Diário do Comércio - fevereiro 1967

I TEOMEX 5/ A., Indústria Técnica e Qulmica dt Papel, es!aheleclda. com MU~ escritórios centrais à rua RIACHUELO, 275, 11 0 andar, vem de publico declarar i;õbre o aPOntomento de uma duplicata no valor de Cr$ 181.300, levada a efeito pelo :z.• car!ório ne~ta data.

DECLARA que li lmpr~dc nle como o 2.º tabellonalo EMITE e.ENVIAorespceth·oaviso,queatéomomento'queaulorlzamos esta publ!caçãor11'.io chegou em noosasmios o referld o.

LAMEN'fAVELM'ENTE tomamos conileclmento pelo edital publicado nos jomalJ comercJals desta praça, com o e~ de nossa FABRICA 5lta à RUA FRANCISCO DUARTE, 612, local totalme111tdesprovido de!l'rvlçoljposlni~. Para .salvaguardarn0SS()5 tnterê.sfre

Imediatamente eretuarr,o.s

• Jlquidatlio dn dupJiealn anlu de nu~l".!m.•rprotesto, enrontrando-~ a me mu devidamente quitada em no-'iS()Sarquivo.\ SAo Paulo, 31 de Janeiro de 1967

DECLARACAOAPRAÇA

"INDUSTRIA .OE CABEÇOTES LECCHJ", estabelecida à rua Padre Adelino, 1574, vem declarar aos BANCOS, FORNECEDORES, CLTENTES E A PRAÇ f EM GERAL.na pes~Oa de seu-Presidentesr Ernesto Lecchi de que a referida firma encerrou s~as atl?dades a partir de novembro do 1966, por d1ssoluçao procedida para o afastamento de sócio que não correspondia aos interêssesda mesma. A parallzoção temporáriada produção,causou prejulzos de ordem financeirae conrequente atraso nos paga• mentos de ·mulos.

EventuaisapontamentosfoÍameserãocausados por essa circunstância, Outrossim todos os compromissosserão saldados dentrodo menor pr.ozopassivei. São Paulo, 26 de janeiro {te 1967.

REFORMA TRIBUTARIA

O Sindicato dos Contabilistas de São Paulo, promover[, cm sua sede, na Rua Formosa,367, 3.o andar, p..1lestras a serem proferidas pelo Professor HELIER NICOLAU MORRONE, sobre a Re!omm Tributaria,hoje dia 31 de janeiro (terça-leira) e 2 de fevereiro (quinta-feira), às 20 horas, para seus associados.

Comunicamosaos nossosprezadosassinantes e associadosela ACSP que os exemplaresdo DIARIO DOCOMERCIOquenão são entregues por pc,rtndorcspropriossão posto.das no Correio diari::i.mentc , com allsoluta regularidade, razão pela qual solicllamos seja comunicade,aLra\'és dotelefone3'1-8101,ramal33,asimpontualida· dcs \·erilicad~. Agrrcncia

dOEstlldoe tlll". :ia.vllh!o-ofle!~ rtth0o1,t1ttrtcos, Elirtron!CO:s e de1866, Tal•dados.&d\Wtemd5ã:o~ueJAcontacomoei,oio moapertlatcrandeemfacedo PolfclaMilitar,Anunciando !31mllam;doEstadode~ãof'.au- a,i fll~ldades,são'Adellos,ainda, eatlesaodosplau!enses,fotadO;- pó levadopelovento. NA.o n:1~ llf ,uu prinelpaifmet&s ,ara lo e pela. AMoclaçlo Bras1ie1ra a,pequenasretificações. Referi• tada. face ao avmamentodo pre- t~ no cear!·e no Pli.ulum f.6 ~ean<.-,o.governadordo Bit.a: da Indunrla El6trtcaeEletronlca dqp~JQmandoae1~ munlcl· ço d.a ,oonaUllanomercadoln- secadorautomatleo,eletrlcooua do, sr.Alac1dNunesafirmouter coma"éoJaboraçãoda As.,oc1a: pio.,, absorverampoucomaisde tttnacionaJe,consequtntemente,lenha, que poaa 1aranuraali-confiançaquenewiano ))(11111. ç4odoa 'Fabricantesde !~t:~:l;: ~; :~ct~n:adop:r~r:~!n~ue:: :ag~IA~~~n::'::,!~•!~:. =(~~l:d!'.s!on::U !fel~ eElelronlea, wum mi$emquestão. Slo Pauloe lniportanteaUvldadedarq'IIO,de-obra , apófOIrtsullado.s._

Minasdispostaafornecermais gerierosalimenticiosaoscariocas

lntes de,jogar qualquer )coisano chão,lembre-se ,que esta cidadetambém çsua.

FOTOCóPlAS AUTENTICADAS

"ELETROTECNICAE INSTALADORAPAULISTA DE GIUSEPPE J\JORELLl11 RUABOAVISTA,363-1.•ANDAR-S/112-FONE :M-I020

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Comrererênclaaotituloprotestadodeclaroquedeixo de efetuaro seu pagamentoem virtudede se tratar de mercadoría posta à disposição do fornecedor, Malhariil Zelr,,arl.tda,,(Av.Jbírapuera,2124),pornãoseencontrar de acordocom as especificaçõesdo pedido.

A mercadoriafoi fornecidapela nota fiscal n-o 764 e colocada na epoca propria à disposição do forne~dor.

Oprocedimentoé abusivoecasovenhaa seconcrefuar o protesto tomarei tôdas as providencias,inclusive de ordem judicial,na salvaguardado bom nome de que semprefnimerecedor.

São Paulo, 31 de janeiro de 1967

M~rveilleux MalhariaArtigos Finos Ltda, al RAFFAELED'ALESSANDRO (Firma reconhecida}

DECLARAÇAO

Declaramos,à praça,e aosbancosem geral, que o apontamentolevado a efeitopelo4.oCartoriode Protes· tos da duplicatan.o 1696, de nossaemissão,sacadacontra a firma SlVAi\1 - CIA. DE PRODS. PARA FOMENTO AGRO PECUARIO, rua 7 de Abril, 105, vencimento 25·1-1967, no valcir de CrS 326.848, deu·sc por lamenta\'Cl desencontro de instruçõesao bancoportador,conti· nuandoafirmacm (]Uestãoamerecero mesmocreditoe conceitoque sempre desfrutouem nossa firma.

São Paulo. l.o de fevereiro de 1967

FORLAND AGHICOLAE PECUARIAS!A.

REYNALDOP,\ULO

Gercnlc da I•'ilialde São Paulo· (1,'innareconhecida)

Retiradade comprovantes Comunicamosaos nossos prezados clientesque 03 comprovantesde pubUcidadee,publica.;õeslegais, permanecerãoem nossosbalcõesà disposiçãodos in· tcrcssadosaté 30 dias após a data de cada

Setoresdebensdeconsumoduraveisedt capitalinvestirãomaisde USS1bHhãt;

ACEDS

APOUTICAANTDNFLACIONARIA

EOPROXIMO GOVERNO

Pesquisade opinião recentemente governo,pesando,desdelogo, sobreele. realizadaem São Paulo,segundoinrór- Aindaagora,oBancoCentraladotame- mações que nos foram exibidasontem, di4a's de tal severidade,que o custo do revelamque a quase totalidadedas Opi· dinheirojá começaa subirem São Pau- niões são de intranquilidade, queixa, lo, a~nmêJando· as financiadoraso au, desassossego,sobre os problemasquoti- mentode sua"st.a:iaspercentuaispara as dianos que a todospreocupa,mas,prin· letras de cambio, correspondendo , por- cipalmente,3f> classes mediase popu- tanto,ao aumentodo porcentuaJpara as lares operações, O governo não cultiva a populari- .Os bancos retrairam-se,e a praça dade;ê preciso,no entanto,estabelecer- de São Paulo volta a mergulhar·sena '$e uma distinçãoentre popularidade,no apre~nsão,de que foi ela presahá dois i ~ntido demagogico , e popularidad~no anos Dir-se·áque são medidas classi· sCntido de governo que não agrava a cas para conter a inflação,que não foi penuriadas classeslaboriosas. debelàda. · O povo jâ compreendeuque suces- , ~las, os mil diasrevolucionariosnã'l sivos governos,devorados peloapetite bastarampara que se adotassemreme· de se desmandaremà custa da moeda. diosclassicosnasautarquiasde governe, aviltaramo poder aquisitivo do cruzei· que são, como todo o mundo está farto ro. Tanto se falou em inflação que ho· de saber,sorvedourosde verbas. A ma- jc as classesmediase populares sabem quina administrativaé ronceira,emper· ·que foram os governos anterioresque rada é cara. E"outrosfatoreshá impli· desvalorizarama nossa moeda, acarre- candp·senesse romplexo de inflacionis· tando,por via de consequencia, oenca· mo e carestia. recimento da vida. Finalmente,enten· Há um mês e alguns dias do fim deram os consumidoresque em regime dos mil dias Fevolucionarios, me- de moeda estave!os preços são, tam- didas são adotadascomo se O atual go- bem, estaveis; não há especulação,.e verno fosse continuar,que não houVes- que, ao aumentaremeles na fase infla· se •mudança, eni ,15 de março q_uando cionaria, não é o comercianteque ex· · é da e~ncia do presidencialismoa plorao freguês,mas o governoque ar· substituiçãocompletade todo O gover· focada, da maneira mais perniciosapa· no, cada periodogovernamental. ~fo:arf:.ção , através do processoinfla· Argumeniavamos, ainda há dias, Estamos de acordo em que O go· nesiasmesmascolúnas, nesse sentido. vêrno não cultive a popularidade.Por Não há um só governona nossa histo· que haveriade fazê-lo? Esse é costume ria, que tenha continuadoo anterior.O dos governos populistas , demagogicos, governoGetuUonão continuouo gover· aduladoresde·clientelas eleitorais. o no Duf,ri,;ogovernoJanioQuadros,não maiechal Castelo Branco e seu colegio ~=u~~~er;,ov~;:nc~u~~~i:~~~:e!~~ !~i:~!~r~du~r~:n:;&;:::~:!~ª~!~: não continuouo governo·ooulart: Cada •para O futuro remoto para daqui hâ qual quer ter a·sua personalidadepro· quatróanoS. pria, sua pro~riaorientaçãd.

Mas deve o governo cultivar o Seria estranhoà nature?.a humana apreço, o reconhecimento,a adesão da que Um governoconcordassecom outro, opinião publica as suas medidas Não ainda qti.e fossedo mesmo partido.Nem diremosque as que ele toma são todas mesmo na primeiraRepublica,quando antipaticas. Essa seria maneira vulgar a oligarquiados perresdomin3:vaa po· de se qualificaro que vem fazendo o · litica brasileira , os governos se parece· governo. Mas que não deixe aflitosos· .ram. ,. ' ' chefes ~e familia, nem atribuladasas Que semelhança teve o ··goveri, donas·de·casa,com seus orçamentosdo· Bernarde~com o governoEpitacio?Ne· mesticosestourando , cada mês. nhuma, senão as·agitaçõespoliticas. E ·A politica antiinflacion~ado go· o·'governoCamposSalles com o gover· , '.verno concentrou-se sobre os salarios; no Prildentet,Nenhuma,·tambem. Por ',4,eixando de ser tão severacoril as au· que, então esperar:seque o governodo larquias deficitarias, por envolverem marechal Costae Silva prosseguirá,co· elas,sobretudoas de transportes,nume· mo se a "era revolucion~ia"fosse uma rosos, complexose dificeis problerif.á5':, Só, quàndo,na·!e~idJdé at"é mesmoes-· ~fas as classes populares,segundoa en;. .• ·te~ ultimos d 1ias são diferentesdos pri· quete estão amarguradas , emborareço· meiros, vale diier, o proprio governo nheçam ser o marechal Castelo Branco mudcu:nos mil ~ias? ,um patriota,,que;mer.ece toda 3:cóiish · •Nãõ temôs.duvida quo,.o.governo deraçãodos brasileiros "do marechalCosta·"e 'Silva~ 1prossé Os Mil dias de admillistraçãorevolu· guir o seu combate à inflação,mas é cionariadeixam um saldo apreciavel de pouco provavelque siga as mesmas di· realizações,mas na verdadesão procras· retrizes , na sua atuação. ' do governo tinados problemas vitais para a Nação, atual E' o que nossa experiencianos que se colocarão na pauta do proximo leva a áflrmar

Cia. "Produtores" de Armazens Gerais

comunlcan!O\ aos Stnhores .Aclonls\a.sque &e encontram às

ÉMEFIX s;A·· Industria e Cpmercio Sede: Ru Clll'UÇá, n.o '116 AVISO

S'J&S d:sp06lç6es. na ·sede aoclal. Comunicamos que &e encon• à rua Augustosevero, 7 - 12ft tram à dispos,lç.Aod05 Sra. Aelo-

•umaandorinhasozinhanãe>podelazerverão;,

:Pode.uma:empresacomnlfmerºr.e~~zfqodefuô~í. cionfirioscontratar·Seguro·de.VidaemGrupot Pode.

AASSOCIAQAoCOMERCIALCEs, PAuLe:corn·o Intuitodê pl'êsfa!'ffliifii"~m sér\ltçoà!nr~ associadas coloca-lhesaó alcance os benoffclosdo um Segurode Vldo. em Grupo para seus funclonár1os, antessó po$$fvel àa emprftsascóm elovadonOniorode funcionários.

Existo um plano(conjunto) espoclficomentocriadoplll'a 01 astocla.dos,cujaadministraçãoestáa cargo1~ organizaçãoespecializada , ··. Pensono que Issoroprosonfaem têrmosdo Relações Humanoccom·os funcionãrtos:a demonslraçãodo inlerêssee e. tranqDilidadaoferecida, são coisas quo roperculoinfavoràvelmer.tena emprêsa, Vejaalgumasvantagens: o CUSTO REDUZIDOa PAGAMENTOMENSALDESCONTADO EM FÔLHAODISPENSAPE EXAMES Má>JCOS a NÃO EXISTé:NCIADE CARENCIA_a NÃO CESSAÇÃOPOR MOTIVOOE APOSENTADORIA Ofereçaiou faça a sugestãoaoe seu11 funclonirios:Segutodo Vida om Grupo,Sorâ ótimo para êlcs,•• O paravo~também. Lembre-sequé voeã também porJeró.fozor parto dhse sog·uro,em idônticascondições. Sem compromi&!Oi consulte-no:; , PORTO,NAZARETH LTDA. CORRETORES E /101111/IISTRAOOílESDE SEGUROS • Avenld,SãoJo,o,313 • 14,••rnloreTe!,,a,i.202a•33-6696-~-9397

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tcressadosaté 30diasapósadatade Cada publica• Diretor FUNDODERESERVA·LEGAL ção,no .nállmo A nãoretirada,nesseperíodo,im· 11 Creditado

p~caràna Inutilizaçãodos m~smos.

Comunicamosaosnossosprezados8.Sfilrlan• tcs o associados da ACSP que os exemplares do OIARIO DO COMERCIOquenãosãoentregues porportadorespropriossãopostadosnoCorreio diariamente,com ~bsoluta regularidade,razão pela. qualsolicito.mosseja. comunicadoatrav~

BÀNCO CENTRALDA REPUBLICA. DIVULGAASCIRCULAR~S71EJ2

Mantenha-a lim~a!.

No planodareformaadministrativa , vai o governoCastelo Brancocriarva· riosministérios,desdobrandounsdeou· tros, e dandoaos novosvidaeestrutura proprias. Fazia-sesentir,hã muitotem· po, a necessidadeda reorganizaçãoad· rninistrativado Pais. Muitomais do que reorganização, porem, fazia-se,e ainda se faz sentir,a necessidadeda raciona· lização, da atuali2ação, da moderniza· ção do sistemaadministrativo brasileiro. A politica de clientela- usemos aex· pressão, que aindaéatual- ou o "spoil system", com que os americanosdesig· nam a mesma expressão vê nok minis· térios"lugares para os amigos mais ca· tegorizados.Se nós bem observarmoso funcionamentoda administração publl· ca brasileira,verificaremosque não se procuram pessoas para os cargos, mas os cargos para as pessoas. Sem desdou· ro, nem menosprew pa:ra politicosque ocuparamvariaspastas, de funçõescom· pletamentediversas,·o que se tem pas· sadono Brasilnão éa preocupaçãocom a eficiencia, mas a nece"ssidadede se atender às injunções politicas. Houve ministros que ocuparam, por exemplo,as pastasdo Exteriore da Fa· zénda; outros que ocuparamas da Edu· caçãoe da Fazenda, eoutrosque ocupa· ram a da Agricultura,quandoseus pen· dores seriam para outra pasta, m<?nos anodina. Sobrepondo·seo criterio poli· tico ao administrativo,o.que se obtem é. evidentemente.aineficiencia,opouco rendimento da "maquina administrativa". E', em suma, o "spoilsystem", de que tanto se queixamos norte·america · nos, vendo nele um dos viciosde seu re· gime. O Brasil ilustra o exemplo dessa .desastrosaconcepção de governo. Quem der um balanço nos ultimos trinta ano~ - para não irmos mais longe, embora o sistema fosse omesmo- chegaremos à conclusão que a politicalha, o extre· mado facciosismo dos ajuntamentos s. que se dava o nome pomposo de parti· do, ahasaramo Pais, sobr~tudo através da rotina administrativa.Foi esta uma das causas, talvez a maior, que cóncor· reram para desfiguraro sentido de de· mocracia em nosso Pais e engendrar as crises, em cujas tenazes ainda a Nação se debate Enfrentandoesse magno problema politico do Paí~ - porquantoé ele, an·

o

rl'~3 e f'n~laucr avisoenviado à CBr\orto.InformamostamMmque a emll!nte,CIA. COMERCIODE ALGQOAO"ALGOBRAS~,é sabedorade que no<..so,compromiaio, !ãO ~al1a.dmentre osdias1.oe5d~cada comquettmpreconcorc!aram,razãopeloqualf!Cllmosl:asl3nle ~uf))retndid0&coma aillude daquela firma, de quemac!qulrlmosmercadoria,M váriosanos. Declaramos,lamMm,quea nrn de que não haja outros motivospara tal acontecimento, mandamoshoje saldar outros tltutos 111. mesmt firma,Ua mesmalmportall(la, cujovencimentoserá.em 3-03-196'1 Informamos,oulro&lm,de que oendereço de nossa firma é rua Ibipeluba,n.o 90 e nio 378comoconstanoF.dltale duplicata- ruão talvezporque não recebemos a11so de Cartorlo. A noticiadl'sse Jamentãvel acontecimentonos chegouatravh de tercetro!i,semloimediatamenteprovtdentiAdl)o N!IIPledo tttulo llUJ)l'3.

Certode que,o expostodllt!lparàtoda I!: qualqUerduvidaquantono nossoconceitoecreditona Praça,aneumostambéma presentea declaraçãoda firmasacadora. São Paulo,3de fevereiroc!e 1967.

FABRICADE ESTO~ASSAO JUOAf! TADO~ !:TDA:,.

ARMANDQ ADDEU- OI~ ,(Flrm&reconhecidai

DECLARAÇÃO A1nACA

rntormamos pera fins dedhe1lo,ij à Pra.ça em <kral, queoapontamentoJevadu a; éfeltoi,elo2.o oartorlo dt Protestose pubik::adonos Jomalsespeciallwiosem3 dl) fevereirode 196'1c;a FABRICADE ESTOPAS&AO JUDASTADDEOLTDA.,estcbelecldaà RuaIblpetuba,u.o90, d~uànoSSILlntelrarevelia,vl&toque,oBancoporta-. dor não fol autorizado por n6sa procederde;ta forma. · Informamos;ainda,de que este lamentive\ acontecimento,em nada abalounossas

lotes deiogarqualquer coisano chão,lembre-se que esta cidade também é sua.

Mantenha-a Dnma!

'Problemaem

plexidade,a organizaçãode seu ministério. A reforma administrativa, da qual sairãooutrosministl!rios,alémdosatuais,vaiporofereceràescolhado chefe do Executivorepartiçõesnovas, desdobradas das atualmenteem funcionamento, impondo·se·lhea preocuijação da seleçãodos novos titulares.Acorri· dadoscandidatosaos ministérlosé gran· de. AARENA,que é o partidosituado· nista, reivindica, evidentemente, para seusmembros,os ministérios,mas ofu· turopresidenteestádecididoaoptarpe· lo criteriotecnico,em lugardo politlco. Assim é que deveránomearpara o MI· nistérioda Fazendaum especialistaem economiae exclusivamentefinanças,apolitico,portanto tecnico.Seu papel serà oda inaiorrelevancia,porquantoé pre· ciso sustentar as linhas mestras da atual orientação no setor, qual seja,o do combateà inflação. Ocriterlopoli· tico poderia obstar o prosseguimentodessadiretriz,eomarechalCostae SI\· va está decididoaalcançara estabillu· ç.io da moeda,em seu quadrlenio Sabemosque confinara orientação do governo no exclusivocrlterio tccnl· co nemsempreé facil. Depend<'-de uma serie de fatores, o primeiro dos r1uals aenergiado chefedo governoesua lua· balaveldecisão de não ceder às lnjun· ções partidarias.Opresidenteterá condiçõesparaassim proceder,ademaisdas pessoais,as juridicas,porquantoa nova Constituiçãolhe põe ua.s mãos um ins· trumento de rapida decisão, contra ns pressõespartidarias.M.is, sabemosque a politicaé solertee os 11oliticos muito m.iis. O marechal Castelo Brnnco, na atualsituação,temmaisfo1·çado quete· rá seusucessor,por issoque estâ arma· do da faculdadede baixarAtos Institu· cionaise decretosleis. O futuro presi· dente dispora,eontnllo,de meios cons· titucionaissuficientespara fazer preva· tecer o criteriotccnico,que é ode que precisa o Pais nas 1wstas respectivas, dejxandoopolilico1ma as pastaspoliti· case para a11ropriapresidencia.

Em di~curso proft"ddona Associa· ção Comercialde São Pauló, na vespera de sua 11osse, osr. Roberto de Abreu Sodrê fez referenciaàPastada Fazenda, que a11enas por cinco Vl'Zcs foi ocupada por paulistas, desde 1!)30,E' um ponto de vista tios nrnis ponderaveis,tendo-se 11rcscntcque onosso~:stadoé, por exce· lcucia,o :st.idoeconomico,Isto é, o que :rn absorve,primaci11hncntccom o pro· blcma tio tlcscnvolviuumto,da expansão e da riqu~za.Antesde 1030,ocupamosa P11sl:1 dll I•'azcndaalsumasvezes,mas a partir do ano da revoluçãode outubro, foram ministros os srs. José Maria Nhitaker, duas vezes, Gastão Vidigal, lloracio Liiícre CarvalhoPinto. A rei· vlntlk:itiiodo governo é das mais jus· las, trat.indo·scdo Estadoque contribui cum a maior parcelodo orçamentona· cional e oqucle onde repercutem,com m3is mtcnsidadc, as medidasadotadas flC'lo governo do União, no setor econo· mito f1nancciro. Ess,1 ê uma pasta eminentemente h'cnica- !lá uma 11olitica- "policy"no sentido (jUC lhe atribuem os ingleses-

m:;~i~i~ Declaramosà prack: B&neos e• autm maill l»S5a Interessar / <Firma reconhecttta1 amenclon~. optou pelo crltcrlopolitico,confiandoa {q:1:e,~:°:1::~~o:.~~:~:!ªE~t~~!9~ ~v~1 :;u1:ir: ll"'"""""""""""""""""""""'"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""á Pasta da ~·azendaao ministroOswaldo a firma MANOEL KARIA, estabeleci~ t. A,. santos 9umont, &20 Aranhn,que era, antesde mais'nada,um - Ponte Pequena - São Paulo, levado • efeito 1tnve1 do 4.0 polltlco.Foi ele oautorde uma revolu· 1~ti:,ed!r~~°!md=º~?~:~:'oc!:C::ºdopeu.1!J~P~;:: ção sem sangue,semmovimentode ar· a citadi nnna. providenciadoo pagamento da mesma, tão Jogo mas, mas que teve profundosreflexos tomou eonheclmentodo apontamento. Deel&raroos, mal&, que a ~: :::~~çeã:~º;,omíca ain\lnua mer~do o•;noiMJ ~redlto e a 11cma

tcrnnramAmbosessespresidehtes,pcirem,al· os crlterios,eoutrosseguiram a mcsmn trilha. Osr. CaféFilhoes~olheu o professor Eugenio Gudin,·que re.1llzou administração notavel,infeliz· (a) n.EOIVEL - ~llt"ld~ mente Interrompida.·O presidente\Ja· nlo Quadrosprocurouassociaros crite· rios tccnlcoe politico,escolhendopara o ministério osr. Clemente ?.farianl, um dos mais altos valoresmorais,cul· tur.ils,tecnlcose politicos do Pais. Fi~ gura de elite do patriciado·político da· Nação, o sr. Clemente Mariall;i vi· nha rea1izandoexcelenteadministração,

Bl? Paulo, 3 dé fever~i>-de IN'l'l soivANs. A.,..:..~USTBIA Q~

DECLARAÇÃOAO PUBLICO EM GERAl

quando o presidentedesabou sobre o SOPER'ln!PERA SAPIM,lNOoSTRIAE COMERCIOLTDA,, Paiscom oraioda renuncia.O queveio sotltad.9- n1 c1ptta1, à Rua. Esplrllo santo, 268, por seu., dlretore, depois é

recente,e tivemos

;o;;,:.P~~~o~u~:m~~= descalabro janguista,embora pelo mi·

lnlortSIN,bom nome e coneet• nistêriotivessempass~do algumasfigu· to que desfruta (1(1.'1 mi!!°' bancartos, tndmtrllls e eomerclalllde to- ras

Como

professores do o Pe~ 1medJatameiiteeJCtareceto ~ntt: Carvalho Pinto e San Thiago Dantas. Mas o mal·era·opresidente,e este só umarevolução,comoade 1964, poderia expulsardo poder.

O professorGouveia de Bulhões é um dos tecnicos mais ilustres do Pais. Nome respeitadono Brasil e no Exte· rior,competente,austero,digno; honra a administraçãopublica brasileira,co·· mo honrariaa de qualquerpais Fei e está fazendo o que pode, no ministério. Se dele discordamos,algumasvezes, fa· zemo.·loa titulo de colaboração,reco· nhecendo,porem, seu esforço, seu pa· triotismoea exatidãodas linhasfunda·

•> - que olltuloprole stadonl of doruporuobutdldeda de· · clarante, consoantecarta. da proprl• ernllentt,de IS 12-66, remeti- da ao Banco Iplr1nga S.A que, entre ou\lls colllas declara: "li me~adorla constante da nota fiSCal que deu origem a. duplicata, nlo fo! realmenteentregue, fic&ndo • firma em questãode80brt• ga<ladtseuresg ate'•

b) __.que, & fim d~demonstrar a lllcttudsdo tnquallflta.W!lpÍ-0- eedlmento da OOF$LAM, que é C<1ncord1larto, J4 C<1nstltcl11 o advogadoDR. OSVALDO DA SILVA RICO, para lodM provtden- ctas que mJs!ir 6fl façam.para salva.rguard&dos Io;ltlmos\ntereiiacs da socltd&de,ante a. m!ldo~a. grosscti&e le.!lva.atltulc dusa. firma que, para fazer face &4S tnumeros compromissos,J!ll)ÇI mão ds meios fraudulentos,emltlndo dupllc1tu slmu!&dUe de.scontande• as com o tito de Iocupletar llleltament,JN CWI~ dt! empresas ldoneu; mentais de sua orieritação, Não sabe· e> _ que, o:i rtspon,savel.spelo protestoJtSpondttAopelos TI1l• mos se o presidentevai conservá·lo.E' dan01 e prrd~ a quo deram caiu&,aem preJu1todl$ ~mal• da logica - se assim se pode dizer- i,anç6e~ cabh'tis. :~v~~:~~r:m~~!ª .'tec~~o~e~::~ •são Paulo t.o de fe~reJro de 1961. ~~tí!.e::j:ª~iméaod~~::::e;:~~r~:!~~~ . DR. ALDOCOR'.lmE

Será uma escolha acertadis~ima,preva· . mÔVANNI BÃTI10TAaEINAUDO lecendo o criteriotecnico, porquantoo

S0/6/66e116/66deOr$2.09tl.(OO,airn vencimentopara · 30/'1/66,terras• escllrecerque, ant.es de recebetmoa6Ua catt1acima citada, h&vlamos, .Já emitida.\ li mesma$. pa1'I que fOS!iem negocllld.aS. COn» a. carta de 21 de abril de 1966,canctlasselodo,; 0$ pedido,s, 6.$ mumu fiWt.tn, elall &em efeito,ficando em llOS60 escrtlórl.opa.ra we111 destruldas. Agora, pua upre,sa nossa constat&mol que ILI iusmas desapar~ e que,foram c.olocaduem Clfló?io,pira protesto,por um ~to Htnrlque Felipe ~11~ VV, ·$!.. Desejamos, poli, esclarecer,do wna vez

,(at µG1VEL Diretor. Alenclo11me0,te CJA. 4GRO"PICUARJ,A ;E: IND8. ABAl'EI (Plnraieconhec111ar •jovem catedtaticoé apoliticoe nem se·

envolve com as questõespoliticas.De nossa parte, preferimos o ctlterio tw.

nico,com a escolha desse titular, hga· 1 do anós, hã muitosanosTem nas mãos um problema,repe· timos, o presidenteCosta e Silva Não ignoremos que é problemacomplexo. Uma batata quente, pois satisfazeraos criteriostecnicoe politico em regime partidocratico,quandoacabaopoderre· volucionario,estrito~enso, é difícil.

ARMM.ENSGERAISltHABElAS·.A.·

SEDE .;:; SAO ~EÍlhSTU.O ·f:a:~re!!:~;;,!~~ · as def.em!liiiç6es1~ esta.lãtirlas, :sumitmínciI; V aas:, o BALANÇOa~ OOtltâ de LoOROsI PERDAS e õ PAREOEAna CONSELHO PISCAL, referente &Q e~erelcjode 1966,!,OmJ)reenden!l-ooper!odQ de 1-11-li~ li 3!·1Q·6il,f~ q~er 1n,!ormàÇ6es.~!amo,; 1 disposiçãod~ Benhorei Ac!onJstaa 111 sede f?oc!nl. ; A~ETORIA: ATIVO

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RIO, io (DC)- Ósr C~rb.s A1,1gusÜ,Sale,,diretor ài Divlilio PapeJ-Moeda, da Cisa da Moidri,déelal'buqúe osoriginaisgrifa com os dCSetihosdo Criittlio-tioVóéhegafioda ltalla ehtte iis ses de novernbtoe dezembrodo àtioe~ c.ü!'so,aci'é;éeiilai'tdóijü ~~tlotu!~ 1 o~·~:::!!:1n~~pr:::t':st~~= 1 !r1~-::ial:nf~~~ded~i dolam,•declarandoqim a linpressão_e _ grivsÇio d~ órlgJ.i:il!J morsumano,poisaCasedaMoedaatiandori~uos pro_mSoii!l,h~ adolandotecn)_ca;ayançadu. , ,:..

DOISANOS vlderiC!aroi"ltaiiititli. d~ gf!Í Ségun~o êste ilirelor; .ii Cá!!~ r!l:_~ª~ de. .Moeda eatan\ ~ln cdhdl ,.:;i~j~::i~d ::ii~":~:!ir dofclt-0.'!emMtl!io. .. Dissequ~i~o ~é. p0S61v~l·. que a Ce.sa·daMoed_a il~q um e:qutpáinento aJtapiente peclaUzàdo,queéhegaii. pi1ra moritadoem suas noYnlhs ç(leadurnhle,êste siítntsU't!, .~Jartcel.l,:por fim, que desenhoo p~peradn-; pi:lo Alo!~o Magalhd.es, .da· Nndonalde Belas Artes,pode sermodlflcedosparaseremad lados tecn1camente,tendoa sada Mc-edaumae(jlllpede nlc~ ~m/,!ilãot~t~ndo'd.~ . . ..

OcomunicadodaAssociaçãocomercial de São Paulo colocoua questão da elevaçãoda taxadodotarnosseusdevi· dostêrmos.Houveoimpactopsicologico, e os preçosvão manifestá-lo.Seusreflexos se tornarãopatentes nos proximos dias,segundonos disse namanhãdeontemumdosbanqueirosdaruaXVdeNo· vembro.Amedida,comotivemosocasião de adiantar,numerosasvezes, era espe· rada, não contudopara o dia cm que foi tomada.Temos informação,no entanto, que inumeras pessoas ganharam somas elevadissim;J,s, ou seja,22,7% sobreova· lor do que adquiriram,compryndodola· res, que serão agora oferecidos. Até à vespera- até mesmo ontem, o gover· no fazia publicar a· propaganda das Obrigações Reajustaveis do Tesouro, afirmandoque a alteraçãoda taxa do dolar"era coisado passadQ'',Vimos que é coisa do presente motivo por gue a palavra das autoridadesé posta em du· vida com graves danos para il paz po· litica, para a confiançaque de\'e fun· damentaraaçãoào governo,no conceito da opinião publica. Em nosso comentario de ontem, acentG.imoso aspectodos compromissos. excusandoas autoridades. Reconhece· mos que a taxa rlo dol;;r iá era baixa, P. que todüs os no~sos" produto;. er:im "~ravoscs" -a·nalavra vo1tou a ter at.ualidc:de , depois rir. algn:i~ ?1:.osol:l~tando, nor1,11to, 1c;:i;?rt::rféo cl.~ rooq• sos nrndulos. M;i.s o OU(' ca'.!r,avae:;re· ck• é que :is autori•1,.dê!=. -1.firm~s~f!.'T' .e,p p.l1itl,1me11teCJ11c n~o S'! r(t,:,rriri::i:,t?si tio rWar. :i pr.1~,~"ar.r!~ d:is "\ R.T. f.C fa1.ia í'0m h~se '!um "s]o-ran·· em 011c a tax:i ~o t101ar er;? ono,.,ton~i>-1cin~_1 (lc atencão, e dr um mo;,w,~to narri o·outro se adota amcfüla. n1io s-2m.torl~vfa, qi!e um ~randc numero de nP.ssoas ganhas· se fortunas, verrl/1!leira~ fo>-tun2s, co:1· soantr, nos informou um "e•:oert" de cambio do 'l'riang!.!lo, por saberC'm de antemão a data certa da alteração.

Chegamos ao fim do gove.rno Cas· tclo Branco um tnn!fl pernlexos. Dá· nos ele a impressãodos ultimosdias de alguns governantes,que, ou querem de· monstrarque seus suce~sores,;ão serão capazes de fazer melhor, deixando·lhes, por isso situaçãoclifkil, ou se .;pressam, para soneg~r-nos a pequena mí!.rgemde tranquifüfarlerlc (!Ue a Nn~ãnainda dis· punha, de!_)ois rle tantasatrihulações. Ninguem ignora que o cmpres;i;riado tem passado momentos angustiosos, nestes ultimes anos. A Vitoria da revo· lução de 31 de março, obra da conjuiâ· ção de esforços dos empres.:rios,das donas·de·casa, dos lideres politicose das Forças Armadas,deu um sopro de alento em todos. Mas, decorridoalgum tempo, o atabalhôoem legiferar,as ex· cessos tecnocraticos, a segurança_ ge quem se sentia com todos os poderes nas mãos, parece ter perturbadoas au· toridades e, em decorrencia, quem se perturboufoi oBrasil,foram aprodução e o consumo,foi a economiadomestica, foi em suma, a vida do povo. ·

Não precisamosincidirno lugarco· mum das citações, mas sempre.é bom relembraroaforismode um1nglês,Lord Acton, para o qual o poder corrompee o poder absoluto corrompe de maneira absoluta, Ogoverno revolucionariati· nha uma grande obrá a realizt.r.Tendo preenchido a vaga da defecção ou da omissão da sociedade. civil, cabia·Ihe abrir o caminho para.recuperar a Na· ção, de propulsionaro.País,sem os aba· los de iniciatjvaspara as quais não·es·

Cia VVD de Credito, Financiamento e Investimentos

COMUNICADO

tavamos preparados.Mas o que vimos, de par com medidasacertadase refor· mas plausiVeis,foi um:i pletora de leis invadir as empresas,as bancas dos ad· vogados,aadministraçãopublicaeosetor politico,Milharesde leis, instruções, regulamentos,circulares,tombaram sobre ó empresariado, o contribuinte , o bacharel,o funcionarlo,e estamoshoje, literalmente, perdidos numa montanha de diplomaslegislativos.

Não fazemos criticas pessoais.Não acreditamosque os atuais membros do governo revolucionarioestejam ressen· tidos porquevão deixar o poder. Essa é a regra, nos regimes rotativo~. Foram eles mesmo~ que optaram pela rotação, prosseguindoum go\•erno, que deveria ser interrompido até mesmo com vio· lencia, o governo João Goulart, a fim de que se marcassebém o iniciode outro governo Devem, portanto,·sair, dando lugara·outros,a seus ~ucessores.

Desde 1889 tem sido assim no Brasil: bs governos·se renovam integralmente.

O marechal Costa e Silva quer dispor desse direito, embora reconheça-e não duvidamosdisso- que algumasdas figuras do governo Castelo Branco se· jam merecedoras do maior·<'preço. O que é certo. porem, neste fim ci.e gover· no, é que ficam algumas cicatrizespro• fundas de sua ação nmc ,las q:iais,efei· to das ultimas mecl;1a.,.E' o caso de se colcc:,r t! (lllest~c: Por que~ Não 11iremos que cad~. povo deva for o rc.~;r.!c que 1'1e s~_ia adequado.Os l'egimes sáo notfcos e os po\'0ssãomui· tos. Mas a pratict dos regimes politiC':>S atravós da hishiria, nos 1em ensi· nado que é precisogo,;eti!m'5egundoas ri.rcun~ta11das,a indolc ao povo e seus direitos. Tem o povo brasileiro o direi· to a uma vida melhore maii> leliz, menos prMcn9ada,menos, cheia de a~re· ensões, como tantas vezes t~m ocori-ido no tempo. Agora vão·se os atuais ad· ministradores. A partir de 15 do mês proximo, os que são funcionarios,con· tinuarãoare~eber pelos cofrespublictis, e os g,ue não pertencemà burocracia, voltarãoaos seus afazeres, Mas o go· vemo do marechal Costa e Silva teiá

o de~guilibrio altamenteexplosivoen~ tre os recursosde que dfa:põe opovofalemos nele, no povo, aquele para o quàl existemos governos-e as neces· sidadescadavez maisprementesde seus orçamentosfamiliais. Infelizmente ; a tecnocraciavive em alturasaté ondé'"não chegam as queixas,

os sofrimentos,os problemas. Há uma distancia muito gÍ'ande entre ela e as classespopulares,entre o quotidianodo empresariado e o governo·. ~or mais que aquele faça memoriais1 diga, 'por meio de- entrevistas,oque sentee pen· sa; por mais que exçonha as suas difi· culdades,um governoque não saia,pro· priam~nte,do povo, que não seja dele uma emanação,não pode compreender, em toda a sua complexidade,os proble· mas que atormentamum~ classe e os que dela dependem. E' isto muito la· mentavel. sobretudotendo o governo homens de alto merito, como cidadãose funcionariastecnicos.

Agora, vamos ficar na expectativa das repercussõesdas medidas adotadas e de outrasque se anunciam,nestesul· timos dias de um governo, que veio pa· ra instaurarno Bfasila era de ouro, da paz, da tranquilidade,da confiança,da estabilidade economica, dos rasgados horizontespara a populaçãobrasileira.

BALDOVINO-Dlretor-Admlnlstradtlr

Dlret.or-Admin!str&dor

ANTON:10 DA SILVA VILLARJNHOS - Diretor.Administrador VALERIO POUSA- Téc, em Oonta.bllldade- CRC -

BRAUER - Diretor-Administrador PARECER'DO CONSELHOFISCAL' ~nhore~/c~niS~~: SEJAL _ COMPANHIAOEADMINISTRAÇAOEPA RTIClPAÇAOlliDUSTR!AL,reunido em Sua ~ede social, à Rua B&rãode Ilapetl• nlngá 151~:.o°a.n: ,/94, nesta Gapila.l, de confc-rmidadecom a Je!,tendo examinado o Relatório dl. Direlorla, o Bal!l,IlÇOGera!e!!, Demon,jlnt.çãodr. ,-,ooro3 ePerd&B,referentesa.o exercidQIlndo de l~. 6 de parecer ~11c os mesmos sejam aprovadO/l.

JOAO LUIZ DOJUA: ~o Pauio,o.~elefevezell'Ode 196'l

HUMBERTO OA'l'ANI

""""'""""'""""'""""'~-TrabalhaàUvre&!pi-~para fndoaamenlo•1; • énormal nosbancos

Estimuloà contenção RIO, 13 (DC) -O pnsldento Costeio Branco assinou decreto, rtgulamentan• do o decreto-lei de estlmuJo à contençio de preço. AI empresas contribuintes do5 impostos sabre Produto,JndustriaJludos e Circulaçio', de Mercadoriasdeverão, pe- lo decreto l!.e hoje, manter .um quadro d~monstratlvo dÕJpreçoade venda deuus prod~os ou mercadoriu.

Politic:à•:de ·' - 1 P~!ÇOS minlmoS' RIO, 13 (DC) -Esti.ma em dificuldades a. exec~io da pollUca naciollDI c!e preços m!nlmos. A,revêlação 6 da Comls9.io de Financ!am_ento da Produtão, orgio pre,;ldMCJal, sob a jurlsdlçlo da SUNAB. Uma do.s maiores dllicu1dades 6 a atinente ao prOblemado armazenamento, principalmente no Brasil Central Reforma , da CLT RIO, 13 IDC) - Ainda esta semana, seri entregue ao ministro do Trabalho o an• teproj~to c!e lei de reforma parcial da Consolidação du Leis do fubalho pela comlsslo encarregada

CUOSlll:AÇO.pd-F~e111~C0fllNl60 ,..._lll'fiOédnl:o,1~~!PoMo ·Cl!OSOCA90,~pam&CT!pd.:ta:gtttc, -~dtt.:=plr&,ogc:ia.~~p --

... cuosm:AÇO.paraclfflllCon.~ouJ:l':.'SaD

lan~o e conta, do cxcrelclo de 1966 C Parecer do COI\Mlho FJB• cal; b) Eleição do, membros do Conalho P'l!.cal, efetivos e &U• plentes; e) ouuw asruutos de 1nterl?$S~ 600!111. Ontrosslm, acham-~• dlspo&lção do.,se1lhore111.C.onltns, na sc:Je

lates de iogar qualquer cois;mno chão,lembre-se que·estacidadetambém é sua.

Mantenha-a limna!

de petroleobruto utãofeeh&dospelaPetrobris

Alargamento do Tamanduateí Oprefeito faria Lima dC• tenninouurgcnda nas obras de alargamentoo aprofun• damento do rio Tamandua• tel, numa extensãoaproximada de 7.200 m, l!udc o divisão com São Coctanodo Sul All.rmamos t«nlC'IISda Pre!eltura que a \'asão das ,guas será elevado de 131 ro3, porsegundo,para 214 metro~. A medida Inicia o combateàs enchentes.

Expor_taçõesd~ máquma5 RIO, 14 (0Cl - ~cgnn!lo for,tc dn CACEX, a~ c:.:por• tnc-Ocs fh1anci,idns de maqulnns II cqulpamcnlossofrc, rnm nprcciovcl incremento no <!ecorrer de 1066. No primeirosemestre,o numcro tlcssas opcraçõcsfoi f/U pcrior ao tlobro dorccordc rc~lstradoc,m todoomio de 1005. Com 32 operaçõesrc· gistradas naquele semestre, 01010.1 definanelamcntosan• \oriuidos fui de US$ 1.U00.000,00

Política da borracha cr:t~~ic~\~~~6~ h~Jc~oa~st nndo, fol modifica~a a le• gi~!ação da pollllca ccono• mica d~ horracha. A ,i:aran•

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ITEMPERARoTECNICOCOMoPOLITICO -

Os relatoriosdosgrandesbanco., paulistas, nestesultlmos dias dados 1 publicação,encerramobservaçõesmuito lucidassobreaconjunturaeconomicofinanceira. O relatorlodoBancodoEstadodeSãoPauloconstituiuma exce· lentemonografia,sobre a situação,com a respectivaevoluçãoeconomicapaulis· ta; orelatorlodoBancoComercialdo EstadodeSãoPauloadmiravelsintese, de autoriadosr.JoséMariaWhltaker, trabalhoaoqual ontemfizemosrefe· rencia,eoexcelenterelatorlo do Banco doCommerclo.eIndustriadoEstadode SãoPaulo,ontempublicadoemtodos os jornais,refietcmocomportamentoeconomico do mais poderosoEstado da União,nassuasconexões comas dire· trues dapolitica economico·financeira doGovernoFederal.

nome,umagraDde,JftOlutae p~ tiva politla de Estado, Os documentosa que nosreferimos, os relatoríosdos Bancos; os discursos, conferencias,entrevistaseatémesmoas ironiasdoministroRobert() campos;os estudos,emborapoucos, já feitossobre o governo m'Olucionaríoe dos ultimos presidentes, contêm todos excelentes subsídiossobreaspectosdacónjuntura ou, maís amplamente, da situação bra· sileiraatual.Masfalta·lhes,se assim,se pode dizer, globalidade,na observação enasconclusões

Nãoprecisamosevocaraspalavras de Sully, paraoqualcom boa polllica setemboasfinanças. Ogovernomare· cbal CasteloBranco foi armado de poderesexcecionais.Nãoteveele,porem, ouaousadiaru.ficlentepara Ir aoex·

Em regra,osrelatoriosencaramnu· !:":::uci;ue 0!e!:~ªt:v:e! maperspectivapositivaapolltica eco- necessaríainformaçãosobreamane.ira nomico·financeiraexecutadapeWau· de agir, paq reporaNaç!oemconditorldadesmonetarlasdo governo,mah çõesde vir elaagozardosbeneUclosda :~P~~l~~:n: d~c~~~~tr'!°~:~~ moedaestavel. O resultadoevidente é pos.Como os relatorios se delimitam [: ºa:!~o~r~~a~~!~ aoanopassado,não chegm1maté às rização,quecontinua,porqueoproces· ultimasmedidaspostascm pratica.Con· soinflacionarionãoíoiestancadosenão 'ludo,mesmoalternando·senoi:.nofindo reduzido,o tornarámoedaenferma,co· ~~ª: J ~!cc:ri~~::~n~e! ~~~{:t~:I~ mosempreelefoi. analistaeC'onomlco·financciro NãÓdesejamosdesmerecer a obra Nunca negamosnem serialicito ~ªt1;:ii:.P~:1 0ª:~dc~~~;ari~~a;;~~s~ fazê·lo,queogovernopôsomelhorde reiteradamente,defendidosuasdlrelrl· seusesforçosnocombate à inflação, a ies. Alasnãopodemosdeixardeacres-' fim dequeamoeda- onossoaguado centarqueelafoiIncompleta Ela decruzeiro,serecuPfrasse- impondose veriaser,istosim,um aspecto noqua· com.>instrumento de troca deoutra drogeraldeiniciativasqueogoverno grandeza.Sendoa'inflaçãoaformacoo· deveriatertomado,paradotaro Paisde temporaneadedebilitaçãodamoeda,o hom,)geneapolitica deEstado, reíorqcefizeramsucessivosgovernos foi en· mando·seasinstituiçõâde alto a bal· fraquecerocruzeiro, aopontodeser xo, a fim deque pudessemo~ contar eleumadas moedas maisancmicasdo aquicom uma democracia,noseumo· mundo. dernoconteudoideologico

Jãnão é maislicito,domesmopas- Há poucosdiasdeseutêrmoexa· so, reportarmo-nos exclusivamente ao tamenteummês,nadamaispodefazer governodo sr• João Goalart,quando ogovernodomarechalcasteloBranco. analisamososresultadosa1cançadospe· o ruturogoverno,domarechal Costa e logovernoCasteloBranco.Mildiasé Silva,procurou,segundojásesabe,dar )á umperiododetemposuíiclcntepara prefcrcnciaaocritei;otecnicosemes· selevarcmconta,noestudodoproble· quecer O polltlco·naconstituiçãodeseu ,ma cconomico·íinancclro,sobretudo ministério,prevalecendoneleos millta!~fod;::n~!e~f:s p~d~::se~:~r~!~: res.Oscivissãotecnicos,comoode· narios,usadospelosseusdelecadoscom e;cl~~:~~e~~ep:~~~:~1sfael~~ ampla desenvoltura Não se busque, economiaefinanças,apoliticoeaparportanto,justificativaparaoinsucesso tidariosemviaculaçãocomasagr~apardaldaexecução da polit1caecono· ções passaaa;sou existentes.o profes· Ficolinanceíra dogovernoatual,uni· sor Gama eSilva, politico revoluciona· -camcntenavertiginosainflaçãodeum riodaprimeirahora,volta à Educação goveruo,quepassou hà mil dias._Deve· par. completaraobrainiciada,nosdias, mos,agora,íicar a.ástritos aogoverno ainda incertosdavitoriadomovimento 'atual. ,.•-demarçoe,alJ!il :E;,' HID poJiticq, mas o quedemonstranãotertidotodo'·lambem um tecnico, professorque é bâ oexiloaadministração financeirado longosanos. governo, !oi onãoteremencerradoo Temosfocalizadoe debatidoesse problemainílacionarioportantodoen· criterio,queconsideramos justo. Mas é íraquccimenlodopoderdecomprado preciso ql;le o·presidenteomantenha, cruzeiro,comoumtodo,valeaizercom queosustente,nocursodeseugoverresultadodeuma orientaçãopolitica no o quetemosvisto é iniciar-seum Comprovousc,nosmildiasdaadminis· governo compreferencias pelostecnitraçãoCasteloBranco,queinflaçãose cos,ebemcedodobrar-seàsinjunções combatecommedidascconomico·íinan· politicas. O quedesejamos é queogo· ceiras,semduvida,mas,ao,m('smo tem· vemoCostaeSilvaadquira .i homoge· po,commedidaspolitlcas e administra· neidadequelhedeveserindlspensavel tivas,igualmentecncrgicas. O governo etempereotecnicocomo polltico,pa· elaborouo PAEG maseste não abran· ragovernareste Pais, naUnhado bem-

INSTITUTONACIONAL DE PREVIDENCIA SOCIAL

Coordena~oEstadualeinS.Paulo

COMUNICADO

rComunicoq1111 nãotem fundamentoanotiti;Ípablitada porummatutinodestaCapílal,dia11docorrente,dequeleriam sidosuspensosospagamentosaosbenefitiariosdaprevidencia social.

Ospagamen!Gsdebeneliciosnãosofreram inlenu~ão :econtinuarãoasermanlidosdentrodaprogramaçãonormal.

PéritlesSampaio

COORDENADORESTADUALEM S. PAULO ,'ADMINISTRAÇÃ<f

e dade ou telefono Transportes para 34-0078 Fona: 63-3418

OriginalS /AindústriadeAutoPeçns

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vocêtemvontadede a]udar.Sempreleve Mas não s.ibiacomo, nema quem Acidadegrande,os problemasmuitos.Por onde começar?Agoravocê tem um caminhoseguroatravés da Campanha daFraternidade,Presididapor Sua Eminência, Dom AgneloRossi, CardealArcebispode São Paulo,planificouamparoeducativoem três setoresfundamentais:alimentação,saUde,moradia. Agora vamos lutar paraque todostenham uma vidamelhor Dê o quo puder. EntregueEUú çonlribuiç.ãona igrejamaispróximaou em qualquC?r jornal, rádio ou televisão,Mas não percaestaoportunidadede mostrJressabondade quevocêtem guardada:contribuahojemesmo para a CAMPANHADA FRAURNIDADE

BANCO DO COMMERCIO EINDUSTRIA UE são.PAULO S/A.

FUNDADOEM 1889- SEDE:SÃO PAULO...;.ESTADO DE SAO PAULO

RRATORI0 ECONTAS DA ADMINISTRA(AO

QUE $ERÃOSUBMETIDOSAAPROVAÇÃODOSACIONISTAS NA ASSEMBLEIAGERAL ORDINARIAEXERCICIODE 1966

SenhoresAcionistas:

o anode 1966nãoproporcionoutantosdividen· dos da politicaeconomicaquantos almejavamos.A economiaindustrialdoPaís,aindanãoconsolidad~,_e,

governamentaisrelativosà estabilizaçãodo i;JJ.Stode vida e normalizaçãodos custosoperacionais,custos essesque econOrnícamentenuncapoderiamserestaticos,masdinamicos.Consequentemente,aestabilização tem de ser consideradapelas tendenciase.não como uma situaçãorigida.

Aexecuçãoorçamentaria,nãobem disciplinadas as despesaspublicas,concorreude maneiramarcan· te para as dificuldades~e estabilização.Julgamos que a excessivapreocupaçãocom as correçõesmo· netariasinfluiudecisivamentepara o aumentoanormal dos castosem geral. As reavaliaçõesimperativas suportadaspelasempresasjá estão trazendoos seus ativos para bem proximo aos limites dos va1ores reaise, em alguns casos, os ultrapassando.

E' bem de ver que, no entanto, a taxa cambial se manteve,criando condições de tranquilidadeno que tangeaos financiamentosexternos.Pesa,contu· , do, no espiritoprevenidodo investidor- ~ternoe externo- o receio de que motivosde ordem politi· ca possam afetar essa tranquilidade.Caberá às au· toridadespreservaro clima de confiançaque traz o franco investimento.

Considerandoque nos ultimas dois anos houve superavitna balançade pagamentos- exportação maior que importação,bem como ingressode·capi· tais-e outrossimque os compromissosfinanceiros no Exteriorsão somente a longo prazo, não há1 de fato, razãoque possaameaçara continuidadeda es· tabilizaçãocambial. Em todo o caso, é de esperar que, dentrode algunsmeses,fique evidenciadaain· correnciade fatores estranhosà boa ordem econo· micaqueperturbemessatão necessariaestabilidade,

A política tributaria, quer sob à"'"Íormt d~' taxas e impostos, quer sob a de medidas monetariascriadorasde distorções no mercado de capitais- juntamentecom as altasde preçosde em· presasestatais- concorreuparamanterum sentido de alta no ambientecomercial,

A atuação das autoridadesnionetariasinspira· nos confiança.E' de destacaro constanteaprimora· mentoda ação das instituiçõesfinanceirasoficiaisBanco Central,Bancodo Brasil,e BNDE - com va· riosreflexos positivossobre a situaçãobancaria,mo· netariaecrediticia.

Medidas ultjmamenteadotadas por es.5as auto• ridadesno sentidode eliminarentravesexcessivosà importação,por via de consequencia,trarão níveis de preço~maisrealistasparaos produtosd.e fabricação interna,além de promoveraabsorção não infla· ciooariado excedentede divisasadvindoda exporta• ção. Esta medida irâ reativardiversos setores do mercadoimportador,quase paralisado:.no momento. Estimularaaos produtoresnacionaisencetarmedidas qlle tornem os seus produtos competitivoscom os importados, não só em qualidadecomo em preço,

Ainda não conseguiramas autoridadesmoneta· rias o efetivo congelamentodos meios de pagamen· to retiradosdo giro financeirovia depositoscompul· sorios dos bancos. A reinjeçãodessas importancias atravésas instituiçõesfinanceirasóficiais,distorcea imagem do regime de iniciativa privada perante o publico,dando a impressãoerronea de restriçãode recursesna rêdeprivada.Além disso,criaum~ com· petiçãofinanceiraem termosque concorrempodera· sarnentepara acentuaro perigo da estatização,que todos temem.

De acordo com os indicesporcentuaisdivulga· dos, a intervençãodo Estadona vida econo11?,icaeste

ano aindaaumentou.Edesejamosque esse aumen· to da participaçãO do poder publico na economia nacionaltenha atingidolimite que convençaos responsaveisanão continuar,porquesenão iremos para um grau de ~statizaçãoincompativelcom o nossoes· tilo de vida e com a liberdadeindividuale çoletiva.-

A elevaçãodo recolhimentocompulsorioé fator preponderantepara o crescimentod~staxasde descontos, constatandose que nem mesmo consegue impediruma indesejave l expansãodos meiosde pa· gamento.Não seria de bom alvitre,portanto,aplicar este instrumentocom efeitos cerceadores , visando combateralta de preços, não oriundada,dita expan· são,com restriçãode credito. Se, de um lado a me· didaseria de repercussãoindesejavel ,de outro causariaaumentodos jurosbancarios.Portanto, formulamos votos às autoridadesde que não retirem dos bancosos meiosde barateamentodo custo do dinheiro para promover, atravésas instituiçõesfinanceiras oficiais,oretorno inflacionariae estatizanteda<J.uilo que recolherem. i As novasmedidaselegislaçãosobre mercadode capitais possivelmentecriarão uma atraçãomaior·à poupançaque,ora desviadapela possibilidadede lu· cros aparentes,provenientesda inflação, Voltarã a cooperarpara o fortalecimentodas empresase alargamentodas iniciativas. Jamais poderiamosfugir de um tema constante em São Pauloe no Brasil-o café.

As condiçõesclimatericasdas safras de 65 66 e 66 67 facilitaramsobremaneiraa tarefa dos orgãos controladoresdesse mercado.São duassafrasde produção inegavelmentemenorque a nossa possibilida· ·de de exportaçãomais consumointerno. O Acordo Internacionaldo Café será elementode grandeau· x:iliose, de fato.foremimplantadososistemade cer· tificadosde origem e outros controles. Há já três anospreviamosanivelaçãoda nossaproduçãocafefr ra em relação ao consumo mais exportação,e Isto estáacontecendo.Paraesseobjetivosem duvidacon· tribuiu o plano de erradição,mas muito mais importante têm sido os preços abai1(0 do custode produção. Estas duas medidasfatalmenteacarretarãoa diversificaçãoda produçãoagricola,trazendoo equi· librio da produçãocom o consumo,edispensandoa exislenciade orgãoscontroladores.

Vindo a contribuircom menos de 50% da exportação paraanossabalançade cambio,ocafédei,carãde ser o "magnapars" que tem obrigadoa sacrificara sua situação e~ beneficio da economia cambialdo País

Senhores Acionistas:

OEXERCICIODE 1966

Temos de assinalarque _a vida do nosso Banco duranteo exerciciofindo reflete a situação da cir· culaçãoda moeda no Pais neste periodo .Em 31 de dezembrode 1966 os nossos depositoseram apenas algo superioresaos de 31 de dezembrode 1965 De· ' sejamosressaltarque os resultadosoperacioniasdo ano de 1966,em relação ao_s de 1965,mantiveram-se satisfatorios.Com um aumento de depositosde 2,54%, elevamosas nossas aplicaçõesem 9.97%, Os recursos proprios do Banco - Capital e Reservas, passaramde Cr$ 24.043.332. 825 paraCr$ , . 34.037.471.011,havendo portantoum aumentode 41,56%. .

Sendo o aumentodos depositaso elementoge·· radordoslucros,houveSemduvidaum grandeesforço da Diretoria,apoiadana cooperaçãoeficientíssima do funcionalismo,para a obtençãode resultadotão indicativo: com um aumento de apenas 2,54% nos depositoshouve a possibilidadede aumento ao·funcionalismode 51

obstante essa diferençanos lucros, temos de assinalarque, com os depositosaumentadosapenas de 2,54%,foi conseguidareduçãode taxa de juros na aplicaçãodiretae indiretamente. Se computarmos a taxade rentabilidadedo Banco cm função do capitalgerador, que é o depósito, verificamosque é de 7,04%. Impostos Amortiz. Div. Gastos e do Mat. Out. Contas Taxas Ativo Prejuizos

CAPITAL E RESERVAS

1964

7.500.000.000

Capital , Aumento de CapitalFdo. de ReservaLegal 419.526.598 Fdo. de Amortlzação do 482,964.081 Ativo Fixo Outra,'! Reservas ~.746.276.647 Totais--Cãpital,e·Reserva 13;I48c767.326

Dada a circunstanciade oimobilizadodo Banto estaratingti:i,doa soma do Capitale Re rvas,aDire· toria esta estudandopropostaa ser apresentadaaos Acionistas,no momentooportuno,para aumento do ' capital.

· Dentro do estabelecidopelo Banco Central, o Bancotransferiu as açõesque possuiado Banco Cea· rense do Comercio e IndustriaSIA. e da Comind, e está procurandolimitara sua imobilização,nos ter· mos exigidospelalegislaçãoem vigor.

As empresasque aindacompõemoativodo Ban~ co- Arma:,.ensGerais RiachUelo,SIA, Comerciale Administradora:BrooklynS\A. e _:MogianoS!A.EmpreendimentosComerciaise lmobiliarioS-fun· / cionaram normalmente , com resultados compensa· dores.

Desejamvsfazer aos nossos Acionistas,que são tambemacionistasda Brooklyn,comunicação de que, com á nossacooperação,essa empresaconcretizoua criaçãodo Bancode Desenvolyimentoe Investimento Fiducialdo Commcrcioe Industria SIA,, peça indis· pensavelem nossaestruturafinanceira,pois que po· derá propiciar emprestimosa prazos medias, contri· buindo principalmentepara facilitar a expansão in· dustrial. ·

Não só por um habito,como por representar a mais autentica realidade, queremos destacar de forma especial a eficiente atuação e a dedi· cação de todos os·,funcionariosdo Banco. Eles são, pois, merecedoresdo nosso mais sincero reconheci· m"ento.

Lamentamoster de registrar Ofalecimentodo Dr, Jayme Nogueira da Silva Telles, membro do , nosso ConselhoFiscal,fepresentantedo velho tron· co paulistaque, desde a fundaçãodo Banco,sempre participoude suavida administrativa.

E' com pesar,tam~em, que registramoso fale· cimentono ano findo, de nossos acionistaii:Alice de SampaioFigueiredo,A1merindaPereiraChaves,Anna de Paula Leite de Barros, BalthazarFidelis,Brasilia

Lacerdade ArrudaBotelho,CacildaAnhaia,Edgard Conceição,IdalinaAmaral Pinto de Azevedo,Lucilla Bierrenbachde Castro Brochado, Othon Barccllose Rita de Cassia Pompêode Camargo. Eis, SenhoresAcionistas,o que em sintese,nos pareceuutile interessanterelatar-lhes.Estaremosà sua disposiçãoparaesclarecimentosoutrosque entendam oportunos. ' São Paulo, 11 de janeir9de 1967 !

mil

vecentosesessenta eseis,às onzehoras, os membros do ConselhoFiscal, cm cumprimentoao que dispõe a lei n.o 2027,de 26 de setembrode 1940 e os Estatutos do Banco, examinaramo Balançoe as Contas dos Senhores Diretores, relativas ao Primeiro semestrede 1966.Consideraramos r-eferidQS documen· tos, demonstrando um lucroliquidode CrS 4.308.442.989, em bqa ordeme são de parecerque seja àproVadaa propostada Diretoria,de distribuição de dividendos,nos termosseguintes:CrS 60 por ação ordinaria,integralizada,e, nesta mesma base, 'para as ações preferenciais,com o respectivoadicional; e Cr$ 30 por ação ordinaria,com 50% de integralização,tambem, nesta base, pára as ações preferenciais,com orespectivoadicional.

São Paulo,7 de julhode 1966 aa) AntonioAugustoPorlella

Jayme Nogueira da Si_lva Tellcs

ClarisvaldoMendes Pereira

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Aos dez dias do mês de janeirodo ano de mil novecentos e sessentae sete, às dezesseishoras, os membros do Conselho Fiscal, em cumprimentoao que dispõe a lei n.o 2627, de 26 de setembro de !9:~•c~::a:sJ~!u;~~~~r!:n~f;e~~;;~nr3:i:~v~sb:~1~i~ gundo semestrede 1966. Consideraran;o~ referido~ documentos, .ictemonstrandoum lucro hqmdo de Crl$ ~~j~ 2;p;!!;~!7 feªr:i~~~i;:i~ ção de dividendos,nos termosseguintes:Cr$ 60 por ação ordinaria integralizadae, nesta me_sma ~a~e, para as ações preferenciais,com o respectivoa~cio· na!, e CrS 42 por ação ordinaria,com 7M~ de mte• gralização,e:tambem,nestabase paraas açoesprefe· renciais,com orespectivoadicional.

São Paulo, 10 de janeirode Hl67

aa) ClarisvaldoMendes Pereira Oscar RodriguesSiqueira LinncuMunii de Soulil

JUNTA COMERCIAL DE SAO PAULO

maior rendiniento máximaqualidade· -com ·tarbonoto· de éâlcio precipftodo barro

A escolho do profcuor·DelfimNe· ·to para o Mlnlsterloda Fazendavai co· ·locar nocomandoda politicaeconoml~ flnnncclrado Pais um homem que tem 11artklpado da vida da Jivre empresa, desde a sua adolescencia.Há varios onos, membrodo Centrode EstudosSociais e Politicos da Associação Comer· ela! de São Paulo, no qual se reunem pessoasde elevada expressão,entre intelectuais democraticos; membro do Anpes,on~e, com suas luzes, tem orga- nizado estudos magistrais sobre nume· ·rosos problemascontemporaneosé, aln· dá',•profundoconhecedorda politicaca· feeira. Embora o I.B.C esteja enqua- drado no Ministérioda Industriae Co· mercio, sua posição em face do orça· mento cambial,leva o Ministérioda Fa· zentla a dele tratar, porquantoé, ainda, a sua exportaçãoa nossa maior fonte de 1ivisas. OprofessorDelCimNeto é autorde excelentesestudos sobre a politicacafeeira, evidenciandoo tom realistacom que deve ela ser encarada,ao contrario do que vem ocorrendohá alguns anos, acentuando-seesse asptcto no governo do marechalCastelo Branco, em que o l.B.C. foi presididopor a,!dadãoalheio completamente- segundosuasproprias declarações- ao problema cafeeiro, engenheiro em terraplenagemque era aU! à sua ida para aquela autarquia.O professor Delfim Neto afirmouem con· ferenc1aproferidano Ciclosobre a Realidade Nadonal, que a nossa politica cafeeiraé desastrosa,cumprindorefor· má·la. Constados arquivosdaquelame- moravelreunião de especialista;;_em varios assuntos, Mas não é só Em jor· nais e revistas, o futuro ministro da Fazfndanão esconde seÚ pontode vista, :completamentecontrarioà atual política cafeeira.

Banco Mercantil Companhia de Seguros Companhia Pan-America "Garantia lndustria1 de Empreendimentos , Pafl-AmericanoS. A.

EDITAL DE CONVOOAQAO Paulista" Gerais Picam Os Srs. Acionistas convldn!los a. llercunlrcmem asumb~!a geral ord!nArla, ru 15 ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA Cqulnul horas do dia 21 d11 COn'fotaçio ma.rçode100'1,emsua$Cdeso. cto.J à rua Boa Vl.sla n.o 340, • São convidado; os Srll. Aclo- flmdedl5Cu\iremedeU\x!raremnistasdac»mpanhla deSeguros robreoseguinte: ••oanntta Industrial P&ullsta~a : 1. - Rel11tór!o da D!relor!11. 11e reuniremcmAllsemblêlaOe- ft. !illll, contas. balanÇ()IIgerals nl Ordlml.rtano dia20demarço lf demM'Slra.ç{le$da conl6 de de Ur:'~ ls 10 horas, na ~e r"i-tcro:iePerdasePareceresdnsocial, à ruaLiberoB11daró,1!12 C01uclhoPLstairelallvo.1aoano - 6.o111dar- neslaCapital, (le 1066. afim dedeUberal'ems6brc osc· :2.-Eleição dos membrosgulntc: · e!etlvo,elllll)lontesdoConselho R'!scal ofixação de h011orárlat e 8) Lellun, di&CU.ssãoe vota• ·:,, - Outros wun~de tnte- çlo do Rclatórtó da Dlre· re~esoei.o.!. torln,Balanço oeral, oo- COn$06nte disposições esli:!.t11- monstraçt.o 'd.à eont1 de Ui.rins•.sãoIgualmente avisados Lucrase Perdu uslm CO• 11ue n&oi;eni.permitidaIt.ran~- mooPafecer doComelbo

!Í!renc\o. de açõesdentrodope• FlliC&l,Í'derente aoexerd- 1\ododecincodiasanterior~ à. ciode1966; dia.ta da reaUza.çn.o da ~m- bl ElelçàodaOlrelorla p&tl o blfü.. periodo de 196'7,1968e 1969; 1;_,ã._oPaulo. 13 4efevereiro de e) !~t;A~~~ul~~ 1:;; .· \ aera!doGomldcde Mcllo d) ~:~i;:~~nto.r; de lnte• PelllOto otretor Presidente LUia ce:,o Snntos Diretor Vlce-Presldentlt WaldemarRodriguesAlves Diretor Superintendente Antonio LU!r; Lang Diretor Heltoc Penteadode Mello Pe!xolo Diretor

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B- REALIZAVEL Dtpoliltos cm dinheiro, no Banco do Brasil, à ordem do Banco Central da Re-publica do Brasil Obrigações ReaJ115t.avels do Tesouro Na donal a ordem do Banco Central da Republica do Brasil Apoiicese Obrigações Federals,depc,slta. ·

!~,defevereirode 1967 Continuaçãod~sEditaisdeCarloriosdeProtestos •=..."F.~-'\..:'~~io':

Deposite,todos os meses, no Banco mais próxirno, sua contribuição para a ccunpanhada fraternidade

dos prerot, Inclusive dos deri,todoa. Jü estoqut>S dos demais prodUl(llj em lodo o Palsi Os preços só serão altern• d01ep69omêldo maio, Excedentes de arroz

RIO,16(DC)- Fonteofl• dll informou que o Brasil contari com exudeples ce arrozna pro:d1111safra hto 10 den à 1uplleatio da eo!heila em Clolh e a., condlrOes cllmatlcu ravoravel, no Rio Grande do SuL 1 Aproveltãi\íehlo ··do alto Poraguai

RIO, 16 (DCI - Setundo moordo ai.slnado no li.ama• nll. o BrasilMlizori 1$1U• dot llldrologlcos na regli11 do alto rio P.aragual, visando 110 seu deaenvoMinento eom o tlSlabelectmento da )IOWblJià.dedeaberturade UDII ,ia fluvialde qutse trts mU qullometros do trafeio continuo. Ser5o!lgadosecn• tror

Aindanãoseconhecemasreais possibilidadesdeBarreirinhas Expansão da Telelonica

ERc10 midos,pelásáclarta.sefundições,13,8\ StntiOfesAC'lonliw:' _ ____ , · _ . _ . _ Artigo publicadopela revista''Me· talurgia"faz interessanteanálisesobre o mercado de ferrO""liga em nossaPais, com base em dadoslevantadospela Cla.' de Ferro-Ligasda Bahia, no bienlo 64· 65, estabelecendo uma correlaçãoentre o consumo de ferro-ligas e a produção de aço em lingotesno mesmo perlodo. Observaque essa função, expressa em quilo~ de ferro·ligasltoneladasde aço, é eonvenientementetraduzida no nu· mero de quilovatcsempregadosnos for nos eletricosdas usinas de ferro-ligas, para a produção col·respondente.

BALANÓO~ERALEM31 DEDEZEMBRODE111118

produção,as usinas ac lançam à cOmpe· tição intern11.donal, numa tentativa de aliviar os seus altos estoques Nessas ATIVO PASSIVO condições, nem sempre conseguem co· IMOBILIZADO taçôes razoáveispar.i os produtos, cm ~::n,.v .,~

:-r.-3.

"' pretos nominais do metca- Açõeae ntutoa

li) 7 r.:;;•• Citandoestudodri FERBASA, aporr. OIS~~ .••'. ,.-.-:

7.--,,,.;,,.-;

U30.S28 ta, como os maiores entravespara um· DeposltosBanca:!0&•• "' n ••••

programa de exportaçãoregular, PENDENTE 1Ú313.flll I.973,'ltH

110310 CONTASDE coMPl!'.NSAçAo íerro·llgasobtidos pelas usinas nacio· CONTASDECQMPENSAÇAO

C.uçto da D1r,1or1& • ~1:;,~dodf~~:o~~a::~ª!~!:~aei:: µ M~ caµeiónadaa _ J.' tã ;,., 1.•:~•.•.•.-.~ rifa no trnns11or1e maritimoaté o porto'

118363eM de destino da especlricaçõesmercadorlaidiferençasde nos produtos; falta de 65543.814 51.799.840 ,._.,, 118363654 tradiçãona ellportatão;e risco cambial. 1l. ALICELACERDAAZEVEDO Pondera, a gcguir, que uma usina mo· Dtretor-1'1'-.ddente

1) ALOO MAJUOOE AZEVEDO Dlretor::J3upertntendeote

a) ROMEUMARTINELLI ContadorReg. c R.C, 1'155 ~!r~ªioc:~:;:,'~~~~~~!:a!!~e~s~~j:~

CONTADE LUCROSEPERDAS EM31 DE DEZEMBRODE1966

DJlB!I TO CRE DITO

Ovo de exportar em larga escala, teria condh;ões de eliminar, ou pelo menos' atenurir,algumas dl:!ssas dificuldades. ------------- - -----1~------,--------,------- Ampllações estão e[ehvam~n_tese DiCAROOSDO EXERCICIO RESULTADO Bl\01'0 ÓASOPERAÇOES proce!Silndonas usinas dos atuaIS pro· ~,::S:!::!ª~:r~'.Atf;;~:-.-;;:~~:: 2-~~:: !!ucro Brutq.......u.;.... ~··"~:,;.~ .;i _~ -!2w~!2•, · dutorcs que possibilitarão a elevação Impostose Tws .- ~mi.-:••·~•-=;:;?-:..._. 1914'10 uoa m des~a capacidadepara 381 milhões de kwh cm 1967,oque atenderáomerca· LUCRrisE PERDAS do ~tcnclal até 1969. No peri~o 1967 - s. _s~_do.,à=i~-~ _, .'.·º.·º.·_;.:-:..~:/::;

e tll6íl deverã ocorrer uma super- • -

,

24H.:i.m produção dos !ornodigas convencio- -.- -·-nal5 Esse superavitpoderá ser extra· ordinariamenteelevadocaso sejam exe· cutadosdiversosprojetos de novas inso ~:~u;~~:~rg!~sJ:~:n; ~> ~:_~~:1:'n~ AZ!NEDO em La!aiete,.Minas Gerais

O estudoao final alertaa industria brasileirado ramo para uma possivel crise, sem precedentes,caso as.iru.1ala· ções de novosfornos dt ferro-ligasse· jam efetuadas~m a .corn;spond~nte margem no mercado potenc1al,sahen· tando que a produção result~nte não -REN

temcondiç~ de uma aliernatiyade colocaçãono mercadoe~temo,~15ocusto atualdas matériarpr1masbásicasparaa fabricação dos ferrosligas são p_ratica· mente iguais aos preçosobtidos o produto manufaturadono me!cado m· ternacional, na J:)ase FOB·~rasil

abalxo-aj~nidoil

1.l ALDO MARIOOEAZBVED0 otretor-SuperlnWldente

1) ROMEU MARTINEL,LI COntador'Reg. CR.C 13055 PARECERDO CONBELBOFISCAli

Assinala q\Je a .extrapolação do consumo pôde,·dessa forma, ser esta· belecida, adotando-sea prévisãodo Go· vemo Federalparaa produçãonacional • de aço em lingotes·até 1970. Pondera, ainda,que essaprojeçãodo mercado'·foi,pOSteriormenteconfrontada com a ca· pacidadeatual instalada no Pais para a produção de ferro-ligas, e com aquela a ser alcançada através das ampliações que estão sendo executadaspelas,em· presas produtora's. , Aborda tambem aspectos da viabi· lidade de exportaçãodo produto, cujos resultados negativos realçaram os cui· dados especiais a serem tomado~ em novos projetos, os qllais deverãose en· quadrardentro das reais possibilidade~ de absorçãodo mercadopotencial Inter· no. Frisa que o setor ressente-se da falta de um planejamentounificado,quepossibiliteo seu crescimentoordenado. Nos ultimos anos houve um acentuado desequilibrioentre il produçãoe ocon· sumo, que acarretou prejuizotanto pa· ra produtores, quanto para consumido· res • O trabalhoexamina, em sequencia, todos os aspectosda industriabrasileira do ramo,suasdificuldii.dcse possibilida- descm relação ao nosso mercado Sobre oconsumo ressaltaque no biênio1964· 65 ns aciarias e rundiçOC's brasileiras adquiriram.das fabricasInstaladas no Pais, 81.690 toneladas de ferro·Ugas convencionais, No mesmo periodo, a produção nacional de ;iço :1tlngi11 5 984.000 toneladas, o 1111c dl\'ldintlo· seasolicitil(:'10:mua\ tle í<'rro-llnils convencionais pela Jlroduc;~o de aço corres· pondentc, obtcm·sc cs1cs quocientes: 1964 - 13,0 kg; 1005 - 134 kg que refletem o seguinte: cnq11antose pro· duziu no Brasil uma tonelada de aço cm lingotes,noli anos citadosforam consu· FIVAP S.A, Credito e Financiamento /!Aott.vl~ndo$o~;wnh01e.~ndonbl&i d(' (lllC 111:1111111 ft ,ua dl~fll"lç~n na F.erl~ d11 Bor!r.flado Íl ílUNIIArnnd11llll!K'!llllnr.n. n.º 214. 1.• andnr, couJ. "li". 11esl11 lirl1rte,¼d OCUllll'lllOsa QllCr.t 1dtreoo1tlf!n0'.ldo l>etrctoLcl n• 2.627 26 llc Sel<'mbro do mo 81.nPaulo, 15 de fevereiro de ,,.,_ a) JOSE." UE 1-·,n:1ns nlrt11:.' Ad111lnistrntlvn (11/18/21) e 18 4 kg de ferro·Ugasconvencionais ~, Em cumprimento àA dl!pOS.ç6ti legala e e:1tatutarlas, t~moJ a aatt&ração d~ submeter a: aprecta~liode Vv. ss. 0 Balança Ottal, a oemon!fnção da Coiità resp~ctlvamente•Apósoutrasconside! j/i''•~u~ ~rdas" o Parecer do Conselho Fiscal, rt!eren~ ao pere~!: P~uJ~9661Ô~~;,:oh~~1;:;;c:11t~ ao dlapor deVv. SJ. para quaisqueresclareclmenl0$n~rios. rações refere-seà exportaç:io,allnnan·l ALICELACERDAAZEVEDO I Dl'• ,/ALDO MARIODE AZEVEDO do que onossoPais não possuitradição ~irelora - P~ni.e Olrelor Superintendente ~r:~;x:~~!~º:o:Q

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Dintor - J~ Oliri~ ~AltECEB, nP. CONSELHO FlSCAii

O&àbalxo a(slnil.d0$memtir~

em 31 de Outubro de 1~, tendo rµçontrlldo tudo ~f!elta ordl!m A515lm sendo, propõem que a A mPlêlaOeral Ord~ aprow todO/l 01 !',toJpral!ead~ dyraute ore!erldoexerdeto, · ª'-º ~ulo .1, de Janeiro de 1961 ~oA~Me Udro Ev,enio GaUbelli

saladc con• vcnçõcs do Hotel Gloria, nesta Capital, 1 1 Semana N1elonal de Transportes, prcniovida pelo Grupo El:c· cutivo de lotcgraçlo e êa Polltlca de Tlans[ll)tlCSGFJPOT. A 5ezsio 10\cne do lnstalntão contou com a presenta domlnMro do l'Ja• nclnmrnto, do d1dc do Es• \ado Maior das Forço Ar• madas,orepresentantcs do1 ministros C1 Guerra, Mtrl• oha, Aeronaullca, Fazenda e de autoridades ligadas 10 1ttor detranspurtcs O con• clave r~unc cerca de 200 entidades publicas o prlvadu 11uc a!ravés de comi!• sões especiais c'lscutcm a lnLcgra(:io dos transporLes cm nosso Pai,\; Alargamento de rua!i

Não pomos em duvida a competenciatecnic~do coronelAmerlcoFontenelle, como especialista em probJe. mas de transito. Sua passagempelo

Departamento respectivo no Estado da Guanabara, durante a administração Carlos Lacerda, e a obra que ali realizou,bastam como referenciassuficientes para no-lo acreditar, como responsavel, pordelegaçãodo governador do Estado, pela refonna do trafego em nossa Capital. Mas é preciso reconhecer que o primeiro dia do novo sistema viario deceppcionol. Não fazemos um juizo definitivo, evidentemente, porquanto, nessas circunstancias, varias são as mudanças que se devem operar,entre outras as psicologicas, criadas pelo habito. Fazemos, apenas, observações,com o intuito óe colaborar, para o desengarrafamento do terrivei transito paulistano. As grandes cidades são hoje atenazadas pelo probiema da circulação de veiculas. Ainda ha cerca de um mês, a revista "Time" publicou um "Ensaio" especialmente sobre esse problema, focalizando-o em relação às crescente.; dificuldades a que ele dá origem. Asinalou a revista, que em Nova York, a media de velocidadehoraria chega a ser, em algumas ruas e algumas horas, o "rush", como se convencionou chamar a esses momentos, de quatro quilometras a hora. A gran• de metropole norte-americana tem, contudo, alguns milhões de automoveis,mas é um taboleiro dexadrez,permitindo o escoamento dos fluxos de veiculas, em melhores condições do que São Paulo. Aqui, não temos ruas paralelas. Da avenida Paulista para baixo, temos a Augusta, a Consolação, a Bela Cintra, Hadock Lobo, Padre João Manuel, a Pamplona, a Campinas, a Eugenia ele Lima, a Brigadeiro. Mas,nem todas são completamente pararelas. São-no,apenas, parcialmente, o que dificulta qualquer plano de transito. O coronel Americo Fontenelle, evidentemente, se viu diante de uma cidade diferente daquela onde havia tra-

balhado. Ademnls,ha umn concentra• ção comercial em São Paulo, e uma dispersão industria l Quem percorre os bairros onde hab!Lnm os trabalha• dores, verifica que elessão movimcntadissimos de madrugada, à hora de virem para o trabalho. As fabricas, os escrltorlos, as ofic\nas absorvem a massa humana, que procura localizar•sc onde encontra habitação c meios de vida menos dlficeis. O centro ainda é uma concentração, embora os escrito• rios das companhias estejam sendo transferidos para a zona da avenida Paulista. Pelo plano que o coronel Fontenelle elaborou,viu-seque ele procurou aliviar o transito, na zona central, mas suas providencias até agora deram comoresultado oengarrafamento total da cidade. O motorista comportou-secoma melhor das boasvontades. O paulista é, sem duvida, disciplinado, e tem paciencia, sobretudo quando uma autoridade, como o Diretor do Transito é apresentado com os titulos de tecnico consumado. Vamos ficar na expectativa. Este não é um julgamento de malogro do diretor do Transito. Longe disto. O que desejamos é que essa autoridade acerte e ponha, finalmente, alguma ordem no irracional trafego paulistano. Temos, porém, duvidas que o sistema elaborado dê certo, comoseu autor espera, ainda que tenha elea energia suficiencte para impô-lo com sua autoridad e e reconhecida obstinação. Não podemos sair de uma irracionali• dade, e cair noutra. Se as mudanças não corresponderem, e o coronel Fontenelle disso não estã seguro, pois bloqueou ruas, pal'a impedir a passagem de veículospor elas, aconselharã o bom senso, que se façam revisões no plano primitivo. Com os paulistas esta é a melhor maneira de agir. Não podemcs, porém ,perder o nosso tempo, nem as atividades economicas serem prejudicadas pelas dificuldades de dia. Vamos colaborar com o coronel transporte, como ocorreu no primeiro Fontenelle, mas devemos contar, tam· bém, com sua colaboração.

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OGRAVEPROBLEMAFERROVIARIO

Podcr·sc·i::tfazer um levantamento';f.taria. - O auto-trem não correspondeu, sobre os malcficios causados aoPaís pe- ou não quiseram que correspondeS'Sc,e la mã polilica, historiando-se a curva a ferroviase vê a braços com problemas dcsccnclcntc das nossas estradas de fer· aparentemente insoluveis. Sua adminis· ro. E' impressionante. como 3 mã con- tração, confiadaa um tecnico da compc· duçâo dos negocios publicosespraia-se â tencia e da probidade do engenheiro maneira de manchade oleo, akançando João Soaresdo Amaral, vai continuaro atê mesmo os refolhos mais reconditos esforço de recuperação empreendido pc· de todos os setores cconomicos, Cinan· la administração nomeada pelogoverna· ceiros, sociais, políticos, cullurais. Em dor LaudoNatel,masnão se sabese ela qualquer pais do mundo, ondese cuide alcançará os resultados ciue se fazem com olhos poslos nos inleressesdo po· necessarios. vo da administração publica, as ferro· Corre,porem,a Paulistaà mediade •ias são cíicicntcs. sessentaquilometroshorarios,enquanto

Nos Estados Unidos. no Japão, nos a Sorocabanacorre a vinte e cincoqui· paises europeus, elas são modelo de lometros. A concorrencia do caminhão organização. No Japão os trenschegam e doonibus é, portanto,im·cnc1vel.Qncm a desenvolver velocidades de 250 quilo· deixará de viajar num elos confortaveis metros horarios;nos Estados Unidos, o veículos das linhas que fazem o Sul, a irajeto de Nova York a Washington é velocidade de sessenta quitometros cm coberto cm três horas, e a distanciaé a media, para viajar nessa lenta tartaru· mesma de São Pauloao Rio. !\a França ga. E' inutil insistir, A epoca da fer· ensaiam-seloccmotivase leitosferrovia· rovia passou para nós a menosque nos rios para velocidad('s de 400 quilome· adaptemos a novos tipos de transporte tros horarios. Enquanto isso,aqui an- e se façam retificaçõesdo leito ferrovia· damos por assim dizer. para traz. En· rio, a fim de que sua velocidadeau· tra governo e sai governo, e continua· mente. mos piorando. Segundo um tecnico de renome, o A Rêde Ferroviaria Fí:deral foi trecho São Paulo-Riopoderia ser retiíicriada com o fim de aparelhar melhor cado,aumentandoavelocidadedostrens. as ferrovias Ogovernobrasileiroassu· de maneiraa ser feito o percurso em miu compromisso com agenci:1s inter· três horas e meia. ou, mesmo três ho· nacionais.que deveriamfinanciaro rea· ras. Mas, quem tomará a iniciativa? O parelhamcnto das estradas, CJLte as rc- proximogoverno?Esperemos. formaria. Jl.tasnada foi feito. A incom· As demais ferrovias do Estado e petencia, a 11rcguiça, a politicalha,a ir- da União estão nas mesmas condições. responsabilidade, o horror aqualquer ASantosaJundiai, privilegiadapeloseu inicia1iva valida e a impossibilidadede curto percurso, dá superavits. mas ê se tocarnos"animaissagradosn,quesão um caso à pat1e e. ela mesma não tem os viveiroseleitorais.lcvantar~m obsta· condiçõespara se reequipar como é culos ã reforma.e essa ferrovia,com a preciso, em pouco tempo. anta.rquia marítima, conti!lUO~ send_~ Esse, portanto, o problema. O Es· um imensoso~vcdouro.de <h!lheiro,pot tado demonstra clara a insofismaveltant\ c~\1 ;~~a t~ inf~:ç~o Estradas mente,que_dc~e'ser1escartadode qual· P 1ª ll 5 e . quer funçao mdustnal, porquantosua de Ferro vem perdendosubstanciai<~e;; incficiencianão Opermite. Nos regide 1930· Esse ~no marcou uma vr m d mocraticos ortanto partidarios na sua economia. e!11-bo~afuncionasse e :~eit:rais, manda bom-senso que o ela com gra_ndc efmen~ia, na verdade Estado se limite exclusivamenteàs suas :~!e;~~n~: 1 ~c!~1;:i en~t~ub~c\\~~d~u~ estritas fuÍJções: A ativida_deindustria) poderiam.ser a el~ pagos não dariam v:e ~rg~ 1 ~:,'v:o~~ ~::h~~::~ • 0f ~n!~ a~~luc;ã~·1:sf:ta</~~ 1 : 1~~ãoEe:i:et:~:~e.' dos_..O Estado in~ustrial ~os.sistem~s Ainda optamos pelos subsidias :Mas a poh~1cosdemocraticos, paru~ario~ ele1: políticaesuasinjunçõesse introduziram torais, descamba para ? eleitoralismoa na formulação do problema, e Ogover· custa dos cofies pu~hco~,como ve~ mdor t;arva\ho Pinto deliberouencam-ocorrendocom as au.arquias dos ~rans par a ferrovia. Agravou-se,segundo a portes, que sugam oma~ro dmhe1rodo velha tradição da incficiencia do Esta· nossopovo,semquese v1slu~brenoseu cio, 110 Brasil, 3 sua situnção,e hoje é futuro uma qualquer melhoria. ela altamCntedeficitaria. Seu material O problema ferroviario é um dos rodantedeveser renovado. Hil, emtra· mais graves problemas brasileiros. Ao !ego, vagõescom sessentaanos de ida-certo, as ferrovias ilio precarias, o de, portanto destirnidosda margem de transporte é caro, os deficits vultosos e segurança que se requer em transpor· escassaa esperança de que serãoelas tcs coletivos. Alguns de seus trechos, aparelhadas eficientemente Não oíe· comopor exemplo,entre Baurue Duar- recemos sugestões. Seria inutil. Não tina, elevem ser retificados, mas o custo caberia nos limites deste comentarioe, elos sessenta e três quilometras vai a ademais,não vai o problemaser resoltrinta milhões de cruzeiros novos, uma vido. Faltam-nos a nós brasileiros,dis· cifra allissima para uma estrada defici· posição,força, patriotismopara tanto Ianques de

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CADASTRO GERAL DOS CONTRIBUINTESINSCRIÇÃO

Scnhnre< .-.t!!lr.\sta,:·

Ao se aproximar o dia, em que o marechal Castelo Branco deve passar o governe ao SP.U sucessor legal, o mare· chal Costae Silva. ampliam·se as e1pec· tativas dos circulospolitico e empresa· riais do País, sobre o que ainda vai fa· 1.cr o atual presidente , ames desse ato. Dispondo do poder d1scricionario em mãos. é muito provavel que o marechal Castelo Branco baixe decretos-leis,que venham a alterar substancialmente a le· gislação de varias setores, principal · mente o economico·financeiro. Constituirá, portanto, uma surpresa, para o empresariado e o mundo po!itico, se o presidente em exercício nada mais fr zer, senão alguma complementação na orbita revolucionaria. Faremos oportunamente o balanço dos três anos de governo revolucionario, e o que a Nação dele colheu positivae negativamente. Podemos adiantar, no entanto que. no final das contas, a par· te positiva será maior do que a negali· va. Repetimos, o que tantas vezes dis· semos, sobre o colegiode colaboradores do marechal Castelo Branco.Constituiu· se ele, desde o inicio, de homens de primeira ordem Houve !a1has, sem du· vida, sobretudo no Ministerio do Tra· balho, em que o sr. ArnaldoSussekind não afinou suficientemen~e com a poli· tica revolucionaria,mas uma Yez subs· tituido na pasta, seu sucessor, o atual ministroNascimentoSilva,deu enfase à harmonia que deve reiriar nas relações humanas na empresa, e o que tivemos durante todo esse tempo, foi, inegavel· mente, a paz social na sua mais alta ex· pressão. Os inimigos do regime, os contra revolucionarios,os sabotadores da obra do governo procuraram arguir este de ditatorial, impedindoa liberdadesindi· cal e as iniciativas dos trabalhadores. O sr. NascimentoSilva provou, abundan· temente, que todos os direitos sociais dos trabalhadoresforam assegurados.O que se acabou foi com a greve política. Esse instrumentode mobilização obrei· ra tem como finalidade, no mundo de· mocratico moderno, permitir aos que deh dispõem,o direito de obteremvantagens dentro da profissão. Durante o janguismoo c1ue tínhamos, na greve,era um elementode subversão, que foi usa· do pelos pelegos,com eficiente determi· naçào, sobretudoem algumasareas, como a Q,os portos.

Os dois para·raio~ do governo fo· ram os ministros Roberto Campos e Octavio Gouveia de Bulhões. Manda o dever elementar de justiça reconhecer que um e outro se comportaramadmi· ravelmenle nessa diíicil posição, nota· dam!'nle o primeiro, que deu.comodis· se tantas vezes, pitorescamente, se:: courv de bugre matogrosseuse,às campanhas arliculadas contra a politica cconomico·financeirado governo. Sobre esse setor havera muito o que falar. Deixamos claro, no entanto, que sempre estivemosde acordo com as grandes linha~do PAEG. Criticamos, muit2S ve· zes, a politiea economico·fmanct..ira do governo, oferecendo·lhc subsidios, co· lhidos em nossa experienciaquotidiana

Cia. Noroeste Agropecuária Rio do Peixe

Todos os governos que se iniciam são banhados em esperanças. Odo marechal Costa e Silva não foge à regra. Faz lembrar o periodo do presidente Campos $alies, que teve, rn?sse setor, muita semelhança com o do marechal Castelo Branco, a tal ponto que o gran· de presidentefoi apupado ~lo povo do Rio de Janeiro, descontente com a rigidez de seiJ ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho. Mas, não fosse a obra de Campos Sallese RodriguesAlves não pode:riater realizadoa grande presidencia a que ligou seu nome Por ter recebido boa herança, sensatamentea apli· cou no bem do País. O marechal Costa e Silva esta em condições de fazer o mesmo, nesse setor, aquele que, mais de perto, nos interessa.

Dos demais setores do gov~rno falaremos em outra oportunidade, para apresentarmos o que constituiu uma grande falha. Aliás, tm nosso comen· tario de ontem, sobre o grave problema ferrJviario, já fizemos referenciaa perda de oportunidadedo governo,para ta· par uma brecha de escoamento da seiva economicado País, as autarquias dos transportes. O governo ào marechal Cast~lo Branco, nos seus ultimos dias, pode apresentar-se diante do País de cabeça erguida. E', já, uma gloria, e das maiores,

Já seenconlraàdisposiçãodosnossos associadoseassinanles à rua SoaVisla, 51 • lo-andar • s/312 (Dcp. fxpílr.!ílO Social), oexemplar do DIAnIODO COMERCIOcomsessõescla !unia(omerdill de27-9-66 íl 29-9-66.

t~"N,o~ L:ao~!rim~1;; :;~!SOBrN/~~·N-r:s~.,.!;,,':i ,.~ri~;.:.~e~~o~Álviw. • :w~ por : falia pag. :• 1;~~~-1j24~1~t:.!1:i~lr~~~t.~

•

A

de (tUC niio pairem duvldu quanto minha !doneld:id~ tomercial. pois referidos utu!os foram enviados a cartorlo e pro!est~Cos, unlc11nien1c llOr nrio ter recebido qualquer conrnnfeaç.Aodo cartorlo, a f!m de pude,sse uila1· tal; ;ll"O!C~!OI!, São Paulo, 24 de Pevemto dC 1967, JACOB CASABIAN {Pitma reconhecida):

DECLARAÇAOAPRACA

E, abãt,;o aS!lnndo, AVF:llt KASABlAN, residente à Rua Co[llcaba.nà, 502 é t5• labelecl<!o à Rua Imlrlm, 307 - capital, declaro à praça, aos Btmcos, fornecedores e a.micos em gcrol, qoo referente aos UIU!os abaixo descrim!11a.dos,qUe 05 mesmos foram p!l.gos toh,lmentc por mim na. tpoca de SUi!, publlcaçáo pela impren,sa Prol. N. Prom. Du11l. L.C. N Prom N. Prom. 4.o Qtrt. 2.o" 4.0" 4.o" 4.o crs 10.000 Cr$ 3 180 Cl'Sl0.000 Cr$ l0.000 Cr$ 10.000 2/9/1059 15/10/19~ 19112/1959 !i/12/1959 13/2/1960

Deelaro mais, que tal• tltu\os 50mente não for.i.m pagos no seu 1·encimento po1 náo ter recebido nenhuma. cemu111ce.ção,que me posslb!lil~lít evitar lai.s protesto.\. somentt não fo! fe!td declaração na oportunidade, por Julgar desneces._<arta,o faço 1<11 p1tsente data. convido a lodo~ que ,,e Julgarem meu

que de1·eu•.<;e

lamenta1·e1 ancontccJmcr.-to unicamente wr descncoutro de corre~ndenclas, mas tão loJO EOube do mC'.!.mo atra\t.s d:1 lm• pre1m1, imediatamentequite! a refcrll!a d11pl!ea!asem maiorescon• .req11encln~.

Wanderley Villaça de Simone, brasileiro, ca• Sado,engenheiro,residentee domiciliadonesta Capital àRua Cass!o

h,r 110 >11 mocll'iLn 1111111 \tlll C011boraçào11ar11.olortalecimt·11!o dn n1rrr1ul11M.1(UfR1lut', tndlllpc11savel para que o ~~ui·" l'rlrndn 1m ·nrh" 11un clevodM

sua ap\kaçlo, dc!crmlnaramstnsh-eh d\1torçõts no resuJladc da10()ClraÇ4e5. Contudo.tnlcltmosba:Stan!econfiantes o corrente anocon• vlctoadequ e,a}u5tal'lo5°''~oclosde~uroh nov11.1;condt<;õcsde trabalho,o tem-no e~lntã consolidRdoparo 11mp!o de- i;envolvlmrntodas n05SasatMdades. sal\enl1mos1 ""(Ulr p0rmenoresque achamoslntercSISantti de,t&ear: PRODUÇÃO

Ova1ort.ota1d0s prem\osatlnglu,em 19&6, C1$6.:m.8:t2.l86; contra CI'$ t.072.601.05~ em 1965, c.orn a diferença, Potlanto1 de mail 53'Á!. SINISTROS

\ndtniut\ir, de ~l11irtr~ e respecttras dcpf.sa5 abSOl'Yt'• rani Cr; 2.251.188.050 excedcMo em Cr$ 791.707.188 ou sejn S.\';, a lmportan~ dlspendidano nnoont~rJor

1",723811.624em 31 do dezembro de 1965 11, Cr$ 2546.055.153, em 30 de dezembrode 1008.

SALDO DAS OPE'RAÇôES

Assemblda Geral Eittraor• d!nar!n.mltiadn em 14 de H'leml,rncrc J9f,5, fommaprovadas pelo dccre!oleder:iln.o58786, de 7de Julhod~ 1966.Ultlmouu-.. l!llm. a e!e\·a~!io do rn1Jltul socl"l, rle Crs 32!1.0:00.roo paro CrS 640.000.000, hem como u ret·oin1Mlç!iodos curgoscta DJ· retorla. TRANSPERENCIADOCONrROLEACIONARlO

reneia docont.rol~aclonarlodRempreu, pelaceE!.áodama\orl• d&sfiUIIaçõe1a umgrupoUderrulopelosr dr. J~ Adoiphn da SIivaGordo. EstamoscerlO!ideque, sob 1uaelir!mteorte11• taç6.o,aJp!rangaprogredirá c:idavn maise,nesses11ntldo,!lo 0& votosque aquideixamos consignados. Encenando esta prutação decontas cumprlm05o!latodé• ver de manlfestu nos~ ~lnctTOsagradttlmentosa todo5 qunn• t.oscon05C0eol aboraramno ano decorr\do, pr\nclpa!~lt~ fl('IS!iflll astnlH, corretores e tuneJonar\O!I

SAoPaulo 17defeverelrode 1967.

Luiz NazarenoT. de AF.Sumpç!io - J".reslderite émIli~

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Nãosabemosatéondesão verdadei· ras as noticiasda elaboraçãode um pro· gramade ação imediata,que se denomi· naria "Operação Impacto",a ser exe· cutado desde logo pelo colegiode cola· boradoresdo marechal Costa e Silva, no inicio de seu governo. Não temos duvi· das, porem, que o futui:o presidentevai tomar iniciativas,no Sentido de refor· mulara politicade Estado,até agora se· guida. Nem poderia ser de outra ma· neira. Termina em 15 de março o pe· riodo revolucionario,propriamentedito, ou seja, o período em que o chefe do governo tem competencia para baixar atos institucionaise decretos-leis. Ini· ciar-se·áo periodo constitucional , en· trandoem vigor a Constituiçãode 24 de janeiro, a qual, dando embora grande poder ao presidenteda Republica, nem por isso deixa de limitá-loa seus dispo· sitivos. A "OperaçãoImpacto" teria por finalidade, portanto,de criar uma atmos· !era de popularidade ao novo go· verno. Este não foi produtode sufragio direto, secretoe universal,mas tem co· mo objetivo, evidente em todas as atl· tudes do marechal-presidente, fortale· ccr·se perante a opinião publica,a fim de governarcom o seu apoio, Ademais, os novosgovernossempreprocuramino· var. Em toda ahistoriarepublicana , não houve ató hoje,governoque prosseguis· se a politicado anterior. Nem pi.esmoo de CamposSalles,sucedendoao de Pru· dentede Morais, governode um grande amigo do antecessor,antigo companhei· ro de propagandarepublicana,e colega de faculdade,obedeceu às linhasdo an· terior, Oque fez Campos Sallesfoi exe· cutar a sua politicade Estado. concen· trando·sena polilica economico~finan · ceira, a qual. com o ministro,Joaquim Murtinho, adotou o darwinismofinan· ceirú, para consolidaras finançasrepu· blicanas, seriamenteavariadaspelos su· cessos historicosque advieram da pro· clamaçãoda Republica.

O governodo marechalCosta e Si!· va não fugirá à regra. Não tenham du· vidas No setor econo,mico·financeiro, que é aquele que muito nos interessa, a nós, paulista~, o ministro Delfim Nclto seguirá sua propria orientJçílo,embora conservandoas grandes linhas da poli· tica do governoCasteloBranco por nílo deixarde fazê-lo. Ocombate à inflação é, por assim dizer, um dogma do gover· no, e osaneamentoda moeda um fim a alcançar. Mas o ministro tem a sua propria doutrina,adntará sua propria conc2pção de poli1ica economico-financeira e orientaçãoque, sem destoar dos princípios cla~sicos,será empirico·rea · lista, vale dizer, adstrita às realidades · de um paisque não pode pararoseu de· senvolvimentoe deve reerguersua avil· tada moeda

OmarechalCostaeSilvaastendeao poder sob a expectativada opinião pu· blica, no que tem ela de mais esclare~ cldo. Essa é, de resto, a psicologiado povo brasileiro. Este espera, sempre, que os governossejammelhoresdo que os antecessores. Quem chega de novo vem decididoa realizaruma obra de re· cuperação,quandofor ocaso, ou de de· senvolvimento,ou de elevação dos pa· drões de vlda da população,enfim de movimento , no sentidode progresso O presidenteKubitschekaplicou-sea fun· do ao desenvolvimento,mas o fez cbm a inflaçãoincontrolada, deixando para seus sucessoresa bombade retardamen· to, que deu nas crises post~riores, ai~· da não juguladas. O presidenteJanto Quadros, vinha com sua tonica costu· meira o moralisrho. Mas não se mante· ve nc. 1 poder,e deixouaobraapenasini· ciada, quando tudo indica~aque.fari_a um bom governo, sobretudopor m~p1· rar confiançaao povo e imporautonda· de à qual nlnguemousava contestar.Do presidente João Goulart nada precisa· mos dizer, Uma revoluçãopô-lo fora do poder,porinepto,em todO osentido.Os concussionariose.os agentesda subver· são utilizaram-nopara dilapidarrecur· sos do Estado e preparar o Pais ao ad· vento da revoluçãocomunista.

Esperar-se, portanto, que ·o presi· denteCostae Silva inicieum bom gover· no, é manifestaçãoda psicologia do povo brasileiro. Mas o bravo soldado sul· riog;:andense, com seu bom-senso, sabe que tem uma enonnissimaresponsabili· dade pela frente, e quer sensibilizar imediatamente a opinião publica. Daí, segundo onoticiario, a elaboração do que se chamariaa."Operaçãolmp~ct,o", que mudaria·os rumos politicosperfi· lhados pelo governo revolucionario. Ainda é cedo para qualquer comentario menos generico do assunto. Mas assi· nalemos que se faz necessariaa adoção de medidasimediatas, que aliviem do povo a sobrecargade preocupaçõesque sobre ele tombaramnestes ultimosanos, e que o governorevolucionario não põ· de, de todo, íazê-lo, não obstante seus esíorçoseoinegavelpatriotismode seus membros

Inumeros são os problemas que atenazam a Nação, mas os economico· financeiroscolocam-seem primeirolu· gar. Deve oministro da Fazendapartir para o saneamento comp~etod~ mo~da, ofreiamentodo processomflac1onar10,e a reconquistada taxa do desenvolvimen· to. E' tarefa gigantesca,reconhecemos , mas que o.novo govemo.está.am condi· çõcs de realizar I pois conta com homens preparadospara a obra A "Operação Impacto", da qual se fala, poderáser.o inicio da grande reforma, sob a chefia do ilustre marechal Costa e Silva

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Nota. P15Cal rol emlUda com nOSIO er.!!.creçoemdo. Tão loto soubemospela Imprensa.provtdenctuno.~o ru;tale dll mesma. Apresente t feita '-!, fim de que não palre qualquer duvida referenteao ~unt o. São Paulo, 27 de re·ertlro d~1967

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O Coordenador Estadual do Instituto Nacionill da Previ dência Saciai comunica aos segurados dos nntigos IAPs, na Capital (IAPB -IAPC -IAPETC - IAPFESP -IAPI - IAPM), que a partir do dia 10 DE MARÇO DE 1967, o AUXILIO NATA LIDADEe oAUXILIOFUNERALdeverãoser requeridosno Pôsto da Concessão de Beneficias - Centro, à Rua Conde de Sarzedas n.0 194, no horario de 6,4S às 17 horas, sem interrupção, (a) Pericies Sampaio COORDENADOR ESTADUAL DO INPS

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