Revista Leia ABC - Agosto 2014

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| Julho Agosto dede 2014 2014


Índice

04 Editorial 06 Entrevista 12 Política 15 Economia 16 Cidades 18 Saúde 20 Capa 24 Beleza 26 Decoração 28 Esportes 30 Mundo animal 32 Gastronomia 34 Turismo

6 Conheça a técnica de tatoo watercolor, que por aqui, quem está fazendo escola é o tatuador Victor Octaviano

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Avenida Almirante Delamare se tornou sinônimo de medo com os frequentes casos de roubo

18 A importância do check-up a partir dos 30 anos

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Jardins de inverno deixam o ambiente diferente, além de melhorar a limpeza do ar

Colunistas 37

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Zezé Targher

Wallace Nunes

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Marcos Cazetta

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Tamyres Barbosa Agosto de 2014 |

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Um centro de defesa A edição de agosto da LEIA ABC discute a criação de um polo de Defesa na região. É nossa matéria de capa. É ideia do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e confesso: é ambiciosa e vem a rebote do projeto nacional de renovação de aviões militares que foi aprovado no ano passado pelo Ministério da Defesa. Mas, para além dessa questão, os desafios de: como criar e como alimentá-lo é a dúvida. Não é uma tarefa fácil. Ainda que o ABC tenha sua vocação industrial – abrigou o polo moveleiro –perdeu força para o Sul do País, o de cerâmico – que também deixou a região, o petroquímico _esse ainda firme e forte – e o automobilístico que, mesmo perdendo empresas e mão de obra especializada, ainda rende bons frutos à região das sete cidades. O novo status, claro, seria a redenção econômica da região. Tudo literalmente novo. Começa com o empurrão dos governos federal e municipal – até o momento não vi o Estado se manifestar a respeito – com a iniciativa privada faria o restante. Os acordos já existem. Os suecos acreditaram, criaram sua base, persistiram e venceram. Mas o desafio principal – uma vez instaladas as fábricas na região – seria a formação de mão de obra, a montagem de um parque industrial de excelência, um aeroporto e a atração de novas empresas sem que se abra uma guerra fiscal entre cidades. Mas, embora existam escolas superiores de formação em tecnologia, não é fácil cooptar pessoas. É uma mão de obra cara e não basta apenas contratar. A matéria questiona: estamos preparados? Mas a revista não discute apenas essa questão. Há outros assuntos que vão te interessar muito mais. Por isso, LEIA ABC!

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Entrevista

Arte de marcar a pele A

A tatuagem, há muito tempo, deixou de ser apenas o talento para manusear uma máquina perfuradora que deposita tinta na última camada de pele. É cada vez mais recorrente achar artistas que fundiram o dom da pintura ou do desenho com a arte de

tatuar. Técnicas artísticas e períodos da História da Arte influem diretamente no processo de criação dos atuais tatuadores. E quem conhece da coisa consegue reproduzir, como se fosse em uma tela, os desenhos no corpo no estilo aquarela. Por aqui, quem está fazendo escola é o tatuador Victor Octaviano, que nasceu em São Bernardo do Campo, e hoje, vive em Santo André, onde fica também seu estúdio Puros Cabrones Tatto. Com mais de nove mil seguidores no Instagram e uma fanpage que não para de receber “curtis” no Facebook (até o fechamento desta edição eram quase 60 mil), talvez você já tenha ouvido falar sobre ele. Ou, ao menos, sobre seu estilo de tatuar. Octaviano segue uma técnica que é adotada por alguns tatuadores lá fora, mas ainda é pouco difundida no Brasil – a watercolor. É exatamente como o nome sugere; Victor consegue fazer obras belíssimas com aspecto de aquarela na pele de centenas de pessoas. O sucesso de suas tatuagens é tanto que sua agenda está lotadíssima, em três dias fechou o ano de 2014, sem contar a lista de espera com mais de 300 pessoas. Não é de se espantar – quem não gostaria de ter uma verdadeira obra de arte em seu corpo? Andressa Besseler - andressa@leiaabc.com

Leia ABC - Fale um pouco da sua história, seu primeiro contato com a tatuagem. Victor Octaviano - Sempre gostei de desenhar. Desde criança perdia horas e horas desenhando, pintando, mas nunca tinha cogitado sobreviver de arte. Aos 20 anos, fiz minha primeira tatuagem. Decidi trocar meu videogame com o tatuador para ele me ensinar a técnica. Minha primeira experiência foi tatuar a galera do skate. Fiz as piores tatuagens neles. A cada ano que passava tentava aprimorar minhas técnicas e criar minha identidade. Com o tempo, comecei a conhecer o pessoal dos estúdios. Foi então que recebi um convite para trabalhar em um estúdio na Rua Augusta, em São Paulo, no começo do ano passado. Não era conhecido e produzia de três a quatro tatuagens por mês. Passei muitos apuros. Acreditei e continuei lutando para melhorar minha técnica. 6

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Para sair do ostracismo, retornei ao ABC. Tatuei cinco amigos de graça. Nesse tempo, conheci uma pessoa que queria desenhar uma coruja só com cores. Pesquisei sobre aquarela e criei uma ideia. Não fiz desenho, fiz direto no corpo dele. Postei no facebook e me espantei com o número de curtidas: 100. Normalmente recebia no máximo 30. Produzi outros trabalhos em aquarela e postei, no mês de maio de 2013. Recebi mais de nove mil curtidas. Fui entrevistado por sites importantes. Teve reportagem que recebeu mais de 20 mil curtidas. Minha vida deu uma reviravolta total. No mês de julho do mesmo ano, já havia fechado o atendimento até o final do ano. Para me organizar melhor, em outubro decidi abrir a agenda para este ano e divulguei na internet. Em menos de 24 horas havia fechado o agendamento até o mês de abril de 2014. Em três dias, completei o ano de 2014. Sem contar a lista de espera com mais de 300 pessoas. Levaria um ano para tatuá-los. Fui convidado para conceder workshops nos quatro cantos do Brasil e no exterior (Patagônia, Panamá, Portugal, México, entre outros países). Resolvi cancelar as viagens internacionais e ficar só no Brasil (Florianópolis, Brasília, Rio de Janeiro e outros lugares). Vou me organizar melhor no segundo semestre para agendar os workshops internacionais em 2015. Leia ABC - Você produziu quadros em aquarela. Foi daí que surgiu a vontade de utilizar esse método em tatuagens?


Fotos: Fernanda Spinoza

Victor Octaviano - Na verdade, foi ao contrário. Quando comecei a fazer tatuagens nesse estilo, comecei a pesquisar sobre o método, qual era o papel ideal para pintar. Gostei da técnica. Fiz alguns desenhos e exposições. Inclusive estou negociando expor em São Paulo e em outros estados. No ano passado, realizei algumas festas no meu estúdio, Puros Cabrones Tatto, em Santo André, chamada “em troca de arte”. Convidava pessoas envolvidas com arte e fazíamos um tipo de amigo secreto em que cada participante trocava quadros. Não tenho intenção de trabalhar especificamente para produzir uma exposição. Quero que as coisas aconteçam naturalmente. Sempre quis criar uma identidade no meu trabalho. Estava amadurecendo a ideia do método. Foi fluindo naturalmente. Meu trabalho leva leveza e jogo de cores para a pele. Leia ABC - A técnica conhecida como watercolor, são desenhos que parecem dissolvidos em água e passadas no pincel, exatamente como quadros. A prática é relativamente nova. Onde busca

suas referências, inspirações? Victor Octaviano - Posso dizer que estou aprendendo a cada dia, estou gostando muito de pintar com aquarela e isso ajuda quando vou tatuar. Minhas inspirações estão em toda parte: meus amigos, grandes pintores da historia como Salvador Dali, artistas de rua como Banksy, Albert Einstein, que sou apaixonado e li sua obra filosófica “Como Vejo o Mundo”, onde ele enfatiza seu ponto de vista do mundo e suas concepções em temas fundamentais à formação do homem, tais como o sentido da vida, o lugar do dinheiro, o fundamento da moral e a liberdade individual. Tudo que eu vejo que me chama a atenção e influencia, é difícil nomear. Além das histórias peculiares de cada cliente, músicas, filmes, convívio. Assim vou desenvolvendo ideias. Esse é o lado mais maluco de ser tatuador. Quero me desprender de regras. Faço parte da história de cada cliente e suas peculiaridades. Leia ABC - Você estudou muito a técnica antes de partir para a prática? Victor Octaviano - Não. O desenho de aquarela e a forma de colocar

a tinta na pele, o equilíbrio de cores são iguais a qualquer tatuagem. Trabalho com luz e sombra para fazer o escorrido e manchas. Priorizo muito a cicatrização de cada tatuagem que faço para não ter retoque daqui há 20 anos. Não é a tatuagem que envelhece, é a textura da pele e a cicatrização correta, além do cuidado com o protetor solar, hidratar sua pele, vai ajudar a manter a tatuagem intacta. Quando uma tatuagem precisa de retoque é porque a cicatrização não foi correta, excesso de pomada, entre outros fatores. Leia ABC - Quais são as diferenças entre a concepção de uma tatuagem tradicional para uma em aquarela? Victor Octaviano - A diferença é a forma de desenhar. Uma tattoo tradicional você consegue utilizar o decalque como marcação até mesmo de sombra em alguns casos, já no estilo de aquarela as manchas são feitas na hora com sua capacidade de observação, diferente da aquarela no papel onde a mancha e marcas do pincel se formam sozinhas, na tattoo você tem que desenhar isso com luz e sombra em cada mancha pra que ela fique o mais natural possível. Agosto de 2014 |

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Entrevista Leia ABC - O seu estilo mescla surrealismo, realismo, profundidade e jogo de cores aguadas com traços delineados. Explique. Victor Octaviano - Para explicar melhor vou dar um exemplo, o rosto da pintora Frida Kahlo. Para desenhá-la é fundamental saber o básico da estrutura de um rosto, o desenho pode sair errado. Na tatuagem, fica mais fácil porque uso decalques. Então dou ênfase nos olhos, nariz, sombra da boca, na estrutura do rosto da Frida. Depois utiliza a sombra com volume na bochecha, pescoço, utilizo cores. No caso da Frida, escolhi cores que tem a ver com o tom de pele de cada cliente. Gosto de trabalhar com paleta de cores que se conflitam, para dar Leia AB C - Você segue esse estilo por demanda de mercado? Victor Octaviano - Não. É o contrário. Quando comecei tinha que convencer as pessoas a aceitarem esse tipo de trabalho. Hoje tenho portfólio e sou procurado. Sigo essa linha não por demanda de mercado, mas por ser a maneira como gosto de compor meus desenhos. Temos que tomar cuidado com essa tal de demanda de mercado. Porque um profissional pode se perder no estilo. Por exemplo, fazer um desenho oriental, não tenho tanto conhecimento. Precisaria pesquisar muito para criar algo. Se for natural, é bacana.

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ra, quando se trata de um animal, rosto de pessoas, que são desenhos que não podem ter deformidades, faço um decalque para não perder a anatomia. Além de conversar muito com o cliente para saber as cores que gosta, o que deseja com a tatuagem, o que ele gosta.

Agora, forçado por demanda de mercado, acho uma furada.

Leia ABC - Quanto tempo leva para confeccionar uma tatuagem em aquarela e valores? Victor Octaviano - Gosto de pintar no papel. Por conta da procura, não está rolando. O cliente manda referências via e-mail. Passo o orçamento. Pessoalmente, conversamos sobre a ideia que criei. Ago-

Leia ABC - Encarado como um grande tabu no mercado de trabalho, a tatuagem ainda divide opiniões, gera estigmas e até preconceitos? Victor Octaviano - Concordo. Quando comecei a me tatuar foi para ser diferente das outras pessoas. Tenho mais de 100 tatuagens, inclusive no pescoço. Um exemplo bobo, entro no mercado, o segurança sempre me acompanha. No ônibus, as pessoas relutam a sentar ao meu lado. Vou conhecer a família de alguma namorada, tenho que provar que não sou um marginal, um drogado, um ladrão. Há uns cinco anos, a mídia começou a divulgar a tatuagem e hoje esta sendo mais aceita. Famosos tem tatuagens, como o Neymar, atores de novela etc. A nova geração é mais aberta e o preconceito está diminuindo diariamente. Leia ABC - Qual o perfil do seu público. E o valor cobrado? Victor Octaviano - Já tatuei gente de várias partes do mundo, como Austrália, Malásia, EUA, México. Do Brasil


tenho muitos clientes do Rio de Janeiro, do Sul do país, Fortaleza. Meu público é muito variado. Já tatuei um médico cardiologista, uma professora especializada em dar aulas de português/espanhol para refugiados de guerra que vinham para o Brasil, músicos, policiais, gays, machistas, feministas. Essa diversidade me inspira muito. O preço varia de acordo com cada trabalho. Uma tatuagem média fica em torno de R$ 500 a R$ 1 mil e levo duas horas para ficar pronta. Pode ser barato, mas é dinheiro. Na verdade, quero criar uma nova forma de pagamento. Li uma reportagem de um tatuador europeu que os clientes dão preço e não ele. Quero seguir essa linha de raciocínio. Pretendo começar no próximo ano. Estou elaborando sugestões para colocar essa ideia em prática. Quero tatuar um número menor de pessoas para ter mais contato com o cliente para poder fazer criações mais diferenciadas e ter mais satisfação no trabalho final. Leia ABC - O estúdio Puro Cabrones Tattoo completou dois anos. Quantas pessoas já tatuaram? Victor Octaviano - Por ano, devem passar umas 600 pessoas. Por dia, agendamos duas pessoas. A equipe é maravilhosa, talentosa, sem contar na experiência de mais de 20 anos de Rafael Cassaro, sócio do estúdio.

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Mirante

Wallace Nunes Jornalista wallace@leiaabc.com

Independente do resultado da campanha eleitoral de 2014, a morte do candidato à presidência Eduardo Campos (PSB) abre um vácuo na renovação política nacional. Seu histórico no meio político vem desde cedo. Campos é filho da deputada Ana Arraes e neto do ex-governador Miguel Arraes. De fato era uma liderança nova. Queria fazer o que era de melhor num momento em que “achava que era sua vez” de ser eleito presidente. O Brasil perde uma nova liderança política.

Fotos: Divulgação

Eduardo Campos (1965-2014)

Herdeiros de Campos vão esperar

Turco: Parlamentar tem que ajudar o Consórcio

Planejamento: Turco tem visão regional

O presidente do PT em Santo André e candidato a deputado estadual, Luiz Turco, afirmou que a atuação parlamentar tem de ser mais presente em trabalho conjunto com o Consórcio Intermunicipal. “Uma questão central aqui no ABC são os mandatos individualizados que hoje existem. Temos várias coisas que podem ser tratadas em comum nos sete municípios com deputados, e isso, de uma maneira ou de outra, não é tratado. Então, acredito muito na bancada regional. É uma responsabilidade do tamanho do mandato de um deputado estadual”, frisou Turco.

Marinho ainda quer Michels com Dilma O prefeito de São Bernardo e coordenador da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), Luiz Marinho (PT), afirmou que mantém esperanças de angariar o apoio do chefe do Executivo de Diadema, Lauro Michels (PV), à candidatura petista no segundo turno. Apesar da espera, Marinho manterá as conversas com o verde. “As coisas estão se definindo. (Michels) tem candidato (à presidência). É do PV, partido que tem candidato a governador (Gilberto Natalini) e candidato a presidente (Eduardo Jorge). Vamos ver como as coisas se desenrolam.”, afirmou Marinho.

Prefeito entende que PV deve apoiar Dilma

Sem chances para os adversários

Morando mostra sua força em SBC Candidato a reeleição, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) mostra aos seus adversários a força de sua campanha. Em praticamente todos os bairros por onde passa em São Bernardo, o candidato à reeleição é bem recebido e chamado de lutador contra a influência do PT no município. Nos primeiros dias de campanha percorreu o comércio do bairro Taboão, e também os bairros centrais da cidade, acompanhado de importantes lideranças. Uma das suas principais ações na Assembleia é a Ficha Limpa Paulista, lei de sua autoria que impede a nomeação de pessoas inelegíveis para cargos nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.


O problema do transporte em Mauá ainda sem resolução

Skaf já perdeu um apoio

O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), prevê que que, em breve, acabará o imbróglio envolvendo as empresas que disputam a operação do transporte público na cidade. Essa é a expectativa do petista após cassar liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) obtida por Baltazar José de Sousa, proprietário da Viação Cidade de Mauá, empresa que, juntamente com a Leblon Transportes de Passageiros, foi descredenciada por consultar dados de bilhetagem sem autorização do Paço.

Em sabatina organizada pela Associação dos Jornais do Interior do Estado de São Paulo (Adjori-SP) e que contou com a presença de representantes de sindicatos locais e de centrais sindicais, como Central Única dos Trabalhadores (CUT) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), o candidato do PMDB ao governo, Paulo Skaf, passou por uma saia justa logo no início do evento. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno, disse ao microfone que o peemedebista não é o seu candidato ao governo do Estado. “Meu candidato não é o Paulo”, afirmou, diante da plateia.

Esperança de Braga é resolver

Governo Federal libera verba de R$ 80 milhões para mobilidade urbana de em Ribeirão Pires O governo federal liberou R$ 80 milhões para obras de mobilidade urbana em Ribeirão Pires. Os recursos serão utilizados na implementação de corredores de ônibus, na construção de viaduto para interligar os dois lados da cidade e de um mini-terminal de passageiros. Além desse montante anunciado pelo prefeito Saulo Benevides (PMDB), Ribeirão Pires já havia sido beneficiada com a liberação de R$ 41 milhões, também para obras de mobilidade urbana, por meio do Consórcio Intermunicipal. Dos R$ 80 milhões liberados, a maior parte (R$ 56,8 milhões) será usada no viaduto de transposição da via férrea, que demandará adequações no sistema viário.

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Política

O preço afasta os interessados

Custo das campanhas diminui interesse por disputa de vaga na Câmara dos Deputados. Para montar chapa, legendas negociam grandes coligações sem preocupação com plataforma Wallace Nunes com Agências – wallace@leiaabc.com

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o dia 5 de outubro, mais de 140 milhões de eleitores brasileiros vão às urnas para eleger presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Por ser o primeiro degrau para políticos que buscam ascensão regional, o cargo de deputado estadual é o mais procurado e, consequentemente, mais disputado. Estima-se que em São Paulo mais 2 mil nomes tentarão uma das 98 cadeiras da Assembleia Legislativa. De acordo com algumas lideranças partidas, para conquistar uma vaga, os candidatos precisam de, no mínimo, 40 mil votos. Uma tarefa nada fácil. O trabalho para chegar a este índice demanda viagens, reuniões, alianças e muitas promessas. Tal projeto eleitoral exige investimento financeiro pesado, alguns pré-candidatos garantem que uma candidatura desse porte não sai por menos R$ 1,5 milhão. “O dinheiro é usado para montar uma base forte, massificar material publicitário, contratar cabos eleitorais, movimentar o nome da pessoa. Com esse montante e um trabalho bem feito junto à coligação, a chance de vitória é grande”, revela um político que deve entrar na disputa. Parte do dinheiro sai do bolso de grupos de empresários, que apoiam o projeto em troca de favores. “Essa é prática comum em todo o Brasil, eles financiam quase toda campanha e depois cobram os favores. Existem casos em que o político 12

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eleito passa quatro anos pagando tais favores e não consegue colocar em prática seu projeto parlamentar. Por isso, muitos abandonam a carreira logo no final do primeiro mandato”, conta.

Vagas em aberto

Para a Assembleia Legislativa sobram interessados em concorrer. Mas para a Câmara dos Deputados – que é a eleição mais importante para os partidos políticos – os candidatos estão sendo disputados a laço. As campanhas para deputado federal são mais caras e mais trabalhosas. Custam em média R$ 5 milhões, o dobro do que gastará um candidato a deputado estadual competitivo – o que desperta pouco interesse em novatos sem mandato. Para preencher as chapas proporcionais, que podem ter entre 83 candidatos, quando legendas concorrem sozinhas, a 110, nos casos de coligação, os partidos políticos buscam associações “casadas” com a eleição para o governo de São Paulo. Mais preocupados em reeleger as suas bancadas federais do que em qualquer debate em relação às plataformas programáticas, para os partidos tanto faz integrar um chapão encabeçado pelo PT ou um dirigido pelo PSDB. O que vale é reeleger os atuais deputados. Para isso, a conta é simplesmente matemática. As grandes chapas vão protagonizar o embate político nas eleições de 2014 para deputado federal. De um lado estarão, puxadas pelo PSDB, as legendas que integram a base do governo Geraldo

Alckmin (PSDB) e que, a depender do número de deputados que projetarem eleger, se manterão no mesmo campo político. De outro lado, em chapa encabeçada pelo PT, muitos partidos planejam deixar a esfera do governo tucano para navegar a reboque da base do governo federal no Estado, se estimarem aí melhor desempenho nas eleições proporcionais. Há ainda o PMDB, que apresenta candidatura própria, atraindo um conjunto de outras legendas, embora, neste momento, os deputados federais peemedebistas trabalhem com a perspectiva de coligação.

Disponibilidade

Partidos estão disponíveis a rodo. São três dezenas e mais outras siglas que já se formaram. Mas na briga entre partidos por candidatos a deputado federal, saem em desvantagem aqueles que têm parlamentares no exercício do mandato. Candidatos à reeleição “espantam” os novatos. Isso porque deputados que são candidatos têm, além da estrutura do mandato para ajudá-los na campanha, alto potencial de votos, o que lhes dá maior probabilidade de arrebanhar as primeiras cadeiras conquistadas pelo partido ou coligação na eleição proporcional. “Está muito difícil montar a chapa para deputado federal”, reclama Marcos Pereira, presidente estadual do PRB. “Os candidatos novatos olham para o tamanho da chapa, veêm quem está lá dentro e quando percebem que tem deputados com muito voto preferem tentar a sorte


Iara Fernandes

em outro partido, em geral legendas pequenas”, acrescenta. A queixa é generalizada entre partidos grandes e de porte médio. “Ninguém está conseguindo candidato a deputado federal. Dos nove partidos da base do governo de São Paulo, só há 80 nomes novos dispostos a concorrer”, afirma o presidente estadual do PR, Tadeu Candelária. “Quem não tem mandato e vai tentar a sorte no ano que vem, não quer ser candidato a federal”, acrescenta.

Compromisso?

Sem qualquer compromisso com plataforma política e tendo só a eficiência eleitoral como meta, a montagem das chapas para deputados se dá entre calculadoras e estimativas do potencial de votos que cada candidato poderá ter. Não à toa, partidos estudam qual será a coligação em que será mais fácil reelegerem os atuais parlamentares. “No PR, só os seis deputados federais são candidatos. Não teremos nenhum novo nome. Vamos ter de ir para um chapão. Mas não sabemos ainda qual. Estamos ouvindo o Palácio dos Bandeirantes e a oposição”, admite um dirigente tucano que pede anonimato. Não apenas o PRB e o PR, mas todas as legendas que estão na base do PSDB em São Paulo e na do PT no plano federal pretendem decidir o apoio ao can-

Doações As doações para campanhas eleitorais estão limitadas para pessoas físicas, para pessoas jurídicas e para o próprio candidato. As doações de pessoas físicas estão limitadas a 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior ao da eleição, ou seja, em 2011, declarados à Receita Federal do Brasil, excetuando-se as doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor da doação não ultrapasse R$ 50.000,00, apurados conforme o valor de mercado, bem como a atividade voluntária, pessoal e direta do eleitor em apoio à candidatura ou partido político de sua preferência. Já as doações de pessoas jurídicas têm como limite o valor correspondente a 2% do faturamento bruto apurado no ano anterior ao da eleição, declarado à Receita Federal do Brasil. É importante ressaltar que é vedada a realização de doações por pessoas jurídicas que tenham iniciado ou retomado as suas atividades no ano-calendário de 2012, em virtude da impossibilidade de apuração dos limites de doação. O candidato, por sua vez, tem a utilização de seus próprios recursos limitada ao valor máximo de gastos informados à Justiça Eleitoral ou fixado por lei. É o chamado limite de gastos. Assim, não pode o candidato utilizar recursos próprios em valor superior àquele correspondente ao limite de gastos estabelecido para a sua candidatura. As doações que excederem aos limites legais sujeitarão os doadores ao pagamento de multa, no valor de 5 a 10 vezes a quantia em excesso. Se o doador for pessoa jurídica, estará sujeito, ainda, à proibição de participar de licitações públicas e de celebrar contratos com o poder público por cinco anos, por decisão da Justiça Eleitoral. O período da campanha eleitoral de 2014 começou oficialmente, mas um fato curioso desperta a atenção: onde estão as campanhas?

didato ao Palácio dos Bandeirantes considerando o “chapão” em que será mais fácil reeleger os atuais deputados. É assim que o PSD de Gilberto Kassab que apresenta no plano federal a tendência de sustentar a reeleição da pre-

sidente Dilma Rousseff (PT), deixa em aberto todas as possibilidades de apoio. “Não abrimos mão de ter independência em São Paulo. Serão duas ou três coligações ao governo do estado”, diz Kassab. Agosto de 2014 |

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Seu bolso

Cuidado com o que costuma prejudicar o seu orçamento Marcos Cazetta Economista e especialista em finanças pessoais marcoscazetta@hotmail.com

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odos os meses aqui, em nossa coluna, de comprar? Na maioria das vezes, a resposta é buscamos trazer dicas sobre quais atitudes a mesma: não, seu bolso não suportaria se você podem ser adotadas para que possamos comprasse tudo o que tem vontade. Portanto, não melhorar o nosso dia-a-dia através de um adianta assumirmos uma postura e um padrão de bom planejamento financeiro, sabemos que o es- vida superior ao que podemos sustentar, além do forço necessário para se manter os gastos mensais que quando realizamos um esforço maior para dentro de nossos ganhos é muito grande e que comprar aquele carro mais caro, superior ao de alguns descuidos ou algumas atitudes não plane- seu colega de trabalho ou aquela casa de praia que jadas podem levar todo o nosso esforço a ser em o seu cunhado tem vontade de ter, estamos comvão. Por isso, neste mês citaremos três destas ati- prometendo nossa renda por um longo período, tudes que podem atrapalhar o nosso caminho para isso é, sua capacidade de pagamento para as nouma vida financeira equilibrada e que, com isso, vas despesas ou para o padrão que assumiu será possamos ficar atentos e não repetir estes erros: menor, pois neste caso além das contas mensais, O primeiro deles é excluir os gastos com la- você terá a parcela do carro mais caro e a parcela zer do orçamento, normalmente quando estamos da casa de praia. elaborando nossos gastos mensais, a tendência é O terceiro ponto que vale ser destacado é o de sermos sempre mais rigorosos no papel, isso é, no diferenciar reserva de emergência de investimenplanejamento, assumimos que não sairemos mais to, isto é, você precisa manter uma reserva para para nos divertir, tomar aquela cerveja com os emergências no caso de um gasto não planejado, amigos, comer aquela pizza com a família, viajar um problema de saúde, algo que não se esperaum fim de semana, talvez no primeiro ou até mes- va. Porém, este valor tem que estar separado dos mo no segundo mês, consigamos passar sem es- seus investimentos, aquele valor que você tem tes momentos de lazer, mas o fato é que momen- separado para sua aposentadoria ou para realizar tos como estes precisam estar inseridos em nossa um sonho de longo prazo. É muito comum que rotina e se não admitirmos para nós mesmos e as pessoas mantenham estes valores juntos, neste incluirmos o custo deles em nosso orçamento, caso poderá acontecer de utilizarmos a reserva de estaremos cometendo um sério erro, isso porque emergência para algo que não é uma emergência, no momento em que não suportamos mais abrir aí você pode estar pensando, eu tenho essa reserva mão destes momentos de lazer, podemos cometer e já utilizei algumas vezes e recompus este valor o erro de achar que o planejamento financeiro não sem nenhum problema! Ok, isso pode ter aconnos ajuda a ter qualidade de vida e sim acaba com tecido, no entanto, o fato de utilizar essas reserva ela, pois não temos mais momentos de diversão. de emergência para outros fins fará com que ao O segundo erro hoje é ainda mais grave, o de longo do tempo ela deixe de ser destinada a isso tentar manter um padrão de vida superior ao que e, em um momento de emergência, você não há sua condição financeira permite. Todos sabem tenha para ajudá-lo ou até mesmo tenha aplicado que hoje o apelo para o consumo é cada vez mais ela em um investimento que não te possibilita o forte, isso tem feito com resgate imediato. que pessoas que se enComo puderam ver, tregam a esse consumiscitamos apenas três atitumo e acabam entrando des que podem prejudicar em uma verdadeira bola o nosso planejamento fiÉ um erro tentar manter de neve de dívidas. Isso nanceiro, mas as armaum padrão de vida superior dilhas pelo caminho são porque são inúmeros os motivos para o consumuito mais do que estas, ao que sua condição mo desenfreado e por portanto, vale ficar ligado financeira permite impulso, resta saber se a e não colocar à prova seu sua renda comporta tudo orçamento familiar e seu o que você tem vontade sossego financeiro.


Economia

Aprovada lei que beneficia micro e pequenas empresas Desburocratização possibilitará menor tempo de abertura e fechamento de empresas

presidente Dilma Roussef sancionou a Lei Complementar 147/2014, que prevê alterações na Lei Geral das Micro e Pequena Empresa. Entre as mudanças, a universalização do Supersimples, que regulamenta o uso da Substituição Tributária e cria um cadastro único para micro e pequenas empresas e a desburocratização para os pequenos negócios. Com essa medida, que atualiza a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o critério de adesão ao Supersimples passa a ser o teto anual de faturamento de R$ 3,6 milhões por ano. Essa é a quinta vez que a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é atualizada. “Haverá uma mudança significativa para as condições do empreendedorismo nacional, uma vez que uma das maiores dificuldades dos empreendedores iniciais é vencer a burocracia brasileira e se capitalizar”, afirma Cintia Gomes Bertão, consultora jurídica do Sebrae-SP – Escritório Regional do Grande ABC. Com a sanção da lei, mais de 140 atividades, entre elas médicos, advogados, corretores, jornalistas, fisioterapeutas e engenheiros poderão aderir ao Supersimples e passarão a pagar uma carga tributária diferenciada a partir de janeiro do próximo ano. A nova lei também institui o cadastro único, a partir de março de 2015, e faz com que o CNPJ seja o único número da empresa. Ela também cria a fiscalização orientadora, ou seja, na primeira vez que um órgão fiscalizador visitar uma empresa, não poderá ser aplicada uma multa. Outra vantagem da Lei é a desburocratização, que possibilitará um menor tempo de abertura e fechamento das empresas.

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Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

A nova lei institui cadastro único e o CNPJ será único número da empresa “A mudança na lei contém diversos dispositivos destinados a simplificar a abertura e o fechamento de empresas. Com o cadastro único será possível reduzir a burocracia para os empreendimentos de menor porte em relação à obtenção do alvará e de licenças. Haverá um programa piloto de eliminação da burocracia que terá início no Distrito Federal, as empresas precisarão de um único número (o CNPJ) para estar inscritas no Fisco federal, estadual, municipal, na Vigilância Sanitária, no Corpo de Bombeiros e nos órgãos ambientais. Essa é uma iniciativa que deverá integrar o programa “Brasil sem Burocracia”, anunciado pela presidente Dilma Rousseff em 21 de junho, no lançamento oficial de sua candidatura”, explica Bertão. A partir de agora, o tempo de abertura das empresas será de cinco dias, o que fará com que o Brasil esteja entre os 30

melhores países para se montar um negócio. Além disso, a nova norma também protege o Microempreendedor Individual (MEI), categoria que fatura por ano até R$ 60 mil, de cobranças indevidas realizadas por conselhos de classe, por exemplo; veda a alteração do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de residencial para comercial e elimina o ônus previdenciário de 20% para quem contrata o MEI. A matéria também regulamenta o uso da Substituição Tributária e proíbe que ela seja cobrada de pequenos negócios dos segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas. Essa proibição começará a valer a partir de janeiro de 2016. Agosto de 2014 |

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Cidades

Perigo: assaltos com frequência Mesmo com batalhão de polícia e delegacia próximos, Avenida Almirante Delamare se tornou sinônimo de medo com os frequentes assaltos e roubos

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Wallace Nunes – wallace@leiaabc.com

air de São Caetano em direção a São Paulo, a partir da Avenida Almirante Delamare, se tornou mais que um problema, virou sinônimo de encarar o medo. Seja para qualquer necessidade, a Almirante Delamare é evitada a todo custo por causa dos relatos de assaltos, roubos e até assassinatos que têm ocorrido com muita frequência nos últimos dois anos. Os ladrões escondem-se nos

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vãos do viaduto que passa sobre a Rua das Juntas Provisórias e atacam principalmente motoristas que trafegam pela Avenida Almirante Delamare em direção a São Caetano. Os relatos são de que eles agem com violência e já chegaram a encostar o revólver na cabeça de um bebê de quatro meses, que viajava no colo da mãe. “Foi o momento mais aterrorizante da minha vida”, contou a advogada moradora do Bairro Cerâmica, Monica Silva Mattos. A Polícia Militar, que tem uma

base ao lado da delegacia em frente a parte sul da favela de Heliópolis, estima que sejam dois roubos diários, mas o número de ocorrências pode ser maior, pois muitas vítimas não registram o crime. “Fui cercado por três moleques, no sábado de carnaval, segui direto para o 95º DP (Heliópolis), que fica a menos de 200 metros do local em que me abordaram, mas a delegacia estava fechada”, recordou um economista, que pediu anonimato. “Desisti de dar queixa, até porquê os caras levaram pouco mais de R$ 50 e uma


Fotos: Iara Fernandes

pulseira de ouro”, lamentou. Estatísticas da Secretaria de Segurança Pública (SSP) contabilizam 83 roubos na Avenida Almirante Delamare, só em janeiro. Se somadas as ocorrências de toda a região, o número sobe para 98, 15 deles de carros. Houve ainda, no mesmo período, 91 furtos, 23 dos quais de veículos. Investigadores do 95º DP estão atuando em conjunto com PMs da 1ª Cia do 46º BPM/M e, desde o início do ano, prenderam, em flagrante, 21 suspeitos. Um comerciante da região, que

já foi ameaçado de morte pela quadrilha, revela que dois irmãos, apelidados de Catatau e Pixote, e um amigo deles, chamado de Biriba, estariam envolvidos nos roubos. Os dois primeiros aparentam 12 e 14 anos, e o outro, 17. Os assaltos na Avenida Almirante Delamare tornaram-se alvo do desabafo de dezenas de usuários do Facebook, uma rede social da internet. Eles postaram mensagens, revelando que também foram roubados ali e se solidarizando com o empresário Rogério Pelilli, de 29

anos, que foi atacado por dois adolescentes infratores e, mesmo sem reagir, foi agredido por um dos bandidos com coronhadas na cabeça e no ombro. Sócio de uma empresa de foto e vídeo, Pelilli realizou um serviço em São Paulo, e por volta das 17h voltava com a noiva Camila para Santo André, onde reside. Ele seguia pela Rua das Juntas Provisórias e na curva de acesso à Almirante Delamare, um ladrão de cerca de 13 anos entrou na frente do carro, fazendo o empresário frear. O outro assaltante, aparentando 15 anos, encostou-lhe o revólver no rosto e exigiu que passasse o dinheiro e os pertences. “Meu trajeto habitual é a Avenida do Estado, mas lembrei de que meu cunhado foi assaltado lá, mudei o caminho e caí nas mãos de outros marginais”, afirmou Pelilli, que teve de entregar à dupla sua corrente de ouro, além das alianças, dos relógios e dos celulares do casal. “Tivemos um prejuízo de cerca de R$ 4 mil, mas o que mais lamento, pelo valor sentimental, foram as alianças”, observou. Os crimes na região não são novidade para a Polícia, pois há dois anos, bandidos que ocupavam os vãos do Complexo Viário Escola de Engenharia Mackenzie, nas imediações, fizeram um esconderijo, no qual escreveram “barraco de ladrão”.

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Saúde

maioria das pessoas acredita que fazer um check-up é apenas se submeter a uma bateria de exames laboratoriais e de imagem. Por mais sofisticados, caros e precisos que sejam, os exames fazem parte do check-up, mas não são o check-up em si. O check-up é uma avaliação da saúde do indivíduo de acordo com o sexo e a idade e a relação dele com hábitos, antecedentes e características individuais, familiares, ambientais e profissionais. Trata-se de uma avaliação médica ampla, que pressupõe a abordagem pelo especialista dos diversos aspectos da saúde mental e física do paciente nas diferentes etapas da vida. A partir dos 30 anos, a maior parte das mulheres e dos homens encontra-se num ciclo de vida diferente dos anteriores. Novas relações sociais, novos interesses, novas ambições, trabalho, busca pela estabilidade. É também quando surgem, embora nem sempre perceptíveis, sinais de desgaste e degeneração no organismo, que costumam ser agravados pelo estresse resultante das complexidades deste ciclo de vida.

Aos 30 anos

Na ausência de problemas de saúde que exijam atenção médica periódica e específica, os 30 anos são a idade apontada como a mais razoável para a realização do primeiro check-up. Para a mulher, caso haja o plano de engravidar, deve ser acrescentado o check-up prévio à gestação. O clínico geral e presidente do Departamento de Clínica Médica da APM (Associação Paulista de Medicina), André Jaime, indicou os exames necessários que devem ser feitos por homens e mulheres de acordo com suas respectivas faixas etárias. Mas, salientou que nem todas as doenças podem ser diagnosticadas por meio de exames. 18

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Eliminar os riscos

A população brasileira não se preocupa com os problemas que o corpo demonstra ao exagerar na comida “As pessoas têm a impressão de que se os exames estiverem normais, elas estão saudáveis, e isso não é verdade. Se não for feito um raciocínio clínico, o exame alterado também não faz o diagnóstico”. Ele dá como exemplo as doenças de fundo emocional, como ansiedade e depressão, que não precisam de exames para ser diagnosticadas.

Exames de sangue

Têm a função de verificar se os compostos e nutrientes que formam o sangue estão regulares. Como existem centenas deles no organismo, nem sempre o médico precisa de tanta informação para saber sobre sua saúde. Por isso, o clínico geral listou abaixo apenas os exames de sangue de rotina que são recomendados para homens e mulheres a partir dos 30 anos. Pessoas com infecções, baixa imunidade ou histórico familiar de doenças podem fazê-los quando mais jovens, desde que apresentem o pedido médico. Verificação de sódio, potássio, cálcio ionizado, magnésio e fósforo: esses exames analisam os índices de cada nutriente no sangue. Valores muito altos ou muito baixos podem indicar risco de doenças ou até a morte, em casos extremos. A falta ou excesso de sódio no sangue pode provocar sonolência e desequilíbrio de líquidos; a de potássio, câimbras; de cálcio, o hipoparatireoidismo (quantidades insuficientes do hormônio da paratireoide); do magnésio, hipertensão e queda da resistência; do fósforo, lesões ósseas.

Outros exames • Ureia e creatinina • Urina Tipo 1 (EAS) • TGO (Transaminase Glutâmico Oxalacética) e TGP (Transaminase Glutâmico Pirúvica) • Ácido úrico • Colesterol total e frações • Triglicérides • Glicemia de jejum • Glicemia pós-prandial • Sorologia • Proteína C Reativa (PCR) • Raio X de tórax • Homocisteína • Teste ergométrico (ou de esforço) • Endoscopia e colonoscopia • Exame da próstata • Exame de fezes (protoparasitológico de fezes)

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Wallace Nunes – wallace@leiaabc.com

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Vai sair... ...Mas vai demorar para se consolidar, dizem especialistas em defesa sobre a construção de um polo do setor na região do ABC, a partir de São Bernardo

Wallace Nunes – wallace@leiaabc.com

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ais da metade da população adulta brasileira está nessas categorias - 58% das mulheres e 52% dos homens. Na média mundial, 37% dos homens e 38% das mulheres está acima do peso ou é obesa. Transformar a “capital do automóvel” em polo de fornecimento de componentes para indústria de defesa começa a sair do papel. A maior cidade do ABC, quarto maior PIB de São Paulo e com um parque industrial que faz inveja a muitos países europeus e até mesmo sul-americanos, já está pronta para montar mais do que um centro de construção de aeronaves militares. Sim, um verdadeiro polo de defesa, pois este aproveitaria todo um complexo sistema de trabalho e negócios. A criação de polo defesa nasce a partir de um acordo entre a prefeitura de São Bernardo e a empresa sueca SaaB, a fabricante do caça supersônico Grippen, empresa vencedora do projeto FX-2 (leia box ao lado). A medida é um alento para as sete cidades, haja vista que praticamente todos os setores presentes no ABC

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vivem momentos distintos do ponto de vista econômico. A ideia é atrair não só produtores de equipamentos de alta tecnologia como radares, mas também estimular as vendas dos que já fazem parafusos, aços especiais, tintas e até a indústria têxtil, que poderia confeccionar, por exemplo, o uniforme das Forças Armadas.

Revitalização

Outrora chamado de “termômetro” da economia do Brasil, o ABC deixou esse rótulo para trás após perceber que seus respectivos centros de criação e negócios, cerâmica, moveleiro, petroquímico automobilístico e, mais recentemente, de serviços estão estagnados ou não mais representam a lucratividade mostrada no passado. A existência de uma forte base industrial na região coloca o ABC de volta ao cenário da atratividade às novas empresas, na avaliação do Almirante Carlos Afonso Gamboa, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde). “Temos indústrias de plásticos, química, autopeças e automobilísticas que já estão aqui. Já temos uma infraestrutura”, afirma. Ele continua ao dizer que é preciso agir rápido para a criação deste polo da indústria de defesa. Porque, para ele, “não existe país de primeiro mundo que não tenha uma força armada com alta tecnologia que suporte a diplomacia”. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano

Coutinho, afirmou, em entrevista para LEIA ABC, que a região possui os atributos necessários para a formação de um polo industrial que envolveria empresas nacionais, internacionais, centros de pesquisa e instituições de Ensino Superior. Da parte da União, a intenção é oferecer linhas de crédito para aqueles que se instalarem na região. Grupos internacionais do setor teriam um terço do capital das novas empresas e seriam obrigados a produzir no País. Em contrapartida, teriam de transferir tecnologia. Para atrair investimentos, um dos primeiros passos foi a Medida Provisória nº 544, publicada no final de setembro, que prevê a desoneração do setor e acelera licitações públicas, dando mais agilidade aos processos. Para Coutinho, quando medida similar foi adotada no setor de aviação, a Embraer cresceu. Agora o governo quer estender o programa a todos os setores ligados à indústria de defesa. Especialista em defesa da FIESP, a executiva com formação em Logística Maura Oliveira, diz que o Estado, mais precisamente a região do ABC tem todas as condições de expandir sua participação no setor. Segundo ela, as receitas, o número de empregos e as exportações cresceram exponencialmente no País de 2001 a 2012. Em 2001, eram cerca de 15 mil trabalhadores no setor, e em 2012, 26 mil; as receitas passaram de US$ 3,4 bilhões, para US$ 7,5 bilhões, e as exportações pularam de US$ 3,1 bilhões para US$ 6 bilhões. “Ou seja, houve crescimento de


O artífice do projeto

“Um país com esse tamanho, essa importância e se tornando uma das maiores potências de petróleo e gás precisa de representatividade bem maior. São Paulo detém o conhecimento, a tecnologia e a capacidade de fazer o setor aeroespacial expandir muito”.

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120% em termos de receita, 93% no volume de exportações e 67% no número de empregados. O Brasil tem uma força muito grande no setor aeroespacial”. Mas o setor não está aquecido somente no Brasil. No ano passado, o mercado mundial movimentou quase US$ 840 bilhões, e a estimativa para 2014 é chegar a US$ 940 bilhões. Apesar do avanço, o País representa somente 0,8% do setor aeroespacial e de Defesa mundial.

O polo de Defesa no ABC, a partir de São Bernardo do Campo, já tem história para contar. Ela começa em 2009, um ano depois após a primeira eleição do prefeito Luiz Marinho para o governo da cidade. À época em que se discutia o projeto FX-2, programa de reequipamento e modernização da frota de aeronaves militares supersônicas da FAB (Força Aérea Brasileira), criado em 2006 no governo Lula, em substituição ao programa anterior, denominado Projeto FX. Naquele ano, o governo federal anunciara a concorrência com vistas à compra de 36 unidades de um modelo de aeronave de superioridade aérea. Enquanto o Projeto FX projetava gastos iniciais de US$ 700 milhões, o Projeto FX-2 previa, inicialmente, custos de US$ 2,2 bilhões a US$ 3 bilhões, mas exigia transferência completa de tecnologia e, mais recentemente, passara a incluir o requisito de direito de produção sob licença da aeronave no Brasil e de exportação para o mercado sul-americano. Após mais de dez anos de discussão, no dia 18 de dezembro de 2013 foi anunciado que o governo do Brasil optara pela aquisição do Saab JAS 39 Gripen NG, em um pacote de 36 aviões, ao custo de US$ 4,5 bilhões. Devido à repercussão da licitação, que poderia incluir a aquisição posterior do Brasil de mais aeronaves do mesmo modelo vencedor da concorrência, essa foi considerada a mais importante aquisição de aeronaves militares da década na América Latina. Vários países definiram suas compras após saberem a decisão brasileira. Isto porque a aeronave comprada pelo Brasil tornou-se mais atraente em termos de preço, dada a economia em escala da produção de um número maior de unidades. Nesse período de negociações, o prefeito de São Bernardo liderou reuniões com várias empresas para ver a possibilidade de, numa eventualidade,


Capa de real transferência de tecnologia para o Brasil, teria que ter um local para a construção. São Bernardo do Campo, é claro. Ele chegou a viajar para a Suécia para conhecer in loco o processo de construção do avião. Em seu primeiro mandato, articulou diversas visitas dos executivos da Saab a interlocutores da União para tentar emplacar os modelos suecos. “Os suecos estão em desenvolvimento e é a melhor maneira de fazer transferência de tecnologia exatamente num desenvolvimento que o Brasil está convidado a partilhar. Se o Gripen for escolhido, facilita mais nosso parque aeronáutico”, disse à época do negócio que estava para ser concretizado. Os planos de Marinho não se limitam a São Bernardo. Abrange os outros seis municípios do ABC, igualmente afetados pela evasão da indústria de veículos e seus fornecedores para regiões que se tornaram mais atraentes, seja pela guerra fiscal que ocorreu em determinados momentos ou pela mão de obra mais barata.

Salários altos

São José dos Campos

Não é sua intenção, diz Marinho, esvaziar o Vale do Paraíba, no interior paulista, onde está a maior parte das empresas da área de defesa, fornecedoras 22

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Quando se ganha peso a pretuberância da barriga é o que mais ganha visibilidade Imfoto/Shutterstock.

O custo dos salários no ABC afastou as empresas da região nos últimos anos. O tema é familiar para Marinho, um ex-operário da Volkswagen, com passagens pela presidência do combativo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ex-ministro do Trabalho e da Previdência no primeiro mandato de Lula. A qualidade da mão de obra poderá, agora, atrair setores que requerem profissionais qualificados. Além disso, conta com o reconhecimento da localização estratégica da região (entre o porto de Santos e a capital) e suas cinco décadas de cultura industrial. “Nossa região está na quarta ou quinta geração de trabalhadores da indústria metal-mecânica. Para nós, solda é solda. No sertão, por exemplo, a maioria só ouviu falar, mas nunca pegou num equipamento para essa finalidade”, afirma Marinho.

da Embraer. Seu principal objetivo é detectar entre os próprios fornecedores da indústria automobilística do ABC futuras bases de abastecimento para a área de defesa e do petróleo e gás. O secretário de Desenvolvimento mapeia empresas que já usam aço, ferro, químicos e outras matérias-primas comumente usadas na indústria automotiva para catalogar as que têm potencial para a nova vocação. “Muitos empresários não percebem já ter conhecimento suficiente para fornecer para a indústria de defesa ou petróleo e gás”, diz Conceição. O prefeito quer ser o estrategista de um plano para recuperar o vigor do setor industrial e a autoestima da região onde nasceu o movimento sindical que fez surgir o PT.

Detroit? Não

Membros da sua equipe, como o secretário de Desenvolvimento, Jefferson José da Conceição, se aborrece com comparações que há anos se faz entre São Bernardo e a esvaziada Detroit, cidade americana que mergulhou na crise após o abandono da indústria automotiva. O vigor das vendas de veículos no Brasil já não é tão forte, mas as montadoras, para lá de cinquentenárias, permanecem em São Bernardo Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz e Scania. Mas o prefeito faz planos de longo prazo para a região. Para 2021, como está em documento elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento


Caça sueco tem grande poder de artilharia e agora à disposição do Brasil

ABC (Diadema e Mauá) e já envolveu o lançamento de um livro de artigos “São Bernardo do Campo, Grande ABC: Nova Fronteira da Indústria de Defesa”, em português e inglês. E o que Lula acha de tudo isso? Marinho conta: “Quando eu disse a ele que queria fazer um parque de defesa em São Bernardo ele me disse: prepara as coisas, então, está certo. Mas, olha também a área de petróleo e gás porque não podemos viver só do setor automotivo”. Marinho não quer perder de vista as oportunidades. Se diz disposto a provocar as decisões dos investidores: “Sei que eles podem perceber que tem um ponto no mapa do Brasil com uma grande cultura de indústria e mão de obra altamente qualificada”.

Discussões continuam

(“cidade do futuro”). Ou “para daqui a 50 anos”, como diz o prefeito. Marinho imagina que se os salários foram o motivo de resistência das empresas que abandonaram a região, a qualidade da mão de obra poderá, agora, atrair setores que requerem profissionais qualificados. Além disso, conta com o reconhecimento da localização estratégica da região (entre o porto de Santos e a capital) e suas cinco décadas de cultura industrial. A estratégia é clara. Em qualquer país, os produtos de defesa estão ligados às compras governamentais. E no caso brasileiro, o foco governamental também se volta para petróleo e gás. Isso envolve, ainda, as maiores

linhas de financiamento de recursos. Um dos seminários promovidos pela Prefeitura de São Bernardo para tratar do tema incluiu palestra do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix. “O governo federal está preocupado em reequipar um setor que passou por anos de sucateamento”, diz Marinho.

Eventos pelo ABC

O debate começa a chegar às faculdades de Engenharia da região, às outras duas prefeituras do PT no

As conversas e discussões sobre a criação do polo industrial de defesa continuam. Nos últimos dias de julho, diversos representantes de empresas prestadoras de produtos e serviços participaram de rodadas de relacionamento com oficiais da Aeronáutica para obterem informações sobre segmentos específicos, tais como têxtil, equipamentos individuais (EPI), viaturas, material bélico e ciência e tecnologia. “O setor privado estará inserido na consolidação da infraestrutura, no fornecimento da logística e nos serviços de manutenção dos nossos meios, desde a sua fabricação, passando pelos estágios de modernização e aperfeiçoamento, até o ingresso da última fase do seu ciclo de vida”, disse o Comandante Juniti Saito na abertura do evento que ocorreu na Universidade Metodista de São Bernardo. Em seu discurso, o prefeito Luiz Marinho manifestou agradecimento à Aeronáutica pela oportunidade de contribuição das empresas do ABC aos projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira. Entre eles, Marinho destacou o Projeto F-X2, que prevê a montagem dos caças Gripen NG na cidade. Agosto de 2014 |

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Beleza

De dentro para fora As pílulas de beleza diminuem rugas, fortalecem unhas e cabelos e aumentam a produção de colágeno Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

Uma pele mais jovem e cheia de viço? Eliminar gordurinhas e celulite sem esforço? Aumentar a resistência da pele, tornando-a firme e elástica? Prevenir rugas e manchas? Pois é. Essas são algumas das maravilhas que os nutricosméticos tentam trazer para a realidade. Queridinhos do momento quando o assunto é estética, as pílulas de beleza vêm ganhando cada vez mais espaço na busca das brasileiras pela pele, cabelo e corpo perfeitos. Mais populares nos EUA e Europa, as pílulas tem combinações de complexos que forçam a máxima de que beleza vem de dentro. Mas mesmo com a crescente popularidade, ainda existem dúvidas a respeito da real necessidade destes produtos em comparação à eficácia de uma alimentação balanceada. De acordo com a nutricionista Sibele Carteiro Pereira, especialista em Nutrição Clínica e Estética, a boa alimentação tem o mesmo efeito dos remédios, mas a quantidade de nutrientes ingeridos está longe de ser ideal. “Os nutricosméticos são suplementos que contêm uma associação de vitaminas, minerais, aminoácidos entre outras substâncias, que auxiliam no combate à carencias nutricionais, oxidação dos tecidos e estimulação e recuperação das funções da pele. Segundo a Anvisa os nutricosméticos se enquadram na categoria de alimentos funcionais, pois produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos por meio da atuação de um nutriente”, explica a profissional.O objetivo é nutrir o organismo para garantir a saúde do corpo e a boa aparência. O conceito é a beleza de dentro para fora. “São produtos ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes, que são capazes de prevenir o envelhecimento das células, aumentar a produção de colágeno e elastina, a diminuir rugas, auxiliar no fortalecimento de unhas e cabelos, entre outros, trazendo com estes benefícios contribuam para a melhora da autoestima e da aparência, o que a grande maioria das mulheres procuram”, afirma Pereira.

Eficácia?

Como esses produtos são enquadrados na categoria de alimentos funcionais, os estudos são baseados em cada nutriente e sua ação, seu composto bioativo, o que aquele determinado nutriente me trará de benefício se eu incluí-lo na minha dieta.Estes produtos devem estar associados a um estilo de vida saudável e a hábitos alimentares equilibrados, sempre. Os produtos não agem da noite para o dia, precisam ser tomados regularmente, e geralmente cada tipo começa a agir com um prazo mínimo estipulado que pode girar em torno de três meses, vai depender do produto. Para sua eficácia é importante lembrar que a pessoa deverá tomar corretamente e conforme a prescrição médica; as cápsulas por si só não fazem milagre, devem ser associadas a hábitos saudáveis e a uma alimentação equilibrada para auxiliar o organismo a trabalhar adequadamente. “Cada indivíduo é único e possui necessidades diferentes. Por isso, procure sempre um profissional para auxiliar no tratamento e dose recomendada, o excesso pode trazer malefícios a saúde, assim como tomar o produto por conta própria, cada organismo possui uma individualidade bioquímica que deve ser respeitada. Qualquer medicação só após o consentimento médico”, alerta Pereira. Serviço:

Suplemento da Smart Life com efeito termogênico, ajuda na queima de gordura e controle do apetite

Maxxi 30 Life, da Racco, antioxidante que contribui para o tratamento dos danos sobre a pele e no combate ao processo de envelhecimento

Nutrabeauty Hair & Nails, cuida da saúde de dentro para fora e deixa cabelos e unhas fortes e saudáveis

Nutrabeauty Shapecontrol, ajuda no combate à celulite

Jequiti linha Nutra NutraDren, facilita a eliminação de líquidos, aumenta a suficiência venenosa e reduz o edema, fortalece as paredes dos vasos sanguíneos, ação anti-inflamatória Innéov Sensicap DS, atua no controle da caspa e fortalece a função ‘barreira’ de proteção da pele

Innéov Solar, ajuda a intensificar e melhorar o bronzeado, reduzindo o envelhecimento prematuro

Imedeen, da Pfizer Consumer Healthcare, contém o Complexo Biomarinho, Vitamina C e Zinco reconhecidos antioxidantes que combatem os radicais livres Nutricé® tem o composto ALL-Q™ (Coenzima Q10), o mais poderoso antioxidante que impedindo o seu envelhecimento

Smartlife: (11) 4003-0024 - SAC: (11) 4508-0980 | Beautyin: www.beautyin.com | Racco: 0800 789 10 11 Jequiti: 0800 776 7575 | Innéov Nutricosméticos: 0800-7274412 | Imedeen: 0800 701 3550 | Nutricé®: (11) 3003-7887 24

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Decoração

Natureza dentro de casa Jardim de inverno deixa o ambiente decorado e diferente, além de melhorar a limpeza do ar Andressa Besseler - andressa@leiaabc.com

O jardim de inverno, também conhecido como jardim interno, é um local ideal para o cultivo de plantas e árvores de pequeno porte. É uma ótima opção para quem gosta de plantas e não dispõe de área muito grande. É uma tendência na arquitetura trazer para ambientes internos pequenos nichos naturais com plantas em painéis verticais, vasos ou espaços com recorte de terra como, por exemplo, embaixo da escada, corredor ou varanda. “Deixa o ambiente mais bonito, os projetos que reservam recintos para o verde podem ser utilizados para aumentar o bem-estar no dia a dia das pessoas, pois diminuem o estresse. O verde nos ambientes quebra a monotonia e traz frescor. Além disso, os jardins internos ou jardim de inverno mantém as plantas protegidas em qualquer estação preservando as plantas delicadas da incidência ou de muito sol ou de uma forte geada de inverno, entre outras intempéries do clima”, explica Daniela Sedo, arquitetura e paisagista. Segundo ela, em espaços pequenos devemos aproveitar a utilização de vasos de tamanhos diferentes e espécies de sombra ou de sol de acordo com a incidência de luminosidade do local, podendo criar uma cerca viva ou um painel vertical, que não exige muito espaço e deixa o ambiente mais descontraído. Não é preciso sofisticação, porém são necessárias boas ideias. “Uma forma simples de montar um painel verde é utilizando vasos de terracota específicos para pendurar na parede, que possuem um de seus lados retos. Os vasos de terracota, que possuem 15 cm de diâmetro e 20 cm de altura, são feitos em argila cozida no forno, eles devem ser impermeabilizados por dentro, e pintados por fora, dando um charme todo especial para os jardins verticais”, explica ela. 26

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Projeto da paisagista Daniela Sedo que afirma no inverno exigir mais cuidado com o paisagismo


Plantas ideais para o jardim de inverno

O designer Marcus Pilla utilizou tijolos Brick Studio para acabamento rústico

Confira outras dicas da paisagista:

As espécies recomendadas são espécies de sombra e meia-sombra, ou seja, plantas que sobrevivam em ambientes de pouca luz, onde a incisão de raios solares seja indireta. Para a paisagista Chris Pierro, a monstera deliciosa, mais conhecida como costela-de-adão, é um exemplo que une beleza e praticidade, ideal para criar um jardim interno. Pertence à família das aráceas, e por sua resistência, se adapta rapidamente a ambientes internos. Suas folhas grandes e exuberantes, de verde intenso e desenho único, são uma excelente opção e rendem um visual incrível e rico para o jardim de inverno. Pode ser cultivada em canteiros, formando um maciço, ou em vasos.

O ideal é montar um jardim interno com plantas fáceis de mexer e cuidar

• O local ideal para receber um jardim de inverno são os ambientes próximos a janelas e clarabóias. O espaço deve receber luz indireta. • Os principais erros na concepção de um jardim de inverno são: escolha inadequada do local que receberá o jardim; escolha inadequada das espécies vegetais; falta ou inexistência de manutenção (irrigação, adubação, poda); não observar as condições locais, como a luminosidade, a drenagem e absorção do solo adequadas. • Para um jardim de inverno, recomendamos que a implantação seja feita com plantas já formadas, com porte de 0,60 a 0,80 de altura. Pode-se considerar um custo de R$200 a R$350 por m², valor que poderá variar de acordo com o acabamento utilizado no jardim e considerando que a estrutura para receber as plantas deverá estar pronta. • Acredito que paisagismo, decoração e moda caminham juntos, criar um jardim de inverno que complete e valorize os mais variados ambientes e estilos é um processo que considero muito divertido e natural. Pois podemos criar juntos, trabalhar com cores e materiais que se somem.

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Esporte

O que aconteceu no

Brasil após o 7 a 1? Para quem gosta de futebol, o mínimo que se pode ficar é decepcionado. Após a vergonhosa derrota para os alemães nas semifinais da Copa do Mundo, pregou-se uma revolução para retomada da hegemonia pentacampeã, mas pouca coisa aconteceu

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Wallace Nunes – wallace@leiaabc.com

o voltarmos na linha do tempo do esporte, há um mês e meio, nos deparamos com as semifinais da Copa do Mundo. Era dia de Brasil e Alemanha, jogo que mesmo capenga – segundo quem entende de futebol – achávamos que a Seleção chegaria às finais do maior torneio de futebol do mundo disputado no País. O resultado foi desastroso. Derrota por 7 a 1. Inacreditável. Massacre midiático. Sofreram todos. Jogadores chorões, técnico ultrapassado, entidade máxima do futebol brasileiro rica, mas omissa. Essas foram as primeiras palavras de que era preciso uma revolução no futebol brasileiro para manter a hegemonia entre os melhores do mundo. Três dias depois, o jogo contra a Holanda, agora na disputa pelo terceiro lugar. Resultado: nova derrota – 3 a 0 para os laranjas – e a confirmação de que tudo precisava mudar. A pressão era grande. Mal terminara a final, com os campeões germânicos ainda em terras tupiniquins desfrutando a taça de ouro, já se apregoava a tal mudança.

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O exemplo, claro, a organização alemã era a base. Estórias de lá, de como a disciplina aperfeiçoa o jogador, metodologia e tecnologia seus aliados da melhoria estatística e muita perseverança seriam as bases para as tais mudanças há muito pregada para o futebol brasileiro. Ainda assim, as críticas aumentavam a cada dia e dúvidas sobre a capacidade real de mudança. Notícias de que não temos mais craques, de que nosso futebol se apequenou ao imitar o estilo europeu, treinadores fracos e desatualizados, jogadores sem base emocional e tantas outras informações foram bombardeadas pela mídia.

ter as primeiras colocações do futebol mundial. Alguém queria saber? Não. Todos queriam, sim, saber o nome do novo treinador. Seria a partir dele que, se imaginava o início da tal revolução. O novo treinador fora escolhido. Era o “perdedor” da Copa anterior, que acorreu na África há quatro anos. Dunga. Seu estilo disciplinador era a solução do momento para ajudar a “arrumar a casa”. Seu retrospecto estatístico, mais vitórias do que derrotas e uma super-blindagem aos jogadores e medidas contra o excesso é a solução.

As medidas

Os ares de que uma Divina Comédia com o fim do “padrão FIFA” está de volta. Explica-se. Quatro dias após o término da Copa do Mundo, o futebol nacional voltou a ser praticado. Rodadas do Campeonato Brasileiro, séries A, B e C. E as mesmas demandas. Jogos medíocres, clubes endividados, alguns até a dever mais de dois meses de salários aos atletas, baixa expectativa de público e ainda uma emissora de TV que, dona dos direitos de transmissão, bate o pé contra as mudanças. Esse é o cenário do futebol atual. Uma entidade rica e clubes pobres. Uma lei que beneficia os jogadores e clubes investidores sem ganhar nenhum tostão a mais do que os direitos antecipados de transmissão. Caso se olhe mais para baixo, vamos enxergar o que acontece ao nosso redor. Mais precisamente o futebol da região. No estado mais rico da nação, os quatro grandes clubes dominam o cenário de informações. Corinthians com seu novo estádio e recém- vandalizado por torcedores rivais.

Mas o que a CBF, a entidade maior do esporte mais popular no Brasil, tomou como medida para mudar e iniciar a tal revolução? É a pergunta do milhão de reais. O treinador da Copa fora demitido. Junto com ele, a comissão técnica. Como é praxe no Brasil, sequer lembraram os feitos vitoriosos no passado, os demitiram sem ao menos lhes enviar uma carta de adeus. Ficaram sabendo pela imprensa. No lugar, uma nova comissão técnica. Surpreendentemente, um ex-goleiro, Gilmar Rinaldi, da seleção e de clubes grandes, cuja profissão após se aposentar era ser empresário de jogadores. Mas algo estava errado. Por que o agora diretor técnico da Seleção deixara a profissão 48 horas antes de ser nomeado para o cargo? No mercado ou mesmo no Estado, é preciso respeitar uma quarentena para não comprometer o futuro. Na apresentação do diretor técnico, a divulgação de dados de que a CBF estava fazendo o impossível para man-

Mudanças


E o ABC?

Os clubes da região das sete cidades amargam as colocações intermediárias nos campeonatos em que disputam. Santo André, São Caetano, São Bernardo e o novato estreante Água Santa de Diadema. O primeiro, ainda vive o fantasma de ter ganho a Copa do Brasil de 2004, ganhou mas tomou um susto ante a realidade do futebol: o clube não estava preparado para o sucesso dentro de campo, que exigia investimentos permanentes para sustentar-se em nível compatível com a expectativa gerada. Desde então, sucessivas derrotas na frequente zona de rebaixamento dos campeonatos Paulista

e brasileiros da Série C. O São Caetano até que tenta, se esforça com reforços, mas desde que perdeu o apoio financeiro da prefeitura que leva seu nome, vive dias de “crônica da morte anunciada”. O Tigre, como é chamado o São Bernardo, tem contado sua história. Começou há quatro anos e, desde então, já subiu e desceu no paulistão Série A e à disputa de jogos na Copa do Brasil. No momento, seu dirigente máximo, Luiz Fernando Teixeira, está mais preocupado em ser eleito deputado estadual. O Água Santa é o “menino” mais novo. Formado entre os melhores da

Shutterstock

Palmeiras ainda sem seu estádio novo, com problemas de caixa e atletas rebeldes. Um São Paulo, com seu velho estádio e a repatriar jogadores que já não davam o seu máximo na Europa. E um eterno e nostálgico Santos a pensar nas eleições presidenciais que chegam em dois meses e sem muitas ambições no campo mesmo com a chegada do ídolo das pedaladas Robinho.

várzea, o time de Diadema foi dando um passo de cada vez até chegar na divisão de acesso, na qual vai disputar no ano que vem.

Forças do ABC

O ABC tem um parque industrial forte e o mesmo pode se dizer para o futebol, seus quatro times sempre estão na mídia, seja para o bem ou para deficiência, mas sempre estão.

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Vida longa

Confira medidas simples para seu pet viver mais e melhor

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Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

uem ama animal, deseja que seu bicho de estimação viva por muito e muito tempo. Nós sabemos que os cães e gatos têm uma vida mais curta que a nossa, mas com alguns cuidados básicos podemos garantir mais saúde para que eles vivam mais tempo e com mais qualidade de vida. Para a veterinária Thatiana Segales, da Clínica Star Pet, localizada em Santo André, o mais importante é oferecer estímulos sempre e ficar atento a vacinação dos seus animais para prevenir doenças

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causadas por vírus como a cinomose, parvovirose, por bactérias como a leptospirose, que é transmitida pelo rato. “Estas doenças podem levar o animal a óbito, caso não sejam diagnosticadas e tratadas a tempo. No caso dos gatos, temos a prevenção de doenças do trato respiratório (calicivirose, panleucopenia, clamidiose e rinotraqueite) e não podemos esquecer da vacinação contra a raiva que é uma zoonose que mata”, diz ela. Nenhum animal é igual ao outro e o seu tempo de vida também varia de acordo com o porte. A informação de que um ano na vida de um cão equivale a sete anos na vida de um homem, não passa de um mito. As raças pequenas (de até 10kg) podem viver de nove a 13 anos, as porte médio (de 11 a 25kg), de nove a 11 anos e meio, as de grande porte (de 16 a 45kg), de oito a dez anos e as considera-

Fotos: Shutterstock

Mundo animal

das “gigantes” (de 45kg a mais) vivem de sete a dez anos. Essas expectativas de vida não são regras, claro, mas existem cuidados que os donos podem ter para diminuir o impacto da idade. “A escovação dentária frequente é muito importante para impedir o acúmulo de bactérias. São hábitos que devem ser inseridos desde filhote”, explica a veterinária Segales. Banhos de sol e a prática de exercícios físicos ao longo da vida garantem uma velhice mais saudável. É importante, também, uma alimentação adequada, com rações específicas, evitando ao máximo comida caseira na dieta canina. Outro cuidado é com a ida ao veterinário. “Um cão vacinado e vermifugado é sempre mais saudável”, afirma a profissional. A seguir, outros cuidados para garantir qualidade de vida.


Ofereça uma alimentação adequada

Nada de restos de comida, doces e alimentos que não sejam específicos para eles. Estamos falando de uma alimentação de boa qualidade, de preferência industrializada que contém todos os nutrientes necessários para cada espécie. Alimentação caseira, além de dar um pouco de trabalho, não tem a quantidade correta de proteínas, minerais, vitaminas, que são muito importantes para a boa manutenção tanto da aparência como da saúde. Muitas doenças podem ser desencadeadas por uma alimentação inadequada, com excesso ou falta de proteínas e vitaminas necessárias. Aqui vale uma observação: para cães, apenas ração de cães, para gatos, apenas ração de gatos. A composição das rações é feita com base em diversos estudos das necessidades de cada animal, o gato pode precisar mais de determinado componente que um cão, portanto, a ração desenvolvida para esta espécie é a mais adequada; o contrário também é verdadeiro.

Vermífugo em dia

Os vermes são responsáveis por causarem grande desconforto ao animal, como perda de peso, pelagem feia, mas os problemas não param por aí Vômitos e diarreia também podem ser causados por esses parasitas e podem ser controlados com um bom vermífugo.

Controle de pulgas e carrapatos

O problema aqui não é só a coceira que as pulgas e os carrapatos causam. Estes pequenos parasitas podem transmitir doenças. Você sabia que as pulgas podem transmitir vermes? E que os carrapatos levam a uma grave doença?

Castração

Também devemos nos lembrar da castração, que podem ser realizadas logo após o esquema de vacinação. Sempre procure um veterinário, para orientar sobre possíveis dúvidas, riscos e, principalmente, benefícios que a castração traz, tanto para cães e gatos (fêmeas e machos).

Visitas regulares ao Veterinário

Vacinação, vermífugos em dia e parasitas controlados, agora é hora do check-up geral. Uma visita frequente ao veterinário permite a execução de exames de rotina, avaliação do estado de saúde geral do animal e, certamente, se o animal tiver algum problema, o quanto antes ele for diagnosticado, mais sucesso terá o tratamento.

Check-ups e banhos

Visitas ao veterinário a cada seis meses permitem controlar a saúde e perceber qualquer alteração precocemente. Tome cuidado com excesso de banhos, que remove a camada de proteção da pele, facilitando a ação de agentes infecciosos. Gatos exigem só escovação frequente; cães podem tomar banho a cada 15 dias.

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Gastronomia

O sabor de uma iguaria

A carne de cordeiro vem caindo definitivamente no gosto do consumidor. E tem muito chão para crescer

força do cordeiro. Saborosa, suculenta, nutritiva e versátil, a carne de cordeiro ocupa um posto destacado entre os alimentos de consumo mais frequente em boa parte do mundo. Trata-se de uma carne delicada, palatável, sem gordura saturada e de digestão fantástica. Sinônimo de sofisticação, a carne de cordeiro é sempre associada a ocasiões festivas e especiais. Dentre as carnes vermelhas, a de carneiro destaca-se por seu alto valor nutritivo, uma rica fonte de vitaminas do complexo B, ferro, fósforo, cálcio e potássio. De fácil digestão e raramente associada a alergias alimentares, a carne de carneiro possui textura macia, sabor suave e é de fácil preparo. Além de ter nível médio de gordura, o que já garante bom sabor. Versátil como a carne bovina, a do cordeiro leva a vantagem no sabor mais adocicado e aroma marcante, conferidos pelos ácidos graxos cáprico, capróico e caprílico. Há quem aprecie a carne com pouco tempero, para que suas características se mantenham. Mas vinho, louro, alecrim, hortelã e zimbro a valorizam. Quando falamos de corte da carne de cordeiro, automaticamente, o carré é o mais lembrado. Apesar de ser o mais famoso, ele não é o único. Nos supermercados e em casas especializadas, é possível encontrar cortes diferentes de pernil, paleta e lombo, costela e até mesmo picanha e o T-Bone (corte similar ao da bisteca, com espessura mais alta). O modo de preparar cada corte requer um cuidado especial e as possibilidades de tempero passam pelas mais suaves até as mais marcantes. No quesito tempero, os ingredientes devem casar com o sabor mais adocicado da carne e agregar características. O contraste também é bem-vindo. O ideal é fazer uma marinada (alho, cebola, salsão, hortelã, sal, cenoura, óleo e vinagre) para dar mais tempero. A regra é deixar para cada quilo de carne uma hora na marinada. Aos apreciadores da carne de cordeiro, confira nossa relação de restaurantes da região que servem a iguaria. Deleite-se!

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Fotos: Divulgação

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Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

Universo Maria

No Universo Maria, arte e gastronomia se fundem em um ambiente contemporâneo. No espaço, a arte está em cada detalhe, desde os quadros de pintura que enfeitam as paredes da casa até o menu preparado pelo chef Victor Sentoma. O local conta com um bistrô, um lounge, um jardim além de uma sala repleta de livros de arte. É um espaço feito para apreciar cada momento de forma única. Entre as opções do menu, a casa oferece o Carré de cordeiro. Segundo o chef, as cinco unidades de carrés servido em cada prato, levam Demi glace, um pouco de vinho tinto, creme de leite fresco e um pouquinho de manteiga sem sal. “O segredo está no cozimento e deixar cozinhar para que o molho se reduza”, afirma ele.


Viena Delicatessen

O Viena é uma das redes de restaurantes mais tradicionais do País, com mais de 30 anos de mercado, recebendo mais de 11 milhões de pessoas por ano. O cardápio variado e de qualidade, com cozinha aberta, farto buffet de saladas e receitas caseiras, rodízio de pizzas, salgados e sanduíches, combinado com a decoração moderna e o atendimento eficiente, faz do Viena uma marca de referência no segmento de comida rápida. Vale conferir o Steak de Cordeiro, um prato suculento acompanhado de arroz à Fiorentina - espinafre, cogumelos e tomate seco - além de brócolis salteados no azeite extra virgem e alho. Os restaurantes atendem a públicos diferenciados, nos conceitos: Viena Delicatessen, Viena Gourmet, Viena Express, Viena Kasher Express (no hospital Albert Einstein).

Cena Restaurante

Comida contemporânea com ingredientes típicos da cozinha brasileira e selecionados pelo chef Rafa Alvarez. Esse é o objetivo do espaço criado para oferecer uma gastronomia elaborada, deliciosa aos olhos, paladar e alma. Em um ambiente único na região e um atendimento personalizado e extremamente cuidadoso. Tudo produzido respeitando as características e peculiaridades de cada item, para oferecer aos clientes uma gastronomia refinada. O restaurante utiliza ingredientes típicos brasileiros como Tucupi e Jambu apresentados de maneira única. Tudo isso para transformar a refeição em uma experiência inesquecível, em um dos ambientes mais charmosos do ABC e atendimento atencioso e personalizado. Entre as opções, o destaque é o prato Ragout de cordeiro. Após marinar por 24h em uma mistura de especiarias e vinho branco, o cordeiro é assado lentamente a 160 graus por 6 horas em forno combinado com 60% de humidade. “A carne macia é então desfiada e agregada aos líquidos provenientes do cozimento, formando uma mistura extremamente macia, rica em sabor e suculência. Servido com o ragout, vai um delicioso purê rústico de abóboras assadas e uma salada de crocantes e frescas rúculas francesas”, explica o chef Alvarez. Para acompanhar a refeição, a casa possui adega com mais de 100 rótulos com opções para todos os bolsos. Uma vez por mês, a casa oferece jantar harmonizado onde o chef Rafa junto ao sommelier harmonizam quatro pratos com quatro vinhos e explicam aos clientes o porquê da combinação.

Serviço: Universo Maria - Alameda São Caetano, 395 - Jardim Santo André, Santo André - (11) 2324-0681 | Cena Restaurante - Rua Doutor Fláquer, 571 - Centro - São Bernardo do Campo - (11) 4123 2799 | Delicatessen - Park Shopping São Caetano - São Caetano do Sul - Alameda Terracota nº 545 - Espaço Cerâmica - Piso São Paulo | Gourmet - Shopping ABC Santo André - Avenida Pereira Barreto, 42 - Piso 1 Lojas 308/309 Agosto de 2014 |

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Turismo

De tirar o

folêgo

De beleza indescritível e imponentes, os cânions se destacam na paisagem. Esculpidos a milhares de anos, os gigantescos paredões rochosos são pouco conhecidos

Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

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pesar do gigantesco tamanho, os cânions brasileiros ainda passam despercebidos. Não faltam razões para conhecê-los: você pode encarar caminhadas até o topo desses gigantes, com paradinhas em rios, cachoeiras e até banheiras de hidromassagem naturais e até curtir um passeio de barco que desliza pertinho dessas muralhas. Ou pode percorrer trilhas bem acessíveis para apreciar pinturas rupestres gravadas nas rochas. O tamanho gigante dos cânions torna difícil fotografá-los. Eles se originaram há cerca de 130 milhões de anos e foram esculpidos com capricho pelo tempo. A cidade de Cambará do Sul, nas

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Serras Gaúchas, Rio Grande do Sul, é conhecida por abrigar os maiores cânions do Brasil. Com pouco mais de sete mil habitantes, mais da metade deles em área rural, entrou para o roteiro de viagens nacionais e internacionais há menos de dez anos. Antes disso, Cambará e os fantásticos cânions que dominam a paisagem eram privilégio da população local e de turistas aventureiros que chegavam de outras cidades do Rio Grande do Sul ou do estado vizinho de Santa Catarina. A região é impressionante em qualquer época do ano. A cidade é pequena e quem chega pela primeira vez pode ter a impressão de que não vai encontrar uma boa infraestrutura ou paisagens maravilhosas. Mas não se deixe enganar. Cambará pode ser pequena

e, antes do turismo, sua economia era baseada na agricultura, na exploração de madeira, na pecuária e na apicultura. Como a população e a economia são rurais, podem-se percorrer quilômetros sem encontrar ninguém. Mas além dos cânions e cachoeiras que dominam a região e estão em todas as rotas e anúncios, quem pegar a estrada pode descobrir belos cenários naturais escondidos. E a cidade já possui hoje infraestrutura suficiente para receber os turistas - em alguns casos, em acomodações bem confortáveis. Como o inverno é a estação dominante, moradores e turistas têm sempre programas alternativos, feitos dentro de casa, e que incluem ficar jogando conversa fora ao redor de um fogão a lenha cheio de pi-


nhões que assam lentamente sobre uma chapa. Ou saborear pãezinhos com uma das especialidades de Cambará, o mel. Quando o tempo abre, dá para escolher qual a aventura: banho de cachoeira, trilhas pelos cânions, rotas a cavalo ou de jipes. Como a cidade faz divisa, no Rio Grande do Sul, com os municípios de São Francisco de Paula, Jaquirana e São José dos Ausentes e também com Praia Grande, que pertence a Santa Catarina, as belas paisagens, às vezes, já começam na própria estrada.

Terra dos cânions

Localizado no Parque Nacional dos Aparados da Serra, o Cânion do Itaimbezinho é o mais famoso da região e se destaca por

sua imponência e beleza ímpar. Com paredões de até 720 metros de altura que cobrem uma área de 5,8 quilômetros e chegam até dois mil metros de profundidade, o local ganha vida com suas rochas que parecem pintadas de vermelho e amarelo quando o sol reflete. O nome Itaimbezinho vem do tupi-guarani que significa “pedra cortada” ou “pedra afiada”. O local, que se formou entre 137 e 150 milhões de atrás, foi criado com os Derrames Basálticos que expeliram magma do centro da terra que formaram enormes pedreiras que foram sendo moldadas pela ação do vento. Visitado por milhares de pessoas todos os anos, o cânion Itaimbezinho propicia a realização de diversas atividades, como

trekking e passeios de bike. Na parte de cima, é possível caminhar por duas trilhas: a do Vértice e a do Cotovelo. O Cânion fica entre as cidades de Cambará do Sul (RS) e Praia Grande (SC), porém cada município dá acesso a uma área do Parque. Quem entrar pelo Rio Grande do Sul, já chegará na parte alta do Cânion, já por Santa Catarina acessará pela parte baixa do desfiladeiro. O Parque Nacional dos Aparados da Serra possui três trilhas, sendo duas acessíveis pela parte alta e uma pela parte baixa. As Trilhas do Cotovelo (6 quilômetros) e a do Vértice (1,5 quilômetros) possuem entrada pela parte alta do Cânion e tem uma vista paradisíaca da região. Por serem menores e com um caminho mais ‘fácil’, elas são indicadas a quem não está acostumado com longas caminhadas. Já a Trilha do Rio do Boi (8 quilômetros) dá uma visão espetacular dos paredões rochosos que foram esculpidos pela ação do vento em mais de 135 milhões de anos. Esta trilha é indicada para aventureiros com mais experiência e pode durar até 8h. Ela possui um caminho cansativo e com várias passagens pelo Rio do Boi. Localizado no Parque Nacional da Serra Geral, a 23 km do centro de Cambará do Sul, o Cânion Fortaleza é considerado um dos mais exuberantes da região. Possui 7,5 km de extensão, 2 mil metros de largura e uma altitude de 1.240 metros acima do nível do mar. Os seus paredões lembram muralhas. Daí a origem do nome Fortaleza. As principais trilhas são: a Trilha do Mirante, onde é possível ver a grandiosidade do cânion e, em dias claros, parte do litoral gaúcho; a Trilha da Cachoeira do Tigre Preto onde despencam as águas do Arroio Segredo; e a Pedra do Segredo, um bloco de rocha de 5 metros de altura, pesando 30 toneladas, equilibrada numa base de 50 centímetros. Um verdadeiro segredo!

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Tatiana Azeviche

Turismo

Oásis do Sertão

Você sabia que o cânion do Rio São Francisco possui 65 quilômetros de extensão? Dezessete quilômetros de cânion natural, com paredões de granito com mais de 110 metros de altura, estão no município baiano de Paulo Afonso. A cidade apresenta características e belezas naturais que propiciam o desenvolvimento do turismo de aventura na região. No Cânion do Velho Chico, considerado o maior cânion navegável do mundo, podem ser praticados os esportes náuticos e aéreos. Os paredões rochosos cercam as águas do rio São Francisco formando um vale, cuja profundidade varia de 30 a 170 metros. Por ter 65 km de comprimento é considerado um dos maiores cânions navegáveis do mundo. As encostas parecem ter sido esculpidas à mão, tamanho o número de detalhes e relevos presentes na rocha-magmática e metamórfica, de granito, vermelha e cinza. Uma das melhores vistas do cânion de Paulo Afonso é a que se tem sobre a ponte metálica D. Pedro II, que liga Bahia e Alagoas por meio da BR-110. É neste local que se pratica o bungee-jump, um dos principais esportes de aventura disponíveis na cidade. As rochas que compõem as margens do cânion também podem ser utilizadas para a prática do rapel e da tirolesa. Dentro do complexo hidrelétrico da CHESF, também, existe o teleférico, situado sobre o cânion do São Francisco, que é utilizado como base de sustentação para os saltos de bungee-jump. Outro atrativo para a prática dos esportes de aventura em Paulo Afonso é a ponte metálica, denominada de D.Pedro II. Esse é um dos pontos mais conhecidos em Paulo Afonso, sendo considerada a ponte mais alta do Brasil com 86 metros de altura, estando acima do Rio São Francisco. A ponte, na divisa dos estados de Alagoas e Bahia, une as duas margens do cânion e é o ponto de partida para pelo menos duas atividades de esportes de aventura, o bungee-jump e o rapel. Em volta deste cenário surpreendente e diante de tanta água, mesmo em tempos de seca, a caatinga predomina na região. Num simples passeio, avistam-se calangos e corujas, mas há muitas outras espécies de répteis, aves e insetos. Serviço:

Cambará do Sul (Rio Grande do Sul) http://cambaradosul.rs.gov.br/ Município de Paulo Afonso (Bahia) http://www.pauloafonso.ba.gov.br/turismo

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illo/Acervo Roberto Gr

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o, Trilha d aimbezinh

o Cotovelo

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Prefeito participa da abertura do evento

Sonia Maria F. Xavier, presidente da Fundação Pró-Memória

Isabel da Costa Marques, Marize Tamaoki e Susi Spindola

Fotos: Eric Romero

Maria Inez Mendonça e Nancy Targa

Nathália Paes

Fotos: Divulgação

CHOCOLATE A Estância Turística de Ribeirão Pires ficou movimentada durante o primeiro final de semana do 9º Festival do Chocolate. Várias atrações animaram a festa; Turma do Pagode e Banda Ira, Thaeme & Thiago que contagiaram o público. Já no espaço Chocokids, Dudinha e galinha Pintadinha abriram uma série de atrações para a criançada. Com grande movimento nos chalés de gastronomia e para o deleite dos visitantes, o destaque ficou com a fondue na casquinha.

Fotos: Gabriel Mazzo

Social ABC

Zezé Targher - zezetargher@leiaabc.com

Michelle Benevides com a dupla Thaeme e Thiago

CALDO SOLIDÁRIO A REFEMA – Rede Feminina Voluntária de Combate do Câncer de Mauá, promoveu no ultimo dia 08 a 10ª Noite do Caldo, no salão da Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Mauá. Sob o comando da presidente Maria Inez Mendonça que contou com a colaboração e empenho das voluntárias, o evento teve a participação de mais de 300 pessoas que puderam saborear um cardápio diversificado de caldos, além de concorrer a vários prêmios sorteados entre os presentes.

TARANTELLA Mantendo as tradições, foi aberta a 22ª edição da Festa Italiana em São Caetano do Sul. O maior evento gastronômico do ABC conta com vinte e quatro barracas regadas de comidas e bebidas típicas de diversos pontos do país europeu, além de vários shows temáticos que abrilhantaram o evento. No seu discurso de abertura, o prefeito Paulo Pinheiro fez questão de enfatizar a importância que a imigração italiana teve no desenvolvimento da cidade. O mesmo prestou homenagem ao ex-prefeito Antonio Dall’Anese, idealizador da festividade que, por sua vez, agradeceu pela honraria. Também foi homenageada a Fundação Pró-Memória representada pela sua presidente Sonia Maria Franco Xavier.

Barraca do Fundo Social

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Em forma

Descontar o estresse na alimentação Tamyres Barbosa Nutricionista tatatri@gmail.com

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E

stresse, tensão as alturas, cansaço. Hoje em dia, dificilmente não encontramos pessoas que se enquadrem nessas situações. Situações que interferem no nosso organismo causando desordens hormonais e interferindo nos mecanismos de fome e saciedade. Acabamos descontando todo esse estresse na alimentação por conta de uma descarga de adrenalina, noradrenalina e cortisol no sangue o que nos dá muita fome, para que tal situação possa ser mantida. Nossa primeira opção é atacar massa e doces, pois esses alimentos causam uma falsa sensação de bem estar e saciedade. Porém, após o consumo desses alimentos, as substâncias se estabilizam e a vontade de atacar guloseimas reaparece. Além disso, não é só o peso corporal que é atingido pelo estresse, o corpo todo padece. Para manter-se em estado de alerta, o organismo consome boa parte do nosso pique, retirando energia até dos músculos. Com o tempo, esse desgaste torna a mente e o corpo mais suscetíveis a problemas de saúde. Insônia, depressão, gastrite, compulsões são alguns dos problemas que podem ser gerados pelo estresse. Já que guloseimas não são a melhor opção a ser escolhida, segue algumas dicas para driblar o estresse. Consuma alimentos que controlem a serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem estar. Um deles é o triptofano presente em castanha-do-pará, castanha de caju, amêndoas, amendoim, nozes. Outros exemplos de alimentos que regulam a ação de serotonina são os alimentos fonte de ômega 3 (peixes de água fria como sardinha e arenque, semente de chia, linhaça) e vitamina B6 (gérmen de trigo, farelo de trigo, fígado bovino) Ótimos aliados do bem estar também são o espinafre e brócolis pois contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e as vitaminas A e C e o Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso. Vitamina C: presente em frutas cítricas tais como laranja e acerola promove o melhor funcionamento do sistema nervoso, inibindo a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo. Selênio: um poderoso agente antioxidante encontrado em castanha-do-pará e cereais integrais. Ter uma alimentação balanceada, com alimentos que favorecem o bom funcionamento do sistema nervoso, melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Faça suas escolhas saudáveis e livre-se do estresse.


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