Positivismo
O positivismo é uma corrente filosófica do século XIX que aposta na ordem e na ciência para a obtenção de progresso social.
O positivismo é uma corrente teórica inspirada no ideal de progresso contínuo da humanidade. O pensamento positivista postula a existência de uma marcha contínua e progressiva e que a humanidade tende a progredir constantemente. O progresso, que é uma constatação histórica, deve ser sempre reforçado, de acordo com o que AugusteComte, criador do positivismo, chamou de Ciências Positivas. As Ciências Positivas teriam a sua mais forte expressão
na Sociologia, ciência da qual Comte é considerado o fundador.
O positivismo também incorporou, na teoria de Comte, elementos políticos e ganhou, nos trabalhos de John StuartMill, um escopo mais ético e moral. Isso acabou reforçando o molde de uma teoria política positivista, fundada na ordem e no conhecimento para se alcançar o progresso.
Essa teoria ressoou na política brasileira, mais especificamente no início do período da Primeira República, pois o marechal Deodoro da Fonseca (primeiro presidente do Brasil) e outros políticos que participaram do governo tinham fortes influências positivistas.
Monumento em homenagem ao filósofo Auguste Comte, fundador do positivismo.*
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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Objetivando diminuir distância para usuários, Prefeitura de Botucatu realiza mudanças no transporte público
Entre as mudanças, está a criação da linha 220 (Ecovilla / CEntre as mudanças, está a criação da linha 220 (Ecovilla / Centro), linha radial que visa conectar usuários da região Sul até o Terminal Vereador Jayro Luiz de Andrade, no Centro da cidade
Desde o início desta semana, a Prefeitura de Botucatu, implantou mudanças no transporte público. Entre as mudanças, está a criação da linha 220 (Ecovilla / Centro), linha radial que visa conectar os usuários da região Sul até o Terminal Vereador Jayro Luiz de Andrade, no Centro da cidade.
Além de atender aos usuários do Residencial Ecovilla, a linha servirá de reforço para usuários que se deslocam da região do Sesi e Cohab I até o Centro, retornando do Centro até a região Sul.
Itinerários
– Partida Ecovilla: Rua 3 (Residencial Ecovilla), Rua Vicente Giandoni, Rua 1 (Residencial Ecovilla), Rua Antonio Maringoni Filho (Residencial Ecovilla), Rua Amando de Barros Sobrinho (Residencial Ecovilla), Rua 6 (Residencial Ecovilla), Rua 1 (Residencial Ecovilla), Rua Alcebíades Bernardo, Rua Quatro, Rua Miguel Ribas Campos, Rua Dr. Celso Cariola, Rua Francisco Arias, Av. Mario Barbieris, Rua Benedita Zaponi, Rua Curuzu, Terminal Urbano.
– Partida Centro: Terminal Urbano, Rua Cel. Fonseca, Rua Djalma Dutra, Rua João Passos, Rua Benedita Zaponi, Av. Mario Barbieris, Rua Francisco Arias, Rua Dr. Celso Cariola, Rua Alcebíades Bernardo, Rua 3 (Residencial Ecovilla).
Horários
– Dias úteis e sábados: 06h15, 07h15, 08h15, 13h40, 16h40, 17h40.
– Domingos e feriados: 06h15, 07h15, 08h15, 16h40, 17h40.
Partidas Centro:
Dias úteis e sábados: 06h40, 07h40, 08h40, 13h10, 14h10, 16h10, 17h10, 18h10.
Domingos e feriados: 06h40, 07h40, 08h40, 16h10, 17h10, 18h10.
Além disso, a Prefeitura informa que a linha 109 (Jardim Cambuí – Itamaraty / Centro) terá seu trajeto ampliado na região do Ouro Verde, com o objetivo de diminuir a distância para os usuários.
O itinerário será ampliado na Rua Guido de Souza até o cruzamento com a Rua Ana de Oliveira Camargo, acessará a Rua Ana de Oliveira Camargo sentido Avenida Cecília Lourenção e realizará retorno seguindo o itinerário habitual. O último ajuste será na tabela horária em dias úteis da linha 101 (Marajoara / Jardim Paraíso), que a partir desta segunda-feira (23), seguirá nova tabela horária.
CONFIRA TAMBÉM NO MAPA
Horários:
Partidas Ecovilla:
Dias úteis e sábados: 06h15, 07h15, 08h15, 13h40, 16h40, 17h40.
Domingos e feriados: 06h15, 07h15, 08h15, 16h40, 17h40.
Partidas Centro:
Dias úteis e sábados: 06h40, 07h40, 08h40, 13h10, 14h10, 16h10, 17h10, 18h10.
Domingos e feriados: 06h40, 07h40, 08h40, 16h10, 17h10, 18h10.
Alterações nas linhas 109 e 101
As demais mudanças serão especificamente nas linhas 109 (Jardim Cambuí – Itamaraty / Centro) e 101 (Marajoara / Jardim Paraíso).
A Linha 109 (Jardim Cambuí – Itamaraty / Centro) terá seu trajeto ampliado na região do Ouro Verde, com o objetivo de diminuir a distância para os usuários. O itinerário será ampliado na Rua Guido de Souza até o cruzamento com a Rua Ana de Oliveira Camargo, acessará a Rua Ana de Oliveira Camargo sentido Avenida Cecília Lourenção, realizará retorno na Avenida Cecília Lourenção seguindo o itinerário habitual.
Outro ajuste importante será na tabela horária em dias úteis da Linha 101 (Marajoara / Jardim Paraíso), que a partir da próxima segunda-feira (23) seguirá nova tabela horária para melhoria na pontualidade da operação:
Dias úteis
Partidas Marajoara: 05:55, 06:30, 07:15, 07:50, 08:35, 09:10, 09:55, 10:30, 11:15, 11:50, 12:45, 13:10, 14:05, 14:30, 15:25, 15:50, 16:45, 17:10, 17:55, 18:30, 19:15, 19:50, 20:30, 21:30, 22:45
Partidas Jardim Paraíso: 06:20, 06:55, 07:40, 08:15, 09:00, 09:35, 10:20, 10:55, 11:40, 12:15, 13:10, 13:35, 14:30, 14:55, 15:50, 16:15, 17:10, 17:35, 18:20, 18:55, 19:40, 20:15, 21:00, 22:00, 23:05
Observação: Horários em destaque seguem pela Av. Zumbi dos Palmares para atendimento dos usuários do Residencial Lívia. Importante ressaltar que as tabelas horárias de sábados e domingos seguem sem modificações.
Mais atualizações em breve
Outras medidas importantes estão sendo planejadas para implantação nas próximas semanas visando melhorar o atendimento nas linhas 104 (Sesi / Jardim Bandeirantes), 105 (Sesi / Vila Paulista) e 106 (Comerciários / Continental).
Os supervisores de transporte coletivo da Secretaria Municipal de Transito (Senutran) estarão dedicados a dar todo o suporte aos usuários destas linhas nos próximos dias, além do atendimento via telefone através dos números (14) 3811-1577 e (14) 3811-1578, com o atendimento de segunda a sexta-feira das 7 às 18 horas.
Dúvidas também podem ser enviadas através do e-mail mobilidade@ botucatu.sp.gov.br. (Tribuna de Botucatu)
“Dias de chuva”
Maria De Lourdes Camilo Souza
Já saiu no meio da chuva de verão brincando com a enxurrada?
Uma vez fizemos isso a Érika
Teixeira e eu, após o trabalho ali na Agência do Itaú na Praça Cel. Moura.
Chovia muito, naquele dia quente de novembro, a sombrinha virou por causa do vento, depois de quase me carregar praça adentro.
Ríamos muito as duas malucas.
Tiramos os sapatos enxarcados e lutamos contra a força da água que descia caudalosa, rua abaixo.
Não demorei muito a chegar em casa, logo ali na Cardoso de Almeida, mas a amiguinha ainda tinha um bom caminho até a Domingos Soares de Barros.
Estória de terror eu enfrentei numa noite de tempestade, na saída da aula do EECA.
E para culminar apagaram-se as luzes na cidade, por conta de um raio numa caixa de força na região do Centro.
Todo mundo já tinha ido embora, e naquela época, sem celular, sem carro, sem sombrinha.
A chuva caindo espessa, raios e trovões e depois a escuridão total.
Tinha que me resolver a enfrentar a tempestade, sozinha.
E foi o que fiz.
Quando vi o farol de carros iluminando o caminho, ali na Avenida, corri o máximo que podia até o Tênis Clube.
E depois fui encostada na parede, tateando até que um raio fortuito iluminou um pouco.
Nem sei como consegui chegar até a Cardoso aquela noite.
No escuro ao tentar pegar as chaves de casa, tremia tanto que me caíram das mãos.
Meus pais correram me buscar no portão, preocupados.
Uma outra tempestade durante a madrugada, um raio atingiu o lindo ipê da casa da Dona Lili, rachando-o ao meio.
O galho serrado pela fúria da natureza tombou com violência e estrondo sobre o muro da frente da casa derrubando-o.
É por isso, que quando a chuva começa eu rezo, pedindo proteção e procurando um lugar seguro.
Na Basílica de São Pedro, no Vaticano: o coração da cristandade
Nenhuma visita a Roma cristã pode começar de outro lugar que não a Basílica de São Pedro, erguida no Alto Renascimento Italiano. Situada sobre a Colina do Vaticano, ali o apóstolo São Pedro – o primeiro papa – foi martirizado e sepultado. Maior e mais importante igreja do catolicismo, também é um dos centros espirituais mais visitados do planeta.
Ao atravessar a imensa Praça de São Pedro, projetada pelo arquiteto e escultor italiano Gian Lorenzo Bernini (1598-1680) recebemos um abraço de colunas em forma de acolhida. Nesse santo lugar Regina e eu rezamos o Ângelus e fomos abençoados pelos inesquecíveis papas Bento XVI (19272022) e Francisco (1936-2025).
Entramos nesse magnífico templo que não é um museu, mas uma igreja viva. Tudo nele eleva o espírito: desde o majestoso altar sobre o túmulo de Pedro, coberto pelo baldaquino de bronze de Bernini, até a Pietà do grande Michelangelo (1475-1564), escultura que pode impressionar profundamente qualquer coração humano.
Historicamente, no ano 323 o imperador Constantino, após a sua conversão e atendendo a apelos de sua mãe, Santa Helena (246-330), começou a construir essa basílica, cuja dedicação foi feita pelo Papa Silvestre (280-335). Durante dois séculos mantiveram o projeto na sua concepção original, mas a mesma deteriorou-se.
Mais tarde, no pontificado do Papa Júlio II (1443-1513) decidiu-se derrubar a velha igreja de São Pedro. Em 1506, o arquiteto Donato Bramante (14441514) desenhou um edifício centralmente planificado, com um domo sobre o centro de uma cruz grega, com braços de idêntico tamanho, forma correspondente aos ideais da Renascença.
O Papa Paulo V (1550-1621) encarregou o arquiteto italiano Carlo Maderno (1556-1629) de aumentar a nave, criando uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa fachada. Já o Papa Urbano VIII
(1568-1644) dedicou a nova igreja em 18 de novembro de 1626, exatamente 1.300 anos depois da data em que a primeira basílica fora dedicada, e 126 anos após o início da nova construção.
Hoje, a Basílica de São Pedro permanece como uma das maravilhas da arquitetura ocidental, sendo que o seu projeto cobre área de 23.000 m² e comporta mais de 60 mil pessoas. Visitá-la, portanto, sob a ótica católica, é mais do que admirar arte e arquitetura. É fazer parte de uma história viva que liga cada batizado a Cristo, através da sucessão apostólica e da missão universal da Igreja.
Cronista e pesquisador, membro da Academia Botucatuense de Letras, é autor de 54 livros sobre a história regional.