Jornal O Despertar, edição 89 - maio 2023

O DESPERTAR

> Escola em Movimento: A nossa escola já tem como Desporto Escolar o Xadrez p. 4

> Escola em Movimento: Porta do Minho / Berço da Música, um projeto para a Assembleia Municipal Jovem de Barcelos p. 6

> Entrevista: Guilherme Carvalho p. 18

> Escola em Movimento: Selo eTwinning School 2324 foi atribuído ao A. E. Vale D'Este p. 20

> Escola em Movimento: Roteiros Digitais enviados por alunos de Espanhol do 10.º e 11.º anos são publicados no site do Plano Nacional de Leitura p. 23

> A Voz dos mais

Pequenos: Visita da Vereadora da Educação à E. B. de Rio Côvo Sta. Eulália p. 28

Escola-Sede | Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, Barcelos Periodicidade | Semestral Número 89 | maio 2023

Direção | Ana Serra

Foto de Andrea Piacquadio

Jornal do Centro de Aprendizagem em Comunicação Social do Agrupamento de Escolas de Vale D’Este

Os países ditos “desenvolvidos” ou de “primeiro mundo” alicerçam a sua estrutura na Educação. Esses são os países que mais apostam na formação integral do indivíduo, através de um sistema de ensino assente em currículos renovados e adaptados à realidade atual, bem como num modelo de avaliação de conhecimentos diversificado e exigente.

O modelo de ensino que vigora em Portugal ainda carece de muitas transformações para que consigamos alcançar aquilo que deve ser considerado o seu desiderato - a formação de adultos reflexivos e independentes, capazes de assumir o mercado de trabalho atual de forma competente. No entanto, sabemos que a maioria das escolas portuguesas ainda utiliza metodologias de ensino demasiado tradicionais, que não respondem às demandas académicas de vanguarda, fundamentais para a prática de um ensino de qualidade. Muitas escolas funcionam em condições de escassos recursos, quer físicos e materiais, quer humanos. Recursos esses que ficam muito aquém das reais necessidades dos seus dirigentes, dos professores, dos alunos e da própria sociedade.

Essa consciência tem levado, ao longo dos tempos, a profundas reflexões de psicólogos, filósofos e pedagogos, tais como John Dewey e Célestin Freinet, que defendem a Escola Nova ou Escola Moderna; Maria Montessori, que encara a escola como o meio, por excelência, para a formação

UM OLHAR PARA DENTRO DE NÓS

integral da criança; Lev Vigotsky, que entende o papel do professor como mero orientador do aluno e mediador na aquisição do conhecimento; e Jean Piaget, que considera que a mera transmissão do conhecimento (do professor para o aluno) limita o verdadeiro propósito do que deve ser o Ensino, quando afirma que “Educar deve ser estimular a criança a procurar o conhecimento”.

Embora lenta, temos assistido a uma evolução positiva do ensino em Portugal (não devido ao investimento do Ministério da Educação, que cria demasiadas entropias no acesso e à progressão na carreira docente, não disponibilizando recursos essenciais para o bom funcionamento das escolas nem valorizando o processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos com base na excelência), mas sim porque as escolas e os professores se têm reinventado, fazendo um esforço hercúleo para dar resposta aos desafios de uma sociedade cada vez mais exigente. Deste modo, diretores de escolas e professores foram percebendo que a mudança teria de se realizar no terreno, no quotidiano de trabalho com os alunos, porque há muito que se entendeu a necessidade de mudança de paradigmas e se tornou evidente a pertinência do ensino centrado no aluno.

Hoje, o investimento na formação integral do aluno tem vindo a assumir um papel crescente e, por essa razão, definiu-se o Perfil do Aluno à Saída

da Escolaridade Obrigatória numa perspetiva de formação de adultos mais sábios, mais críticos, mais interventivos, logo mais capazes e mais realizados. Acresce que temos assistido a uma preocupação crescente na prática de um Ensino Inclusivo, numa dinâmica de assegurar iguais oportunidades para todos, o que denota uma evidente evolução positiva, em relação ao passado. Nesta linha de evolução, muito nos apraz perceber que neste Agrupamento existe um Projeto Educativo que contempla a prática de um ensino alicerçado em linhas de pensamento adequadas e atuais, sendo disso prova, mais uma vez, esta edição d’O Despertar. Neste Agrupamento existe um Projeto que encoraja dinâmicas de trabalhos centradas nos alunos, nele trabalham professores que desenvolvem atividades e projetos que privilegiam a aquisição do conhecimento de forma atrativa e inovadora, que investem na sua formação contínua para dar resposta às expectativas dos alunos, que centram o processo de ensino no aluno, que se colocam no papel de orientadores na busca do conhecimento e fazem-no de forma exímia, sendo disso prova os trabalhos que se encontram publicados nesta 89.ª edição, e que muito nos orgulhamos de fazer chegar até todos vós.

O Despertar

Concurso de Poesia - Pequenos Grandes Poetas

reira, do Centro Escolar de Viatodos.

B) Na modalidade de Criação de Poema Inédito:

Ficha Técnica

Propriedade

Agrupamento de Escolas de Vale D'EsteBarcelos Sede: Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, Barcelos

Morada

Rua das Fontainhas, n.º 175 4775-263 - Barcelos

Telf: 252960200

Fax: 252960209 e-mail: agrupamentoviatodos@gmail.com jornalodespertar@gmail.com

Direção

Professora Ana Serra

Equipa

Edição gráfica

Professor Luís Baptista

Paginação

Professor Luís Baptista

Colaboração

Professora Amália Teixeira

Alunos

6.º D

Eva Sousa

6.º E

Inês Martins, Martim Oliveira, Yara Pinho, Sara Guimarães

6.º F

No dia 28 de junho, pelas 17 horas, realizou-se o Concurso de Poesia do Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento. O Salão dos Bombeiros de Viatodos encheu-se para receber os "Pequenos Grandes Poetas".

Os vencedores foram:

A) Na modalidade de Declamação:

Escalão A|Pré-Escolar – Alexandre Lima Belotto e Leonor Silva Dias, do Jardim de Infância de Carreira, Reimonde.

Escalão B|1.º Ciclo, Jaime Faria Mo-

Escalão A | 1.º Ciclo – Elena Araújo Sá, da Escola Básica de Cambeses. Estes alunos vão representar o nosso Agrupamento na final concelhia, no dia 12 de maio, no Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos.

MUITOS PARABÉNS A TODOS OS ALUNOS!

Prof.a Maria Glória Braga

10.ª Edição do concurso Pequenos Grandes Poetas

Os alunos do 2.º ciclo participaram neste concurso de poesia, promovido pela Câmara Municipal de Barcelos, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares

do concelho. Venceram, na modalidade de declamação, a Sofia da Silva Gonçalves e, na modalidade de criação de poema inédito, o Guilherme Faria Pereira.

Cofinanciado por

Parabéns a todos os concorrentes e aos professores que os envolveram neste concurso!

Dionísia Rodrigues

Francisco Faria, Gonçalo Ferreira, Duarte Silva, Rodrigo Miranda, Simão Maia

10.º B

Ana Filipa Ferreira

12.º A

Guilherme Carvalho

Miguel Campinho

Colaboração da Direção e dos Departamentos

Tiragem: 700 exemplares

Execução Gráfica:

Oficinas S. José - Rua de S. Brás, n.º1

4710-073 Braga

Telefone: 253 693 554

e-mail: geral@oficinasaojose.pt

Prof.ª

Oferta Formativa para 2023/2024

com resultados expressivos

A abertura do Ensino Secundário (Cursos Científico-Humanísticos e Profissionais) no Agrupamento de Escolas de Vale D’Este representou uma viragem de vital importância para toda uma região e uma Comunidade de que os alunos, os pais e os encarregados de educação fazem parte. Este projeto tem um valor não apenas simbólico, mas também material, com um impacto indiscutível no progresso e no desenvolvimento da região.

Por essa razão, e reafirmando o compromisso estabelecido com a Comunidade há já onze anos, o Agrupamento tem uma oferta formativa para o ano letivo 2023/2024 que passa pela abertura de três turmas: duas do curso Científicohumanístico (uma de Ciências e Tecnologias e outra de Línguas e Humanidades) e uma do ensino profissional de Técnico de Multimédia.

Num olhar retrospetivo, todos podemos orgulhar-nos do caminho trilhado no ensino secundário, já que tradicionalmente nos situamos no primeiro terço de escolas do país com melhores resultados.

A demonstrá-lo, a elevada taxa de sucesso do Agrupamento, no ensino regular, de que aqui se dá nota: 90% (2018/2019); 93% (2019/2020); 100% (2020/2021); 100% (2021/2022). A par desta, registe-se uma igualmente expressiva taxa de ingresso dos nossos alunos do ensino secundário no ensino superior público: 90% (2018/2019); 70% (2019/2020); 94% (2020/2021); 88% (2021/2022).

Relativamente ao ensino profissional, a taxa de conclusão do ensino secundário e de atribuição de qualificação de nível 4 é, nos últimos anos, superior a 90% tendo mesmo chegado aos 100% nos dois últimos anos. A aposta no ensino profissional levou-nos a aderir ao processo EQAVET que, baseado numa avaliação externa e independente, nos garantiu a afetação do Selo de Qualidade EQAVET, assegurando, assim, a oferta de um ensino profissional baseado em padrões de qualidade europeus. A aposta no ensino profissional passa, ainda, por proporcionar aos nossos alunos experiências formativas diferenciadas e diferenciadoras, em

Portugal e no estrangeiro, invariavelmente assentes no programa Erasmus, nosso parceiro estratégico de há alguns anos a esta parte.

O quadro de resultados e de dinâmicas descrito tem uma explicação multifatorial, mas o epicentro do sucesso está nos alunos e nos seus encarregados de educação que, reconhecendo credibilidade e competência ao Agrupamento, apostam na continuidade. São eles a chave do sucesso, jovens que traçam um projeto académico que pretendem pôr em prática com o apoio dos seus professores; jovens que preferem a estabilidade à mudança, até porque reconhecem que são bem acompanhados e orientados em Viatodos, sempre numa lógica de grande proximidade; jovens que sabem que podem contar com aulas de Apoio Educativo em várias disciplinas avaliadas externamente; jovens que têm uma Sala de Estudo em funcionamento pleno desde o primeiro tempo do dia até ao último e que conta com a presença contínua de pelo menos um professor; jovens a quem são proporcionadas, de forma regular, experiências formativas complementares, tanto dentro da escola (projetos, por exemplo), como no exterior (visitas de estudo, intercâmbios, estágios…); jovens que sabem que a escola não deixa ninguém para trás, numa lógica inclusiva e de educação para o sucesso; jovens que, desde que o ensino secundário existe em Viatodos, sabem que as taxas de conclusão e de ingresso no ensino superior são elevadas…

A nós, Direção, Professores, Psicólogos, Assistentes Operacionais e Técnicos, resta agradecer e retribuir a confiança ao mesmo tempo que reiterar o compromisso de sempre: o de promovermos uma educação plena, sustentada, capaz de preparar para o ensino superior, mas também para a vida. O tempo continua a dar-nos razão.

Uma aposta contínua na formação de jovens, assente num ensino de qualidade,

Prof. Jorge Pimenta, Adjunto para o Ensino Secundário

A nossa escola já tem como Desporto Escolar a modalidade de Xadrez

Benefícios do Xadrez para a aprendizagem

O jogo de xadrez, para além de ser um passatempo divertido, é uma ferramenta muito valiosa na aprendizagem dos alunos, ajudando-os a desenvolver capacidades em diversas áreas.

O xadrez estimula a criatividade e o raciocínio lógico, além de desenvolver capacidades de concentração e atenção, já que obriga a pensar estrategicamente e antecipar as jogadas do adversário.

O Xadrez como modalidade de Desporto Escolar

O interesse demonstrado pelos alunos deste Agrupamento permitiu que o Xadrez tenha sido incluído no quadro competitivo do Desporto Escolar, tendo o nosso grupo/ equipa participado em Encontros de Xadrez Escolares.

Um pouco da Origem do Xadrez

A origem exata do jogo de xadrez é incerta, mas acredita-se que tenha surgido na Índia, por volta do sec.VI d.C.. O jogo original era chamado de “Chaturanga”, que significa “quatro partes do exército” em sânscrito (língua ancestral do Nepal e da Índia), e era jogado com peças que representavam quatro tipos de tropas indianas: elefantes, cavalos, carros e soldados. O Chaturanga espalhou-se pela Ásia e, eventualmente, chegou à Pérsia, onde sofreu algumas modificações e foi renomeado para “Shatranj”. O Shatranj era jogado com uma variedade de peças, incluindo o "Firzan" (equivalente ao nosso atual "Rei"), o "Wazir" (equivalente à nossa atual "Dama"), o "Fil" (equivalente ao nosso atual "Bispo"), o "Asp" (equivalente ao nosso atual "Cavalo"), o "Rukh" (equivalente à nossa atual "Torre") e os "Piyadeh" (equivalentes aos nossos atuais "Peões").

Durante a Idade Média, o xadrez tornou-se num jogo popular na Europa e foi modificado refletindo a cultura e as tradições deste continente. As peças foram redesenhadas para incluir a rainha (dama), que se tornou a peça mais poderosa do jogo e a torre foi modificada para se assemelhar às torres dos castelos medievais. Além disso, as regras e estratégias foram alteradas para permitir um jogo mais rápido e emocionante.

No século XIX, o xadrez passou por uma série de mudanças significativas, incluindo o surgimento do sistema de ranking Elo, que é usado para classificar jogadores de xadrez com base nas suas habilidades. Além disso, surgiram muitos campeonatos de xadrez ao redor do mundo, incluindo o Campeonato Mundial de Xadrez, que é realizado regularmente desde 1886.

Hoje, o xadrez é um jogo popular em todo o mundo, jogado por milhões de pessoas de todas as idades. Ele continua a evoluir, com novas variações e formatos. Apesar de ser um desporto reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional desde 1999, nunca foi incluído como um desporto olímpico, realizando de dois em dois anos as suas próprias olimpíadas.

Quando os alunos jogam xadrez, precisam de comunicar com o seu adversário e aprender a lidar com as emoções associadas ao jogo, o que os ajuda a desenvolver capacidades de comunicação, de trabalho em equipa e resolução de conflitos.

Neste jogo, as decisões que os alunos tomam têm consequências imediatas, o que pode ajudá-los a desenvolver capacidades de pensamento crítico e a tomada de decisões mais informadas na vida quotidiana.

O primeiro encontro realizou-se no dia 25 de fevereiro, no AE Trigal de Santa Maria, em Tadim. Neste encontro, os alunos tiveram o privilégio de conhecer a xadrezista Inês Silva, que obteve o título de mestre FIDE (Federação Internacional de Xadrez) Feminina, nas Olimpíadas de Xadrez 2022, realizadas em Chennai, na Índia.

O segundo encontro foi no nosso Agrupamento, no dia 18 de março. Todos os alunos foram bem recebidos. A cantina da nossa escola foi o local onde decorreu o torneio para os escalões Infantil A, Infantil B e Iniciados. A oficina de informática acolheu os alunos dos escalões Iniciados; Juvenis e Juniores. Todo o espaço foi devidamente organizado para acolher cerca de 90 alunos, oriundos de 4 Agrupamentos escolares. No intervalo, os professores e organizadores foram presenteados com um delicioso lanche, preparado pela nossa querida auxiliar Mizé.

O terceiro encontro realizou-se na escola de Joane, no dia 25 de março, onde participaram 25 xadrezistas da nossa escola.

Em todos os encontros tivemos alunos medalhados em vários escalões, o que muito nos orgulha e motiva. Aos poucos vamos incrementando a participação dos alunos no Clube de Xadrez.

O Clube de Xadrez iniciou a sua atividade no ano letivo de 2008/2009, por iniciativa da professora Lígia Raquel Marques. Entretanto, outros professores integraram o Clube, José Rufo, Pedro Ferreira e José Alberto Pereira, permitindo a continuidade e desenvolvimento do mesmo. Ultimamente, o professor António Araújo Silva, federado na modalidade, com a sua paixão e dinamismo, incrementou o seu funcionamento.

Com a pandemia foi criada uma Sala de Aula de Xadrez na Classroom, onde os alunos acedem ao torneio semanal online, podendo aí encontrar muito material sobre este jogo. É de salientar que, este ano letivo, se iniciou a aprendizagem de xadrez com turmas do 4.º e 5.º anos de escolaridade.

No dia 17 de fevereiro de 2023, comemorou-se o Dia do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais e, uma das atividades desenvolvidas foi o Torneio Escolar de Xadrez. Este evento foi muito aguardado por muitos alunos, pois cria sempre uma boa oportunidade para mostrar aptidões, aprender com outros jogadores, fazer novas amizades e promover a cultura da competição saudável. Durante esta competição, os alunos puderam observar diferentes estilos de jogo e trocar ideias com outros jogadores o que leva a uma melhoria significativa no desempenho do xadrez, para além de promover o trabalho de equipa e a cooperação.

No final, realizou-se uma partida simultânea, onde o professor António Silva enfrentou, ao mesmo tempo, vários jogadores em tabuleiros distintos. Foi uma atividade inesperada, desafiante e motivadora para os alunos.

Fruto do trabalho desenvolvido, 14 dos nossos pequenos xadrezistas conseguiram o apuramento para a prova distrital, que se realizou no dia 22 de abril na Escola Básica João de Meira em Guimarães.

O Clube de Xadrez no AE de Vale D’Este

Prof.ª Lígia Marques

Olimpíadas da Física 2023

No dia 22 de abril, decorreu na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto a fase regional das Olimpíadas da Física 2023. Os alunos da Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, pré-selecionados a nível de escola, para participarem nesta fase escalão

A foram os seguintes: Ricardo Castro (9.º B), Filipa Guimarães (9.º C) e Lara Bouças (9.º C), no escalão

B Sara Faria (11.º A), Ana Rita Pereira (11.º B) e Daniela Machado (11.º B). Estes alunos realizaram exigentes provas teóricas e experimentais.

Esta atividade foi desenvolvida pela Sociedade Portuguesa de Física, em colaboração com o

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Esta iniciativa foi organizada pelos professores de Física e Química e insere-se no projeto que visa divulgar a Física como ciência experimental, dinamizar o estudo e ensino desta ciência, e ainda tem como base o Projeto Educativo do Agrupamento, através da promoção de boas práticas que conduzem ao sucesso escolar.

O Grupo Disciplinar de Física e Química

Olimpíadas de Química Mais e Olimpíadas de Química Júnior

gerais de Química. Esta atividade foi desenvolvida pelo Departamento de Química da Universidade do Minho, em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Química.

No passado dia 11 de março, da parte da manhã, participaram na edição da prova semifinal das “Olimpíadas de Química Mais” as alunas Joana Santos, Margarida Alves e Margarida Araújo, do 11.º ano de escolaridade. Esta iniciativa foi promovida pelo Departamento de Química da Universidade do Minho, em colaboração com a Sociedade

Portuguesa de Química.

No dia 18 de março, os alunos Afonso Barbosa, do 8.º A, Laura Silva, do 9.º C, e Mariana Torres, do 9.º B, participaram na edição das “Olimpíadas de Química Júnior”, com a realização de uma prova teórica e uma prova prática, que incluíram questões relacionadas com a aplicação de conhecimentos

As “Olimpíadas de Química” constituem um concurso entre equipas de alunos de diferentes escolas da região, que pretende dinamizar o estudo e ensino da Química nas escolas, despertar o interesse por esta ciência, cativar vocações para carreiras científico-tecnológicas entre os alunos e, também, aproximar as escolas Básicas/Secundárias e as Universidades.

O Grupo Disciplinar deFísica e Química

Visita de Estudo ao Porto – Exit Games

Para finalizar, visitaram o jardim da Cordoaria e o Palácio de Cristal (atual Superbock Arena - Pavilhão Rosa Mota).

A experiência foi deveras positiva, tendo sido apontada como “a repetir” por todos os alunos.

No dia 28 de fevereiro, os alunos do 11.º ano do Curso Profissional de Informática participaram em jogos de equipa do estilo Escape Room, na empresa Porto Exit Games, com o objetivo de fortalecer o espírito de equipa e liderança, bem como fomentar o convívio e a união dos alunos da turma.

A turma foi dividida em três grupos, tendo cada um participado num

dos três jogos disponibilizados pela Exit Games: Porto Wine Sabotage (5 alunos); The Sacrifice (5 alunos) e Porto Lost Memories 2147 (6 alunos).

A cada grupo foi dada uma hora para decifrar códigos e encontrar pistas que os pudessem levar a abrir cofres, portas e outros equipamentos, de modo a conseguirem chegar ao fim do desafio e saírem da casa.

No final dos jogos, os alunos almoçaram no emblemático McDonald’s da baixa do Porto – o antigo café Imperial, e experienciaram uma visita a pé à Ponte D. Luiz, passando até à margem de Gaia, onde puderam apreciar a magnífica vista do Porto e da Ribeira.

Profs. António Silva e Luís Baptista

Porta do Minho / Berço da Música

Escola de Viatodos desenvolve projeto para a Assembleia Municipal Jovem de Barcelos

Helena Sá e Costa (pianista) e Madalena Sá e Costa (Violoncelista), já desaparecidas. Estas são figuras ímpares no panorama musical, com passagem por grandes salas internacionais e cargos de direção. A morte da Madalena, no ano de 2022, com 106 anos, foi o mote para o início do nosso projeto, pois quisemos dar a conhecer à população em geral, a vida e obra desta família, que teve raízes na Quinta da Porta, na freguesia de Viatodos. Ainda efetuamos visitas à Quinta de Fralães, onde se fizeram residências artísticas e onde atuaram importantes músicos dos quatro cantos do Mundo.

O nosso Projeto assenta em três vertentes:

- Partindo desta temática, o Projeto pretende reavivar e restaurar o dia 7 de janeiro, como o dia Luiz Costa no nosso Agrupamento.

praceta com o nome Luiz Costa, em lugar de destaque. Para o efeito tivemos o apoio do presidente da Junta da União de Freguesias. Ainda encetamos contactos com um artesão de renome para a criação de uma maquete com a figura do Mestre Luiz Costa.

- Dar a conhecer uma das obras compostas por este Mestre, que foi executada por um dos alunos e gravada na Quinta da Costa, com a colaboração da Academia de Música de Viatodos:

1.º andamento da Sonatina para Flauta e Piano de Luiz Costa, por Gaspar Monteiro

Descrição:

Luiz Costa | Sonatina para Flauta e Piano, Op. 23 (1953)

----- I.º Andamento: Allegro

Moderato

Foi no mês de outubro que o nosso Agrupamento foi desafiado pela Assembleia Municipal de Barcelos, na pessoa do Dr. Fernando Pereira, a participar na Assembleia Municipal Jovem de Barcelos. A iniciativa apresentada consistiu na criação de um projeto para ser apresentado neste órgão de poder local. O grupo disciplinar de Cidadania e Desenvolvimento reuniu um grupo de alunos para participar nesta atividade.

A Câmara Municipal pediu-nos que realizássemos um vídeo de apresentação do nosso Agrupamento, que foi produzido pelos alunos do Curso Profissional de Multimédia, sob a orientação da professora Ângela Viegas, e serviu para darmos a conhecer as nossas valências e principais projetos desenvolvidos.

Assim, foi criado um grupo de trabalho de alunos do 3.º Ciclo, tendo em conta a paridade (50% género masculino e 50% género feminino): dois do 7.º ano, dois do 8.º, dois do 9.º e dois suplentes, aos

quais foi facultado, por parte dos órgãos competentes, o regulamento assim como algumas instruções para a participação no projeto.

O Projeto é ambicioso e só uma das escolas poderá ganhar e vê-lo concretizado; portanto, tudo depende da qualidade, da pertinência e da apresentação por parte dos alunos e do empenho de todos.

Reunir os alunos numa hora comum para escolher o tema, fazer trabalho de pesquisa, planificar as atividades, organizar, fazer contactos e entrevistas com as diversas entidades não é uma tarefa nada fácil. Escolhemos o tema e contactamos a Junta da União de Freguesias de Viatodos, Monte Fralães e Grimancelos, bem como a Academia de Música de Viatodos, importantes parceiros nesta nossa aventura.

Além disso, tivemos contacto com a neta do Mestre Luiz Costa, compositor e pianista de renome internacional e fizemos uma visita à casa onde viveram as suas filhas,

- Para perpetuar o seu legado, em colaboração com a Junta de Freguesia, pretendemos atribuir o nome de uma toponímia rua ou

Flauta: Gaspar Monteiro

Piano: João Paulo Moreira

Infelizmente, por sucessivos acontecimentos e imprevistos, não foi possível deslocarmo-nos a Barcelos no dia 27 de abril para apresentar e defender o nosso Projeto - Porta do Minho - Berço da Música!

Em breve poderão conhecer este projeto na página do nosso Agrupamento. Poderão ver o vídeo, onde damos a conhecer a vida e obra da família Sá e Costa, bem como conhecer o seu envolvimento com as freguesias de Viatodos e da Quinta de Fralães.

Profs. Lígia Paula Afonso e Jorge Amorim

Alunos e respetivos professores responsáveis pelo Projeto na Porta do MinhoBerço da Música

Quinta De Fralães – local onde durante uma década se fizeram residências artísticas

Gravado na Quinta da Porta Luiz Costa | Sonatina para Flauta e Piano, Op. 23 (1953) ----- Iº Andamento: Allegro Moderato - Flauta: Gaspar Monteiro; Piano: João Paulo Moreira

O Clube de Teatro na Escola Básica e Secundária de Viatodos

O Clube de Teatro, criado este ano letivo, procura apurar os sentidos, úteis para a vida, e pretende levar o mundo e o sonho para a sala de aula e para a escola.

No palco, o aluno é desafiado a abraçar um mundo de evasão e de viagens para outros mundos, assumir em si outras personagens e abraçar outras dimensões. É levado a experimentar sensações mágicas e a enfrentar com ousadia e sucesso as suas inseguranças.

Para além de promover hábitos de leitura, de fomentar a criatividade, o espírito crítico e contribuir para o desenvolvimento harmonioso dos

alunos, o Clube de Teatro possibilita, através dos temas selecionados, a interiorização de valores, tais como o respeito, a tolerância, a amizade, entre outros, bem como a aprendizagem do sentido do coletivo e da responsabilidade.

O elenco deste clube já teve oportunidade de apresentar dois espetáculos: “Natal em Direto” (no final do primeiro período) e “A Árvore Generosa”, no âmbito da Semana da Leitura.

Tenho a certeza de que todos os alunos retiram prazer e se divertem nos nossos encontros semanais e na realização dos

Clube de Robótica do nosso Agrupamento

programação do Arduino, através de TinkerCAD e do Software Arduino; programação em UBBU, para os mais novos e montagem, configuração e programação do robot MBot.

Com as placas Arduino, os alunos programaram um LED a piscar, um botão de pressão, um display de sete segmentos e um display múltiplo. As atividades e experiências levadas a cabo com os alunos, no âmbito da robótica, têm cativado e despertado os alunos para a importância que as máquinas/ robots assumem no mundo do trabalho da atualidade e têm constituído um desafio à sua criatividade.

Até ao final do ano letivo ainda está prevista a realização de novas experiências e outras já estão programadas para o próximo ano letivo.

nossos espetáculos!

A coordenadora do clube, Leopoldina Nogueira

No passado mês de outubro, foi iniciado o Clube de Robótica na Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, com uma grande adesão por parte dos alunos – no total inscreveram-se 15 alunos, do 5.º ao 8.º ano.

Ao longo do ano letivo foram realizadas diversas atividades relacionadas com a robótica e programação. Entre elas, destacam-se: configuração das placas Arduino e respetivos acessórios;

Clube de Viola

O Clube de Viola conta este ano com a participação de cerca de 17 alunos do 6º e 7º ano. Depois de uma primeira atuação na Festa de Natal, o clube encontra-se agora para realizar espetáculos em lares da Santa Casa da Misericórdia e na EscolaSede, no mês de junho.

Prof. João Luís

Prof. Luís Baptista

12.º… e agora? – Trilogia a não perder! Informação, Experimentação e Descoberta

Com o objetivo de permitir aos alunos dispor de uma oferta que vá ao encontro das suas necessidades em termos de Orientação Académica/Profissional, no âmbito dos programas da disciplina de Inglês (11.º A e B: Modulo 4 “Working lives”, subtema 4.2 “Career Planning” e “Job Search”; 12.º 1: Modulos 8 “Working out my Future”, subtema 8.3 “In search of a job” e 9 “The interconnected world of work”, subtema 9.1 “Communicating at work”) e, ainda, no âmbito da Direção de Turma, os discentes deslocaram-se a Matosinhos, à Exponor – “Feira Qualifica” (11.º A, 11.º B, 11.º 1, 12.º 1), no dia 3 de março; a Lisboa – “Futurália” (12.º 1, 10 alunos do 12.º A), no dia 24 de março; e a Guimarães - “Universidade do Minho de Portas Abertas” (12.º 1), no dia 31 de março.

Procurou-se, assim, divulgar um conjunto de áreas e envolver os alunos em atividades que lhes proporcionassem conhecer as novas ofertas formativas e saídas profissionais. Esta sucessão de

visitas de estudo permitiu aos alunos obter orientação escolar e profissional, fornecida por universidades públicas e privadas e instituições públicas de educação e formação superior, bem como possibilitar-lhes a perceção dos novos perfis e mentalidades procurados atualmente pelo mercado de trabalho.

Nos diferentes locais, os nossos jovens puderam explorar todo o espaço, recolher panfletos e informação disponibilizada por cada expositor, esclarecer dúvidas relacionadas com o funcionamento dos cursos e participar nas atividades promovidas pelos diferentes promotores.

Puderam, ainda, definir objetivos para o seu futuro, tomando conhecimento acerca da realidade atual do mercado de trabalho e das suas necessidades reais, assim como conhecer a oferta formativa que vai mais ao encontro dos seus objetivos futuros.

Na Universidade do Minho, os alunos dirigiram-se ao espaço onde decorria

a “Roboparty”, um evento pedagógico que visa ensinar a construir robôs móveis autónomos, de uma forma simples, divertida e com acompanhamento por pessoas qualificadas. Aqui, os alunos tiveram oportunidade de observar as

diversas equipas que implementam os seus projetos na área da Robótica.

Os alunos do 12.º 1 tiveram oportunidade de concluir o tríduo “Ofertas formativas e saídas profissionais”, e recolher a informação em falta para o

desenvolvimento e conclusão do seu Projeto Integrador.

Esta trilogia foi muito enriquecedora e relevante para todos os participantes.

Prof.ª Fátima Amaral de Oliveira

ESCOLA EM MOVIMENTO

Na Rota de Aveiro

No âmbito dos programas das disciplinas de Inglês, PPM, CILEInglês, TIC e OTET e do projeto Escola Azul, os alunos do 10.º 1, 12.º 1 e ainda 8 alunos do 11.º B e 1 do 12.º A deslocaram-se a Aveiro para visitarem a cidade, participarem nas Oficinas de Física e Robótica, e visitarem o Museu Marítimo de Ílhavo e o Aquário do Bacalhau.

Da parte da manhã, os alunos foram divididos em dois grandes grupos que, à vez, fizeram um tour pela ria de Aveiro, no tradicional moliceiro. De seguida, os alunos do 10.º 1 tiveram oportunidade de conhecer a cidade de Aveiro, num percurso a pé, para melhor “entenderem” a cidade, importante centro urbano, portuário, universitário e turístico, tendo apreciado e observado um conjunto de edifícios de estilo “Arte Nova” (Art Noveau), identificando as suas principais características. Os restantes alunos dirigiram-se à Fábrica da Ciência Viva onde, divididos em dois grupos, integraram diversas atividades num espaço interativo, participando em experiências no âmbito da Física e construindo pequenos robôs, na oficina de Robótica.

No local, os alunos puderam explorar todo o espaço, recolher informação e tirar as fotografias necessárias ao trabalho a realizar para as disciplinas envolvidas na visita.

Fomos ao Teatro… em Inglês!

Após o almoço e colocação de fitas com desejos na Ponte da Amizade, todos os discentes tiveram oportunidade de conhecer e visitar o Museu Marítimo de Ílhavo e ver um conjunto de bacalhaus vivos no Aquário do Bacalhau, interagindo com o guia. Por fim, puderam conhecer a Costa Nova, com as suas casas típicas, e o Farol da Barra.

Pelas 16h30m, o grupo realizou a viagem de regresso, tendo chegado a Viatodos pelas 18:30. A atividade decorreu de acordo com o previsto, foi enriquecedora para todos os participantes e permitiu, também, desenvolver aspetos inerentes às relações sociais entre todos.

Nos dias 9 e 10 de fevereiro, os alunos de Inglês, das turmas do 9.º ano e do Ensino Secundário (10º 1; 10.º B; 11.º 1; 11.º A; 11.º B; 12.º 1 e 12.º A) assistiram e participaram na peça de teatro “Sherlock Holmes and the Mystery of the Loch Ness Monster”, que teve lugar no Auditório do Centro Paroquial de Mafamude, em Vila Nova de Gaia. A peça, com a duração de cerca de 1h30m, foi dramatizada por dois atores ingleses sendo, portanto, falada integralmente em inglês. Desde o levantar ao cair do pano, os alunos são envolvidos no espetáculo interativo, interagindo com os atores em momentos distintos: por um lado, a partir do seu lugar, seguindo as instruções e respondendo ao solicitado, num diálogo entre ator-público, e, por outro, voluntariando-se para subir ao palco, encarnar diferentes personagens e contracenar com os atores, usando,

para tal, a língua inglesa. A forma dinâmica e divertida como decorre a peça motiva os alunos das várias escolas presentes no Auditório a participar, a querer ser escolhidos para representar, mesmo que por breves minutos, mesmo que apresentem fragilidades no domínio da oralidade. Assim aconteceu nos dois dias em que os nossos alunos estiveram presentes no Auditório, já que seis deles (3 do 11.º A, 1 do 12.º A, 1 do 9.º D e 1 do

9.º E) foram os felizes contemplados, tendo sido escolhidos para participar de modo mais direto com os atores.

De uma forma ou de outra, em cima do palco ou no seu lugar, os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver as suas capacidades no domínio da língua inglesa ao nível da oralidade (compreensão e produção oral).

A ida ao teatro foi enriquecedora para todos os participantes. O interesse e o

entusiasmo demonstrados na atividade, o contacto com a língua a partir de uma fonte que não o professor, e o comportamento irrepreensível dos alunos, quer no percurso, quer no local, contribuíram para o sucesso da mesma. Acresce o facto de os alunos terem tido a oportunidade de aceder a um evento cultural diferente, o que lhes permitiu, certamente, alargar horizontes na área da educação.

Prof.ª Fátima Amaral de Oliveira

Prof.ª Fátima Oliveira

O PADDE no Agrupamento de Escolas de Vale D’Este

No que respeita a este ano letivo, e para um período de vigência de dois anos (2022-2024), o novo Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas (PADDE) tem sido objeto de monitorização através da implementação de questionários online e preenchimento de grelhas disponibilizadas pelo CEFAE/Embaixador Digital. Este inclui atividades implementadas desde o início do ano letivo, tendo em vista a continuidade e consolidação das práticas constantes no PADDE anterior, dado terem sido

identificadas fragilidades que devem ser colmatadas através das novas ações/atividades a desenvolver, nomeadamente, as que incidem em áreas de intervenção prioritárias.

Das várias ações contempladas no PADDE respeitante a este novo ciclo, continuaremos a promover o desenvolvimento de ações de formação para o pessoal docente e não docente. Destacase, ainda, o Selo de Segurança Digital, tendo sido

obtido o Selo de Segurança Digital de Prata, com uma pontuação próxima do nível superior, que daria acesso ao Selo de Ouro.

Este PADDE está disponível no site do Agrupamento.

Prof.as Fátima Amaral de Oliveira e Ângela Viegas

Selo de Segurança Digital e o Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas

No âmbito da implementação do Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas, e no que diz respeito à dimensão Organizacional, o nosso Agrupamento tem mantido uma preocupação acrescida com as questões da segurança digital e com a promoção

de uma cultura de segurança online para toda a comunidade escolar.

Neste sentido, este ano letivo o Agrupamento participou na iniciativa "Selo de Segurança Digital eSafety Label", enquanto iniciativa europeia

Brigadas Sustentáveis

dirigida às escolas, que visa promover e certificar práticas de segurança digital implementadas. O projeto eSafety Label procura promover um ambiente seguro e enriquecedor, avaliando a segurança digital das escolas e tomando medidas para melhorar e reforçar a segurança digital das mesmas, bem como o acesso seguro às tecnologias digitais como parte da experiência de ensino e aprendizagem. Visa, ainda, a partilha de boas práticas entre pares.

Sendo um dos requisitos para o reconhecimento de Selo de Escola eTwinning, foi preenchida a candidatura ao Selo de Segurança Digital, onde se deram a conhecer os

procedimentos adotados na escola no âmbito desta temática, nomeadamente o Dia da Internet Segura, a 7 de fevereiro; os Desafios SeguraNet, realizados ao longo do ano; e a elaboração do documento referente à Politica de Segurança Digital. Neste campo de ação, o nosso Agrupamento viu reconhecidas as medidas implementadas, tendo obtido a 2.ª melhor classificação – o Selo de Prata – nas atribuições Selo de Ouro, Prata, Bronze e Ferro. O Agrupamento está de Parabéns!

Prof.as Ângela Viegas e Fátima Oliveira

A Brigada do Ecoponto Amarelo (5.ºB) e a Brigada do Ecoponto Azul (5.ºC) construíram um ecoponto correspondente à sua cor. O ecoponto tem como finalidade preservar o ambiente e contribuir para as boas práticas que devemos adotar em prol do ambiente.

Os ecopontos encontram-se na sala de aula para que possamos concluir com sucesso as normas do nosso calendário sustentável: “Reciclar para melhorar! ”.

O meio ambiente agradece a estas Brigadas por esta bela iniciativa.

Alunos do 5.º ano

No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, as turmas do 5.º ano promoveram uma companha de sustentabilidade, assegurando o objetivo de desenvolvimento sustentável número quinze, designado "Proteger a vida Terrestre".

A Brigada dos Alfas do Lixo (5.ºA) e a Brigada dos Duendes do Lixo (5.ºD) saíram da sala de aula, arregaçaram as mangas, calçaram as luvas e apanharam todo o lixo que estava no chão no recinto da escola e colocaram-no no local indicado. O desenvolvimento desta atividade foi previsto para todo o ano letivo, contribuindo, assim, para um ambiente mais saudável e sustentável.

Funcionárias da Escola-sede realizaram Curso de Inglês Erasmus+ em Palermo, Itália

No passado mês de março, as funcionárias da secretaria Dona Amélia Araújo, Dona Helena Araújo e a assistente da Direção, Dona Emília Miranda, realizaram um Curso de Inglês, com a duração de uma semana, na cidade de Palermo, na ilha da Sicília, Itália. Este curso, que foi realizado no âmbito da Acreditação Erasmus+ do nosso Agrupamento,

teve como objetivo não só aumentar as competências em Língua Inglesa, como também proporcionar uma experiência profissional, cultural e pessoal às três participantes. No final do curso, que foi concluído com distinção, todas as participantes nesta mobilidade revelaram o seu contentamento pela experiência, classificando-a como extremamente positiva em todas as suas vertentes.

João Luís

30 alunos do Ensino Profissional vão estagiar na Ilha de Rhodes, na Grécia

No âmbito da Acreditação Erasmus+, 32 alunos dos cursos profissionais de Desporto, Multimédia, Turismo e Informática, do Agrupamento de Escolas de Vale D´Este – Viatodos, Barcelos, realizarão a sua Formação em Contexto de Trabalho na ilha de Rhodes, Grécia, entre os dias 13 de maio e 18 de julho. Este projeto também é extensivo a ex-alunos, que rea-

lizam estágios no âmbito do programa ErasmusPro, dirigido a alunos que já terminaram o Ensino Secundário e não se encontram no Ensino Superior. Ainda no âmbito desta Acreditação, cerca de 14 professores e 3 funcionários também já realizaram, este ano, formação em contexto Erasmus, em diversos países da Europa.

Sessão com antigos alunos Erasmus+

No dia 26 de abril, estes alunos assistiram a uma sessão de esclarecimento dinamizada por alunos que nos anos anteriores realizaram a respetiva Formação em Contexto de Trabalho, em contexto Erasmus+.

Este ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Vale D´Este conseguiu também obter a Acreditação Eras-

mus+ para o Ensino Escolar para o período 2023-2027, estando previsto para os próximos anos a realização de projetos conjuntos com escolas na Dinamarca, Espanha, Polónia e Finlândia.

Apresentação do programa Erasmus+

No dia 14 de março, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Operações Turísticas, assistiram a uma sessão-aula sobre o programa Erasmus+, que contou com a presença de representantes da empresa HOLAEXTREMUNDOS, que fazem parte de uma organização Erasmus+.

No dia 26 de abril, os alunos dos Curso Profissionais de Técnico de Operações Turísticas, Multimédia, Desporto e Informática usufruíram de uma sessão sobre o programa Erasmus+, que contou com a presença de antigas alunas do Agrupamento ( Joana Ramos e Diana Moreira, ex-alunas do Curso de Turismo) que já realizaram mobilidades no âmbito deste programa.

O objetivo desta sessão era fazer com que os antigos alunos partilhassem com outros alunos as suas experiencias pessoais, profissionais e culturais que o programa Erasmus+ propor-

cionou. Foram abordados aspetos da história e geografia da ilha de Rhodes, na Grécia, curiosidades culturais, as especificidades dos locais de estágio, assim como os aspetos pessoais da sua vivência na Grécia.

O objetivo desta sessão era fazer com que os alunos contactassem com outros alunos que já realizaram mobilidades no âmbito do Erasmus+, assim como perceber todas as dinâmicas associados ao programa, nomeadamente os tipos de ações-chave, as parcerias, os destinatários, assim como os múltiplos objetivos do programa.

Prof.

Prof. João Luís

Prof. João Luís

Clube dos Poetas Vivos - Alunos do 2.º Ciclo Mergulham na Poesia

O Clube dos Poetas Vivos foi um projeto desenvolvido nas turmas do 2.º Ciclo, teve inicio no passado mês de outubro e termina no final de maio deste ano letivo.

O arranque deste projeto foi muito curioso, uma vez que tivemos a oportunidade de visualizar o filme “Clube dos Poetas Mortos”, que funcionou como inspiração e uma excelente motivação para o desenvolvimento do projeto.

A professora de Português propôs e explicou como seria desenvolvido o projeto e quais os seus objetivos. Assim, no âmbito deste projeto, realizamos diversas atividades: leitura de poemas diversos; efetuamos aprendizagens sobre a análise de poemas (ao nível de conteúdo e da forma); construímos poemas originais, a partir de outros poemas lidos; produzimos poemas com tema livre e elaboramos poemas utilizando conhecimentos adquiridos nas várias disciplinas.

Nas aulas de Educação Visual tivemos a oportunidade de ilustrar os poemas e nas aulas de TIC e CEA/

MART digitalizamos e paginamos os mesmos para a criação de um e-book de poesia do 2.º ciclo. Para a produção destes trabalhos contamos com a orientação e a ajuda dos professores de várias disciplinas, que foram imprescindíveis.

A feliz ideia da criação e coordenação deste projeto foi da professora Ana Paula Serra, que sempre proporcionou todas as condições necessárias para que este projeto se desenvolvesse.

No meu ponto de vista, este projeto foi bastante útil e interessante, uma vez que despertou nos alunos a motivação para explorar mais profundamente o mundo poético, através da leitura e redação de textos, e ainda incutiu nos alunos o empenho necessário para a produção de um e-book, do qual todos nos orgulhamos.

Inês Araújo Martins, 6.ºE

Contactos com profissionais. Despertar vocações

Apresentação de uma cadeia hoteleira

No dia sete de novembro de 2022, na disciplina de OTET do Curso Profissional de Técnico de Operações Turísticas, a turma do 10.º 1 usufruiu de uma aula aberta, que contou com a

presença de uma profissional de turismo, a chefe de receção de uma unidade hoteleira do grupo "FlagWorld".

O objetivo desta aula era fazer com que os alunos contactassem, através de

Apresentação de Agências de Viagens

No dia dezanove de abril de 2023, no âmbito da disciplina de OTET do Curso Profissional de Técnico de Operações Turísticas, a turma do 10.º 1 usufruiu de uma aula aberta que contou com a presença de uma profissional de turismo, Olinda Duarte, agente de viagens da empresa Top Atlântico.

O objetivo desta aula era fazer com que os alunos contactassem, através de um testemunho direto, com os procedimentos e modo de funcionamento de uma agência de viagens, para que os pudesse motivar para o estudo e ainda direcioná-los para possíveis escolhas futuras. Assim, numa primeira instância, foi realizada uma exposição acerca do funcionamento de uma Agência e houve contacto com o programa de reservas Galileu e Amadeus. Depois, os alunos tiveram oportunidade de colocar questões relacionadas com os procedimentos de trabalho, bem como acerca do percurso profissional da palestrante.

um testemunho direto, com os procedimentos e modo de funcionamento de um grande grupo hoteleiro, para que fossem motivados para o estudo e possibilitando-lhes escolhas futuras mais conscientes. Assim, numa primeira instância, foi possível ouvir uma palestra acerca do grupo hoteleiro e ter contacto com o programa de gestão de reservas Protel e com o gestor de canais de reserva Paraty Rate. Depois desta, os alunos tiveram oportunidade de colocar questões relacionadas com os procedimentos de receção, bem como acerca do

percurso profissional da palestrante. A pertinência desta última prende-se com o facto de a convidada ter também, no Ensino Secundário, frequentado o Curso Profissional de Técnico de Turismo.

Prof. João Luís

Prof. João Luís

Uma Aventura Cultural em Lisboa

A Estação do Rossio foi inaugurada em 1890 como Estação Central de Lisboa. A Estação Ferroviária do Rossio fica bem no coração da Baixa de Lisboa.

Largo de Camões

O Terreiro do Paço passou a ser designado por Praça do Comércio, depois do terremoto de 1755, ainda que, hoje em dia, muita gente ainda trate este local por estas duas designações.

Nos passados dias 24 e 25 de fevereiro, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Multimédia e os alunos do 11.º B, de Humanidades, embarcaram numa aventura a Lisboa e aos seus arredores, no âmbito das disciplinas de Português, História da Cultura e das Artes e de Inglês. Na sexta-feira (dia 24), o dia começou cedo, às 8h:00. Alunos e professores saíram de Viatodos com previsão de chegada ao destino por volta do meio dia. Já em Lisboa, no Parque das Nações, os alunos e professores foram almoçar e visitar o Centro Comercial Vasco da Gama. Por volta das 14h:00, passaram pelo Parque Eduardo VII, o maior parque do centro de Lisboa, e às 15h:00 deu-se início à atividade na Praça dos Restauradores. Logo depois, deslocaram-se à Estação do Rossio, uma das principais estações de Lisboa. Posteriormente, passaram no Chiado para apreciar o Largo de Camões, que possui uma escultura em sua homenagem, já que este é considerado um dos maiores escritores Portugueses.

Visitaram, de seguida, a Baixa Pombalina, que é considerada o coração histórico, o centro do comércio de Lisboa e ainda o Terreiro do Paço. Às 18h:00 horas o grupo dirigiu-se para o Hotel Costa da Caparica para, finalmente, jantar e descansar um pouco. Mais tarde, para terminar o dia da melhor forma, os alunos, junto dos professores, passearam pela praia.

No dia seguinte (sábado, dia 25), os alunos partiram para Sintra com destino ao Palácio de Monserrate, uma das mais belas criações arquitetónicas e paisagísticas do Romantismo em Portugal. Perto da hora do almoço, dirigiram-se para Mafra para almoçar e visitar o Palácio de Mafra, o maior monumento nacional português. À tarde partiram de regresso a Viatodos.

Concluiu-se, assim, a visita de estudo, com dois dias recheados de atividades e locais, agora conhecidos.

Parque Eduardo VII

Localiza-se no prolongamento da Avenida da Liberdade, tendo início junto à Rotunda Marquês de Pombal. Com cerca de 26 hectares, constitui um local de excelente vista panorâmica sobre a cidade.

Restauradores

Situada na continuação do Largo das duas Igrejas, a belíssima Praça Luís de Camões é um agradável espaço aberto, embelezado com árvores e bancos de pedra, e onde o chão é revestido pela famosa calçada portuguesa.

Baixa Pombalina

Palácio de Monserrate

O Palácio de Monserrate é um palácio inserido no Parque de Monserrate, situado na vila de Sintra, no distrito de Lisboa, Portugal. O palácio foi concebido pelos arquitetos Thomas James Knowles e construído em 1858.

Palácio de Mafra

A Praça dos Restauradores homenageia os que lutaram na Guerra da Restauração e celebra a libertação de Portugal do domínio espanhol, em 1640.

Estação do Rossio

A Baixa Pombalina é considerada a área central de Lisboa, tendo sido completamente reconstruída após o terrível terramoto que assolou a cidade em 1755.

Terreiro do Paço

O Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento de Mafra, é um monumento nacional português, localizado em Mafra, Portugal. O Palácio Nacional de Mafra exibe um estilo arquitetónico barroco, formado por um palácio real, basílica, convento e jardim.

Guilherme Pinto, e Leonor Araújo, 12.º 1 (Fotografias da autoria dos alunos de Multimédia)

Participação da nossa escola no Parlamento dos Jovens

O Parlamento dos Jovens é um programa promovido pela Assembleia da República, em parceria com o Instituto Português da Juventude, Ministério da Educação, Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas dos Açores e Madeira e Secretarias Regionais que tutelam a edu-

cação, e a juventude nas regiões autónomas. Este Parlamento visa incentivar o interesse dos jovens em participar de um modo cívico e político, sublinhando a importância das suas contribuições para a resolução de questões que afetam o seu presente e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgãos do poder político.

Este projeto desenvolve-se em três fases: 1) Sessões a nível de escola, onde são apresentados os diversos projetos de resolução, e nas quais é aprovado o projeto de resolução da escola, e onde são, também, eleitos os representantes na sessão distrital; 2) Sessão Distrital, que funciona com a mesma dinâmica para escolher o projeto e os representantes no distrito na sessão a nível nacional; e sessão a nível nacional, que decorrerá na Assembleia da República.

No presente ano letivo, o tema deste projeto foi o seguinte, quer para o Ensino Básico quer para o Ensino Secundário: “Saúde Mental nos Jovens: Que Desafios? Que Respostas?”

As sessões distritais do Distrito de Braga ocorreram de acordo com a seguinte calendarização e com os seguintes representantes:

- Secundário, no dia 21 de março, nas quais participaram as alunas Catarina Maria Barros de Sá, n.º 2, do 11.º A; Inês Soares Campos, n.º 5, do 11.º A e Maria Inês Ferreira Araújo n.º 6, do 10.º B.

- Básico, nos dias 27 e 28 de março, Carolina Oliveira Cardoso, n.º 4, do 9.º A; Mariana Sofia Amorim Torres, n.º 16, do 9.º B e Margarida Lopes Ferreira, n.º 11, do 9.º D.

A participação da nossa escola foi muito empenhada e dignificante e foi do agrado das nossas alunas, que manifestaram o desejo de repetir esta experiência por a considerarem extremamente enriquecedora.

Esta atividade desenvolveu-se a nível do Departamento de Ciências Sociais e

Humanas, sob a coordenação dos professores João Luís Silva (Ensino Básico) e Olga Aquino (Ensino Secundário). Nas sessões distritais, os alunos foram acompanhados pelo professor João Oliveira.

O Adjunto do Diretor, Prof. João Oliveira

Representação da nossa Escola no Parlamento de Jovens

No passado dia 21 de março, fomos representar a escola na fase distrital do Parlamento de Jovens do Ensino Secundário. Tínhamos sido previamente eleitas através da sessão escolar, que reuniu as várias listas candidatas que apresentaram medidas sobre o tema “Saúde Mental nos Jovens”.

Iniciamos o dia com um esclarecimento burocrático sobre o tema, tendo a possibilidade de realizar algumas

perguntas ao deputado Luís Soares, do Partido Socialista. Em seguida, apresentamos os projetos e debatemos sobre a temática definida, num curto período de tempo, que foi igual para todas as escolas, de entre as 34 inscritas. Decorrido o debate, passamos à votação do Projeto de Recomendação, assim como dos deputados, e respetivo porta-voz, que representarão o círculo eleitoral de Braga na Sessão Nacional.

A participação nesta atividade permitiu enriquecer as nossas capacidades criativas e argumentativas, uma vez que tivemos de elaborar e debater medidas válidas e concretas, com impacto positivo na melhoria da saúde mental dos jovens. Para além disso, este dia potenciou-nos a interação com alunos de várias escolas do nosso distrito, junto dos quais percebemos aquilo que nos une, mas também o que nos separa, em termos de ideologias.

Não sabíamos muito bem o que se poderia passar, e o receio de não estarmos à altura também esteve presente. Adoramos participar neste projeto, e achamos que tal como nós, mais jovens deveriam ter possibilidade de participar nesta experiência.

Catarina Sá, Inês Campos (11.ºA) e Maria Araújo (10.ºB)

Experiência no Parlamento dos Jovens do Ensino Básico

Nos dias 27 e 28 de março, fomos ao Parlamento dos jovens e, pela experiência que tivemos, achamos que mais alunos deveriam ter a mesma oportunidade que nós.

As sessões realizaram-se no Espaço Vita, em Braga, e decorreram durante dois dias.

No primeiro dia, de manhã, os alunos das escolas presentes expuseram

as suas propostas e debateram-nas. De tarde, debateram-se os projetos de recomendação, que foram defendidos, essencialmente, pelos porta-vozes de cada grupo.

No dia seguinte, continuamos a debater ideias e depois procedeu-se à eleição do porta-voz que representaria a cidade de Braga, em Lisboa. Infelizmente, não fomos nós as alunas escolhidas para representar Braga em

Lisboa, mas ficamos muito felizes por termos conseguido fazer chegar lá uma medida proposta por nós.

Ir ao Parlamento foi uma experiência boa e nova que vamos guardar para a vida toda, e é por essa razão que dizemos que mais alunos deveriam experimentar para perceberem como funciona e qual é a sua dinâmica. Com a participação no Parlamento dos Jovens percebemos um pouco melhor as

Dia do Departamento de Matemática

diferentes opiniões e a diversidade de realidades que podem existir.

É um pouco cansativo, porém gratificante! Não conseguimos representar Braga, mas representamos Viatodos!

Carolina Cardoso, Margarida Ferreira e Mariana Torres

e Ciências Experimentais

Foram várias as atividades que decorreram ao longo da tarde, nomeadamente, Torneio de Xadrez, Jogos Matemáticos, Concurso de Ciências Naturais, Experiências no âmbito das Ciências Naturais (2.º e 3.º Ciclos), Experiências no âmbito das Ciências Físico-Químicas e um Escape Room, dinamizado por um grupo de alunos do 12.º A. É de referir que no laboratório de Físico-Química, os alunos do 12.º A foram os colaboradores na apresentação de todas as experiências realizadas.

Todas as atividades tiveram grande adesão por parte dos alunos do Ensino Básico e Secundário.

A Coordenadora do Departamento, Prof.ª Conceição Ferreira

No dia 17 de fevereiro, da parte da tarde, realizou-se o Dia do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, na Escola-sede do Agrupamento. A comemoração deste dia teve como objetivos: despertar a curiosidade científica, mostrar que a ciência está presente na vida real, que pode ser aprendida de uma forma divertida e, ainda, colocar em prática algumas experiências de uma forma lúdica, envolvendo alguns conceitos das disciplinas implicadas (Matemática, Ciências Naturais, Biologia e Físico-Química).

Orçamento Participativo das Escolas dá voz aos Alunos

Neste projeto puderam participar os alunos do 3.º Ciclo e do Ensino Secundário e o montante a atribuir corresponde a 1 euro por cada aluno destes níveis de ensino que, no caso concreto da nossa escola, corresponderá a 547 €.

O Orçamento Participativo é organizado, em cada ano civil, de acordo com os seguintes procedimentos: definição da coordenação e divulgação pública dos procedimentos e prazos para a apresentação de propostas; desenvolvimento e apresentação de propostas; divulgação e debate das propostas; votação das propostas; apresentação dos resultados; planeamento da execução e execução da medida. Estes procedimentos devem ocorrer até ao final de cada ano civil.

nos prazos previstos e foram apresentadas diretamente na página do OPE (www.opescolas.pt).

Os alunos proponentes foram os seguintes:

Proposta A – João Guilherme Cardoso Gomes de Carvalho, Maria Eduarda Cardoso Campinho e Mariana Almeida Ferreira, do 12.º A.

Com base no Despacho n.º 436A/2017, de 6 de janeiro de 2017, o Governo aprovou o Orçamento Participativo das Escolas, através do qual pretende dar voz aos alunos.

O Orçamento Participativo das Escolas é um processo estruturado em várias etapas e garante aos alunos a possibilidade de participarem ativamente no desenvolvimento de um projeto que contribua para a melhoria da sua escola, de acordo com as suas preferências, necessidades e vontades. O Orçamento Participativo das Escolas cria, portanto, um mecanismo que permite aos alunos envolverem-se, ativamente, na melhoria das vivências ou dos processos de aprendizagem da sua escola, fomentando o espírito de participação e de cidadania e valorizando a sua opinião em decisões que os afetam diretamente. Ao mesmo tempo, estimulam-se as suas escolhas responsáveis, a sua familiaridade com os mecanismos do voto e a sua participação na concretização da execução das escolhas efetuadas.

Este Orçamento Participativo das Escolas tem como objetivos: estimular a participação democrática dos estudantes, valorizando as suas opiniões e a sua

capacidade argumentativa, reflexiva e de mobilização coletiva, assim como o seu conhecimento prático de alguns mecanismos básicos da vida democrática; combater o défice de confiança e o afastamento dos cidadãos, sobretudo os mais jovens, relativamente às instituições democráticas; reforçar a gestão democrática das escolas, assim como a identificação e a responsabilidade dos estudantes relativamente à escola que frequentam e contribuir para as comemorações do Dia do Estudante.

A responsabilidade de coordenação local da medida e o esclarecimento das dúvidas da comunidade escolar ficou a cargo do Prof. João Oliveira, por delegação de competências por parte do Diretor.

Todos os procedimentos e prazos foram respeitados escrupulosamente. De todo o trabalho desenvolvido resultou a apresentação de duas propostas de melhoria. A proposta A propunha a Reforma e restauro dos atuais espaços de WC do Bloco B e a proposta B a Reforma e restauro dos atuais espaços de WC do Bloco C. Estas propostas foram entregues na secretaria da escola

Proposta B – João Guilherme Cardoso Gomes de Carvalho, Maria Eduarda Cardoso Campinho e Fátima Daniela Sousa Silva, do 12.º A.

A eleição da proposta vencedora realizou-se no dia 24 de março, Dia do Estudante. A votação das propostas apresentadas ocorreu durante os intervalos das aulas, entre as 9h00 e as 15h20, incluindo o intervalo do almoço. Dos 547 alunos que nessa data estavam inscritos no 3.º Ciclo e no Ensino Secundário, votaram 89 alunos, ou seja, 16,3%. Dos votos expressos, os resultados foram os seguintes: votos na proposta A – 11 (12,4%); votos na proposta B – 74 (83,1%); votos brancos – 0 (0,0%) e votos nulos – 4% (4,5).

A Comissão Eleitoral, nomeada pelo Conselho Geral, teve a seguinte composição: João Pereira de Oliveira (Coordenador) e as alunas Catarina Maria Barros de Sá, Inês Soares Campos, Lara Rafaela Oliveira Fonseca, Matilde Gomes Miranda e Sara Letícia Gomes Faria, todas do 11.º A.

Este processo terminará com a execução da proposta vencedora que terá de ocorrer durante o presente ano civil.

Responsável pelo projeto, Prof. João Oliveira

Alunos de EMRC Visitam Património Cultural e Religioso da

Cidade do Porto

No dia 23 de março, os alunos do 7.º ano, inscritos na disciplina de EMRC, realizaram uma visita de estudo à cidade do Porto. Os alunos visitaram a Sé Catedral, o Centro Português de Fotografia, os Jardins do Palácio de Cristal, onde os alunos tiveram o seu período de almoço, descanso e convívio, num ambiente de descontração e harmonia com a natureza.

À tarde decorreu a visita à Sinagoga do Porto, que os alunos tiveram a oportunidade e o privilégio de conhecer e, assim, enriquecer o seu conhecimento sobre a religião judaica, através de uma apresentação por um elemento responsável por aquela comunidade.

A atividade inseriu-se na temática ligada às religiões e teve como principais

objetivos o conhecimento do património cultural e religioso da cidade do Porto, o desenvolvimento do espírito de aventura e do espírito crítico. Os alunos apresentaram uma postura adequada, cumprindo as orientações e os horários previamente estipulados.

A visita foi bastante enriquecedora para todos os participantes.

a construção de um projeto de vida, valorizado pela disciplina de EMRC, promovendo os valores de identidade e pertença a uma comunidade, de âmbito local e global, numa lógica de escola cidadã que forma para o Futuro.

Os discentes demonstraram sempre uma atitude de respeito, cooperação, responsabilidade e de civismo. Predominou o espírito de partilha e de convívio. Os alunos souberam pôr em prática os valores e ideais trabalhados na disciplina de EMRC.

Esta visita contribuiu para a formação integral dos alunos e para o fortalecimento das relações interpessoais. Considerou-se, assim, que a atividade decorreu com claro sucesso e que os objetivos foram plenamente atingidos.

Os alunos das turmas do 11.º A, 11.º B e 12.º 1 participaram no XI Encontro Nacional do Ensino Secundário (ENES) de Alunos de EMRC, intitulado “Levanta-te… vai e cuida!”. Este decorreu em Coimbra, nos dias 21 e 22 de abril. Os alunos assistiram a um momento de animação musical/cultural, participaram num encontro/concerto/símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude e ainda realizaram um roteiro com os patronos da cidade dos Estudantes (Peddy Papper) pelas ruas da cidade, que lhes possibilitou conhecer a história da cidade. Esta ati-

vidade culminou com uma festa de encerramento do encontro.

Este Encontro teve como objetivos valorizar comportamentos de responsabilidade social em relação ao ser humano e à natureza; fortalecer o espírito de relação com os outros num ambiente de reciprocidade e empatia; fomentar o crescimento pessoal de cada aluno/a enquanto cidadão consciente do seu papel no mundo; concretizar a alegria, a confiança e a esperança na realização própria e dos outros; identificar, consolidar e estabelecer dinâmicas para

Alunos do 7.º ano

Prof.a Eva Soares

Encontro Nacional de Ensino Secundário de alunos de EMRC –

“Lavanta-te… vai e cuida!”

Entrevista (Guilherme Carvalho)

João Guilherme de Carvalho é aluno neste Agrupamento há doze anos e foi nele que cresceu e se construiu. Hoje, a escassos dias de terminar o seu percurso escolar, é um jovem completo e repleto de convicções e complexidades que fazem dele um ser humano impar e completo. O mundo que o rodeia não lhe passa despercebido, as suas inquietações internas comprovam isso, pois toca-nos, a todos, naquilo que é essencial – o ser humano que vestimos. É com muita sensibilidade que analisa os outros, para, em seguida, os compreender e respeitar. É com muita precisão que deteta o que está certo ou errado, através de uma visão crítica e construtiva, para tentar, depois, contribuir para uma melhoria do estado das coisas. Estas são características que fazem dele - uma pessoa completa, capaz de assumir responsabilidades, sendo ele um dos melhores e mais carismáticos alunos desta escola.

Foi aqui que assumiu a presidência da Associação de Estudantes, na qual tem feito um trabalho notável, foi aqui que tornou gratificante o trabalho de todos os professores que foram seus, e de outros os que tiveram o privilégio de, consigo, trabalhar noutros projetos, como é o caso d’ODespertar

É um jovem que, para além das suas tarefas escolares, dedica o seu tempo livre a ler, escrever, cantar, ouvir e compor música, gosta de praticar atividades ao ar livre, de visitar museus e locais históricos, de ouvir Podcasts (“Extremamente Desagradável”), e assistir ao festival da Eurovisão, na RTP. Gosta de música e aprecia bandas, como os The Beatles, The Nacional, Ornatos Violeta, ABBA, Xutos e Pontapés e Ala dos Namorados, entre outros, referindo, ainda, como cantores a solo: Taylor Swift, Tô Jobim, Jorge Palma, Lana Del Rey, Maro, Lara Li, Rita Lee, Gal Costa.

As suas viagens de sonho centram-se na descoberta de um Portugal mais profundo e em conhecer a Grécia. Tem como ambição de vida descobrir-se e, acerca do mundo atual, afirma que “O planeta está a precisar de tirar férias dos Seres Humanos… E os Seres Humanos uns dos outros…”.

1. Estás a terminar o 12º ano, portanto estás na reta final de cumprires o ensino obrigatório. Como avalias esta caminhada até aqui?

Estes 12 anos, que agora parecem ter passado por mim em frações de segundo, não foram, de todo, fáceis ou lineares. Pelo contrário! Um período de tempo tão grande não pode ser escrito (nem descrito) em linhas retas. (Ou pelo menos não deve!)

Às vezes enfrentamos obstáculos e desafios que nos fazem questionar se estamos no caminho correto, (e, ah, só eu sei quantas, mas quantas vezes me indaguei sobre tantas, mas tantas decisões, bem ou mal tomadas…). Mas claro que, com isso, no meio de tanta indagação e questionamento, as expectativas e sonhos mudam, porque também é essa a caminhada: uma panóplia de sucessivas mudanças significativas e circunstâncias imprevisíveis!

Todas as barreiras sobre as quais saltei – e sobre as quais, não tendo conseguido saltar, caí – serviram para construir este alguém que agora vos “fala”. Mesmo que o percurso não tenha sido perfeito, (que não foi, longe disso!)…

2. O que mais te marcou, pela positiva, neste percurso?

Podia aqui referir que foram, sem qualquer sombra de dúvida, os vários teoremas que aprendi em Matemática ou Física… mas todos os que me conhecem saberiam que seria uma grande mentira! (Peço desculpa, Professora Conceição!)

Conhecer seres humanos que mudam, para sempre, a vida de qualquer um é, hoje, uma experiência tão rara que, quando acontece, é transformadora. São elas e eles que nos ajudam a olhar para o Mundo de forma diferente, a superar desafios antes insuperáveis e a descobrir aspetos, até ao momento despercebidos, perante o nosso olhar desatento…

Os pequenos grandes humanos que nos mudam para sempre (para o bem e para o mal), são um tesouro maior do que todos os dobrões de ouro ou qualquer coroa real. Poderia nomear todos os tesouros (e quais os mapas para os encontrar), mas se o fizesse, certamente cairia no erro de, inadvertidamente, excluir alguém… Apesar de tudo (e contrariando o que acabei de escrever), há 27 pessoas extra essenciais às quais não posso deixar de agradecer: Beatriz, Luísa, Bernardo, Clara, Daniela, Diana, Francisco, Gonçalo S, Gonçalo VB, Jéssica, João, Zé António, Zé Miguel, Zé Pedro, Lara, Lorenzo, Luís, Eduarda, Mariana F, Mariana G, Mariana M, Mário, Paulo, Rebeca, Sara, Sofia e Vitória…

3. Olhando aos teus resultados escolares e conhecendo um pouco de ti, não será, certamente, leviano perceber que desejas ingressar no Ensino Universitário. Qual o curso que pretendes frequentar? Infelizmente, ainda não possuo resposta à questão colocada… Sei que quero ensinar, ser Professor. Sempre ouvi que é das profissões mais importantes e gratificantes, (ainda que não valorizada). Sei que quero ensinar, mas ainda não sei o quê…! Divido-me entre História, Filosofia e Português, (e nestas três já esteve incluída, em tempos, a Biologia/Geologia), ainda que me incline mais para a Filosofia.

4. Quais as razões que te levam a escolher essa profissão?

Mais do que cingir-me a qualquer uma das áreas para apenas adquirir habilidades técnicas, querer ser Docente significa ter um comprometimento em ajudar os outros a aprender e crescer, em fazer a diferença e em ensiná-los a pensar de forma crítica, não me limitando ao despejar anacrónico de informações disponíveis na palma de qualquer um. Ser Professor é uma vocação. (Ainda que não diga, de todo, que seja o mais apto para sê-lo, com o tempo, tudo se constrói!)

Ser Professor é uma oportunidade de transmitir conhecimentos e habilidades valiosas às próximas gerações, ajudando a moldar a sociedade de forma duradoura e responsável. E, sim, isto soa, e é um típico cliché! Mas ser Professor é embarcar numa “viagem” de constante aprendizagem… (Não deixando de ser

uma profissão gratificante e desafiadora, a docência exige, também, muita paciência, criatividade e dedicação…).

5. Que papel é que a escola e/ou os teus professores assumiram para fazeres a tua escolha? Nem sempre o percurso que quis seguir foi o que anteriormente descrevi. Pelo contrário… Até ao 6.º ano não tinha qualquer ideia de profissão a seguir! Até ao 6.º ano. Se me esforçar um pouco, ainda me lembro do “discurso” feito pela Professora Mª do Carmo, numa das últimas aulas do 2.º Período… Dizia qualquer coisa como “a base de toda uma sociedade não anárquica está na educação” (e de pouco mais me recordo). A partir desse momento, algo mudou, ainda que não saiba exatamente porquê ou o quê… Ninguém quer ser Professor para se tornar milionário, (pelo menos, não de uma forma monetária), e tenho noção disso. Ainda assim, é este o caminho que escolho.

6. Também és Presidente da Associação de Estudantes. O que te levou a assumires tal desafio?

Se me dissessem, há 3 anos, que faria parte de uma Associação Estudantil, ocupando o cargo de Presidente, provavelmente, teria rido como doido! Hoje, mal ou bem, comando o navio desta aventura que começou há já um ano e meio (e que nem na lista de sonhos ou planos estava).

Podia gritar aos quatro ventos que a vontade de mudar e melhorar foram as principais razões pelas quais assumi tal missão. No entanto, e embora isso também seja, em parte, verdade, não foi essa a principal razão. Foi numa perspetiva de união e nostalgia que me aliei a vários colegas, de vários anos e ciclos, para construir algo que deixasse, de alguma forma, uma marca no Agrupamento! Talvez ainda esteja à procura, de alguma forma, de deixar essa marca, quem sabe? Talvez nem sequer consiga deixar algo muito duradouro! Mas pelo menos tentei!

7. Nessa qualidade, quais foram os aspetos que exigiram maior intervenção por parte da Associação de Estudantes?

Somos Escola Secundária há relativamente pouco tempo, mas sempre ouvi dizer que Viatodos nunca teve grande “cultura” ou “tradição” de Associações Estudantis. Colocar as engrenagens de volta a funcionar, depois de tempos paradas; conseguir provocar na comunidade um sentido de confiança nesta nova A.E. que se propôs a muita coisa, não foi complicado, certo, mas demorou o seu tempo.

Entrevista (Guilherme Carvalho)

8. A associação que representas tem conseguido obter o apoio necessário de toda a Comunidade Educativa para conseguirem fazer as mudanças a que se propuseram no início das vossas funções?

No início do ano, é feito um plano de atividades gerais, que depois é ramificado em três, em planos diários para os três períodos letivos. Tentamos sempre conjugar as atividades e propostas com datas especiais e já trabalhamos imenso para conseguirmos realizar a grande maioria das mudanças e atividade, graças, em grande parte, a todo o apoio e envolvimento da Comunidade. Claro que, por falta de meios, tempo ou imprevistos, algumas das propostas acabam por se perder ou não resultar…

9. O que significou para ti participares de forma tão assídua com trabalhos teus no nosso jornal escolar “O Despertar”?

Muitas vezes digo que, se não quisesse ser Professor, seria jornalista, pivô de um qualquer jornal da RTP, ator ou escritor/compositor! Acho que participar nas várias edições d’O Despertar foi uma forma de explorar as vertentes que, de uma forma ou outra, estavam escondidas em mim.

Participar no Jornal é um “part-time” que levo muito a sério. É também aí que posso mostrar a toda uma Comunidade os trabalhos e devaneios que por vezes tenho (e que muitas vezes me surgem a meio de noites), assim como explorar mundos internos que não sabia que existiam ou que, sabendo da sua existência, não explorava…

10. Olhando para trás, em que medida é que o teu percurso escolar nesta escola, ao longo de vários anos, contribuiu para a formação do jovem Guilherme que hoje conhecemos?

O meu percurso escolar teve um impacto significativo na formação do jovem que hoje sou, moldando conhecimentos e perspetivas. Durante os 8 anos em Viatodos, 12 no Agrupamento, fui exposto a uma variedade de disciplinas, atividades e oportunidades que contribuíram para o meu desenvolvimento pessoal e académico.

Ao longo do tempo, e em parte devido a todas as oportunidades que esta segunda casa me deu, aprendi a lidar com desafios, a superar obstáculos e a desenvolver habilidades que não sabia possuir. Foi graças a toda a comunidade que me foi dada a oportunidade de descobrir algumas das minhas paixões e interesses, e, muitas vezes, a desenvolver relações duradouras.

O Guilherme que há 5 anos não era grande adepto de trabalhos de grupo, por exemplo, passou a sê-lo, uma vez que todas as experiências, no decorrer do percurso escolar, me encorajaram a aprender, a colaborar e a desenvolver habilidades de liderança.

Afirmo com certeza absoluta que grande parte, do meu desenvolvimento, 99.9%, enquanto cidadão do Mundo e aluno, se deve a toda a Comunidade, a quem tanto, mas tanto agradeço!

11. Quando saíres desta escola, do que é que achas que vais sentir mais saudades?

Quando qualquer aluno termina o ensino obrigatório, é comum que existam sentimentos díspares e, por vezes, completamente opostos. Alegria, acompanhada de lágrimas azuis; alívio, acompanhado de uma sensação sufocante de saudade...

Há quem sinta saudades dos amigos, das conversas descontraídas nos tempos sem aulas com os Funcionários, dos momentos partilhados com Professores que deixam alguma marca, por mais pequena que seja… Muitos sentem falta da rotina, das festas ou dos projetos… Dos segundos de convívio, que rapidamente se transformam em horas! De uma casa segura e acolhedora… Sinceramente, não consigo responder a essa questão sem sequer me virem as lágrimas aos olhos… Sentirei falta de TUDO isso e muito mais! Mau, bom… Triste ou alegre! De tudo… Está a revelar-se complicado largar tudo. Largar este espaço que sempre me acolheu de braços abertos. É difícil. Num instante, tudo acaba, mas, enfim, parece ser assim o ritmo normal da vida… E assim o seguimos…

12. Olhando à situação atual da Educação em Portugal, que mudanças consideras fundamentais para que as gerações vindouras possam usufruir de um ensino de maior qualidade?

O Ensino, não somente em Portugal, mas um pouco por todo o Mundo, carece de uma urgente e necessária reforma!

É essencial garantir que as Escolas tenham instalações adequadas e modernas, equipadas com tecnologia atualizada e recursos pedagógicos de qualidade; sejam centros de aprendizagem e não cadeias de aborrecimento. É importante adequar a formação Docente para uma era atual em que o anacronismo e o debitar matéria já não funciona. O currículo deve ser tornado relevante e atualizado para as necessidades dos alunos e para o mercado de trabalho, com ênfase em habilidades práticas e essenciais. Mas é precisa autonomia! Os alunos não podem ser limitados a salas de aula, precisando de procurar saber e descobrir, cultivando-se…

13. Que conselhos darias aos alunos mais jovens para que consigam obter sucesso escolar e se sintam felizes e realizados?

Vejo-me obrigado, para responder à questão, a encarnar o melhor possível o “especialista” de autoajuda que mora em mim, numa tentativa de transmitir qualquer sabedoria que possa possuir. (Claro que não serei eu a dizer o que deves ou não fazer! Ninguém gosta disso (especialmente os adolescentes!)).

Não vou mentir. Não posso! Os erros farão com que percas muita coisa. Imagino, ainda, que a tua idealização de “X” ou “Y” não terá coincidido com a realidade. Infelizmente, a vida não funciona como um qualquer menu de um qualquer restaurante: não recebemos o que pedimos. Esta coisa à qual chamamos “vida” pode ser pesada. Especialmente se for carregada de uma vez…

Bem sei o quão desesperante é descobrir quem ser e quando… A má notícia é: a tua descoberta depende de ti. A boa? A tua descoberta depende de ti… A experiência diz-me que foram os erros que me transportaram para os meus melhores momentos, e ficar envergonhado quando se erra faz parte da experiência humana… Sentirás que nada faz sentido mais do que uma vez. É normal. Conheço perfeitamente a pressão de viver pelas lentes do perfeccionismo… Tu também.

Pode ser difícil de engolir, mas, durante a vida, inevitavelmente, confiarás na pessoa errada, reagirás de maneira exagerada a algum assunto, magoarás quem não merecia, deixarás de dormir e pensarás demais

- ou talvez nem penses, de todo, - criarás realidades diferentes (para fugir a esta), arruinarás momentos perfeitamente bons, negarás ajuda, sentirás culpamuitas vezes sobre coisas que se situam fora do teu controlo, deixarás que a culpa te mastigue… chegarás ao fundo do poço. É normal. Faz parte da experiência humana…

Vais precisar de saber defender-te. Saber recuar e pedir desculpa. Conseguir lutar e virar costas e correr. Vais ser obrigado a agarrar-te com força a algo… ou simplesmente a deixá-la ir… Às vezes, a coisa certa a fazer é abandonar antigas escolas de pensamento, em nome do progresso. Às vezes, a coisa certa a fazer é sentar e ouvir a sabedoria daqueles que vieram antes de nós…

Como descobres qual a escolha certa em momentos cruciais? Não sei! Ninguém sabe! Somos guiados por instintos, intuição, desejos e medos. Cicatrizes e sonhos. E é muito provável que tudo se estrague, um dia…

Cada um de nós é uma grande colcha de retalhos daqueles que nos amaram, acreditaram no nosso futuro e nos mostraram empatia e bondade, disseram a verdade mesmo quando não era fácil de ouvi-la... Aqueles que nos disseram que podíamos fazê-lo, mesmo quando não havia absolutamente prova alguma de que seríamos capazes!

Alguém terá lido histórias e ensinado a sonhar. Alguém terá oferecido algum código moral de certo e errado. Alguém terá tentado o seu melhor para explicar cada conceito neste mundo insanamente complexo, à criança que eras e que perguntava o porquê dos pássaros não chocarem contra as nuvens. O mais provável é que não o tenha feito com perfeição… Mas ninguém o faz… E não há que ter medo ou vergonha! De todo! É isso que dá sabor a esta coisa, “vida”! Há que abordar todas as situações menos boas, tentar melhorar, enxaguar e repetir.

Devemos saber sempre o que é nosso para agarrar e o que, não o sendo, deve ser largado. Viver de mãos dadas com o momento. Não podemos (nem devemos) evitar as vergonhas…

Somos todos camaleões e, de uma forma ou de outra, isso é fascinante. É apenas a continuação da ideia de que somos tantas coisas ao mesmo tempo…. De qualquer forma, coisas difíceis acontecerão. É uma certeza. Mas vamos ser capazes de recuperar e aprender. Ser resilientes. E enquanto tivermos a sorte de podermos respirar, vamos inspirar, expirar e repetir tudo, vezes sem conta! (E eu sou CT! Sei como a respiração funciona!)

Ah! Quase me esquecia... Não se esqueçam! Estudem! Trabalhem! Participem e não se acanhem! Sejam dinâmicos!

14. Há alguma questão que nunca ninguém te colocou e à qual gostarias de responder aqui?

Qual o teu propósito? Existir e tentar navegar no éter, sem mapas ou bússolas… (Isso, e se gosto de favas. Gosto… Como de tudo, embora seja uma leguminosa que dispense.).

ODespertar

Selo eTwinning School 23-24 foi atribuído ao Agrupamento de Escolas de Vale D´Este, Barcelos

atribuição deste galardão foi feita no dia 3 de maio de 2023, pela European School Educational Platform e foi divulgado em diversos canais de notícias da Comissão Europeia.

teriais eTwinning, convidará o Agrupamento para participar no grupo de Escolas eTwinning e respetivas atividades e enviará a placa para ser exposta nas instalações da Escola-sede do Agrupamento.

O dia 9 de maio é dia da Europa e do eTwinning. E neste dia tão especial temos a honra de comunicar a toda a nossa Comunidade Educativa que o Agrupamento de Escolas de Vale D’ Este, Viatodos, Barcelos, foi distinguido com o eTwinningSchoolLabel 2023-2024.

Esta é uma grande conquista da Equipa eTwinning do Agrupamento. A

Este selo é o reconhecimento público, a nível europeu, da qualidade das práticas pedagógicas dos docentes do Agrupamento, no âmbito dos projetos eTwinning, baseadas nos seguintes critérios: eSafety (segurança digital); liderança partilhada; colaboração; alunos como agentes de mudança; escolas como modelo para outras escolas; e escolas inclusivas e inovadoras.

O Agrupamento de Vale D’Este, Viatodos, pode, a partir de agora, usar orgulhosamente o selo eTwinning School no website da instituição. Além disso, a Organização Nacional de Apoio eTwinning de Portugal fornecerá ao Agrupamento alguns ma-

Com a atribuição do Selo de Escola eTwinning, o eTwinning reconhece e valoriza o envolvimento, o empenho e a dedicação não só de docentes eTwinners, individualmente, mas, de forma global, de todo o Agrupamento Vale D’Este, no qual, equipas de professores e líderes escolares trabalham em conjunto, distinguem-se por serem ativas na implementação e promoção dos valores e pedagogia eTwinning e por se tornarem num ponto de referência para a sua comunidade local e para outras escolas.

Parabéns a todos os envolvidos na candidatura ao Selo Escola eTwinning e

a todos que contribuíram para a sua atribuição. Brevemente será anunciada a data para hastear a bandeira.

Projeto eTwinning “Buen Camino/Bom Caminho” estreita laços entre escolas portuguesas com outros alunos europeus

Buen Camino é a expressão usada entre peregrinos que se cruzam no Caminho a Santiago de Compostela. Este é também o nome do projeto desenvolvido no nosso Agrupamento, em parceria com outras escolas portuguesas e espanholas, que pretendem criar um roteiro bilingue do Caminho de Santiago português, abarcando aspetos linguísticos, históricos, geográficos e culturais. Estão envolvidas turmas do 6.º ao 12.º ano (quer do ensino regular, quer do ensino profissional). As principais etapas desenvolvidas até ao momento estão já compiladas no Twinspace e no e-portefólio do projeto, que pode ser acedido através do QR code que aqui disponibilizamos. Deste vasto conjunto de explorações, destacamos:

ETAPA 1 - Viagem pela literatura, que começou pela leitura integral de uma obra em Espanhol para chegar à criação de um roteiro digital relativo ao Caminho do Norte (agora publicado no site do PNL). Os alunos de Espanhol, formação específica, leram e trabalharam a coletânea de contos "Buen Camino" (da escritora Ainoa Polo), que serviu de mote para a redação de contos coletivos pelas escolas do projeto (o resultado será a publicado num livro digital).

ETAPA 2 - Viagem pelo mundo do eTwinning, os participantes elegeram o logotipo do projeto entre 22 propostas de alunos das diferentes escolas. Realizaram-se atividades no domínio da apresentação pessoal, de pesquisa e processamento de informação sobre os temas em questão. Na disciplina de Espanhol estas atividades têm sido complementadas por videochamadas e trocas de correspondência, no sentido de praticar de forma ativa a língua estrangeira

que estão a estudar.

ETAPA 3 (17/02/2023) - Viagem pelos Caminhos de Santiago (da escola-sede a Barcelos), com alunos bicigrinos a percorrerem 34 km (contando com a excelente parceria do Clube Bike da Escola) e a obterem o carimbo da credencial de Peregrino.

ETAPA 4 (31/03/2023) - Palestra com o Senhor António Devesa, presidente do Espaço Jacobeus que, numa conversa intimista, explorou a importância do Caminho de Santiago, declarado pelo Conselho Europeu, em 1987, como o “Primeiro Itinerário Cultural Europeu”. Durante esta palestra, realizada na biblioteca, estiveram expostos objetos de professores peregrinos que também partilharam as suas incríveis perceções sobre este caminho.

ETAPA 5 (20 e 21/04/2023) Viagem cultural a Pontevedra, Padrón e Santiago de Compostela, que culminou num encontro físico entre parceiros de projeto que se conheceram e visitaram locais que estudaram ao longo do projeto. Neste percurso, destacamos em Pontevedra a Basílica de Santa Maria Maior, Virgem Peregrina e a Praça do Ferro. Em Padrón a Igreja de Santiago e o monumento de homenagem ao escritor Camilo José Cela, aí nascido, que recebeu o prémio Nobel da Literatura (em 1989); Em Santiago o encontro com o túmulo do apóstolo, a visita à fábrica Urias de tartes de Santiago, com direito a degustação, a visita guiada ao Museu das Peregrinações, a gincana cultural com a escritora Ainoa Polo (autora da obra estudada) e a entrevista a peregrinos de diferentes nacionalidades. Como ponto alto destaca-se também a visita ao interior do Albergue de

Pontevedra, local escolhido para o início do percurso noturno, sob um céu estrelado, que se concluiu junto das margens do rio Lérez. A geminação das cidades de Barcelos e Pontevedra (datada de 1971) permitiu que os alunos encontrassem muitas semelhanças existentes entre as duas cidades e reconhecessem topónimos comuns às duas cidades. Aproveitamos para agradecer a todos os professores envolvidos nas diversas etapas concluídas (ou em fase de conclusão), nomeadamente aos professores Ana Moreira (Clube Bike), Prof. Verónica Silva, Ana Malaínho (Biologia/ Geologia), Joaquim Gomes (História), Nuno Silva (OTET), Fátima Oliveira (Inglês), Ana Serra (Português) e aos professores peregrinos Bruno Leite, Marco Cuna e Nuno Fernandes (EF) e Lígia Marques e Sónia Arezes (Matemática).

O eTwinning tem como objetivo principal criar redes de trabalho colaborativo entre as escolas europeias, através do desenvolvimento de projetos comuns, com recurso à Internet e às TIC. Neste sentido o AEVD tem vários projetos em curso neste ano letivo, no sentido de promover uma escola aberta e internacionalizada.

Prof.a Lurdes Martins, coordenadora do projeto “Buen Camino”

Prof.as coordenadoras da candidatura Lurdes Martins e Ana Moreira

Visita a Madrid, pelos caminhos de uma cidade cosmopolita e pelos caminhos de Santiago

Neste local os alunos foram esclarecidos acerca dos poderes específicos que os Reis de Espanha têm na tomada de decisões no país, já que ali também existe um Primeiro Ministro, e ainda foram informados acerca das principais diferenças entre os estados monárquicos e republicanos.

A boneca foi adaptada ao Caminho e apresenta uma concha amarela num fundo azul, com a mensagem “¡Buen Camino!”, uma referência à famosa saudação entre peregrinos, que deu nome ao projeto que levou alunos e professores a procurar Santiago na cidade.

Entre os dias 26 e 28 do passado mês de março, alguns alunos da nossa Escola-sede realizaram uma visita a Madrid, a capital espanhola, no âmbito da disciplina de História A, do 12.º ano. Esta visita enquadrou-se nos conteúdos lecionados no decorrer do segundo período, referentes aos Regimes Ditatoriais e à Guerra Civil Espanhola. Também foi contemplada a necessidade de conhecer a capital do único país com o qual Portugal faz fronteira e cuja história está associada e é comum. Deste modo, os alunos perceberam, ali, no espaço onde se encontravam, a influência mútua entre estes dois países, nomeadamente no que se refere à influência que o 25 de Abril em Portugal teve no fim da ditadura espanhola.

Os objetivos definidos para esta visita foram amplamente atingidos, pois os alunos contextualizaram os conhecimentos adquiridos nas aulas de História, num local externo à escola, onde imperou um ambiente de convívio salutar, em que o espírito de equipa e entreajuda foram entendidos como essenciais para as relações humana e sociais. Esta atividade ainda pretendeu refletir e alertar os alunos para o contexto atual em que vivemos: tempos difíceis, que muitos comparam aos tempos vividos antes da segunda guerra mundial; invasões e ataques de uns países a outros, a preocupação crescente dos países com o aumento das forças militares, as crises económicas sentidas em muitos países; o aumento significativo da pobreza das classes mais desfavorecidas, bem como o crescimento de forças políticas extremistas. Estas informações foram sendo veiculadas aos alunos e devidamente alicerçadas através das visitas que se fizeram, nomeadamente ao Museu Reina Sofia, onde se fez uma análise detalhada à notável obra de Picasso “Guernica”, que representa o horror e o sofrimento da Guerra Civil espanhola, mas que pode ser encarada como a representação do sofrimento que todas as guerras impõem.

No Museu do Prado os alunos tiveram acesso a obras de arte excecionais, criadas por artistas geniais, algumas delas de tirar o fôlego a qualquer ser humano, e que representam figuras míticas e religiosas, personagens reais com papel determinante na história do país, e outros cenários criados pela brilhante competência criativa e artística dos seus autores. A visita a este museu não deixou os nossos alunos indiferentes e enriqueceu, sem dúvida, o seu espólio cultural, que levarão consigo para as suas vidas.

Os alunos foram acompanhados pelo seu professor de História, Joaquim Gomes, que organizou a visita, pela professora Ana Serra, no âmbito do projeto eTwinning, e pela professora Mª. Lurdes Martins, no âmbito da disciplina de Espanhol do 11.º ano e do projeto internacional eTwinning“Buen Camino”, do qual é coordenadora. Deste modo, esta visita à capital tornou-se mais abrangente para os alunos, levando-os a procurar nas ruas, praças, igrejas e museus da cidade (para além do previsto no âmbito da disciplina de História) indícios do Caminho de Santiago, que está representado através de símbolos e inscrições em inúmeros lugares. Numa primeira fase, numa praça perpendicular à Plaza Mayor, foi possível encontrar um momento relacionado com Santiago. Trata-se de um monumento que celebra a relação entre as comunidades de Madrid e Galiza. O monumento é encabeçado por uma imagem de Santiago Peregrino e, para além de algumas inscrições, estão representados os brasões das Comunidades Autónomas de Madrid e Galiza e ainda um brasão com uma fusão das duas comunidades, mostrando, talvez, a relação centenária destes povos. Esta construção foi ali erigida em 1998, por ocasião do Día de Galicia, 25 de julho, numa parceria entre a Xunta de Galicia e o CentroGallego de Madrid

Ainda num outro momento previsto nesta jornada, alunos e professores, na visita ao Museu do Prado, na ala dedicada à arte da Idade Média, também Santiago e a sua história e/ou lendas foram encontrados. De destacar as seguintes obras: Traslado del cuerpo de Santiago Mayor ante el palacio de la reina Lupa (de Bernat, que representa a viagem que os discípulos de Santiago fizeram com o seu corpo até o sepultarem); Santiago Peregrino (de Baró, que representa o apóstolo de Jesus com as vestes de peregrino, uma representação inédita e maravilhosa) e Santiago Peregrino (de Flandes, que representa, também, Santiago envergando as vestimentas de peregrino, numa idade bastante avançada).

De referir ainda que o Museu do Prado foi fundado em 1819, pela rainha portuguesa Maria Isabel de Bragança, mulher do rei espanhol Fernando VII. Filha de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, Maria Isabel de Bragança, que era generosa, dócil, romântica, com modos suaves e uma mulher apaixonada pelas artes. Apercebeu-se que muitas obras se encon-travam espalhadas por Espanha e, então, resolveu congregá-las num espaço comum, que viria a tornar-se no Museu do Prado, atualmente a instituição cultural mais visitada de Espanha e um dos museus mais visitados do mundo.

Madrid, é certo, não é uma das cidades ou locais mais importantes na tradição jacobeia, mas evidencia inúmeras marcas com ela relacionadas. Há um troço do Caminho que começa em Madrid e que depois faz uma ligação, em Sahagún, ao Caminho Francês. Nestas explorações tornou-se evidente que o Caminho de Santiago tem adquirido cada vez mais relevância em todo o mundo, o até mesmo em Madrid, a terceira maior cidade da União Europeia.

Para encerrar a viagem foi também visitada por este grupo de alunos a Estação de Atocha, a mais importante de Madrid, local onde a 11 de março de 2004 ocorreu um atentado terrorista que vitimou 193 pessoas e feriu 2050.

Num misto de emoções esta visita cultural chegava ao fim e revelava os rostos cansados dos participantes e, simultaneamente, uma enorme vontade de partir de novo.

Os Profs. Joaquim Gomes, Lurdes Martins e Ana Serra

Ainda no âmbito da disciplina de História, os alunos foram visitar o Palácio Real, local que representa, por excelência, a Monarquia Espanhola, e que deixa transparecer o poderio e a riqueza do país visitado.

Num outro momento de reconhecimento da cidade, numa rua próxima ao monumento anteriormente referido, os nossos jovens peregrinos encontraram uma menina de Velázquez alusiva ao Caminho, na entrada do MuseumVelázquezTech

Visita a Santiago de Compostela pelo olhar da aluna Filipa Ferreira, 10.º B

A nossa jornada rumo a Espanha, mais especificamente a Santiago de Compostela, começou na manhã de quinta-feira, dia 20 de abril. Já o Sol iluminava a escola quando entramos no autocarro, apesar de ainda ser bem cedo. Era evidente o nosso entusiasmo, e das janelas da viatura íamos observando o rasto dos alunos a desaparecer e o recreio a ficar, paulatinamente, vazio. Naquele momento, no autocarro, ouviam-se risos e murmúrios de fundo a serem de súbito interrompidos pelos professores que começavam a dar as informações relativas à viagem.

Partimos, então, de Viatodos na direção norte, rumo à província espanhola. Contrariamente ao que estava previsto na meteorologia, estava um dia limpo e soalheiro. Cerca de uma hora depois paramos para lanchar, já em Valença, uma cidade localizada mesmo no limiar da fronteira entre Portugal e Espanha, no distrito de Viana do Castelo. Não permanecemos muito tempo na cidade, apesar de nos ter despertado curiosidade. A emoção de atravessar a fronteira, que é o próprio Rio Minho, fazia-se sentir. Víamos pela janela os seus longos braços azuis a delinear a fronteira entre os dois países e tanto nos víamos no conforto do nosso país, como já nos tinha sido acrescentada mais uma hora no relógio e os professores se tinham cingido a falar, exclusivamente, em espanhol.

Pontevedra era o destino seguinte. Paramos mesmo ao lado da Marina da cidade e fomos a pé pelas ruas até à Basílica de Santa Maria Maior. Em seguida, dirigimo-nos à Praça do Peregrino para visitar uma Igreja muito idêntica à Igreja do Senhor da Cruz, em Barcelos, mas relativamente mais alta - a Igreja da Virgem Peregrina. Depois exploramos a Praça Ourense, uma praça turística adjacente à Igreja, com cafés, lojas e imensos pombos a circular pela calçada. Desfrutamos, ainda, da tranquilidade do jardim do Convento de São Francisco. Seguimos, momentos depois, por uma ruela bastante ligada

ao comércio até chegarmos a um largo, denominado de Praça de Barcelos. Atravessamos o Rio Lérez pela Ponte de Santiago, e caminhamos até ao autocarro que nos levaria ao local do almoço, o parque de merendas da Ilha das Esculturas. Mais tarde, retomamos caminho com destino a Santiago de Compostela. Chegados à cidade, visitamos a fábrica “Tartas A Fábrica”, onde nos foi dada a oportunidade de provar a tradicional torta de Santiago, algumas variedades de chocolate preto, assim como o queijo “tetilla” e os típicos biscoitos de amêndoa (os caprichos); relíquias maioritariamente feitas com amêndoas e ovos que nos adoçaram o paladar e que serviram de sobremesa. A cidade de Santiago foi, definitivamente, o auge da nossa viagem. Ao chegarmos, o primeiro aspeto que saltou à vista eram as torres imponentes da Catedral que, à medida que seguíamos o contorno da estrada, se aproximavam cada vez mais. Saímos num parque de estacionamento e, pouco depois, chegamos à Praça principal, a “Plaza del Obradoiro”, onde se exibia a deslumbrante Catedral. Pelo caminho fomos encontrando várias bancadas que vendiam lembranças, e imponentes edifícios que pertenciam à Universidade de Santiago. Como que movidos por uma melodia, acabamos por prosseguir por uma rua pouco iluminada, mas que, ao contornar a esquina, passou a oferecer-nos uma atmosfera generosamente iluminada, cuja luminosidade invadiu os nossos olhos. Dali, na parte lateral da Catedral, ainda não tínhamos a perceção da dimensão e da aparência da mesma. Apenas se distinguia, ao fundo, o Paço de Raxoi (a sede do Governo Municipal) com muitas varandas e abóbadas, que faziam lembrar a arquitetura de Roma; e a ampla “Plaza del Obradoiro”, que, constantemente, ia recebendo os peregrinos. Quanto mais “furávamos” pela praça, mais visível se tornava a Catedral, certamente uma das coisas mais bonitas vistas até então. Ao nosso redor estavam muitas pessoas, das mais variadas nacionalidades, com grandes mochilas às costas e vieiras (as conchas de Santiago) penduradas, que admiravam o edifício e transpareciam uma paz absoluta. Havia uns peregrinos ingleses ao nosso lado que proferiam, entre sorrisos e suspiros, as palavras: “We did it!”, seguidas de grandes gargalhadas e abraços reconfortantes. Foi um cenário muito bonito, onde conseguimos sentir as emoções das pessoas mesmo à flor da nossa pele.

Dali transitamos para o Museu das Peregrinações e de

Santiago para aprender mais sobre a história da peregrinação e da cultura da cidade e, logo depois, fomos visitar a Catedral por dentro, inclusive o Túmulo do Apóstolo Santiago (se já é de tirar o fôlego vista de fora, imagine-se quando vista por dentro!). Entramos e logo mergulhamos num crepúsculo, sereno, marcado pelo inebriante perfume a incenso e, ao mesmo tempo, num cenário rico e grandioso. Bem destacado, junto do altar-mor, estava o “Botafumeiro”, que se move a partir da cúpula central, onde está suspenso por um complexo sistema que o une às naves laterais. Talvez seja um dos maiores incensários do mundo.

Ao fim da tarde, ainda passamos por Padrón para visitar a Igreja de Santiago de Padrón e seguimos, depois, para o hostel. Já em plena noite percorremos o grandioso caminho de Santiago a pé, iniciamos o percurso junto do albergue de Pontevedra e seguimos até ao centro histórico de Pontevedra, concluindo-se o percurso na Ponte do Burgo, uma ponte medieval por onde passa o caminho português da peregrinação e que é revestida de conhas gigantes. Permanecemos um bom bocado na ponte a observar as luzes da cidade a refletir no rio Lérez, assim como pareciam estar as estrelas espalhadas no céu, criando, de repente, a sensação de estarmos na pintura da “Noite Estrelada”, de Vincent Van Gogh. O segundo dia foi passado principalmente em Santiago, onde realizamos um peddy-paper com a orientação da escritora espanhola Ainoa Polo, autora de duas obras estudadas pelos alunos de espanhol e, na parte da tarde, alguns alunos participaram num encontro com alunos de outras escolas, no âmbito do projeto eTwinning. No final, regressamos a Portugal muito mais preenchidos do que antes de partir daqui!

Visita a Santiago de Compostela pelo olhar do aluno José Campinho, 12.º B

Nos passados dias 20 e 21 de abril, os alunos envolvidos no projeto “Buen Camino”, acompanhados pelos professores M.ª Lurdes Martins, Nuno Costa, Ana Paula Serra, Fátima Amaral e Marcelino Silva, partiram numa aventura por alguns dos pontos mais importantes da História de Santiago e pelos seus Caminhos da Galiza. Esta peregrinação iniciou-se na nossa Escola-Sede, de onde partimos em direção a Valença,

uma das últimas cidades portuguesas mais próximas da fronteira espanhola.

Chegados a Valença, onde parámos para uma pequena pausa antes da restante viagem, já avistávamos terras galegas. Passados alguns minutos continuava a viagem em direção a Pontevedra, um dos pontos mais importantes do Caminho de Santiago. Esta cidade tem uma grande ligação com a cidade-sede do concelho onde se insere o nosso Agrupamento, Barcelos. São cidades geminadas, cidades irmãs. Importa destacar, nesta relação económica, territorial e cultural dois pontos comuns a estas localidades: Pontevedra comemora esta relação com uma praça dedicada a Barcelos, tal como a cidade por-

tuguesa que no seu centro mais importante tem a Praça Pontevedra; Pontevedra, como um dos seus símbolos maiores, tem a Virxe Peregrina, também a mais importante igreja da cidade de Barcelos, no seu lado esquerdo, enverga um pequeno altar dedicado à Virgem Maria de Pontevedra, símbolo da ligação espiritual entre as duas cidades, ambas relevantes no Caminho de Santiago. Na cidade de Pontevedra foi possível conhecer as ruas e monumentos, na sua maioria religiosos. Importa destacar os seguintes: a Ilha das Esculturas, a Praça de Barcelos, a Ponte do Burgo, a Basílica de Santa Maria Maior, a Igreja da Virgem Peregrina, o Convento de São Francisco e ainda os restos da muralha de Pontevedra.

Visita a Santiago de Compostela pelo olhar do aluno José Campinho, 12.º B

Os peregrinos deixaram Pontevedra em direção a Santiago. Lá chegados houve oportunidade para degustar as deliciosas iguarias de Compostela, das quais se destaca a Tarte de Santiago. Mas de qualquer das formas não era este o destino principal. A meio da tarde, os peregrinos de Viatodos entravam pela Praça do Obradoiro, ao som da típica gaita de foles. O monumento de maior destaque foi sem dúvida a imponente Catedral (a visita realizou-se pelos dias em que se celebrava mais um aniversário da dedicação da igreja, logo, o cheiro a incenso, do maior turíbulo do mundo, e os conjuntos de duas velas usados nesse mesmo dia da dedicação, eram recorrentes). Uma belíssima obra que

encantou crentes e outros que não o são. Todos os peregrinos puderam venerar ou, para alguns, fotografar, os restos mortais do Apóstolo Santiago Maior, fazer as suas preces, pagar as suas promessas, ou conhecer a história daquele que foi o seguidor de Cristo e que se fixou na Península Ibérica. Ainda em Santiago houve oportunidade para visitar o “Museu das Peregrinacións e de Santiago”, com destaque para a sala das diferentes representações do Apóstolo pelo mundo afora, e para realizar uma gincana pela cidade com a escritora Ainoa Polo Sánchez, que nos deu a conhecer alguns cantos e recantos de Compostela, com destaque para a Reitoria da Universidade de Compostela.

Roteiros Digitais criados por alunos de Espanhol do 10.º e 11.º anos são publicados no site do Plano Nacional de Leitura 20/27

O dia 23 de abril é o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.

Esta foi a data escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre os seus direitos legais. Esta foi também a data escolhida para dar a conhecer à nossa Comunidade Educativa os roteiros digitais, criados para explorar duas obras da escritora espanhola Ainoa Polo, contando com o preciso auxílio da escritora na criação/revisão dos conteúdos. A primeira “Bienvenidos al campamento” dirigida a alunos de iniciação; e a segunda “Buen Camino” dirigida a alunos com um nível de proficiência mais avançado. E como toda a leitura é viagem, aqui ficam os QR codes de acesso aos primeiros rotei-

ros em língua espanhola agora disponíveis no site do PNL 20/27.

Houve ainda a oportunidade de visitar um ponto muito importante no Caminho de Santiago, Padrón, onde atracou o barco que transportou o corpo de Santiago, que, depois, partiu em direção à atual Compostela, por via terrestre.

Foi sem dúvida uma peregrinação memorável e significativa, e foi mais uma oportunidade para os alunos da nossa Comunidade visitarem locais sobre os quais pesquisaram e trabalharam. Que Santiago seja sempre fonte de inspiração para os projetos da nossa escola, não só pela sua vertente religiosa, mas também pela sua vertente económico-cultural.

Alunos do AE de Vale D’Este percorrem de bicicleta 34 km nos Caminhos de Santiago

No dia 17 de fevereiro, dezenas de alunos, docentes e não docentes do Agrupamento de Escolas de Vale D’Este desenvolveram a atividade “A pedalar nos Caminhos de Santiago”, integrada no projeto eTwinning “Buen Camino” que envolve sete escolas de Portugal e Espanha.

Neste trajeto de 34 Km estiveram envolvidos alunos do Ensino Básico e Secundário, resultado de uma estreita colaboração com o Clube Bike.

O Check-in foi iniciado às 10h30 no secretariado e implicou o reforço das regras de segurança rodoviária com que os alunos estão familiarizados e a entrega da Vieira do Peregrino (com a Cruz de Santiago, pintada previamente pelos alunos), assim como da indispensável Credencial do Peregrino. Esta credencial acompanhou os alunos até à etapa final do projeto, que culminou em Santiago de Compostela, com

o encontro dos alunos portugueses com os alunos espanhóis, envolvido no projeto eTwinning.

Durante o percurso, carimbaram a Credencial junto à Igreja Paroquial de Pedra Furada e no Help Point, situado na Casa da Azenha, em Barcelos, onde a Câmara de Barcelos presenteou os Bicigrinos com lembranças e um lanche.

O caminho no concelho de Barcelos é composto principalmente por caminhos rurais de grande valor histórico e paisagístico e divide-se em duas etapas: S. Pedro de Rates – Barcelos e Barcelos – Ponte de Lima. Um dos locais de entra-

da no concelho de Barcelos pelo Caminho Português de Santiago é o "Alto da Mulher Morta"! Foi um dia de aventura num dos percursos mais míticos do Caminho de Santiago e que atravessa o concelho de Barcelos.

Prof.as Lurdes Martins e Ana Moreira

Prof.a Lurdes Martins

Alunos do AE de Vale D’Este percorrem de bicicleta 34 km nos Caminhos de Santiago

testemunhos de

“O dia foi muito produtivo, porém cansativo. Nunca tinha feito antes os Caminhos de Santiago (parte do caminho, para ser mais precisa) e confesso que penso continuar o percurso. Apesar das dificuldades, sinto que valeu a pena o esforço! Na minha opinião, o lugar onde paramos para almoçar foi, sem dúvida, bem escolhido: era um espaço calmo e relaxante para repousar e recuperar energias junto ao rio, tendo proporcionado um excelente momento de convívio entre os participantes na atividade. Recomendo vivamente a quem está a pensar fazer o percurso!”

Daniela Morais, 12.º B

“O passeio foi muito divertido e, apesar de ter ido no carro de apoio, consegui apreciar a atividade e conviver com outros alunos, professores e funcionários da escola. Dentro do carro íamos um pouco apertadas, mas isso tornou a viagem ainda melhor, não sei explicar porquê. Rimo-nos, conversamos e tiramos várias fotografias juntas e, para mim, isso vai ficar sempre na memória. Diverti-me muito e espero que esta experiência se possa voltar a repetir!”

Laura Silva, 9.º C

“Foi um verdadeiro desafio para muitos, uma vez que os alunos fizeram parte do percurso dos caminhos de Santiago de Compostela. Com brindes e surpresas,

participantes

antes e depois da viagem, o grupo de alunos, professores e uma assistente operacional foram ter à Casa da Azenha, junto ao Rio Cávado, onde almoçaram todos juntos. Logo depois, já com um estômago cheio, chegou a hora de um pouco de cultura e na Casa da Azenha aprendeu-se muito sobre os caminhos de Santiago e foram carimbadas as credenciais do peregrino. A aventura ainda estava longe de terminar e todos fizeram a viagem de regresso à escola de bicicleta, devido à greve dos comboios, que ocorria naquele dia. Foi desafiante, mas muito divertido!”

Filipa Guimarães, 9.º C

“Ao percorrer os caminhos, acompanhava-nos a CredencialDelPeregrino, que carimbamos em pontos estratégicos por onde passamos, como no famoso Restaurante “Pedra Furada” e no Cruzeiro do Senhor do Galo (junto da Casa da Azenha, em Barcelos). Na minha opinião, esta foi uma atividade bastante enriquecedora, pois conseguiu mostrar-nos a importância do Caminho de Santiago e acerca do papel que Barcelos tem nesta ligação entre os muitos países do mundo. Além disso, os Caminhos de Santiago podem ser uma prova de superação pessoal, pois envolvem bastante esforço físico, quer os façamos a pé ou de bicicleta.”

Lara Bouças, 9.º C

Math City Map (Buen camino)

Math City Map, em grupos de 5 pessoas. Para isso, colocamos, na aplicação Math City Map, um código de acesso ao trilho.

Hoje vamos falar-vos sobre uma das atividades previstas no âmbito do Projeto eTwinning “Buen Camino”, no qual participamos no dia 17 de fevereiro, sob a responsabilidade da professora Ana Maria Moreira (Clube BIKE), Maria de Lurdes Martins (Clube de Espanhol), e do professor Ricardo Gonçalves, docentes do Agrupamento de Escolas de Vale D’ Este, Viatodos. Parte deste projeto consistiu em fazer, de bicicleta, uma das etapas dos caminhos de Santiago de Compostela, desde a escola-sede do Agrupamento, até Barcelos.

Ao longo do caminho, tivemos alguns desafios matemáticos para realizar no

Foram-nos colocados quatro desafios, e quem resolvesse corretamente o maior número de desafios, ganharia um prémio surpresa. No primeiro desafio, relacionado com o cruzeiro d´O Senhor do Galo, localizado no Paço dos Condes de Barcelos, foi-nos pedido que observássemos e contássemos o número de prismas hexagonais existentes.

No segundo desafio, alusivo à Torre

Sineira, foi-nos pedido que calculássemos a altura da torre, a partir de uma pedra que tinha 31cm. No terceiro desafio, referente à casa da Azenha, foi-nos solicitado que calculássemos a amplitude do ângulo ao centro de cada um dos setores da roda.

No quarto desafio, que se referia à ponte medieval do rio Cávado, ora do lado de Barcelinhos, ora do lado de Barcelos, ponto a partir do qual se podem observar, gravadas no jardim, as designações das duas localidades, fomos desafiados a contar o número de eixos de simetria existentes de um dos lados do rio, sabendo, de antemão, que um dos

lados não tem eixos de simetria. Cumpridos todos os desafios, o grupo vencedor foi premiado com diversos livros!

João Afonseca, 9.º C

Alguns

alunos

Alunos do 2.º Ciclo participam no projeto eTwinning“Buen Camino”

No início do ano, foi colocado um desafio às turmas D, E e F do 6.º ano. Este consistia na participação no "Projeto eTwinning – Buen Camino", que está relacionado com o Caminho de Santiago, tal como a designação do projeto indicia.

Ao longo do ano, os alunos foram informados acerca de aspetos relevantes sobre as peregrinações existentes em Portugal e Espanha, que não conheciam antes. Foram promovidos momentos de diálogo sobre as motivações

que levam pessoas a deixar o conforto das suas casas para percorrerem centenas de quilómetros a pé, ou de bicicleta. Facilmente se compreendeu que, a maior parte das vezes, as motivações são religiosas, espirituais, desportivas e culturais.

Inicialmente, os alunos conheciam muito pouco acerca do Caminho de Santiago, bem como sobre a Catedral lá erigida (o ex-líbris da cidade, um marco inquestionável de arquitetura, e um símbolo religioso muito forte). Por

essa razão, os alunos foram levados a pesquisar e reunir informações sobre vários aspetos relacionados com os peregrinos que fazem o(s) caminho(s) de Santiago.

Foi surpreendente o entusiasmo com que os alunos acolheram estas propostas de trabalho, e o empenho com que realizaram as suas tarefas.

O projeto Buen Camino permitiu que os alunos adquirissem conhecimentos que não estão previstos nos seus

Peregrinos de Santiago de Compostela

Introdução

O Caminho de Santiago é uma das mais antigas e importantes rotas de peregrinação da Europa. Conduz peregrinos ao santuário, localizado na catedral da cidade de Santiago de Compostela, situada no noroeste da Espanha.

Neste trabalho vamos apresentar dois testemunhos de peregrinos que fizeram o caminho de Santiago de Compostela, de bicicleta e a pé.

Testemunho I

Família de 4 elementos (pais e filhos de 9 e de 12 anos).

Fizeram o caminho central, de bicicleta, desde Marinhas, Esposende, até Santiago de Compostela em 4 etapas: 1º Etapa: Marinhas-Valença; 2º Etapa: Valença-Redondela; 3º Etapa: Redondela-Padrón; 4º Etapa: Padrón-Santiago.

As motivações foram o desafio em família; a natureza/desporto; o trabalho de equipa/cooperação; a aventura e ainda passarem algum tempo sem tecnologias e com o mínimo necessário.

Referiram que houve momentos difíceis e momentos muito desafiantes, mas o que fica é a capacidade de os ultrapassar com muita positividade e camaradagem.

Acrescentaram que também houve muita diversão e boas gargalhadas… “A sensação ao chegar a Santiago foi, sem dúvida, indescritível, não só pelo momento, mas sobretudo pela sensação de objetivo atingido, de superação de limites e de realização pessoal”.

Os melhores lugares do percurso: Caminho de Redondela a Pontevedra, muita natureza em trilho de terra batida e paisagens lindas sobre as rias. Antes de chegar a Padrón, a passagem pelo Monte Albor é espetacular!

Testemunho II

Um casal caminhou desde a Póvoa de Varzim até Santiago de Compostela por motivações religiosas, fortalecimento das relações com os outros, com o próprio, com a natureza, o espírito de descoberta pessoal, espiritual, física e anímica e também o espírito de aventura. Antes da caminhada foi preciso preparar os bens materiais necessários, a preparação física, assegurar as estadias, procurar conhecer os caminhos a percorrer, as etapas e os pontos de interesse alusivos às localidades.

Durante o percurso, estes peregrinos sentiram desprendimento, pois leva-se e usa-se somente o essen-

currículos, logo possibilitou-lhes que alargassem a sua esfera cultural. Ainda fez com que tivessem de realizar trabalhos de forma autónoma, obrigando-os a coordenar o trabalho de grupo, a selecionar informação e a redigir um trabalho com recurso ao digital. Em suma, este projeto permitiu-lhes adquirir diversas competências que serão essenciais e determinantes ao longo da sua vida académica.

cial. Foi necessário um grande espírito de sacrifício e disciplina, adaptação às regras dos albergues, mas o convívio entre pessoas e outras culturas através da expressão "Bom caminho!" foi muito bom. No final, houve um sentimento de superação e gratidão, reunião de peregrinos em frente à catedral, visita ao santo e a merecida certificação do caminho através do "Compostela".

Conclusão

Este trabalho foi muito enriquecedor para nós porque ficamos a conhecer melhor os percursos dos Caminhos de Santiago, os pontos de interesse, a preparação necessária para a aventura e quais os sentimentos e motivações que levam as pessoas a terem a iniciativa de caminharem tantos quilómetros até

Santiago. Acreditamos que é preciso muito espírito de aventura e muita coragem para fazer tantos quilómetros, mas no final deve ser muito gratificante, como relatam as testemunhas que entrevistamos.

Clara Penedos, Eva Sousa, Ivo Silva, Joana Ferreira e Tamara Araújo, 6.º D

Profª. Ana Serra

Caminhos mais conhecidos de Portugal até Santiago

própria história e cultura, e todos oferecem experiências únicas para quem decide percorrê-los.

Testemunhos de peregrinos que já fizeram o caminho de Santiago:

1. Aos meus amigos, que muitas vezes me acham uma louca, por ser tão apaixonada pelos Caminhos, vai aqui uma pequena explicação... Se bem que palavras ficam pequenas quando a experiência é de pura emoção.

2. Fazer caminho é abandonar-se. Pelo menos foi desta forma que encarei o Caminho de Santiago. Nunca tendo despertado em mim qualquer desejo de fazer peregrinação a pé, encarei o desafio como uma forma de abandono à vontade de Deus. Não sabia o que esperar, não sabia se seria capaz: sabia que, mais uma vez, o Senhor me chamava a encontrá-lo, e para isso coloquei-me nas Suas mãos.

Portugal tem vários caminhos que levam até Santiago de Compostela, na Espanha. Aqui estão alguns dos mais conhecidos:

1. Caminho Português Central : Este é o caminho mais popular em Portugal e começa em Lisboa ou Porto, passando por várias cidades e vilas históricas, como Coimbra e Ponte de Lima. Ele tem cerca de 240 quilômetros de extensão e pode ser percorrido a pé ou de bicicleta.

2. Caminho Português da Costa: Este caminho segue ao longo da costa atlântica, começando em Porto ou em outras cidades costeiras como Viana

do Castelo ou Caminha. Ele tem cerca de 280 quilómetros de extenção e oferece vistas deslumbrantes do oceano e das praias.

3.Caminho Espiritual Variante Interior : Este caminho começa em Braga e segue para o interior do país, passando por cidades como Barcelos e Ponte de Lima. É um caminho mais rural e menos movimentado que o Caminho Português Central, com cerca de 190 quilómetros de extensão.

Todos esses caminhos estão bem sinalizados e oferecem albergues e acomodações ao longo do caminho para os peregrinos. Cada caminho tem a sua

Dormir em albergues, em beliches, quartos compartilhados muitas vezes por homens e mulheres. Sem roupa de cama, dentro de um saco de dormir. Roncos, barulhos de mochilas sendo compulsivamente arrumadas, lanternas insistentes, conversas, cochichos, risadas contidas pela necessidade de silêncio.

Mochila de 7 quilos nas costas, como se fosse parte do meu corpo. Calor, frio, sol, chuva, neve, vento. Bolhas. Dores musculares. Um mês com três mudas de roupa, sem maquiagem, secador de cabelo, nem pensar. Comer o que encontrar pelo Caminho. Pessoas estranhas ao redor todo o tempo, a maioria não falando a sua língua. E que magicamente se vão tornando amigos de alma, cúmplices de uma jornada da alma.

Catedral de Santiago de Compostela

santos e profetas. Ao iniciar o percurso pela catedral, a primeira coisa que se observa é o Pórtico da Glória, seguido pela cripta, onde repousam os restos mortais do apóstolo. De seguida, pode subir-se ao Altar Maior onde é possível dar um abraço à estátua de Santiago e, além disso, contemplar a Catedral de uma perspetiva diferente.

Fazer caminho é confiar. Para quem tem medo do desconhecido, como é o meu caso, confiar é necessário. Confiar naquele que tudo pode, confiar em quem nos acompanha e confiar nos sinais que nos vão apontando o caminho. No início, são muitas as incertezas. Uma indicação que não vemos, um longo troço sem setas, um trilho mais difícil: rapidamente ansiamos e duvidamos, mas, com o tempo, vamos percebendo que nunca somos deixados e sempre amparados.

Gonçalo Sá, Mariana Gomes, Inês Dias e Brian Lucca , 6.º F

A Catedral de Santiago de Compostela, localizada na cidade de Santiago de Compostela, na região da Galiza, Espanha, é uma das mais importantes catedrais católicas da Europa. Este monumento é um local de peregrinação e oração, e atrai milhares de fiéis todos os anos.

Construída no século XI, a Catedral de Santiago de Compostela é um monumento impressionante da arquitetura românica e gótica. A sua fachada principal é composta por três portais esculpidos em pedra, que representam as três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade. O portal central, conhecido como o Portal do Paraíso, é particularmente bonito, com as suas esculturas de anjos,

Existem três curiosidades engraçadas sobre esta Catedral. A primeira é que existem pessoas que acreditam que as relíquias do Apóstolo São Tiago estão enterradas na catedral. A segunda é que as pessoas tem o ritual de bater três vezes com a cabeça sobre a estátua que representa o mestre Mateo, porque dizem os estudantes universitários que dá inteligência e sorte para os testes. A terceira é que na catedral existe uma Porta Santa

que se abre apenas no Ano Santo, que é quando o dia 25 de julho calha a um domingo.

A entrada na catedral é grátis. No entanto, há 3 áreas específicas que temos de pagar para visitar que são: o Pórtico da Glória, a Coleção Permanente e o Museu de arte sacra de Santa María Real La de Sar.

Recolhemos dois testemunhos de peregrinos sobre a Catedral de Santiago de Compostela. O primeiro é da Sónia Vale Araújo, que diz que “Caminho no Caminho, como caminho na Vida : com Fé e Esperança, superando-me em cada passo que professo para comigo partilhar a Vida! Colocar, pois, um pé no Caminho, é sinónimo de coragem, de certeza profunda de Alegria, de Liberdade e Au-

tenticidade”. O segundo é do João Jorge Araújo, que diz que “Vivenciar cada passo no Caminho, como único e intemporal, deixa em cada um de nós a sensação e a marca indelével de pertença a algo Maior! Esse, Algo Maior, Divino, que nos conduz e orienta pela Vida, independentemente da dificuldade, do obstáculo, da pedra ultrapassada no Caminho que se nos depara dia após dia! É assim que nos descobrimos e descobrimos, quem verdadeiramente somos, e o rosto a quem verdadeiramente pertencemos!”

Gonçalo Sampaio, Letícia Costa, Mara Costa, Sara Guimarães e Simão Miranda, 6.º E

Escola Básica de Rio Covo - Santa Eulália

Cantar dos Reis

Nos dias 5 e 6 de janeiro, os alunos da EB de Rio Covo - Santa Eulália concentraram as suas energias na Come-

moração da Festa dos Reis Magos. Para tal, realizaram-se trabalhos diversos de expressão plástica, tais como a elaboração de coroas (com recurso a materiais, muitos deles de desperdício). Ainda se memorizaram canções alusivas à época festiva com o auxílio da Expressão/ Educação Musical.

No dia 6, as crianças, fantasiadas com as suas belas coroas, juntaram-se no recreio da es-

Dia da Floresta / Dia da Árvore

No dia 21 de março, os alunos da EB de Rio Covo Sta. Eulália comemoraram o Dia

Internacional da Floresta/ Dia da Árvore, plantando árvores de fruto (laranjeira, tangerineira, macieira e ameixoeira), fornecidas pela CM de Barcelos. Esta atividade possibilitou a sensibilização das crianças para o consumo de frutos da época, em detrimento de outros importados, respeitando, na medida do possível, a diversidade e

Semana dos Direitos Humanos

Durante a semana de 5 a 10 de dezembro, foram levadas a cabo atividades que foram ao encontro da assunção de valores como o da Inclusão e o dos Direitos Humanos, enquanto princípios que devem ser praticados e respeitados. Assim, os alunos assistiram a pequeninos filmes direcionados para esta temática. Houve, também, um debate com as crianças sobre os Direitos Humanos, nomeadamente sobre os gestos de solidariedade que todos devemos

cola para percorrerem as ruas da freguesia, cantando os Reis de porta em porta.

Foi um dia muito divertido para todos, no qual reinou a alegria, a boa disposi-

ção e o convívio, reforçando a ideia de que este tipo de tradições não se pode deixar “morrer”!

sazonalidade dos mesmos. Com a colocação de um compostor na escola por parte da CM de Barcelos, as crianças podem colocar as cascas da fruta que ingerem, assim como outros resíduos orgânicos sobrantes dos seus lanches escolares, com o intuito de se proceder ao processo de compostagem.

ter em relação a pessoas portadoras de deficiência, e não só. Cada criança referiu, por escrito ou através de desenho, quais os direitos que consideram fundamentais para que uma pessoa possa ser feliz. Posteriormente, estes trabalhos foram colocados numa caixa decorada para o efeito.

Sessão de Sensibilização da “Escovagem”

No dia 6 de janeiro, as crianças do JI receberam a visita da Equipa de Saúde Escolar na EB de Rio Covo - Santa Eulália, com o intuito de estabelecer um diálogo acerca da

importância da lavagem dos dentes e informar acerca dos cuidados a ter com os mesmos. Neste encontro, também foi incutido aos alunos o quão importante é a sua adesão ao programa da "Escovagem".

Dia dos Amigos / Namorados

Com a inclusão da disciplina de Inglês nas escolas do 1º ciclo, na EB de Rio CovoSanta Eulália, a comemoração do Dia dos Amigos/ Namorados passou a ter maior significado, pois passou a integrar as comemorações realizadas na escola. Foi nesse âmbito

que na nossa escola demos início à atividade, começando por decorar o espaço escolar com trabalhos alusivos ao tema. No dia 14 de fevereiro, comemoramos esta efeméride com muita alegria, partilhamos emoções e sentimentos, e reforçamos o valor que a amizade tem para todos nós.

Rio Covo, Sta Eulália

Rio Covo, Sta Eulália

Rio Covo, Sta Eulália

Escola Básica de Rio Covo - Santa Eulália

Projeto Horta Flor

No âmbito do projeto “Horta Flor”, os alunos da EB de Rio Covo – Santa Eulália participaram, no dia 1 de fevereiro, numa sessão de esclarecimento sobre como deve ser feita uma horta. Esta iniciativa teve como principais objetivos sensibilizar e consciencializar os alunos para a importância da agricultura sustentável, bem como promover o interesse pela biodiversidade e pela alimentação saudável. Com o desenvolvimento deste projeto pretende-se, ainda, despertar os alunos para o cultivo da horta, nomeadamente através do conhecimento sobre o processo de germinação/plantação, de crescimento das plantas, da importância dos polinizadores e dos cuidados a ter em conta aquando do cultivo das plantas.

O Teatro veio à Escola

Para comemorar a quadra natalícia, os alunos da EB de Rio Covo - Santa Eulália assistiram, no dia 14 de dezembro, à peça de teatro “aBraços”, apresentada pela Companhia de teatro

de Santo Tirso. Nesse dia contámos com a presença do Senhor Presidente da Junta de Freguesia na nossa escola. Esta peça foi muito elucidativa, e, de forma alegre e divertida, abordou o significado dos abraços na demonstração dos afetos no dia a dia, bem como a sua importância na estrutura emocional de cada um.

Projeto “Palavras Mágicas"

No dia 24 de abril, as crianças da E.B. de Rio Covo Santa Eulália participaram com muito entusiasmo e empenho na atividade “Palavras Mágicas", proposta pela Prof. Glória Braga, responsável pelas Biblioteca da Rede Escolar do Agrupamento. É sempre muito importante desenvolver atividades em articulação com outros níveis de ensino.

Escola Básica de Cambeses

Ida ao teatro Gil Vicente

No dia 24 de janeiro, pela manhã, os alunos da EB/JI de Cambeses foram ao Teatro Gil Vicente, em Barcelos, assistir à peça de teatro “Estranhões e Bizarrocos”, obra de José Eduardo Agualusa, livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.

Esta atividade teve como objetivo promover a criatividade e a imaginação dos mais novos. Foi um momento de muita alegria e sorrisos.

Sessões de esclarecimento da UCC de Barcelinhos

A UCC de Barcelinhos desempenha funções em várias dimensões, sendo uma delas a Saúde Escolar. Deste modo, dirigiu-se à EB de Rio CovoSanta Eulália, no dia 15 de fevereiro, tendo os alunos da escola sido alvo de intervenção numa sessão de Educação Para a Saúde. Nos 1.º e 2.º anos,

abordaram a questão da Higiene de Sono e Repouso e nos 3.º e 4.º anos, desenvolveram o tema Educação Para os Afetos e Sexualidade. Estas sessões são sempre muito importantes no sentido de informar os alunos de forma lúdica para estas temáticas.

Visita da Vereadora da Educação à E.B. de Rio Covo - Sta. Eulália

No dia 18 de abril, recebemos com muito agrado, na nossa escola, a doutora Mariana Carvalho, vereadora da Educação da C.M. de Barcelos, que se fez acompanhar do seu assessor e do Presidente de Junta da União de Freguesias de Silveiros e Rio CovoSanta Eulália.

Esta visita foi realizada com o intuito de se fazer o levantamento de alguns

melhoramentos no edifício escolar. A Sra. Vereadora ainda aproveitou para dialogar com o pessoal docente, não docente e discente, no sentido de obter informações acerca do desenvolvimento de alguns dos projetos e atividades que têm sido desenvolvidos na nossa escola, nomeadamente aqueles que estão ligados à edilidade barcelense, como é o caso da “Horta Flor”, que nos possibilitou presentear os nossos visitantes com produtos da mesma.

Visita ao meio local: Escadório do Bom JesusCambeses

No dia 24 de janeiro, pela tarde, os alunos da EB/JI de Cambeses foram visitar o Escadório e Monte do Bom Jesus. Planeamos esta visita numa quadra muito importante para esta comunidade “A Festa da Solenidade do Senhor dos Passos”. Consideramos que, conhecendo o meio local e a sua história, cada um sentir-se-á mais responsável e preparado para intervir na conservação dos espaços coletivos, tornando-se

parte integrante de uma comunidade onde no futuro poderá tomar posições de forma consciente e ativa.

Os alunos do 4.º ano visitam a E.B. de Viatodos Uma experiência que não esquecerão

No dia 2 de maio, alunos e professores do 4.º ano de todas as Escolas Básicas do Agrupamento visitaram a Escolasede do Agrupamento para conhecer os espaços físicos da mesma e realizar algumas atividades.

Os alunos foram divididos em 3 grupos e fizeram uma visita à exposição da OIKOS sobre a sustentabilidade do planeta. ”Os ODS vão à escola” foi uma iniciativa que disponibilizou informação, através de 11 painéis, direcionada para alunos do 1.º Ciclo, facultando conhecimento sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Este foi facultado de forma simples e apelativa, salientando informação pertinente sobre: emprego, pobreza, educação, saúde, discriminação das mulheres e alterações

climáticas.

Além disso, os alunos realizaram, com muita alegria, atividades de educação física no pavilhão gimnodesportivo e participaram em atividades digitais na sala de TIC, com alunos tutores do 9.º ano. Foi bem evidente o interesse demonstrado pelos alunos na realização das tarefas propostas. Em seguida, os alunos e professores almoçaram na cantina da escola-sede e depois regressaram às suas escolas. Esta atividade possibilitou o desenvolvimento da autonomia e

16.ª Edição do Concurso Nacional Leitura

da responsabilidade dos alunos e promoveu o espírito de solidariedade e cooperação entre os discentes das várias escolas básicas, bem como entre alunos e professores de outros ciclos. Também acrescentou conhecimento científico, ambiental, desenvolvimento pessoal e cidadania ao currículo dos alunos, através da partilha de saberes. Foi uma atividade muito interessante e relevante para todos.

Este ano, voltámos a dinamizar este concurso que envolveu a participação de mais de 130 alunos da nossa escola! Estão todos de parabéns, estes nossos leitores!

A fase escolar decorreu no dia 26 de janeiro e as

grandes vencedoras foram, no 2.º Ciclo, a Lia Barbosa Couto e a Sofia Santos Ferreira Viamonte da Silveira; no 3.º Ciclo, a Mafalda Barbosa Pereira e a Filipa Maria Fonseca Guimarães; e, no Ensino Secundário, a Lara Ferreira Miranda e a Catarina Maria Barros de Sá. Todos participaram na fase municipal, dinamizada pela Biblioteca Municipal de Barcelos, à exceção da Lara e da Catarina que, por motivos de agenda, não puderam estar presentes, tendo sido substituídas pelos alunos, Margarida da Silva Oliveira e José Miguel da Silva Campinho. Na fase municipal, os nossos concorrentes tiveram uma participação muito meritória, ficando entre os seis melhores leitores do concelho a Lia, a Sofia e a Filipa. No dia 21 de abril, estas vencedoras foram a Amares, à Biblioteca Municipal de Francisco de Sá de Miranda, onde prestaram provas no âmbito da fase intermunicipal. Nesta prova, a Sofia e a Filipa

apuraram-se para a grande final nacional, que vai decorrer nos meses de maio e junho.

Sarau de Leitura promovido pela Associação de Pais de Carreira e Fonte Coberta (FOCA)

“Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própia história”. O leitor pode não acreditar, mas esta frase é de Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft. Sem dúvida que ele reconhece a importância da Leitura para o desenvolvimento das crianças. Foi com essa consciência que, no dia 31 de março – sexta feira, pelas 21h, decorreu um encantador e enriquecedor Sarau de Leitura no Salão Pa-

roquial de Carreira. Aqui viveram-se momentos mágicos, saídos dos livros e apresentados a todos os presentes, pelas crianças dos dois níveis de ensino. Este momento único teve a colaboração das Educadoras de Infância e das Professoras do 1.º Ciclo, do pessoal do CAF e de um Encarregado de Educação que acompanhou à viola vários momentos.

As Famílias e restante Comunidade estiveram presentes neste maravilhoso evento. A todos foi proporcionado um

ambiente repleto de alegria, de convívio, com oferta de café, chá, bolos e ovos de chocolate. Esta atividade foi um sucesso e será, certamente, para repetir.

Obrigado a todos e bem hajam!

O presidente da Associação de Pais, Rui Silva

Prof.a Dionísia Rodrigues

Profs. do 1.º Ciclo

Our world - review

Our work discusses the importance of taking steps to ensure a healthier land development and growth. In it we point out six major environmental concerns related to humanity: waste disposal, ocean acidification, pollution, overpopulation, climate change and loss of biodiversity.

In our work we briefly explain each of these con-

Vegetarianism

cerns and emphasize the importance of taking steps to minimize the impacts. Here are some measures that individuals can take to help protect the planet: reducing gas emissions and transitioning to renewable energy sources.

Finally, we want to highlight the importance of protecting forests which play a crucial role in biodiversi-

ty and climate regulation.

Patrícia Moreira e Tiago Rodrigues, 11.º A

Therefore, there are several pros and cons when referring to this theme.

Vegetarianism is a food option based on the consumption of foods of plant origin, which can be adopted for different reasons such as health, the environment or the defense of animal rights.

Vegetarianism had its origins in the Indian philosophical tradition, reaching the West through the Pythagorean doctrine which suggested not consuming animal products as a form of purity and to avoid contamination.

Water pollution

The benefits, for example, are the following: the vegetarian diet decreases the occurrence of many diseases, such as heart problems, cancer, diabetes and others. Cases of osteoporosis in vegetarians are reduced, the vegetarian diet is the most correct diet from an ethical point of view, as it is against animal killing. Vegetarians have a more varied diet, value and seek to know the foods available, as they are not tied to the traditional menu around meat and because of that, intestinal functions are better in vegetarians due to the intake of fibers present in vegetables.

On the other hand, there are some disadvantages, for example, it is difficult for a vegetarian to live in a predominantly meat-eating society, people always want to know why you are a vegetarian and you need to repeat your reasons all the time. It may also increase vulnerability to diseases.

Despite the cons, some people have decided to be

vegetarian. Example of this is Ariana Grande. She became a vegetarian due to mistreatment of animals. Brad Pitt also became a vegetarian because of the health benefits as well as contributing to the reduction of the environmental effects of livestock farming.

To conclude, we are all different and as a result we can choose from different food options. Therefore, we must be treated and respected accordingly.

Water pollution is the contamination of water bodies by physical, chemical and biological elements that can be harmful or harmful to organisms, plants and human activity. It is a very serious issue, since water is essential for human life. It represents about 70% of the mass of the human body and its consumption is essential for our survival.

Water is also essential for the production of food, energy and industrial goods of various kinds. In summary, it is the most important resource for our society and for life on Earth and

that is why it is so necessary to avoid its pollution.

Human action is primarily responsible for water pollution, for example, agricultural activities, industrial activities, domestic activities and contamination by corpse waste.

Water pollution is one of the biggest health hazards, after all, we cannot survive without drinking water and, if it is polluted, it can cause serious health problems when ingested.

Most diseases are especially dangerous for children and are responsible for

almost 60% of infant mortality in the world, mainly in developing countries that do not have an adequate network of water and sewage treatment.

Chemical pollutants do not cause disease directly; however, they cause great damage to health in the long term, even at low levels of concentration. These pollutants are accidentally consumed by fish and accumulate in their tissues.

Many governments have strict laws that help minimize water pollution. Typically, they are aimed at industries, hospitals and commercial areas that control how to dump, treat and moni-

tor effluents from these places. In addition to control and treatment measures undertaken by governments, there are some simple actions you can take to help, for example:

- Dispose of your garbage correctly (see where to recycle); - Decrease your garbage; - Show preference for organic food.

Joana Santos, Ana Costa e Rebeca Oliveira, 11.º A

Ana Beatriz, Ana Rita, Guilherme, Letícia, 11.º B

Climate Change

What is climate change?

Climate change is a change in the usual weather found in a place. This could be a change in how much rain a place usually gets in a year. Or it could be a change in a place's usual temperature for a month or season.

Climate change is also a change in Earth's climate. This could be a change in Earth's usual temperature. Or it could be a change in where rain and snow usually fall on Earth.

Causes of climate change:

• increase in greenhouse gas emissions that are a result of human activity;

Gene Editing

• burning coal, oil or gas;

• deforestation;

• Increased use of agricultural chemical fertilizers;

• Livestock activity – cows and sheep produce large amounts of methane during the digestive process which are then released into the atmosphere;

• The intensive burning of fossil fuels by industry and means of transport;

• Changes in land use, mainly the transformation of forests into agricultural areas.

Every cell of our body has a copy of our genome, in our DNA. This consists of two strands, twisted in a double helix and held together by a simple pairing rule. A pair with T, and G pairs with C. Each one of us has a different genome, which makes us different from each other. Today, it is possible to change genes according to our needs and this process is known as gene editing.

Gene editing, also known as genome editing, consists in an area of research seeking to modify genes of living organisms to improve our understanding of gene function and develop ways to use it to treat genetic or acquired diseases. Basically, cut and paste the ge-

Ocean Pollution

All over the planet oceans and seas suffer from pollution mainly due to habits that do not show care for the environment and all its biodiversity. So, it doesn’t take long for us to understand that the cause of this problem is related to humans.

What is ocean pollution?

Ocean pollution is the pollution of ocean waters. It occurs mainly through

the release of sewage and chemical and toxic products into the sea, in addition to oil, which causes serious damage to fauna and microfauna, and also to man.

Harmful to marine animals

Sea animals are common victims of ocean pollution. Oil spills, for instance, will ensnare and suffocate marine animals by permeating their gills. When the oil gets into seabird feathers, they

Effects of Climate Change:

• High Temperatures

• Drought and wildfire

• Floods

• Sea-level rise

• Loss of species

• Impacts on coastal and marine ecosystems

• Health

nes to make new organisms, being this process known as CRISPR: Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats.

Gene editing can have many features, namely: allergy-free foods; decaf coffee beans; more nutritious fish; greener fuels; and eradicating pests. This area of resource is a brand-new thing that obviously brought many benefits like better taste and nutritional value. However, it has some bad consequences, such as unknown effects and possible transformation of lives of millions and whole ecosystems. This after effects, can provoke a big damage in the environment, and possibly be irre-

versible. What about you, do you think that we should genetically edit the food we eat?

may not be able to fly or feed their young. Animals that aren’t killed by crude oil may suffer from cancer, and behavioural changes and become unable to reproduce.

Some methods that we can adopt to reduce both environmental pollution and marine pollution are, for example:

• Not throwing rubbish in inappropriate places;

• Avoiding water waste

• Choosing to walk or cycle whenever possible

• Investing in reusable products and items

• Separating recyclable waste

“Escola Azul” is an educational program of the Ministry of Economy and Sea whose mission is to promote Ocean Literacy in the school community and create more responsi-

ble and participatory generations that contribute to the sustainability of the Ocean.

“Escola Azul” seeks to bring the school community to understand the influence of the ocean on us and our influence on the ocean, thus motivating schools to work with the ocean in a structured, interdisciplinary, and vertical way without being restricted to the classroom context.

Lúcia Carneiro, Margarida Oliveira, Margarida Alves, Margarida Araújo, Diana Lopes, 11.º B

Catarina Sá, Fabiana Ferreira, Lara Fonseca e Mariana Sousa, 11.º A

Daniela Machado, Francisco Gonçalves, Gonçalo Cunha, Leonardo Ramos, 11.º B

Human Rights

Every person has dignity and value. One of the ways that we recognise the fundamental worth of every person is by acknowledging and respecting their human rights.

These universal rights are inherent to us all and they include: the right to life, the right to a fair trial, freedom from torture and other cruel and inhuman treatment, freedom of speech, freedom of religion, and the rights to health, education and an adequate standard of living.

The international community has agreed on several key characteristics of human rights:

- Human rights are universal - they belong to everybody in the world.

- Human rights are inalienable - they cannot be taken away from people.

- Human rights are indivisible and interdependent – all the different human rights are important for human beings to flourish and participate in society.

Oceans at risk

Human rights can be separated in 4 main types:

Civil and political rights: refer to a person’s rights to take part in the civil and political life of their community without discrimination or oppression. Social and cultural rights: the rights to take part in social and cultural activities, basically, the rights to coexist in a society.

Economic rights: relate to a person’s rights to prosper and grow economically.

Rights of minorities and people: people belonging to minorities have the right to participate effectively in cultural, religious, social, economic and public life.

In order to keep the human rights as balanced as possible, they were divided in three categories:

Absolute rights are the ones that can’t be taken away, for example: prohibition of torture, prohibition of slavery

and forced labour. Limited rights are those that can be limited in specific circumstances. For instance, the right to liberty can be limited when someone has been convicted of a crime by a court or is being detained because of mental health problems.

Qualified rights are those that can be interfered with in order to protect the rights of other individuals or the public interest. Examples of this type of rights are: Right to respect for private and family life, freedom of thought, conscience and religion and freedom of assembly and association. All states have a duty, regardless of their political, economic and cultural systems, to promote and protect all human rights for everyone without discrimination.

Therefore, no matter what distinctions people have, there is one basic principle that underlies all the rights outlined in the UDHR (Universal Declaration of Human Rights): every human being has the same inalienable rights. There can be no distinction of any kind: including race, color, sex, sexual orientation or gender identity, language, religion, political or any other opinion, national or social origin, of fortune, of birth or any other situation. Universal means everyone, everywhere.

we pretend to alert you to this problem so we can all together make a change, once it affects our future, too.

There were necessary 4.5 hundred of million years for our planet to reunite all the conditions to have us. However, we take only around 45 years to exhaust all the resources which means that we need to act immediately. The percentage of pollution in the oceans

is getting higher with the years and 80 percent of the trash in the oceans is made of plastic. The most polluted oceans are the Indic and Pacific, and the continent that emits more plastic into the oceans is Asia, being China the main country that pollutes. With the pollution, biodiversity is at risk, and a lot of species are in danger, that happens because with the pollution in general our planet is getting hotter, and the ozone layer is being destroyed. The main species in danger are polar bears, turtles, blue whales, ham

mer sharks, penguins and corals.

As we all know, the oceans’ pollution brings a lot of other negative consequences, so each one of us should make little changes to reduce that pollution, like replacing the plastic bags for reusable bags made of fiber or tissue; buying less food that is packed with plastic; and using the R´s rule: reduce, reuse and recycle.

To conclude, we need to preserve our oceans because they are more important than we think. Actually, we live on land but on a planet full of water and the oceans play a key role in our environment and in the future of humanity.

Diana Pereira, Daniela Silva, Gonçalo Vilas Boas, Lara Azevedo e Mariana Grenha

Clara Freitas, Inês Campos, Matilde Miranda e Sara Faria, 11.º A

Refugees

103 MILLION PEOPLE AROUND THE WORLD HAVE BEEN FORCED TO FLEE THEIR HOMES

It is estimated that 1 in every 77 people worldwide has been forcibly displaced due to persecution, conflict, violence, human rights violations…

Refugees are people who are outside their country of origin due to well-founded fears of persecution related to issues of race, religion, nationality, belonging to a particular social group or political opinion, as well as due to serious and generalized violation of human rights and armed conflicts...

Refugees are forced to leave behind more than just their homes. They need to stay away from their familiar surroundings, so they often lose their community support networks and end up being socially and culturally isolated.

These and other factors contribute to making refugees and other forcibly displaced people, an easy tar-

La Chandeleur

get for traffickers, who prey on the precariousness of their situation to exploit them.

Many people fleeing conflict, violence or persecution are also compelled to move irregularly to seek protection. For this, they often resort to the services of smugglers. In these circumstances, refugees are particularly vulnerable to being trafficked or to falling victim to serious crimes and human rights’ violations.

Human beings are sold, bought and traded much like objects. Victims of trafficking end up in the hands of traffickers because they are being deceived, being forced or abducted.

HUMAN TRAFFICKING HAPPENS ALL AROUND THE WORLD

rebanhos e dos pastores. Durante toda a noite, os crentes percorriam as ruas de Roma transportando velas (chandelles, em francês). Mais tarde, La Chandeleur tornou-se uma festa religiosa católica, associada à Apresentação de Jesus no TemploCandlemas - celebrada em Portugal como o Dia de Nossa Senhora das Candeias.

“No one puts their children in a boat unless the water is safer than the land.”

— Warsan Shire

“Refugees are not terrorists. They are often the first victims of terrorism.”

— António Manuel de Oliveira Guterres

Ana Luísa Silva, 12.º B Ana Luísa Silva, J. Guilherme Carvalho, Mariana Ferreira, Vitória Alvelos, 12.º A

2 de fevereiro. Os franceses, em geral, cristãos e não cristãos, costumam recordar a tradição, juntar a família e os amigos para comerem crepes no dia da chandeleur. De modo a trazer para a vida dos nossos alunos mais esta tradição francesa, após a exploração da tradição, foi-lhes dada a receita e muitos deles

concretizaram-na em casa, junto das suas famílias. Uma atividade prazerosa de envolvimento e partilha familiar e escolar.

Todos os anos, a 2 de fevereiro, França comemora La Chandeleur.

Na época dos romanos, La Chandeleur era uma festa em honra do Deus Pãdeus dos bosques, dos campos, dos

La Chandeleur ocorre exatamente 40 dias após o Natal e é uma mistura de ambas as tradições, num dia onde são celebrados os crepes - a forma redonda representa o sol e o ciclo da vida, enquanto que o ato de comer e partilhar com outras pessoas comemora uma tradição histórica em que os Papas davam comida aos pobres, todos os anos, no dia

La Francophonie

através da pesquisa e do trabalho colaborativo, divulgar os costumes e as curiosidades de inúmeros países, bem como fomentar a tolerância e o respeito pela diferença. Os alunos aderiram

de forma entusiasta, demonstrando empenho na consecução e apresentação do trabalho final. Os trabalhos encontram-se expostos na sala de aluno.

No âmbito do mês da Francofonia (março), os alunos do 9.º ano elaboraram diversos trabalhos alusivos aos países francófonos – há mais de

300 milhões de pessoas a falar francês no mundo.

Com esta iniciativa pretendeu-se,

Grupo Disciplinar de Francês

Grupo Disciplinar de Francês

Promover Hábitos de Leitura nas Crianças Forma Adultos Mais Capazes

Ao longo do ano, os alunos do 2.º Ciclo realizaram, de forma autónoma, a leitura de diversos livros, a partir de escolhas pessoais.

Efetuadas as leituras, os alunos foram desafiados e fazer a análise crítica dos livros que leram, numa perspetiva interpretativa das obras, que os impeli-

ram a construir opiniões fundamentadas sobre as mesmas, com total respeito pelas preferências e experiências pessoais de cada um. Esta prática, não só fomenta a aquisição de hábitos de leitura dos alunos mais jovens, possibilitando o desenvolvimento de competências imprescindíveis para o sucesso do seu desempenho académico, como ainda formará adul-

tos mais cultos, mais atentos ao mundo que os rodeia, mais livres de pensamento, logo mais capazes de enfrentar um mundo de trabalho, que é cada vez mais exigente e mais competitivo.

Prof.ª Ana Serra

A infância de Anna (a personagem principal) foi vivenciada durante um “tempo negro” da História do seu país, Alemanha, quando Adolf Hitler subiu ao poder. Nessa altura, Anna vivia em Berlim e, para sua infelicidade, era Judia, apesar de não ser praticante. A sua família tinha uma boa condição económica, uma vez que o pai de Anna era um escritor de renome.

Quando o pai de Anna percebeu qual a ideologia de Hitler em relação aos Judeus e quando reparou que o mesmo tinha cada vez mais apoiantes, decidiu mudar-se para a Suiça, levando, mais tarde, toda a família consigo. Nessa altura, a situação económica começou a piorar, pois o pai de Anna era o único a obter um salário no final do mês. Mas rapidamente perdeu o emprego, pois a Suiça era um país neutro em relação à guerra e deixou de lhe dar emprego. Por essa razão, decidiram mudar-se para França, mas devido ao sucesso da Alemanha nos avanços da guerra, voltam a mudar de país, desta vez para Inglaterra, onde recomeçam a sua vida.

A lição mais importante que retirei deste livro foi que a união da família é muito importante,

Este livro conta a história da Beatriz, do Henrique e da Carolina que são 3 amigos de infância e que estão no 7.º ano. No regresso às aulas, após as férias de verão, o Henrique e a Carolina notaram que a Beatriz andava a comportar-se de uma forma estranha e distante, mas quando a confrontavam com o assunto, ela dizia que nada se passava. Por fim, eles acabaram por descobrir que a mãe da Beatriz era viciada em álcool e que o pai era uma figura ausente na sua vida. Os dois amigos contaram a situação da Beatriz aos seus pais e também ao Diretor de Turma, que, não só ajudaram a sua mãe a entrar num programa de reabilitação para se curar da dependência, como também permitiram à Beatriz ultrapassar a situação. Enquanto a mãe de Beatriz estava internada, o pai dela

porque, mesmo quando tudo à nossa volta está a correr mal, conseguimos, juntos, ter coragem para enfrentar os problemas e sobreviver às situações mais perigosas.

Eu gostei muito deste livro, porque Anna era uma criança da minha idade e teve de passar por situações de perigo e humilhação e isso faz-me pensar na sorte que eu tenho, assim como muitos outros meninos, por podermos crescer num lugar sem guerra e sem perseguição. E o mais cruel disto tudo é que ainda hoje acontece, em muitos países, como na Ucrânia, devido à guerra, muitas crianças que perderam os seus pais, a sua casa, o seu animal de estimação e vivem com o terror do barulho constante das bombas e da morte. E por causa dessa situação têm de abandonar o seu país e refugiarem-se noutros países para se salvarem.

Independentemente da idade do leitor, eu aconselho a leitura deste livro, porque relata acontecimentos verídicos da infância da própria pessoa que o escreveu.

Francisco Faria, 6.º F

Santos

voltou para casa e mostrou-se muito arrependido por a ter abandonado. No final da história, a Beatriz voltou a ter uma boa relação com a mãe (já curada), com o pai e tornou-se ainda mais inseparável dos seus amigos. Na minha opinião, este livro é diferente de todos os que já li anteriormente, porque a história é contada na 1.ª pessoa, e explora a perspetiva de quatro pessoas diferentes, o que facilita a compreensão dos comportamentos e atitudes das personagens. Além disso, o livro é escrito numa linguagem de fácil compreensão, que considero adequada para adolescentes.

A maior lição que eu retiro da leitura deste livro é que, por vezes, as pessoas que estão muito perto de nós lidam com muitos problemas na sua

vida pessoal e nós nem imaginamos. Por isso, muitas vezes, julgamos de forma errada as pessoas quando elas têm comportamentos menos acertados, e colocamo-las de lado. Mas isso não está certo! Por isso, temos de estar muito atentos às pessoas que estão próximas de nós, e de quem gostamos, e se nos apercebermos que algo está mal, devemos fazer tudo para as ajudar.

Eu adorei ler este livro e aconselho a sua leitura a todos os meus colegas da escola, principalmente àqueles que gostam de ler histórias mais sentimentais e comoventes.

Sara Guimarães, 6.º E

"À sombra da vida", de Margarida Fonseca

"Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa", de Judith Kerr

Análise crítica do livro: “O Principezinho”

O autor do livro “O Principezinho” é Antoine de Saint-Exupéry que também é o ilustrador desta obra.

Esta história fala de um menino que gostava de desenhar, mas ninguém compreendia os seus desenhos e muitos lhe diziam para abandonar o seu sonho.

Certo dia, já piloto de aviões, teve uma avaria em pleno deserto do Saara e teve de aterrar de emergência. Nesse mesmo dia foi acordado por um menino que lhe pediu para desenhar uma ovelha. O principezinho, contrariamente ao pedido do menino, desenhou uma caixa, dizendo que dentro dela estava contido o desenho da ovelha, exatamente como o menino queria. Ao fim de uma breve conversa, descobriram onde ambos moravam… Através desse mesmo diálogo, o menino ficou a conhecer uma flor que dava muito trabalho ao principezinho. Devido ao trabalho que o principezinho tinha com essa flor, ele saiu do planeta em que vivia, deixando a flor para trás, para viver uma série de aventuras e encontrar um planeta melhor para viver. Visitou seis planetas, mas nenhum deles lhe agradou. Então, decidiu visitar um próximo. Este planeta era a Terra. Chegou a África e a primeira coisa que avistou foi uma serpente que avisou o principezinho que se ele quisesse voltar para a sua terra natal, ela o levaria, mas o principezinho recusou, pois queria explorar África. Enquanto caminhava, encontrou um campo de flores, que o fez lembrar da sua flor, e com as saudades que sentia dela, emocionou-se e desabou a chorar. Nesta sua caminhada, encontrou um piloto de aviões, e como ambos estavam cheios de sede foram em busca de um poço de água para beber. Nesta altura, os dois estavam determinados a voltar para as suas casas e, por isso, o principezinho foi em busca da serpente e o piloto à procura do seu avião. Fe-

A história passa-se no porto de Hamburgo, onde a gaivota Kengah foi apanhada por uma maré negra e, com muita dificuldade, voou até à varanda onde estava o gato Zorbas. Como sabia que não iria sobreviver e estava prestes a pôr um ovo, pediu a Zorbas para cumprir três promessas: não comer o ovo; cuidar do ovo até a gaivotinha nascer e ensinar a gaivotinha a voar. Kengah morre e Zorbas, no meio de muitas aventuras, com a ajuda dos amigos e da enciclopédia, consegue cumprir as três promessas e ver Ditosa

lizmente, conseguiram sair de lá e voltaram para as suas origens.

Com a leitura desta obra podemos concluir que devemos dar valor às coisas que são importantes para nós enquanto nos pertencem. O principezinho não deu valor à flor enquanto a tinha, porém, depois de certo tempo longe dela, estava com imensas saudades da sua flor e arrependeu-se de a ter abandonado. Para além disso, outro conceito que aprendi com a leitura do livro foi que devemos insistir e fazer de tudo para conseguirmos o que queremos, tal como fez o principezinho ao viajar por muitos planetas para encontrar um que lhe agradava, sem se contentar com pouco.

Eu aconselho a leitura deste livro, porque nos relata uma aventura corajosa. Para além disso, a linguagem e o vocabulário utilizados são fáceis e simples de compreender, as suas expressões são bastantes adequadas para a nossa idade e toca em temas relacionados com as nossas vivências do dia a dia. Este livro leva-nos, também, a refletir acerca de alguns sentimentos e valores e sobre a forma como estes nos influenciam. Esta obra consegue também entreter leitor, uma vez que este fica sempre atento à história e com curiosidade sobre o que vai acontecer a seguir.

a seguir o seu destino de gaivota, voar! Gostei muito de ler este livro pela história e pelos ensinamentos que transmite, apesar dos três primeiros capítulos não serem muito cativantes e o vocabulário não ser muito acessível. A história salienta a importância de uma amizade verdadeira e de cumprirmos o que prometemos, mostrando-nos que a diferença não impede uma boa amizade. Encoraja-nos a tentar, as vezes que forem necessárias, até conseguirmos atingir os objetivos, sem nunca desistirmos. Além destes va-

lores, faz-nos pensar na importância de protegermos o meio ambiente, pois se não o fizermos, todos vamos sofrer graves consequências. Por todos estes aspetos, aconselho a leitura da obra e acredito que vão gostar, tal como eu.

Eva Sousa, 6.º D

O livro fala sobre um menino chamado Félix, que vivia num orfanato em plena Guerra Mundial. Um dia, este menino decidiu fugir do orfanato para encontrar os seus pais. Na sua longa caminhada, passou por muitas dificuldades, mas encontrou Zelda e Barney que o ajudaram a procurar os seus pais e não o deixaram desistir.

Esta história chama a atenção para aquelas pessoas que se queixam constantemente das dificuldades que sentem na vida, mesmo que sejam poucas,

e não pensam que há vidas muito mais complicadas e mais tristes do que a sua, e, por isso, deveriam ser mais gratas pela vida que têm. Esta também é uma história que nos encoraja a seguir os nossos sonhos, sem desistirmos, e isso é muito importante para que as pessoas se sintam bem e realizadas.

Eu aconselho a leitura deste livro a todos os meus colegas, não só porque está indicado para leitores a partir dos 12 anos de idade e contém uma linguagem muito fácil, mas sobretudo

porque fala sobre a importância de nos colocarmos no lugar dos outros para podermos perceber melhor a sua realidade.

"História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar", de Luis Sepúlveda

Martim Oliveira, 6.º E

Yara Pinho, 6.º E

"Um dia", de Morris Gleitzman

Professor Marcelino Silva

O professor Marcelino Silva nasceu no concelho de Vila Verde, Distrito de Braga, onde cresceu e estudou até ao nono ano de escolaridade. Fez o Ensino Secundário em Braga, onde reside atualmente. Ingressou na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, no Curso de Filosofia e frequentou o Curso de Teologia na mesma Universidade (Faculdade de Teologia), em Braga, cuja Licenciatura terminou em 1994. Durante o Curso de Teologia, frequentou o Seminário Arquidiocesano de Braga e foi ordenado Sacerdote em 1994. Desde o ano letivo 1995/96, tem conciliado a atividade pastoral com a lecionação da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica. Para obter a profissionalização no ensino da disciplina, frequentou o Curso de Habilitação Pedagógica Complementar, em horário pós-laboral, na já referida Faculdade de Teologia. Há dezasseis anos que é Pároco das paróquias de Soutelo (São Miguel) e Turiz (Sta. Maria), no Arciprestado de Vila Verde.

enquanto pessoa?

Durante a minha juventude, os livros ajudaram-me na construção da minha personalidade, na relação interpessoal e também no meu processo de discernimento vocacional, sobretudo as obras ditas de “espiritualidade”.

4. Quais os livros que recomendarias a alguém que te pede auxílio quando assume precisar de encontrar paz interior? Porquê?

O padre Marcelino é professor nesta escola há alguns anos e desde logo conquistou os seus alunos através da boa disposição que o caracteriza e a quem transmite valores e conhecimentos que levarão consigo para a vida. Gosta muito de ver aqueles que o rodeiam felizes e, por isso, muitas são as vezes que provoca aos seus colegas docentes uma boa gargalhada, em contexto de trabalho, quando conta uma anedota ou faz um trocadilho. Nos seus tempos livres, gosta de viajar, fazer desporto, ver filmes e procura manter sempre a leitura em dia.

1. Em que momento percebeste que os livros podem ser excelentes amigos?

Penso que qualquer pessoa começa a gostar de ler a partir do momento em que aprende a ler e a escrever, ou seja, no 1º Ciclo. A leitura é uma excelente forma de nos enriquecermos culturalmente. Como diz o adágio popular: “Quem quiser aprender tem de viajar e ler.”. No meu caso, em particular, adquiri o gosto pela leitura no Ensino Secundário, pois, tendo optado pela área de Humanidades, li muitas obras de literatura.

2. Qual a tua relação atual com os livros?

Tenho uma relação muito próxima com os livros, pois considero que eles são importantes para desenvolver o nosso espírito crítico e ajudam-nos a refletir sobre nós e o mundo que nos rodeia. No meu caso pessoal, representam uma boa “companhia”, sobretudo nos momentos em que estou só.

3. Que papel tiveram os livros que leste na tua juventude na construção de ti enquanto sacerdote e

Um dos livros que recomendo a alguém que precise de encontrar paz interior é, certamente, a Bíblia, sobretudo a leitura dos Evangelhos. Estes possuem uma mensagem de esperança e apontam-nos um caminho de paz. Também recomendaria as obras de Viktor E. Frankl, entre outras, “O Homem em Busca de um Sentido”. Este autor de obras de logoterapia escreveu alguns dos seus livros no Campo de Concentração de Auschwitz e considera que “andamos há demasiado tempo a sonhar um sonho do qual estamos agora a acordar: o sonho de que basta melhorar a situação socioeconómica das pessoas e tudo ficará bem, todos serão felizes. A verdade é que, à medida que a necessidade de lutar pela sobrevivência se foi desvanecendo, surgiu a seguinte pergunta: sobreviver para quê? Segundo o autor “cada vez mais as pessoas têm os meios para viver, mas não encontram o sentido da vida”.

5. Escolhe três livros da tua biblioteca pessoal que levarias para uma ilha deserta. Explica as razões de tais escolhas.

Para uma ilha deserta eu levaria “O Testamento”, de Joseph Aloisius Ratzinger; “A tarde do Cristianismo – O tempo da transformação”, de Tomás Halik e escolheria, de forma aleatória, uma das obras da Agustina Bessa Luís, que ainda não tive oportunidade de ler.

6. De que forma é que os livros que lês influenciam a tua relação com os outros e com o mundo?

Considero que a leitura influencia a minha relação com o mundo e com os outros, na medida em que enriquece a minha bagagem cultural, torna-me mais sociável e mais solidário com aqueles que mais precisam.

7. Qual o livro que nunca esquecerás? Porquê?

O livro que mais me marcou nos últimos anos, já citado anteriormente, foi “O Homem em Busca de um Sentido”, de Viktor Emil Frankl, porque me ajudou a encontrar alguma paz interior no momento mais difícil da minha vida, a morte da minha Mãe, em 2017.

8. Enquanto professor, achas que os alunos portugueses leem o suficiente?

De um modo geral, considero que a maior parte dos nossos alunos, infelizmente, leem e brincam muito pouco. Dedicam tempo excessivo ao uso das redes sociais. Aos Encarregados de Educação recomendo a leitura da obra de Carlos Neto: “Libertem as crianças” (a urgência de brincar e ser ativo). O autor é considerado um dos maiores especialistas na área da brincadeira e do jogo, e explica o quão importantes são para as crianças. Para este professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa, brincar é um assunto muito sério. Por essa razão, o trabalho de investigação académica que tem vindo a desenvolver, há quase cinco décadas, centra-se sobretudo no papel que o ato de brincar e de jogar representam no desenvolvimento da criança, tornando-a mais independente, mais hábil e previne o bullying entre as crianças nas escolas.

Agradeço à equipa d’O Despertar o convite para esta entrevista. Manifesto o meu apreço pela qualidade do trabalho desenvolvido em prol da cultura e da dinâmica de trabalho de e para a Comunidade Educativa. Aproveito, também, para agradecer o apreço e valorização que a Comunidade Escolar deposita na disciplina de Educação Moral Religiosa Católica, consciente da sua importância na formação integral dos nossos alunos.

ODespertar

Gene Matemático (Família Bernoulli)

Teologia. Secretamente, porém, apaixona-se perdidamente pela Matemática. Estudava (sozinho) o Die Coss, de Christoph Rudolph, um famoso tratado de álgebra do século XVI. O seu pai, tendo descoberto, ficou furioso, proibindo-o terminantemente de estudar Matemática, destinando o filho à Igreja.

Esta é uma pergunta recorrente sempre que surge, a meio de conversas, a questão da “aptidão para a Matemática”. Alguns indivíduos parecem ter uma facilidade natural em apreender conceitos, ao passo que outros lutam com dificuldades permanentes. Por vezes, fica-se com a sensação de que existe algo de inato nesta questão: alguns terão herdado o “gene matemático”, outros não. Não existe qualquer indicação científica de que exista algo de semelhante a um gene, é certo, mas, não obstante, a ideia tem algo de sedutor!

Atentemos, por exemplo, no caso da família Bernoulli. Em pouco mais de 100 anos, entre o final do século XVII e do século XVIII, esta família burguesa de Basileia, “produziu” nada menos do que oito matemáticos de primeira linha, muitos deles líderes na criação matemática do seu tempo. E, ao contrário do que se possa ingenuamente pensar, a paixão de cada um dos Bernoulli pela Matemática não se deveu a motivações familiares… Pelo contrário!

Hoje em dia, o nome Bernoulli é corrente quando matemáticos discutem probabilidades, físicos falam de equações diferenciais, engenheiros discutem a sustentação da asa de um avião ou médicos falam de tensão arterial. Chega a ser difícil identificar de qual dos Bernoulli se trata quando deles falamos. Se “Bernoulli” tivesse sido uma só pessoa, teria sido um dos maiores matemáticos da história.

A história da dinastia Bernoulli começa em meados da década de 1660, na pacata cidade suíça de Basileia. Niklaus Bernoulli era um bem estabelecido mercador cujo negócio de família eram as especiarias. Com a pequena fortuna que havia criado, decide que o seu primogénito, Jakob, vá para a Universidade estudar Teologia, seguindo uma carreira na Igreja.

Jakob Bernoulli (1655-1705) entra para a Universidade da terra natal, onde realiza uma Licenciatura e Mestrado em Filosofia. Mais tarde, dedica-se à

Não obstante, Jakob não apenas continuou a decifrar o texto de Rudolph e a álgebra cossista (assim chamada porque a designação da incógnita era a palavra italiana cosa, “coisa”), como o discutia com o professor de Matemática da Universidade. Estudava às escondidas do pai, quando ele não estava em casa, sendo muitas vezes incomodado pelo pequeno irmão, Johann, 12 anos mais novo do que ele, que lhe fazia insistentes perguntas sobre aqueles estranhos hieróglifos.

Dali a pouco tempo chegava o momento da verdade. Aos 22 anos, terminados os estudos de Filosofia e Teologia, o pai anuncia-lhe que teria de iniciar a sua carreira eclesiástica. Jakob, recusando-se, diz-lhe que pretendia dar continuidade aos estudos, não da Teologia, mas da Matemática. Seguiu-se uma dura crise familiar, com uma solução de compromisso: Jakob estudaria durante um ano, passado o qual regressaria a Basileia, dando início à carreira eclesiástica.

Jakob muda-se para Genebra em 1676, seguindo, depois, para Paris, onde estuda com Malebranche e seguidores de Descartes. Daí, segue para a Holanda, onde trabalha com o matemático Hudde, e para Inglaterra, onde priva com, entre outros, Robert Hooke e Robert Boyle. Após contactar com as fronteiras da Matemática e Física do seu tempo, o Matemático regressa a Basileia.

Ainda assim, não cumpre o combinado com o pai. Pelo contrário, apresenta-se na Universidade dando conferências abertas ao público (e pagas também) sobre física, nomeadamente mecânica de sólidos e fluidos. A fama rapidamente cresceu e, em 1687, a Universidade contratou-o para preencher a cátedra de Matemática, entretanto vaga.

Por esta altura, o seu irmão Johann (1667-1748), já com 20 anos, partilhava a intensa paixão pela Matemática de Jakob. Ambos embarcaram, em 1687, numa aventura que lhes mudaria a vida: o estudo do artigo de Leibniz, de 1684, na revista Acta Eruditorum Neste pequeno artigo de sete páginas, Leibniz inventa aquilo a que hoje chamamos Cálculo Diferencial, contendo, em particular, a notação para as diferenciais ou derivadas. Porém, o artigo vestia-se como tão futurista, tornando-se ininteligível.

Foram os irmãos Bernoulli que fizeram com que o trabalho de Leibniz, neste e em artigos subsequentes, se tornasse compreensível, revelando o

seu poder e aplicando-o a um enorme conjunto de problemas geométricos e mecânicos. Ainda que Jakob e Johann trabalhassem em problemas semelhantes, a sua relação rapidamente se degradou, passando de colaboradores a rivais. A partir de certa altura a animosidade deu lugar a hostilidade aberta… Os dois maiores matemáticos do seu tempo, dois faróis para a construção da Matemática e da Mecânica Clássica, criaram uma violenta rivalidade. Basileia tornou-se pequena para os dois Bernoulli: Johann acabou por se mudar para Groningen, na Holanda, onde ocupou a cátedra de Matemática.

O trabalho matemático de Jakob Bernoulli é impressionante. De teoria de probabilidades a equações diferenciais, da descoberta da curva isócrona à formulação dos primeiros problemas do cálculo de variações, das curvas evolutas aos números de Bernoulli, é difícil dizer qual a sua contribuição mais importante. Em 1713, é publicado postumamente, Ars Conjectandi, o primeiro tratado moderno da Teoria Da Probabilidade.

Quanto a Johann Bernoulli (cujo pai Niklaus, à semelhança de Jakob, tentou demover de uma carreira matemática), foi trabalhar com Malebranche em 1690, ainda sem posição académica. Aí, conheceu o rico Marquês De L’Hôpital, amante da Matemática, ansioso por descobrir mais acerca do cálculo de Leibniz. L´Hôpital acabou por contratar Bernoulli como explicador particular, pagando-lhe regiamente sob condição de possuir exclusivamente, debaixo de um acordo de confidencialidade, todo o material escrito por Bernoulli.

Depois disso, Johann regressou a Basileia, onde se fixou durante três anos, até à sua incompatibilização com o seu irmão Jakob e mudança para Groningen. Qual não foi o seu espanto quando, em 1696, poucos meses depois de instalado, lhe chegou às suas mãos um livro da autoria de L’Hôpital: Analyse Des Infiniment Petits Pour L’Intelligence Des Lignes Courbes. Era o primeiro tratado sobre o cálculo infinitesimal de Leibniz, mas o seu conteúdo era integralmente extraído das lições escritas de Johann Bernoulli.

Pior ainda, nos agradecimentos, escritos pelo Marquês, era possível ler-se algo como: …estou reconhecido aos cavalheiros Bernoulli pelas suas muitas e brilhantes ideias, em particularaoSr.Bernoullimaisjovem,que é agora professor em Groningen. Que falta de vergonha! O livro era de Bernoulli. A regra de L’Hôpital (que hoje aparece com esse nome em manuais do ensino secundário) era a regra de Bernoulli. Johann, apenas após a morte de L´Hôpital, se sentiu desobrigado da cláusula de confidencialidade e revelou tudo, ainda que demasiado tarde. Por

essa altura já Johann era famoso, tendo resolvido o problema da catenária (forma assumida por um cabo suspenso em duas extremidades).

Em 1696, Jakob propôs, como desafio à comunidade matemática, o problema da braquistócrona (curva em que uma partícula demora o tempo mínimo a deslocar-se entre dois pontos a diferentes alturas num campo gravítico). Johann resolveu o problema e, para não ficar atrás do irmão, lançou o desafio do problema isoperimétrico (corresponde à maximização da área interior a uma curva fechada).

Em 1705, Johann Bernoulli decide regressar a Basileia com a família: a mulher, os filhos Daniel e Nikolaus (II), e o seu sobrinho, Nikolaus (I), que estudava com o tio e se tornaria, também ele, um notável matemático. Durante a viagem de regresso, soube que o seu irmão, Jakob, havia morrido e, pouco depois, a Universidade de Basileia ofereceu-lhe a cátedra de Matemática.

O notável trabalho de Johann prosseguiu em Basileia. A ele se deve a formulação e resolução de muitos problemas da Mecânica e Geometria, com os métodos do Cálculo Infinitesimal. Assim, rapidamente se tornou no matemático mais importante do seu tempo. Em 1713, desempenhou um papel crucial na controvérsia Newton-Leibniz sobre a prioridade da descoberta do Cálculo. Bernoulli demonstrou a maior flexibilidade e poder do cálculo de Leibniz em relação ao método das fluxões de Newton, relegando este para um papel secundário e fazendo com que, hoje, o Cálculo Infinitesimal, estudado em todo o Mundo, seja a versão de Leibniz.

Vale a pena acompanhar em pormenor o desenvolvimento de dois dos filhos de Johann: Nikolaus (II) e Daniel Bernoulli. Criados numa família onde a rivalidade, hostilidade e inveja eram a norma, Nikolaus e Daniel eram melhores amigos. Num padrão recorrente na família, o pai já lhes tinha traçado o destino: Nikolaus podia ir para a Universidade, mas Daniel deveria dedicar-se ao comércio. Num padrão também recorrente, Daniel recusou-se porque queria estudar Matemática. Encontrou-se um compromisso: Daniel estudaria Medicina em Veneza, e, Nikolaus, ficaria em Basileia, estudando Direito e Matemática.

Em 1724, aos 24 anos, Daniel publicou em Veneza um livro de grande impacto: Exercitationes Mathematicae, onde se dedicava à teoria de probabilidades, ao movimento de fluidos (com a motivação dos seus estudos da circulação do sangue), equações diferenciais e geometria. Conhecendo o espírito irascível do seu pai, assinava Daniel Bernoulli, filho de Johann. Daniel regressou a Basileia em 1725, esperando-o em casa dos pais duas cartas:

CURIOSIDADES / EXPERIÊNCIAS

Gene Matemático (Família Bernoulli)

uma informando-o de que tinha ganho o prestigiado Prémio de Paris, o prémio científico mais importante da época, e outra consistindo num convite para integrar a recém-formada Academia de S. Petersburgo. Conseguiu negociar a contratação também do seu irmão, Nikolaus, e ambos se mudaram para S. Petersburgo, onde trabalharam em conjunto em curvas, equações diferenciais e probabilidades. Infelizmente, Nikolaus não se adaptou aos rigores do inverno russo e morreu oito meses depois de chegar, aos 30 anos de idade.

Entretanto, em Basileia, Johann tinha feito a maior descoberta da sua vida: o seu jovem pupilo Leonhard Euler. Este tinha revelado traços precoces de genialidade, era bom amigo de todos os Bernoulli e acabou também por ser convidado pela Academia de S. Petersburgo, onde se juntou a Daniel em 1727. No ano seguinte, Euler teve o seu primeiro grande triunfo matemático: resolveu o problema de Basileia (soma da série dos inversos dos quadrados dos inteiros), assim chamado porque durante décadas os Bernoulli o promoveram como desafio. Nos seis anos seguintes, Euler e Daniel desfrutaram de uma colaboração intensa, dedicando-se à mecânica dos corpos sólidos e deformáveis, à geometria e à teoria da música. Daniel formulou e resolveu o chamado problema de S. Petersburgo, que o conduziu a questões económicas e ao conceito de utilidade marginal.

No entanto, também Daniel não se dava bem com o clima de S. Petersburgo. Em 1734 decide voltar a Basileia (na companhia do seu irmão mais novo Johann II, também matemático, que o estava a visitar). Ao chegar a casa dos pais, mais um drama familiar. À sua espera está uma carta de Paris di-

Islândia, o calor do gelo

rigida a si e ao seu pai. Nesse ano o Prémio de Paris foi atribuído ex aequo a Johann e Daniel Bernoulli. O pai fica furioso com o facto de Daniel ter concorrido ao mesmo prémio, considerando o facto um imperdoável insulto. Johann expulsa Daniel de casa, cortando relações com este. Em 1738 é publicado aquele que seria o seu mais importante trabalho: o Tratado Hydrodynamica. Este, é um marco na Física Clássica: nele é pela primeira vez feito o tratamento rigoroso do escoamento de fluidos sujeitos às leis de Newton, sendo, por exemplo, formulado o princípio de Bernoulli para o escoamento de gases ou líquidos, que explica a sustentação da asa de um avião ou as variações de tensão arterial ao longo do corpo humano. Daniel tinha deixado o livro em provas na tipografia, quando deixou S. Petersburgo em 1734. No entanto, acabou por ser publicado apenas em 1738. Num golpe de teatro, o seu pai Johann publicou em 1739 um tratado sobre o mesmo tema, Hydraulica, em grande parte baseado no trabalho de Daniel, mas tendo impressa a data de 1732. Johann pretendia o cultivo da ideia de que o filho teria plagiado o pai.

Daniel Bernoulli prosseguiu com uma

carreira brilhante e foi plenamente reconhecido em vida: ganhou dez vezes o Prémio de Paris, sendo eleito para as sociedades científicas mais importantes do seu tempo, entre as quais Berlim, Paris, Londres, S. Petersburgo e Bolonha.

A geração seguinte da família Bernoulli contou também com matemáticos e académicos de grande nível, destacando-se dois filhos de Johann (II), o irmão mais novo de Daniel: Johann (III) e Jakob (II), cujas realizações não estão, no entanto, ao nível extraordinário dos anteriores Bernoulli.

Na obra cinematográfica, O Terceiro Homem, o protagonista, Harry Lime, interpretado por Orson Welles, discursa justificando o facto de lucrar sem escrúpulos no mercado negro da Viena do pós-guerra: …aFlorençados Bórgiateve30anosdeguerra,crimee corrupção,masproduziuMiguelÂngelo, Da Vinci e a Renascença (...) a Suíça teve 500 anos de amor fraterno, democraciaepaz,eoqueproduziu?O relógio de cuco… Mas não! Produziu os Bernoulli! (E Euler, claro…)

J. Guilherme Carvalho, 12.º A

Apesar de ser ainda desconhecido para a maioria de nós, a Islândia é um país que pertence ao Espaço económico Europeu e, por isso, os cidadãos portugueses apenas necessitam de cartão de cidadão para lá entrar. Para além disso, já existem voos diretos de Lisboa e do Porto através da companhia de aviação islandesa Playairlines. Nesta ilha de cerca de 400 mil habitantes, 1500 são portugueses, que trabalham no ensino, na industria do bacalhau ou na hotelaria. Por falar em hotelaria, o turismo é uma das principais indústrias da Islândia, principalmente devido às suas atrações naturais, tais como: glaciares, cascatas, geisers, auroras boreais, ou as lagoas de água quente. O período entre meados de março e final de setembro é o mais indicado para visitar esta ilha, apesar de as temperaturas serem muito

mais baixas que em Portugal, mas nada que um casaco bem quente não resolva. Apesar do frio, todas as lojas, casas ou hotéis estão permanentemente aquecidas pelo calor geotérmico da ilha, que permite que o aquecimento seja gratuito para todos os habitantes.

Na primavera e no verão, os dias são muito compridos devido à elevada latitude da Islândia, sendo possível, em junho, observar o sol da meia-noite.

Com todas as atrações naturais que encontramos na Islândia, a melhor sugestão é alugar um automóvel durante uma semana e percorrer o sul da ilha, onde as temperaturas são mais amenas e onde se encontram a maioria das principais atrações turísticas. No final de cada dia, o ideal é tomar um banho de água quente ao ar livre nas lagoas naturais da ilha, como a bluelagoon ou a skylagoon, antes de nos deliciarmos

com um prato de guisado de carneiro, tubarão grelhado ou bacalhau fresco. Devido ao elevado número de turistas que visitam a ilha na primavera e no verão, é melhor planear a viagem com muitos meses de antecedência, de forma a poder encontrar os melhores preços, pois o custo de vida lá é bastante elevado.

Prof. João Luís

RIR É O MELHOR REMÉDIO E NÃO ESTÁ SUJEITO A RECEITA MÉDICA

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