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diário as beiras | 13-01-2014 Dossiê de Bruno Gonçalves, José Armando Torres e Rogério Ferrão
onze tipo
R Já foram muitas as alterações no “onze” durante a primeira metade do campeonato e Ricardo é o único com “lugar cativo” R Ao contrário, o esquema de jogo e a filosofia de Sérgio Conceição não se alteraram desde o início da temporada. O 4x3x3 é a opção em todos os jogos, ora com um “trinco”, ora com dois, mas sempre apostando nas rápidas transições ofensivas
Abdi
Magique
Cleyton
Balanço Pontaria só afinou na viragem para a 2.ª volta 111 Uma jornada que muda toda a estatística. A Académica já não é o pior ataque, consegue marcar quatro golos num jogo e vencer um adversário direto. Onze golos marcados em 15 jogos é pouco. Ter um “trinco” como melhor marcador, em igualdade com um ponta-de-lança adaptado e um médio ofensivo é estranho e são números que, por norma, só se aplicam a equipas que lutam para fugir aos últimos lugares. Mas os estudantes contrariam a lógica. No aproveitar está o ganho e, em Coimbra, essa máxima Ivanildo é levada a sério. Os 11 golos da Briosa deram quase sempre pontos e não houve um único
Fernando Alexandre
Djavan
Halliche
Makelele
Aníbal Capela
Marcelo Goiano
Ricardo
Ricardo Português, 31 anos
guarda-redes defesa médio avançado
golo “desperdiçado”. Depois de uma época “europeia”, que se sucedeu à conquista da Taça da Portugal, os adeptos da Académica aguardavam com expectativa esta temporada, para saber se era desta que a Briosa se ia afirmar na metade superior da tabela da Liga. A Académica fez uma grande pré-temporada, mas não entrou bem no campeonato. A derrota em Barcelos e a goleada caseira sofrida frente ao Sporting (4-0), a maior da época, foram um verdadeiro murro no estômago para os que acreditavam que era possível fazer melhor que nos últimos anos. É verdade que a Académica conseguiu pontos importantes frente ao Estoril (1-1), ao Sp. Braga (1-0) e ao FC Porto (1-0). Mas isto é curto para as ambições dos adeptos conimbricenses. Vencer ao Belenenses ou ao Olhanense não é “avaria” nenhuma, nem é preocupante perder com o Sporting ou com o Benfica (3-0), apesar das pesadas derrotas. Preocupante, isso sim, é perder em Setúbal, em Guimarães, na “Choupana”, em Barcelos, ou
Peiser Francês, 34 anos
em casa com o Rio Ave. É nestes jogos, os tais “do seu campeonato”, que a Briosa tem falhado. Não falhou no jogo com o Paços de Ferreira, goleou e melhorou a estatística, terminando a 1.ª volta com 18 pontos, a segunda melhor prestação desde que há campeonato a 16 equipas, só abaixo do ano de Jorge Costa. Resta esperar por uma 2.ª volta mais tranquila. | Bruno Gonçalves
Fábio Santos Português, 21 anos
Taças Uma nova que dá azar e a velha que faz sonhar adeptos
LPFP | Liga
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Benfica Sporting FC Porto Estoril Nacional V. Guimarães Sp. Braga Rio Ave Gil Vicente ACADÉMICA Marítimo V. Setúbal Arouca Belenenses Olhanense P. Ferreira
Marcelo Goiano Brasileiro, 26 anos
J V E D M S P 15 11 3 1 29 12 36 15 10 4 1 33 9 34 15 10 3 2 29 11 33 15 7 4 4 23 15 25 15 6 6 3 20 15 24 15 7 2 6 16 13 23 15 7 1 7 20 17 22 15 5 3 7 12 16 18 15 5 3 7 13 20 18 15 5 3 7 11 20 18 15 4 5 6 24 28 17 15 4 4 7 17 25 16 15 4 3 8 13 19 15 15 2 6 7 9 18 12 15 3 3 9 10 24 12 15 2 3 10 12 29 9
111 Taça da Liga é sinónimo de azar para Académica. Ou, para os que não acreditam na sorte e no azar, pelo menos, é, quase de antemão, certo e sabido que não se pode esperar grande percurso da Briosa. Em sete edições do troféu, apenas o ano de 2009/2010 é bom de recordar para os adeptos da Briosa, que viram o seu clube chegar à meiafinal, perdendo no Dragão, com um golo de Mariano Gonzales, aos 81’, depois de várias oportunidades para carimbar acesso à final. Todos as restantes edições, que ditaram saídas prematuras, são para esquecer e este ano não foi exceção. O Penafiel, com uma vitória em casa (2-1) no primeiro jogo, foi o “carrasco” dos estudantes. Já a velhinha Taça de Portugal é bem mais simpática para Coimbra. Nas últimas quatro edições, a Briosa foi sempre, pelo menos, aos quartos-definal, com a grande vitória de 2012 ainda bem fresca na memória de todos. Belenenses, Ac. Viseu e Beira-Mar já ficaram para trás, agora segue-se o Rio Ave no caminho para o Jamor. Será que os conimbricenses podem voltar a viver “a festa da Taça”?
João Dias Português, 27 anos
Halliche Argelino, 27 anos
-20
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