6.3.5. Erosão Nesta bacia foram identificados os mesmos tipos de erosões já encontrados, sendo do tipo laminar, em sulcos, ravinas e voçorocas. Para as duas últimas são apresentados
os
dados
essenciais
para
sua
localização
(coordenadas
UTM),
dimensionamento e cálculo da necessidade de horas de máquina para intervenção, acompanhado do custo estimado em moeda corrente (Tabela 26). TABELA 26 – Descrição das ravinas e voçorocas localizadas na bacia do Córrego Pau D’Alho. Nº
Coordenadas (UTM)
Área (m2)
Volume (m³)
Valor (R$)
01
436.698.76 E ; 7.661.115.45 N
487
438
685,03
02
434.602.92 E ; 7.659.406.01 N
323
291
454,22
03
434.770.27 E ; 7.659.075.68 N
3.611
4.333
6.770,29
04
434.819.87 E ; 7.658.990.74 N
1.275
1.148
1.793,21
05
432.169.78 E ; 7.651.006.06 N
1.407
1.266
1.978,86
06
430.964.00 E ; 7.648.674.06 N
1.775
1.597
2.495,76
07
432.238.29 E ; 7.646.538.15 N
4.612
5.535
8.648,23
Total
13.490
14.608
22.825,59
Fonte: EcosBio, 2013.
6.3.6. Uso atual do solo Os dados apresentados na Tabela 27, demonstram que na bacia do Córrego Pau D´Alho a atividade principal é a pecuária, realizada de forma extrativista, sem cuidados essenciais com o solo gerando degradação e passivo ambiental. De acordo com dados do Comunicado Técnico, da EMBRAPA (2000) sobre gado de corte, a degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária do Brasil afetando a sustentabilidade da atividade. A degradação pode ser evitada com o uso de tecnologias que mantenham a produção no patamar desejado, observadas as potencialidades do clima, solo, planta, animal e sistema de manejo. No entanto, quando as pastagens estão em processo de degradação, estas precisam ser recuperadas ou renovadas. No município nota-se essa recuperação por meio do cultivo da cana-de-açúcar. Outro aspecto da bacia é a alta concentração de pequenas propriedades rurais, que explica a existência de culturas perenes como urucum, eucalipto e seringueira.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO PAU D´ALHO - SP
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