Informativo Online - Campeã Catarinense 2016

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Foto: Cleberson Silva / Chapecoense


INFORMATIVO DA CHAPE - abril 2016

INFORMATIVO DA CHAPE - ABRIL 2016

HONRANDO O OESTE NO FUTEBOL!

Impressão Arcus Indústria Gráfica Tiragem 10.000 exemplares

DIRETORIA EXECUTIVA Sandro Luiz Pallaoro (Presidente) Ivan Tozzo (1º Vice-presidente) Jandir Bordignon (2º Vice-presidente) Aldo Bortolanza (Vice-pres. administrativo) Luiz Antonio Palaoro (Vice-pres. jurídico) Mauro Stumpf (Diretor de futebol) Eduardo Luiz Preuss (Gerente de futebol) Nilson Folle Júnior (Diretor financeiro) Luis Sérgio Grochot (Diretor jurídico) Erico Luiz Valdameri (Diretor executivo) Décio Burtet Filho (Diretor administrativo) Cesar Antonio Dal Piva (Diretor categorias de base) Adilson Kucharski (Diretor categorias de base) Cláudia Piazza (Departamento social) Evandro Baldissera (Diretor de Patrimônio) Rossana Vicili de Oliveira (Departamento social) CONSELHOS DELIBERATIVO e CONSULTIVO Plínio David De Nes Filho (Presidente) Gelson Dalla Costa (1º Vice-presidente) Gilson Vivian (2º Vice-presidente) Mauro Dal Bello (3º Vice-presidente) Ricardo Phillipi Porto (Secretário) Edir Félix De Marco (Presidente Conselho Consultivo)

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O futebol catarinense na década de 70, ficava centralizado ao litoral. Chapecó e a Região Oeste queria se inserir no mercado futebolístico estadual. Desta forma, alguns apaixonados por futebol como Alvadir Pelisser, Heitor Pasqualotto, Altair Zanella, representante do clube Independente, Lotário Immich e Vicente Delai, representantes do Clube Atlético de Chapecó, se reuniram para a formação e fundação do primeiro clube de futebol profissional de Chapecó A Associação Chapecoense de Futebol. E quanta história boa temos para contar, né? Decepções? Também tivemos, isto faz parte do futebol. Nas dificuldades e alegrias nos unimos e mostramos a força da Chapecoense. Como esquecer os nossos cincos títulos estaduais, os acessos, os jogos marcantes na Série A e os duelos inesquecíveis contra o River Plate pela Sul-Americana? Hoje somos referência de gestão no futebol, organizado dentro e fora de campo, união da região oeste e comprometimento de todos. Assim completamos mais um ano de vida, com a consciência que muito já foi feito e muita coisa ainda vai acontecer dentro da Chapecoense. Para todas as pessoas que contribuíram e passaram pelo clube nestes 43 anos, deixando um pouco do seu legado e participação, o nosso muito obrigado! Sem a participação de vocês, não teríamos esta história tão bonita e marcante. Nosso muito obrigado também a você torcedor, que sempre nos ajudou e nos ergueu nos momentos mais difíceis. Como sempre diz o nosso presidente ,o torcedor é o maior patrimonio da instituição Associação Chapecoense de Futebol. Vamos juntos relembrar alguns dos momentos mais importantes dos 43 anos da nossa Chape. História construída com muita luta, dificuldades e superação. Como diz o nosso hino: Nas alegrias e nas horas mais difíceis, meu furacão, tu és sempre um vencedor!

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- A primeira final da história da Chapecoense, mexeu com a cidade e a Região Oeste. No dia 30 de outubro, Chapecoense e Avaí se confrontavam em partida única para definir o campeão de 1977. Com gol de Jaime a equipe de Chapecó venceu o favorito Avaí e conquistou seu primeiro título catarinense. Time da Chape no jogo do título: Luis Carlos, Cosme, Carlos Alberto, Décio, Zé Carlos; Janga, Valdir (Bico), Sergio Santos; Wilsinho, Jorge (Jaime) e Eluzardo. Técnico - Edgar Ferreira

2011

1996 - O histórico confronto de 18 2007

de dezembro de 1996 colocou um ponto final ao jejum de 19 anos sem títulos. Aos 13 minutos do 2º da prorrogação, veio a consagração. Em rápida jogada pelo lado direito, Marquito tocou para o lateral Gilmar Fontana que bateu forte, fazendo o gol do título estadual no ano de 1996. Time da Chape no jogo do título: Madruga; Fabio Lima, Lucio, Remerson, Itá; Miguel, Nene, Marcos Paulista, Indio (Gilmar Fontana), Paulo Roberto e Jair. Técnico - Joel Castro Flores

- O jogo na Arena Condá foi extremamente disputado, o torcedor da Chapecoense não segurava o nervosismo, que deu lugar à alegria apenas no segundo tempo. Neném, que tinha acabado de entrar, bateu uma falta a favor da Chapecoense. O volante do Criciúma, Carlinhos Santos, desviou para o proprio gol abrindo o marcador e fazendo, por ironia do destino, o que seria o gol do título verde e branco. Time da Chape no jogo do título: Rodolpho, Diogo Roque, De Lazzari (Neném), Dema; Thoni, Everton Garroni (Everton Cezar), Marcos Alexandre, Badé; Cleverson (Kleber Goiano), Aloisio e Neilson. Técnico - Mauro Ovelha

- No confronto decisivo, a Chapecoense jogava pelo empate para conquistar o título. Aos 36 minutos da segunda etapa, em cobrança de falta, Valmir chutou na barreira. Na sobra Adriano cruzou e Fabio Wesley com um toque sutil mandou para o fundo gol, empatando a partida, dando o título à Chapecoense. Time da Chape no jogo do titulo: Nivaldo; Rony, William Amaral, Cuca, Valmir; Bilica (Augusto), Mauricio, Peter (Fabio Wesley), Adriano; Jean Carlos e Cadu (Vagner). Técnico - Agenor Piccinin

2015

Foto: Nelson Almeida/AFP

Jornalistas ResponsávEIS Cleberson Silva | Mtb/SC 02130/JP Gilberto Pace Thomaz | Mtb/SC 0005478/JP

1977

Foto: Diário Catarinense

Foto: Divulgação Foto: Marcio Tecchio

MARKETING E COMUNICAÇÃO Clarissa Soletti Eduardo Guimarães Juliana Sá Zonta Cleberson Silva Gilberto Pace Thomaz

Foto: Diário Catarinense

Realização Associação Chapecoense de Futebol Rua Clevelândia 656-E – Centro Chapecó – Santa Catarina Cep 89.802-405 Telefone – (49) 3905-3700

Criação e Diagramação Eduardo Guimarães

Foto: Diário Catarinense

Chapecoense festeja 43 anos vivendo um de seus melhores momentos

- Após passar por Ponte Preta e Libertad, a Chape teve dois confrontos históricos contra o River Plate pela Sul-Americana 2015. O primeiro duelo ocorreu no Monumental de Nuñez, vitória da equipe argentina por 3 a 1. No jogo da volta em Chapecó, a Chape venceu por 2 a 1, mesmo não classificando, o time foi aplaudido de pé cerca de 13 mil torcedores que compareceram na Arena Condá. Time da Chape no duelo em Chapecó Danilo; Caramelo (Tiago Luis), Neto, Thiego e Dener; Gil, Nenén (Camilo) e Cleber Santana; Ananias, Maranhão (Túlio de Melo) e Bruno Rangel. Técnico: Guto Ferreira

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INFORMATIVO DA CHAPE - ABRIL 2016

DA SÉRIE D PARA A ELITE DO FUTEBOL BRASILEIRO Os três acessos nacionais consolidaram a Chapecoense como um dos clubes que mais cresceram no Brasil.

Acesso à Série C - Como tudo na história da Chape-

ACESSO À SÉRIE B

- O dia 8 de novembro de 2012 seria um dia histórico para o Verdão. A cidade respirava o jogo do acesso. A praça Coronel Bertaso foi tomada pelos torcedores que acompanharam pelo telão a partida. Sabendo administrar a vantagem que tinha, pois venceu na Arena Condá por 3 a 0, a Chapecoense segurou a pressão do Luverdense. Mesmo com o gol tomado no final da partida, a equipe conquistou o tão sonhado acesso para a Série B. Terminado a competição na segunda colocação e sendo a única equipe que não saiu do G4 em todo o campeonato. Time da Chapecoense no jogo do acesso:

Nivaldo, Fabiano, Rafael Lima, André Paulino, Gilton; Wanderson (Souza), Paulinho Dias, Athos (Chicão) e Neném; Jô (Eliomar) e Henrique. Técnico - Gilmar Dal Pozzo

Foto: Sirli Freitas

Acesso à série A

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Foto: Daniel Cavagnoli / Chapecoense

Foto: Diário Catarinense

coense foi à base de muita luta, não seria diferente na busca da vaga à Série C. Na partida realizada no dia 27 de setembro de 2009, o público que estava na Arena Condá sofreu com a expulsão de Fabricio logo no início do jogo, além da chuva torrencial que caiu em Chapecó, paralisando o jogo por alguns minutos. Dentro de campo, o Verdão perdeu por 1 a 0, mas como havia feito dois gols fora de casa no primeiro jogo, acabou carimbando o primeiro acesso nacional. Time da Chapecoense no jogo do acesso: Nivaldo; Anelka, Kleber Goiano, Silvio Bido; Luis André, Cadu Gaúcho, Fabricio, Aelson, Cristiano; Giancarlo (Cadu Mineiro) e Rogerio (Emerson Cris). Técnico - Mauro Ovelha

- O momento que consagrou o clube foi dia 16 de novembro, em partida contra o Bragantino em Chapecó, com a Arena Condá lotada. O Verdão consolidou o acesso com um empate em 1 a 1, iniciando a festa que começou no estádio e invadiu as ruas de Chapecó, tomadas pelo torcedor verde e branco. A Chapecoense terminou a Série B na segunda colocação, garantindo o acesso a Série A do Campeonato Brasileiro na temporada de 2014. Time da Chapecoense no jogo do acesso: Nivaldo, Alemão, Rafael Lima, Dão, Fabinho Gaúcho; Wanderson, Augusto (Radar), Diego Felipe, Danilinho (Rodrigo Gral); Potita e Bruno Rangel. Técnico - Gilmar Dal Pozzo

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O COMANDANTE GUTO FERREIRA

Augusto Sérgio Ferreira, 50 anos, completou 8 meses de Chape. Período suficiente para feitos históricos e conquistar a quinta estrela.

MARCA HISTÓRICA NA PRESIDÊNCIA Sandro Pallaoro avalia o título estadual e dedica à ex-presidentes do clube Desde 2010 à frente da presidência da Chapecoense, o presidente Sandro Pallaoro festejou mais uma grande conquista - o título estadual 2016. Sandro chegou ao seu segundo título estadual, tornando-se o único presidente da história do clube a conseguir este feito. Dois títulos estaduais, três acessos e muita história para contar. Sandro fez um balanço da campanha que culminou no quinto título estadual da Chape.

“Nada cai do céu. Nós trabalhamos para isto. Fomos colocados desde o início como favoritos e falamos que brigaríamos para ser campeões. Provamos, dentro de campo, que a gente merece. Com o apoio do torcedor, mais de 15 mil pessoas abaixo de chuva. Sabíamos que o jogo seria dificil, o primeiro tempo foi complicado e conseguimos fazer o gol de empate. Este título é importante, pelo trabalho que estamos fazendo, acesso da Série B à Série A, e agora esta conquista para fechar o campeonato com chave de ouro”,

avaliou. Com a conquista de seu segundo título estadual, Sandro Pallaoro se tornou o primeiro presidente da história do clube a conseguir este feito. Sandro fez questão de lembrar de todos os presidentes que comandaram a Chape. “É um orgulho, mas todos, desde o primeiro presidente, tem importância nisso. Hoje, 70% de quem faz futebol passa elo que nós passamos. Dedico o titulos a todos os ex-presidentes, por sem eles a Chapecoense não estaria completando 43 anos de existência”, salientou Sandro. O tempo para comemorar o catarinense foi pequeno, a Chape já concentra as atenções para a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. “Não dá tempo para comemorar, temos duas competições importantes pela frente. A Copa do Brasil no qual queremos chegar a terceira fase, e o Campeonato Brasileiro que vamos disputar pelo terceiro ano seguido. Sabemos das dificuldades, mas queremos fazer uma boa campanha nesta temporada”. comentou. Foto: Vanderlei Azevedo

Foto: Cleberson Silva / Chapecoense

Informativo da Chape - De que maneira você avalia essa conquista da Chapecoense? Guto Ferreira – “Um resultado bastante expressivo por vários fatores. A primeira situação é de um clube que está crescendo. Por isso, é importante se fortalecer e se alimentar com títulos. Porque são esses títulos que atraem torcedor, que são motivos de entrega e de trabalho em um clube. É a chancela de um grande trabalho. A quinta estrela, uma estrela que vinha sendo perseguida há algum tempo, e efetiva o crescimento do clube agora com título também, não apenas com resultados de acessos e com outros resultados expressivos. A partir do momento em que você se torna o melhor do estado você se fortalece para jogar competições nacionais e internacionais. Neste momento, o término premia todo o planejamento, todo um crescimento do clube e alimenta futuras competições.” Informativo da Chape - Qual foi o grande mérito da Chapecoense? Guto Ferreira – “O mérito do grupo foi, principalmente, a humildade, o profissionalismo que o grupo tem, aliás, é um grupo que trabalha muito. A humildade de saber se colocar da maneira correta em praticamente todo campeonato, de saber suas limitações e suas virtudes. Trabalhar muito as virtudes, buscando minimizar as suas limitações. O ambiente que se vive dentro da Chapecoense é um ambiente extremamente sadio, familiar. O foco de buscar incessantemente o objetivo. Da direção, começa com o planejamento sério, com a manutenção de um grupo. De busca, na medida do possível, de contratações que pudessem repor as saídas que aconteceram. Da maneira que sempre conduz, estruturando, respaldando o trabalho que é feito pela comissão. E a comissão entra nessa situação com o direcionamento de um grupo, extremamente comprometido, qualificando, dando um padrão de jogo que possibilitou a equipe atingir os seus objetivos. Qualificando fisicamente da melhor maneira os atletas. Um trabalho sério onde praticamente o time teve o mínimo de lesões num campeonato difícil, em campos pesadíssimos, com muitos jogos abaixo de chuva, e com muitos jogos em sequência. A gente conseguiu, mesmo tendo um plantel com vários meninos da base, estes meninos também deram o seu contributo, qualificando os treinamentos, e quando foram chamados para entrar nas partidas sempre mantiveram o nível técnico da equipe. Então, você soma tudo. O trabalho de cada funcionário, a doação, as palavras de positividade o tempo todo. O trabalho de investimento da direção na parte mental, com a contratação de um coaching, onde conseguiu dar uma diretriz de pensamento, onde todos focavam no mesmo caminho. Unir os pontos de pensamento. E o clube trabalhou como um todo, o tempo todo, visando esse resultado. E a outra parcela foi o torcedor. O apoio que ele nos deu em todo campeonato, mesmo nos momentos mais difíceis, foi fundamental. Foi o nosso combustível. A hora que se concretiza, é essa festa bonita, é esse momento especial que o clube viveu e vai viver um pouco mais saboreando esse momento.”

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(49) 3319-4353

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Implementos rodoviários

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O CAPITÃO CLEBER SANTANA

Nas adversidades e nos momentos alegres, o capitão de uma equipe é motivo de liderança dentro e fora do gramado. Na campanha do título estadual, o meia Cleber Santana teve a missão de galgar a braçadeira de capitão. A experiência de Cleber, juntamente com outros líderes dentro do vestiário, ajudou a Chape a chegar ao penta. “Marcar história em um clube como a Chapecoense, que vem crescendo a cada momento, isto não tem preço. É um clube estruturado que tem os pés no chão, é um momento histórico que vamos levar pro resto da vida”, disse o meia. Cleber relembrou toda a trajetória desde a pré-temporada. “Começamos dia 5 de janeiro e finalizamos agora, dia 8, com o título. O grupo não deixou de acreditar, temos respeito um pelo outro, jogadores, comissão e diretoria, isto só contribui para crescer ainda mais”, afirma. Existiu algum segredo para a conquista do título? O camisa 88 deu a receita do sucesso dentro e fora de campo. “São vários fatores. Qualidade, respeito, união do grupo. A permanência da base do elenco de 2015 ajudou muito. Além disto o torcedor que foi maravilhoso na decisão, que nos ajudou muito. Esta mobilização que ocorreu na cidade foi gratificante. Só tenho que parabenizar o torcedor da Chapecoense”, falou o capitão. O capitão, além do título estadual, conquistou dois prêmios individuais - craque do campeonato e melhor volante. O jogador de 34 anos comentou sobre o feito. “Foi o terceiro ano que concorri ao prêmio de craque, ganhei em 2012 e agora novamente. Esta conquista individual, compartilho e divido com os meus companheiros. Agradeço a Deus pela conquista do catarinense, por ter sido o melhor volante, sido o craque do campeonato, à minha família e meus companheiros porque sem a ajuda deles, nada disto teria acontecido”, finalizou o CS88.

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Foto: Cleberson Silva / Chapecoense

Aos 34 anos, o camisa 88 ressaltou a força do grupo na conquista do título


Fotos: Giba Pace Thomaz / Chapecoense

Foto: Sirli Freitas

Fotos: Cleberson Silva / Chapecoense

A FINAL EM FOTOS A FINAL EM FOTOS


Foto: Cleberson Silva / Chapecoense

Um ciclo. Cinco estrelas.

em virtude do gramado encharcado. Vai lembrar que o Joinville, que precisava vencer por dois gols de vantagem, saiu na frente e teve a chance de fazer o segundo gol aos 22 minutos. Só que Danilo defendeu o chute de Pereira. Terá um capítulo especial sobre o 23º minuto de jogo no segundo tempo. Quando Lucas Gomes aguardou o momento

certo para rolar a bola para o camisa 9 da Chapecoense. Fazia 4 minutos que Bruno Rangel estava em campo. Ele invadiu a grande área, esperou a movimentação do goleiro Agenor e tocou por cima, no canto esquerdo da meta. Foi o 10º gol do BR9. Artilheiro isolado do Campeonato Catarinense 2016. Predestinado.

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Foto: Giba Pace Thomaz / Chapecoense

A história vai contar que o dia 8 de maio de 2016, Dia das Mães, foi a data que marcou o quinto título catarinense da Associação Chapecoense de Futebol – 1977, 1996, 2007, 2011 e 2016. Um domingo chuvoso, com frio e que levou 15.279 torcedores até a Arena Condá. As páginas irão registrar que o jogo teve mais de 10 minutos de paralização,

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Foto: Giba Pace Thomaz / Chapecoense

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ra oferecida pelos dirigentes. O clube alinhou-se às necessidades. Como manter, durante tanto tempo, o foco de 39 atletas – homens, pais de família, pessoas comuns – na direção da mesma meta? Conjunto. Todos os departamentos mirando o mesmo objetivo. Os profissionais que carregam o escudo da Associação Chapecoense de Futebol foram sempre além. Agora sim. Caberia ao grupo de jogadores desenhar dentro e fora de campo os trilhos para poder erguer o troféu. Troféus diga-se de passagem. Nas 20 partidas que sucederam a caminhada do Verdão no estadual, em momento algum despiu-se da responsabilidade de brigar pela quinta estrela. Porém, sem nunca deixar de enaltecer que isso só seria possível com uma das palavras que mais dignifica o homem. Trabalho. E como se trabalhou neste período. Durante a semana, nos fins de semana, nos feriados, com sol, com calor, com frio, com neblina, com chuva, com muita chuva. Em momento algum, esses jogadores

tiraram o pé ou esmoreceram. Apesar da ótima campanha, as críticas vieram. Sem problema. Um grupo maduro que soube entender. Soube compreender que precisariam se doar ainda mais. E assim foi feito. Um grupo de guerreiros, como todos costumam reverenciar. Guerreiros sim. Na batalha de campo. Na batalha do dia a dia. Afinal, é sempre bom lembrar que os nossos “heróis” são feitos de carne e osso, erram e acertam como cada ser humano. Mas o grupo formado é diferenciado. Grupo maduro que em momento algum deixou a desconfiança tomar conta do vestiário. Afinal, o objetivo havia sido traçado ainda no ano passado. Premiou-se o planejamento, a responsabilidade, a transparência, o comprometimento e o trabalho. Premiou-se a melhor campanha do campeonato. Enfim, encerrou-se o ciclo. E na história está escrito. Somos cinco vezes campeões estaduais. Ponto final.

Confira detalhes do turno na edição de fevereiro do Informativo da Chape.

Justo!? Não sei. Sabemos que chegou a hora de comemorar o desfecho de um ciclo de trabalho. De todos. A conquista não resume-se aos 90, ou pouco mais de 180 minutos das duas partidas decisivas. Seria um absurdo desconsiderar toda dedicação dos últimos cinco meses. O recesso de fim de ano não teve 30 dias no departamento de futebol da Chape. A comissão técnica simplesmente mudou a chave do botão on/off? Não. Foram raros os dias no fim de 2015 em que deixou-se de tratar ou pensar sobre o futebol profissional da maior cidade do oeste. 5 de janeiro de 2016. Grupo praticamente fechado. Começava ali a segunda etapa do processo. Era o primeiro dos 126 dias de preparação. Isso mesmo. Foram quatro meses intensos. Mais de 1.200 horas de treinamento por mês. Quase 5 mil horas no período. Mais de 1.000 horas entre viagens e concentrações. Tantos números para um objetivo. O título catarinense de 2016. Para isso, seria fundamental a estrutu-

1ª rodada – Inter de Lages 1 x 2 Chapecoense - 6 de março – Vidal Ramos Júnior Inter de lages: Neto Volpi, Parrudo, Cristian, Petterson, Revson, Carlos, Valdo Bacabal (André Gava), Michel Schmoller, Isac, Gabriel (Gustavo) e Romarinho (Vitor Michels). Técnico: Waguinho Dias Chapecoense: Danilo, Gimenez (Moisés), Marcelo, Willian Thiego, Dener, Gil, Cleber Santana, Lucas Gomes, Silvinho (Martín Alaníz), Kempes (Bruno Rangel) e Maranhão. Técnico: Guto Ferreira Gols: Kempes (CHA) e Bruno Rangel (CHA). Michel Schmoller (INT)

2ª rodada – Chapecoense 4 x 0 Camboriú – 13 de fevereiro – Arena Condá Chapecoense: Danilo, Gimenez, Marcelo, Willian Thiego, Dener, Gil, Cleber Santana, Lucas Gomes, Ananias (Maranhão), Kempes (Perotti) e Silvinho (Hyoran). Técnico: Guto Ferreira Camboriú: Rodrigo, Thoni (Hegon), Vagner, Alessandro (Lucas Montelares), Duda, Badé, Xipote, Eurico, Aldair, Chiquinho (Cadu) e André Lima. Técnico: Agenor Piccinin Gol: Hyoran (2), Kempes e Lucas Gomes (CHA).

3ª rodada – Guarani 1 x 2 Chapecoense – 17 de março – Renato Silveira Guarani: Thiago Rodrigues, Dema, Baggio, Vagno, Diego Oliveira (Willyan), Capa, Adriel, Cecel, Ernesto, Alex Maranhão (Juliano) e Guilherme (Claiton). Técnico: Sérgio Ramirez Chapecoense: Danilo, Gimenez, Marcelo (Kempes), Willian Thiego, Dener, Gil, Cleber Santana, Lucas Gomes, Ananias, Bruno Rangel (Rafael Castro) e Maranhão (Hyoran). Técnico: Guto Ferreira Gols: Bruno Rangel e Kempes (CHA). Cecel (GUA)

4ª rodada – Chapecoense 4 x 0 Avaí – 20 de março – Arena Condá Chapecoense: Danilo, Gil, Marcelo, Willian Thiego, Dener, Moisés, Cleber Santana, Lucas Gomes (Nenén), Ananias (Hyoran), Bruno Rangel (Kempes) e Maranhão. Técnico: Guto Ferreira Avaí: Renan, Renato, Antonio Carlos, Gabriel, Judson, Paulinho, Tauã, Rafinha (Braga), Yuri (Lucas Fernandes), Caio César (Célio) e Romulo. Técnico: Raul Cabral Gols: Bruno Rangel (3) e Lucas Fernandes (contra) (CHA).

5ª rodada – Chapecoense 3 x 3 Brusque – 26 de março – Arena Condá Chapecoense: Danilo, Gimenez, Marcelo, Willian Thiego, Dener, Gil, Cleber Santana, Lucas Gomes, Ananias (Silvinho), Kempes (Bruno Rangel) e Maranhão. Técnico: Guto Ferreira Brusque: João Paulo, Alemão, Neguetti, Maurício, Everton César, Adãozinho (Aelson), Ruan, Carlos Alberto, Eliomar, Assis (Afonso) e Paulinho (Giancarlo). Técnico: Mauro Ovelha Gols: Bruno Rangel, Maranhão e Silvinho (CHA). Carlos Alberto, Eliomar e Assis (BRU)

6ª rodada – Figueirense 1 x 1 Chapecoense – 02 de abril – Orlando Scarpelli Figueirense: Gatito Fernandez, Leandro Silva, Jaime, Bruno Alves, Marquinhos Pedroso, Elicarlos (Dodô), Ferrugem, Bady (Ortega), Everton Santos (Ermel), Rafael Moura e Dudu. Técnico: Vinícius Eutrópio Chapecoense: Danilo, Gil, Neto, Willian Thiego, Dener, Gil, Cleber Santana, Lucas Gomes, Ananias (Silvinho), Bruno Rangel (Kempes) e Maranhão (Moisés). Técnico: Guto Ferreira Gols: Ananias (CHA). Bady (FIG)

7ª rodada – Metropolitano 2 x 1 Chapecoense – 10 de abril – João Marcatto Metropolitano: Samuel, Iago (Ryan), Ricardo Lima, Elton, José Lucas, Juninho, Rafinha, Elber (Luiz Ricardo), Medeiros (Pink), Tiaguinho e Ramon. Técnico: César Paulista Chapecoense: Danilo, Gimenez, Neto, Marcelo, Dener, Moisés, Cleber Santana, Hyoran (Rodrigo Andrade), Ananias, Bruno Rangel (Kempes) e Maranhão (Martín Alaníz). Técnico: Guto Ferreira Gols: Bruno Rangel (CHA). Juninho e Ricardo Lima (MET)

8ª rodada – Chapecoense 1 x 3 Joinville – 17 de abril – Arena Condá Chapecoense: Danilo, Gimenez (Josimar), Neto, Willian Thiego, Dener, Gil, Cleber Santana, Hyoran, Lucas Gomes (Lourency), Ananias (Maranhão) e Bruno Rangel. Técnico: Guto Ferreira Joinville: Agenor, Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Rafael Donato, Diego, Naldo (Victor Oliveira), Anselmo, Kadu, Juninho, Willian Paulista (Pereira) e Murilo (Diones). Técnico: Emerson Maria Gols: Diego (contra) (CHA). Rafael Donato (2) e Bruno Aguiar (JOI)

9ª rodada – Criciúma 3 x 2 Chapecoense – 24 de abril – Heriberto Hülse Criciúma: Luiz, Ezequiel, Ianson (Jean), Diego Giaretta, Barreto, Marlon, Flavio (Andrew), Douglas Moreira, Elvis, Ricardinho e Gustavo (Jefferson). Técnico: Roberto Cavalo Chapecoense: Marcelo Boeck, Claudio Winck, Rafael Lima, Marcelo, Lucas Mineiro, Andrei, Josimar, Hyoran (Wesley Natã), Silvinho (Lourency), Kempes (Perotti) e Rodrigo Andrade. Técnico: Guto Ferreira Gols: Claudio Winck e Kempes (CHA). Gustavo (2) e Ezequiel (CRI)

Final – Jogo de ida - Joinville 0 x 1 Chapecoense – 1º de maio – Arena Joinville Joinville: Agenor, Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Rafael Donato (Victor Oliveira), Diego, Naldo (Diones), Anselmo, Kadu, Juninho, Pereira e Felipe Alves (Adriano). Técnico: Emerson Maria Chapecoense: Danilo, Gimenez, Rafael Lima, Willian Thiego, Dener, Gil, Josimar, Cleber Santana, Lucas Gomes (Hyoran), Maranhão (Ananias) e Kempes (Bruno Rangel). Técnico: Guto Ferreira Gols: Ananias (CHA).

Final – Jogo de volta – Chapecoense 1 x 1 Joinville – 8 de maio – Arena Condá Chapecoense: Danilo, Gimenez, Rafael Lima, Willian Thiego, Dener, Gil, Josimar, Cleber Santana, Lucas Gomes, Ananias e Kempes. Técnico: Guto Ferreira Joinville: Agenor, Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Rafael Donato, Diego, Naldo (Kadu), Diones, Diego Felipe (Felipe Alves), Juninho (Willian Paulista), Pereira e Adriano. Técnico: Emerson Maria Gols: Bruno Rangel (CHA). Diego F

Foto: Cleberson Silva / Chapecoense

DETALHES DO RETURNO DO CATARINENSE

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NÚMEROS DO CAMPEONATO CATARINENSE 2016

Foto: Giba Pace Thomaz / Chapecoense

SAC CAIXA – 0800 726 0101 (Informações, reclamações, sugestões e elogios) | Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala 0800 726 2492 • Ouvidoria – 0800 725 7474 caixa.gov.br | facebook.com/caixa | twitter.com/caixa

Maior público O segundo jogo da final, na Arena Condá, teve o maior público do campeonato: 15.279 torcedores. Mesmo com forte chuva, o torcedor apoiou o Verdão na busca do título.

Foto: Sirli Freitas

Craque do Campeonato Cleber Santana jogou 19 dos 20 jogos da Chape no estadual. Além de ter recebido o prêmio de melhor volante, o capitão da Chape foi escolhido o Craque do Catarinense 2016.

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Goleiro menos vazado Durante a competição, a Chape sofreu 18 gols. Danilo sofreu 15 em 19 jogos, uma média de 0,78 gol por jogo. Foi o goleiro menos vazado do Catarinense. Os outros três foram sofridos por Marcelo Boeck. Artilharia - “São três as metas nesse primeiro semestre. Vou trabalhar para me tornar o maior artilheiro da história da Chapecoense, com isso brigar pela artilharia do campeonato. Mas a principal delas é conquistar o título Catarinense”. Essas foram palavras de Bruno Rangel no início da temporada. Metas atingidas. Com dez gols, BR9 foi o artilheiro do Catarinão 2016.

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Fotos: Cleberson Silva / Chapecoense

Foto: José Luiz Zomensi

Tricampeão - 2007, 2011 e 2016. O goleiro Nivaldo é o único atleta tricampeão catarinense pelo Verdão. Hoje, com 298 jogos com a camisa do Verdão. Em abril, Nivaldo alcançou a marca de 10 anos na Chapecoense.

A CAMISA DO VERDÃO ACABOU DE FICAR UM POUCO MAIS DOURADA.

Parabéns, Chapecoense! CAIXA, patrocinadora do Campeão Catarinense 2016.


aniversário da chapecoense - 43 anos

Fotos: Giba Pace Thomaz / Chapecoense

TABELA DA SÉRIE A - BRASILEIRÃO 2016

15 DE MAIO

22 DE MAIO

25 DE MAIO

28 DE MAIO

01 DE JULHO

04 DE JULHO

11 DE JULHO

16 DE JULHO

19 DE JULHO

22 DE JULHO

26 DE JULHO

29 DE JULHO

Obs: Datas sujeitas à alterações pela CBF



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