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Diário da Cuesta

EM 19 DE MAIO DE 1897, O ESCRITOR OSCAR WILDE É LIBERTADO DA PRISÃO. HAVIA SIDO PRESO POR ATENTADO AO PUDOR. SUAS EXPERIÊNCIAS NA PRISÃO SERVIRAM DE BASE PARA SUA ÚLTIMA OBRA: “A BALADA DA PRISÃO DE READING” (1898). Página 2

Botucatu: Lageado recebe show em tributo a Pena Branca e Xavantinho

No dia 21 de maio, às 20h, com entrada franca, Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc relembram os sucessos da dupla que marcou a música popular. PÁGINA 3

Diário da Cuesta

- Oscar WildeÍcone da Cultura Inglesa!

“Nunca viajo sem o meu diário. É sempre bom ter algo sensacional para ler no trem.” - Oscar Wilde –O Blog do Delmanto publicou uma seguência de posts culturais, toda semana, uma FRASE DA SEMANA nova referente a uma personagem. E nem sempre são apenas frases, mas, sim, trabalhos de pesquisa e criatividade...São trabalhos da colaboradora requeri – Regina Claudia Brandão dos Santos. A desta semana precisa ter uma amplitude maior para que nossos leitores possam acessar com mais facilidade esta peça valiosa da cultura mundial.

Oscar Fingall O’Flahertie Wills Wilde - Dublin/Irlanda/16/10/1854, Paris/França/30/11/1900 - um dos maiores escritores de língua inglesa do século 19, tornou-se célebre pelo conjunto de sua obra, e pela sua personalidade Sofisticado, inteligente, dândi, adepto do esteticismo - a arte pela arteé owner de contos notáveis como, O Crime de Lord Arthur Saville, algumas peças de teatro como, O Leque de Lady Windermere, ensaios, A alma do homem sob o socialismo, e romances, O Retrato de Dorian Gray, a sua mais bem sucedida obra.

Oscar Wilde era filho do médico, Sir William Wilde e da escritora, Jane Francesca Elgee, defensora do movimento da Independência Irlandesa. Desde criança Oscar Wilde esteve sempre rodeado por grandes intelectuais Criado no protestantismo, destacou-se nos estudos das obras clássicas gregas e no conhecimento dos idiomas.

O Blog do Delmanto esclarece: um dândi não nasceu aristocrata mas combina elegância e requinte, no seu jeito de vestir, de falar, além de mesclar conhecimentos refinados e gosto pelas artes. O dandismo foi um comportamente típico dos jovens burgueses do começo do século 19. O irlandês Oscar Wilde é excelente exemplo do dandismo, mas ninguém supera o primeiro dândi da história, o inglês George Bryan Brummel/Beau Brummel/07 de junho de 1778/30 de março, 1840.

Ele era uma figura icônica do reino inglês, amigo do Príncipe Regente, o futuro rei George IV.

Beau Brummel estabeleceu o modo de se vestir para os homens que rejeitavam a moda excessivamente ornamental, e queriam discreção, cuja base eram os casacos escuros, calças em vez de calções e meias e, acima de tudo, uma imaculada camisa de linho branca ornada com uma bela gravata.

O mote do dandismo, já que um dândi não nasceu em berço de ouro, é tornar-se amigo de quem nasceu.

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Botucatu: Lageado recebe show em tributo a Pena Branca e Xavantinho

No dia 21 de maio, às 20h, com entrada franca, Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc relembram os sucessos da dupla que marcou a música popular.

No dia 21 de maio, quarta-feira, às 20h, no Auditório Paulo Rodolfo Leopoldo, na Fazenda Experimental Lageado, acontece o show “Tributo a Pena Branca e Xavantinho”, com os músicos Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc. O evento é gratuito e aberto a toda a população.

Pena Branca e Xavantinho atuaram no cenário musical por quatro décadas. Com seu rico e belíssimo repertório marcado pelas fortes referências ao Brasil interiorano e rural, a dupla tornou-se uma das mais autênticas e amadas pelo público, tendo gravado com grandes nomes da música brasileira como Renato Teixeira, Fagner e Milton Nascimento.

No espetáculo que acontece na Fazenda Lageado, canções que foram eternizadas por Pena Branca e Xavantinho são lembradas pelos talentosos músicos Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc, celebrando a figura do homem do campo, além da musicalidade, o folclore e a cultura brasileira.

As paixões de Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc pelo universo caipira ficam evidentes nesta saborosa mistura de histórias, causos, sons, ritmos, melodias e culturas, que inclui interpretações de clássicos da canção brasileira como “Cio da Terra”, “Jardim da Fantasia” e “Cuitelinho”.

O show “Tributo a Pena Branca e Xavantinho” faz parte da programação de comemoração aos 60 anos de atividades da Fa-

culdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu. O evento é uma realização do Comitê de Ação Cultural da FCA e conta com apoio da Pré-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unesp.

SERVIÇO: Show “Tributo a Pena Branca e Xavantinho” – com Claudio Lacerda e Rodrigo Zanc Dia 21 de maio, quarta-feira, 20h Auditório Paulo Rodolfo Leopoldo – Fazenda Lageado (ACONTECE BOTUCATU)

Diário da Cuesta

“A balada do tatu”

Que tempo é esse?

Ele não espera mais, já passou! De 2012 para 2022 na espera.

E nesse meio de tempo o que fez?

Stand by ...

O vento chacoalhou fortemente a copa das árvores e caíram as folhas, as flores, as vagens com as sementes.

E fomos varrendo tudo para debaixo do tapete até o momento que o tapete encolheu.

Balançou seu mundo, virou tudo de pernas para o ar e nessa nova ótica começou a achar novos paradigmas.

A mente que julgava o tempo todo precisou ser colocada frente ao espelho.

Quem é que você julga? O outro ou é você que precisa virar o prisma?

Ai.. ai.. ai...

A boca que vociferava ferrenha emudeceu.

Quem é o feio? Quem é o belo? Quem está certo? E o errado sou?

Eu!

Enfiamos a cabeça na terra como avestruz.

O tatu parou de pensar. Falou com veemência:- “Vamos lá, é hora de sair de casa”.

Tomou um banho de terra, esfregando bem a carapaça.

Lembrou-se de seus tempos de glória quando chegou a ser o bichinho símbolo “daquela” Copa do Mundo Tatu bola Enroladinho virava a bola Levou muitos chutes, mas sua dura carapaça o protegia dos mais duros. Depois disso ficou escondido na sua toca.

Deu ultima olhada no espelho perto da porta, aprumou-se e saiu, olhando para todos os lados.

Já era noite e não tinha viva alma.

Respirou fundo apreciando o ar da liberdade e foi.

Primeiro foi andando devagar olhando aquela vizinhança tão familiar, mas que nos últimos tempos evitava Foi notando todas as mudanças.

Novas tocas, novos vizinhos.

Notou que tinha notório crescimento. Estava tudo novinho em folha. Até a comadre capivara tinha pintado o portão e feito um novo jardim. Olhou o céu estrelado e abotoou o último botão do casaco pois sentiu um frio inusitado naquela noite.

Aos ventos da liberdade sentiu-se mais forte e motivado e começou a correr.

A princípio meio trôpego e com cuidado e depois desabalou numa corrida veloz.

Os ares da liberdade o embriagaram começou a rir alto, pensando: porque não fiz isso antes?

Como é bom!

Chegou a soltar um grito de alegria que sufocou olhando para todos os lados, pois era noite e ia acordar os vizinhos adormecidos.

No fim da rua viu a luz azul e a placa do boteco onde costumava tomar umas bebidinhas nos finais de semana.

Entrou olhando tudo e todos.

Procurava pelo antigo dono, seu amigo de muitos anos.

Estava lá atrás do balcão servindo um trago ao primo Totó.

Chegou-se mais sentando-se na banqueta alta e cumprimentando a todos.

O amigo veio rápido cumprimentando alegre e servindo um trago ao amigo, levantaram as copas num brinde feliz: -”Viva a liberdade”

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