Diagnóstico e consulta empresarial

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Isto também é verdade para o pessoal que os consultores entrevistam dentro da organização. Relações pessoais devem ser evitadas, quando se tornam inconvenientes ao processo de trabalho (leia-se intimidade com o cliente); se não for possível evitá-las, não devem implicar nenhuma informação ou nenhum comentário sobre o trabalho. Muitas vezes elas são um artifício para que o consultor exponha pareceres que podem comprometê-lo, se apresentados de forma não contextualizada ou destorcida.

O Primeiro encontro para diagnóstico A importância do comportamento e desempenho do consultor no primeiro encontro para o diagnóstico organizacional não pode ser subestimada. Esse encontro é uma breve oportunidade para se ganhar a confiança do cliente e causar nele uma impressão positiva e favorável. O consultor precisa estar seguro de que encontrará o

Diagnóstico e Consultoria Empresarial

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tomador de decisão, isto é, a pessoa que está não apenas interessada na consultoria, mas que é também capaz de autorizar um diagnóstico organizacional ou submeter uma proposta de consultoria ao órgão decisório apropriado. A reunião exige completa e integral preparação do consultor. Sem descer a detalhes irrelevantes para o momento, o consultor reúne dados essenciais para uma orientação a respeito da organização-cliente e do seu ambiente. Lembre-se: trata-se de um diagnóstico preliminar, que ainda pode vir a gerar uma proposta que será ou não aceita. A assertividade neste primeiro encontro garante que não se perca tempo em considerações secundárias e se demonstre eficiência no trabalho, o que certamente influenciará o aceite ou não da proposta. A discussão deverá deslocar-se para as medidas a serem tomadas e que devem abranger:


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