Sandra brown uma cliente inesperada

Page 169

em contribuir para a captura de Oren Starks, em vez de ficar sentada e não fazer nada. Dodge resmungou alguma coisa. Caroline olhou para ele. – O quê? – Nada. – Você falou alguma coisa sobre dinheiro. O que foi? – Eu disse que você não vai sentir falta desses trocados. – Você falou mais do que isso. – Deixei de fora as imprecações. – Por que usou imprecações? – Prefere que eu repita todas elas para você? – Por que usou palavrões em relação ao meu dinheiro? Ele reconheceu aquele tom de voz dela. Caroline não ia abandonar o assunto, e tudo bem com ele, porque o status financeiro dela o estava consumindo e achava mesmo melhor desabafar de uma vez suas queixas. – Você não reconheceria um problema financeiro se ele mordesse seu traseiro, porque nunca teve um. – Dodge notou a expressão de zanga de Caroline e continuou, com malícia: – E então, teve? – Eu tive sorte. – E que sorte! Suficiente para se casar com o patrão rico e bem- sucedido. Como estava se sentindo especialmente irascível, foi adiante e, no mesmo instante, soube que tinha avançado demais. – Não ouse me criticar por ter me casado com o Jim – disse Caroline, com frieza. – Não critiquei. – Não com tantas palavras, mas ficou implícito. – Você está ouvindo coisas implícitas que não existem porque é sensível demais no que diz respeito ao seu casamento. – Não tenho motivo algum para ser sensível demais sobre esse assunto. – Não? – Não. Tive um bom casamento que durou vinte e seis anos. Até o dia em que Jim morreu, éramos felizes juntos. – Parabéns. Ela não deixou de notar o sarcasmo de Dodge. – Você queria que eu fosse infeliz? Dodge elevou a voz e disse: – Eu queria que você fosse feliz comigo. – E eu não fui por quê? De quem foi a culpa? – ela disparou de volta. Ele xingou. Ambos ficaram calados por um tempo, então ele perguntou: – Como foi que o Malone morreu?


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.