Sandra brown corte súbito

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minhas próprias mãos. Ele transformou isso numa briga pessoal. Eu adoraria reagir num nível bem primitivo. Olho por olho. Ela deu um sorriso suave. — Tentador, eu posso lhe garantir. Mas recomendo que, em vez disso, você termine de ver o filme. Ele sacudiu a cabeça, o cansaço batendo de novo. — Eu já vi o bastante. Mas vou cair aqui, se você não se importa, e chamo um táxi de manhã. Amanhã, em algum momento, preciso comprar um colchão novo. — A polícia vai querer vê-lo outra vez. — Improvável. — Acha que consegue dormir? — Nem cochilar. — Você pode se surpreender — disse ela. — Está exausto. — Pareço tão ruim assim? Ela ergueu a mão, com a intenção de tocar seu rosto, mas recuou antes de fazê-lo. — Você parece zangado e desolado. — Estou passando por ondas alternadas de ambos. — Eu sei exatamente qual é a sensação. Eficientemente, ela desligou a televisão e o abajur, depois gesticulou para que ele a seguisse até o quarto de hóspede. Era um quarto sóbrio, decorado com uma paleta neutra de tons terrosos, pontuados com toques em vermelho e de estampas animais. — Não é uma cama enorme. Derek estava olhando pra ela, não para o quarto. Ele nem olhou para a cama.


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