Fc 220 janeiro 2015

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Ano XX - Nº 220 - Janeiro de 2015 - Distribuição no Grande Centro - www.jornalfolhadocentro.com.br

450 anos do Rio: mais de 200 atrações para comemorar - Pág. 18

Crianças em férias? Tem Colônia no Projeto Dançarte -Pág. 3

Região Central terá três novas Clínicas da Família

- Pág. 7

O Centro tem um guardião das árvores - Pág. 11

Bloco da SAARA homenageia Milton Cunha - Pág. 8 B. C. Dragões da Riachuelo traz Chacrinha no enredo - Pág. 16 Badalo desfila em Santa Teresa a arte de Ana Durães - Pág. 17


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EXPEDIENTE Jornal Folha do Centro é uma publicação da Folha do Centro Rio Ltda. CNPJ: 00.923.422/0001-39 Insc. Municipal.: 01.998.374 Endereço: Rua do Resende, 185 - Loja A - Centro, RJ - CEP: 20231-094 . Tels.: (21) 2242-9344 e 3852-8437 / 3806-6368 E-mail: folhadocentrorio@ gmail.com Site: www.jornalfolhadocentro. com.br Jornalista responsável: Carlos Augusto Pinto Loureiro / Registro 33238 -MTB – RJ carlosaugustodacidaderj@ gmail.com Deptº. administrativo: Sidney Júnior Diagramação e Arte: Djalma Correia - djalmacorreia@gmail. com Colaboradores: Simone Montenegro, Alex Spadetti, Fábio Torres, Mariane Alvim, Andréa Cabral, Dagmar Lourenço e Jeane Bordignon Tiragem: 20.000 exemplares Periodicidade: Mensal Impressão: Infoglobo: Telefone: (21) 2534 -9579 Distribuição: Todo o Grande Centro da Cidade Representante em São Paulo e Brasília: Tábula - Veículos de Comunicação: Tel. (11) 5507-5599 “Artigos assinados, informes publicitários e anúncios são de responsabilidade de seus autores”.


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O que fazer com as crianças em férias? Tem Colônia no Projeto Dançarte Mês de janeiro, crianças em férias escolares e pais pensando em atividades para os pequenos. O Projeto Dançarte, com a Ale-

gria Alegria Animação e Eventos Infantis, está promovendo uma Colônia de Férias de 12 a 31 de janeiro de 2015. As atividades

Djalma Correia

Grupo Alegria, Alegria reunidos com alunos do Projeto Dançarte acontecem na sede do projeto, das 8h às 12h, para crianças de 3 a 10 anos. No valor de R$ 250,00 por criança está incluso um lanche diário e um passeio cultural. Quem trouxer um irmão ou amigo ganha 10% de desconto. Durante as três semanas de colônia,

dicas, recreativas e educativas: pintura, máscaras, massinha caseira, jardinagem, recorte e colagem, bijuterias, arte em argila e confecção de brinquedos reciclados. Também terão atividades diversas, como salão de beleza, cine pipoca, pintura de rosto, gincana, caça ao tesouro, música e

coreografia, contação de história, culinária divertida e circuitos. As inscrições são feitas na secretaria do Projeto Dançarte (Rua do Resende, 185 – Loja A). Mais informações nos emails ongdancarte@ gmail.com e contatoalegriaalegria@yahoo.com. br ou nos telefones 2242-1757, 2222-0848 e 3806-6368.

dos telefones (21) 2222 0848 ou 3806 6368 ou através do site www.projetodancarte.com.br. Comerciantes do Saara se uniram para ajudar o Projeto

Dançarte, contribuindo para o pagamento do aluguel da sede da instituição.

atividades em 2014, deixando de beneficiar mais de 800 famílias em várias atividades. Para ajudar; Agência 0607 do Banco Itaú, CC 20.847-1

as crianças vão participar de oficinas lú-

Para você que está interessado em fazer alguma atividade, ser voluntário ou ajudar a instituição através de doações, procure o Projeto Dançarte que fica

localizado na Rua do Resende, 185 - Loja A, Centro e funciona de segunda a sexta-feira de 7 às 22 h. Mais informações através

APOIO

Se não fosse essa ajuda o Projeto teria que encerrar suas


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beleza & estética

Simone Montenegro simonemontenegromoda@bol.com.br

Pele bonita de dentro para fora Existem vários fatores que contribuem para ter uma pele saudável. Evitar: sol, cigarro, beber pouca água, são apenas alguns dos fatores. Tenho certeza de que sabe tratar da sua pele muito bem por toda diferença. Mas a pergunta aparece: O que fazer? Mudar alguns hábitos com certeza vai fazer melhorar sua pele e mudar sua alimentação fará toda a diferença. Outro hábito excelente é a prática da respiração profunda, respirar devagar ajuda oxigenar melhor as células, o cérebro precisa deste ato. Eliminar alimentos que não são saudáveis para você. Quando estamos famintos queremos e comemos qualquer coisa, aí ingerimos mais açúcar e gordura. E isso com certeza vai fazer mal a nossa pele. Uma coisa é certa: beleza não põe mesa, mas está na mesa. Para se ter uma pele bonita e hidratada nada melhor do que aproveitar os alimentos considerados mais leves. “A alimentação mais saudável para a pele é aquela balanceada, rica em fibras, vegetais crus, frutas, legumes, leite e derivados magros”. Cada vez mais temos comprovado que somos o que consumimos: Cabelo, unha, pele: tudo recebe ação direta. Para quem não sabe, ter uma pele lisinha, livre de cravos e acnes, é o que muitas mulheres desejam. Mas isso depende também

de um bom ritual alimentar. “A oleosidade da pele e o surgimento da acne são problemas de inúmeras causas”. “Beber muito líquido é outra boa medida para manter a pele hidratada”. Isso porque a hidratação se dá de dentro para fora Uma dica maravilhosa é escrever os alimentos proibidos para sempre que possível buscar consciência e reduzir a existência deles em nossa vida!

Foco! Manter o foco em coisas boas e positivas nos traz prazer e vontade de driblar a ansiedade. Sei que é difícil transformar o pensamento negativo em coisas boas mas se faz importante para melhorar a sua qualidade de vida. Manter suas horas de sono. Dormir nem muito nem pouco. A ideia é preservar este momento que passa a ser considerado o nosso ritual da beleza gratuito.


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Imortais da Música Brasileira abrem temporada 2015 do Música no Museu O projeto Música no Museu abre sua temporada de concertos 2015 dedicando o mês de janeiro aos Imortais da Música Brasileira. Serão 20 concertos no Rio de Janeiro, destacando obras de Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Guerra Peixe, Radames Gnatalli, Francisco Mignone, Villa-Lobos,Tom Jobim, Camargo Guarnieri, Lorenzo Fernandez, Henrique Oswald, Alberto Nepomuceno, Ari Barroso e Noel Rosa. Além disto, duas novidades: a apresentação Akiko Sakurai, artista japonesa de EBIWA, instrumento tradicional do Japão, e o lançamento do VIII Concurso Jovens Músicos-Música no Museu, que dará ao vencedor uma Bolsa de Estudos de 105 mil da James Madison University. O projeto também fará concertos em São Paulo, Porto Alegre e Belém do Pará e na versão internacional em Berlim. Em fevereiro, mais uma vez, o Música no Museu traz os Classicos do Carnaval com músicos

de formação clássica, barítonos, tenores, sopranos, cantando as músicas de Lamartine Babo, Braguinha, Ari Barroso, Chiquinha Gonzaga, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Paulinho da Viola... As apresentações, todas gratuitas, serão Akiko Sakurai A artista japonesa de BIWA - instrumento tradicional do Japão – fará duas apresentações mostrando clássicos japoneses: 21/1 12h30min

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Quarta-Feira-

no CCBB, Museu da República, Hebraica, Parque das Ruinas, CC Justiça Federal, MAM, Biblioteca Nacional, Museu Histórico Nacional e as informações estão no site www.musicanomuseu.com. br. CCBB (Rua 1º. de Março 66 - Centro - Sala 26) [22/1 Quinta-Feira12h30min CC Justiça do Trabalho (Av. Presidente Antonio Carlos 251-Centro)

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Janeiro de 2015 - E-mail: folhadocentrorio@gmail.com - Para anunciar ligue: Tels. 2242-9344 / 3852-8437 / 3806-6368 Beltrão S A Ú D E Andréa brazil@compub.org Metas Saudáveis para o Ano Novo

Por: Leide Lessa Muitas pessoas escrevem suas metas para o Ano Novo! Eu sou uma delas! Há muitos anos, na véspera do Natal, um grupo de amigos e eu estávamos sentados ao redor de linda fogueira, no interior de São Paulo. Alguns desses amigos contaram como a vida deles havia se transformado, quando deram um passo importante. Quando voltei para casa no dia 2 de janeiro, pensei que deveria também dar um passo importante na minha vida. Decidi, então, escrever algumas metas para o Ano Novo. A número 1 da lista era fazer um curso no exterior sobre cura espiritual. Isso estava fora do meu alcance naquele momento. Havia 2 anos que eu estava pensando nisso, mas como estudante universitária e somente dando algumas aulas, não havia como financiar um viagem internacional. Entretanto, ao invés de pensar na impossibilidade, pensei no meu puro e sincero desejo de fazer aquele curso. Como eu estava de férias da faculdade, não tinha muito o que fazer, somente dar algumas aulas à noite. Nas horas livres, passei lendo artigos inspirativos, a Bíblia e o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. No terceiro dia, comecei a receber ligações com ofertas de trabalho. Aceitei as ofertas e em 6 meses pude não somente comprar minha passagem internacional e pagar o curso, como também me mudar para um lugar maior e comprar um carro. Pude pagar tudo sozinha! Gosto muito de pensar nessa

Prestar atenção ao que “como”! É difícil e pouco saudável nutrir-se de ressentimento, raiva ou tristeza… é bem mais fácil e saudável preparar, consumir e digerir o perdão, a paciência e a alegria, e portanto mais fácil compartilhá-los experiência na hora de escolher as metas para o Ano Novo. Acho que minha lista esse ano pode ajudar não só a mim, mas a qualquer pessoa que queria ter um ano melhor e mais saudável: • Filtrar os pensamentos para não me influenciar por opiniões alheias, mas unicamente pela fonte divina de ideias. • Olhar para o mundo com uma lente espiritual, enfocando no bem para ajudar a eliminar o mal. • Encontrar sempre uma palavra gentil para os que me rodeiam, independentemente da circunstância. • Amar mais: a Deus, a

mim mesma e todos os demais como filhos de Deus. • Ver só o bem nas pessoas, sem exceção, com a esperança de que todos sejam amáveis, justos e honestos. • Prestar atenção ao que “como”! É difícil e pouco saudável nutrir-se de ressentimento, raiva ou tristeza… é bem mais fácil e saudável preparar, consumir e digerir o perdão, a paciência e a alegria, e portanto mais fácil compartilhá-los. • Exercitar-me muito, não só o corpo, mas principalmente o pensamento, procurando formas criativas de partilhar o amor com toda a humanidade. Tenho certeza de que esses são elementos-chave para alcançar e ter êxito em qualquer meta que se acrescente à lista para o Ano Novo. Leide Lessa é professora e conferencista da Ciência Cristã e escreve sobre saúde sobre uma perspectiva espiritual.


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Região Central terá três novas Clínicas da Família

Rio Comprido, Santa Teresa e Santo Cristo receberão três das 50 novas Clínicas da Família que estão começando a ser construídas pela RioUrbe. Serão 28 unidades na Zona Oeste, 21 na Zona Norte e uma no Centro, com investimento total de de R$ 233, 3 milhões. Parte desses recursos (R$ 130 milhões) foi doada pela Câmara Municipal. Desde 2009, a RioUrbe já inaugurou 52 Clínicas da Família em diversos bairros da cidade. Outras nove estão com obras em andamento e previsão de entrega para o final do primeiro semestre de 2015. As obras da Zona Norte e do Centro serão feitas pela M&P Construções e Participações Ltda, que venceu a licitação no valor de R$ 105,269.967,48. Os bairros contemplados são: Rio Comprido, Santa Teresa, Benfica, Mangueira, Santo Cristo, Andaraí, Acari, Cordovil, Brás de Pina, Alemão, Olaria, Ilha do Governador, Piedade, Engenho de Dentro, Méier, Aboli-

ção, Madureira, Barros Filho, Honório Gurgel, Marechal Hermes e Maré. No Rio Comprido, a clínica será na Rua do Bispo, 159. Em Santa Teresa, na Rua Marcel Proust, 201, e em Santo Cristo, na Rua Santo Cristo, 135. Do total dos recursos investidos nesta etapa, a Zona Oeste receberá R$ 128.099.520,34 que beneficiará as regiões de Rio das Pedras, Itanhangá, Cidade de

Deus, Curicica, Taquara, Praça Seca, Recreio, Colônia, Anil, Camorim, Senador Camará, Realengo, Mallet, Bangu, Praça Manoel Mariz, Campo Grande, Santíssimo e Santa Cruz. As obras serão realizadas pela empresa Engetécnica Serviços e Construções Ltda. A cidade tem, atualmente, 72 clínicas. A Prefeitura do Rio pretende entregar à população outras 68 unidades até 2016, totalizando 140 unidades.

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Bloco da SAARA

homenageia Milton Cunha O bloco da SAARA, formado por comerciantes, comerciários e clientes do maior centro de comércio popular a céu aberto da América Latina, vai homenagear em 2015 o carnavalesco Milton Cunha. O enredo foi lançado no dia 20 de dezembro, durante o evento Um Rio de Samba, promovido pela RioTur, na Praça Tiradentes. No evento, o presidente do Bloco da Saara, Luiz Antonio Bap, presenteou o homenageado, Milton Cunha; o Diretor de Operações da RioTur, Luiz Gustavo Mostof; Elmo José, da AMI7 e representando os comerciantes da SAARA, Vicente Jorge, do Babadão da Folia, com flâmulas do Bloco. A tarde de samba teve ainda show show de grandes intérpretes das escolas de samba do Rio de Janeiro, além de Dudu Nobre, Bateria da Portela e Cordão da Bola Preta. “Milton Cunha: louca na Sapucaí... e na SAARA” é o nome do enredo que promete dar o que falar. Natural de Belém do Pará, o carnavalesco, que também é doutor em Semiologia pela UFRJ, já escreveu seu nome na história do carnaval do Rio de Janeiro, passando pelas escolas Beija-Flor, União da Ilha, Leandro de Ita-

Divulgação

Presidente do Bloco da Saara, Luiz Antonio Bap, (primeiro a esquerda) e o homenageado, Milton Cunha (último a direita) quera (SP), Unidos da Tijuca, São Clemente, Viradouro, Porto da Pedra e Cubango. Agora, ele é homenageado pelo povo das ruas onde muitas vezes passou procurando produtos para transformar em matéria seus enredos. “Nunca mais a SAARA será a mesma depois de minha passagem. Saravá!”, avisa Milton Cunha. O Bloco da Saara desfila dia 7 de fevereiro, às 15h. A concentração será na Praça do Mascate (Rua Buenos Aires esquina com

Regente Feijó), a partir das 12h. Mas antes tem a escolha do samba que embalará o bloco. As inscrições de letras podem ser feitas até o dia 10/1, na Rádio Saara. A escolha do vencedor será dia 24/1, na Praça do Mascate. Mesmo lugar onde serão escolhidas a Rainha e a Princesa do Bloco da Saara, no dia 31/1, a partir das 14h. As interessadas podem se inscrever até o dia 20/1 na Rádio Saara, que fica na avenida Passos, 91.


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Aulas de arte na hora do almoço LIVROS & LIVRARIAS

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Fotos: Jeane Bordignon

m espaço onde qualquer pessoa possa utilizar o horário de almoço, uma vez por semana, para aprender a pintar, costurar, fazer arte. É a proposta do Portal do Acesso à Arte, ateliê que Rubenita Portal mantém na Rua do Lavradio, 40, segundo andar.

Noite de palavras, sons, gestos e sabores na Lapa

Bruno Souza - Coletivo Luz em Foco

Rubenita Portal, responsável pelo curso de arte, ao lado de algumas pinturas e peças feitas no ateliê Caixas de Bijuterias A iniciativa surgiu da própria necessidade de Rubenita, que trabalhou mais de 20 anos como técnica de Estudos e Pesquisas no IBGE, de encontrar um tempo para uma atividade artística. Nascida em Belém do Pará e com várias passagens pelo Rio de Janeiro, voltou a morar na cidade há 12 anos, depois de passar 11 anos em São Paulo. Lá percebeu a necessidade de uma atividade para as mulheres estressadas entre as correrias do trabalho e da vida doméstica. “A maioria das pessoas que trabalham e tiram esse tempo para vir à aulas aqui, quebram a rotina e voltam para o trabalho de cabeça mais leve”, relata a artista, que também tem incentivado os

homens a presentear suas mulheres com presentes feitos por eles mesmos, como um lenço de seda ou uma caixa para bijuterias. “É um presente impagável”, justifica. São duas horas de aulas, uma vez por semana. Rubenita também prepara uma refeição leve para os alunos, para que não fiquem sem

almoço e além de arte, também aprendam um pouco de educação alimentar. As aulas, de pintura em tela, pintura em seda, patchwork, costura, acontecem em outros horários também. Para mais informações, o telefone do ateliê é 22323838 e o e-mail rubenitaportal@yahoo.com.br .

Jeane B., com o seu livro Brado Carmesinm O encontro de várias formas foi feita uma edição especial só de arte marcou o lançamento do com trechos de poemas do livro, livro Brado Carmesim, de Jeane e sabores de canela e gengibre. B., que ocorreu no Cana Kriok, A combinação de poesia, dia 10 de dezembro. Uma par- música e brigadeiros foi um sutitura corporal apresentada pela cesso entre os presentes, que atriz Ana Paula das Neves abriu puderam ainda assistir dois poo momento em que a escritora cket shows de Fabrício Fortes e apresentou alguns de seus poe- se embalar na apresentação mumas ao público, acompanhada sical de Felipe Venancio. Mais pelo músico, cantor e composifotos do lançamento na página tor Fabrício Fortes, que também Voos e Palavras (facebook.com/ mostrou algumas canções. Os presentes acompanha- voos.e.palavras), onde Jeane B. ram a apresentação degustando também publica seus poemas. O livro Brado Carmesim os Brigadeiros Literários: brigadeiros de cacau com café e sa- pode ser adquirido diretamente bores especiais, que vêm acom- com a autora, pelo e-mail jeanepanhados por aforismos, trechos bj@hotmail.com ou no site da de canções ou de poemas. Para o editora Penalux: editorapenalux. lançamento do Brado Carmesim, com.br/loja .


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Capela do Menino Deus ganha restauração completa A bicentenária Capela do Menino Deus está prestes a completar 271 anos de história e de presente está sendo totalmente restaurada. O novo e o velho se misturam e sua nova “cara” já atrai a atenção de quem passa pela Rua do Riachuelo, próximo aos Arcos da Lapa. Berço das Carmelitas no Brasil, a pequena Igrejinha é uma das mais antigas do Rio de Janeiro, porém não tão conhecida como outros templos centenários da cidade. Da primeira construção, erguida pelas irmãs Jacinta e Francisca em 1743, nada restou. Abandonada e arruinada no século seguinte, passou décadas sem cerimônias, mas a fé dos devotos do Menino Jesus nunca deixou ruir a construção espiritual desse lugar. Reerguida em 1925 por membros da Sociedade São Vicente de Paulo, a Capela do Menino Deus passou pela maior reforma desde então e para isso os Vicentinos não pouparam esforços novamente. Entre as grandes melhorias estão: reforma total do telhado para extinguir vazamentos; substituição de toda a parte elétrica para acabar com maus contatos e criação de tomadas; pintura e acabamentos da parte interna e externa, incluindo a Sacristia; troca do piso externo e limpeza do

Ariel Carvalho

Capela Menino Deus na Lapa piso interno; reforço da escadaria externa; instalação de refletores externos que ascendem automaticamente quando anoitece; limpeza das Imagens; substituição do altar; envernizamento dos bancos, porta e coro; retorno da cor original da fachada; construção de rampa de acesso e plataforma móvel para acesso de idosos e deficientes; reforma do banheiro da Secretaria; reforma do Salão Pastoral com mudança de piso, iluminação, portas e janelas. A reforma está prevista para acabar neste mês de janeiro. Enquanto isso, as Missas estão acontecendo na garagem ao lado da Capela nos seguintes horários: domingo às 7h e 8h30min, segunda às 18h e de terça a sábado às 17h. A Igreja fica no número 75 da Rua Riachuelo, no Centro do Rio e abre 30 minutos antes da Missa.

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Sérgio, o guardião das árvores

Sérgio Alves de Melo, 67 anos, é um guardião das árvores no centro do Rio. Morador da rua Carlos de Carvalho, ele todos os dia observa as árvores nas ruas por onde passa. Se vê alguma querendo cair, ou minguando, ou até já tombada, Sérgio volta mais tarde munido de uma cavadeira e muito boa vontade para colocar a planta em seu lugar e construir formas de protegê-la. “Temos que aprender a construir e não destruir”, ressalta esse homem que há mais de 10 anos se dedica às árvores. Além dos cuidados, ele coleciona matérias de jornais e revistas sobre o assunto. Lê tudo a que tem acesso sobre o tema. Também vem daí a propriedade com que ele fala da importância da arborização da cidade. “Ganhamos mais oxigênio, mais sombra... Cada árvore vai beneficiar a população, diminuindo o calor e trazendo bem estar”, explica. Geralmente Sérgio faz esse trabalho sozinho, mas às vezes aparecem outros moradores se oferecendo para ajudar. Outros já falam em fazer grupos para fazer o mesmo trabalho. “Dizem que faço um trabalho maravilhoso, e a vontade de fazerem o mesmo já é um bom começo. É muito gratificante quando vejo que as pessoas percebem que também devem cuidar das árvores”, emociona-se Sérgio, que ainda acredita que aos poucos o povo vai se conscientizar do quanto as árvo-

res são importantes na nossa vida. E ele vem fazendo sua parte também com as novas gerações. Certo dia, viu um grupo de crianças jogando bola numa árvore que estava constantemente danificada. Sérgio reuniu os meninos à sua volta e explicou a importância das árvores. Alguns lembraram que haviam aprendido sobre o assunto na escola. “Eles me abraçaram e não jogaram mais bola na árvore. Passaram a cuidar também. Outro dia um deles veio me contar que viu um homem queimando uma árvore com cigarro”, conta Sér-

gio. “A gente conquista as coisas com amor, não com violência”,

lembra. Sérgio ainda fez um levantamento de mais de 30 pontos do centro onde árvores não puderam ser salvas e se faz necessário o replantio. A Associação dos Moradores e Amigos da Cruz Vermelha e Adjacências encaminhou um pedido à Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos para que sejam replantadas árvores nesses pontos, que ficam nas ruas da Carioca, Carlos de Carvalho, dos Inválidos, Riachuelo e nas avenidas Mem de Sá e Henrique Valadares.


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Confraternização do Projeto Dançarte com amostras de atividades do Ponto de Cultura Reunidos com Diretoria, funcionários, colaboradores, professores e alunos o Projeto Dançarte realizou no dia 20 de dezembro de 2014, na Gafieira Elite, Rua Frei Caneca, 4 - 1º andar - Centro, uma confraternização encerrando o ano de 2014. Na ocasião foram apresentadas amostras das atividades do Ponto de Cultura. COLÔNIA DE FÉRIAS

TEATRO INFANTIL

CAPOEIRA Adolescentes e Adultos

Amostra da Colonia de Férias que será realizada no Projeto Dançarte de 12 à 31 de janeiro de 2014

Amostra de Teatro Infantil, professora Silvania

Amostra de Capoeira, infantil, adolescentes e adultos, com o professor João Melo

TEATRO Adolescentes e Adultos

DANÇA DO VENTRE

HIP HOP

Amostra de Teatro Adolescentes e Adultos, professor Gilbert Angerami

Amostra de Dança do Ventre , professora Lais Santana,

Amostra de Hip Hop, professor Rogi Sacha

JAZZ

DANÇA DE SALÃO

MÁGICO JÚNIOR

Amostra de Jazz , professora Daniela Vidal

Amostra de Dança de salão , professor Lucas Vidal

Apresentação do mágico Júnior

CANTOR CARLOS EVANNEY

PAPAI NOEL

RUA DO RESENDE, 185 - LOJA A CENTRO - RJ TELS. 2222-0848 / 34806-6368 www.projetodancarte.com.br ongdancarte@gmail.com Apresentação do cantor Carlos Evanney

Papai Noel distribuiu presentes para as crianças.


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Museu Casa de Benjamin Constant: cidadania, história e meio ambiente

ma chácara urbana, no bucólico bairro de Santa Teresa, com uma bela vista da cidade em um espaço privilegiado pela natureza para desfrutar: este foi o novo local de moradia que Benjamin Constant buscou para sua família logo após a Proclamação da República, em novembro de 1889, movimento do qual teve participação fundamental. Afastado do cargo de Diretor do Instituto Imperial dos Meninos Cegos para assumir a função de Ministro da Guerra no Governo Provisório, a mudança profissional também o levou a pensar em novos ares para viver. No entanto, o Fundador da República permaneceria pouco mais do que um ano no novo endereço. Após sua morte, em 1891 a casa foi comprada com o propósito de ser “convertida em um museu de documentos de toda a sorte relativos à vida e feitos do ínclito cidadão”. Entretanto, a proposta da primeira Constituição republicana de 1891 somente se concretizaria no ano de 1982 com a abertura da casa ao público como museu-casa, recriando o contexto sócio-cultural e reproduzindo hábitos e costumes do final do século XIX. Situado em um dos bairros mais pitorescos da cidade, o Museu Casa de Benjamin Constant está instalado em uma casa de chácara construída por volta de 1860 no alto de ampla área verde, que no século XIX permitia a visão das habitações da parte baixa da cidade e da baía de Guanabara. Seu acervo museológico é constituído por mobiliário, pinturas e esculturas encontrados na casa quando da sua devolução à União em 1961, além de indumentária e objetos pessoais doados pelos descendentes da família de Benjamin Constant. O acervo foi enriquecido por objetos de época, que auxiliam na ambientação da casa, como acessórios de interiores e utensílios de cozinha. O acervo do museu, portanto, reúne peças quando da sua criação, e peças agregadas posteriormente. Todas cumprem o papel de oferecer aos visitantes e pesquisadores elementos para o co-

Walter Guadio

Museu Casa Benjamim Constant em Santa Teresa nhecimento da vida de Benjamin Constant, em seu tempo, e da influência deste sobre seus descendentes. Cabe também destaque para a área verde que o circunda, o Parque do Museu, que pertence à APA– Área de Proteção Ambiental - de Santa Teresa. Com uma área de mais de 10 mil metros quadrados de terreno em declive, seu projeto foi elaborado em conjunto com a Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente – FEEMA - e teve como prioridade a conservação do terreno para a abertura a visitação pública. O plantio de mudas de espécies originárias do Horto de Jacarepaguá tais como Abiu, Abricó-de- macaco, Andiroba, Espirradeira, Figueira, Flamboyant, Ipê, Oiti, Pau Brasil, Jaqueira, Mangueira, entre outras, o torna um ambiente de mata atlântica por excelência. A vida silvestre se faz presente com sabiás, sanhaços, bem-te-vis, gaviões, além de gambás, morcegos e micos. O Parque do Museu configura-se hoje como uma opção de lazer para os moradores e

visitantes do bairro, integrando os elementos da natureza como um verdadeiro “Acervo Verde” do Museu. Neste início do século XXI, o museu casa da memória familiar de Benjamin assume a posição de museu casa da memória republicana, requalificando seu espaço museal através da dinâmica de suas ações, firmando e confirmando seu compromisso institucional como centro irradiador de conhecimento para a valorização do cidadão, da história do Brasil, e também como reserva ambiental da mata atlântica, integrando portanto cidadania, história e meio ambiente. O Museu Casa de Benjamin Constant fica na Rua Monte Alegre, 255, em Santa Teresa. A visitação pode ser feita de quarta a sexta-feira das 10h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados das 13h às 17h, com ingresso de R$ 2,00 (entrada franca aos domingos). Mais informações nos telefones 3970-1168 e 3970-1177.

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Bar Luiz: 127 anos de história “A qualquer cliente que chega aqui e pergunta ‘qual a pessoa mais importante que já esteve aqui no bar Luiz?’, respondo: ‘Você’. É o cliente do dia a dia que mantém a casa aberta”, resume João Natal, garçom do Bar Luiz há 26 anos. “A todos o atendimento é igual, o carinho e respeito é o mesmo”, ressalta, contando que há clientes que almoçam na casa há 60 anos. Outros já conhecem tanto os pratos do bar que nem precisam olhar o cardápio. Nas palavras de João Natal, está o reconhecimento a cada um que faz parte da trajetória de um bar que faz parte da história do Rio de Janeiro. Já se passaram 127 anos desde que Jacob Wendling, filho de suíços nascido em Petrópolis, abriu o “Zum Schlauch”, tencionando servir cerveja aos apaixonados pela bebida de todas as classes. A tradução do nome alemão “Zum Schlauch” pode ser “A Mangueira”, ou “A Serpentina”, indicando o local por onde passa o chope antes de ser servido ao cliente. O estabelecimento então ficava na rua da Assembleia. A mudança para a Rua da Carioca, nº 39, onde funciona até hoje, se deu em 1927, já sob o nome de Bar Adolph. Só em 1942, já sob a administração do austríaco Ludwig Vöit, é que recebeu o atual nome. Eram tempos de Segunda Guerra Mundial, e estudantes do Colégio Pedro II em campanha contra os regimes fascistas da Europa invadiram o Bar com o intuito de destruí-lo, associando seu nome ao ditador Adolf Hitler. A casa foi salva pelo compositor de Aquarela do Brasil, o músico Ary Barroso, que lá se encontrava tomando um chope. Desfeito o mal entendido, os estudantes se retiraram para apedrejar outro estabelecimento nas redondezas. O marcante episódio resultou na naturalização de Ludwig Vöit, que passou a denominar-se Luiz, e na alteração do nome da

Jeane Bordignon

Música brasileira e aforismos desaforados

Bruno Souza - Coletivo Luz em Foxo

casa para “Bar Luiz”. Em 1955, Luiz Vöit, então com problemas de saúde, afasta-se da administração do bar, deixando seu comando a cargo de Gertrud, herdeira de Adolph e então casada com Alfons Kurowsky, que também entra na sociedade do Bar Luiz. Juntos e com a ajuda dos dois filhos de Gertrud, Luiz Carlos e Bruno Kurowsky tocam o estabelecimento, reconhecido como um reduto do Rio Antigo, uma casa de tradição e memória que faz parte da cultura carioca. No Bar Luiz, os prematuros falecimentos de Alfons e Luis Carlos deixam no comando o jovem Bruno Kurowsky e sua mãe Gertrud. Na década de 1990, assume a gerência do Bar a esposa de Bruno Kurowsky, Rosana Santos, em vistas do falecimento deste e de sua mãe, Gertrud. Aproveitando-se de sua disposição natural como referência cultural, o Bar Luiz vem acumulando aniversários - comemorados no terceiro dia de cada ano - consagrando-se como símbolo da cidade. O garçom João Natal conta que o bar já recebeu o governador Leonel Brizola e o ex-deputado Brizola Neto; o estabelecimento também é escolhido para comemorações do elenco da Globo quando encerram novelas; Zeca Pagodinho, Lobão e Edson Celulari também frequentam o Bar Luiz; Nelson Gonçalves gostava de gravar entrevistas no local; Dercy Gonçalves é outra perso-

nalidade que marcava presença na casa – falando os palavrões a que era habituada. Natal já está aposentado há dois anos, mas não consegue pensar em deixar o Bar Luiz. “O que me prende aqui são os clientes, o carinho e respeito que eles têm pela gente”, justifica. Tanta dedicação já lhe rendeu um prêmio. “Atendi uma família e uns 15 dias depois o homem voltou ao bar e se apresentou como diretor do jornal O Globo. E avisou que entre 200 restaurantes, eu fui escolhido como o garçom mais simpático”, lembra. Mas João Natal ressalta que todos os seis garçons do bar dão excelente atendimento aos clientes. E assim, o Bar Luiz continua ajudando a contar a história do Rio de Janeiro. O Bar Luiz fica na Rua da Carioca, 39 – tel. 22626900. Saiba mais no site www. barluiz.com.br.

Fabrício Fortes, violonista, cantor, compositor e professor Música brasileira autêntica é o que Fabrício Fortes vem apresentar no Rio de Janeiro. Natural de Porto Alegre, o violonista, cantor, compositor e professor está residindo na Cidade Maravilhosa para mostrar seu trabalho no centro do país. Fabrício estuda violão popular e clássico há mais de 20 anos e em 2013 lançou o primeiro trabalho autoral, o compacto Cinco Sentidos. No som, o artista transita entre a MPB, o samba e a bossa nova. Nos palcos, une as canções aos seus Aforismos Desaforados, frases curtas carregadas de ironia, poesia, crítica social e humana. E também leva o aprendizado obtido nas oficinas de teatro com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. Fabrício Fortes atualmente trabalha em dois espetáculos autorais: New Bossa Zen, de bossa nova, e Minha MPB morde, com canções de contestação. Em ambos, a presença dos aforismos e a força da interpretação fazem a diferença. “A dicotomia humana e artística em dois shows: no Minha MPB morde (mordo) com muitas contestações e críticas sociais; no New Bossa Zen (assopro) com a paz e o amor que a bossa nova e uma filosofia zen podem trazer”, define o artista.

As influências musicais de Fabrício vão de Dorival Caymmi, João Gilberto, Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Bezerra da Silva, João Nogueira, Jards Macalé,Tom Zé, Chico Sience, a artistas mais contemporâneos como Criolo. Referências também na hora de compor: “Busco sempre uma identidade ritmica e harmônica baseadas na cultura brasileira sem perder de vista o que está rolando de novidades técnicas”, explica. Fabrício Fortes mostra um pouco do seu trabalho dia 15 de janeiro, a partir das 19h, no bar Cana Kriok, ao lado dos Arcos da Lapa. Quem quiser conhecer as canções e aforismos também pode visitar o site www.fabriciofortes.com e a página facebook. com/FabricioFortesOficial. “Venho para o Rio de Janeiro em busca de parcerias, espaços para apresentar meu trabalho e muita inspiração dos cenários da cidade que sempre será maravilhosa”, avisa o artista. Serviço Show de Fabrício Fortes Quando: 15/1, às 19h Onde: Cana Kriok (Joaquim Silva, 138 – Lapa) Quanto: R$ 10 (couvert artístico)


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Mostra internacional de arte contemporânea na Galeria Scenarium

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om obras de 90 artistas de diferentes países, a segunda edição da Bienal Europeia e Latino Americana de Arte Contemporânea (BELA Bienal) ocupa o primeiro andar da Galeria Scenarium, na rua do Lavradio, até 15 de fevereiro. Organizada pela AVA Galeria, de Helsinque, na Finlândia, pelo Instituto Cultural Nórdico Brasil Finlândia (ICNBF) e pela L. Bumachar Consultoria Empresarial, a mostra apresenta uma série de telas e instalações em diversos estilos artísticos da contemporaneidade, promovendo um diálogo cultural entre a Europa e a América Latina. A BELA Bienal conta com representantes dos seguintes países: Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Alemanha, França, Brasil e Argentina. Serão apresentados trabalhos de brasileiros, como Daniel Azulay, Vanessa Gerbelli e Ivald Granato, além dos estrangeiros Antti Raitala, Bernille Stougaard, Jussi Goman, Maria Märkälä, Martin Berge e Anssi Törrönen. A curadoria é assinada pelo carioca Edson Cardoso, proprietário da AVA Galleria em Helsinque, na Finlândia. Com uma proposta democrática, a exposição pretende mostrar ao público o resultado do olhar diferenciado e inovador de cada artista. Segundo Edson, a ideia é viabilizar a abertura de uma discussão e um diálogo sobre o que cada expositor apresenta, dentro deste cenário da arte contemporânea, onde as culturas estão distantes geograficamente, mas próximas, do ponto de vista criativo. “Ao unirmos artistas da Europa e da América Latina, nosso objetivo é permitir um diálogo entre culturas distintas, mas juntas pela arte, atividade que proporciona uma união sem fronteiras. A mostra propõe, acima de tudo, uma atitude de inquietação e ousadia em relação à criatividade”, afirma Edson. O curador também realiza exposições com artistas brasileiros e nórdicos em cidades como Tóquio, Osaka, Paris, Londres, Lisboa, Berlim e Nova Iorque.

Divulgação

O conjunto de trabalhos selecionados busca a exibição de um panorama representativo das principais tendências da arte contemporânea, praticadas atualmente pelos países participantes. A mostra foi desenvolvida para acontecer de forma alternada na Europa e na América Latina. Em 2012, o evento foi realizado na Galeria do Palácio, na cidade do Porto, em Portugal, alcançando um grande público local. Neste ano, a bienal também acontecerá no Museu Histórico Nacional, a partir de janeiro.

Serviço: BELA Bienal 2014 Local: Galeria Scenarium (térreo) Data: de 10 de dezembro de 2014 a 15 de fevereiro de 2015 Horário: De terça a sábado, das 13h às 19h Endereço: Rua do Lavradio, nº 15, Centro Antigo, Rio de Janeiro Informações: (21) 2252-9138 www.galeriascenarium.com. br Entrada Franca Local: Museu Histórico Nacional

Data: de 08 de janeiro a 08 de fevereiro de 2015 Endereço: Praça Marechal Âncora, s/n - Centro, Rio de Janeiro Horário: De terça a sexta, das 10h às 17h30 Sábados, domingos e feriados (exceto segundas): das 14h às 18h (exceto Natal, Ano Novo, Carnaval e dias de eleições) Informações: 21-32990324 (Recepção) 32990311 (Ascom) 32990321 (Direção) www.museuhistoriconacional.com.br Ingresso: R$8,00 *Estão isentos de pagamento (mediante comprovação): crianças até cinco anos de idade; sócios do ICOM-International Council of Museum; funcionários do IBRAM e do IPHAN; alunos e professores das escolas públicas federais, estaduais e municipais; brasileiros maiores de 65 anos; guias de turismo e estudantes de museologia. Alunos agendados da rede particular de ensino e brasileiros maiores de 60 anos e menores de 65 anos pagam a metade do valor. Ingresso Família (dois adultos e dois estudantes) R$ 20,00 Aos domingos, a entrada é franca.

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RECANTO POÉTICO A AMIZADE A amizade é uma planta Que traz no coração! Às vezes ela encanta E às vezes traz emoção! Ela em seu peito abriga Carinho, consolação; Levando a palavra amiga Que dá calma na aflição! É de bem antiga eras Que ela o bem vem semeando; Tenha amizade sincera E a vida vá embelezando! Um dia tu irás sentir Os efeitos que ela tem Ela deixa ao transmitir Seus rastros fazendo o bem! Assim será com amigos Nas férias vamos encontrar Querem eles ficar contigo Você com eles ficar! E conservando amizades A vida fica mais sadia Transporta felicidades Num misto só de alegrias! Aut. Leonor Medeiros


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Alô, alô, Teresinha: B. C. Dragões da Riachuelo homenageia Chacrinha Jeane Bordignon

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belardo Barbosa, o popular apresentador de TV que ficou conhecido como Chacrinha, é o tema do desfile do Grêmio Recreativo Cultural e Carnavalesco Dragões da Riachuelo, bloco tem sua sede na Ladeira Frei Orlando, próximo à Rua Riachuelo. Os ensaios vêm acontecendo às quintas-feiras e sábados, e as fantasias já estão preparadas. Homens e meninos usarão

com crachá com nome e contatos dos responsáveis. O bloco também faz eventos na ladeira, geralmente aos sábados, entre as 18h e as 24h. Sempre respeitando os vizinhos, as apresentações e ensaios nunca passam da meia-noite nos sábados e das 22h durante a semana. “A gente quer somar, não dividir”, ressalta Elenice. O Dragões ainda patrocina quatro crianças que treinam artes marciais na Academia Santana. E têm projetos de fazer mais, como oferecer oficinas de artesa-

Roberto Martins de Souza, presidente do bloco e diretora artística Elenice de Oliveira, ladeando os figurinos da ala infantil uma camiseta que remete ao figuO ensino de percussão é aperino do próprio Chacrinha, com nas um dos projetos do Dragões elementos como a grande gravata da Riachuelo, que foi criado com borboleta e a buzina. Já a camise- objetivos que vão além do carnata feminina lembra um dos figuri- val. “Criamos o bloco para trazer nos das chacretes, um fraque esti- os jovens para alguma atividade lizado. Os desfiles estão previstos durante todo o ano”, explica Elepara os dias 14 e 17 de fevereiro, nice, lembrando com orgulho que a partir das 15h. A concentração o Dragões foi reconhecido como começa às 14h, na rua Tenente uma entidade de Utilidade PúbliPossolo. O bloco percorrerá a rua ca Municipal. “Temos que recuRiachuelo, passando pela Lavra- perar os jovens, senão o futuro dio e retornando pela Mem de Sá. do país será mais difícil, justifica A bateria tem hoje 80 com- Roberto. ponentes. Mas novos integrantes As crianças e os adolescenpodem se agregar até o desfile. O tes são grande parte do bloco. Dragões da Riachuelo oferece au- De cada camiseta vendida aos las de percussão todas as quintas- adultos, o Dragões consegue dis-feiras, a partir das 19h, quando ponibilizar duas fantasias para as também acontecem os ensaios da crianças. Os menores que quisebateria. “Tem muitos moradores rem participar do bloco podem querendo aprender percussão”, procurar a sede, na ladeira Frei conta o presidente, Roberto Mar- Orlando, e falar com Elenice. É tins de Souza, que administra o preciso ir acompanhado dos pais bloco junto com a vice-presidente ou responsáveis, que preencherão e diretora artística Elenice de Oli- um cadastro. No desfile, crianças veira. e adolescentes são identificados

nato, costura, e outras. “Estamos empenhados em fazer isso, mas dependemos de mudar para uma sede maior”, avisa a vice-presidente. Nascido em agosto de 2010, o bloco Dragões da Riachuelo já nasceu com o propósito de fazer várias atividades sociais. E nos desfiles, homenageou o “Almirante negro” João Cândido, o compositor Mário Lago e o comediante Chico Anysio, antes de Chacrinha. O presidente explica que o homenageado é designado para o bloco ao fim do segundo desfile, e revela a vontade de o próximo nome seja de uma mulher, após levarem às ruas um pouco de quatro grandes homens.

Componente do Dragões caracterizado de Chacrinha


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Badalo desfila em Santa Teresa a arte de Ana Durães Jeane Bordignon

Emídio, Presidente do Badalo e o grafiteiro Airá Ocrespo A artista plástica Ana Durães, mineira que já é moradora ilustre de Santa Teresa e acompanha os carnavais do Badalo de Santa Teresa há 13 anos, é a homenageada pelo tradicional bloco do bairro. “Queríamos prestar homenagem a alguém que está sempre conosco”, ressalta o presidente Emídio do Badalo. Assim surgiu o enredo “Ana Durães: uma mineira da alegria nos trilhos da folia”. As camisetas estão sendo feitas a partir de um mural elaborado pelo grafiteiro Airá Ocrespo num dos muros da quadra. A previsão de Emídio é de levar às ruas ainda mais gente do que no ano passado, quando cerca de 8 mil pessoas desfilaram com o Badalo pela avenida Rio Branco. Mas neste ano, o desfile vai acontecer apenas nas ruas de Santa Teresa, no dia 15 de fevereiro. A concentração começa às 15h no Largo dos Guimarães, e o cortejo vai seguir até o Largo dos Neves. O presidente Emídio revela que a homenageada planeja fazer um carnaval para as crianças, e também enfeitar o trecho do desfile com banners. “Ela está muito contente”, afirma Emídio, lembrando que Ana trouxe amigos da TV Globo para o primeiro ensaio, entre eles o ator Paulo Rocha, que interpreta o pintor Orville na novela Império (Ana é responsável pelas pinturas de Salvador, personagem de Paulo Vilhena na mesma novela). A abertura do carnaval de Santa Teresa será no dia 6 de fevereiro, com o Badalo Folia, a partir das 19h, no Largo das Neves. A festa se repete, no mesmo horário e local, na quinta-feira que ante-

cede o Carnaval, 12 de fevereiro. Os ensaios para o desfile acontecem todo sábado, das 19h às 22h, na quadra do bloco, que fica na rua Paraíso, 43. Todo o empenho para fazer jus à história do bloco, criado há 43 anos como um grupo de carnaval de salão. Emídio, que é um dos fundadores, assumiu a presidência em 1992, ano em que o Badalo passou a fazer parte do carnaval de rua. “O bloco tinha ficado uns sete anos parado, mas voltou com força. E a cada ano que passa vem crescendo mais”, conta.

A homenageada Ana Durães, artista plástica, nasceu em Diamantina/Minas Gerais, em 1962 e vive há muitos anos no Rio de Janeiro. Já expôs seus trabalhos no Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte Moderna, na Escola de Artes Visuais, no Palácio das Artes, Museu da República, no Brazilian American Cultural Institute, em Washington e no Kunstlerhaus, na Áustria, dentre outros. Foi diretora do Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo e do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e foi Gerente de Artes Visuais da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro. Já preparou diversos atores para intepretar pintores em novelas da Globo, como Deborah Bloch (Queridos Amigos), Ana Paula Arósio (Ciranda de Pedra), Jayme Matarazzo (Cheias de Charme) e executou as obras de seus personagens. Atualmente é responsável pela preparação de Paulo Vilhena e pela execução das obras de Salvador, da novela Império.

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450 anos do Rio:

mais de 200 atrações para comemorar

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ais de 200 atrações farão parte do Calendário Comemorativo dos 450 anos do Rio, celebrados em primeiro de março de 2015. Elaborada pelo Comitê Rio450, a programação iniciou no Réveillon e se encerrará em primeiro de março de 2016. Além dos eventos divididos em seis categorias (Artes, Esportes, Seminários, Presentes, Música e Festivais), serão realizadas cinco iniciativas principais, aquelas que se estendem por um período mais longo: Pavilhão Rio450, Passaporte dos Museus Cariocas, Memória Carioca, Biblioteca Rio450 e Jogos Rio450. Criado a partir de convênio com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o Passaporte pretende estimular a visitação a museus e instituições por meio da criação de um documento que será carimbado a cada museu visitado. A iniciativa reúne quase 40 endereços e cria um circuito inédito na cidade, integrando as instituições e criando uma dinâmica lúdica e atraente para os visitantes. O passaporte será distribuído gratuitamente no Museu de Arte do Rio (MAR), na Região Portuária, e no Museu Nacional de Belas Artes, na Cinelândia. Um dos grandes presentes de aniversário para a cidade será o Pavilhão Rio450, que será erguido na Cidade Nova, ao lado da sede da Prefeitura do Rio, e vai abrigar a exposição interativa Rio450 Inimaginável. Prevista para ser inaugurada no primeiro semestre de 2015, a mostra será realizada pela Associação Comercial do Rio de Janeiro e pela Federação

Fotos: Divulgação

das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com o apoio do governo municipal. Por meio de instalações e projeções de última geração, a exposição celebrará a paisagem e a experiência civilizatória carioca, explorando suas belezas naturais, transformações urbanas, manifestações culturais e seus personagens marcantes nesses quatro séculos e meio de trajetória. Já a parceria com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), além de criar a Taça Rio 450, prevê que antes das partidas do Campeonato Estadual seja executado o hino oficial do Rio, “Cidade Maravilhosa”. A bola oficial do torneio terá a marca Rio450 e o time vencedor ganhará o título de Campeão dos 450 Anos. Ainda dentro da programação esportiva, os eventos-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 serão parte integrante do Calendário Comemorativo. Completam o cardápio de iniciativas o projeto “Memória Carioca” e a coleção de livros Biblioteca Rio450. Fruto de parceria com o Arquivo-Geral da Cidade do Rio de Janeiro, o Instituto

Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e a Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia (SECT), o projeto vai estimular que os cariocas abram suas gavetas e caixas de recordações em busca de fotos, documentos e artefatos sobre o Rio de Janeiro, sejam eles flâmulas ou fotos de família. O material será coletado digitalmente e vai ajudar a recontar a história da Cidade. A iniciativa é inspirada no projeto “Europeana”, que ao longo de 2014 realizou a recoleta de material relativo à Primeira Guerra Mundial, em homenagem ao centenário do acontecimento histórico. Já a coleção de livros Biblioteca Rio450 será lançada ao longo de 2015, reunindo cerca de 70 títulos sobre os mais diversos aspectos da história e da cultura carioca. Entre as obras há republicações de raridades, como “A Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”, e novos títulos de pesquisadores e historiadores renomados. Os livros da Biblioteca Rio450 foram viabilizados por meio do Programa de Fomento à Cultura Carioca, da Prefeitura, e do edital da Fundação Carlos Chagas de Amparo

à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Outros eventos importantes serão anunciados até o fim deste ano, como os seminários acadêmicos, também apoiados pela Faperj, e as iniciativas do Prêmio de Ações Locais Rio450, que vai selecionar 85 produtores e artistas independentes cujos trabalhos tenham impacto diretamente nos bairros onde atuam. O objetivo é democratizar e espalhar as comemorações dos 450 anos por toda a cidade. A programação completa está disponível no portal rio450anos.

com.br . O calendário permite a busca por áreas da Cidade, por mês e por categorias e será cotidianamente atualizado conforme sejam confirmados novos eventos. Para ficar de olho: SOS POESIA - Poemas de todas as épocas que celebram o Rio de Janeiro serão traduzidos em código Morse e emitidos luminosamente pelas janelas do prédio do Museu de Arte do Rio (MAR) toda noite durante um mês (de 5/1 a 25/2). O MAR fica na Praça Mauá, 5, no Centro.


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Sala Cecília Meireles é reaberta ao público totalmente reformada

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Sala Cecília Meireles foi reaberta oficialmente no dia 11 de dezembro, depois de passar por uma reforma cuidadosa e ampla que promoveu a modernização de seu interior – oferecendo ao público maior conforto e acessibilidade em suas áreas de circulação e convivência – e aprimorou sua acústica. A reforma transformou a Sala Cecília Meireles no mais moderno espaço de música do país, custou R$ 47.5 milhões e incluiu a restauração das fachadas, o reforço de toda a estrutura do prédio e a execução de um novo projeto de acústica. Todas as intervenções tiveram acompanhamento e aprovação do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural-INEPAC, órgão responsável pelo tombamento histórico da fachada. O prédio é preservado também pela Prefeitura, através da Lei do Corredor Cultural. A Sala foi oficialmente reinaugurada com um concerto para voz e piano de canções com poesia de Cecilia Meireles, interpretadas por Luisa Francesconi (mezzo-soprano), Homero Velho (barítono) e Priscila Bonfim (piano), sob a direção cênica de André Heller-Lopes. Mas já estava funcionando, em fase de testes de seus novos equipamentos e treinamento de funcionários, desde 28 de novembro. O novo espaço é destinado não só ao público em dias de espetáculo, mas também a qualquer pessoa que queira frequentá-lo, sendo um convidativo centro cultural dotado de monitores de vídeo com programação musical. A marcenaria acústica da sala de espetáculos, com desenhos do artista plástico Angelo Venosa, foi produzida na Irlanda, pela empresa Woodfit Acoustics, enquanto a iluminação cênica e as portas acústicas metálicas vieram dos Estados Unidos. O foyer da Sala, por sua vez, ganhou um díptico, criado por Marcos Chaves. O prédio ganhou acessibilidade em seus três andares, através de rampas e elevadores.

Carlos Augusto

Tanto a sala de concerto (plateias inferior e superior) como os ambientes sociais tornaram-se acessíveis. Os banheiros estão instalados em todos os andares, sempre com opção de atendimento a cadeirantes. Outra novidade da reforma é a bomboniére do primeiro andar e o Café da Sala, que funcionará no segundo piso atraindo um novo público e ainda possibilitando uma permanência maior de seus visitantes para um aperitivo antes ou depois de concertos e programações. Além da música de concerto, a programação da Sala Cecília Meireles torna-se ainda mais variada, indo da música medieval à contemporânea, passando pelo jazz. Com o intuito de atender a diferentes públicos, a casa oferece cinco séries distintas: Sala Jazz, Música de Câmara, Piano Master, Orquestras e Ópera na Sala. E, pela primeira vez, a Sala passa a funcionar o ano inteiro, sem fechar durante o verão. A programação está no site salaceciliameireles.rj.gov.br .

História A Sala Cecília Meireles não nasceu como Sala. Sua gênese é o Armazém do Romão, conhecida e frequentada confeitaria, com entrada pelo Beco do Império, rua lateral da Sala e que o passar do tempo batizou como Teotônio Regadas. Foi exatamente ali que o comendador Guilherme Porto decidiu edificar o Grande Hotel da Lapa. Depois o prédio abrigou o Cine Colonial (de 1941 a 1961). Quando o imóvel ganhou uma identidade musical é que foi batizado com o nome da poetisa nascida no bairro da Tijuca. Coube ao crítico Walmir Ayala explicar em um texto divulgado no programa do concerto que inaugurou a Sala, em 1965: “Em poucos momentos de sua história a poesia brasileira foi tão concebida sobre a música como na obra de Cecília Meirelles. Poucos poetas em língua portuguesa dispuseram com tanta desenvoltura de um instrumento sonoro como ela. Raramente a palavra foi tanto harmonia, ritmo, afinamento.”

Cada invisível é uma pessoa

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www.facebook.com/rio.invisivel

Jorge, Fernando, Deusa, Marco, Adriano, Roberto, Ceará, Carlos Roberto, Gutierrez, Dilon, Soraia, Daniele, Zeca, Valéria, Paulo. Talvez você já tenha visto algum deles nas ruas da região central do Rio. Estão sempre por aí. As ruas são a casa dessas pessoas. Muitas vezes sujos e maltrapilhos, despertam olhares de repulsa, até medo. Mas cada um deles é uma pessoa com uma história de vida. E que tem sonhos e desejos, como você. Para contar as histórias, sonhos e desejos dessas pessoas que vivem nas ruas do Rio de Janeiro, surgiu a página Rio Invisível, no Facebook. Yzadora Monteiro e Nelson Pinho curtiam uma página semelhante em São Paulo e tomaram a iniciativa de contar histórias dos “invisíveis” do Rio. “Nossa cidade é um lugar muito de passagem. Vivemos correndo e não percebendo as pessoas da cidade”, comenta Yzadora, lembrando que a ideia inicial era lidar com todo tipo de invisibilidade. Mas logo ela e Nelson perceberam que os moradores de rua eram as vozes mais caladas, além de vistos de forma esteriotipada e rasa pela sociedade. No início de setembro, nasceu a página no Facebook, dando espaço aos moradores de rua para contarem a própria história, em primeira pessoa. “Nossa bandeira é da conversa horizontal, sem os papéis de ajudante e ajudado. São duas pessoas conversando e se relacionando. O morador de rua não é menos do que a gente”, ressalta Yzadora. E nessas conversas surgiram desabafos como o de Carlos Roberto, 54 anos: “Eu queria só que a sociedade não nos visse como um lixo. Tenta chutar uma latinha só de olhar, você não consegue. Mas tem gente que faz isso com morador de rua”. Ou de Roberto, 38 anos: “É claro que eu queria mudar de vida. O problema é que

na rua tudo fica mais difícil - não tem um lugar pra tomar banho direito, a roupa fica sempre suja, é complicado. (...)Tem quem me olhe e fale ‘Vai trabalhar, rapaz! Você é muito novo’. Realmente, eu sou novo sim, mas eu tenho a oportunidade? Não tenho.” Após uma troca de comentários na página, algumas pessoas se uniram para, de alguma forma, ajudar essas pessoas a buscarem novas oportunidades de vida. “Entendemos que não adiantava só dar o alimento, o que aconteceria com ele depois? E o que fazer com quem deseja mudar? Ter uma nova chance?” explica Cecília Machado, uma das três administradoras do grupo Rio Invisível – Mãos à Obra, criado em outubro. Hoje são mais de 3.000 membros, mas os voluntários fixos e presentes são em torno de 15. São necessárias mais parcerias: de empresários ou empresas que pensem em como ajudar, de pessoas com tempo para acompanhar os moradores de rua na retirada de documento, procurar local para morar, procurar emprego, de voluntários que possam prestar atendimento psicológico. Basicamente, o que o grupo faz é prestar um serviço de orientação e acompanhamento às pessoas que têm suas histórias contadas na página. Alguns resultados já foram obtidos. Douglas, 27 anos, conseguiu um emprego. Para ele e outros, o grupo está localizando familiares, buscando cursos, agilizando documentação. “Os resultados são lentos. Não temos como ainda mensurar, o que notamos é a sociabilidade que muda, a abertura, a mudança de perspectiva sobre a vida, enxergam possibilidades até então desconhecidas”, relata Cecília. Para conhecer as histórias: www.facebook.com/rio.invisivel Para ajudar: www.facebook. com/groups/riomaosaobra/


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Cães terapeutas são estrelas de calendário

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onhecer o Rio de Janeiro na companhia dos nossos melhores amigos de quatro patas é a proposta do Calendário 2015 que acaba de ser lançando pelo ‘Projeto Pêlo Próximo - Solidariedade em 4 patas’. O projeto realiza um trabalho filantrópico de terapia canina em hospitais, clinicas e instituições que cuidam de pessoas especiais no Rio de Janeiro. O calendário “O Rio Pêlo Próximo” traz fotos dos animais em vários pontos turísticos do Rio de Janeiro.

VETERINÁRIA AO SEU ALCANCE

Por quê castrar?

Divulgação

Veterinário Alex Spádetti

O valor arrecadado com a venda dos calendários será usada na ampliação dos atendimentos dos cães terapeutas em instituições carentes, compra de equipamentos e materiais usados nas visitas. “Fizemos esse calendário em 2011 e foi um sucesso. Esse

ano, resolvemos repetir as fotos em outros pontos turísticos do Rio. Levamos dois meses fotografando os animais e temos certeza de que todos irão gostar muito do resultado”, comenta Roberta Araújo, coordenadora geral do Projeto Pêlo Próximo. As fotógra-

fas Luciana Botelho, Raquel Lima e Samantha Brito produziram as fotos sem ônus ao projeto. O calendário pode ser ad-

quirido através da loja virtual do projeto (www.lojapeloproximo. com) para outros Estados, e no RJ na Livraria Cultura do Centro e Fashion Mall. Traz fotos dos animais no Aterro do Flamengo, Arpoador, Urca, MAC/Niterói, Lagoa, Quinta da Boa Vista, Sambódromo, Escadaria Selaron, Pedra do Leme, Mirante do Leblon, Maracanã, Quitandinha/Petrópo-

lis e Barra da Tijuca. O calendário de mesa custa R$20,00 e esse ano vem com duas capas diferentes.

Olá amigos e clientes da Veterinária Spadetti, como foram de festas? Esperamos que muito bem! E neste ano de 2015 vai ser melhor ainda! Vamos estar todos os meses escrevendo sobre assuntos de interesse de todos e tirando as duvidas, este mês vamos falar sobre um assunto muito delicado para algumas pessoas, mas muito importante para a saúde de seu animal. Por que devemos castrar nossos animais de estimação?!?!? Para os donos de animais que não querem que seus animais se reproduzam, a castração é a melhor alternativa para prevenir o nascimento de filhotes não desejados e evitar desde a juventude o aparecimento de doenças, originários dos hormônios sexuais. Até a alguns anos, acreditava-se que a castração precoce poderia interferir no crescimento e desenvolvimento dos animais, atualmente já se sabe que a castração não interfere no desenvolvimento e a cirurgia é mais simples e segura nos jovens, por terem um trauma cirúrgico menor e uma recuperação mais rápida. Além disso, a castração precoce impede o aparecimento de comportamentos característicos de machos e fêmeas: Ponto de vista Comportamental para Machos: # Menor agressividade: cães e gatos mais dóceis, correndo menos riscos de se machucarem em brigas com outros animais e a ataques a pessoas.

# Não fazem marcação de território. # Não sentem necessidade de sair de casa, evitando assim brigas por fêmeas no cio e evitando atropelamentos. Ponto de vista Clínico para Machos: # Evita aparecimento de alterações de próstata. # Evita o aparecimento de tumores hormônios dependentes. # Permite um prolongamento na qualidade de vida. Ponto de vista Comportamental para Fêmeas: # Ausência de cio. # Redução de agressividade. # Evita o aparecimento de gravidez psicológica. Ponto de vista Clínico para Fêmea: # Prevenção de gravidez de risco na terceira idade. # Abole o risco de inflamação de útero, doenças ovarianas e tumores hormônio dependentes (tumores mamários). # Prolongamento da qualidade de vida. Mas você já deve ter ouvido falar que todo animal castrado engorda muito né ?!?! Mas isto é facilmente controlável com o uso de alimentação (ração) adequada e exercícios físicos. Leve seu animalzinho periodicamente ao Médico Veterinário. A Veterinária Spadetti se localiza na Rua do Riachuelo 139, telefone de contato 3186-3639, o funcionamento é de 2º a 6º de 9 às 17:30h e sábado de 9 as 14:30h. Faça-nos uma visita e tire suas dúvidas.


Janeiro de 2015 - E-mail: folhadocentrorio@gmail.com - Para anunciar ligue: Tels. 2242-9344 / 3852-8437 / 3806-6368

Ói Nóis Aqui Traveiz leva sua arte ao povo do Rio

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m grupo com roupas coloridas, máscaras, e perucas afro vem dançando pela Praça Tiradentes, próximo à estátua de Dom Pedro II. Na outra ponta, vem outro grupo também chamando a atenção pelas roupas e máscaras, e sua coreografia remete às danças de origem italiana. O movimento típico da praça no final de tarde já não é o mesmo. Pessoas que passam e pessoas que vivem por aquele espaço vão se aproximando. Em frente à estátua que representa a Liberdade, os dois grupos se encontram, e nasce Carlos Marighella, o mulato baiano filho de uma negra descendente de escravos e de um imigrante italiano. É dele a história que a Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz, grupo gaúcho que é referência no teatro de rua, conta na peça O Amargo Santo da Purificação. A montagem, que já foi levada até para Portugal, foi apresentada na Praça Tiradentes no dia 4 de dezembro, véspera do aniversário do aniversário de Marighella. O espetáculo foi construído pelo grupo a partir dos poemas do revolucionário brasileiro, que morreu lutando pela liberdade de seu povo. Os figurinos, máscaras e elementos cenográficos, que causam impacto no público, foram criados coletivamente, assim como o roteiro. A criação coletiva é uma das principais características da Ói Nóis Aqui Traveiz, que passou a primeira semana de dezembro no Rio de Janeiro promovendo a Mostra Conexões para uma Arte Pública. Em O Amargo Santo da Purificação, o público acompanha desde a juventude de Carlos Marighella, seu amor por Clara (que foi sua grande companheira de vida e luta), sua resistência contra a ditatura, primeiro de Getúlio Vargas e depois o golpe militar, sua luta pela liberdade, até a emboscada onde foi morto. A história ganha ainda mais força na linguagem da Ói Nóis Aqui Traveiz. E a apresentação na Praça Tiradentes ainda recebeu intervenções de algumas pessoas das margens da sociedade, que tentaram participar de vários momentos da peça. Pareciam sentir-se parte do espetáculo que, de certa forma, acontecia na casa deles. Outra marca da Ói Nóis Aqui Traveiz é a apropriação do espaço público. A roda que se forma em torno dos atores é levada a tran-

Fotos: Jeane Bordignon

A Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz, grupo gaúcho que é referência no teatro de rua, conta na peça O Amargo Santo da Purificação sitar pela praça com as mudanças de cenas. Até alguns sustos acontecem quando os atuadores entram pelo meio da plateia já dando o texto. Não se assiste a um espetáculo da Tribo: vive-se o espetáculo. “É uma peça incrível, poética e com texto forte, socialmente engajada. O grupo consegue fazer uma arte pública que fala para todos”, comentou emocionada Cristina Streva, moradora de Copacabana, que já conhecia a Tribo de Atuadores, mas ainda não tinha assistido a uma apresentação. “Eles contam de forma muito teatral e poética a biografia de Carlos Marighella. É um espetáculo lindo e que mostra preocupação com a nossa história” ressaltou Valmir Aleixo, morador do bairro Fátima. Mostra reuniu grupos de quatro estados A mostra Conexões para uma arte pública promoveu o encontro entre grupos teatrais de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, grupos esses que mantém espaços artísticos que atuam como pontos de recep-

ção e irradiação de cultura. O projeto, desenvolvido pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre, recebeu o Fundo de Apoio à Cultura (FAC RS) para a circulação nos espaços e pontos de cultura dos grupos Tá na Rua, do Rio de Janeiro; Pombas Urbanas, de São Paulo; e Casa do Beco, de Belo Horizonte. A ideia foi levar ao centro do país uma significativa amostra do trabalho artístico e pedagógico que o grupo gaúcho vem desenvolvendo ao longo dos anos em Porto Alegre. Os grupos residentes abriram caminho para o Ói Nóis apresentando também seus trabalhos dentro da mostra: o Tá na Rua, do Rio, mostrou seu “Auto de Natal”. A programação foi composta por espetáculos de teatro, performances, ações formativas e o Seminário “Conexões para uma arte pública”, com o objetivo de promover um diálogo e refletir sobre o conceito de arte pública. Todas as atividades foram gratuitas e abertas ao público interessado. Saiba mais no site http:// www.oinoisaquitraveiz.com.br/

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Fábio Torres - Professor e Guia de Turismo turismobile@gmail.com / www.turismobile.blogspot.com Visitar Petrópolis é uma oportunidade de viajar pela história do Brasil, em tempo real. A Cidade Imperial, como também é conhecida, começou a surgir quando Dom Pedro I em 1822, resolve ir a Minas Gerais pelo caminho do Ouro e se hospeda na Fazenda Padre Correia. O mesmo ficou muito interessado pela região e tentou comprar terras, porém não obteve sucesso. Por fim, conseguiu uma fazenda vizinha, conhecida como Córrego Seco, que renomeou de Imperial Fazenda da Concórdia. Passada às mãos de seu filho, Dom Pedro II, e com a colaboração do engenheiro do Exército, Major Júlio Frederico Koeler, a então fazenda deu origem à cidade, fundada em 16 de Março de 1843. O militar elaborou um arrojado plano urbanístico, sendo uma das primeiras cidades projetadas do Brasil. Este projeto é o atual Centro-Histórico, que foi sede da Fazenda do Córrego Seco e em seu coração encontra-se o Museu Imperial. Os imigrantes alemães contribuíram diretamente no progresso da região, atuando principalmente na agricultura e na construção da primeira ferrovia do Brasil, a EF Mauá, construída em 1854, por Irineu Evangelista de Souza, condecorado na ocasião como o Barão de Mauá. A ferrovia ligava o Porto de Mauá a Fragoso, na cidade vizinha de Magé. Em 1883 alcançou Petrópolis, após ser vendida e renomeada para EF Príncipe do Grão-Pará. Na época ela foi extendida até Petrópolis, vencendo as grandes rampas da íngreme Serra da Estrela. A partir de 1847, a cidade tornou-se a capital do Império, sendo também reduto de intelectuais e nobres, que aqui instalaram as suas mansões e curiosas residências de verão ou moradia. É o caso de Santos Dumont, Barão de Mauá, Rui Barbosa e Barão do Rio Branco. A Proclamação da República, veio em 1889, e ainda assim, Petrópolis manteve o seu prestígio, sendo inclusive capital do estado entre 1894 a 1903. Atualmente, a cidade oferece um encantamento inesgotável de lazer e negócios, com todo o seu verde, muita his-

Petrópolis

tória, cultura, gastronomia, e seus inúmeros pólos de compras. Dicas de Turismo Palácio Quitandinha Parque Cremerie Museu Imperial Museu Casa do Colono Museu Casa Santos Dumont Catedral de São Pedro de Alcântara Palácio da Princesa Isabel Palácio Rio Negro Theatro Dom Pedro

Palácio de Cristal Palácio Amarelo (Câmara Municipal) Relógio das Flores Igreja Luterana Trono de Fátima Casa do Barão de Mauá Casa de Rui Barbosa Casa da Ipiranga Praça 14 Bis Passeio de Charretes Rua Teresa Parque Nacional da Serra dos Órgãos Cervejaria Bohemia


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carlosaugustodacidaderj@gmail.com BLOCO FALA MEU LOURO FAZ FEIJOADA DE ANIVERSÁRIO

O Bloco Carnavalesco Fala Meu Louro comemora seus 77 anos com muito samba e uma deliciosa feijoada no dia 20 de janeiro, feriado do padroeiro da cidade, São Sebastião. A música ficará por conta da Roda do Sambastião, e a entrada é franca. A festa será a partir das 14h, na quadra do bloco, na Rua Waldemar Dutra, 19, Santo Cristo. BIBLIOTECA PARQUE ESTADUAL RECEBE O ESPETÁCULO “A CRIPTA DE POE” O teatro Alcione Araújo, da Biblioteca Parque Estadual, recebe, entre 10 de janeiro e 1º de fevereiro, o espetáculo multimídia “A Cripta de Poe”, da Companhia Nova de Teatro. As apresentações são gratuitas e acontecem aos sábados e domingos, sempre às 18h. Serviço: Espetáculo “A Cripta de Poe” 10 de janeiro a 1º de fevereiro, às 18h. Classificação: 14 anos. Duração: 60 minutos. Local: Biblioteca Parque Estadual (BPE), Teatro Alcione Araújo. Endereço: Av. Presidente Vargas, 1261 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Entrada: Gratuita

MUSEU DE ARTE DO RIO TEM ENTRADA GRATUITA ÀS TERÇAS-FEIRAS

O Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, recebe a exposição “Do Valongo à Favela”, com entrada franca às terças-feiras, das 10h às 17h. A mostra tem curadoria de Clarissa Diniz e Rafael Cardoso e conta com mais de 200 peças que ajudam o visitante a acompanhar o desenvolvimento da Zona Portuária da cidade desde o Rio Antigo. A mostra fica no local até fevereiro de 2015. De quarta-feira a domingo, o ingresso custa R$ 8. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3031-2741. O MAR fica na Praça Mauá, 5, no Centro.

EXPOSIÇÃO CONTA HISTÓRIA DO BONDE DE SANTA TERESA

O Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo, em Santa Teresa, promove a exposição “Um percurso do coração à memória: do Museu do Bonde de Santa Teresa”, com fotos e reportagens que mostram a história de 115 anos do bondinho daquele bairro. Os interessados podem visitar a mostra de terça-feira a domingo, das 10h às 19h. A classificação é livre. O centro cultural fica na Rua Monte Alegre, 306. Mais informações pelos telefones 2215-0618 e 22243331.

ESCOLA PORTÁTIL DE MÚSICA TEM INSCRIÇÕES ABERTAS A Escola Portátil de Música está com inscrições abertas até o dia 16/1 para as turmas de violão, cavaquinho, bandolim, flauta, clarinete, saxofone, canto, piano, trompete, trombone, tuba, bombardino, pandeiro, percussão, canto coral, bateria, harmonia, leitura rítmica, contrabaixo, apreciação musical, samba novo e acompanhamento. E tem novos cursos para crianças: musicalização (entre 6 e 9 anos) e iniciação ao violão (10 e 11 anos). As aulas da EPM acontecem somente aos sábados, no campus da Uni-Rio, Av. Pasteur 436, Urca. A Escola tem como foco principal o ensino do Choro, gênero musical brasileiro por excelência, e o ensino da música popular brasileira de forma geral. Mais informações no site www.escolaportatil.com.br

OSWALDO MONTENEGRO APRESENTA 3X4 NO VIVO RIO

Depois de lotar o HSBC Brasil-São Paulo duas vezes com sua nova turnê “3x4”, e todos os lugares por onde tem passado, Oswaldo Montenegro retorna à capital carioca no dia 24 de janeiro, às 22 horas, no Vivo Rio, com o show “3x4”. Ingressos: de R$ 220,00 a R$ 100,00. Na bilheteria do Vivo Rio (Rua Infante Dom Henrique, de segunda a sábado das 12h às 21h e domingo e feriados das 12h às 20h. Ou pelos sites www.vivorio.com.br / www.ingressorapido.com.br e ainda no telefone 4003 -1212 de segunda a sábado das 9h às 22h e domingo das 12h às 20h. NOTAS PARA ESTA COLUNA Enviar por e-mail para: carlosaugustodacidaderj@gmail.com ou folhadocentrorio@gmail.com Citando o nome da coluna


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