Em 12 de agosto será comemorado o Dia Internacional da Juventude.. A data é marcada para celebrar a contribuição dos jovens na criação da sociedade. De acordo com a ONU, “os jovens devem estar na vanguarda das inovações e mudanças globais”. Assim, a criação da Secretaria da Juventude representou um objetivo a ser alcançado entre nós...” Página 4
Secretaria da Juventude: uma realidade ou ainda um sonho?!?
Neste momento político difícil por que passa o nosso país, trazemos o registro histórico de nossa atuação pioneira no jornalismo, com determinação e idealismo, a favor da participação política do jovens na construção da Nação Brasileira.
No jornalismo, tínhamos coluna diária no jornal “DCI - DIÁRIO DO COMÉRCIO & INDUSTRIA”, além de colunas semanais nos semanários “Shopping News” e “City News”, da capital paulista.
Pois bem, sem querer ser “o pai da criança” mas apenas com a satisfação de que foi trilhado o bom caminho e o que se buscou, aquilo pelo qual se lutou, não foi em vão...
Hoje, constatamos que foi criada a tão sonhada Secretaria da Juventude.
A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, em 29/09/99, a criação dessa Secretaria.
Com espaço conseguido e já firmado em países como França, Espanha e Portugal, a juventude tem sabido apresentar as suas reivindicações e encontrar o seu caminho. Hoje, com a colaboração das ONG’s, os jovens poderão estruturar a nova Secretaria da melhor maneira possível. Mesmo que em um primeiro momento haja um certo paternalismo no direcionamento da mesma, com o tempo - isso será inevitável! - os jovens saberão assumir, com garra e determinação, a condução desse importante instrumento para o exercício da cidadania.
Há que se registrar a oportuna iniciativa do então Governador Mário Covas. É importante que o governante saiba auscultar as vozes da sociedade...
No caderno Zap!, do jornal “O Estado de São Paulo”, de 17/09/99, em reportagem assinada por Patrícia Villalba, com o título de “Jovens de SP terão secretaria só para eles”, ela enfoca toda a expectativa que surgiu em torno dessa boa iniciativa governamental. Destaca em seu texto que “...Idéia e promessa de campanha do Governador Mário Covas, a nova Secretaria deverá promover a articulação entre Estado e sociedade civil para a implementação de políticas públicas de desenvolvimento dos jovens paulistas. No Brasil, só existe experiência semelhante nas cidades de Palmas (TO) e Goiânia (GO), que criaram, cada uma, sua Secretaria Municipal de Juventude.. O projeto inicial do governador é bem enxuto e não esclarece bem quais serão as ações do futuro órgão. Por um lado, isso pode ser positivo porque dá margem a con-
tribuições...”
RESUMINDO: Hoje, não temos conhecimento se essa Secretária ainda existe. Na verdade, teve uma participação nula na vida política e institucional de São Paulo É pena
Secretaria da Juventude
No artigo “Juventude em Marcha”, de junho/70, trazíamos o posicionamento a favor da criação da Secretaria da Juventude. Era preciso mais espaço para os jovens, era preciso buscar novos caminhos:
“A juventude brasileira, já o dissemos, necessita de grandes objetivos. Necessita e consegue dar, para esses objetivos maiores, uma colaboração de transcendental importância. Em todas as épocas, bandeiras foram levantadas. Mistificações e utopias moveram, motivaram e dominaram, por longos anos, seguidas gerações de jovens intrépidos e idealistas...“...com a colaboração de amigos universitários, fizemos todo um planejamento com o objetivo de conseguir a criação da Secretaria da Juventude, para o Estado de São Paulo.
A luta para a criação da Secretaria da Juventude não será fácil, pois será a criação de uma Secretaria que irá desacomodar velhos e carcomidos privilégios, será uma Secretaria que despertará e motivará a maioria da população do Estado de São Paulo. Caberá à Secretaria da Juventude, ao lado de uma firme e objetiva orientação da juventude dentro do princípio da brasilidade, promover Maratonas Culturais e Olimpíadas Esportivas nos níveis infantil, juvenil e universitário...”
“E concluíamos o artigo, carregado de esperanças: “...Acreditamos que esse é o caminho
certo para que possamos, realmente, canalizar o potencial da juventude brasileira em seu próprio proveito e em proveito de um país tropical chamado Brasil. Acreditamos que haverá a colaboração de nossas autoridades e que, no máximo até 1971, possamos ter, a todo vapor, funcionando a Secretaria da Juventude do Estado de São Paulo”.
No apoiamento dessa idéia, a palavra do consagrado e saudoso jornalista Arruda Camargo é digna de registro:
“...Há mais ou menos um mês tivemos a grata surpresa de ver seu primeiro livro: A juventude: participação ou omissão. A clareza com que expõe suas ideias e a objetividade dos assuntos fez com que o livro tivesse enorme aceitação, inclusive sendo adotado pelos professores de Educação Moral e Cívica como indispensável para a complementação das aulas de civismo. Se não bastasse isso tudo, o Delmanto, não conformado com o que está conseguindo ( a verdade é que o Brasil necessita que a sua juventude seja ousada e impaciente quando está em jogo o destino do Brasil), lançou a ideia da criação da Secretaria da Juventude do Estado de São Paulo. E não ficou na ideia: juntamente com um grupo de colegas universitários fez todo o planejamento da Secretaria da Juventude e é impressionante o grande e patriótico papel que essa Secretaria representará...” (transcrito dos jornais “Shopping News” e “City News”, de 26/10/1970) Hoje, o importante é retomarmos os objetivos iniciais. A palavra de ordem é só uma: AVANTE! QUEREMOS A SECRETARIA DA JUVENTUDE ativa e com objetivos claros!
O PODER JOVEM
Arruda Camargo
Se há uma coisa da qual eu não tenho medo é o Poder Jovem, essa explosão que arrebata, encanta e ilumina. Na minha velhice eu não perdi o entusiasmo, e o meu coração (coitado dele) continua pulsando em ritmo acelerado, enquanto o dr. Astolfo Araujo me repreende: “Cuidado com o andor que o santo é de barro”. “Como poderei ter cuidado com o andor, e me acalmar, quando o Poder Jovem - essa explosão de sonho - me fascina e me descaminha da velha trilha”.
Se há uma coisa da qual eu me orgulho, é a amizade da gente moça. Essa gentarada miúda que me escreve um montão de cartas, algumas malcriadíssimas!… Gentarada miúda a que me visita, que me convida para fazer palestra na sua escola, na sua classe, no seu clube.
No jornalismo tenho, ao menos, um afilhado: o Armando Delmanto. Esse mesmíssimo Delmanto que está encabeçando um movimento de renovação nacional: a formação da Arena-Jovem. Uma verdadeira injeção de sangue novo, uma transfusão, melhor dito, de sangue jovem, no corpo combalido da nossa política, corroída pelos vícios e maus hábitos.
Armando Delmanto é um dos líderes desse movimento e lançador da ideia, juntamente com seus colegas universitários. Tenho quase certeza de que a ideia lhe veio com a publicação da série de artigos, da sua lavra, aqui mesmo no “Diário Comércio & Indústria”, sobre os problemas da juventude.
Os moços que se preparem, que se despertem, que ouçam as vozes cavas e profundas da Pátria. Eles que ouçam, meditem, estudem, aprimorem-se. Dentro de pouquíssimos anos vocês, meus amigos jovens, estarão governando a Nação e os Estados, as empresas, o ensino - a própria nacionalidade, sua grande, apaixonada amante!
Não é o futuro que é de vocês! É esta mesma hora, esse mesmo momento Nós estamos no futuro e o futuro é vocês! Por isso mesmo Vitor Hugo exclamava diante daquele espetáculo maravilhoso apresentado pela mocidade da França: “Ser jovem é um estado de graça!”
Vocês estão vivendo esse estado de graça, e só vocês, com o seu entusiasmo, com a sua capacidade de
amar e de servir, poderão tranquilizar a Pátria e dar-lhe as esperanças, os sonhos.
Do Delmanto ouvi estas palavras:
“- A juventude, hoje, e urgentemente, tem que compenetrar-se de que é a equação e a solução de toda uma problemática. Somente a juventude pode, sem o niilismo da esquerda e a inércia da direita, realizar a missão de sortimento moral e estrutural da Nação brasileira até agora preterido pela inconsequência da própria juventude!”
Para ver tudo isso eu quero viver. Quero ver o século se iluminar! Quero ouvir de manhãzinha, a clarinada de luz - e ouvir o passar dos jovens - e assistir a toda a sua luta e, se me permitirem, ir na retaguarda, a soltar rojões e iluminar os céus para que eles, os jovens, passem, integrem, e transfigurem o Brasil.
Isso esperamos de vocês, Armando Delmanto, e dos seus colegas, e da mocidade do Brasil - a que estuda e a que trabalha - pois vocês são da mesma massa e estão iluminados pela mesma fé. E ainda mais: Vocês são responsáveis pela tarefa enorme que caiu sobre os ombros de vocês!
(Shopping News e City News, 05/04/1970)
Arruda Camargo: Grande Mestre!
Na minha adolescência sempre sonhara em seguir carreira naquele que representava, para mim, a maior Universidade do Brasil, ou seja, o jornal “O ESTADO DE S. PAULO”. Era sonho, não há dúvida... Em 1965, indo para São Paulo para fazer os cursinhos preparatórios para o ingresso nas faculdades de direito e de sociologia e política, reforcei essa escolha durante as aulas no Curso do Prof. Tolosa. Já cursando as Faculdades de Sociologia e Política e de Direito (USP), conheci e fiquei amigo do Arruda Camargo, respeitado jornalista que fazia excelentes editorais para os melhores jornais paulistas.
Arruda Camargo foi quem abriu as primeiras portas para mim. Em 1969, eu tinha coluna diária no “DCI – Diário do Comércio & Indústria”, além de coluna nos semanários “Shopping News” e “City News”. O tema era sempre a participação dos jovens na renovação política e na construção da cidadania. Essa atuação nos jornais serviu para amenizar a frustração de não ter podido trabalhar no “Estadão”: no ano de 1967, já havia sido bem sucedido em entrevista para começar como revisor no jornal, através de seu então redator-chefe, jornalista Flávio Galvão, quando recebi pedido irrecusável de meu pai para fazer um trabalho político junto ao novo governador. Mudança radi-
cal no rumo de meus projetos...
Em 1970, o livro “A Juventude : Participação ou Omissão”, edição EDIJOR, trazia em coletânea alguns desses artigos. A capa criativa de Ida Gardini usava de forma pioneira a bandeira nacional estilizada.
Com Arruda Camargo tive uma experiência que foi marcante. Ainda calouro da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), fui com ele a uma reunião na casa do poeta Paulo Bomfim, quando fui apresentado por ele à “verdadeira instituição cultural” que era Aureliano Leite e para a “lenda viva”, o “Tribuno da Revolução Constitucionalista”, Ibrahim Nobre. Dá para imaginar o que isso significou para um jovem estudante “botucudo” que chegava à capital cheio de sonhos e encontrava, de uma só vez, os referenciais maiores da alma paulista?
Arruda Camargo foi um mestre, um amigo e um incentivador... Saudades... (AMD)
Diário da Cuesta
“Ao jovem amigo Armando M. Delmanto cumprimento cordialmente, agradeço a remessa de “A Juventude: participação ou omissão” e formulo meus melhores votos para o prosseguimento de sua carreira de jornalista e de escritor preocupado com os problemas dos jovens de nosso país. Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo e Presidente do Diretório Regional da Arena. S.P. 22/08/70”.
Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo
“A Juventude: participação ou omissão”: Com 118 páginas, o livro traz os principais artigos publicados na coluna diária “A Juventude”, no prestigioso jornal da Capital, “Diário Comércio & Indústria”. Foi durante o ano de 1969 essa experiência jornalística de escrever diariamente temas do dia a dia, reivindicações dos jovens, busca de espaço político, análise dos grandes acontecimentos políticos do mundo, etc. Ao publicar os principais artigos escritos, sempre se busca os temas referenciais, ou seja, busca-se colocar a atividade jornalística como uma formadora de opiniões, uma delineadora de rumos, uma crítica construtiva a favor do aperfeiçoamento da cidadania... Com o livro “A Juventude: participação ou omissão”, foi assim. Nos dizeres escritos na contracapa, todo o perfil do livro: “A juventude, hoje e urgentemente, tem que se compenetrar de que é a equação e a solução de toda uma problemática. Somente a juventude pode, sem o niilismo da esquerda e a inércia da direita, realizar a missão de soerguimento moral e estrutural da Nação Brasileira, até agora preterido pela ausência e inconsequência da própria juventude...”AD.
Na apresentação do livro, o Prof. Francisco Carlos Sodero, professor de português do Colégio Dante Alighieri, escreveu: “O jovem Armando Moraes Delmanto
O livro “A JUVENTUDE: PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO”, obteve expressivas manifestações de apoio:
reúne, em livro, uma série de artigos publicados na imprensa paulistana, através do “Diário Comércio & Indústria”. Todos eles pertencem à sequência “A Juventude”, o que já de início revela suas tendências, suas preocupações, sua problemática. Desarvorada, em grande parte, no mundo todo; guiada por falsos líderes, repetidores de “slogans” insignificativos, a juventude de nossos dias revoluteia pelas praças públicas, à procura de algo que lhe sacie a sede e a fome de verdade e de substância. Suas mais generosas energias, desperdiçam-nas em passeatas reivindicatórias de ninharias, de nugas anódinas. Armando Moraes Delmanto, desde 1963, fundando o “Tribuna do Estudante”, em Botucatu, vislumbrava a necessidade de uma orientação sadia, no sentido de democraticamente satisfatória, para os jovens de sua geração, e, desde essa oportunidade, não esmoreceu. Pelo contrário, ano a ano vem desenvolvendo suas atividades no sentido de procurar a solução dos problemas da juventude, sem o que não haveria base para a estruturação de um pensamento...”
E no prefácio, escrito pelo jornalista Paulo Zingg, Presidente da API - Associação Paulista de Imprensa, o retrato da mensagem jovem do livro:
“Neste livro, coletânea de artigos escritos em jornais, Armando Moraes Delmanto apresenta o seu depoimento de jovem sobre a juventude. Autêntico, vivido, real, sincero e brasileiro. Não é um alienado, adotando teorias que não encontram guarida nos seus países de origem, nem aceitando valores estranhos para a solução de nossos problemas. Porta-voz de uma geração, homem do interior com vivência política, universitário, Delmanto é, acima de tudo, um revolucionário capaz de mudar de atitude em face dos problemas, como
diria Alberto Tôrres, para equacionar os desafios nacionais nas grandes linhas da modernização, da revolução tecnológica e da indispensável democratização da sociedade. E de apontar à juventude os grandes rumos, de desfraldar as grandes bandeiras e de rasgar os grandes horizontes...”
“A JUVENTUDE: PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO” – edição de 1970:
“A Juventude: participação ou omissão”.
“A Juventude: participação ou omissão”. Querido Armando — Obrigado. Parabéns — Parece um sonho. Mas é uma realidade. O menino de ontem, o jovem de hoje, o homem de amanhã! Parabéns! Continue. Gratíssimo. O Senhor o ilumine e lhe dê coragem sempre. Seu velho amigo arcebispo. Frei Henrique Golland Trindade. Btu. 29/09/70”.
Dom Frei Henrique Golland TrindadeArcebispo Metropolitano de Botucatu
“Prezado Armando. Ao meu ex-aluno e hoje amigo agradeço as provas de consideração e respeito que tem me dado enviando-me regularmente o “Vanguarda” e agora o seu livro “A Juventude: participação ou omissão”. Como professora sinto-me plenamente realizada diante do que você está fazendo pelos jovens, pelo Brasil e pela humanidade. Embora tenha contribuído com multo pouco para sua formação, um ano somente, muito me envaideço de tê-lo na conta de meus ex-alunos Que este entusiasmo jovem e sadio contagie os bons e os leve a grandes empreendimentos para o bem da humanidade, grandeza de nossa Pátria e orgulho de nós, os velhos, que participamos dos seus ideais. Com toda admiração, os meus agradecimentos. Profa.Jair Conti. Btu. 21/06/70”.
Profa.Jair Conti
JORNALISMO MODERNO
Diário da Cuesta
Momentos Felizes
OSSOBUCO
-Ossobuco é uma carne de boi brasileiro que a culinária italiana dá esse nome para identificar um osso com furo ao meio. Até ai tudo bem. Ele não era frequentador de restaurantes da moda e/ou sofisticados. Dias antes do confinamento compulsório, dirigindo-se a um desses restaurantes, em tarde ensolarada de sábado, examinou o cardápio e verificou que, em primeira linha, a oferta era de ossobuco com outros ingredientes. Aliás, o restaurante intitulava-se de “Carnes Nobres”, nobreza nunca identificada nos açougues da periferia onde morava e eventualmente consumia. A garçonete que o atendeu gentilmente perguntou: - além do prato, bebidas?
Roque Roberto Pires de Carvalho email:roquerpcarvalho@gmail.com
- Pergunta óbvia em restaurantes/churrascaria ele solicitou uma caipiroska com vodka. Disse a atendente que ali não havia tal bebida; ele solicitou uma cerveja de garrafa grande e a mesma atendente disse-lhe polidamente que também não havia e se poderia ser uma “long neck” das tradicionais do
mercado. Para não perder a viagem e o apetite ele concordou. Afinal, treze da tarde é melhor não ficar discutindo com a jovem e nem ciscando em outras paragens. Que venha a tal “log neck”! Perfeito...! - olhou para os circunstantes nas mesas próximas, alguns conhecidos e outros nem tanto. Um deles lutava leonísticamente contra ou favor do tal ossobuco... Provavelmente era uma boa iguaria e seria bom esperar... não havia pressa...! - Algum tempo após chega o tal prato - diga-se de passagem, excelente! - colher, garfo e faca, guardanapos, copo com bicada na “long neck” e convenhamos, estava muito bom, foi uma boa pedida o tal osso... - sabemos que Buco no dicionário do Aurélio diz tratar-se plantas medicinais, seguramente só nos dicionários italianos vamos encontrar o real significado de ossobuco. A carne era boa e ele não iria ficar perdendo tempo com pesquisas. Afinal, quando a fome chega ou aperta e você pode pagar o melhor e não ficar rateando... Ele rateou...! Quanto é a comanda senhorita? - Tantos reais, débito ou crédito? CPF na nota? Ele perguntou: o que é isso? - ela, com sorriso respondeu-lhe o senhor vai pagar com cartão de débito ou de crédito e se queria comprovante das despesas. - Ele disse que não! - nova pergunta: seria “cash”? atrapalhou-se mais ainda... seus conhecimentos da língua inglesa eram esquecidos ou jurássicos. Como a fila era grande ele perguntou para a moça do caixa: -Posso pagar em dinheiro? - ela respondeu... sim senhor!!! e avisou: à noite, servimos todo tipo de Massa. Gostou do respeito com o tal Senhor que é da boa educação. Ele pagou e saiu dali bem ligeiro... e pensou, como é difícil o mundo e a linguagem atual...! - Chegando em casa, escovou os dentes, alguns, olhou no espelho e disse para si mesmo... xeee..., meu mundo era outro ou, com certeza não sou mais deste mundo... Ebaaa!!!