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Garoas, pão de queijo, chimarrão e seus paleativos : DISCORRA Garoas, pão de queijo, chimarrão e seus paleativos Posted by @zoio4 on segunda-feira, maio 9, 2011 · 1 Comment (Edit) Bom, primeiramente só queria perguntar quem sabe como foram as finais dos estaduais que não sejam as de RS, SP e MG. Pois é, sem dúvida nenhuma Bahia de Feira de Santana x Vitória, Criciuma x Chapecoense ou mesmo Goiás x Atlético/GO devem ter sido jogos fantásticos. Sem hipocrisia, os estaduais tem servido nos últimos tempos mais como recheio de grade de televisão do que outra coisa! E que não me venham os membros dos direitos humanos clubísticos dizer que os clubes pequenos só sobrevivem dos Estaduais, o que nem é 100% verdade por que eles vivem mesmo é dos empresários que investem suas merrecas em um Gremio Prudente ou um Americana da vida. Fato é que esses campeonatos só servem para encher o calendário de jogos pífios e para servir de pré temporada para os grandes que levam cada vez menos a sério privilegiando outras competições em detrimento ao seu campeonatinho de suburbio. Pelo menos tem os clássicos para salvar não?! É, para salvar, tinhamos que ter 20 rodadas só de clássicos para poder começar a ter graça e fora que os carniceiros dos interiores por ai a fora veem os jogos contra os grandes como verdadeiras batalhas campais e quase sempre deixam os maiores craques de fora dos jogos mais importantes. Ai chegam as finais! Ouvimos na mídia que “agora sim começou o campeonato”, etc. Temos jogos cada vez menos técnicos e mais físicos e com o iminente risco de passar um ou dois times do Interior na final. As Federações também não sabem mais o que fazer e muitas vezes são contraditórias nas suas escolhas, isto por que dizem ajudar os menores mais querem cada vez mais os grandes nas finais devido a audiência. Se há alguma serventia para os estaduais, na minha opinião, é o fato de que o time que o vence ja tem uma satisfação para dar à sua torcida para o resto do ano, é a morfina que os dirigentes mais gostam, diga-se de passagem. Enfim, enquanto os gaúchos, paulistas e mineiros(o carioca ja sabe desde a semana passada quem é o campeão) preparam o time para a temporada, buscam algo para satisfazer suas revoltadas torcidas nem que seja um paulistinha, ou qualquer outro “inho” do estaduais por ai e continuam sempre ganhando mais dinheiro e mais favoritismo, os outros aceitam suas condições de times rídiculos e sabem que sempre é melhor pingar do que faltar. É esse é o futebol brasileiro, e como última coisa, Campeonato Estadual é chato pra caramba! @edumilhor


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Alternativa Discorra: Velhas Virgens : DISCORRA Formada atualmente por Paulo de Carvalho, o Paulão, nos vocais, Ale Cavalo Dias, na guitarra, Tuca Paiva no baixo, Juliana Kosso nos vocais, Roy Carlini na Guitarra e Simon Brow na batera. A banda já teve diversas formações, essa atual é responsável pelos dois últimos cds. A maior vantagem de escrever pro Discorra.com é saber que tenho total liberdade para escrever o que eu quiser, isso é perfeito na hora de falarmos de uma banda que também fala o que quer, toca o que quer e o faz há quase 25 anos com maestria. A banda das Velhas Virgens Proveniente de São Paulo (capital), o grupo tem dez discos lançados e Blá Blá Blá… o Wikipedia pode explicar melhor a trajetória deles, vamos falar de música. O mercado fonográfico brasileiro nesses últimos 25 anos, nos pregou várias peças, passamos pela lambada, pagode, axé, funk e no momento procuramos uma calibre 12 de cano duplo pra nos proteger das “dupras” de dois que fazem o tal Sertanejo Universitário, enquanto as bandas de rock que nos restavam, ACABARAM! Da geração do fim dos anos 80, temos as Velhas Virgens, a banda que completa 25 anos esse ano, nos brindou durante esse período com muito Rock´n Roll, falando de sexo e cerveja, além de aproveitar e dar uns pitacos na política brasileira. "AS DIFICULDADES DECORREM DO FATO DE QUE A GENTE NÃO É INDEPENDENTE PORRA NENHUMA: DEPENDEMOS DE UMA PORÇÃO DE GENTE, DE PERMUTAS, AMIZADES E ETC." Paulão O trabalho mais recente do Velhas é o cd Carnavelhas 2*, o álbum homenageia São Paulo e Adoniran Barbosa, as músicas nos levam para os mais diversos cantos e bares da cidade. Rua Javari, Pacaembú, Morumbi, Tremembé… Assim como no primeiro Carnavelhas, o cd traz marchinhas de carnaval e sambas, num estilo diferente do que estamos habituados a ouvir com o Velhas. *álbum com faixas disponíveis para download no site oficial da banda Recentemente, “Essa mulher só quer viver na balada” entrou na programação da MTV, a música é do penúltimo cd (Ninguém beija como as lésbicas). Segundo o próprio Paulão, os grandes veículos estão começando a olhar o mercado independente com mais carinho, mas isso você lê na entrevista no fim da reportagem. Repassando os 25 anos da banda, fica claro que o estilo não mudou, as músicas têm um tom boêmio, sarcástico e ácido, o som é um rock de muita qualidade, cheio de influência de blues. A banda já prepara para o segundo semestre, o lançamento do seu próximo álbum, em homenagem ao aniversário do velhas, é o álbum mais esperado do ano pra mim pelo menos Quem gosta de putaria e de tomar uma não pode deixar de conhecer TODO o trabalho dessa banda, que


apesar das dificuldades, permanece “independente” num mundo em que o dinheiro rege o entretenimento e controla seu conteúdo. ISSO É ROCK´N ROLL. Antes de apresentar a entrevista que fizemos com o Paulão, selecionei um top 5, com as músicas que na minha opinião, são as mais relevantes. Uns Drinks Abre essas pernas Strip´n Blues Se Deus Não Quisesse BUCETA Claro, que pra fazermos uma reportagem bacana, fomos atrás do Paulão pra conseguir uma entrevista e não é que ele nos recebeu muito bem, diretamente do aconchego do seu email, dá uma olhada no que ele falou: DISCORRA – Durante shows, no site da banda e onde é possível, você demonstra o quão difícil é ser independente no Brasil, mas vocês conquistaram uma popularidade que proporciona a abertura de algumas portas. Em 2000 cheguei a ver um clipe de “Domingo na Praia” namadrugada na M TV, atualmente vocês gravaram o clipe de “Essa mulher só quer viver na balada” e entraram na programação. Vocês se aproximaram da mídia, ou eles estão começando a enxergar vocês e o mercado independente como realidade do mercado fonográfico? AS DUAS COISAS: O MERCADO INDEPENDENTE TEM SIDO MAIS RESPEITADO E TIDO MAIS ESPAÇO E COM NOSSA PERSISTENCIA PARECEM ESTAR COMEÇANDO ACEITAR NOSSA IMPORTÂNCIA. DISCORRA – Em 25 anos, muitas mudanças ocorreram no Brasil, na música, na política. M as e na música dos VV? Qual desses fatores influenciaram mais vocês ao longo da carreira? A GENTE SEGUE FALANDO DE DIVERSÃO, NOITADA, SEXO, DE FORMA BASTANTE ABERTA E DIRETA, MAS COM ALGUMA CLASSE. INTRODUZIMOS ALGUMAS CRITICAS SOCIAIS, MELHORAMOS NOSSA RELAÇÃO COM ESTUDIO E INSTRUMENTOS E APERFEIÇOAMOS O PALCO. MAS CONTINUAMOS FALANDO DAS MESMAS COISAS QUE MOVEM O MUNDO DESDE QUE ELE EXISTE. NADA MAIS POLITICAMENTE REVOLUCIONARIO QUE FALAR DE RELACIONAMENTO HUMANO. DISCORRA - Você é o estereótipo do comedor cervejeiro pelo que você faz no palco, agora você tá casado, teve uma filha, mas antes disso tudo, você era tudo isso ou um personagem? EU SOU UMA SINTESE DE MUITAS PESSOAS QUE CONHECI, DE UM POUCO DE INVENÇÃO E DO QUE EU GOSTARIA DE SER. DE MIM MESMO, TEM SÓ UM POUQUINHO. DISCORRA – A banda já teve várias formações, essa pra você é a ideal? Você considera que atingiram o auge? COM ESTA FIZEMOS DOIS GRANDES CDS. SINCERAMENTE NESTE EXATO MOMENTO HÁ PROBLEMAS DE CONVIVIO. ANTES ACHAVA QUE ERA A MELHOR FORMAÇÃO. AGORA NÃO SEI MAIS. DISCORRA – Hoje vocês têm 25 anos de independência, você trocaria tudo isso por poder ter passado a mensagem de vocês pro Brasil inteiro, mesmo que tivesse influência da gravadora na música? EU NÃO ABRO MÃO DO CONTROLE ARTISTICO-ÉTICO DO TRABALHO. DISCORRA – Toda Puta M ora Longe mesmo? Isso cheira à história verídica… A LETRA DIZ. FOI INSPIRADA NUMA HISTÓRIA DE UM LENDÁRIO DIRETOR DE PROGRAMAS DE TV CHAMADO MAGRÃO. ELE SE METEU A LEVAR UMA PUTA PRA CASA E SE PERDEU. PRA VOLTAR TEVE QUE SEGUIR UM TÁXI DISCORRA – Ira!, Engenheiros do Hawaii, e muitas outras bandas da geração de vocês tinham


gravadora e acabaram, vocês pensaram em parar em algum momento? SER INDEPENDENTE DÁ MUITO TRABALHO. BANDA DÁ TRABALHO. VIVER DA TRABALHO. A GENTE SEMPRE PENSA EM PEDIR PRA DESCER. DISCORRA – Quais são as principais dificuldades de ser independente, o que você recomendaria pra uma banda que está começando agora? AS DIFICULDADES DECORREM DO FATO DE QUE A GENTE NÃO É INDEPENDENTE PORRA NENHUMA: DEPENDEMOS DE UMA PORÇÃO DE GENTE, DE PERMUTAS, AMIZADES E ETC. A ESTRUTURA É SEMPRE APERTADA. O QUE EU DIRIA PRUMA BANDA INICIANTE? VÁ PRA ESTRADA COMER POEIRA!MARCELO NOVA ME DISSE ISSO UM DIA! DISCORRA – Agora tem até um livro contando experiências da banda sobre ser independente, dando dicas, contando histórias, quando sai o livro e o que você destacaria? ESTE LIVRO JÁ SAIU, AOS 18 ANOS. NÃO SEI SE O CAVALO ESTÁ PROGRAMANDO OUTRO. EU ACHO QUE A LIÇÃO BÁSICA É NÃO BUSCAR FAMA E DINHEIRO, MAS SATISFAÇÃO E QUALIDADE. DISCORRA – Tirando velhos dinossauros do rock como o velhas, o movimento com representação politica, cultural e social morreu e o RAP assumiu esse posto? EU ACHO RAP POLITIZADO MUITO CHATO. NA VERDADE EU ACHO RAP CHATO. NÃO VEJO MOVIMENTO GRUPAL NENHUM, EM GENÊRO NUSICAL NENHUM, ULTIMAMENTE. DISCORRA – Você é redator no SBT e convive com artistas o tempo todo. Durante os shows você desce o cacete em muitos deles, você já teve algum problema com alguém? NUNCA TIVE. Da redação, @zoio4


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CQC – Cê Qué C o quê? : DISCORRA Quando o CQC começou, achei que teríamos finalmente, um programa de televisão aberta de qualidade, na verdade, não estive tão errado nesse período, mas tem certas coisas que eu não aceito como telespectador. Vou começar esse texto sugerindo que no momento tenho 10 pontos de audiência: 10 O programa no geral é bom, mas a hipocrisia de alguns integrantes como o próprio líder, Marcelo Tas, me faz pensar se ainda devo conceder credibilidade a eles. Falei mal do Tas: 9 pontos pro Zóio. Semana passada por exemplo, assisti ao “Proteste Já”, e aconteceu o seguinte: embora a prefeitura de Taubaté tenha apresentado provas, notas fiscais e etc, a reportagem se mostrou um tanto quanto tendenciosa em suas conclusões, afinal, o erro está na não clareza da apresentação das contas, mas pelo que vimos, tudo bateu. POPULISMO PURO. Será que o erro é sempre do poder público ou jornalistas são especialistas em leituras de balanços, contabilidade e etc? Será que não podemos valorizar as boas práticas, independente de qual seja a fonte, ao invés de simplesmente agredir gratuitamente? Defendi o poder público: 8 pontos Programas críticos são importantes para a formação de opinião, mas quando um grande grupo de comunicação o faz, não posso deixar de pensar sobre quais interesses eles estão defendendo, o que motiva essa prática e o quanto isso pode ser perigoso. Fica mais perigoso ainda, quando pensamos numa sociedade mesquinha e de valores de boutique, expostos numa timeline de Twitter ou de Facebook, mas que nunca serão vendidas. Ou Seja: Nossa juventude nunca se levantará da cadeira pra reclamar de nada, a UNE é uma instituição falida usada comoferramenta de publicidade para partidos ditos de esquerda e quando o CQC começa, nossos políticos se tornam os temas mais falados no mundo. Falando mal dos jovens, dos uso das redes sociais em protestos, pô Zóio: 7 pontos Belo protesto! O que dizer do caso Jair Bolsonaro do PP? Esse cara sim mobilizou as redes sociais, mas não vi nenhuma manifestação física que justificasse tanto ódio que esse cara absorveu. Ninguém levanta a bunda da cadeira. Vou pensar de uma forma diferente e deixar minha opinião de lado: imaginemos que durante o CQC, ele realmente não tenha entendido a pergunta, fora isso, o que ele fez de mais? Deu a opinião dele. Se a maioria discorda, é um ponto, mas no que entendi, ele simplesmente exerceu o direito à liberdade de expressão. Não fui radical contra o Bolsonaro: 6 pontos Os integrantes do programa podem se defender, dizendo que durante o CQC, deram espaço para a resposta do deputado, mas duas coisas me incomodaram: 1- Sim, concederam o espaço, mas ridicularizaram a opinião dele, surfaram numa onda que os próprios integrantes alimentaram no Twitter durante aquela semana. Como eles são os mais influentes do Twitter, outros órgãos de comunicação aderiram ao viral do CQC. Até o jornal da Band deu uma forcinha durante a semana.


2 – Fizeram de tudo para mostrar que era impossível um erro de entendimento durante as perguntas do quadro “o povo quer saber”, pode ser, ou não. Pense um pouco por você.

Não concordo com as opiniões de Jair Bolsonaro, não sou nazista, não estou defendendo o racismo, não estou defendendo nada mais que o direto à livre expressão, a imparcialidade jornalística e principalmente a ética, esta que desaparece quando certo interesses estão por trás de uma notícia que chega a tanta gente. Se o Bolsonaro falou algo que ofendeu alguém, esse alguém deve procurar a justiça e verificar a viabilidade do seu questionamento: mais um direito de todos. Mesmo assim depois desses parágrafos, com certeza perdi mais 3 pontos: 3 pontos pra mim.

Nosso amigo Marcelo Tas defendeu o casamento Gay essa semana, o que isso significa? Que ele exerceu seu direito de livre expressão. Os cristãos podem ter se sido contrários à sua opinião, mas em momento algum, vi a força do clero jogar o careca contra a opinião pública. Devidas proporções, ta aí o movimento contra o Bolsonaro nas redes sociais. Por que não convidaram o cara pra um debate? O direito a livre expressão não existe no Brasil, nunca existiu e nem vejo perspectivas de conhecê-lo pra tomar uma gelada no bar com ele, no Brasil maquiamos opiniões contrárias às nossas com repúdio em rede nacional, criamos temas como o politicamente incorreto para coibir manifestações, muitas vezes artísticas, o povo aceita, afinal pode acarretar em Bullying que pode levar a consequencias de extremismo. Será? Politicamente correto? Bullying? Um dia desses, o Roger do Ultraje à rigor disse: “Enquanto os japoneses reconstroem seu país, continuam não ligando por serem chamados de japa…” Por isso ele é gênio, e deve ser por isso que ele está afastado das câmeras. Temos mais com o que se preocupar, pra cada criança rica que sofre bullying, uma miserável morre no anonimato. Minha audiência tá acabando será que não é melhor eu falar o que querem ouvir novamente? Não enquanto eu for independente, já diria João Gordo. Da redação, @zoio4


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Como nossos pais : DISCORRA Após todo o “frisson” do casório de Kate e William, eu não poderia ficar de fora deste tema tão popular no mundo inteiro: o casamento. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o casamento continua sendo um dos sonhos mais aguardados pelas mulheres – é claro que nas devidas proporções o mais curioso é que os homens também tem se mostrado cada vez mais abertos para este assunto. Há algumas gerações – na época dos nossos pais – era muito comum que o casamento acontecesse quando o casal ainda era muito novo. Ou seja, muitas vezes não tinham casa, nem estabilidade financeira para uma união, mas, ainda assim, se casavam e estavam dispostos a construir uma vida a dois, passando JUNTOS por todos os problemas que essa vida poderia trazer. Depois dessa geração, vimos uma mudança na cultura matrimonial. As pessoas estavam se casando cada vez mais velhas, pois, com a força da mulher no mercado de trabalho, os casais preferiam se estabelecer financeiramente primeiro para depois arriscar sair da casa dos pais e começar uma vida a dois. Essa situação fez com que os casais não construíssem uma vida juntos desde o início. Ou seja, o casamento acontecia quando, tanto o homem quanto a mulher, já tivessem a estabilidade financeira garantida e, depois disso, juntavam as escovas de dente. Coincidência ou não, as pesquisas mostram que, nessa época, o número de separações entre casais cresceu consideravelmente. Hoje em dia acredito que essa realidade está mudando novamente e estamos voltando a fazer as coisas “como os nossos pais”. Tenho visto muitos jovens se casando – seja da maneira tradicional, de véu e grinalda, ou apenas “juntando os trapinhos” sob o mesmo teto. Os valores do matrimônio estão sendo retomados e vistos pelos jovens casais como algo que deve ser construído junto novamente, “na saúde e na doença, na alegria e na tristeza” e, é claro “na riqueza e na pobreza”, afinal, amor não enche barriga! A grande diferença é que os jovens hoje estão crescendo profissionalmente cada vez mais rápido – e essa é sim uma característica da tão falada geração Y, que quer sempre mais – fazendo com que a saída da casa dos pais não seja tão dolorosa e que a construção da vida conjugal seja feita novamente a dois, como manda a tradição.E você? A qual geração pertence? @ninabrazan


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Enquanto isso, no reino dos espertalhões… : DISCORRA Edu Milhor: Enquanto isso, no reino dos espertalhões… Posted by @zoio4 on terça-feira, abril 26, 2011 · 1 Comment (Edit) Normalmente, todos os esportes que querem ter o mínimo de sucesso no Brasil buscam a vinculação das marcas das suas equipes ao futebol. E temos vários exemplos no basquete, handbol, etc. O que proponho aqui, é uma análise de o quanto isso é vantajoso e benéfico para a própria imagem desses esportes. É absolutamente dispensável a pontuação de que o futebol é o grande carro chefe de vários segmentos econômicos do país no que tange às movimentações esportivas, logo, para se ter vantagem, se diz superficialmente que seria óbvio essa necessidade. Porém, o que vimos estas últimas semanas foi a banalização desta “necessidade”. Ary Graça, presidente da Confederação Brasileira de Volei, também viu esta saída para atrair mais público para este esporte que só possui identificação quando o brasileiro vê a seleção atuando. Quis ele então trazer esta paixão para os tão solitários e malfadados clubes. Porém acho que ele se esqueceu que a paixão traria coisas bem negativas junto com os milhões dos patrocínios. Coisas que podem até fazer morrer de vez o interesse da grande massa pelo voleibol. O caso do jogador Michael da equipe do Volei Futuro que foi hostilizado pela torcida do Cruzeiro pelo fato de assumir sua homossexualidade, deixou bem aparente a grande deficiência mental de alguns torcedores de futebol que estão sendo jogados nas quadras de outros esportes pelo Brasil e colocando em xeque a tal “necessidade” de se ter este tipo de público como alvo. Grande parte dos torcedores eram compostas antes por pessoas que não tinham tanto apego às equipes em quadra, mas sim uma coisa meio que “underground” como era visto o voleibol que depois da sua “futebolização” perdeu totalmente este sentido. O que nos resta então é aguardar e pedir para eles tomarem umas aulinhas com o pessoal do carnaval que parece estar tomando o mesmo rumo mas, por enquanto sem alardes violentos. Enfim, aguardemos os nerds intelectualóides decidirem como eles vão conseguir jogar tudo por água a baixo. Da redação, @edumilhor


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A IMPORTÂNCIA DO COITO INTERROMPIDO NO ATUAL CALENDÁRIO ROMANO : DISCORRA A IMPORTÂNCIA DO COITO INTERROMPIDO NO ATUAL CALENDÁRIO ROMANO Posted by @zoio4 on quinta-feira, maio 12, 2011 · 1 Comment (Edit) Quantos filhos têm um árabe? Muitos, mas por quê? Religião? Costume? Ostentação? Status? Muitas perguntas, mas nenhuma é a resposta. O calendário romano proporcionou ao mundo ocidental e mais recentemente ao oriental, as fases da lua. Isso mesmo, antes da descoberta do calendário atual imaginava-se que a lua não existia no oriente, ela estava lá, mas escurinha, a gente não via. Com o advento das fases lunares foram criadas as semanas, e, por conseguinte as fases das mulheres. Foi comprovado em estudo realizado esses dias que as mulheres mudam de humor conforme as fases lunares, assim como tais fases que originam as semanas mensuram o risco de gravidez. A tabelinha, ao contrário do macarrão e dos castigos medievais, foi inventada no ocidente e por isso o controle de natalidade se fez valer, perceba que a China oriental (à direita da muralha da China) tem mais de 1.000 habitantes, enquanto no lado ocidental, embora tenha mais que 1.000 habitantes, tem menos gente que no outro lado. Observe que com a tabelinha de anticoncepção, é possível determinar o risco de gravidez que os zigotos estão expostos, mas apenas após a fidedigna determinação das semanas é que foi possível estudar o coito enquanto interrompido. Mulheres de todo o mundo foram convidadas a participar da ação que gerou 143 empregos diretos e indiretos, e provou que no ocidente, a chance de engravidar diminui em 30%, devido às condições climáticas, tecnológicas e de rotação da água ao escorrimento das privadas. Com essa descoberta, a redução na utilização de camisinhas cairá pela metade, o que reduzirá o corte de seringueiras e preservará a Amazônia. Da redação, @zoio4.


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INFORMAÇÃO E ESPETÁCULO : DISCORRA Quando o WikiLeaks apareceu na mídia e colocou de ponta cabeça a politica internacional, todos os leitores e telespectadores rapidamente ficaram ávidos por ver seus governantes expostos sem a cortina de fumaça criada pelos seus departamentos de inteligência e relações públicas. O fundador da organização, Julian Assange, foi elevado a um status quase instantâneo de mito e símbolo de um novo mundo em que a era da informação destruiria as arcaicas estruturas de manipulação da informação criadas pelos aparelhos estatais modernos. Evidentemente que toda ação gera uma reação: acusações de cunho sexual (segundo as leis suecas fazer sexo sem camisinha é uma forma de estupro) e respostas virulentas dos principais chefes de estado forçaram Assange a uma batalha de tribunais e trabalhar para manter o sítio do WikiLeaks funcionando. Pouco tempo depois, me digam: o que aconteceu com os vazamentos do Wikileaks? E com Assange? Está preso, foi inocentado, ou o quê? A mídia tradicional simplesmente tirou quase como em um passe de mágica o assunto de evidência e jogou para os rodapés das edições impressas na sessão internacional. Algum tempo depois um terremoto seguido de uma enorme onda atinge a costa japonesa. A usina de Fukushima entra em colapso e um dos seus reatores por problemas de resfriamento entra em colapso e começa a emanar radiatividade na atmosfera, obrigando o governo a criar uma região de isolamento e decretar estado de calamidade em todo o país. O que aconteceu com o reator japonês? Alguma medida foi tomada para enfrentar o problema energético no Japão? E o debate sobre o uso da energia nuclear, acabou? A mídia ao que parece também preferiu escolher outro assunto mais importante… Alguém ainda lembra dos mineiros no Chile? O que será que aconteceu com eles? Não importa se falamos da “Primavera Árabe”, invasão dos morros cariocas, o assassino da escola do Realengo, Guantánamo, Líbia, crise econômica grega e portuguesa, etc… Todos os assuntos tornam-se absolutamente inacabados. Evidente que se dermos um ‘google’ em cada uma dessas questões teremos algum tipo de desfecho e resultado, mas por que a mídia tradicional muda seu foco e atenção com tamanha velocidade? É obvio que cada um dos casos a resposta poderá ser diferente. No caso de Assange, as motivações politicas e de pressão sobre a mídia por parte dos governantes é imensa, mas essa explicação não pode ser completa. A verdade é que a informação virou matéria-prima para criação de shows na televisão e em portais na internet para entreter e não elucidar. Vivemos na sociedade do espetáculo, no qual as imagens de carros sendo arrastados por uma onda me interessam, mas os chatos e monótonos diálogos sobre o uso de energia não radiativa são no mínimo estafantes. A guerra interessa o público até a hora que um terrorista é morto em uma operação épica, com direito a transmissão de imagens em tempo real para seus comandantes. Não é a toa que nos acostumamos a ouvir expressões como “um show de transmissão”.


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o risco que seu cu corre é maior do que você pensa : DISCORRA Cuidado: o risco que seu cu corre é maior do que você pensa Posted by @zoio4 on quarta-feira, maio 4, 2011 · 6 Comments (Edit) Quando você acha já ouviu de tudo, eu chego e escrevo mais um absurdo, pra piorar um pouco, desta feita vim com dados em mãos pra provar que é mais fácil ter seu ânus violado involuntariamente, do que sofrer um acidente fatal de trânsito. Segundo dados da CET (companhia de engenharia de tráfego), morreram em 2010 apenas 478 motociclistas, 1,31 por dia, enquanto isso, 630 pedestres acabaram indo para um lugar melhor no mesmo período, 1,72 por dia. São três estupros por dia SÓ EM SÃO PAULO. Vamos deixar a coisa um pouco mais absurda. Se deitarmos todo mundo que é estuprado na linha do metrô de São Paulo, em 6 anos, teríamos todas as linhas preenchidas. Foram vendidos menos Fiat Stilo ano passado no Brasil do que foram registrados boletins de ocorrência por abuso sexual. Brasil - Tivemos mais estupros do que: jogadores brasileiros vendidos pro exterior, registros de patentes de plantas da amazônia, músicos cadastrados na OMB, soldados americanos mortos no Iraque e pandas nascidos em cativeiro. Em resumo, diria que você corre risco, mas existem formas de se proteger, não ande sozinho pelas ruas de madrugada, evite cidades como Greenville, ou parques como o do Estado, mas se mesmo assim você prefere ouvir o poder público você tem duas opções: ou “Relaxa e Goza”, ou “Estupra, mas não mata”. Da redação, da rua nunca, @zoio4


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“A Copa é deles, a Conta é nossa” : DISCORRA Zóio - @zoio4: Sigam o @Discorra! O título ”A Copa é deles, a Conta é nossa” foi colocado entre aspas por não ser de minha autoria, é de José Roberto Malia, colunista da ESPN. Não que me falte criatividade para criar um título novo, me falta ver ao meu, a identificação com a ideia de que estamos sendo roubados. Que seja este então nosso slogan. Obrigado Malia, você foi cirúrgico! A Copa do Mundo de 2014 não é um mal para o Brasil, a corrupção é o mal que temos desde nossa origem. O legado que a copa vai nos deixar virá a que custo? Vamos dar uma passada em cada estádio das sedes da Copa nesse Documento Discorra, vamos analisar como andam as obras e a seriedade de nosso poder público. Mais uma dúvida: Se estamos navegando em prosperidade, por que esperar até a Copa para investir em infraestrutura? Várias discussões sobre o assunto foram feitas, especulações, teorias e projeções são faladas todos os dias, mas e o dados? Coletei alguns bem gritantes pra vocês, só fico triste em saber que nada mais assusta um brasileiro de QI maior que 40. Não importa o quão belo são os projetos de estádios da Copa, cada um tem suas peculiaridades políticas, além de obscuras, e é isso que importa agora: M ineirão/M G: R$743 milhões – Reforma

Estádio do Mineirão/MG - Obras adiantadas, mas valores muito altos para uma reforma É o estádio com as obras mais adiantadas, um dos poucos a receber elogios do comitê da Fifa, mas uma reforma a R$743 milhões me parece um pouco de exagero, daria para construir um Engenhão e uma Arena Palestra Itália. Ou seja, 90 mil lugares em dois estádios custam o mesmo que reformar um estádio para 60.000 pessoas.


Fielzão ou Itaquerão/SP: R$1,07 Bilhões – Estádio Novo

Após fazer a festa da indústria de maquetes, o novo futuro Estádio do Corinthians tem movimentado empresas de projeção 3D. Custará R$1,07 Bi – R$300 milhões desse valor serão custeados pela prefeitura de São Paulo, R$400 milhões serão custeados pela Odebrecht (a construtora levantou esse valor junto ao BNDES), faltam ainda R$370 milhões, os quais o ministro do esporte Orlando Silva, sugeriu que fossem repassados pelo governo do Estado. Segundo informações do Blog do Vitor Birner no Uol, Orlando Silva chegou a ressaltar a Geraldo Alckmin a importância para a imagem política do governador, caso ele facilite a construção do estádio que deve sediar a abertura. Geraldo Alckmin parece estar inclinado à liberar a verba, mas imagina-se que não de imediato, afinal seu partido se posicionou totalmente contra a utilização de verba pública para estádios na última eleição. Se posicionar não significa agir de acordo com, e parece que veremos isso na prática nos próximos meses. M aracanã/RJ: R$1,05 Bilhões – Reforma


Maracanã 2014. Estádio está fechado desde o ano passado para reformas. Orçamento já ultrapassa 1 bilhão. Entre 1999 e 2007, o estádio passou por reformas para rebaixamento do gramado, entre outras alterações, o valor chegou a R$450 milhões, do projeto inicial que foi orçado em R$720 milhões, foram feitas algumas alterações solicitadas pela FIFA, o valor já ultrapassa R$1bi. Para REFORMAR! Estão sendo utilizadas verbas de empréstimos do BNDES e a Prefeitura do Rio de Janeiro, junto com o Governo do Estado custearão o restante. Brasília/DF: R$1 bilhão Estádio novo

Com 71.000 lugares, estádio de Brasília é a cara do desperdício de dinheiro público e do legado da Copa Após duas tentativas de demolição, fracassadas por pouca quantidade de explosivos, hoje teremos a terceira tentativa que deverá ser feita com o auxílio de assaltantes de caixas eletrônicos de São Paulo. O estádio de Brasília será feito onde hoje é abrigado o Estádio Mané Garrincha, terá 71 mil lugares de capacidade e tinha previsão de R$700 milhões de orçamento, hoje o projeto ultrapassa a casa de R$ 1 Bilhão! O poder público não concorda que a obra se tornará mais um elefante branco, pois após a copa o estádio poderá abrigar clássicos como Gama x Brasiliense. Falando em poder público, o responsável pelo comitê organizador da Copa de Brasília até ano passado, Fábio Simão foi afastado do cargo por suspeita de participação do escândalo do “mensalinho” que envolvia também o então governador José Roverto Arruda. O Estado do DF possui 25.000 leitos em hotéis, a capacidade do estádio será para 71.000 pessoas. Beira Rio/RS: 270 milhões Reforma


Estádio Beira Rio, sede de Porto Alegre. Governo do RS solicitou isenção de impostos para construção do estádio, conseguiu e a obra: FICOU MAIS CARA! Veio do sul a ideia e a briga foi ganha, graças a iniciativa do governo do estado do Rio Grande do Sul, as sedes da copa obtiveram isenção de impostos para a construção de estádios, mas isso não impediu que as obras de reforma do estádio do Internacional de Porto Alegre tivessem um aumento de mais de 30% sobre o projeto inicial. O acréscimo ocorreu após a diretoria do Inter assinar uma parceria com uma construtora. O nome da construtora não é citado no site www.copa2014.org.br Arena Pernambuco/PE: 532,6 milhões Estádio Novo

Por R$530 milhões, esse estádio já deveria vir com alambrado. É Copa, mas ainda é Brasil. Embora o projeto seja da Odebrecht, não se engane, R$379 milhões serão emprestados pelo governo da Pernambuco, que só verá esse dinheiro de volta aos cofres públicos de forma parcelada, primeira parcela para o início das operações do estádio. As obras estão atrasadas de acordo com os cronogramas oficiais. Fonte Nova/BA: 1,6 bilhões? Estádio Novo


Novo Estádio da Fonte Nova, pelo que vai custar, não pode cair arquibancada. Direto do site www.copa2014.org.br: O secretário Nilton Vasconcelos, da secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), divulgou uma nota dizendo ser precipitada a afirmação de que o custo da modernização do estádio Fonte Nova para a Copa 2014 será de R$ 1,609 bilhão Prefiro não comentar nada sobre este estádio, mas antes que digam que estou recortando fatos, segue mais um… segundo o site www.anotíciadovale.com, o projeto da fonte nova deve atingir R$573,6 milhões, mas a notícia é de janeiro, um mês ANTES da declaração Nilton Vasconcelos divulgada no site oficial da ARENA DE NEGÓCIOS DA COPA. Arena M ato Grosso/M T: R$350 milhões Estádio Novo

Arena Multiuso para Grandes Shows é a solução para a Arena Pantanal não virar Elefante Branco. Falta só Cuiabá entrar no circuito de shows internacionais. Simples! O novo estádio será uma Arena Multiuso, abrigará grandes shows, eventos e jogos importantes do fortíssimo campeonato matogrossensse de futebol. Como se o U2 ou a Shakira fossem usualmente pra


Cuiabá fazer mega shows. A obra orçada em R$350 milhões será feita sobre o estádio Verdão, na capital Cuiabá, e terá participação das construtoras Mendes Júnior e Santa Bárbara. Interessante como ficam mais baratas essas obras custeadas pela iniciativa privada, embora R$100 milhões desse projeto deverão vir do financiamento do Governo do Estado do Mato Grosso. Ainda dá tempo de mudar algumas licitações, afinal, em outros 8 estádios isso já ocorreu. Estádio das Dunas/RN: R$ 420 milhões Estádio Novo

Projeto de Natal é o mais atrasado por enquanto. O Governo por meio de uma PPP chegará a emprestar o valor do Estádio em 100%, o valor deverá ser devolvido aos cofres públicos num prazo de 30 anos. O projeto do Estádio das Dunas é o mais atrasado, sua licitação já teve diversas alterações e a 38 meses da copa pouca coisa já foi definida, a construção dos estádios da Africa do Sul, chegaram a levar 36 meses para serem construídos. Arena da Baixada/PR: R$376,4 milhões Reforma

Brigas políticas tem encarecido o projeto, além de causar atrasos Orçado inicialmente em R$135 milhões, o estádio do Atlético/PR é considerado um dos mais modernos do Brasil há alguns anos, mas surgiram de última hora, alguns novos encargos da FIFA que exigem um acréscimo módico de mais de R$200 milhões à obra. As obras estão atrasadas, o que gerou um certo atrito entre a diretoria do Atlético/PR e o governo do Estado. Castelão/CE: R$516,6 milhões Reforma


Estádio do Castelão será modernizado a um custo de R$516 milhões, estádio terá 67.000 lugares após a reforma Será na verdade, uma obra de modernização do Castelão, o estádio terá capacidade para 67.000 pessoas, e custará R$516,6 milhões, dos quais R$351 milhões virão por empréstimos do BNDES. A obra será administrada pelo Consórcio SPE. Gosto de ressaltar alguns absurdos: R$516,6 correspondem a quase 2% do PIB do Ceará e o estado tem apenas 25.000 quartos de hotéis, menos da metade da capacidade do Estádio Castelão. Arena Amazonas/AM : R$500 milhões – Estádio Novo

Obras de infraestrutura não serão entregues para a Copa de 2014. Capacidade para 47 mil pessoas, governo do Estado bancando toda a obra e afirmando para quem quiser ouvir que obras de transportes e infraestrutura não são prioridade. O estado do Amazonas possui 4 mil quartos de hotel e projetos como o Monotrilho já tiveram sua entrega descartada para 2014. O futebol do Amazonas está fora da elite do campeonato brasileiro há 24 anos. Tire você suas conclusões. @zoio4


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FHC – A MORTE DE UM GRANDE INTELECTUAL : DISCORRA O ex-presidente Fernando Henrique esteve em São Paulo na segunda-feira, 20 agosto de 2007, para ministrar uma palestra na Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) com o tema “Política Externa: Oportunidades e Ameaças”. O colunista que escreve esteve presente no evento e tentarei sintetizar as idéias do príncipe dos presidentes. Inicialmente FHC afirmou que o ordenamento político com o encerramento da Guerra Fria alçou a hegemonia norteamericana a níveis inimagináveis para os padrões próprios da anterior bipolaridade. Apesar da sua preponderância, o mundo que nasceu se constituiu como sendo favorável à integração dos principais atores em um sistema político, econômico e social com pontos em comum centrado politicamente na liderança americana. Nessa nova conjuntura internacional, já não eram mais as rupturas bruscas que decidiriam os arranjos institucionais e especialmente de poder, e sim a capacidade de agregação ao sistema. Não seria mais necessário criar grandes cismas ideológicos ou desafios a ordem estabelecidas, sendo que o objetivo dessa nova ordem seria a integração pacifica e por meio de uma junção vários fatores de poder. FHC defende que nesse novo mundo a atuação do Brasil deve se concentrar em ampliar o interesse nacional, alcançando novas bases de poder e criando instrumentos políticos, econômicos e institucionais próprios almejando uma integração maior com a comunidade internacional. A diversidade cultural desse mundo cria desafios ao governo brasileiro, que deveria desenvolver aptidão de entender as diversas esferas de poder no cenário internacional e acima de tudo ser um articulador legitimo que não está comprometido com nenhum outro ator e consiga desenvolver sua própria agenda externa. Há nesse ponto uma crítica ao governo atual, que ao seu ver está perdendo a chance de criar uma arcabouço de relacionamentos capaz de dar conta aos anseios de lideranças do país e o sonhado desenvolvimento econômico. Este desenvolvimento passa obrigatoriamente pelos pólos de poder. Para FHC, os Estados Unidos ainda ocupam o papel de líderes e maior fonte de poder no cenário internacional; a Europa unida seria a novidade histórica e precedente interessante a ser seguido nessa nova ordem; China e Rússia seriam os novos atores que teriam poder de influenciar toda a lógica do sistema; e finalmente um traço em comum de toda essa nova ordem: FHC afirma que conceitos antigos como a contraposição Norte e Sul, subdesenvolvidos e desenvolvidos não podem ser aplicados mais, já que existem países em patamares diferenciados e em processo de integração no sistema estabelecido. Apesar da retórica voltada para o desenvolvimento integrado a nova lógica internacional do mundo pós guerra fria, o modelo de liderança apontada por FHC é frágil a própria estrutura hierárquica de poder na esfera internacional. Reduzir as assimetrias de poder no nível teórico para supor que a integração pacifica poderia ser realizada de forma completa apenas pelo rearranjo institucional e não por uma mudança estrutural efetiva é algo extremamente controvertido. O aprofundamento da interdependência econômica e a tendência que ao seu entender mostrou-se irreversível da liberação comercial, trouxeram problemas e ameaças já que o impacto da abertura foi sentido diretamente no emprego e na capacidade de crescimento do país. Outro ponto de atenção é o próprio entendimento sobre os fluxos de comércio internacional, supondo que a liberalização do comércio por si só traria uma diminuição das diferenças internacionais. A forma exposta vai contra a tese da Teoria da Dependência defendida durante seus anos de CEPAL, se voltando para uma abordagem mecanicista e liberal da economia global. Mesmo com essas ressalvas, a palestra demonstra grande capacidade articulação das idéias, vasta objetividade e clareza na defesa das idéias. A transcrição revela um político e intelectual comprometido com as suas ideologias pessoais e do partido, mas sem deixar com que o argumento seja vazio, articulando idéias (como os conceitos de ‘soft power’ em Nye) e demonstrando capacidade de entendimento da realidade a sua volta.


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A RELAÇÃO DA HISTÓRIA SEM TEMA COM SUA FALTA DE NOME : DISCORRA A RELAÇÃO DA HISTÓRIA SEM TEMA COM SUA FALTA DE NOME Posted by @zoio4 on quinta-feira, maio 12, 2011 · 1 Comment (Edit) Respondendo as ideias vagas do Daniel Coronato, o enganador. Desde que Constantinopla caiu, vemos a segregação dos cromossomos para distinguir os fenótipos dos lírios brancos que brotaram no inverno, esse fenômeno acontece no solstício da primavera no hemisfério leste e, pela tradição japonesa, representa o início do período fértil dos preás da Macedônia. A Macedônia é conhecida pela qualidade do Cacau produzido na região, além de ter como base de sua economia feudal o tabaco. Os preás da Macedônia se alimentavam a muito tempo exclusivamente de cacau, mas com o passar dos anos e com a crescente busca pela especiaria, o seu valor disparou, o que fez com que o governo local tomasse medidas drásticas contra a praga dos preás. Os preás não tinham outra solução, se não buscar alimentos em outras plantações, sobrou para o Tabaco. O que os preás não sabiam é que o tabaco cru e sem sal, solta o intestino. Ruim para eles e bom para os produtores de tomate brasileiros da divisa com a Macedônia. Os preás começaram a defecar mais vezes ao dia, o que adubava a terra abundantemente, como a comida ficava mais vasta a cada dia, a população de preás cresceu muito e começou a invadir o Brasil pela fronteira. Os preás da fronteira entravam ilegalmente no Brasil, tiravam o emprego dos nativos, criaram uma onda violência e contribuíram para o aumento da prostituição na região. Contra isso o governo brasileiro criou medidas para conter o avanço dos preás da fronteira de Recife com a Macedônia, Recife enquanto cidade pacata, não tinha muitos turistas na época, o que facilitava a locomoção dos roedores fofinhos que ali habitava. O governo primeiramente convidou os melhores dançarinos da Bahia para inventar uma nova dança, que fosse contagiante e de ritmo intenso. Assim surgiu o frevo, com sua dança saltitante e pisadas firmes no chão, era então a primeira cruzada para matar preás à pisadas. A tradição que vem até hoje, criou um dos maiores pólos turísticos do Brasil, mas apenas perdurou a dança, pois a tradição de matar preás acabou quando o primeiro jesuíta do Greenpeace desembarcou no Brasil, era Padre Anchieta, missionário, poliglota, ornitólogo e transeunte que após 2 anos de protestos conseguiu acabar com a matança e os trouxe para os pet shops de São Paulo para virarem animais de estimação. Da redação, @zoio4 Filed under Zóio · Tagged with @edumilhor, @zoio4, Bahia, discorra, Frevo, fronteiras do Brasil, Governo Brasileiro, lírios Brancos, macedônia, preás, Recife


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Prazer, eu sou a escória! Diário de um Torcedor Organizado. : DISCORRA Prazer, eu sou a escória! Diário de um Torcedor Organizado. Posted by @zoio4 on segunda-feira, maio 2, 2011 · 1 Comment (Edit) -Hoje tem jogo, vou vestir a camisa da minha torcida organizada, me encontrar com os brothers e ficar macho por pelo menos 3 ou 4 horas! Hoje tem jogo, vamos separar as coisas pra fazer as bombas caseiras, pegar as madeiras la na quadra e “muquiar” no busão para os policiais não descobrirem. Hoje tem jogo, não vai rolar de ir no busão da torcida por que da última vez a gente quebrou todas as janelas então ficou meio osso. Saímos do centro de São Paulo então por volta das 13:30 e ja paramos o primeiro que passou no ponto, subimos e transformamos o transporte público no nosso bonde! Batucamos no teto, acendemos um cigarro e…opa, acho que não vai rolar um baseado, tem mulher grávida no ônibus! Hoje tem jogo, clima gostoso de decisão que faz com que eu e meus amigos de torcida fiquemos mais nervosos e violentos. Avistamos um cara com a camisa do time rival no ponto de ônibus! Ameaças de morte e ofensas são só o princípio do que vem por aí e sinto que hoje o bicho vai pegar feio. Eles ficaram devendo pra gente no último jogo quando pegaram a gente naquela emboscada. Firmeza, hoje o estádio é nosso e eles vão pagar! Hoje tem jogo, me sinto uma pessoa melhor, eu e mais 20 amigos nos dirigimos a pé ja com tudo no esquema com outra galera para poder dar tudo certo la dentro do estádio. Por onde passamos somos os melhores, nos olham com medo do que podemos fazer! É, esse é o respeito que impomos quando gritamos o nome da nossa torcida. Hoje tem jogo, vamos tomar uma na porta pra entrar daquele jeito, afinal, também somos filhos de Deus. Até que alguém estica uma branquinha na mão e manda pra dentro. Ai sim comecei a ficar mais “eu mesmo”, agora sim não falta mais nada, estamos do jeito que queríamos pra poder passar mais uma partida e honrar o nome da nossa torcida, até por que, vivemos e morremos por ela e passamos por cima de quem atravessar nosso caminho. Hoje tem jogo, Sol na cara e céu azul. Gramado verdinho parecendo video game lembro que entrei no estádio e nem comecei a xingar a torcida adversária ainda. Comecemos então. E tem que agilizar os negócios do nosso presente para eles! Vamos la, fabricação em andamento e, dessa vez eles nos pagam! Pelo que vi agora a pouco, ja começou o jogo. Ajudei a desenrolar o bandeirão e esticamos para mostrar a força do nosso nome e colocar medo nos inimigos, afinal, guerra é guerra! Hoje tem jogo, tudo pronto para o grande final, bombas caseiras ja feitinhas e…BUUUM, clarão no meio da torcida dos caras, ouvimos gritos e xingamentos e ficamos na miúda para os policiais não desconfiarem de nada apesar da zapiada que eles deram na gente. Acho que ficou de boa, sem problemas. Mais uns minutinhos e…BUUUM! De novo mandamos os caras aos ares, acho que nos vingamos deles. Não enxergo muito bem daqui de longe o escudo do time que ele torce, mas pela cor da camisa, não é da mesma torcida que eu, então é morte aos inimigos! Depois que começam a acender os refletores, a gente tem que ficar espertos para não vir nenhum “troco” do lado de lá. Ouvi alguma coisa enquanto olhava para a outra


arquibancada e mandava alguns palavrões contra eles. É acho que deve ter sido o apito. Deve ter acabado o jogo! Vamos pegar o “bonde” de volta. Missão cumprida e inimigos colocados no lugar deles. Ainda tem unzinho pra gente levar no ônibus e “fazer” a volta. Ainda bem que amanhã ainda é domingo e da pra ver a galera da torcida organizada pelo menos mais uma vez! Eles me fazem sentir forte e como se eu fizesse parte de uma família! Mas a propósito, alguém aí sabe quanto e contra quem foi o jogo? @edumilhor


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Tiririca, queremos você de volta!!! : DISCORRA Daniel Coronato: Tiririca, queremos você de volta!!! Posted by Daniel Coronato on quarta-feira, abril 20, 2011 · 2 Comments (Edit) Os acontecimentos desencadeados pela campanha histórica de 2010 ressoam de forma decisiva nesse colunista. Primeiramente nós tivemos a maior campanha eleitoral já realizada em território tupiniquim, a primeira mulher foi eleita e acima de tudo tivemos a eleição mais democrática da história do Brasil: elegemos um palhaço com mais de 1 milhão de votos. O palhaço Tiririca, é a maior conquista do povo brasileiro nesse pleito pela simples obviedade de que ele é a representação de boa parte do eleitorado que resolveu apertar seus dígitos na urna eletrônica. Não entrarei no mérito da escolha dos candidatos pelos partidos, da tentativa rasteira de tirá-lo de circulação alegando analfabetismo ou então de um debate na minha percepção reacionário sobre a impossibilidade de figuras carismáticas (e para alguns considerados despreparados) de participar das eleições. O ponto que quero explorar é que o palhaço Tiririca é a máxima representação de parcela do eleitorado. Essa fração da sociedade usou do modelo representativo para mandar um palhaço de verdade para dentro do circo do legislativo nacional. Voto de protesto ou simplesmente ‘ignorância’ da população não importa: o palhaço Tiririca é orgulho nacional e devemos saudá-lo como sendo o nosso representante junto às esferas estatais. Dito isso fica a seguinte questão: quem é esse tal de Francisco Everardo Oliveira Silva? Sabemos que tinha uma foto dele na hora da votação e Tiririca chegou a nos avisar durante a campanha eleitoral que seria outra pessoa que apareceria na urna eletrônica, mas o que ele está fazendo na Câmara? O homem que utilizou os bordões como: “O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto”, ou “Pior do que tá não fica, vote Tiririca”, cade? Sinto-me lesado em ver esse tal de Everardo tomando o seu lugar. Os votos foram todos conquistados pela força do palhaço, pelo jeito escrachado que beiravam a subverssão. Quando assistiamos seu programa eleitoral pelos meios de comunicação ficavamos contando os segundos até o autoritarismo brasileiro ressurgisse e encerrase (perdoe-me o termo) a palhaçada. A requisição desse colunista é a imetiata volta do palhaço Tiririca à Câmara para assumir suas atividades e a prisão do usupador Francisco Everardo que tomou para si o cargo do nosso nobre deputado. Afinal do que adianta termos elevado a democracia a um nível absoltutamente impenssável para que na hora da relação formal de poder o palhaço some e emerge o politiqueiro? Já não tinhamos aprendido com a eleição do outro palhaço, o Obama, que quando assumiu o poder se virou da imagem de campanha e transformou-se em alguém completamente diferente? Por essa e por outras eu digo: Tiririca, queremos você de volta!!! Daniel Coronato


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qual é a nossa? : DISCORRA Marina Brazan – Identidade Nacional: qual é a nossa? Posted by @zoio4 on terça-feira, maio 10, 2011 · 2 Comments (Edit) Nunca tinha parado para pensar na cultura de cidadania no Brasil até eu conhecer esta cultura fora do país. Depois de passar algum tempo em cidades fora do território brasileiro, pude perceber o quanto nosso país ainda está distante de ser um país desenvolvido social e culturalmente. Os motivos? Talvez seja a precariedade com que a saúde e a educação são tratadas . Talvez seja a cultura de banalização da corrupção e da violência. Talvez seja o senso comum de que “sempre foi assim, porque vai mudar agora”? O que é certo é que a diferença entre as sociedades “de primeiro mundo” e a sociedade brasileira fica muito clara quando falamos de respeito, índole, ética, compromisso com o país e com o futuro do planeta. Ainda assim, muito tem se falado do potencial econômico do Brasil. O mundo está cada vez mais olhando para o nosso território e enxergando um país de possibilidades e de poder econômico. No entanto, acredito que este potencial de crescimento poderia ser muito melhor aproveitado se a sociedade brasileira soubesse da importância de praticar a cidadania. Os brasileiros ainda estão aprendendo a exercer seu papel de cidadãos. Ainda não está muito claro, para a maioria da população, o que deve ser feito para que tenhamos um país melhor, mais limpo, mais honesto, menos corrupto e discriminativo. Afinal, o que tem demais jogar lixo da rua? O que tem demais dar um jeitinho brasileiro para conseguir as coisas? Qual é o problema de políticos roubarem tanto dinheiro público na nossa cara? O que tem demais estacionar na vaga de idosos e deficientes só por “5 minutinhos”? A resposta é simples: esta vaga não é sua! A verdade é que esse pensamento conformista e acomodado já não combina com o Brasil do futuro, das oportunidades, da economia mundial. Deixemos de ser o povo “que dá um jeitinho em tudo” e comecemos a ser o povo que acredita no potencial do nosso país, que acredita que o que está ruim pode SIM ser mudado. Brasil, um país de todos? @ninabrazan


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Por um futebol brasileiro com menos zagueiros e mais “10″!!! : DISCORRA Certa vez , estava no estádio e ouvi um murmúrio de um torcedor dizendo que, o que faltava ao time era “um cara que organizasse o meio-decampo, um legítimo camisa 10″. Logo me veio na mente, o soco no ar, o lançamento de 40, 50, 60 metros, o “elástico” entre as pernas do adversário, enfim, busquei algo que pudesse me dar uma referência do que poderia ser este “10″ nos dias atuais. Analisando friamente a solicitação do torcedor, sai mais convencido ainda de que esta é uma jóia em extinção. Uma pedra preciosa que é cada vez mais soterrada entre toneladas de massa muscular e a obrigação de marcação. O “10″ pós-Pelé, é aquele que “flutua” no gramado, não tem posição fixa e, muito menos, obrigação de, como muito se fala hoje em dia, voltar para recompor a defesa. É um diferenciado no qual, dos seus pés, saiam todas as jogadas de sua equipe. Um abençoado em que Deus depositou um enorme talento para “brincar” com este esporte chamado futebol, ou seja, para os dias atuais, um preguiçoso que não gosta de marcar, de correr ou de tirar bolas de cabeça na defesa… E que não digam que este é um resultado da modernização do futebol, mas sim resultado da microcefalia de muitos dirigentes que cobram de seus técnicos, acima de qualquer coisa, resultados dentro de campo. E desta forma, os treinadores (desde as equipes de base até a principal) são obrigados a, primeiro defender, pra depois atacar. Da mesma maneira que são podados pelos cartolas, podam a categoria e o futebol arte e implantam o futebol de força e correria que conhecemos hoje. É preferível um garoto de alta estatura que cabeceie bem e que marque forte do que um franzino de pernas finas que “parta pra cima do adversário” como se este fosse um mero obstáculo ou, como dizia Garrincha, mais um “João” dentro de campo, um “João” que fica cada vez mais forte e mais alto e que são respaldados pelos homens do apito e do Tribunal que são coniventes e condescendentes com toda esta robotização que virou este futebol pentacampeão mundial. É só pegarmos como exemplo os jogadores atuais que desfilam suas habilidades e, além de serem punidos pelos marcadores, são acusados por árbitros e imprensa de menosprezo ao adversário ou então de quebra de ética com os outros colegas de trabalho. O que é mais engraçado nisso tudo é o fato de nunca ser feito este tipo de questionamento quando um “brucutu” dispara um carrinho violento ou agressões contra estes craques, pelo contrário, são tidos como deuses e exaltados aos montes pelas bravatas diárias da hora do almoço pelos mesmos moralistas que defendem um futebol brasileiro mais forte com clubes e ligas mais fortes. Será que isso vai ser possível algum dia? @edumilhor


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