Expressão gráfica unifacs

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AULA 3 – PROJEÇÕES ORTOGONAIS E VISTAS AUXILIARES

Agora, a imagem auxiliar que você gerou já pode ser compreendida sem deformações, pois está em verdadeira grandeza. Para abreviar a execução do desenho, recorremos a convenções e simplificações de traçado. Você se lembrou da linha de ruptura? Se não lembrou, tente refazer a estrutura com esta simplificação. Aqui, as vistas representadas são: VF, VS e vista auxiliar.

A representação com a vista auxiliar pode ser feita com mais de um plano. Para representar duas faces oblíquas em VG, são necessários dois planos de projeção auxiliares. O procedimento é o mesmo. Após o rebatimento, todas as vistas são mostradas na mesma superfície e suas posições ficam definidas no desenho técnico.

CONCLUSÃO Neste capítulo, buscamos entender o conceito de projeção, inicialmente formado com a ajuda de três itens básicos: o modelo, o observador e o plano de projeção. Dependendo da posição relativa entre os elementos, vimos que é possível classificar os sistemas em Sistema de Projeção Central (ou Cônico) e Sistema de Projeção Cilíndrico. No setor industrial, utilizamos o Sistema de Projeção Cilíndrico Ortogonal, que tem como característica a formação das vistas. Com esse tipo de projeção, é possível obter representações exatas de objetos tridimensionais, desde que estes estejam posicionados paralelos ao plano de projeção. A operação básica para formação das vistas é indicada pelo rebatimento e pela planificação dos diedros. No momento da planificação, descobrimos duas possibilidades de representação: no 1o e no 3o diedro. Ao escolher o diedro, sugerimos também o método utilizado (que pode ser o método europeu ou o método americano de projeção). É evidente que uma única vista pode ser ambígua para representar uma peça. Por esta razão, vimos que é necessário usar duas ou mais vistas, dispostas de modo coerente para expor os diferentes detalhes do objeto. Nesse sentido, decidir o número de vistas é um critério importante para uma representação inequívoca. Por fim, vimos que, quando o objeto possui uma face oblíqua, são necessárias operações básicas para obter a verdadeira grandeza. Nesses casos, usamos planos auxiliares de projeção para a construção do desenho. Encerramos, assim, um capítulo importante da disciplina, que enfatiza a representação de formas tridimensionais. No entanto, nem todos os detalhes foram expostos. Por isso, na próxima aula, vamos falar sobre cortes e seções, matéria que prioriza a representação interna das peças. Até lá!

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