Alunos sem aula
Escolas municipais e CMEIs seguem sem professores, em razão de greve Página 03.
Novas regras
Para combater fraude, UFPR muda regras de acesso aos Restaurantes Universitários
Página 05
Nova estação
Inverno começa e será marcado por frio, chuva e geada. Mínima hoje marcará 8ºC
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Confronto adia votação de pacote fiscal
Curitiba, 21 de Junho de 2017 - Ano 20 - Número 298 - Curso de Jornalismo da PUCPR
O jornalismo da PUCPR no papel da notícia
Opinião Expediente
A torcida que não torce
Conflitos entre facções criminosas autointituladas torcidas “organizadas” já são, infelizmente, comuns em dias de rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol. O último incidente aconteceu nas ruas laterais do estádio Major Antônio Couto Pereira, do Coritiba, entre a torcida Gaviões da Fiel (Corinthians) e Império Alvi Verde (Coritiba). O caso ganhou repercussão após a mídia relatar a morte de um “torcedor” da Gaviões em conflito com a Império.
A transgressão das leis já parece ser comum entre os marginais que se aproveitam do nome dos clubes para fazer o que bem entendem. Por mais que o espetáculo de cores e sons dentro do estádio chegue a ser bonito e agrade a muitos, essas mesmas pessoas que animam o jogo passam a acabar com a paz de muitos outros que não deveriam ser
envolvidos nesses assuntos.
No dia 20 de agosto de 1995, um fato marcante tomou lugar na história do futebol após o clássico entre São Paulo e Palmeiras pela final da Super Copa SP de Juniores, quando as torcidas organizadas dos dois clubes brigaram no gramado do Pacaembu. Com a morte de um torcedor de 16 anos do São Paulo, o Ministério Público chegou a pedir a extinção das torcidas organizadas, que seriam proibidas de entrar no estádio com bandeiras e uniformes que fossem identificáveis.
A extinção não faria de todo bem, já que seria mais difícil a identificação dos marginais vestidos de torcedores que viessem a causar tumulto. Outro ponto a ser considerado quanto às torcidas organizadas é que o problema normalmente acontece fora
do estádio, em terminais de ônibus, nos arredores do estádio ou em praças. Tomando como exemplo o caso ocorrido no último dia 18, as torcidas se confrontaram não apenas perto do estádio como também nos terminais da região metropolitana de Curitiba, inviabilizando o transporte de muitas pessoas que nada têm a ver com o futebol.
Não basta apenas indignação frente aos fatos que cotidianamente ocorrem em relação às torcidas organizadas. As autoridades responsáveis devem trabalhar para conceder mais poder e contingente às forças policiais durante os jogos. A Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), por exemplo, precisa ter autonomia e poder suficientes para agir no controle das confusões que possam acontecer, pelo menos nos arredores do estádio.
Marçal Dequêch
3° período
Foto: assessoria Polícia Militar
Edição 298 - 2017
O Comunicare é o jornal laboratório do Curso de Jornalismo PUCPR
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2º Período
02 Curitiba, 21 de Junho de 2017
Reunião pré jogo das diretorias das torcidas com a Polícia Militar
Cidades
Época de frio, geadas e chuvas será similar à do ano passado. Mínima hoje fica em 8ºC
Começa hoje o inverno de 2017 no Hemisfério Sul, com temperaturas mínimas de 8°C e máxima de 15°C nesta quarta-feira. No final de semana, terá sol com algumas nuvens, com mínima de 13°C e máxima de 21°C. Nos outros dias a previsão é de chuva no estado do Paraná. No ano passado, as chuvas foram em média de 86 milímetros e a previsão para este ano é a de 72 milímetros.
Nos meses de julho e agosto choverá menos conforme a previsão do meteorologista da Simepar Fernando Mendoça. Esse ano o inverno será igual aos outros anos anteriores, sem muito frio e chuva. O inverno chegará ao fim dia 20 de setembro.
O estudante Gustavo Câmera gosta do inverno, porém torce para que não chova muito. “O inverno é bom, mas não gosto da chuva. ”
Inverno começa hoje no Paraná Greve nas escolas continua com tempo indeterminado
Sservidores públicos paralisaram as atividades para manifestar contra o “pacotaço”.
U m balanço geral realizado ontem (20) pela Prefeitura de Curitiba aponta que apenas 34,5% das escolas e CMEIs estão funcionando normalmente, devido à greve de servidores públicos que ocorre na cidade. De 391 escolas,
do a Prefeitura, o ano letivo ainda não foi organizado, e não se sabe ainda como irá ser planejado.
A greve está acontecendo desde o dia 12 e é devido ao pacote de ajuste fiscal na
Emilia Jurach
período
88 estão atendendo parcialmente, enquanto 168 estão sem atender. São 180 escolas e 76 CMEIs que aderiram à paralisação que não tem data prevista para acabar. Segun-
Câmara Municipal, proposto para equacionar uma dívida de R$ 1,2 bilhão, reduzir o déficit de 2017 e preservar o pagamento de salários e benefícios dos servidores munici-
pais, segundo informações da prefeitura.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), servidores de 202 locais ade-
riram à paralisação alegando que as propostas não foram discutidas com eles e que o “pacotaço” retira os direitos dos trabalhadores.
03 Curitiba, 21 de Junho de 2017
Natallie Bollies 2° período
2°
Foto: Jéssica Nunces
Foto Eraldo Torres - ANPr - Fotos Públicas
Geadas cobrem as ruas deixando a região com a cara dos cartões postais
Nem a chuva foi capaz de parar as manifestações em frente à Câmara
“Apenas 34,5% das escolas e CMEIs estão funcionando normalmente”
Cidades
Confronto entre servidores e PM deixa feridos na Câmara
Após a suspensão da votação do pacotaço na câmara, manifestantes confrontam policiais militares, invadem plenário e deixam feridos
Thaís Mota 2°período
N a manhã desta terça feira (20), servidores públicos que ocupavam o plenário da Câmara Municipal desde o dia 12 de junho, entraram em conflito com a Polícia Militar e um número não confirmado de pessoas ficaram feridas. A sessão marcada para votação do pacote de ajustes fiscais, promovido pelo prefeito Rafael Greca (PSDB), foi aberta às 9h e suspensa 35 minutos depois. Por volta das 10h30 os manifestantes ultrapassaram as barreiras de segurança impostas pelos policiais, invadiram a câmara e fizeram a ocupação do espaço. Com isso, os vereadores precisaram deixar o local para evitar
confusões.
O pacote fiscal (pacotaço) é formado por 12 propostas que, se aprovadas, devem afetar mais de 30 mil servidores e outros 16 mil aposentados e pensionistas. Dessas propostas, 4 tramitam em regime de urgência: a Lei de responsabilidade Fiscal do município; renegociação de dívidas da Prefeitura com credores; e as duas que mais desagradam os servidores, o congelamento do plano de carreira dos servidores e as mudanças no sistema previdenciário municipal.
O presidente do Legislativo, Serginho do Posto (PSDB),
comunicou em coletiva de imprensa a decisão de não realizar sessões plenárias até a próxima segunda-feira (26).
Até o fechamento da matéria ainda não havia levantamento confirmado de danos e feridos no local. A escadaria do Palácio Rio Branco está totalmente isolada pela tropa de choque da PM e o plenário continua ocupado pelos manifestantes.
Justiça limita a presença de público
A Câmara Municipal de Curitiba possui uma decisão judicial, o Interdito Proibitório, expedida pela juíza da 5ª
Vara da Fazenda, Patrícia de Almeida Gomes Bergonense, que proíbe os servidores de acompanhar a reunião sobre o pacote fiscal. A decisão liminar permite que um representante de cada sindicato das categorias dos servidores participe da discussão e também prevê o uso da força policial.
Caso haja descumprimento da ordem, será cobrada uma multa de R$50 mil por dia. A assessoria da Câmara relatou que, após a ocorrência de hoje, o valor da multa diária aumentou para R$100,00 mil.
04 Curitiba, 21 de Junho de 2017
“Devem afetar mais de 30 mil servidores e outros 16 mil aposentados e pensionistas
”
Créditos: Manoel Ramires - SISMUC
Policiais usam spray de pimenta para repelir os manifestantes
Créditos: Manoel Ramires - SISMUC
Manifestantes não pararam, mesmo após os conflitos
UPFR muda regra para evitar “fraude” no uso dos RUs
Como medida de controle a Universidade Federal do Paraná passa a exigir CPF ou registro acadêmico para que alunos tenham acesso aos restaurantes universitários
AUniversidade Federal do Paraná (UFPR) adotou nesta semana o sistema de controle de acesso aos restaurantes universitários. Os alunos devem informar o número do CPF ou do registro acadêmico nos terminais instalados na faculdade para ter acesso aos locais de alimentação.
Cidades
Maria Clara Rocha 2°período
Os RUs oferecem aos alunos da faculdade as refeições principais- café da manhã, almoço e janta- por um preço bem abaixo da média, atualmente o valor é de R$ 1,30. Segundo informações retiradas da Gazeta do Povo, em média 5,7 mil estudantes fazem refeições no RU diariamente.
A medida foi adotada nos quatro campûs da capital e implementada pela Pró- reitoria de administração da UFPR (PRA). Segundo o pró-reitor, Marco Cavalieri a mudança tem como objetivo controlar o acesso dos usuários, mas que é apenas uma ação em fase de testes e deve durar entre um período de 20 e 30 dias. A assessoria da universidade não se manifestou sobre os fatores que levaram a adoção do projeto nem deu detalhes do funcionamento do restaurante.
A estudante de Engenharia cartográfica e de agrimensura Rayssa Figueiredo de Medeiros diz que não entendeu os motivos que fizeram com que essa proposta entrasse em vigor e que os alunos não foram avisados anteriormente, mas acredita que é desnecessário esse controle.
Já Letycia Lensi, estudante de fisioterapia, afirma ser favo-
rável à proposta de controle, visto que a proposta do estabelecimento é, justamente, servir aos alunos e servidores daquela determinada universidade.
Restaurante popular é alternativa?
Como forma de alternativa para aqueles que não utilizam o Restaurante Universitário é frequentar os restaurantes populares de Curitiba. Esses surgiram através da parceria entre o Ministério de Desenvolvimento Social do Paraná e a Prefeitura Municipal de Curitiba. Apesar de ser aberto ao público, o restaurante tem como foco oferecer refeições baratas, em média R$ 2,00 para trabalhadores, aposentados e estudantes.
O restaurante apresenta as seguintes unidades:
Título curto matériaFugia qui vid quis non re ea dolendit, num reperiat adit omnisUciis doluptatqui
Restaurante Popular Matriz
Rua da Cidadania Matriz
Praça Ruy Barbosa
Restaurante Popular Sitio Cercado
Rua Mercúrio, 420
Sitio Cercado
Restaurante Popular CIC/ Fazendinha
Rua Raul Pompéia, 190 Fazendinha
Restaurante Popular Pinheirinho
Rua Marechal Rondon, 40 Capão Raso
Horário: De segunda à sexta-feira das 11h às 14h
05 Curitiba, 21 de Junho de 2017
Restaurante Universitário oferece refeições a preços acessíveis aos estudantes das universidades federais
Foto: Samira Chami Neves - Sucom - UFPR