Revista Leia ABC - Maio 2014

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Índice

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Põe no rótulo: campanha quer clareza nos rótulos das embalagens dos alimentos e produtos de higiene

Divulgação/Mariana Claudino

04 Editorial 06 Entrevista 14 Capa 18 Política 19 Esportes 21 Cidades 22 Economia 24 Imóvel&Decoração 26 Moda&Beleza 28 Comportamento 32 Gastronomia

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Hitoshi Hyodo, da Ciesp -SBC, o porta-voz da indústria na região

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Restaurantes da região que oferecem almoço executivo por até R$50

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Ribeirão Pires bate recorde de abertura de empresas em 2013

Colunistas 10

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Marcos Cazetta

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Isaac R. Zetune

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Wallace Nunes

Tamyres Barbosa

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Zezé Targher

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Expediente/ Editorial Diretor Executivo

Alessandro Vezzá vezza@leiaabc.com

Pra frente, Brasil

Diretor Administrativo/Comercial Giancarlo Frias giancarlo@leiaabc.com

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Wallace Nunes - MTb 55.803/SP wallace@leiaabc.com

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Revisão Editorial Lais Serrão

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LEIA ABC é uma publicação mensal produzida pela Editora Sustentabilidade Editorial.

Mais do que do que futebol é preciso entender que o Brasil não pode parar. Depois do Carnaval, a expectativa pela data da chegada da Copa foi tamanha que quase tudo parou no mundo dos negócios. “Só depois da Copa. Ou “após a Copa conversamos” eram as sentenças do momento. A hora em que tudo passar, como será? Todos correndo atrás do tempo perdido? No campo da economia, vamos crescer? Não vos pergunto apenas pelo ponto de vista da economia, pergunto por todos os pontos de vistas. O Brasil dos feriados - neste primeiro semestre que quase findou foi recorde - precisa decolar. Mas sou realista. A chance de sairmos do chão é quase nula. Por que? Simples: eleições 2014. A expectativa agora é saber se “ela” será reeleita ou se “eles”, os opositores, vão assumir o comando desse País, gigante pela própria natureza. Muitos - os formadores de opinião já sabem o que vai acontecer - então, é de se esperar que, qualquer um que entre lá, ou que continue, tem que saber que o Brasil não pode parar. É preciso uma nova mentalidade. Algo novo. Novo como nós, da LEIA ABC que apresenta o que há de melhor da região das mais importantes do Brasil. É preciso crescer para ser melhor. Melhor em tudo o que é possível ser feito. Por isso, LEIA ABC. Boa leitura!

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Entrevista

Pragmatismo em primeiro lugar D iretor titular da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) em São Bernardo, Hitoshi Hyodo nào dá bola para a importância do tamanho da entidade regional que dirige. “Todos os Ciesp’s têm a sua importância, ressalta. Para ele, o pragmatismo é o caminho para melhorar a relação dos empresários com os trabalhadores e também com o poder público. “O mundo requer mais pragmatismo, caso contrário não anda”. Ele, no entanto, diz que para indústria do país andar é necessário mudar a estrutura de negócios para o país realmente dar o salto em direção à competitividade. “A burocracia é um problema e precisa acabar.” Numa conversa que durou mais de duas horas,. Hyodo recebeu a reportagem de LEIA ABC e já foi falando: “não é choradeira o que vou dizer. É a pura e simples realidade. Wallace Nunes - wallace@leiaabc.com

Leia ABC – É caro ser empresário no Brasil? Hitoshi Hyodo – Sim, mas mais do que isso, é difícil.

Leia ABC – Há solução para a tal diminuição da carga burocrática? Hitoshi Hyodo – Do jeito que está não. Só sei que é possível ter es6

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Leia ABC – Como o Ciesp-SBC (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) está vendo o ritmo das empresas na região? Hitoshi Hyodo – Mas eu entendo que o estímulo ao empresário no Brasil está complicado. Por exemplo, o programa de estímulo para indústria de automóveis, o INOVAR-AUTO, no formato em que foi desenhado é complicado. Leia ABC – Explique melhor. Hitoshi Hyodo – É um incentivo que literalmente veio de cima para baixo. Vou usar uma metáfora: colocaram o bode na sala de casa. De que adianta taxar em 30% o carro importado para estimular a construção do carro nacional se deixam a cadeia produtora do lado de fora? O que aconteceu foi encarecimento da parte de cima da pirâmide e nada foi reduzido na parte de baixo.

Fotos: Thom Jr.

Leia ABC – Por que? Hitoshi Hyodo – O ambiente para o empresário/empreendedor brasileiro é hostil. A começar pela abertura da empresa. Há custos tributários e uma série de regulamentos que tornam burocrático a abertura da empresa. Também há outros fatores que não é somente o custo tributário. A burocracia consome muito o tempo do empresário. Ou seja, o sistema tributário brasileiro do jeito que está é uma coisa de louco. O empresário tem que ter sempre a figura do contador de lado. Porque é muito difícil.

truturas internas mais simples que no final da linha de tempo de produção possa tornar o produto da empresa mais competitivo.

As pequenas e médias empresas, que são grande parte da cadeia produtiva estão operando no vermelho

Leia ABC – Mas não funcionou? Hitoshi Hyodo – De certa maneira, sim. A produção nacional se manteve e houve estímulo ao consumo, que é importante. Mas reafirmo: o programa para o estímulo à produção veio de cima para baixo. Deu certo para a montadora que está no topo da cadeia sistemista. A primeira e a segunda fase da cadeia se mantiveram. Mas as médias e pequenas empresas, por


exemplo, de auto peças, localizadas na parte de baixo da pirâmide, estão todas sofrendo. Leia ABC – Por que? Hitoshi Hyodo – Primeiro, a empresa multinacional compra de fora. Seja da China, de Taiwan ou da Índia, é mais barato. Assim fica fácil quando há um estímulo para os grandes. Ela traz as peças para serem montadas aqui e as médias e pequenas empresas que produzem e vendem aqui dentro, e que não foram beneficiadas pela política de estímulo federal, sofrem. Leia ABC – Então o senhor entende que é preciso haver um estímulo para a parte de baixo da cadeia produtiva? Hitoshi Hyodo – Sim. Vejo as coisas na linha do tempo. As empresas que foram atendidas naquele momento (2008/2009) tinham sim que receber um choque positivo e isso aconteceu. Só que esse é o tipo de política ou projeto que não se consolida.

Fotos: Thom Jr.

Leia ABC – Mas por que não? Hitoshi Hyodo – Para o crescimento real da economia é preciso reduzir a carga tributária. Assim, deixaria o produto nacional mais leve. Redução dos impostos para as pequenas empresas. Não é choradeira. Não digo que é preciso reduzir a carga tributária para o empresário ganhar mais dinheiro. Digo isso por ser uma questão nacional. Para crescer melhor, para ser competitivo. Leia ABC – Como é que acontece agora? Hitoshi Hyodo – Vou dar o exemplo do setor automotivo, mas entendo que sirva para todos os setores. Uma montadora quando produz um carro no Brasil compra uma peça, uma buzina, por exemplo, do exterior. É mais barato. A buzina nacional é mais cara e a montadora vai onde está mais barato. E o consumidor não quer saber se grande parte das peças do veículo montaMaio de 2014 |

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Entrevista do aqui são importadas, o que prejudica o setor produtor do País. Leia ABC – Então, é preciso sobretaxar a buzina da China? Hitoshi Hyodo – Não. Não é por aí. Entendo ser possível reduzir o valor da buzina do Brasil. Somos bons no que fazemos. E nosso produto, com baixa carga tributária, é competitivo. Leia ABC – Mas porque não temos produtividade? Hitoshi Hyodo – Temos condições de ter um índice de produtividade e alto, Mas por causa de um conjunto de problemas sistêmicos que está do lado de fora dos muros da empresa. Dentro dela, temos bons profissionais, engenheiros competitivos, empresários criativos e não passamos vergonha em nenhum lugar do mundo. O problema é quando se emite a nota fiscal para soltar o produto para entregar para seu cliente. Aí danou-se.

senhor está falando é preciso mudar todo sistema do País que há anos só fica na falácia. Nada muda. Hitoshi Hyodo – Não quero dar um tom pessimista para essa entrevista, mas penso que, por exemplo, é importante haver programas como o INOVAR AUTO. Resolve, tem começo meio e fim. Mas é uma ação paliativa. A ação que deve existir de fato é a que deve-se mudar tudo. A discussão precisa tomar esse rumo, ou seja, é preciso dar o primeiro passo.

Leia ABC – Mesmo com baixos índices de desemprego? Hitoshi Hyodo – O índice de desemprego está caindo, mas é reflexo de uma situação que iria acontecer independentemente de qualquer fator e vai continuar a acontecer. Mas de novo, se o cara (empresário) está com dor de barriga, ele vai ao médico clínico geral e recebe um remédio paliativo. Mas ele vai falar para que eu consulte um especialista. Então, nesse sentido eu te pergunto, vai melhorar?

Leia ABC – E como o senhor, dirigente de uma entidade empresarial forte e simbólica por ser no ABC, vê a situação do País do ponto de vista empresarial? Hitoshi Hyodo – Não quero colocar uma salada aqui. Vamos ordenar os fatos. A situação da indústria, do Brasil, em especial, São Paulo, em especial de São Bernardo, é boa? Não, não é. Os números refletem isso.

Leia ABC – É a pergunta. Hitoshi Hyodo – Não, não vai ser melhor. Vamos continuar com uma indústria pouco competitiva, com produtos pouco competitivos e vamos ser engolidos pela China, por Taiwan e pelos outros países da Ásia porque a palavra de ordem é competitividade. Então, como é que um país vai ser um país forte e consistente do ponto de vista econômico? Simples, na medida em que tivermos uma base industrial consolidada. Temos todas as condições para isso. Ainda que tenhamos que resolver grandes questões nacionais, entendo que é preciso debater. Infraestrutura melhor é uma dessas questões a ser debatida.

Leia ABC – Custos? Hitoshi Hyodo – Sim, quando começa, não para. Custos de entrada, mão de obra, feriados, tudo isso entra no preço do produto. Produziu ou não, tudo está no preço mesmo com uma produção menor. E quando se coloca o produto no caminho, aí é que vai ficar mais caro ainda. É o transporte, é seguro da transportadora, é o seguro contra o roubo da carga, é combustível... É o modal brasileiro fortemente ancorado em rodovias, o que está errado. Leia ABC – Mas o senhor está olhando a cadeia como um todo e foge do escopo empresarial? Hitoshi Hyodo – Como empresário discuto os problemas de uma questão nacional. Investimento público, por exemplo, para a melhoria da infraestrutura. Não estou a dizer que tem que reduzir o IPI dos carros, é muito mais complexo. Leia ABC – Então, da forma em que o 8

| Novembro Maio de 2014 Dezembro de 2013

Leia ABC – Há condições para tal discussão? Hitoshi Hyodo – Sim, claro. Por exemplo, nunca vou dizer que é preciso baixar as vendas de automóveis. Não é esse o problema. O carro é o sintoma, não é a causa.

Custos de entrada, mão de obra e os feriados são itens que entram no custo do produto sim

Leia ABC – Temos que dar qualidade de vida para população e dar um carro não seja bom? Hitoshi Hyodo – Nosso índice per capita de comércio de veículos é baixo. O carro tem que existir para o cara passear, viajar e etc. Se você quer trabalhar, vá de transporte público. Leia ABC – Utopia isso, não? Hitoshi Hyodo – Não, acho tudo muito óbvio. Há necessidades de grandes investimentos em pra-


ticamente tudo neste país. É um absurdo caminhões ficarem parados numa rodovia esperando para descarregarem. É um problema de infraestrutura. Não se pode culpar o produtor por essas falhas. Leia ABC – Mas o produtor não tem culpa? Hitoshi Hyodo – O produtor teve incentivo do governo sim, mas ele não pode deixar de produzir para aliviar o escoamento da safra. Outro exemplo, o empresário que faz a buzina diz que dentro da fábrica ele faz e acontece. Ainda que não tenha dinheiro para os investimentos. Leia ABC – Esse mar de incertezas que o senhor prega parece não ter fim. Hitoshi Hyodo – Este ano e 2015 o sentimento de incertezas deve crescer. Leia ABC – Por que? Hitoshi Hyodo – Está claro que tudo está sendo mascarado por causa das eleições. Ou seja, muita coisa de ruim não vai acontecer agora, por exemplo, aumento do preço dos combustíveis. Há um problema de desencaixe entre produzir e importar com o quanto e a que preço vende-se o produto. É aquela questão dos preços administrados.

Então não há interesse do governo em fazer um aumento de preço dos combustíveis porque vai prejudicar a eleição. Quando chegar ao ano que vem, quem for eleito vai falar, ‘eu terei que resolver isso’. Será o primeiro ano de governo, que não terá que ser populista e terá que botar a casa em ordem. Leia ABC – O governo merece mais uma chance? Hitoshi Hyodo – Não vou entrar no mérito se o governo é ruim ou bom. Os governos que estão aí são reflexo da nossa sociedade. Por mais problemas que tenhamos somos uma democracia consolidada. Leia ABC – E os empresários estão participando? Hitoshi Hyodo – A grande maioria não participa do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) porque tem que tocar o dia-a-dia da companhia. Correr atrás. E tem todos os tipos de problemas que não dá tempo de sair. Leia ABC – Por que o senhor acha que o empresário não quer entrar no “jogo”? Hitoshi Hyodo – Não é que não quer. Tem boa parte do empresariado da região que não consegue. Ele (o empresário) só vem quando há assun-

tos de interesse dele. Como por exemplo, o bairro Cooperativa. Nos anos passados era um bairro tipicamente industrial, mas nunca teve um bom investimento público para atrair mais empresários. Sempre brigamos por infraestrutura lá. Cresceu, virou uma área industrial, mas chegou uma invasão e os empresários tiveram que dividir os espaços. Resultado: muitos empresários deixaram o local. Foram embora porque não conseguiam trabalhar 24 horas. Leia ABC – Mas só por isso? Hitoshi Hyodo – Ofertas mais atraentes de outras cidades, chegada de CDP’s (Centro de Detenção Provisória) na região. Nesse exemplo, o empresário fica com medo e quer ir embora. Leia ABC – Mas agora tudo mudou. O atual governo da cidade está fazendo muito pela região? Hitoshi Hyodo – Não posso deixar de reconhecer que o (Luiz) Marinho está trabalhando não apenas pelo bairro, mas pela cidade. Sobretudo grandes investimentos em mobilidade urbana. Mas não o apoiamos porque é de tal ou qual partido, apoiamos todos aqueles que fazem o melhor pela cidade ou pela região.

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Seu bolso

Inflação, o terror esta de volta? Marcos Cazetta Economista e especialista em finanças pessoais marcoscazetta@hotmail.com

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as últimas semanas um tema que maior poder de compra da população, o que tem sido recorrente nos bate-papos proporcionou um aumento no número de sobre economia é a inflação, apesar vagas de emprego no país. Com o aumento de este ser um ponto quase sempre dos postos de trabalho, a mão de obra quaabordado quando se fala em economia, desta lificada que já é escassa hoje no Brasil, fivez as manchetes que acompanham a inflação cou ainda mais difícil de ser encontrada, ou não são as melhores, o mercado tem apresen- seja, muita procura de empregados com detado um grande temor sobre problemas vivi- terminadas qualificações e poucas pessoas dos no passado. Isso porque todos os cenários qualificadas para muitas vagas. O resultado econômicos apresentados por analistas tem dessa equação é que para se ter empregarevisado a inflação a patamares bem próximos dos qualificados é preciso se pagar melhoao teto da meta de inflação estabelecida pelo res salários. Ótimo para o trabalhador, no Banco Central. A última projeção divulgada entanto, para economia em si o resultado é pelo Banco Central até o momento em que um maior custo de produção para se manter esta coluna foi escrita aponta uma inflação a mesma cadeia produtiva, quem paga por para o ano de 2015 de 6,47% enquanto o teto essa diferença? Bom quando esse fenômeno da meta é de 6,5%. Até aí tudo bem, não pa- ocorre na indústria o que se tem visto é que rece ser nenhuma novidade, apenas mais uma as empresas são obrigadas a absorver esse notícia que tem feito parte do nosso dia-a-dia aumento, pois a concorrência de empresas nos últimos tempos, então porque o título des- de fora não permite o repasse no preço final. ta coluna? Agora quando este fenômeno de mãoAcontece que o remédio que o Banco Cen- -de-obra ocorre no mercado de serviços ou tral tem utilizado para combater a alta da infla- mesmo no comércio, quem tem pagado esta ção não tem surtido o efeito esperado, apesar conta é o consumidor final! Isso mesmo, soda sequência de aumentos da taxa básica de mos nós que sofremos com o aumento dos sajuros (taxa SELIC), as previsões continuam lários, isso porque no comércio e no setor de com sua trajetória de alta para a inflação. Isso serviços as empresas não tem concorrência de talvez porque o aumento dos juros que tende empresas de fora, permitindo que o aumento a frear o nível de atividade econômica, ou no custo de produção seja repassado ao preço seja, com o aumento dos juros o crédito fica praticado ao consumidor. mais caro, o custo de produção e toda a cadeia Contudo, meu caro leitor, o intuito desta que dependem em algum momento de crédito coluna é alertar para que o Brasil não caia na tendem a ter uma elevação neste custo e por mesma armadilha do passado, quando passaconsequência, diminuir os níveis de produção mos por anos tentando combater a inflação em e consumo. suas consequências, sem sequer analisar a sua No entanto, com causa, será que apenas a baixa eficiência do continuar aumentando remédio utilizado pelo a taxa básica de juros Não caia na memsa Banco Central poderesolverá nossos promos analisar outros blemas ou será que não armadilha do passado, pontos que não são teremos inflação, mas combater os preços suscetíveis a ele e que também teremos um país continuam alimentanestagnado, sem crescialtos impedem do o terror da inflação. mento algum? abusos dos Um destes pontos é o Essa é uma questão custo da mão de obra, que vai continuar precomerciantes devido ao aumento do sente em nosso bate-paconsumo trazido pelo pos sobre economia!



Mirante O poder das pesquisas eleitoriais

Wallace Nunes Jornalista wallace@leiaabc.com

A pesquisa IBOPE divulgada na última semana do mês de maio mostrou que o ex-presidente Lula é, sem dúvida, a maior liderança política do País. Mais de 50%, segundo a sondagem votaria nele para eleição presidencial que ocorre neste ano. O número faz com que o coro “Volta Lula” fique cada vez mais forte. Entretanto, todos sabem que a candidata do PT é Dilma Rousseff. Ao menos até segunda ordem.

Santo André ajuda os haitianos

Nogueira: recepção aos estrangeiros

Sempre ele: possível voltar sim

A prefeitura informou que 584 haitianos foram cadastrados na comunidade Núcleo Cigano, na região de Utinga. Um mutirão deve ser anunciado nas próximas semanas para resolver questões legais, como a emissão de documentos, inclusive de passaportes. A maior parte dos imigrantes tem ao menos Ensino Médio, informou o secretário de Relações Institucionais e Projetos Especiais, Tiago Nogueira (PT), que se reuniu esta semana com um haitiano que fala português. “Precisam ter um curso de idioma, tirar documentos e regularizar a situação no Brasil, como ter CPF, RG”, afirmou o secretário.

Pressão contra Cleuza Repulho Vereadores da base governista do prefeito Luiz Marinho ensaiam um mutirão junto ao gabinete do prefeito petista para que ele substitua a secretária de Educação, Cleuza Repulho. “Ela é ruim de papo. O governo como um todo tem muita interlocução, mas ela é difícil. Sem contar os problemas que a pasta dela tem passado”, resume um vereador não-petista que pediu anonimato.

Pressão: Cleuza terá que explicar verbas

Pedido da Câmara para dar declarações O presidente da Câmara de São Bernardo Tião Mateus (PT), negou que o novo pedido de prisão da secretária municipal de Educação, Cleuza Repulho, feita pelo Ministério Público (MP), seja usado para impedir encontro entre a chefe da pasta e os vereadores. “Ela está disposta a vir à Câmara explicar sobre as acusações que vem recebendo, da mesma maneira que já explicou para os 20 vereadores da base aliada. Porém, isso não aconteceu por uma questão do governo e não vou me meter nas questões do governo”, afirmou o petista.


Quieta, mas na ativa A deputada Ana do Carmo (PT), candidata à reeleição para o Legislativo paulista está com uma agenda intensa. Seja na região do ABC, ou fora dela, Ana é presença constante junto ao seu eleitorado. As conversas de articulação política ela participa sim, mas também conta com a ajuda do “super homem”, o melhor secretário de Obras, Tarcísio Sécoli. “ele tem ajudado muito, mas sou a linha de frente”, resume a deputada.

Cidadão sãobernardense Paulo Skaf, presidente da FIESP e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB recebeu o título de cidadão de São Bernardo do Campo em comemoração ao dia da Indústria. Não é para menos que aconteça isso na cidade símbolo da indústria no estado.

Cinco minutos de fama O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), voltou a tecer duras críticas ao vereador Ricardo Yoshio (PRB), que há duas semanas resolveu assinar a proposta do petista Josa Queiroz para instaurar Comissão Especial de Investigação (CEI), a fim de apurar os problemas que têm afetado a rede municipal de Saúde. O chefe do Executivo descartou qualquer dificuldade na relação com o PRB na cidade. Porém, avaliou que o único problema na sigla se trata, justamente, de Yoshio que, inclusive, compõe a base aliada do governo na Câmara. Na avaliação de Michels, a postura do republicano-brasileiro em apurar os problemas da pasta chefiada por José Augusto da Silva Ramos refere-se a discurso eleitoral.

Fumaça Membros do Palácio da Cerâmica, sede do governo de São Caetano encaram como normal a movimentação da oposição. Eles não entendem, no entanto, porque começou mais cedo. Explica-se. Gilberto Costa, agora membro do PEN (Partido Ecológico Nacional) e o capitão da Polícia Militar, Robinson Castropil se uniram com intenção de construir uma chapa para 2016. Costa deve se lançar candidato ao Legislativo neste ano.

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Capa

Pela transparên Grupo de mães pedem que empresas destaquem nas embalagens dos alimentos e dos produtos de higiene os componentes alergênicos. Andressa Besseler - andressa@leiaabc.com

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á quase cinco anos, a rotina da família da fisioterapeuta Adriana Berardo, de Santo André, mudou radicalmente. Após descobrir a duras penas que o filho mais novo, Lorenzo, de 4 anos e 7 meses, tem alergia severa a leite. “Lorenzo nasceu de parto normal. Toda vez que mamava no seio ficava com o nariz escorrendo. O pediatra pediu para trocar o leite. Porém as alergias progrediam a cada dia. Após uma semana, meu filho teve um choque anafilático ou anafilaxia, que é uma reação alérgica, de hipersensibilidade imediata e severa, que afeta o

Olho Vivo Para esclarecer dúvidas sobre o que são alimentos alergênicos, a diferença entre alergia alimentar, intoxicação e intolerância alimentar, entre outros assuntos, entrevistamos Neusa Falbo Wandalsen, coordenadora do Setor de Alergia e Imunologia Clínica do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina do ABC. 1 - Quais são os alimentos alergênicos? E o que eles podem provocar? É possível dar uma lista deles? De pelo menos uns 10 alimentos? Alergia é uma modificação da resposta do indivíduo a determinadas substâncias, que normalmente são inofensivas para outras pessoas. Isso ocorre, por exemplo, em uma festa em que todos comeram camarão, mas apenas uma pessoa apresentou coceiras e manchas vermelhas na pele. Trata-se de resposta alérgica e o individuo em questão apresentou urticária. Quando uma criança toma uma vacina contra

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corpo todo. Levado às pressas ao médico, Lorenzo passou por uma bateria de exames e descobriram a alergia ao leite”, explica. A família começou a viver em um mundo novo. “Tiramos vários alimentos da lista de compra do supermercado e fiquei impressionada por não achar uma norma sobre o tema. A proteína do leite existe em vários produtos que nem poderíamos ter ideia, como colchões, cremes para o corpo, lenços umedecidos, bolachas, salames, vinhos”, disse. Ela dá o exemplo de um creme de chantilly que não contém no rótulo o ingrediente leite, e sim, caseinato de sódio, uma proteína do leite. “Quantas pessoas sabem disso e conhecem esses nomes difíceis? A pessoa acha que não tem leite”, comenta. Por causa da alergia severa de Lorenzo, a mãe toma cuidados redobrados como almoçar fora apenas em lugares onde sabe que a cozinha é confiável e comparecer nas festas. “Fomos a um aniversário que servia

espetinho de queijo. Uma das convidadas, que tinha acabado de comer o alimento, fez carinho em Lorenzo, que teve reação alérgica imediata. Saímos correndo da festa e conseguimos medicá-lo no carro”. Outro momento de sufoco vivido pela fisioterapeuta foi o lencinho umedecido usado no filho. O menino teve reação rápida e precisou ser medicado. “Ele estava na casa da avó que usou o produto, sem saber que tem leite em sua composição”, comenta.

#poenorotulo

Para tornar obrigatória a inclusão de informações claras sobre a presença de alérgenos ou de traços nos rótulos dos alimentos e de produtos de higiene, um grupo de mães se uniu há três meses e criou a campanha “Põe no Rótulo” nas redes sociais. Espalhadas pelos quatro cantos do país, mas bem unidas em um único objetivo: conscientizar a população sobre os riscos que a falta de informações nos rótulos podem trazer para as

a gripe, seu organismo procura fabricar substâncias de defesa contra o micróbio da gripe. Esses elementos chamam-se anticorpos e são desejados, pois previnem a doença. Mas quando uma pessoa come camarão e fabrica anticorpos contra esse alimento, os anticorpos passam a ser indesejáveis, pois irão provocar a doença alérgica. Tudo ou praticamente quase tudo pode causar alergia ao organismo das pessoas, incluindo alimentos e medicamentos – principalmente antiinflamatórios, antibióticos e analgésicos. Os elementos que induzem as manifestações alérgicas são chamados alérgenos. As reações são devidas à reunião do alérgeno ao anticorpo e as manifestações clínicas da alergia dependerão do local do organismo onde ocorrem. Os principais órgãos e sistemas acometidos são a pele, aparelho respiratório (pulmões, nariz, faringe e laringe) e gastrointestinal. Cerca de 90% dos casos de alergia alimentar estão relacionados ao leite de vaca. Os demais são atribuídos, principalmente, ao trigo, ovos, soja, milho, amendoim, peixes e camarão.

2 - É verdade que os alimentos à base de leite trazem muita alergia? Sim. Conforme dito anteriormente, cerca de 90% dos casos de alergia alimentar estão relacionados ao leite de vaca e surgem na infância precoce. Os demais são atribuídos, principalmente, ao trigo, ovos, soja, milho, amendoim, peixes e camarão. 3 - Qual a diferença entre alergia alimentar, intoxicação e intolerância alimentar? A intolerância alimentar caracteriza-se pelas reações não causadas por mecanismos imunológicos e dependem das propriedades farmacológicas do alimento ou das características do paciente. Ex: intolerância à lactose: reação ao açúcar do leite por falta da enzima lactase no indivíduo. É ela que ajuda a digerir a lactose e sem ela o indivíduo tem má digestão e diarréia. Já a alergia alimentar é uma reação causada por um mecanismo do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo.Só que é uma defesa errada, que


cia nos rótulos

causa uma doença. As alergias alimentares podem aparecer logo após o contato com o alimento (reações imediatas, causadas pela imunoglobulina IgE) ou aparecer mais tardiamente (reações tardias, não mediadas por IgE). A intoxicação não é um nome correto. Emprega-se para designar a erupção cutânea tipo urticária (pápulas pelo corpo, com coceira) causada por alergia a alimento. 4 - Como descobrimos se temos alergia a determinado alimento? Quais são os exames realizados e qual tratamento se descobrimos que temos alergia a determinados alimentos? Precisamos bani-lo da nossa alimentação ou há algum tipo de tratamento? Alergia é uma doença que se apresenta em crises ou surtos de sintomas. As doenças alérgicas podem surgir em qualquer parte do organismo, com sintomas às vezes semelhantes aos produzidos por causas não alérgicas. A primeira medida terapêutica é chegar a um diagnóstico correto com avaliações clínicas e laboratoriais completas, que englobam testes alérgicos,

consultas ambulatoriais e exames de sangue específicos para pesquisa de alergias. Depois, conhecendo-se as causas da doença alérgica, afastá-las o mais completamente possível. No caso da alergia a um medicamento, deve-se sempre estar atento a ela, e quando procurar um médico por um problema qualquer, sempre informá-lo a respeito dessa alergia. E jamais se automedicar! O tratamento medicamentoso vem a seguir, e depende do tipo da alergia. Exemplo: antihistamínicos, higiene nasal e corticosteróides tópicos para a rinite. Em crianças, são necessários alguns cuidados especiais: higiene nasal mais frequente; maior ingestão de líquidos; drogas apropriadas para a faixa etária; atenção às infecções secundárias ao processo alérgico; prevenção com as vacinas disponíveis. As vacinas de alergia são eficazes quando bem indicadas e na impossibilidade de se afastar os alérgenos da vida do paciente. São indicadas para o tratamento da asma, da rinite, da conjuntivite alérgica e das alergias a insetos pica-

dores, como abelhas, vespas e formigas. 5) Os tipos de alimentos estão relacionados aos sintomas da alergia? Quais os sintomas mais comuns? Não. Os sintomas da alergia não dependem do alimento e variam de paciente para paciente. Especificamente nas alergias alimentares, os sintomas mais comuns são: - Digestivos/intestinais: diarreia, cólica, dor abdominal e obstipação intestinal. - Cutâneos: urticária e eczema (inflamação da pele com muita coceira e placas avermelhadas, com ressecamento, crostas ou vesículas). - Anafilaxia: Também chamado de choque anafilático, é um episódio grave que reúne sintomas como falta de ar, queda da pressão arterial e inchaço. - Respiratórios: São mais raros no caso de alergia alimentar, mas podem ocorrer em forma de tosse e chiado no peito.

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Capa

pessoas que têm alergia a leite, soja, ovo, peixe, crustáceos, amendoim, oleaginosas, entre outros, a exemplo do que já ocorre com o glúten, substância que não pode ser ingerida por quem tem a doença celíaca. A Lei 10.674/2003 tornou obrigatória a inscrição “contém glúten” ou “não contém glúten” nas embalagens dos alimentos industrializados. Dependendo do grau de sensibilidade, o alérgico pode ter choque anafilático, fechamento da glote, além de outras reações graves que podem levar à morte. A ideia é que seja obrigatória a rotulagem correta dos alimentos e de produtos de higiene com informações claras e com letras em tamanho legível, independentemente de que forma isso aconteça: projeto de lei, resolução da Anvisa ou iniciativa das indústrias. O problema é que, nos rótulos, há falta de clareza em relação à presença dos principais alérgenos alimentares. E, no Brasil, são cinco milhões de crianças com alergia alimentar. O sucesso foi imediato: a fanpage da campanha no facebook (www.fb.com/ poenorotulo), já tem mais de 40 mil curtidas e ganhou o apoio de famosos como 16

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Mudança radical na família de Adriana Berardo ao descobrir a alergia severa do filho Lorenzo

O que seriam os traços? Existe, nas indústrias, o compartilhamento de maquinário para produção de vários produtos. Com esta prática, resquícios de proteínas acabam ficando nas máquinas, mesmo após a higienização das mesmas. Esses resquícios, por menores que sejam, podem fazer mal a alguém que apresente sensibilidade a ela. Sem a identificação deste risco nos rótulos, o consumidor passa a ser obrigado a entrar em contato com os SACs, que, muitas vezes, não têm treinamento, preparo e/ou informação suficientemente segura para sanar

Zico, Paula Toller, Ziraldo, Mateus Solano e o cantor Daniel, entre outros. Criadora da campanha, a advogada Maria Cecilia Cury lembra das dificuldades encontradas no dia a dia para comprar produtos seguros para seu filho Rafael, de dois anos. Fez até um doutorado em Direito Constitucional abordando a rotulagem de alérgenos nos alimentos. Rafael tem alergia a leite e a soja e nunca consumiu amendoim, oleaginosas e crustáceos, por serem altamente alérgenos. Um estudo conduzido em 2009

a dúvida do consumidor. A orientação dada por este serviço é para ligar para eles sempre antes de comprar qualquer produto, pois pode haver mudanças no processo produtivo – e um produto que não tinha o alérgeno pode passar a ter. Não é mais fácil um rótulo claro? Muitas vezes, os SACs confundem, por exemplo, lactose (açúcar do leite) com proteína do leite. Tão grave quanto, há SACs que direcionam o consumidor a procurar seu próprio médico para questionar a segurança do produto, como se os médicos tivessem acesso diferenciado a tais informações.


pela Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostrou que 39,5% das reações alérgicas a leite de vaca estavam relacionadas a erros na leitura de rótulos. Cury conta que recai sobre as famílias a responsabilidade da leitura atenta de cada rótulo com uma grande lista de ingredientes, muitas vezes, com letra pequena e termos desconhecidos, para descobrir se aquele alimento pode fazer mal. “Os SACs são nossos maiores aliados. Mas tem muitas empresas que não sabem a importância da informação objetiva e clara sobre o maquinário que produz vários alimentos e pode acontecer a contaminação cruzada dos produtos. E como não é lei, isso não vem explícito. As pessoas acham que alergia alimentar é frescura, é uma coceirinha, mas pode ser fatal para quem tem alergia severa”, informa a advogada.

Regulamentação

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou no final de maio, uma nota afirmando que vai discutir a regulamentação da obrigatoriedade de declaração de alimentos alergênicos nos rótulos dos produtos. Segundo a Anvisa, “em nível internacional, tal abordagem regulatória é amplamente utilizada e vem demonstrando resultados positivos”. Segundo a Agência, a medida atende demandas da sociedade recebidas pelo órgão. Em breve, será aberta Consulta Pública sobre a possível regulamentação. Há quase quatro anos um comitê brasileiro discute com a indústria e governos do Mercosul a padronização de informações nas embalagens. A proposta, entretanto, depende de consenso entre os países-membros. Nos Estados Unidos, as indústrias são obrigadas a prestar esse tipo de informação desde 2006, na União Europeia, Austrália e Nova Zelândia, desde 2003, e no Canadá, desde 2011

Atenção redobrada do pai aos alimentos consumidos pelo filho


Política

Cresce o número de eleitores e filiados na região Eleitores em 2014 cresce 26% , quando comparados há 14 anos. Os filiados também cresceram, 52 mil, mas gera desconfiança dos especialistas

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ados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que cresceu o número de eleitores nas setes cidades do ABC e consequentemente os filiados aos partidos políticos. Há 14 anos os votantes era 1, 6 milhão de pessoas. Agora já são 2 milhões. Pela ordem, as cidades que mais cresceram em número de eleitores são: Mauá de 222 mil eleitores para 298 votantes, São Bernardo aumentou em 32,84% o percentual de sufragistas, indo de 444.319 para 590.220 aptos a votar. Santo André passou de 488 mil pessoas aptas a votar no ano 2000 para 557.513 votantes agora. São Caetano,a cidade com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País, registrava 96,4 mil eleitores em 2000. Hoje são 122.914. Diadema o também teve elevação. O município foi de 245.374 para 322.853 eleitores. Com 88.426 eleitores cadastrados atualmente, Ribeirão Pires aumentou o contingente para 88 mil votantes. Com menos de 50 mil habitantes, Rio Grande da Serra aumentou o eleitorado de 27.949 em 2000 para 33.407 votantes.

Filados políticos

O interesse pela política, que já era significativo, também cresceu na região. Agora são 210 mil filiados aos partidos, ou 10,5% do total dos dois milhões de títulos de eleitores. O PT, como esperado, são maioria e representam um quarto dos filiados a siglas das sete cidades. O levantamento realizado pela LEIA ABC tem 18

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como base os dados do TSE e leva em conta apenas adesões regularizadas. Os petistas são 52,8 mil filiados. Na lista de partidos com mais fichas destacam-se também o PMDB, com 35 mil, e o PTB com 17 mil. O PSDB soma 15 mil fichas e são a quarta força da região. O número é visto com desconfiança pelo professor do curso de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC (UFABC) Marcos Vinicius Pó. “Os partidos têm interesse em inflar os números porque trazem mais legitimidade e força política, ao menos na questão de propaganda”, disse. A informação é corroborada pelo presidente do PV andreense, Eric Lamarca, que apesar de ter 910 filiados no município, informou que apenas 300 participam de atividades e reuniões regularmente. “Tem gente que se filia para pegar legenda e traz várias pessoas para ajudar na campanha, mas depois se afastam apesar de não se desligar”, informou. Na região, os verdes somam 5.969 correligionários. Conhecidas pela população carente, mas também pela forte militância política, Diadema e Mauá têm menos da metade dos moradores de Santo André (681 mil, segundo dados da Fundação Seade de 2013), mas praticamente igualam a cidade vizinha no total de filiados. São 47 mil eleitores de Santo André filiados a partidos, enquanto Diadema e Mauá possuem

43 mil e 46 mil, respectivamente. “É possível, sim, que as ligações com os movimentos sociais também engordem o número de filiados”, avaliou o professor. Para o coordenador do diretório regional do PT no ABC (Macro ABC), Claudio Manoel de Melo, o Claudinho da Geladeira, o partido permitiu ao povo chegar ao poder. “O PT, tradicionalmente, tem uma militância ativa. Em qualquer outra região, o PT teria essa taxa de representação”, disse. O especialista acredita também que o fervor da militância tem diminuído com o tempo, especialmente após a eleição de Lula, seja por desilusão dos militantes ou por seu envelhecimento.

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Especial para Leia abc Mohammad Waleed - redacao@leiaabc.com


Esportes

Jogadas com estilo Basquete de rua (streetball) se tornou febre no ABC com várias equipe disputando torneios pelo país e até internacionais Wallace Nunes - wallace@leiaabc.com

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ão basta jogar, tem que dar show. Assim é o basquete que rua ou streetball. A técnica das quadras para as ruas que se junta aos “jeitos e molejos” das ruas. É um jogo rápido e competitivo por causa do espaço reduzido e pelo número de jogadores, menor que o convencional. Na quadra das praças e parques, seis pessoas - 3x3 o número exato de jogadores ou 1x1, que é uma nova modalidade. Os jogadores chamados ballers, querem executar (moves ou handles) chamados dribles com o máximo de dificuldade para enganar o marcador e usam freestyles com as mãos e os pés. Tudo para chamar a atenção de maneira espetacular. O esporte dá ao jogador a liberdade de se expressar, ou seja, de criar e improvisar jogadas. É de fato a continuação do basquete de quadra, onde são valorizadas, principalmente, a habilidade e criatividade de cada atleta, ou seja, a altura não é fator indispensável, e sim a habilidade técnica e de improvisação de cada atleta. O show, está sempre na cabeça dos jogadores . Uma cesta normal, como uma simples bandeja ou um jump curto vale

apenas um ponto. Então, a galera fica muito motivada a tentar jogadas mais ousadas e que, pelas regras da modalidade, tem uma pontuação maior. A busca pela plasticidade está sempre presente entre os praticantes do basquete de rua .

Invasão do ABC

Assim sendo, todos os finais de semana em Santo André, mais precisamente na praça Décio Pignatari, em Utinga, há um campeonato onde vale um pouco de tudo . Enterrada, vale 2 pontos, ponte aérea, 3 pontos, caneta, 1 ponto, cesta do seu campo, 4 pontos e muita raça e ousadia dos jogadores na busca incessante pela vitória. Na região do ABC, dezenas de jovens estão engajados nesse esporte de rua, que deixou de ser um projeto. Max DNM, MC nascido na zona sul da Capital e idealizador projeto A Rua Agradece diz o trabalho do basquete de rua tem um viés social. “Tem o objetivo de dar um meio para o jovem se divertir. Nas periferias do País o que falta é diversão e vejo o basquete de rua como um entretenimento que estimula o jovem à prática do esporte. Todos querem participar de alguma forma”, explica.

O basquete de rua é um esporte conectado à imagem da periferia das grandes cidades. Também está ligado com a música, em geral rap e hip hop. Esta associação deve-se provavelmente às raízes do Street Basketball, encontradas nos quintais de cidades grandes dos Estados Unidos. Os rachas de basquete podem ser jogados em praças ou ruas de qualquer cidade do país, sempre embaladas pelo som do rap. Com regras menos rígidas do que o basquete de quadra, o basquete de rua pode ser jogado com qualquer tipo de formação. No entanto, entre as disputas mais comuns está o 3 contra 3, que é o torneio mais conhecido no Brasil. De acordo com o presidente da Liga Urbana de Basquete |LUB, o Filó, o atleta de basquete de rua, mais caracterizado pela disputa individual, tem que ter, entre outras qualidades, alegria e ginga. “A qualquer momento um atleta de rua pode levar uma jogada inesperada e, para isso, ele precisa do fair play.”, explica. O basquete de rua já é uma realidade no Brasil, mas faltam ainda alguns passos para alcançar a projeção que tem nos EUA, como ofertas de patrocínio e espaço para divulgação do esporte.


Dia a dia

Para frente, Brasil: salve a Seleção! Isaac Ramiris Zetune isaac@agincomun.com.br

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unho de 2014 será o mês que, certamenPor isso, muitas ações emperram e dete, ficará registrado na História do Brasil. moram a acontecer. A união disso ao inteEspero que de maneira positiva. A Copa resse do empresariado e esquemas de cordo Mundo no país do futebol, desde que rupção, como o do Metrô do Estado de São começou a ser planejada, deu o que falar. E Paulo, que se desenvolveu ao longo dos não podia ser diferente. Em um território onde anos a passos mais que lentos, é que fará as disputas políticas se sobressaem ao debate não termos um evento 100% isento de propropositivo de políticas públicas, não pode- blemas e falhas. ríamos esperar a não polemização das ações. Não podemos ignorar, entretanto, que Mas, como tudo em nossa terra leva uma pita- projetos de melhorias em aeroportos, sisteda de misticismo, vamos com fé! mas metroviários, ferroviários, estruturais e Não quero entrar no mérito se o Brasil tantas outras, seguem em ritmo acelerado de estava ou não preparado para receber tal progresso devido à Copa, e, por mais que evento, pois acho que tudo é possível quan- não estejam operando em sua totalidade já do há comprometimento, dedicação e trans- para este evento, ficarão de legado para o parência, regados de investimentos certeiros povo brasileiro. e de qualidade. Tomemos como exemplo a Volto a fazer uma comparação: se enCopa do Mundo na África, que foi um su- chermos meio copo com água, ele ficará cesso. Fato é que a Copa do Mundo será em metade vazio e metade cheio. Nosso olhar é solo brasileiro e está prestes a começar, com que definirá nossa opinião. É a mesmo que várias pendências, ainda. acontece com o nosso sistema. Há muito Que nosso Brasil precisa de investimen- para ser corrigido, mas também há infinitas tos em infraestrutura, educação, saúde e ações positivas. Que o maior evento esportisegurança, não tenho dúvidas, mas não po- vo do mundo acontecerá no Brasil e será um demos agir com ceticismo e deixar de lado sucesso é fato, mesmo com tantas arestas a grandes oportunidades, como a Copa do serem reparadas. Mundo e as Olimpíadas, em 2016. Enxergo O que sinto, realmente, é que devemos como oportunidades. Nossos serviços fatu- aproveitar a Copa do Mundo no país do futerarão como nunca. Nosso turismo será bem bol para renovarmos nosso sentimento de paexplorado. Consequentemente, a economia triotismo e luta positiva por dias melhores. O se fortalecerá ainda mais e, o mais impor- esporte transforma a vida de milhares de criantante, a Copa deixará legados fundamentais ças e jovens no mundo todo, através da prática para seguirmos avançando. rotineira, exercício da cidadania, educação e Acontece que, no Brasil, tudo parece ser lazer. Então, confio que pode sim mexer posimais difícil, fruto de tivamente com o brio de um sistema viciado e todos nós, provocando a com problemas crôunião das massas, sentiNão se pode ignorar nicos desde o a mumentos de alegria e espedança para República, rança por dias melhores, os projetos de quando os primeiros mas, principalmente por melhoria dos do governantes deste sistempos mais igualitários tema praticamente ige humanos. modal de transporte noraram sentimentos Torço para que este por mais problemas que de ousadia e luta por seja o maior legado de uma sociedade justa, todos. Tenho orgulho existam, como os atrasos igualitária e solidária. de ser brasileiro.


Divulgação

Cidades

Laboratório experimental Famílias têm possibilidades de aumento de renda em até 30%

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Andressa Besseler - andressa@leiaabc.com

anto André tem um grande potencial para o turismo rural com ênfase na produção do Cambuci, ainda mal aproveitado. Para mudar essa realidade a prefeitura firmou parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) para investir em cursos gratuitos de capacitação à comunidade com o objetivo de explorar todos os elos da cadeia produtiva do turismo rural e do Cambuci, desde a comercialização, hospedagem, entretenimento entre outros atrativos. Segundo Samanta Dean, gerente de Projetos Turísticos de Santo André, foram mapeados os principais bairros para investir no projeto piloto que será implantado em 2015: Recreio da Borda do Campo (pertence ao cinturão verde); Parque Miami; Pinta Silva; Parque Andreense (área verde da Re-

presa Billings) e Paranapiacaba. “É um mercado em início, partindo para um estágio de crescimento agora. As áreas mapeadas são ocupadas por uma população em vulnerabilidade por conta das restrições de moradia, transporte, comércio. Estamos conhecendo a realidade de cada bairro para explorar da melhor maneira possível sua vocação, gerar renda extra às famílias e melhoria na qualidade da alimentação”, explica Dean. No primeiro momento foi registrado um grupo de 40 moradores dispostos a participar do projeto piloto. Nos cursos, os participantes vão aprender tudo o que é importante no turismo da região, que já tem um potencial natural. Além das atividades turísticas movimentarem a economia do município. “Há espaços ociosos que podem ser utilizados para este fim, assim como a comercialização do Cambuci e tudo o que agrega valor

ao contingente natural. Para aqueles que já atuam, é uma oportunidade de aperfeiçoar seu trabalho”, explica a gerente.

Pontapé inicial

Enquanto o projeto de turismo rural ainda está em estudo, a prefeitura deu início ao projeto piloto para gerar renda em bairros afastados do centro. O primeiro curso foi destinado aos moradores do Recreio da Borda do Campo, de reaproveitamento da banana. “Neste projeto, os participantes aprenderam a produzir doces, compotas, bolos, banana desidratada, entre outros. A partir de processamento de ingredientes simples e em abundância na região que devem ser vendidos para complementar o orçamento de casa”, explica Samanta. O próximo curso está previsto para o mês de julho com a comunidade do Parque Andreense sobre reaproveitamento de alimentos.


Economia

Novas empresas, m Ribeirão Pires bate recorde de abertura de empresas em 2013. Ações do poder público incrementaram arrecadação municipal em quase R$ 8 milhões

Foto: Divulgação

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Redação – redação@leiaabc.com

Estância Turística de Ribeirão Pires, localizada a 40 quilômetros da capital paulista, na região do Grande ABC, carregou por décadas o estigma da impossibilidade de receber novos empreendimentos, principalmente industriais. Com território 100% em área de proteção ambiental

e processos burocráticos de abertura de empresas, a cidade afastou investidores. Desde 2013, o município está sob nova política de desenvolvimento econômico. A Prefeitura ampliou as vantagens para atrair a atenção de empresas. Estabeleceu, por lei, prazos para a emissão da liberação do alvará de construção e da emissão de certidão de uso de solo. Reduziu a base de cálculo do ISS em 42 tipos de serviços, como informática e saúde, e criou equipe intersetorial especializada para atender aos investidores. Todas essas ações começaram a ser amplamente divulgadas pela Prefeitura e já apresentam resultados positivos. No último ano, a cidade registrou a abertura recorde de CNPJs em relação aos últimos

dez anos. Foram 1057 novas empresas, entre comércio, indústria e prestadores de serviço. O número é 12,5% superior a 2012 (924 novos CNPJs). A arrecadação de impostos provenientes desses novos negócios também foi recorde na década. Em 2004, por exemplo, o município arrecadou cerca de R$ 3,6 milhões com o ISS. Somente no primeiro trimestre deste ano, a receita com o imposto já é quase o dobro - R$ 5,7 milhões. Considerando um intervalo de tempo menor, é possível observar o resultado da nova política de desenvolvimento econômico. Em 2013, a cidade teve incremento de 13% na arrecadação do ISS, tributo municipal, e de 16,5% do ICMS, tributo estadual sobre Circulação


mais investimentos de Mercadorias e Prestação de Serviço, em relação a 2012. Somente com estes dois impostos, o município aumentou em R$ 7,8 milhões o orçamento da cidade, recurso convertido em melhorias em diversos setores. “Aos poucos estamos deixando para trás antigos paradigmas e alcançando os objetivos que propusemos de estimular o crescimento do município. A ideia de que ‘nada pode’ em Ribeirão Pires está ultrapassada. Nosso município é visto com bons olhos por investidores de diversos segmentos. Esse é o resultado de um trabalho intenso. Nossa meta é aumentar a arrecadação da cidade e gerar emprego e renda aos moradores, sempre executando melhorias para manter a qualidade de

vida da cidade para todos”, declarou Saulo Benevides, prefeito da Estância.

Oportunidades

Entre os empreendimentos que estão chegando à cidade está a metalúrgica Torcisão. Líder de mercado no segmento em que atua, a empresa já iniciou processo de instalação na cidade. Localizada atualmente em Diadema, a Torcisão prevê investimento de cerca de R$ 8 milhões para transferir a planta produtiva e o escritório para a Estância. “A Prefeitura de Ribeirão Pires vem dando apoio para o projeto da Torcisão. Fizemos acompanhamento durante todas as etapas do processo de instalação da empresa na cidade, que contribuirá com

o desenvolvimento da região”,explica Reinaldo Plaza, diretor comercial da metalúrgica. Empresas que já estão na cidade também estão investindo para ampliar seus negócios, gerando novos postos de trabalho e receita ao município. “Estávamos prestes a mudar para outra área com isenção total de impostos, mas tivemos grande apoio da Prefeitura em relação a incentivos fiscais e também aquisição de terreno para ampliação de nossa empresa”, explicou o diretor comercial do grupo Byogene, Luiz Carlos Basso. “Adotamos Ribeirão Pires para nossa sede. Estamos estrategicamente localizados para nossa logística e a vinda do Rodoanel vai melhorar nosso fluxo de entrega”, afirmou Basso, que mora na Estância há 30 anos.


Imóvel&Decoração

Roger Dipold

Sob o olhar andreense

Designer da região cria projeto de decoração inspirado no legado de Ayrton Senna

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Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

s visitantes da Casa Cor São Paulo 2014 ganham nesta edição um espaço especialmente projetado para homenagear os 20 anos do legado de Ayrton Senna. Em parceria com o Instituto Ayrton Senna, que forneceu diversos

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itens de memorabilia, Leo Di Caprio criou um lounge de 180 metros quadrados, onde será possível contemplar as peças de Senna. “Desenvolvi um espaço com o desafio de trazer características marcantes da personalidade dele”, explica o arquiteto e designer de interiores Leo Di Caprio. Dentro do contexto de uma exposi-

ção, o projeto prevê uma intervenção minimalista, com predomínio do branco, e uma paleta de tons suaves para o mobiliário. Ao longo do ambiente, há áreas com um ar residencial, para se sentar e contemplar as peças, apreciar o material impresso ou assistir ao vídeo feito para homenagear os 20 anos do legado do piloto.


Nascido em Santo André, Caprio morou nos bairros Jardim, Vila Floresta e Vila Assunção. Estudou no Colégio São José e aos 17 anos passou no vestibular – Direito – na Usp (Largo São Francisco). Atuou como advogado por um ano e meio. Na ânsia de buscar atividades novas, cursou por duas semanas Gastronomia e seis meses de Fotografia, em São Francisco (Califórnia – EUA), em 2002. Depois foi a Milão para aperfeiçoar o idioma. Estudou design de interiores no Instituto Europeu por um ano, além de História da Arte. De volta ao Brasil, advogou por mais um ano, mas percebeu que não era o ofício que queria. Cursou novamente Design de Interiores na Escola Pan-Americana de Arte e frequentou algumas aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (Universidade de São Paulo). Deu início a carreira de Design de Interiores, conquistando um grande sucesso. Desde 2005, mantém seu escritório com atuação em arquitetura, interiores e design, tendo já realizado projetos residenciais, comerciais e corporativos, no Brasil, Chile e Dubai, com estilo firmado e destacado em diversas publicações na mídia e mostras. No ano passado ele assinou o projeto do apartamento decorado do edifício Wise da construtora Even, totalmente comercializado no lançamento.

Celina Germer

De Santo André para o mundo

Leo Di Caprio desenvolveu projeto inspirado no Ayrton Senna

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Moda&Beleza

Casamento Perfeito Mala de viagem, a escolha que faz toda diferença Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

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iajando sozinho ou em grupo, existe uma parceira de turismo que sempre está conosco: a mala de viagem. E não é tudo igual: dependendo do tipo de viagem que você fizer, terá um tipo de mala específico. O que vai determinar esse casamento são inúmeros fatores: duração da estadia, clima no destino, nossa capacidade de organização e desapego e, o mais importante, as leis e regras das companhias de transporte. Independente de marca e estilo, o que está em jogo nessa hora são as dimensões e o peso da mala. Saiba qual o modelo que melhor pode suprir as necessidades e acomodar a sua bagagem de forma prática e organizada. Náutica Modelo ideal para viagens de carro, van, micro e ônibus

Fotos: Divulgação

Imaginarium mala rodinha Boa opção para quem costuma viajar a trabalho e precisa manter suas roupas bem conservadas

Imaginarium mochila Ideal para viagens rápidas e trechos mais curtos

Mala Asics Solução para organizar as roupas e objetos

Mochila Forum Modelo para ocasiões que requer um pouco mais de elegância

Mochila Asics Opção segura por poder carregála com você de forma confortável e prática

Mochila C&A Mochila da Collection Lilly Sarti para C&A

CNS Modelo clássico e sofisticado

Serviço: CNS - SHOPPING ABC - (11) 44384856 - PARK SHOPPING SÃO CAETANO - (11) 42338389 - SÃO BERNARDO PLAZASHOPPING - (11) 41283454 - Náutica - SAC: 3825-6499 - Imaginarium - SHOPPING ABC - (11) 4437-3008 GRAND PLAZA - (11) 4316-0555 - FORUM - (11) 3031-4677 - Asics - 0800-0777776 26

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Comportamento

Eterno enquanto dure Como seguir em frente quando o casamento acaba

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Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

O casamento acabou? A separação está doendo? Lembranças dos bons momentos que vocês viveram juntos e aquela vontade de chorar que não passa. Quem nunca passou um bom tempo sofrendo pelo fim de um relacionamento? “O principal erro das mulheres nessa fase inicial após o término é acreditar que elas não serão mais felizes com outro homem”, afirma a psicóloga Maria Amélia Frias. Ainda segundo ela, outro erro comum é entrar na paranoia da “auto-culpa”, buscando os erros que a pessoa acha que cometeu e as coisas que acredita que deixou de fazer. A separação de fato é sempre percebida como um fracasso: um sonho se desfaz e fica uma amarga sensação de perda. Por difícil que seja o convívio, permanece a sensação de que algo vai se perder. O convívio com os filhos, as conquistas de anos de vida representam perdas reais. Mas a sensação de perda é ainda mais aguçada quando envolve aspectos idealizados, que encobrem a percepção da realidade. “É preciso evitar ficar pensando no passado, remoer as causas da separação e principalmente não colocar defeitos em si mesmo”, ressalta a psicóloga. Alimentar o sentimento de vingança ou insistir na reconciliação só deixa a pessoa ainda mais presa no outro. “Isto faz com que os pensamentos fiquem obsessivos e não se tenha clareza e força para

dar a volta por cima”, ressalta. Para os casais que tiveram filhos, o cuidado com essa fase delicada deve ser ainda maior. “Envolver as crianças como um meio de manter a pessoa ao seu lado é muito ruim porque causa grandes desajustes emocionais aos filhos“, diz Maria Amélia. Outra dica da profissional é se recolher, viver a tristeza do momento, para favorecer o autoconhecimento “Cuidar de si através da dor é também uma forma de autoconhecimento. A terapia é muito indicada quando a pessoa sente que sozinho será muito difícil superar este luto. Quando a pessoa consegue superar esta etapa (que pode durar meses ou mais de ano) dura e sofrida, porém de grande valia, poderá recompor-se, resignificar seus desejos e valores e desta forma, tentar encontrar um parceiro que vá ao encontro de suas expectativas para ser feliz novamente, de maneira mais genuína e porque não dizer, mais assertiva”, finaliza ela.

O fim do casamento e seus efeitos jurídicos A ação de divórcio, em regra, é muito simples. Se for amigável, melhor ainda, pois num mesmo documento, o casal poderá acordar sobre guarda e visita dos filhos, pensão alimentícia, alteração do nome de casada (o), partilha de bens (se quiserem partilhar os bens neste ato). Se não tiverem filhos menores, o divórcio poderá ser feito diretamente no cartório. De acordo com o Ricardo de Moura Paulo, mesmo se o divórcio for amigável, atenção: cada parte deve contratar o advogado de sua confiança para evitar acordos desequilibrados. “Por uma questão de economia, em regra, o casal prefere contratar um advogado só, ainda mais quando o marido é quem paga. Em regra, este acordo acaba voltando aos tribunais para ser revisto, e a parte prejudicada (em regra a ex-esposa) terá que contratar um advogado de qualquer maneira para provar que foi coagida, ou qualquer outro vício de consentimento, não obtendo êxito na maioria das vezes. Assim, simplifique: contrate o seu advogado”. No Brasil, temos dois tipos de divórcio: o direto e o indireto. O divórcio direto é aquele que se opera após


ter transcorrido mais de dois anos da separação de fato dos cônjuges. “O único requisito legal para a figura do divórcio direto é que os cônjuges estejam separados de fato, ou seja, vivendo separados, a pelo menos dois anos consecutivos. Portanto, se o casal voltar a viver junto interrompe a contagem desse prazo, o simples encontro dos cônjuges sem a intenção de se reconciliarem não obsta o curso do prazo da separação de fato. Nesta modalidade não se exige a demonstração da causa da separação”, explica o advogado que também atua em Portugal (OAP 45923L) na área do direito empresarial, cível, tributário e internacional. Já o divórcio indireto é o divórcio resultante da conversão judicial ou do desquite. Esta conversão só se pode dar após um ano de prévia separação judicial ou desquite, contado da data da decisão ou da que concedeu a medida cautelar correspondente. Moura aponta também para os novos formatos familiares. “O aumento do número de divórcios é um fenômeno observado não só no Brasil, mas em todo o planeta. Por diversos motivos sociais e antropológicos, o padrão tradicional da família tem sido alterado pelo surgimento das chamadas famílias reconstituídas”, finaliza ele.


Social ABC

Djalma de Abreu, Margarete Anselmo de Abreu, Maria de Lourdes Piva e José Roberto Piva

Rose Castilho, Marilene Zanolli, Lia Ricciardi e Rosane Pacheco

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Eduardo Sélio Mendes e José Eduardo Barbosa

José Rodrigues Neto (2º vice presidente), Eduardo Sélio Mendes (presidente) e Oscar Martorelli(1º vice presidente)

Fotos: Thom Jr.

Zezé Targher zezetargher@leiaabc.com

TROCA DE COMANDO Com a certeza do dever cumprido José Eduardo Barbosa passa o comando para Eduardo Sélio Mendes, eleito presidente do Clube Atlético Aramaçan. Entrando para a história, pela primeira vez em 83 anos de existência, os associados puderam escolher democraticamente de forma direta seus representantes que tomaram posse dia 12 de maio. Eduardo Sélio Mendes como presidente da Diretoria Executiva, Oscar Martorelli e José Rodrigues Neto, 1º e 2º vice presidentes respectivamente. Amigos, autoridades, associados e políticos prestigiaram o evento, marcado pela alegria e descontração.

Adler Kiko Teixeira

Sergio Famelli, Oswana Famelli e Aidan Ravin

Uma noite em veneza Pelo 30º ano consecutivo aconteceu no Primeiro de Maio F.C., badalada festa italiana denominada La Notte Della Mamma em homenagem ao Dia das Mães. O Depto. Social sob comando de Mauricio Menezes e Rose Castilho, fez questão de homenagear o casal “pé de valsa”, Darcy e Marilene Zanolli pela idealização do evento. Com decoração impecável, animação da Banda San Marco e serviço a cargo do Buffet Status, associados e convidados lotaram a pista de dança ao som de canções italianas.

Darcy Zanolli e Marilene Zanolli


FEBRE DO MOMENTO Retrocedendo no tempo, o pessoal do ABC anda lotando as baladas de FLASH BACK . Boa pedida para dançar, rever amigos relembrar fatos acontecidos no passado, que com certeza, rende muitas risadas. Confira alguns dos Djs que alegram os jovens e também a moçada acima dos 40 / 50.

Dj Marco M. Flash

Dj Rogério

aniversário Silmara Nagy comemorou em grande estilo seu aniversário – SIL 50, na OCEAN DRIVE em Santo Silmara Nagy André. Pediu aos convidados, ao invés de presentes, brinquedos infantis e arrecadou o total de 170 que foram doados a Creche Amélia Rodrigues. Parabéns Silmara, pelo aniversário e por tão nobre gesto.

Dj Marcelo Santana Dj Ricardo Cozza

Dj Alemão

Dj André Silva e sua esposa Juliana

CIDADÃO SULSANCAETANENSE O Deputado Estadual, Orlando Morando recebeu o título de cidadão sulsancaetanense . Com a casa lotada, a cerimônia que aconteceu na sede do Legislativo de São Caetano, contou com a presença de políticos do município e demais cidades da região, além de muitos amigos e admiradores do seu trabalho. Orgulhoso, em discurso agradeceu a todos em especial o vereador Fábio Palácio, autor do projeto.

Thais Santiago

Dj Cesinha

POR AÍ AFORA ... n Ademar de Barros, presidente da Escola de Samba Ocara Clube, reuniu a comunidade para comemorar com feijoada e o melhor do samba os 58 anos de fundação da tradicional e querida agremiação de Santo André, vice campeã do último carnaval.

n A Banda de Rock THE OUTDOORS composta pelos garotos Gabriel Guerra, Vinicius Correia e Ivan Ribeiro, andam arrasando nos palcos, para a alegria dos papais corujas.

n Antonio Ferreira da transportadora AJOFER, feliz da vida em festa de aniversário da neta Camila Ferrini Leiro Ferreira.

n Casais apaixonados ... Nilson Pacheco e Claudia Pogindor Pacheco comemoraram aniversário de casamento em Aruba e Romulo Mazano e Angélica Luvizotto Mazano em cruzeiro pela Europa. Muito chic !

n Enquanto isso Leandro Dhuga Serafim em passeio pela Índia está postando fotos fantásticas e inusitadas nas redes sociais ... tipo assim: Não só vivi isso como fotografei. Maio de 2014 |

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Gastronomia

Sem arranhar o bolso

Pesquisamos lugares na região que oferecem almoço executivo com glamour por até R$50

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Andressa Besseler – andressa@leiaabc.com

menu executivo instalou uma nova rotina de boa parte dos restaurantes na região do ABC. Atraiu um público que, em geral, se importa com o que come e sabe que optar por uma alternativa mais barata é uma escolha inteligente, seja para uma refeição entre amigos, solitária ou para um almoço de trabalho. O resultado é que o cliente encontra um pequeno banquete ao meio-dia sempre mais em conta do que o serviço à la carte. Divulgação

Nakombi

A Kombi onde são feitos os pratos é a marca registrada desta rede de restaurantes. Servido de segunda a domingo, das 12h às 22h, o menu executivo conta com duas opções. A primeira custa R$42 + 10% de serviço (não é obrigatório), com as opções de entrada: guioza, missoshiru, sunomono ou harumaki; prato principal: Kombi 2.0 entrada + torikatsu-tei (filet de frango à milanesa) ou teppanyaki (frango ou anchova) Sobremesa: 1 bola de sorvete com farofa doce. Para quem não dispensa o sashimi, pode optar pela segunda opção que oferece: entrada (opções acima) + temaki salmão + kombinado (4 sashimis, 3 niguiris, 3 hossomakis, 3 uramakis). Sobremesa: 1 bola de sorvete com farofa doce. É cobrado o valor de R$48 + 10% de serviço (não é obrigatório). 32

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Guioza: uma das opções de entrada


Outback Steakhouse

A proposta do Outback é entrada, prato principal e acompanhamento. São duas opções de preço no “Lunch Menu”, oferecido de segunda a sexta, das 12h às 15h (exceto feriados). O restaurante oferece a opção de combinar entrada e prato principal com acompanhamento por R$39,90 ou R$41,90 (dependendo do prato). Entre as variadas alternativas estão o saboroso Skirt Steak, 240g de uma suculenta fraldinha servida ao estilo Outback (R$41,90 com entrada e acompanhamento à escolha do cliente), e o South American Salmon, clássico salmão temperado de 210g (R$41,90 com entrada e acompanhamento à escolha do cliente). Os pratos principais são acompanhados por delícias como o Jacket Potato (a batata assada do Outback Steakhouse, recheada com requeijão, cebolinha, bacon e queijo) ou o Arroz Tasmânia. No total, são 11 opções de acompanhamento. O cliente ainda pode escolher como entrada uma das opções de salada, como a famosa Caesar Salad, ou a Sopa do Dia. Um almoço completo para escapar da rotina durante a semana. No cardápio do almoço, o cheesecake sai por R$15. Esse preço da sobremesa é especial para o almoço. No cardápio normal, o preço é R$21,75.

La Pasta Gialla

Rafael Wainberg

Salada de folhas ao molho mostarda e mel com lascas de parmesão

Hooters

Com culinária italiana contemporânea, o restaurante oferece um menu executivo com preços diferenciados. De segunda a quarta sai por R$29. De quinta e sexta, 32,90, e nos finais de semana, apenas os pratos do cardápio. As opções variam de acordo com o chef.

Servido de segunda à sexta, das 12 às 15h, o menu “PF Hooters” conta com diversas opções de pratos por R$19,90. Entre as opções, destaque para a panqueca de carne com salada caprese e o peixe empanado com molho de camarão. O restaurante oferece também o “Hooters Lunch” (R$34,80), servido diariamente das 12 às 15h, com entrada e prato principal. Para começar, o cliente escolhe entre dois tipos de salada. Entre as opções de proteína, bife de chorizo, steak à parmegiana, filé de frango ou salmão grelhado. Para acompanhar, uma opção entre arroz e feijão, purê de batatas, batata assada, batata frita, legumes no vapor ou penne ao molho de queijos. Quem não resiste a uma sobremesa, pode optar pelo: cheesecake - R$16; bolo de chocolate - R$18; torta de limão - R$16; bola de sorvete - R$8.

Skirt Steak com Jacket Potato

Serviço: Nakombi - São Bernardo Plaza Shopping - Av. Rotary, 624 loja 1071 - Telefone (11) 4128-3574 - Delivery: 4128-3574 Outback Steakhouse - Shopping Metrópole – SBC - Praça Samuel Sabatini, 200 - Centro - Telefones: (011) 4121-2624 / (011) 41212952 - Park Shopping São Caetano - Avenida Guido Aliberti, 2037LUC 1021 - Espaço Cerâmica - SCS - Telefones: (11) 4221-3925 / (011) 4226-0792 La Pasta Gialla - Shopping Metrópole - Praça Samuel Sabatini, 200 - Restaurante 03 - Centro - SBC - SP - Telefone: (11) 4330-7714

Panqueca de carne com salada caprese

Hooters ABC - Shopping ABC - Loja 310-311 - Piso P1 - Av. Pereira Barreto, 42 - Santo André - SP - Telefone: (11) 2379-7200 Maio de 2014 |

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Em forma

Comer no frio engorda? Tamyres Barbosa Nutricionista tatatri@gmail.com

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uando está chegando o friozinho, o verdes como acompanhamento. inverno, a estação mais fria do ano, Chás - abuse dos chás. Eles possuem baivocê sente que come a mais? Per- xíssimo valor calórico, caso queira adoçar cebe um aumento no ponteiro da utilize o adoçante. O chá verde é uma ótima balança ou mesmo em suas medidas? Entenda opção para ter na geladeira - faça uma porção porque sentimos a necessidade de consumir para parte da manhã e outra para tarde - para mais alimentos nesse período. que as propriedades não sofram tantas perdas e Gastamos mais energia no frio. Como nos- então esquente quando for consumir. sa temperatura externa cai, a tendência da temFrutas - não as deixem esquecidas nessa esperatura interna também é cair, mas para isso tação. Consuma principalmente as cítricas, como não acontecer, nosso organismo aumenta suas laranja, limão, goiaba e acerola, pois são ricas em atividades para manter a temperatura ideal que vitaminas e minerais, que aumentam as defesas é de 36°C. Daí é utilizado 10% mais combus- do organismo, melhorando o sistema imunológitível, e essa energia vem dos alimentos, logo co, evitando doenças, principalmente as comuns precisamos de mais energia para manter nosso do inverno, como gripes e resfriados. corpo aquecido, por isso acabamos comendo Fondue salgado - prefira os de carne aos de um pouco a mais. Outro motivo de ganharmos queijo. Procure fazer molhos mais saudáveis peso no inverno é que com o friozinho, fica- como acompanhamento, dispensando o creme mos mais preguiçosos e gastamos menos ener- de leite e a maionese, preferindo molhos de togia que o habitual. mate e manjericão. Além de aumentarmos em quantidade, pioFondue doce- utilize o chocolate amargo, ramos a qualidade da alimentação. Trocamos pois é menos calórico, prepare a calda em uma alimentos leves, como saladas, sucos, frutas e consistência rala. barras de cereais por massas, chocolates quenBebidas alcoólicas- modere em sua ingestes, salgados etc. tão, pois é comum exagerar nessa época do Porém isso não é regra. Com pequenos cui- ano, o que muitas vezes acarreta em quilos dados conseguimos manter o peso e cuidar da extras. Dê preferência ao vinho, mas com mosaúde o ano inteiro até mesmo no inverno. O deração, ingira uma taça ao dia. segredo é substituir alguns ingredientes. Por exemplo, troque preparações mais calóricas, Comer fora nos rodízios em churrascarias, comece pela que levam creme de leite, como o estrogonofe, por iogurte light e no preparo do chocolate salada e abra mão dos petiscos como pasteiziquente prefira o leite desnatado ao integral e nhos, pão de queijo, banana à milanesa, batata ou mandioca frita, prefira também as carnes de corcacau em pó ao invés de achocolatado. Fome - se você sente mais fome no inverno, tes mais magros como: filé mignon, maminha, fracione mais as refeições. Ao invés de seis ao alcatra. O frango sem pele e o peixe também são ótimas opções. dia realize oito em poucas Lembre-se, como quantidades e com alimenhá maior necessidade tos pouco calóricos. Com pequenos de produção de calor, o Sopas - no preparo da corpo necessita também sopa evite utilizar creme cuidados é possível manter de água. Ingira ao menos de leite e macarrão. Preo peso e ainda cuidar da 1,5 litros de água ao dia e fira sopas e caldos à base não deixe de praticar atide legumes que, além de saúde no inverno. vidade física. Faça dessa aquecer, são preparações O segredo é substituir estação uma aliada e esmenos calóricas. Deixe banje saúde e boa forma o queijo e as torradas de alguns ingredientes no verão. lado e invista nas folhas




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