‘Tatuapé Canta Paraty: Patrimônio Mundial’

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Carnaval de Paraty é ampliado para a Avenida Roberto Silveira

Cidade Patrimônio Mundial, da gastronomia criativa, dos caiçaras, dos indígenas e quilombolas. Cidade da Flip, do Caminho do Ouro, da arquitetura colonial, da natureza exuberante, é, também, do Carnaval de São Paulo O sonho de levar a história de Paraty para a avenida se transformou em realidade e é o enredo da Acadêmicos do Tatuapé para 2023. A escola de samba do Grupo Especial entra na avenida na sexta, dia 17 de fevereiro. Será a segunda escola a desfilar.

- É um sonho concretizado. Vamos revelar a história do nosso povo, da nossa arte, das nossas riquezas naturais e da nossa cultura para o mundo Paraty será eternizada no coração das pessoas através da Acadêmicos do Tatuapé – disse orgulhoso o prefeito de Paraty, Luciano Vidal.

Em 2017, Paraty entrou para a Rede de Cidades Criativas, também da Unesco, por conta da gastronomia. O destaque vai para a farofa de feijão, prato típico local e essencial para os tropeiros do Cami- nho do Ouro.

“Nosso objetivo, a cada ano — e não vai ser diferente neste ano, com a parceria, com o apoio e a confiança de vocês — é fazer sempre o melhor desfile da nossa vida. E neste ano, vamos fazer, mais uma vez, com a graça de Deus e com o apoio de vocês”, diz Eduardo Santos, um dos presidentes da Acadêmicos do Tatuapé no vídeo de anúncio, ao lado do prefeito da cidade homenageada, Luciano Vidal e do Secretário de Turismo

Marcos Paulo Magalhães Coutinho, o Paulino.

Paraty, sua cultura e a biodiversidade tornaram-se o primeiro sítio misto brasileiro com o título de Patrimônio Mundial em 2019. O reconhecimento pela Unesco considera a cultura viva do local, que é diferente de um sítio arqueológico A cidade equipara-se em valor histórico e ambiental, por exemplo, a Machu Picchu, no Peru.

“Tatuapé Canta Paraty. Patrimônio Mundial!” vai contar com o mesmo elenco do Carnaval SP 2022. A agre- miação renovou com todos os artistas e profissionais envolvidos no último desfile e segue, portanto, sem alterações.

Fonte: LigaSP

Tatuapé canta

Paraty

Do caminho do ouro à economia azul.

Patrimônio mundial, cultura e biodiversidade.

Paraty, cidade criativa da gastronomia

O carnaval de Paraty 2023 foi ampliado e descentralizado para proporcionar mais conforto e segurança aos foliões Os blocos com trio elétrico e a escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé vão desfilar na Avenida Roberto Silveira. Já o Centro Histórico, irá receber os cortejos e os blocos independentes. Para deixar no clima da folia, a Secretaria de Cultura de Paraty irá enfeitar as ruas com máscaras que estão sendo confeccionadas na própria secretaria por agentes cul- turais O material utilizado é de papietagem (papel machê). De acordo com o secretário de Cultura, José Sérgio Barros, a Avenida Roberto Silveira e a Jabaquara irão receber dezenas de wind banners com imagens de personagens e foliões de carnavais de edições passadas. “Além disso, teremos flâmulas com letras de samba de enredo compostas por letristas de Paraty É uma homenagem que iremos fazer aos nossos artistas, compositores e da classe cultural”, ressaltou.

Bloco da Lama: tradição e irreverência

Um dos mais tradicionais blocos do carnaval de Paraty, completa 37 anos e o famoso ‘uga, uga, rá, rá’, que saiu do mangue do Jabaquara para o mundo, transformou o Carnaval de Paraty numa festa ainda mais democrática e diferente Esse é o Bloco da Lama, que espanta os fluidos negativos e garante o alto astral para os próximos dias de carnaval. Puxado pela banda Santa Cecília, o cortejo do Bloco da Lama atrai mais de 4 mil foliões que se lançam na lama e cobrem o corpo no manguezal do Jabaquara.

“Em Paraty, o carnaval ganha contornos e decorações culturalmente próprias. Destacamos a ampla programação musical, desde shows com artistas locais, passando por bonecos e máscaras, até blocos organizados e independentes. Incentivamos o tradicional Bloco da Lama, uma brincadeira que leva foliões ao manguezal da Praia da Jabaquara para se lambuzarem e se divertirem na lama. Essa expressão cultural faz parte da identidade paratiense desde 1986”, explicou o secretário de Cultura José

Sérgio Barros

A lama é obrigatória, dos pés à cabeça, entre os foliões Mas a fantasia pode ganhar outros adereços: folhas, cipós, arame, papel. O trajeto é todo na Avenida Jabaquara; dura, em média, uma hora e meia, e termina com um saudável banho de mar. Em pleno sábado de carnaval. A lama, ninguém precisa levar para casa.

Os organizadores e fundadores são Lúcio Congá, Marcelo Assis e Nilton Souza.