Relatório Anual - 2016

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C O N S E L H O A D M I N I S T R AT I VO Antônio Carlos Brandão Edson Constantino Ramos Fernando Antônio Ferreira Geraldo Antônio Birro Costa Guilherme Olinto Abreu Lima Resende João Marques Pereira Neto Mário Dias Leão E l i a s d e O l i ve i r a A l ve s (s u p l e n t e) M a u r í c i o Fr a n c i s c o d e S o u z a (s u p l e n t e) D I R E T O R I A E X E C U T I VA

Diretor-presidente:

Guilherme Olinto Abreu Lima Resende Vice-presidente:

João Marques Pereira Neto CONSELHO FISCAL Marcos Leite Costa Otacílio Nunes da Silva Tu r í b i o A l v e s M o d e s t o A d a i r S o a r e s d o s A n j o s (s u p l e n t e) A d a l b e r t o C o r r ê a d e A l m e i d a (s u p l e n t e) J a s m o A n t ô n i o B r a g a (s u p l e n t e)

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EXPEDIENTE: Te x t o s Departamento de Comunicação e Eventos J u l i a n a P i o – 1 2 . 1 3 7/ M G L u c i e l y E l o r r a n y (e s t a g i á r i a) Revisão Ta r c i s o A l v e s Fotos Arquivo Cooperativa C o l a b o r a ç ã o Té c n i c a G i l m a r O l i v e i r a (G e re nte G e ra l) P e d r o R e p o s s i J ú n i o r ( M é d i c o Ve t e r i n á r i o) R o b e r t o O . C o s t a F i l h o ( E n g . A g r ô n o m o) M a r c i a n o d e J e s u s (Educ ador Cooperativista) W i l i a n S a l v a d o r (C o ntrolle r) Projeto Gráfico e Diagramação Pop Comunicação Inteligente Rua João Dias Duarte, 1371/1395 B airro S ão Paulo – 35 030 -2 20 G overnador Valadares – M G Fone: (33) 3202-8300 /c o o p e r a t i v a a g r o p e c u a r i a v a l e d o r i o d o c e www.cooperativa .coop.br

Sumário 08

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30

Governança Corporativa Demonstrações Financeiras Relatório dos Auditores Independentes

34

40

42

Balanço Social Mapa do Leite Serviços aos Cooperados

58

74

Eventos Anotações

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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O ano de 2016 foi muito difícil para todos nós, quando vivemos uma instabilidade política e econômica no país, além dos problemas climáticos. Mas, mesmo com todas as dificuldades, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce conseguiu cumprir todo o seu planejamento, promovendo os eventos, cursos e uma melhoria de qualidade de vida para toda a família cooperativista. A cada dia os desafios se tornam maiores, mais ousados e, mesmo assim, estamos entre as 20 maiores Cooperativas no Estado de Minas Gerais no ramo agropecuário, e em 2016 fomos

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escolhidos pelo Sistema Ocemg para aplicar o modelo de gestão adotado pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), com o objetivo de aprimorar o cenário de governança. Isso mostra que estamos no caminho certo, e os indicadores já nos colocam como vitrines. Em 2016, fizemos um investimento alto no conhecimento. Buscamos com a 2ª turma da Universidade do Leite o 2º Workshop Crê$er Cooperativa, palestras, dias de campo, entre outras ações para disseminar para o cooperado soluções inovadoras em pecuária leiteira. Investimos para o desenvolvimento


socioeconômico através do Educampo, além de, mais uma vez, realizar rodadas de transferências de embriões pelo FIV, proporcionando a evolução da produção e genética de qualidade, dos nossos cooperados. Fortalecemos a nossa marca através dos Leilões e Concursos Leiteiros, e, pelo sexto ano consecutivo, entregamos o Bônus Fidelidade, no valor total de mais de dois milhões de reais, para os nossos cooperados fiéis. Para 2017, a nosso objetivo é dar continuidade aos trabalhos, buscando sempre a evolução de cada cooperado através da união pessoas, pois esse é nosso objetivo. A interação com o cooperado

nos faz acreditar que é possível superar as dificuldades e os cenários adversos. Por isso, “a força do cooperado está aqui!”. Na verdade, isso transcende um simples mote, é a razão de ser cooperativa! Saudações cooperativistas!

Guilherme Olinto Abreu Lima Resende P/ Conselho de Administração

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Missão

Promover o desenvolvimento tecnológico dos cooperados, oferecendo produtos e serviços inovadores que aprimorem a sua produção e contribuam para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do leite.

Negócios

Soluções inovadoras em pecuária leiteira.

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Visão

Obter o reconhecimento de nossos cooperados, colaboradores, clientes e demais públicos de interesse, como a melhor solução de negócio no nosso segmento de atuação, pela inovação e qualidade dos produtos e serviços.

Princípios

• Ética e transparência; • Cooperação e integração; • Profissionalização e valorização; • Compromisso social e ambiental; • Liderança; • Parceria; • Inovação; • Qualidade.


COOPERATIVISTAS

AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE

“EMPREENDIMENTOS AUTÔNOMOS E CONTROLADOS POR SEUS ASSOCIADOS”

“LIBERDADE É DESPERTAR NOS OUTROS A VONTADE DE FAZER” As cooperativas são organizações voluntárias e abertas a todas as pessoas aptas a utilizarem os seus serviços e a assumir as responsabilidades como cooperados, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.

4º PRINCÍPIO

1º PRINCÍPIO

PRINCÍPIOS

PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DOS COOPERADOS

3º PRINCÍPIO

“SOMAR É COMPARTILHAR RESULTADOS” Os cooperados contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlamno democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os cooperados recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão e destinam os excedentes a um ou mais dos seguintes objetivos: desenvolvimento de suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível; benefícios aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades aprovadas pelos cooperados.

5º PRINCÍPIO

As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Nas cooperativas de primeiro grau (singulares), os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto). As cooperativas de grau superior (centrais, federações e confederações) são também organizadas de forma democrática.

6º PRINCÍPIO

“NOSSO CAPITAL SÃO AS PESSOAS”

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

7º PRINCÍPIO

2º PRINCÍPIO

GESTÃO DEMOCRÁTICA PELOS COOPERADOS

As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus cooperados. Se firmarem acordo com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus cooperados, mantendo a autonomia das cooperativas.

“EDUCAR É CONSTRUIR UM FUTURO MELHOR” As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros e colaboradores. Informam o público em geral, sobretudo os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

COOPERAÇÃO ENTRE COOPERATIVAS “A UNIÃO FAZ A FORÇA” As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus cooperados e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalho em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

INTERESSE PELA COMUNIDADE “A RESPONSABILIDADE SOCIAL ESTÁ NO DNA DO COOPERATIVISMO” As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos cooperados.

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GOVERNANÇA CORPORATIVA Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., com sede na cidade de Governador Valadares – MG, constituída em 25/01/59, é uma sociedade cooperativa de produção e comercialização agropecuária cujo funcionamento é regulamentado pela Lei n° 5.764/71 e por seu Estatuto Social, atuando em 56 municípios da mesorregião do Vale do Rio Doce –MG. A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce tem como atividade econômica principal, aquelas vinculadas à pecuária leiteira, incluindo a produção, comercialização e industrialização de leite in natura, produzido por seus produtores associados e demais atividades vinculadas àquelas que compõem os seus objetivos traçados em sua carta estatutária, incluindo o fomento à produção e a prestação de serviços capazes de promover o desenvolvimento dos seus associados e das suas atividades. Essencialmente tem como instrumento de gestão as diretrizes, ferramentas e técnicas do Planejamento Estratégico que direcionam, por meio da governança corporativa, o alcance dos objetivos traçados, visando sempre a obtenção de resultados positivos, sempre observando os fundamentos da legislação pertinente, os princípios cooperativistas e as práticas de gestão tabuladas em seu planejamento estratégico. Tudo isto, salvaguarda os interesses da instituição, tendo o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva a missão de executar os interesses definidos na Assembleia Geral, onde os cooperados definem os rumos da nossa Cooperativa.

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MARCA IBITURUNA A Cooperativai Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda. adquiriu nos termos do artigo 60, da lei 11.101/2005, a marca Ibituruna, conforme consta em seu Balanço Patrimonial, e registrada perante órgãos competentes. A marca Ibituruna encontra-se arrendada, cumprindo o seu papel, e com isso, descortinando para a Cooperativa novas oportunidades de atuação, valorizando ainda mais seu maior patrimônio: os cooperados. Este trabalho tem permitido à Cooperativa acompanhar o mercado e participar da construção de novos rumos para a Cooperativa e seus associados, bem como ampliou consideravelmente e hoje já se pode afirmar com segurança que a marca “Ibituruna” foi aquisição estratégica, por sua penetração e confiança junto aos consumidores, ousamos sonhar, em um futuro próximo, com o retorno a novas atividades.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2016

10


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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2016 VALORES EXPRESSOS EM REAIS

AT I V O CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa

2015

81.056.662

55.585.899

40.983

79.763

Aplicações financeiras

40.424.289

28.940.118

Contas a receber (nota 4)

22.986.058

10.162.256

Estoques (nota 5)

9.905.134

2.076.210

Tributos a recuperar

2.997.012

1.798.192

3.890.465

10.363.019

732.492

2.079.186

Outros valores do circulante

80.228

87.154

NÃO CIRCUL ANTE

31.413.571

Fomento Mercantil (nota 6) Adiantamentos

Realizável a Longo Prazo Contas a Receber (nota 4) Depósitos judiciais PIS/COFINS restituíveis (nota 7) Títulos de capitalização Investimento (nota 8) Imobilizado (nota 9) Intangível (nota 6 - 9)

TOTAL DO ATIVO PA S S IVO CIRCULANTE

31.038.799

4.391.426

4.100.128

387.372

751.074

605.000

0

3.348.054

3.348.054

51.000

1.000

434.413

329.257

15.621.157

15.642.839

10.966.575

10.966.575

112.470.233

86.624.698

2016

2015

45.164.863

25.161.750

Fornecedores (nota 10)

18.277.100

14.181.786

Empréstimos e financiamentos (nota 11)

18.072.616

8.930.397

376.451

311.752

Obrigações sociais Obrigações fiscais e INSS (nota 16)

1.534.756

401.538

Outras contas a pagar

6.903.941

1.336.277

NÃO CIRCUL ANTE Capital a Restituir

12.263.432

7. 0 8 0 . 9 5 8

716.309

391.804

Obrigações fiscais INSS (nota 16)

3.006.147

2.370.780

Provisão de contingência fiscal (nota 15)

8.470.385

4.218.494

70.590

99.879

IRPJ/CSLL s/ A.A.P. (nota 03.h)

P AT R I M Ô N I O L Í Q U I D O Capital Social (nota 17)

55.041.937

54.381.990

12.868.354

12.491.773

2.417.277

2.504.157

Fundo de Reserva (nota 18)

7.313.961

6.932.682

Reserva para Contingências (nota 18)

3.701.727

3.701.727

FATES (nota 18)

5.216.104

6.797.126

Reserva de Reavaliação

Reserva de sobras a realizar (nota 18)

10.220.789

10.220.789

Reserva de Investimento e Desenvolvimento (nota 18)

3.635.609

2.110.494

Ajuste de Avaliação Patrimonial (nota 03.h)

8.258.962

8.565.648

1.409.155

1.057.594

112.470.233

86.624.698

Sobras à disposição da assembléia

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

12

2016

AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.


DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS DO EXERCÍCIO EM 31/12/2016 VALORES EXPRESSOS EM REAIS

2016

2015 T OTA L

T OTA L

L AT I C Í N I O S

REVENDA

Ingresso/receita de produtos e serviços

137.894.617

24.405.182

162.299.799

Deduções dos ingressos / receitas

-16.254.685

-1.177.722

-17.432.407

-10.166.868

Ingressos /receitas operacionais líquidos

121.639.932

23.227.460

144.867.392

105.067.028

-108.451.144

-18.992.415

-127.443.559

-93.915.938

13.188.789

4.235.045

17.423.834

11.151.090

-16.602.239

-3.064.603

-19.666.842

-13.463.394

-11.363.120

0

-11.363.120

-7.884.520

-5.239.118

0

-5.239.118

-2.464.662

0

-3.064.603

-3.064.603

-3.114.212

1.973.410

0

1.973.410

1.028.826

Alienação de imobilzado

92.989

0

92.989

211.768

Dispêndio da venda de imobilizado

-84.581

0

-84.581

-176.061

1.965.002

0

1.965.002

993.118

2.865.788

0

2.865.788

2.986.388

-2.176.775

0

-2.176.775

-1.213.796 3.885.154

Dispêndios/custo produtos e serviços Sobra/Resultado Bruto Dispêndios/Despesas operacionais Administrativos Provisões para contingências Comerciais e de revenda

Outros Ingressos/Receitas Dispend/Despesas

Outros ingressos

Resultado Financeiro Líquido (nota 23) Dispêndios/Despesas Financeiras

115.233.897

Rendimento de Aplicações Financeiras

4.792.769

0

4.792.769

Demais Ingressos/Receitas Financeiras

249.795

0

249.795

315.031

1.425.748

1.170.442

2.596.190

1.702.910

-1.220.292

-64.226

-1.284.518

-989.497

1.106.216

1.311.672

713.413

Resultado antes da tributação Provisão para imposto de renda e contribuição social

Resultado Líquido do Exercício

205.456

D E M O N S T R A Ç Ã O D O R E S U LTA D O A B R A N G E N T E Resultado Líquido do Exercício

205.456

1.106.216

1.311.672

713.413

Outros Resultados abrangentes

2.501.114

0

2.501.114

1.980.601

86.880

0

86.880

86.880

2.078.260

0

2.078.260

1.695.934

335.974

0

335.974

0

0

0

0

197.787

2.706.570

1.106.216

3.812.786

2.694.014

Realização Reserva de Reavaliação Reversão FATES Reversão de Ajuste de Avaliação Patrimonial Realização de Reserva de Investimento e Desenvolvimento

Resultado Abrangente do Período

D E M O N S T R A Ç Ã O D A S D E S T I N A Ç Õ E S L E G A I S E E S TAT U TÁ R I A S 2.706.570

1.106.216

3.812.786

2.694.014

1.734.103

669.528

2.403.631

1.636.421

Fundo de Reserva

270.657

110.622

381.279

264.398

FATES

270.657

110.622

381.279

264.398

110.161

5.798

115.959

50.030

Resultado Abrangente do Período Saldo a Destinar

Resultado Ato não Cooperativo destinado ao FATES Reserva de Investimento e Desenvolvimento

Sobras à disposição da assembléia geral AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.

1.082.628

442.486

1.525.114

1.057.594

972.467

436.689

1.409.155

1.057.594

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31/12/2016 MÉTODO INDIRETO VALORES EXPRESSOS EM REAIS

AT I V I D A D E S O P E R A C I O N A I S R E S U LTA D O L Í Q U I D O D O E X E R C Í C I O

2016 1.311.672

2015 713.413

A J U ST E S PA R A R EC O N C I L I A R O R E S U LTA D O À S D I S P O N I B I L I DA D E S G E R A DA S P E L A S AT I V I DA D E S O P E R AC I O N A I S

(+) Depreciação (+) Valor residual dos bens baixados

809.300

788.746

-8.409

-48.316

422.616

231.538

2.535.179

1.685.381

-12.460.100

4.670.829

Variação em estoques

-7.828.924

1.679.675

Variação de Tributos a recuperar

-1.198.820

283.671

Variação de Adiantamentos diversos

1.346.694

748.724

Variação de Depósitos Judiciais

-605.000

567.390

Variação de Operação de Fomento

6.472.554

-1.568.237

6.926

6.083

-50.000

0

-14.316.670

6.388.135

4.095.314

4.095.048

64.699

-72.885

6.020.476

2.492.526

(+) Variações monetárias líquidas

( A U M E N T O) / R E D U Ç Ã O D O AT I V O

Variação em duplicatas a receber

Variação de Outros valores a receber Variação Titulos de Capitalização

AU M EN TO/(R ED U Ç ÃO) DO PA S S IVO

Variação de fornecedores Variação de obrigações trabalhistas e sociais Variação de obrigações fiscais Variação de outras contas a pagar Caixa líquido aplicado em atividades operacionais

5.892.169

942.269

16.072.657

7.456.958

4.291.166

15.530.474

-872.198

-1.152.205

92.989

211.768

AT I V I D A D E S D E I N V E S T I M E N T O

Aquisição de bens do imobilizado/intangível Venda ativo imobilizado

-105.156

-18.413

-884.365

-958.849

Captações de empréstimos

19.950.000

12.700.000

Amortizações de empréstimos

-11.230.397

-20.789.407

73.428

106.344

Restituiçao de Capital

-625.584

-1.900.778

Distribuição de sobras

-104.532

-272.111

Aumento em investimentos Caixa líquido aplicado em atividades operacionais AT I V I D A D E S D E F I N A N C I A M E N T O

Integralização de capital

INSS s/ sobras do exercício anterior Caixa líquido aplicado em atividades de financiamento AUMENTO (REDUÇÃO) LIQUIDO NAS DISPONIBILIDADES Caixa e Equivalentes de Caixa no inicio do período Caixa e Equivalentes de Caixa no fim do Período

AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.

14

-24.325

-28.766

8.038.590

-10.184.718

11.445.391

4 . 3 8 6 . 9 07

29.019.881

24.632.975

40.465.272

29.019.881

11.445.391

4.386.907


12.868.354

-21.864

950.601

-625.584

73.428

12.491.773

-22.360

972.170

-1.900.778

106.344

13.336.397

CAPITAL SOCIAL

-86.880

2.504.157

-86.880

2.417.277

FUNDO DE RESERVA

7.313.961

381.279

6.932.682

264.398

2.591.038 6.668.284

RESERVA DE REAVALIAÇÃO

3.701.727

3.701.727

3.701.727

RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS

RESERVA DE INVESTIMENTO E DESENVOLVIMENTO

SOBRAS A REALIZAR

1.250.687 10.220.789

-197.787

1.057.594

497.238

3.635.609

1.525.114

10.220.789

2.110.494 10.220.789

5.216.104

-2.078.260

6.797.126

314.428

-1.695.934

8.178.632

FATES

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Saldos em 31 de dezembro de 2014 Integralização de capital Restituição de capital Aumento de capital com sobras Utilização de reservas Distribuição de Sobras Realização reservas Ajuste de Avaliação Patrimonial IRPJ/CSLL s/ A.A.P. INSS s/ sobras do exercicio anterior ResultadoLíquido do Exercício Destinações Estatutárias

Saldos em 31 de dezembro de 2015 Integralização de capital Restituição de capital Aumento de capital com sobras Utilização do FATES Distribuição de Sobras Realização reservas Realização Ajuste de Avaliação Patrimonial IRPJ/CSLL s/ A.A.P. INSS s/ sobras do exercicio anterior Resultado Líquido do Exercício Destinações Estatutárias

Saldos em 31 de dezembro de 2016

AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.

AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

SOBRAS

TOTAL

106.344

1.250.687 47.198.241

1.695.934

0

-272.111

0

0

-1.900.778

-272.111

-972.170

284.667

-99.879

-28.766

8.665.526

-6.406

0

713.413

8.665.526

713.413

73.428

2.078.260

0

-104.532

0

0

-625.584

-104.532

0

29.288

0

1.311.672

-24.325

1.311.672

1.409.155 55.041.937

-2.403.631

-2.461

335.974

86.880

-950.601

1.057.594 54.381.990

-1.636.421

-99.879

8.565.648

-335.974

29.288

8.258.962

15


NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 1

CONTEXTO OPE R ACIONAL

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., com sede na cidade de Governador Valadares – MG, constituída em 25/01/59, é uma sociedade cooperativa de produção e comercialização agropecuária cujo funcionamento é regulamentado pela Lei n° 5.764/71 e por seu Estatuto Social, atuando em 56 municípios da mesorregião do Vale do Rio Doce–MG. Tem como atividade econômica principal, aquelas vinculadas à pecuária leiteira, incluindo a produção, comercialização e industrialização de leite in natura, produzido por seus produtores associados e demais atividades vinculadas àquelas que compõem os seus objetivos traçados em sua carta estatutária, incluindo o fomento à produção e a prestação de serviços capazes de promover o desenvolvimento dos seus associados e das suas atividades. Dentro do seu escopo, tem-se como missão a promoção do desenvolvimento tecnológico dos seus cooperados, por meio do oferecimento e disponibilização de serviços e produtos que possam aprimorá-los, bem como a contribuição para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do leite. Essencialmente tem como instrumento de gestão as diretrizes, ferramentas e técnicas do Planejamento Estratégico que direcionam por

2

meio da governança corporativa, o alcance dos objetivos traçados, visando sempre a obtenção de resultados positivos, sempre observando os fundamentos da legislação pertinente, os princípios cooperativistas e as práticas de gestão tabuladas em seu planejamento estratégico. Tudo isso salvaguarda os interesses da instituição, tendo o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva a missão de executar os interesses definidos na Assembleia Geral, onde os cooperados definem os rumos da nossa Cooperativa. Mesmo não tendo a premissa de obrigatoriedade, pela adoção das regras de governança, a Cooperativa tem suas contas auditadas por empresas e/ou profissionais habilitados, notadamente reconhecidos no mercado de atuação, além de contar com a competente atuação de seu Conselho Fiscal, garantindo assim, toda fidedignidade nos documentos oficiais apresentados conforme estabelecido em seu estatuto, a saber: Balanço, Relatório de Gestão, Demonstrativos contábeis e Destinação de sobras. A Sociedade foi constituída em forma de cooperativa e sem objetivo de lucro, tendo o resultado das operações realizadas com seus associados alcançadas pela não incidência do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido.

A P R E S E N TA Ç Ã O D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às empresas de pequeno e médio porte (NBC TG 1.000), considerados ainda os aspectos específicos da Lei 5.764/71 que rege o sistema cooperativo e a NBC T 10.8 do Conselho Federal de Contabilidade específica para as sociedades cooperativas. Trata-se de demonstrações financeiras individuais e encontram-se apresentadas em moeda corrente nacional – denominada de Real, sendo também a moeda funcional, tendo sido aprovadas pela administração em 24/02/2017.

16


3

P R I N C I PA I S P R ÁT I C A S C O N TÁ B E I S

A

A elaboração das demonstrações financeiras, apuração do resultado (sobras e perdas) e apropriação dos ingressos e dispêndios, nomenclaturas utilizadas pelas sociedades cooperativas de acordo com a NBC T 10.8 para classificar receitas, custos e despesas dos atos cooperativos, obedeceram ao regime de competência. A aplicação desse regime implica no reconhecimento dos ingressos, dispêndios, receitas, custos e despesas quando ganhas ou incorridas, independentemente de seu recebimento ou pagamento. A adoção dessa prática requereu que determinadas despesas fossem registradas no ativo circulante, no grupo de despesas antecipadas para serem reconhecidas no resultado do exercício juntamente com as receitas correspondentes.

B

Os ativos circulantes e não circulantes são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas.

C

A depreciação do ativo imobilizado foi calculada pelo método linear sobre o valor depreciável dos bens, apurado com base na estimativa de vida útil e valor residual recuperável, conforme requerido na norma contábil, resultando num encargo de R$809.299,56. O ativo imobilizado foi objeto de reavaliação em 2003 e 2007. A partir do exercício de 2008, a Cooperativa passou a reconhecer os encargos de depreciação, conforme taxas anuais de depreciação demonstradas na nota explicativa nº 9. Mesmo diante da atribuição do valor justo dos bens a administração resolveu manter os saldos da reserva de reavaliação até a sua efetiva realização, que pode ser pela depreciação e ou alienação.

D

Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados aos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.

E

As operações com não associados são destacadas na escrituração contábil em observância ao art. 87 da Lei nº 5.764/71 e NBC T 10.8, sendo o seu resultado líquido tributado conforme demonstrado na nota explicativa de nº 13.

F

Todas as modalidades de vendas praticadas pela cooperativa são reconhecidas no momento da emissão da nota fiscal, satisfazendo os requisitos exigidos na norma contábil, face historicamente não ocorrerem situações de vendas não concretizadas, com exceção das Vendas para Entrega Futura, cujo faturamento é registrado no Passivo Circulante como Produtos a Entregar e estão reconhecidos pelo valor de venda, de modo que a receita será reconhecida no resultado do exercício quando da efetiva entrega dos bens.

G

Em consonância com a NBC TG 01 aprovada pela Resolução 1.292/10 do Conselho Federal de Contabilidade, não existem indicativos da falta de recuperabilidade do valor contábil dos bens do imobilizado, não sendo, portanto, necessária a constituição de provisão, mesmo porque os bens tiveram atribuição do valor justo no exercício de 2015.

H

De conformidade com o previsto na ITG 10, aprovada pela resolução 1.263/09 do Conselho Federal de Contabilidade, os bens do ativo imobilizado que se apresentavam com valores inferiores ao seu valor justo, tiveram seu custo atribuído com base em laudo técnico emitido ao final do ano de 2015, sendo o aumento registrado em contra partida da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido pelo montante de R$ 8.665.526,45. A provisão de imposto de renda e contribuição social, classificada no passivo não circulante e em conta redutora do Ajuste de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido, foi calculada tomando por base o saldo da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, proporcional as operações com terceiros no exercício de 2016, com saldo de R$ 70.590,40.

17


4

C O N TA S A R E C E B E R

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado ajustado a valor presente quando aplicável. Os créditos correspondem aos valores a receber de associados pelo fornecimento e venda de mercadorias ou prestação de serviço no decorrer das atividades da cooperativa.

Os créditos a receber com vencimento em até um ano estão classificados no ativo circulante, e os créditos com vencimento superior a um ano são classificados no ativo não circulante. Em 31 de dezembro o saldo de clientes apresenta a seguinte posição:

2016 CIRCULANTE

Clientes – Diversos

T OTA L

T OTA L

60.226

10.340.480

9.107.384

1.937.912

327.146

2.265.058

2.224.271

10.767.892

0

10.767.892

529.796

0

0

0

-948.120

22.986.058

387.372

23.373.430

10.913.331

(-) Estimativas de perdas

TOTAL

NÃO CIRCULANTE

10.280.254

Clientes – Cooperados Clientes – Ibituruna

2015

O saldo das estimativas de perdas sobre créditos de liquidação duvidosa foi revertido ao resultado do exercício, e os créditos a receber, cuja perspectiva de realização é remota, foram reconhecidos como perdas no resultado do exercício pelo montante de R$ 1.696.789,96.

5

ESTOQUES

Os estoques de mercadorias para revenda e material de consumo são avaliados pelo custo médio de aquisição, não excedendo o valor de mercado dos mesmos. Os estoques podem ser assim demonstrados:

2015

2016 MERCADORIAS PARA REVENDA ESTOQUE EM PODER DE TERCEIROS (A) ESTOQUE DE TERCEIROS EM NOSSO PODER

TOTAL

2.635.020

2.164.202

7.270.114

-154.238

0

66.246

9.905.134

2.076.210

O estoque em poder de terceiros se encontra armazenado na Cia. de Alimentos Ibituruna S.A, relativos a materiais de embalagem utilizados na produção.

18


6

FOMENTO MERCANTIL

A Cooperativa é proprietária da marca “Ibituruna” adquirida nos termos do artigo 60 da Lei de Recuperação Judicial 11.101/2005 da empresa LBR – LACTEOS BRASIL S/A conforme leilão de UPIs realizado e demonstrado no sítio: www.lbr-lacteosbrasil.com.br/recuperacao-judicial. A marca “Ibituruna” encontra-se arrendada para a referida empresa, que tem a premissa de desenvolver, produzir e comercializar os produtos com a marca Ibituruna, respeitando os padrões de qualidades exigidos pela legislação e órgãos competentes. A Cooperativa possui ativos (recebíveis) a serem pagos pela LBR, denominados créditos extra concursais nos termos da lei 11.101/2005, os quais

7

estão esclarecidos na nota explicativa n.15.1 e para tanto, foi firmado Contrato de Fomento Mercantil que visa garantir a solvência destes recebíveis, quando da apuração dos seus resultados. Portanto, a marca “Ibituruna” é patrimônio da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., adquirida sob a égide do artigo 60 da lei de Recuperação Judicial 11.101/2005 e todos os mecanismos legais e jurídicos são observados para a proteção dos interesses da sociedade e de seus associados visando a recuperação de todo e qualquer ativo que legalmente lhes pertença, seja em virtude das normas e/ou das convenções legalmente ajustadas entre as partes nos termos da legislação vigente.

AT I V O N Ã O C I R C U L A N T E

Créditos de PIS e COFINS não-cumulativos Os créditos de PIS e COFINS não-cumulativos, decorrentes da aquisição de embalagens e demais insumos de produção, foram contabilizados no ativo. De acordo com o contido no art. 17 da Lei nº. 11.033/04 as empresas que vendem produtos com saídas isentas e/ou com alíquota zero dessas contribuições estão autorizadas a pedir o ressarcimento de saldo credor excedente, apurados trimestralmente. Por serem esses créditos considerados “restituíveis” pela Receita Federal, os mesmos impactaram diretamente nos resultados dos exercícios findos em 2007, 2008, 2009 e 2010. Os demais créditos, passíveis de compensação, também foram contabilizados no ativo da Sociedade, com a devida provisão de ajuste em conta retificadora desse ativo, mantidos apenas para controle e eventual utilização futura, sem nenhum impacto no resultado dos exercícios de 2004 a 2008.

A partir de 2011 após análise da RFB dos créditos do PIS/COFINS correspondentes a 2007 e 1º semestre de 2008, e com glosa dos créditos gerados pelo ato cooperativo, a Cooperativa optou por continuar contabilizando no ativo os créditos de PIS e COFINS, porém, simultaneamente sendo constituída, no próprio ativo, estimativa para perda desses créditos, consequentemente tais créditos não produzem efeitos no resultado do exercício. Em exercícios anteriores a Cooperativa utilizou créditos de PIS/COFINS restituíveis para compensação dos tributos devidos ao fisco federal. O montante correspondente a essas compensações, quando homologadas pela Receita Federal do Brasil, serão colocadas à disposição da Assembleia Geral para deliberação através da realização da Reserva de Sobras a Realizar, a exemplo das compensações dos exercícios anteriores. A seguir demonstramos os saldos das contas de créditos de PIS e COFINS restituíveis e a compensar: 2016

2015

COFINS

4.893.742

4.893.742

PIS

11.868.579

11.868.579

-13.414.268

-13.414.268

3.348.053

3.348.053

PROVISÃO PERDA PIS/COFINS ATO COOPERADO

TOTAL

19


8

INVESTIMENTOS

Os investimentos da Cooperativa em outras entidades podem ser assim representados: 2015

2016 CREDIRIODOCE

427.413

322.121

6.121

6.036

A/C CREDI

9

CAPUL

7.070

1.100

TOTAL

434.413

329.257

I M O B I L I Z A D O/ I N TA N G Í V E L

O ativo imobilizado e intangível apresenta a seguinte composição: CONTAS

SALDO 2015

AQUISIÇÕES

BAIXAS

DEPRECIAÇÃO

DEP.BAIXAS

SALDO 2016

ATIVO IMOBILIZADO

TERRENOS TERRENOS AAP BENFEITORIAS/EDIFICAÇÕES BENFEITORIAS/EDIFICAÇÕES AAP MAQUINAS E EQUIPAMENTOS MOVEIS E UTENSÍLIOS EQUIP. PROCESSAMENTO DADOS VEÍCULOS REAV. MOVEIS E UTENSÍLIOS REAV. EDIFICAÇÕES REAV. TERRENOS IMOBILIZADO EM ANDAMENTO

TOTAL IMOBILIZADO ATIVO INTANGÍVEL MARCAS E PATENTES SOFTWARES

TOTAL INTANGÍVEL TOTAL GERAL

636.610 4.453.903 995.748 2.711.847 1.578.993 341.943 174.220 1.680.464 17.219 2.129.071 922.820

-94.423

-809.299

9.843

0 9.843

10.173.163 793.412 10.966.575 26.587.732

-140.828 637.773 2.804 30.219 201.402

-86.365

872.198

1.209

0 15.642.838 10.173.163 793.412 10.966.575 26.609.413

0 872.198

CONTAS

TERRENOS EDIFICAÇÕES

0 -94.423

0 -809.299

TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO

-04%

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

10%

VEÍCULOS

20%

MÓVEIS E UTENSÍLIOS

10%

COMPUTADORES E PERIFÉRICOS

20%

Considerando as alterações introduzidas pela Lei n.º 11.638/07 na estrutura do patrimônio líquido das entidades, estabelecidas no artigo 178 da Lei 6.404/76, que dentre outras eliminou a reserva de reavaliação a partir de janeiro de 2008, os dirigentes da Cooperativa optaram por manter o saldo da reserva de reavaliação do ativo imobilizado até sua efetiva realização, conforme previsto em instruções do Conselho

20

8.634

0 -8.058

-202.101 -30.945 -34.960 -400.465

636.610 4.453.903 854.920 2.711.847 1.936.934 313.802 169.479 1.474.552 17.219 2.129.071 922.820 0 15.621.157

Federal de Contabilidade. No exercício de 2016 a Cooperativa procedeu a contabilização da realização da reserva de reavaliação no montante de R$ 86.880,24 em contrapartida da conta de Sobras Acumuladas – Patrimônio Líquido, valor equivalente ao registro dos encargos de depreciação no ano das contas de reserva de reavaliação de edificações e móveis e utensílios.


10

FORNECEDORES

O saldo da rubrica pode ser assim demonstrado:

2015

2016 FORNECEDORES – COOPERADOS

5.758.569

FORNECEDORES – DIVERSOS

TOTAL

11

5.222.868

12.518.531

8.958.918

18.277.100

14.181.786

FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS

Os valores dos financiamentos encontram-se atualizados de acordo com as taxas contratuais pactuadas e classificados no passivo circulante de acordo com os prazos de vencimentos.

INSTITUIÇÃO

OPERAÇÃO

DATA AMORTIZAÇÃO

TOTAL

PERIODICIDADE AMORTIZAÇÃO

BANCO ITAÚ

CÉDULA RURAL

22/02/2017

5.731.462

ÚNICA

BANCO ITAÚ

CÉDULA RURAL

22/05/2017

7.161.182

ÚNICA

BANCO BRADESCO

CÉDULA RURAL

26/07/2017

5.179.972

ÚNICA

TOTAL 2016 TOTAL 2015

12

18.072.616 8.930.397

IM POSTO DE RE N DA , CONTRIBU IÇÃO SOCIAL E DE DUÇÕES

Nos termos da NBC T 10.8, as operações com cooperados e com terceiros foram apuradas separadamente, de forma a demonstrar os resultados operacionais dentro dos objetivos sociais da Cooperativa. No decorrer do exercício a Sociedade praticou operações com terceiros (atos não cooperativos), no sentido de complementar suas operações próprias e, de acordo com a legislação específica, essas operações foram devidamente contabilizadas e tributadas.

Os rendimentos de aplicações financeiras foram apropriados proporcionalmente as operações com cooperados e não cooperados, o que implicou no aumento do resultado de atos cooperativos, mas somente para fins societários. A mudança da prática contábil não interferiu na apuração do lucro real para fins de tributação, visto que à parcela dos rendimentos apropriada para os cooperados foi adicionada a base de cálculo do imposto de renda e contribuição social.

21


13

D E M O N S T R A Ç Ã O D O R E S U LTA D O D O S AT O S C O O P E R AT I V O S E N Ã O C O O P E R AT I V O S

O Resultado das operações com não cooperados foi destinado integralmente ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES

CONTAS

COOPERATIVO

COOPERATIVO

TOTAL

162.299.799

156.881.162 16.879.708

17.432.407

INGRESSOS /RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDOS

4.865.938

140.001.454

144.867.392

DISPÊNDIO/CUSTO PRODUTOS E SERVIÇOS

127.443.560

4.229.892

123.213.668

SOBRA/RESULTADO BRUTO

636.046

16.787.786

17.423.832

DISPÊNDIOS/DESPESAS OPERACIONAIS

698.482

18.968.360

19.666.842

OUTROS INGRESSOS/RECEITAS DISPEND/DESPESAS RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

47.911

1.925.500

1.973.411

81.242

2.784.546

2.865.788

66.717

2.529.472

2.596.189

-25.178

-917.806

-942.984

-9.119

-332.416

-341.535

32.420

1.279.250

1.311.670

CO M PA R A B I LI DA D E

Não foram identificados efeitos relevantes que pudessem ser classificados como mudança de práticas contábeis ou mesmo decorrente de erros

de exercícios anteriores, consequentemente não houve a necessidade de se proceder ajustes nas demonstrações de 31 de dezembro de 2015.

CONTINGÊNCIAS

As provisões constituídas foram baseadas no conceito estabelecido na seção 21 da NBC TG 1.000, aprovada pela resolução 1.255/09 do CFC, que define provisão como sendo um passivo de prazo ou de valor incerto e também que passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. Sendo assim, os passivos contingentes são constituídos sempre que a perda for avaliada como provável. Os passivos contingentes possíveis,

22

ATO

552.699

DEDUÇÕES DOS INGRESSOS / RECEITAS

15

ATO NÃO

5.418.637

INGRESSO/RECEITA DE PRODUTOS E SERVIÇOS

14

de conformidade a Lei 5.764/71, encontrandose apresentado junto a demonstração do resultado abrangente.

quando existe possibilidade de perda mas depende de decisões definitivas, não necessitam ser reconhecidos na contabilidade, sendo apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos, quanto existe pouca ou nenhuma probabilidade de perda, não requerem provisão e nem divulgação. No quadro abaixo demonstramos as possíveis contingências, conforme relatório recebido dos escritórios responsáveis pelo patrocínio das ações judiciais em curso em face da COOPERATIVA, como segue:


2015

CONTINGÊNCIAS PIS/COFINS

TOTAL

2.100.335

124.400

618.159

604.730

1.222.888

1.500.000

3.522.761

5.022.761

4.218.494

4.251.891

8.470.385

O B S E R VA Ç Ã O :

As ações onde constam a Cooperativa no polo ativo não foram consideradas para a composição do quadro acima.

15 .1

2016 2.224.736

IRPJ/CSLL NEGÓCIO LEITE

INCREMENTOS

As notas 15.1 e 15.2 visam esclarecer as principais ações em curso, judicializadas ou não, cujo resultado trará repercussões importantes nos resultados vindouros da Cooperativa, a saber:

R e c e b í v e i s L B R – L á c t e o s B r a s i l S /A

Autor: COOPERATIVA AGROPECUÁRIA VALE DO RIO DOCE LTDA Réu: LBR – Lácteos Brasil S/A Tipo de Ação: Processo de Execução de Título Extrajudicial Data de entrada: 10.07.2014 Número do processo: 0252690-73.2014.8.13.0105 Fase ou instância em que se encontra: 3a. Vara Cível de Governador Valadares/MG Escritório: Carvalho Pereira Pires, Fortini, Rossi e Sejas.

Breve descrição do objeto da ação: Execuções de duplicatas emitidas contra a LBR pelo fornecimento de leite; execução convertida em título judicial, considerando acordo parcial com abatimento do valor da dívida através da compensação perpetrada na aquisição de Unidade Produtiva da executada nos autos da sua Recuperação Judicial, qual seja a Marca “Ibituruna”; processo

encontra-se em fase de penhora de bens, estando pendentes de cumprimento as Cartas Precatórias nº 0452880-71.2015.8.19.0001 (44ª Vara Cível do Rio de Janeiro) e nº 0364379-44.2015.8.19.0001 (38ª Vara Cível do Rio de Janeiro) a esta execução vinculadas e sem a menor possibilidade de ganho ou perda autônoma, ou risco financeiro contábil a ser provisionado.

VALOR ORIGINAL: R$13.295.133,68 VALOR ATUALIZADO: R$6.820.000,00 (APÓS A COMPENSAÇÃO E ATUALIZAÇÃO) POSSIBILIDADE DE GANHO: SIM.

Considerando acordo entabulado entre as partes com reconhecimento da dívida e renúncia à oposição de Embargos do Devedor; após acordo não cumprido e retomada da execução pelo valor residual de R$6.820.000,00 houve penhora de um imóvel do devedor localizado na cidade de Campo Grande/MS, avaliado em R$3.450.000,00 e subsiste a penhora de outro imóvel do devedor no Rio de Janeiro/RJ, aguardando a realização nos próximos dias, deferida pelo Juiz da 3a. Vara de Governador Valadares, pendente de expedição

do termo de penhora e inscrição na matrícula do imóvel. O único risco a prejudicar a satisfação do crédito será eventual declaração de falência na empresa com anulação das penhoras e adjudicações dos imóveis a serem tomados nesta ação, entretanto, não alcança a aquisição da Unidade Produtiva e compensação efetuada, pois albergada pela própria lei de Falências e Recuperação Judicial.

23


15.2

Negócio Leite – firmado em 2008 entre C o o p e r a t i v a x L a c t e o s d o B r a s i l S /A

Até o ano de 2014, os relatórios anuais contiveram a informação de que todas as demais ações que porventura ainda estejam em nome da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., mas que por força do CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA do negócio leite, firmado com a Holding Lácteos do Brasil S/A, empresa controlada pela LAEP Investimentos Ltda., estão sob a responsabilidade de liquidação e acompanhamento pela COMPANHIA DE ALIMENTOS IBITURUNA S.A., não estavam sendo consideradas para todos os efeitos, contingências das citadas empresas e, portanto, não estão sendo relacionadas pela Cooperativa neste relatório.

16

OBRIGAÇÕES FISCAIS

No exercicio de 2013, aproveitando os benefícios legais do chamado REFIS da Crise, instituido pela Lei 12.865 de 09/10/2013, o Conselho de Administração entendeu ser mais prudente aderir ao programa de parcelamentos para iniciar a quitação dos débitos de contribuição previdenciária inscritos em dívida ativa da União OBRIGAÇÕES FISCAIS IMPOSTOS RETIDOS E OUTROS A RECOLHER INSS, PIS, COFINS, IRPJ E CSLL A RECOLHER ICMS A RECOLHER TRIBUTOS PARCELADOS - INSS

OBRIGAÇÕES CIRCULANTES TRIBUTOS PARCELADOS - INSS

OBRIGAÇÕES NÃO CIRCULANTES TOTAL DE OBRIGAÇÕES FISCAIS

17

Entretanto, acatando recomendação da Auditoria Externa e primando pelos princípios norteadores de Governança Corporativa, foi levado à conta de provisão, o valor de R$ 3.522.761,23 em 2016 (R$ 1.500.000,00 em 2015), totalizando um saldo de R$ 5.022.761,23 com base nas informações apresentadas pela assessoria jurídica que patrocina as contingências relativas ao negócio leite. Os valores que porventura foram levados ao provisionamento em 2015 e que tenham sido objeto de pagamento foram classificados como despesas, as quais deverão ser objeto de recuperação por parte da Cooperativa com base nas regras do negócio leite.

(Funrural) do período de 04/1991 a 03/1993, visto existir uma probabilidade muito remota de êxito na ação. O total da dívida atualizada, no montante de R$ 3.204.061,02, encontra-se reconhecida junto ao grupo de obrigações fiscais no passivo circulante e não circulante para as parcelas a vencer no decorrer dos próximos exercícios. 2016

2015

165.629

255

1.165.478

196.430

5.735

19.248

197.914

185.605

1.534.756

401.538

3.006.147

2.370.780

3.006.147

2.370.780

4.540.903

2.772.318

C A P I TA L S O C I A L

O capital social integralizado é formado por 12.868.353,59 quotas-partes, no valor nominal de R$1,00 cada. O quadro de associados pode ser assim apresentado: 2016 ASSOCIADOS ATIVOS

1.140

ASSOCIADOS INATIVOS

1.302

1.114

2.442

2.383

SOMA

24

2015 1.269


18

N AT U R E Z A E F I N A L I D A D E D A S R E S E R VA S

A Cooperativa, consoante a legislação cooperativista e o art. 51 do seu Estatuto Social, destina parte de suas sobras para as seguintes reservas e fundos: Fundo de Reserva – Constituído com 10% das sobras das operações com os cooperados, créditos não reclamados após 5 anos e auxílios e doações sem destinação especial, sendo destinado a reparar eventuais perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da cooperativa; Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social – Constituído de 10% das sobras das operações com os cooperados e 100% das operações com não cooperados, sendo destinado a cobertura de gastos com assistência técnica, educacional e social de conformidade com os artigos 28 e 87 da Lei 5.764/71. Reserva de Investimentos e Desenvolvimento – Constituída com 40% das sobras apuradas no exercício, devendo ser aplicada em infraestrutura física, edificações, máquinas, equipamentos, veículos, tecnologia da informação, ampliação, gastos com manutenção de ativos, diversificação das atividades e outros recursos indispensáveis ao desenvolvimento da Cooperativa, e ficará a critério do Conselho 19

de Administração a forma e momento de sua utilização. Reserva para Contingências (Fundo de Reparo do Patrimônio) – por decisão do Conselho de Administração, conforme atribuição que lhe foi conferida pelo artigo 59 do estatuto social aprovado em 31/03/2008, o Fundo de Reparo do Patrimônio foi realocado para formar a Reserva para Contingências que terá a finalidade de cobrir eventuais perdas em processos judiciais e ou administrativos por conta do negócio leite – alienação do parque industrial, que possam ocorrer. A realização da reserva acontecerá a medida que os processos forem extintos e seu saldo integral e ou parcial revertido a conta de sobras ou perdas para fins de destinação pela assembleia geral. Reserva de Sobras a Realizar - sobre os créditos do PIS e da COFINS, conforme nota explicativa nº 07, foi constituída a reserva de sobras a realizar. A cooperativa aguarda, por parte da Receita Federal, a homologação dos referidos pedidos, momento em que os mesmos se constituirão em ativo disponível e, consequentemente, a referida Reserva de Sobras a Realizar será revertida para conta de sobras ou perdas acumuladas. No ano de 2016 não houve manifestação da Receita Federal sobre os mesmos.

N AT U R E Z A E F I N A L I D A D E D A S R E S E R VA S

A Cooperativa mantém política de monitoramento dos riscos inerentes às suas operações. Por essa razão, possui contratos de seguros considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros e riscos.

REL AÇÃO DE BENS SEGURADOS: DESCRIÇÃO DO BE M – SEGU R ADOR A

VA L O R S E G U R A D O R $

ARMAZÉM BR 116 – SULAMERICA

3.500.000

PRÉDIO JOÃO DIAS DUARTE/LOJA – ALFA SEGURADORA

1.500.000

FROTA DE VEÍCULOS – ALFA SEGURADORA TOTAL SEGURADO

1.795.552

6.795.552

25


20

AVA I S E F I A N Ç A S

Não existem avais ou fianças concedidas em favor de funcionários, diretores, cooperados ou quaisquer outras pessoas físicas e jurídicas. 21

Os avais e fianças concedidos referem-se às operações de financiamentos que se encontram reconhecidos no passivo.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Caracteriza-se como instrumento financeiro, qualquer contrato que dá origem a um ativo financeiro em uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de patrimônio em outra entidade e são divididos nas seguintes categorias: Ativo ou passivo financeiro mantidos para negociação e mensurados pelo valor justo por meio do resultado; Investimentos mantidos até o vencimento; Empréstimos e recebíveis; Ativos financeiros mantidos para venda. Os instrumentos financeiros podem ser avaliados através de dois sistemas básicos, a saber: Valor Justo: montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos (terceiros independentes).

de capital, mais ou menos a amortização cumulativa usando o método dos juros efetivos de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia no vencimento e menos qualquer redução (diretamente ou por meio do uso de conta redutora) quanto à perda do valor recuperável ou incobrabilidade. Valor de mercado dos instrumentos financeiros: A administração procedeu a análise dos instrumentos financeiros que compõe o ativo e o passivo e concluiu que o valor justo das disponibilidades, os saldos a receber de clientes e os passivos circulantes aproximam-se do saldo contábil, em razão de que o vencimento de parte significativa desses saldos ocorre em data próxima à do balanço. Os saldos a receber de cooperados e dos empréstimos e financiamentos são atualizados monetariamente, quando aplicável, com base em índices de inflação e juros variáveis em virtude das condições de mercado e, portanto, também próximos do valor justo. D E R I VAT I V O S :

Custo Amortizado: quantia pelo qual o ativo financeiro ou o passivo financeiro é medido no reconhecimento inicial, menos os reembolsos

22 22 .1

R I S C O S D A S AT I V I D A D E S RISCOS DE CRÉ DITO OU DE CONCE NTR AÇÃO

Os riscos de crédito são medidos pela presença de situações potenciais que possam impactar negativamente no resultado e na situação patrimonial e financeira como consequência da falta de realização dos créditos registrados no

26

Na data do balanço a cooperativa não possuía operações envolvendo o mercado de derivativos.

ativo, normalmente denominados instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros que potencialmente poderiam sujeitar a cooperativa a risco de crédito ou de concentração referem-se a saldos em


bancos, créditos com cooperados e clientes, no entanto os saldos encontram-se distribuídos de tal forma que nenhum banco, cooperado ou

CLASSE DE CRÉDITO

%

23.313.203

100

LBR-LÁCTEOS BRASIL S/A

7.796.153

33

Em face aos riscos inerentes a atividade do setor primário a que estão expostos os cooperados existe risco permanente de ocorrência de inadimplência diante da ocorrência

de uma frustração na atividade leiteira. No entanto, por conta desse risco, a administração procura manter posição patrimonial e financeira apropriada para suportar esse tipo de ocorrência, inclusive através e reservas financeiras. Conforme divulgado na nota que trata das práticas contábeis é constituída provisão de perdas de créditos que minimiza possíveis efeitos da ocorrência dos riscos de crédito sobre o conjunto das demonstrações contábeis.

RISCOS DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez é medido pela capacidade de a Cooperativa cumprir com suas obrigações de curto, médio e longo prazo, tendo presente a sua estrutura de reservas financeiras, de ativos e linhas de créditos disponíveis para captação de novos recursos e principalmente seus fluxos de caixa. As principais obrigações da Cooperativa concentram-se, em ordem de relevância, com agentes financeiros, os próprios cooperados e fornecedores.

2 2. 3

R$

CRÉDITOS COM CLIENTES

A Cooperativa adota política de negociar com pessoas físicas e jurídicas que detenham capacidade de crédito e também de obter garantias suficientes, quando considerado necessário, para mitigar os riscos de perdas financeiras por motivo de inadimplência.

2 2. 2

cliente detenha individualmente valor superior a 10% do seu respectivo grupo de contas, exceto em relação a:

O gerenciamento do risco de liquidez é de responsabilidade da administração, que delibera pela realização de novos investimentos e a contratação de recursos no mercado financeiro mediante autorização anual da assembleia geral dos sócios. Na data base das demonstrações contábeis o índice de liquidez corrente e liquidez geral eram de 1,79 e 1,49, respectivamente, não havendo indicativos de falta de capacidade de liquidação das obrigações existentes, sejam de curto, médio ou longo prazo.

RISCOS DE MERCADO

Em decorrência de suas atividades, a Cooperativa, por vezes, fica exposta a riscos financeiros decorrentes de mudança de preços de commodities, taxas de câmbio e taxas de juros. Para cobertura desses riscos a cooperativa realiza operações que buscam dar cobertura aos riscos de ocorrência de situações indesejadas.

27


23

R E S U LTA D O F I N A N C E I R O L Í Q U I D O

R E S U LTA D O F I N A N C E I R O

2016

DESCONTOS OBTIDOS JUROS AUFERIDOS RENDIMENTO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS

RECEITAS FINANCEIRAS JUROS E COMISSÕES

44.460 270.571

4.792.769

3.885.154

5.042.563

4.200.185

1.927.850

1.011.959

35.250

18.826

OUTRAS DESPESAS

213.676

183.011

1.176.775 2.865.788

1.213.796 2.986.388

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

PA R TE S R E L ACI O N A DA S

As partes relacionadas compreendem a Diretoria Executiva e Conselheiros de Administração, cujas atribuições, poderes e funcionamento são definidos no Estatuto Social da Cooperativa. Os diretores são os representantes legais, responsáveis, principalmente, pela sua administração no aspecto operacional, já o Conselho de Administração é responsável pelo desenvolvimento das políticas

e diretrizes gerais. São eleitos pela Assembleia Geral, com mandato de 4 anos, sendo permitida a reeleição. As operações com partes relacionadas são realizadas no contexto normal das atividades operacionais e apresentaram as seguintes movimentações no decorrer do exercício de 2016:

N AT U R E Z A DA O P E R A Ç ÃO REMUNERAÇÃO

VA L O R E S E M R $ 659.575

OPERAÇÕES DE VENDA

3.858.716

OPERAÇÕES DE COMPRA

1.888.558

QUOTA CAPITAL SALDO CONTAS A RECEBER SALDO CONTAS A PAGAR

28

79.416 170.379

DESCONTOS CONCEDIDOS

DESPESAS FINANCEIRAS:

24

2015

463.229 152.247 254.306


25

EVENTOS SUBSEQUENTES

Não é de nosso conhecimento eventos subsequentes à data do encerramento do exercício até a presente data (24/02/2017), que possam afetar de forma relevante a posição patrimonial e financeira, bem como o resultado do exercício. Governador Valadares, 31 de dezembro de 2016.

CONSELHO DE ADMINISTR AÇÃO: Antonio Carlos Brandão Edson Constantino Ramos Fernando Antônio Ferreira Elias de Oliveira Alves (suplente) Geraldo Antônio Birro Costa Guilherme Olinto Abreu Lima Resende João Marques Pereira Neto Mario Dias Leão Mauricio Francisco de Souza (suplente) CONSELHO DE FISCAL: Marcos Leite Costa Otacilio Nunes da Silva Turíbio Alves Modesto Adair Soares dos Santos (suplente) Adalberto Correa de Almeida (suplente) Jasmo Antônio Braga (suplente)

______________________________ Guilherme Olinto Abreu Lima Resende Diretor Presidente

______________________________ João Marques Pwereira Neto Diretor – Vice-Presidente

_____________________________ Wilian Salvador de Asevedo Contador CRC-MG – 080054/O-8

29


RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Diretores e Cooperados da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda. – COAPERIODOCE Governador Valadares – MG OPINIÃO Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda. – COAPERIODOCE, que compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas Demonstrações de Sobras ou Perdas, do Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda. – COAPERIODOCE em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às empresas de pequeno e médio porte. BASE PARA OPINIÃO Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. ÊNFASE Conforme divulgado na Nota Explicativa 06, a Cooperativa mantém operações de fomento junto a empresa LBR – LACTEOS BRASIL S/A em Recuperação Judicial, com a finalidade de recuperar ativos recebíveis da venda de matéria prima para a referida entidade. Além da operação de fomento a Cooperativa obteve liminar que determina a reserva de crédito a ser cumprida nos autos da ação de recuperação, ou seja, tem prioridade no recebimento de valores, conforme divulgado na Nota Explicativa 15.1. A Nota Explicativa 15.2, que trata sobre o “negócio leite”, divulga a existência de ações judiciais que não estariam sob a responsabilidade direta da Cooperativa, entretanto, recentes decisões judiciais inseriram a Cooperativa como parte responsável, sendo os possíveis efeitos ainda não mensuráveis com razoável segurança. Para garantir e preservar os resultados futuros são mantidas provisões no montante de R$ 4.807.337,23 e ainda, reservas na ordem de R$3.701.727,32. A nossa opinião, emitida no parágrafo opinião, não se modifica em face do assunto enfatizado. AUDITORIA DO PERÍODO ANTERIOR As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015, apresentadas para fins de comparabilidade, foram por nós auditadas e o relatório de opinião sobre as mesmas foi emitido em 04 de fevereiro de 2016, sem ressalvas.

30


OUTRAS INFORMAÇÕES QUE ACOMPANHAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E O RELATÓRIO DO AUDITOR A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é de ler o Relatório da Administração e apurar se existe inconsistência relevante com as demonstrações financeiras ou, com base no conhecimento obtido na auditoria, aparenta estar distorcido de forma relevante, e comunicar esses fatos em nosso relatório. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Nenhuma informação adicional ao conjunto das demonstrações financeiras foi submetida para fins de apreciação e manifestação. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às empresas de pequeno e médio porte, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Nossos objetivos são de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

31


A

B C D

E

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.

Porto Alegre/RS, 24 de fevereiro de 2017. José Roberto Simas Contador CRC RS 062801/O-1 DICKEL & MAFFI – AUDITORIA E CONSULTORIA SS Registro CRC RS 3.025

32


PARECER DO CONSELHO FISCAL

Em cumprimento ao que determina a letra K do artigo 46 do Estatuto Social da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., nós, membros efetivos do Conselho Fiscal, após exame e análise do Balanço Patrimonial, da Demonstração das Sobras e Perdas e dos demais documentos relativos ao exercício encerrado aos 31 (trinta e um) dias do mês de Dezembro de 2016 (dois mil e dezesseis), incluindo o parecer da auditoria Externa Contratada - DICKEL & MAFFI - AUDITORIA E CONSULTORIA S/S., nesta oportunidade, constatamos estarem as contas apresentadas em ordem, razão pela qual, este Conselho fiscal, no uso de suas atribuições, emite o parecer favorável, no sentido de serem as mesmas aprovadas pela Assembléia Geral dos senhores associados.

Governador Valadares, 13 de março de 2017.

33


34


BALANÇO SOCIAL 2016

35


UNIDADE DE ATENDIMENTO AO COOPERADO A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, visando ampliar o relacionamento com o seu cooperado, em 2015, transformou o setor Controle de Cooperado para a Unidade de Atendimento ao Cooperado, com maior espaço físico, buscando mais conforto para o atendimento com agilidade e eficiência, valorizando o nosso maior patrimônio: você cooperado.

36


QUADRO SOCIAL Associados existentes em 31/12/2015

2383

Associados admitidos em 2016

113

Associados demitidos em 2016

54

Total de associados em 31/12/2016

2442

Associados ativos em 2016

1140

Associados inativos em 2016

1302

Fornecedores 31.12.16

18

37


DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS 2016

38


PAGAMENTO DIRE TO AO COOPER ADO Sobras Exercício 2016 Bônus Fidelidade Capital Distribuído Bônus Ração Bônus Ração (retorno ao Capital) TOTAL

VA LO R R$ 1.409.155,14 R$ 2.016.963,23 R$ 625.584,42 R$ 54.708,99 R$ 52.284,19 R$ 4.158.695,97

39


Mapa do Leite • 56 municípios de atuação

• 55% de presença no Vale do Rio Doce • 100% de presença na Microrregião de Governador Valadares em 25 municípios • 1140 cooperados ativos • 18 fornecedores • 04 Associações • 71.182.857 litros de leite em 2016

• 33 veículos fazendo a rota diariamente • 2.482.082 km (total ano)

40


41


SERVIÇOS AOS COOPERADOS

42


43


A cada ano o Armazém da Cooperativa se fortalece, aumentando as vendas e o mix de produtos oferecidos, buscando sempre suprir as necessidades dos nossos cooperados e demais produtores da região.

FAT U R A M E N T O R$ 30.000. 000,00 R$ 25.000. 000 ,00 R$ 20.000. 000,00 R$ 15.000. 000 ,00 R$ 10.000. 000,00 R$ 5.000.000 ,00 2012

2013

R$13.175.303

R$19.601.742

2014 R$22.856.283

2015

2016

R$21.275.587

R$24.405.182

ENDEREÇOS ARMAZÉM MATRIZ: Rod. BR 116, Km 415 - Bairro Planalto, Governador Valadares/MG. ARMAZÉM FILIAL: Rua João Dias Duarte, 1371 - Bairro São Paulo, Governador Valadares/ MG

44

CONTATOS

R$ 0,00

TELEFONE: (33) 3202.8300 ARMAZAP: (33) 99979.6909


ROTA INTELIGENTE Para garantir maior comodidade, eficiência e agilidade, temos as Rotas de Entrega Inteligente definidas por regiões, um sistema logístico criado para os clientes se programarem adequadamente nas suas compras e no abastecimento das suas propriedades.

SEGUNDA-FEIRA

NORTE

| Chonim de Baixo | Mathias Lobato | | Frei Inocêncio | Jampruca | | Campanário | Itambacuri | | Pescador | Nova Módica | | São José do Divino | | Itabirinha de Mantena | Chonim | | Bugre | Marilac | Poaia | Nacip Raidan | Safira | | Virgolândia|

QUINTA-FEIRA

OESTE

| Santa Rita | Ilha Brava | Baguari | | Serraria | Pontal | Golconda | | Porto | Tronqueiras | Coroaci | | Virginópolis | Sta. Efigênia | | Sabinópolis | C. Mato Dentro | | Brejaubinha | Melquíades | | Bernardo | Córrego dos Prazeres | | S.G Piedade | Paca | Periquito | | Naque | Felicina | Açucena | | Pingo D`água

| São Vítor | Galiléia | S.G. Baixio | | Nova Brasília | Itapinhoã | | Sta. Helena | Central Sta. Helena | | Cuparaque | Mendes Pimentel | Lavrinha | São Félix | Boa União |

QUARTA-FEIRA

LESTE

| Itueta | Resplendor | Ferruginha | | Divino das Laranjeiras | Mantena | | Central de Minas | Goiabeiras |

| Era Nova | Alpercata | | S.G. Tumiritinga | | Cap. Andrade | Tumiritinga | | Itanhomi | | Beija-Flor | Eng. Caldas | | Tarumirim | | Alvarenga | Sobrália | | Fernandes Tourinho |

TERÇA-FEIRA

SUL

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 R OTA I N T E L I G E N T E PESO (KG)

KM RODADOS

QTD ENTREGAS

TOTAIS 2016

9.792.513,00

329.256,00

11.545,00

MÉDIA/MÊS

816.042,75

27.438,00

962,08

MÉDIA/DIA

37.092,85

1.247,18

43,73

45


LEITE O Crê$er Leite moderniza a atividade leiteira e garante a qualidade de vida para a família cooperativista. Sempre dentro da realidade econômica de cada cooperado, utilizando recursos da própria propriedade, sem grandes investimentos, de forma otimizada, por meio de um atendimento diferenciado realizado pela Cooperativa. Com o apoio do projeto Educampo, o projeto Crê$er Leite oferece consultorias baseadas em diagnóstico sócioeconômico, focado em cálculos de custos de produção, reuniões técnicas com o foco no aumento da produtividade e sustentabilidade da atividade leiteira.

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PRODUÇÃO DO VOLUMOSO COM E SEM IRRIGAÇÃO ASSISTÊNCIA TÉCNICA AGRONÔMICA

A produção de volumoso com e sem irrigação da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce tem o objetivo de proporcionar ao cooperado o suporte necessário quanto à alimentação do rebanho, para que a produção aumente, e a saúde do animal esteja em dia através da alimentação adequada. Não basta cuidar somente do animal. É preciso ter atenção

com todo o conjunto, para ter um melhor funcionamento da fazenda. A Cooperativa, com essa preocupação, tem à disposição do cooperado o atendimento agronômico, que dá o suporte em: Dimensionamento de Piquetes Rotacionados, Produção de Volumoso (cana, milho, sorgo e carpineira), Balanceamento de Dieta, Interpretação de Análise de Solo.

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 Irrigação para Milho

29,07 ha

Irrigação para Capineira

5,1 ha

Irrigação para Piquetes

47,05 ha

Total de Irrigação

81,22 ha

Dimensionamento de Piquetes

102,1 ha

Visita aos Cooperados

152

Análise de solo

190

47


PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE ASSISTÊNCIA TÉCNICA VETERINÁRIA

A Cooperativa promove Assistência Técnica Veterinária onde cada cooperado tem direito a duas assistências gratuitas por ano, sempre que solicitadas. Também oferecemos para o cooperado um plano subsidiado para propiciar recursos a fim de contratar os melhores profissionais, em condições abaixo do preço do mercado.

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 Avaliações Reprodutivas Atendimentos Veterinários Gratuitos Atendimentos Veterinários Subsidiados Vacinação Contra Brucelose

48

20.072 1.158 122 4.231


EDUCAMPO É um projeto realizado em parceria com o Sebrae/MG, que oferece capacitação gerencial e tecnológica para a gestão de propriedade, buscando maior eficiência e competitividade. Ações em parceria: Tardes de Campo, Palestras Técnicas, Visitas da Coordenação em Fazendas Assistidas. Atividades de campo realizadas: Consultoria Gerencial, Planejamento da Empresa Rural, Cálculo do Custo de Produção e Indicadores de Benchmarking, Capacitação dos Proprietários e Funcionários Envolvidos na Atividade.

R E S U LTA D O S 2 0 1 6

MÉDIA DOS PRODUTORES 2015

2016

SUPERIORES DOS PRODUTORES

VA R I AÇ ÃO

2015

2016

VA R I AÇ ÃO

Produção anual de leite (Litros / ano)

186.713

232.743

24,65%

169.572

225.919

33,23%

Produção média de leite (Litros / dia)

511

637

24,66%

464

618

33,19%

1,04

1,29

24,04%

0,99

1,27

28,28%

336.860,00

441.474,00

31,06%

253.688

350.809

38,28%

Custo total unitário (R$ / L)

1,26

1,38

9,52%

1,04

1,06

1,92%

Produção / mão de obra permanente (Litros / dia / homem)

156

221

41,67%

173

236,89

36,93%

Gasto com mão de obra na atividade / renda bruta (%)

17,36

11,34

-34,68%

14,37

9,07

-36,88%

Gasto com volumoso na propriedade / renda bruta (%)

7,13

12,37

73,49%

3,9

8,1

107,69%

21,89

23,5

7,35%

21,16

19,54

-7,66%

Taxa de remuneração do capital sem terra (% ao ano)

0

0,77

---

2,33

11,65

400,00%

Taxa de remuneração do capital com terra (% ao ano)

0

0,42

---

1,2

6,32

426,67%

Preço médio do leite (R$ / L) Custo total da atividade leiteira (R$ / ano)

Gasto com concentrado na propriedade / renda bruta (%)

49


POLÍTICA LEITEIRA E QUALIDADE DO LEITE

Com o objetivo de melhorar a qualidade do leite e garantir aos consumidores produtos lácteos nutritivos, saborosos, seguros e buscando proporcionar o aumento de renda dos nossos produtores de leite, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce mantém permanentemente o Programa de Qualidade do Leite. Toda a nossa cadeia produtiva é inspecionada segundo rigorosos padrões exigidos pela legislação vigente (IN.62, do MAPA), que são as boas práticas de ordenha, conservação do leite, transporte, ou seja, da fazenda até a indústria. A Cooperativa realiza check list nos tanques de resfriamento, buscando otimizar o trabalho de qualidade, identificar pontos críticos na logística de coleta, e adequar práticas de higiene. Também são realizadas reuniões para os transportadores, com treinamentos mostrando a importância da regularidade e higiene no ato da coleta de leite a granel. Com mais de 600.000 análises realizadas pela indústria receptora e pelo laboratório oficial da Universidade Federal de Minas Gerais, a Cooperativa, garante assim a qualidade da nossa matéria-prima e contribuindo para que os consumidores tenham sempre o melhor do leite.

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 Análises realizadas pela UFMG

50

11.326

Análises realizadas pela indústria receptora

595.200

TOTAL

606.526


GENÉTICA O Cre$er Genética é o projeto que moderniza a atividade leiteira e garante a qualidade de vida para a família cooperativista. Utilizando recursos da própria Cooperativa e subsídios de parceiros, o cooperado tem a oportunidade de melhorar a qualidade genética do seu rebanho, seja ele pequeno, médio ou grande, com um atendimento diferenciado. A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce investe e implementa o projeto de melhoramento genético, com o objetivo de diminuir o intervalo entre partos, produzir bezerras leiteiras de qualidade, melhorando as características do rebanho e, consequentemente a produtividade leiteira, possibilitando que o produtor tenha vacas parindo na época das águas e da seca.

51


INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) Utilizando a técnica IATF obtivemos uma melhoria na genética das bezerras nascidas, melhoramos os índices de fertilidade do rebanho com a redução do intervalo entre partos, e promovemos aumento na produtividade média de leite, em todo o raio de captação da Cooperativa.

FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV) A Fertilização In Vitro é uma técnica de reprodução que tem como objetivo obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina. Esta técnica permite que se obtenha o melhor material genético do país, resultando em um embrião já sexado de alta qualidade. A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce se preocupa com o uso de biotecnologias em reprodução animal avançada, e desde 2014 adota esta tecnologia, possibilitando o acesso ao melhoramento genético em curto espaço de tempo, com material genético de fazendas renomadas nacionalmente, para qualquer cooperado de pequeno, médio ou grande porte. PRENHEZES CON FIRMADAS

% PRENHEZ

1 2

247

95

38%

158

61

39%

3

119

52

44%

4

128

46

36%

230

92

40%

6

167

51

31%

7

190

85

45%

8

36

14

39%

9

220

102

46%

10

208

68

33%

11

154

62

44%

12

214

41

19%

212

83

14

214

103

48%

15

91

52

57%

16

92

43

47%

TOTAL

2680

1050

40% (MÉDIA)

2016

13

39%

2015

52

5

ANO

2 0 14

EMBRIÕES TR ANSFERIDOS

RODADAS


EDUCAÇÃO

Com base nos sete princípios cooperativistas é desenvolvido o planejamento estratégico da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce. O quinto princípio destaca a “educação, formação e informação”. As cooperativas tem como princípio promover a educação e a formação dos seus membros, cooperados, familiares, a comunidade em geral e também seus colaboradores, de forma que estes possam contribuir para o desenvolvimento das suas cooperativas. E, para dar suporte e agregar conhecimento ao cooperado a respeito desta plataforma, o Crê$er Educação foi implementado através do Trabalho de Conclusão de Curso da turma de 2015 em MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas. Várias ações e treinamentos são realizados na nossa Cooperativa, com este objetivo. Em 2016 foi criada uma equipe de Organização do Quadro Social (OQS) para estabelecer um processo dinâmico, sistemático e permanente de integração entre associados, colaboradores, e a Cooperativa.

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REUNIÕES COOPERATIVISTAS

A Cooperativa realiza há 35 anos initerruptamente as Reuniões de Comunidade e do Comitê Educativo, cumprindo um dos princípios cooperativistas, levando conhecimento e ajudando no desenvolvimento de seus cooperados, além da própria Cooperativa. Nas Reuniões Cooperativistas os cooperados podem opinar e sugerir, realizando assim uma gestão participativa e eficiente, com a oportunidade de se fazer voz ativa. São discutidos temas de interesse dos cooperados como: Qualidade do Leite, Uso Consciente dos Antibióticos, Planejamento e Produção de Volumoso, Nutrição de Bovinos Leiteiros, Mercado do Leite, Cria e Recria de Bezerras, Plantio de Sorgo e Milho, Aplicação de Medicamentos, Plantio de Cana de Açúcar, entre outros.

54

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 Comunidades

30

Líderes de Comunidade

50

Reuniões de Comunidade

107

Cooperados participantes

1794

Cooperados participantes nas Reuniões do Comitê Educativo

505


CURSOS E TREINAMENTOS A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce oferece para o seu quadro social cursos e treinamentos durante todo o ano, com o objetivo de cada vez mais qualificar, buscando sempre melhores resultados nos processos. Em 2016 participamos dos cursos de: Negociação em Vendas, Prezi, Excel, E-social, Organização do Quadro Social (OQS), Atendimento e Negociação, Ativo Imobilizado, Compost Barn: Manejo e Instalações, Crédito e Cobrança, Capacitação do Conselho Fiscal, Manutenção Mecânica, ICMS, Legislação Previdenciária com foco no e-social, Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), Workshop Recadastramento ANTT, Workshop Transformando Pedras em Diamantes, Encontro Contábil, Encontro dos Profissionais de Secretariado das Cooperativas Mineiras, MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas, Formacoop, entre outros.

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 Total de horas de Capacitação Beneficiados (colaboradores/cooperados)

3.216 171

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UNIVERSIDADE DO LEITE

A Universidade do Leite é um dos maiores projetos realizados no Vale do Rio Doce destinado ao nosso público, realizado desde 2014, pela Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, em parceria com o laboratório de produtos veterinários MSD Saúde Animal. É um projeto de qualificação dos cooperados e seus colaboradores, considerado inovador com a prestação de serviços diferenciados, focados na melhoria da qualidade e no aumento da produtividade leiteira. No ato da inscrição os participantes fizeram a doação de uma caixa de leite UHT, que foram doados para a Associação Santa Luzia. A doação foi entregue a instituição no dia 7 de dezembro por representantes da Cooperativa e da MSD Saúde Animal. Entre módulos teóricos e práticos foram abordados os seguintes temas: Criação de Bezerras; Curso Ordenhador; Prevenção, Diagnóstico e Tratamento de Mastite; Reprodução e Melhoramento Genético; Nutrição Animal e Bem Estar Animal. A conclusão da segunda turma aconteceu no dia 16 de dezembro, durante o Encerramento Anual da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce 2016, no Parque de Exposições de Governador Valadares. Além da última aula teórica, também aconteceu a solenidade da entrega dos Certificados de Conclusão a cada um dos participantes presentes.

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 Total de horas Beneficiad os

56

1.770 59


WORK$HOP CRÊ$ER COOPERATIVA

O 2º Workshop Crê$er Cooperativa superou as expectativas. O evento da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, realizado no dia 18 de outubro, aconteceu no Parque de Exposições de Governador Valadares, e contou com palestrantes de renome nacional e recorde de público. Com as palestras Qualidade do Leite, ministrada por Leorges Moraes da Fonseca (UFMG), o quarto módulo da Universidade do Leite, tendo como temática a Reprodução, foi ministrado por Marcos Flávio Teixeira (MSD), e houve um Momento Cooperativista com a temática “A Cooperação como uma atitude e a cooperativa como uma sociedade de pessoas que se fortalecem e fazem a diferença”, promovido por Ainor Lotério. O 2º Workshop teve o objetivo de levar soluções inovadoras em pecuária leiteira para cooperados e produtores rurais da região. Além disso, houve as palestras de dois cases de sucesso mundial: Ronald Robbers, dono da fazenda modelo em genética Rhoellant, do Paraná e Maurício Silveira Coelho, proprietário da Fazenda Santa Luzia tradicional na região de Passos (MG) e um dos segmentos do grupo Cabo Verde um dos principais grupos no agronegócio. Ao encerrar foram realizados sorteios valendo mais de R$ 10 mil no total para os cooperados presentes.

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EVENTOS 2016

58


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PRÉ-ASSEMBLEIA E ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce realizou nos dias 7 a 16 de março as pré-assembleias nas regiões onde atua. Nas préassembleias foram discutidos os resultados do ano de 2015, dessa forma o cooperado pode se informar a respeito do patrimônio que é dele. No dia 21 de março aconteceu a Assembleia Geral Ordinária, no Parque de Exposições de Governador Valadares, com a presença de cooperados e convidados. Conforme o edital publicado no dia 10 de março, foram discutidos temas de interesse dos cooperados. Também foi sorteado entre todos os cooperados presentes 10 bolsas de estudo no valor de R$3.500,00, e 27 brindes do Armazém da Cooperativa e seus parceiros.

R E S U LTA D O S 2 0 1 6 Pré-Assembleias

60

12

Cooperados participantes (pré-assembleias)

418

Cooperados participantes (assembleia)

189

Convidados participantes (assembleia)

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CAFÉ RURAL NO ARMAZÉM DA COOPERATIVA

No dia 16 de maio aconteceu o Café Rural promovido pelo Sindicato Rural e o Armazém da Cooperativa. Participaram os representantes do Sicoob Crediriodoce, União Ruralista e demais entidades parceiras e produtores rurais.

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17º LEILÃO DA COOPERATIVA DE VACAS E NOVILHAS

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce realizou, no dia 28 de maio, o 17º Leilão da Cooperativa de Vacas e Novilhas. Participaram 18 vendedores, no total de 79 lotes comercializados, com quase 200 animais. Quase duas mil pessoas, entre cooperados e produtores rurais em geral, estiveram presentes no Tattersal de Leilões, no Parque de Exposições, de Governador Valadares.

Na solenidade de abertura, o Conselho Administrativo da Cooperativa entregou uma placa de homenagem ao cooperado Odilon Fernandes, como forma de reconhecimento por sua participação sempre atuante na Cooperativa, e pelo trabalho realizado em prol da pecuária leiteira da nossa região.

Os compradores do 17º Leilão da Cooperativa foram premiados com 38 kits no total, e um Kit Master, oferecidos pelos parceiros do evento. Além disso, ao fi m do leilão, foi sorteada uma moto zero km entre os compradores presentes, e o ganhador foi Manoel Celmo Senra Vieira.

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DIA DE COOPERAR

Uma das maiores ações cooperativistas de integração com a sociedade, o Dia C 2016 - Dia de Cooperar - foi um verdadeiro sucesso. Com um público de quase 300 pessoas, a mobilização solidária consagrou a reinauguração da quadra poliesportiva e a reestruturação da sede administrativa da Cidade dos Meninos. A obra foi realizada pelo ECOOS (Elo Cooperativista Social) formado pelas Cooperativas Agropecuária Vale do Rio Doce, Sicoob AC Credi, Sicoob Crediriodoce, Unimed e Unicred. O investimento total da obra na Cidade dos Meninos chegou a quase 40 mil reais. Ao longo da manhã de sábado, 2 de julho, foram realizadas diversas atividades que incluíram todo o público presente na ação beneficente. Aconteceu o Pedal Solidário com 60 ciclistas envolvidos; o Campeonato de Futebol com a participação de 40 pessoas, entre os colaboradores das cooperativas. Durante o evento foram distribuídos pipoca e algodão doce, além também de um Almoço de Confraternização com cerca de 250 pessoas cujo lucro foi revertido para arcar com as benfeitorias.

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COOPERATIVA AGROPECUÁRIA VALE DO RIO DOCE NA 46º EXPOAGROGV 2016 A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce participou da 47ª Exposição Agropecuária de Governador Valadares (ExpoagroGV 2016) entre os dias 10 a 17 de julho de 2016. O Galpão da

ARMAZÉM DA COOPERATIVA O Armazém da Cooperativa participou como mais um local de atendimento para todos os seus clientes. Durante os sete dias da ExpoagroGV oferecemos produtos com preços diferenciados. Os nossos parceiros vestiram a camisa do evento e participaram junto com o Armazém da Cooperativa, oferecendo descontos especiais.

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Cooperativa, em mais um ano, se tornou a Casa do Cooperado dentro desse tradicional evento, com uma programação repleta de atividades para todos os cooperados e para a comunidade geral.


AGROPECUÁRIA NA ESCOLA

A Cooperativa participou, em seu sexto ano, do projeto Agropecuária na Escola. Em média, 500 crianças participaram do dia 11 a 15 de julho, no Galpão da Cooperativa, de atividades interativas, que demonstraram a cadeia produtiva do leite

e a importância do cooperativismo como meio de sustentabilidade. Contamos também com a participação da Tetra Pak, que apresentou o descarte consciente do lixo reciclável, e orientou principalmente sobre as caixinhas de leite UHT.

ESTUDO DE CASO: RESULTADOS DO EDUCAMPO No dia 12 de julho, foi apresentado pelo Supervisor do Educampo/Sebrae, Sidney Menezes, e pelo Consultor do Educampo/Sebrae, Bruno de Magalhães, os resultados dos produtores participantes do projeto Educampo/Sebrae. O produtor do Córrego do Beija Flor, Aérsio Lopes, filho do cooperado Sebastião Lopes Faria, participou dando o seu depoimento sobre os benefícios que aconteceram na sua propriedade depois que participou do projeto oferecido em parceria com a Cooperativa.

UNIVERSIDADE DO LEITE: AULA MAGNA A Aula Magna da segunda turma da Universidade do Leite aconteceu no dia 12 de julho, com a participação do médico veterinário e consultor em pecuária da MSD Saúde Animal, Flávio Pádua Lima.

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39º CONCURSO LEITEIRO DA COOPERATIVA

A Cooperativa realizou o 39º Concurso Leiteiro com 24 animais que disputaram durante os dias 14, 15 e 16 de julho. O concurso é realizado entre os cooperados, que na oportunidade expõem os animais de alto padrão presentes em suas propriedades.

A vaca campeã de 2016 foi a Bulgária, da Fazenda Ygarapés, com uma produção total de 202,067 kg, numa média de 67,365 kg/dia.

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5º LEILÃO MARAVILHAS DO LEITE

O Leilão Maravilhas do Leite foi realizado pelo quinto ano consecutivo, após a premiação do 39º Concurso Leiteiro da Cooperativa. Ao total, foram comercializados 40 lotes, com o diferencial de levar a arremate todas as vacas e novilhas que participaram do evento.

20 EXPOSIÇÃO CLUBE DA BEZERRA FIV

Aconteceu a 2ª Exposição de Bezerras FIV, que são frutos do trabalho realizado pela Cooperativa de Fertilização In Vitro (FIV), em parceria com a In Vitro Brasil. Sete cooperados levaram os animais para esta exposição.

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4º CONCURSO LEITEIRO DE MARILAC

No ano de 2016 foi realizada a quarta edição a nível de fazenda, do Concurso Leiteiro em Marilac, realizado pela Cooperativa e pela Prefeitura Municipal, que já está se tornando tradicional na cidade. O concurso teve a participação de 13 cooperados. Foram disputadas as categorias produção de até 39,999kg, acima de 40 kg e conjunto, que resultou no somatório no total de 1.1225 kg de leite in natura nas duas ordenhas realizadas, numa média de 35kg de leite por vaca. No dia 15 de setembro aconteceu a festa de encerramento do concurso na propriedade da cooperada e participante do concurso Kelyene Sued Leite Rabelo. O evento contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas.

Todo leite ordenhado durante o Concurso Leiteiro foi transformado em 600 litros de leite longa vida Ibituruna, e doado para a Instituição Infantil Dona Conceição, na cidade de Marilac.

CINE OCEMG Com o intuito de conhecer um pouco mais sobre a história do Cooperativismo, aconteceu no dia 10 de novembro o Cine Ocemg. Uma ação desenvolvida pela Cooperativa juntamente com o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), idealizada e organizada pela equipe OQS (Organização do Quadro Social). Colaboradores e parceiros da Cooperativa puderam apreciar o filme “Os pioneiros de Rochdale”, a história da primeira cooperativa do mundo. Mais de 60 colaboradores participaram da sessão realizada no auditório do Senac em Governador Valadares.

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OUTUBRO ROSA

O dia 25 de outubro de 2016 foi especialmente dedicado à ação “Outubro Rosa na Cooperativa”. Pela manhã,colaboradoras puderam cuidar da pele e da beleza, e à tarde aconteceu a palestra “A importância da alimentação saudável” em parceria com a Unimed, quando todas puderam se informar dos benefícios de consumir alimentos orgânicos. Tanto homens quanto mulheres, colaboradores da Cooperativa, receberam o laço rosa, símbolo mundial da luta contra o Câncer de Mama.

A COOPERATIVA AGROPECUÁRIA VALE DO RIO DOCE APOIA ESTAS CAUSAS!

NOVEMBRO AZUL A Reunião do Comitê Educativo realizada com os líderes de comunidade no mês de novembro ganhou um sentido especial. Após os momentos sobre qualidade de vida, as informações sobre o Armazém da Cooperativa, e as palavras sobre o mercado do leite, aconteceu a palestra Alimentação Saudável em parceria com a Unimed. Além disso, todos presentes puderam realizar aferição de pressão arterial e consultar o nível de glicose após o comitê. O momento durante o Comitê Educativo foi uma das ações da Cooperativa na campanha Novembro Azul, uma causa que é mundialmente conhecida para a prevenção do câncer de próstata.

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COMITIVA MEXICANA A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce recebeu recebeu no dia 15 de dezembro a visita de 33 técnicos, entre agrônomos, zootecnistas e veterinários do Instituto Nacional de Investigaciones Forestales Agrícolas y Pecuárias (INIFAP), que em parceria com a EMBRAPA percorreram algumas cidades de Minas Gerais para conhecer a fundo a pecuária leiteira. Além da apresentação da instituição e dos serviços prestados pela Cooperativano períododamanhã. À tarde, a Comitiva Mexicana visitou o Armazém Matriz e participou de uma tarde de campo na Fazenda Taboquinha do cooperado Marcos Melo, referência nacional no Guzerá Leiteiro e Guzolando.

CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO: COLABORADORES No dia 26 de novembro aconteceu a confraternização de colaboradores, conselheiros e terceirizados da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce. O momento foi de interação para todos, proporcionando aos presentes um ambiente familiar e de descontração com música ao vivo.

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AMIGO OCULTO NO COMITÊ EDUCATIVO

O Comitê Educativo encerrou as atividades do ano de 2016 no dia cinco de dezembro. Para celebrar o final de mais um ano foi realizado um amigo oculto entre os presentes após a reunião.

CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO: POLÍTICA LEITEIRA No dia 22 de dezembro foi realizada uma confraternização para os caminhoneiros das transportadoras parceiras da Cooperativa. O momento foi de descontração, contando com a palavra da diretoria, uma dinâmica de interação, e um show de stand up comedy realizado pela Empresa Líder. Além disso, houve um sorteio de R$ 1.500,00 realizado entre os presentes.

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ENCERRAMENTO ANUAL DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA VALE DO RIO DOCE 2016

Com mais de 300 pessoas presentes, entre cooperados e convidados, o Encerramento Anual da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce 2016 aconteceu no dia 16 de dezembro, no Parque de Exposições de Governador Valadares. O evento já se tornou tradicional e um dos mais aguardados pelos cooperados, devido à entrega do Bônus Fidelidade.

Além da entrega do bônus, tivemos a palestra sobre Bem-Estar Animal com o Nilson Dornellas de Oliveira, e a entrega de certificado da segunda turma da Universidade do Leite.

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ENTREGA DO BÔNUS FIDELIDADE 2016

O Bônus Fidelidade é uma premiação concedida ao cooperado pela fidelidade e confiança depositada na Cooperativa, ao entregar regularmente sua produção de leite entre 1º de janeiro a 30 de novembro de 2016. No ano de 2016, a soma do valor total entregue aos cooperados foi R$ 2.016.963,23. O cooperado Ascendino Chisté recebeu o cartão, representando todos os cooperados.

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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