Diário do Comércio - 09/10/2013

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

José Carmo Vieira Sebrae-SP aconselha: o empreendedor deve manter um site, e sempre atualizado.

Sebrae ensina como turbinar vendas

Reprodução

Um guia orienta os lojistas a tomar certas providências, algumas delas simples, que podem estimular as vendas no Dia das Crianças. Paula Cunha s vésperas do Dia das Crianças, os lojistas ainda têm tempo para criar ações e alterar seu ponto de venda para estimular as vendas. Montar uma vitrine diferenciada ou dividir seu espaço em áreas destinadas a faixas etárias diferentes são providências simples de serem tomadas. É o que ensina a nova cartilha do Sebrae/SP "Aumentar suas vendas pode se tornar uma brincadeira de criança", disponível no endereço eletrônico http://sebrae/sp/vmd_criancas Nela são abordados os temas que fazem parte do cotidiano do varejista, mas que muitas vezes são negligenciados principalmente pelos pequenos empresários, que gerenciam sozinhos o empreendimento. Lojas especializadas em brinquedos ou outros produtos infantis podem atrair seus vizinhos distribuindo folhetos ou enviando e-mails para clientes já cadastrados com as principais promoções e novidades, exemplifica o consultor do Se-

À

brae-SP José Carmo Vieira Segundo Vieira, o visual da loja é essencial para atrair as crianças e seus pais. O lojista precisa escolher os brinquedos mais atraentes e os mais procurados e dar destaque a eles, rodeando-os com decoração em cores fortes e alegres. A vitrine deve ser decorada de acordo com a idade das crianças que se quer atrair e transmitir um conceito conectado com a data comemorativa. (Mais dicas no quadro 1.) A loja deve oferecer também um espaço lúdico para segurar meninos e meninas por mais tempo e, simultaneamente, dar mais tempo aos pais para decidir a compra. As crianças, hoje, influenciam os adultos muito mais na aquisição tanto de brinquedos quanto de muitos itens consumidos em casa, diz Vieira. Com a internet – O consultor chama a atenção também que a grande maioria dos consumidores, pesquisam, pela internet, os brinquedos e jogos mais modernos. Diante disso, o empreendedor deve

manter um site, e sempre atualizado, com ofertas e novidades divididas por faixa etária para facilitar a consulta. (Veja quadro 2) A cartilha ensina também que o comerciante deve equilibrar bem seu estoque, especialmente se o espaço da loja for maior, oferecendo tanto atrativos modernos quanto brinquedos tradicionais. De acordo com Vieira, muitos estabelecimentos perdem clientes porque são tão modernos que afugentam o pequeno consumidor ou porque são clássicos demais. Outras estratégias já são bastante conhecidas, mas nem por isso menos eficazes para atrair os pequenos clientes. Por exemplo, a distribuição de brindes na entrada da loja (balas, pirulitos e bexigas) ou a contratação de um carrinho de pipoca ou algodão doce. A decoração, os tradicionais papéis picados e uma trilha sonora com sucessos atuais podem contribuir

para criar um ambiente acolhedor para todas as faixas etárias, bem como para os pais. Cartazes e placas com preços e outras informações podem ajudar a destacar as famosas pilhas de jogos e outros itens que costumam ser distribuídas dentro da loja, especialmente as ofertas e os produtos apresentados em forma de promoções especiais. Atendimento – Um ponto nevrálgico é o treinamento dos funcionários. Eles devem conhecer muito bem todas as características dos brinquedos e jogos que estão vendendo e a faixa etária para as quais eles foram criados para transmitir estas informações

aos pais e aos pequenos compradores e evitar a famosa prática do "empurrômetro". Esse processo de orientação deve incluir as situações em que os pais agem como se estivessem comprando os brinquedos para eles próprios. O empresário precisa ter claro que isso não é verdade, mas deve respeitar a curiosidade do adulto que tanto quer conhecer as novidades quanto apresentar aos filhos os brinquedos de sua própria infância. Normalmente, quem está na linha de frente do atendimento no Dia das Crianças deve dar atenção diferenciada ao público-alvo, mas se os pais anteciparem as perguntas elas devem ser

respondidas aos dois. O lojista precisa se organizar para treinar os funcionários com antecedência, especialmente se contratar temporários para reforçar a equipe. Por isso, deve utilizar os dias que restam até sábado para reforçar alguns pontos deste treinamento de maneira rápida. Outro detalhe para facilitar o atendimento é providenciar todos os meios de pagamento existentes para o consumidor. Mesmo sabendo que quase ninguém mais utiliza cheques, se for essa a forma escolhida do cliente para pagar a conta, o empreendedor deve estar preparado, com o respaldo de um serviço de proteção ao crédito.

IGP-DI vai a 1,36% em setembro O índice, que subira,46% em agosto, foi puxado por preços de matérias-primas. Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGPDI) subiu 1,36% cento em setembro, ante elevação de 0,46% no mês anterior, puxado pelos preços de matérias-primas informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses até agosto, o índice acumulou alta de 4,47%, ante 3,98% no mrdmo p´rtíofo do ano passado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) subiu 1,90%, após alta de 0,58% em agosto. O IPA calcula as variações de preços de bens agropecuários e industriais nas transações em nível de produtor e responde por 60 por cento do IGP-DI. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor

O

(IPC-DI), subiu 0,30%, ante avanço de 0,20% no mês anterior. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 30 salários mínimos mensais e corresponde a 30% do IGP-DI. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI – que representa 10% do IGP-DI ) avançou 0,43 % em setembro, depois de ter aumentado 0,31% em agosto. O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral. A principal preocupação atualmente em relação à inflação é o impacto

da recente valorização do dólar sobre os preços. Isso levou o Banco Central a adotar um programa de leilões cambiais diários para impedir maior turbulência nesse mercado. Na ata da reunião em que elevou a taxa básica de juros, a Selic, para 9% por cento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mostrou estar atento à alta do dólar e afirmou que a política monetária deve ser usada para conter os efeitos desse movimento sobre os preços. Hoje, o Copom se reúne novamente e, segundo grande parte do mercado, deve manter o ritmo de alta da taxa básica de juros e elevá-la para 9,5% ao ano. (Reuters)


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