconhecidas. “Paramos nosso carro na praia, perto de cerimônias, e fomos chamados para as festas. Viver na estrada é fazer amigos o tempo todo”, diz Ruber. Empresas do setor não têm reclamado da crise. “Muitas pessoas decidiram conhecer o Brasil para fugir do dólar alto e resolveram comprar motorhomes”, diz Rafael Sandrini, da Sportrailer, loja paulistana que comercializa esse tipo de veículo. Sandrini explica que os motorhomes, que tem estrutura unificada, substituíram os trailers puxados por carro na preferência do público. A maioria de seus clientes são aposentados de classe média, que investem cerca de R$


350 mil na compra de um modelo médio para três pessoas. Apenas o chassi do carro pode ser financiado a longo prazo (36 meses, por exemplo). Um Renault Master sem a parte traseira da carroceria, que é um dos veículos mais usados na construção de motorhomes, custa a partir R$ 102.680. Em caso de compra parcelada, esse será o valor considerado pelo banco ao conceder o empréstimo. O pagamento da adaptação terá de ser negociado na loja. O kit básico dos modelos de R$ 350 mil inclui banheiro, pia, camas de casal e de solteiro, armários embutidos, sala, frigobar e ar-condicionado em um espaço de 14 m². Há algumas alternativas mais baratas no mercado de usados, como a VW Kombi Safari, que foi fabricada em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) pela Karmann-Ghia. Um modelo em bom estado não custa menos que R$ 50 mil, e é raro: apenas 450 foram produzidas nos anos 1980.

VISTA PARA O MAR Na estrada há 20 anos, o casal de aposentados Ruber e Maria Luiza viaja com frequência para o litoral Sul de São Paulo com seu Renault Master

Os modelos mais caros disponíveis no Brasil são construídos sobre chassis de ônibus. De acordo com Sandrini, custam por volta de R$ 1 milhão e podem ter até banheira de hidromassagem.

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Artigo

Como escolher a forma de pagamento ideal para seu e-commerce? Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

O pagamento é um dos momentos principais de um consumidor dentro de uma loja virtual, por isso, este deve ser pensado estrategicamente, conforme a realidade e a preferência do consumidor. Além disso, há outros meios de definir a forma de pagamento ideal, veja: Interface e facilidade - Contar com uma empresa de pagamento, um gateway, um facilitador ou outro modelo, pode ser um bom caminho para seu e-commerce. Vale, portanto, destacar a importância de que o parceiro escolhido tenha uma interface amigável com sua loja e, claro, a facilida-

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de de checkout e segurança para seu consumidor. Status de ocorrência e funcionalidades - É muito importante que o seu sistema de pagamento apresente o status das ocorrências rapidamente, ou seja, mostre as informações atualizadas da negociação, para que o preparo da mercadoria e envio do pedido seja feito sem demora. Além disso, vale atentar-se a todas as funcionalidades, que podem ajudar e gerar valor ao seu e-commerce, como recorrência, por exemplo. Diferenciais e oportunidades - Ou-

tras formas de pagamento interessantes para apostar no e-commerce são aquelas que trazem diferenciais para sua loja, em comparação com os demais negócios do mesmo segmento. Nesse sentido, vale a pena apostar em carteira digital, pagamento apenas com a inclusão de e-mail e senha, e ainda a modalidade pós-pago. Fonte e-commerce news


Segurança

Segurança Privada – Empresas autorizadas pela Polícia Federal Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222 A segurança privada é a atividade voltada à vigilância, segurança e defesa do patrimônio ou segurança física de pessoas, de forma armada ou desarmada, sendo autorizada, controlada e fiscalizada pelo Ministério da Justiça e Departamento de Polícia Federal, órgão responsável pela regulação e fiscalização dessas atividades desenvolvidas pelas empresas especializadas (pessoa jurídica de direito privado autorizada a exercer as atividades de vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal e cursos de formação) que comercializam este serviço. Uma vez interessado em contratar os serviços de segurança privada, o caminho mais seguro é a consulta à Polícia Federal, podendo fazê-lo através do site oficial: http//dpf.gov.br/servicos/segurancaprivada/. Na página, acessar o item “consulta de empresas de segurança privada e declaração processual”, digitando o numero do C.N.P.J. (cadastro nacional de

pessoa jurídica) da empresa escolhida. Caso a mesma esteja com autorização regular, a resposta será obtida na “DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO E REGULARIDADE DE EMPRESA”. Caso preferir, o interessado poderá telefonar para as delegacias especializadas da Policia Federal – DELESP’s, Comissões de Vistoria – CV das delegacias descentralizadas da Polícia Federal. Conforme dispõe a lei 7.102/83 apenas e tão somente as devidamente autorizadas pela Polícia Federal podem comercializar serviços de segurança privada, armada ou desarmada utilizando profissionais devidamente habilitados e capacitados. Para esses profissionais, é utilizada a seguintes terminologia: Vigilante - profissional capacitado em curso de formação, empregado de empresa especializada ou empresa possuidora de serviço orgânico de segurança, registrado no DPF e responsável pela execução de atividades de segurança privada sendo ela armada ou desarmada.

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1º Carnaval do Terras de São Bento I O Condomínio Terras de São Bento I, tendo como presidente da Associação de Moradores Natal Manoel Thereza Júnior, procurando proporcionar a integração dos moradores, aprovou na sua última Assembleia, realizada em janeiro de 2016, uma agenda de eventos a serem realizados ao longo do ano. Foram definidos os seguintes eventos: Carnaval, Festa Junina, Evento Esportivo e Confraternização de Final de Ano. A organização dos eventos ficará a cargo de uma Comissão de Moradores, juntamente com a Diretoria. No dia 30 de janeiro, ocorreu o 1º Carnaval do Terras de São Bento I, das 17h às 22h. Foram instaladas duas tendas, barracas de bebida, cachorro quente e pastel, a um custo acessível aos moradores. O Condomínio forneceu pipoca e algodão doce à vontade e um brinquedo inflável para a diversão das

crianças. O som que animou a festa foi gentilmente disponibilizado por um dos moradores. Vários participantes vieram fantasiados e o destaque foram as crianças que, com suas fantasias e brincadeiras, deram um verdadeiro clima carnavalesco ao Condomínio, com direito até ao tradicional desfile de fantasias. Vale destacar o carinho e a dedicação das mães fantasiando os foliões. A presença de moradores e amigos surpreendeu a Comissão Organizadora e os participantes transformaram o entardecer e a noite daquele dia numa agradável confraternização familiar. Espera-se, no futuro, com a já iniciada construção do “Centro de Vivência”, que haja outros momentos especiais para vivenciarmos no coletivo do Condomínio os valores da amizade e dos laços familiares.

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