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Jornal do empreendedor

Ano 90 - Nº 24.141

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Conclusão: 23h55

www.dcomercio.com.br

R$ 1,40

São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 2014

Um hotel dentro do celular. Comodidade via app. Pág. 24 Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo

Newton Santos/Hype

Grevistas dão uma trégua

Alexandre Moreira/Governo do Estado de SP

METRÔ VOLTA POR DOIS DIAS

Sem acordo com o governo de São Paulo, que não volta atrás nas demissões por justa causa de 42 metroviários, grevistas, acuados, decidem suspender a paralisação por dois dias, com ameaça velada de greve para o dia 12, na abertura da Copa. O governador Alckmin diz que não há mais negociação, que a greve já foi julgada abusiva e que pode haver mais demissões. Pág. 9 Wilton junior/Estadão Conteúdo

Redesim contra a burocracia Ministro Afif e governador Alckmin assinam protocolo para unificação de cadastros. Pág. 15 Pablo Jacob/Ag. O Globo

Treino da Seleção (esq.); holandeses na praia de Ipanema (dir.); simpatia britânica no Rio (abaixo, dir.); alemães com Pataxós, na Bahia. E tem a tabela da 1ª fase na pág. 12.

COPA ´ JA EM CAMPO

Arnd Wiegmann/Reuters

Carlos Moraes/Estadão Conteúdo

Sob a aura de Felipão, treinador e psicólogo, a Seleção fez o primeiro coletivo na reta final para a estreia, quinta, contra a Croácia. Dilma e vários chefes de Estado anunciam presença no Itaquerão, que já ensaiou o show de abertura. Págs. 11 e 12

ISSN 1679-2688

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 10 de junho de 2014

A tributação, na Europa como aqui, é muito alta e desencoraja o investimento produtivo. Roberto Fendt

ntram em vigor amanhã as novas taxas de juros em toda a zona do euro, determinadas na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na última quinta-feira. Leitora, ainda aturdida pelas medidas anunciadas, escreve e pede que o assunto seja colocado em pratos limpos. Faço-o com o maior prazer. O tema comporta quatro aspectos. Primeiro, averiguar do que realmente se trata. Segundo, se há alguma novidade no pacote de medidas do BCE. Terceiro, quais as chances das medidas atingirem os objetivos colunados. Finalmente, como o problema brasileiro é o inverso do problema europeu, o Banco Central do Brasil (BC) deveria fazer o oposto do que fez o BCE? Comecemos pela motivação e extensão das medidas. A Europa padece, no que diz respeito aos preços, do forte risco de mergulhar em uma deflação – aquela situação em que os preços dos bens e serviços caem continuamente.

análises. O próprio governador do BCE, Mario Draghi, ao anunciar as medidas na quinta-feira, apontou que a redução nos juros era apenas a primeira de um conjunto maior de medidas.

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ara os europeus não se trata de coisa nova.Ao longo de quase toda a década de 1930 os preços caíam a cada dia. Em reação a essa queda ininterrupta, os consumidores postergavam gastos à espera de preços mais baixos. Os empresários seguiam a mesma motivação, adiando a compra de máquinas e equipamentos, à espera de condições mais favoráveis para realizar os seus investimentos. O resultado final de tudo era uma aguda falta de demanda que gerava, por seu turno, a queda na oferta de bens e serviços e o desemprego dos trabalhadores. É para evitar que se instale uma situação similar que o BCE pretende estimular a demanda com a redução das taxas de juros. O que tem sido ressaltado é a entrada em vigor da taxa negativa de 0,1% ao ano, a ser cobra-

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ROBERTO FENDT

OS JUROS NA EUROPA E NÓS da sobre depósitos do público no sistema bancário. Com isso, espera-se que o público retire o dinheiro aplicado e o gaste, pelo menos em parte. Medidas complementares foram também tomadas visando igual objetivo de elevação da demanda. A taxa de refinanciamento do BCE aos bancos foi reduzida para o nível histórico de -0,15%. A ideia é induzir os bancos a ampliar os empréstimos, tanto a indivíduos como a empresas.

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totalmente inédita. Na Europa, entre 8 de julho de 2009 e 7 de setembro de 1910, o banco central da Suécia manteve uma taxa de juros negativa sobre depósitos a prazo dos bancos co-

merciais no banco central. A medida teve consequências apenas psicológicas, já que os bancos mantinham valores pequenos desse tipo de depósitos no BC sueco.

O que se questiona com as medidas tomadas pelo BCE é se elas, sozinhas, serão capazes de estancar um processo deflacionário. É esperar para ver.

iferentemente do que foi noticiado, não se trata de uma experiência

Taxas de juros negativas foram também postas em prática, por razões distintas das que motivaram o BCE, sobre depósitos. Tratava-se de desincentivar o ingresso de divisas com a redução da rentabilidade dessas aplicações de curto prazo no sistema bancário. Foi o que fez o banco central da Dinamarca em julho de 2012 e, anteriormente e pelo mesmo motivo, a Suíça na década de 1970. erá sucesso o BCE em evitar a deflação na zona do euro com as reduções nas taxas de juros? Os analistas divergem em suas

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nossa experiência no combate ao problema inverso da deflação – a inflação persistente e alta – mostra que é possível influenciar o curso dos preços utilizando apenas instrumentos monetários. Mas ela mostra também que os efeitos sobre a produção e o emprego são muito negativos se a política fiscal também não é utilizada com a mesma meta de controlar a inflação. A tributação, na Europa como aqui, é muito alta e desencoraja o investimento produtivo. O problema é agravado quando se teme que a economia europeia entre em deflação. O que se questiona com as medidas do BCE é se elas, sozinhas, serão capazes de estancar um processo deflacionário. É esperar para ver. Finalmente, por termos aqui um processo inflacionário persistente, indaga-se se elevando suficientemente a taxa básica de juros não conseguiríamos trazer a inflação de volta para o centro da meta. A palavra chave é "suficientemente".

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á o fizemos ao elevar, por um curto lapso de tempo, a Selic às alturas. No entanto, com um igualmente persistente déficit nominal nas contas públicas, essas "alturas" necessárias teriam um forte impacto negativo sobre a produção e o emprego, na ausência de uma política fiscal mais austera. Resolveríamos um problema sem causando outro. Com esse governo já em seu final, é um tema com certeza central mas que ficará para a próxima administração.

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ROBERTO FENDT É ECONOMISTA

NÃO À FRAUDE E CORRUPÇÃO C

nas diferentes estâncias do poder público. É de se supor que o empregador relapso com seus colaboradores o seja também para com suas obrigações fiscais. Mas o que assistimos é a impunidade e a proteção aos infratores. No Rio, é o caso das Churrascarias Porcão, volta e meia no noticiário por problemas trabalhistas, ações de despejo, envolvimento em aplicações duvidosas de fundos de pensão (alguns sócios do grupo), e nenhuma notícia de que tenham sido alvo da fiscalização das instituições citadas. E um dos fundos sob suspeição agora aparece como comprador de uma grande empreiteira. utro fato que se tornou habitual em meio às operações da Polícia Federal é a apreensão de automóveis importados de alto valor. Nada mais natural que a Receita e a própria PF fossem informadas dos compradores de veículos de valores superiores a 300 mil reais,o que ocuparia

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ARISTÓTELES DRUMMOND

SXC

omo diria Nelson Rodrigues, estamos diante do óbvio ululante. As operações da Polícia Federal, solitário ponto positivo na luta contra a corrupção e a fraude no Brasil – assim como a simples leitura dos jornais pelas entidades responsáveis pela defesa do interesse público, como Receita Federal, Secretaria de Previdência Complementar e secretarias estaduais e municipais de Fazenda, além dos tribunais de contas –, seriam suficientes para que o Brasil avançasse no combate à corrupção e à fraude. Infelizmente, não é o que acontece. A ineficiência é flagrante. E são muitos os exemplos, como a indiferença das entidades arrecadadoras de impostos diante de empresas notoriamente faltosas em suas obrigações básicas. Seria o caso das que atrasam salários de seus funcionários serem visitadas pela fiscalização do INSS, da Receita, do ICMS e do ISS, e Tribunais de Contas. Ou seja,

não mais do que meia dúzia de auditores para conferir a renda dos adquirentes e sua origem, bem como acompanhar as importadoras destes automóveis. Também parece legítimo que a Receita Federal, a Polícia Federal e um site público tenham o

registro dos passageiros de aviões executivos alugados ou cedidos.Tem muito político que não sabe mais o que é avião de carreira:, é só jatinho para lá e jatinho para cá. final, estes dados existem e devem servir de verificação por quem de

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direito, ou por busca do Legislativo ou mesmo da imprensa. Quem não tem nada a dever ao Erário cumpre suas obrigações, não tem o que temer ou explicar. Por mais lícito que seja a propriedade de dois automóveis com valor superior a um milhão de reais, como recentemente ocorreu com um oficial da Polícia Militar assaltado e morto, é justo que a Receita e a própria Corregedoria da corporação tivessem sido informadas quando das aquisições e da origem. Um entrosamento também dos municípios, cartórios e Receita Federal poderia controlar o registro de imóveis. Em transações e

registro de habitações dealto luxo, é comum as prefeituras avaliarem os imóveis para fins do IBTI em valores superiores ao declarado pelos contribuintes, que pagam sem nada reclamar. Seria o caso dos cartórios não fazerem escrituras em que os valores apresentem divergência superior a 15% sem uma explicação. udo parece e deve ser simples, por se tratar de observações de um veterano repórter, que não é contabilista nem tributarista. Apenas acompanha o que se passa pelo simples noticiário dos jornais. Algo estranho que estas providências ou não sejam tomadas ou não sejam divulgadas. Muita coisa já prescreveu, infelizmente, mas é sempre tempo de se recuperar o tempo perdido. Melhor do que aumentar impostos é cobrar o que é devido. Melhor e mais justo.

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ARISTÓTELES DRUMMOND É JORNALISTA E VICE PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL/RJ

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014

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NOS ACOSTUMAMOS A DISPUTAR A COPA COMO CONV IDAD OS , NUNCA PAGANDO A CONTA.

Um grito parado no ar

m grito, não. Vários, muitos, um monte, entalados alguns deles. A boca seca, olho arregalado, o coração inquieto, descompassado, certa aflição, aquela inquietude de nada estar bom, nem lugar algum ser exatamente confortável, vontade de ter o dom da previsão. Só parará quando gritarmos "Gol!" Só que outros gritos e gritas gerais e danadas também virão – especialmente se a bola não entrar na rede tanta vezes quanto necessário São gritos que se somarão a todos os tipos e formas de protestos dos últimos tempos, tão variados, diários e constantes que parece algo como um pote. Destampado, uma vez iniciado o que expele, não acabará tão cedo o vazamento. Receio especialmente que seja feita, inclusive , qualquer tentativa de tapar esse pote, sufocar esses outros gritos. Que Deus não permita isso nem em forma de leis, nem em golpes, nem em palmadas ou pancadarias.

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ico ouvindo o povo comentar que não vai torcer pelo Brasil, ou que vai torcer contra e acho engraçado como as pessoas mentem sem nem saber mentir direito. Claro que vai se esticar para ver – nem que seja o rabicho do olho, de esgueira. Ou vai sumir para alguma caverna, fazer uma viagem de submarino, meditar no Tibete, uma vez que a Copa é do mundo, e esse mundo todo é bem chegado ao futebol. O que faz tão difícil apenas concluir que o problema é a Copa, desta vez, ser aqui? E que a maioria de nós, infelizmente, só notou agora a burraldice de termos nos candidatado como misses nesse concurso. Acabamos ganhan-

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Ueslei Marcelino/Reuters

MARLI GONÇALVES

do a faixa, com nossas belezas e gingar. Nos acostumamos há décadas a torcer, sim, muito, mas com outros pagando a conta geral, e nós, apenas como convidados. conjunção astral, no entanto, não está para peixe, nem para tatubola, bolinha ou fuleco. A econômica, então, nem se fala. Só pode ser sentida e vocês sabem bem onde o sapato de cada um vem apertando o calo. Os nervos estão tão à flor da pele que até o astrólogo, se prever algo de que "eles" não gostem, pode acabar massacrado pelo rolo compressor que está montado, especialmente na internet, com argumentos assustadores para tentar justificar o nó que aparece no bordado, o macaco caindo do galho. Nessa semana mesmo, de-

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pois de passar algumas horas sem saber de alguns protestos por perto, já ia reclamar. Não deu tempo. Soube do protesto dos PMs? Sim, dos PMS, dos policiais, quem diria. E greves? Só falta mesmo as mulheres promoverem a greve dos sexos. Só uma greve tenho certeza que não ocorrerá, porque a categoria ganhou um trauma e tanto no fim da década de 70: jornalistas. Esses (nós) não param. Nem para protestar contra esses seus sindicatos e federações literalmente infestados, inCUTizados. A coisa está preta, e devia estar verde e amarela. ão sei explicar com palavras exatas, mas você aí sabe muito bem do que estou falando, mesmo que esteja do lado de lá, e eu tenho muitos amigos queridos e todos bem inteligentes para

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admitir, mesmo que intimamente, que as coisas vão mal. Aliás, de mal a pior. ão é preciso nomear ninguém, nem acusar, está geral, no ar, intestina, desconfortável, perigosamente chato, triste, e o que não combina com a gente. Piora com as notícias de desemprego, paralisação da economia e, agora, com o índice do IBGE que demonstra que mais de 40 % da população não trabalha mais. É o efeito bolsas. Fiquei pasma e vou repetir: Mais de 40% não trabalha, não quer. Mulheres, agora, ficam em casa cuidando de filhos porque é mais econômico. Vivi para ver isso... Depois de tanta luta pelo mercado, pelo respeito. É desanimador. Não adianta vir e tentar criar paraísos artificiais com propaganda. Viram o filme publicitá-

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rio federal vendendo, ou melhor, tentando comprar a nossa alegria? Coisa mais falsa só peitos de silicone e promessas de candidatos. Quando a alegria, no país do futebol, precisa ser incentivada... Ah, foi aí que tive a certeza. Pensava que o fato de ver no máximo umas cinco bandeiras por dia em janelas ou carros, era apenas falta de tempo do pessoal. Aqui em São Paulo, a coisa está tão silenciosa que até churrasco estão oferecendo para premiar as ruas que se enfeitarem. Coisa oficial, coisa de Prefeitura. Como diz uma amiga, picanha pode? Não é crime eleitoral? ndei pelas ruas e, claro, vendo vitrines e lojas, que é bom bater pernas e sou mulherzinha. É visível o encalhe, pelo menos até esse momento, dos itens kit torce-

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m quarteirões é possível ouvir o inglês, o francês, o alemão, o chinês, o coreano, línguas africanas. Tenho ouvido conversas em árabe, assim como está extraordinariamente alto o número de muçulmanas com seus véus e puxando seus filhinhos. Uma nova onda de imigração. Gianfrancesco Guarnieri, a quem homenageio com o título, botou um grito parado no ar nos palcos, exemplificando aqueles momentos duros, 40 anos atrás. Poderemos emitir esse grito neste ano de diversas formas. Uma delas é gritando GOL! As outras formas, você sabe... Contudo, é preciso se esforçar e gritar, para que a voz saia bem clara e a mais uníssona possível, pedindo união, paz, verdade, humildade e revisão de erros, crescimento e, fundamentalmente, um futuro campeão.A bola já está quicando na área.

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MARLI GONÇALVES É JORNALISTA

ESCRAVAS SEXUAIS: FALSA HEROÍNA. MELISSA GIRA GRANT CAtI/NYTS

om uma história sensacional de ter sobrevivido à escravidão sexual infantil no Camboja, Somali Mam tornou-se um ícone internacional, autora de um livro de memórias campeão de vendas e diretora de uma fundação que angaria milhões em prol do resgate de meninas e mulheres da escravidão sexual, vítimas que ela contou ter resgatado em incursões dramáticas pelos bordeis. No ano passado, apresentando o relatório anual "Tráfico de Pessoas" do Departamento do Estado, o Secretário de Estado John Kerry chamou Mam de heroína. Mas era tudo mentira. Uma matéria de capa da revista Newsweek na semana passada encontrou inconsistências e fraude no relato de Mam sobre ter sido abduzida e forçada a trabalhar em um bordel quando criança – em vez disso, ex-vizinhos disseram que ela veio para a aldeia com os pais e se formou no ensino médio, depois fez exame para o magistério – e inconsistências também nas histórias das milhares de mulheres que ela disse ter resgatado. Mam chegou a dizer que os traficantes haviam sequestrado sua irmã adolescente – mas o pai da menina disse que ela fugiu com o namorado.

incursão pelos seus abrigos. Os casos de Mam foram relatados em entrevistas de vários jornalistas, inclusive de Nicholas Kristof, colunista do jornal The New York Times. Ela atraiu defensores de alto perfil: houve doações vindas de Susan Sarandon; Sheryl Sandberg, chefe operacional do Facebook, está no conselho deliberativo da fundação de Mam. O público alvo dela, ocidentais abastados que querem fazerem o bem, frequentemente conhece pouco sobre o comércio do sexo. Não é preciso muito para que pensem que todas as mulheres que vendem sexo sejam vítimas. A maioria dos dados sobre o tráfico é baseada em estimativas questionáveis, e muitos confundem qualquer trabalho de sexo com o tráfico. Um estudo de 2003, financiado pela Agência Internacional de Desenvolvimento, usou números reais para estimar que 88% das profissionais do sexo no Camboja não haviam sofrido coerção.

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á alguns dias Somaly Mam se demitiu de sua própria fundação. As consequências de suas fábulas serão difíceis de corrigir. Mam e sua fundação dependiam das demandas ocidentais de intervenção, que culminaram em repressões abusivas contra pessoas que ela alegava salvar. A Organização Internacional do Trabalho estima que o volume do tráfico de pessoas para o trabalho doméstico, têxtil e agrícola seja três vezes maior do que o tráfico da indústria do sexo. Entrevisto defensores dos direitos humanos em Phnom Penh desde 2007, e eles mostraram preocupação relativas à distorção dessa realidade por parte de Mam. A representação dela de todas as profissionais do sexo como vítimas que precisavam de resgate incentivou operações de busca e salvamento que só prejudicaram as profissionais do sexo em si.

m 2008, o Camboja decretou novas proibições do sexo comercial, após o país entrar na lista de vigilância do Departamento do Estado dos EUA. Em incursões brutais pelos bordeis, como relataram, pela Rede

cabar com o comércio do sexo exige ação que seja menos televisiva que uma oportunidade de foto ou uma festa de gala. Na semana passada, a Organização Internacional do Trabalho emitiu um novo relatório sobre o trabalho forçado e recomendações de como combatê-lo com a coleta de dados precisos, a proteção eficiente das vítimas e o apoio dos trabalhadores se organizando em si. É uma luta mais ampla contra a pobreza, a desigualdade e a vulnerabilidade, que vai além das paredes de um bordel. Uma "heroína" como Mam permite que aqueles que a sustentam se sintam heróis também. Afinal, eles podem ser salvadores simplesmente com a repetição das histórias e passando seus cartões.

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dor. Em compensação, há vários meses observo um crescente "chegar" de estrangeiros que não vieram para Copa, não, não senhor! Estão vivendo aqui, pagando em dólar, e temo informar ao mercado que muitos vêm com maior preparo, buscam colocação profissional e dependendo do setor parecem mais bonitos aos olhos dos empregadores.

de Profissionais do Sexo do Pacífico Asiático, num documentário de 2008, mulheres foram perseguidas, detidas e agredidas. O Departamento americano elogiou o Camboja por sua lei e tirou o país da lista de vigilância. grupo Human Rights Watch fez depois entrevistas com 94 profissionais do sexo no Camboja para um relatório em 2010. "Dois dias depois da minha chegada, fui pega quando tentava fugir", contou uma mulher. "Cinco guardas me espancaram. Usei o braço para proteger o rosto e cabeça dos golpes, e eles continuaram batendo. O guarda ameaçou cortar nossas gargantas se tentássemos fugir de novo". Ela estava descrevendo uma operação de "resgate" e detenção do centro de Assuntos So-

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ciais Prey Speu, perto de Phnom Penh. O Human Rights Watch encorajou o governo cambojano a "suspender os parágrafos da Lei de 2008 de Supressão dos Direitos Humanos e da Exploração Sexual que facilitam o assédio e abuso por parte da polícia". ssas são as mulheres cujas histórias não são contadas no argumento para arrecadação de fundos de combate ao tráfico. Algumas das "vítimas" que Mam disse ter salvo na época tentaram fugir dos abrigos da fundação apenas para que Mam declarasse à imprensa que elas tinham sido "sequestradas". Ela depois se desculpou sobre um discurso em 2012 diante da Assembleia Geral das Nações Unidas no qual afirmou que o Exército Cambojano havia assassinado oito meninas após uma

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gora Mam foi desmascarada diante dos seus doadores e a mídia ocidental que a consagrou transformou o combate ao tráfico do sexo num tipo de indústria em si, enquanto as profissionais do sexo sofreram as consequências. Os defensores de Mam irão considerar o preço do que compraram?

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MELISSA GIRA GRANT É AUTORA DE "PLAYING THE WHORE: THE WORK OF SEX WORK" THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014

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PMDB quer repactuar aliança após eleição

Jessé Giotti/Estadão Conteúdo

Partido deve renovar acordo com presidente Dilma por reeleição, mas quer repactuar aliança se ela for eleita. Waldemir Barreto/Agência Senado

á a l g u m a s s e m anas, crescia no PMDB o movimento "não vai ter aliança", numa analogia ao bordão das manifestações populares contra a Copa do Mundo, mas ele foi contido e o partido deve reafirmar hoje, durante sua convenção nacional, o pacto com o PT para a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mas a legenda quer repactuar essa aliança após a eleição de outubro. Para conseguir conter o movimento rebelde, com raízes muito fortes na bancada na Câmara, foi necessário um grande esforço do vice-presidente da República Michel Temer, presidente licenciado da legenda, do ex-presidente Lula, de Dilma e dos caciques do PMDB no Senado. Esse esforço político, porém, foi para salvar a aliança eleitoral. Mas para que ela prospere nos próximos meses e se consolide após a possível reeleição de Dilma o PMDB recebeu a promessa de que o acordo com o PT será repactuado, permitindo que o maior partido da aliança da presidente tenha mais espaço num vindouro ministério e uma maior participação nas políticas públicas, segundo peemedebistas. Confiante, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp

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Valdir Raupp: confiança. (RO), disse que cerca de 80% dos 738 votos da convenção devem apoiar a renovação da aliança. Já, nas contas dos rebeldes, essa vantagem, se ocorrer, será muito menor. Raupp admite que as negociações estaduais causaram problemas para a aliança nacional em Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio Grande do Sul. Essas tensões locais e o difícil relacionamento de Dilma com o Congresso, desde que assumiu em 2011, são os motores da divisão no seio peemedebista, como ficou evidenciado numa reunião do diretório nacional da legenda no mês passado. Raupp disse que o PMDB quer participar mais do governo num eventual segundo mandato de Dilma. "Não é

uma questão de cargos. Eu defendia e continuo defendendo inclusive uma redução no número de ministérios", argumentou. Segundo ele, o que PMDB quer é integrar para valer a condução e a contrução das políticas públicas. Um outro peemedebista anônimo disse que esse aceno já foi feito por Dilma e Lula em reuniões recentes com peemedebistas: "É uma repactuação da relação, do diálogo com o Congresso, da participação da formulação do novo governo, das implementação das políticas públicas". Para esse peemedebista, mais do que a participação de Lula e Dilma na reta final, a manutenção da aliança foi garantida pelo esforço de Temer e dos caciques partidários do PMDB no Senado. Na convenção, serão 510 delegados com direito a voto, sendo que alguns deles tendo mais de um voto, dependendo do cargo que ocupam na estrutura partidária. Por isso, o total de votos da convenção é de 738. REBELDES EM CAMPO Apesar de a cúpula peemedebista divulgar que a aliança será renovada, nos bastidores o "Movimento PMDB Independente" continua se esforçando para rejeitar a dobradinha com PT hoje. Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo

Moreira Franco n ainauguração do Aeroporto Internacional em Natal. Dilma não foi. Estava afônica.

Ministro ignora atrasos e elogia infraestrutura aeroviária Mesmo com obras inacabadas, Moreira Franco diz que tudo vai funcionar.

dois dias da abertura da Copa do Mundo da Fifa no Brasil, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, afirmou que a infraestrutura dos aeroportos brasileiros está pronta para a demanda do Mundial. Mesmo com obras inacabadas na maioria dos sítios aeroviários que receberam investimentos para reformas e ampliações mirando o Mundial, o ministro ressaltou que não há nada que impeça o ideal funcionamento dos terminais de cargas e passageiros. "Nós estamos colocando a infraestrutura no século XXI e chegando a outro patamar". Moreira Franco falou isso ontem, na cerimônia de inauguração do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, na Região Metropolitana de Natal. A ausência da presidente Dilma Rousseff foi sentid a . C o n f i rm a d a a p ó s d o i s adiamentos, a vinda da presi-

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dente era aguardada pelas lideranças políticas e empresários no evento. Mas ela cancelou sua ida alegando problemas de saúde – estaria gripada e afônica. Apesar da frustração, houve cerimônia. "Às 22h30 do domingo, ela me ligou e disse ter tomado a decisão de não participar do evento. Ela estava extremamente chateada", disse o ministro, ao justificar a ausência da presidente. Se tivesse ido ao município de São Gonçalo do Amarante, Dilma teria inaugurado o primeiro aeroporto completamente construído com vistas à Copa do Mundo. O empreendimento poderá receber até 6,5 milhões de passageiros por ano e custou R$ 480 milhões à Concessionária Inframerica. A inauguração oficial do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves se transformou num evento que reuniu pré-candidatos a todos os

cargos que serão disputados nas próximas eleições, com exceção dos presidenciáveis. Até a miss do município no qual o complexo foi construído estava lá. Mesmo em operação desde o dia 31 de maio, o sítio aeroviário ainda não está completamente pronto. Do lado de fora do terminal, máquinas e trabalhadores ainda trabalham nos ajustes da infraestrutura, incluindo o complexo viário. Somente um dos trechos - o Norte – foi aberto ao tráfego. Ainda não há data para a conclusão do acesso que liga o novo aeroporto à BR-304, no lado Sul do complexo. Turistas e funcionários do aeroporto ainda enfrentam outros problemas. Os sinais de internet e, principalmente de telefonia, ainda são instáveis. Mas o presidente da Concessionária Inframerica, Alysson Paolinelli, assegurou que tudo será resolvido. (AG)

Na semana passada, os peemedebistas receberam um manifesto do movimento que continha duras críticas ao governo e pregava o fim da aliança. Nem mesmo a área de energia foi poupada, apesar do peemedebista Edison Lobão comandar o Ministério de Minas e Energia desde o segundo mandato de Lula. Um dos líderes desse movimento, o deputado Danilo Forte (CE), desdenhou desse comprometimento de Dilma com a cúpula do PMDB por uma aliança com maior participação dos peemedebistas. "O problema não é a questão pessoal, nem com a Dilma e nem com o Michel. O problema é o País, o problema é a economia, a inflação, o desemprego, o retrocesso que o País está vivendo em relação à primeira década dos anos 2.000", disse Forte, enquanto procurava os convencionais para pedir votos contra a aliança. Segundo ele, o PMDB não pode ser responsabilizado por esse quadro atual do Brasil porque sempre foi tratado com desdém no governo e não participou das decisões tomadas por Dilma. "O governo nunca nos deu espaço para discutir política pública. Não adianta vir agora com essa história de que está arrependido pelo que não fez e dizer que vai ter diálogo". (Reuters)

Presidente Dilma volta a pedir cumplicidade da população com a Copa

Dilma: 'Vamos torcer pela seleção com largo sorriso'. presidente Dilma Rousseff voltou a pedir ontem que os brasileiros recebam bem os turistas que chegam ao Brasil para a Copa do Mundo. No programa de rádio Café com a Presidenta, Dilma lembrou que os jogos começam nesta semana e pediu que a população torça pela seleção. "Vamos receber visitantes de todo o mundo, com alegria e a hospitalidade que são características dos brasileiros.

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Essa será a Copa das Copas, a Copa da paz, a Copa sem violência, sem racismo e em favor da diversidade", disse Dilma, conclamando para que todos torçam pela seleção brasileira "com um largo sorriso". Segundo o ministro do Turismo, Vinicius Lage, 3,7 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, estarão em trânsito no Brasil nos dias de jogos. Eles devem movimentar cerca de R$ 6,7 bilhões. (Agência Globo)


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Os planos coletivos navegam à deriva no mar dos aumentos abusivos, a critérios das operadoras e sem nenhuma restrição. Ivan Valente (PSol-SP), deputado federal

.Ó..RBITA Fernanda Carvalho/Estadão Conteúdo

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andidata a vice-presidente da República, a ex-senadora Marina Silva afirmou que não existe a possibilidade dela assumir a cabeça de chapa no lugar de Eduardo Campos, presidenciável do PSB, por divergências de candidaturas nos Estados. "Não estamos discutindo a chapa. A chapa e o programa estão compatíveis com a nossa discussão. Temos avançado no plano nacional e buscamos os estados que possam aliar a esse projeto. Por isso, estamos trabalhando com todo afinco aqui em Minas Gerais para viabilizar o nosso projeto que é ter base de sustentação coerente e compatível com o projeto nacional", disse ontem em Belo Horizonte. Pela candidatura própria em Minas, Marina defendeu até o nome do deputado federal Júlio Delgado (PSB), aliado do senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB). Delgado já defendeu publicamente que o PSB deveria apoiar a candidatura do candidato de Aécio ao governo, ex-ministro Pimenta da Veiga, mas mudou o

discurso após Campos ter reavaliado acordo pré-eleitoral com o senador. A posição dela desagradou um dos seus principais aliados no 2º maior colégio eleitoral do País, o ambientalista Apolo Heringer – que briga com Delgado pela indicação da legenda para concorrer ao Palácio da Liberdade. "Em Minas nós vamos ter candidatura própria. O PSB está discutindo candidatura própria, vai ter uma convenção para discutir candidatura própria."

Renato S. Cerqueira/Estadão Conteúdo

BELLUZZO

A máquina administrativa do governo federal utiliza a mão de obra de 984.330 servidores para fazer seus 39 ministérios funcionar – o número era de 24, no final do governo Fernando Henrique Cardoso, e de 35 no último ano da gestão Lula. O custo anual ultrapassa os R$ 192,8 bilhões só com o gasto de pessoal. O custeio de todas as pastas do Executivo soma R$ 611 bilhões. Alê Silva/Estadão Conteúdo

ex-secretário de Política Econômica, Luiz Gonzaga Belluzzo, afirmou que é essencial para o próximo presidente a partir de 2015 a realização de uma reforma política no País. "Temos 39 ministérios e secretarias, um número muito grande que precisa ser enxugado. De certa forma isto existe para acomodar as forças políticas da base aliada do governo", comentou o economista. "Há 33 partidos no País. Não é possível que haja tantas agremiações políticas que representem um universo tão grande de pontos de vista relativos a nossa sociedade", destacou Belluzzo. Para ele, a reforma política deveria ser realizada por um congresso exclusivo para esse fim e seria um fator muito importante para aumentar a solidez institucional do País. Na sua opinião, haveria aumento da segurança no cumprimento de regras, o que estimularia a alta dos investimentos de empresários.

'Raposas' tomam conta dos planos de saúde Para regulamentar planos de saúde é preciso tirar raposas do galinheiro, afirma deputado Ivan Valente. Victória Brotto Câmara dos Deputados tem, desde novembro do ano passado, dois projetos de lei prevendo a regulamentação dos planos de saúde privados no Brasil. Os PL 6714/2013 e PL 6715/2013, de autoria do deputado federal Ivan Valente (PSol), determinam que os reajustes anuais dos planos individuais e coletivos sejam fiscalizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e tenham como teto a variação da inflação no período. Segundo Valente, que tenta abrir uma CPI para investigar as irregularidades nos planos de saúde, fiscalizar as operadoras pode ser muito difícil porque "existem raposas no galinheiro". "A ANS está capturada pelos donos dos planos de saúde, diretores de operadoras e de entidades patronais do setor que foram nomeados como diretores da agência, eu digo que as raposas estão tomando conta do galinheiro." No último dia 1º, reportagem do Fa n tá st ic o , da tevê Globo, mostrou que, para os planos coletivos – f i rm a d o s via entidade de classe ou empresa – não há nenhum tipo de regulamentação. Aumento de preço e cancelamento de contratos podem ser feitos quando e como as operadoras donas dos planos quiserem. "Os planos coletivos navegam à deriva no mar dos aumentos abusivos, a critérios das operadoras e sem nenhuma restrição", afirma Valente. O projeto nº 6715 proíbe essa suspensão de contratos de planos coletivos. "É vedada a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato individual, familiar ou coletivo de planos de saúde por parte da operadora, independentemente do contrato ter sido celebrado antes ou depois da vigência desta Lei", diz o texto. Sobre os preços, segundo

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Comissão Nacional da Verdade (CNV) ouviu do capitão da Aeronáutica reformado Álvaro Moreira de Oliveira Filho, em depoimento prestado em 17 de fevereiro deste ano, em Salvador, a versão de que o corpo do exdirigente do MR-8, Stuart Angel Jones, morto e desaparecido em maio de 1971, teria sido enterrado na cabeceira da pista da Base Aérea de Santa Cruz. Segundo Álvaro, que gravou um vídeo para a Comissão, o destino do corpo foi revelado pelo sargento José do Nascimento Cabral, já falecido. Nascimento teria contado ao coronel reformado que estava de plantão na Base Aérea de Santa Cruz quando teve conhecimento da ordem do brigadeiro João Paulo Bornier de fechar a pista naquela noite. Da torre, o sargento teria observado o enterro do cadáver de uma pessoa. Posteriormente, ele

soube que a pessoa teria sido morta na Base Aérea do Galeão. A Comissão Nacional, com base em dados fornecidos pelo Ministério da Defesa, constatou que Cabral era um dos militares de plantão em Santa Cruz em maio de 1971. Mas ainda não obteve uma prova da localização do corpo. Os integrantes da comissão informaram que outro oficial reformado da Aeronáutica, cuja identidade está sendo preservada, teria dito que a Base de Santa Cruz foi usada pela repressão para a tortura de presos e para a ocultação de cadáveres. A jornalista Hildegard Angel, irmã de Stuart Angel, reagiu emocionada à divulgação do relatório da CNV. "Enfim tenho informações que me parecem objetivas a respeito do paradeiro dos restos mortais do meu irmão."

RAPOSA NO GALINHEIRO Valente explica que não há resistência dos deputados em discutir e tentar resolver o assunto. O problema, segundo ele, é a própria ANS. "Para nós, a ANS está capturada pelos donos dos planos de saúde. Há um ano e meio, Elano Figueiredo foi nomeado como um dos diretores da Agência, mas Elano omitiu de seu currículo que trabalhava para a Qualicorp (empresa administradora de planos de saúde)". Na época, Valente fez parte de um grupo de deputados que denunciou o caso ao Senado e a órgãos de Defesa do Consumidor. "Ele continuou omitindo a situação no Senado, mas, a partir da denúncia que fizemos na Defesa do Consumidor, a Comissão de Ética da Presidência analisou a questão e ele renunciou." Outro diretor da ANS que está ligado ao setor é José Carlos de Souza Abrahão. Abrahão presidiu a Confederação Nacional da Saúde (CNS) e a Federação de Hospitais do Rio de Janeiro (FHRJ) de 2009 a 2011. No final de abril

Ivan Valente: "Desproporção absurda – além de uma inflação de 7%"

A ANS está capturada pelos donos dos planos de saúde, diretores de operadoras e de entidades patronais do setor que foram nomeados como diretores da agência. IVAN VALENTE, DEPUTADO FEDERAL (PSOL) deste ano, o Senado aprovou a indicação de Abrahão para a diretoria da Agência Nacional de Saúde (ANS). "A pessoa que foi nomeada para fiscalizar e controlar os planos de saúde era presidente de entidades patronais que favorecem os próprios planos", afirma Valente. "Eu digo que isso o que está acontecendo é a raposa tomando conta do galinheiro, a ANS está capturada pelos donos dos planos de saúde." PROJETOS E CPI Os dois projetos de lei de Valente foram entregues ao

plenário da Câmara em 6 de novembro de 2013 e, cinco dias depois, foram encaminhados à Comissão de Finanças e Tributação da Casa, onde estão até agora. Valente também entrou, neste mesmo período, com um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os planos de saúde. Foram colhidas 190 assinaturas de deputados, mas o pedido ainda está engavetado. Hoje Valente tenta pedir urgência à presidência da Casa apresentando assinaturas favoráveis à criação da CPI. Até agora, há 20 mil adesões.

CARTEL DE TRENS SP

PESQUISA

Promotoria acusa mais 4. São executivos da CAF.

Paulistas não querem reeleger Dilma

Ministério Público Estadual denunciou à Justiça mais quatro acusados por suposta ligação com o cartel metroferroviário. São quatro executivos da espanhola CAF. A promotoria os acusa formalmente por conluio e fraudes a licitação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para a reforma de carros. Agora são 34 os executivos de multinacionais acusados judicialmente por formação de cartel em contratos do Metrô e da CPTM, estatais do governo paulista, no período entre 1998 e 2008 – governos Geraldo Alckmin, José Serra e Mário Covas, todos do PSDB. E-mails capturados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão antitruste do governo federal – foram encaminhados ao Ministério Público Estadual e dão suporte à acusação contra os quatro executivos da CAF. "São mensagens comprometedoras, contundentes", avalia o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), .

O O PARADEIRO DE STUART ANGEL

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), os valores dos planos coletivos aumentou, em um ano, de 30% a 35% e, em três anos, mais de 100%. "É uma desproporção absurda – vai além de uma inflação de 7% – e o cidadão não tem condição nenhuma de pagar", afirma Valente, que estabeleceu no texto de seu outro projeto, o 6714, o teto da inflação para os preços dos planos de saúde. Hoje, a ANS só controla os preços dos planos individuais – aqueles que a pessoa pode contratar sem intermediário. Mas, apesar de serem mais seguros do que os coletivos, segundo reportagem do Fantástico, achar um plano individual disponível no mercado é cada vez mais difícil. Das dez maiores operadoras do País, só as do sistema Unimed e da Hapvida vendiam planos individuais quando o programa as contatou.

A Promotoria já havia denunciado 10 executivos por cartel nesse projeto, sendo dois da Alstom, dois da Daimler Chrysler Rail Systems (Brasil) Ltda/Bombardier, 2 da Temoinsa, um da Mitsui, um da T’Trans, um da Tejofran, e um da própria CAF. Os novos personagens foram identificados a partir dos documentos recolhidos pelo Cade. "Essas pessoas, segundo as provas fornecidas pelo Cade, participaram do cartel e das fraudes em licitações", destaca Mendroni. Nos emails copiados dos computadores internos da CAF foram identificados organogramas e manuscritos. "Falavam das formas de praticar cartel e previsões sobre como ficaria o contrato, tudo antes da própria licitação", assinala o promotor. Esses documentos foram apreendidos em junho de 2013, durante buscas realizadas em 18 empresas citadas no acordo de leniência firmado pelo Conselho com a Siemens, multinacional alemã que revelou a ação do cartel no Distrito Federal e em São Paulo. (Estadão Conteúdo)

e existe um lugar neste governador pernambucano, Brasil onde 61% dos por 43% a 34%. eleitores afirmam que Em São Paulo ainda, a opinião política do não votariam na presidente Dilma Rousseff "de jeito presidente do Supremo nenhum", esse lugar chama- Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, é mais se São Paulo. influente que a do exSão Paulo destoa do resto do Brasil em quase todos os presidente Lula (29% votariam "com certeza" em temas investigados. alguém Aqui, por exemplo, apoiado pelo 83% da magistrado, enquanto população querem 24% fariam o mudança, mesmo com por cento dos um o petista. E onde mais da porcentual eleitores afirmam metade dos bem mais que não votariam na alto do que moradores presidente Dilma (54%) diz no resto sentir do Brasil. Rousseff de jeito E só 23% vergonha nenhum. Onde? aprovam pela No Estado de realização o atual São Paulo. da Copa do governo. Diante Mundo no desses Brasil. Esse lugar é o maior colégio números, conclui-se que eleitoral do Brasil, o Estado provavelmente por isso, tanto Aécio Neves (PSDB) de São Paulo. quanto Eduardo Campos A pesquisa nnº SP00007/2014 ouviu 2029 (PSB) venceriam Dilma num pessoas no Estado de São segundo turno, com folga, caso a eleição fosse Paulo entre os dias 3 e 5 de junho. A taxa de confiança é realizada apenas de 95% e a margem de erro entre os eleitores desse lugar – o tucano ganharia máxima é de 2 pontos por 46% a 34%; e o exporcentuais. (Agências)

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A integração do PCC na estrutura de partidos é muito perigoso. Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal

Mendes fala sobre crime organizado nos partidos Ministro avisa: veto às empresas em doações nas campanhas abre caminho para organizações como o PCC. Carlos Humberto/SCO/STF - 05/06/2014

ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou ontem sobre o risco de o crime organizado se infiltrar nas estruturas partidárias a poucos meses das eleições gerais. Para o ministro – que também é vice presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o veto às empresas p a r a d o a ç õ e s n a s c a m p anhas abre caminho para organizações como o PCC, mais notória e agressiva facção do crime em São Paulo. Em São Paulo, onde participou de um debate sobre guerra fiscal, Gilmar Mendes chamou a atenção para os "episódios recentes" em São Paulo. O ministro não citou nomes, mas um capítulo recente da crônica policial mostra que, no dia 17 de março, o deputado estadual Luiz Moura (PT) participou de reunião com um grupo sob suspeita de integrar o PCC na garagem de uma cooperativa de ônibus na zona Leste da capital. Na ocasião, a Polícia Civil deteve 42, um deles condenado por assaltos a bancos. Luiz Moura alegou que participava de um encontro para tratar de melhorias no transporte público de massa. Jurou que nada tinha a ver com o PCC e que não entragaria o cargo. Luiz Moura foi suspenso pelo PT por 60 dias na semana passada, medida que o alija da disputa pela reeleição. Luiz Moura já foi condenado

seus votos – a Corte máxima veta que pessoas jurídicas façam repasses a partidos. Gilmar Mendes pediu vista dos autos. O julgamento deve ser retomado no início do segundo semestre, depois da volta do recesso durante o mês de julho. "Eu quero alertar que tudo indica, a partir da realidade de São Paulo, que, de alguma forma, vamos estar admitindo o crime organizado na política. Devemos estar muito atentos quando ao aprofundamento dessas investigações."

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Gilmar Mendes: "País está abrindo caminho para práticas informais". nos anos 1990 por roubo a mão armada no interior do Paraná e de Santa Catarina. Ele pegou 12 anos de prisão, cumpriu um ano e meio e fugiu. Depois, reabilitou-se tecnicamente, pelos critérios da Justiça. Em 2010 elegeu-se deputado estadual pelo PT em São Paulo, com patrimônio declarado de R$ 5,1 milhões. ADVERTÊNCIA "A Justiça eleitoral e todo o sistema institucional devem dar toda a atenção e rigor na apuração sobre episódios recentes que mostram a inte-

gração do PCC na estrutura de partidos, é o crime organizado se enraizando na estrutura partidária, isso é muito perigoso", advertiu o ministro. Gilmar Mendes argumenta que "se isso (o PCC na política) ganha dimensões maiores estaremos diante de um quando muito preocupante". Está na pauta do Supremo o financiamento eleitoral. A maioria dos ministros do STF já votou pelo banimento das empresas privadas do processo de doações. Até aqui, por 6 votos a 1 – alguns ministros anteciparam

RISCOS Para Gilmar Mendes, o risco maior é que o bloqueio às empresas privadas abra caminho "para financiamentos individuais, legitimando recursos ilícitos para campanhas eleitorais". "Estamos discutindo a cultura política do País na questão dos financiamentos, mas em torno de referências e baliz a s m e r a m e n t e f o rm a i s " , alerta Gilmar Mendes. "Mas há aspectos que não podem ser desprezados em hipótese alguma", considera ele. E explica: Ao proibir doações de companhias estruturadas, existentes, declaradas perante os órgãos públicos, o País está abrindo caminho para práticas informais, inclusive do crime organizado como mostra a própria realidade vivida em São Paulo. É um caminho perigoso." (Estadão Conteúdo)

PRESIDENCIÁVEIS

Aécio com o cachimbo da paz m entrevista a um programa de rádio ontem, em Pernambuco, Aécio Neves (PSDB) ouviu críticas a ele feitas pelo adversário Eduardo Campos (PSB) e preferiu adotar o tom da paz. O locutor perguntou: "A sua relação com Campos tem azedado com o passar dos tempos?". Nos últimos dias, Eduardo Campos, ao ser perguntado sobre a diferença entre ele e o tucano, teria dito: "Eu acordo cedo e gosto de trabalhar".

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Aécio respondeu: "Tenho ouvido algumas críticas do Eduardo. Da minha parte não mudou nada. As pesquisas eleitorais ou a candidatura presidencial não alteram meus valores e minhas amizades. Conduzo uma candidatura que tem por objetivo encerrar esse ciclo do PT que tão mal tem feito ao Brasil. Não vou perder tempo com indelicadezas, tenho respeito pelo Eduardo, espero que ele possa fazer uma bela campanha, como fez um belo governo em Pernambuco".

Não vou perder tempo com indelicadezas, tenho respeito pelo Eduardo.

A diferença entre eu e Aécio? Eu acordo cedo e gosto de trabalhar.

AÉCIO NEVES (PSDB)

EDUARDO CAMPOS (PSB)

Coca derruba auxiliar de Campos ai ter coca, Aécio Neves", escreveu o jornalista Marco Bahé, então coordenador de mídias sociais da campanha de Eduardo Campos (PSB), em post que foi apagado logo em seguida do Facebook. Mais tarde, ele se justificou na rede social dizendo que a mensagem era de caráter pessoal e

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deveria ter sido publicada em um grupo fechado para amigos. Bahé deixou a campanha, mas nega a demissão. Diz que já tinha se afastado "há vários dias" para fazer pósgraduação. Ele foi o mesmo autor de uma foto de Campos rindo dentro de um jatinho no Instagram no dia em que a greve da polícia sacudia o Recife.


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Sergei Chirikov/EFE

Vice de Cristina no banco dos réus

Enrique Marcarian/Reuters

Jovens carregam bandeira da UE em Kiev

Ucrânia: 'luz no fim do túnel'. Kiev chega a 'entendimento' com Rússia sobre paz

Argentino é intimado para depor na Justiça como suspeito em caso de corrupção kirchnerismo viveu ontem um dos dias mais difíceis desde que chegou ao poder, em 2003. Com a presidente Cristina Kirchner em absoluto silêncio, seu vice-presidente, Amado Boudou, prestou depoimento como acusado de envolvimento em um caso de corrupção que pode destruir sua carreira política. A investigação se concentra em apurar se Boudou utilizou sua influência para ajudar uma das maiores empresas gráficas do país (onde se imprime o peso, a moeda argentina) a evitar a falência em 2000, quando era ministro da Economia, e depois a adquiriu por meio de um misterioso fundo de investimentos chamado The Old Fund. Boudou nega as acusações e alega manipulação do juiz responsável pelo caso e da imprensa crítica ao governo. É a primeira vez na história da Argentina que um vice-presidente em exercício é intima-

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do pela Justiça a depor num caso sobre suposta corrupção. O vice chegou ao tribunal acompanhado de 600 manifestantes ultrakirchneristas, mas algumas pessoas não se intimidaram e gritaram "ladrão", imagem transmitida pelas principais TVs. Dentro do tribunal, o clima foi tenso. Segundo fontes que acompanharam o depoimento, o juiz Ariel Lijo chegou a convocar o chefe dos policiais dos tribunais de Comodoro Py, no centro portenho, porque pensou em ordenar a detenção imediata do vice, caso ocorresse algum incidente (como agressão verbal ou física) durante a declaração. Boudou não pode ser preso por ter imunidade, a não ser que cometa algum crime diante de autoridades judiciais ou policiais. O mal-estar entre o vice e o juiz acentuou-se após Lijo proibir a transmissão do depoimento, como solicitara Boudou. Não satisfeito, o vice chegou com duas câmeras, pa-

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Pela primeira vez na história da Argentina, um vice é intimado a depor como acusado. Agustin Marcarian/Reuters

ra gravar a audiência. Na saída do tribunal, o vice ressaltou que vai postar no Facebook o que disse ao juiz e que pediu para ampliar a declaração, em novo depoimento, "em breve". "O importante é a decisão do juiz. Se Boudou for processado, a oposição se unirá para pedir o impeachment", disse o senador Julio Cobos, vice-presidente no primeiro mandato de Cristina e hoje opositor. (Agências)

Militantes kirchneristas mostram apoio a vice

As bondades de Assad Presidente sírio anuncia anistia geral, mas não convence a oposição. presidente sírio, Bashar al-Assad, anunciou uma anistia geral, ontem, menos de uma semana após sua reeleição para mais um mandato de sete anos, em meio a uma guerra civil. Com a medida, ele cumpre uma de suas promessas de campanha eleitoral, anunciou a TV estatal. Em seu decreto, Assad converteu algumas sentenças de morte em prisão perpétua, reduziu penas de prisão para muitos delitos e cancelou algumas penas. O decreto possui várias exceções para a anistia, sem especificar quais infrações estão cobertas. Não ficou claro, por exemplo, se a determinação se aplicará aos milhares de ativistas, manifestantes e partidários da oposição, bem como seus familiares. Opositores dizem que apenas uma fração dos detidos foi liberada em anistias anteriores,

Ucrânia informou ontem que chegou a um "entendimento mútuo" com Moscou em partes de um plano proposto pelo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, para pôr fim à violência no leste do país. O governo não deu mais detalhes e a Rússia não comentou diretamente, mas dois dias de conversas após um breve encontro na França, na semana passada, que quebrou o gelo entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin, fortaleceram os esforços de paz. O ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse em um comunicado divulgado em Berlim que havia "uma luz fraca no fim do túnel" no conflito ucraniano pela primeira vez em meses. A chancelaria da Ucrânia afirmou que representantes russos e ucranianos se encontraram três vezes desde domingo para discutir o plano de Poroshenko para acabar com a insurreição dos separatistas pró-Rússia no leste. "Como resultado do trabalho, as partes chegaram a um entendimento mútuo a respeito de estágios cruciais da implementação de um plano e de uma lista de prioridades que irão contribuir para atenuar a situação nas regiões de Donetsk e Luhansk”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano. As conversas estão sendo mediadas pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), mas quase nenhum detalhe do plano de paz ou das conversas foi divulgado. Também não estava claro quem participou das reuniões de ontem, embora o líder ucraniano esteve presente nas conversas e disse que a violência deve terminar nesta semana. "Cada dia em que pessoas morrem, quando a Ucrânia paga um preço muito alto, é inadmissível para mim", disse o presidente, de acordo com o seu gabinete. Desde que Poroshenko foi eleito presidente em 25 de maio, o Exército ucraniano aumentou as operações militares para retomar edifícios ocupados pelos separatistas pró-Rússia em várias cidades do leste do país, onde a maioria da população é de etnia russa. (Reuters)

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ABC do extremismo no Reino Unido deixando milhares de pessoas, incluindo ativistas e opositores, assim como criminosos comuns, na prisão, onde dizem que muitos são submetidos a torturas. O decreto parece favorecer, pelo menos, alguns dos que pegaram em armas contra o

governo, incluindo combatentes estrangeiros. Segundo a agência Sana, eles não serão processados se "se entregarem às autoridades dentro de um mês". Sequestradores que libertarem seus reféns e desertores do Exército também serão beneficiados. (Agências)

TT New Agency/Reuters

Taleban assume atentado em Karachi Ataque a aeroporto foi ato de vingança Taleban do Paquistão assumiu ontem a autoria do ataque ao aeroporto de Karachi na noite de domingo. Pelo menos 27 pessoas, incluindo dez militantes, morreram, informaram as autoridades locais. O porta-voz do grupo, Shahidulla Shahid, disse que o atentado no maior aeroporto do país foi uma retaliação à morte de seu líder, Hakimulla Mehsud, por um disparo de um drone (avião nãotripulado) dos EUA em novembro passado. "Este foi apenas um exemplo do que somos capazes e que há mais por vir. O governo deve se preparar para ataques ainda piores", advertiu. Vestindo uniformes da Força de Segurança Aeroportuária e armados com fuzis e lança-granadas, os insurgentes atacaram o Aeroporto Internacional de Jinnah, o que obrigou o cancelamento dos voos. Três explosões foram registradas e todos os passageiros foram retirados do prédio. Após quase 12 horas de confrontos, o Exército retomou o controle do aeroporto. (Agências)

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SÓ NA SUPERFÍCIE – A imagem era descontração: o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik

Reinfeldt, mostrava seu vigor físico ao levar os premiês britânico, David Cameron, e holandês, Mark Rutte, assim como a chanceler alemã, Angela Merkel, em um passeio de barco no lago perto de sua casa de campo, a sudoeste de Estocolmo. Na realidade, porém, os líderes faziam uma pausa nas polêmicas discussões sobre a sucessão do presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia. Precavidos, todos usavam coletes salva-vidas. (Agências)

Escolas são investigadas por impor Islã governo britânico pôs cinco escolas sob regime especial de vigilância após um relatório concluir que estabelecimentos de ensino da cidade de Birmingham - a segunda mais populosa do país - foram tomadas por uma "cultura do medo e intimidação". Os resultados foram anunciados pelo Ofstead (órgão responsável pela supervisão das escolas) com base na investigação de 21 instituições após denúncias de uma suposta conspiração montada para promover o fundamentalismo muçulmano, a partir da infiltração de elementos que pregam valores islâmicos radicais. Entre as descobertas estão evidências de que meninos e meninas estavam sendo separados para as aulas de educação religiosa e desenvolvimento pessoal. Num dos colégios - que recebem verbas públicas, mas são administrados por entidades sem fins lucrativos - funcionários incentivavam as moças a evitarem falar com os rapazes e as convenciam a não participarem de atividades extracurriculares e visitas. O documento afirma, ainda, que alguns professores e diretores acabaram forçados a abandonar o seu trabalho ou foram simplesmente marginalizados. A campanha - que ficou conhecida como Cavalo de Troia - foi identificada pelo governo a partir de uma denúncia anônima. Para representantes da comunidade muçulmana, está clara a motivação política e fala-se em islamofobia. (AG)

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Metroviários recuam e anunciam trégua Sindicato dos Metroviários suspende greve depois de sofrer dois duros golpes: paralisação foi considerada abusiva e governador demitiu 42 funcionários. Tiago Queiroz/EC

s metroviários de São Paulo decidiram na noite de ontem "suspender" a greve decretada na quintafeira, dia 5, e marcaram nova assembleia para amanhã para reavaliar o movimento. A "trégua" na greve (que pode ser o retorno definitivo ao trabalho) revela os equívocos de um movimento grevista que recebeu duros golpes, um no domingo e outro na segunda-feira. Na manhã do dia 8, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou a greve decretada pelo Sindicato dos Metroviários como "abusiva", e ontem o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, contra-atacou os grevistas realizando 42 demissões, todas por justa causa, por telegrama enviado pela direção da companhia. O contra-ataque surtiu efeito: às 20 horas de ontem 51 estações do metrô, das 65 da Capital, estavam abertas e funcionando, evidenciando a fragilidade da greve. O governador reforçara, à tarde, que quem não voltasse ao trabalho seria cortado. Um dos primeiros confrontos de ontem, foi favorável ao governo que não hesitou em usar a Tropa de Choque contra piquetes de grevistas, que queriam obstruir a entrada de algumas estações do metrô. No final da madrugada, as plataformas e o entorno da Esta-

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Elemento surpresa: a Tropa de Choque usou um trem especial para surpreender piquetes de grevistas. ção Ana Rosa, na zona sul, foram palco de piquete. A Tropa de Choque da PM precisou intervir com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para liberar a Rua Vergueiro. A polícia chegou ao local dentro de um trem exclusivo e encurralou os sindicalistas. Ao todo,

13 pessoas foram detidas e tiveram de assinar termos circunstanciados por "paralisação de trabalho de interesse público". Esses detidos podem ser demitidos, o que elevará o número para 55. Sinal de trégua – Diante destes novos fatos, e apesar da in-

sistência do presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, em manter a greve, na tarde de ontem lideranças deram sinais claros de que o movimento estava derrotado. O presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Paulo Pasin,

veio a São Paulo e disse que a categoria aceitaria os 8,7% de reajuste salarial – justamente o porcentual recusado pelo Sindicato dos Metroviários e razão da greve. O Sindicato queria 12,2%. Questionado sobre a possibilidade de negociar a revisão

Stringer/Reuters

destas demissões, o governador foi enfático: "Os demitidos não foram só (afastados) em razão da greve, mas de outros fatos e o Metrô falará mais na frente." O Ministério Público do Trabalho (MPT) protocolou pedido de execução da multa estipulada pela Justiça contra o Sindicato dos Metroviários. Inicialmente, foi estipulado o pagamento de R$ 100 mil por dia parado. Desde domingo, o valor é de R$ 500 mil. Ontem, quinto dia da greve, informações indicavam valor próximo de R$ 1 milhão. Em função da greve dos metroviários, da suspensão do rodízio, da queda de uma viga na obra do monotrilho na Avenida Washington Luís, e de um acidente na Marginal Pinheiros, na altura da Ponte Cidade Jardim, a cidade somou 152 km de filas à noite. Plano B – Governo estadual e Prefeitura afirmam ter um plano B para o acesso ao Itaquerão, para o caso de a greve dos metroviários ressurgir. "Temos um plano B de contingência discutido e simulado. Qualquer dificuldade em dia de Copa e ele será aplicado. Ele só não será divulgado", afirmou Roberto Arantes, coordenador de relações institucionais da Secretaria de Transportes. " C o m o ex p re s s o d a C o p a (trem da CPTM) não temos preocupações." (Agências) Newton Cruz/Hype

Nas ruas, a Polícia Militar enfrentou grevistas e manifestantes que tentavam fechar o acesso a estações.

Tumulto diante da Secretaria de Transportes: representantes do sindicato fecharam a rua Boa Vista.

Kai Pfaffenbach/Reuters

Dilma atende os sem-teto de SP Para evitar protestos durante a Copa, Palácio do Planalto faz acordo. Secretaria- Geral da Presidência da República anunciou a ampliação do limite, por entidade, de mil para até quatro mil unidades do programa Minha Casa Minha Vida. Este foi um dos pontos oferecidos pelo governo federal, para tentar acalmar o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que estava criando problemas para o governo com invasões em um terreno próximo ao Itaquerão, onde será feita a abertura da Copa do Mundo de Futebol na quinta-feira, 12, e ameaçando fazer mais protestos nos jogos. Ficou acertado também entre governo federal e Prefeitura de São Paulo que serão construídas moradias populares destinadas à população de baixa renda no terreno próximo ao Itaquerão, conhecido

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Copa do Mundo: um torcedor surge diante da Tropa de Choque que está de olho nos grevistas.

No Rio, ameaça de greve. Metroviários do Rio de Janeiro e de Porto Alegre fazem hoje assembleia geral

s metroviários do Rio de Janeiro e de Porto Alegre ameaçam iniciar greves às vésperas da Copa do Mundo. Não se sabe se o recuo dos metroviários de São Paulo já teve impacto sobre os do Rio de Janeiro e Porto Alegre. Mas a decisão sobre a paralisação no Rio foi adiada de ontem para esta terça-feira. Semana passada, foi aprovado um indicativo de greve. "Já

O

ocorreram cinco encontros, e não chegamos a um acordo. Temos o menor salário do Brasil", disse Heber Silva, presidente do sindicato do Rio. Em Porto Alegre, os metroviários estão em estado de greve e fazem assembleia hoje. Em Pernambuco, quem entrou em greve foram os eletricitários da Companhia Hidrel é t r i c a d o S ã o Fr a n c i s c o (Chesf). (Ag.O Globo)

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como "Copa do Povo". De acordo com nota da Secretaria-Geral da Presidência da República, a decisão sobre construção das casas foi fruto de acordo entre a Prefeitura paulistana e o governo federal. Em nota, a Secretaria-Geral falou sobre as negociações realizadas e, depois de anunciar a ampliação do número de casas para os movimentos sociais, citou que "a situação de

coabitação e ônus excessivo do aluguel poderão ser adotados pelas prefeituras na definição das demandas do Minha Casa Minha Vida". Os protestos dos sem-teto foram intensos nas últimas semanas na Capital. Uma das marchas fechou o trânsito na zona sul e ocupou toda a Ponte Estaiada Octávio Frias. O líder do movimento ameaçou prejudicar a Copa. (EC)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 10 de junho de 2014

O governo federal não dá a importância que o assunto exige, principalmente, para a educação infantil e o ensino fundamental. Roberto Macedo, coordenador do Conselho de Economia

EDUCAÇÃO

A força da internet na sala de aula O secretário estadual de Educação fala dos desafios de São Paulo neste setor em palestra no Conselho de Economia da ACSP Fotos de Newton Santos/Hype

Mariana Missiaggia arantir a permanência dos jovens nas escolas estaduais é o desafio do setor de educação de São Paulo, que enfrenta transformações significativas com o uso da internet pelos alunos. A afirmação é do secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, que participou ontem da reunião do Conselho de Economia (COE), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Herman Voorwald destacou o peso da educação básica na formação dos jovens e descreveu seu empenho na Secretaria para informatizar cada vez mais o ensino, de forma a modernizar o modelo atual. "Hoje, com a presença da internet, o professor já não é mais detentor do conhecimento, ele é um tutor de tudo aquilo que nossas crianças aprendem lendo, pesquisando e brincando. Em dez anos, 30% dos professores da rede estadual irão se aposentar, ou seja, uma camada que representa um terço dos professores tem idade acima de 45 anos e não transpira tecnologia como os alunos esperam. O jovem não quer esperar, ele quer respostas rápidas", disse Voorwald. Informatizar é a palavra de ordem para o secretário de Educação, que tem como objetivo tornar o sistema paulista um dos 25 melhores do mundo e posicionar a carreira de professor entre as dez mais desejadas. R e e st r u t u r aç ã o – S e gu n d o Voorwald, a secretaria passa por uma reestruturação muito forte desde 2012 e luta pela maior permanência do aluno na escola e por sua profissionalização com a criação de cursos extensivos. C ha m ad o de "Via Rápida-Educação Integral", o projeto oferece ao aluno do 3º ano do Ensino Médio uma experiência de qualificação profissional. São 13

O tamanho da rede

5.400

escolas formam a rede estadual

G

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7 mil

alunos bolivianos

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de jovens estao nas salas de aula

240 mil professores

80%

dos alunos se formam e ingressam automaticamente no mercado de trabalho sem se matricular no ensino técnico ou superior O secretário estadual de Educação, Herman Voorwald (de terno preto) convidado para palestra na ACSP

Com a presença da internet, o professor já não é mais detentor do conhecimento, ele é um tutor de tudo aquilo que nossas crianças aprendem lendo, pesquisando e brincando. HERMAN VOORWALD, SECRETÁRIO

opções de formação diferentes em áreas como logística básica, rotina financeira, recepção e atendimento. As aulas com o foco no mercado de trabalho são oferecidas depois da grade regular de ensino, o que amplia a jornada dos estudantes na rede estadual. Os professores que participam do programa assinam um contrato de exclusividade com gratificação de 75% sobre o salário-base dos profissionais atuantes por causa desta dedicação.

ANO XXVIII

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TERÇA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2014

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REGISTRO DA EMPREGADA DOMÉSTICA Como proceder para efetuar o registro de empregada doméstica que trabalha 3x por semana? Deve ser registrada pelo salário mínimo regional, calculado em hora? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao]. FUNCIONÁRIO ACIDENTOU-SE DE MOTO FORA DO HORÁRIO DE TRABALHO EM SEU MOMENTO DE LAZER, EMPRESA DEVE ENCAMINHAR O CAT? Se não se trata de acidente relacionado ao trabalho a CAT não deve ser enviada,visto que essa somente deverá ser encaminhada em casos de acidente relacionado ao trabalho. Base Legal – IN INSS/PRES nº45/10, art.355. FICOU DOENTE DURANTE O AVISO-PRÉVIO Funcionário que estava cumprindo aviso-prévio ficou afastado por auxilio doença no período do aviso.Qual o procedimento para efetivar a rescisão? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao]. FALTAR NA SEMANA DO FERIADO Funcionário que faltar em uma semana que houve feriado ele perderá o DSR e o feriado? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao]. COMO DEVEMOS PROCEDER COM UMA MENOR APRENDIZ QUE ESTÁ GRÁVIDA E MANIFESTOU A VONTADE DE SAIR DO CURSO REDE CIDADÃ EM PARCERIA COM A EMPRESA. SE ELA QUISER SAIR DO CURSO TAMBÉM DEVERÁ SE DESLIGAR DA EMPRESA? Informamos que o contrato de menor aprendiz está vinculado ao curso de aprendizado cursado pelo empregado aprendiz. Assim, entendemos que a empregada se desligando do curso deverá fazer seu pedido de demissão junto à empresa empregadora. APOSENTADORIA PARA ESTRANGEIRO Empresa individual do ramo de pastelaria, cujo proprietário tem a nacionalidade chinesa, deverá recolher o INSS para fins de aposentadoria? Estrangeiro aposenta no Brasil? Qual a base legal? Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao]. SINDICATO DA CATEGORIA PREPONDERANTE Empresa que possui empregados enquadrados em sindicatos diferentes no qual solicitam o pagamento do vale refeição, porém com valores diferentes. A empresa deve fornecer o valor estipulado por cada sindicato de cada categoria ou deve pagar o valor maior para todos os empregados? Qual a base legal? Saiba mais acessando a íntegra no site:[www.empresario.com.br/legislacao]. AGENDA FISCAL® JUNHO/ 14 Acesse a íntegra no site:[www.agenda-fiscal.com.br]. • MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

C u r s o s t é c n i c o s – O u t ro exemplo de jornada estendida aos estudantes é o Vence, programa que já têm 62 mil matriculados. Nele, o adolescente tem acesso à educação profissional com cursos técnicos variados fornecidos por instituições conveniadas em horário oposto ao ensino médio. Há também outros 229 Centros de Estudos de Línguas (CELs) em que o aluno pode cursar até sete idiomas diferentes: inglês, espanhol, alemão, italiano, japonês, mandarim e francês. No ano passado, os centros chegaram a ter 68 mil participantes. Do total, a Secretaria enviou 352 alunos, os de melhores desempenhos, para países como Argentina, França e Inglaterra durante 20 dias para experiência cultural. No fim deste ano, outros 239 terão a mesma oportunidade. "Nossos jovens não têm a cultura de ensino técnico, nossa cultura é de ensino superior, diferente da Alemanha, onde 60% dos jovens estão matriculados em ensino médio e técnico simultaneamente. Apesar do discurso de modernidade, ainda exercemos atividades muito conservadoras", disse o secretário. Or gul ho – Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), ressaltou a importância do trabalho da secretaria e da valorização dos primeiros passos da vida profissional de um jovem. "A

professores afastados da atividade por motivo de saude

82%

das crianças que estudam em escola municipal migram para a estadual apos o 5 ano

Fonte: Secretaria Estadual de Educação

O presidente da ACSP, Rogério Amato, e o coordenador do Conselho de Economia, Roberto Macedo. ACSP tem profundo orgulho do servidor público porque temos trabalhado intensamente com várias áreas do governo e reconhecemos os esforços. Não existe nenhuma empresa privada no Brasil que tenha sequer algo parecido com os números da secretaria da Educação. É uma enorme responsabilidade. Acrescento também a importância em valorizar e dar mais espaço para o aprendiz porque quando o jovem vê sentido naquilo que ele desenvolve, ele muda sua pers-

pectiva de vida", observou o presidente da ACSP. O economista Roberto Macedo, coordenador do COE, criticou a baixa participação do governo federal em relação ao ensino de São Paulo. "Sei que há uma carência de recursos muito grande, mas ainda assim me parece que o governo federal não dá a importância que o assunto exige, principalmente, para a educação infantil e o ensino fundamental. Essa base é fundamental para bom desenvolvimento no ensino médio, técnico e superior".

Não existe nenhuma empresa privada no Brasil que tenha sequer algo parecido com os números da secretaria da Educação. É uma enorme responsabilidade. ROGÉRIO AMATO, PRESIDENTE DA ACSP E DA FACESP Lúcio Távora/EC

Vírus do sudeste asiático tem casos registrados no País m vírus similar ao da dengue e também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti foi identificado pela Secretaria estadual da Saúde de São Paulo em seis soldados do Exército brasileiro recém-chegados do Haiti, onde participavam de missão de paz. Eles foram infectados pelo chikungunya, comum no Sudeste Asiático e que há alguns meses tem se disseminado por ilhas do Caribe. O Brasil nunca registrou casos autóctones da doença, ou seja, transmitidos em território nacional, mas é a segunda vez que o País tem casos importados. Em 2010, três brasileiros foram infectados pela doença no Sudeste Asiático, dois deles de São Paulo e um do Rio. (EC)

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1959 para assistir a Copa do Mundo. Está estacionado na Praia do Forte e aguarda o primeiro jogo da Holanda contra a Espanha na Arena Fonte Nova, em Salvador.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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EM MINAS, 'LOS HERMANOS' FAZEM FESTA PARA A SELEÇÃO INVISÍVEL A Argentina desembarcou ontem à noite no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, mas não teve contato com os torcedores. Seguindo o protocolo da Fifa, a equipe portenha desceu na pista e, de ônibus, foi direto para a Cidade do Galo, CT do Atlético-MG, onde ficará concentrada. No saguão, dezenas argentinos não se frustraram. Repetindo o comportamento que é comum nos estádios, formaram pequenos grupos e cantaram hinos de apoio à seleção diante de passageiros assustados com a festa sem os ídolos. "Na Copa, vamos fazer ainda mais festa", disse Miguel Sartin, que levou um estandarte e uma cruz com o nome de Messi.

NEYMAR ASSUSTA

Wilton Junior/Estadão Conteúdo

México 'a pé'

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razão de um problema de última hora: a bateria do ônibus da delegação descarregou e os jogadores e a comissão técnica tiveram de ir de táxi do Gonzaga ao Centro de Treinamento Rei Pelé. O treino foi aberto para registro de imagens apenas nos primeiros 15 minutos, durante o trabalho de aquecimento dos jogadores. O de hoje será totalmente fechado.

epois da festa na chegada na noite do último sábado e de muita brincadeira no rachão de domingo, Miguel Herrera orientou ontem o primeiro treino técnico do México no CT Rei Pelé, em Santos, para corrigir falhas que o time apresentou nas derrotas em amistosos contra BósniaHerzegovina e Portugal, nos Estados Unidos. O treino secreto de ontem atrasou em

Markus Gilliar/Reuters

O camisa 10 da Seleção sentiu o tornozelo direito no 1º coletivo da fase final de preparação. Após alguns instantes de apreensão, voltou a jogar. preocupação de Felipão com a marcação. Neymar deu um susto ao cair no gramado com dores no tornozelo direito. O astro ficou no chão por alguns instantes, mas logo voltou a protagonizar belos lances. No segundo tempo, os reservas deram mais trabalho, especialmente quando marcaram sob pressão, dificultando a saída de bola. Chamou a atenção a boa atuação de Hernanes, que obrigou o goleiro Julio Cesar a fazer boas defesas. Felipão aproveitou a atividade para fazer alguns testes, utilizando o zagueiro Wellington Carvalho e o meia Robert, ambos do Fluminense. Fred deixou a equipe titular, sendo substituído por Jô, que se destacou nas jogadas aéreas, com a entrada de Robert entre os reservas. O principal teste foi feito logo depois. O zagueiro Henrique entrou na vaga de Oscar, mas desempenhou mesmo a função de volante, com Wellington Carvalho sendo escalado entre os suplentes. E ainda houve tempo para mais uma bela jogada de Neymar, que desta vez rendeu um gol, de voleio, marcado por Marcelo após cruzamento. ESTABILIDADE TEM NOME: LUIZ GUSTAVO – A estabilidade do setor defensivo depende, e muito, de Luiz Gustavo. Não será diferente diante da Croácia. Quem garante é Felipão, que deu ao jogador atribuições de um zelador dos laterais Daniel Alves e Marcelo e dos zagueiros Thiago Silva de David Luiz. Sobrecarregado, o volante tem de se virar para proteger a defesa e ajudar os meias na saída de bola. Não seria uma missão árdua a Luiz Gustavo, não fosse por um problema:

os pontos vulneráveis da Seleção são visíveis quando os laterais descem ao ataque. Nem Daniel Alves e muito menos Marcelo são fortes marcadores. Gostam de atacar o tempo todo e, não raro, deixam em risco o sistema defensivo. Quem tem de preencher essa lacuna é Luiz Gustavo. Discreto, o volante se desdobra como um leão em busca da presa na tentativa de socorrer os laterais e afastar o perigo. Na maioria das vezes tem êxito. Daí os elogios do chefe. "O Luiz Gustavo não é de falar muito, mas seu trabalho é fundamental para o time. É um dos jogadores que mais confio. É inteligente e cumpre seu papel dentro de campo com precisão. Passo as instruções a ele e fico tranquilo porque eu sei que vai fazer tudo o que pedimos." A tarefa do volante é um verdadeiro abacaxi. Tem de ficar atento ao movimento de Daniel Alves e Marcelo, sempre espevitados no apoio ao ataque, e às andanças de Thiago Silva e David Luiz, zagueiros que arriscam na hora de dar o bote nos atacantes Outro "drama" de Luiz Gustavo é não ter um parceiro ali na zona de marcação com a mesma pegada. Paulinho, o segundo da hierarquia a proteger a zaga, também vai muito ao ataque e, muitas vezes, deixa o campo aberto. Quando Paulinho sai da defesa e avança, quem chega é Luiz Gustavo. Chega sem alarde, sem algazarra. Aliás quase não se ouve a voz do volante nos jogos, treinos e contatos com a imprensa. Guga, como era chamado quando se aventurava como atacante, não é mesmo de chamar atenção com gritos comuns aos jogadores de sua posição. (Estadão Conteúdo)

A psicologia de Felipão

Alemanha selvagem

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Alemanha fez na manhã de ontem o seu primeiro e, muito provavelmente, único treino aberto ao público até o fim da Copa do Mundo. A equipe trabalhou no Campo Bahia, centro de treinamento construído para a preparação do time para o Mundial, diante de cerca de mil pessoas, que ocuparam as arquibancadas A grande atração foi um grupo de 20 índios da tribo Pataxó, que residem em uma aldeia de Santa Cruz Cabrália. Depois de fazer a alegria das dezenas de jornalistas alemães, eles foram convidados a entrar no

gramado e fazer uma exibição aos jogadores. Os índios, trajados a caráter, fizeram uma dança e uma homenagem especial ao atacante Miroslav Klose, que nesta segunda-feira completou 36 anos. A presença dos índios animou os atletas, tanto que vários deles se juntaram aos visitantes e dançaram no gramado. "Foi muito bom termos os índios aqui, nós dançamos, isso foi importante para entendermos um pouco melhor a cultura local", afirmou o ex-atacante Oliver Bierhoff, hoje diretortécnico da seleção alemã.

Inglaterra na capoeira Carlos Moraes/Estadão Conteúdo

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Seleção brasileira realizou na tarde de ontem o seu primeiro coletivo na fase final de preparação para o início da Copa do Mundo, quinta-feira, contra a Croácia, no Itaquerão. Sem surpresas no time titular e com mais uma grande atuação de Neymar, que fez um gol na vitória por 4 a 0 sobre os reservas na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Ele chegou a dar um susto no primeiro tempo da atividade, quando reclamou de dores no tornozelo direito. Como esperado, o time titular repetiu a formação que conquistou o título da Copa das Confederações no ano passado e também na vitória por 1 a 0 no amistoso com a Sérvia. Assim, o meia Oscar foi mantido entre os titulares, mesmo após ter sido substituído por Willian durante o primeiro tempo do amistoso de sexta-feira. Os titulares começaram a atividade com a seguinte formação: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar. Os reservas, mais uma vez, foram escalados com: Jefferson; Maicon, Dante, Henrique e Maxwell; Fernandinho, Ramires e Hernanes; Willian, Bernard e Jô. O goleiro Victor participou da segunda parte do trabalho, substituindo Jefferson. Com a formação que será usada no começo da Copa, os titulares abriram o placar com o gol marcado por Hulk, de cabeça, completando cobrança de escanteio de Neymar. Hulk também fez o segundo, completando lançamento de Oscar. Em seguida, Fred marcou o terceiro, em um primeiro tempo que ficou marcado pela

Treinador usa métodos de motivação com seus jogadores

4 Divisão de responsabilidade – Felipão elege mais de um capitão em seus times. Na Seleção de 2014 serão quatro. "O Thiago Silva, o David Luiz, o Júlio César e o Fred serão os capitães."

4 Confiança – Um exemplo: Felipão adiantou a convocação a alguns atletas pessoalmente. "Me reuni com cinco jogadores (David Luiz, Ramires, Willian, Oscar e Paulinho) em Londres, passamos a confiança: 'Vocês estão no meu grupo'." (Folhapress)

4 Respeito ao capitão – O técnico prega que o elenco siga seu capitão. "Na Europa, o elenco só sai da mesa do jantar quando o capitão levanta."

4 Indivíduo – com base no perfil psicológico do atleta, Felipão personaliza como ele será tratado durante a competição. "No Palmeiras, um jogador me considerava um pai. Então passei a tratálo com mais proximidade, como filho, e seu rendimento melhorou."

S

Horas após o treino, os jogadores Foster, Welbeck, Sturridge, Wilshere e Lallana visitaram o complexo esportivo da favela da Rocinha para conhecer crianças que participam de projetos sociais. Os atletas chegaram a ensaiar uma luta de capoeira e tentaram aprender a dançar o "Lepo-lepo". Eles também A fizeram uma doação financeira ao complexo esportivo, mas não divulgaram o valor. Sabese que foi superior a R$ 37 mil.

ob sol forte e ao som de batucadas de jovens do Instituto Bola Pra Frente, a seleção da Inglaterra iniciou a sua preparação para a Copa, na manhã de ontem, no Rio. Antes de começar o treinamento, no bairro da Urca (zona sul), os jogadores levantaram uma faixa agradecendo a hospitalidade ("Obrigado Brasil pela recepção calorosa"). A base de treinamentos da Inglaterra fica na Escola de Educação Física do Exército.

Holanda praieira

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epois de sofrer com o calor de 33 ° C no treino da manhã, a seleção da Holanda não resistiu à água clara da praia de Ipanema, no Rio. Os jogadores pararam para um mergulho na volta ao hotel. Por volta de 12h30, para delírio de fãs que estavam na praia (apesar do vento), jogadores como os atacantes Arjan Robben e Dirk Kuyt e o meia Wesley Sneijder posaram para fotos e deram autógrafos, demonstrando muita simpatia. A seleção da Holanda está hospedada em um hotel na praia de Ipanema. Os treinos são na sede do Flamengo, na Gávea, a 2 km do hotel. Na volta

o Conteúdo

4 Pa lest ras – As conversas pré-jogo são mais curtas, de 15 a 30 minutos no máximo. "Senão os jogadores dormem."

rde/Estadã

4 Bilhetinho – Felipão coloca bilhetes com mensagens motivadoras por baixo da porta dos atletas. "Não sei se eles leem, mas eu coloco."

Marcos Arco ve

4 Tranquilidade – Torcedores só à distância nos treinos na concentração: "Todos precisam entender que não vamos poder receber na Granja Comary", diz Luiz Felipe Scolari.

do treino, que foi fechado à imprensa, o ônibus da seleção parou a cerca de um quarteirão e meio do hotel e vários jogadores partiram para a praia.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Rogério Albuquerque/Estadão Conteúdo

Saindo pelo ladrão

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altou espaço para acomodar jornalistas na inauguração do Centro Aberto de Mídia, instalado no Forte de Copacabana, no Rio. Erguido para abrigar a imprensa do mundo inteiro durante a Copa, o local foi aberto oficialmente ontem com a presença de ministros e do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão. "A ideia era oferecer a vocês o máximo em conforto e comodidade, mas, pelo visto, ainda não conseguimos alcançar o objetivo", disse o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tentando demonstrar bom humor.

Após meses de treinamento, os cerca de 600 dançarinos e artistas realizaram anteontem o primeiro ensaio técnico na Arena Corinthians devidamente trajados.

Na abertura, Dilma mais 12. jogo de abertura da Copa do Mundo, nesta quinta-feira, em São Paulo, terá a presença de pelo menos 12 chefes de Estado, além da própria presidente Dilma Rousseff. Antes da partida entre Brasil e Croácia, Dilma receberá os presidentes para um almoço em São Paulo. Entre os confirmados até agora estão os presidentes da Bolívia, Evo Morales; do Uruguai, José Mujica; do Equador, Rafael Correa; do Paraguai, Horácio Cartes; do Chile, Michele Bachelet; de Angola, José Eduardo Santos; do Gabão, Ali Bongo; de Gana, John Dramani Mahama; do Suriname, Desiré Bouterse; além do Emir do Catar, Tamin Bin Hamad alThani; do primeiro-ministro da Croácia, Zoran Milanovic; e do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon. Todos os visitantes pediram audiências com a presidente, mas a agenda ainda não está definida. De acordo com informações do Itamaraty, o Palácio do Planalto está tentando acomodar todos em encontros ainda em São Paulo e também em Brasília. Os 32 chefes de Estado dos

O

países participantes da Copa ma Copa, em 2018 –, da China, teontem o primeiro ensaio foram convidados pela presi- Xi Jinping; da Índia, Pranab técnico na Arena Corinthians. dente por carta. Além desses, Mukherjee; e da África do Sul, Trajados com as alegorias e foram chamados os membros Jacob Zuma, que logo depois maquiagens que exibirão ao dos Brics – já que a reunião do da final da Copa do Mundo par- mundo antes de Neymar, Mogrupo está marcada para co- ticiparão, em Fortaleza, da Cú- dric e companhia entrarem meçar aqui no País dois após o pula dos Brics. em campo, às 17h, todos exefinal da Copa – e todos os preCERIMÔNIA – E não serão só cutaram seus passos. sidentes da América Sul. Só os jogadores do Brasil e CroáNo teste de luz, som e, prinArgentina, Peru e Colômbia cia que transmitirão ao mun- cipalmente, de câmeras, a Finão confirmaram presença. do as primeiras impressões fa simulou o espetáculo de 25 Outros chefes de Estado vi- da Copa. A partir das 15h15 minutos. A estimativa da enrão ao Brasil para a Copa em de quinta-feira, 600 dançari- tidade é que mais de um bidiferentes momentos. Já es- nos e artistas participarão da l h ã o d e p e s s o a s a c o m p at á c o n f i r m a d a a v i n d a d a cerimônia de abertura. nhem o evento pela tevê. chanceler alemã, Angela Após meses de treinamento No espetáculo, uma bola de Merkel, que assistirá à es- em um clube na Zona Norte, os oito metros e milhares de lâmt re i a d a A l e m a n h a c o n t r a voluntários realizaram an- padas de LED vai percorrer o Portugal, em gramado, 16 de junho, ac ompa nhaem Salvador. da por diverO vice-presis o s e l e m e ndente dos Est o s d e c e n oCopa no Brasil será a 1ª a utilizar tecnologia para auxiliar os tados Unidos, grafia. Uma árbitros em lances duvidosos na linha do gol. Um sistema com Joe Biden, vip re o c up a çã o 7 câmeras voltadas para cada uma das metas e instaladas na rá para a paré não danificobertura dos 12 estádios irá informar ao árbitro em menos de um tida entre Escar o gramasegundo se a bola cruzou a linha. O uso da tecnologia da linha do gol tados Unidos do, que será (TLG) passou a ser discutido na Copa da África do Sul, quando dois e Gana, em 16 utilizado na lances causaram polêmica. No mais grave deles, Frank Lampard de junho. sequência da marcou aquele que seria o gol de empate da Inglaterra contra a São esperafesta para a Alemanha, mas o árbitro uruguaio Jorge Larrionda não viu a bola dos ainda os primeira parcruzar a linha. O outro lance foi entre Itália e Eslováquia. "O árbitro, p re s i d e n t e s tida da Copa. muitas vezes, não tem o melhor ângulo para ver se a bola entrou", da Rússia, VlaPor isso, tapedisse Johannes Holzmüller, chefe do grupo do Programa de Qualidade dimir Putin – tes vão cobrir da Fifa. "O olho humano capta 16 imagens por segundo, de um p a í s q u e s eo chão. ângulo. Já essa tecnologia capta 500 imagens, de diversos ângulos." diará a próxiPara não

Chile na 'caixa de surpresas' Marco Ambrósio/Estadão Conteúdo

dar nada errado, a Fifa testou as 34 câmeras que pretende usar no Mundial. Algumas vão utilizar a tecnologia 4K, outras captarão imagens a partir do helicóptero. A intenção dos organizadores do espetáculo é focar as imagens nas expressões dos bailarinos e nas coreografias e fantasias. Ao final da festa, o rapper Pitbull e a cantora Claudia Leitte apresentarão a música oficial da Copa, We Are One. O grupo de percussão Olodum vai acompanhar a dupla, que sentirá a ausência de Jennifer Lopez que, por "problemas relacionados à produção", segundo a Fifa, não participará mais da festa. VAI? ENTÃO VÁ CEDO – A fim de evitar maiores problemas para os cerca de 60 mil torcedores que estarão presentes no estádio para a abertura, a Fifa recomenda que todos cheguem cedo ao Itaquerão. Segundo Tiago Paes, gerente de operações do COL (Comitê Organizador Local), os portões serão abertos às 13h para uma festa que tem início às 15h15. "Pedimos para o torcedor chegar cedo. Ele pode andar pela Fan Zone, onde estão os espaços dos patrocinadores." (EC)

Olhos eletrônicos para os árbitros

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elé afirmou ontem acreditar que Alemanha e Espanha são as principais favoritas para vencer a Copa. "Estive dois anos viajando pela Europa e, para mim, as duas equipes que estão melhores são Alemanha e Espanha. De qualquer forma, entre as europeias, ainda temos a Inglaterra e a Itália que temos que respeitar. O Mundial é uma caixa de surpresas." O Rei do Futebol apontou ainda a Argentina e o Chile como duas seleções que podem dar trabalho. "Não podemos duvidar da Argentina e do Chile, que é uma novidade. Acho que essas são as quatro melhores seleções do momento." Perguntado se teme uma final contra a Argentina, Pelé disse: "Prefiro jogar contra o Uruguai (campeão em 1950, no Brasil). Assim teremos nossa chance de revanche".

A tabela da Copa do Mundo de 2014 - Primeira fase Grupo A P J V E D GP GC 1 Brasil 2 Croácia 3 México 4 Camarões

1 Suíça 2 Equador 3 França 4 Honduras

1 Colômbia 2 Grécia 3 Costa do Marfim 4 Japão

1 Espanha 2 Holanda 3 Chile 4 Austrália

12/6, 17h, São Paulo Brasil x Croácia 13/6, 13h, Natal México x Camarões 17/6, 16h, Fortaleza Brasil x México 18/6, 19h, Manaus Camarões x Croácia 23/6, 17h, Brasília Camarões x Brasil 23/6, 17h, Recife Croácia x México

P

13/6, 16h, Salvador Espanha x Holanda 13/6, 16h, Cuiabá Chile x Austrália 18/6, 19h, Rio Espanha x Chile 18/6, 13h, Porto Alegre Austrália x Holanda 23/6, 13h, Curitiba Austrália x Espanha 23/6 , 13h, São Paulo Holanda x Chile

Grupo E J V E D GP GC

15/6, 13h, Brasília Suíça x Equador 15/6, 16h, Porto Alegre França x Honduras 20/6, 16h, Salvador Suíça x França 20/6, 19h, Curitiba Honduras x Equador 25/6, 17h, Manaus Honduras x Suíça 25/6, 17h, Rio de Janeiro Equador x França P - Pontos J - Jogos V - Vitórias

Grupo C P J V

Grupo B P J V E D GP GC

1 Argentina 2 Bósnia 3 Irã 4 Nigéria

Grupo F P J V E D GP GC

15/6, 19h, Rio de Janeiro Argentina x Bósnia 16/6, 16h, Curitiba Irã x Nigéria 21/6, 13h, Belo Horizonte Argentina x Irã 21/6, 19h, Cuiabá Nigéria x Bósnia 25/6, 13h, Porto Alegre Nigéria x Argentina 25/6, 13h, Salvador Bósnia x Irã E - Empates D - Derrotas GP - Gols para GC - Gols contra

E D GP GC

14/6, 13h, Belo Horizonte Colômbia x Grécia 14/6, 22h,Recife Costa do Marfim x Japão 19/6, 13h, Brasília Colômbia x Costa do Marfim 19/6, 19h, Natal Japão x Grécia 24/6, 17h, Cuiabá Japão x Colômbia 24/6, 17h, Fortaleza Grécia x Costa do Marfim

1 Alemanha 2 Grécia 3 Portugal 4 EUA

Grupo G P J V E D GP GC

16/6, 13h, Salvador Alemanha x Portugal 16/6, 19h, Natal Gana x EUA 21/6, 16h, Fortaleza Alemanha x Gana 22/6, 19h, Manaus EUA x Portugal 26/6, 13h, Recife EUA x Alemanha 26/6, 13h, Brasília Portugal x Gana

1 Uruguai 2 Costa Rica 3 Inglaterra 4 Itália

Grupo D P J V

E D GP GC

14/6, 16h, Fortaleza Uruguai x Costa Rica 14/6, 19h, Manaus Inglaterra x Itália 19/6, 16h, São Paulo Uruguai x Inglaterra 20/6, 13h, Recife Itália x Costa Rica 24/6, 13h, Natal Itália x Uruguai 24/6, 13h, Belo Horizonte Costa Rica x Inglaterra

1 Bélgica 2 Argélia 3 Rússia 4 Coreia do Sul

Grupo H P J V

E D GP GC

17/6, 13h, Belo Horizonte Bélgica x Argélia 17/6, 19h, Cuiabá Rússia x Coreia do Sul 22/6, 13h, Rio de Janeiro Bélgica x Rússia 22/6, 16h, Porto Alegre Coreia do Sul x Argélia 26/6, 17h, São Paulo Coreia do Sul x Bélgica 26/6, 17h, Curitiba Argélia x Rússia


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terça-feira, 10 de junho de 2014

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Ana Barella

VISUAIS

s bastidores dos mundiais estão em cartaz no Museu do Futebol até o dia 7 de setembro. A exposição Brasil 20 Copas, que traz uma abordagem bemhumorada e diferente sobre a história das vinte Copas do Mundo, conta, através de instalações, como seria se o Brasil tivesse conquistado todos os mundiais. De acordo com Luiz Bloch, diretor executivo do IDBrasil, entidade gestora do Museu do Futebol, como o Museu já apresenta a história de todas as Copas em sua exposição fixa, esta foi a forma mais criativa de surpreender os visitantes. Logo no começo da mostra, o público se depara com as seguintes perguntas: por que ganhamos e por que perdemos? E elas são respondidas nas 20 traves de uma maneira inventiva e divertida, que fala do desempenho da seleção brasileira durante todas as 20 Copas do Mundo. A cenografia é de Marcello Dantas, que criou um cinema com uma tela de 14 metros na sala de exposições do Museu na qual é projetado o

O

Brasil campeão em cartaz

Divulgação

A história das vinte Copas do Mundo é recontada, e encenada, no Museu do Futebol.

filme Brasil, Eternamente Campeão. O curta-metragem de 12 minutos, dirigido pelo cineasta Henrique Goldman e com roteiro do escritor José Roberto Torero, reconta a trajetória brasileira em todas as Copas e brinca com nosso imaginário de ser o melhor do mundo em mundiais. Estão, também, expostos alguns objetos que simbolizam as vitórias brasileiras, como a camisa azul de 1958 que pertenceu a Didi, a réplica da Taça Jules Rimet – a única réplica que foi feita diretamente da original, roubada e derretida em 1983 – e as bolas das finais de 1958 e 1962. Brasil 20 Copas. Museu do Futebol.Praça Charles Miller, s/n. R$ 6.

SHOW

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ. André Domingues Ide Gomes/AE

turbilhão festivo que vem envolvendo as comemorações dos 70 anos de Chico Buarque, a serem completados no próximo dia 19, não deve passar a ilusão de que tudo já se tenha dito ou se conheça sobre ele. Um levantamento feito pelo Ecad, órgão que regula e administra a arrecadação de direitos autorais no Brasil, traz dados surpreendentes a seu respeito. Um bom exemplo disso é o fato de suas composições mais regravadas não serem A Banda, Construção ou Vai Passar, mas o choro Gente Humilde, bastante mais associado aos seus parceiros, Garoto e Vinícius de Moraes, do que a ele próprio. A mesma estranheza se dá com relação à lista de suas obras mais executadas nos últimos 5 anos – considerando meios de comunicação, festas e apresentações ao vivo –, encabeçada pela versão de Chico para o bolero Yolanda, de autoria do cubano Pablo Milanés. Em um caso ou no outro, fica claro que a recepção, seja entre os artistas que escolhem regravá-lo ou entre os ouvintes que consomem suas canções, foge ao que se considera mais clássico em sua obra. A ênfase no teor político e nas crônicas do cotidiano social é, talvez, o ponto que fica mais abalado diante dos dados apresentados. Chico, ali, é basicamente um cantor de venturas e desventuras de amor, presentes em 70% das canções mais regravadas e em 80% das mais tocadas. Nesse ponto, preserva-se sua genialidade, como nas boas colocações de Retrato em Branco e Preto e Beatriz, mas se arranha a aura de grande guia ideológico do povo

O

brasileiro. Afinal, no rol das mais tocadas, apenas Homenagem ao Malandro eRoda Viva têm algum traço de debate político (e vejase que, no caso da segunda, o alvo das críticas era a indústria cultural, e não algum governante tirânico). A considerar por essa receptividade, o grande símbolo da produção de Chico Buarque é a canção Anos Dourados, composta com Tom Jobim, que está em 2° lugar nas regravações e em 5° nas execuções. Trata-se de um bolero despretensioso que narra a angústia de uma amante saudosa do companheiro perdido. Sua história também não tem muito heroísmo: foi composta por encomenda da TV Globo, em 1986, e a letra só ficou pronta depois que a minissérie homônima já tinha saído do ar. É, no entanto, uma canção irrepreensível, tanto pelos desdobramentos passionais do motivo melódico de Tom, quanto pelas imagens vívidas escritas por Chico, com um tom sofrido, mas bemhumorado, como nas confissões e confusões que a apaixonada deixa gravadas na secretária eletrônica do seu ‘ex’. É evidente que as duas listas do Ecad indicam só a maneira como Chico Buarque tem sido recebido, e não, necessariamente, o que o conjunto da obra tem de mais importante. De toda forma, ajudam a prever o que, de fato, ficará das suas canções na memória coletiva. Ao que tudo indica, daqui a mais 70 anos as pessoas vão se lembrar dele bem mais para expressar seus sentimentos do que para atacar ou justificar algum político.

Chico Buarque é o artista brasileiro mais lembrado neste mês de maio, quando faz 70 anos. Sagaz observador e intérprete dos sentimentos humanos, celebra em suas músicas venturas e desventuras do amor, como poucos outros poetas-compositores. Consultas ao Ecad mostram como esse perfil de Chico é verdadeiro

AS 10 MAIS REGRAVADAS

AS 10 MAIS EXECUTADAS

Gente Humilde (com Garoto e Vinícius de Moraes)

Yolanda (com Pablo Milanes)

Anos Dourados (com Tom Jobim)

A Rita

Retrato em Branco e Preto (com Tom Jobim)

Cotidiano

Beatriz (com Edu Lobo)

Samba do Grande Amor

O Que Será

Anos Dourados (com Tom Jobim)

Todo o Sentimento (com Cristóvão Bastos)

Homenagem ao Malandro

Carolina

João e Maria (com Sivuca)

Valsinha (com Vinícius de Moraes)

Quem Te Viu, Quem Te Vê

Quem te Viu, Quem te Vê

Roda Viva

O Cio da Terra (com Milton Nascimento)

Folhetim

erá algum presságio? Na semana de abertura da Copa do Mundo, o grande destaque musical paulistano é o show de um francês, o violinista Jean-Luc Ponty. Formado entre estudos de música erudita e a paixão pelo bebop, Ponty se consagrou pelas experiências elétricas do fusion, ganhando admiração (e parceria) de artistas do quilate de Frank Zappa, Herbie Hancock e Al Di Meola. O lado brasileiro, porém, está igualmente bem representado, a começar por três bons espetáculos de samba: Wilson dos Novos, em que o mestre Wilson das Neves recebe os jovens BNegão, Maíra Freitas, Max de Castro e Emicida; Meu samba É de Futebol, em que estreia o disco homônimo do veterano Germano Mathias; e Gato com Fome de Bola, em que o talentoso Trio Gato com Fome combina futebol e bom humor. No campo vizinho do choro, vale prestar atenção, também, ao jovem quarteto Aeromosca, que se apresenta com a renomada dupla Zé da Velha e Silvério Pontes. Ainda entre os brazucas, a semana traz o grupo Ira!, celebrando a recente reconciliação com sucessos da carreira, Odair José, revisitando o repertório do disco O Filho de Maria e José (1977), e o guitarrista Tato Mahfuz lançando o disco Cá Entre Nós, marcado por diálogos entre jazz, rock e música brasileira, como no brilhante tema Canal 100. O jogo está aberto.

S

GARGAREJO Seleção dos espetáculos da semana Aeromosca convida Zé da Velha e Silvério Pontes Gênero: choro Sesc Ipiranga, Galpão – Rua Bom Pastor, 822. Tel.: 3340.2000 Dia 11, às 20h Grátis Germano Mathias – Meu Samba É de Futebol Gênero: samba-sincopado à paulista Choperia Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. Tel.: 3871.7700 Dia 13, às 21h30 R$ 16 Ira! – Núcleo Base Gênero: antologia de reconciliação Sesc Itaquera – Av. Fernando do Espírito Santo Alves Matos, 1000. Tel.: 2523.9200 Dia 15, às 15h R$ 7 Jean Luc Ponty Gênero: euro-fusion Bourbon Street – Rua dos Chanés, 127. Tel.: 5095.6100 Dia 10 às 21h e ás 23h R$ 170 Odair José – O Filho de Maria e José

Gênero: brega revisitado Teatro Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000. Tel.: 2076.9700 Dias 13 e 14, às 21h, e 15, às 18h R$ 40 Tato Mahfuz – Cá Entre Nós Gênero: fusion brazuca Casa do Núcleo – Rua Padre Cerda, 25. Tel.: 3032.8401 Dias 13 e 14, às 21h R$ 26 Trio Gato com Fome – Gato com Fome de Bola Gênero: samba bemhumorado Sesc São Caetano – Rua Piauí, 554. Tel.: 4223.8800 Dia 13, às 20h R$ 15 Wilson das Neves, BNegão, Maíra Freitas, Max de Castro e Emicida – Wilson dos Novos Gênero: colagem sambablack Teatro Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141. Tel.: 5080.3000 Dia 14, às 21h R$ 24 (Cotação AD)

BALÉ A BELA ADORMECIDA, DE TCHAIKOVSKY, NO CINEMARK. HOJE (10). R$ 60 A R$ 70. HORÁRIOS NO WWW.CINEMARK.COM.BR


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Para a criançada comer com os olhos Com suas refeições artísticas, Samantha Lee consegue atrair o interesse da criançada para um prato de comida. Veja mais no site.

80

Rosto marmorizado

www.leesamantha.com

anos. E na ativa.

Com mais de 200 longas-metragens no currículo, Donald Fauntleroy, mais conhecido como Pato Donald, tem uma carreira de dar inveja a muitos astros. Criado pelo desenhista Dick Lundy em 9 de junho de 1934, Donald completou 80 anos ontem como um dos mais populares da Disney. No currículo, tem ainda vários curtas, participações especiais em diversos longas, um asteroide batizado com seu nome em 1995. Atualmente ele é o protagonista de várias séries de videogames, a principal delas Kingdom Hearts e só em 2013 vendeu 80 milhões de cópias de suas revistas, que contam com edições locais em 16 países da Europa, do Oriente Médio e da África. Em 2004, Donald conseguiu sua estrela na calçada da Fama de Hollywood, honra que divide com Pernalonga, Mickey Mouse, Branca de Neve e Shrek.

O realismo das esculturas de Long-bin Chen impressiona. Vistas de longe, as peças parecem ter sido talhadas em mármore, mas o detalhe mostra que sua matéria prima são apenas livros e revistas reciclados ou papel de impressora usado e descartado. http://longbinchen.com/

.R..ECICLAGEM

.C..IBERCRIME

.E..LEFANTES

Teste de DNA contra o tráfico de marfim O Togo, um dos centros de comércio de marfim na África, adotou a prática submeter a exames de DNA as presas de elefante apreendidas. Assim, será possível identificar o país e a idade dos elefantes caçados. O tráfico de marfim é ilegal desde 1989 e ameaça a espécie. Da população de 10 milhões de elefantes que havia em 1900, havia apenas 1,2 milhão em 1990 e atualmente restam apenas 500.000.

.C..RIANÇAS

Prejuízo de US$ 445 bi ao ano O Efeito borboleta

A pesquisa mostrou que o Brasil perdeu entre US$ 7 bilhões (R$ 15 bilhões) e US$ 8 bilhões (R$ 18 bilhões) em 2013 com ataques de hackers, roubos de senha, clonagem de cartões, pirataria virtual, espionagem industrial, espionagem governamental e outros crimes digitais. "O crime cibernético desacelera o ritmo da inovação global ao reduzir a taxa de retorno a inovadores e investidores",

disse Jim Lewis, do CSIS, em um comunicado. As maiores economias do mundo ficaram com o grosso dos prejuízos, determinou a pesquisa, sendo que o custo para os EUA, China, Japão e Alemanha alcança US$ 200 bilhões ao ano no total. Os prejuízos ligados a informações pessoais, como roubo de dados de cartões de créditos, ficaram em cerca de US$ 150 bilhões. (Reuters)

Reuters

Meg Shea, a artista responsável por essas borboletas, não se envergonha em dizer que pega plástico do lixo, de restaurantes e lojas para sua arte. Mas o segredo da técnica ela não revela.

s crimes cibernéticos custam cerca de US$ 445 bilhões à economia global por ano e os prejuízos a empresas devido ao furto de propriedade intelectual ultrapassam os US$ 160 bilhões de perdas a indivíduos por ataques eletrônicos, segundo pesquisa do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) publicada ontem e patrocinado pela McAfee.

http://goo.gl/Z0MTaQ

.U..TILIDADE

EVOLUÇÃO Cientistas da Universidade de Utah defendem que a evolução, partindo do Pan troglodytes (chimpanzé), passando pelo Australopithecus afarensis, Paranthropus boisei, Homo erectus e Homo sapiens, permitiu reduziu os ferimentos por socos na mandíbula.

Campainha para corredores

Runbell, projeto que busca financiamento no Kickstarter, quer tornar a cidade mais segura. A ideia é que corredores usem essa campainha para avisar os pedestres de ruas movimentadas que estão passando. http://goo.gl/Xp8XXA

.C..ELEBRIDADES

.N..ATUREZA

Bieber é batizado Cataratas do Iguaçu em banheiro de igreja têm vazão recorde O cantor canadense Justin Bieber foi batizado recentemente em cerimônia realizada no banheiro de uma igreja em Nova York, divulgou o site TMZ. Ele estudou a Bíblia por uma semana com o pastor Carl Lentz. A cerimônia aconteceu no banheiro da igreja para garantir seu caráter privado. Todo o processo aconteceu em meio à última polêmica de Bieber, que se viu obrigado a se desculpar por um vídeo antigo em que fazia comentários racistas. Ele optou por divulgar o vídeo, porque o material caiu nas mãos de um chantagista.

O Parque Nacional do Iguaçu, localizado entre as cidades de Foz do Iguaçu, Ciudad del Leste (Paraguai) e Puerto Iguazu (Argentina), registrou ontem uma vazão de 46 milhões de litros de água por segundo, a maior já atingida na história. Segundo a administração do parque, este volume superou a marca de 35 milhões de litros por segundo registrada há 31 anos, em 1983. A vazão normal do parque costuma ser de 1,5 milhão de litros por segundo. Nos últimos quatro dias aumentou a intensidade da chuva na cidade.

Andrew Kelly/Reuters

O selo mais caro do mundo O único exemplar do selo Magenta vai a leilão da Sotheby's de Nova York na semana que vem e deve alcançar o valor de US$ 20 milhões. Emitido em 1856 e cercado de lendas, o selo será então o mais caro do mundo. Impresso em preto sobre papel magenta, ele traz a imagem de um veleiro e o lema da Guiana Britânica: Damus Petimus Que vicissim ("dar e esperar em troca", em latim).

Pequeno arquiteto pelo mundo O designer Marc Castelló se junto à indústria de brinquedos espanhola Mitoi e lançou este kit de blocos que é uma volta ao mundo. Big Ben, o Empire State Building, um Pagode, a Torre Eiffel são alguns dos marcos turísticos que a criançada pode construir. http://goo.gl/Whfajj

.L..OTERIAS Concurso 1066 da LOTOFÁCIL

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15 Alexandre Moreira/Governo do Estado SP

Silvia Pimentel

via sacra dos empresários paulistas para abrir ou fechar uma empresa está com os dias contados. A União, por meio da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), o governo estadual e a prefeitura de São Paulo se aliaram para integrar seus cadastros e colocar a capital paulista na Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios). Com a medida, no médio prazo, a ideia é tirar o Brasil da incômoda posição no ranking do Banco Mundial, que lista os países que oferecem melhores condições para a realização de negócios. De acordo com esse ranking, o País está na 123ª posição, num universo de 189 nações. Em média, o processo de abertura de uma empresa demora 107,5 dias. Com a simplificação e o compartilhamento de um cadastro único, o objetivo é reduzir para cinco dias o trâmite de abertura de um negócio. Numa cerimônia realizada ontem no Palácio dos Bandeirantes, foi assinado um protocolo de intenções nesse sentido pelo ministro Guilherme Afif Domingos, da SMPE, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e secretário municipal de Finanças, Marcos Cruz, representando o prefeito Fernando Haddad. “Para abrir um negócio, são os dados que devem viajar, não os empresários”, sintetizou o ministro Afif Domingos. Para o ministro, persiste no Brasil a “mania” de fazer cadastros e inscrições, cada qual com um dono. É preciso simplificar e usar o CNPJ como um cadastro único a ser compartilhado pela União, Estados e municípios. Essa idéia de cadastro único, contemplado na Redesim, disse o ministro, foi inserida na Lei Geral da Micro e

A

O ministro Afif, o governador Alckmin e o secretário municipal Marcos Cruz assinam o acordo no Palácio dos Bandeirantes.

Abrir empresa vai ficar mais fácil

Convênio leva a Redesim à Capital e reduz a burocracia para os empreendedores. Fernando Pereira/Governo do Estado SP

Representantes de entidades ligadas ao empresariado comemoraram parceria para reduzir tempo de abertura de empresas.

Pequena Empresa, como forma de simplificar processos de forma inteiramente digital. Ele lembrou que, quando assumiu a coordenação do programa de desburocratização, durante o governo de José Serra, eram cinco os municípios que participaram de um projeto piloto. Hoje, são 45 municípios que possuem um sistema

implantado onde é possível saber de forma rápida os locais autorizados para a instalação de uma empresa. “Com a conjugação múltipla de esforços, estamos avançando na redução da burocracia”, afirmou. Para o governador Geraldo Alckmin, levando em conta que, no Brasil, é difícil abrir

uma empresa e quase impossível regularizar o fechamento, é uma grande parceria entre o governo federal, o estadual e a prefeitura. “A vocação empreendedora faz parte do DNA de São Paulo. E precisamos dar o exemplo” afirmou. De acordo com o governador, desde 2012, o fechamento das empresas optantes do

Simples Nacional é feito de forma automática, por meio de uma declaração. A intenção é simplificar o procedimento para outras empresas. “Estamos trabalhando para que a abertura seja feita em cinco dias e o fechamento em horas”, disse. De acordo com o governador paulista, a previsão é que a integração à Rede-

sim, que hoje engloba 45 municípios, alcance 60 cidades nos próximos meses e 100 até o final do ano. O Secretário Municipal de Finanças, Marcos Cruz, ressaltou que o País merece uma posição melhor no ranking do Banco Mundial e que essa parceria caminha para isso. A assinatura do convênio, disse, é resultado de um ano de trabalho em busca da simplificação, que é uma das prioridades da prefeitura. “É um desafio integrar os sistemas, mas não é impossível. E temos tido avanços nesse sentido”, afirmou, ao lembrar que, atualmente, na cidade de São Paulo, o licenciamento de atividade já foi desvinculado do habite-se, documento expedido pela Prefeitura que atesta a regularidade do imóvel. Nos próximos 45 dias, haverá a divulgação de um cronograma das etapas necessárias para a implantação completa do município de São Paulo aos processos de integração da Redesim. Com isso, a inscrição municipal (cadastro de contribuintes mobiliários), o registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo e a obtenção do CNPJ serão feito de forma simultânea. Presente à cerimônia, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e presidente-interino da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Rogério Amato, ressaltou que a desburocratização é de extrema importância para o País. “Essa parceria é a conclusão de um trabalho de muitos anos que envolve uma ideologia da ACSP”, disse. Também estiveram na cerimônia o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto, o presidente do conselho do Sebrae São Paulo, Alencar Burti e do presidente da Junta Comercial de São Paulo, Humberto Luiz Dias.

Paulo Pampolin/Hype

Sinais mistos no indicador de confiança

Mais uma vez, o agronegócio evita estragos na confiança do brasileiro. ROGÉRIO AMATO, PRESIDENTE DA ACSP

Consumidor sorri em maio, mas não esconde o lamento em 12 meses. Karina Lignelli agronegócio continua a “salvar ” a confiança do consumidor: dados do Índice Nacional de Confiança do Consumidor (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), medido pelo Ipsos, mostram que, em maio, o indicador geral ficou em 142 pontos, ante 138 em abril. Em igual mês de 2013, fechou em 152. De novo, as regiões onde o setor agrícola é mais forte puxaram o índice, como o Norte/Centro-Oeste, as mais otimistas com 177 pontos em maio ante 178 em abril. Na sequência vem o Sul, onde o indicador subiu 174 pontos ante 164. Já o Sudeste fechou o indicador em patamares mais baixos, 135 pontos ante 134. Apesar do último lugar, o

O

Nordeste foi a segunda região onde a confiança mais aumentou, de 123 para 128. Segundo Emílio Alfieri, economista da ACSP, a melhora do indicador no Sul se deve à recuperação dos efeitos da estiagem – ao contrário do Sudeste, que ainda sofre com o problema e, por isso, mantém o INC estável. “Apesar de ainda ser o menos otimista, o Nordeste ganhou cinco pontos beneficiado pelo reajuste de 10% no bolsa-família”, explica. “O resultado de maio revela que o que segura o INC é a confiança dos moradores do Sul, Norte e Centro-Oeste – mais alta em razão do bom desempenho do agronegócio”, completa Rogério Amato, presidente da ACSP, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e presidenteinterino da CACB (Confedera-

ção das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil). Na análise por áreas, as nove regiões metropolitanas continuaram a apresentar queda significativa, fechando maio com 123 pontos ante 137 em abril que, comparado à março, caiu 13 pontos. “São regiões que em geral não se beneficiam do agronegócio e sofrem com a estiagem, que impacta a inflação dos alimentos”, diz Alfieri. Já nas capitais, o INC subiu de 131 para 144, puxado pelo agronegócio e obras em andamento,

como as da Copa, explica. Já em 70 cidades do interior, o setor novamente foi responsável pela ligeira alta do índice, de 143 para 146 pontos. “Mais uma vez, o setor evita queda na confiança do brasileiro”, completa Amato. Futuro incerto – Apesar de a confiança se manter em patamares estáveis, em maio o ceticismo em relação ao emprego afetou decisões que exigem tomada de crédito ou de investir ou poupar. A pesquisa individual de confiança da ACSP/Ipsos, realizada com mil entrevistados entre 17 e

31 de maio, mostra que 44% consideram que sua situação financeira atual é boa – número que se mantém estável ante abril (47%) e maio de 2013 (45%). Quanto à situação financeira futura, essa insegurança começa a aparecer, já que 45% são otimistas ante 47% em abril, mas era 53% em igual mês de 2013. Outros 33% se sentiam seguros no emprego em maio, ante 35% em abril e 43% em 2013. Já no quesito “favorável à compra de eletrodomésticos”, 37% responderam positivamente, ante 39% em abril, e 50% em maio de 2013. Quanto às compras à crédito de bens de grandes valores, como carros e imóveis, 29% se mostraram mais à vontade, contra 38% menos à vontade. Em 2013, esse percentual era de 37% e 32%, respectivamente. “Com a economia fraca, ninguém

contrata, mas também não demite. Mas isso causa insegurança e a maioria dos consumidores está preocupada quanto à sua situação dos próximos seis meses. De modo geral, como sua situação financeira continua semelhante à do ano passado, eles procuram comprar à vista. O Dia dos Namorados, pelo menos, está salvo”, diz Alfieri. Outro dado do INC mostra que, apesar da estabilidade do índice geral, há quedas seguidas na confiança no indicador que se refere ao investimento futuro em aposentadoria e educação dos filhos – o que está diretamente ligado à segurança no emprego. Em maio, 36% dos entrevistados estavam mais confiantes para tomar essa decisão. Nos meses anteriores (fevereiro, março e abril), os números eram 46%, 42% e 38%, respectivamente. Já o total de menos confiantes vêm aumentando ao longo desses meses: ficaram 28% em maio, ante 27%, 26% e 22% nos meses anteriores. “A queda na confiança também afeta decisões não só de tomar crédito, mas também de poupar e investir. Um sinal da queda de confiança é respaldado pelas sucessivas retiradas da poupança, mas não para investimento, e para manter o padrão de vida”, finaliza o economista.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014

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Focus prevê mais desaceleração Na pesquisa desta semana do Banco Central, projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) baixou de 1,50% para 1,44%. Rubens Chaves/Folhapress

conomistas de instituições financeiras consultados pela pesquisa Focus do Banco Central desenharam um cenário pior para o crescimento da economia em 2014, ao mesmo tempo em que mantiveram a perspectiva de que o Banco Central não voltará a elevar a Selic este ano. Na pesquisa divulgada nesta segunda-feira, reduziram a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano a 1,44%, 0,06 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Para economistas, a previsão para o PIB pode cair ainda mais. Depois da divulgação do resultado do primeiro trimestre, que mostrou que o País avançou apenas 0,20% ante o último trimestre do ano passado, e de expectativas cada vez piores para a indústria, comércio e taxa de investimento, uma expansão de 1,50% passou a ser vista como um teto difícil de ser alcançado. "Se houver queda de 0,20% no segundo trimestre, devolvendo o ganho que houve nos primeiros três meses do ano, pode ser difícil chegar até mesmo a 1% de crescimento", projetou Mauro Schneider, economista-chefe do CGD Securities. Na Focus, os economistas pioraram bastante a estimativa de expansão da indústria, para 0,96%, ante 1,24% ante-

E

Para a indústria, visivelmente em contração, a expectativa de expansão neste ano baixou de 1,24% (da semana passada) para 0,96%. rior. Esse setor iniciou o segundo trimestre ainda mostrando contração, com recuo de 0,3% em abril, indicando dificuldade para a recuperação da atividade econômica. O PIB dos serviços, no qual

está incluso o comércio, antes visto como um dos sustentáculos para o crescimento do País, também caminha moderadamente: a previsão é de expansão de 1,70% no ano. Na semana passada, o BC

admitiu – na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – que prevê crescimento econômico menor neste ano e reduziu as expectativas de inflação em 2014 e 2015.

Agliberto Lima/DC

Consumo de energia ainda em queda fraco desempenho da indústria puxou o consumo de energia para baixo no país em maio. Segundo o Boletim Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a carga gerada (que inclui as perdas técnicas) registrou a terceira queda mensal consecutiva, desta vez, de 2,8% em relação a abril. Em comparação ao mesmo mês do ano passado a carga gerada cresceu 2,7%. Segundo o boletim, a carga caiu em todas as regiões do País em maio ante ao mês anterior. No

O O Sudeste e o Centro-Oeste puxam o freio, pois concentram a maior parte da atividade industrial do País.

Venda de cimento menor em maio

s vendas de cimento no Brasil caíram 0,7% em maio na comparação anual e atingiram 5,9 milhões de toneladas, informou o Snic, sindicato que representa o setor. No acumulado do ano até maio, no entanto, as vendas subiram 2,8% na

A

comparação anual, a 28,8 milhões de reais. Em 12 meses, a alta foi de 3,1%, para 70,7 milhões de toneladas. Em maio, a região Nordeste teve alta de 7% nas vendas, de 1,26 milhão de toneladas, avanço insuficiente para compensar

o recuo de outras regiões. No Sudeste, a queda foi de 3,4%, para 2,82 milhões de toneladas, enquanto no Sul foi de 2,5%, a 862 mil toneladas. No Centro-Oeste as vendas caíram 0,8% e atingiram 694 mil toneladas. (Reuters)

Juros continuam em elevação s juros cobrados de consumidores e empresas sobem sem parar há 12 meses, mostra levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac): a taxa média para pessoa física subiu de 5,96% ao mês em abril para 5,98% em maio, a maior desde agosto de 2012. Ao ano, os juros médios para os consumidores já atingem 100,76%. Das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas, a do financiamento de automóveis foi onde a taxa mais aumentou: os juros anuais subiram de 23,58% em abril para 23,87% em maio. Em segundo lugar ficaram as taxas cobradas no comércio, que avançaram de 71,15% para 71,94% ao ano no mês passado.

O

Já o cheque especial, conhecido por seus juros salgados, cresceu sua taxa anual de 156,90% para 158,04%, enquanto os juros do empréstimo pessoal oferecido pelos bancos aumentou de 49,36% para 49,54%. Nas financeiras, a mesma modalidade teve avanço menor, embora seu patamar seja muito maior: de 132,39% ao ano em abril para 132,65% em maio. O cartão de crédito, cujos juros já são os maiores de todos, foi o único segmento que manteve estáveis suas taxas em maio, a 232,12% ao ano. Para pessoas jurídicas, os juros cobrados aumentaram nas três linhas pesquisadas pela. A taxa anual média cresceu de 49,19% em abril para 49,54% no mês passado.

Miguel de Oliveira, economista responsável pelo levantamento, disse em comunicado que as elevações aconteceram por causa da piora no cenário econômico e pela expectativa de que o Banco Central pudesse elevar novamente a taxa básica de juros, a Selic, na reunião da semana passada, o que não aconteceu. Ele observa que bancos e financeiras têm elevado suas taxas em ritmo mais acelerado que o do crescimento da Selic. Enquanto o BC subiu os juros básicos em 3,75 pontos percentuais entre março de 2013 e maio deste ano, para 11%, a taxa média para pessoa física cresceu 12,79 pontos percentuais no período, de 87,97% para 100,76% ao ano. (Agência O Globo)

No Focus, os economistas mantiveram a projeção para o IPCA este ano em 6,47% e ajustaram a perspectiva para 2015 em 0,02 ponto percentual a mais, para 6,03%. Nos próximos 12 meses, a es-

t i m a t i v a p e rm a n e c e u e m 6,01%. Já o Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, não vê mais a inflação estourando este ano o teto da meta do governo, de 4,5%, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos. A estimativa agora é de que o IPCA encerre 2014 a 6,30%, contra 6,60% n a p e s q u i s a a n t e r i o r. E m maio, o IPCA desacelerou a 0,46%, dando força às expectativas de que o BC não voltará a elevar os juros tão cedo num cenário também de atividade fraca, o que já havia sido apontado na ata. Os economistas consultados pelo BC também deixaram inalterada a perspectiva de que a Selic não voltará a ser elevada este ano, encerrando 2014 no atual patamar de 11,0%. Novo movimento de aperto monetário, para eles, ocorrerá apenas no ano que vem, em janeiro, de 0,50 ponto percentual – previsão que já fora feita na pesquisa anterior. Para 2015 também foi mantida a perspectiva de que a taxa bás i c a d e j u ro s t e r m i n a r á a 12,0%. Por sua vez, o Top 5 de médio prazo vê a taxa básica de juros a 11,25% neste ano, projeção inalterada. Mas reduziu a perspectiva para 2015 a 1 1 , 6 3 % , s o b re 1 2 , 5 0 % . (Agências)

Sudeste e Centro-Oeste, que concentram a maior parte da atividade industrial do País, o total de energia gerada caiu 2,9% com relação a abril. O ONS informa no boletim que o desempenho da carga em maio, principalmente em relação à da Região Sudeste/Centro-Oeste, vem sofrendo impacto do desempenho da indústria. "Conforme sinalizado pela sondagem da Indústria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor continuou, durante o mês de maio, não

apresentando uma dinâmica de crescimento bem definida", diz o órgão. Na Região Sul a carga caiu 3,6% em maio em relação ao mês anterior, mas cresceu 2,2% frente ao mesmo mês do ano passado. Na Região Nordeste a queda da carga em maio foi 2,4%, e na Região Norte, menos 1,7%. Apesar do recuo mensal, o País deve encerrar o ano tendo consumido 482 terawatts-hora (TWh) – alta anual de 4%, segundo as estimativas mais recentes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Agência O Globo)

LJD PARTICIPAÇÕES Ç E EMPREENDIMENTOS S/A - CNPJ(MF) 05.243.401/0001-96 Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial dos Exercícios Encerrados em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 ATIVO 2013 2012 PASSIVO 2013 2012 Circulante 8.830.665,94 1.155.254,37 Circulante 2.061.817,09 477.201,13 Caixa e Equivalentes de Caixa 474.885,08 854.130,92 Salários e Encargos 3.360,00 3.360,00 Contas a Receber 515.512,05 296.296,12 Tributos a Pagar 55.157,09 55.486,43 Estoques de Unid. Imobiliárias 7.796.250,00 - Dívida Ativa PGFN 415.554,70 Valores Mobiliários 41.050,68 1.859,20 Contas a Pagar 2.003.300,00 2.800,00 Tributos a Recuperar 2.968,13 2.968,13 Não Circulante 5.406.537,90 17.815.973,43 Não Circulante 29.084.082,30 39.574.174,87 Empréstimos e Financiamentos 5.406.537,90 17.815.973,43 Realizável a Longo Prazo 30.446.393,25 22.436.254,68 Créditos a Receber P. Ligadas 2.479.800,48 - Patrimônio Líquido 10.747.500,00 10.747.500,00 Ativo Permanente 26.604.281,82 39.574.174,87 Capital 7.740.000,00 5.200.000,00 Investimentos 11.607.421,75 11.609.372,00 Adiantos. p/Incorp. Capital 11.958.893,25 6.488.754,68 Imobilizado 14.996.860,07 27.964.802,87 Lucros Acumulados 37.914.748,24 40.729.429,24 Total do Passivo 37.914.748,24 40.729.429,24 Total do Ativo A DIRETORIA Marcio Leandro R. Ferreira - Contador TC-1SP207709/O-5

Demonstração do Resultado 31/12/2013 Receita Operacional Bruta 4.326.170,56 Prestação de Serviços 3.576.170,56 Unidades ImobiliáriasVendidas 750.000,00 (-) Deduções da Receita: Pis e Cofins (157.905,23) Receita Líquida 4.168.265,33 (-) Custos das Vendas: Unidades Imobiliárias (467.250,00) Lucro Bruto 3.701.015,33 (-) Despesas e Receitas Oper.: Desp.Admin. (164.040,25) DespesasTributárias (344.239,43) Receitas de Participações Societárias 4.577.499,80 Resultado antes do Resultado Financeiro 7.770.235,45 Despesas Financeiras (84.119,41) Receitas Financeiras 570.209,86 Lucro antes dos Tributos s/Lucro 8.256.325,90 Imposto de Renda e Contribuição Social (386.187,33) Resultado Líquido do Exercício 7.870.138,57

31/12/2012 3.058.983,35 3.058.983,35 (111.652,97) 2.947.330,38 2.947.330,38 (164.456,87) (95.268,58) 1.805.866,00 4.493.470,93 (426.867,34) 7.535,93 4.074.139,52 (303.898,06) 3.770.241,46

LJD PARTICIPAÇÕES Ç E EMPREENDIMENTOS S/A - CNPJ(MF) 05.243.401/0001-96 Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial dos Exercícios Encerrados em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 ATIVO 2012 2011 PASSIVO 2012 2011 Circulante 1.155.254,37 467.892,35 Circulante 477.201,13 1.938.521,19 Caixa e Equivalentes de Caixa 854.130,92 215.071,21 Empréstimos e Financiamentos 1.399.577,74 Contas a Receber 296.296,12 209.853,01 Salários e Encargos 3.360,00 868,00 Valores Mobiliários 1.859,20 40.000,00 Tributos a Pagar 55.486,43 36.609,93 Tributos a Recuperar 2.968,13 2.968,13 Dívida Ativa PGFN 415.554,70 498.665,52 2.800,00 2.800,00 Não Circulante 39.574.174,87 34.043.331,13 Contas a Pagar Ativo Permanente 39.574.174,87 34.043.331,13 Não Circulante 17.815.973,43 14.606.689,07 Investimentos 11.609.372,00 6.671.915,00 Empréstimos e Financiamentos 17.815.973,43 14.191.134,37 Imobilizado 27.964.802,87 27.371.416,13 Obrigações Tributárias - PGFN 415.554,70 Patrimônio Líquido 22.436.254,68 17.966.013,22 Capital 10.747.500,00 10.747.500,00 Adiantos. p/Incorp. Capital 5.200.000,00 4.500.000,00 Lucros Acumulados 6.488.754,68 2.718.513,22 40.729.429,24 34.511.223,48 Total do Ativo 40.729.429,24 34.511.223,48 Total do Passivo A DIRETORIA Marcio Leandro R. Ferreira - Contador TC-1SP207709/O-5

Demonstração do Resultado 31/12/2012 31/12/2011 Receita R it O Oper. B Bruta/ t / Prestação de Serviços 3.058.983,35 2.423.954,44 (-) Deduções da Receita (111.652,97) (88.474,27) Pis (19.883,38) (15.755,66) Cofins (91.769,59) (72.718,61) Receita Líquida/Lucro Bruto 2.947.330,38 2.335.480,17 (-) Despesas e Receitas Operacionais Despesas Administrativas (164.456,87) (100.064,16) Despesas Tributárias (95.268,58) (123.602,30) Amortizações - (1.430.450,00) Receitas de Participações Societárias 1.805.866,00 1.200.000,00 Resultado antes do Resultado Financeiro 4.493.470,93 1.881.363,71 Despesas Financeiras (426.867,34) (360.866,72) Receitas Financeiras 7.535,93 61.328,31 Lucro antes dos Tributos s/Lucro 4.074.139,52 1.581.825,30 Imposto de Renda e Contribuição Social (303.898,06) (260.577,85) Resultado Líquido do Exercício 3.770.241,46 1.321.247,45

LJD Participações p ç e Empreendimentos p S/A - CNPJ(MF) 05.243.401/0001-96 Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial dos Exercícios Encerrados em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 ATIVO 2011 2010 PASSIVO 2011 2010 Circulante 467.892,35 801.621,36 Circulante 1.938.521,19 4.844.863,00 Caixa e Equivalentes de Caixa 215.071,21 568.377,39 Empréstimos e Financiamentos 1.399.577,74 Contas a Receber 209.853,01 - Salários e Encargos 868,00 868,00 Valores Mobiliários 40.000,00 232.651,84 Tributos a Pagar 36.609,93 116.021,48 Tributos a Recuperar 2.968,13 592,13 Dívida Ativa PGFN 498.665,52 498.665,52 2.800,00 4.229.308,00 Não Circulante 34.043.331,13 32.949.497,01 Contas a Pagar Ativo Permanente 34.043.331,13 32.949.497,01 Não Circulante 14.606.689,07 16.761.489,60 Investimentos 6.671.915,00 6.588.590,00 Empréstimos e Financiamentos 14.191.134,37 15.847.269,38 Imobilizado 27.371.416,13 24.930.457,01 Obrigações Tributárias - PGFN 415.554,70 914.220,22 Ágio s/Partic. Societária 1.430.450,00 Patrimônio Líquido 17.966.013,22 12.144.765,77 Capital 10.747.500,00 1.600.000,00 Adiantos. p/Incorp. Capital 4.500.000,00 9.147.500,00 Lucros Acumulados 2.718.513,22 1.397.265,77 34.511.223,48 33.751.118,37 Total do Ativo 34.511.223,48 33.751.118,37 Total do Passivo A DIRETORIA

Marcio Leandro R. Ferreira - Contador TC-1SP207709/O-5

Demonstração do Resultado 31/12/2011 31/12/2010 Receita Oper. Bruta: Prestação de serviços 2.423.954,44 2.122.035,35 (-) Deduções da Receita (88.474,27) (55.554,30) Pis (15.755,66) (9.893,24) Cofins (72.718,61) (45.661,06) Receita Líquida/Lucro Bruto 2.335.480,17 2.066.481,05 (-) Despesas e Receitas Operacionais Despesas Administrativas (100.064,16) (98.365,54) Despesas Tributárias (123.602,30) (86.533,28) Amortizações (1.430.450,00) Receitas de Participações Societárias 1.200.000,00 Resultado antes do Resultado Financeiro 1.881.363,71 1.881.582,23 Despesas Financeiras (360.866,72) (341.390,24) Receitas Financeiras 61.328,31 234.058,85 Lucro antes dos Tributos s/Lucro 1.581.825,30 1.774.250,84 Imposto de Renda e Contribuição Social (260.577,85) (221.177,45) Resultado Líquido do Exercício 1.321.247,45 1.553.073,39


18 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014

"Como a tecnologia pode unir o produto ao ambiente virtual para ampliar a experiência do consumidor?" É o tema do concurso da Natura.

Namorados farão shoppings vender 3,5% a mais

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Centros de compras investiram em promoções para incentivar apaixonados. Alshop projeta tíquete médio de R$ 130. Paula Cunha pesar do Dia dos Namorados coincidir com o jogo inaugural da Copa do Mundo da Fifa e das dificuldades no trânsito em São Paulo em razão de constantes manifestações e da greve do Metrô, as vendas dos shopping centers até o dia 12 devem crescer 3,5% em relação a igual período do ano passado. A projeção é da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que espera um tíquete médio de R$ 130, considerado razoável pelo segmento. Em 2013, a elevação nas vendas foi de 7% ante igual período do ano anterior. De acordo com Nabil Sahyoun, presidente da entidade, a queda na expectativa é consequência, além da coincidência da data com o início da Copa, do aumento da taxa de financiamento e da projeção de inflação. Economistas e especialistas em varejo, como Emílio Alfieri, do Instituto de Economia

A

Gastão Vidigal (IEGV), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), e Nuno Fouto, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), acreditam que os consumidores anteciparão as compras de presentes para comemorar a data com seus namorados e, ao mesmo tempo, acompanhar a abertura da competição. Entre os produtos que estão na lista dos mais procurados pelos apaixonados estão vestuário, calçados, bolsas, perfumes, cosméticos e eletroeletrônicos. Apesar da análise cautelosa, os principais shoppings de São Paulo criaram campanhas para estimular o consumo na data. O Shopping Ibirapuera, por exemplo, sorteará dois veículos Mini Cooper, que valem R$ 144 mil cada. Com isso, o centro de compras espera alta de 6% nas vendas ante junho do ano passado e aumento de 4% no fluxo de clientes. O gerente de marketing do centro de compras, Ricardo Portela, acredita que "como o início do Mundial coincide com a data,

Nos pacotes de estímulos entram até viagens

muitos namorados vão se programar para realizar suas compras bem mais cedo neste ano". A cada R$ 300 em compras, o cliente troca as notas fiscais por cupons. No Shopping Pátio Paulista, os apaixonados terão o estímulo de concorrer a uma viagem de quatro dias para Dubai, nos Emirados Árabes, com direito a acompanhante e a um Mini Cooper modelo John Works Coupé. O espaço aposta nestas promoções para, no mínimo, manter o desempenho positivo obtido na mesma data em 2013. O Central Plaza Shopping, localizado na região da Vila Prudente, presenteará os frequentadores com relógios decorados com temas da Copa do Mundo. Para ganhar os itens, os clientes devem apresentar notas fiscais de compras no valor de R$ 250. O empreendimento investiu R$ 400 mil na promoção e espera alta de 9% nas vendas e aumento de 11% no público entre os dias 30 de maio e 11 de junho ante o mesmo período de 2013. No Complexo Comercial do Shopping Interlagos, que engloba o Shopping Interlagos e o Shopping Interlar Interlagos, a promoção do Dia das Mães foi prolongada e se estenderá também para o Dia dos Namorados. Haverá sorteios de 40 vales-viagem da CVC, 20 para cada shopping, e dois automóveis UP Volkswagen 0Km, um para cada empreendimento para cupons obtidos a cada R$ 200 gastos em compras até o dia 12 de junho. O empreendimento investiu R$ 600 mil na campanha. A superintendente, Carla Bordon Gomes, espe-

Casais anteciparam compras por data coincidir com a abertura da Copa ra elevação de 12% nas vendas e de 7% no público. Com uma decoração toda voltada para a Copa do Mundo, o Shopping Center 3, localizado na avenida Paulista, pretende obter acréscimo de 8% nas vendas neste Dia de Namorados ante igual período do ano passado. A gerente de marketing do centro de compras, Cecília Hastings, acredita que a expectativa se concretizará, pois além das ven-

Gênios, apresentem-se! Natura busca ideias para conectar cosméticos e tecnologia, em parceria com o MIT. Divulgação

Karina Lignelli epois de lançar uma linha minimalista e pautada em consumo consciente e sem excessos, inclusive no processo de produção, a ideia é conectar cosméticos ao mundo virtual. A proposta, para lá de inovadora, é da Natura, em sua nova edição do programa Natura Campus. Com o tema "Como a tecnologia pode unir o produto ao ambiente virtual para ampliar a experiência do consumidor?", a companhia, em parceria com o Media Lab do MIT (Massachussets Institute of Technology), pretende fazer "uma chamada à rede científica brasileira". Objetivo: ampliar a experiência do consumidor dentro do ciclo de consumo através de um tema "superinovador", explica Adriano Jorge, gerente de redes e parcerias para inovação da Natura. Parece uma coisa fora do mundo? Pode ser. Pois não há receita pronta. Está tudo em aberto. Quem quiser participar do projeto terá de fazer proposta a partir do nada ou do quase-nada. O importante é que ela parta – ou resulte – de um ponto de ligação entre cosméticos e tecnologia. É um risco, mas também um estímulo. Para explicar melhor esse projeto, Jorge menciona tecnologias 'vestíveis', como as que vêm sendo desenvolvidas

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O grande desafio é entrar em um projeto radical de inovação para desenvolver algo muito novo e disruptivo. ADRIANO JORGE, NATURA

em áreas como esporte e saúde – exemplo disso são os relógios que monitoram funções corporais. Mas, como em cosméticos ainda não há nada parecido, a ideia é promover um novo tipo de bem-estar para o brasileiro usando os recursos do Media Lab. "O grande desafio é entrar em um projeto radical de inovação para desenvolver algo muito novo e disruptivo", ressalta. Nesse momento, segundo ele, há uma chamada aberta para selecionar estudantes brasileiros, que vão participar de um 'hackaton' (espécie de maratona de desenvolvedores) em agosto, na sede da Natura, em Cajamar (SP), e também pesquisadores do MIT e

colaboradores da companhia para entrar nessas 72 horas de cocriação e prototipagem, de forma a "responder essa pergunta de forma concreta." Os protótipos selecionados ao final dessa maratona receberão bolsa da Natura para continuar o desenvolvimento desse novo produto, durante seis meses, no Media Lab do MIT. "Para os estudantes, essa é a grande oportunidade de transformar seu projeto em realidade em um dos maiores centros de excelência em tecnologia e inovação do mundo", completa o executivo. Para participar, basta preencher o formulário disponív e l n o w w w . n a t u r a c a mpus.com.br para obter o descri-

tivo do projeto. Para submetêlo, é preciso clicar no link "MIT Media Lab / Natura Campus", e preencher todos os campos. As inscrições vão até 23 de junho. Sobre o Natura Campus – A tradição de investir em inovação já se consolidou na Natura, e todos os anos parte de suas receitas é investida nesse esforço. Em 2013, foram R$ 181 milhões (ou 3% da receita líquida). Já no início de 2014, a companhia lançou um Centro de Inovação, em Nova York, com o objetivo de estabelecer parcerias multidisciplinares e multiculturais para "alimentar o processo de inovação" da companhia" globalmente. Mas o Natura Campus é uma das vertentes mais antigas desse processo: criado em 2001, o programa é baseado na crença de que "o estabelecimento de relações colaborativas é o melhor caminho para a identificação do novo." No início, os primeiros projetos foram realizados em cooperação com instituições científicas a partir de editais de fomento público que envolviam o CNPq e a Fapesp. Até agora, segundo a Natura, o programa acumula mais de 50 projetos de pesquisa em parceria com mais de 30 organizações focadas em ciência e tecnologia no mundo, e possui 3,5 mil pesquisadores registrados, que interagem em rede por meio de ações como chamadas, desafios, interações científicas e workshops, entre outros.

das referentes à data, já se observou um crescente número de turistas estrangeiros circulando pela região desde o início de junho que estão hospedados em hotéis do entorno. William Furtado, superintendente, acredita que os apaixonados anteciparam suas compras de presentes. O Shopping Anália Franco, localizado na zona Leste, sorteará dois automóveis Mini One e dez adegas da Bras-

temp com diversos tipos de vinhos aos consumidores que comprarem presentes que alcançarem a cifra de R$ 300 até o dia 15 de junho. O espaço aposta no crescimento das vendas de roupas, calçados, acessórios, perfumarias e cosméticos. Os restaurantes do centro de compras também criaram menus especiais, com destaque para o América, B r a c i a , T h e Fi f t i e s , C r epes&Wafles e Nahoe Sushi.

Em tempos de cautela, inadimplência registra recuo de 6,8% em maio. Paula Cunha s registros de inadimplência registraram queda de 6,8% em maio deste ano em relação ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Os dados de abrangência nacional foram divulgados ontem pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). No acumulado de janeiro a maio, foi registrada alta de 2,3% ante igual período de 2013. A expectativa é de que alguns fatores que determinam este comportamento permaneçam inalterados, dizem os economistas da Boa Vista. Eles destacam a cautela com que os cedentes de crédito estão atuando, a desaceleração no ritmo de criação de postos de trabalho e o encarecimento do crédito.

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Diante deste quadro, a expectativa é de que a inadimplência permaneça abaixo dos 3% neste ano. Na comparação com maio de 2013, houve retração de 1,4%. Na avaliação do acumulado dos últimos 12 meses ante o período imediatamente anterior, houve um ligeiro aumento de 1,8% para 1,9%. Este resultado aponta a tendência de longo prazo, com o valor médio das dívidas avaliado em R$ 1.348, após ajustes estatísticos. No varejo, houve elevação de 11,6% nos registros em maio frente a abril, já descontados os efeitos sazonais. Na avaliação mensal do segmento nas regiões brasileiras, os destaques foram os aumentos de 13% no Sudeste, 12,7% no Sul e de 11,6% no Centro-Oeste. No Norte e no Nordeste, os avanços foram menores, de 9,9% e 7,7%, respectivamente.


ECONOMIA/LEGAIS - 19

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014 COMUNICADO A Empresa DJS REPRESENTAÇÕES DE FERRAMENTAS INDUSTRIAIS LTDA., CNPJ 05.689.860/ 0001-06, inscrita no CCM sob o nº 3.231.082-0 em 24/01/1989, COMUNICA que foi extraviado o Livro Modelo 51 e 57 da Prefeitura de São Paulo. Em conformidade com o Art.126 do Decreto 22.470 de 18/07/86.

A empresa C&A Modas Ltda, inscrita no CNPJ 45.242.914/0089-39 e Inscrição Estadual 115.172.596.117, vem por meio deste comunicar o extravio da última leitura X e leitura Z do equipamento PDV nº 20 da marca Itautec autorizado sob o nº 101886632 e com nº de fabricação 0508F36320120180, modelo POS4000 ECF-IF/1E II. Auto Posto Nova Bonsucesso Ltda, torna público que requereu da CETESB a Renovação da Licença de Operação, para Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á Estrada Albino Martello, 1 - Nova Bonsucesso - Guarulho/SP

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA REVOGAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 079/2014 – REVOGAÇÃO - Fica REVOGADO o Pregão Presencial nº 0079/2014, por razões de interesse público, nos termos do art. 49, caput, 1ª parte, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Bragança Paulista, 09 de junho de 2014. FERNÃO DIAS DA SILVA LEME - Prefeito Municipal.

EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPRO AVISO DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL Nº 011/2014 Objeto: Aquisição de 33 microcomputadores conforme especificações técnicas no Anexo I, deste Edital. Edital completo na sede da Empro: Av. Romeu Strazzi, 199 – Bairro Vila Sinibaldi, São José do Rio Preto/SP, ou pelo site http://www.empro.com.br. – Fone: (17)3201-1201/1216. Abertura: 01 de julho de 2014, às 09h30. São José do Rio Preto/SP, 9 de junho de 2014. Cássio Domingos Dosualdo Moreira – Pregoeiro.

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSA AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO BENJAMIM VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, torna público que se acha aberto Pregão Eletrônico nº. 04/PE/2014, que será realizado no dia 30/06/2014 através da Bolsa Brasileira de Mercadorias, www.bbmnet.com.br, acesso ao sistema licitação pública, e tem por objeto Registro de Preços para futuras e eventuais aquisições de materiais de limpeza e higiene pessoal para o Hospital e Maternidade Municipal de Nova Odessa. Informações poderão ser obtidas através do telefone (19) 3476.8602. O edital estará disponível para download no site da Bolsa Brasileira de Mercadorias, www.bbmnet.com.br e no site da prefeitura no seguinte link de acesso: http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx. RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS A PARTIR DO DIA: 09/06/2014 às 09h:00min. ABERTURA DAS PROPOSTAS: 30/06/2014, às 08h30min. INÍCIO DA SESSÃO DE DISPUTA DE PREÇOS: 30/06/2014, às 9h40min Nova Odessa, 06 de junho de 2014. Setor de Suprimentos e Licitações

Viton – Equipamentos e Máquinas Ltda.

CNPJ/MF: 12.979.176/0001-16 - NIRE Nº 35223869162 - Extrato da Ata de Reunião dos Sócios Instalação: Aos vinte e oito dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e quatorze, às 10:00 horas, em sua sede e foro jurídico na Avenida Álvaro Guimarães nº 2502, Bloco C, Vila Euro, São Bernardo do Campo, SP. Convocação: tendo sido convocados verbalmente e estando presentes os sócios representando a totalidade do capital social, dispensada estava a convocação pela imprensa, nos termos do §2º, do artigo 1072, da Lei nº 10.406/2002. Presença: reuniram os sócios Wheaton Brasil Vidros S.A., representada por Mário Allan Ferraz Mafra e São Lourenço Administração de Bens e Negócios Ltda., representada por Peter Gottschalk Júnior, na qualidade de únicos sócios da sociedade limitada VITON-Equipamentos e Máquinas LTDA.. Deliberação: resolvem, como de fato resolvido têm: Nos termos do Inciso II, do Art.1082 e Art.1084, da Lei 10.406/2002, a redução parcial do capital social da sociedade, por julgar excessivo aos negócios da sociedade de R$ 30.114.354,00 para R$ 4.214.906,00. Com base na redução do capital social acima deliberado, o Art. 4º do Contrato Social passará a vigorar com a seguinte redação: Art. 4º O capital social é de R$ 4.214.906,00 (quatro milhões, duzentos e quatorze mil, novecentos e seis reais), dividido em 4.214.906 (quatro milhões, duzentos e quatorze mil, novecentas e seis) quotas, no valor nominal de R$1,00 (um real) cada, totalmente integralizado em moeda corrente nacional . Encerramento: Nada mais. S.B.Campo, 28/02/14. Peter Gottschalk Júnior-Presidente.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO DE TOLEDO/SP

EDITAL DE LICITAÇÃO CHAMADA PÚBLICA 02/2014 A Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo torna pública a abertura do Chamada Pública nº 02/2014 – A presente licitação tem por objeto a locação de bens, que se encontra no Anexo I do Edital. Recebimento do Credenciamento: Data: 11/06/2014. Horário: 09h00min. Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação de Declaração de pleno atendimento aos requisitos de habilitação: Data: 11/06/2014 a partir das 09h00min. O edital em inteiro teor encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente através do site: www.pedrodetoledo.sp.gov.br ou no Depto de Compras/Licitações da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2ª a 6ª feira, das 09h00min às 11h30min e das 13h00min às 16h00min, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230 – Centro, mediante pagamento. Informações poderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 09 de junho de 2014. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ/SP PREGÃO Nº 178/14 A Prefeitura Municipal de Taubaté comunica que o pregão presencial 178/14, ora renomeado para 178-A/14, Registro de Preços para eventual locação de serviço de iluminação de pequeno, médio e grande porte, por um período de 12 (doze) meses, está adiado para o dia 26.06.14 às 08h30, junto ao respectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br. Taubaté, 09 de junho de 2014. José Bernardo Ortiz Monteiro Júnior - Prefeito Municipal

BPN Brasil Banco Múltiplo S.A.

(“Companhia”) CNPJ/MF nº 61.033.106/0001-86 – NIRE 35.300.160.258

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2014 Data e Horário: 29 de abril de 2014, às 09:00 horas. Local: sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Av. das Nações Unidas, nº 8.501, 19º andar - Parte, Pinheiros, CEP 05425-070. Mesa: Presidente: Sr. Luiz Alberto Fortuna Stouthandel; Secretário: Sr. Rodrigo Cristoforo del Barrio. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a publicação dos Editais de Convocação, nos termos do § 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: deliberar sobre (i) o aumento do capital social da Companhia, em moeda corrente nacional, mediante a emissão de novas ações a serem emitidas pela Companhia; (ii) a consequente alteração da redação do artigo 5º do Estatuto Social; e (iii) a consolidação do Estatuto Social. Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) aumento do capital social da Companhia pelo valor de R$ 5.999.914,36 (cinco milhões, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e quatorze reais e trinta e seis centavos), em moeda corrente nacional, passando o capital social da Companhia de R$ 177.169.782,14 (cento e setenta e sete milhões, cento e sessenta e nove mil, setecentos e oitenta e dois reais e quatorze centavos) para R$ 183.169.696,50 (cento e oitenta e três milhões, cento e sessenta e nove mil, seiscentos e noventa e seis reais e cinquenta centavos), totalmente subscrito e integralizado por ambos os acionistas, conforme boletim de subscrição anexo à presente como “Anexo I”, mediante a emissão de 5.999.914 (cinco milhões, novecentas e noventa e nove mil, novecentas e quatorze) novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 (um real) cada ação; (ii) tendo em vista o presente aumento do capital social da Companhia, o Artigo 5º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 5º - O capital social é de R$ 183.169.696,50 (cento e oitenta e três milhões, cento e sessenta e nove mil, seiscentos e noventa e seis reais e cinquenta centavos), dividido em 178.244.386 (cento e setenta e oito milhões, duzentas e quarenta e quatro mil, trezentas e oitenta e seis) ações ordinárias e sem valor nominal. As ações terão a forma nominativa, não conversível em outras formas.”; (iii) consolidação do Estatuto Social, conforme cópia anexa à presente como “Anexo II”, a qual, rubricada pela mesa, passa a integrar a presente ata para todos os fins e efeitos legais, nos termos do parágrafo 1º do artigo 130 da Lei nº 6.404/76, devendo o Estatuto Social, em sua nova versão, ser levado a registro em apartado à presente ata perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, após ter sido homologado pelo Banco Central do Brasil, ficando dispensada a sua publicação. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pedisse, declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Acionistas Presentes: BPN Participações Brasil Ltda., neste ato representada por seus Diretores Srs. Luiz Alberto Fortuna Stouthandel e Rodrigo Cristoforo del Barrio; e BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda., neste ato representada por seus Diretores Srs. Luiz Alberto Fortuna Stouthandel e Rubens do Prado. Data: São Paulo (SP), 29 de abril de 2014. Certificamos que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Luiz Alberto Fortuna Stouthandel Presidente da Mesa; Rodrigo Cristoforo del Barrio - Secretário da Mesa. JUCESP sob nº 195.940/14-3, em 16/05/2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

CBPO ENGENHARIA LTDA. NIRE 3521510836-1 – CNPJ/MF nº 61.156.410/0001-10

ATA DE REUNIÃO DE SÓCIAS Dia, hora e local: Em 30 de abril de 2014, às 09:00 horas, na sede social localizada na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 9º andar, Parte A, Bairro Butantã, São Paulo, SP, CEP 05501-050 (“Sociedade”). Presenças: Todas as Sócias da Sociedade, a saber: a) Belgrávia Serviços e Participações S.A., NIRE 3330028157-6, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 71.884.431/0001-06, com sede na Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22250-040, neste ato representada por seus Diretores Antonio Marco Campos Rabello, brasileiro, casado, administrador, inscrito no CPF/MF sob o nº 560.381.355-53, portador da carteira de identidade nº 03.938.136-65 SSP/BA, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 10º andar, Bairro Butantã, São Paulo, SP, CEP 05501-050 e Adriano Chaves Jucá Rolim, brasileiro, casado, advogado, inscrito no CPF/MF sob o nº 508.511.015-34, portador da carteira de identidade OAB/SP nº 280.660, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com endereço comercial na Praia de Botafogo, nº 300, 10º andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22250-040; e b) Construtora Norberto Odebrecht S.A., NIRE 3330016098-1, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 15.102.288/0001-82, com sede na Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22250-040, neste ato representada por seus Diretores Antonio Marco Campos Rabello e Adriano Chaves Jucá Rolim, acima qualificados. Convocação: Dispensada a publicação do anúncio de convocação da Reunião de Sócias, na forma do art. 1.072, § 2° da Lei 10.406/02. Mesa: Antonio Marco Campos Rabello, Presidente; Adriano Chaves Jucá Rolim, Secretário. Deliberações: As Sócias da Sociedade, por unanimidade, deliberaram: 1) Aprovar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, todos relativos ao exercício findo de 31 de dezembro de 2013; 2) Aprovar a destinação da totalidade do lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 48.517.249,09 (quarenta e oito milhões, quinhentos e dezessete mil, duzentos e quarenta e nove reais e nove centavos) para Reserva de Lucros; e 3) Fixar o montante global de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) como limite para a remuneração anual dos Administradores da Sociedade durante o exercício social corrente. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião, lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos membros da Mesa e por todas as Sócias da Sociedade. São Paulo, 30 de abril de 2014. Mesa: Antonio Marco Campos Rabello, Presidente; Adriano Chaves Jucá Rolim, Secretário. Sócias: Belgrávia Serviços e Participações S.A. – Antonio Marco Campos Rabello, Adriano Chaves Jucá Rolim; Construtora Norberto Odebrecht S.A. – Antonio Marco Campos Rabello, Adriano Chaves Jucá Rolim. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 218.315/144, em 05.06.2014. Flávia Regina Britto, Secretária-Geral em exercício.

Expresso do Sul S.A.

CNPJ 04.080.646/0001-87 Balanços patrimoniais exercícios findos em 31/12/2013 e 2012 (Valores expressos em Reais, exceto quanto indicado de outra forma) Circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes e operações a receber Estoques Impostos a recuperar Outros créditos Não circulante Realizável a Longo Prazo Depósitos judiciais Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo Demonstrações das mutações do patrimônio Capital líquido Social Saldos 31/12/11 3.000.000 Lucro líq.do exerc. Res. legal Res. de lucros Aum. de capital 2.500.000 Saldos 31/12/12 5.500.000 Lucro líq. exerc. Reserva legal Reserva de lucros Saldos 31/12/13 5.500.000

11.983.648 9.353.677 7.137.775 4.385.639 3.005.649 3.278.433 844.274 794.019 5.976 345.944 989.974 549.642 8.674.404 8.113.287 749.283 441.943 7 749.283 441.943 8 55.000 55.000 9.1 7.867.131 7.611.327 9.2 2.990 5.018 20.658.052 17.466.964 Reservas de Lucros Reserva de Lucros Reserva Retenção AcumuLegal de Lucros lados Total 491.156 3.450.413 - 6.941.569 - 403.299 403.299 20.165 - (20.165) 383.134 (383.134) - 2.500.000 511.322 3.833.546 - 9.844.868 - 754.503 754.503 37.725 - (37.725) 716.778 (716.778) 549.047 4.550.325 - 10.599.372 3 4 5 6 12

1. Contexto operacional - A Cia. foi constituída em 04/09/2000, dedicando-se à exploração de transporte rodoviário de passageiros, cargas e encomendas no Brasil e no Exterior, inclusive de passagens e de prestação de serviços de transporte turísticos de superfície, agenciamento, excursões, importação e exportação e a participação no capital de outras Cia.s. O Serviço Público de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros são regulados pelo Poder Concedente Federal. O Serviço Público de Transporte Rodoviário Intermunicipal é regulado pelo Poder Concedente Estadual. O Serviço Público de Transporte Rodoviário Municipal pelo Poder Concedente Municipal. 2. Base de elaboração e políticas contábeis - As principais políticas aplicadas na elaboração das demonstrações contábeis são apresentadas a seguir. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário. 2.1 Base para preparação - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), em conjunto com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e conforme as normas internacionais de relatório financeiro International Financial Reporting Standards-IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Boarding-IASB adaptadas para a legislação brasileira, quando aplicável. Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Assim, as demonstrações contábeis da Cia. incluem várias estimativas referentes à vida útil do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de saldos de IR. e outros similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.2.2 Caixa e equivalentes de caixa - Na demonstração dos fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos em bancos, chamada com outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos e descobertos bancários. 2.3 Clientes e operações a receber - A maior parte das vendas é efetuada com base em prazos normais de crédito, e as contas a receber não estão sujeitas a juros. Ao final de cada período de relatório, os valores contábeis de contas a receber de clientes e outras são revistos para determinar se há qualquer evidência objetiva de que os valores não são recuperáveis. Se houver evidência, uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas. 2.4 Estoques - Os estoques estão demonstrados pelo valor médio de compra, os quais são inferiores ao preço de mercado. 2.5 Imobilizado - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo, menos a depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. A depreciação é reconhecida de modo a alocar o custo dos ativos, menos os seus valores residuais ao longo de suas vidas úteis estimadas, utilizando-se o método linear. As seguintes vidas úteis em anos são usadas para a depreciação do imobilizado: Anos: Móveis e utensílios - 10 Veículos - 2,8. Computadores e Periféricos - 5. Máquinas e equipamentos - 10. Software - 5. A Administração da Cia. não identificou qualquer evidencia que justificasse a necessidade de provisão para redução ao valor recuperável de ativos em 31/12/2013 e 2012.2.6 Instrumentos financeiros - Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Cia. se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Em 31/12/2013 e 2012, a Cia. não possui qualquer tipo de instrumentos financeiros derivativos. Ativos financeiros - Ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. Quando um instrumento de patrimônio não é cotado em um mercado ativo e seu valor justo não pode ser mensurado com confiança, este é mensurado ao custo e testado para impairment. A classificação depende da finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio de resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se (i) for adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; ou (ii) no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que a Cia. administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo; ou (iii) for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo. Um ativo financeiro além dos mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se (i) tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, surgiria; ou (ii) o ativo financeiro for parte de um grupo gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia documentada de gerenciamento de risco ou de investimento da Cia., e quando as informações sobre o agrupamento forem fornecidas internamente com a mesma base; ou (iii) fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e o CPC 38 permitir que o contrato combinado seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Em 31/12/2013 e 2012, a Cia. possuía saldo de caixa e equivalentes de caixa classificados ao valor justo por meio de resultado. b) Investimentos mantidos até o vencimento - Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Cia. tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável. Em 31/12/2013 e 2012, a Cia. possuía saldo de aplicações financeiras ao valor justo por meio de resultado. c) Ativos financeiros disponíveis para venda - Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, quando aplicável, são registrados no patrimônio líquido, até o momento da liquidação do ativo financeiro, quando, por fim, são reclassificadas para o resultado do exercício. Em 31/12/2013 e 2012, a Cia. não possuía nenhum ativo financeiro classificado como disponível para venda. d) Empréstimos e recebíveis - São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto, nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativo não circulante. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial. Em 31/12/2013 e 2012, os ativos financeiros da Cia. classificados nesta categoria compreendiam os recebíveis de clientes. e) Redução ao valor recuperável de ativos financeiros - Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subseqüentes de valores anteriormente baixados são creditadas no resultado. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado. f) Baixa de ativos financeiros - A Cia. baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade para outra Cia.. Se a Cia. não transferir nem retiver substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá de pagar são reconhecidos. Se retiver substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo da propriedade do ativo financeiro transferido, a Cia. continua reconhecendo esse ativo, bem como o passivo correspondente aos recursos recebidos. Na baixa de um ativo financeiro em sua totalidade, a diferença entre o valor contábil do ativo e a soma da contrapartida recebida é reconhecida no resultado, quando aplicável. Passivos financeiros - Os passivos financeiros são classificados como “passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “outros passivos financeiros”. a) Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se: (i) foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo; (ii) faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pela Cia. e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; e (iii) é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo. Um passivo financeiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: (i) tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, iria surgir; (ii) for parte de um grupo de ativos ou passivos financeiros ou ambos, gerenciado e com seu desempenho avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos documentados da Cia., e quando as informações a respeito da Cia. forem fornecidas internamente com a mesma base; ou (iii) for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e o CPC 38 permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado.Nas datas dos balanços patrimoniais a Cia.não tinha passivos dessa natureza. b) Outros passivos financeiros - Os outros passivos financeiros, incluindo empréstimos, são inicialmente mensurados pelo valor justo, líquidos dos custos da transação. Posteriormente, são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, e a despesa financeira é reconhecida com base na remuneração efetiva. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados ao longo da vida estimada do passivo financeiro. Em 31/12/2013 e 2012, os passivos financeiros da Cia. classificados nesta categoria compreendiam fornecedores, empréstimos e contas a pagar. Baixa de passivos financeiros - A Cia. baixa os passivos financeiros somente quando as suas obrigações são pagas, extintas ou canceladas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. 2.7 Fornecedores - Contas a pagar a fornecedores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. 2.8 Reconhecimento de receitas - A receita de prestação de serviços é reconhecida no momento da venda do serviço. A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, líquida de descontos e impostos relacionados a vendas cobrados em nome do governo Brasileiro. 2.9 IR. e CS. - O imposto a pagar baseia-se no lucro tributável do exercício. O IR. e CS. são calculados pelo método do lucro real, ou seja, para o IR., 15% sobre o lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações de prejuízos fiscais previstas na legislação fiscal, com um adicional de 10% sobre o lucro real superior a R$ 240.000, e para a CS., 9% sobre o lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações de bases negativas previstas na legislação fiscal. 2.10 Custos e despesas - Reconhecidas por regime de competência. 3. Caixa e equivalentes - Caixa e equivalente caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor. Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012 Caixa 601.504 454.817 Bancos 2.436.266 3.879.610 Aplicações de liquidez imediata 4.100.005 51.212 7.137.775 4.385.639 4. Clientes e operações a receber - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012

Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações sociais Obrigações fiscais Outros passivos Não circulante Financiamentos Obrigações sociais Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros Total do passivo e patrimônio líquido

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 9 de junho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Moka Fund I de Investimento em Direitos Creditórios Multissetorial - Requerido: Elektron Indústria Eletrotécnica Ltda. - Avenida Condessa Elisabeth de Robiano, 2.200 - Catumbi - 2ª Vara de Falências

10 11 16 16

3.896.331 485.429 1.510.914 579.418 1.035.254 285.316 6.162.349 6.069.681 92.669 10.599.372 5.500.000 5.099.372 20.658.052

4.367.218 428.520 1.995.518 504.122 738.275 700.783 3.254.878 3.140.824 114.053 9.844.868 5.500.000 4.344.868 17.466.964

Títulos a receber Cartão de crédito a receber

37.016 52.207 2.968.633 3.226.226 3.005.649 3.278.433 5. Estoques - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012 Peças e acessórios 468.915 333.780 Óleo diesel e lubrificante 123.261 156.566 Pneus e câmaras 101.088 187.103 Outros materiais 151.010 116.570 844.274 794.019 6. Impostos a recuperar e obrigações fiscais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012 CS. 90.815 IR. 224.394 Outros impostos 5.976 30.735 Total dos impostos a recuperar 5.976 345.944 ICMS 554.500 551.002 Cofins 124.251 128.461 CS. 80.447 0 IR. 209.072 0 Outros Impostos 66.984 58.812 Total das obrigações fiscais 1.035.254 738.275 Diferença líquida 1.029.278 392.331 Os créditos federais (IR., CS. e IRRF) são recuperáveis com outros tributos federais. 7. Depósitos judiciais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012 Depósitos cíveis 452.859 206.849 Depósitos trabalhistas 225.454 164.124 Depósitos fiscais 56.295 56.295 Outros 14.675 14.675 749.283 441.943 Estes valores foram depositados para suportar as ações judiciais cíveis e trabalhistas que estão sendo questionadas pela Cia. na justiça, conforme demonstrados na nota explicativa nº 13. 8. Investimento - O saldo esta constituído pelo valor a seguir: 2013 2012 Incentivo Audiovisual 55.000 55.000 Total dos investimentos 55.000 55.000 9. Imobilizado e intangível - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 9.1 Imobilizado 2012 2013 Valor Valor Líquido Adições Baixas Deprec Líquido Veículos 7.482.738 5.244.411 - (4.941.987) 7.785.162 Comput. e perif. 65.099 (24.328) 40.771 Móveis e utens. 40.979 13.759 (18.190) 36.548 Máq. e equip. 22.511 (17.861) 4.650 Total do imob. 7.611.327 5.258.170 - (5.002.367) 7.867.131 9.2 Intangível 2012 2013 Valor Valor Líquido Adições Baixas Amortiz. Líquido Direito uso software 5.018 2.028 2.990 Total do intang. 5.018 2.028 2.990 Banco Banco Mercedez Banco do HSBC Banco Mercedez Total dos Empréstimos e Financiamentos

CNPJ/MF nº 17.831.412/0001-76 - NIRE 35.300.451.422 Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 02/5/2014 (lavrada sob a forma de sumário, de acordo com a autorização contida no § 1º do artigo 130 da Lei nº 6.404/76.) Data, Horário e Local: 02/05/2014, às 10hs, na sede, Av. Brigadeiro Faria Lima, 3477, 14°, parte, Itaim Bibi/SP. Presença: Totalidade. Composição da Mesa: Bruno Duque Horta Nogueira - Pres. e Fernanda Ortiz Silva - Secr.. Convocação: Dispensada. Ordem do Dia: (i) aprovar o aumento de capital da Companhia. Deliberações (tomadas por unanimidade de votos): 1. Os acionistas aprovaram o aumento de capital social da Companhia, que passa dos atuais R$10.560.850,06 para R$10.960.850,06, um aumento, portanto, no montante de R$ 400.000,00, mediante a emissão de 4.000.000 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, a um preço total de emissão de R$4.000.000,00, calculado com base no inciso II do parágrafo primeiro do artigo 170 da Lei nº 6.404/76, dos quais R$400.000,00 serão destinados à conta de capital social da Companhia e R$ 3.600.000,00 serão destinados à conta de reserva de capital da Companhia, na forma do artigo 182, § 1º, alínea “a”, da Lei nº 6.404/76. 1.1. A totalidade das 4.000.000 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal serão totalmente subscritas e integralizadas pelo acionista BTG Pactual Investimentos Florestais S.A., sociedade por ações com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3477, 14º, parte, Itaim Bibi, CNPJ/MF nº 17.831.443/0001-27, neste ato representado por Bruno Duque Horta Nogueira, RG n° M8036395 SSP/MG e CPF n° 284.954.908-89 e Fernanda Ortiz Silva, RG nº 36.196.196-0 SSP/SP e CPF nº 324.647.558-00, ambos residentes e domiciliados em SP/SP, com escritório na mesma cidade, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3477, 14º, CEP 04538-133. 1.2. Em decorrência da deliberação 5ª acima, o Art. 4º do estatuto social da Companhia passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 4º - O capital social da Sociedade, totalmente subscrito e integralizado, é de R$10.960.850,06, dividido em 109.154.000 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.” São Paulo, 02/5/14. Bruno Duque Horta Nogueira-Presidente e Fernanda Ortiz Silva-Secretária. Jucesp nº 207.547/14-2 em 29/05/2014. Flávia Regina Britto-Secr. Geral.

Receita Operacional Liquida Custos dos serviços vendidos Lucro operacional bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas comerciais Despesas administrativas Despesas tributárias Despesas financeiras Receitas financeiras Outras receitas (despesas) operacionais Resultado Antes do IRPJ e CSLL Imposto de renda Contribuição social Lucro Líquido do Exercício Resultado por cotas - R$ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ganho na baixa de bens do ativo imobilizado Depreciação Amortizações Juros de financiamento Variação de ativos e passivos Redução (aum.) nos clientes e oper. a receber Redução nos impostos a recuperar Redução nos estoques (Aumento) redução em outros ativos Aumento de depósitos judiciais Aumento de fornecedores Aumento de obrigações sociais Aumento (redução) nas obrigações fiscais (Redução) aumento em outros passivos Caixa líq. obtido nas ativ. operacionais Fluxos de caixa das ativ. de investimentos Aquisição de bens do ativo imobilizado Venda de bens do ativo imobilizado Caixa líq. (utilizado) nas ativ. de invest. Fluxos de caixa das ativ. de financiamentos Captação de empréstimos e financiamentos Amortização de empréstimos e financiamentos Aumento de Capital Empréstimos de Mutuo Caixa líquido obtido nas ativ. de financ. Aumento líquido do caixa e equiv. de caixa Caixa e equiv. de caixa no início do exercício Caixa e equiv. de caixa no final do exercício Variação

17

18 18 19 19 20 20

28.859.725 25.122.554 21.344.836) (19.408.129) 7.514.889 5.714.425 (6.279.102) (5.069.511) (4.032.299) (3.439.563) (1.987.648) (1.550.570) (368.087) (245.795) (764.114) (525.386) 250.644 73.691 622.403 618.112 1.235.787 644.913 (345.130) (170.042) (136.154) (71.573) 754.503 403.299 0,14 0,07 2013 754.503 (20.413) 5.002.367 2.028 322.520

2012 403.299 3.806.966 3.342 240.238

272.784 339.968 (50.255) (440.332) (307.340) 56.909 75.296 296.976 (436.851) 5.868.160

(1.896.951) 239.647 (230.086) 704.148 (73.073) 96.773 15.036 (195.493) 28.269 3.142.115

(5.257.759) 20.000 (5.237.759)

(7.271.590) (7.271.590)

4.503.600 (2.381.865) 2.121.735 2.752.136 4.385.640 7.137.775 2.752.136

4.468.428 (705.877) 2.500.000 500.000 6.762.551 2.633.076 1.752.563 4.385.640 2.633.076

Recuperabilidade de ativos: a) De acordo com o Pronunciamento CPC 01 “Redução ao valor Recuperável de Ativos”, os itens do ativo imobilizado que apresentam sinais de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação devem ser revisados detalhadamente para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização. Em consonância com este pronunciamento, a Cia. através de seus especialistas, procedeu avaliações dos bens patrimoniais aplicando a metodologia atribuída pelo valor em uso dos ativos, e as comparou com as informações disponíveis de transações de vendas de ativos similares ou preços de mercado realizados no primeiro trimestre de 2014.Com base nas informações descritas, constatou-se que o valor do ativo recuperável, ou seja, o valor de avaliação dos ativos (valor liquido de venda) supera o valor contábil liquido, não gerando, portanto, perda a ser lançada. b) Vida útil econômica e valor justo: As taxas de depreciação aplicada estão adequadas e alinhadas de acordo com o padrão do setor. A vida útil remanescente dos bens apresentados pela área patrimonial da Cia. possui características especificas refletindo a realidade do bem, ou mesmo poderá ocorrer sua substituição objetivando modernização ou atualização tecnológica. Desta forma, a administração da Cia.manteve as mesmas taxas de depreciação ao final do tempo de vida útil dos ativos.10. Empréstimos e financiamentos - Trata-se de financiamentos em moeda nacional junto a instituições financeiras, destinados para aquisição de novos ônibus, com incidência de encargos financeiros, com vencimentos finais de 15/01/2014 até 15/07/2021.

Modalidade Encargos Amortização até Circulante C. Giro FINAME 7% aa 06/2014 226.711 FINAME 3% aa 07/2021 1.284.203 1.510.914

Como se tratam de financiamentos para aquisição de veículos novos, os mesmo são dados em garantia para liquidação da dívida. A composição dos vencimentos do Não Circulante é dada pela seguinte composição de vencimento: 2013 Ano Total 2015 1.297.673 2016 1.297.673 2017 1.297.672 2018 725.823 2019 600.480 2020 600.480 2021 249.880 Total 6.069.681 11. Obrigações sociais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012 INSS a Pagar 133.729 85.710 Provisão de Férias 337.878 272.931 Provisão de Encargos s/Férias 74.460 118.766 Depósitos Sub-judice (INSS) 92.669 114.053 Outros 33.351 26.715 672.087 618.175 12. Outros créditos e outros passivos - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 12.1 Outros créditos 2013 2012 Bloqueio Judicial 90.779 58.087 Creditos com Funcionários 58.498 12.849 Rápido Ribeirão Preto Ltda. 820.030 392.485 Outros 20.667 86.221 Total 989.974 549.642 12.2 Outros passivos 2013 2012 Expresso do Sul Locadora Ltda. 86.060 605.440 Taxa de Embarque a Pagar 56.189 11.961 Outros 143.067 83.382 Total 285.316 700.783 13. Passivos contingentes - A Cia. responde na esfera judicial a processos de natureza trabalhista e cível, cujas chances de êxito, aliados a mensuração das decisões e dos pagamentos efetuados nos últimos anos, optou pela não constituição das provisões, por serem possíveis conforme estimativas a seguir. Classificação 2013 2012 Possível Civil 1.501.284 1.911.844 Possível Trabalhista 2.550.613 2.181.381 Total das Causas Possíveis 4.051.897 4.093.225 (-) Cobertura Seguro (Nota 14) (2.934.041) (3.398.581) Total de Passivos Contingentes 1.117.856 694.644 14. Cobertura de seguros - A Cia. tem contratado seguros de acidentes pessoais e responsabilidade, cuja cobertura é considerada suficiente por especialistas, levando em consideração os riscos envolvidos, o sistema de proteção existente e a natureza dos bens. Os valores da cobertura referem-se a cada evento por ônibus. Com base em histórico estatístico em relação ao custo/benefício, a Cia. possui a política de assumir o risco de eventuais sinistros sobre o seu ativo imobilizado. 15. Juros sobre o capital próprio - Os acionistas da Cia. optaram por não distribuir “juros sobre o capital próprio” no exercício social de 2013. 16. Capital social - a) Capital social - O capital social, totalmente subscrito em moeda corrente nacional, em 31 de dezembro de 2012 e 2013 é de R$ 5.500.000, sendo 5.500.000 ações ordinárias sem valor nominal. b) Reservas de lucros - b.1) Reserva legal - Constituída, conforme previsto no art. 193 da Lei nº 6.404/76, na base de 5% sobre o lucro do exercício, sendo o seu montante em 31/12/2013 inferior aos 20% do capital social. b.2) Reserva de retenção de lucros - O lucro do exercício são transferidos para essa rubrica até segundas deliberações dos acionistas a serem realizadas na assembléia geral ordinária. 17. Receita operacional líquida - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: Receitas totais 2013 2012 Rec. de transp. de passageiros interestaduais 34.978.311 30.343.427 (-) Impostos Diretos (6.118.585) (5.220.873) Total da Receita Operacional Líquida 28.859.726 25.122.554 18. Despesas administrativas e comerciais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012 Administr. Comerciais Administr. Comerciais Serviços de Terceiros 1.234.535 315.941 808.061 542.671 Salários e Encargos 423.397 1.123.899 417.043 719.666 Locação de Bens 1.053.864 991.043 Desp. c/ Comissões e Cartões de Crédito 706.442 531.210 Publicidade 425.540 302.565 Outros 329.716 406.613 325.466 352.408 Total 1.987.648 4.032.299 1.550.570 3.439.563 A remuneração total dos diretores e outros membros do pessoal-chave da administração em 2013 (incluindo salários e benefícios) foram de R$ 138.551 (R$ 121.580 em 2012). 19. Receitas ( despesas ) financeiras - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 2013 2012 Juros passivos (330.997) (333.143) Despesa bancaria (18.852) (17.673) Perdas c/ recebimentos de créditos (402.666) (151.791) Outras despesas financeiras (11.599) (14.156) 764.114 525.386 Receita aplicação financeira 246.881 55.128 Juros ativos e descontos obtidos 3.763 9.941 Outras receitas financeiras 8.622 250.644 73.691 Resultado financeiro líquido 513.470 (451.695) 20. IR. e CS. 2013 2012 Lucro antes do IR. e CS. 1.235.787 644.913 Adições 277.039 160.632 Exclusões 10.291 Lucro Real 1.512.826 795.254 IRPJ 15% 226.924 119.288 Adicional 10% 127.283 55.525 (-) Beneficio plano de alimentação (9.077) (4.772) Total do IR. 345.130 170.041 CS. 9% 136.154 71.573 Total IR. e CS. 481.284 241.614 21. Instrumentos financeiros - Visão geral-A Cia.apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Cia. a cada um dos riscos supracitados, os objetivos da Cia., o gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital exercido pela Cia..Estrutura de gerenciamento de risco-O gerenciamento de risco da Cia. visa identificar e analisar os riscos aos quais está exposta, para definir limites e controles de riscos apropriados e para monitorar riscos e aderência aos limites. A Cia., por meio do gerenciamento de suas atividades, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendam os seus papéis e obrigações. A Administração acompanha o cumprimento do desenvolvimento de suas atividades de controle de riscos, e revisa a adequação da estrutura de gerenciamento de risco em relação aos riscos enfrentados pela Cia..Tipos de risco:a) Riscos de crédito-É o risco de a Cia.incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes, e de instrumentos financeiros conforme apresentado abaixo: 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa 3.037.770 4.334.427 Aplicações financeiras 4.100.005 51.212 Ativos financeiros 7.137.775 4.385.639 Clientes e operações a receber 3.995.623 3.828.075 • Caixas e equivalentes de caixa e outros instrumentos financeiros A Cia.detinha caixa e equivalentes de caixa e outros instrumentos financeiros de R$ 7.137.775 em 2013 e R$ 4.385.639 em 2012, os quais representam sua máxima exposição de crédito sobre aqueles ativos. O caixa e equivalentes de caixa e outros instrumentos financeiros são mantidos com bancos e instituições financeiras de 1ª linha, o que caracteriza uma grande probabilidade de que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. • Contas a receber de clientes e outros recebíveis.A exposição da Cia.a risco de crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada cliente. A política de venda da Cia. está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposto a se sujeitar no curso de seus negócios. É risco da Cia. vir a incorrer em perdas por conta de inadimplência nas contas a receber de clientes. Para reduzir esse tipo de risco, a Cia. possui uma política de concessão de créditos, bem como, quando aplicável, celebra contratos de fornecimento com seus clientes com a obtenção de garantias reais para os saldos significativos. A diversificação de sua carteira de recebíveis e o acompanhamento dos prazos de vencimento das vendas e análise de crédito das contrapartes são exemplos de procedimentos adotados pela Cia.a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. A Cia. estabelece uma provisão para perdas que representa sua estimativa de despesas incorridas com o contas a receber e outros recebíveis. b) Risco de liquidez-Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que

BTG Pactual SCFLOR & São Lourenço Holding S.A.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

10 11 6 12

31/12/2013 31/12/2012 Não Circulante Circulante Não Circulante 883.260 453.422 226.711 6.069.681 658.836 2.914.113 6.069.681 1.995.518 3.140.824

são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia.. c) Riscos de mercado-É o risco de que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros, impactem nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições aos riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. d) Risco com taxas de juros-Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Cia. ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado estão minimizadas pelo fato da Cia. contratar empréstimos bancários com taxas pré fixadas, no entanto alguns dos contratos em vigor estão sujeitos a flutuação da CDI (certificado de depósito interfinanceiro). A Cia. monitora continuamente as taxas de juros de mercado, a fim de observar a eventual necessidade de contratação desses instrumentos de proteção contra o risco. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Cia. era: Instrumentos financeiros de taxa variável 2013 2012 Aplicações financeiras 4.100.005 51.513 Empréstimos e financiamentos 7.580.595 5.136.342 e) Risco operacional-É o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia, infraestrutura da Cia. e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Cia.. O objetivo da Cia. é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação, buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais da Cia. para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações. Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações. Cumprimento com exigências regulatórias e legais. Documentação de controles e procedimentos. Exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados. Exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas. Desenvolvimento de planos de contingência. Treinamento e desenvolvimento profissional. Padrões éticos e comerciais. Mitigação de risco, incluindo seguro, quando eficaz. Classificações contábeis e valores justos: O justo valor dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados na demonstração financeira, são os seguintes: 2013 2012 Ativos recebíveis Valor contábil Valor contábil Caixa e equivalentes de caixa 3.037.770 4.334.427 Aplicações financeiras 4.100.005 51.512 Clientes e operações a receber 3.005.649 3.278.433 Outros créditos 989.974 549.642 Passivos Empréstimos financiamentos 7.580.595 5.136.342 Fornecedores 485.429 428.520 Outros passivos 285.316 700.783 f) Hierarquia do valor justo - A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: Nível 1-Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e Idênticos. Nível 2-Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). Nível 3-Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Não houve instrumentos financeiros alocados ao Nível 1 e ao Nível 3, e não ocorreram transferências de níveis no período observado. Atualmente, a Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. No que tange ao cálculo dos valores justos, consideramos: g) Caixa e equivalentes de caixa-Contas correntes valorizadas conforme posições dos extratos bancários e aplicações financeiras valorizadas pela taxa do CDI na data da apresentação das demonstrações financeiras h) Aplicações financeiras-Aplicações financeiras valorizadas pela taxa do CDI na data da apresentação das demonstrações financeiras. i) Clientes -“Empréstimos e recebíveis” mensurados pelo custo amortizado, pois são contabilizados considerando o saldo em aberto incluindo os juros incorridos até a data da apresentação das demonstrações financeiras. j) Empréstimos e financiamentos-Considerando que o valor justo é o montante pelo qual um passivo poderia ser liquidado e que os empréstimos e financiamentos existentes referem-se à dívidas bancárias, a Cia. entende que o saldo contábil apresentado no balanço patrimonial reflete o seu valor justo, visto que no caso de uma possível liquidação da dívida em 31/12/2013, o valor do desembolso seria similar ao valor contabilizado. 22. Eventos subseqüentes - Não ocorreram até a presente data eventos que pudessem alterar de forma significativa as demonstrações contábeis, bem como as operações da Cia.. Antonio Jose Lubanco da Cruz - Diretor Edilene Parmanhani - Contador CRC ES 007138/O-5 -T- SP aos Acionistas e Administradores da Expresso do Sul S/A.- São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações contábeis da EXPRESSO DO SUL S/A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis - A administração da EXPRESSO DO SUL S/A. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pelos controles internos que ela (administração) determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevantes. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantes nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva - A EXPRESSO DO SUL S/A., com relação aos seus ativos imobilizados, não aplicou para 31 de dezembro de 2013, o que determina a resolução CFC nº 1.177/09, que aprovou a NBC TG 27 (R1) – Ativo Imobilizado, em função dos seus administradores terem decidido manter as mesmas estimativas contábeis adotadas em exercícios anteriores, não determinando a vida útil dos bens, sendo as depreciações calculadas pelas taxas admitidas pela legislação fiscal. Opinião com ressalva - Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto mencionado no parágrafo base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da EXPRESSO DO SUL S/A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Outros assuntos - As demonstrações contábeis da EXPRESSO DO SUL S/A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram em 05 de abril de 2013 relatório com as seguintes ressalvas: a) Em relação aos bens do ativo imobilizado da companhia, seus administradores decidiram manter para 2012 as mesmas práticas contábeis adotadas em exercícios anteriores com relação a determinação das vidas úteis e valor recuperável do bens, incluindo a manutenção das mesmas taxas de depreciação admitidas pela legislação tributária, não aplicando, portanto, as normas pertinentes contidas nas resoluções CFC nºs 1.152/09, 1.177/09 e 1.315/10; b) Por falta de informações inclusive de confirmações formais de seus assessores jurídicos não foi possível mensurar eventual provisão para contingências a ser constituída. São Paulo, 13 de maio de 2014. MAP Auditores Independentes Jorge da Conceição Filho CRC Nº 2SP020649/O-2 Contador CRC Nº 1RJ091940/O-4 “S” SP

Taggart Global do Brasil Ltda. CNPJ/MF N° 05.287.734/0001-17 - NIRE 35.2.1781137-9 Convocação para Reunião de Sócios Ficam os senhores sócios de Taggart Global do Brasil Ltda. (“Sociedade”), na forma da Cláusula Décima Segunda, parágrafo único, do Contrato Social da Sociedade, convocados para a Reunião de Sócios da Sociedade, a realizar-se no dia 27 de junho de 2014, às 15:00 horas, na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 360 - 10° - Vila Nova Conceição - São Paulo, SP, CEP 04543-000, a fim de deliberar acerca da exclusão, por justa causa, do único sócio minoritário da Sociedade, nos termos da Cláusula Vigésima Primeira do Contrato Social da Sociedade. São Paulo, 09 de junho de 2014. Cícero Augusto Oliveira de Alencar-Administrador da Sociedade. (07, 10 e 11/6/2014)

Eucateca Florestal S.A. - CNPJ: 09.378.010/0001-30 - NIRE: 35.300.352.491 Convocação – Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas Os acionistas são, neste ato, convocados a participar da assembleia a ser realizada em 27 de junho de 2014, às 10:00 am, em 1ª convocação, e, às 10:30 am em 2ª convocação. Devido à impossibilidade de realização da referida assembleia no endereço da sede social, essa assembleia deverá ser realizada no escritório Gasparini, De Cresci e Nogueira de Lima Advogados, na Av. Paulista, 1842, Edifício Cetenco Plaza, Torre Norte, 2º andar, conjuntos 25/28, na Capital do Estado de São Paulo, com o objetivo de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) formalizar a abertura de nova filial da Sociedade, a ser localizada na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 1894, sala 601, Bairro Bosque da Saúde, CEP 78050-000, na Cidade de Cuiabá, Estado do Mato Grosso; e (ii) consolidar o estatuto social. São Paulo, 05.06.2014. Phaunos Brazil Investimentos Florestais Ltda. - por Edson Kody Watanabe; Eucateca Florestal S.A. - por Luciano Aparecido da Costa e Luiz Américo Souza de Martino.


20 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014

EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 30 DIAS. PROCESSO Nº 0019212-72.2012.8.26.0006 A Dra. Fabiana Pereira Ragazzi, MM. Juíza de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional VI - Penha de França, Comarca de São Paulo/SP., na forma da lei, etc., FAZ SABER a Alonso Wendel Ferreira da Silva, que Azul Companhia de Seguros Gerais ajuizou ação de Procedimento Sumário Perdas e Danos, objetivando a condenação do réu em R$.4.486,23 (09/ 2012), relativo aos danos causados em automóvel segurado da autora, conforme descrito na inicial. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida citação por edital, para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste a ação, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado, na forma da lei.

Edital de Citação – Prazo de 20 dias. PROCESO Nº 0075801-80.2010.8.26.0224 – Nº de Ordem 2700/10. O(A) Doutor(a) Márcia Blanes, MM (juiz(a) de Direito da 8ª Vara Cível, do Foro de Guarulhos, da Comarca de Guarulhos, do estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER, a(o) Matilde Gimenes que lhe foi proposta uma ação de Procedimento Sumário por parte de Simone Perez Perez do Santos e outro, alegando em síntese: Alega a autora ter adquirido o terreno com edificação, situado no lote P/ 1, com área de terreno de 285 metros quadrados e área construída de 221 metros quadrados, situado na Vila Zanardi, Guarulhos/ SP, fazendo frente para a Rua Vitória Esperança e fundos para a Rua do cano pelo valor de R$ 35.000,00. Quitado o valor, concordam os vendedores em outorgar e escritura definitiva, o mesmo não fazendo a correquerida Matilde Gimenes, vendedora inicial do bem. Requer a procedência da ação para adjudicar o referido imóvel em favor da requerente. Encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 (quinze) dias, que fluirá após o decurso do prazo presente edital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(ES). Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua José Maurício, 103, 8º Oficio Cível, Centro – CEP 07011-060, Fone: (11) 2408-8122, Guarulhos-SP, Guarulhos, 31 de janeiro de 2014.

CONCLUSÃO Aos 16/1/14, promovo a conclusão destes autos à Dra. ISABEL CRISTINA MODESTO ALMADA, MMª Juíza de Direito desta 5ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara. Eu, BRUNO CESAR COUTO RENNO, lavrei este termo. Proc. 0015816-48.2002.8.26.0003. I - Fls. 310/311: prejudicado, ante o que consta de fls. 312/313. II - Fls. 315/321: DEFIRO. Nos termos do Provimento CSM Nº 1625/2009, que disciplina o leilão eletrônico tal como determinado pelo artigo 689-A, parágrafo único, do Código de Processo Civil, designo a hasta pública, cujo primeiro pregão iniciará no dia útil imediatamente seguinte à publicação do edital. Caso não haja lanço igual ou superior ao valor de avaliação, em três (3) dias terá início o segundo pregão, que se encerrará no 20º dia seguinte. III - No 2º pregão não serão admitidos lances inferiores a 60% do valor da avaliação, sendo caracterizada a venda pelo maior lanço ofertado. IV - O leilão, a ser presidido pelo leiloeiro MAURÍCIO GERALDO QUARESMA, autorizado e credenciado pela JUCESP, será realizado exclusivamente por MEIO ELETRÔNICO, pelo portal http://www.leiloesgold.com.br, no qual serão captados lances, mesmo que abaixo do valor de avaliação - hipótese que dependerá de liberação do Juízo para que se concretize a venda. Providencie o Escrivão a intimação do leiloeiro, pela via eletrônica, imediatamente. V - Os interessados deverão cadastrar-se previamente no portal para que participem da hasta, fornecendo todas as informações solicitadas e requeridas pelo Provimento. VI - Pela imprensa, ficam as partes intimadas da forma de realização do leilão de metade ideal (50%) do seguinte bem: "Um lote de terreno sob nº 5 da quadra D, no local denominado Verde Mar, Balneário Campos Elíseos, Praia Grande, Município de Itanhaém, medindo 10,00m de frente para a Alameda Campos Elíseos, por 35,00m da frente aos fundos, de ambos os lados, tendo na linha dos fundos, a mesma largura da frente, com a área de 350,00m2, confinando do lado direito de quem da rua olha para o terreno, com o lote 6, do lado esquerdo com o lote 4, e nos fundos com o lote 11, todos de propriedade de Eugenio Barbosa, ou sucessores", registrado sob nº 14.404, Livro 2, no Registro de Imóveis de Itanhaém/SP e avaliado em R$130.000,00 (27/8/2012). Providencie a Serventia a intimação da coproprietária no endereço de fls. 149, servindo de mandado cópia desta decisão. VII - Competirá à Exequente comprovar nos autos a publicação do edital no prazo de quinze (15) dias, servindo o presente despacho como edital, sem necessidade de minuta. VIII - O arrematante arcará com os eventuais débitos pendentes que recaiam sobre o bem, exceto os de natureza fiscal e tributária (art. 130, parágrafo único, CTN), além da comissão do leiloeiro fixada em 5% sobre o valor do lance vencedor. IX - Valendo este despacho como ofício, autorizo os funcionários da GOLD LEILÕES, devidamente identificados, a obter diretamente material fotográfico para inseri-lo no portal do gestor www.leiloesgold.com.br, a fim de que os licitantes tenham pleno conhecimento das características do bem, que será vendido no estado em que se encontra. X - Também caberá ao leiloeiro providenciar o cadastro e agendamento, pela internet, dos interessados em vistoriar o bem penhorado, devendo os responsáveis pela sua guarda facultar-lhes o ingresso, designando datas para as visitas. Int. São Paulo, 7/4/14.

CONCLUSÃO Aos 6 de maio de 2014, promovo a conclusão destes autos à Dra. ISABEL CRISTINA MODESTO ALMADA, MMª Juíza de Direito desta 5ª VARA CÍVEL - FORO REGIONAL JABAQUARA. Eu, ________, Escr., dig. e ass. Processo nº 0015816-48.2002.8.26.0003. I - Fls. 339/341: a fls. 330/331, onde se lê que o leilão terá por objeto metade ideal (50%) do bem, leia-se que o objeto do leilão é o imóvel ali descrito, do qual foi penhorada a meação do devedor. II - Acompanhe-se, no mais, o prazo fixado no item "VII" daquela decisão. Int. São Paulo, d.s. ♦


Ativo Nota 2013 2012 Circulante 116.120.879 101.710.099 Caixa e equivalente de caixa 3 49.895.555 43.224.005 Clientes e operações a receber 4 35.903.616 34.000.392 Adiantamentos 2.671.557 1.188.224 Estoque 5 9.678.028 7.546.522 Impostos a recuperar 6 17.785.300 15.750.956 Outros créditos 186.823 Não Circulante 213.603.600 200.668.684 Realizável a Longo Prazo 36.909.984 26.221.162 Depósitos judiciais 7 9.989.577 7.854.498 I.R. e cont. social diferidos 21 3.109.299 Partes relacionadas 13 23.811.108 18.366.664 Investimentos 8 6.072.253 3.087.986 Imobilizado 9.1 95.697.116 83.190.460 Intangível 9.2 74.927.247 88.169.076 Total do Ativo 329.724.479 302.378.783 Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido Capital social Reserva Legal Saldos em 31 de dezembro de 2011 149.554.931 11.163.432 Lucro líquido do exercício Aumento de capital-AGE 27/12/2012 5.000.000 Pagamentos de juros s/ capital próprio Dividendos distribuídos Reserva de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2012 154.554.931 11.163.432 Lucro líquido do exercício Pagamentos de juros s/ capital próprio Reserva legal 145.092 Reserva de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2013 154.554.931 11.308.524 1. Contexto Operacional - A Cia. foi constituída em 17/2/1948, dedicando-se a exploração de transporte rodoviário, interestadual e intermunicipal e de cargas, bem como a prestação de serviços de transporte turístico de superfície, podendo ainda participar como acionista ou quotista no capital social de outras Cia.s. O Serviço Público de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros são regulados pelo Poder Concedente Federal. O Serviço Público de Transporte Rodoviário Intermunicipal é regulado pelo Poder Concedente Estadual. O Serviço Público de Transporte Rodoviário Municipal pelo Poder Concedente Municipal. 2. Base de Elaboração e Políticas Contábeis - As principais políticas aplicadas na elaboração das demonstrações contábeis são apresentadas a seguir. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário. 2.1 Base para preparação - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), em conjunto com a legislação específica emanada pela Agência Nacional deTransportesTerrestres - ANTT e conforme as normas internacionais de relatório financeiro International Financial Reporting Standards-IFRS emitidas pela International Accounting Standards Boarding-IASB adaptadas para a legislação brasileira, quando aplicável. Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Assim, as demonstrações contábeis da Cia. incluem várias estimativas referentes à vida útil do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de saldos de imposto de renda e outros similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. 2.2 Caixa e equivalentes de caixa - Na demonstração dos fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos em bancos, chamada com outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos e descobertos bancários. 2.3 Clientes e operações a receber - A maior parte das vendas é efetuada com base em prazos normais de crédito, e as contas a receber não estão sujeitas a juros. Ao final de cada período de relatório, os valores contábeis de contas a receber de clientes e outras são revistos para determinar se há qualquer evidência objetiva de que os valores não são recuperáveis. Se houver evidência, uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas. 2.4 Estoques - Os estoques estão demonstrados pelo valor médio de compra, os quais são inferiores ao preço de mercado. 2.5 Intangível - A Cia. possui ativos intangíveis que são demonstrados na nota de nº 9.2 e os seus valores estão sendo apresentados aos custos de aquisição deduzidas das amortizações, calculadas de acordo com a vida útil estimada. O Intangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. E está composto por (i) valor de ágio pago na aquisição de sociedade (participação) sendo contabilizado no ativo intangível, conforme determina as práticas contábeis adotadas no Brasil, amortizável inicialmente pelo prazo estipulado em laudos de avaliação. Posteriormente, o prazo foi revisto pela administração da Cia., onde a partir de 2014 o ágio será amortizado pelo prazo de cinco anos por direitos de uso de concessões, que são amortizados em prazos de cinco a dez anos. 2.6 Imobilizado - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo, menos a depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.A depreciação é reconhecida de modo a alocar o custo dos ativos, menos os seus valores residuais ao longo de suas vidas úteis estimadas, utilizando-se o método linear. As seguintes vidas úteis em anos são usadas para a depreciação do imobilizado: Anos Imóveis 25 Móveis e utensílios 10 Instalações 10 Veículos 2,8 Computadores e Periféricos 5 Máquinas e equipamentos 10 Software 5 Ferramentas 10 Benfeitorias e instalações em imóveis de terceiros 25 A Administração da Cia.não identificou qualquer evidencia que justificasse a necessidade de provisão para redução ao valor recuperável de ativos em 31/12/13 e 2012.2.7 Instrumentos financeiros - Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Cia. se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Em 31/12/13 e 2012, a Cia. não possui quaisquer tipos de instrumentos financeiros derivativos. Ativos financeiros - Ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis.Quando um instrumento de patrimônio não é cotado em um mercado ativo e seu valor justo não pode ser mensurado com confiança, este é mensurado ao custo e testado para impairment.A classificação depende da finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente.A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os Recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial.A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio de resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado.Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se (i) for adquirido principalmente para ser vendido em curto prazo; ou (ii) no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que a Cia. administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros em curto prazo;ou (iii) for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo.Um ativo financeiro além dos mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se (i) tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, surgiria; ou (ii) o ativo financeiro for parte de um grupo gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia documentada de gerenciamento de risco ou de investimento da Cia., e quando as informações sobre o agrupamento forem fornecidas internamente com a mesma base;ou (iii) fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e o CPC 38 permitir que o contrato combinado seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Em 31/12/13 e 2012, a Cia. possuía saldo de caixa e equivalentes de caixa classificados ao valor justo por meio de resultado. b) Investimentos mantidos até o vencimento - Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Cia. tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável.Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Cia. possuía saldo de aplicações financeiras ao valor justo por meio de resultado. c) Ativos financeiros disponíveis para venda - Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, quando aplicável, são registrados no patrimônio líquido, até o momento da liquidação do ativo financeiro, quando, por fim, são reclassificadas para o resultado do exercício. Em 31/12/13 e 2012, a Cia.não possuía nenhum ativo financeiro classificado como disponível para venda. d) Empréstimos e recebíveis - São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo.São registrados no ativo circulante, exceto, nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativo não circulante. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial. Em 31/12/13 e 2012, os ativos financeiros da Cia.classificados nesta categoria compreendiam os recebíveis de clientes.e) Redução ao valor recuperável de ativos financeiros - Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do

ECONOMIA/LEGAIS - 21

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de junho de 2014

Passivo e Patrimonio Liquido Nota 31/12/2013 31/12/2012 Circulante 54.395.440 65.926.229 Fornecedores 7.219.649 10.991.874 Empréstimos e financiamentos 10 23.255.069 31.760.034 Obrigações sociais 11 11.227.847 10.843.132 Obrigações fiscais 6 7.377.407 8.294.092 Outros passivos 12 5.315.469 4.037.097 Não Circulante 85.541.615 49.566.975 Obrigações fiscais 6 1.114.982 1.019.158 Empréstimos e financiamentos 10 80.740.633 48.547.818 Provisão p/riscos cíveis e trabalhistas 14 3.686.000 Patrimônio Líquido 189.787.424 186.885.579 Capital social 17 154.554.931 154.554.931 Reservas de lucros 17 35.232.493 32.330.648 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 329.724.479 302.378.783 Reserva de Lucros Reserva de Retenção de Lucros Lucros Acumulados Total 24.642.886 - 185.361.249 8.182.543 8.182.543 5.000.000 (10.658.272) (10.658.272) (999.941) (999.941) (2.475.729) 2.475.729 21.167.216 - 186.885.579 12.246.124 12.246.124 (9.344.279) (9.344.279) (145.092) 2.756.753 (2.756.753) 23.923.969 - 189.787.424 resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subseqüentes de valores anteriormente baixados são creditadas no resultado.Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado.f) Baixa de ativos financeiros - A Cia.baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade para outra Cia.. Se a Cia. não transferir nem retiver substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá de pagar são reconhecidos. Se retiver substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo da propriedade do ativo financeiro transferido, a Cia.continua reconhecendo esse ativo, bem como o passivo correspondente aos recursos recebidos. Na baixa de um ativo financeiro em sua totalidade, a diferença entre o valor contábil do ativo e a soma da contrapartida recebida é reconhecida no resultado, quando aplicável. Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados como “passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “outros passivos financeiros”. a) Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:(i) foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;(ii) faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pela Cia. e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; e (iii) é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo. Um passivo financeiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: (i) tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, iria surgir; (ii) for parte de um grupo de ativos ou passivos financeiros ou ambos, gerenciado e com seu desempenho avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos documentados da Cia., e quando as informações a respeito da Cia. forem fornecidas internamente com a mesma base; ou (iii) for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e o CPC 38 permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Nas datas dos balanços patrimoniais a Cia. não tinha passivos dessa natureza. b) Outros passivos financeiros - Os outros passivos financeiros, incluindo empréstimos, são inicialmente mensurados pelo valor justo, líquidos dos custos da transação.Posteriormente, são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, e a despesa financeira é reconhecida com base na remuneração efetiva.O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período.A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados ao longo da vida estimada do passivo financeiro. Em 31/12/13 e 2012, os passivos financeiros da Cia. classificados nesta categoria compreendiam fornecedores, empréstimos e contas a pagar. Baixa de passivos financeiros - A Cia. baixa os passivos financeiros somente quando as suas obrigações são pagas, extintas ou canceladas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. 2.8 Fornecedores - Contas a pagar a fornecedores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. 2.9 Reconhecimento de receitas - A receita de prestação de serviços é reconhecida no momento da venda do serviço.A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, líquida de descontos e impostos relacionados a vendas cobrados em nome do governo Brasileiro.2.10 I.R.e contribuição social - a) O imposto a pagar baseia-se no lucro tributável do exercício. O I.R. e Contribuição Social são calculados pelo método do lucro real, ou seja, para o I.R., 15% sobre o lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações de prejuízos fiscais previstas na legislação fiscal, com um adicional de 10% sobre o lucro real superior a R$ 240.000, e para a Contribuição Social, 9% sobre o lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações de bases negativas previstas na legislação fiscal. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio liquido. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias que se espera que reduzam o lucro tributável no futuro e para quaisquer prejuízos fiscais não utilizados ou créditos fiscais não utilizados e são mensurados pelo maior valor que, com base no lucro tributável corrente ou futuro estimado, seja mais provável do que improvável que seja recuperado. b) O imposto diferido é calculado com base nas alíquotas que se espera que sejam aplicadas ao lucro tributável (prejuízo fiscal) e sobre as diferenças temporárias quando revertidas dos períodos nos quais se espera que o imposto diferido ativo seja realizado ou que o imposto diferido passivo seja liquidado, com base nas alíquotas que tenham sido promulgadas ou substantivamente promulgadas até o final do período de relatório. c) O valor contábil líquido de impostos diferidos ativos é revisado a cada data de relatório e ajustado para refletir a avaliação atual dos lucros tributáveis futuros.Quaisquer ajustes são reconhecidos em lucros e perdas. 2.11 Custos e despesas - Reconhecidas por regime de competência.3.Caixa e Equivalentes de Caixa - Caixa e equivalente caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor. Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Caixa 5.007.817 7.715.055 Bancos 14.501.095 19.596.148 Aplicações de Liquidez Imediata 30.386.643 15.912.802 49.895.555 43.224.005 4. Clientes e Operações a Receber - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Títulos a Receber 4.301.407 4.120.626 Cartões de Credito 19.871.411 20.687.726 Partes Relacionadas (i) 9.414.870 6.368.710 Outros 2.315.926 2.823.330 35.903.616 34.000.392 (i) Partes Relacionadas 31/12/2013 31/12/2012 Metar Imóveis Ltda. 4.515.147 4.017.195 Metar Logística Ltda. 4.378.047 2.278.909 Auto Viação 1001 Ltda. 354.158 47.552 Rápido R. Preto Ltda. 167.518 25.054 9.414.870 6.368.710 As operações realizadas com partes relacionadas são em condições de mercado como se fossem feitas com empresas de terceiros. 5. Estoques - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Peças e Materiais de Consumo 6.778.683 5.258.322 Óleo Diesel 1.261.407 829.783 Óleo Lubrificante 272.427 221.717 Pneus e Camaras 255.672 457.941 Uniformes 324.994 304.923 Outros 784.845 473.836 Total 9.678.028 7.546.522 6. Impostos a Recuperar e Obrigações Fiscais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 ICMS s/Imobilizado 15.618.440 13.537.577 Imposto de renda 1.275.496 1.415.156 Contribuição social 323.135 265.422 COFINS 241.563 363.056 Outros impostos 326.696 169.745 Total dos Impostos a Recuperar 17.785.330 15.750.956 ICMS 5.010.636 5.069.195 COFINS 1.461.118 1.420.725 Retenções Fonte 435.897 442.530 PIS 316.600 307.847 Impostos Parcelados 1.216.764 2.024.743 Outros Impostos 51.374 48.208 Total das Obrigações Fiscais 8.492.389 9.313.248 Diferença líquida 9.292.941 6.437.708 Os créditos federais (imposto de renda, contribuição social e IRRF) são recuperáveis com outros tributos federais. 7. Depósitos Judiciais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Depósitos Cíveis 2.239.707 1.242.138 Depósitos Trabalhistas 7.541.038 6.403.528 Outros 208.832 208.832 9.989.577 7.854.498 Estes valores foram depositados para suportar as ações judiciais cíveis e trabalhistas que estão sendo questionadas pela Cia. na justiça. Quando não há perspectiva de

Receita Operacional Liquida 18 364.684.197 335.013.816 Custos dos serviços vendidos (280.846.592) (256.487.053) Lucro operacional bruto 83.837.605 78.526.763 Receitas (Despesas) Operacionais (84.045.059) (81.002.492) Despesas administrativas 19 (36.149.552) (28.763.511) Despesas comerciais 19 (46.496.278) (46.874.456) Despesas tributárias (2.888.290) (2.598.812) Provisão para riscos cíveis e trabalhistas 14 (3.686.000) Despesas financeiras 20 (16.176.673) (20.145.583) Receita financeira 20 2.599.340 4.238.714 Outras receitas operacionais 10.770.525 7.619.069 Resultado da equivalência patrimonial 8 7.981.869 5.522.087 Prejuízo do exercício antes do I.R. e Contrib. Social, correntes e diferidos (207.454) (2.475.729) I.R. e contribuição ç social – diferidos 21 3.109.299 Lucro do exercício antes da reversão dos juros sobre juros sobre o capital próprio 2.901.845 (2.475.729) Reversão dos juros s/o capital próprio 16 9.344.279 10.658.272 Lucro Líquido do Exercício 12.246.124 8.182.543 Resultado por ações em reais 2,77 1,85 êxito, a provisão para contingência é constituída contra lucros e perdas. 8. Investimento - O montante de R$ 6.072.253 (R$ 3.087.986 em 2012) apresentado no balanço representam-se as seguintes rubricas: 8.1 Empresas Controladas MetarVeículos Ltda. Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.098.882 Dividendos Recebidos no Ano (4.999.300) Resultado de equivalência patrimonial 7.981.869 Aumento na participação 1.700 Saldo em 31 de dezembro de 2013 4.083.151 Informações sobre a empresa investida direta em 31/12/13: Metar Veículos Ltda. Participação percentual no Capital Social 99.995% 31/12/2012 Valor Líquido Veículos 77.170.411 Comput. e periféricos 1.046.784 Móveis e utensílios 1.239.447 Máquinas e equipamentos 847.280 Edificações 1.300.420 Benfeitorias em Propriedades Arrendadas 340.124 Aeronaves Outros Imobilizados 1.245.994 Total do imobilizado 83.190.460 9.2 Intangível 31/12/2012 Valor Líquido Concessões de linhas 4.800.000 Direito de uso de software 90.301 Ágios Intangíveis 83.278.775 Total do intangível 88.169.076 Recuperabilidade de ativos: a) De acordo com o Pronunciamento CPC 01 “Redução ao valor Recuperável de Ativos”, os itens do ativo imobilizado que apresentam sinais de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação devem ser revisados detalhadamente para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização. Em consonância com este pronunciamento, a Cia. através de seus especialistas, procederam avaliações dos bens patrimoniais aplicando a metodologia atribuída pelo valor em uso dos ativos, e as comparou com as informações disponíveis de transações de vendas de ativos similares ou preços de mercado realizados no primeiro trimestre de 2014.Com base nas informações descritas, constatou-se que o valor do ativo recuperável, ou seja, o valor de avaliação dos ativos (valor liquido de venda) supera o valor contábil Banco Modalidade Encargos Banco Mercedez C. Giro 2,5% aa Banco Mercedez FINAME 2,5% aa Banco HSBC FINAME 7,0% aa Total dos Empréstimos e Financiamentos

Amortização até 01/2021 09/2014

Como se tratam de financiamentos para aquisição de veículos novos, os mesmo são dados em garantia para liquidação da dívida. A composição dos vencimentos do Não Circulante é dada pela seguinte composição de vencimento: 31/12/2013 Ano Total 2015 17.401.136 2016 17.401.136 2017 17.108.870 2018 10.554.522 2019 8.864.864 2020 8.800.664 2021 609.441 Total 80.740.633 11. Obrigações Sociais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Provisão de Férias 6.842.554 6.053.488 Provisão Encargos s/Férias 1.446.754 2.227.561 INSS a Recolher 2.197.825 1.897.054 FGTS a recolher 630.033 582.746 Outros 110.681 82.283 11.227.847 10.843.132 12. Outros Passivos 31/12/2013 31/12/2012 Adiantamento de Clientes 1.101.260 311.914 Aluguéis a Pagar 1.516.014 1.240.855 Seguros a Pagar 777.880 674.056 Acordos Trabalhistas/Cíveis 164.627 314.292 Taxa de Embarque a Pagar 250.964 98.671 Outros 1.504.723 1.397.309 Total 5.315.468 4.037.097 13. Partes Relacionadas 31/12/2013 31/12/2012 Cosa Participações Ltda. 14.864.678 11.449.379 Hatar Participações Ltda. 8.708.318 6.733.619 Outros 238.112 183.666 Total 23.811.108 18.366.664 As operações realizadas com as partes relacionadas são em condições de mercado como se fossem feitas com Cia.s terceiras. 14. Provisão para Riscos Cíveis, Trabalhistas e Outros - A Cia. responde na esfera judicial a processos de natureza trabalhista e cível, cujas chances de êxito, aliados a mensuração das decisões e dos pagamentos efetuados nos últimos anos, requerem avaliação mais detalhadas pela assessoria jurídica, tendo, à luz desses estudos, constituído provisão, em 2013, para as contingências prováveis e mensurando as possíveis. Classificação 31/12/2013 31/12/2012 Prováveis 3.686.000 Possíveis 5.714.992 Total 9.400.992 15. Cobertura de Seguros - A Cia. tem contratado seguros de acidentes pessoais e responsabilidade, cuja cobertura é considerada suficiente por especialistas, levando em consideração os riscos envolvidos, o sistema de proteção existente e a natureza dos bens. Os valores da cobertura referem-se a cada evento por ônibus. Com base em histórico estatístico em relação ao custo/ benefício, a Cia. possui a política de assumir o risco de eventuais sinistros sobre o seu ativo imobilizado. 16. Juros sobre o Capital Próprio - A Cia. com o intuito de distribuir dividendos aos cotistas optou por distribuir parte destes como “juros sobre o capital próprio” no montante de R$ 9.344.278. Estes foram contabilizados de acordo com o art. 347, do regulamento do I.R., que possibilita a pessoa jurídica deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualmente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo-TJLP (Lei nº 9.249, de 1995, art. 9º). Os juros sobre o capital próprio, quando creditados, compõem o saldo das despesas financeiras, sendo que para fins de apresentação, os valores registrados são revertidos contra o resultado do exercício e reclassificados como dedução dos lucros acumulados, no patrimônio líquido. 31/12/2013-R$ Patrimônio líquido em 31/12/2012 186.885.579 TJLP (anual) 5,00% JCP janeiro a dezembro de 2013 9.344.278 Juros sobre o capital próprio 9.344.278 Imposto de renda retido na fonte 1.401.641 Valor líquido 7.942.637 Saldo em 31/12/2012 722.137 Juros sobre o capital próprio 2013 7.942.634 Pagamentos 8.002.885 Saldo em 31/12/2013 661.886 17. Capital Social: a) Capital Social - O capital social, totalmente subscrito em moeda corrente nacional, em 31/12/13 e 2012 é de R$ 154.554.931, sendo 4.421.050 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídas entre as sócias da seguinte forma: Acionistas Nº de Ações % Cosa Participações Ltda. 2.773.303 62,73% Hatar Participação Ltda. 1.603.537 36,27% Antônio José Lubanco da Cruz 44.210 1% 4.421.050 100,00% b) Reservas de Lucros: b.1) Reserva Legal - Constituída, conforme previsto no art. 193 da Lei nº 6.404/76, na base de 5% sobre o lucro do exercício, sendo o seu montante em 31/12/2013 inferior aos 20% do capital social. b.2) Reserva de retenção de lucros - O lucro ou prejuízo do exercício são transferidos para essa rubrica até segundas deliberações dos acionistas a serem realizadas na assembléia geral ordinária. 18. Receita Operacional Líquida - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Receitas de Transp.de Passageiros Interest. 157.323.473 143.138.776 Receitas de Transp.de Passageiros Intermun. 242.473.597 229.169.529 Receitas de Fretamento 29.031.048 25.011.036 Outras Receitas 41.251 35.342 Receita Bruta 428.869.369 397.354.684 (-) Tributos incidentes (64.185.172) (62.340.868) Total da Receita Operacional Líquida 364.684.197 355.013.816 19. Despesas Administrativas e Comerciais - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir:

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2013 2012 Lucro líquido do exercício 12.246.124 8.182.543 Perda (ganho) na baixa de bens do ativo imob. (10.960.854) (7.659.930) Depreciação 57.155.516 48.532.473 Amortização do intangível 2.501.998 2.499.070 Amortização de ágio 10.975.979 10.975.979 Imposto de Renda e Contr. Social - Diferidos (3.109.299) Provisão sobre riscos trabalhistas 3.686.000 Ganho com equivalência patrimonial (7.981.869) (5.522.087) Despesas de juros de financiamentos 4.789.429 5.924.640 Variação de Ativos e Passivos (Aumento) red. nos clientes e oper. a receber (1.903.224) (3.239.090) (Aumento) redução nos impostos a recuperar (2.034.344) 178.654 (Aumento) redução dos adiantamentos (1.483.333) (336.858) (Aumento) redução nos estoques (2.131.506) (274.048) (Aumento) redução em outros creditos (186.824) 1.301.111 (Aumento) redução com partes relacionadas (5.444.444) (16.285.575) (Aumento) redução nos depósitos judiciais (2.135.079) (1.396.027) Aumento (redução) nos fornecedores a pagar (3.772.225) (3.470.426) Aumento (redução) nas obrigações tributárias (820.861) (2.607.161) Aumento (redução) nas provisões 384.715 1.874.881 Aumento (redução) em outras obrigações 1.278.371 (982.983) Informações sobre a investida: Quantidade de quotas 18.700 Valor da quota (em reais) 1,00 Capital social 18.700,00 Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2013 4.083.355 Saldo do Investimento em 31 de dezembro de 2013 4.083.151 8.2 Outros Investimentos - Refere-se a investimentos em incentivos fiscais e de empresas cujos valores estão sendo apresentado ao custo de aquisição, sendo o valor de R$ 1.989.102 para o exercício de 2013 e 2012. 9. Imobilizado e Intangível - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 9.1 Imobilizado

Adições 59.543.954 567.671 188.736 1.362.190 14.386.470 101.730 76.150.751

Baixas (10.690) (7.244) (162.821) (5.150.028) (1.157.796) (6.488.577)

Depreciação (55.686.451) (394.245) (226.658) (211.574) (53.457) (13.467) (569.664) (57.155.516)

Adições 32.530 238.102 270.632

Baixas 2.400.525 37.485 10.975.978 11.013.463

Amortização 2.432.005 101.473 2.501.999

31/12/2013 Valor Líquido 81.017.223 1.220.210 1.201.525 1.990.651 1.084.142 326.657 8.666.778 189.930 95.697.116 31/12/2013 Valor Líquido 189.445 72.302.797 74.927.247

liquido, não gerando, portanto, perda a ser lançada. b) Vida útil econômica e valor justo: As taxas de depreciação aplicada estão adequadas e alinhadas de acordo com o padrão do setor. A vida útil remanescente dos bens apresentados pela área patrimonial da Cia. possui características especificas refletindo a realidade do bem, ou mesmo poderá ocorrer sua substituição objetivando modernização ou atualização tecnológica. Desta forma, a administração da Cia. manteve as mesmas taxas de depreciação ao final do tempo de vida útil dos ativos. 10. Empréstimos e Financiamentos - Trata-se de financiamentos em moeda nacional junto a instituições financeiras, destinados para aquisição de novos ônibus, com incidência de encargos financeiros, com vencimentos finais de 15 de Janeiro de 2014 até 15 de Janeiro de 2021. 31/12/2013 31/12/2012 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante 10.830.933 17.401.136 80.740.633 8.582.689 42.693.884 5.853.933 12.346.412 5.853.934 23.255.069 80.740.633 31.760.034 48.547.818 31/12/2013 31/12/2012 Administr. Comerciais Administr. Comerciais Serv. de Terceiros 10.192.243 11.272.750 9.206.556 11.421.412 Salários e Encargos 12.275.869 19.766.920 10.376.309 19.335.333 Comissões - 3.104.430 - 2.547.110 Alugueis - 3.170.258 - 3.001.439 Desp. c/ Cartões Credito - 3.341.216 - 3.578.182 Outros 13.681.440 5.840.704 9.180.646 6.990.980 Total 36.149.552 46.496.278 28.763.511 46.874.456 A remuneração total dos diretores e outros membros do pessoal-chave da administração em 2013 (incluindo salários e benefícios) foram de R$ 1.289.655 (R$ 1.685.660 em 2012). 20. Receitas (Despesas) Financeiras - Os saldos estão constituídos pelos valores a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Juros passivos (4.847.680) (6.951.955) Despesa bancaria (114.781) (80.831) Juros sobre o capital próprio (9.334.749) (10.658.271) Perdas c/ recebimento Creditos (1.601.969) (1.984.111) Outras despesas financeiras (277.494) (470.415) (16.176.673) (20.145.583) Receita de Aplic. Financeira 2.150.400 2.479.690 Outras receitas 448.939 1.759.024 2.599.339 4.238.714 Resultado financeiro líquido (13.577.334) (15.906.869) 21. I.R. e Contribuição Social 31/12/2013 31/12/2012 Prejuízo antes do I.R. e contribuição social: (9.551.733) (13.104.001) (+) Adições 3.334.523 3.704.668 (-) Exclusões (7.981.902) (5.522.086) Prejuízo fiscal (1.165.851) (4.293.147) Alíquota nominal 34% 34% Imposto de renda e contribuição social diferido 396.389 1.459.670 I.R. e contribuição s/diferenças temporárias 1.253.240 Total 1.649.629 1.459.670 Constituição de impostos diferidos não constituídos em exercícios anteriores 1.459.670 Total dos impostos diferidos 3.109.299 A Cia.com base em seus estudos econômicos (plano de negócios) estima recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízos fiscais e base negativas social nos exercícios de 2014 e 2015. 22. Instrumentos Financeiros -Visão geral-A Cia. apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Cia.a cada um dos riscos supracitados, os objetivos da Cia., o gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital exercido pela Cia.. Estrutura de gerenciamento de risco-O gerenciamento de risco da Cia. visa identificar e analisar os riscos aos quais está exposta, para definir limites e controles de riscos apropriados e para monitorar riscos e aderência aos limites. A Cia., por meio do gerenciamento de suas atividades, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendam os seus papéis e obrigações.A Administração acompanha o cumprimento do desenvolvimento de suas atividades de controle de riscos, e revisa a adequação da estrutura de gerenciamento de risco em relação aos riscos enfrentados pela Cia.. Tipos de risco: a) Riscos de crédito-É o risco de a Cia. incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes, e de instrumentos financeiros conforme apresentado abaixo: 31/12/2013 31/12/2012 Caixa e equivalentes de caixa 19.508.912 27.311.203 Aplicações financeiras 30.386.643 15.912.802 Ativos financeiros 49.895.555 43.224.005 Clientes e operações a receber 35.903.616 34.000.392 • Caixas e equivalentes de caixa e outros instrumentos financeiros. A Cia. detinha caixa e equivalentes de caixa e outros instrumentos financeiros de R$ 49.895.555 em 2013 e R$ 43.224.005 em 2012, os quais representam sua máxima exposição de crédito sobre aqueles ativos. O caixa e equivalentes de caixa e outros instrumentos financeiros são mantidos com bancos e instituições financeiras de 1ª linha, o que caracteriza uma grande probabilidade de que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. • Contas a receber de clientes e outros recebíveis. A exposição da Cia. a risco de crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada cliente. A política de venda da Cia. está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposto a se sujeitar no curso de seus negócios. É risco da Cia. vir a incorrer em perdas por conta de inadimplência nas contas a receber de clientes. Para reduzir esse tipo de risco, a Cia. possui uma política de concessão de créditos, bem como, quando aplicável, celebra contratos de fornecimento com seus clientes com a obtenção de garantias reais para os saldos significativos. A diversificação de sua carteira de recebíveis e o acompanhamento dos prazos de vencimento das vendas e análise de crédito das contrapartes são exemplos de procedimentos adotados pela Cia. a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. A Cia. estabelece uma provisão para perdas que representa sua estimativa de despesas incorridas com o contas a receber e outros recebíveis. b) Risco de liquidez-Risco de liquidez é o risco em que a Cia. irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cia. na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cia.. c) Riscos de mercado-É o risco de que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros, impactem nos ganhos da Cia. ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as ‘exposições aos riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. d) Risco com taxas de juros-Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Cia. ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado estão minimizadas pelo fato da Cia. contratar empréstimos bancários com taxas pré fixadas, no entanto alguns dos contratos em vigor estão sujeitos a flutuação da CDI (certificado de depósito interfinanceiro). A Cia. monitora continuamente as taxas de juros de mercado, a fim de observar a eventual necessidade de contratação desses instrumentos

Caixa líq. obtido nas ativid. operacionais 51.054.271 Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos Aquisição de investimentos (1.700) Aquisição de intangível (270.632) Aquisição de bens do ativo imobilizado (75.195.245) Venda de bens do ativo imobilizado 16.291.964 Baixa de Intangível 37.485 Transferência de imob. p/ outras contas do ativo 201.966 Lucros recebidos 4.999.300 Caixa líq. (utilizado) nas ativid. de invest. (53.936.862) Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamentos Captação de empréstimos e financiamentos 58.739.400 Amortização de empréstimos e financiamentos (39.840.980) Juros s/ o capital próprios pagos aos acionistas (9.344.279) Dividendos pagos aos acionistas Aumento de capital Caixa líq. utilizado nas ativid. de financiam. 9.554.141 Aumento Líq. do Caixa e Equival. de Caixa 6.671.550 Caixa e equival. de caixa no inicio do período 43.224.005 Caixa e equival. de caixa no final do período 49.895.555 Variação 6.671.550

37.695.166 (70.326) (62.037.715) 7.970.494 7.999.942 (46.137.605) 63.508.935 (42.973.779) (10.658.272) (999.941) 5.000.000 13.876.943 5.434.504 37.789.501 43.224.005 5.434.504

de proteção contra o risco. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Cia. era: Instrumentos financeiros de taxa variável 31/12/2013 31/12/2012 Aplicações financeiras 30.386.643 15.912.802 Empréstimos e financiamentos 103.995.702 80.307.852 e) Risco operacional-É o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia, infraestrutura da Cia. e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Cia.. O objetivo da Cia. é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação, buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade p/ o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais da Cia. p/ a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações. Exigências p/ a reconciliação e monitoramento de operações. Cumprimento com exigências regulatórias e legais. Documentação de controles e procedimentos. Exigências p/ a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos p/ tratar dos riscos identificados. Exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas. Desenvolvimento de planos de contingência. Treinamento e desenvolvimento profissional. Padrões éticos e comerciais. Mitigação de risco, incluindo seguro, quando eficaz. Classificações contábeis e valores justos: O justo valor dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados na demonstração financeira, são os seguintes: 31/12/2013 31/12/2012 Ativos recebíveis Valor contábil Valor contábil Caixa e equivalentes de caixa 19.508.912 27.311.203 Aplicações financeiras 30.386.643 15.912.802 Clientes e operações a receber 33.335.357 34.003.392 Outros créditos 186.823 Passivos Empréstimos financiamentos 103.995.702 80.307.852 Fornecedores 7.219.649 10.991.874 Outros passivos 5.315.468 4.037.097 f) Hierarquia do valor justo-A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: Nível 1-Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e Idênticos. Nível 2-Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). Nível 3-Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Não houve instrumentos financeiros alocados ao Nível 1 e ao Nível 3, e não ocorreram transferências de níveis no período observado. Atualmente, a Cia. não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. No que tange ao cálculo dos valores justos, consideramos: g) Caixa e equivalentes de caixa-Contas correntes valorizadas conforme posições dos extratos bancários e aplicações financeiras valorizadas pela taxa do CDI na data da apresentação das demonstrações financeiras. h) Aplicações financeiras-Aplicações financeiras valorizadas pela taxa do CDI na data da apresentação das demonstrações financeiras. i) Clientes-“Empréstimos e recebíveis” mensurados pelo custo amortizado, pois são contabilizados considerando o saldo em aberto incluindo os juros incorridos até a data da apresentação das demonstrações financeiras. j) Empréstimos e financiamentos-Considerando que o valor justo é o montante pelo qual um passivo poderia ser liquidado e que os empréstimos e financiamentos existentes referem-se à dívidas bancárias, a Cia. entende que o saldo contábil apresentado no balanço patrimonial reflete o seu valor justo, visto que no caso de uma possível liquidação da dívida em 31/12/13, o valor do desembolso seria similar ao valor contabilizado. 23. Eventos Subseqüentes-Não ocorreram até a presente data eventos que pudessem alterar de forma significativa as demonstrações contábeis, bem como as operações da Cia.. Anuar Escovedo Helayel - Diretor Executivo Edilene Parmanhani - Contadora - CRC ES-007138/O-5 T SP

Aos Acionistas e Administradores da Viação Cometa S/A - SP/SP. Examinamos as demonstrações contábeis da Viação Cometa S/A ("Companhia") que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/13 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis - A administração da Viação Cometa S/A é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pelos controles internos que ela (administração) determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevantes. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantes nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis da Cia. para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cia.. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva: 1. A Viação Cometa S/A. possui investimento na coligada Metar Locadora de Veículos Ltda. que é avaliado pelo método da equivalência patrimonial, e em 31/12/13 as demonstrações contábeis da investida não foram auditadas por nós e nem por outros auditores independentes. Conseqüentemente, não foi possível, por meio dos nossos exames, formarmos uma opinião sobre a razoabilidade dos valores do investimento de R$ 4.083.151 e do respectivo ganho com equivalência patrimonial de R$ 7.981.869. 2. A Viação Cometa S/A., com relação aos seus ativos imobilizados, não aplicou para 31/12/13, o que determina a resolução CFC nº 1.177/09, que aprovou a NBC TG 27 (R1) - Ativo Imobilizado, em função dos seus administradores terem decidido manter as mesmas estimativas contábeis adotadas em exercícios anteriores, não determinando a vida útil dos bens, sendo as depreciações calculadas pelas taxas admitidas pela legislação fiscal. Opinião com ressalva - Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos mencionados no parágrafo base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Viação Cometa S/A em 31/12/13, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Outros assuntos - As demonstrações contábeis da Viação Cometa S/A. para o exercício findo em 31/12/12 foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram em 12/4/13 relatório com as seguintes ressalvas: a) Em relação aos bens do ativo imobilizado da Cia., seus administradores decidiram manter p/ 2012 as mesmas práticas contábeis adotadas em exercícios anteriores com relação a determinação das vidas úteis e valor recuperável do bens, incluindo a manutenção das mesmas taxas de depreciação admitidas pela legislação tributária, não aplicando, portanto, as normas pertinentes contidas nas resoluções CFC nºs 1.152/09, 1.177/09 e 1.315/10; b) Conforme relatório analítico fornecido pelos assessores jurídicos da Cia., não foi constituído em 2012 provisão para contingências cíveis e trabalhistas no montante aproximado de R$ 9.400.992,29; c) As demonstrações contábeis de 31/12/12 da controlada Metar Veículos Ltda., tomadas para avaliação do investimento pelo patrim/ líquido não foram examinadas por auditores independentes, sendo avaliados somente à verificação do processo calculatório. São Paulo, 13/5/14. MAP Auditores Independentes Contador - CRC Nº 2SP020649/O-2 Jorge da Conceição Filho - CRC Nº 1RJ091940/O-4 “S” SP

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA Dragon Even Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ/MF nº 09.244.754/0001-61 – NIRE 35.221.900.658 – ERRATA Na Ata de Reunião Extraordinária de Sócias, publicado neste jornal em 06/06/2014, onde se lê - Data, Hora e Local: 08/05/2014, às 10:00 horas... leia-se Correto - Data, Hora e Local: 20/05/2014, às 10:00 horas...

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha aberto o Pregão Presencial nº 14/2014 - Processo nº 3.149/2014, destinado à contratação de empresa para prestação de serviços de hospedagem e gerenciamento do Portal da Transparência. SESSÃO PÚBLICA dia 27/06/2014, às 15:00 horas. O edital completo será disponibilizado

AVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 002/2014 A Fundação Editora da Unesp, por meio de sua COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO, torna público para conhecimento de todos os interessados, que se encontra instaurada a licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS, tipo “MENOR PREÇO”. DO OBJETO: Contratação de serviços de fornecimento de Vales Refeição e Alimentação para os funcionários e colaboradores da FEU. DA RETIRADA DO EDITAL: O Edital e os anexos poderão ser retirados até as 17h:00min do dia 26/06/2014, no Departamento de Compras da Fundação, na Praça da Sé, 108 – Centro - São Paulo – SP.Também estará disponível no sitio http://www.imprensaoficial.com.br na área e-negóciospúblicos, ou ainda pelo e-mail: compras@editora.unesp.br. DA ENTREGA DOS ENVELOPES: Até as 17h00min do dia 26/06/2014, no Departamento de Compras da Fundação, na Praça da Sé, 108 – Centro - São Paulo – SP. DA SESSÃO DE ABERTURA: A abertura será dia 27/06/2014, às 10h00min, na sala de reuniões da Fundação Editora da Unesp, na Praça da Sé, 108 - Centro São Paulo – SP. DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Para esclarecimento de dúvidas ou informações complementares deverá ser utilizado o endereço eletrônico compras@editora.unesp.br, citando o nº do edital em questão. COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - FUNDAÇÃO EDITORA DA UNESP

Duratex Comercial Exportadora S.A.

CNPJ 49.799.943/0001-15 NIRE 35300091116 ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2014 DATA, HORA E LOCAL: Em 30.04.2014, às 9:00 horas, na Av. Paulista, 1938, 8º andar, em São Paulo (SP). MESA: Antonio Joaquim de Oliveira (Presidente) e Flavio Marassi Donatelli (Secretário). QUORUM: acionista representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL: administradores da sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital, face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada a publicação do aviso aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: após discussão, a acionista deliberou: 1. aprovar as Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, as demais Demonstrações Financeiras e o Relatório da Administração relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013, publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” (págs. 129 e 130) e “Diário do Comércio” (pág. 17), ambos na edição de 27.03.2014; 2. aprovar a absorção parcial do prejuízo líquido apurado no exercício de 2013, no montante de R$ 69.325.538,26, por Reservas de Lucros de R$ 7.974.703,47 relativas aos exercícios de 2008 (R$ 2.991.835,73), 2010 (R$ 3.566.564,57) e 2012 (R$ 1.416.303,17), e por Reserva Legal de R$ 5.148.049,72; 3. eleger a Diretoria da Companhia, com mandato anual que vigorará até a posse dos que vierem a ser eleitos em 2015, para ocupar os seguintes cargos: Diretor Presidente: ANTONIO JOAQUIM DE OLIVEIRA, engenheiro, RG-SSP/PR 2.141.939-7, CPF 360.473.099-68; Diretores Vice-Presidentes: RAUL PENTEADO DE OLIVEIRA NETO, advogado, RG-SSP/SP 9.409.637-5, CPF 049.330.058-93 e RENATO AGUIAR COELHO, engenheiro, RG-SSP/SP 13.254.429, CPF 096.729.988-80; e, Diretores: ALEXANDRE COELHO NETO DO NASCIMENTO, administrador, RG-SSP/MG M-4.741.615, CPF 699.032.047-87; FLAVIO MARASSI DONATELLI, contador, RG-SSP/SP 4.287.673-4, CPF 943.694.458-68; e RONEY ROTENBERG, advogado, RG-SSP/SP 5.101.239, CPF 042.133.668-47; todos brasileiros, casados, domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938, piso terraço, e que atendem às condições previstas nos artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76; 4. fixar a verba global e anual destinada à remuneração dos membros da Diretoria em até R$ 10.000,00. CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar em funcionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras de 31.12.2013. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrandose esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 30 de abril de 2014. (aa) Antonio Joaquim de Oliveira - Presidente; Flavio Marassi Donatelli - Secretário. Acionista: Duratex S.A. (aa) Antonio Joaquim de Oliveira e Flavio Marassi Donatelli - Diretor Presidente e Diretor, respectivamente. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 30 de abril de 2014. (aa) Antonio Joaquim de Oliveira - Presidente da Assembleia; Flavio Marassi Donatelli - Secretário da Assembleia. JUCESP sob nº 209.381/14-0, em 02.06.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 331/2014 Processo nº 23039.000194/2013-32 O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob o nº 00.038.174/0006-58, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO TRADICIONAL, sob o número 331/2014, do tipo MENOR PREÇO, cujo objeto é CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS LABORATORIAIS DE PRÓTESES DENTÁRIAS PARA O HUB. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 09h00min do dia 24/06/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 10/06/2014, no site www.comprasnet.gov.br ou no endereço: SGAN, Quadras 604/605 Anexo III salas 19 e 20 - Brasília-DF. Brasília, 9 de junho de 2014 Alexandre Silva de Queiroz Pregoeiro

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 14/2014 Processo nº 23000.016464/2013-66 A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidade de Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO, sob o número 14/2014, do tipo MENOR PREÇO, cujo objeto é o Registro de Preços, consignado em Ata, pelo prazo de 12 (doze) meses, para eventual aquisição de material de expediente e de consultório médico para reabastecimento do Almoxarifado da sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 10:00 horas do dia 24/06/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 10/06/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.mec.gov.br ou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200. Brasília, 09 de junho de 2014 Walmir Gomes de Sousa Diretor Administrativo Financeiro

no

site

www.saaesorocaba.com.br.

Informações

pelos

telefones:

(15)

3224-5814

e

5815 ou pessoalmente na Av. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 09 de junho de 2014. Priscila Gonçalves de Toledo Pedroso Leite - Pregoeira.

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL REVERENDO JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO

CNPJ - 55.951.552/0001-77 BALANÇO PATRIMONIAL Em 31 de dezembro de 2013 - (valores expressos em Reais) ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Caixa/Bancos 330,73 Obrigações Trabalhistas Aplicações Financeiras 12.398.156,50 Não Circulante Aluguéis a Receber 272.984,69 Exigível a Longo Prazo Adiantamentos de Despesas 4.485,92 Valores em Caução Estoques ( livros e CD’s) 16.702,34 Reembolso-IPTU 12.692.660,18 Litígio IPTU-Reembolso Não Circulante Realizável a Longo Prazo Patrimônio Liquido Aplicações Indisponíveis 67.491,86 Superávit Acumulado Depósitos Judiciais-IPTU 635.225,66 Reserva de Reavaliação 702.717,52 Superávit do Período Permanente Imobilizado 34.410.286,62 Depreciação Acumulada (7.471.618,35) 26.938.668,27 Total do Ativo 40.334.045,97 Total do Passivo

47.992,08 67.491,86 481.410,53 292.680,74 841.583,13 22.867.032,60 15.230.725,33 1.346.712,83 39.444.470,76

40.334.045,97

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2013) Receitas Receitas de Aluguéis 2.812.962,05 Receitas Financeiras 906.746,34 3.719.708,39 Despesas Manutenção dos Imóveis - Renda 9.837,75 Manutenção Imóveis - Comodato 146.711,39 Manutenção dos Imóveis - Propriedade 65.735,08 Seminário Presbiteriano JMC 1.036.488,00 Despesas de Pessoal 340.501,58 Depreciação 703.911,91 Despesas Gerais 71.675,86 2.374.861,57 Despesas Financeiras 3.408,05 Doações 5.274,06 Superávit do Período 1.346.712,83 MARCOS T. OTSUBO - Contador - CRC/SP 156260 PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Fundação Educacional Rev. José Manoel da Conceição, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após haver procedido ao exame das Demonstrações Contábeis da Fundação, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, concluiu, com base neste exame, que as referidas demonstrações, refletem adequadamente as situações financeira e patrimonial da Fundação, e por seus membros abaixo assinados, recomenda a aprovação das contas. São Paulo, 07 de fevereiro de 2014. MEMBROS DO CONSELHO FISCAL Dr. José Francisco Hintze Jr. Dr. José Cassio Froes de Moraes DIRETORIA EXECUTIVA Dr. Wallace Tesch Sabaini Rev. Fernando Hamilton Costa Dr. José Inácio Ramos Diretor Presidente Diretor Vice Presidente Diretor Financeiro CPF 007.725.277-25 CPF 022.155.218-99 CPF 119.627.041-49


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terça-feira, 10 de junho de 2014

Aroma herbal e amadeirado é sentido onde antes o de chocolate era exclusivo

Maconha medicinal? No Canadá.

A Tweed Marijuana é uma das 20 empresas daquele país com licença para plantar maconha para fins médicos

Fotos: Dave Chan/The New York Times

Ian Austen The New York Times Hershey deixou de produzir chocolate em Smiths Falls, em Ontário (Canadá), há seis anos. O trabalho mudouse para o México, mas a fábrica continua lá, ao lado de outro vestígio de um tempo de glória: uma placa que indicava o caminho para os ônibus escolares cheios de crianças. Uma antiga portaria parecida com a de um parque de diversões marca o local que costumava ser uma grande atração – a "Loja do Chocolate", que vendia US$ 4 milhões em chocolates todos os anos. O velho odor adocicado desapareceu. No enorme depósito que guardava as pilhas de barras de chocolate Hershey's e copos de manteiga de amendoim Reese's que esperavam para serem despachadas, só é possível sentir um cheiro diferente: o aroma herbal e amadeirado de 50 mil pés de maconha. Salões climatizados com luz artificial abrigam filas e mais filas de plantas em vários estágios de crescimento. Na "sala-mãe", horticultores usam mudas para plantar novos vasos. As "salas de florescimento" ficam cheias de luz durante 12 horas por dia para alimentar as plantas de variedades com nomes levemente aristocráticos, como Argyle, Houndstooth e Twilling. A nova proprietária da fábrica, no número um da Hershey Drive, é a Tweed Marijuana. Essa é uma das quase 20 empresas com licença oficial para plantar maconha para fins médicos no Canadá. Um tribunal canadense exigiu que o governo passasse a oferecer maconha para fins médicos em 2000, mas o primeiro sistema de distribuição criou um rebuliço no país. O governo vendia diretamente para os consumidores aprovados, mas as pessoas também podiam plantar para uso próprio, ou transformar suas plantações em pequenas empresas. Essa abordagem liberal gerou uma onda de reclamações da polícia e das autoridades locais. Por isso, o governo canadense decidiu criar um sistema regulamentado para o plantio e a venda da maconha. As novas regras permitem que os usuários com receita médica comprem o produto de um dos produtores aprovados, com suas plantações de larga escala e com fins lucrativos, como a Tweed. O objetivo dessa medida era fechar milhares de plantações informais espalhadas por todo o país. Mercado sólido – A exigência, que entrou em vigor em abril, deu início ao que muitos acreditam ser um novo e lucrativo setor de produção legalizada. O governo, que receberá o imposto sobre as vendas, estima que as empresas possam gerar mais de 3,1 bi-

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lhões de dólares canadenses ao ano em vendas ao longo da próxima década. "É muito raro ver um setor em crescimento que já possui um grande mercado estabelecido", afirmou Chuck Rifici, executivo-chefe da Tweed. O Canadá não é o único país a transformar a maconha de droga ilegal em ideia que é ao menos tolerada. Há muito tempo a Holanda autorizou a posse e o cultivo pessoal de pequenas quantidades da droga, além de permitir a venda em pequenos cafés licenciados. A Espanha permite o plantio para uso pessoal. Portugal descriminalizou a posse de pequenas quantidades de todas as drogas. Nos EUA, 20 estados e o distrito de Columbia legalizaram a maconha medicinal; tanto o estado de Was h i ng t on , quanto o Colorado permitem o uso recreativo sob d e t e r m i n ad a s c o n d ições. Entretanto, a maconha continua a ser ilegal de acordo com as leis federais, gerando incerteza ao setor; o governo federal, por exemplo, impediu que produtores de maconha legalizados em seus estados utilizassem fontes de água federais para a irrigação de suas plantações. A lei canadense, por outro lado, fornece uma série coesa de regulamentos, estabelecendo a base legal para que empresas entrem em operação. "Isso foi muito importante para nós, enquanto investidores", afirmou Brendan Kennedy, executivo-chefe da Privateer Holdings, um fundo de private equity voltado para empresas produtoras de maconha em Seattle, à frente da Tilray, uma das novas produ-

toras legalizadas do Canadá. "As pessoas falam sobre o modelo do Colorado, ou sobre o modelo de Washington. Acredito que, em breve, estarão falando sobre o modelo do Canadá. A criação de um modelo alt a m e n t e re g u l a m e n t a d o , além de licenças federais difíceis e caras, o Canadá atraiu um outro tipo de empresa para o setor". Controle rigoroso – As exigências são significativas. Os agricultores devem utilizar sistemas sofisticados de filtragem de carbono para evitar que o cheiro da maconha se espalhe. Além disso, são obrigados a manter medidas de segurança de alto nível, como

leitores biométricos de impressão digital. Os funcionários precisam passar por checagens de segurança rigorosas, realizadas pela Polícia Montada Real do Canadá, que podem demorar de quatro a seis meses. "Se eu soubesse desde o começo quantas regulamentações existiriam, provavelmente continuaria animado com o setor", afirmou Rifici. "Mas talvez teria pensado que não seria capaz de chegar até aqui", disse. "Não há nada como um pouco de ignorância para permitir que a gente caminhe adiante", completou. A rigidez foi parte de uma iniciativa para reformular a abordagem inicial do Canadá em relação à maconha medicinal. Em uma série de decisões judiciais, o governo sugeriu que o velho sistema havia se tornado pouco mais que um suporte legal para os produto-

res com fins recreativos, com uma parcela significativa da maconha chegando ao mercado ilegal. A Health Canada afirmou que os usuários plantavam em média o suficiente para enrolar de 54 a 90 cigarros de maconha por dia, muito mais do que era necessário para o uso pessoal. "O desvio que estava ocorrendo era enorme", afirmou Brent Zettl, executivo-chefe da Prairie Plant Systems, empresa que plantava e distribuía a maconha fornecida pelo governo de acordo com o velho sistema. Agora, ela está entre as novas produtoras aprovadas. "Eles se escondiam por trás dos pacientes legítimos e os usav a m " , a f i rmou. Tragada medicinal – Caminhando pela vasta fábrica de quase 3 9 . 4 8 4 m etros quadrados, Rifici conversa animadamente sobre os próximos passos da Tweed. Logo atrás da nova entrada de vidro e aço inoxidável brilhante, ele conseguiu abrir espaço para uma lojinha de presentes. Espera também atrair uma cervejaria artesanal para uma parcela ainda sem uso da fábrica. Ele q u e r q u e o n ú m e ro u m d a Hershey Drive volte a ser um destino turístico. A Tweed preferiu adotar uma estratégia de branding simples e quase artesanal. Uma parte considerável de suas variedades recebe nomes de tecidos como tweed, além de pessoas e locais relacionados a esses tecidos. A variedade Herringbone seria eficaz contra a depressão. A Bakerstreet é usada para tratar a ansiedade. A Donegal teria função analgésica. Entretanto, os problemas do setor tendem a aumentar agora que importantes médicos, pesquisadores e até a Associação Médica do Canadá se posicionam contra a prescrição da maconha para quaisquer finalidades. Segundo eles, a maconha não passou pelos mesmos testes e proce-

dimentos de aprovação exigidos para outros fármacos. Quando a Tweed enviou seus dois primeiros carregamentos diretamente para os clientes no dia 5 de maio, vários gerentes da empresa observavam de perto, em parte por razões cerimoniais, mas principalmente para garantir que o elaborado sistema de rastreamento do estoque criado pelo governo funcionasse corretamente. Os funcionários pesaram o estoque total antes de separar as encomendas em balanças menores com precisão de 0,01 grama. A maconha era colocada em caixas com o logo da Tweed e, então, de acordo com as exigências do governo, estas eram colocadas em embalagens a vácuo que bloqueiam o odor. Por fim, uma checagem final das balanças era realizada antes que as embalagens fossem postas em malotes padrão, sem o logo da Tweed. Assim como ocorre com muitas empresas nesse novo setor, a Tweed cita diversas vezes a previsão da Health Canada que sugere que a base de usuários cresça de 40 mil para mais de 400 mil. Entretanto, alguns analistas se perguntam como o setor poderá atingir esses níveis. Zettl é um dos poucos que reconhece que muitos compradores provavelmente fazem uso recreativo com a ajuda de receitas encomendadas. Assim como a maior parte das pessoas ligadas ao comércio da maconha medicinal, Rifici negou que o setor estivesse contando com a abertura de um mercado legalizado para a maconha recreativa. Entretanto, existe essa possibilidade. Justin Trudeau, líder do Partido Liberal, prometeu legalizar a maconha caso assuma o poder após as eleições agendadas para o ano que vem, e as pesquisas sugerem que a ideia recebe apoio generalizado. Ao lado de uma série de desumidificadores na linha de produção da fábrica, Rifici afirmou que "a diferença entre a maconha medicinal e a recreativa é meramente legal". "E no final das contas", acrescentou, "nosso produto é basicamente uma erva de altíssima qualidade sob uma plataforma medicinal".

Transformação radical de uma fábrica: tudo legal e pagando imposto.

Canabidiol, uma experiência brasileira. consultório cheio e uma secretária a conferir cartões de planos de saúde são cenas cotidianas na vida de William (nome fictício), um médico que há três anos protagoniza uma história clandestina de desafio à lei para trazer alívio a pessoas que, por causa de fortes dores, mal dormem ou trabalham. Enquanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não decide o destino do canabidiol, componente da maconha que integra a lista de substâncias proscritas do País, William prepara artesanalmente uma solução feita com o produto e a distribui gratuitamente. "Não foi fácil chegar a essa decisão", conta. "No início, achava que a p ro p o s t a d e t e r a p i a com o canabidiol era apenas uma estratégia dos interessados em liberar a maconha: seria apenas o primeiro passo", completa. Após analisar os estudos e o sofrimento de pacientes, mudou de ideia. Por temer sanções, o médico pediu que não fosse identificado. Segundo o médico, o canabidiol não tem efeito psicoativo e é apontado em estudos como alternativa também para tratamentos neurológicos, comportamentais, epilepsia grave e sintomas causados pela quimioterapia. Há espécies de plantas com menos de 1% de THC (a substância com efeitos psicotrópicos) e altos teores de canabidiol. O médico escolheu uma espécie com essas características, a Harle Tsu, para usar. No retorno de uma viagem ao exterior feita para estudar o canabidiol, ele trouxe sementes e as plantou em casa. Hoje, William extrai a substância ativa da planta e processa. A Anvisa analisa a mudança de classificação do produto. Seu uso e comercialização poderiam ser feitos sob controle. Nos EUA, o canabidiol é vendido como suplemento alimentar. Mas o relator do processo, Renato Porto, é contra a mudança. Diz que não há canabidiol puro - todos teriam algum traço de THC. (Estadão Conteúdo)

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terça-feira, 10 de junho de 2014

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Comodidade na hospedagem, via celular. Barbara Oliveira

ada vez mais gente viaja em férias ou a trabalho movimentando o setor hoteleiro. E, em épocas de grandes eventos – como a Copa do Mundo, que começa depois de amanhã, – o hóspede quer rapidez na reserva, no check in, no check out, e procura comodidade e acesso aos serviços sem muita complicação, especialmente se for estrangeiro e não dominar o idioma local. A tecnologia tem sido uma grande aliada dos hotéis e pousadas com sistemas de reservas e pagamento online (via sites) e programas internos de gestão para que os estabelecimentos possam dar conta das entradas, saídas, gastos e demandas dos turistas. Algumas soluções vão além e começam a agregar funcionalidades ao smartphone do hóspede para ele interagir com o hotel de forma simples e rápida. Uma dessas novidades lançada agora no Brasil é o Guest Connected Services, pacote de tecnologias desenvolvido pela Alcatel Lucent e adotado desde o ano passado em alguns hotéis dos Estados Unidos e Europa, entre eles: o Dream Hotel, de Nova York, o 45 Park Lane, de Londres, e o Raffles Royal Monceau, de Paris. Com a ferramenta, o hóspede utiliza o dispositivo móvel para acessar a recepção, fazer reservas, identificar e contratar alguns serviços de restaurantes, bares, cassinos, spas, lojas, salas de reuniões. O check in e check out também são mais rápidos. Tudo isso é feito com o auxílio de um aplicativo. Alexandre Dauber, gerente de desenvolvimento de serviços da Alcatel-Lucent na América Latina, explica que o app integrado a algum sistema de automação do hotel já existente permitirá ao hóspede executar outras tarefas (mesmo antes de chegar ao quarto), como nivelar as cortinas, a iluminação e o ar condicionado do ambiente. A Alcatel Lucent trabalha em conjunto com as áreas de TI dos hotéis e fornecedores de sistema de gestão para essa integração ser intuitiva e garantir a comodidade ao turista. Dauber explica que o sistema pode ser customizado pelas redes e colocado nas lojas de apps com a marca delas. O usuário baixa o aplicativo no seu aparelho usando o link fornecido pelo hotel ou diretamente das lojas do Google ou Apple. Com o programinha instalado, recebe um QR code da recepção na hora do check in. É esse código que configura o smartphone automaticamente para ser um ramal e permitir o acesso aos demais serviços do estabelecimento.

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n ACESSÓRIO

Copa ornamenta a mesa de trabalho

Redes hoteleiras adotam sistemas com os quais os hóspedes fazem check in, check out e contratam serviços utilizando aplicativos móveis.

das, ligações entre ramais. Outra facilidade: os visitantes estrangeiros que não entendem o idioma local podem dispor de todos os serviços na sua própria língua (usando o celular). Também os telefones fixos baseados em plataformas IP e presentes em várias redes hoteleiras estão agregando esses recursos inteligentes. Suas telas touch possuem funções de acesso à recepção, lavanderia, bar, piscina, restaurantes e automação do quarto (persiana, ar condicionado e iluminação). No Brasil, esse nível de sofisticação ainda não é visível, e a Alcatel está conversando com as redes de hospedagem para a integração do pacote Guest Connected em seus sistemas de gestão e automação ainda neste ano, informa Dauber. Por aqui, ainda é obrigatório o preenchimento da ficha nacional de registro do hóspede, seja off-line (em papel) ou online (nos sites de hospedagem). Mas os hotéis estão facilitando mais esse processo. No País, a rede Accor está tornando mais ágeis esses procedimentos de check-in e check-out em 31 hotéis de São Paulo e outros do Rio e Brasília, aproveitando a movimentação de turistas durante a Copa do Mundo. Os sócios do programa de fidelidade da Accor ou as pessoas com reservas feitas pelo site da empresa http://www.accorhotels.com , por aplicativos móveis, call center e telefones e até dois dias antes da chegada, recebem orientação para um check-in antecipado (online).

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árias empresas de a c e s s ó r i o s aproveitam o clima do Mundial para customizar seus produtos com as cores do Brasil ou com alegorias ao futebol. A Maxprint, por exemplo, “vestiu” seus mouses óticos USB para o campeonato. Além das cinco opções de cores e desenhos, entre eles o de uma bola, os dispositivos são ergonômicos e facilmente utilizados por destros ou canhotos. Com resolução de 1000 dpi e cabo de até 1,50 m, todos os modelos são acompanhados de uma base com as cores verde-amarelo em PVC e borracha antideslizante. Por R$ 29,90 APLICATIVO

Um passeio pela história do Maracanã

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Ao chegar ao hotel, os visitantes recebem uma mensagem de SMS com as boas-vindas e a confirmação do quarto e a chave disponível na portaria, além de informações sobre alguns serviços essenciais. O check-out também pode ser express: o hóspede só entrega a chave e recebe a nota fiscal por email. A empresa espera ter esse tipo de atendimento personalizado e mais rápido em 193 estabelecimentos até o final do ano, no País. Assim, a rede reduz filas na portaria e tem mais tempo para os clientes. Esse sistema já foi adotado em mais de 60 hotéis da Accor de 13 países. TAMBÉM PARA PEQUENOS A Bematech, empresa de automação e com um departaFotos: Divulgação

PROCESSO FACILITADO

“O cliente evita toda a burocracia em papel e, a partir daí, tem um ramal móvel no celular. Se alguém ligar para ele no quarto, poderá atender do smartphone, via aplicativo.” Dauber lembra que a solução é útil para a comunicação interna entre hóspedes usando a rede wi-fi local. Assim, os turistas terão um complemento móvel dos recursos disponíveis nos telefones fixos dos quartos, como a discagem rápida, identificador de chama-

terça-feira, 10 de junho de 2014

O Guest Connected Services serve o 45 Park Lane (Londres) e o Dream (Nova York)

mento exclusivo para hospedagem, fechou parceria com o Buscapé Company, no final do ano passado, e lançou o aplicativo Hotel Asap, destinado a reservas de última hora feitas pelo celular no portal de buscas. A disponibilidade de vagas leva em conta a região onde o cliente se encontra e o melhor preço. O turista faz e paga a reserva pelo aparelho (iOS ou Android) e, ao chegar à recepção, só apresenta o código que aparece no seu telefone. O Asap se comunica com o programa de gestão CMNet para o setor hoteleiro. Ele auxilia a gerência com dados cadastrais, inventário, serviços e tarifas e condiciona a oferta de quartos com a demanda de hóspedes. As pousadas, hostels e hotéis de pequeno porte que não têm programas de gerenciamento sofisticados podem se valer dos sites especializados de viagens para as reservas e pagamentos online. O QReservas é um desses serviços que atende os pequenos estabelecimentos . Segundo o diretor da startup, Marcio Hamano, o foco da ferramenta são pequenos locais que estão migrando do papel para um sistema simples online. “Somos uma plataforma B2B, a pousada disponibiliza suas vagas e tarifas nos sites integrados ao QReservas (por enq u a n t o o E x p e d i a , H oteis.com, HostalWorld), confirma e recebe o pagamento”, diz Hamano. Cabe ao proprietário gerenciar essas vagas para evitar overbooking. Ele ainda tem as informações do hóspede, check-in, check-out, consumo, lavanderia etc. “Para o hoteleiro fica mais fácil atualizar tarifas e disponibilidade de quartos usando só uma ferramenta (no caso, o QReservas). Ele não precisa entrar em cada um dos sites onde está presente para fazer essa atualização. Somos nós que fazemos isso pra ele, o hotel só deve informar a nossa plataforma sobre as mudanças de valores e vagas disponíveis”, lembra Hamano, que cobra 3% sobre as reservas online. Se elas forem feitas por telefone ou pessoalmente, não há cobrança.

estádio do Maracanã, um dos mais icônicos do mundo para os torcedores de futebol e que será sede da final da Copa do Mundo, ganhou um aplicativo específico, o Tour Maracanã, com 45 minutos de áudio que narram a sua história. O app está disponível para iOS e Android em tablets e smartphones e foi criado pela Mobi.Life em parceria com a Futebol Tour, empresa de eventos esportivos e responsável pelo conteúdo. É o primeiro app específico para uma visita não guiada a um estádio, dizem seus criadores. Ele dá informações sobre os acontecimentos que fizeram a história do estádio. O Tour Maracanã identifica o idioma do aparelho e apresenta a opção de texto e áudio em por tuguês, inglês ou em espanhol. Algumas funcionalidades, porém, só operam dentro do estádio, como foto personalizada com moldura e o leitor QR Code com dados sobre as peças do acer vo expostas no local. O aplicativo mostra aos torcedores os principais locais – vestiários, tribuna de honra, camarotes e túnel de acesso ao gramado. Quem não estiver no estádio também poderá ver os conteúdos, mas sem alguns efeitos sonoros, como o barulho da torcida ouvido pelos craques no túnel. GAME

Disputa contra um time só de estrelas

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ma das marcas patrocinadoras das seleções do Brasil, México e Chile, a Samsung está lançando vários produtos relacionados ao evento no Brasil. Um deles é o FIFA 14 – Galaxy 11, título exclusivo da marca graças a uma parceria feita com a Electronic Arts, distribuidora do game da FIFA e que já teve mais de 2,2 milhões de downloads só no País. A v e r s ã o c u s to m i z a d a do jogo FIFA 14 é p a r a aparelhos móveis e traz recursos e times do jogo original, só que aqui o jogador compete com o time Galaxy 11 (só de craques) e, se vencer, ele ganha um Pack Ouro Raro para a compra de novos e melhores jogadores para o seu time. ÁUDIO

Cores do Brasil para quem ouve narração

A

New Drive desenhou a bandeira brasileira nos headphones Bluetooth Braziliam Team para os torcedores mais entusiasmados. O aparelho é compatível com dispositivos sem fio Bluetooth, já disponível na maioria dos celulares e em outros gadgets. Os fones Braziliam Team prometem som de qualidade nos graves e agudos e nitidez nas músicas e nas narrações de futebol, sem interferências. Têm almofadas e regulagem de hastes, que são dobráveis, e p o d e m s e r recarregados por cabo USB que acompanha o produto. Por R$ 169 no varejo.


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