Press kit - Gosto e odor na água tratada

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Press Kit Gosto e odor na รกgua tratada 22 de marรงo de 2017

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O Lago Guaíba Vazão média: 1.888 m³/s Vazão mínima: 204 m³/s

Monitoramento do Lago Guaíba 16 pontos no Lago:

Vazão utilizada para abastecimento: 6 m³/s.

5 em captações,

Contribuintes do Lago Guaíba: Gravataí, Sinos, Jacuí

4 em foz dos rios,

e Caí

Sistemas de Abastecimento 6 Sistemas: Menino Deus, São João, Moinhos de Vento, Belém Novo, Tristeza, Ilha da Pintada

89 Estações de Bombeamento de Água: 87 EBATs + 2 operadas nas ETAs

104 Reservatórios de água Capacidade de Reservação: 208.447 m³ 4.119 quilômetros de redes

7 em canal e margens Mais de 5 mil resultados de análise/ano

Controle de Qualidade da Água Tratada 292 pontos de monitoramento de água tratada no Município

Mais de 800 coletas mensais Mais de 800 mil análises em 2016 O Dmae monitora regularmente 102 parâmetros da Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde e 46 parâ-

metros da Portaria 320/2014 da Secretaria Estadual da Saúde.

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Análises Físico-Químicas São realizadas regularmente para atendimento do padrão de potabilidade e divulgadas mensalmente no site do Dmae, conforme Decreto Federal 5440/2005.

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Durante o período de 21/2 a 8/3/2017 além das análises diárias operacionais e de controle de qualidade da água tratada, também foram intensificados monitoramentos especiais do painel sensorial, hidrobiologia e parâmetros organolépticos contratados (MIB e Geosmina).

Análises Sensoriais Metodologia internacional para avaliação de gostos, odores e sensações táteis. A referência utilizada é o Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (AWWA, APHA, WPCF). Além do Dmae, no Brasil apenas SABESP (SP) e Águas do Paraíba (Campos dos Goitacazes/RJ) capacitaram técnicos para este tipo de análise. A Portaria MS 2914/2011 regulamenta em seu Anexo X como Intensidade 6 a intensidade máxima de percepção para qualquer característica de gosto e odor com exceção do cloro livre (Grupo sensorial 2), por ser uma característica desejável em água tratada. A frequência trimestral na saída do tratamento para manancial su-

salmente ou em intervalos menores,

co; 6 para Fraco a Moderado; 8 para

perficial está prevista no Anexo XII.

em momentos como o presente. A

Moderado; 10 para Moderado a forte;

O Dmae faz análises sensoriais nas

escala de intensidade padrão consi-

e 12 para Forte. A figura acima ilustra

captações e saídas das ETAs men-

dera o valor 2 para Limiar; 4 para Fra-

os Grupos do Painel Sensorial.

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Análises Contratadas Pelo Dmae: MIB e Geosmina Laboratório Bioagri Ambiental Ltda (Meriuex NutriSciences)

Conforme os resultados das análises acima, ficou evidenciado que a percepção de gosto terroso na água tratada de Porto Alegre foi ocasionada pela presença do composto MIB (2-Metilisoborneol), liberado por cianobactérias no Lago Guaíba. Estes organismos tiveram maior desenvolvimento em razão de fatores climáticos.

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Considerações Finais

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As algas fazem parte do ecossistema do Lago Guaíba e se manifestam com maior intensidade de acordo com os eventos climáticos. Neste evento não ocorreu alteração visível no Lago,

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O gosto e odor terroso são provocados pelo composto MIB, liberado pelas algas e percebido pelo ser humano em concentrações muito baixas.

como mudança de cor em função das florações de algas, que não ocorriam desde 2012.

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Verão quente e com chuvas irregulares favoreceu o desenvolvimento de algas no Lago Guaíba.

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Esta substância não traz risco à saúde e, portanto, a água tratada pelo Dmae é segura para consumo.

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