O ANATOMISTA
Ano 3, Vol ume 1, Janeiro-Março, 2012
Artigo Original: A INFLUÊNCIA DAS POLÍTICAS BRASILEIRAS DE EXPANSÃO UNIVERSITÁRIA NO ENSINO DE ANATOMIA HUMANA
Contudo, retornando ao nosso caso específico, somente em março de 2012 é que houve material cadavérico apropriado para se começar a diminuir as excursões ao CCBS/UFCG, o que já havia se tornando com o passar do tempo uma prática insustentável e onerosa para a instituição e alunos, além de ampliar enormemente a carga horária dos professores da disciplina. A propósito isso subtraiu, por bastante tempo, a dedicação destes profissionais para com os projetos de extensão e de pesquisa, o que faz parte da filosofia acadêmica das instituições de ensino superior brasileira (ensino-pesquisa-extensão).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Universidades Federais brasileiras historicamente formam profissionais de excelência, pois observa-se boa qualidade docente, discente e uma infraestrutura que propicia e estimula estes resultados. Com o advento da expansão universitária ampliam-se as oportunidades de acesso, porém, atualmente, com dúvidas sobre a qualidade que a precede. Sendo assim, é importante estimular a comunidade acadêmica da área biomédica no sentido de suscitar discussões e ações sobre temas como:
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Planejamento e criação de instituições públicas de ensino;
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O impacto da expansão universitária sobre o ensino da anatomia humana, e de outras ciências que são predominantemente práticas;
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Os processos de licitação e execução de obras públicas destinadas ao ensino;
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A abordagem didática dos professores em instituições que vivenciam um processo de implantação de novos cursos superiores, ou que padecem de materiais apropriados para o ensino de anatomia humana;
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Formação de profissionais em falta de condições de ensino-aprendizagem não apenas adequadas, mas necessárias para a formação de um profissional apto a corresponder e atuar de acordo com as exigências de sua profissão e as necessidades da sociedade e;
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A postura adequada para enfrentar essa situação.
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