Condomínios Ed. 54

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JULHO DE 2015 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 8.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios de Limeira e região PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Editorial Ela está diante do maior desafio de sua carreira: viver Larissa, uma modelo decadente, prostituta e usuária de drogas. Na matéria que preparamos para esta edição, Grazi Massafera conta como tem feito para deixar de lado a imagem de moça frágil e ingênua e impressionar o público em “Verdades Secretas”. Mas esse não é o único destaque da edição deste mês. Na editoria de Comportamento, por exemplo, uma revelação: os brasileiros quase nunca falam a verdade quando respondem pesquisas sobre suas intimidades entre quatro paredes. Na verdade, o que existe mesmo é (ainda) um imenso tabu sobre o assunto. Já na área de Saúde, um dos destaques é a matéria que mostra as dúvidas que as mulheres têm quando decidem por uma produção independente. Será que é sempre melhor contar a verdade para os filhos? Qual o momento certo? Para quem gosta de Tecnologia, a dica é a luta de alguns gigantes do setor para fazer com que o celular substitua os tão usados cartões de crédito. Será que isso é possível? Nas próximas páginas, você confere ainda reportagens sobre Beleza, Emprego, Decoração, Turismo, Eventos, Bem-Estar, Negócios e muito mais. Seja muito bem-vindo a mais uma edição produzida com muito carinho e dedicação por toda a nossa equipe. Tenha uma excelente leitura e até a próxima!

FSC Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

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Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


ÍNDICE

14 DECORAÇÃO Nova edição da Casa Cor SP resgata o “Morar Brasileiro”

COLABORADORES 22 Enrico Ferrari Ceneviz

36 TURISMO Suítes de hotel oferecem de tudo para que o hóspede não precise sair

23 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 28 Andréa C. Bombonati Lopes 30 Dra. Eliane Dibbern

40 BELEZA

42 Dr. Mauro Merci

Penteado com efeito molhado está em alta; saiba onde usá-lo

67 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 70 Patrícia Milaré Lonardoni 71 Dr. Luiz Antonio César Assunção

44 TECNOLOGIA Google e Apple querem que celulares substituam cartões de crédito

76 Dra. Elaine Medeiros C. de Oliveira e Dra. Audrey Liss Giorgetti 80 Valter Garcia Júnior

52 EMPREGO

81 Lucas Brum

Mulheres comemoram ascensão profissional, mas ainda ganham menos

82 Rosângela Barbeitos 86 Émerson Camargo 91 Fabiana Massaro

84 COMPORTAMENTO As mentiras que homens e mulheres contam sobre sexo

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Capa

GRAZI MASSAFERA Atriz da Rede Globo Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN 11


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Painel inspirado nas raízes do mangue e obra de Leda Catunda no espaço criado pelo arquiteto Roberto Migotto

O arquiteto Guilherme Torres aproveitou uma estrutura original do Jockey Club, com pé-direito alto

DECORAÇÃO Texto: Marina Estarque/Folhapress | Fotos: Adriano Vizoni/Folhapress

De volta às origens

Nova edição da Casa Cor SP expõe brasilidade, mas sem folclore; o evento ocorre de 26 de maio a 12 de julho, no Jockey Club de São Paulo Sob nova direção e com o slogan “o Brasil visto por dentro”, a Casa Cor São Paulo, mostra de arquitetura, decoração e paisagismo, chegou com a proposta de resgatar o “morar brasileiro”. Essa é a primeira edição do evento sob coordenação da jornalista Lívia Pedreira. Ela decidiu sobre o conceito de “brasilidade” quando soube que uma mesa do designer Joaquim Tenreiro foi vendida em Miami por US$ 500 mil (R$ 1,5 milhão), o que mostrou a procura global por produtos feitos no país. Os ambientes da mostra refletem a maior segurança no produto nacional. “Antes acontecia que os arquitetos iam para feiras internacionais, como o Salão de Milão, abasteciam-se de ideias e traziam para cá”, diz Pedreira. Quem visitar o evento poderá ver móveis clássicos, como obras de Sergio Rodrigues e Oscar Niemeyer, e outros contemporâneos, como aquelas do Zanini de Zanine e do estúdio Nada Se Leva. A “brasilidade” está também no maior número de profissionais de fora de São Paulo, como o goiano Leo Romano e o mineiro Pedro Lázaro. Com um número menor de espaços segundo a organização (são 68) a ideia é criar ambientes mais “generosos”. O arquiteto Fábio Morozini, que retorna à Casa Cor após um hiato de 15 anos, diz acreditar que o evento está voltando às origens. “Eu não sabia mais qual era o conceito da Casa Cor. Surgiu como algo intimista, mas depois era muito sobre negócios”. 14

Para Pedreira, esse foi um caminho natural, reflexo da expansão da classe média e do acesso mais fácil ao crédito imobiliário.”Hoje queremos espaços normais, com a mesma qualidade, mas onde as pessoas possam se reconhecer”, completa. A economia de água e energia também pautou o evento. A organizadora propôs uma “Casa Cor 100% LED”, de modo que os projetos deveriam usar lâmpadas eficientes. “A ideia gerou desconforto entre alguns profissionais, mas também provocou neles a necessidade de conhecer essa tecnologia”, diz Pedreira. No paisagismo, predominam “jardins secos”, como o de Marcelo Faisal, com plantas que requerem pouca água.

No dia 28 de maio, empresários do Grupo Decora visitaram a Casa Cor SP, acompanhados de arquitetos, engenheiros, designers e paisagistas. (Foto: Agência Prática)


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CARROS Texto: Eduardo Sodré/Folhapress | Fotos: Ivan Ribeiro/Folhapress

Golf Variant

Nova perua traz motor 1.4 turbo e apresenta desempenho semelhante ao do modelo hatch

Opção top de linha vem com bancos de couro; com todos os acessórios disponíveis, preço passa de 120 mil

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Santana Quantum, Corcel e Del Rey Belina, Elba, Kadett Ipanema, Caravan. Em algum lugar do passado, essas peruas de porte médio ou grande eram objetos do desejo das famílias brasileiras. Então chegaram os utilitários de apelo urbano, que tomaram conta do pedaço. Em garagens onde antes reluzia uma “station wagon”, hoje há um Honda CR-V ou equivalente. Há poucas exceções, e a versão Variant do Golf é a mais nova da turma. Por trazer o mesmo motor 1.4 turbo (140 cv), a perua tem desempenho muito semelhante ao do modelo hatch - e isso é uma boa notícia. As reações são típicas de um carro com acerto esportivo, sem as oscilações de


carroceria comuns aos SUVs. O espaço não é tão generoso quanto o dos utilitários, mas o porta-malas pode levar 605 litros de bagagens. O preço da perua começa em R$ 87.490 e inclui sete airbags, assistente de partida em rampa (que não deixa o carro andar para trás na hora de sair de uma vaga na ladeira), sistema de mídia com tela sensível ao toque e outros recursos que não podem faltar na categoria, como ar-condicionado e controles de estabilidade. O Sistema Start-Stop, que desliga temporariamente o motor nas paradas do trânsito, também é item de série. Seu auxílio foi fundamental para que o consumo na cidade ficasse em 12,2 km/l, de acordo com as medições do teste feito pela reportagem. Na pista, o Golf Variant precisou de 9,5s para partir do zero e chegar aos 100 km/h. Todas as versões à venda no Brasil são equipadas com câmbio automati-

Sistema Multimídia com GPS faz parte dos pacotes opcionais da perua VW

zado de dupla embreagem (sete marchas). Há muitos pacotes opcionais, que podem fazer o preço passar dos R$ 120 mil. Produzida no México, a perua já está chegando às lojas; a VW espera vender 2.500 unidades até o fim do ano. Para comparar, o SUV Hyundai iX35 (a partir de R$ 99.990) foi parar em 4.970 garagens entre janeiro e abril. Dificilmente a Variant representará uma retomada de seu segmento. As outras peruas médias disponíveis custam bem mais, como o Audi A4 Avant (R$ 152.990), o que não ajuda a fazer volume. Mas é bom ter opções aos SUVs, ainda mais com motores tipo o 1.4 turbo.

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A cadeira de balanço Ivy, do designer Érico Gondim, imita uma planta trepadeira e é feita de feltro industrial trançado. Preço estimado: R$ 5.100,00

DECORAÇÃO Texto: Marina Estarque/Folhapress | Fotos: Divulgação/Folhapress

O crescimento da classe C aumentou a demanda por produtos de bom design, mas essa demanda ainda não foi atendida, segundo especialistas ouvidos pela reportagem. Tornar esses peças mais acessíveis, diminuindo custos, é um dos principais desafios do design no país. O assunto é o tema da Bienal Brasileira de Design, (até 12 de julho), em Florianópolis (SC). “O design é qualidade de vida, é um direito. Se não é para todos, é porque o poder público e as empresas ainda não entenderam”, diz Freddy Van Camp, curador do evento. Com a nova classe média, há maior possibilidade de produção em larga escala, barateando o custo das peças. “O brasileiro tem uma forte sensibilidade estética e está cada vez mais educado culturalmente para o design inteligente, que independe totalmente de preço. A Havaianas é um exemplo disso”, diz o designer Guto Indio da Costa.

Design [quase] acessível Móveis de design estão mais populares, mas altos preços ainda são barreira; “custo Brasil” seria um dos entraves, mas não há consenso sobre o assunto

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As cadeiras ICZero1, do designer Guto Indio da Costa, são de plástico e podem ser empilhadas. Preço: R$ 679,00 cada

As luminárias ovO, do designer Raphael Accardo são feitas de caixa de ovo e têm lâmpada de LED. Preço: R$ 580,00 cada

Com imóveis cada vez menores, os ambientes passam a ter várias funções e precisam atender a muitas necessidades ao mesmo tempo. Para resolver o problema da falta de espaço nas casas, designers apontam que é preciso pensar em móveis flexíveis e com medidas pequenas, que permitam o uso inteligente. Outra tendência é a personalização, que pode ir desde a escolha da cor, do tecido e do tamanho até opções mais complexas, que envolvem a composição do objeto. Há uma demanda por objetos coloridos e criativos. “A gente procura ter o cinza, o bege, o preto e branco, mas também uma cor diferente, caso a pessoa queira dar destaque a uma peça na sua casa. E muitas vezes essas são as que mais vendem”, explica José Machado, diretor de design da Oppa, marca que busca se encaixar no “design para todos”.

O sofá Chico é da marca FJ Pronto para Levar!, do designer Fernando Jaeger. Tem três opções de tamanho e o valor médio é de R$ 2.653,00

Mesmo que se pretendam universais, muitos desses produtos ainda são considerados caros. Uma das dificuldades de baratear os preços é o chamado “custo Brasil”, alertam os empresários. “Impossível não criticar a insana teia de custos e impostos brasileiros. Um fabricante chinês paga apenas 6% de impostos”, diz Indio da Costa. Já para Célio Teodorico, designer do Estúdio 566 e professor da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), alguns produtos poderiam ser mais baratos, mas seguem com um valor alto apenas para manter a exclusividade e o status. Nesses casos, afirma ele, a solução é baixar a margem de lucro, possibilitando uma queda no preço. O bom design permitiria ao fabricante vender mais e, assim, lucrar na quantidade.

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Artigo

Furto em apartamentos – Quem responde? Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

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Apesar de todos os cuidados, furtos no interior dos apartamentos ocorrem. Às vezes, com o arrombamento da porta de entrada, às vezes, sem arrombamento, por alguém que conseguiu cópia da chave ou, até mesmo, pela porta da frente do condomínio, aproveitando de fragilidades na estrutura física ou procedimento falho. Alguns são esclarecidos, mas muitos ficam sem resposta. Na maioria dos casos, o primeiro pensamento do condômino é responsabilizar o condomínio por falta de vigilância. É preciso, então, deixar bem claro que, a não ser em casos especialíssimos, o condomínio não responde por furtos em apartamentos. E esses casos seriam, principalmente, quando a convenção prevê expressamente o dever de indenizar. Nos demais casos, a jurisprudência é unânime no sentido de inocentar o condomínio. E o

seguro? O seguro obrigatório do prédio é feito sempre sobre bens do condomínio e não sobre bens individuais de cada condômino. É por esta razão que se recomenda que o condômino faça seguro dos bens que estão no interior de sua unidade. Na apelação cível número 076.607-4/6-00 da Comarca de São Paulo, a Oitava Câmara do Tribunal de Justiça concluiu que: “O condomínio, destituído de personalidade jurídica, não tem obrigação de guardar e vigiar os bens dos condôminos ou dos ocupantes dos apartamentos, estejam eles nas unidades autônomas ou nas áreas comuns, não respondendo civilmente pelo furto ou roubo de coisas que estejam naquelas ou nestas”. No mesmo sentido, vejamos parte do voto do Ministro Ari Pargendler no Recurso Especial nº 268.669 de 26/04/2009:

“O condomínio só responde por furtos ocorridos nas suas áreas comuns se isso estiver expressamente previsto na respectiva convenção, isso porque o condomínio não tem implícita a obrigação de garantir guarda dos bens dos condôminos, tal prestação deriva de natureza contratual quando prevista em convenção ou assembleia geral que adote essa prestação de serviço e reserve para ela verba própria no orçamento (...) Se o condomínio não se propôs a prestar supervigilância, funcionando como autêntico guardião não há que ser responsabilizado (...) Entendimento diverso importa em atribuir ao condomínio a qualidade de depositário de toda sorte de objetos que os moradores conduzam para o interior do prédio. É transformar o pagamento das despesas condominiais em apólice de seguro”.


SAÚDE BUCAL

Fechamento de diastemas na estética dental Diastema closure in dental aesthetics

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

- Implante - Próteses Fixas - Próteses Móveis - Porcelana Pura - Aparelhos para apneia e ronco - Clareamento dental - Cirurgias - Tratamento de ATM

Existem situações em que o paciente não depende só de sua boa vontade para ter um sorriso bonito. Diastema é um espaço entre os dentes ou a ausência de contato entre dois ou mais dentes consecutivos. Essa situação pode Paciente portador de diastema Paciente tratado esteticamente, sem diastema ocorrer em qualquer parte da arcada dentária, superior ou inferior. Mas a ocorrência mais comum se dá entre to mais elevado, mas resultado estético bem os incisivos centrais superiores, ou seja, os dois mais satisfatório. dentes da frente, na parte de cima. Os procedimentos são minimamente invaOs diastemas podem ser: fisiológicos (locali- sivos e seus resultados proporcionam, além de zados ou generalizados) ou provocados por uma uma estética renovada, uma melhora significadisjunção palatal. tiva na fonética, diminuindo a quantidade de A decisão de buscar um tratamento normal- ar que passa entre os dentes. mente vem por alguma necessidade estética ou psicológica. O tratamento pode ser feito por meio de apliFOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English. cação de resina de nova geração, com custo mais English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel. acessível, ou de porcelanas laminadas, com cus-

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Limeira Av. Antonio Ometto, 1.025 Vila Cláudia Fone: 19 3704.5055

por Airton Júnior - Personal Trainer

Personal Trainer

Vantagens de um atendimento personalizado Atualmente percebe-se que muitas pessoas procuram resultados mais satisfatórios em seus treinamentos, e uma forma de conseguir isto é tendo o acompanhamento de um Personal Trainer (Treinador Pessoal). O serviço desse profissional busca, através de avaliações físicas, prescrever a melhor forma de treinamento para que seu cliente obtenha os resultados que espera. No mundo de hoje, cada vez mais, estamos buscando algo, seja no lado profissional ou no lado esportivo. Existe uma palavra chave fundamental para obtermos êxito em nossas metas a serem cumpridas que se chama motivação. A motivação para se realizar algo é a tendência para alcançarmos o sucesso, tentarmos mais vezes em fases de fracasso e apreciarmos o orgulho nas realizações. Manter seu cliente motivado é uma das principais características de um Personal Trainer. Outro ponto de extrema importância é a segurança no exercício. Atualmente, percebemos que virou moda em salas de musculação alunos copiarem os treinos que veem em redes sociais. O problema disso é que cada treinamento deve ser feito de forma individual e respeitando as características do aluno. Saber dosar os exercícios e não deixar que atinjam níveis elevados é muito importante na prevenção de lesões. O conhecimento da causa situacional, dos mecanismos de lesão, dos fatores de risco, entre outros aspectos, são diferenciais que o cliente encontrará no trabalho do Personal Trainer. O tempo de vida do ser humano vem aumentando de forma significativa, entretanto, não basta somente viver mais, e sim viver mais com mais qualidade de vida. Dessa forma, para que a qualidade de vida seja melhorada, alguns aspectos são importantes e o principal deles é a ativi24

Airton Júnior orienta Wilson Arado durante treinamento realizado na Bio Ritmo Limeira

dade física. Ter um profissional capacitado acompanhando o treinamento todo o tempo pode ser o que estava faltando pra você. A contratação desse serviço não é algo inacessível e desnecessário, mas sim um grande investimento para se obter resultados.


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PUBLIEDITORIAL

Casa Bonita inaugura espaço Gift & Gardens No dia 27 de maio, convidados de toda a região brindaram a abertura do novo espaço Gift & Gardens da Casa Bonita Interiores, de Americana (SP). Além de um novo ambiente, repleto de belos acessórios para casa e jardim, as novidades incluem a opção de lista de casamento, com itens incríveis para valorizar o design do seu novo lar. Vale a pena conferir de perto! (Fotos: Jennifer Valadares) Rosangela Succi: proprietária da Casa Bonita

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Artigo

NOVAMENTE OS IPÊS Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 Para aqueles que ousam erguer os olhos para contemplar árvores

Acho que foi com meu pai, que se define como um “amante da natureza”, na imensa sabedoria de seus 79 anos, que aprendi logo cedo a olhar para as árvores. Você já olhou para uma árvore, leitor? Não, não me refiro a olhar uma árvore, mas olhar para ela. Olhar para uma árvore não é observá-la, mas escutá-la. O olhar para uma árvore requer contemplação, requer silêncio. É aquietar os pensamentos e acarinhar o tronco, os ramos, as folhas, as flores, os frutos. E as raízes, os aromas, os ruídos. É partilhar vida com outro ser vivo em outro idioma. E há uma sabedoria milenar nas árvores. Elas compreendem a espera e o tempo como poucos. Sabem a hora de

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aguardar que os frutos virão, e conhecem solenemente o tempo de perder as folhas e de se deixar podar. Dentre todas as árvores, os ipês são sempre um assombro para nossos olhos cheios de tédio do mesmo da vida. Um ipê florido é um escandaloso susto na alma; ele nos acorda, nos desperta daquela água parada do cotidiano e nos põe na correnteza das coisas. Porque não é possível a ninguém que tenha olhos ser flagrado por um ipê florido e sair do encontro sem ser impactado. Um ipê florido nos sequestra por instantes de nosso cotidiano-sempre-igual e nos põe em contato com uma experiência de beleza curiosamente subversiva. Porque o ipê é a árvore que floresce no in-

verno. No inverno, as árvores, conformadas, se organizam para perder suas folhas, produzir um tom amarelado nas poucas folhas sobre os ramos retorcidos, nutrientes e energia armazenados nas folhas que caem no solo para nutri-lo e garantir a seiva que alimente as espécies todas. No inverno todas as árvores se aquietam, silenciam do seu desabrochar enquanto o ipê grita suas flores escancaradamente. O ipê é a árvore que floresce no inverno. É a árvore antagonista da fábula da natureza; a ovelha negra da família; a do-contra; a que não segue a regra; a fora-do-padrão. Por isso encontrar um ipê florido diante de si é desfrutar da experiência do sagrado. E é, por isso, mandatório, leitor, que você, no momento

em que for flagrado por um ipê florido – ah, porque é ele quem nos flagra, não se engane! – interrompa tudo: agenda, reunião importante, ligação do seu grande amor, todo o resto, e se detenha por alguns instantes a olhar para um ipê e escutá-lo. Porque ele sempre tem algo a nos dizer. E, em boa parte das vezes, ainda que a temperatura esteja abaixo dos 15 graus, quando experimentamos um calor sufocante dentro de nós e o desejo é de fugir para lugares mais amenos, são os ipês que nos ensinam a florescer no imponderável, na desilusão, nas altitudes mais rarefeitas; a fazer resistência, a acreditar no inacreditável. E aprender que, em meio a geadas, também podemos florescer no mais absoluto inverno.


PUBLIEDITORIAL

Dra. Yeda falou para um auditório lotado

Dra. Yeda Oswaldo realiza palestra na Acil No dia 27 de maio, a Dra. Yeda Oswaldo proferiu uma palestra sobre o tema da 3ª edição do seu livro “Planejamento estratégico e autogestão de carreira - contextos, desafios e desenvolvimento - atenção plena no sucesso”. Profissionais de várias cidades do estado, que buscam aprimoramento em suas carreiras, mas sobretudo, que buscam o autoconhecimento, base de toda as áreas da vida que levam ao sucesso, participaram de uma emocionante palestra. Apesar da grande quantidade de pessoas, “foi

um encontro maravilhoso, de muitos amigos, onde pude rever muitos ex-alunos e pessoas que participaram da minha vida, da minha carreira, da minha história e de meus cursos, além dos familiares. Fiquei muito gratificada”, diz Yeda. Interessados em adquirir esses e outros livros de sua autoria podem entrar em contato com a ISI INFINITY, pelo telefone (19) 3702-8570 ou pelo site www.infinityative.com.br.

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Dermatologia

OLHEIRAS Dra. Eliane Dibbern

Como fazer com as tão faladas olheiras?? Em primeiro lugar, antes de fazer qualquer tratamento, é importante diagnosticar a causa, através de avaliação médica. Os motivos mais comuns são: excesso de vasos sanguíneos ou excesso de pigmentação (melanina) na pálpebra inferior. Pessoas de pele mais morena geralmente têm mais visível a diferença de cor no rosto. Entre os jovens, a hereditariedade é causa número um. Infelizmente, ela é responsável pelo tipo de olheira mais difícil de ser tratada. Trata-se do excesso de vascularização, ou seja, concentração desproporcional de vasos sob a pálpebra. No caso de olheiras por vascularização, a herança familiar é muito forte. Os principais grupos são os descendentes de árabes, turcos, hindus, ibéricos. Aqui, a pele não tem mudança de cor, mas a pálpebra é mais escura devido à transparência dos vasos dilatados. Se houver um ex-

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travazamento de sangue desses vaso, ela ficará na região e um pigmento dele, chamado hemossiderina, tornará a pálpebra mais escura. E, já que existe excesso de vascularização na região, os pequenos derrames neste caso não são raros. Com o tempo, as manchas atingem a pele, que então passa a exigir tratamento para clareamento. Qualquer evento que provoque uma desidratação na pele aumentará a olheira (menstruação, bebidas alcoólicas, cigarro, cansaço), isso porque as veias ficam mais visíveis na pálpebra. Os tratamentos disponíveis vão desde cremes para a área da pálpebra, hoje inclusive já com partículas que disfarçam as olheiras. No caso de pessoas com muitos vasos, associar o laser. E nos casos em que há, além de vasos e aumento de melanina, uma profundidade (olho fundo), o ideal é fazer preenchimento com ácido hialurônico.


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CAPA Texto: Anna Bittencourt/TV Press | Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Sem vergonha Grazi Massafera diz que se despiu de todos seus pudores para fazer “Verdades Secretas’’

Sair da zona de conforto é sempre complicado. Apesar de demonstrar certa insegurança, Grazi Massafera acredita que agora alcançou maturidade artística e emocional para ir atrás de novos desafios. Em “Verdades Secretas’’, novela cuja estreia ocorreu no dia 8 de junho no horário das 23 horas, a atriz interpreta Larissa, uma modelo decadente, usuária de drogas e que faz parte do “book rosa’’ – grupo de beldades que também atua como prostitutas de luxo. “Todo mundo sempre me viu como a mocinha frágil e chorosa. Queria me colocar na berlinda, ver até onde posso ir. Digo que é uma situação de risco controlada’’, define, com bom humor. Apesar disso, ela garante que enfrentou certo estranhamento quando foi convidada para fazer o teste para a novela de Walcyr Carrasco. “Senti uma confiança muito grande do autor e do diretor no meu trabalho. Conversei com eles e vi que era uma ótima chance de me reinventar’’, afirma, citando o diretor Mauro Mendonça Filho, que esteve ao seu lado em ‘’Negócio da China’’, primeiro folhetim protagonizado pela atriz em 2009. Ir em um universo tão distante do seu fez com que Grazi tivesse de quebrar seus próprios paradigmas. Cenas com drogas e bebidas, além de cenas sensuais e de sexo eram, até então, coisas inimagináveis para ela. “Tinha vergonha só de me enxergar nesse contexto’’, diz. No entanto, na hora de gravar, sua concepção sobre esse tipo de “take’’ mudou bastante. “É muito mais ensaiado e técnico do que eu imaginava. Para a equipe, aquilo já é tão normal que dá quase para relaxar’’, afirma, entre risos. Na novela, há cenas em que Larissa, sua personagem, se afunda no mundo das drogas. Grazi acha que vai ser mais um passo a ser superado. “O nome desse trabalho é coragem. Todos os meus tabus – droga, nudez, sexo e maldade – estão sendo jogados na minha cara’’, define. Devido à complexidade da personagem, a preparação para “Verdades Secretas’’ começou bem antes do início das gravações. Solar e amante de atividades ao ar livre, Grazi passou a viver em um clima mais “noturno’’, condizente com a realidade de Larissa. “Parei de tomar sol, pin32

tar o cabelo, malhar… Ela é uma mulher da noite, modelo, magra’’, explica ela, que acredita ter perdido de dois a três quilos de massa muscular. Além disso, teve contato com garotas de programa. “É uma realidade muito difícil. Você vê que lá, durante o trabalho, elas são falantes, ligadas, não param. Mas dá para ver que o vazio começa quando chegam em casa’’, lamenta. Para complementar o trabalho, Grazi contou com o auxílio dos ‘’coaches’’ Sergio Penna e Andréa Cavalcanti. “Eles me ajudaram a investigar esse mundo, a deixar de enxergá-lo por fora e ver como é por dentro’’, analisa. Isso porque, queridinha do mercado publicitário, a atriz garante que já conheceu modelos como sua personagem. “Eu frequento, há muitos anos, o mundo da moda. Já vi meninas como a Larissa. Elas têm uma energia estranha. Tudo isso me ajudou a construí-la’’, garante.


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TECNOLOGIA Texto: Bruno Romani/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Invasão virtual Programas antivírus não acompanham ritmo das pragas virtuais “O antivírus está morto.” A declaração não foi feita por um crítico da indústria de segurança da computação, mas, sim, por um de seus líderes. A frase é de Brian Dye, vice-presidente da Symantec, em entrevista ao jornal “The Wall Street Journal”- há 25 anos, a empresa em que ele trabalha vende esses programas. Peça de marketing ou confissão involuntária, a frase levantou questionamentos sobre a atual situação dos programas para combater pragas virtuais. Eles ainda protegem nossas máquinas? Na avaliação de Dye, o cenário é preocu-

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pante - os antivírus seriam capazes de detectar só 45% dos ataques. Pesquisa divulgada pela associação brasileira de consumidores ProTeste reforça a tese. A entidade tes-

tou 16 pacotes de segurança (12 pagos e quatro gratuitos) e concluiu que a maioria deixa o computador desprotegido de alguma forma. Na análise, os computadores foram submetidos a uma amostra de 10 mil tipos de “malware” (programa malicioso) e mil páginas infectadas na internet, entre outros testes. No quesito “firewall”, quase todos foram avaliados como “ruim” ou “fraco”. Só três pagos, o Eset Smart Security 8, o Norton Security 2015 e o G Data Internet Security, passaram no teste. A principal função do “firewall” é evitar


invasões ou conexões a máquinas ou redes suspeitas. Na proteção de páginas infectadas, dez dos 16 pacotes foram mal avaliados. Ou seja, usuários da maioria desses programas estão sujeitos a ter o computador infectado apenas por abrir um site. Receberam avaliações “ruim” ou “fraco” os antivírus Avast!, AVG, Avira (os três nas versões paga e gratuita), F-Secure Safe, G Data, Panda e Windows Defender do Windows 8.1. A Avast! informou que está em contato com a Proteste para obter maiores detalhes sobre a metodologia da avaliação e se ofereceu para colaborar nos testes. AVG e F-Secure disseram que a ausência de detalhes sobre a metodologia inviabiliza o esclarecimento dos problemas apontados. O restante não se posicionou sobre o tema.

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Sacada de suíte da Quinta do Bucanero, sobre uma colina - (Foto: Divulgação)

TURISMO

Piscina, sauna, ofurô em varanda com vista para a mata ou o mar, cozinha americana completa, sala de leitura, mordomo à disposição. Alguns quartos de hotéis e pousadas contam com tantos atrativos que o melhor da viagem é não sair de lá. Nesta reportagem você conhecerá algumas hospedagens brasileiras com suítes que, mais do que valer o passeio, são o foco da viagem. Como os quartos contam com estrutura respeitável, para não falar dos mimos, o custo não é dos mais baixos. As opções variam de R$ 600 a R$ 1.590.

Texto: Folhapress

Sombra e água fresca

Suítes contam com tudo, de piscina a serviço com mordomo, para os hóspedes não terem que sair por nada

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Suíte cercada pela mata no Ronco do Bugio, em Piedade. (Foto: Divulgação)

Quarto do Fasano Boa Vista, em Porto Feliz (SP), com sacada e vista para o lago do hotel. (Foto: Bruno Molinero/Folhapress)

Suíte com hidro (ao fundo) na pousada Solar D?araucária, em Gonçalves (Mg) - (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

QUINTA DO BUCANERO Imbituba (SC) Como a pousada fica sobre uma colina, proporciona bela vista panorâmica para a praia do Rosa e para uma lagoa. Vê- se ambas de várias das suítes e do bistrô, em uma varanda. Duas novas habitações, de 100 m² cada uma, têm sala de estar, adega própria e terraço com hidromassagem. Diária a partir de R$ 600 (bucanero.com.br).

quarto, sala e varanda. Em junho, os fins de semana dos dias 5, 12 e 19 terão programação romântica.Diária a partir de R$ 625 (roncodobugio.com.br).

de massas a petiscos e sanduíches. Diária a partir de R$ 1.590 (fasano.com.br).

RONCO DO BUGIO Piedade (SP) A maioria dos chalés, isolados uns dos outros, se parece com uma casa, com

FASANO BOA VISTA Porto Feliz (SP) O Fasano Boa Vista é elegante e romântico, mas pode contrariar o casal que queira passar o fim de semana com mais intimidade. Convém recorrer à plaquinha de “não perturbe” e até deixar a recepção avisada de que não deseja ser incomodado. Por outro lado, o serviço de quarto funciona e é rápido, com menu que varia

SOLAR D´ARAUCÁRIA Gonçalves (MG) Entre Campos do Jordão e Monte Verde, banhada pelo Ribeirão Campestre, com uma grande cachoeira e diversas piscinas naturais, trlhas, oferece como infra-estrutura, acesso à Internet em todos os chalés e na área do restaurante, piscina climatizada, sauna, sinuca, spa externo para até 7 pessoas com vista da montanha e mata, lagos e muita natureza. Diária a partir de R$ 640 (solardaraucaria.com.br).

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BELEZA Texto: Laís Oliveira/Folhapress | Fotos: Rivaldo Gomes/Folhapress

Efeito molhado Penteado é sofisticado e fácil de fazer; é preciso estruturar os fios antes de passar fixador e não exagerar na dose

A modelo Beatriz Libonatti exibe o penteado com efeito molhado

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Sofisticação é a palavra que define o penteado conhecido como efeito molhado, que está muito em alta. “Também conhecido como ‘slyck hair’, ele não sai de moda pela elegância que transmite”, afirma Ruth Damaris, “hair stylist”. Mais arrumadinho, o penteado é ideal para eventos sociais e glamorosos, como festas e casamentos. “Isso


depende do estilo da mulher e da composição com a roupa”, observa Marcelo Brito, cabeleireiro do Studio Tez. Mas não vale sair do banho com as madeixas úmidas e achar que está arrasando. Por mais simples que seja o penteado, é preciso passar produtos específicos, a fim de garantir o sucesso do “look”. “É possível usar gel, pasta com efeito molhado e também spray para alcançar o resultado”, lista o “hair stylist” Wesley Nóbrega, do Studio W Higienópolis. Ruth, porém, prefere o spray de alta fixação. “O gel é incrível para fazer cabelos colados na cabeça, mas o spray não pesa no cabelo”, avalia ela, que ensina a passar o produto aos poucos, para não exagerar na dose.

Ruth diz, ainda, que quem tem pouco volume deve evitar o penteado, pois ficará com a impressão de que o cabelo é ainda mais ralinho. “Ele alonga, por isso é ideal para quem tem rosto oval.” Se o penteado for bem-feito, é possível se movimentar à vontade, pois ele tem longa duração. “Desde que a pessoa cuide, não passe a mão e evite vento forte”, diz Nóbrega. Em todo caso, ele aconselha ter gel ou spray à mão, para reaplicar no caso de necessidade. E na hora de desmanchar o “look”, sem pânico. “O segredo é tirar com água morna e aplicar condicionador antes do xampu para amolecer o gel e assim conseguir eliminar todo o resquício do produto”, indica Brito.

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Direito

Menor aprendiz que engravidou durante contrato consegue reintegração MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)

Menor aprendiz contratada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) como “aprendiz legal de práticas bancárias”, que ficou grávida durante o contrato, vai ser reintegrada ao trabalho, com base na estabilidade provisória gestante. A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao recurso de instituição bancária por entender que tal estabilidade se estende às menores aprendizes uma vez que o direito da gestante à garantia de emprego visa, em particular, à proteção do nascituro. Observou-se que o Tribunal Regional do Trabalho

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da 14ª Região registrou que a concepção ocorreu na vigência do contrato de aprendizagem, condição essencial para que seja assegurada a estabilidade, não sendo exigido o conhecimento da gravidez pelo empregador (Súmula 244, item III, do TST). Na ação, a aprendiz pediu a reintegração ao emprego, informando que o contrato de aprendizagem com a instituição abrangeu o período de setembro de 2011 a setembro de 2013. Embora tenha cientificado, a empresa, de seu estado gestacional, iniciado em abril de 2013, o contrato foi extinto. Segundo o relator, a

dispensa arbitrária da empregada gestante é vedada pela legislação, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Também a jurisprudência do TST já se firmou no sentido de que a gestante tem direito à estabilidade provisória, mesmo em contratos por prazo determinado, o que é o caso de contrato de aprendizagem. (Fonte: Sítio eletrônico oficial do Tribunal Superior do Trabalho – www.tst.jus.br, decisão proferida no processo de n.º: RR-10432-97.2013.5.14.0005, - Mário Correia/CF)


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TECNOLOGIA Texto: Yuri Gonzaga/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Quer pagar como? Google entra na briga com a Apple para fazer o celular substituir os cartões de crédito e débito Em uma tentativa de substituir os cartões de crédito e débito físicos, o Google apresentou um sistema de pagamentos que permitirá o uso de celulares com Android para pagamento de compras em 700 mil lojas nos EUA. A ferramenta, que pode chegar em breve ao Brasil, foi apresentada no principal evento anual da empresa, realizado na semana passada, em San Francisco. É a segunda incursão do Google nas finanças pessoais: o Wallet, que ameaçava pôr em xeque os negócios de outros intermediadores digitais, como o PayPal, nunca decolou. E iniciativas parecidas, como da

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Square, sofrem para se massificar. A história pode ser diferente agora, dada a força da empresa entre smartphones - em 2014, foram vendidos 1 bilhão de aparelhos com seu sistema operacional. O Android Pay, como foi intitulada a tecnologia, usa a tecnologia NFC (para transmissão de dados entre aparelhos próximos), com a qual grande parte dos smartphones atuais vem equipada. O sistema também é usado no Apple Pay - análogo da rival que foi introduzido no mercado americano antes, no fim do ano passado. Para fazer um pagamento, o usuário deve ter as


informações do cartão cadastradas na conta do Google. Depois, é preciso aproximar o smartphone do sensor, localizado no caixa de um supermercado, por exemplo, e confirmar a compra - por meio de uma senha ou da leitura de impressão digital nos aparelhos compatíveis. O executivo responsável pela coordenação do projeto na companhia, Prakash Hariramani, disse que o padrão não deve tardar para ser levado a outros países, incluindo o Brasil. Mas a implantação deve começar por Canadá e mercados na Europa ocidental, como o Reino Unido. No Brasil, as operadoras de pagamentos Cielo e Rede oferecem máquinas equipadas com a tecnologia NFC. Segundo Luiz Henrique Didier, diretor de inovação da Cielo, o Brasil está pronto para a entrada das empresas de tecnologia no mercado: a maior parte das máquinas da empresa tem NFC (1,4 milhão do total de 2 milhões) e, em até dois anos, todas terão sido atualizadas. “Com um cartão americano, várias pessoas

já fizeram pagamento no Brasil por meio do Apple Pay”, conta. “O vendedor está pronto. O que falta é a Apple e o Google falarem com os bancos.” Para funcionar, os mecanismos dependem da participação das instituições emissoras dos cartões, já que são eles que, no fim das contas, autorizam o pagamento. Bradesco e Itaú oferecem seus próprios sistemas de pagamento com o celular, por meio de aplicativos, mas em parceria com operadoras. Nesse segmento, o Google tem como concorrente justamente a sua maior parceira: a Samsung, que está se preparando para lançar o Samsung Pay ainda neste ano. Uma das vantagens do sistema é que ele funciona também com máquinas de cartão convencionais. O mecanismo só opera inicialmente nos smartphones “top” do fabricante - o mais barato, Galaxy S6, custa pelo menos R$ 3.299 no Brasil. O Android Pay estará disponível para celulares com sistema nas versões a partir da 4.4 (chamada KitKat).

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Fernando Seacero no tabuleiro de sua empresa de “gamificação”

EMPREGO Texto: Filipe Gutierrez/Folhapress | Foto: Adriano Vizoni/ Danilo Verpa/Folhapress

Jogo real

Empresas usam jogos e representação de papéis para treinar os líderes

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No ano que vem, a indústria mundial de “gamificação” deve movimentar US$ 2,8 bilhões (R$ 8,8 bilhões). A projeção é da consultoria M2 Research. “Gamificação” é a aplicação de jogos não só para diversão, mas também na publicidade, programas de fidelidade de clientes e recursos humanos. As empresas passaram a usar jogos para selecionar seus funcionários, para o processo de adaptação deles ao cotidiano da corporação, treinamentos, motivação, ensiná-los a usar sistemas de vendas e outras aplicações. A “gamificação” cresceu bem mais do que a economia nos últimos anos. Na projeção da M2 Research, o valor global do mercado saiu de menos de US$ 1 bilhão (R$ 3,16 bilhões) em 2014 para quase triplicar em 2016. O sucesso se explica pelo prazer, diz o professor Alan da Luz, do curso de design de games da Universidade Anhembi Morumbi. “É gostoso jogar. As pessoas gostam de brincar. É uma das coisas que nos definem como humanos. Por isso é tão usado.” Além de ser algo que dá prazer, a “gamificação” nas empresas é usada, geralmente, para atividades que tradicionalmente não empolgam tanto os funcionários. Os elementos de entretenimento em treinamento profissional dentro das empresas “conseguem transformar temas não tão palatáveis em coisas interessantes”, diz Vicente Martins, 36, professor de mídia digital da ESPM. Um tabuleiro gigantesco estendido no chão é o cenário do Madru, um dos jogos que a empresa i9Ação, de “gamificação”, aplica. A história tem tema medieval: alguns clãs saem da aldeia,


jogando os dados para passar des, “não empolga as pessoas pelas casas e atravessam o vale para receber conhecimento ou profundo para encontrar os merparticipar”, diz Guilherme Cacadores fenícios. O propósito margo, da Sioux, uma desenreal do jogo é possibilitar mevolvedora de jogos que trabalha táforas com o cotidiano corpobastante com setores de RH de rativo e, desse jeito, treinar os empresas. funcionários. Ele é aplicado para Não é só para treinamentos equipes de uma mesma empresa. que as empresas usam jogos. A Por exemplo, a regra diz que reuRoleplayers aplica um para a niões entre clãs devem ser curseleção de trainees de um bantas. A mensagem é que eles preco. O diretor Bruno Cobbi, 32, Mario Lapin: “não dá para ser passivo ao embarcar no jogo” cisam comunicar o que querem conta que o tema é uma explode maneira rápida e eficiente. são de um vírus zumbi que os Fernando Seacero, 41, sócio da i9Ação, cita outra correla- candidatos precisam resolver. Enquanto isso, estão sendo obção com a vida profissional: “As corporações são divididas em servados pelos contratantes. clãs, que são os departamentos. No jogo, eles começam sepaJá o diretor da empresa Meus Pedidos, Rafael Trapp, 29, rados, cada um com um objetivo e constroem estratégias que diz que cria uma narrativa a cada turma. Uma foi ligada ao filsó funcionam se usadas por todos”. Ele mesmo conduz o jogo, me “Os Vingadores”. “Há uma crise econômica e os heróis pae durante a sessão assume vários papéis e usa diferentes fanta- raram de ser subsidiados. Para manter a paz, o diretor seleciona sias. Um de seus clientes é a Iterative, empresa de TI. O diretor gente para vender réplicas do escudo do Capitão América, do Marcelo Pavan, 40, diz que a média de idade dos funcionários é martelo do Thor etc.” baixa e que com um treinamento em forma de jogo eles aprenA adesão, que no mercado de RH é chamada de engajadem mais rápido. “Essa geração está acostumada a esse tipo de mento, costuma ser alta, diz Cobbi. “Não dá para ser passivo situação”, descreve. ao embarcar no jogo”, acrescenta o designer de games, Mario O treinamento mais tradicional, com apresentação de sli- Lapin, 34, diretor da Virgo.table.

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SAÚDE Texto: William Cardoso/Agora | Ilustrações: Folhapress

Clareamento dental seguro

Uso frequente de creme com clareador pode danificar o esmalte dos dentes O uso frequente de clareadores presentes em cremes dentais pode danificar o esmalte, segundo dentistas. Eles afirmam que isso ocorre porque esse tipo de produto, que contém sílica, é muito abrasivo e pode expor a parte interna do dente. “Quase todos os cremes dentais que se dizem branqueadores ou clareadores não cumprem o que prometem, conforme demonstrado em vários estudos. Sem citar marcas, poucos apresentam efeito branqueador aceitável e com pouca abrasividade”, afirma Célia Cavaggione, assessora da área de saúde bucal da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Segundo Célia, os danos surgem com o tempo. “O uso frequente dessas substâncias abrasivas pode levar à exposição da camada mais interna do dente, que é a dentina. Isto gera hipersensibilidade ou dor”, afirma. Para Paula Fevereiro Barros, especialista em odontologia estética e diretora clínica e de pesquisas da Maxxil Odontologia & Saúde, há contraindicações ao uso desse tipo de produto. “Existem contraindicações nos casos de hipersensibilidade dentinária (sensibilidade ao frio ou calor), gengivas mais finas e com tendência à des-

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camações. Sempre recomendo que seja usados cremes dentais comuns ou próprios para a sensibilidade dos dentes.” Como fazer Para se clarear os dentes em segurança, o paciente deve sempre procurar um cirurgiãodentista, segundo a assessora de saúde bucal da Prefeitura de São Paulo. “Ele vai avaliar se o clareamento pode ser realizado, se há necessidade de se tratar antes os problemas das gengivas, como gengivites e periodontites, ou cáries, e se há problemas de canal a serem solucionados. O dentista também saberá quais os tipos de clareamentos mais recomendados para cada paciente e em cada caso”, afirma a especialista.

Especialistas dizem que o escurecimento dos dentes é algo fisiológico. “Todos nós, com o passar do tempo, teremos alteração de cor devido aos hábitos alimentares. Quem fuma ou toma muito café ou vinho e qualquer alimento com muito corante terá o processo acelerado. Esse paciente deve procurar um dentista com mais regularidade”, diz Flavio Luis Goulart Silva, da Crescità Odontologia Moderna.


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EMPREGO Texto: Filipe Oliveira/Folhapress | Foto: Samuel Costa/Folhapress

Elas ainda ganham menos

Desigualdade de salários entre homens e mulheres mais que dobra em 12 anos O mercado formal de trabalho sempre foi mais favorável aos homens do que às mulheres, e, nos últimos anos, isso se intensificou. A diferença nos salários de contratação mais do que dobrou entre 2003 e este ano, apontam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em 2003, os salários médios de admissão de mulheres contratadas com carteira assinada era de R$ 824 e o dos homens era R$ 882, um valor 6,85% maior. Já em março deste ano, a diferença de remuneração chegou a 14,38%. Uma possível explicação para a crescente desigualdade é que, nesse período, os trabalhadores se qualificaram e a disparidade entre as remunerações dos gêneros aumenta à medida que cresce a escolaridade. A diferença salarial entre homens e mulheres não é um problema só do Brasil. “Nenhum país resolveu o problema da desigualdade de remuneração entre gêneros, nem mesmo os nórdicos”, diz Irene Natividad, presidente da Cúpula Global das Mulheres. Para ela, a distância entre os salários “não tem nenhuma relação com as taxas de desemprego ou o status econômico do país”. A cúpula é um evento anual e cuja 25ª edição foi em São Paulo, neste mês. Natividad apresentou um levantamento sobre a presença de mulheres nos conselhos de administração das grandes empresas, que são responsáveis pelas principais decisões, como indicar os nomes dos diretores-executivos. No Brasil, há, em média, 6,3% de mulheres neles. É uma taxa pouco mais baixa do que a média da América Latina (6,4%), mas distante dos EUA (19,2%) e da Europa (20%). Empresas americanas e vários países europeus adotaram políticas de cotas nos cargos de alto escalão para compensar a disparidade.

Os menores salários das mulheres não são só uma desigualdade, mas também um paradoxo, diz Lais Abramo, da Cepal. Isso porque no Brasil elas são mais educadas do que eles (segundo o último Censo, 12,5% das mulheres tem nível superior, contra 9,9% dos homens). 52

Faltam mulheres no alto escalão das empresas Um dos sintomas da disparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho são as salas de reunião dos conselhos administrativos das grandes empresas, majoritariamente ocupadas por homens (veja gráfico acima). Andrea Alvares (foto acima), 43, é a diretora geral de salgados da PepsiCo para a América do Sul e Caribe, o posto mais alto da empresa no Brasil. Ela tem apenas colegas homens (seis ao todo) em cargos semelhantes ou superiores. Segundo Alvares, existem diretrizes da matriz para instalar programas de empoderamento de mulheres na operação.


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CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Foto: Jorge Araujo/Folhapress

Quem vence o duelo de cupês? Novo Audi TT leva a melhor em disputa contra Peugeot RCZ, que sairá de linha

Interior do cupê RCZ (à dir.) tem couro e plásticos macios ao toque; Audi TT tem estilo futurista e acabamento tipo camurça

O final era previsível. Quatro anos após o lançamento, a Peugeot confirma o encerramento da produção do RCZ. A marca pretende diminuir seu portfólio de 26 para 13 modelos até 2022. Antes de sumir das lojas, porém, o esportivo francês passou por um teste de despedida, onde se encontrou com a referência do segmento, o Audi TT. O interior do RCZ usa materiais refinados no acabamento, como plásticos macios ao toque e couro. A posição baixa ao volante é condizente com a esportividade do carro, mas não pode ser comparada à cabine do TT, que pode ficar dez anos sem trocar nem sequer o revestimento dos bancos e, ainda assim, parecerá futurista. O RCZ utiliza motor 1.6 turbo (165 cv) acoplado a um câmbio automático de seis marchas. No Audi, o 2.0 turbo de 230 cv casa bem com a transmissão automatizada de dupla embreagem. Há dezenas de explicações técnicas que mostram o quanto o propulsor do alemão é mais moderno do que o do francês, mas é mais simples dizer que o Audi foi mais rápido em todas as medições do teste, sem 56

que isso tenha levado a um consumo maior. Ao volante, o TT parece mais estável e empolgante. É o resultado de uma plataforma mais atual, enquanto o RCZ usa a mesma base do 308. Essa superioridade se reflete no preço: o Audi parte de R$ 209.990, enquanto o Peugeot sai por R$ 155.090. Ambos os esportivos têm um banco traseiro figurativo, inadequado até para crianças. São cupês clássicos, em que o motorista vive seu universo particular, em viagens solitárias ou com apenas uma companhia. Eles poderiam ser ainda melhores se não fossem alguns deslizes. O do Peugeot é não ter borboletas atrás do volante para trocas de marchas, essencial em um esportivo com câmbio automático. No Audi, o comportamento do carro poderia ser mais arisco - é até afiado, mas não o bastante para um TT. Enquanto o cupê alemão estreia com pompa, o francês despede-se de cabeça erguida. Há poucos RCZ na rua, e isso aumenta suas chances de, daqui a cinco ou dez anos, virar um carro “cult”, desejado por entusiastas.


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TECNOLOGIA Texto: Yuri Gonzaga/Folhapress | Foto: Bruno Santos/Folhapress

Pollyana Ferrari, professora da PUC-SP, só navega em modo ‘anônimo’

Vidas vigiadas

Empresas de internet cruzam dados para saber tudo sobre o usuário “Perto do shopping? Que tal ver esse novo filme nas nossas salas de cinema?”, questionou, por meio de notificação, o aplicativo do Facebook a usuários paulistanos. Para a campanha, a

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Warner Bros, distribuidora do filme em questão (“Mad Max”), valeu-se do Place Tips, plataforma recém-lançada pela rede social que permite que estabelecimentos anunciem diretamente a potenciais clientes em locais específicos. O Facebook decide se o usuário é um bom “alvo” consultando seu histórico de atividade e seu cadastro. “Parte das informações você põe no seu perfil, quem você é. Mas eu diria que a maior parte do que a rede social sabe sobre você é baseado no seu comportamento”, diz Jessé Rodrigues, professor de marketing digital da ESPM. Anúncios desse tipo fazem parte das táticas mais novas de publicidade, que permitem aos anunciantes saber minúcias sobre a vida do público que deseja atingir, cruzando informações dos bancos de dados em


posse das empresas de internet, por exemplo, com a localização. “Você pode nunca ter dito no seu perfil que é um agrônomo, mas se você curtir 15 links sobre agricultura, agronegócio, a leitura que a rede vai fazer é que você é da área”, diz Ribeiro. Segundo Alessandro Gil, presidente no Brasil da Rakuten Marketing, que cria tecnologia de publicidade on-line, as empresas podem hoje monitorar em tempo real se um determinado público visita um site e mostrar anúncios. “Dá para saber se certo grupo de mulheres, consumidoras de maquiagem e moradoras de São Paulo está num site naquele momento”, diz. “Uma loja de esportes”, exemplifica Rodrigues, “pode enviar uma promoção exclusiva para os são-paulinos, com camisa ou meia do São Paulo quando o time ganha. E isso é legal? “Sem uma lei de proteção de dados, infelizmente, sim”, diz Frederico Meinberg Ceroy, presidente do IBDD (Instituto Brasileiro do

Direito Digital) e representante do Ministério da Justiça na discussão do projeto de lei para proteção dos dados pessoais, espécie de complemento ao Marco Civil em fase de consulta pública. Isso porque as redes sociais, apps e serviços de internet, como os do Google, têm o consentimento de usuários. “Quando baixamos um app, há os termos de serviço. Mas quem lê?”, diz Pollyana Ferreira, professora de comunicação digital da PUC-SP. “Não percebemos que nossas informações são uma moeda.” Ferreira diz tomar medidas como nunca “fazer check-in” (divulgar localização) em redes sociais e navegar só no modo anônimo de navegadores, que bloqueia cookies. Consultado, o Google disse ter uma página explicativa e que permite ao usuário optar por deixar de ser rastreado (bit.ly/googlepriva). O Facebook não comentou.

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PUBLIEDITORIAL

Pólo Decor Arte comemora 10 anos

Rodrigo Cerchiari, Beto Gallo, Alessandra Buzolin, Maria Zilda Belluzzo, Márcia Buschinelli, Rodrigo Ramos e José Roberto Pinhatt

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No dia 23 de maio, o Pólo DecorArte realizou, no Maison Solano´s, seu tradicional evento de premiação. Os primeiros colocados foram Habitat Projetos Inteligentes (1º lugar), Alessandra Buzolin (2º lugar) e Maria Zilda Belluzzo (3º lugar). Cada um deles ganhou um carro zero quilômetro. O evento também marcou a comemoração de 10 anos do Pólo DecorArte. Em razão disso, os organizadores fizeram uma festa temática, com vários elementos alusivos a Las Vegas, como dançarinas de cancan e mesas de jogos, além de sósias de Merilyn Monroe, Cher e Elvis Presley.


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Antonio, 8, (à esq.) e Leo, 9, durante a hora do lanche no colégio onde estudam

COMPORTAMENTO Texto: Mateus Luiz de Souza/Folhapress | Foto: Zé Carlos Barreta/Folhapress

Na lancheira Crianças revelam o que gostariam de comer na hora do recreio

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Banana-da-terra, batata-doce, granola caseira e água. Até pode não parecer lanche de escola, mas Flor Gil, 6, filha da cozinheira e apresentadora Bela Gil, leva todos os dias esses e outros alimentos saudáveis para a hora do recreio. Recentemente, sua mãe publicou uma foto da lancheira da menina na internet e gerou polêmica. Será que crianças gostam mesmo desse tipo de lanche? “Eu sempre levo pão de queijo, além de duas frutas: pera e maçã”, conta Ana Carolina Sousa, 11. Mas é da sexta-feira que ela mais gosta, pois pode escolher o que deseja levar. “É quase sempre salgadinho, mas sei que não é saudável”, diz. Thomas Basile, 7, até gosta da barrinha de cereal e do suco de caixinha que vêm na sua mochila. Mas, se ele pudesse escolher, tudo seria diferente. “Traria chocolate, refrigerante e salgadinho toda vez.” Mas nem todas a crianças sonham com lancheiras assim. As amigas Luisa Zanata, 9, e Sofia Serres, 9. “Se pudesse, traríamos comida japonesa sempre. Somos fãs”, diz Sofia.


Leia entrevista com Bela Gil, apresentadora de TV que gerou polêmica ao mandar batata-doce e outras coisas saudáveis na lancheira da filha, Flor, 6. Como é o lanche da sua filha? Bela Gil - Quase todos os dias tem batata-doce ou banana-da-terra, porque ela ama. De bebida coloco água ou chá suco de caixinha, nem pensar. Às vezes tem pão com mel e tahine (pasta de gergelim) ou com ghee (manteiga indiana), abóbora ou ovo cozidos, cookies caseiros, beiju ou tapioca com queijo de leite cru”¦ E ela gosta? Gosta porque é o que sempre comeu. Bolo, batata frita, pizza e essas coisas ela só come em festas de aniversário e datas comemorativas. O que os amigos dela acham disso? Adoram! Quando eu faço beiju, por exemplo, tenho que fazer o triplo de quantidade, pois todos eles comem.

Exemplo vem de casa Se a criança torce o nariz para alimentos saudáveis, não é no recreio que isso vai mudar. Para a nutricionista Susy Graff, o interesse por uma alimentação natural começa em casa. “Filhos não podem ver os pais comendo besteira o tempo todo”, afirma. Uma alimentação inadequada pode gerar obesidade e problemas de saúde. Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2009, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso no Brasil. Mas não é preciso levar batata-doce ou banana-da-terra para a escola, como fez a menina Flor Gil (leia mais ao lado), se não quiser. A nutricionista Juliana Dragone diz que pode ser, por exemplo, pão com requeijão (ela acha melhor o light), uma fruta e um suco natural são suficientes. É exatamente assim que a lancheira de Gabriela Shimizu, 7, é montada. “Uma vez, minha mãe mandou uma laranja gigante e todo mundo ficou curioso”, conta. As dicas valem também para quem não leva lanche de casa e prefere comprar na cantina da escola. Muitos colégios particulares estão trocando salgadinhos e refrigerantes por opções mais saudáveis e lanches naturais. Na cidade de São Paulo, uma lei aprovada em março e com previsão de entrar em vigor em setembro obriga a inclusão de alimentos naturais, sem produtos químicos como agrotóxicos, na merenda de escolas municipais. (MLS)

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Artigo

Gratidão Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Quando escrevi pela primeira vez no chamado Jornal do Condomínio, a convite dos idealizadores Kelly e Alessandro, nunca imaginei que fosse continuar por tanto tempo e que isto me traria tantas alegrias. Encontro pessoas nos mais diversos lugares que vêm falar comigo sobre alguma coisa que escrevi e muitas dizem que consegui dar voz a sentimentos que sempre quiseram expressar. Estas pessoas me fizeram acreditar que vale a pena contar a vida, que é tão rica e cheia de detalhes, que muitas vezes nem valorizamos, mas que a partir do momento em que colocamos em palavras, assumem um colorido especial. Li outro dia sobre alguém que queria vender sua chácara e, ao descrevê-la, percebeu pela primeira vez que era tão bela e cheia de encantos que desistiu do negócio porque percebeu que possuía algo muito precioso. Acredito que a vida é

exatamente assim e, talvez escrevendo sobre ela, possamos enxergar toda a sua beleza mesmo nos momentos que pareceram sem nenhuma importância. Agradeço imensamente a todas as pessoas que em algum momento pararam para ler o que eu escrevi e me disseram alguma coisa sobre isso. Porque elas me fizeram ver a beleza da minha vida e, quanto mais eu escrevesse sobre ela, mais eu entenderia isso. Portanto, é com o coração na ponta do dedo que vou contando a minha história. Passei a acreditar, incentivada pelas pessoas que vêm conversar comigo, que compartilhar histórias de vida e sentimentos de esperança me tornaram mais feliz e também um ser humano melhor. Minha vida foi desde o início meio complicada. Minha mãe contava que durante a minha gestação passou por momentos difíceis e quase

me perdeu várias vezes, mas pelo que tudo indica eu estava seriamente determinada a viver e foi o que fiz intensamente desde o dia em que nasci, tendo o privilégio de vir ao mundo no dia do aniversário do meu pai. Graças a essa proeza, ele em sinal de gratidão à minha mãe, me registrou com o nome dela sem ao menos consultá-la. Claro que eu nasci de parto normal como era usual naquela época, sendo a cesárea apenas indicada em casos extremos, portanto muito difícil nascer em datas escolhidas. Assim ganhei o coração do meu pai logo no primeiro dia, com um amor que só foi aumentando com o tempo e que nos manterá unidos para sempre, além da vida. Comemoramos juntos nossos aniversários durante anos, o que tornou impossível qualquer sentimento de alegria nesta data depois de sua partida, mas foi o meu maior presente de cada ano que pas-

samos juntos. Sempre me senti especial e diferente por este fato. Às vezes penso que talvez este tenha sido um dos motivos que me levaram a ser o que sou, além de ter sido sempre uma criança muito preocupada em fazer tudo para que meus pais ficassem felizes e orgulhosos de mim. Nossa vida era difícil mas eles fizeram o máximo para torná-la tranquila e alegre e posso dizer que, mesmo sem presentes de Natal e ovos de Páscoa, cresci sem traumas e me sentia segura e amada. E do que mais precisa uma criança além de amor? Na verdade, do que mais precisamos em qualquer fase da nossa vida além de amor e cuidado? Devagar vou contando a minha vida e me surpreendendo com tanta beleza. Minha gratidão a quem compartilhando a minha história passou a fazer parte dela.

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BEM-ESTAR Texto: William Cardoso/Agora| Ilustração: Folhapress

Atenção! Alimentos em pó devem ser consumidos com moderação

Refrescos, sopas, bolos de caixinha e gelatinas são práticos, têm longo prazo de validade e fácil preparo. Mas nutricionistas advertem que o consumo excessivo não é recomendado, seja por crianças, adultos ou idosos. Tudo porque eles têm muito açúcar e poucas vitaminas, minerais e fibras. A nutricionista Camila Leonel Mendes de Abreu, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que o consumo inadequado, em excesso e muito frequente desses alimentos pode comprometer a saúde na infância e na idade adulta. ‘Muitos alimentos industrializados são ricos em gorduras e carboidratos refinados (como açúcar simples), apresentando elevado valor energético e baixo teor de vitaminas, minerais e fibras, que favorecem a manutenção da saúde e do bem estar’, diz. Camila afirma que é possível consumir alimentos em pó de forma saudável, desde que associados a outros in natura. ‘Para um lanche da tarde, um bolo de caixinha sem cobertura com um copo de leite batido com fruta e aveia é uma boa opção.’

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Longo prazo Coordenadora da área de alimentação e nutrição da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, Rita Helena Bueno Pinheiro afirma que o consumo em longo prazo é prejudicial à saúde. “Entre os problemas que podem causar estão sobrepeso, alergias, diabetes, hipertensão, dislipidemias (gordura no sangue), entre outros”.

Segundo Rita Helena, as propagandas induzem o consumidor a uma ideia errada. “Associam muito a imagem da avó nas propagandas das massas de bolos, como se esse produto também fosse feito com o mesmo carinho que a avó faz, mas há o uso de aromatizantes, corantes e gordura hidrogenada (prejudicial à saúde), aditivos que não são utilizados nas preparações caseiras”, diz.


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Nutrição

Dia da Pizza Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br

A palavra “dieta” vem do grego “díaita” que, por sua vez, significa “modo de viver”. As pessoas é que falam em dieta como sofrimento, restrição, proibição. Se você é dessas pessoas, que veem dieta como sofrimento, continue sofrendo, pois é possível termos um modo de viver, um estilo de vida prazeroso e saudável sem precisar viver acima do peso e dependendo de remédios. Para mostrar um exemplo disso, aproveito a data de 10 de julho quando é comemorado o dia da Pizza. Muitos veem a pizza

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como um alimento que faz qualquer um ‘jacar’ a dieta. Mas, tudo depende dos ingredientes que você usa para preparar a sua pizza. Quer uma dica? Pizza sem glúten e sem lactose – o recheio, é você quem escolhe Ingredientes: - ¾ da xícara (de chá) de farinha de arroz; - ½ xícara (de chá) de fécula de batata; - 1 col. (de sopa) de fermento em pó; - ¼ da col. (de sopa) de açúcar demerara ou mascavo orgânico; - 2 col. (de sopa) de óleo

vegetal; - 120 ml de leite de amêndoas ou de arroz; - 1 ovo caipira orgânico; - ½ col. (de chá) de sal marinho. Modo de preparo: Misture todos os ingredientes secos, exceto o sal. Faça uma abertura no centro dos ingredientes e coloque o óleo, o leite vegetal, os ovos e o sal. Misture até obter uma massa uniforme. Em seguida, abra a massa em uma forma redonda, recheie a gosto e asse por 15 minutos. Essa combinação de ingredientes saudáveis, como o ovo, o sal marinho,

o açúcar orgânico, a fécula de batata e a farinha de arroz, proporciona uma massa com excelente digestão. Como ingredientes para o recheio, dê preferência à rúcula, moçarela de búfala, alho, cebola, atum, sardinha, tomate, palmito, brócolis, escarola, berinjela, pimentão e outros ingredientes saudáveis que sua imaginação mandar. E lembre-se- se dos temperos também saudáveis, anti-inflamatórios e surpreendentes que podem e devem ser usados: orégano, manjericão, manjerona, alecrim, tomilho, entre outros.


Artigo

F.G.T.S. 10% Adicional - Inconstitucionalidade Dr. Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Dra. Carolina Varga Assunção OAB/SP 230.512 OAB/SP 40.967

Nas demissões sem justa causa de um funcionário, o empregador além de pagar multa, também deverá recolher o equivalente a 10% de todos os depósitos devidos referentes ao FTGS. Trata-se exatamente da contribuição social criada pela Lei Complementar nº 110, de 2001. Com absoluta certeza, é mais um custo que penaliza sobremaneira as empresas. Entretanto, é perfeitamente discutível judicialmente a legalidade de tal adicional, ela foi criada em razão de o S.T.F. ter decidido, há cerca de 15 anos, que as contas vinculadas ao FGTS haviam sido corrigidas a menor quando dos Planos Verão e Collor, o que levou ao reconhecimento de passivo bilionário e a desequilíbrio patrimonial do F.G.T.S.. O S.T.F. concluiu, ao julgar a constitucionalidade original da LC 110, quando foi expresso em afirmar que a contribuição se destinava: ao fundo para fazer frente a atualização monetária, eliminados os expurgos dos conhecidos Planos Econômicos em causa, dos saldos das contas vinculadas a ele ADI – MC 2.556 - e esse entendimento foi reafirmado no julgado junto ao S.T.F.. A própria Presidência da Republica reco-

nheceu, em documento público, que os recursos da contribuição estão sendo utilizados em outros fins, tais como programa “Minha Casa, Minha Vida” e Investimentos variados do F.G.T.S. Ocorre que se a contribuição é nitidamente caracterizada pela prévia escolha da destinação específica do produto arrecadado (ADI. 2.556), entende-se, salvo melhor juízo, que tendo sido alcançada sua finalidade, ela não mais se justifica, o que contraria a Constituição Federal, e a própria LC 110. Nos últimos meses, as empresas têm se mobilizado, entrando com as respectivas ações judiciais, para questionar a atual exigência da contribuição. Algumas têm obtido liminar e antecipações de tutela, que, em sua maioria das vezes têm sido confirmadas em análises de segunda instância, já tendo sido proferidas algumas sentenças favoráveis aos contribuintes. A recomendação é ingressar com as ações o mais rápido possível, nesse ínterim, um longo prazo poderá ter passado, decaindo-se o direito das empresas receberem de volta parte dos valores que foram recolhidos ao Fisco, indevidamente.

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NEGÓCIOS Texto: Fernanda Perrin/Folhapress | Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

Daqui não saio!

Empresas usam RH e marketing para convencer funcionários a ficarem O trabalhador brasileiro tem ficado cada vez menos tempo em uma empresa. Segundo pesquisa do Dieese, os pedidos de demissão cresceram 60% entre 2002 e 2013, e 65% dos desligamentos aconteceram antes de o contrato completar um ano. Para atrair e reter esses profissionais, que esperam mais do trabalho do que o salário no fim do mês, as empresas ampliaram os esforços para “se vender” como boas empregadoras. Chamada de “employer branding” [posicionamento de marca empregadora], a estratégia surgiu em 1996 nos EUA e chegou ao Brasil há cinco anos, diz a professora Beatriz Lacombe, da FGV. A adesão, contudo, ainda é tímida, limitada a multinacionais e empresas de tecnologia, segundo Elaine Saad, da Associação Brasileira de Recursos Humanos. O ranking “Melhores Empresas para Trabalhar”, do Instituto Great Place to Work, reflete a visão de Saad. Em 2014, a primeira colocada na lista de nacionais de médio porte foi a Acesso Digital, da área de TI. Criada em 2007, ela investiu em práticas heterodoxas, como uma geladeira com cervejas que podem ser consumidas durante o expediente, e um pacote de 25 benefícios para funcionários, que inclui cursos de línguas, intercâmbio e até esportes radicais. Davi Unger, 33, entrou na empresa em março. Em sua carreira no ramo de vendas, ele ficou em média dois anos em cada emprego, saindo por uma “insatisfação com a filosofia da empresa”. Já na Acesso, ele diz se identificar com o estilo jovem e valorização das perspectivas de crescimento. “[Os jovens] gostam muito de exclusividade, e nós mostramos que ele só vai ter isso trabalhando aqui”, diz Rodolpho Matsumoto, da Acesso. Para a empresa de gases de uso industrial e medicinal White Martins, o desafio era tornar um trabalho altamente técnico, 72

Davi Unger: identificação com o perfil da empresa

cujo produto não chega ao consumidor final, atraente para profissionais da área. Para isso, ela ouviu empregados, clientes, fornecedores e pessoas que recusaram propostas da empresa. A conclusão foi que a marca, conservadora, exigia um perfil de funcionário disposto a fazer carreira na organização. Entre as ações adotadas, foram lançados programas de coaching e mentoria e um “comitê de oportunidades” em que jovens promovem suas ideias para altos executivos. O número de currículos cadastrados no site passou de 4.902 em 2012 para 63.901 em 2014.


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SAÚDE Texto: Bruno Molinero/Folhapress | Foto: Cecília Acioli/Folhapress

Rafael, 3, e Lilian, 50, na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro

Dois em um

As dúvidas que surgem quando a mãe decide ter filho sozinha Assim que chegou da escola, Rafael, 3, perguntou: “Mãe, o que é Dia dos Pais?”. A dúvida surgiu porque ele vive em um modelo de família que poderá ser cada vez mais comum - a de mães que decidiram ter um filho sozinhas, sem um pai. A chamada “produção independente” é possível com a ajuda da ciência. O método mais comum para a mulher ficar grávida nesses casos é a fertilização in vitro (veja as ilustrações), que usa células doadas por um homem. Não é que a criança não tenha pai: o doador é o pai biológico dela. Mas a mãe e a criança não saberão quem é essa pessoa - a lei não per-

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mite que o laboratório revele. Nem o doador sabe para quem suas células foram doadas. Dessa forma, ele não fará parte da família nem exercerá o papel paterno. Lilian Gouvea, 50, mãe de Rafael, explicou para ele o que é Dia dos Pais: “É uma data para filhos e pais comemorarem. Como você não tem um, festejamos nós dois.” Ela leva o filho para a escola, às aulas de natação, prepara a comida, ajuda no banho, faz tudo. Para Belinda Mandelbaum, do Instituto de Psicologia da USP, é importante que uma criança como Rafael tenha relações próximas também com outras pessoas. “Precisa desenvolver outros vínculos e não ficar em uma ‘bolha’ materna. Geralmente, o pai faz esse papel. Sem ele, outras pessoas devem fazer isso, como avós, tios e padrinhos”, opina. Desde os anos 1970, embriões de bebês podem ser gerados em laboratórios. Um casal pode recorrer a esse método quando não consegue ter filhos naturalmente, mas ele também é utilizado por mulheres que decidem ser mães sozinhas, com a célula de um doador. “Quem procura a produção independente normalmente é uma mulher com mais de 35 anos, que não tem namorado ou marido, mas tem vontade de ser mãe”, diz Edson Borges, especialista em reprodução humana da clínica Fertility, em São Paulo.

DÚVIDAS - Conforme a criança for crescendo, será natural ter curiosidade sobre o fato de não ter um pai presente. Para a psiquiatra Belinda Mandelbaum, o melhor é que a criança saiba a sua origem. “Todo mundo precisa saber de onde veio.”

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Direito

Acréscimo de 25% na Aposentadoria, para quem necessita de Auxílio de Terceiros Elaine Medeiros C. de Oliveira e Audrey Liss Giorgetti | GM Advocacia | Fone: 2114.3776 A Lei 8.213/91, que rege a Previdência Social, em seu artigo 45, prevê o acréscimo de 25% na aposentadoria por invalidez para “o segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa”. A assistência permanente a que se refere a lei pode ser entendida como os cuidados despendidos ao segurado acamado, que não possa se locomover e que precise de alguém em tempo integral ao seu lado. A necessidade de assistência permanente de outra pessoa deverá ser atestada pelo médico que cuida do segurado, e posteriormente, será avaliada pelo perito do INSS, que avaliará a concessão do adicional. Caso o pedido seja negado pelo

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INSS, pode o segurado fazer o seu pedido judicialmente. O pagamento do adicional de 25% objetiva preservar a dignidade da pessoa humana e auxiliar o doente no custo de seu tratamento, ante a necessidade de assistência permanente de outra pessoa. Ocorre que, pela literalidade da lei, apenas os segurados aposentados por invalidez poderiam se valer desse pedido, o que passou a ser questionado judicialmente, haja vista que a Constituição Federal prevê o dever de tratamento igualitário a todos os cidadãos, modo pelo qual a Previdência Social não poderia negar o pedido do acréscimo a um segurado aposentado por idade ou mesmo por tempo de contri-

buição, haja vista que o que se busca proteger é a necessidade daquele aposentado no caso de doença que acarrete a assistência permanente de uma terceira pessoa. Recentemente, no mês de março, a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU), concedeu a uma segurada aposentada por idade, residente em Sergipe, o respectivo adicional de 25%. De acordo com o processo, a segurada se aposentou por idade no ano de 2000 e, anos depois, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que a teria deixado com sequelas irreversíveis que a tornaram incapaz. No julgamento, o juiz federal

Sérgio Murilo Wanderley Queiroga enfatizou que em tais casos deve ser aplicado o princípio da isonomia e sustentou que “O seu objetivo é dar cobertura econômica ao auxílio de um terceiro contratado ou familiar para apoiar o segurado nos atos diários que necessitam de guarida, quando sua condição de saúde não suportar a realização de forma autônoma”. Logo, acreditamos que o número de pedidos do adicional de 25% aumentará nos próximos meses, frente o entendimento da mencionada TNU. Por fim, cumpre esclarecer que o adicional de 25% será pago enquanto o segurado estiver vivo, cessando o respectivo pagamento com a sua morte.


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BEM-ESTAR Texto: Juliana Vines/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Da esteira ao chão

Nos EUA, são 22 mil acidentes ao ano; maior parte dos tombos só leva a raladas, mas morte de executivo criou debate sobre segurança A morte do executivo americano Dave Goldberg, 47, após cair de uma esteira ergométrica em um hotel no México, em maio, reacendeu o debate sobre a segurança e os riscos do equipamento. Acidentes fatais como o de Goldberg são raros: em média três por ano nos EUA - no Brasil, não há estatística a respeito. Por ano, 24,4 mil pessoas se acidentam em esteiras ergométricas naquele país. Os acidentes mais comuns envolvem quedas e torções, como aconteceu com a presidente Dilma Rousseff, que, em 2010, caiu quando ia descer da esteira em movimento. Ela sofreu uma lesão nos ligamentos e teve que usar bota ortopédica. Foi um ano ruim

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para os usuários de esteira: também em 2010, o padre Marcelo Rossi machucou o tornozelo após uma queda e acabou ficando seis meses em uma cadeira de rodas. A distração é a maior causa de acidentes, segundo Cacá Ferreira, gerente técnico corporativo da Cia Athletica. “Hoje tem tanta coisa para fazer na esteira além do exercício. Tem porta-treco, dá para conectar iPhone, ver TV, você pode apertar um botãozinho que sai ar... E ainda tem o que acontece ao redor.” A distração pode fazer a pessoa diminuir o ritmo sem baixar a velocidade no painel. “Ou pisar na borda fixa da lateral e tropeçar”, afirma Alexandre Fogaça Cristante, ortope-


ACIDENTES MAIS COMUNS

dista do Hospital das Clínicas da USP. Além de evitar os eletrônicos durante o exercício, o instrutor de musculação Tawan Souza, da Competition, aponta outros cuidados básicos. “Muita gente ‘pula’ da esteira para as barras laterais para beber água ou descansar. Além de a manobra ser perigosa, não é bom parar o exercício do nada. A frequência cardíaca está alta, é mais seguro parar aos poucos.”

Nessa hora, vale segurar o apoio. A barra não deve ser usada o tempo todo, porém. Ela atrapalha o movimento natural e reduz a intensidade do exercício,diz Marcelo Bichels Leitão, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Para Guilherme Moscardi, coordenador da Runner, todos podem fazer esteira, mas pessoas com problemas ortopédicos, sedentários ou com problemas de equilíbrio, como labirintite, devem ter cautela.

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Artigo

Como aumentar o engajamento da sua loja virtual Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

Normalmente, manter um cliente é mais barato do que obter novos. Isso porque o seu cliente já conhece sua empresa, seu domínio e suas políticas; enquanto novos consumidores devem ser convencidos do seu potencial. Como sua loja tem trabalhado para manter estes clientes constantes? Aqui vai uma dica especial: inclua um diferencial na embalagem do produto do seu consumidor. Veja os motivos para apostar

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nesta ação: Baixo custo. Inserir este tipo de diferencial, seja mensagem ou mesmo um brinde, possui baixo custo, mas marca sua empresa positivamente. Alta segmentação. É possível motivar o retorno do cliente através do conhecimento do que desejam receber e, assim, surpreendê-lo. Aumento da receita. Ao enviar, por exemplo, um vale desconto junto a esta embalagem, fará o consumidor desejar comprar no-

vamente em sua loja, ampliando a receita do seu e-commerce. Fortalecimento da fidelidade. Ao receber um cartão, um brinde ou, ainda, um vale desconto junto à embalagem do produto, o cliente se sentirá muito mais valorizado e motivado a repetir a experiência e compartilhá-la. Essa ação é capaz de fortalecer seu relacionamento ampliando o engajamento, o fortalecimento da marca e, consequentemente, sua receita. Fonte: e-commerce news


Artigo

SENSE8 Criadores de Matrix acertam em série original para o Netflix Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura O Netflix possui os vinte reais mais bem gastos da sua vida. Isso pode ser comprovado no mês de junho que passou, com diversas estreias exclusivas que ninguém consegue assistir em uma TV a cabo convencional. Nadando em uma maré semelhante à HBO (agora orfã de Game of Thrones até 2016), o Netflix se orgulha de fazer série livres e que flertam com polêmicas sociais e questões típicas da família tradicional. Se já não bastasse o catálogo ser criador da excelente Orange is the New Black, agora eles possuem uma nova carta na manga que deve agradar os mais esclarecidos: Sense8 é a primeira criação dos irmãos Wachowski, Andy e Lana (hoje mulher). Eles criaram o sucesso Matrix em 1999 (beberam muito da fonte do japonês Ghost in the Shell, devo salientar) e desde então nunca mais emplacaram um

sucesso respeitável. A aposta dos irmãos para a TV é certeira e traz a linguagem da dupla para a televisão, mesmo que sem os efeitos de bala e câmera lenta. Sense8 conta a história de 8 desconhecidos espalhados pelo mundo que possuem suas mentes conectadas. A primeira temporada (inteiramente disponível) não esclarece muito como ocorrem essas conexões e isso deixa aberta a possibilidade dos criadores caminharem para explicações breves e espirituais ou ainda tentarem se aprofundar em uma lógica mais científica (e que desafie a física também). As vertentes são inúmeras! Os capítulos dessa primeira safra servem mesmo para convidar o telespectador a conhecer essas pessoas tão diferentes, mesmo que sejam arquétipos tradicionais de roteiro, mas que juntos funcionam bem na esfera das sensações e descobrimento

pessoal. Não espere sangue e ação rápida. A história leva mais que dois capítulos para ganhar a sua atenção, por isso é bom que esteja aberto a essa proposta para curtir a série que especialistas em TV avaliam como a melhor produção do Netflix. Vale lembrar que deixar seus preconceitos do lado de fora de casa ajudará muito na diversão.

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Arquitetura

Quarto do bebê Rosângela Barbeitos - Arquitetura & Interiores (Piracicaba SP) | Tel.: 19 3427.2596 r.barbeitos@uol.com.br | www.robarbeitos.com.br

Após confirmarem a maravilhosa notícia da vinda de um bebê e tomarem os primeiros cuidados com a saúde dele e da mamãe, surge a preocupação com a preparação do quarto para abrigá-lo. Todas as vezes em que faço um quarto de bebê me lembro da história contada por um amigo, que comprou um bicho de pelúcia enorme para presentear sua afilhada e, ao abrir o pacote, a criança levou um grande susto e teve uma crise de choro. Digo isto porque muitas vezes vejo quartos decorados para recém-nascidos com tantas informações que fico com pena da criança. Este ambiente deve ser pensado com muito cuidado e as vontades dos pais devem ser orientadas para que a criança possa se sentir segura e se desenvolver da melhor forma possível.

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Cada etapa do crescimento deve ser pensada e este ambiente deve estar preparado para ser modificado de acordo com as fases da criança. Para os que acabaram de chegar, sugiro cores em tons pastéis, (o papel de parede é uma excelente opção), berços arejados e protegidos, cadeira confortável para amamentação colocada próxima de uma mesinha lateral e uma cômoda com gavetas para as roupas, que sirva também como trocador. Este é o mobiliário mínimo necessário e as variações vão de acordo com as possibilidades dos pais e do tamanho dos quartos. Para a iluminação, uma luminária com foco indireto no teto e uma complementar (bem tênue) que possa ficar acesa durante a noite e orientar a mamãe e o bebê.


PUBLIEDITORIAL

Douglas Mandrot, Gilmar Leal Santos, Valdemar Jezler e Marcelo Castilho

Shopping Nações inaugura salas de cinema

Jéssica, Eduardo e Fabiana Mendes (CVC Limeira)

O Shopping Nações inaugurou três salas de cinema nos últimos dias. As duas primeiras foram abertas no dia 28 de maio, com evento direcionado a lojistas e à imprensa. Gilmar Leal Santos, da rede Cineflix, relatou que as salas possuem equipamentos de última geração, o que deve agradar muito o público da região. Segundo ele, o shopping terá ao todo seis salas de cinema. Horários, trailers e outras informações sobre a programação do cinema estão disponíveis no site: cineflix.com.br. O Shopping Nações fica na Rodovia Deputado Laércio Corte (Limeira-Piracicaba), 4.500.

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COMPORTAMENTO Texto: Juliana Vines/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Sexo de mentira

Em pesquisas, homens e mulheres blefam sobre satisfação, mostrando que tema ainda é tabu Homens aumentam a lista de parceiras, mulheres diminuem, e todos tentam esconder problemas quando são questionados sobre sexo. Isso é o que muitos estudos sobre sexo não mostram. Ou o que números contraditórios de pesquisas revelam. A psicóloga Terri Fisher, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), fez, em 2013, 140 estudantes pensarem que estavam sendo monitorados por detectores de mentira enquanto respondiam a um questionário sobre sexo. Outros 140 participantes responderam às mesmas perguntas sem achar que estavam ligados ao polígrafo. “Quando as

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pessoas pensam que precisam ser verdadeiras, suas respostas sobre o comportamento sexual mudam. As diferenças de gênero diminuem”, diz Fisher. Os homens reduziram a lista de pessoas com quem já tinham transado. E as mulheres aumentaram esse número quando estavam ligadas ao detector de mentira (que na verdade não funcionava). “O contexto impacta muito no que as pessoas contam ou deixam de contar”, diz ela. Dois levantamentos feitos no Brasil questionaram qual a frequência com que homens e mulheres chegam ao orgasmo. Segundo uma pesquisa Datafolha de 2010,


76% dos homens e 39% das mulheres dizem que “sempre” têm orgasmo. Já de acordo com um levantamento feito pelo fabricante da camisinha Durex, em 2012, 52% dos homens e 22% das mulheres afirmam chegar “sempre” ao clímax. A primeira pesquisa foi feita pessoalmente, misturando entrevistas e questionários anônimos. A segunda pela internet, de forma anônima. Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, os resultados diferentes são culpa da metodologia. Uma pesquisa na internet depende da iniciativa do entrevistado, e quem tem mais iniciativa pode ser mais desinibido, diz. “As pesquisas sobre sexo são difíceis, exigem cuidados específicos. O Datafolha, por exemplo, desenvolveu métodos para obter mais verdade dos entrevistados. Nessas pesquisas, é preciso que homens sejam entrevistados por homens e vice-versa.” Outra coisa importante, afirma ele, é fazer perguntas mais íntimas de forma secreta, com autopreenchimento. “Esse é um assunto íntimo. Cara a cara as pessoas podem ficar constrangidas e, no fim, serem menos verdadeiras”, diz Carmita Abdo, coordenadora

do Programa de Estudos em Sexualidade da USP. No último estudo que coordenou, chamado de Mosaico Brasil, coletou dados de 8.200 pessoas em questionários respondidos pelos próprios participantes, anonimamente. “Se não for anônimo, não descobrimos como as pessoas fazem sexo, mas sim como respondem sobre o sexo.” Para Iracema Teixeira, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, as dificuldades de se pesquisar o tema só demonstram o quanto sexo ainda é tabu. “As pessoas respondem de forma a seguir padrões e acabam reforçando esses estereótipos. Ainda espera-se que a mulher tenha um comportamento mais recatado e o homem seja mais agressivo.” É um círculo vicioso. Ao reforçar estereótipos, os números deixam insatisfeitos os que se sentem “anormais”. “Os casais felizes que fazem sexo uma vez por semana se sentem desajustados ao ver pesquisas em que o ‘normal’ é três vezes”, diz a antropóloga Mirian Goldenberg. “Nem os homens transam tanto assim nem as mulheres têm orgasmo tão facilmente.”

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Segurança

Drogas ilegais Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222 O problema é complicado, mas não deve ser ignorado pelos diretores e condôminos. O consumo ou venda de drogas em condomínios é muito mais comum do que se imagina e pode causar grandes transtornos. Usar e vender drogas é crime. A principal diferença está na pena aplicada a cada uma dessas infrações. Enquanto ser usuário não leva ninguém para a cadeia, mas prevê penas mais leves, ser traficante pode garantir anos atrás das grades. A diferença da posse para o tráfico de drogas, propriamente dita, reside nas condições em que ocorre o delito, como a quantidade de droga envolvida e as atividades exercidas no momento do crime, o que faz da questão um problema coletivo e que deve ser resolvido o quanto antes. O usuário pode se tornar violento, além de

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comercializar drogas e ainda até furtar moradores. Mas, o que fazer? Deve-se chamar a polícia? No caso mais delicado, a primeira opção deve ser sempre a conversa para resolver o problema. Procurar o “morador-usuário” em um momento propício e alertá-lo sobre sua conduta. Essa conversa pode ser uma saída mais pacífica e viável na maioria dos casos. Porém, no caso de adolescentes é imprescindível que a família seja comunicada e que acompanhe essa conversa. Para os casos mais graves, em que a conversa não tenha efeito, ou em que o usuário cause algum transtorno ou constrangimento aos moradores, a polícia deverá ser acionada e informada sobre o ilícito dentro do condomínio a fim de garantir a segurança de todos. Pense nisso, faça sua parte!


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CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Impactante Testes de impacto tornam carros pequenos mais seguros

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A construção do primeiro laboratório de crash test no Brasil, em 31 de março de 1971, na antiga instalação da Volkswagen no bairro do Ipiranga (zona sul de São Paulo), indicava que o país acompanharia a Europa e os EUA em segurança veicular. Porém, o debate sobre o que é preciso aprimorar ou mudar nos automóveis produzidos no Brasil e em seus parceiros na região ficou adormecido por quase quatro décadas. Apenas com a chegada ao Brasil, em 2009, do Latin NCAP -braço para a América Latina da Global NCAP, organização que testa de forma independente a


segurança de carros ao redor do mundo- é que a integridade dos ocupantes dos automóveis foi parar sob os holofotes. Os primeiros testes, em agosto de 2010, revelaram que havia muito a evoluir: à época, o carro mais vendido do país, o VW Gol, recebera apenas três estrelas na proteção a adultos e duas para crianças. Melhor desempenho teve o Toyota Corolla, com quatro e uma estrelas, respectivamente. A boa notícia é que a velocidade do avanço tecnológico agora é inversamente proporcional à hibernação das décadas anteriores. O próprio Corolla é um exemplo disso: a geração atual, que passou pelo teste em outubro de 2014, recebeu cinco estrelas em proteção para adultos e quatro para crianças, mesmo resultado do Ford Focus atual. O Volkswagen Golf foi além: cinco estrelas nos quesitos adulto e infantil. “Estamos em uma fase de evolução cujo crescimento tecnológico é altíssimo. Nos últimos três anos demos passos enormes, com investimentos não só na legislação, mas também em testes e equipamentos”, explica Ricardo Plöger, gerente de Segurança Veicular da VW do Brasil. A evolução nos padrões de segurança beneficiou também os carros compactos. Nessa categoria, o maior nível de proteção é encontrado no menor da turma, o Volkswagen Up!. As cinco estrelas para os ocupantes da frente são fruto não só dos airbags, mas também dos pré-tensionadores. Em caso de colisão, esse sistema aciona um mecanismo que aumenta a tensão do cinto sobre o corpo do ocupante, diminuindo seu deslocamento devido à desaceleração provocada no impacto.

HUMANOIDES DE R$ 1,5 MILHÃO

O humanoide dos testes de colisão merece cuidados. Batizado de “dummy” (boneco em inglês), ele reproduz o biotipo médio da população, no formato de homem, mulher, criança de três anos e bebê de um ano e meio. Um ‘dummy’ de uma criança de três anos pode custar o equivalente a R$ 600 mil. O preço de um adulto passa de R$ 1,5 milhão.

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Designer de Interiores

O charme das adegas Fabiana Massaro | Contatos: 19 9-7406.6806 | 9-9706.8232 | Limeira SP

Por definição a palavra “adega” significa ambiente subterrâneo da casa ou ambiente fresco para armazenamento de vinhos e bebidas. Com a chegada do frio, a apreciação de um bom vinho aumenta substancialmente entre as pessoas e, assim, a procura por um ambiente especial, como uma adega, faz toda a diferença num projeto bem elaborado. Para os amantes da bebida, a adega ocupa o top da lista de locais preferidos da casa, valendo investir em equipamentos de última geração e uma decoração bem aconchegan-

te e temática para a ocasião. Mas para quem não tem a possibilidade de fazer uma adega deste porte, o mercado tem muitas opções de aparelhos climatizados de vários tamanhos e estilos, ou seja, você pode ter uma pequena adega em seu próprio dormitório ou ter uma peça charmosíssima no living, dividindo ambientes ou simplesmente arrasando pelo design e proposta exclusiva. O que não se pode negar é que a junção de tecnologia, design e o aroma que o vinho exala, conquista qualquer pessoa de bom gosto. Cria-se uma

atmosfera de luxo e sofisticação que arrebata cada vez mais admiradores da bebida. Bem acompanhado por um mix de queijos ou de um jantar caprichado, não há quem resista a este encanto. Aproveite bem o seu inverno!

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BEM-ESTAR Texto: Willian Cardoso/Agora | Ilustrações: Folhapress

Malhação pós-parto Boa forma vem com exercícios e alimentação equilibrada Noites maldormidas, estresse, ansiedade e cobranças da família e do trabalho podem fazer as mães de recém-nascidos sentirem na balança os efeitos pós-gravidez. Muitas cedem às tentações da comilança desregrada e à falta de exercícios, o que as afasta da boa forma e de hábitos saudáveis. Coordenador da área de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Adalberto Aguemi afirma que

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o sedentarismo e a alimentação hipercalórica, com muitos doces, frituras, salgadinhos e refrigerantes, são a receita ideal para as mamães engordarem após dar à luz. A forma de obter a boa forma é seguir o caminho oposto a esse. “Tendo uma dieta equilibrada nos elementos nutricionais, procurando ingerir alimentos naturais ao invés de industrializados. Por exemplo, deve-se preferir ingerir frutas, verduras, peixe e arroz integral e evitar enlatados, doces, frituras e alimentos gordurosos. Também é importante realizar atividade física de forma progressiva após o parto’, afirma Aguemi. A participação do companheiro também é fundamental para a recuperação completa da mulher. “O marido deve dar apoio psicológico integral, ajudar a cuidar do bebê, estimular a mulher no dia a dia, elogiá-la, além contribuir para uma prática de alimentação saudável”, afirma a obstetra Viviane Santiago Dórea, do plano de saúde Hapvida.

EXERCÍCIO DEVE SER ROTINA NA GESTAÇÃO Futuras mamães devem praticar atividades físicas, como pilates, durante a gestação, para retomar o corpo mais facilmente depois. “Para evitar desconforto abdominal, o mais recomendável é praticar atividades físicas ao longo da gravidez, entretanto os exercícios devem ser interrompidos durante os dois primeiros meses de gestação”, diz a obstetra Viviane Santiago Dórea, do plano de saúde Hapvida. (WC)

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TELEVISÃO Texto: Luana Borges/TV Press | Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Escalado de última hora Bruno Gissoni conta que foi surpreendido com o convite para viver Guto em “Babilônia” Bruno Gissoni é do tipo que “vai à luta”. Assim que soube que a escalação para “Babilônia” estava começando, o ator logo procurou o produtor de elenco André Reis. A ideia era pedir para fazer um teste para algum personagem. Afinal, ele queria experimentar trabalhar em uma equipe nova na televisão. E, até então, nunca havia sido dirigido por Dennis Carvalho e nem interpretado um texto de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. “Mas ele falou que não tinha papel para mim e eu meio que tinha desistido dessa novela”, lembra. Só que, praticamente na reta final da escalação do folhetim, surgiu uma nova oportunidade e Bruno foi convidado para dar vida ao mimado Guto. “Já trabalhei no núcleo do Ricardo Waddington, depois no do Jayme Monjardim. Acho interessante variar de núcleo para pegar informações de linguagens diferentes. Era isso que eu estava buscando e acabou dando certo”, comemora. Na trama, Bruno encarna um jovem rico de caráter duvidoso, capaz de atitudes condenáveis para atender aos seus próprios caprichos. Por isso, é com frequência que o ator se depara com comentários negativos sobre a postura de seu personagem nas redes sociais. O que, de certa forma, o deixa bastante animado. “A repercussão está péssima, graças a Deus. Quanto pior, melhor, significa que o trabalho está sendo bem feito”, acredita, aos risos. Por enquanto, Bruno não enxerga seu papel como um vilão convencional. Para ele, Guto é apenas um rapaz rebelde e carente por ter perdido a mãe cedo. Mas o ator não descarta nenhuma possibilidade em relação aos caminhos que seu personagem pode percorrer na trama. “Os autores construíram o Guto muito bem. Ele pode ir para qualquer verten94

te: pode ser um garoto romântico, pode ser um cafajeste, pode ser vilão, pode ser tudo”, imagina. Justamente por ter um leque de possibilidades nas mãos com seu papel, Bruno achou melhor não fechar por completo a composição de Guto. Até chegou a pesquisar alguns personagens dos quais pegou referências como, por exemplo, no jeito de olhar e na maneira de se portar em cena. Mas, essencialmente, preferiu se basear no texto. Até porque, a cada capítulo que chega, o ator tem acesso a muitas informações importantes. “Acho perigoso começar um produto com o personagem todo construído. Se alguma coisa acontecer ou mudar, você entra em uma cilada porque já tem tudo construído. E sair daquilo é mais difícil do que criar algo novo”, ressalta. Diferentemente do que costuma acontecer antes das gravações, Bruno não participou de encontros com o elenco no qual está inserido. Mas confessa que ficou nervoso ao saber que contracenaria com Gloria Pires, que vive Beatriz, madrasta de Guto. “Só que isso acabou no primeiro encontro. Ela é muito legal, assim como o Cássio (Gabus Mendes). Os dois são muito abertos e isso facilitou muito”, conta. Desde que estreou na televisão, como protagonista da temporada de 2010 de “Malhação”, Bruno se acostumou a interpretar tipos do bem. O Guto, de “Babilônia”, marca justamente uma mudança de paradigma. “O que mais me motiva é fazer coisas distantes de mim, personagens que preciso descobrir”, salienta. Mas o ator tem plena consciência de que a variedade de papéis costuma ser acompanhada pelos anos de carreira. “É difícil encontrar um ator novo que já comece fazendo personagens ousados e diferentes. É um processo”, confia.


Vapt completa 2 anos em Limeira A Vapt Funilaria Express e Estética Automotiva completa dois anos de atuação em Limeira. A empresa tem mais de 20 anos de experiência em reparos automotivos e é referência em qualidade e eficiência no reparo de latarias de veículos nacionais, importados e blindados. Com anos de pesquisa e experimentações, a empresa desenvolveu um método próprio de trabalho em reparos de funilaria e pintura, com o objetivo de eliminar lascas e riscos na pintura do veículo, sem a necessidade de realizar a pintura total da peça. Segundo a equipe da empresa, a técnica elimina 100% do dano sem deixar marcas, mantendo assim a originalidade do veículo e reduzindo pela metade o custo do reparo, em comparação a uma oficina de funilaria convencional. Para alcançar a eficiência, a empresa procurou investir em tecnologia, ferramentas e treinamentos de colaboradores e hoje conta com laboratório de tintas - que

A Vapt tem mais de 20 anos de experiência no ramo

permite chegar a mesma tonalidade da cor original do veículo - e certificações, que permitem, por exemplo, a realização de reparos em veículos blindados e a pintura com cinco anos de garantia. Em busca de mais um diferencial, a Vapt busca agora um certificado de homologação junto ao CESVI Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) e pretende, em breve, abrir uma nova unidade em Piracicaba. “Gostaria de agradecer

Rebeca, Miguel e Gerson Nascimento

a todos os clientes, amigos, fornecedores e colaboradores, todos são responsáveis pela nossa conquista”, diz o proprietário da empresa, Gerson Nascimento. Além de funilaria e pintura, a empresa oferece serviços de martelinho de ouro, espelhamento e vitrificação de pintura, higienização interna e hidratação em couros. A Vapt fica na Avenida Eduardo Peixoto, 167, Jardim Nova Europa. Contatos: 37027172 ou vaptmicropintura@gmail.com.

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