Trabalho historiográfico que busca entender a família cearense entre os anos de 1780-1850, para tanto destaca duas dimensões pontuais associadas à vida familiar: domicílio e violência. É um convite para pisar nas ruas das vilas, nas estradas das fazendas, para entrar nas casas e tocar nas paredes, para se hospedar nas varandas ou esbarrar na singeleza da mobília. É um convite para, sob ataques de bandos armados, chuvas de chumbo e facadas desfechadas com ódio, procurar entender valores e signos de famílias abastadas ou não. Este livro é uma tentativa de entrever a família não como uma instituição pronta e acabada, mas como uma construção histórica num conjunto de circunstâncias que referendavam e negavam suas estruturas e significados.