Dolce Morumbi 105

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da redação

solidariedade animal O Hospital Israelita Albert Einstein deu um passo importante em seu processo de humanização e após anos de testes e preparos, liberou a entrada de bichinhos de estimação na visita de pacientes, inclusive em unidades semi-intensivas. Para visitarem seus donos, os pets precisam ser autorizados pelo médico do paciente e devem ser avaliados por um veterinário antes da visita, ou seja, precisam estar com a saúde e vacinas em dia, e banho tomado. A iniciativa é mais uma prova de que a presença e a companhia dos animais podem melhorar a saúde dos pacientes. » Veja alguns registros

1860

Depoimento de paciente

nessa época foi feita uma das primeiras observações em pacientes acamados que foram distraídos por pássaros.

1980

2002

um grupo de enfermeiros acompanhou pacientes cardiopatas e percebeu que acariciar um cão os ajudava a manter a pressão arterial e as frequências cardíaca e respiratória em níveis desejáveis.

médicos colocaram aquários em clínicas de repouso dos EUA e observaram a nutrição de 62 idosos com Alzheimer. A maioria passou a comer mais e ganhou peso.

4 anos depois pesquisadores levaram cães para visitar crianças e adolescentes submetidos a um pósoperatório doloroso. Após os encontros, houve uma significativa redução na percepção da dor entre eles.

Enquete: Após o hospital divulgar a liberação, o que

“Foi muito bom receber a visita do meu cachorro, Cipó, no hospital. Ele é muito lindo e alegre, e sua alegria me traz alegria. Ele é superalto-astral e ficou muito feliz em me ver. Acredito que a visita de bichos de estimação pode trazer muito conforto e bem-estar aos pacientes e, principalmente, pode contribuir para melhorar o quadro clínico. Por experiência própria, digo que quando estou mais feliz e tranquila, meu corpo todo funciona melhor e meu tratamento acontece de forma mais eficaz. E quem tem bichinhos de estimação entende: é um amor muito grande e faz bem à saúde!”. Tatiana Grinfeld é paciente do Hospital Albert Einstein e moradora do Morumbi

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MAIO

se ouve nas ruas são opiniões divididas. Alguns são a favor, outros totalmente contra e há quem analise os dois lados com cautela. Para ouvir alguns posicionamentos, Dolce foi às ruas com a seguinte pergunta: ‘Você é a favor ou contra a presença de animais em ambientes hospitalares?’’

“Eu não sou contra a liberação. Acho que se tudo estiver em ordem, se os bichinhos estiverem com as vacinações em dia, entrarem direto para o quarto do paciente, não oferecerem risco a ele, e se o médico permitiu, porque não?” Jonathan Figueiredo


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