Paranaense é destaque no MMA
Elizeu Zaleski dos Santos, o “Capoeira”, sagrou-se campeão do Jungle Fight. Página 11
Samba de primeira
Projeto reúne músicos, composito res e instrumentalistas da Grande Curitiba. Página 14
Sinal verde para os assaltantes
Motoristas são vítimas da ação de ladrões em cruzamento no Prado Velho. Página 10
Democracia pede a palavra
Candidatos ao governo do Paraná apresentam suas propostas na PUCPR. Páginas 08 e 09
Curitiba, 03 de Setembro de 2014 - Ano 17 - Número 247 - Curso de Jornalismo da PUCPR
O jornalismo da PUCPR no papel da notícia
Expediente Cidades Tratamento para animais
Bichos de estimação de pessoas inscritas no pro grama Bolsa Família têm direito a atendimento gratuito
Verônica Alves
A nova unidade hospitalar veterinária da Faculdade Evangélica do Paraná (Fe par), inaugurada no dia 01 de agosto, é uma opção acessível para atendimento a animais de estimação em Curitiba. O local tem estrutura para todo tipo de atendimento clínico e cirúrgico, com consultas no valor de R$ 30,00 para animais de famílias de baixa renda e gratuito para bichos pertencentes a pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa Família.
“Nós fazemos atendimento clínico, cirúrgico, diagnóstico por imagem e exames labora toriais. Para ser atendido aqui tem que trazer RG, CPF e um comprovante de renda. A gra tuidade é apenas vinculada a pessoas que têm Bolsa Família e essas têm que trazer xerox da carteirinha e comprovante de endereço também, pois não é hospital público, é uma clínica mais barata”, esclarece Karyna Hartmann, responsá vel técnica pela unidade.
Elisângela de Miranda trata seu boxer na unidade e afirma que o serviço oferecido é de qualidade, além de considerar aceitável os valores cobrados.
“Eu acho justo. Sai bem mais em conta do que se você levar em outros lugares”, diz ela.
O atendimento na unidade é realizado por alunos do 5º e 6º períodos do curso de Medici na Veterinária da Fepar, sob a supervisão de professores.
A unidade hospitalar atende em média 15 animais por dia e está localizada na Rua André Zanetti, no Vista Alegre. O funcionamento é das 8h às 12h e das 14h às 17h48.
Castração de gatos
A Prefeitura de Curitiba, por meio da Rede de Proteção Animal, em parceria com a nova unidade hospitalar veterinária da Fepar e com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), deu início no começo de agosto a uma campanha inédita de cas tração de gatos. O programa pretende castrar 500 animais de famílias em situação de vulnerabilidade social.
“Como parte do manejo populacional, a Prefeitura de Curitiba oferece as vacinas, microchipagens e castrações gratuitas, também para cães como agora para os gatos”, in forma a assessoria de impren sa da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA).
As castrações funcionam como uma medida para tentar conter o abandono de ninha das indesejáveis. “Trata-se de maus tratos, crime municipal, estadual e federal. Além disso, estes animais domésticos interferem com a fauna nativa e saúde ambiental da cidade”, alerta a SMMA.
Os animais atendidos são de famílias inscritas em pro gramas sociais. O material utilizado nas castrações é for necido pela Rede de Proteção Animal da Prefeitura, en quanto os residentes da UFPR participam dos procedimen tos. “O pessoal da Federal vem aqui, examina esses gatos, faz toda a triagem, exames de sangue e pré-operatórios. Depois os animais retornam aqui para fazer a cirurgia com nossos professores e alunos”, explica Karyna.
Edição 247 - 2014
O Comunicare é o jornal laboratório do Curso de Jornalismo PUCPR jornalcomunicare.pucpr@gmail.com http://www.portalcomunicare.com.br
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) R. Imaculada Conceição, 1115 - Prado Velho - Curitiba - PR
REITOR
Waldemiro Gremski
ESCOLA
COMUNICAÇÃO
02 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
COORDENADOR
Rafael
FUNDADOR
Zanei
FOTO
Pedro
4º
EDITORES Ana Carolina Pacífico 3º Período Guilherme de Souza Zuntini 3º Período Leticia da Silva Zan 3º Período Loraine de Fátima Mendes - 3º Período Matheus Urbano 3º Período Paulo Rogério Morschbacher Jr. 3º Período Vinicius Costa 3º Período PAUTEIROS Alvaro Alves Lunardon 3º Período Ana Rusycki 3º Período Caroline Ribeiro 3º Período José Helinton 3º Período Karen Loayza 3º Período Lucas Henrique Morking Ramos - 3º Período Marjorie Coelho 3º Período
DECANA DA
DE
E ARTES Eliane C. Francisco Maffezzolli COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO Julius Nunes COORDENADOR EDITORIAL Julius Nunes
DE REDAÇÃO /JORNALISTA RESPONSÁVEL Miguel Manasses (DRT-PR 5855) COORDENADOR DE PROJETO GRÁFICO
Andrade MONITORIA Luciana Prieto
DO JORNAL
Ramos Barcellos
DA CAPA
Giulliano
Período
Cidades
“Doutor Sigmundo” aposta na publicidade
Campanha que incenti va a redução de lixo em Curitiba já passou de R$ 1,9 milhão
Verônica Alves
A Prefeitura de Curitiba informou no dia 04 de agosto o custo parcial da campanha publicitária “Dr. Sigmundo”, iniciada em abril e que incentiva a redução de lixo na cidade. Até o momento foram gastos R$ 1.967.833,29, segundo ofício enviado à Câmara Municipal com dados fornecidos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA). Os aspectos finan ceiros da campanha foram questionados pelo Legislativo municipal por meio de um requerimento de pedido de informações protocolado em 29 de abril de 2014.
Do valor gasto, R$ 28.080,00 foram destinados à publicida de na revista Veja publicada no dia 30 de abril deste ano. Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura alertou para “a grande quantidade de lixo produzida em nossa cidade” e defende que a cons cientização da população em relação a esse tema será um trabalho de longo prazo. Já para a assessoria de imprensa da SMMA, a campanha “Dr. Sigmundo” foi motivada pela necessidade de mudança de hábito da população. “Mesmo sendo fortemente recomen dável, a reciclagem não é a solução mágica para a desti nação de resíduos sólidos. É preciso gerar menos resíduos, mesmo os recicláveis, e isto exige repensar o consumo. O “Dr. Sigmundo” é emblemáti co quando propõe a reflexão e a tomada de consciência em relação a atitudes muito simples do nosso dia a dia. Quando reavaliamos nossos padrões de consumo, reci clamos materiais, diminuí mos o impacto ambiental de
nosso modo de vida, usamos o conhecimento para buscar soluções para os problemas, estamos sendo mais consequentes, mais maduros e mais cidadãos”, explica a assessora, Andrea Percegona.
Para Fábio Feltrin, publicitá rio e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a campanha da Prefeitura tem um apelo de humor sutil. “O humor tem um efeito mais rápido na publicidade. Quando se faz uma coisa mais lúdica, com um pouquinho de humor, as pessoas acabam compartilhando e comen tando isso. Então essa ideia é para que não se fique apenas no anúncio”, explica.
A respeito dos custos da cam panha, Feltrin entende como aceitável o valor divulgado. “É normal porque eles trabalham com mídia dirigida e mídia de massa. Mesmo com a chegada da internet, a televisão ainda é um dos pontos de contato da grande maioria da popu lação e ela não é uma mídia barata”, justifica.
Resultados
Segundo a SMMA, os dados sobre coleta domiciliar men surados pelo Departamento de Limpeza Pública de Curi tiba apresentam redução da quantidade de lixo recolhida das frações reciclável e orgâ nica.“A redução do material coletado, considerando o mês de julho em relação ao mês de
abril, foi de 3,9% para a fração reciclável e de 10% para a fra ção orgânica. Com relação ao mês de julho do ano passado, a diminuição chegou a 17,5% para a fração reciclável e 14,7% para a fração orgânica”.
O engenheiro ambiental e responsável pela Unidade de Valorização de Recicláveis de Curitiba (UVR), João Vitor Rosset Ciesielski, afirma que a unidade recebe de 20% a 25% de lixo bruto para reciclagem e que apesar dos número se rem positivos, ainda há muito a ser melhorado. “É muito im portante que se tenha um tra balho efetivo do poder público quanto à educação ambiental, pois é através de campanhas que conseguimos atingir toda a sociedade”, conclui.
03 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
“
Reciclagem não é a solução mágica. É preciso gerar menos resíduos, mesmo os recicláveis”
Verônica Alves
Economia
Fazer unhas em casa é sinônimo de economia
Muitas mulheres prefe rem dispensar o salão de beleza e realizar o serviço por conta própria
Manoela Campos
F azer as unhas já se tornou parte da rotina de muitas mulheres. Pelo menos uma vez na semana, elas trocam a cor do esmalte que usam, por outra que está na moda, ou que combina mais com algu ma roupa. Como essa prática caiu no gosto das brasileiras, é difícil, para muitas, resistir a tantas cores e novidades.
Porém, o hábito de fazer as unhas toda semana no salão acaba gerando um gasto sig nificativo no final do mês. Como grande parte dos salões em Curitiba cobra cerca de R$ 20,00 pelo serviço, muitas mu lheres acabaram aderindo à manicure caseira, uma vez que fazer as unhas em casa pode render uma economia de, no mínimo, R$ 80,00 mensais.
A arquiteta Cláudia Gomes afirma que começou a pintar as unhas em casa por vários motivos. “Comecei a fazer mi nha unha por não ter tempo e paciência para ir ao salão no
final de semana. Como tra balho a semana toda e chego em casa cansada, acabo não tendo ânimo para passar o meu sábado na manicure”. Outro motivo que levou Cláu dia a aderir à prática é a eco nomia no final do mês. “Se eu for ao salão vou ter que levar minha filha também, e só ai já são quatro mãos para pintar, fora o corte de cabelo, que aproveito e já faço junto”.
Cláudia se diz satisfeita com a economia obtida ao pintar as próprias unhas. “Chego a economizar R$ 150,00, é muita coisa, já que sempre que vamos ao salão, eu e a minha filha fa zemos unhas decoradas, que são mais trabalhosas e caras”.
A respeito da habilidade para pintar as unhas, a arquiteta argumenta que aprendeu por observação. “Eu aprendi a fazer a mão vendo as meninas no salão e através da minha filha. Acredito que tenho um pouco de habilidade para fa
zer minhas unhas, já que elas não ficam feias nem secas e sem brilho”, finaliza Cláudia.
Apesar de parecer complicado, fazer as unhas é uma questão de habilidade. Quanto mais treino, mais fácil se torna. Com apenas alguns materiais bási cos, é possível ter um resulta do profissional, parecido com os obtidos nos salões de beleza.
A manicure Thaís Sales dá al gumas dicas para mulheres que desejam aderir à práti ca. “Ter um kit básico, com esmalte, alicate de cutícula, acetona, algodão e lixas é o principal. Os materiais devem ser todos esterilizados, para evitar doenças e infecções, e de marcas de confiança”. O kit de unha pode ser mon tado com cerca de R$ 50,00.
Exercendo a profissão há vários anos, Thaís sente uma queda no número de clientes. “Antigamente a procura era maior, agora vem diminuin do, mas mesmo assim não dei xamos de ter nossos clientes. Acho que tudo isso se deve à falta de tempo e como as mu lheres estão mais independen tes, elas acabam tendo menos tempo para vir até o salão para fazer esse tipo de serviço”.
Apesar de estar conquistan do mais adeptas, a manicure caseira não agrada a todas as pessoas. É o caso da empre sária Isabela Kost Losso, que prefere a ida ao salão. “Eu ainda prefiro fazer a unha na manicure. O tempo que pas so no salão dá uma pausa na correria do dia a dia, eu pos so relaxar e ao mesmo tempo jogar conversa fora”, atesta.
Passo a passo
• A primeira etapa é cortar as unhas no tamanho desejado. Depois é preciso lixá -las, dando-lhes um formato arredondado ou quadrado.
• O próximo passo é o tratamento das cutí culas, que podem ser removidas com um alicate ou empurra das com um palito.
• As unhas devem ser pintadas com duas camadas de esmalte, para que a pintura dure por mais tempo.
• O excesso de esmalte deve ser retirado com um palito seco e o acabamento é feito com pedaços de algodão e acetona na ponta do palito.
• Para que a pintura não borre, use óleo secante nas unhas já finalizadas.
04 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Manoela Campos
Política
Mais vagas no Jardim Botânico
Projeto de lei apresenta do pelo vereador Jorge Bernardi pretende au mentar número de vagas no estacionamente do cartão postal de Curitiba
Saila Caroline
U m projeto de lei apresen tado pelo vereador Jorge Bernardi (PDT) pretende aumentar o número de vagas de estacionamento no Jardim Botânico. A proposta atende a uma antiga reclamação da associação de moradores do bairro onde está localizado o ponto turístico. Não é a primeira solicitação do ano, outros pedidos relacionados ao local já foram feitos, como o requerimento que solicitava a colocação de placas indican do a localização da entrada do local, facilitando assim o acesso de quem depende do transporte público.
Morador e frequentador do Jardim Botânico, o apo sentado Joelmir Lisboa, 73 anos, reclama da sinalização precária e das poucas vagas de estacionamento. “Eu venho ao Jardim Botânico todos os dias para me exercitar, moro há seis quadras daqui e venho andando porque é sempre um caos no horário que eu venho para encontrar estacionamen to, já vim e rodei muito, não encontrei vaga e desisti e isso acontece sempre aos finais de semana. Agora sempre tenho que andar muito para eu poder fazer a minha corrida diária. A sinalização é horrí vel, conheço gente que veio de fora e se perdeu aqui por falta de placas que indiquem a entrada, é muito compli cado e medidas devem ser tomadas”, questiona.
E a reclamação parte não somente dos frequentadores. Comerciantes ambulantes também acreditam que mais vagas seriam a melhor alternativa para amenizar ou acabar de vez com este proble ma, assim como disse Geraldo
Guedes, 55 anos. “Eu trabalho aqui todos os dias, como moro longe, me desloco de carro. Eu nunca tive problemas, pois sempre chego bem cedo e no horário há bem pouca gente, mas já ouvi inúmeras pessoas reclamando. Eu apoio o pro jeto e acho que seria a melhor saída para diminuir ou acabar de vez com essas reclamações, tomara que saia do papel logo”, afirma o ambulante.
Segundo o assessor de co municação da Prefeitura de Curitiba, Rudney Flores, não há previsão para que ocorra o aumento no número de vagas, mas admite que a sinalização poderá ser ampliada. “Quanto ao estacionamento, a Se cretaria Municipal do Meio Ambiente informa que não há ainda previsão de criação de novas vagas no local. Quanto às placas, há várias ao longo do sistema viário da cidade indicando o ponto turístico. Há ainda um projeto sendo licitado pelo Instituto Muni cipal de Turismo para ampliar a sinalização de indicação do Jardim Botânico. Já o Insti tuto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba está estudando possibilidades de um projeto para a melhor acessibilidade da Linha Turis mo para os turistas chegarem ao local”.
Bernardi deu início ao reque rimento dentro da Câmara que segue em análise no ple nário. “Eu tenho sido parceiro da associação e estive em algumas reuniões, e uma das reivindicações que surgiu foi sobre melhorias ali na região do Jardim Botânico, porque quando ele foi implantado há mais de 20 anos, ele não pre via áreas de estacionamento
e hoje tem certa dificuldade, ele é muito usado nas atrações turísticas da cidade, então essa questão das vagas de estacionamento são emergen ciais, principalmente para os ônibus de turismo. As vagas não são suficientes e isso é público notório, você passa ali nos finais de semana e o movimento é muito grande, há um trânsito intenso e inclusive perigoso para as pes soas que precisam atravessar a via coletora”.
O vereador conclui dizendo que não há uma previsão para que o problema seja solucio nado, pois está em fase de estudo na Prefeitura, e como são obras, dependem de aná lises técnicas e de licitações, por este motivo algumas rei vindicações demoram meses para sair do papel e serem colocadas em prática. Já em relação à sinalização, Bernar di acredita que o problema será solucionado brevemente.
05 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Saila Caroline
Vereador expõe sua ideia sobre o projeto para ampliar estacionamento do Jardim Botânico
Política
Câmeras de segurança em cemitérios
Objetivo é minimizar os índices de criminalidade nesses locais em Curitiba
Saila Caroline
O plenário da Câmara Mu nicipal de Curitiba votou no último dia 04 de agosto, uma indicação à Prefeitura para a implantação de câme ras de segurança nos cemité rios da cidade. O projeto, de autoria do vereador Chico do Uberaba (PMN), visa à melho ria da segurança dos visitan tes e tentará inibir os furtos dos túmulos. O primeiro local a receber as câmeras será o Cemitério Municipal São Francisco de Paula, o mais antigo da capital, localizado no São Francisco.
São diversas as reclamações da falta de segurança no local. Os moradores alegam que usuários de drogas vivem abordando os frequentado res e furtando os túmulos.
Segundo o vereador, havia muitas reclamações sobre a falta de segurança no local,
que o motivaram a criar este projeto. “Como membro da Comissão de Direitos Huma nos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública da Câmara Municipal de Curitiba, meu principal objetivo é garantir a segurança de todos os cida dãos de Curitiba, e por isso resolvi criar o projeto como forma de garantir segurança aos moradores próximos des tas localidades e pessoas que frequentam os cemitérios, e temos a missão de minimi zar o índice de criminalida de dentro dos cemitérios e redondezas dos locais. Sendo os crimes mais comuns: roubo de lápides, placas de bronze, pichação em túmulos e uso de drogas nas dependências dos cemitérios”.
Ao ser questionado sobre as câmeras instaladas na Praça do Gaúcho, que é ao lado do
cemitério e sobre o funcio namento que moradores e comerciantes alegam que não é adequado, o vereador afirma que o monitoramento ficará sob responsabilidade da Guarda Municipal de Curiti ba. “Não haverá um monitora mento no local especificamen te, porque não há demanda de profissionais para inspeção 24 horas dos cemitérios, portan to a instalação de câmeras nos cemitérios será mais um mecanismo de auxílio aos guardas municipais, que serão acionados cada vez que houver algum delito, para que possam apreender os indi víduos que tenham cometi do algum tipo de crime ou que tenham causado algum transtorno aos visitantes dos cemitérios e moradores das proximidades”.
As verbas para a implantação
das câmeras virão da Prefeitu ra e o projeto irá se expandir para os demais cemitérios municipais da cidade. “As verbas virão da Prefeitura, visto que o projeto será encaminha do ao Executivo municipal. A instalação é para todos os cemitérios municipais, porém a prioridade de instalação é para o Cemitério São Francis co de Paula, devido às inúme ras reclamações de frequenta dores e moradores da região”, afirma o vereador.
Chico do Uberaba acredita que com a instalação das câmeras o número de delitos diminua ou acabe. “Somen te com as denúncias é mais difícil chegar aos suspeitos dos delitos. Com as imagens os guardas municipais po derão agir com mais eficá cia e poderão apreender os criminosos”, finaliza.
Frequentadora do cemitério São Francisco de Paula há mais de 30 anos, a aposentada Araci Demolnêgo reclama da falta de segurança. “Frequen to o cemitério de 15 em 15 dias e eu preciso vir com um homem junto porque sozinha não dá, eu nunca fui vítima, mas outros familiares já, não tem segurança nenhuma. Eu sou totalmente a favor da instalação das câmeras, acho que vai diminuir a ação dos ladrões e proporcionar segu rança para os visitantes”.
A reportagem do Comunica re entrou em contato com a administração do cemitério e com a assessoria de impren sa da Prefeitura, e ambos alegaram não se pronunciar sobre projetos que ainda não foram aprovados.
06 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Marjorie Coelho
Nova febre na internet expõe jovens
Adolescentes possuem fotos nuas divulgadas em sites e redes sociais
Ana Carolina de Souza
A praticidade dos smartphones com câmeras e rápidas conexões à internet fez surgir uma nova modalidade de rela cionamento para casais que não conseguem se encontrar pessoalmente: o sexting, junção das palavras inglesas sex (sexo) e texting (envio de mensagens) e que signi fica tirar fotos sensuais de si mesmo e mandá-las a outra pessoa. Contudo, ao envolver menores, esta prática se torna um crime.
O Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), da Polícia Civil, investiga mais de 108 casos de sexting e pedo filia no Paraná. Um perfil do microblog Twitter, está sendo investigado por divulgar mais de 100 fotos de adolescentes nuas e seminuas desde o dia 24 de julho deste ano. De acordo com o delegado De metrius Gonzaga, 12 vítimas da página já foram ouvidas. A polícia tenta agora localizar os responsáveis pela conta e
Uma das várias vítimas desta nova febre comenta que ape nas percebeu a bobagem que fez quando uma das suas fotos foi vazada na rede. “Enviei para meu namorado depois de tanta insistência e no outro dia já estava circulando pelo Twitter. Realmente é difícil saber em quem confiar hoje em dia”, conta uma adoles cente de 17 anos, vítima deste crime. Segundo especialistas, as causas deste fenômeno vão desde a desatenção familiar até o maior acesso às tecno logias sem o controle ou a orientação dos pais.
Em oito anos, a SaferNet Brasil, ONG que monitora crimes e violação dos direitos humanos na internet, recebeu e encaminhou às autori dades policiais mais de 1,3 milhão de denúncias anôni mas de pornografia infantil. Elas foram registradas pela população através dos sete hotlines (linha de telefone que a população pode utilizar para entrar em contato com
Segundo Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Sa ferNet Brasil, a entidade está acompanhando as investi gações. “As vítimas de casos semelhantes devem primeiro notificar as redes sociais para a retirada de suas imagens e, depois, procurar a delegacia mais próxima a fim de regis trar um boletim de ocorrên cia”, conclui.
filhos, as principais delas são: formar a consciência deles sobre a importância de seu corpo e de sua integridade em geral; estimular a autoestima dos filhos, pois um jovem com boa autoestima não permitirá que isso ocorra com ele; criar um vínculo de confiança com os filhos, de forma que eles possam se comunicar aberta mente com os pais; e orientar
Adolescentes
aqueles que ajudaram a com partilhar as fotos. Pelo artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pena para quem produz, divulga ou mantém imagens porno gráficas envolvendo meno res de idade é de três a seis anos de prisão. Não apenas quem mantém as páginas, mas também quem repassou fotos pode ser enquadrado no crime.
aderem
ao ‘sexting’ e postam fotos sensuais na internet”
alguma organização) brasi leiros que integram a central nacional de denúncias de crimes cibernéticos. Os sites que mais foram denuncia dos são Facebook, Orkut e XVideos. Preocupada com a adesão cada vez maior a esta prática, a Safernet divulgou uma cartilha de orientação aos jovens sobre os riscos dos relacionamentos virtuais.
”A web nada mais é que uma extensão do mundo real. Aquilo que não fazemos na ‘vida real’ também não deve ser feito na rede”, explica Leonardo Araújo, psicólogo. O profissional diz que os pais devem participar da vida digi tal de seu filho, supervisionar o que é feito na rede. Para a psicóloga Viviane de Azevedo, há sete recomendações para os pais poderem ajudar seus
os filhos sobre o uso respon sável da tecnologia e sobre os riscos associados a ela. “A melhor maneira de cuidar da integridade de nossos filhos é falar com eles sobre as consequências do uso inade quado da sexualidade, tanto a curto como médio prazo e do desvirtuamento do verdadeiro sentido do amor”, alerta.
07 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
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Guilherme Zuntini
Polícia
Política Candidatos ao governo passam por sabatina na PUCPR
A intenção do evento foi fomentar o pensamento político do público e cada candidato teve 90 minutos para responder às perguntas
C erca de 1.100 pessoas, en tre membros da comuni dade acadêmica e população em geral, tiveram a oportu nidade de acompanhar, nos dias 11, 12, 13 e 15 de agosto, a sabatina de perguntas realiza da na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), com os candidatos ao governo do Estado.
Idealizado pelo Rotaract Club – subdivisão do Rotary Club
International voltado para a formação de lideranças jovens – e com apoio da PUCPR e da Gazeta do Povo, o evento reuniu os postulantes ao Pa lácio Iguaçu, em duplas para cada um destes dias, dando espaço de 90 minutos indi vidualmente para que todos respondessem diretamente às perguntas feitas pela plateia.
A única ausência do evento foi o candidato Rodrigo Tomazi ni (PSTU), que cancelou sua ida por incompatibilidade de agenda.
A equipe do Comunicare este ve presente em todos os dias do evento, e apresenta um resumo dos principais pontos abordados na sabatina.
Bernando Pilotto
O primeiro candidato a passar pela sabatina do dia 11 foi o representante do PSOL, Ber nardo Pilotto, que apresentou sua campanha falando sobre a necessidade da participação política da comunidade em geral em todos os aspectos.
Com um forte discurso contra as oligarquias políticas e fa miliares, o candidato propõe como meta de ação de seu possível governo a mudança da matriz econômica do Es tado, com aposta na reforma agrária setorizada.
“Velhas famílias comandam o Estado há muito tempo. 30 anos atrás o prefeito de Curi tiba era o pai do atual prefei to, o governador do Estado era o pai do atual governador e o senador representante do Paraná já era o Alvaro Dias. Esse tipo de oligarquias fami liares gerou no Estado uma desigualdade social que nos atrasou”, afirmou.
Túlio Bandeira
Após Pilotto, quem assumiu a vez na sabatina foi o candi dato do PTC, Túlio Bandeira, que iniciou sua fala afirman do que atualmente todos são oprimidos no Estado.
“Ninguém escapa, tanto o grande empresário, o peque no empresário e o pobre são oprimidos aqui, por falta de coesão de um estado que não consegue dirigir e adminis
trar economicamente seu próprio dinheiro.
Defendendo uma linha políti ca de reestruturação admi nistrativa e incentivadora da iniciativa privada, Bandeira afirma que, caso eleito, fará um governo voltado para o micro empresariado e propõe, por exemplo, a privatização do sistema prisional.
08 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Pedro Giulliano, Rodrigo Sigmura e Gabriela Giannini
Essas sabatinas são uma ferramenta poderosa de transformação
Beto Richa
Com auditório cheio, o can didato à reeleição ao governo do Estado pelo PSDB, Beto Richa, abriu o segundo dia de atividades da sabatina. O primeiro ponto abordado pelo candidato em sua fala inicial - e retomada em todas as suas respostas - foi a saúde finan ceira do Estado, afirmando que sofreu perseguição políti ca do governo federal.
Questionado sobre as polêmi cas acerca da falta de comida para cães da polícia e falta de verba para o combustí vel das viaturas, e que esses episódios seriam sintomas de graves problemas financeiros do Estado, Richa respondeu dizendo que o que aconteceu foi um erro de licitação.
“Foi um equívoco com relação às datas de licitação e foi ex pressada a preocupação com relação à reserva de dinheiro para esses elementos. Alguém de má fé ouviu e ventilou isso como verdade absoluta. Ad mito que houve um problema burocrático momentâneo, mas a saúde financeira do Estado é boa, caso contrário não tínhamos comprado 1.400 viaturas”, diz o candidato.
Genoísio Marinho
O candidato do PRTB, Genoí sio Marinho, abriu as atividades do terceiro dia de saba tina na universidade. Para a educação, o representante do partido promete, além de aumentar o percentual, que atualmente é de 25% no segmento, implementar um projeto que recompense com R$ 100,00 os estudantes de escolas públicas estaduais que atingirem uma nota bimes tral acima de 20% da média da instituição. O candidato comentou ainda sobre os pre catórios estaduais. “O governo deve, não nega e não paga”, afirmou Marinho, que vê urgência em quitar as dívidas referentes à área da saúde.
Roberto Requião
Último sabatinado do terceiro dia do evento, o candidato do PMDB, Roberto Requião, em todo seu discurso de entrada e em suas respostas, dedicou-se
a criticar o atual governador Beto Richa. Segundo o sena dor, a economia do Estado tem sido prejudicada pela má administração tucana. “Falta vontade de administrar o Estado”, disse.
Requião afirmou que pro gramas como o Paraná Competitivo não interferem diretamente na economia da forma como estão. “Investi mento concreto não existe”, afirmou. Ele se comprome teu a viabilizar emprego e crescimento do Estado como questões fundamentais.
Ao falar de projetos para a educação, o senador afirmou continuar com seu modelo de gestão anterior. Para ele são necessárias mais escolas, com livros didáticos, tele visores e merenda para as crianças. Ele defende ainda o período integral de aulas no ensino médio.
Ogier Buchi
Abrindo o último dia de sa batinas, o candidato do PRP, Ogier Buchi, começou seu discurso, assim como outros candidatos, defendendo o enxugamento dos gastos do Estado como prioridade de governo. “Sou defensor do estado mínimo, em que o estado tem que ter ao menos a competência de cumprir com as funções básicas”, afirmou.
Questionado sobre como co locaria em prática a proposta, Buchi diz que é necessário dar o exemplo. “O Estado está todo permeado por gastos desnecessários, que vão desde jantares, voos particulares em jatinhos, até a utilida de de algumas secretarias. Temos que tirar dinheiro de
Política
um lugar inútil para colocar num lugar útil, e comigo será uma economia de guerra com uma reforma agressiva na administração”, pontuou o candidato.
Gleisi Hoffmann
Fechando o ciclo de sabati nas, a candidata do PT, Gleisi Hoffmann, começou sua exposição falando sobre sua ideia de governo e disse que a base de uma possível admi nistração do PT no Paraná será a participação social e a transparência. “O modelo de desenvolvimento tem que focar no social, no econômico e no ambiental, levando em conta as diferenças que têm no Estado”, afirmou.
Questionada acerca das afirmações de Beto Richa sobre um possível boicote do governo federal (do qual ela fazia parte até o início de fevereiro como ministra-che fe da Casa Civil) para com o Estado, a candidata negou que tenha impedido o Estado de acessar os recursos do Programa de Apoio ao Investi mento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste).
“Não foi isso que aconteceu. O Paraná tinha pedido a libera ção do crédito com juro subsi diado. Só que o Estado tinha que estar em dia com algumas leis e naquele momento tinha estourado o limite de gastos com pessoal”, afirmou.
09 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
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Polícia
Semáforo no Prado Velho é ponto de assaltos a motoristas
Quem passa diariamente pelo local se sente ame açado
Ana Carolina de Souza
U m semáforo com radar na Avenida das Torres, quase esquina com a Rua Guabirotuba, no Prado Velho, é um dos locais com maior in cidência de assaltos na região. Segundo os motoristas, ao pa rar o veículo no sinaleiro eles são abordados por marginais.
Os assaltantes não se impor tam de serem vistos. A maio ria dos casos acontece em ple na luz do dia. A bancária Irene Panstein, que caminha com frequência pela região, conta que já presenciou alguns assaltos no local. “O rapaz apertou o botão para pedes tres, mas o objetivo dele não era atravessar a rua, e sim se aproveitar do sinal fechado e da fila de carros para abordar os motoristas”. Vítimas recla mam que com o radar coloca do no local é preciso escolher
entre ficar parado e correr risco de assalto ou seguir em frente e receber uma multa. Segundo a Prefeitura, o semáforo fica desativado das 22h às 6h, porém, de acordo com os motoristas, esse é o horário de maior perigo. Ainda segundo a Prefeitura, o padrão para os outros cruzamentos da cidade em que há sinalização para pedestres é a desativação apenas da meia-noite às 6h. Para os motoristas a solução seria desativar o radar e dar mais segurança a quem passa naquele trecho.
Segundo a soldado Dailane Doll, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) de Curiti ba, o policiamento preventivo na região é feito por duas unidades da corporação, além de algumas equipes do Batalhão de Operações
Policiais Especiais (Bope), que também atuam no local. A Polícia Militar (PM) afirma
entanto, não existe projeto nesse sentido. A secretária de Trânsito da capital, Luiza
O semáforo fica em alerta das 22h às 6h”
“
que o equipamento que obriga os motoristas a pararem os veículos é responsabilidade da Prefeitura, que deveria apresentar alternativas para o problema. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, os policiais já estariam agindo para identificar e impedir qualquer tipo de vio lência. Mas esse argumento vai contra ao relato de quem passa diariamente pela via e se sente ameaçado pelos sus peitos. O vendedor Reginaldo da Silva já sofreu dois ataques enquanto estava parado no semáforo. “Na primeira vez o bandido fingiu que estava en tregando folhetos, no que eu abri a janela ele apontou uma faca no meu rosto e mandou eu entregar o dinheiro”, diz Silva. Na segunda vez o assal tante quebrou o vidro do seu carro e roubou seu telefone celular e carteira.
Para o professor Roberto Cezario, enquanto PM e Prefeitura discutem de quem é a responsabilidade sobre o problema, a população segue refém entre a insegurança e o pagamento de multas. Além do aumento nas rondas da Polícia Militar na região, os condutores também sugerem a instalação de uma passa rela para pedestres no local. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, no
Simonelli, explicou que o ob jetivo do semáforo é garantir a segurança dos pedestres durante a travessia. Por isso, os motoristas que avançarem o sinal vermelho certamente serão multados.
O sociólogo Rafael Xavier, 22 anos, sugere algumas precau ções para se prevenir de as saltos. “No trânsito, devemos evitar parar o veículo próximo à faixa de pedestre, quando o semáforo estiver vermelho, pois é o local preferido dos bandidos, principalmente o lado esquerdo. Após exaustiva pesquisa concluímos que a co locação da película de controle solar conhecida popularmen te por “insulfilm”, diminui sensivelmente a aproximação de estranhos no vidro de seu carro”. Ele ainda diz que outro ponto de suma importância é que se deve manter o vidro do carro fechado, quando estiver parado no trânsito.
Segundo o site Onde Fui Roubado, especializado em estatísticas a respeito de as saltos e roubos, Curitiba está no quinto lugar do ranking das cidades mais violentas do Brasil, perdendo apenas para São Paulo, Belo Horizionte, Rio de Janeiro e Fortaleza. A maioria dos crimes ocorre à noite e as mulheres são as principais vítimas.
10 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Ana Carolina de Souza
Talento das lutas
Conheça o paranaense que está conquistando seu espaço no mundo das lutas e chamou a atenção do UFC
O Ultimate Fighting Cham pionship (UFC), evento que reúne os principais lutadores de Artes Marciais Mistas (MMA) do mundo, está prestes a ter mais um para naense em busca do cinturão. Trata-se de Elizeu Zaleski dos Santos, 27 anos, conhecido como “Capoeira”.
Após sagrar-se campeão do JungleFight 71, maior evento de luta da América Latina, na categoria de pesos médios (77 kg), em julho, na cidade de São Paulo, ganhou maior visibilidade entre os “olheiros” do UFC.
O lutador que nasceu na cidade de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, come çou sua história muito cedo trabalhando no sítio com o pai. Com nove anos surgiu o interesse de praticar artes marciais, mas sua família não tinha condições financeiras para pagar as aulas.
Zeleski estudava em um colégio que ficava a 15 qui lômetros de sua casa. Em frente ao ponto, instalou-se a academia de capoeira do Grupo Muzenza. Como o pre ço da aula era acessível, após muita insistência, o pai, seu Irinei, matriculou Elizeu na nova modalidade.
“Tive uma infância muito dura, eu aprendi na marra a correr atrás dos meus sonhos e naquela época era muito di fícil. Foi uma história de mui to amor e superação porque eu tive que ficar afastado 90 dias e meu pai ainda dobrou o tempo”.
Após o pequeno incidente, Elizeu praticou durante três
meses as aulas de karatê e parou totalmente com a capo eira, mas não se sentia feliz, ele havia criado uma identificação muito grande com a outra modalidade. Desde então, o beltranense nunca mais parou de praticar artes marciais, agregando mais tar de conhecimentos no jiu-jitsu e muay-thai.
Em 2010, Capoeira traçou uma meta e deixou para trás família, amigos, namo rada, emprego e faculdade, para correr atrás de seu sonho e tornar-se um lutador profissional de MMA. Mu dou-se para Cascavel onde teve destaque.
“Acredito que quando você tem um foco, uma meta, você realmente tem que seguir em frente, desejar e lutar por aquilo que se quer mesmo nos dias mais difíceis. Nada cai dos céus e me mudar pra Cascavel na época foi um grande desafio”, diz Elizeu emocionado ao lembrar de sua trajetória.
A luta pelo título
O evento do JungleFight é muito conhecido por revelar diversos talentos do MMA, além disso, é um dos mais im portantes na América Latina envolvendo a modalidade.
Capoeira ganhou a chance de disputar na 71° edição do Jun gleFight, após uma vitória por nocaute sobre Rodrigo Taigra na edição 64. Com a saída do antigo campeão, Rodrigo Monstro, o posto estava vago. Elizeu Capoeira e Itamar Rosa tiveram a oportunidade de ocupar o espaço.
“Capoeira” (segundo da esquerda para a direita) é o novo destaque do estado
Após uma incrível sequência de golpes, ele nocauteou o adversário tendo sua grande vitória. “Estou deslumbrado, muito feliz e eufórico com este momento em minha vida, foi uma emoção muito grande, eu sonhava com este momento, mas não imaginava que realmente iria conseguir”, comenta o lutador.
O ex-lutador e líder do local onde Capoeira treina, Cristia no Mello, também se diz sur preso com o resultado. “Tenho muito orgulho do resultado que obtivemos com Elizeu, não esperávamos isso, mas
UFC
O Ultimate Fighting Cham pionship foi criado nos Estados Unidos em 1993, com regras mínimas, e foi promo vido como uma competição para determinar a arte mar cial mais eficaz em situações de combate desarmado. A grande diferença de outras modalidades é o ringue que
torcíamos muito por ele. Será uma honra vê-lo participar do UFC e certamente ele será um dos maiores destaques e um dos fortes participantes representando o Paraná”.
Em relação a estar no UFC, Elizeu brinca e se diz emo cionado com a visibilidade que está tendo. “É o sonho de qualquer lutador fazer parte do maior evento do mundo da luta, ainda não tem nada fe chado, espero fazer parte sim. Porque todos os campões do JungleFight entram automati camente no UFC”.
é de oito lados (octógono) fechado por uma grade.
Em 2010, a modalidade do MMA e o evento do UFC tornaram-se febre mundial, no qual os brasileiros Vitor Belfort, José Aldo e Anderson Silva tiveram mais destaques ganhando títulos.
11 Curitiba, 03 de Setembro de 2014 Esportes
Anna Caroline Augusto Pires
Anna Caroline Augusto Pires
Esportes
Pedalando por Curitiba
Projeto Ciclolazer con quista cada vez mais adeptos
L ançado em abril do ano passado, com uma parce ria entre a Prefeitura de Curi tiba e ciclistas, o Ciclolazer já é uma realidade na cidade e a cada evento conquista mais adeptos.
Realizado todo domingo das 8h às 16h, cercas de 400 ciclistas fazem o trajeto que parte da Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, e segue pela Avenida Cândi do de Abreu e Rua Barão do Serro Azul até chegar à Rua São Francisco, próximo à feirinha do Largo da Ordem, no Centro.
Durante o horário do percur so, a pista da esquerda destas vias torna-se de uso exclusivo dos ciclistas e é delimitada por cones. Para quem não possui bicicletas os organiza dores disponibilizam 26 bici cletas, além de três charretes. A cada meia hora, é trocada a bicicleta para que outro parti cipante possa usar.
Segundo o orientador da Se cretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ), Alexandre Veronesi Dalbeto, a nova opção de lazer vem crescendo. “É muito grati ficante ver que um simples projeto está dando certo e conscientizando. No início deste ano, o total era apenas mil pessoas e hoje, chega a passar de duas mil pessoas frequentando este espaço que disponibilizamos”, conclui.
Já para os frequentadores está sendo uma ótima opção de diversão. É o que garante a aposentada Maria Helena da Cruz, 59 anos. “Estamos gostando muito de vir, nos divertimos muito a cada do
mingo. Pois, além de ser uma atividade saudável, é divertido encontrar pessoas e partici par”, disse a aposentada.
Outro participante que com partilha da mesma opinião de Maria Helena é o estudante de Engenharia Mecatrônica da Universidade Federal do Para ná (UFPR), Eduardo Mendes, 22 anos. “Eu não sou muito ligado a esportes porque eu amo tudo que envolve compu tação, mas a ideia do ciclola zer é ótima e como gosto de andar de bicicleta é uma boa opção”, relata.
Além do espaço para andar de bicicleta, o evento conta com recreação para crian ças, possuindo duas áreas. A primeira encontra-se na Rua Ernani Santiago de Oliveira, no Centro Cívico, na qual o trânsito fica bloqueado para os automóveis, e a segunda na Rua São Francisco, no Largo da Ordem. Nestes locais, há vários brinquedos, mesas de jogos e espaços lúdicos.
O espaço lúdico vem agradan do o público em geral, quem
diz é a estudante de Medicina Elizabeth Teixeira, 27 anos. “Nós temos vindo sempre. É uma forma de sairmos de frente da televisão e do computador. Isso faz com que lembremos de como é brincar ao ar livre com nossos filhos”. Acompanhada do marido João Lucas e dos filhos gêmeos Gabriel e Jonathan, a família se preparava para iniciar um piquenique na Praça Nossa Senhora de Salete.
“Iremos aproveitar a manhã de domingo aqui, já que é um local tranquilo e muito agradável para nós”, disse.
Embora a família more no bairro Jardim das Américas, tem participado com frequên cia das atividades do Ciclo lazer. “Gabriel e Jonathan estão aprendendo a andar de bicicleta e aqui é o lugar ideal para isso”, disse a mãe.
História
O projeto registrou, apenas no ano passado, a participa ção de aproximadamente 37 mil pessoas, consolidando-se como uma opção de recrea ção e prática de atividades físicas para ciclistas de todas as idades.
A ideia surgiu através de ciclistas e cicloativistas, além de pessoas que gostam de bicicleta que se reuniram com com Dalbeto, da SMELJ, para dar sugestões para a subs tituição do antigo circuito de domingo, que estava no centro da cidade.
Participação
A participação é de graça e não possui limite de idade. Os organizadores exigem apenas o preenchimento de um for mulário e um documento com foto como garantia.
12 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Ciclolazer: diversas famílias se reúnem em Curitiba para pedalar
Anna Augusto Pires
Nesse ano, o evento contou com uma grande adesão de participantes
Anna Augusto Pires
Anna Caroline Augusto Pires
Arte nas praças ganha fãs entre os curitibanos
Artistas cadastrados pela FCC divulgam seu trabalho no centro da cidade
Luciana Prieto
A o andar pelo centro da cidade, é comum as pessoas encontrarem em de terminados espaços, artistas fazendo pequenas apresenta ções musicais. O que poucos sabem, no entanto, é que eles seguem um calendário determinado pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), que visa desconcentrá-los, disseminando a cultura pelo centro de Curitiba. A iniciati va denominada “Artistas em trabalho de rua”, vem promo vendo apresentações gratuitas de segunda a sábado, em seis praças do centro, desde abril de 2011.
Além de organizá-los, a Fun dação seleciona os artistas que poderão se apresentar. De acordo com Jorge Rangel Filho, assessor do núcleo
regional matriz da FCC, os trabalhos são enviados pelos músicos, e passam por um processo de seleção. Atualmente, cerca de vinte artistas possuem autorização para atuar nesses ambientes, e destes, aproximadamen te 80% são estrangeiros, vindos principalmente de países latinos.
Segundo a maioria dos artis tas, a iniciativa ajuda bastante na divulgação do trabalho e na difusão da cultura, já que agora eles podem se apresen
tar todos os dias em lugares diferentes. Para o equatoria no Inty Fueves, integrante do grupo indígena Paskay, a oportunidade é boa e o públi co tem sido bastante recep tivo. O grupo faz pequenos espetáculos caracterizados e chega a vender de 30 a 40 cd’s por dia, ainda que a venda não seja autorizada.
Já para Sebastião Silvestre, cantor e compositor sertanejo, é preciso dar “mais apoio aos atores de rua”. Embora eles possuam este espaço, Silves
tre acredita que por não terem um palco, tornam-se menos valorizados pelo público.
Jocélio Vieira Guimarães, corretor de imóveis, acredita que “a América Latina deveria ‘desamericanizar’ e valorizar mais a própria cultura, que é muito rica”. Contou ainda, que sentiu-se atraído pela música ao passar pela praça, o que o levou a comprar um cd. Os artistas, que encon tram na música sua fonte de renda, têm lutado por maior reconhecimento.
A América Latina deveria valorizar mais a própria cultura”
“
13 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Cultura
Luciana Prieto
Cultura
Teatro e música no Guairinha
Rodas de samba promovem música local
Peça ‘Billie’ trata sobre a vida e a carreira de Billie Holiday, uma das maiores divas do blues. As apre sentações estão em cartaz no miniauditório do Tea tro Guaíra até o dia 14 de setembro e os ingressos variam entre R$ 5,00 e R$ 10,00.
Hispânicos no Museu Paranaense
Exposição ‘Paraná Espa nhol’ apresenta banners, fotografias, instalações, objetos arqueológicos e textos que retratam o con traste entre os primeiros europeus que estiveram no território que poste riormente se tornaria o Estado e a vida dos mora dores nativos.
Os participantes levam suas próprias composi ções e tocam com todos os outros músicos presentes no evento
Renata Fernandes
OSamba do Compositor Paranaense é um projeto que existe desde 2010 para promover a música paranaen se e estimular relações entre os músicos e os compositores de Curitiba e região.
Um dos idealizadores do projeto, Ricardo Salmazo conta que a iniciativa do projeto surgiu com a ideia de conhecer quem eram os compositores de samba pa ranaenses. “Já eram feitos os encontros na minha casa que era chamado de Terreiro do Combinado. Como sempre es távamos escrevendo músicas, já sabíamos como era a linha de composição desse pessoal e queríamos levar isso adiante e conhecer as outras pessoas que também faziam o samba autoral pela cidade”, diz.
No primeiro ano do evento, em 2010, foi feito um festival de samba. “Quando come çamos, há cinco anos, foram feitas rodas de samba, mas em forma de competição. A partir do ano seguinte, no entanto, a competição foi deixada de lado e as rodas co meçaram a ser só uma mostra para o público. “Depois que mudamos o formato do pro jeto e foi retirado a questão da competição e do prêmio, o número de frequentadores foi bastante reduzido. Mas isso foi bom, porque sabemos que temos a fidelidade de quem vem participar agora da roda”.
Salmazo conta ainda que o objetivo do projeto agora é registrar o que já foi pro duzido. “Temos todos os áudios gravados, as letras e a lista com todos os sambas que já foram apresentados aqui na roda. A ideia agora
é compilar e fazer um cd e registro em vídeo e material escrito, contando também um pouco da história dos compositores”, finaliza.
Todos podem participar Qualquer pessoa que se interessa por samba, com põe músicas ou toca algum instrumento pode participar do projeto. Antes de cada roda de samba é feito um peque no ensaio com as letras das músicas que serão tocadas. Cada compositor leva cópias das letras com cifras que são distribuídas aos músicos e também ao público que pode cantar junto o samba. Para cada música, são passadas duas vezes o ritmo para que todos entrem em harmonia e uma última vez com todos tocando e cantando.
Para o empresário Fred Boechat, 44 anos, que parti cipa da roda há três semanas tocando chocalho, a experiên cia está sendo interessante. “Tocar aqui é revitalizante, está sendo legal, porque dá uma alegria muito grande de conhecer tantos compositores do Paraná e saber que tanta gente faz um samba de quali dade, acredito que isso desen volve cada vez mais a cultura do nosso Estado”, afirma.
Igor de Sá, 25 anos, radialista, está participando da roda de samba há quatro meses tocan do cavaquinho e desde então também começou a compor músicas. “Toco instrumentos musicais há cinco anos e achei uma oportunidade de prati car com eles aqui. Há pouco tempo comecei a compor tam bém, porque me inspirei nos artistas que participam aqui, sempre que você vem tem um samba diferente, bonito, harmonioso”, conta.
Receptividade
José Carlos Barreto, 53 anos, engenheiro, esteve pela primeira vez na roda de samba e viu no projeto uma boa maneira de se descobrir talentos. “Gostei muito e achei uma ideia legal reunir os com positores para tocar samba até porque não são músicas conhecidas. Acredito que são de iniciativas como essa que podem surgir grandes artistas que até então eram desconhe cidos”, diz.
Para quem quiser frequen tar, o Samba do Compositor Paranaense ocorre todas as segundas-feiras das 20h30 às 22h, no Teatro Universitário de Curitiba, localizado na Travessa Nestor de Castro, Centro, com entrada franca.
14 Curitiba, 03 de Setembro de 2014
Renata Fernandes
A jornada diária
O cotidiano de uma em pregada doméstica que vive em meio aos con trastes de uma capital desigual
Roberta Nassar
D espertar em meio a lençóis de seda com a cabeça repousada sobre tra vesseiros forrados com pena de ganso – uma fina bagunça digna de um editorial de revista de decoração. Colocar os pés dentro de pantufas macias e felpudas para ir até a copa e sentar-se frente a uma mesa já posta com um belo café da manhã – estilo hotel cinco estrelas - enquanto assiste ao Bom Dia Brasil em uma televisão de 60 pole gadas. Após checar e-mails, mensagens e atualizações de redes sociais em gadgets e smartphones de última gera ção, adentrar um closet de 15 m² com incontáveis peças de roupas, sapatos, assessórios e espelhos por todos os lados –tudo comprado em constantes visitas aos shoppings mais caros de Curitiba e viagens ao exterior. E depois, com roupas equivalentes a uns três salários mínimos, fazer uma visitinha rápida à sacada, de onde, do alto de 18 andares, tem-se uma vista privilegiada da cidade, o cenário perfeito para o sagrado cigarro da manhã. E aí sim, depois disso tudo, descer até a garagem e entrar no carro importado e imponente para dirigir até o trabalho, que ao final do mês paga um salário tão alto, que pode arcar com todas as coisas citadas até agora sem esforço algum.
Essa é a vida dos patrões de Rose, empregada domésti ca há mais de 20 anos. E há sete, desde que começou a trabalhar para essa família, tem uma rotina que quase nunca muda. Acorda às cinco, e enquanto se arruma para mais um dia de trabalho também esquenta água para o chimarrão, que faz parte de
um ritual diário de 10 minutos em que ela senta e toma duas ou três cuias desligando-se do mundo ao redor, e faz isso há mais tempo do que consegue se lembrar. A empregada doméstica deixa o bairro onde mora, Cidade Industrial de Curitiba, e seus três filhos dormindo em casa às 5h40, e depois de uma viagem de ônibus de 50 minutos, chega ao Batel, bairro de alto nível onde localiza-se a o aparta mento luxuoso do qual Rose toma conta, limpa e arruma com muita dedicação:
- Eu gosto de dizer que cuido como se fosse minha casa, apesar de não se parecer nada com ela, o capricho é o mesmo.
vida de empregada domésti ca que via sua mãe levar. Ela observava a mulher limpando casas, fazendo papel de mãe para filhos de patrões, com jornadas de trabalho desuma nas ganhando uma miséria, tendo que se desdobrar para criar os quatro filhos. Rose precisou deixar a escola quando ainda tinha 14 anos para ficar em casa cuidando dos irmãos mais novos, e por causa disso, mais tarde acabou tendo grande dificul dade para encontrar emprego. Apesar da relutância, se viu obrigada pelas circunstâncias – e também por sua mãe – a trabalhar como zeladora em uma escola, aos 18 anos, e logo recebeu uma oferta irrecu sável (o salário era quase o
pela amiguinha, que gostava muito de mim.
Além disso, seu salário era justo e a cada ano via sua função tornar-se mais e mais amparada pelas leis. Suas três gestações nunca foram pro blema em nenhuma casa que tenha trabalhado e todos os seus filhos ficaram junto dela por um bom tempo depois da licença maternidade chegar ao fim.
Apesar das bonanças que conclui ter vivenciado, não se pode apagar as diferenças gritantes da vida que pode oferecer para seus filhos em comparação à vida dos seus patrões. Bolsas de estudo, cur sinho de línguas estrangeiras,
É ela a pessoa por trás da bela mesa de café da manhã esperando pelos donos da casa acordarem; é também a responsável pela organização impecável de tudo, inclusive de todas aquelas roupas e sapatos. Rose conhece cada objeto dentro daquele aparta mento, e orgulha-se em dizer que seu trabalho vai além de limpar, ela sabe que é uma peça fundamental no coti diano dos seus patrões, tem completa consciência que da mesma forma que ela depen de do salário que eles pagam, eles dependem dos serviços dela em grande escala.
Mas quando era mais nova, Rose procurou escapar da
dobro) da diretora da escola para trabalhar em sua casa.
E desde o começo dos seus dias como empregada domés tica, talvez por pura sorte, Rose viu sua vida se tornar completamente diferente do que foi a de sua mãe:
- Todos esses anos sendo doméstica, a única vez que sofri algum tipo de humilha ção foi quando uma amiga de uma das crianças da casa me mandou limpar o suco que ela havia derramado, e ao dizer que esperasse um minutinho porque eu estava ocupada, ela me lançou algumas ofensas, para logo em seguida ser calada e convidada a se retirar
Rose não se cansa de correr atrás do futuro dos filhos, que aprenderam com ela a batalhar e perseverar.
- Nenhum deles nunca teve vergonha do que eu sou, eles têm é muito orgulho de mim e me enchem de alegria. Até me contaram há um tempo que tem muita gente formada que trabalha de doméstica rebuscada porque a procura é grande e os salários são ótimos (risos).
Porém, os filhos de Rose têm outros planos: um vai ser médico, o outro cientista e a caçula, veterinária.
15 Curitiba, 03 de Setembro de 2014 Literário
“Rose precisou deixar a escola quando ainda tinha 14 anos para ficar em casa cuidando dos irmãos mais novos”
Ensaio Solidariedade à Gaza
O ato em favor ao cessar-fogo em Gaza, ocorrido no Largo da Ordem, em Curitiba, foi marcado pela união de judeus, católicos, ateus e muçulmanos, que aliados, ultrapassaram qualquer conflito religioso exis tente e lutaram por um objetivo comum: a paz
Fotos: Gabriela Giannini
16
03 de Setembro de 2014
Curitiba,
Vários dos manifestantes presentes eram naturais da Palestina ou têm parentes que ainda residem no território
No Cavalo Babão, multireligiosidade encerra o ato de maneira emocionante
Concentração do manifesto na Mesquita Imam Ali ibn Abi Tálib contou com a confecção de cartazes, exposição de vídeos e distribuição de panfletos
A morte de mais 400 crianças foi um dos assuntos destacados na discussão referente ao posicionamento brasileiro em relação ao genocídio