Livro daniela gut

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PROFESSORA DANIELA BAPTISTA PEREIRA GUT E.E. MATILDE VIEIRA AVARÉ - SP



Apresentação

“Nosso livro” Nesta edição do “Nosso livro”, apresentamos os trabalhos produzidos pelos alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio. É gratificante constatar que as ideias estão sendo transferidas para o papel, que a criatividade faz de nossos alunos pequenos escritores e que o futuro lhes sorri, que libertos do medo de errar olham o mundo de frente e expõem sua visão de vida e suas expectativas. O “Nosso livro” representa os passos de alunos que pretendem ser pessoas críticas e atuantes na sociedade. Parabéns a todos que participaram e colaboraram para que esse trabalho fosse possível.

Daniela Baptista Pereira Gut – Profa. de Língua Portuguesa


SUMÁRIO Lucas Oliveira 1ª - Violência Urbana Thalita Martins Yamatsuka 1ª - A procura da solução Victor Augusto Paulino Merlin 1ª - A violência alarmante do nosso país Gabrielly Poloni Ferreira 1B - No limite de emoção Jéssica Teodoro 1B - Entrevista - Como era a vida do jovem nas décadas passadas Julia Eleodoro 1B - Faces da desigualdade Yasmim Queiroz Cesário 1B - Ordem e Progresso Juliano V. Curto 1C - Violência - a solução é inexistente Maria Eduarda Trombeta Amaral 1C - Entrevista - Como era a vida do jovem nas décadas passadas Alana de Oliveira Lolico 2ª - Beleza exagerada Karina Fernandes 2ª - Padrão de beleza da mídia Mariane 2ª - Carta Argumentativa Bruna Cristina 2B - Não existe perfeição Francielly 2B - Padrão de beleza ou suicídio Alessandro Lopes Sanches 2C - O corpo perfeito e seus riscos Bárbara 2B - Escute sua mente Aline 3ª - Valores de um mundo perfeito Guilherme de C. Nackamura 3ª - A realidade de uma frágil sociedade Karina Lopes Camargo 3ª - Casamento gay - A homossexualidade Lauriele Bonfim Soares 3A - Combate às drogas Maísa e Olívia 3ª - Perfeição industrializada Stefani dos Santos 3ª - Onde está a ordem e o progresso Alexandre Kody Kanashira 3B -Trabalho não é coisa pra criança Amanda Ayres Bertolaccini e Nathália Capellin 3B - Em busca da perfeição física e intelectual Andrey,Elen,Lucas,Marcela e Thayane 3B - A dificuldade do primeiro emprego Letícia Sampaio 3B - Adolescência perdida


Poesia saudade – Kanandra Taiana,Laís,Maurício e Saulo 3B - Evolução Feminina Bruno Andrade, Natalia Cristina Thosi 3B - A busca implacável João Vitor Panchoni Sant Anna 3C - A família e a escola contra as drogas Joice Ap. Ramos 3C - Drogas o caminho da infelicidade Poesia saudade - Glenda


Violência Urbana A violência no Brasil está em várias partes da sociedade. Violência contra a mulher, abusos contra crianças, assaltos, latrocínios, sequestros, corrupção de políticos e outros. O medo dessa violência nos grandes centros urbanos atinge a maior parte da população brasileira, principalmente nos grandes centros urbanos. Por exemplo: em São Paulo, 92% dos habitantes têm medo da violência urbana. Esse problema, na maior parte assaltos e roubos, poderá ser resolvido se houver ação política em vários pontos: qualificando policiais, dando melhores salários, mudando o código penal para leis mais duras e sem as famosas “saidinhas”, dando condições dignas de vida para os pobres para que não precisem entrar no crime e o fim dos desvios em várias áreas como na segurança, educação e saúde. Agressões contra mulheres e crianças podem ser diminuídas se houver conscientização para ser feita a denúncia e punição rígida com o agressor. Resumindo, a diminuição da violência, de um modo geral, depende da punição eficaz dos criminosos, fazendo o sujeito pensar antes de cometer um crime.

Lucas Oliveira 1A


A procura da solução Um assunto que tem preocupado a sociedade há muito tempo é a violência, mas especialmente nos dias de hoje, pois esse caso vem se agravando. Desde o tempo de nossos avôs existe esse problema, passado a cada geração. Há vários tipos de violência, como por exemplo, a violência contra mulheres, crianças, idosos, animais, brigas de rua, abuso de poder... Há caso de crianças serem violentas devido ao ambiente que foram criadas. Por exemplo, se um filho cresce em meio às brigas dos pais, provavelmente, quando for adolescente, terá uma mente violenta e poderá ser aquele rapaz que vive metido em brigas de bares, ruas, confusões na escola. Muitas vezes, os jovens também usam a violência para mostrar poder. Isso ocorre nas brigas de rua, onde duas pessoas ou mais se enfrentam com o intuito de exercer poder uma sobre a outra. A solução para o problema varia de pessoa para pessoa: será que seria falta de amor? Ou seria uma escolha errada? Talvez uma revolta? Encontrar a solução não é tão simples como muitos pensam, ou como muitos dizem. Sendo assim, esse caso deveria ter uma atenção especial para encontrar um meio de colocar um fim ao sofrimento da sociedade. Desta forma, deveria haver um interesse maior sobre o assunto. Possíveis tentativas de solução seriam as realizações de palestras nas escolas, mais diálogo e troca de afeto em casa, maior liberdade para abordar este assunto com pessoas especializadas, como psicólogos, sociólogos, líderes comunitários, líderes religiosos. Enfim, com todas as pessoas que se interessam em encontrar uma solução.

Thalita Martins Yamatsuka 1ª


A violência alarmante do nosso país Atualmente, a violência no Brasil, é um assunto bastante presente na sociedade. E esse problema não tem uma classe social “própria” (onde está mais presente), pois ela se encontra tanto na classe alta como na baixa. Além disso, vários motivos existem para a violência: preconceito por cor, raça, classe social, escolha sexual, etc. Eles também ocorrem por problemas dentro de casa, com a família, e principalmente, na escola e nas ruas. Os principais alvos da violência, normalmente, são pessoas mais fracas, indefesas, com pouca segurança, ou que vivem em situações de risco. Por isso, a violência é um problema que não se resolve facilmente, pois na sociedade existem sempre pessoas que se acham melhores que outras. Entretanto, não existe somente a agressão física, muitas pessoas usam palavras para ferir, intimidar ou ameaçar outras. Outro motivo é o fato das pessoas não se preocuparem com as outras, se importarem somente consigo mesmas. Desta forma, não conseguem se colocar no lugar do outro e pensar que aquilo poderia acontecer com elas mesmas ou com membros da sua família. Esquecem-se que todos estão expostos e vulneráveis à violência. Porém, os vários tipos de violência são problemas que ainda têm soluções e meios para que se resolvam. Desta forma, a violência só poderá diminuir, com o equilíbrio de classes sociais, com projetos e fundações para tirar pessoas das ruas e dar melhores condições de vida a elas. Com isso, pessoas que antes roubavam para se alimentar, não precisarão mais roubar, diminuindo a criminalidade e consequentemente locais onde a violência está presente.

Victor Augusto Paulino Merlin 1A


No limite de emoção O filme “Crash - no limite” é um filme alemão e americano de 2005 do diretor Paul Haggis, que colecionou vários prêmios, tanto com seu roteiro, edição, e claro, com a fabulosa atuação do elenco, que mesmo sem grandes nomes (exceto Sandra Bullock) conseguiu fazer de Crash um ótimo filme. O filme gira em torno dos vários tipos de preconceito, tanto racial, de classe social, como a xenofobia, que é introduzida no filme através das histórias entrelaçadas entre os personagens, que se dá no início na batida do carro no começo do filme. O filme, mesmo retratando um tema muito conhecido e já tendo sido visto por todos, não é um filme entediante, porque o jeito com que o diretor posicionou o assunto o tornou atraente, fazendo com que os telespectadores fiquem interessados no assunto que o filme traz, e também ansiosos para saber o que vai acontecer no final. Ele nos faz sentir uma onda de emoções em várias cenas que são acompanhadas por músicas melancólicas, como na cena em que o muçulmano vai matar o latino – americano e sua filha entra em sua frente, foi uma cena que além de emoção provocou surpresa nos telespectadores. Os atores dessa cena trouxeram realidade ao filme, fazendo uma atuação perfeita. O filme é simplesmente surpreendente e nos envolve desde o início, o que poucos conseguem. Com cenas de ação e de sentimento, nos envolve na trama e na vida dos personagens. Além disso, ele traz uma lição de vida sobre as violências sociais que acontecem em todas as classes sociais, raças e etnias. A atuação dos atores foi combinada com o cenário e a trilha sonora, fazendo do filme uma grande cena. Vale a pena ser visto.

Gabrielly Poloni Ferreira 1B


Entrevista: Como era a vida do jovem nas décadas passadas Celso Teodoro tem 43 anos, é técnico em informática, é casado há 22 anos, tem duas filhas e hoje nos contará como era a vida dos jovens nos anos 80, na cidade de Avaré. Jéssica: Em que década do século passado você tinha 15 anos? Celso: Na década de 80, no ano de 1984. Jéssica: Como era a vida dos jovens naquele tempo? Celso: Eu estudava em escola pública, trabalhava para ajudar a família e fazia curso de datilografia. Os jovens “paqueravam” no jardim São João, na igreja Matriz e nas quermesses das igrejas, participavam dos desfiles das escolas em feriados como os dos dias de 7 e 15 de setembro, entre outras coisas. Jéssica: Você tinha muitos amigos? Celso: Tinha poucos amigos, mas verdadeiros. Jéssica: Como você e seus amigos se divertiam? Celso: Jogávamos futebol, pescávamos, caminhávamos no Horto Florestal, saíamos comer cachorro-quente em trailers e outras coisas de garotos. Jéssica: Como era seu comportamento em sala de aula? Celso: Eu respeitava muito o professor, estudava para as provas e era bom aluno. Não era bagunceiro, era normal. Jéssica: Como era o relacionamento entre sua turma de classe e seus professores? Celso: Todos respeitavam, mas se algum aluno desrespeitasse o professor, a diretora agia com braços fortes e os alunos sabiam disso. Então, o respeito ao professor era quase total. Com um detalhe, sentíamos que os professores se preocupavam com nosso aprendizado. Jéssica: Como era seu relacionamento com seus pais? Eles ouviam seus argumentos quando você discordava de alguma coisa? Celso: Era de muito respeito pela minha parte, mas era um clima de pouca conversa. Os assuntos que tinham, era os pais conversar sobre a vida deles mesmos, quando eram crianças, jovens, falavam de seus comportamentos com os pais, nas escolas etc. Jéssica: Na sua opinião, a vida dos jovens daquela época era melhor ou pior? Celso: Para os jovens de hoje, que vivem longe das bebidas alcoólicas, dos cigarros e das drogas, a vida está melhor, devido às informações que dispõem como, por exemplo, que cigarro, drogas, álcool fazem mal à saúde. Além disso, sabem sobre as doenças sexualmente transmissíveis e outras informações. Jéssica: O que você pensa sobre os jovens de hoje? Celso: Os jovens de hoje estão mais preparados, mais maduros, mais responsáveis. Só não são os filhos ideais, porque seus pais, talvez por se preocuparem demais com suas vidas financeiras, não estão presentes nas suas vidas, para ajudá-los na escolha de um bom caminho. E reseumindo, os jovens são melhores do que os jovens de antigamente, os pais que estão deixando a desejar.


Entrevista 2 No dia 16 de setembro de 2013, Jéssica Teodoro fez uma entrevista com Amanda Regina Teodoro, professora de matemática, nascida em Avaré. E agora, com 22 anos, conta como foi sua vida na adolescência. Jéssica: Em que década do século passado você tinha 15 anos? Amanda: Século XXI, em 2005 Jéssica: Como era a vida dos jovens naquele tempo? Amanda: Parecia tudo mais simples, escola, cursos, práticas de esportes, saíamos com amigos, baladinhas, mas não tinha muito luxo. Jéssica: Você tinha muitos amigos? Amanda: Sim, pois na escola me dava bem com todos, fazia cursos e esportes, e em cada um deles havia colegas com quem conversava. Jéssica: Como você e seus amigos se divertiam? Amanda: Saíamos para tomar sorvete, comer lanche, jogávamos vários esportes na escola da família aos finais de semana, e íamos na discoteca da A.A.A aos domingos. Jéssica: Como era seu comportamento na sala de aula? Amanda: Fazia todos os deveres em sala e de casa, prestava atenção na explicação dos professores, ajudava os colegas de sala se possível. Jéssica: Como era o relacionamento entre sua turma de classe e os professores? Amanda: Havia respeito mútuo, porém tinham aqueles que não faziam lição, que conversavam na hora da explicação, enfim, como em toda sala de aula, acredito eu. Jéssica: Como era seu relacionamento com seus pais? Eles ouviam seus argumentos quando você discordava de alguma coisa? Amanda: Havia muito carinho e respeito. Porém eles sempre acreditavam estar fazendo o melhor por mim. Então não havia muitos argumentos a serem discutidos. Jéssica: Na sua opinião a vida dos jovens daquela época era melhor ou pior? Amanda: Eu acredito que as oportunidades para os jovens de hoje são melhores, porém eles estão mais descompromissados e a vida dos jovens daquela época parecia ser mais simples. Jéssica: O que você pensa sobre os jovens de hoje? Amanda: Que com tantas oportunidades que o mundo lhes oferece eles não aproveitam. E mesmo estando na era da informação muitos adolescentes estão desorientados. O fato de cada vez mais jovens famílias serem formadas também influencia no desenvolvimento dos jovens.

15/09/2013

Jéssica Teodoro 1B


Faces da desigualdade Crash é um filme que fala sobre a desigualdade. O racismo é o primeiro tema abordado. No começo do filme dois amigos negros estão andando na rua e encontram um casal branco que aparenta estar com medo de serem roubados. Esse fato provoca raiva nos ladrões fazendo com que roubem o carro do casal. O abuso de autoridade é outro tema abordado em uma cena quando um policial para um carro com um casal de negros e molesta a mulher que fica desesperada por não poder fazer nada. O último tema abordado é a xenofobia que é explícita em uma cena quando um mulçumano vai em uma loja de armas pra comprar uma e o vendedor faz piadas dizendo que ele destruiria o seu país (E.U.A) se ele a vendesse. Lançado mundialmente em abril de 2005 no E.U.A e com a direção de Paul Haggis, o filme ganhou o oscar de melhor filme, melhor roteiro original e melhor direção. Paul Haggis mostrou que é um ótimo diretor e o roteiro foi muito criativo abordando o tema da desigualdade entre as pessoas, tão comum nos dias de hoje. Os atores foram ótimos também, e Sandra Bullock impressionou interpretando uma mulher cheia de preconceito e muito rude. O único porém, é sobre a história final do pai de um dos policiais, que não ficou esclarecida. O que houve com ele? Ele conseguiu curar sua infecção urinária? O filme deixa de identificar isso no final. É um ótimo filme e aconselho a todos assisti-lo, pois mostra os vários tipos de preconceito e também que todos temos um lado bom e um lado ruim. Dependendo da situação mostramos um deles.

Julia Eleodoro 1B


Ordem e Progresso! Todos nós sabemos que a violência no Brasil tem aumentado gradativamente nos últimos anos. Vemos como nunca foi visto antes, nos noticiários, pessoas sendo assaltadas, furtos, mortes, mulheres sendo agredidas dentro de suas próprias casas e muitos outros tipos de violência ocorrendo em nosso país. Além disso, pessoas de bem, têm mudado sua rotina, a fim de se pouparem e protegerem suas famílias de sofrerem tais crueldades. Cidadãos têm evitado atitudes como ir e vir à hora que quiserem e por onde quiserem, o que é um direito de todos! Acredito que a violência no Brasil, um tema tão polêmico de se tratar, tenha solução, sim! E uma das formas de pelo menos amenizar esse drama social, é punindo devidamente os agressores. Os legisladores brasileiros devem criar leis mais rígidas, justas, severas, que façam com que os marginais fiquem com medo de praticarem a violência. Conscientizando os que já praticaram, a não repetir o ato, para não receber novamente tal punição. Desta forma, isso será possível - refazendo a constituição – que está ultrapassada, de um tempo muito distante(1988), época em que não tínhamos tantos problemas com relação a esse tema. Se agíssemos de tal forma, punindo corretamente esses agressores, colocando ordem no país, enfim, teríamos o progresso esperado e finalmente seríamos o “Brasil um país de todos!”

Yasmim Queiroz Cesário 1B


Violência: a solução é inexistente A violência é um mal que pode ser diminuído, mas não solucionado. As provas disso são leis com punições severas, mas que não resolvem o problema plenamente, pois a violência está presente até em momentos em que pregam o melhor para todos, por exemplo nas manifestações populares. Quando a violência é a questão discutida, o foco são leis mais duras, que mesmo contribuindo com sua diminuição não soluciona o problema totalmente. Exemplo disso é a lei Maria da Penha, que garantiu maior proteção perante a violência contra a mulher, aplicando leis mais severas . No entanto, essa lei ainda é desacatada diariamente por centenas de covardes que chegam a ameaçar suas mulheres se estas prestarem queixas na delegacia. Outro exemplo é a violência aos olhos do mundo, a violência que constrange a sociedade brasileira no momento: os atos de vandalismo praticados durantes as manifestações populares. O problema maior é que essa violência é praticada no momento em que se prega o bem da sociedade, uma contradição que parece mostrar que a violência é o caminho para um país melhor. Infelizmente, esse fato na verdade, mostra que a violência ainda é um problema sem solução, não importando o lugar onde ela é praticada: em casa ou na rua.

Juliano V. Curto 1C


Entrevista: Como era a vida do jovem nas décadas passadas Fátima conta como era sua vida na época de sua adolescência. Fátima, uma senhora de 55 anos fala um pouco de como era na década de 70, sua relação com os colegas, a família, os professores, e o que pensa sobre os tempos atuais. Maria: EM QUE DÉCADA DO SÉCULO PASSADO VOCÊ TINHA 15 ANOS? Fátima: Década de 70. Maria: COMO ERA A VIDA DOS JOVENS NAQUELE TEMPO? Fátima: Tinham que começar a trabalhar cedo, geralmente as meninas nos afazeres domésticos e os meninos na roça. As coisas não eram fáceis como hoje, somente quem tinha poder aquisitivo tinha telefone e televisão, que eram os aparelhos eletrônicos que já existiam. A moda era Hippie, como usar calça boca de sino e fumar. Maria: VOCÊ TINHA MUITOS AMIGOS? Fátima: Não. Maria: COMO VOCÊ E SEUS AMIGOS SE DIVERTIAM? Fátima: Íamos para os bailes. Maria: COMO ERA SEU COMPORTAMENTO NA SALA DE AULA? Fátima: Não podíamos fazer nada, somente entrar, sentar e estudar, coisas como conversar com colegas e dialogar com o professor eram proibidas. Tudo era bem rígido. Maria: COMO ERA SEU RELACIONAMENTO ENTRE SUA TURMA E OS PROFESSORES? Fátima: Não podíamos fazer nada na sala de aula, não tinha como dialogar com o professor. Maria: COMO ERA O RELACIONAMENTO COM SEUS PAIS? ELES OUVIAM SEUS ARGUMENTOS QUANDO VOCÊ DISCORDAVA DE ALGUMA COISA? Fátima: Não, eles nem conversavam. Maria: NA SUA OPINIÃO, A VIDA DOS JOVENS DAQUELA ÉPOCA ERA MELHOR OU PIOR? Fátima: Nem melhor, nem pior, era a mesma coisa só que com problemas diferentes. Maria: O QUE VOCÊ PENSA SOBRE OS JOVENS DE HOJE? Fátima: Que falta Deus em suas vidas. 16/09/2013

Maria Eduarda Trombeta Amaral 1C


Beleza exagerada! Hoje em dia as pessoas estão ficando cada vez mais preocupadas com a sua beleza que acabam esquecendo-se de coisas mais importantes, como a sua saúde. A maior parte disso acontece devido à mídia, que impõe um tipo de beleza que as pessoas tentam alcançar. Acredito que os mais afetados são os adolescentes, que querem fazer de tudo para chegarem ao tipo de beleza perfeito. Recentemente, passou uma reportagem muito interessante no Fantástico sobre jovens que alteram o seu corpo por necessidade e outros por pura vaidade. Garotas de apenas 15 anos fizeram cirurgias para aumentar o tamanho dos seios e diminuir as “gordurinhas” que as incomodavam. Isso prova que o adolescente de hoje em dia está tão obcecado com seu corpo que acaba modificando-o sem nenhuma necessidade. Assim, as pessoas acabam querendo ainda mais ter o corpo perfeito. Por isso, começam a optar por meios que acham mais fáceis de surtir resultados, como tomar anabolizantes e bombas que fazem os músculos aparecerem mais rápido, mas que podem trazer problemas futuros de saúde. Outro meio bastante usado pelas pessoas, principalmente por modelos, é comer o que quiser e depois colocar tudo para fora, ou seja, vomitar tudo aquilo que comeu, o que acaba gerando problemas graves como a bulimia e anorexia, que podem resultar na morte da pessoa. Portanto, é essencial que as pessoas sejam orientadas quanto aos perigos que podem ocorrer devido a essa procura exagerada pela perfeição, para que procurem meios mais saudáveis e que assim tenham uma qualidade de vida melhor.

Alana de Oliveira Lolico 2A


Padrão de beleza da mídia Hoje em dia é a mídia que impõe o padrão de beleza e tanto as meninas quanto os meninos tentam alcançar a beleza imposta, que é o corpo magro e musculoso. A busca por esse tipo de beleza traz infelicidade e até mesmo depressão. Os jovens espelham-se no corpo de famosos e modelos, cometendo loucuras capazes de trazer doenças. Os adolescentes da sociedade atual são convencidos facilmente pela mídia a ter um corpo bonito e padronizado. Mas não é apenas a televisão. Revistas e internet também mudam o pensamento dos jovens. Até mesmo um colega que tem um corpo magro e musculoso os impulsiona a mudar sua aparência. Além disso, a questão da vaidade é o assunto mais discutido no mundo, cada vez mais as pessoas estão ficando mais vaidosas ao ponto de fazerem cirurgias plásticas, usarem medicamentos como anabolizantes e remédios para emagrecer. Hoje em dia, garotas de 15 anos fazem cirurgias como implantes nos seios e até lipoaspirações para alcançar o objetivo de um corpo padronizado. Desta maneira, os jovens que não conseguem esse corpo acabam ficando depressivos e cometem loucuras, como vomitar o que comeu para não ganhar peso, trazendo essa prática para o seu dia-a-dia. Os jovens com esse tipo de problema precisam de orientação dos pais e até mesmo de conscientização na escola. Portanto percebemos que a mídia é muito influente na vida dos jovens, e eles aceitam essa imposição indo atrás do padrão de beleza para sentirem-se melhor.

Karina Fernandes 2A


Carta Argumentativa Avaré, 12 de março de 2013 Cara amiga Ingrid, Dá pra imaginar o planeta Terra sem água? Acho que não. Obviamente não existiria vida alguma aqui. A água é essencial à vida, está presente em todo lugar do nosso planeta. Sejam nas geleiras dos polos sul e norte, nos rios, mares e oceanos que cercam todos os continentes, nas hidroelétricas, esgotos e encanamentos, que a levam até nossas casas. E há água até no próprio ser humano, sabia? Afinal, nosso corpo é 70% água! Bom, você deve estar pensando que a água da terra nunca vai acabar certo? Errado. Ambientalistas acreditam que futuramente, o problema de maior impacto terrestre será a escassez da água. Estima-se que hoje em dia, um bilhão de pessoas no mundo já sofre com este problema para suprir necessidades básicas de higiene diárias como tomar banho, escovar os dentes, lavar as mãos, as roupas, as louças etc. Ficar sem água é um problema seriíssimo, além do mau cheio por falta de banho, você pode ter alergias e até ter uma desidratação. É por esse motivo e outros que devemos economizar água. Basta todos colaborarem para isso com simples ações como: Não desperdiçar na hora do banho, não deixar a torneira pingando após usá-la, evitar outros gastos desnecessários como lavar a calçada sem fechar a mangueira ou desperdiçar a água da máquina de lavar. Enfim, devemos preservar a água para que nós mesmos não soframos no futuro e para que os filhos dos nossos filhos possam ter direito a uma vida saudável. Precisamos fazer com que a escassez da água seja no máximo um dos menores problemas da humanidade. Com ações simples podemos ajudar a conscientizar as pessoas desse grave problema. Por isso, minha amiga, faça sua parte onde quer que esteja que eu farei a minha parte. Quem sabe um dia desses, a gente se encontra para tomarmos um sorvete e aquela água geladinha. Abraços Ingrid.

Mariane 2A


Não existe perfeição A perfeição da beleza desejada pela sociedade atual não é saudável nem possível. Hoje em dia ninguém está feliz com sua própria aparência, não há ninguém que se aceite como é, sem ter o desejo de mudar alguma coisa em si, se é moreno, deseja ser loiro, se é gordinho, deseja ser magro, é assim que segue. Tudo isso se dá através do que a mídia nos mostra, pessoas aparentemente perfeitas. Assim os jovens do mundo atual se deixam levar por essa visão da pessoa perfeita e começam assim sua busca sem fim pela perfeição. Mulheres fazem regimes absurdos, recorrem ao “bisturi”, os homens se acabam nos treinos pesados da academia, e até mesmo em remédios, anabolizantes. Essa busca traz muitos problemas que muitas vezes não são levados a sério. Um jovem ao se sentir longe dessa perfeição pode acabar com sua autoestima. Como consequência vem a depressão, recorrendo em muitos casos a parar de se alimentar ou comer e liberar tudo de volta. Essas são doenças muito comuns atualmente, a anorexia e a bulimia. Enfim, penso que nada disso vale à pena, pois nada é perfeito, os jovens têm que em primeiro lugar se amar do jeito que são , pois eles caminham para a morte. Mas há sempre uma luz, mesmo que seja difícil. Deveria ter algumas leis que proibissem certas imagens nos meios de comunicação para não despertar mais constrangimento ou tristeza para quem vê. Além disso, até mesmo a escola, deveria abordar mais esse tema, porque uma palavra amiga ou um pouco mais de conhecimento sempre ajuda. Muitas medidas podem ser tomadas para diminuir a situação, para que um dia em degrau em degrau, a imagem perfeita acabe e reste apenas o que é real.

Bruna Cristina 2B


Padrão de beleza ou suicídio? Acredito que atualmente, as pessoas se submetem a rotinas mortais para se enquadrarem a um padrão de beleza fútil, imposto por uma sociedade vazia. A cada dia que passa a mídia nos obriga a pensar que o ideal de corpo é extremamente magro ou extremamente forte, mas me pergunto: por que tanta extremidade, se podemos ter saúde sem cometer exageros para se encaixar a essa estética preferida? Além disso, é absurda a rigidez com que as pessoas, cada vez mais jovens, são forçados a seguir esse padrão de beleza enganatório, se limitando a redução na alimentação (-quase nada -) ou a circuitos inumanos de exercícios físicos para serem aceitas pela sociedade. É tênue a cortina que separa a saúde dessa beleza falsamente extasiada, isso acaba gerando incontáveis doenças, como por exemplo, anorexia, bulimia, narcisismo contrário. Enfim, se estamos cansados dessa cultura maçante a beleza errônea, é justo nos limitarmos a simplesmente ter saúde

Francielly Oliveira Gomes 2B


O corpo perfeito e seus riscos Para a sociedade atual, ter um corpo ‘’perfeito’’ é um desejo de muitos. Várias pessoas, principalmente os jovens, buscam a ‘’perfeição’’ através de anabolizantes, cirurgias, entre outros. Isso também pode trazer sérios riscos à saúde. O uso de proteínas e anabolizantes está em alta no Brasil. O público alvo são os jovens que utilizam para ter mais massa muscular e impressionar as meninas. A mídia foca muito no corpo ideal, ou seja, aquele corpo musculoso, bem definido, mas o uso desses suplementos pode trazer sérios riscos; o organismo pode rejeitar e pode até afetar algum órgão. Então, antes de consumir qualquer produto, a pessoa deve procurar um profissional ou especialista. Outro assunto bem interessante que nós, jovens, gostamos, é a vaidade. Estar bem vestido, com o cabelo arrumado para chamar atenção da pessoa amada é fundamental, mas devemos lembrar que as meninas que usam muitos produtos de beleza no cabelo, de tanta química, pode até cair o cabelo ou causar outros problemas de saúde. O público mais influenciado pela mídia são as ‘’gordinhas’’, pois estão insatisfeitas com o seu corpo e procuram algumas alternativas para chegar ao corpo desejado, sejam cirurgias de redução de estômago, remédios que, às vezes, veem em um programa de televisão ou em comerciais e que são utilizados sem acompanhamento médico. Então, é importante não utilizar nenhum produto sem a ajuda de um profissional, ler com atenção a bula e o rótulo e o mais importante não ser influenciado pela mídia.

Alessandro Lopes Sanches 2C


A beleza está na mente O padrão de beleza colocado pela mídia, varia de acordo com a época em que vivemos. Muitas pessoas fazem tudo para ter o “corpo ideal” e esquecem que ser diferente é bonito. Antigamente, o padrão de beleza era completamente diferente do que é hoje. As pessoas achavam bonito mulheres mais gordinhas, com quadril e seios avantajados. Com o passar do tempo, o padrão de beleza passou a ser o das modelos, magras e altas. Hoje em dia, o bonito é ter um corpo definido e musculoso. As pessoas acreditam que o que é imposto pela mídia é o que tem que ser seguido, mas não é bem assim. Com essa obsessão em busca do corpo ideal, muitas vezes, esquecemos da saúde. As pessoas começam a fazer dietas malucas, param de comer, tomam anabolizantes e, até mesmo, comem e vomitam depois por medo de engordar. Isso pode trazer problemas sérios de saúde no futuro. É sempre bom procurar orientações médicas, não fazer nada por conta própria e ter em mente que o corpo não vai mudar de uma hora para outra, é preciso tempo para que isso aconteça. Portanto, se a pessoas quiserem o “corpo ideal” é preciso tomar todos os cuidados necessários para que isso ocorra da melhor forma possível, mas nunca devem querer mudar por causa de outras pessoas, mas mudar por vontade própria!

Bárbara 2B


Valores de um mundo perfeito A busca pela perfeição física e intelectual vem ascendendo cada vez mais, tornando muitas pessoas escravas do capitalismo e do consumismo. O padrão de beleza apresentado pela mídia é perfeito. Mulheres lindas, com corpos esculturais, em perfeita forma física, belos cabelos e maquiagens deslumbrantes. Sem contar a pele maravilhosa, sem nenhuma espinha ou qualquer imperfeição. Influenciados pelos modelos de TV os homens também tem um comportamento semelhante ao das mulheres. Em busca da perfeição estética, malham muito, seguem uma dieta rigorosa com o objetivo de um fantástico resultado: um corpo sarado, forte e lindo. Existe também a busca da perfeição intelectual, muitos pais, desde cedo, investem em seus filhos. Oferecendo-lhes cursos de especialização, para que se comuniquem em vários idiomas e desenvolvam suas habilidades em informática, música, esportes, etc. O intelectualismo está relacionado ao consumismo. A mídia propaga produtos induzindo as pessoas, mesmo sem necessidade, a comprar um determinado produto. As tendências da moda e tecnologia vêm se proliferando. Digamos que para a pessoa pertencer a esse mundo literalmente perfeito, ela precisa acompanhar esse ritmo, adquirindo tudo que há de novo e de melhor no mercado. Enfim, a realidade não é essa. A indústria do entretenimento mostra apenas o que convém a si. Com isso, deixa de lado os melhores valores e princípios do ser humano, induzindo pessoas a pertencer a esse mundo que apenas aparenta ser perfeito. A bordo de uma falácia social, deixam de ser realistas.

Aline Pires de Lima Reigota 3A


A realidade de uma frágil sociedade Prevenir o uso de drogas seria uma ação sócio-educativa muito boa, na teoria, pois na prática esse projeto não iria ser tão eficaz. Talvez o número de usuários, diminuísse um pouco, mas isso não seria um resultado considerado ideal. Organizar projetos para a prevenção ao uso de drogas seria insuficiente para que esse problema social fosse resolvido, pois mesmo com a conscientização as pessoas continuariam entrando no mundo das drogas, por alguma razão particular, dificuldades financeiras, problemas familiares, problemas psicológicos, entre outros . Com isso, percebemos o quanto a nossa sociedade é frágil e cheia de problemas praticamente sem soluções, principalmente no caso das drogas, pois os jovens de hoje que começam a usá-las, na maioria dos casos, têm noção dos riscos e consequências dos seus atos, mas mesmo assim se rendem ao vício. Além disso, para que um projeto social contra as drogas realmente dê certo, é preciso comprometimento e cooperação da sociedade e do governo, mas ambos não têm estrutura para algo dessa magnitude. Concluindo, as drogas são um dos problemas mais difíceis de serem resolvidos em nossa sociedade, por termos o governo que temos e por existirem tantos outros agravantes que acabam acarretando o uso de drogas. O mais certo a se fazer é reestruturar o governo e conscientizar a sociedade. Desta forma, é essencial resolver primeiro os problemas que ajudam a piorar essa realidade, como a educação de baixa qualidade, o desemprego, o abandono das crianças, a falta de perspectiva dos jovens, para depois organizarem projetos de prevenção ao uso de drogas, que funcionem tanto na teoria, quanto na prática.

Guilherme de C. Nackamura 3ª


Casamento gay Antigamente, o homossexual era visto como um marginal, pederaste ou coisa parecida, só porque sua opção sexual era diferente ou porque a sociedade achava diferente. Assim, muitos homossexuais eram sujeitos a trabalhar na rua como garotos de programa porque havia muito preconceito na sociedade e muitos não gostavam de ter um homossexual como funcionário ou em qualquer outra função. Mas será que as pessoas sabem ou já pararam para pensar que muitos já nasceram assim e que não escolheram ser homossexuais? Qual é a pessoa que gostaria de ser discriminada, maltratada e até agredida? Além de sofrerem com os preconceitos, será que ainda é necessária a agressão e a exclusão social? Felizmente, no decorrer dos anos, eles vêm conquistando seu espaço na sociedade, lutando contra o preconceito e os maus tratos. Alguns já estão conseguindo seus direitos como casamento, adoção de crianças, mudança de sexo, entre outros. Desta forma, os homossexuais já não sofrem mais tanto preconceito como antes, as pessoas já estão se acostumando e a exclusão já não é tão visível. Infelizmente, só entre os homens considerados “machistas”, é que o índice de rejeição ainda é alto, pois não acham certo darem os mesmo direitos que um hetero tem perante a sociedade, a um homo. Com tudo isso acontecendo, será que podemos ajudar de alguma forma a diminuição do preconceito? O modo mais fácil para se fazer isso, é conscientizando as pessoas, principalmente as novas gerações. Não podemos nos esquecer, que já estamos em pleno século XXI, onde graças às ideias iluministas, a busca pela igualdade é intensa. Portanto, ser homossexual é apenas uma opção sexual e afetiva. Afinal o que é comum? Deus criou o homem e a mulher, no entanto não especificou que uma relação afetiva só seria comum entre seres do mesmo sexo.

Karina Lopes Camargo 3A


Combate às drogas Toda pessoa tem direito à informação, qualidade de vida, educação, segurança... Sendo assim, um usuário de drogas também tem direito a tratamento e a uma chance de recuperação. Mas para que isso não seja necessário, é importante a conscientização e a prevenção da população, principalmente das novas gerações. Penso que campanhas eficazes de prevenção às drogas, podem evitar o que vem acontecendo com frequência, pois cada vez mais cedo, crianças e jovens acabam perdendo suas vidas e causando o sofrimento de seus familiares devido ao uso de drogas. Muitas vezes, os dependentes são corroídos moralmente e fisicamente pelas drogas. Com isso, se tornam pessoas que não são, vendem objetos, eletrodomésticos, joias, tudo para consumirem entorpecentes. Isto, sem falar dos malefícios ao corpo, danos ao cérebro, câncer nos pulmões, garganta, perda da memória, morte precoce, entre outros. Além da prevenção, é importante ocupar as pessoas tirando-as das ruas, ensinando-lhes uma profissão, dando oportunidades, para que elas não tenham possibilidade de se envolver, ou mesmo de pensar em drogas. Portanto, acredito que a prevenção seguida de atividades educativas, pode sim ajudar a acabar com este problema tão sério que são as drogas.

Lauriele Bonfim Soares 3A


Perfeição industrializada Em pleno século XXI, pessoas ainda estão alienadas em atingir um padrão de perfeição imposto pela mídia. A preocupação é cada vez maior com a aparência do que com o caráter. A aceitação de si mesmo é um caminho árduo, porém recompensador. Veem-se em todo o lugar características típicas europeias, cabelos loiros, olhos claros, pessoas altas e magérrimas, as quais infelizmente acabam influenciando as mais inocentes mentes. A busca incessante para atingir tal padrão, acaba afetando o psicológico de adultos, jovens e crianças. A situação chega a tanto que adultos vivem atrás da pílula do emagrecimento, dietas mirabolantes, e afetam até mesmo seus filhos, os dopando com tranquilizantes em um simples caso de hiperatividade, achando que as drogas são a solução para tudo. Além da preocupação com a aparência, outro fator aflige principalmente os jovens: o ingresso em uma faculdade, que exige um conhecimento superior ao próximo. Isso faz com que decisões sejam tomadas antecipadamente, podendo criar uma infelicidade para a vida toda. A auto-aceitação está longe, porém pode ser alcançada. Boa parte dos problemas podem ser resolvidos com um tempo livre com os filhos, uma alimentação balanceada e exercícios físicos. O intelecto tem que ser estimulado, mas sem esquecer que o descanso e o lazer são fundamentais. Afinal, o que a mídia impõe não precisa necessariamente ser seguido.

Maísa e Olívia Prezotto 3A


Onde está a ordem e o progresso Nosso país está passando por um momento difícil, muitas coisas estão acontecendo e agora as novas gerações estão lutando para mudar as atitudes e erros que desde a década passada estão acontecendo, como por exemplo na época da ditadura. Os jovens estão em busca de justiça e desenvolvimento social. Os jornais, os noticiários, mostram os ministros tendo vida boa, espaço no jatinho para ir aos Estados Unidos, enquanto a população se aperta em um vagão de metrô em São Paulo. Enquanto os filhos dos poderosos estão trabalhando no senado (o que é proibido), a população ora pedindo para Deus para conseguirem uma chance de trabalho. Enquanto eles têm um ótimo salário e ainda ganham dinheiro para alugar seus ternos importados, a população acorda cedo e chega tarde do trabalho para conseguir pagar o aluguel, impostos e ainda passa por necessidades. Já é hora de acordarmos mais conscientes do que quando eles lavaram nossas mentes, abrirmos os olhos, pois daqui pra frente tem que ser diferente, as mudanças precisam ser feitas já. “A nossa ordem é o exílio e o progresso é apenas um autor desconhecido” diz a música e essa é a nossa realidade. Portanto, está na hora da nossa liderança investir mais no país, os 15 bilhões já tem destino certo: a população brasileira.

Stefani dos Santos 3A


Trabalho não é coisa pra criança O trabalho infantil no Brasil é um dos graves problemas sociais. Muitas crianças nunca estudaram, pois começaram a trabalhar muito cedo nas lavouras, nas obras, pedindo esmola nos semáforos ou até mesmo na prostituição. Muitas vezes, elas ficam o dia inteiro sem se alimentarem, comprometendo seu desenvolvimento físico e mental. O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho conforme a legislação de cada país. O trabalho infantil em geral é proibido por lei. As formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime. A constituição brasileira é clara: menores de 16 anos são proibidos de trabalhar, a não ser como aprendiz. Infelizmente, as fiscalizações não são rigorosas, as pessoas fecham os olhos e não ligam, ou até muitas vezes acham normal. As providências que deveriam ser tomadas são: fiscalização rigorosa e conscientização da população. Se isso fosse seguido com veracidade, o trabalho infantil seria o que sempre foi: um verdadeiro crime contra seres em formação.

Alexandre Kody Kanashira 3B


Em busca da perfeição física e intelectual Desde que a humanidade é humanidade, sempre ocorreu a intensa ambição da perfeição. A conduta inestimável, uma fusão entre idealismo e realidade, padrões sociais, estipulam e regem a sociedade. Há décadas atrás, a burguesia exibia como as pessoas deveriam agir, falar, a roupa que deveriam vestir e era de extrema importância manter as aparências, pois assim acreditavam que atingiriam a perfeição. Após décadas, a única mudança é quem dita os padrões. É evidente que a mídia controla o mundo contemporâneo. O ser humano é tão complexo, que além de tentar atingir a perfeição física, busca também a perfeição intelectual. Mas afinal, o que é a inteligência? Isso mudou conforme a evolução tecnológica, pois antes era mais inteligente quem tinha capacidade de memorizar mais conteúdo, porém o importante agora é quem sabe usar esse conteúdo. Percebemos que a perfeição vai se adaptando de acordo com os séculos, ou seja, por mais que a busquemos nunca a atingiremos. Sempre faltará algo, tanto na aparência quanto no conhecimento, pois sempre há algo a mais para aprender e o conhecimento move o mundo.

Amanda Ayres Bertolaccini e Nathália Capellin 3B


A dificuldade do primeiro emprego Os jovens profissionais e os recém-formados têm encontrado dificuldades para conseguir o primeiro emprego, pois o mercado de trabalho está muito exigente e só quer profissionais capacitados. Além disso, há um fator ainda mais agravante: a do adolescente que ainda não terminou os estudos. Quando ele consegue uma colocação profissional, após muita dificuldade, não é bem remunerado. Por ser o primeiro emprego, a falta de experiência acaba dificultando na hora da busca, pois o mercado de trabalho entende que o jovem que está cursando o ensino médio é um estudante que não está pronto para assumir uma posição profissional e que por isso não precisa ser bem remunerado. Ou seja, muitas vezes ele cumpre a função satisfatoriamente, com o mesmo desempenho que um profissional já formado, e recebe a metade da remuneração do mesmo. Assim, atualmente tudo gira em torno do conhecimento e das experiências profissionais. Se o jovem estudante não tiver sempre se atualizando, esta pessoa com certeza não terá chances no mercado de trabalho, pois a competitividade está cada vez maior. Portanto, é com grande dificuldade que se consegue o primeiro emprego ou até mesmo um estágio, pois as empresas abrem vagas, mas as mesmas são preenchidas por pessoas que já são capacitadas, fazendo com que dificulte o acesso de pessoas sem experiências. Desta forma, para a melhoria da aprendizagem e da empregabilidade desses jovens, o governo deveria investir na educação, na capacitação profissional e em cursos profissionalizantes, principalmente para as classes sociais mais baixas que acabam sofrendo os efeitos da falta de oportunidades.

Andrey, Elen, Lucas, Marcela e Thayane 3B


O aumento do uso de drogas lícitas e ilícitas por jovens, adolescentes, e até mesmo crianças, vem preocupando nossa sociedade e causando sérios problemas a todos. Assim, esta verdadeira tragédia social, nos faz pensar em como estará a população daqui a alguns anos. Penso que a prevenção contra as drogas, já deveria começar com o bebê na barriga, no pré-natal, através de: palestras, campanhas educativas, auxílio de psicólogos, psiquiatras, e principalmente dos médicos, orientando as mães a não usarem nenhum tipo de droga durante a gestação. Acredito que outra forma de prevenção seja a menor valorização da mídia pela bebida, pelas marcas de cerveja, pois a todo momento, mostram pessoas bonitas e felizes e colocam implicitamente o álcool como causa disso. Outra maneira de orientar os jovens, é mostrar as consequências do uso do entorpecente e falar abertamente sobre o assunto na família, na escola, na TV e principalmente na internet. Desta forma, as futuras gerações terão um outro conceito sobre o assunto, ficarão mais conscientes, e pensarão muito bem antes de entrar no mundo das drogas.

Letícia Sampaio 3B


Saudade

Saudade que vem e vai Saudade que às vezes dói Saudade que às vezes gruda Saudade que às vezes guarda Saudade que não cura Saudade, resultado de um Tempo bom.

Kanandra 3ºB


Evolução Feminina Com o passar do tempo a presença das mulheres tem crescido no mercado de trabalho. Infelizmente, nem sempre o trabalho da mulher é valorizado, embora ela venha fazendo uma grande diferença no crescimento e na expansão do mercado. Muitas vezes, a mulher tem mais facilidade que um homem para aprender a função no emprego, pois elas são mais responsáveis e mais concentradas. Com isso o trabalho da mulher está ficando cada dia mais valorizado, mas os direitos ainda não são os mesmos, porque a mulher ganha menos que um homem para fazer as mesmas tarefas. Além disso, muitas vezes a mulher trabalha o dia todo fora de casa e quando chega ainda tem que cuidar da casa, dos filhos e do marido. A mulher vive essa tripla jornada porque hoje em dia muitos homens não conseguem sustentar uma casa sozinhos, por conta dos baixos salários. Antigamente, as mulheres não exerciam nem o poder de votar, pois elas não eram valorizadas de forma alguma. Hoje em dia tudo é diferente, a prova disso é que temos até uma mulher na Presidência da República. O sexo feminino precisa parar de ser tão discriminado, começando pela mídia e pela conscientização da população. Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas existem mulheres exercendo funções fundamentais, por exemplo, prefeitas, governadoras, vereadoras etc. Portanto, se houver menos discriminação e mais igualdade teremos um mundo melhor. Uma forma interessante de diminuir a desigualdade entre os sexos seria a conscientização da população através de palestras, projetos sociais, ações educativas, campanhas na TV, rádio, internet etc.

Taiana, Laís, Maurício e Saulo 3B


A busca implacável No mundo de hoje, a busca pela perfeição física virou uma obsessão, com inúmeras variedades de remédios e tratamentos estéticos, fora as outras opções. A obsessão é tanta pela busca do corpo perfeito, que as pessoas acabam se esquecendo de sua saúde, de quem são e o pior, de sua própria personalidade, só para mostrar para a sociedade um corpo idealizado pela mídia. Assim, acabam tomando decisões desnecessárias, como ingerir fortes remédios para emagrecer, se submetendo a cirurgias de alto risco e dietas malucas, podendo levar a diversos tipos de doenças graves, por exemplo: bulimia, anorexia e doenças cardíacas que podem levar à morte. Na atualidade, revistas, internet e outros meios de comunicação focam na pessoa perfeita (com o cabelo maravilhoso, unhas impecáveis, corpo definido, pele bem cuidada e roupas da moda) o que na verdade é um padrão muito difícil de alcançar, pois ninguém é perfeito. Além disso, nessa busca desenfreada muitas pessoas se tornam reféns das academias, se matam com anabolizantes e se autodestroem com dietas rigorosas. Com isso elas esquecem que o importante é viver sem esse exagero de querer ser perfeito e sim se preocupar com a própria personalidade sendo elas mesmas, sem seguir metas e padrões, se preocupando com seu corpo sem se esquecer de sua saúde. Portanto, o apoio da família é essencial, ter orientações e palestras sobre o assunto é sempre um bom caminho para os jovens não aderirem a nenhum tipo de obsessão pelo corpo perfeito, minimizando essa grande porcentagem de casos, na maioria frustrantes.

Bruno Andrade / Natalia Cristina Thosi 3B


A família e a escola contra as drogas Droga é toda substância que provoca mudanças fisiológicas e comportamentais. Em nossa sociedade temos vários tipos de drogas: as lícitas e ilícitas, sendo esta última a mais procurada pelos jovens. Além disso, os números nos assustam: 24% dos jovens entre 10 e 17 anos já experimentaram algum tipo de droga, seja ela lícita ou não. Precisamos de uma forte campanha de combate ao entorpecente, pois a maioria dos adolescentes desconhece os reais malefícios de seu uso. Acredito que os motivos para os jovens e adolescentes entrarem no mundo obscuro das drogas são diversos: para se sentirem mais adultos, sentirem-se populares, para relaxarem, sentirem-se bem, por curiosidade, ou simplesmente pelo desejo de correrem riscos. Desta forma, precisamos da intervenção de duas grandes influências na vida dos jovens: a família e a escola. Os pais precisam dialogar mais com os filhos, necessitam conhecer as amizades, os ideais, os sonhos, as crenças, enfim, ensinar valores humanos e vitais, entre outros. Penso também que o educador influencia muito a vida de seus alunos. Portanto, acredito que os professores deveriam dialogar mais sobre o tema das drogas, conhecer melhor os alunos e ser boa influência para eles. Além do mais, isto não é assunto para somente uma matéria, mas para todas. Enfim, a influência destes dois grandes aliados na luta contra as drogas é essencial. Assim, o diálogo é fundamental, e sem este, a luta contra os entorpecentes é nula, pois de nada adianta palestras e campanhas sem o apoio da família, e daqueles que nos ensinam a viver.


João Vitor Panchoni Sant Anna 3C

Drogas: o caminho da infelicidade Intitulamos droga qualquer substância ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturas, etc. Esse termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro e o álcool, que por sua vez tem sido sinônimo de entorpecente. Este é um problema que vem se alastrando pela sociedade cada vez mais. E com isso, muitos jovens estão deixando de viver uma vida saudável para entrarem na vida conturbada que as drogas proporcionam. Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos, vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), dependência, busca por sensações de prazer, entre diversos outros motivos. As drogas ao penetrarem no organismo humano, independente da forma (ingerida, inalada, injetada, ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e ao atingirem o cérebro, alteram todo o seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas. Há vários tipos de drogas, mas as mais conhecidas são: a anfetamina, a cocaína, o álcool, os soníferos, a heroína, a morfina, a maconha, o LSD, os cogumelos, o ecstasy, entre muitas outras existentes. Todas essas drogas causam efeitos colaterais em nossos organismos. Resumindo esse fato, uma possível solução para que esse problema se minimize dentro da sociedade seria a conscientização das pessoas através de campanhas publicitárias, palestras educativas, divulgação sobre os danos e os efeitos que as drogas causam, programas preventivos, etc. É importante também, que os jovens comecem a receber a conscientização contra as drogas, dentro da própria casa, ou seja, da própria família.


Joice Ap. Ramos 3C Saudade

O tempo passa e a saudade fica A saudade fica das coisas que não voltam mais. A saudade de ser criança, das brincadeiras, das amizades, das conversas. Saudade de quando a tristeza era só por causa do tempo chuvoso lá fora. O tempo não volta, o que volta é a saudade de voltar no tempo.

Glenda 3ºC



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