Tecnologia, uma aliada preciosa. Dona de uma mina com baixo teor aurífero, a Kinross é responsável por 25% do ouro produzido no País.
A
canadense Kinross Gold Corporation só precisou de oito anos para tornar sua subsidiária Kinross Brasil Mineração o segundo maior produtor de ouro do País. Instalada no Brasil desde 2005, quando assumiu o controle da Mina do Ouro, uma mina a céu aberto que pertencia à Rio Paracatu Mineração, no noroeste de Minas Gerais, a companhia responde atualmente por cerca de um quarto da produção nacional do metal, que continua crescendo, apesar da queda dos preços das commodities minerais no mercado internacional. Considerada a quinta maior produtora mundial de ouro, a companhia atua nas atividades de pesquisa e desenvolvimento mineral, mineração, beneficiamento e comercialização em oito países distribuídos pela América do Sul, onde opera também no Chile, América do Norte
(EUA e Canadá), África (Gana e Mauritânia) e Eurásia (Rússia), nos quais mantém um total de dez minas e cinco projetos de desenvolvimento de alta qualidade. No Brasil, tudo começou para valer em 2006, com a instalação de um ambicioso projeto de expansão, que elevou a capacidade de lavra de minério para 61 milhões de toneladas por ano e fez com que a produção de ouro em Paracatu praticamente triplicasse, chegando a 17 toneladas anuais, integralmente destinadas ao mercado internacional. Para Antonio Carlos Marinho, presidente da Kinross Brasil, um aspecto fundamental dos investimentos realizados nesta expansão “é que foram incorporadas tecnologias que permitiram a ampliação em mais de trinta anos de vida útil da mina de Paracatu, agora estimada até 2042”.
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 225
KINROSS
RONALDO GUIMARÃES/DIVULGAÇÃO/KINROSS
Paracatu: investimentos na incorporação de tecnologias ampliou vida útil da mina em trinta anos.