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Estaleiro Naval de Sarilhos Pequenos Câmara Municipal da Moita
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CÉDULAS MARÍTIMAS DE JACINTO DE PAIVA CARROMEU, JOSÉ PAIVA CARROMEU E FORTUNATO PAIVA CARROMEU, BISAVÔ, AVÔ E TIO DE JAIME COSTA, RESPECTIVAMENTE, ARRAIS DE EMBARCAÇÕES DE TRÁFEGO FLUVIAL | CARTÃO DE IDENTIDADE DE JOSÉ PAIVA CARROMEU DO SINDICATO NACIONAL DOS FRAGATEIROS, REBOCADORES DO RIO E CABOTAGEM DO PORTO E DISTRITO DE LISBOA. IMAGENS: FORTUNATO PAIVA CARROMEU
do Pôrto e Distrito de Lisboa, inscrito desde 23 de setembro de 1942, com o nº2754. Negociava em sal no Cais do Sodré, onde possuía um armazém, com um pequeno escritório à porta para processar a venda da mercadoria. Levava o sal das marinhas de Sebastião Alves Dias, de Alhos Vedros para Lisboa, onde era descarregado em sacos de serapilheira de 70Kg, transportado às costas dos descarregadores, dos barcos para o armazém. As embarcações eram carregadas às três da manhã e às sete já estavam de saída para Lisboa, para chegar por volta das nove horas. Toda a família, no que aos homens respeita, participava no negócio: o avô de Jaime Costa vendia o sal, os tios faziam a distribuição, e Jaime Costa e os primos penduravam os sacos de serapilheira no varandim do caminho de ferro da linha Cais do Sodré-Estoril, para secar14. Com a vinda de Setúbal para o estaleiro do Gaio Jaime Ferreira da Costa acabou por travar conhecimento com Mariana Lopes Carromeu, na taberna de José Paiva Carromeu, no Gaio. O conhecimento transformou-se em matrimónio, 14
Entrevista a Jaime Manuel Carromeu Costa, 2013.