À diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade dá-se o nome de crescimento natural ou vegetativo da população. A taxa de natalidade corresponde ao número de nascidos vivos a cada 1.000 habitantes de um país, estado ou município, num determinado período de tempo — geralmente, um ano. É calculada dividindo-se o número de nascidos vivos em determinado período pelo número da população existente no mesmo período. O resultado é multiplicado por mil para facilitar a leitura e permitir comparação internacional. Ela é representada pelo símbolo “‰”, que quer dizer por mil. A taxa de mortalidade corresponde ao número de óbitos por 1.000 ha bitantes. É calculada dividindo-se o número de óbitos em determinado período pela população total nesse mesmo período e multiplicando-se o resultado por mil. Como exemplo, vamos calcular o crescimento vegetativo referente ao ano de 2008, no Brasil, com base em dados do IBGE (valores arredondados): Taxa de natalidade – taxa de mortalidade = 16‰ – 6‰ = 10‰
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A taxa de crescimento vegetativo da população brasileira em 2008 foi 10‰, o que significa que, em cada grupo de 1.000 habitantes, a população aumentou em aproximadamente 10 pessoas. Nos dias atuais, o crescimento natural da população é a principal causa do crescimento quantitativo da população brasileira, ainda que esse crescimento venha diminuindo desde o período de 1971-1980 (figura 4). Figura 4. Brasil: taxas de natalidade, mortalidade e de crescimento natural da população, por 1.000 habitantes – 1901-2010
<www.ibge.gov.br>
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
O crescimento vegetativo
‰ 50
Taxa de natalidade Taxa de mortalidade Crescimento vegetativo
40
*estimativa
30
48
20
10
81
-1
99
0
80
19
1-
7 19
19
0 97 -1 61 19
96 0 19 51 -1
0 95 -1 41 19
21 19
01
-1
92
0
19 40
0
19
Fontes: CARVALHO, Alceu Vicente W. A população brasileira: estudo e interpretação. Rio de Janeiro: IBGE, 1960. p. 21; HUGON, Paul. Demografia brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. São Paulo: Atlas/Edusp, 1973. p. 127-133; IBGE. Anuário estatístico do Brasil 1993; 1995; 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 1993; 1995; 2000; IBGE. Síntese de indicadores sociais 2002. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. p. 35.
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