




Com ampliação da unidade, fabricante de ônibus pretende aumentar produção em até 25% para atender crescimento da demanda
A Irizar Brasil, uma das principais fabricantes de carrocerias de ônibus rodoviários do país, anunciou um investimento expressivo em sua unidade localizada em Botucatu (SP). Até o final de 2025, a companhia deve destinar entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões para modernizar e expandir a capacidade produtiva da planta, com o objetivo de aumentar a produção entre 20% e 25%.
O projeto de expansão integra a estratégia global da Irizar para atender à crescente demanda do mercado de mobilidade, tanto nacional quanto internacional. De acordo com Abimael Parejo, diretor comercial da empresa, o processo de modernização está sendo realizado de forma gradual para que a produção não seja interrompida.
“Temos quatro mercados em que atuamos com maior previsibilidade, com pacotes anuais: Austrália, África, Chile e agora a Argentina, que acaba de ne-
EXPEDIENTE
gociar um novo lote”, explicou Parejo. A previsão é de que, com a expansão, a fábrica de Botucatu esteja preparada para operar em dois turnos a partir de 2026.
Apesar de manter o foco nas exportações, a empresa espanhola também reconhece o potencial do mercado brasileiro. “O Brasil é um mercado estratégico, e a Irizar está sempre avaliando novas demandas e oportunidades para ampliar suas vendas no país”, destacou o executivo.
Dentro desse movimento de crescimento, a Irizar tem apostado em inovação técnica e ambiental. Em 2023, a empresa lançou para o mercado latino-americano o modelo rodoviário i6S Efficient, que apresenta uma redução de 13% no consumo de combustível e de 30% no coeficiente aerodinâmico.
Segundo Parejo, o novo modelo já está em operação em diversas empresas de transporte do estado de São Paulo, como a Viação Piracicabana, que adquiriu quatro unidades para a linha Campinas-Bauru. O i6S Efficient também já circula em países como Chile, Uruguai, Peru e em diversas nações da América Central e Caribe, com lançamento programado para o mercado africano em maio deste ano.
Com o anúncio do novo investimento, Botucatu reafirma sua posição como um importante polo industrial no setor de mobilidade rodoviária.
Com investe.sp/Leia Notícias
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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Ponto turístico é um dos símbolos de Botucatu, mas hoje enfrenta mato alto, pichações e falta de manutenção
O Morro de Rubião Júnior, um dos principais cartões-postais de Botucatu, enfrenta uma realidade preocupante. Localizado no distrito de mesmo nome, o local, conhecido por sua vista panorâmica da cidade e da região da Cuesta, apresenta sinais visíveis de abandono, o que tem gerado indignação entre moradores e visitantes.
Durante o feriado prolongado, a equipe do portal Acontece Botucatu esteve no morro e constatou uma série de problemas estruturais A escadaria de acesso está tomada pelo mato e visivelmente abandonada Parte dos balaústres do muro está quebrada, os muros estão pichados e há sujeira acumulada em diversos pontos. A sensação de descuido contrasta com a importância histórica e simbólica do lugar
No topo do morro está a Igreja de Santo Antônio, construída entre 1924 e 1932, com uma arquitetura que lembra castelos medievais. O templo católico é cenário da tradicional Festa de Santo Antônio, realizada todo mês de junho, mas atualmente sua beleza é ofuscada pela falta de manutenção no entorno.
“Trouxe minha família do Rio pra passar o feriado aqui em Botucatu, visitando uns parentes. Nos recomendaram o Morro de Rubião Júnior, falaram que a vista era imperdível. Realmente é muito bonito, mas o abandono desanima. Muito lixo, mato alto, parece que esqueceram do lugar. Foi uma decepção”, disse Célio Siqueira Amaral, que estava no morro com a família.
Apesar de ser um ponto turístico e um dos locais mais altos da cidade, com cerca de 920 metros de altitude, em relação ao nível do mar, o terreno é de propriedade da Igreja Católica, responsável legal pela área. E é justamente aí que está o impasse: por não ser administrado pelo poder público, o espaço não recebe os cuidados necessários com frequência.
A reportagem do Acontece Botucatu procurou representantes da Igreja Católica para comentar a situação.
Apesar de o Morro de Rubião Júnior ser uma propriedade da Igreja Católica, a Prefeitura de Botucatu informou que está buscando formas de colaborar com a revitalização do espaço. Em resposta ao Acontece Botucatu, o prefeito Fábio Leite afirmou que esteve reunido recentemente com o padre Alberto, responsável pela área, para tratar da situação.
“Muita gente vem aqui tirar fotos, ver o pôr do sol, mas se depara com lixo, mato e estruturas quebradas. É um descaso com um lugar que representa tanto pra Botucatu”, reclama um morador da região.
O Morro de Rubião Júnior também é ponto de passagem para quem visita o campus da Unesp e a região do Hospital das Clínicas O acesso se dá pela Rodovia Domingos Sartori, a cerca de 5 km do centro, e o local permanece aberto durante o dia, já visitas noturnas são proibidas.
“Estive com o padre na semana passada justamente tratando dessa questão, para identificar como a Prefeitura pode apoiá-lo na revitalização”, disse o prefeito. Segundo ele, a Cúria já possui recursos e pretende iniciar em breve a pintura do local
Já a Paróquia Santo Antônio de Rubião Júnior, que tem como pároco o cônego Alberto Campezatto, informou por meio de nota que já fez a solicitação ao CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) para a autorização da pintura da Igreja Matriz e da revitalização do entorno do Morro de Rubião Júnior
“A Paróquia Santo Antônio de Rubião Júnior, que tem como Pároco o Côn. Alberto Campezatto, informa que fez a solicitação ao CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), para autorizar a pintura da Igreja Matriz e o processo de revitalização do entorno no chamado “Morro de Rubião Júnior”, a aprovação chegou há pouco mais de dois meses. A Paróquia agora está na fase de captação de recursos para a pintura e o cuidado e manutenção do entorno da Igreja. A síntese da decisão data do final de janeiro de 2025.”
(Acontece Botucatu)
“2°
Maria De Lourdes Camilo Souza
“A Natureza é bela quando tem o aspecto de uma obra de arte. A Arte, por sua vez, não pode ser chamada bela senão quando, deixando-nos conscientes de que é Arte, oferece-nos, entretanto, o aspecto da Natureza… Em outras palavras, a Arte deve ter a aparência da Natureza, se bem que se tenha consciência de que é Arte…” – Kant.
“a Música é a mais pura de todas as Artes” – Ariano Suassuna
Na noite de 25/04/2025 realizou-se o 2° Sarau da Academia Botucatuense de Letras na sede da entidade.
O tema proposto para este evento foi “Música, Comunicação e Paz no Mundo”.
Fomos instigados a assistir um vídeo aonde um grupo de músicos de várias nacionalidades, alguns sem conhecer o idioma dos outros, se unem num mesmo espaço temporal com o nobre propósito de fazer música.
Eles chegam á bela conclusão que o idioma da música é universal e que a música tem a magia de elevar o espírito, e pode proporcionar paz ao espírito humano.
“ A música tem o poder de parar uma bala disparada” , disse um deles.
Yo Yo Ma, célebre violoncelista norte americano, nascido na França, de origem chinesa foi considerado criança prodígio, foi orientado desde a mais tenra idade a estudar música para ser livre do regime comunista chinês.
Outros músicos de outras origens, também refugiados políticos de regimes totalitários, que se uniram a esse grupo, também dão seu depoimento que o aprendizado da música os salvou e conseguiram refazer suas vidas através da música em outros países que os acolheram.
A Torre de Babel dos vários idiomas tornou possível a esses músicos comunicarem-se através dessa linguagem universal maravilhosa!
Inspirados pelo tema os confrades e confreiras presentes ao Sarau comentaram suas experiências relacionadas á música, após a brilhante explanação da prezada Presidente Prof. Dra. Cristina Mattos.
Contamos com a visita da Sra. Marielza, que além das suas muitas atribuições é também professora de dança circular e que ensinou aos confrades e confreiras um pouco dessa arte milenar, numa dança judaica de louvor à paz no mundo que os movimentou em roda com passos alegres ali pelo chão dos imortais.
Seguiu-se um delicioso coquetel de confraternização que se estendeu pela noite fria.