Revista Condomínios Edição 59

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DEZEMBRO DE 2015 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 6.500 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125

Editorial Chegamos à edição “Especial de Natal”! E que alegria podermos compartilhar com vocês conteúdos tão agradáveis e relevantes para quem anda em busca de qualidade de vida. Que tal aprender algumas dicas para evitar as indesejáveis dores nas costas? Ou então aprender um pouco mais sobre os mitos e verdades a respeito das tatuagens? Afinal, elas podem ou não causar danos à saúde? Na seção de Tecnologia, você vai conhecer um projeto que tem como objetivo a doação de mãos robóticas a crianças deficientes. Na seção de Beleza, destaque para as tendências em batons para este verão. A edição deste mês traz ainda os benefícios da melancia para o organismo, a burocracia que impede que o Brasil cresça ainda mais no setor de exportação, as novidades em veículos autônomos (aqueles que andam sem a necessidade de motoristas) e uma nova modalidade de turismo: o “solo travel”. De quebra, você confere uma entrevista super descolada com a jornalista Patrícia Poeta, que atualmente apresenta o programa de variedades “É de Casa”. Esperamos que você tenha uma ótima leitura e aproveitamos este último editorial do ano para desejar a você um Natal maravilhoso e um Ano Novo repleto de boas notícias. Muito obrigado pela companhia de sempre e até 2016!

Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

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Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


ÍNDICE

18 TECNOLOGIA Mãos robóticas ajudam crianças a recuperar movimento

58 NEGÓCIOS Crescem as exportações brasileiras, mas burocracia ainda atrapalha

COLABORADORES 22 Enrico Ferrari Ceneviz 23 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 26 Érica Bigon 30 Andréa C. Bombonati Lopes

60 BEM-ESTAR Especialistas dão dicas importantes para quem sofre de dores nas costas

32 Dra. Elaine Medeiros C. de Oliveira e Dra. Audrey Liss Giorgetti 40 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni

70 TURISMO

43 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira

Agências criam pacotes específicos para quem gosta de viajar sozinho

44 Dr. Mauro Merci 46 Lucas Brum 52 Fabiana Massaro

90 BELEZA Confira as tendências em batom para este verão

54 Dr. Luiz Antonio César Assunção 68 Valter Garcia Júnior 78 Émerson Camargo

94 COMPORTAMENTO Os mitos e verdades sobre as tatuagens

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Patrícia Poeta Jornalista e apresentadora da Rede Globo Foto: Isabel Almeida/CZN 13


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CAPA Texto: Caroline Borges/TV Press | Foto: Isabel Almeida/CZN

Banco da escola No ar no “É de Casa”, Patrícia Poeta comenta seu ingresso no entretenimento É com leveza e tranquilidade que Patrícia Poeta encara sua nova fase na carreira. Depois de sair do ar em outubro de 2014, quando deixou a bancada do “Jornal Nacional”, a apresentadora vê no matinal “É de Casa” a oportunidade ideal para começar a escrever uma trajetória no entretenimento antes de estrear seu projeto solo na Globo – que, apesar das especulações sobre seu cancelamento, continua em fase de desenvolvimento. Aos 38 anos, a jornalista se posiciona em um momento de recomeço profissional e aprendizagem. “Sonho há muito tempo com a área de variedades. Para mim, é um aquecimento nesse novo espaço, ver o que consigo criar a partir da minha vivência no jornalismo. Assim como em outros momentos da minha vida, levo essa experiência como aprendizado. Estou me divertindo e pronta para aprender”, assegura ela, que divide a produção com André Marques, Cissa Guimarães, Ana Furtado, Tiago Leifert e Zeca Camargo. Natural do Rio Grande do Sul, Patrícia nasceu na pequena São Jerônimo. Foi lá que iniciou sua carreira na filial da Band cobrindo férias de repórteres e, posteriormente, apresentando o telejornal da hora do almoço. Um ano depois, enviou um material com amostras de seu trabalho para as televisões de São Paulo. Sua estreia na Globo aconteceu em 2000, quando foi contratada para apresentar a previsão do tempo de telejornais de São Paulo e da rede. Na emissora, Patrícia passou por produções como “SPTV”, “Bom Dia Brasil”, “Fantástico” e “Jornal Nacional”. Após 17 anos no jornalismo, a apresentadora decidiu concretizar o antigo sonho de trabalhar com entretenimento. “Tinha muita vontade de mergulhar nesse mundo novo, que é o Projac (complexo de estúdios da Globo). Poderia estar mais próxima da dramaturgia e dos programas de variedades”, afirma ela, durante sessão de fotos no refinadíssimo restaurante Osteria Dell’Angolo, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Quando surgiu o convite para o “É de Casa”, você já está envolvida com seu novo projeto para o entretenimento. O que a motivou a integrar o matinal? Gosto da ideia de participar de um projeto novo e criado do zero pela nossa equipe. Me interesso muito por novas ideias, novos formatos e por essa mistura de informação com o entretenimento. Além disso, é um bom aprendizado nessa área também, que é nova para mim. 16

Chegou a hesitar antes de decidir sobre sair do “Jornal Nacional” para investir no entretenimento? Não. A decisão estava tomada há muito tempo. Sou jornalista e amo isso. Mas não queria trabalhar só com notícias. Quero, cada vez mais, trabalhar com histórias de uma forma mais abrangente, usando outros recursos e linguagens. Não foi sair do “Jornal Nacional”, foi uma opção de carreira. Saí do jornalismo. É algo que busco há muito tempo. Como assim? Em 2004, pedi licença do posto de correspondente internacional para poder estudar. Fiz pós-graduação em Cinema em Nova Iorque. Queria testar novos formatos e ampliar meu repertório para, no futuro, trabalhar com entretenimento, variedades, novas linguagens e referências. Em que fase de pré-produção está seu projeto solo? Assim que saí do “Jornal Nacional”, a Globo me cedeu uma equipe para esse meu projeto. Já desenvolvi roteiro, formato, conceito, concepção visual, cenários... Mas tem muita coisa que ainda não posso falar. A direção do canal já recebeu meu projeto. Agora, é só aguardar a avaliação. No futuro, você pretende se dividir entre a apresentação do “É de Casa” e seu projeto solo? Quando o Boninho (diretor de núcleo) me convidou para o “É de Casa”, perguntei se uma produção iria eliminar a outra. Ele me disse que os dois são compatíveis e complementares. Então, sendo compatível, vou seguir no “É de Casa” também. A ideia é essa. “É de Casa” – Globo – Sábado, às 9 h.


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TECNOLOGIA Texto: Júlia Barbon/Folhapress | Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

Toque de herói Crianças que não têm o braço usam mãos robóticas inspiradas em personagens famosos e feitas em impressora 3D Kelvin Braga, de 6 anos, que nasceu sem a mão esquerda, ganhou um braço robótico inspirado no seu personagem favorito, o Ben 10. “Às vezes também brinco que sou o Wolverine”, diz. Assim como o herói da história em quadrinhos, com garras indestrutíveis, Kelvin percebeu que também pode ter superpoderes. Antes, não brincava muito com os amigos. Não por dificuldades causadas pela deficiência, mas por vergonha dela. “Sempre gostei de subir em árvore e jogar bola, não ter uma mão não muda nada.” A engenhoca o ajudou a ver que não

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precisava se esconder – afinal, todos têm suas diferenças e devem ser respeitados. A invenção imita uma mão de verdade, só que é produzida com elásticos e plástico, entre outros materiais. Custa de R$ 650 a R$ 1.500 (bem menos que próteses comuns, que podem passar de R$ 100 mil), porque foi feita em impressora 3D: em vez de fazer fotos ou textos, ela imprime objetos. Além de Kelvin, que ganhou a mão robótica em 2014, cerca de 30 crianças têm esses aparelhos no Brasil, doados por voluntários de um projeto chamado e-Nable. “A


única coisa que não conseguia fazer bem era andar de bicicleta. Agora consigo”, diz Rafael Costa, de 7 anos, que nasceu sem o antebraço esquerdo e usa uma prótese azul e laranja. “Meus amigos falam: Quando perder a mão, vou querer uma igual a essa”, cita.

“Tiro o braço para surfar, andar de skate e lutar taekwondo, porque atrapalha.” Como está acostumado desde pequeno a fazer as coisas do jeito dele, acha estranho agir de outra forma. É diferente, por exemplo, de quando a pessoa perde a mão em um acidente. Nesse caso, ela pode sentir mais neNEM SEMPRE AJUDA cessidade de algo que substitua esse membro. O professor de educação fíOs braços robóticos impressica de Ryan Víctor Santos, de sos em 3D, porém, fazem só 7 anos, passou um exercício em um movimento e exigem força: Ryan, de 7 anos, ganhou um braço que os alunos precisariam se quando a criança dobra o puque lembra o Capitão América pendurar numa corda. O meninho, os dedos se fecham; quanno nasceu sem a mão esquerda e esperava receber do estica, eles abrem. Para Rafael Costa, de 7 anos, um braço robótico em alguns dias. Ele achava que usar a invenção faz diferença em algumas situações. iria conseguir fazer a atividade da aula quando o apa- Ele, que nasceu sem o antebraço esquerdo, gosta de relho chegasse. Mas, quando ganhou a prótese, viu ser goleiro. “Às vezes me ajuda a defender”. Mas, na que ela não o ajudaria a se pendurar na corda e em hora de jogar tênis, vôlei ou de cozinhar, ele prefere os outras atividades que sempre fez sem precisar dela. próprios braços: “Tenho medo que encoste na panela.”

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IMÓVEIS Texto: Philippe Scerb/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Os microapartamentos Já imaginou morar em apenas 14 metros quadrados? Pois em São Paulo já começam a surgir apartamentos com essa metragem O tamanho é semelhante ao de duas Kombis: 14 m². Mas ele não tem motor nem sai do lugar. Não se trata de um carro novo, mas sim de um apartamento que será construído no Bom Retiro, centro de São Paulo. Vendido como o menor do Brasil, o imóvel, da incorporadora Vitacon, tem cozinha, quarto e banheiro. Tudo a partir de R$ 89 mil. O empreendimento, localizado a dois quilômetros da estação da Luz, terá 270 unidades -14 delas com 14 m². O microapartamento é um ponto fora da curva, mas nem tanto. Pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio aponta que o número de prédios com imóveis

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menores de 40 m² construídos na Grande São Paulo saltou de dez em 2005 para cem no ano passado. No mesmo período, a área média desses imóveis passou de 35,9 m² para 32,7 m². Muitos deles, no entanto, não chegam sequer aos 20 m². É o caso do Downtown São Luís, também no centro da capital, da construtora Setin. Ainda em obras, o prédio terá unidades de 18 m². “Pensamos sempre em como oferecer às pessoas uma maneira mais moderna de viver, economizando tempo, espaço e dinheiro”, diz Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon. Segundo ele, a taxa de condomínio mensal do edifício deve ser R$ 190.


ECONOMIA Se pagar pode ser fácil, morar já é outra história, na opinião do arquiteto Marco Donini. “É difícil ter qualidade de vida em um apartamento tão pequeno. Mesmo em favelas as áreas mínimas são maiores que 14 m².” Frankel discorda. “Acabei de voltar de Tóquio e há gente por lá que vive feliz da vida em 6 m².” Ele defende que soluções para a otimização do espaço interno aliadas a uma oferta de áreas comuns no próprio edifício, como lavanderias coletivas, satisfazem pessoas afeitas a esse estilo de vida. Para o arquiteto Alexandre Skaff, esses empreendimentos respondem a uma demanda crescente por moradia mais bem localizada. “Muitas pessoas estão abdicando de espaço para estarem próximas do trabalho e passarem menos tempo no trânsito.” Mas não é qualquer um que se adapta. “Morar em uma área tão reduzida exige esforço. Alguém que pretenda se mudar para um apartamento como esse deve ter consciência disso”, afirma Skaff. A convite da reportagem, ele e a arquiteta Claudia Alionis sugeriram alterações na planta do imóvel de 14 m² para aproveitar melhor o espaço.

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Artigo

30 DE NOVEMBRO: DIA DO SÍNDICO Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

O Síndico exerce papel fundamental para o Condomínio. Suas decisões impactam na vida de um grupo de pessoas que convivem, diuturnamente, com personalidades, temperamentos e pontos de vista distintos, mas que anseiam, igualmente, por segurança, bem-estar e serviços de qualidade. Dentre inúmeras atribuições legais inerentes ao ofício, o Síndico, outrossim, contribui de forma essencial para gerenciar conflitos, administrar vaidades, cuidar do caixa do Condomínio, negociar com fornecedores, pagar salários, conferir balancetes, cobrar inadimplentes, zelar pelo cum-

primento das normas internas e quebrar a cabeça para racionalizar os custos, para citar apenas as tarefas mais elementares. Ao longo dos anos, houve uma significativa evolução em termos de conhecimento e de gestão no âmbito do exercício da função de Síndico, por conta principalmente das inúmeras alterações na legislação envolvendo os Condomínios residenciais e comerciais, que foram equiparados a empresas e ganharam uma série de obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e contábeis. Por tal razão, podemos afirmar que nos dias atuais o Síndico desempenha papel se-

melhante ao de um empresário. Se há um gestor que interfere de forma intensa e direta na vida das pessoas, sem dúvida ele é o Síndico de Condomínio, o qual se dedica de forma exemplar para que tudo corra bem e para que os moradores tenham apenas a preocupação de desfrutar dos serviços que o empreendimento oferece. E valendo-nos da oportunidade, é com enorme satisfação que parabenizamos nesse dia tão especial os amigos Síndicos e Presidentes, estendendo nossas congratulações aos demais integrantes do Corpo Diretivo dos Condomínios e Associações.


Saúde Bucal

Os benefícios dos implantes dentários The benefits of dental implants

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

- Implante - Próteses Fixas - Próteses Móveis - Porcelana Pura - Aparelhos para apneia e ronco - Clareamento dental - Cirurgias - Tratamento de ATM

Você certamente já ouviu falar sobre Implante Carga Imediata tipo Protocolo Mandibular. Trata-se de um procedimento cirúrgico através do qual conseguimos restabelecer os dentes do paciente em um curto espaço de tempo. O método é indicado para pessoas que estão perdendo seus dentes, seja por problemas na gengiva, cárie ou trauma. Também é indicado nos casos em que o paciente não consegue mais mastigar os alimentos de forma adequada - situação que pode provocar problemas de digestão. A cirurgia é minimamente invasiva. Em poucos dias, o paciente estará recuperado e pronto para voltar a mastigar normalmente. E, é claro, com um novo sorriso - bem mais bonito e atraente.

Sorriso da paciente com prótese total insatisfatória

Prótese instalada logo após a cirurgia

FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.

English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.


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Artigo

DRENODETOX – a técnica queridinha do momento Érica Bigon - Fisioterapeuta Especializada em Dermato Funcional | Sundara Spa Urbano Fone: (19) 3702-5634

Entenda o que é? Como bombou nas redes sociais? Quem pode ou não pode fazer? Tudo começou quando a atriz Fernanda Souza conheceu a técnica através da esteticista que a criou, ela postou uma foto do seu antes e depois imediato nas redes sociais. Isso mesmo, imediato! A partir daí a técnica se difundiu muito, principalmente entre as famosas e caiu no gosto da população em geral. Isso porque a drenodetox é uma técnica de massagem que mescla movimentos de outras técnicas de massagem relaxante e modeladora e seu resul-

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tado é surpreendente já na primeira sessão: a cliente perde medida, reduz bastante a retenção hídrica, melhora muito a circulação sanguínea e modela as curvas do corpo. Não é um método de emagrecimento e sim um método muito indicado para quem quer perder medidas, acabar com aqueles “pneuzinhos”, e melhora muito o aspecto da tão odiada celulite. Hoje, a criadora do método, Nany Mota, patenteou o seu método e apenas profissionais habilitados podem realizá-la. Cuidado com as imitações, já exis-

tem muitos casos de profissionais que tentaram adivinhar como é o método e acabaram causando lesão em suas clientes. Antes da realização da drenodetox é necessária uma avaliação, porque, assim como qualquer outra técnica, tem suas contra-indicações. Importante não confundir DRENODETOX com DRENAGEM LINFÁTICA - são métodos completamente diferentes. A drenagem linfática é uma técnica de massagem leve e lenta que pode ser realizada em gestante e pós-operatório, o que não acontece com a drenodetox.


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TELEVISÃO Texto: Folhapress | Foto: Divulgação/Folhapress

Xodó da Ana Maria

Repórter mais antigo do “Mais Você”, Fabricio Battaglini comemora dez anos com Ana Maria Braga e se diverte com o sucesso que faz com as fãs Mais antigo repórter do “Mais Você” (Globo), Fabricio Battaglini acaba de completar dez anos no matinal. Para ele, esta década foi a mais transformadora e interessante de sua carreira na TV. De acordo com o jornalista, o mais legal deste tempo todo foi poder ter criado um laço com os profissionais da emissora. “Foram muitas histórias ao longo dessa trajetória, muitas coisas bacanas que pude fazer. Mas o que me motiva é o carinho do público. Sempre que passo nos lugares, as pessoas já me reconhecem como o repórter da Ana Maria Braga, me elogiam, é sempre divertido”, conta ele, também exaltado pela beleza. “Essa é uma peculiaridade interessante. Os telespectadores realmente me elogiam, falam que sou bonito e tudo, mas sempre com respeito. E não pense que isso é um problema para a minha mulher! Ela, que proporcionalmente é bem mais bonita do que eu, nem fica mais com ciúme. Pelo contrário, quando está comigo e uma fã se aproxima, ela é a primeira a sugerir uma foto”, diverte-se ele. E se hoje o repórter vive a sua melhor fase, ele deve muito isso a uma obra do acaso. Isso porque nada do que aconteceu com ele foi planejado. “Eu fiz cinco anos de jornalismo antes de entrar na atração. Nesse tempo, fui também apresentador do tempo no ‘Jornal Hoje’ por dois anos. O convite da Ana surgiu nessa época, e eu aceitei. Encarei como algo novo, um desafio”, revela. “Se eu faço, em média, umas oito reportagens por mês, pelas minhas contas já fiz mais de 900 trabalhos para o ‘Mais Você’. São reportagens trabalhosas, mas muito boas de fazer, pelas viagens.”

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E por falar em Ana, a parceria com a patroa é algo a ser comemorado por ele. “Ela me trata muito bem, e é até difícil de imaginar que ela é minha chefe. Está sempre feliz e gosta da maioria das coisas que eu sugiro. Chefe, geralmente, é mais carrancudo”, brinca. “Embora eu tenha saído do jornalismo, não perdi essa veia. Nas reportagens que apresento, procuro seguir a lógica jornalística para entreter, mas também para informar o público da melhor maneira”, completa. Já quando o assunto é o futuro, o repórter prefere deixar que o destino se encarregue, mais uma vez, de guiá-lo. Ele continua sem planos, mas pronto para novos desafios, principalmente se eles ocorrerem dentro do “Mais Você”. “Eu sou muito feliz aqui. O programa me ajudou a ser menos tímido, mais divertido e solto no ar. Também fiz reportagens de que nunca mais vou me esquecer, como uma expedição no polo norte. Sou respeitado e tenho liberdade para criar. Não posso reclamar de nada. Neste momento da minha carreira, o que importa é trabalhar feliz, e é isso que acontece todos os dias quando eu entro na emissora”, conclui Fabricio Battaglini.


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Artigo

A normalidade e suas bordas (texto adaptado de Daniela Lima) Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 “Para todos os que se julgam ‘anormais’. Para aqueles que se acham ‘normais demais’. E para os que portam a arrogância da normalidade que sentencia os ‘anormais’”

Camille Claudel foi internada à força num manicômio. “Censuraram-me por ter vivido completamente sozinha”, escreve Camille, do manicômio de Montdevergues. Camille rompeu com alguns destinos impostos às mulheres de sua época. Não se casou, não teve filhos e se dedicou a uma atividade considerada masculina: a escultura. Até 1897, mulheres eram excluídas das principais escolas de artes francesas, como a École de Beaux-Arts. Trabalhavam como ajudantes ou assistentes de artistas e não podiam assinar as obras que ajudavam a realizar. Camille não assinou Les Bourgeois de Calais. Ficou à sombra de seu amante, o escultor Auguste Rodin. Naquele tempo, mulheres eram interna-

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das pelos mais variados motivos: engravidar indevidamente, gastar muito dinheiro, estar desempregada ou por um simples pedido da família. Na loucura, parecia caber tudo aquilo que era desviante à média ou à norma. A menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano. Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Essa demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mu-

lheres. A questão da normalidade, ou de como ela se transforma em mecanismo do poder, é parte da nossa experiência. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos bastante arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em rela-

ção aos outros: resistir às tentativas de controle de seus gestos, condutas e opiniões influenciou gravemente na decisão de seu irmão, Paul Claudel, de internar Camille à força. “É preciso evitar o escândalo”, ele dizia. Loucura não é tudo aquilo que age contra a natureza. É tudo aquilo que faz resistência às formas de poder. Que os planos para 2016 incluam, então, caro leitor e cara leitora, formas de resistirmos à violência cotidiana que nos impõe sempre ‘evitar o escândalo’; que possamos fundar um novo ano novo de possibilidades transgressoras do fixo, do imutável, do determinado, do previsível, do real, para a imprevisibilidade oscilante do sonho, da utopia e do comprometimento com o ato de esculpir, como Camille, nosso próprio projeto de felicidade. Feliz 2016!


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Direito

Nova lei? Aposentadoria? Fator Previdenciário? Afinal, o que mudou? Elaine Medeiros C. de Oliveira e Audrey Liss Giorgetti | GM Advocacia | Fone: 2114.3776

Dando continuidade às grandes mudanças da legislação previdenciária deste ano de 2015, vamos tentar esclarecer o que efetivamente foi alterado agora, em 4 de novembro de 2015, data em que a Presidente Dilma publicou a Lei 13.183, nos trazendo novas regras em algumas áreas da previdência social, dentre elas uma que se refere diretamente à Aposentaria por Tempo de Contribuição. Por hora, não sofreram alterações a modalidade de Aposentadoria por idade, nem tampouco a Aposentadoria por Invalidez. Até a edição desta lei, para requerer o benefício de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, o segurado, se homem, tinha que contar com 35 anos de contribuição, no mínimo, e, se mulher, com 30 anos. Desta feita, era feita a média dos seus salários de contribuição (dos 80% maiores) desde julho de 1994, e sobre esta média se apli-

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cava então o já conhecido Fator Previdenciário, para ao final calcular sua Renda Mensal da Aposentadoria. Importante lembrar que este sistema de cálculo ainda continua vigendo, no entanto a nova lei trouxe uma alternativa a este cálculo, que possibilita a extinção do fator previdenciário caso o segurado se encaixe nas novas regras. Após muitas outras propostas, a sancionada pela Presidente foi a seguinte: pela nova regra, já em vigor, a soma da idade com o tempo de contribuição, caso atinja 95 pontos, e, 85 pontos para as mulheres, desde que a pessoa tenha o número mínimo de contribuição (35 anos para o homem ou 30 para a mulher), esta pessoa poderá ser beneficiada com a NÃO APLICAÇÃO do Fator Previdenciário, ou seja, o valor de sua renda mensal será igual ao de sua média, como explicado

acima, sem qualquer diminuição que o fator geralmente ocasionava. Então, se alguém do sexo feminino conta com 30 anos de contribuição mas também com 55 anos de idade, atingindo a pontuação de 85, esta pode se aposentar com a média apurada, sem aplicação do fator, o que pode beneficiá-la em 30 ou 40% aproximadamente, dependendo do caso. Da mesma forma, o homem, caso atinja já a pontuação de 95 pontos. A nova lei estabeleceu também uma progressividade. A pontuação 85/95 vige até 31/12/2018, sendo que após este ano, a exigência aumentará um ponto a cada dois anos, até 31/12/2026, quando então serão exigidos 90 pontos (se mulher) e 100 pontos (se homem). Vale esclarecer que as duas formas de cálculo estão em vigência, ficando a cargo do segurado optar pela sua aposentadoria quando melhor lhe convier.


CNA leva grupo de alunos para a Disney A escola de idiomas CNA de Limeira realizou, no dia 11 de setembro, o CNA MAGIC TRIP - viagem que levou para a Disney (Orlando - EUA) um grupo formado por vários alunos e alguns de seus familiares. Dentre as pessoas que viajaram estava o ganhador do SPECIAL TOUR 2014, prêmio que proporciona ao aluno ganhador a viagem gratuita para os Estados Unidos. A programação contou com visitas a parques (Disney e Universal), restaurantes (The Rainforest Cafe, Hard Rock

Cafe, The Cheesecake factory etc), Downtown Disney e dias livres para compras em outlets e shoppings (Premium Outlet, Florida Mall, The mall at Milenia, etc). O passeio proporcionou momentos mágicos a todos e a prática intensiva da Língua Inglesa. Este ano, o sorteio do SPECIAL TOUR 2015 acontecerá na festa de encerramento do semestre, no dia 13 de dezembro. O aluno ganhador terá o direito de viajar com a escola no CNA MAGIC TRIP 2016 sem custo algum.

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CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Fotos: Eduzrdo Anizelli/Folhapress

À velocidade da luz A redução de impostos e um inédito corredor de eletropostos entre São Paulo e Campinas turbinam o segmento de automóveis movidos a energia elétrica

Da Audi à Volvo, o discurso se repete: há planos de oferecer mais híbridos e elétricos no Brasil, mas que dependem de incentivos legais. Dois estímulos fiscais em tramitação devem animar a indústria não só a importar mais modelos, mas também a produzir esse tipo de veículo no país. Recentemente, o Comitê Executivo de Gestão da Camex (Câmara de Comércio Exterior, órgão subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) aprovou uma proposta de resolução que inclui carros elétricos e movidos a células de combustível na lista

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de exceções à tarifação externa. Isso se traduz em redução da alíquota de importação, de 35%, para patamares ainda não definidos pela Camex. O benefício já existe, mas é reservado aos híbridos convencionais - na prática, favorece só o Toyota Prius e o Lexus CT 200h. Segundo a assessoria do ministério, para ser homologada, a proposta depende da assinatura do ministro Armando Monteiro, que volta na próxima semana de uma missão no Irã. Não é preciso sanção presidencial.


Após 14 horas plugado em uma tomada de 110v, o Fiat 500e, que não é fabricado no Brasil, está pronto para rodar; veículo vem com painel branco, botões para acionar marchas e mostrador digital do status da bateria

PRODUÇÃO LOCAL Já o projeto de lei 174/2014 da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal, aprovado na última terça-feira (20), pretende viabilizar a produção de veículos “verdes” no Brasil. A proposta isenta elétricos e híbridos de pagar IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) por dez anos. Contudo, há uma exigência fundamental: têm de ser movidos a etanol (quando híbridos) e nacionais. No momento, o projeto depende de aprovação da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), que aguarda a designação de um relator para o projeto, que pode ser alterado ou re-

ceber emendas. Após definir o texto final, a comissão encaminha o projeto para votação no plenário da Câmara dos Deputados, caso não haja recurso. Aprovado nessa instância, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Se virar lei, o projeto deve tirar do papel intenções de fábricas de híbridos e elétricos no Brasil. É o caso da Nissan, que, segundo informações apuradas pela Folha, pretendia produzir o elétrico Leaf no país em 2016, mas teve que adiar seus planos para 2018. O elétrico seria fabricado na planta de Resende (RJ), que produz atualmente os compactos March e Versa e que passaria por uma ampliação para comportar o Leaf. A empresa, no entanto, diz que não há planos de fabricar o carro por aqui.

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BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Agora | Ilustração: Folhapress

Sal em excesso

Evite alimentos industrializados, que contêm muito sódio, e não acrescente sal à comida já pronta Nunca é demais falar que o sal em excesso é um dos vilões da saúde, mas também é preciso reconhecer que ele desempenha funções importantes para o equilíbrio do organismo. Por isso, a principal recomendação dos especialistas é nunca acrescentar sal à comida já pronta e ter cuidado na hora de preparar os pratos, sempre dando preferência a alimentos não industrializados (porque eles contêm sódio, principal componente do sal). “O sódio presente nos alimentos é um dos 22 minerais considerados essenciais na alimentação e tem papel fundamental para a contração muscular e transmissão dos impulsos nervosos, além de contribuir na manutenção do equilíbrio e distribuição dos líquidos corporais [dentro e fora das células]”, diz a nutricionista Camila Leonel. Só que isso se perde quando se come além da conta. “Quando consumido em excesso, ele pode desequilibrar todas essas funções e, a longo prazo,

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pode causar hipertensão, doenças cardíacas, renais e até oculares”, diz a nutricionista Karla Vilaça. Por ano, cerca de 300 mil brasileiros morrem em decorrência de doenças cardiovasculares resultantes da chamada pressão alta. Para quem exagerou na dose, a nutricionista Mirian Martinez recomenda beber mais água. “Ela estimula a eliminação do excesso de líquidos retidos no corpo e, por sua vez, auxilia na via de excreção do sódio, eliminando-o através da urina”, diz. Pode não parecer fácil no começo, mas as especialistas ressaltam a necessidade de mudar os hábitos alimentares para frear o abuso do sal. “O ideal é começar a buscar outras alternativas para realçar o sabor dos alimentos”, afirma Mirian. Alho, mostarda, limão, pimenta, alecrim, curry, salsa, orégano e alecrim são alternativas para substituir ou reduzir o volume de sal acrescentado nos pratos.


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Nutrição

Fim de ano sem riscos Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br Dezembro chegou e, com ele, as festas! Agora é a hora de comemorar as conquistas do ano que passou: são formaturas, amigos secretos, confraternizações, Natal com a família e Réveillon, que merece brindes com pedidos e desejos para um novo ano que se inicia... Com tantas comemorações, a alimentação saudável não pode ser esquecida. Por acaso, você deixa de escovar os dentes por que está de férias? Com uma boa alimentação acontece o mesmo: ela NÃO DEVE ter férias, nem ser esquecida. A boa notícia é que você pode se deliciar com as comidas típicas de fim de ano, desde que saiba fazer escolhas inteligentes para não extrapolar os limites e se arrepender depois. Muitos têm a sensação de que só comemoraremos verdadeiramente estas festas se elas forem sinônimo de muita fartura. Entretanto, esquecemos que o verdadeiro sentido destas comemorações concentra-se na partilha, encontro com os familiares e amigos. Sair um pouqui-

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nho da linha é normal; o que não pode acontecer é deixar essa “escapada” prejudicar a nossa saúde. Cuidado com aquela história “não vou almoçar para dar conta das tarefas e comer na festa”. Ficar muito tempo sem comer não ajuda e, de estômago vazio, ninguém se controla diante das “tentações”. Faça uma refeição completa – petiscar não é a melhor saída. Além de se alimentar, se hidratar é fundamental: ao longo do dia, tome bastante água. E o que fazer durante a ceia? É importante deixar claro que a ceia brasileira recebeu influência da Europa, onde, nesta época, é inverno. Com isso, os pratos são mais ricos em gorduras e sal (lembrando que estamos em pleno verão, e a ceia é feita à noite). O exagero, além de trazer problemas graves, vai provocar males como azia, má digestão e dores de cabeça. Não sou contra a tradição, mas você pode (e deve) comemorar colocando em sua ceia alimentos do nosso país. Peixes, saladas

e até arroz integral com legumes e oleaginosas podem tornar sua ceia saudável e saborosa. Na hora da sobremesa, opte por alimentos refrescantes. Uma linda e variada mesa de frutas atrai os olhares e nos estimula a petiscar. Sem contar que, nessa época, melancia, melão, uva, lichia, manga, ameixa, abacaxi e pêssego estão ‘docinhas’. Picolés de frutas sem leite é uma ótima opção e todos gostam. O tradicional pudim pode ser preparado com leite de amêndoas. O famoso pavê pode ser feito com leite de coco e servido com pedaços de morango. O chocotone pode ser substituído pela versão sem glúten e ser servido como sobremesa, salpicado de amêndoas picadas e damascos secos. Use sua imaginação para criar pratos saudáveis. IMPORTANTE: não abandone os exercícios físicos neste período. Procure se exercitar, faça caminhadas, ajude os seus familiares nos preparativos para as festas, enfim mexa-se!


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Artigo

Voltando de férias Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Difícil voltar à rotina e encarar de novo as responsabilidades que são muitas e grandes. Não que seja possível desligar de tudo, mas parece que estar longe do dia a dia nos faz ver as coisas de outro ângulo. Conseguimos inclusive dar o devido valor ao que é realmente importante. Conhecer lugares e pessoas ao lado de quem amamos e que convivemos menos do que gostaríamos em decorrência da correria da vida, pondo a conversa em dia e os sentimentos em ordem nos traz serenidade e uma enorme paz interior. Mesmo voltando para um

país totalmente sem rumo, com a economia despencando e a vida das pessoas virando de cabeça para baixo, o número de desempregados aumentando e as grandes empresas fechando as portas, sempre é bom voltar para casa. Ainda me surpreendo todos os dias com esse caos que a ganância e irresponsabilidade de nossos políticos pagos por nós para cuidar da saúde, segurança e educação, conseguiram promover e nem se preocupam porque provavelmente não serão punidos por isso e passarão o resto de suas vidas usufruindo de todos os bens roubados descaradamente.

Nunca acreditei em pessoas radicais e que se dizem donas de verdades inventadas. Esquerdas absolutas são tão podres como direitas radicais e mentem tanto em função de interesses próprios que perdem a capacidade de seguir valores básicos da sociedade. Mentir, roubar, desrespeitar o próximo parecem atos tão normais para estas pessoas que até elas se assustam e se ofendem quando questionadas. Sim, porque a sujeira é tanta que o errado parece certo e lógico. Nunca acreditei em partidos, porque acho que as pessoas se sobrepõem a eles e usam os mesmos para acober-

tar atos indescritíveis. Quero que a presidente saia, aliás, fiz o que pude para impedi-la de entrar, mas fico pensando em quem irá substitui-la e não vejo uma luz no fim do túnel. Onde estão os homens sérios e as pessoas de bem capazes de resgatar a nossa esperança e devolver a esse povo a crença de que somos um país forte e temos algum futuro? Será que temos, ou nos perdemos para sempre em algum momento da história? Essa angústia nem as férias me tiraram e aqui estou torcendo pelas respostas, voltando ao trabalho, à espera de um milagre.

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Direito

Justa Causa MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)

Em que pese haver um entendimento distorcido de que a Justiça do Trabalho é paternalista, ou seja, com viés protetivo ao empregado, tem-se que suas decisões demonstram a aplicação do direito aliado ao bom-senso, sem ser tendenciosa. Recentemente a 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, conhecido TST, instância máxima da esfera trabalhista, manteve a justa causa aplicada a um operador de telemarketing demitido por levar o celular para seu posto de traba-

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lho. Ciente que estava infringindo norma interna da empresa, a qual vedava o uso do celular no posto de trabalho, o empregado foi dispensado por justa causa, calcada no cometimento da insubordinação e indisciplina. Na reclamação trabalhista proposta para reverter a justa causa em dispensa imotivada, o empregado justificou que, embora houvesse armário para guardar os pertences dos funcionários, a empresa não se responsabilizava por eventuais furtos.

O reclamante havia sido avisado pela sua supervisora de que não podia utilizar o celular no local de trabalho, contudo esta não deu motivo plausível para a proibição, fato que o levou a desobedecer a ordem emanada por sua superiora. Assim, a 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a decisão de primeiro grau, a qual entendeu como sendo proibido ao empregado “fazer uso arbitrário de suas próprias razões” e deixar de cumprir às normas da empresa.


Publieditorial

Portaria Virtual

Saiba sobre esta boa possibilidade para o seu condomínio Leonardo Santos | Disport – Portaria Virtual | Fone. 99687-7039 Uma solução que promete conciliar diminuição de custos do valor do condomínio pago mensalmente pelos condôminos e aumento do nível de segurança. É essa a principal proposta da portaria virtual. A ideia é simples: substituir porteiros presenciais por operadores que, de maneira remota, à distância, abrem e fecham os portões e garagens, recebem visitantes e, além disso, é claro, permanecer de olho aberto 24 horas no condomínio por meio de câmeras. Sem portaria no local, o condomínio consegue dispensar um dos custos mais elevados do condomínio – o do porteiro. Ao invés disso, paga uma taxa por

mês à empresa que presta o serviço de portaria virtual, o que pode baixar as despesas em mais de 50%, a taxa condominial. O sistema de portaria virtual conta com as melhores condições técnicas e de infraestrutura para o que, de fato, se propõe. É instalado no condomínio, sem custo adicional, um completo sistema de segurança e monitoramento, que além de passar o controle da portaria a central, aumenta o nível de segurança. Existem planos que se enquadram melhor em cada condomínio, como a substituição apenas do porteiro noturno, a possibilidade de deixar um porteiro no horário comercial ou 24 horas com a portaria virtual, neste caso,

necessita que o condomínio deixe um ajudante geral disponível para recebimento de encomendas. Já para o dia a dia de entrada e saída dos moradores, o procedimento de abertura dos portões de pedestre fica através de biometria ou token, e nas garagens através do controle. Para os visitantes, rotina normal, a central o atende pelo interfone, liga no apartamento, recebe a autorização de entrada pelo morador, logo após a central volta a falar com o visitante, que tem sua entrada autorizada pela central. A Portaria Virtual é o futuro e veio para ficar. Com os aumentos dos custos e da violência, hoje em dia, é indispensável uma solução como esta.

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Artigo

A força chega para o Natal

Famoso mascote dos videogames retorna com aventura macia e divertida Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura

Eu não sei você, mas meu entusiasmo com o novo Star Wars é grande. Sempre fui fã da saga de George Lucas. Sou desses que ainda não era nem nascidos quando a trilogia original já era sucesso, mas descobri que Darth Vader é o pai de Luke Skywalker através de um vintage VHS. Fui engolido pela marca, pelo merchandising, jogos e filmes como um manifesto antropofágico. Um dos meus trabalhos de conclusão de faculdade foi um ensaio monográfico sobre o mito do heroi e como ele está presente em toda a saga Star Wars (e consequentemente em tudo que é vendável pra te fazer se sentir bem hoje em dia). A venda da marca Star Wars pra Disney foi uma negociação bilio-

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nária. George Lucas hoje é apenas um consultor, o que agrada muitos fãs que não aguentavam mais as dezenas de mínimas alterações na hexalogia pelo simples fato dos “filmes serem meus, faço o que eu quiser”. A casa do Mickey escalou J. J. Abrams, criador de LOST e do revival da concorrente Star Trek, para assumir o posto de diretor de uma nova trilogia. É sangue novo na marca, de um cara super atual de Hollywood e da TV. A história continua a saga encerrada nos anos 80, ou seja, a que realmente vale a pena. Harrison Ford, Carrie Fischer e Mark Hamill voltam como Han Solo, Princesa Lea e Luke Skywalker, mas dão espaço para novos protagonistas (uma mulher e um negro, porque sim, estamos em 2015),

novos robôs carismáticos e batalhas aéreas com X-Wings, combates de sabre de luz, trilha de John Williams e tudo o que você quer ver em um novo Star Wars. JJ Abrams sabe que você quer se emocionar do letreiro amarelo aos créditos finais com as letras azuis. O filme é feito para agradar as crianças de uma nova geração e fazer os tios chorarem. A força é irresistível e você está condenado a ver Star Wars por todos os cantos nesse fim de ano. Feliz Natal e que a Força esteja com você.


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Limeira Av. Antonio Ometto, 1.025 Vila Cláudia Fone: 19 3704.5055

por Reginaldo de Oliveira - Personal Trainer

EXERCÍCIOS X TECNOLOGIA No passado colhíamos hortaliças, verduras e frutas em nossos quintais; a carne também era de nosso extremo cuidado e só comíamos quando o animal estava desenvolvido totalmente para o abate. Não comíamos fast-food, pizza, doces, refrigerantes, carnes gordurosas, frituras, entre outros. Claramente notamos um comodismo na rotina diária de nossas vidas, onde tudo na área tecnológica tem nos auxiliado, como portão eletrônico, escadas rolantes, transportes automotores, entre outros, porém nos deparamos com este quadro preocupante: o sedentarismo têm tomado conta. Segundo pesquisas, apenas 4% da população brasileira tem uma prática de exercícios físicos regulares, sejam elas: caminhada, corrida, musculação, dança, lutas etc... Esta correlação está diretamente ligada com nossos hábitos. Hoje ficamos mais tempo no sofá assistindo à televisão ou no computador. Deveríamos nos preocupar com nosso corpo, pois muitas vezes cuidamos apenas da mente, e muitas vezes o corpo responde de maneira dolorosa e árdua, em que o tratamento muitas vezes tardio torna-se delicado, pois envolve riscos maiores que poderiam ter sido evitados com a prática regular de exercícios físicos. O fato de realizar exercícios regularmente diminui drasticamente os riscos de se desenvolver uma patologia. De acordo com o Ministério da Saúde, o excesso de peso é fator de risco para doenças crônicas do coração, hipertensão e diabetes - responsáveis por 78% dos óbitos no Brasil. Do total de entrevistados, 20% afirmaram ter diagnóstico médico de colesterol alto - entre as mulheres, o índice é de 22%, contra 17,6% dos homens. A doença se torna mais comum com o avanço da idade e entre pessoas de menor escolaridade (Fonte G1). Simples ações, como optar por alimento mais natural, auxiliarão e influenciarão diretamente na involução da gordura corporal. Pequenas mudanças de hábito, como ir a pé ao trabalho duas vezes por semana ou de bicicleta, caminhar até a padaria, usar as escadas ao invés do elevador ou as escadas rolantes no shopping, são maneiras de começar uma mudança. Evite ficar longos períodos parado, principalmente se trabalha sentado. Você foi feito para se movimentar! Realize exercícios de duas a três vezes por semana, pelo menos. Procure atividades prazerosas, como: cami48

nhar com seu animal pelo condomínio, uma corrida no parque, procure uma academia com professores credenciados, faça uma modalidade na qual sinta prazer e obtenha resultados surpreendentes, tais como: •Melhora na qualidade do sono; •Melhora do humor; •Diminuição do estresse; •Disposição para seu dia; •Interação psicossocial; •Redução de medidas; •Melhora no condicionamento físico; •Melhora no tônus muscular; •Aumento de força. Mude por você, não deixe para segunda-feira, comece hoje, o tempo voa, faça valer a pena!


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PALADAR Texto: Mariana Sewaybricker/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Delícia refrescante

Doce e saborosa, a melancia faz sucesso entre adultos e crianças, é boa opção para o calor e traz benefícios à saúde Diante das tantas delícias que podem conquistar o paladar das crianças, a comilona Magali, personagem do desenhista Mauricio de Sousa, gosta mesmo é de melancia. Não é à toa que a fruta faz sucesso não apenas entre os pequenos, mas também entre os adultos. Doce e suculenta, ela só possui 33 calorias a cada 100 gramas. Isso acontece porque a melancia é composta, principalmente, por água. “A grande quantidade do líquido faz com que ela atue como diurético. Além disso, o seu consumo pode melhorar a imunidade e diminuir a acidez do estômago”, explica o nutrólogo esportivo Alfredo Daniel Landeau Bobadilla. Apesar de a polpa ser mais saborosa, é possível en-

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contrar benefícios nutricionais em toda a fruta. “Na polpa encontramos o licopeno, um poderoso antioxidante que é potencializado na presença de gorduras boas. A parte branca contém citrulina, uma substância vasodilatadora que auxilia o bombeamento do sangue. Para os homens que desejam melhorar o desempenho sexual, comer a melancia até chegar na casca é uma boa opção”, sugere a nutricionista funcional Camila Borduqui. Para a nutróloga Sylvana Braga, uma boa dica para escolher uma melancia no mercado é verificar a qualidade de sua casca. “A unidade ideal é aquela em que a casca está íntegra e, nas extremidades, consegue-se afundar um pouco à pressão”, explica. Refrescante, além das qualidades nutricionais, a melancia é uma ótima pedida para os dias mais quentes de primavera. A reportagem selecionou uma receitas deliciosas que têm a fruta como ingrediente. Confira!

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Designer de Interiores

Beliches Fabiana Massaro | Contatos: 19 9-7406.6806 | Limeira SP Por definição, beliche é o conjunto de duas ou mais camas montadas umas sobre as outras. Ideais para otimizar espaços, são largamente utilizadas pela população em alojamentos, albergues, quartos com dimensões reduzidas etc, existindo hoje no mercado uma infinidade de modelos e preços. Estão cada vez mais presentes em trabalhos mais ousados dos arquitetos, pois é possível conseguir resultados bem legais respeitando medidas e priorizando as funções. Nos quartos de crianças e adolescentes, elas proporcionam uma atmosfera lúdica e criativa. Antigamente, tinham um aspecto desfavorável pelo lado estético, mas o conceito se modernizou, sobretudo pela necessidade de se aproveitar melhor os ambientes e poder atender a todas as necessidades das pessoas e, com bom gosto

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e criatividade, obtemos projetos incríveis nessa modalidade. Mas é muito importante que se pense como esse projeto pode ser o mais seguro possível, pois trata-se do jogo de alturas e será utilizado também no momento em que a pessoa dorme, então o item segurança deve ser cuidadosamente considerado em sua execução. Outro item a ser estudado é a parte elétrica do projeto, pontos de tomadas e de iluminação devem ser previstos para que tudo tenha sua funcionalidade preservada. Ou seja, a proposta não é somente uma sobreposição de camas, mas sim um projeto ousado de aproveitamento de espaço, onde possamos criar uma bancada de estudo, um painel, uma estante, enfim, um móvel totalmente exclusivo com cores e formas inusitadas. Vale a pena estudar!


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Direito Tributário

Precatórios : só são bons se muito bem comprados e bem utilizados Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Carolina Varga Assunção OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512

Essa realmente é a uma das perguntas mais corriqueiras com que nos deparamos quando o assunto é compensação tributária e ou garantia de dívidas fiscais estaduais, com crédito de precatórios. Cumpre-nos esclarecer que precatório é uma dívida pública, líquida certa e exigível, que não prescreve e que é totalmente controlada pelo Poder Judiciário através de Centrais de Precatórios, que corrige em percentual excelente e ainda possui um deságio de 50%. Entretanto, é imprescindível compreender que quando o precatório é adquirido para utilizar como o pagamento de impostos estaduais, seja na compensação, (pagamento do ICMS do mês vincendo) na garantia de pagamento de dívidas fiscais, o tempo de retorno ou pagamento não importa, pois a empresa já se credita do valor total do ativo imediatamente, sem precisar aguardar “pela boa vontade do ente público”. O lucro é imediato e vai direto para o caixa da empresa, reduzindo em 50% a carga fiscal e, sem dúvida alguma, aumentando a competitividade da empresa e propiciando a otimização dos resultados. Como se não

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bastasse, os precatórios corrigem na mesma esteira do que a dívida fiscal, o que não ocorre com imóveis e outras garantias, que depreciam com o tempo, enquanto a dívida não para de crescer. Do ponto de vista financeiro, e de retorno do investimento para o pagamento do ICMs, o negócio deixa de ser excelente e passa a ser fantástico. E onde encontramos o risco? Os riscos encontram guarida apenas na qualidade da compra e na operação jurídica dos precatórios, que devem ser feitas com muito cuidado e segurança. Credibilidade, como tudo na nossa vida, é fundamental para o sucesso da operação com precatórios. A qualidade do precatório é que vai determinar o sucesso da ação judicial. Costumamos dizer aos nossos clientes que os maiores riscos que empresas que compram os precatórios correm é em relação à qualidade dos papéis que estão adquirindo. Além disso, estamos falando em investimento financeiro. E ninguém quer investir em um crédito cuja qualidade, e até mesmo existência, seja duvidosa. Conforme já suscitado nesse arrazoado, o precatório comercializado deve ter sido analisado com mi-

núcia, ou seja, “capa a capa” o processo judicial que o originou. E para isso ocorrer, a empresa que vende o precatório (ou seja, a administradora de crédito) deve ter um grande corpo de bons Advogados, além de uma grande estrutura para os referidos profissionais trabalharem. Conclusão: nossa luta nesses anos todos tem sido utilizar estes precatórios na recuperação das empresas endividadas pela abusiva carga tributária que assola os nosso país, bem como alavancar aquelas empresas que estão em plena expansão. As empresas precisam competir no mercado nacional, e como? Reduzindo carga fiscal na compra de precatórios. Alerta importante: Luiz Assunção e Carolina Varga Assunção advertem que os empresários tomem muito cuidado ao adquirirem precatórios estaduais, pois o mercado está em alta, devido à enorme recessão, assim, “há espertalhões” que estão entrando nesse mercado sem qualquer experiência profissional no assunto precatório. Recomendamos que estejam sempre acompanhados de um bom Advogado Tributarista, que conheça profundamente a matéria.


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PUBLIEDITORIAL

A CONFIANÇA DO LÍDER GLOBAL EM PISCINAS, SPAs E EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS PENTAIR A Aquapool é uma empresa que revolucionou a construção de piscinas com equipamentos de desempenho inovador e ecológico, bombas, filtros, aquecedores, produtos de limpeza, luzes, sistemas de automação e muito mais. Cada produto é habilmente projetado e trabalhado com o que os proprietários têm em mente em piscinas e SPAs, e adere aos padrões rígidos em economia para o desempenho de qualidade e design. Décadas de compromisso com produtos de piscinas confiáveis, tecnologicamente avançadas e energeticamente eficientes, construíram a nossa reputação, utilizando produtos de empresa líder da indústria da piscina, juntando-se aos milhões de piscina e SPAs. Proprietários de todo o mundo que contam com a PENTAIR para transformar seus sonhos em realidade.

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NEGÓCIOS Texto: Fernanda Perrin/Folhapress | Foto: Divulgação/Folhapress

E por falar em dólar alto... Exportações de pequenas empresas crescem, mas burocracia ainda assusta

Os produtos da Goz Cosméticos levam três dias de avião para chegar ao Oriente Médio contra 28 dias de caminhão até Manaus (AM). Cerca de 30% do faturamento da indústria sai da exportação, diz o diretor comercial, Leandro Tavitian, 37. Neste ano, foram levantados US$ 250 mil (R$ 983,8 mil) em vendas para Iraque, Arábia Saudita, Kuait, Qatar, México, Costa Rica e Estados Unidos, entre outros. Em 2014, 15.819 empresas de micro, pequeno e médio porte enviaram seus produtos para o exterior, o que representou alta de 9,8% no valor exportado em relação a 2013, segun-

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do dados da Secretaria de Comércio Exterior. O número, porém, ainda é ínfimo: não chega a 0,3% dos 6,3 milhões de micro e pequenos negócios em operação no país, segundo o Sebrae. O desinteresse é resultado da falta de informação e da burocracia, afirma Tom Pierre da Silva, professor de gestão de negócios internacionais da FGV. Um empresário precisa hoje contatar 22 setores do governo para exportar, diz David Barioni, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex). Mas ele adianta que uma reforma prevista para 2016 reduzirá em 40% os custos administrativos da operação.


PRA LÁ DE MARRAKECH Os portugueses chegaram ao Brasil em busca de temperos e outras especiarias para comercializar com o mundo. Mais de 500 anos depois, essa é a atividade de George Lage, 34, fundador da Phyto Planet, de Nova Lima (MG), que exporta coentro, açaí em pó, graviola e carqueja, entre outros, para 52 países. Lage consegue clientes participando de feiras internacionais (em média, cinco por ano) e pelo site Alibaba, em que paga US$ 3.000 anuais para ter acesso a negócios de todo o mundo. O investimento é alto, e inclui ainda gastos com certificações sanitárias - só na FDA (a agência de controle de medicamentos e alimentos dos EUA), foram US$ 700 para registrar os produtos. Para o empresário, a despesa vale a pena porque exportar traz segurança. “Você pulveriza o mercado. Se a Rússia vai mal, eu tenho a Coreia do Sul”, afirma. A atual retração da demanda interna mostra que não é possível depender só do Brasil, diz David Barioni, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex). Segundo ele, a vantagem do comércio exterior é que ele compensa um cenário ruim nacional.

Um benefício indireto é a melhora da qualidade dos produtos, que precisam ser adaptados para atender as exigências do mercado internacional, mais competitivo. Cláudia Thomé (foto acima) investiu cerca de R$ 75 mil para adequar as linhas de enxoval de bebê da Começo de Vida, com sede em Concórdia (SC). Os gastos serviram para reformular as embalagens e o marketing e certificar a mercadoria - comprovando que não usa trabalho escravo, por exemplo, exigência dos EUA. “É ingenuidade achar que é fácil exportar, porque é um mercado altamente competitivo”, afirma Thomé.

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BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Agora | Ilustração: Folhapress

Postura [in]correta Posição errada aumenta riscos de desenvolver hérnia de disco; saiba como evitar o problema Entre os males que afetam a coluna, a hérnia de disco é um dos mais comuns. Ela nada mais é do que um desgaste natural da coluna, processo a que todas as pessoas estão sujeitas conforme vão envelhecendo. A boa notícia é que nem todos têm sintomas desse desgaste. Para os que têm, o tratamento com medicação e fisioterapia garante bons resultados. ‘O tratamento é basicamente clínico, são raros os casos que vão para cirurgia. Medicação, RPG [reeducação da postura] e acupuntura podem ser indicados’, diz o neurocirurgião Alexandre Elias.

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As vértebras são separadas por um disco flexível, feito de cartilagem e água e que tende a se degenerar com a idade. ‘Quando isso ocorre, o disco pode se despedaçar e deslocar um ou mais fragmentos de cartilagem. Esse fragmento é denominado hérnia de disco’, explica o ortopedista Alberto Gotfryd, especialista em coluna. A dor pode aparecer quando o fragmento comprime o nervo ciático, que vai das costas às pernas. Além de dor, podem surgir sensação de formigamento e de repuxo que se inicia na região lombar,


passando pelas nádegas, chegando à parte mais baixa de uma ou das duas pernas. Isso impede a realização de atividades simples, como andar, sentar, abaixar e até dormir. “Os pacientes em geral ficam bem apenas com tratamento clínico”, ressalta Elias. As cirurgias, que são indicadas em cerca de 5% dos casos, também têm bons resultados. “A taxa de sucesso é superior a 90%”, diz Gotfryd. A operação, que hoje em dia não deixa grandes cortes no corpo, pode ser feita com auxílio de microscópio ou câmeras de vídeo, o que diminui a agressão aos tecidos e a dor depois da operação. “Os pacientes recebem alta em até dois dias, e saem do hospital andando e sem dor”, ressalta Gotfryd.

Hábitos ruins podem piorar quadro de dor Ter ou não complicações por causa da hérnia de disco, como dor e incapacidade de realizar algumas atividades, é uma característica genética (já nasce com a pessoa). Mas hábitos nocivos também podem ser determinantes para aparecerem complicações. Postura inadequada, sobrepeso, sedentarismo e atitudes viciosas no trabalho, como sentar de forma inadequada ou carregar peso, são alguns deles.

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SAÚDE Texto: Bárbara Souza/Agora | Ilustrações: Folhapress

Colesterol alto

Doença familiar faz índices serem altos até em magros e crianças; conheça os principais sintomas e formas de tratamento O colesterol alto está associado ao estilo de vida desregrado, com maus hábitos alimentares, falta de atividade física e obesidade, por exemplo. Mas nem sempre essas são as causas. Uma doença genética, que passa de pai para filho, faz o colesterol ficar alto mesmo em pessoas magras, sem vícios, que praticam atividades físicas e que têm uma boa dieta alimentar. ‘O fígado dessas pessoas tem dificuldade de remover o LDL [colesterol ruim] do sangue desde o nascimento’, diz o cardiologista Raul Santos, diretor da Unidade Clínica de Lípides do Incor (Instituto do Coração). Dessa forma, o acúmulo de placas de gordura nas veias que levam o sangue ao coração começa já na infância. “Portadores da doença têm tem 13 vezes mais risco de ter doença do coração do que as pessoas normais. No caso dos homens, até os 40 anos, se não tratar, um em cada quatro vai

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ter alguma doença cardíaca”, alerta. “É claro que o risco pode aumentar se a pessoa fumar, beber, tiver hipertensão.” Por isso, a endocrinologista e metabologista Andressa Heimbecher Soares alerta para a necessidade de se fazer o rastreamento nos parentes diretos (pai, mãe, filhos, irmãos) ao se perceber que o colesterol total está acima de 300 mg/dl ou que o colesterol ruim (LDL) passou de 210mg/dl. “Todos os parentes devem ser avaliados com relação ao colesterol e, também, realizar algumas avaliações como nas artérias do coração e nas que levam sangue ao cérebro). O teste ergométrico pode ser um bom exame de partida”, afirma Andressa. Segundo Raul Santos, o tratamento inclui doses maiores de dois medi-

camentos indicados para a redução do colesterol. “A adesão à dieta alimentar de baixo colesterol e a prática de atividades físicas regulares são fundamentais no tratamento da doença.”

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TECNOLOGIA Texto: Gabriela Stocco e Marcia Soman/Folhapress | Ilustração: Zanone Fraissat/Folhapress

Carregadores de celular Empresas oferecem soluções para carregar smartphones fora de casa; shoppings da região já apresentam a novidade Os smartphones têm evoluído rapidamente, mas, em geral, a duração das baterias ainda é motivo de reclamação. Para atender as pessoas que precisam recarregar celulares fora de casa, a BRCharge fornece estações que permitem completar a bateria de até seis dispositivos ao mesmo tempo. O aparelho é composto de várias gavetas, cada uma com cabos compatíveis com vários modelos de smartphones. O uso é gratuito. O acesso é liberado com a inserção de qualquer cartão que possua tarja magnética. A gaveta só será aberta novamente com o mesmo cartão.

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A empresa aluga as máquinas para eventos, bares e shoppings, esses últimos representam 90% dos clientes, diz André La Motta Moreira, 30, cofundador da empresa. A locação mensal custa cerca de R$ 3.000 e inclui o uso da tela da estação para exibir anúncios próprios em vídeo ou formulários para que clientes se cadastrem. Outra opção é a BRCharge vender o espaço publicitário a parceiros por valores entre R$ 6.000 e R$ 12 mil por mês. Nesse caso, a empresa que abriga a máquina não paga. O negócio representa no Brasil a fabricante americana


VISÃO DO ESPECIALISTA Pedro Waengertner, presidente-executivo da aceleradora Aceleratech ALÉM DA PROPAGANDA As marcas que patrocinam a estação de recarga associam sua imagem a um serviço positivo

André Moreira com máquina da BR Charge; Shopping Dom Pedro de Campinas possui equipamento semelhante

BrightBox e espera faturar R$ 1,2 milhão nesse ano. Já a empresa CarGPS representa no país o dispositivo chinês EZCharger. O aparelho funciona como uma bateria móvel capaz de dar ao menos 20 partidas emergenciais em veículos e até quatro recargas em smartphones, afirma Fábio Wolf, 32, supervisor comercial da CarGPS. O aparelho é vendido por R$ 482,79 no site e precisa de oito horas na tomada para uma carga completa. A empresa não revela o faturamento, mas diz que, em setembro, as vendas do EZCharger representaram 3,4% da receita da empresa.

MÉDIO PRAZO As empresas devem planejar o próximo passo, já que a tendência é que as baterias sejam cada vez mais eficientes BRAINSTORM ideias compartilhadas João Marcelo Furlan Presidente-executivo da Enora Leaders A maioria dos gestores não tem objetivos claros para o longo prazo, diz João Marcelo Furlan, da Enora Leaders, de educação corporativa. Furlan afirma que a visão de futuro é uma estratégia importante para mobilizar a equipe a seguirem uma mesma direção, e diz que negligenciar isso é um dos pontos em que os chefes mais erram.

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Artigo

A evolução do e-commerce brasileiro Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

No início dos anos 2000, o e-commerce vivia uma época de poucos concorrentes, onde as pessoas ainda resistiam muito em comprar pela internet, mas os retornos eram altíssimos. A oportunidade atraiu muitas pessoas e o e-commerce brasileiro vivenciou um crescimento acelerado sustentado por alta demanda e rentabilidade, que funcionou até meados de 2009. Foi quando o gargalo logístico se fez sentir, a tecnologia desenvolvida até então mostrou-se insuficiente e a presença de muitas empresas diminuiu as margens, já que o preço dos produtos caiu e o frete grátis virou lei em

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todos os negócios. De acordo com os analistas, “sobreviveram” as empresas que naquele momento investiram em softwares, gestão de estoque ou profissionalizaram o processo operacional. Foi o auge dos investimentos em softwares e quando percebeu-se que o gargalo logístico poderia ser minimizado com um relacionamento mais cuidadoso com as transportadoras. Foi a época também em que os Correios entenderam que o futuro de seu negócio não estaria no código postal, mas em atender a demanda de todos os e-commerce. Nesse caminho destacam-se grandes varejistas online e negócios

de porte médio que investiram muito - mas ainda não devolveram o alto retorno aos investidores. Mas é possível ver muitos ‘negócios de nicho’, que apostaram em um único produto ou um público específico. Esses têm obtido maior sucesso - e até atingido o break-even. Apesar da consolidação de empresas e maior competitividade, o potencial do e-commerce no Brasil ainda é enorme. Segundo o Spending Pulse, relatório mensal sobre varejo da MasterCard divulgado no último dia 10 de junho, o e-commerce cresceu 7,4% em maio, em comparação ao mesmo mês de 2014.


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TURISMO Texto: Mari Campos/Folhapress | Foto: Avener Prado/Folhapress

“Solo travel” Hotéis e agências tentam atrair pessoas que fazem turismo sozinhas mas não têm perfil de alberguista Ser dono do seu nariz e não ter que dar satisfações a ninguém, não ter compromissos, horários ou acordos. Mas não ter também com quem dividir a corrida do táxi, o peso da mala, o quarto do hotel. Viajar sozinho é uma experiência enriquecedora sob muitos aspectos, mas também pode se revelar mais custosa. Ainda assim, é um tipo de turismo que não para de crescer. No comparador de hotéis e passagens Kayak, mais da metade das buscas são feitas por pessoas que pretendem viajar sozinhas; um levantamento do site TripAdvi-

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sor descobriu que 25% das mulheres brasileiras já embarcaram nesse tipo de passeio - e pretendem repeti-lo. No Google, as buscas pelo termo “solo travel” (jargão usado no exterior) em agosto de 2015 foram 47% maiores que no mesmo mês em 2014 e o dobro das registradas no mesmo período de 2013. As empresas já começam a entender que quem viaja sozinho não é só “destemido” ou “sem companhia”; o prazer de viajar está mais associado a um estilo de vida. “Esse fenômeno se dá em parte pela questão


COMO VIAJAR SOZINHO A ESCOLHA - Qualquer um pode viajar sozinho mas experimentar é o único caminho para saber se você realmente se adapta a essa situação, que envolve testar os próprios limites e força a sociabilidade; comece em destinos próximos.

O empresário Pedro Richter, de 28 anos, em embarque para a Nicarágua; para ele, o viajante solo “fica mais aberto as experiências”.

demográfica - há mais gente vivendo sozinha-, mas também por mais incentivos. As pessoas estão mais confiantes e confortáveis em viajar por conta própria”, diz Lea Dorf, sócia da agência Next 2 Travel. Segundo Erik Sadao, diretor da Teresa Perez Tours, as maiores procuras são por expedições de aventura ou de imersão, para viagens de autoconhecimento. “A necessidade de se desligar é o grande motivo para uma ‘solo travel’. Mas a tecnologia também exerce um papel inverso: como as pessoas conseguem se manter conectadas, não se sentem sozinhas quando viajam”, diz.

O DESTINO - Costumam receber bem turistas solitários as metrópoles (Paris, Nova York, Barcelona, Rio), cidades universitárias (Valência, Cambridge, Ouro Preto) e destinos de aventura (Atacama, Patagônia). A SEGURANÇA - Viajar sempre requer atenção mas, estando sozinho, ela deve ser redobrada, já que não há uma segunda pessoa para prestar atenção em você; se possível, mantenha alguém informado, antes ou durante a viagem, de seu itinerário. OS CUSTOS - Não ter com quem dividir gastos pode deixar a viagem mais cara; busque hotéis sem ‘single supplement fee’ (taxa para hospedagem individual), almoços executivos e agências que promovem interação entre turistas solo

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EVENTOS Texto: Raquel Vieira/Apae Limeira | Fotos: Wagner Morente

Romanzza lança novo showroom A Romanzza realizou no dia 28 de outubro, o coquetel de lançamento do seu novo showroom em comemoração aos seus 14 anos de história em Limeira. O evento contou com a presença de arquitetos, engenheiros, e designers. O novo showroom conta com as novas tendências em móveis planejados. A proprietária da loja Luciane Pozzi convida a todos para uma visita. O endereço é Rua Alferes Franco, 1.060, Centro Informações: 3452.4404.

Clademir Argenta (Diretor Comercial), Luciane Pozzi e Francisco Guimarães (Representante Comercial)

Ana Carolina Eeswaramoorthy, Andreia Siqueira e Priscila Corrêa

Marta Amaral, Mirella Martins e Fernanda Bürger

Ana Carolina, Marcia Forti e Luciano Cano

José Anderson (Casa Rocha), Filipe Rocha, Reginaldo Biscaro e Reginaldo Vieira

Luana Santos, Susan Nantes, Jaqueline Rocha e Jéssica Rocha

Wendel Henrique Luders, Fabiana Luders, Célia Della Libera, Ewerton A. Della Libera

Luciane Pozzi, Josué Festner e Henrique Russo Fernandes

Clademir Argenta, Cynthia Langame, Josué Festner, Luciane Pozzi, Alexandre Santos e Francisco Guimarães 73


BELEZA Texto: Júlia Couto/Folhapress | Foto: Divulgação | Ilustração: Folhapress

Inspiração egípicia

Maquiagem dos personagens de “Os Dez Mandamentos” pode ser adaptada aos dias de hoje e dar um charme especial na hora de sair A novela “Os Dez Mandamentos” (Record) tem conquistado recordes de audiência. Além da história, o sucesso da trama vem atraindo a atenção do público feminino para a maquiagem usada pelos personagens. Segundo Marcelo Ancillotti, coordenador de maquiagem e caracterizador da produção, a emissora recebe muitos pedidos de telespectadoras querendo saber sobre os produtos e as tonalidades usadas pelas personagens. “O retorno que temos é bem grande, o que é ótimo, pois, além do trabalho histórico, conseguimos deixar a maquiagem atual”, avalia ele. Segundo Ancillotti, a pesquisa sobre a caracterização do elenco demorou cerca de dois meses para ser realizada. Apesar da falta de imagens disponíveis, ele conta que encontrou estudos históricos que serviram como base para criar o que seria usado na trama. “Algumas coisas não entraram, como a sobrancelha muito escura, característica da época. Achamos que não ficaria bem no padrão de beleza de hoje”, explica ele, reforçando que

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houve uma adaptação para os tempos atuais. Para o maquiador Sávio Ferreira, o grande trunfo da novela é manter uma coerência na maquiagem. “Acho que os profissionais da Record exploraram bem essa diferenciação entre egípcios, que eram os ricos, e os hebreus, que faziam parte da classe trabalhadora.” Um dos traços mais característicos da maquiagem é o lápis preto bem marcado. “Desse preto no olho, a brasileira gosta muito. Então, todo o mundo já usa. Mas na novela ele vem com um traçado mais grosso e alongado, o que, na minha opinião, combina melhor com a noite”, diz Ferreira. Ancillotti concorda: “São maquiagens fortes mesmo, mas bem adaptáveis para quem quer algo mais sutil”. A atriz Aisha Jambo, que interpreta Radina na trama, diz que adora o visual da sua personagem. “Eu sou mais básica, mas, por conta da novela, tenho me arriscado mais. Gosto do olho esfumado e de brincar com luz e sombra para destacar algumas regiões.” Durante a pesquisa, o maquiador da Record descobriu algumas informações curiosas. “Em algumas personagens, utilizamos sombras coloridas. Resolvemos incluí-las depois de saber que as mulheres da época trituravam partes de pedras preciosas, misturavam com resina e passavam nos olhos”, conta ele. Muitos podem estranhar o fato de alguns homens da trama também usarem lápis preto nos olhos. Mas, Ancillotti também incluiu isso nos personagens depois de algumas pesquisas. “Os homens usavam uma tinta preta bem oleosa, nos olhos, como forma de proteção. Como eles andavam no deserto, essa tinta fazia com que parte da areia grudasse nela e não entrasse nos olhos”, destaca.

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INAUGURAÇÃO DO RESTAURANTE JANGADA NO PARQUE D. PEDRO SHOPPING Data: 17.11.2015

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LEGENDAS 1. Felipe e Fernando Lopes (proprietários) 2. Nicholas Zago, Mário Zago Jr., Maria Rosa Lopes, Natália Lopes, Fernando Lopes, Felipe Lopes, Maristela Lopes e Antonio Lopes 3. Lucas Freitas, Tiago Drape, José Carlos Martins, Renato Brandão, Raony Leite, Matheus Bonadiman, Felipe Lopes, Fábio Martini, Luiz Augusto e Gustavo Godoy 4. Vivian Batiston Cidade, Roberlei Cidade e Murilo Madeira 5. Elisângela Ribeiro e Sandra Bernardi 6. Natália Lopes e Fernando Lopes 7. Fábio Martini, Inaiá Teixeira, Gustavo Godoy e Amanda Sanches 8. Aquário de seis metros de comprimento é um dos atrativos da decoração 77


Segurança

Novidade: “Comissão especial aprova Estatuto da Segurança Privada” Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222

O texto aprovado cria conselho para auxiliar o Ministério da Justiça na elaboração de políticas públicas para o setor da segurança privada, mas não fixa piso salarial para vigilantes. O valor deverá ser decidido por negociação coletiva. A Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou dia 16 de outubro p.p., proposta que cria o Estatuto da Segurança Privada e regulamenta os serviços do setor. O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB), a uma série de propostas (PL4238/12 e outros) sobre o tema. O referido deputado promoveu mudanças pontuais no parecer para atender acordo entre as lideranças e o governo e aprovar o texto. “Foi um relatório fei-

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to a muitas mãos, o mais democrático possível”, disse. Ele retirou, por exemplo, o piso salarial para vigilantes do parecer e propôs que o valor seja fixado por negociação coletiva. Segundo o relator, as disparidades regionais do País impedem que seja estabelecido um salário nacional em lei. A deputada Erica Kokay (PT-DF), por sua vez, afirmou que apresentará novo projeto para contemplar o piso da categoria. O texto aprovado é uma alternativa a 122 propostas que tramitam na Câmara e institui o “Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras”, dividido em 11 capítulos, que tratam da segurança privada; dos prestadores de serviço; dos profissionais e sua formação; da segurança pri-

vada em instituições financeiras; das penalidades administrativas; dos crimes e das taxas do setor. A proposta cria ainda o Conselho Nacional de Segurança Privada, vinculado ao Ministério da Justiça, composto por membros do governo, da classe empresarial, dos trabalhadores e da sociedade civil, para assessorar o ministro da Justiça em assuntos de segurança privada e a elaborar políticas para o setor. A Polícia Federal será responsável por aplicar penalidades administrativas por infrações à futura lei. A matéria, que tramita em regime de prioridade segue agora para análise do Plenário da Câmara. A PL4238/12 na íntegra pode ser acessada pelo site: http://www2.camara.leg.br/.


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Grupo Decora realiza premiação sazonal O Grupo Decora realizou, no dia 11 de novembro, mais uma edição de sua premiação sazonal. O evento ocorreu no Maverick e contou com a presença de profissionais e lojistas associados ao grupo. Na ocasião, foram divulgados os nomes dos profissionais que ganharam uma viagem às obras de construção da Vila Olímpica, no Rio de Janeiro. São eles: Diógenes Woigt, Fabiana Magalhães, Giselle Surge Corrêa, Gustavo Pomella, Noeli Arcaro e Tatiana Pomella Zion.

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Durante a premiação, o Grupo Decora anunciou o nome de sua mais nova associada: Cibele Pastori - Paisagismo. A nova associada realiza projetos de jardinagem e paisagismo nos segmentos corporativo e residencial, oferecendo projetos em 3D, equipe especializada, consultoria em compras, assessoria em detalhes técnicos, e execução de projetos de acordo com as necessidades de seus clientes e as tendências do mercado. Acima, as fotos do evento feitas por Renata Poldi.


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TECNOLOGIA Texto: Bruno Scatena/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Esqueça sua senha Com ‘passwords’ cada vez mais longos e chatos de decorar, empresas criam meios de acessar serviços sem digitar códigos Faça a soma. Você provavelmente tem mais perfis e contas na internet do que documentos na carteira. Das suas senhas, pense em quantas têm na ponta da língua – e quantas você repete em vários serviços, iguaizinhas. Companhias como Google, Yahoo! e Twitter entenderam que os usuários não conseguem lidar com essa sopa de letras e números para acessar serviços – especialmente com exigências como “no mínimo seis números, letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais” etc. Por isso, têm apostado em formas de substituir os códigos secretos. O

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Yahoo!, por exemplo, quer abolir os “passwords”. Recentemente, lançou as Chaves de Conta, sistema que dispensa as senhas do e-mail e, em breve, de outros aplicativos. Agora, toda vez que alguém quer acessar o e-mail do Yahoo!, recebe uma notificação no celular: “Você está tentado fazer login?”. Basta tocar no botão “sim”. “Se conseguirmos tirar o peso da segurança das costas do usuário e tomarmos para nós essa responsabilidade, estaremos resolvendo um problema enorme”, diz Dylan Casey, o executivo responsável pela novidade.


Ele explica que, conforme os hackers ficam mais sofisticados, as senhas precisam ficar maiores. E aí fica mais difícil conviver com elas. “Se eu não consigo lembrar dos meus ‘passwords’, então vou simplesmente usar o mesmo para tudo”, diz. Futuramente, será possível usar impressões digitais – já disponíveis em celulares como o iPhone – para acessar os aplicativos da companhia. E há ainda formas que estão ficando cada vez mais seguras e praticáveis, a chamada biometria, como o reconhecimento de voz e o scanner das impressões digitais ou da retina – o Grand S3, smartphone da chinesa ZTE, traz esse recurso.

VOCÊ DECIDE Dar opções para que o usuário escolha como quer se identificar é o projeto da Fido (identidade rápida on-line, em inglês), uma aliança de empresas como Google, PayPal, Microsoft e Samsung. Para isso, a organização desenvolveu algumas especificações –conjuntos de etapas obrigatórias que se deve seguir para identificar corretamente um usuário. Uma delas é a “experiência sem password”. Trata-se de um certificado instalado no aparelho e criado a partir da impressão digital ou do padrão desenhado na tela do celular, por exemplo. Com esse “documento”, o login com senha não é necessário.

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BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Agora | Ilustração: Folhapress

Dieta [des]equilibrada Alimentos embutidos devem ser eliminados por completo das refeições? Muitos ainda não digeriram o anúncio da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre os riscos que alimentos como linguiça e bacon trazem para o aparecimento do câncer, mas o que os médicos tentam esclarecer é que não foi dada uma sentença de morte a eles. O que eles pregam para a prevenção ao câncer é o que se recomenda também para evitar outras doenças: tenha uma alimentação equilibrada, faça atividade física, não fume, não abuse do álcool. ‘Não é que as pessoas não possam mais comer linguiça, comer bacon, o que se quer mostrar que é o excesso leva a uma concentração maior dessas substâncias cancerígenas no organismo’, afirma o oncologista

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Hezio Jadir Fernandes Jr. Não há níveis seguros de consumo a serem recomendados, mas, segundo o médico, o ideal é que seja entre uma vez por mês e 90 dias. Segundo ele, a relação entre alimentos embutidos, enlatados e defumados com cânceres do trato gastrointestinal (estômago, cólon e reto) já era conhecido antes da recomendação da OMS. “O que a OMS fez agora foi admitir que esses alimentos são um risco à saúde da pessoa, principalmente quando usados em excesso”, diz. A nutróloga Andrea Pereira, especialista em oncologia, diz que o ideal é balancear carnes vermelhas


e brancas e incluir produtos integrais, verduras, frutas e legumes na dieta. Além disso, é preciso reduzir o consumo de álcool, açúcar e sal. “É importante evitar produtos com corantes e conservantes em excesso”, ressalta.Além disso, segundo os especialistas, também é preciso estar atento ao histórico familiar e a questões genéticas (que nascem com a pessoa). “Hoje a gente sabe que o câncer está intimamente relacionado a alterações genéticas que podem causar um tumor mesmo em indivíduos vegetarianos”, afirma Fernandes Jr.

Risco cresce de acordo com quantidade As recomendações da OMS não definem valores seguros o consumo da carne processada. Por isso, o que os médicos recomendam é sensatez na hora de comer. Observar os rótulos é uma boa maneira de calcular. Uma análise de dez estudos diferentes aponta que para cada 50 gramas de consumo diário (o mesmo que pesa uma salsicha), o risco de desenvolver câncer colorretal aumenta em 18%.

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BELEZA Texto: Fabiana Schiavon/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Loucas por batom No centenário do batom, mulheres confessam a sua paixão pelo produto; conheça as tendências para este verão Há cem anos, o primeiro batom em bastão, como é vendido até hoje, foi criado nos Estados Unidos. Desde então, a loucura das mulheres por ele só aumentou e, a cada estação, o produto chega em novos formatos e cores. A paixão por batons é facilmente explicada por Eliza Trindade, 29 anos. “Eu adoro maquiagem, mas o batom é diferente. Ele se destaca e é fácil de usar. Muitas vezes, não precisamos de mais nada”, defende a analista de marketing, que calcula ter cerca de 50 itens guardados em casa. “Eu acompanho todos os lançamentos. As vendedoras me ligam para avisar

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que alguma novidade chegou”, conta a analista. Ela chegou a postar fotos suas em seu Instagram por 30 dias, sem repetir a cor do batom. A secretária-executiva Aline Angusso, 30 anos, também não nega a paixão. “Eu cheguei a comprar um móvel só para guardar maquiagem. Batom é a minha preferência. Eu nunca parei para contar, mas estou certa de que tenho mais de cem”, conta Aline, que jura usar até 80% do seu estoque. “Eu chego a montar um visual só para tirar um dos batons do fundo do armário”, conta a secretária. A coordenadora de marketing Andrezza Aldrighi Zimenez, 30


anos, adora batons, mas procura manter sua coleção com 40 opções, em média. “Eu compro sempre, mas tento fazer uma limpeza anual”, explica. Ela gosta de usar o batom como forma de balancear o seu visual. “Se eu estou com uma roupa mais leve, procuro uma cor mais pesada. A ideia é não ficar totalmente menina nem sexy demais.” Já a blogueira Heloisa Falcão, 21 anos, que criou na internet a página www.meusbatons.com não economiza nas opções. Ela chegou a ter 700 itens. “Eu sempre fui encantada por cores e amo a ideia de ter batons vibrantes nos meus lábios”, diz Heloísa, que também trabalha como maquiadora. Segundo pesquisa divulgada pela marca de cosméticos Avon, 29% das mulheres preferem os tons de nude, seguidas de 27%, que escolhem os tons de rosa - justamente cores que são a cara deste verão, segundo o maquiador Claudinei Hidalgo, da Avon. “Os tons que aparecem bem são os alaranjados e rosas. O vermelho vem mais puxado para o laranja, não é aquele tom sangue nem muito escuro. Por causa do calor, a maioria das marcas vem com proteção solar”, diz Hidalgo. Hoje, as mulheres ainda contam com diferentes

texturas de batons. “O fosco e o matte são ótimas pedidas para o dia, pois a durabilidade é maior. O gloss dá um efeito incrível à noite”, diz Isabela Spironelli, maquiadora de O Boticário.

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BEM-ESTAR Texto: Fernanda Perrin/Folhapress | Foto: Karime Xavier/Folhapress

Reféns do futuro Profissionais temem que transtorno de ansiedade seja visto na empresa como fraqueza; esconder problema pode agravá-lo Shirlei Barros, 37, desceu apressada os oito andares do prédio onde trabalhava, em São Paulo, chegou ao térreo e paralisou. Só saiu de lá uma hora depois, quando um colega a viu e avisou sua chefe, que foi buscá-la. “Eu ficava o dia inteiro em uma sala fechada, nem a porta ficava aberta. Isso foi o gatilho. Até então, eu nem sabia que tinha ansiedade”, diz. Cerca de 30% dos habitantes de São Paulo têm algum tipo de transtorno, segundo a pesquisa “Distúrbios Mentais em Megacidades”, de 2012. Entre eles, os de ansiedade são os mais comuns, atingindo 1 em cada 5 pessoas. Quando descobriu o problema, Barros teve medo de sofrer preconceito dos colegas, mas diz ter sido bem acolhida, principalmente pela sua chefe, portadora de síndrome do

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pânico, também um transtorno de ansiedade. O medicamento, porém, fez com que Barros ficasse com a fala pastosa, o que atrapalhava sua função de relacionamento com clientes. Ela se afastou, então, por dois meses. Voltou ao trabalho normalmente depois. Demitida em fevereiro, em razão da crise, ela hoje canta em uma banda com o marido. Quando Alex Costa, 37, teve sua primeira crise, há 11 anos, não se falava abertamente sobre o problema. “Era difícil traduzir aquilo para mim, imagina para os outros.” O administrador de empresas largou a carreira aos 26 anos e nunca mais conseguiu trabalhar em um ambiente corporativo. “Quem olha de fora e me vê saudável acha que eu poderia ser bem sucedido, dar toda uma qualida-


de de vida para os meus filhos... Eu sofro com isso.” HOJE, ELE SE DIZ “DO LAR” Existe um mito em torno do executivo, visto como alguém imune aos altos e baixos da vida, avalia o empresário Adriano Silva (foto ao lado), 44, fundador do portal Projeto Draft, sobre economia criativa. “Ninguém fala, mas toda quarta toma um Rivotril para sobreviver até sexta.” Contra o tabu, ele lançou o livro “Ansiedade Corporativa” (Ed. Rocco, R$ 34), sobre sua convivência com o transtorno. Para o psiquiatra Márcio Bernik, do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (Amban), existe um discurso de meritocracia a qualquer custo entre as empresas, em que os fortes sobrevivem e os fracos sucumbem, que gera ansiedade. A pressão constante, por sua vez, não permite que o corpo retorne ao estado de equilíbrio, que deve seguir um momento de estresse. Assim, fica-se sempre em alerta. “Como a função do corpo é sobreviver, ele vai dar um jeito de te desacelerar. Para isso, vai usar suas vulnerabilidades, como a ansiedade”, diz a psicóloga Michelle Bernardo, presidente da Associação dos Portadores de Transtornos de Ansiedade, que oferece tratamento gra-

tuito em parceria com o Amban e a Faculdade Paulista de Serviço Social. Já para Elisa Kozasa, do Instituto do Cérebro do Hospital Albert Eisntein, o estresse causado pelo trabalho, a ponto de desencadear a ansiedade, não é pior hoje do que foi no passado. Segundo a neurocientista, a questão central é a habilidade de lidar com ele. Independentemente da causa, é importante comunicar a empresa de que se está passando por um problema, sobretudo quando o desempenho profissional é prejudicado, diz Marcelo Olivieri, da consultoria Talenses. Isso protege o funcionário de ser mal avaliado, o que pode formar uma bola de neve de ansiedade.

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COMPORTAMENTO Texto: Mariana Versolato/Folhapress | Fotos: Bruno Santos/Folhapress

Pele em risco Tatuagens são mais populares e seguras do que no passado, mas seus efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos, afirmam médicos A imagem de rebeldia associada às tatuagens ficaram para trás, junto com antigos padrões baixos de higiene. Mas, apesar dos desenhos terem ganhado mais popularidade e segurança, ainda há dúvidas sobre seus efeitos a longo prazo e até mesmo sobre a composição das tintas, afirma artigo publicado na “Lancet”, uma das mais prestigiosas revistas médicas. O texto, escrito por autores de dez diferentes países, incluindo EUA, Reino Unido e Alemanha, afirma que pouco se sabe sobre os riscos toxicológicos dos ingredientes usados nas tatuagens. De acordo com o artigo, apesar de as tintas modernas conterem principalmente pigmentos orgânicos, metais pesados ainda aparecem em algumas

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análises. E mais: um estudo feito na Dinamarca e publicado no “Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology” apontou que 6 de 58 embalagens de tinta lacradas estavam contaminadas com bactérias. Segundo Christa De Cuyper, dermatologista do Hospital AZ St.-Jan, em Bruges, na Bélgica, os requerimentos em relação às tintas na Europa são insuficientes para garantir o uso seguro delas. Ela vai na mesma linha dos autores do artigo citado e diz que as tintas precisam ser testadas quanto ao seu potencial de toxicidade, fototoxicidade, a migração das substâncias, o potencial carcinogênico e a possível conversão metabólica dos ingredientes das tintas. Mas, antes, afirma, é necessário ter um único padrão na Europa para


assegurar a segurança das tatuagens, como uma lista de ingredientes e pigmentos seguros, por exemplo. “Em muitos casos, os ingredientes nem aparecem nos rótulos. Esse mercado é mal controlado”, afirmou De Cuyper no Congresso Europeu de Dermatologia, que ocorreu em Copenhague. A própria FDA (agência reguladora de alimentos e remédios nos EUA) admite que não exerce sua atividade regulatória em relação às tintas para tatuagem por causa de outras prioridades relacionadas à saúde pública. A agência, porém, tem investigado a composição química das tintas e como elas são metabolizadas no corpo, a segurança delas a curto e longo prazo e como o corpo responde à interação da luz com as tintas, mas ainda não há esses dados. O sinal de alerta foi aceso cerca de três anos atrás, quando uma família de bactérias chamada micobactérias não tuberculosas foi encontrada em tintas nos EUA e provocou nódulos vermelhos nos tatuados. No Brasil, as tintas e os acessórios para tatuagem passaram a necessitar de um registro em 2008. Uma resolução publicada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exigiu que, para obter registro, os fabricantes deveriam fazer testes para comprovar que as tintas não são tóxicas nem causam câncer.

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CARROS Texto: Fernando Valeika de Barros/Folhapress | Fotos: Divulgação/Folhapress

Grandões inteligentes Caminhões saem na frente em tecnologias de condução autônoma; conheça as novidades que vêm por aí No comando de um caminhão Freightliner Inspiration, um protótipo com 80 toneladas e quatro eixos, o engenheiro alemão Christian Urban realiza uma cena que deverá se tornar comum na próxima década. Após acionar o piloto automático do veículo em uma rodovia interestadual a poucos quilômetros de Las Vegas, no Estado de Nevada (EUA), ele solta as mãos do volante, gira o banco em 45 graus e o veículo segue adiante sozinho, a 90 km/h, por dez minutos. Urban sabe muito bem o que está fazendo. No teste - feito em condições de tráfego reais, com

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outros veículos circulando por perto - os movimentos do seu caminhão são guiados por mapas em três dimensões, câmeras, sensores e radares que leem as faixas da estrada e escaneiam a topografia adiante. As informações são processadas por um computador, que comanda os movimentos do caminhão e cuida de mantê-lo dentro de sua pista. A experiência mostra que automóveis que circulam sem intervenção humana são uma realidade bem mais próxima dos veículos de carga do que de carros de passeio. “Sistemas autônomos são um passo inevitável para


Caminhoneiro lê tablet enquanto caminhão autônomo Freightliner roda no piloto automático

o transporte, pois não ficam cansados, nunca se distraem e jamais dormem ao volante”, disse à Folha Wolfgang Bernhard, diretor do conselho de administração da Daimler e responsável pela divisão de caminhões. Segundo ele, nos Estados Unidos, onde o Inspiration já pode circular em ruas e estradas, 330 mil caminhões conduzidos por choferes se envolveram em acidentes no último ano, que resultaram em 4.000 mortes. “Em 90% dos casos, houve falha humana ou fadiga”, diz Bernhard.

Renault Optifuel traz soluções aerodinâmicas e reaproveitamento de energia para consumir menos diesel.

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