Investigando Sherlock Holmes: edição de fãs

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Centro Universitário Senac Santo Amaro

Nathalia de Freitas

EDIÇÃO DE FÃS

São Paulo 2019


Nathalia de Freitas

EDIÇÃO DE FÃS

Elaborada pelo sistema de geração automática de ficha catalográfica do Centro Universitário Senac São Paulo com dados fornecidos pelo autor(a). de Freitas, Nathalia Investigando Sherlock Holmes: Edição de Fãs / Nathalia de Freitas São Paulo (SP), 2019. 218 f.: il. color. Orientador(a): Fabia Campos

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Design com linha específica em Design Gráfico. Orientadora: Fabia T. Campos

Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Bacharelado em Design: Linha Específica em Design Gráfico) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2019. Design Gráfico, Design Editorial, Sherlock Holmes, Um Estudo em Vermelho I. Campos, Fabia (Orient.) II. Título

São Paulo 2019


Agradecimentos Eu agradeço primeiramente a Deus, por ter me guiado durante esses 4 anos e ter me iluminado em todos os desafios que enfrentei. Sou muito grata por ter estudado o que gosto e de ter tido a oportunidade de realizar esse sonho. Fabia, obrigada por ter aceitado fazer esse desafio comigo. Se hoje isso tudo é real, você com certeza é responsável por isso. Nossa sintonia sempre foi maravilhosa desde as aulas de 2D, e eu sabia que a minha melhor escolha seria ter você como minha orientadora. Você sempre se empenhou em fazer o melhor e deixar todo o trabalho além do que imaginamos. Nossas conversas sempre me motivaram a continuar, por mais que o coração estivesse apertado e com medo de algo dar errado. Você sempre se importou em nunca me deixar preocupada, mas sim, orgulhosa e confiante do que nós estávamos construindo. Obrigada por todo esse período, sentirei saudades. Jéssica e Juliana, meu time preferido! Vocês acompanharam de perto esse trabalho. Viram meus momentos de desespero e de alegria surgirem várias vezes durante o dia a dia. Eu agradeço de coração pela compreensão de vocês, todas as vezes que precisei fazer esse projeto na minha mesa hahaha. Jé, você faz eu acreditar em mim, obrigada pela confiança! Ju,


sem você eu nem teria impresso o TCC 1 hahahaha Obrigada por ter ficado comigo até tarde aquele dia, eu nunca vou esquecer! Amigos. Quem somos nós na vida sem amigos? Deus me presenteou com eles da maneira mais especial possível. Que sorte a minha de ter vocês! Meu agradecimento vai a vocês por me acompanharem durante todo esse trajeto, por todo incentivo nas horas de desespero e por vibrarem comigo com as minhas conquistas. Obrigada por toda a paciência durante esse ano, pelas demoras ao responder e pelas milhares de vezes que falei “estou fazendo TCC” hahaha. Obrigada por cada “vai dar tudo certo, Nath”, pois cada palavra e gesto de vocês me ajudou a chegar até aqui. Sou muito grata por ter vocês na minha vida e espero dar muito orgulho a cada um. São alguns nomes, mas eu não preciso citar. Se você está lendo isso, com certeza você fez parte disso, então tenho algo especial a dizer: amo vocês, obrigada por fazerem parte da minha vida! Denise Bazzan, obrigada por ter colocado Sherlock como exemplo na primeira aula de semiótica lá no 2º semestre! Com certeza foi um sinal que meu cérebro guardou para me ajudar mais pra frente...

Mãe! O meu maior e mais especial agradecimento vai a você. Sempre me apoiou nas minhas loucuras e em tudo o que eu quis fazer. Me ensinou e mostrou o melhor todas as vezes, mesmo que eu seja um pouco teimosa... Você me permitiu estudar o que eu queria, sem me julgar ou exigir outra coisa. Me disse “mas com toda certeza você vai!”. Lembro do dia em que fomos ao Senac pela primeira vez. Falamos que era muito longe para estudar lá. Mesmo assim eu fui. No primeiro dia de aula, você foi comigo pra me ensinar o caminho e não me perder com tantas conduções, afinal, eram seis! Eu te falei “não vou fazer isso todos os dias” e olha só onde eu estou agora... Vocês sempre esteve comigo. Durante os 4 anos, eu quis desistir muitas vezes e você nunca deixou. Sempre esteve ao meu lado me incentivando e falando que tudo iria dar certo. E deu. Esse ano foi o mais desafiador. E se eu cheguei até aqui, com certeza foi porque você nunca saiu do meu lado. Eu só tenho a agradecer a Deus por ter você como mãe e espero que eu te dê orgulho com o caminho que estou trilhando! Eu te amo mais que tudo, obrigada!


Resumo Este trabalho teve o propósito de criar uma edição de fãs do livro “Um Estudo em Vermelho”, que apresenta as aventuras do detetive Sherlock Holmes. O design gráfico foi aplicado em uma nova capa, entradas de capítulo, ilustrações e intervenções inteligentes ao decorrer das páginas do livro original, além de dar vida aos documentos da história anexados entre as páginas, proporcionando uma nova experiência ao leitor. Como base para o desenvolvimento deste projeto, foram lidos e estudados os livros que compõe a coleção de romances, para entender e analisar seus métodos investigativos. Juntamente com as opiniões dos fãs, foi feita uma pesquisa através de questionários realizados em fóruns, para saber o que pensam, quais são suas preferências e o que é mais interessante em Holmes, onde foi possível fazer uma edição não somente para os fãs, e sim, com os fãs, dando a liberdade de participarem da história. Para imergir nesse universo, também foi pesquisado sobre o autor, a origem de Sherlock, qual é sua influência com o público e sobre seus meios de investigação, além da pesquisa de campo para conhecer as edições já publicadas e analisar sob o olhar do design gráfico. Palavras chaves: Design Gráfico, Design Editorial, Sherlock Holmes, Um Estudo em Vermelho.


01. Introdução

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- Objetivo

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- Por que Sherlock Holmes?

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- As Pistas para Desvendar o Projeto

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02. Teorias - Sir Arthur Conan Doyle e a Origem de

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Sherlock Holmes

01. Estudos de Concepção - Análise Editorial de “Um Estudo

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em Vermelho” - Estudos de Intervenção

02. Desenvolvimento de Projeto

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- Entradas da parte 1

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- Entradas da parte 2

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- Parte Final da História

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- A Fama de Sherlock

- Documentos

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- A Essência dos Métodos de

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- Capa

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Investigacão - Outros Casos do Detetive

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- Utilizando o Design de Experiência

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03. Memorial Descritivo

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04. Considerações Finais

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05. Referências

193

- Agatha Christie, outra Grande Escritora

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06. Lista de Imagens

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- Perfil do Público-Alvo

67 07. Anexos

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03. Resultado da Pesquisa - Coletênia das Edições de “Um Estudo

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em Vermelho”


PISTAS DA PESQUISA


Introdução


Ob�etivo Este projeto teve como objetivo criar uma edição de fãs do livro “Um Estudo em Vermelho”, escrito por Arthur Conan Doyle, o primeiro da coleção que apresenta Sherlock Holmes. Para esta edição, foi criada uma nova capa e foram acreescentadas aberturas de capítulos, além de intervenções nas páginas, especulando os métodos de Sherlock para desvendar os múltiplos enigmas. Juntamente com os documentos da história anexados entre as páginas, o conjunto desses elementos criaram o conceito de proporcionar uma experiência diferenciada ao leitor, nunca feita antes em outras edições desta obra. A proposta contou com a participação da legião de fãs em sua construção, pois foi direcionada a eles, mas não somente.

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Por que Sherlock Holmes? Em 1887, Arthur Conan Doyle lançou o primeiro livro da saga que traz as histórias de Sherlock. O autor escreveu o primeiro livro: Um Estudo em Vermelho, associando vários pontos aleatórios e detalhes aparentemente insignificantes e imperceptíveis, que apenas o Sherlock consegue ver, tornando algo diferente dos crimes tradicionais e trazendo a resolução perfeita para o caso, por meio de camadas mais profundas que ele consegue acessar pelo seu ponto de vista diferenciado. Seu raciocínio fora da curva cativou muitos fãs ao redor do mundo, e Doyle conseguiu trazer através delecaracterísticas inovadoras para os escritos de sua época que se refletem até então.Sherlock foi protagonista de outros romances e contos que Doyle lançou até 1928, mas esse primeiro carrega um peso maior por ter transformado totalmente a vida dele e de muitas pessoas (RIBEIRO, 2017). Com o reconhecimento de suas histórias, Sherlock se tornou um dos detetivesmais famosos de todos os tempos. Sua fama chegou a tal ponto que muitas pessoas acreditam que ele realmente tenha existido (REIMÃO,1983, p.30). Muitas edições foram lançadas até os dias atuais, entre elas edições comemorativas, edições especiais, box, coletâneas e coleções por editoras Investigando Sherlock Holmes

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diferentes, cada um trazendo um design diversificado dos demais. Sherlock também ganhou vida nos filmes e em série. Na última década, a série se tornou mais conhecida e a mais assistida na Netflix ao redor do mundo em 91 países. (YEHUDA, 2017). A legião de fãs só aumentou, surgindo assim a página oficial Sherlock no Facebook1, que traz 6 milhões de curtidas. No Brasil, apareceu a Sherlock Brasil2 com 38 mil curtidas e um grupo fechado com 88 mil membros, onde as pessoas podem interagir e comentar sobre todos os aspectos da história.

Explorar a mente de Sherlock Holmes é algo que os fãs poderiam gostar de fazer. Construir com os fãs e envolvê-los na arte da especulação da história seria abrir um nicho ainda não explorado nas edições anteriores, criando uma experiência e podendo deixar sua marca em algo especial. Criar uma edição comemorativa com a coparticipação dos fãs, tendo como referência o primeiro livro, trazendo os conceitos do design gráfico como ferramenta de encantamento, são mais alguns motivos que torna esse projeto relevante,pensando em criar algo novo com um antigo nome de grande peso.

https://www.facebook.com/Sherlock.BBCW/?__tn__=K-R&eid=ARBvVhL0Ilk7dFc6LpBNVdDFk_uE-C-s7FDd7Qc8luUbnN-Z4zWNawqdldA1TL2FVEzgjxE4N8mgnFvh&fref=mentions&__xts__[0]=68. ARCO_nETlQj2NxU4SUioX2l5BtthVGUduu7ut9Y479KSRGUkZ2or8t1oAoMZpaVXRzlH_WsQD0bN-lu2cVq7lG_Zg_WpFfHS3DPjW7pEkqoI8TyLeosDKvbmgPEFs2Nb1DtfMIC6w865uygZfgvL2BJNukAhwxRVGtIXK7mPqgKF_Q2Zl7z4YomDwSTF0CpuYj3yMLkyRyy0v4L03J0lAkA9a-EUo7SgCXxR5zyrYHO0UffmNFmjERqONopFFEXAFyH9OuFwW6BYGXjB6J6Rkq8IZF-fPtH8HSZbIdWTJCD5RZ5XOEWklGbmPpnBQIkTq2xzfXPiKjBBik4orSKROM6b-w

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https://www.facebook.com/SherlockBrasil/

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As Pistas para Desvendar o Pro�eto • Pesquisa Bibliográfica Para a pesquisa em materiais bibliográficos, foram utilizados primeiramente os livros de romance de Arthur Conan Doyle, que serviram de análise do personagem para entender seus métodos, especulações, proposta de documentos e intervenções, além de um estudo de grid e diagramação. São eles: Um Estudo em Vermelho, O Signo dos Quatro, O Cão de Baskerville e O Vale do Medo. Foi realizada uma análise de três edições diferentes do primeiro livro para entendimento do grid.

• Pesquisa Digital Boa parte da pesquisa foi feita através dos veículos digitais, como sites, artigos, blogs e ebooks, onde se encontrou muito material para embasar o projeto e ser a linguagem mais utilizada pelos fãs. As primeiras pesquisas foram feitas em diversos sitese blogs que falavam sobre Sherlock e sua repercussão no mundo, o que ajudou nos fundamentos da justificativa e em toda fundamentação teórica, onde foi necessário ter dados específicos para uma boa explicação. Depois, Investigando Sherlock Holmes

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foi pesquisado e utilizado ebooks como “O Que é Romance Policial” e “Mastermind: How to Think Like Sherlock Holmes”. Ambos foram importantes na base dos métodos de investigação e nas explicações mais complexas. Para obter as sinopses de cada livro, foi utilizado blogs e páginas específicas em fazer resenhas dos mesmos, dar suas devidas impressões e construir uma opinião construtiva, que ajude o leitor no que ele estiver procurando. Blogs como “Literature-se” e “Garimpo Literário” foram importantes nessas informações. Já na Pesquisa de Campo, foi importante obter imagens de boa qualidade. Logo, as pesquisas foram feitas nos sites das livrarias e lojas online, como Saraiva, Livraria Cultura e Amazon.

• Pesquisa de Campo Para conhecer e se aprofundar no público, foi feita uma pesquisa de campo nas livrarias para entender e apresentar as edições existentes das histórias de Sherlock Holmes e como ficavam distribuídas nas prateleiras. Além da mesma pesquisa ter sido feita nos sites das livrarias e lojas online, também foi realizada pesquisas nos fã-clubes do Twitter e grupos fechados no Facebook, onde foi necessário a formulação de um questionário que especificasse as opiniões e gostos dos fãs, tanto em relação a Sherlock quanto ao mundo da investigação.

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Teorias


Sir Arthur Conan Doyle e a Origem de Sherlock Holmes Para começar a falar sobre Sherlock Holmes, antes é preciso conhecer quem foi seu criador: Sir Arthur Conan Doyle.De acordo com a History (2018), nasceu em 22 de maio de 1859, tendo sua origem em Edimburgo, na Escócia. De família católica-irlandesa, seus pais Mary e Charles Doyle eram de vida simples, mas muito respeitados no meio das artes e o gosto pela literatura. Apesar de não ter tido muitos destaques na vida, Charles contava muitas histórias sombrias para o filho, influenciando a imaginação e coisas reais da sua vida, e consequentemente desenvolvendo desde cedo sua criatividade. Arthur teve que lidar com muitas questões, ainda muito jovem: aos 9 anos, foi mandado para a Inglaterra em uma escola preparatória jesuíta, e 2 anos depois para um internato, onde ficou durante 5 anos. Sua estadia neste local foi marcada por bullying e punições corporais, e para suprir esse horror diário, Doyle começou a escrever e descobriu seu amor pela escrita. Em 1876, Doyle foi estudar medicina na Universidade de Edimburgo, divergindo dos caminhos de sua família. Lá, conheceu quem inspirou a criação de Sherlock Holmes anos depois, seu mentor Dr. Joseph Bell, Investigando Sherlock Holmes

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por ter um senso grande de observação. E mesmo estudando para ser médico, não esqueceu da literatura, escrevendo os contos “The Mystery of Sasassa Valley” e “The American Tale”, esse último publicado na London Society, uma revista mensal ilustrada da época, como pode ser vista na imagem abaixo. Depois de uma pausa no terceiro ano da faculdade, trabalhou como cirurgião no barco de caçadores de baleia pelo Círculo Ártico, voltando a estudar em 1880 onde começou a se interessar pelo espiritismo. Tal interesse o levou a renegar sua fé na Igreja Católica Romana no ano seguinte, quando se formou. Entre 1881 e 1885, abriu seu primeiro consultório, entretanto era difícil conciliar a carreira médica com a escrita. Isso resultou, anos mais tarde, o abandono da profissão, focando apenas em ser escritor e no aprofundamento da sua fé. Neste período, por volta de 1895, ele conheceu sua primeira esposa, Louisa Hawkins, com quem teve dois filhos. Em 1906, Louisa morreu de tuberculose e no ano seguinte, Arthur se casou com Jean Leckie, com ela teve mais dois filhos.Em 1886, Doyle começou a escrever seu primeiro romance, onde apresentou pela primeira vez Sherlock Holmes e Dr. Watson. Inicialmente, o romance foi batizado como “Um Novelo Embaraçado” e só dois anos depois foi trocado para “Um Estudo em Vermelho”. Pela primeira vez a escrita rendeu ao autor o que sempre esperou. Foi a primeira das 60 histórias

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que escreveu com Holmes, dentre eles quatro romances e cinco coletâneas de contos. No ano seguinte, de 1887 até 1916, ficou ativo no movimento espírita, escrevendo três livros considerados autobiográficos sobre o assunto. Além de Um Estudo em Vermelho, durante os anos de 1890 e 1901, ele escreveu outros livros muito conhecidos: “O Signo dos Quatro”, “As Aventura de Sherlock Holmes”, “As Memórias de Sherlock Holmes” e “O Cão de Baskerville”. Em 1893, Arthur passou a não gostar muito de Sherlock. Pela grande repercussão do personagem, o trabalho acabou ficando saturado. Então tentou matar o detetive para focar sua escrita apenas no espiritismo, mas tal ato não foi bem recebido pelos fãs. Decidiu introduzi-lo como um fantasma em “O Cão de Baskerville”, mas como o personagem ficou cada vez mais famoso, Doyle o trouxe de volta em “A Casa Vazia”, conseguindo lucrar e manter o dever missionário, além de escrever uma série de livros sobre o mesmo tema e propagar sua fé. Por fim, foi publicado em 1928 a coletânea de contos “Os Arquivos Secretos de Sherlock Holmes”, com as últimas 12 histórias de Sherlock, assim finalizando a saga do detetive. Doyle faleceu em 7 de julho de 1930 no jardim da sua casa, vítima de um colapso, depois de ser diagnosticado com angina no ano anterior.

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A Fama de Sherlock Com o reconhecimento das obras, começou a ser produzidos séries e filmes para dar vida aos personagens de Doyle. Inicialmente, Sherlock foi adaptado para os cinemas, sendo a primeira curta-metragem lançada em 1900 e a primeira longa-metragem em 1939. Até 2012, Sherlock foi um dos personagens mais interpretado entre filmes e séries: 75 atores fizeram o seu papel e apareceu 254 vezes nas telas (Guinness World Records, 2012). Atualmente, a fama de Holmes é devido a série britânica “Sherlock”, lançada pela BBC em 2010. Trazendo Benedict Cumberbatch como o detetive e Martin Freeman como Dr. Watson, a proposta da série foi trazer as histórias de Arthur Doyle com um estilo contemporâneo. Sendo uma adaptação muito próxima dos romances e contos, a série atingiu um público grande, já que é exibida pela Netflix em 91 países (YEHUDA, 2017). A partir desta série, a personificação de Sherlock ficou muito conhecida pelo mundo, produzindo objetos temáticos a serem criados para este público, como pode ser visto no item do tópico 3.3 desse trabalho. Investigando Sherlock Holmes

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A Essência dos Métodos de Investigação Sherlock tem uma essência que provoca o público, tendo uma personalidade forte e um tanto quanto diferenciada, segundo a opinião dos fãs obtida através do questionário, na íntegra em anexo. Ao mesmo tempo que apresenta ter uma sensibilidade inusitada de perceber as pessoas e de como tratá-las, ele também se mostra ser alguém egocêntrico, frio e cético ao resto do mundo. Não sendo muito de aprofundar seus relacionamentos com as pessoas ao seu redor, Sherlock é muito objetivo e direto em tudo que faz, não permitindo que coisas superficiais e sem importância atrapalhem seu raciocínio. E mesmo sendo uma pessoa mais solitária, sempre faz questão de estar fazendo alguma coisa, seja resolvendo crimes ou um dos seus hobbies, como fumar tabaco ou tocar violino.O que mais se destaca na personalidade é a inteligência. Essa é composta principalmente pelo raciocínio lógico, extremamente observador e detalhista, o que faz uma grande diferença nas resoluções de seus crimes. Sherlock percebe e pensa de maneira rápida tudo o que está a sua frente, fazendo conexões que parecem desconexas, mas no final o encaixe é feito sempre na maneira mais simples: pela dedução. De acordo com as conclusões de Ruano (2015), a arte da dedução é o método de investigação primário utilizado por Sherlock. Começando com um olhar Investigando Sherlock Holmes

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observador e silencioso, cada item existente na cena se torna uma evidência. Com grande concentração, ele penetra o ambiente, remonta o ocorrido em sua mente e analisa todas as alternativas que lhe surgir. As que ele não pode explicar, exclui das probabilidades. Com isso, sobra as pontas soltas e as une com o que ainda estava perdido, resultando na maioria das vezes, no que de fato aconteceu. Muitas pessoas pensam que Sherlock deduz tudo de primeiro momento, mas o que entra em questão é a quantidade de informações que ele obtém. Em casos com um alto nível de dificuldade, ele mesmo diz que “quando você exclui todo o impossível, aquilo que permanece, mesmo sendo improvável, deve ser a verdade [...]” (DOYLE, 1887, p.73). Existem casos em que a dedução não o favorece, então Holmes adota outro tipo de raciocínio: a indução. Isso permite que ele induza situações que não ocorreram ou que não fazem sentido no momento, fator que faz com que as possibilidades de erros nas suas conclusões sejam menores. Ruano (2015) também menciona que outro meio que ajuda o detetive em suas pré-suposições é estudar as pessoas, seus comportamentos e vulnerabilidades, uma vez que sempre começa uma conversa com tudo diretamente pensado: faz as perguntas certas para as respostas que ele realmente precisa.

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Outro ponto importante nas investigações é a plena atenção que Sherlock tem nos seus casos. Todo o momento de silêncio e com perguntas curtas na realidade é baseado nisso, a diferença está para onde ela é direcionada. Quando ele fala que algo é ‘elementar’, Holmes se refere às coisas básicas e simples daquela situação, que são muito importantes na estrutura das resoluções dos crimes (RUANO, 2015). Segundo os estudos da mente de Sherlock da psicóloga russa Konnikova, ela afirma:

[...] da mesma forma que um físico começa resolvendo problemas tendo como base as leis relevantes, um detetive começa elucidando os fatos antes de fazer interpretações. Você precisa definir o problema da forma mais específica possível, e depois preencher as lacunas com as experiências passadas que foram capturadas pela observação. (2013, p.41)

Por fim, um costume muito comum que Holmes adota no seu dia a dia é o método que aqui podemos chamar de Cérebro-Casa. Ele tem para si que o cérebro é como se fosse uma casa vazia e a mobília são seus pensamentos. Com isso, as pessoas tolas enchem sua “casa” com tudo o que veem pela frente, sendo útil ou não. Já os sábios escolhem com sabedoria o que entra na casa, permanecendo apenas o que realmente importa, assim fica mais fácil de se achar e usar os seus conhecimentos quando necessário (DOYLE, 1887). Sherlock só absorve o que lhe for útil, sem tempo para o que não vai lhe agregar. Sua objetividade vem disso: resumir os pensamentos ao que interessa, ficando mais fácil de filtrar as situações do dia a dia e fluir com mais rapidez seu raciocínio nas suas investigações. Investigando Sherlock Holmes

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Outros Casos do Detetive Estudando a fundo as histórias de romance de Sherlock Holmes, a leitura dos livros foi fundamental para entender suas ações e processos mentais em cada uma, além do primeiro livro. Como também fazem parte desse cenário, é importante saber o que conta cada história, incluindo suas respectivas sinopses nesse documento.

• Um Estudo em Vermelho Um Estudo em Vermelho apresenta, no belo cenário de Londres, o detetive Sherlock Holmes para resolver seu primeiro caso, juntamente com o seu mais novo parceiro, Dr. John Watson, que acabara de retornar de um período servindo o exército no Afeganistão. Aparentemente, este crime não tem motivos para ter acontecido: apenas o cadáver de um homem que foi morto por vingança. Este primeiro romance escrito por Arthur Conan Doyle traz a história narrada por Dr. Watson, contando como conheceu Holmes e virou seu colega do apartamento mais famoso da literatura: o 221B na Baker Street,

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além dos seus pensamentos sobre a convivência com ele e suas manias. Logo no primeiro momento, o mistério da personalidade que o detetive apresenta chama a atenção de Watson, fazendo-o estudar cada vez mais afundo cada passo do seu mais novo amigo. Quando Holmes recebe uma carta pedindo ajuda para resolver um crime minimamente estranho, ele não pensa duas vezes para ir até o local. A aventura começa quando a polícia encontra com Sherlock e Watson para explicar os fatos e evidências que se tem até então, e nesse ponto, a genialidade de Sherlock começa a aparecer. Observador, quieto, com um conhecimento amplo e fazendo apenas as perguntas necessárias, a investigação que parecia ter pontas soltas demais começa a se interligar, trazendo um final surpreendente e uma resolução muito curiosa de como cada detalhe se conecta.O livro é divido em duas partes: a primeira apresenta todos os personagens, provas e aventuras para a resolução do crime; a segunda traz uma narração em terceira pessoa que se passa anos antes da época atual, explicando o porquê de o crime ter acontecido. Fonte: Elaborada pelo autor.

• O Signo dos Quatro “Assassinato, roubo, traição e vingança em mais um romance do detetive mais amado da literatura policial. O signo dos quatro traz Sherlock Holmes

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confiante como nunca, e irresistivelmente atraído pelas agruras de sua cliente Mary Morsan, uma bela mulher atormentada por um passado nebuloso. Com seu caro Watson, Holmes vê-se às voltas com uma aventura repleta de elementos dramáticos: as figuras misteriosas de um pigmeu e um homem com perna de pau, uma caçada desesperada, um cão digno de confiança e uma furiosa perseguição pelo Tâmisa. ” (RIBEIRO, 2017).

• O Cão de Baskerville “O Cão dos Baskerville é uma das obras mais conhecidas e considerada uma das mais assustadoras de Conan Doyle. Foi publicado entre 1901 e 1902 na revista Strand Magazine, que foi a responsável por popularizar o detetive Holmes. Nesta aventura recheada de horror e mistério, Holmes e Dr. Watson são chamados para investigar a morte de SirCharles Baskerville, rico proprietário que foi encontrado morto em um pântano próximo de sua residência. Tudo indicava tratar-se de um ataque cardíaco fulminante, porém uma lenda que assombra toda a região muda o curso de toda a investigação. Há boatos de que o nobre senhor foi assassinado por um misterioso e gigantesco cão que assombra a família Baskerville há gerações. Agora que o sobrinho do falecido,Sir Henry Baskerville, herda a mansão, a missão da dupla de detetives é descobrir quem é o verdadeiro assassino, impedir o assassinato Investigando Sherlock Holmes

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do novo herdeiro e desvendar o suspense por trás da lenda do mitológico cão.” (ARAÚJO, 2016).

• O Vale do Terror Por meio de uma mensagem cifrada, Sherlock Holmes e seu leal Watson descobrem que um certo John Douglas, proprietário e morador do Solar Birlstone, está correndo risco de morrer. Pouco mais de uma hora depois, no entanto, ficam sabendo que o assassinato fora consumado na noite anterior, em circunstâncias extraordinárias. A casa estava trancada, a ponte levadiça suspensa, como alguém poderia ter pulado o profundo fosso que cercava a construção? Desvendar esse mistério acabará transportando Holmes e Watson para décadas antes. Na Pensilvânia dos anos 1880, uma organização secreta, corrupta e violenta, assombrava os dias e noites de operários de uma mina de carvão. Essa mistura perigosa viria a determinar o futuro do infeliz John Douglas.” (VITORINO, 2014)

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Utilizando o Design de Experiência Quando um projeto é iniciado, geralmente o foco está na inovação. Criar algo do zero ou até mesmo recriar, exige um planejamento em como fazer algo diferente do que já existe. Neste trabalho, um dos focos para fazer todo o conteúdo foram as pessoas que acompanham o nicho em que insere, no caso os fãs. O desafio aqui foi saber manusear algo que já lhes é conhecido, agregando um conteúdo mais profundo e assim, proporcionar uma experiência nova do que já tiveram anteriormente. Para isso, foi preciso introduzir e aplicar o Design de Experiência e entender como a experiência do usuário se agrega ao projeto. Segundo Brown (2009), CEO da IDEO (Consultoria de Design e Inovação), qualquer simples tarefa que se faz no dia a dia é baseada na experiência que ela proporciona ao realizá-la. Uma vez que algo é projetado, a experiência deve ser tão elaborada quanto o produto propriamente dito. Ou seja, não adianta o produto vir de uma ideia boa e ser mal executada. Logo, o livro se encaixa neste contexto: não seria útil ter apenas mais uma edição para se juntar as demais sem algo inovador aos fãs. Dentro de uma história, por que não utilizar o personagem como se ele fosse real? Ele Investigando Sherlock Holmes

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próprio confessar seus pensamentos e questionamentos, dando às pessoas a ideia de conversa com Holmes, vivendo e resolvendo junto com ele seus casos. Isso dá ao usuário a oportunidade de participar da criação do projeto, e assim gerar a experiência criadora. Brown (2009) menciona que, na Revolução Industrial havia consumidores em massa, sendo necessária uma grande escala para sustentar a economia da industrialização, gerando uma padronização dos produtos no mercado. Isso resultou em preços mais baixos e boa qualidade, aumentando o padrão de vida da época. Mas, mesmo trazendo benefícios para a sociedade, os consumidores se tornaram quase que passivos nesse meio. Isso mostra como hoje em dia o consumidor tem um papel diferente na economia. Além de tudo ser pensado em quem consome, é possível criar a própria experiência, essa que pode envolver não apenas a vivência do momento, mas também a emoção que é criada a partir dela. Considerando que cada pessoa tem emoções diferentes dentro da mesma experiência, ela ganha vida quando são personalizadas para cada cliente e dadas como diferentes para cada um, divergindo dos produtos padronizados, que não focam de maneira individual, e sim de uma forma geral. A experiência deve ser pensada em duas vertentes: em um todo e detalhadamente. Brown (2009) exemplifica o meio da gastronomia, como um jantar em casa com os amigos. O jantar vai além da

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comida e não é preciso ser um chef para entender isso. Como ele mesmo diz: [...] podemos utilizar nossa empatia e conhecimento das pessoas para projetar experiências que criem oportunidades para o envolvimento e a participação ativa. (2009, p.109).

No exemplo do jantar, Brown coloca que, para ser algo legal e satisfatório, se pensa em o que será servido, qual ambiente da casa é mais adequado ou qual conversa irá proporcionar de acordo com o tipo de pessoa presente. Isso é a vertente geral de toda experiência: pensar fora, ao redor do ponto principal, qual será o impacto. Dentro do geral, se tem a segunda vertente, que são os detalhes. No caso, Brown fala sobre a comida em si: se uma salada estiver murcha ou o frango mal feito, de nada adiantará todo o ambiente preparado se foco principal estiver mal executado. Ele conclui o exemplo dizendo que “[...] para que uma ideia se transforme em uma experiência, deve ser implementada com a mesma atenção com a qual foi concebida.” (BROWN, 2009, p.117). Concluindo que os pontos principais de uma boa experiência são a participação ativa do usuário, apresentação de autenticidade a ele e ser executada com atenção e precisão, Brown coloca que a experiência também nos leva além da utilidade mensurável, conduzindo para o meio do valor emocional dele.

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Resultados de Pesquisa


Coletânea das Edições de “Um Estudo em Vermelho” Como anteriormente mencionado, existem várias edições dos livros de Sherlock Holmes, dentre elas coleções, box e edições especiais. Pode-se observar que a maioria não estão disponíveis em lojas físicas, apenas nas lojas virtuais em sites da internet. Foi feita uma coletânea dessas edições para análise editorial e quais meios cada um foi criado e diagramado.

Figura 1: Box Sherlock Holmes – Obra Completa. Editora HarperCollins, 2015.

Figura 2: Box Sherlock Holmes – Edição Definitiva (Comentada e Ilustrada). Editora Zahar, 2011.

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Figura 3: Box–O Essencial Sherlock Holmes. Editora Hunter Books, 2016. Figura 6: Sherlock Holmes – Edição Bolso de Luxo Vol. 1 a 9. Editora Zahar, 2011.

Figura 4: Livro Sherlock Holmes – Romances. Editora Martin Claret, 2014.

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Figura 5: Livro Sherlock Holmes – Contos. Editora Martin Claret, 2014.

Figura 7: Sherlock Holmes – Edição Bolso de Luxo Vol. 10. Editora Zahar, 2011

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Figura 8: Sherlock Holmes – Um Estudo em Vermelho. Editora Martin Claret, 2015.

Figura 9: Sherlock Holmes – O Signo dos Quatro. Ediora Martin Claret, 2015.

Figura 10: Sherlock Holmes – O Cão dos Baskerville. Editora Martin Claret, 2015.

Figura 11: Sherlock Holmes – O Vale do Terror. Ediora Martin Claret, 2015.

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Figura 12: Livro Escândalo da Boêmia e Outros Contos Clássicos de Sherlock Holmes. Editora Record, 2018.

Figura 13: Box O Elementar de Sherlock Holmes. Editora Novo Século, 2018.

Figura 14: Livro As Aventuras de Sherlock Holmes. Col. A ObraPrima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2010.

Figura 15 Livro Aventuras Inéditas de Sherlock Holmes. Editora L&P, 2012.

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Figura 17: Livro Um Estudo em Vermelho. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2012.

Figura 16: Livro O Signo dos Quatro. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2013.

Figura 18: Livro O cรฃo dos Baskerville. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2013.

Figura 19: Livro O Vale do Terror. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2013.

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Figura 20: Livro Memรณrias de Sherlock Holmes. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2013.

Figura 21: Livro Os Arquivos de Sherlock Holmes. Col. Clรกssicos de Bolso. Editora Martin Claret, 2011.

Figura 22: Livro A Volta de Sherlock Holmes. Col. Clรกssicos de Bolso. Editora Martin Claret, 2011.

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• Edições do Primeiro Livro Essas são algumas edições das capas do livro Um Estudo em Vermelho agrupadas para melhor visualização do material já existente e análise das ilustrações utilizadas nas capas.

Figura 23: Painel com capas variadas do livro Um Estudo em Vermelho

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• Edições Disponíveis nas Livrarias Este é um painel contendo as edições de diversas histórias de Sherlock Holmes que estão à venda nas livrarias. Diferente dos sites, há apenas uma coleção que contém o Um Estudo em Vermelho vendido separadamente; as outras são edições únicas ou dentro dos boxes. Comparado as edições existentes, o número disponível nos locais físicos é reduzido.

Figura 24: Painel com diversas edições das histórias de Sherlock Holmes à venda nas livrarias.

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Agatha Christie, outra Grande Escritora Além de toda a fama de Sherlock, outras histórias também são muito conhecidas e tem seu espaço no meio do romance policial e da investigação criminal. Diretamente ligado ao estilo de história que Doyle traz com Sherlock, Agatha Christie destaca-se com Hercule Poirot, outro detetive muito reconhecido e admirado pelo público. Com isso, é importante ver as diferenças entre as produções dos livros e como outras histórias desse mesmo universo são apresentadas aos leitores.

Figura 25: Capas dos livros do box 1 de Agatha Christie. Editora HarperCollins, 2017.

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Figura 26: Boxes das histórias da Agatha Christie. Editora HarperCollins, 2017.

Esta versão de 2017 dos livros da Agatha Christie segue um padrão de textura, cores e tipografia. Diferente dos livros do Sherlock, essa coleção é inteira ilustrada, trazendo capas com desenhos chamativos, descrevendo o nome do livro. São separados em oito box, contendo três livros cada um. Os livros que contém nos boxes não segue um padrão entre as histórias, sendo assim, também vendidos individualmente. Nas edições de Sherlock Holmes, os boxes são divididos geralmente pelos romances e pelos contos. Algumas coleções dos romances também são vendidas separadamente, além de serem produzidos muitas edições de parte dos contos.

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Perfil do Público-Alvo • Painel Semântico O painel semântico a seguir foi feito para visualização do perfil do público-alvo, com as principais características obtidas pelas respostas do questionário.

Figura 27: Painel Semântico do Público-Alvo.

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• Resultado do Questionário Foi realizado um questionário direcionado aos grupos fechados de fãs noFacebook, fã clubes no Twitter e pessoas próximas que também o acompanham. O resultado ajudou a entender com mais clareza e pontualidade o que os fãs mais gostam no Sherlock e dentro do universo criminal, sendo um apoio para traçar o perfil do público dir ecionado e escolher os pontos específicos do personagem para abordar nas intervenções que serão realizadas na edição comemorativa, alvo do projeto. O resultado do questionário, na íntegra em anexo, mostra que 36,2% do público são jovens entre 18 e 21 anos de variadas profissões. Em questões sobre os seus interesses, para entender quais assuntos eram mais relevantes, 65,7% se interessam por crimes em geral, e logo em seguida, 63,8% gostam da abordagem sobre política, ainda na lacuna ‘Outros’, foi mencionado interesses em ciência e no universo geek, que inclui séries, livros e filmes. Na pergunta: quais os meios utilizados para acompanhar as notícias do mundo em geral, 94,3% são pela Internet e 72,4% através das Redes Sociais, essa informação será utilizada como base no tipo da escrita das intervenções. Foi interessante saber a opinião dos fãs sobre o tema, investigação criminal e romance policial em geral, para entender sua relevância e o que

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ele proporciona. Por meio das respostas dissertativas, esse tema foi denominado em sua maioria como algo interessante, complexo, surpreendente e misterioso, além de aguçar a capacidade de pensamentos, dedução, raciocínio, soluções criativas para resolver problemas, conectar os fatos e de entreter muito o público por meio desses artifícios. Dentro do universo do crime e investigação, aproximadamente 80% das pessoas preferem assistir séries e ler livros, e a mesma quantidade tem contato com Sherlock através dos mesmos. Também foi importante saber sobre outros livros e séries a respeito de investigação que os fãs gostam, para ter uma visão mais abrangente. Dentre as séries mais citadas estão CSI (25%), Criminal Minds (13%), Elementary (12%), Law & Order (9%) e Hannibal (7%); e dentro da literatura os autores como Agatha Christie (26%), Edgar Allan Poe (6%) e Dan Brown (5%). Mesmo sendo uma pergunta dissertativa e livre para citar outras obras além de Sherlock, 46% das pessoas o mencionaram. Direcionando as perguntas para Sherlock, foi questionado quando começaram a acompanhá-lo. Em 71,4% das respostas obtidas, 36,1% colocaram o ano, sendo os mais citados 2013, 2016 e 2018; 35,2% colocaram a idade, sendo entre os 12 e 14 anos. Na pergunta sobre o que os fãs achavam de mais interessante em Sherlock, para saber o que mais deveria ser explorado no personagem. Aproximadamente 20% dos fãs citaram que a inteligência e a dedução são as características que eles mais gostam, além do seu raciocínio, capacidade Investigando Sherlock Holmes

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de observação e de perceber os detalhes, sua metodologia de investigação, personalidade e mente. Essas características mais mencionadas pelo público revela o diferencial que o faz ter destaque dentro do universo criminal, além de serem pontos fortes da aplicação das intervenções. Concluindo através desses dados, o perfil do públicoalvo foi traçado a partir de uma faixa etária para jovens e adolescentes. Isso indica a utilização de uma linguagem atual da Internet, por onde eles têm acesso a informações imediatas sobre todos os assuntos, principalmente o universo geek, que os fazem entendedores nato sobre o assunto pelo vasto campo de informação. Um público que conhece bem Sherlock, entende como sua mente funciona e como seus conceitos são aplicados ao decorrer da história. Esse ponto é aperfeiçoado por serem pessoas que acompanham outras obras e séries do mesmo assunto, se tornando algo mais prático de se entender como funciona. Por fim, todas essas opiniões sobre o detetive indica o caminho que precisa ser foco nas intervenções do livro: não só os questionamentos sobre seu modo de pensar, e sim, trazer Sherlock como algo real.

• Itens de Colecionador Quando uma pessoa se torna um verdadeiro fã das obras que ela gosta, existe uma tendência muito alta para esse carinho e afeto se estenderem para os objetos. Colecionar é um ato emocional, faz parte da identidade e do costume dos fãs terem coisas que os representem, se encaixando do Perfil Temático de colecionadores: ter diversos objetos do mesmo assunto (LIMA, 2002). No tema de Sherlock Holmes não é diferente. Depois do lançamento da série na Netflix, muitas pessoas passou a assistir, e assim, dando uma nova imagem a Sherlock. Essa imagem foi levada a vários itens de colecionador, que fazem parte do nicho de coisas que os fãs adoram ter em suas decorações. Além de representar algo que eles gostam muito, colecionar objetos temáticos também representa a personalidade de cada pessoa e o que ela gosta.

Figura 28: Action Figure Sherlock

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Figura 29: Painel com a Coleção de Funkos Pop da série Sherlock.

Figura 30: Camisetas Sherlock.

Figura 31: Box DVDs com as temporadas da série Sherlock.

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PISTAS DO PROJETO


THE LONDON GAZETTE Publish by Authority De Segunda, 15 de Março, a Segunda, 22 de Março, 1882.

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Estudos de Concepção ACHADOS E PERDIDOS Esta manhã em Brixton Road, foi encontrada uma aliança de outro lisa na rua, entre a Taberna White Hart e Holland Grove. Queira dirigir-se ao Dr. Watson, Baker Street, 221B, entre 8 e 9 horas da noite. Investigando Sherlock Holmes

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THE LONDON GAZETTE Publish by Authority

Análise Editorial

De Segunda, 15 de Março, a Segunda, 22 de Março, 1882.

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elia sim fuga. Itati volecae volutatemque perum ulluptatius. Mus et la secescid qui optatur? Vendita tibusan imilit ventem dit aut utaspedia porrum ipsam intions equuntur acepediat endant et que idipit molut perum qui aut inumenihit inum nis venis magnam essimag nimaios eictibusam int, ute offictotat ererese quodigent plab is dolorest, imint. At et rem dolut rem quostibus nonet ped essed moluptat ex eum sitate aciderument, vendempel inciame numetus re, odis molorep erspidus estions entorio es necaborum volori nonserspist laut labo. Itat. To consed milibus ex eriatia Busanden daerrov itibusc imagnihicia dellit ellitasped eatecta estotae solorit latest volorroviti asi ad moluptas dolorior aped eos aut aut earum voluptatet omnistota volorum enihiciis. Quiduciis aceptatur remquiducit ium ut eum aspe arumqui doluptaero berchil illabore quidus rae. Ut laccum facessin custiae pelitem aut estrum fugitas reperov itiosam quae na-

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temporesto voluptatem in re dolorem imaiorepudit versper oviderf ereseque ommo officias dolentem haribus anduciis dolorum quuntusapis modis autem. At laccuptat atis doluptam quo comnimustiis mos quam eribus sam doloritas mi, explatusci qui derum est, con nonseque niento qui ut fuga. Ut ellorum aliquam et quas nam quae velitatatem sunt eostiament utem hit enda dolupta doluptur ressinctius, aut accus nonsedis que commolores doluptum, sin et a none nempore pratatur, si temporias volum faciliq uiassimus audam aut ati apelitempore quas dolupta tquatur, sequam exernat. Tatem nonsectis eaquid quam quasperum quis distin et aborae dolentibus, uta dissimp oratibus volestibusae pe lique num as et officaeperi optius sequat od quaerrum qui dest alici conecte escitatem fugia eosandae. Nimillaut es qui dic te prerrovid ut et voluptas magnisimpe periores sum si apienti nossiti cusae laceatur? Ecab ilitiumqui conse officim odipiducia dolum hiciist haribea rchilis non pre et fugit ium sit, quasseratur audi conet plaut volenda dia volorion n

Foi feita uma análise gráfica de três edições de Um Estudo em Vermelho publicado por diferentes editoras. A finalidade foi a comparação de diagramação, capa, ilustração e tipografia entre elas, e assim, traçar o caminho para a produção visual do novo livro.

ACHADOS Este livro tem um tamanho muito parecido com a maioria dos demais E nas livrarias: retangular, não é tão grosso, tendo aproximadamente 180 páginas. EncadernadoPERDIDOS em brochura, a capa dura traz um acabamento fosco com uma cor quase branca e com uma • Sherlock Holmes: Um Estudo em Vermelho. Edição Martin Claret 2018.

ilustração chapada do Sherlock na cor vermelho neon. Juntamente com esse desenho, há um lettering usado para o nome do livro, nome do autor e o desenho do Estacachimbo, manhãclássico em Brixton Road, foiAencontrada na maioria das capas. cor neon está também lombada juntona com suas entre devidas a umapresente aliança denaoutro lisa rua, informações, na folha de guarda, de rosto, sumário, Taberna Hart e da Holland Grove. aberturas White de capítulos e número página. O lettering aparecedirigir-se também na lombada, de rosto, sumário Queira ao Dr.folhaWatson, Baker

Street, 221B, entre 8 e 9 horas da noite. Investigando Sherlock Holmes

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e abertura da primeira e segunda parte do livro. A tipografia utilizada no miolo é uma serifada e não se tem informações de qual seja. É confortável para leitura, com bom espaçamento de entrelinha e um tamanho maior que outras edições, o que dá a sensação de que a leitura é mais rápida. Com essa diagramação, as margens têm um bom espaço, o que possibilita fazer anotações ao redor. Dados Técnicos

Título Original

A Study in Scarlet

Texto

Sir Arthur Conan Doyle

Diagramação

Giovana Quadrotti

Tradução e Notas

Alda Porto

Lettering

Fabiano Higashi

Ilustração da Capa

Marcela Assef

Editora

Editora Martin Claret LTDA.

Preço Médio Formato (fechado)

R$39,90 21 x 14 cm (altura x largura)

Atributos

Tipografia

Caracteres serifados

Estilo de ilustração da Capa

Estilo de desenho chapado composto juntamente com lettering. Três cores, onde uma delas tem característica neon, presentes na capa, folha de guarda e no miolo. Com o livro contendo 100% texto, aproveitou-­‐se 70% da página, tendo a margem superior e inferior maiores que as demais. A letra está com um ponto médio, o que deixa a leitura mais rápida. O livro contém capa dura fosca e verniz localizado no lettering. Com a encadenação brochura, as páginas do miolo são na cor creme impressas em (não sei o papel).

Paleta de Cores Texto x Imagem

Acabamentos

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Investigando Sherlock Holmes

• As Aventuras de Sherlock Holmes: Um Estudo em Vermelho. Edição Linoart Ltda. Círculo do Livro S.A., 1984. Este livro tem um formato mais comprido que os demais, logo também é mais estreito, trazendo 242 páginas. A capa dura tem um acabamento em brilho e sem nenhum em especial, talvez uma característica das edições antigas. Encadernado em brochura, traz um degrade em vermelho, com o título em amarelo e branco juntamente com uma ilustração bem realística do Sherlock, com sua vestimenta específica e seu cachimbo. Na lombada, além do título e nome do autor, está presente o desenho de uma lupa com o número 1, indicando o volume da coleção. No miolo, não há elemento coloridos. As aberturas de capítulo não são diferenciadas, são colocadas apenas como títulos simples. A tipografia utilizada é uma serifada, é confortável para leitura e tem uma entrelinha muito bom que ajuda a não se perder, porém foi configurada em um tamanho pequeno, o que torna a leitura mais densa e mais texto por página. Nesta diagramação, o texto ocupa uma boa parte do espaço, deixando as margens bem menores que nas outras edições.

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Dados Técnicos

Título Original

A Study in Scarlet

Texto

Sir Arthur Conan Doyle

Diagramação

Giovana Quadrotti

Tradução e Notas

Alda Porto

Lettering

Fabiano Higashi

Ilustração da Capa

Marcela Assef

Editora

Editora Martin Claret LTDA.

Preço Médio Formato (fechado)

R$39,90 21 x 14 cm (altura x largura)

Atributos

Tipografia

Caracteres serifados

Estilo de ilustração da Capa

Estilo de desenho chapado composto juntamente com lettering. Três cores, onde uma delas tem característica neon, presentes na capa, folha de guarda e no miolo. Com o livro contendo 100% texto, aproveitou-­‐se 70% da página, tendo a margem superior e inferior maiores que as demais. A letra está com um ponto médio, o que deixa a leitura mais rápida. O livro contém capa dura fosca e verniz localizado no lettering. Com a encadenação brochura, as páginas do miolo são na cor creme impressas em (não sei o papel).

Paleta de Cores Texto x Imagem

Acabamentos

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• As Aventuras de Sherlock Holmes - Edição Bolso de Luxo. Editora Zahar, 2011. Este livro tem um formato menor por ser uma edição de bolso, tornando-o também mais grosso, com 416 páginas. A capa dura tem um acabamento fosco e sem nenhum em especial, sendo encadernada em brochura. Traz a ilustração do Sherlock com o cachimbo em degrade do vermelho ao preto com uma imagem dentro. Também traz um lettering no nome do autor representando a fumaça do cachimbo, num fundo creme. Na lombada, há as informações básicas num fundo também em vinho. Além dessas cores, há um xadrez verde na folha de guarda. No miolo, não há elementos coloridos; há ilustrações entre os textos que geralmente ocupam meia página. As aberturas de capítulo são colocadas como título, sem nada em destaque. A tipografia utilizada é uma serifada e configurada com uma boa entrelinha, se confortável para leitura, porém tem um tamanho pequeno, o que torna a leitura mais densa, mas as imagens conseguem quebrar essa sensação. Com essa diagramação, o texto ocupa a maior parte da página, deixando margens bem estreitas, como por exemplo, ser difícil de fazer anotações.

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THE LONDON GAZETTE Dados Técnicos

Título Original

The Advetures of Sherlock Holmes

Texto

Sir Arthur Conan Doyle

Projeto Gráfico Tradução e Notas Capa

Carolina Falcão Publish by Authority Maria Luisa X. de A. Borges Rafael Nobre

De Segunda, 15 de Março, a Segunda, 22 de Março, 1882. Zahar

Editora

D

Preço Médio Formato (fechado)

R$39,90 17 x 12 cm (altura x largura)

elia sim fuga. Itati volecae temporesto voluptatem in re dolorem volutatemque perum ul- imaiorepudit versper oviderf ereseque la secesommo officias dolentem haribus anduTipografia luptatius. Mus etCaracteres serifados cid qui optatur? Vendita ciis modis autem. Estilo de ilustração da Capa Ilustração chapada de Sdolorum herlock com oquuntusapis cachimbo, formando uma silhueta sobre imagem, juntamente com outros quo comnitibusan imilit ventem dit aut utaspeAtuma laccuptat atis doluptam ao fundo. Também conta com um lettering do nome dia porrum ipsam intions itens equuntur mustiis mos quam eribus sam doloritas do autor sendo a fumaça do cachimbo. acepediat et que idipit mi,verde, explatusci quie cderum Paleta de Cendant ores Cinco molut cores, o vinho, preto, branco reme, se est, con nonnas capas, lombada e folha dqui e guarda. perum qui aut inumenihit dividindo inum nis seque niento ut fuga. Ut ellorum Texto x Imagem A maior parte do livro é composta pelo texto, mas no seu venis magnam essimag nimaios eictiquas nam quae meio, h á imagens aliquam em preto e bet ranco que lembram muito velitatatem algo r ealista. G eralmente o cupam m eia p ágina. O t exto está dolupta busam int, ute offictotat ererese quo- sunt eostiament utem hit enda em 90% da página, deixando uma margem pequena, digent plab is dolorest, imint. doluptur ressinctius, aut accus nonsejuntamente com a letra configurada em um ponto baixo, At et rem dolut rem quostibus nodisem que doluptum, sin et contendo mais texto cada commolores uma. Acabamentos O livro contém capa dura fosca e com o encadernamento net ped essed moluptat ex eum sita- a none nempore pratatur, si temporias em brochura. O miolo é composto por páginas impressas te aciderument, vendempelno inciame papel offwhite volum 70g/m². faciliq uiassimus audam aut ati numetus re, odis molorep erspidus apelitempore quas dolupta tquatur, seestions entorio es necaborum volori quam exernat. Tatem nonsectis eaquid nonserspist laut labo. Itat. quam quasperum quis distin et aborae To consed milibus ex eriatia Busan- dolentibus, uta dissimp oratibus volesden daerrov itibusc imagnihicia dellit tibusae pe lique num as et officaeperi ellitasped eatecta estotae solorit latest optius sequat od quaerrum qui dest volorroviti asi ad moluptas dolorior alici conecte escitatem fugia eosandae. aped eos aut aut earum voluptatet Nimillaut es qui dic te prerrovid ut et omnistota volorum enihiciis. voluptas magnisimpe periores sum si Quiduciis aceptatur remquiducit ium apienti nossiti cusae laceatur? ut eum aspe arumqui doluptaero ber- Ecab ilitiumqui conse officim odipiduchil illabore quidus rae. Ut laccum cia dolum hiciist haribea rchilis non facessin custiae pelitem aut estrum pre et fugit ium sit, quasseratur audi fugitas reperov itiosam quae na- conet plaut volenda dia volorion n Atributos

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Investigando Sherlock Holmes

ACHADOS E PERDIDOS Esta manhã em Brixton Road, foi encontrada uma aliança de outro lisa na rua, entre a Taberna White Hart e Holland Grove. Queira dirigir-se ao Dr. Watson, Baker Street, 221B, entre 8 e 9 horas da noite.


THE LONDON GAZETTE Publish by Authority De Segunda, 15 de Março, a Segunda, 22 de Março, 1882.

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elia sim fuga. Itati volecae volutatemque perum ulluptatius. Mus et la secescid qui optatur? Vendita tibusan imilit ventem dit aut utaspedia porrum ipsam intions equuntur acepediat endant et que idipit molut perum qui aut inumenihit inum nis venis magnam essimag nimaios eictibusam int, ute offictotat ererese quodigent plab is dolorest, imint. At et rem dolut rem quostibus nonet ped essed moluptat ex eum sitate aciderument, vendempel inciame numetus re, odis molorep erspidus estions entorio es necaborum volori nonserspist laut labo. Itat. To consed milibus ex eriatia Busanden daerrov itibusc imagnihicia dellit ellitasped eatecta estotae solorit latest volorroviti asi ad moluptas dolorior aped eos aut aut earum voluptatet omnistota volorum enihiciis. Quiduciis aceptatur remquiducit ium ut eum aspe arumqui doluptaero berchil illabore quidus rae. Ut laccum facessin custiae pelitem aut estrum fugitas reperov itiosam quae na-

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temporesto voluptatem in re dolorem imaiorepudit versper oviderf ereseque ommo officias dolentem haribus anduciis dolorum quuntusapis modis autem. At laccuptat atis doluptam quo comnimustiis mos quam eribus sam doloritas mi, explatusci qui derum est, con nonseque niento qui ut fuga. Ut ellorum aliquam et quas nam quae velitatatem sunt eostiament utem hit enda dolupta doluptur ressinctius, aut accus nonsedis que commolores doluptum, sin et a none nempore pratatur, si temporias volum faciliq uiassimus audam aut ati apelitempore quas dolupta tquatur, sequam exernat. Tatem nonsectis eaquid quam quasperum quis distin et aborae dolentibus, uta dissimp oratibus volestibusae pe lique num as et officaeperi optius sequat od quaerrum qui dest alici conecte escitatem fugia eosandae. Nimillaut es qui dic te prerrovid ut et voluptas magnisimpe periores sum si apienti nossiti cusae laceatur? Ecab ilitiumqui conse officim odipiducia dolum hiciist haribea rchilis non pre et fugit ium sit, quasseratur audi conet plaut volenda dia volorion n

Estudos de Intervenção Como o objetivo do projeto é trazer uma experiência nova, tanto para os fãs, tanto para novos leitores, com intervenções ao decorrer do livro, foi feita uma pesquisa em livros que trazem essa linguagem dentro deles. Servindo como uma inspiração, esses livros ajudaram a traçar sugestões sobre como poderia ser feito nessa edição. Essa pesquisa também orientou melhor as ideias para a capa, formatação do grid, espaçamento da margem, entradas de capítulo e folha de guarda, itens que tem grande importância tanto quanto os outros, além de serem espaços atrativos para as intervenções.

ACHADOS E PERDIDOS

Esta manhã em Brixton Road, foi encontrada uma aliança de outro lisa na rua, entre a Taberna White Hart e Holland Grove. Queira dirigir-se ao Dr. Watson, Baker Figura 32: Fotos do Livro The Jedi Path. Street, 221B, entre 8 e 9 horas da noite. Investigando Sherlock Holmes

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Figura 33: Fotos do Livro The Jedi Path.

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Figura 34: Fotos do Livro Labirinto.

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Figura 35: Fotos das capas e do miolo do Livro S.

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Figura 36: Fotos do miolo do Livro S.

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Nestas LONDON imagens pode ser visto como cada livro sofre THE GAZETTE intervenções, tanto no meio do texto, tanto nas margens,

agregando informações e expandindo a história em by Authority si. Não sendo Publish algo que existe em todas as páginas, a proposta fica equilibrada, contendo somente quando é necessário e , importante o texto. alguns De Segunda 15 de Março,para a Segunda , 22Também, de Março, 1882. contém intervenções soltas, como documentos em anexo, o que deixa a história muito mais real, trazendo elia sim fuga. Itati volecaecom temporesto voluptatem in re dolorem uma experiência próxima o que está acontecendo.

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volutatemque perum ul- imaiorepudit versper oviderf ereseque luptatius. Mus et la seces- ommo officias dolentem haribus anduTendo como baseVendita essas obras, as inspirações para autem. cid qui optatur? ciis dolorum quuntusapis modis Umimilit Estudo poratisessa linhaquo decomnitibusan ventemem dit Vermelho aut utaspe- seguem At laccuptat doluptam dia porrum ipsam intions equuntur mustiis mos quam eribus sam doloritas pensamento, mas sendo voltado a investigação criminal acepediat endant et que idipit molut mi, explatusci qui derum con none especulações sobre a mente de Sherlock, focandoest,em perum qui aut inumenihit inum nis seque niento qui ut fuga. Ut ellorum uma nova experiência para os fãs. venis magnam essimag nimaios eicti- aliquam et quas nam quae velitatatem busam int, ute offictotat ererese quo- sunt eostiament utem hit enda dolupta digent plab is dolorest, imint. doluptur ressinctius, aut accus nonseAt et rem dolut rem quostibus no- dis que commolores doluptum, sin et net ped essed moluptat ex eum sita- a none nempore pratatur, si temporias te aciderument, vendempel inciame volum faciliq uiassimus audam aut ati numetus re, odis molorep erspidus apelitempore quas dolupta tquatur, seestions entorio es necaborum volori quam exernat. Tatem nonsectis eaquid nonserspist laut labo. Itat. quam quasperum quis distin et aborae To consed milibus ex eriatia Busan- dolentibus, uta dissimp oratibus volesden daerrov itibusc imagnihicia dellit tibusae pe lique num as et officaeperi ellitasped eatecta estotae solorit latest optius sequat od quaerrum qui dest volorroviti asi ad moluptas dolorior alici conecte escitatem fugia eosandae. aped eos aut aut earum voluptatet Nimillaut es qui dic te prerrovid ut et omnistota volorum enihiciis. voluptas magnisimpe periores sum si Quiduciis aceptatur remquiducit ium apienti nossiti cusae laceatur? ut eum aspe arumqui doluptaero ber- Ecab ilitiumqui conse officim odipiduchil illabore quidus rae. Ut laccum cia dolum hiciist haribea rchilis non facessin custiae pelitem aut estrum pre et fugit ium sit, quasseratur audi fugitas reperov itiosam quae na- conet plaut volenda dia volorion n

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ACHADOS E PERDIDOS Esta manhã em Brixton Road, foi encontrada uma aliança de outro lisa na rua, entre a Taberna White Hart e Holland Grove. Queira dirigir-se ao Dr. Watson, Baker Street, 221B, entre 8 e 9 horas da noite.


THE LONDON GAZETTE Publish by Authority De Segunda, 15 de Março, a Segunda, 22 de Março, 1882.

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Rascunhos Durante a leitura dos livros de romance de Doyle, foram feitas anotações ao longo da história, com questionamentos e sugestões de intervenções para o TCC 2. Essas anotações foram importantes para entender Sherlock e o caso em si com outro olhar, como era a linha de pensamento utilizada, e em como poderia ser aprofundado na nova edição. As imagens abaixo são do livro Um Estudo em Vermelho, principal peça do projeto.

ACHADOS E PERDIDOS Esta manhã em Brixton Road, foi encontrada uma aliança de outro lisa na rua, entre a Taberna White Hart e Holland Grove. Queira dirigir-se ao Dr. Watson, Baker Figura 37: Fotos do miolo com anotações. Street, 221B, entre 8 e 9 horas da noite. Investigando Sherlock Holmes

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Figura 39: Fotos do miolo com anotações.

Figura 38: Fotos do miolo com anotações.

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Desenvolvimento de Pro�eto


Como foi Solucionado o Mistério Depois de toda a pesquisa e estudo feitos no TCC 1, e também considerar as observações feitas na banca, o produto foi desenvolvido através de pesquisa, rascunhos, desenhos, e de ideias ao decorrer da história. Nas próximas páginas, está registrado cada parte do material, desde sua ideia inicial e anotações, até o resultado final, explicando a construção do conceito que passam e sua ligação direta e indireta com cada parte da história. Para esse desenvolvimento, foi utilizado de base o livro Um Estudo em Vermelho, da Editora Martin Claret, do ano de 2015.

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Folha de Guarda Uma das primeiras ideias ao folhear o livro de base, foi a construção da textura da folha de guarda, pois havia uma grande página dupla vermelha que poderia ter várias coisas, e na verdade não tinha nada. A ideia escolhida foi utilizar as iniciais SH (Sherlock Holmes) em um traço fino, que representasse a leveza e fluidez dos pensamentos de Sherlock. Esses traços, foram cruzados, representando que esses pensamentos sempre estão interligados e que, no fim, sempre fazem sentido, construindo algo maior.

resultado final

Figura 41: Iniciais SH vetorizadas.

Depois que as inicias foram definidas, foi construído um padrão, onde eles se encaixam. Essa construção teve como objetivo lembrar um labirinto, com caminhos e entradas, representando a complexibilidade dos crimes e do raciocínio de Sherlock.

Figura 42: Padrão construido com as iniciais SH. Figura 40: Rascunho das iniciais SH.

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Adaptando essa montagem para o tamanho de uma página dupla do livro (210mm x 140mm) e também para as cores escolhidas: vermelho ao fundo e a textura branca, o resultado final ficou representado na imagem abaixo:

Sumário: Divisão da Primeira e Segunda Parte A história é divida em duas partes e isso é apresentado logo no sumário, na divisão dos capítulos. Logo, se tem uma entrada, apontando o começo de cada uma delas. O livro em geral é a representação das anotações do Dr. Watson em seu diário, e esse foi um conceito primário utilizado nesta edição. Para criar esse conceito, foi feito um lettering para essas duas partes, escritos a mão com letra própria.

Figura 43: Folha de guarda

O que você vê primeiro? Riscos, labirinto ou SH?!

Figura 44: Rascunho dos letterings da primeira e segunda parte.

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A união dos dois letterings no sumário foi criado com o conceito de ligação entre a parte um e dois. Por mais que estejam separadas, as histórias se conectam. O fim do traço da segunda parte é alinhado com o começo da primeira parte, mostrando que o final de uma é o começo da outra. Indiretamente, é mostrado ao leitor essa conexão através da linha vermelha. Figura 45: Lettering da entrada da primeira e segunda parte.

próprio A ideia foi como se o Watson tivesse escrito

Para essa escrita, foi configurado um brush do Illustrator, que trouxesse a aparência de uma caneta antiga, que contém certas “falhas” na tinta. Esses letterings foram utilizados nas entradas de cada parte, devidamente com os seus subtítulos, e também na diagramação do sumário.

Figura 46: Aplicação dos letterings no sumário.

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Rodapé Para compor o rodapé das páginas de texto, foi feito um rodapé composto pelo número de páginas acompanhado com o nome do livro. A fonte utilizada o número de página e o nome do livro foi a Comic Simple. Esta fonte foi escolhida pensando em simular uma letra escrita a mão.

Figura 48: Rascunho do rodapé.

resultado final

Figura 49: Rodapé do livro finalizado. Figura 47: Rascunho da tipografia do número de página.

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Diagramação A diagramação escolhida para fazer o produto foi com as mesmas medidas do livro de base, da Edita Martin Claret. As dimensões são: Superior: 2,2 cm | Inferior: 2,3 cm Externo: 1,7 cm | Interno: 2 cm

Esta diagramação foi escolhida para manter a diagramação original do livro que foi utilizado como base deste projeto e também, por ter um bom espaço para as intervenções que foram aplicadas nas páginas. Das edições avaliadas anteriormente, esta edição foi a que apresentou melhor diagramação da leitura e das margens.

2,2 cm

1,7 cm

2 cm

Figura 51: Foto da página dupla do livro base com área da margem.

2,3 cm

imagem da diagramação original do livro, com rascunho da aplicação das intervenções

Figura 50: Página com as dimensões de margem.

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Títulos Nas edições anteriores, os títulos dos capítulos foram escritos na numeração romana, acompanhado pelo respectivo nome. Essa ideia foi mantida nos primeiros rascunhos, em diferentes tipografias, pensando em manter próximo da diagramação original do livro de base.

teste de tipografia

Figura 53: Rascunho da tipografia dos títulos dos capítulos

Figura 52: Rascunhos dos números de capítulos.

Depois dos testes, foi decidido fazer algo diferente para esta edição, algo que estivesse mais no conceito do diário de Watson. Então, a ideia do título ser um tipo de anotação foi a que se encaixou mais perfeitamente nas entradas. O número foi colocado no algarismo padrão do alfabeto: 01, 02, 03, etc. Ele é acompanhado de um círculo ao seu redor, que lembra uma anotação feita por Watson. Juntamente com o nome do capítulo, ambos foram escritos com um brush configurado no Illustrator, contendo algumas “falhas”, simulando uma caneta antiga. Todos foram escrito a mão, com letra própria.

teste dos números

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A aplicação na entrada e resultado final está apresentado na imagem abaixo:

Figura 54: Título do capítulo um.

Figura 57: Entrada do capítulo um. Figura 55: Título do capítulo dois.

Para destacar das ilustrações feitas em preto e branco, todos os títulos foram escritos no tom de vermelho da paleta.

Figura 56: Título do capítulo três.

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Entradas de Capítulo da Primeira Parte Na edição de base do livro Um Estudo em Vermelho, todos os capítulos não contém entradas. Para esse projeto, as mesmas foram criadas, contendo ilustrações de algum momento daquele capítulo. O objetivo foi gerar no leitor a curiosidade do significado de cada desenho, que faz ligação direta com a história e pode ser facilmente identificada ao decorrer da leitura.

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Capítulo Um O capítulo que da início ao livro fala sobre a apresentação de Sherlock com John Watson, que logo em seguida, passam a morar juntos em um apartamento na Baker Street, em Londres. Na primeira conversa deles, Sherlock faz uma pergunta muito inusitada para Watson, que demonstrou que ja sabia informacões sobre ele sem nunca terem conversado antes. Quando Sherlock explica essa pergunta, ele apresenta ao leitor sua linha de raciocínio pela primeira vez. Como é um momento marcante, esse momento foi escolhido para ilustrar a entrada deste capítulo.

A ideia foi usar palavras específicas deste diálogo em diferentes tamanhos por toda a página dupla. As principais foram deixadas em um tamanho maior. O conceito foi trazer como a mente de Sherlock trabalha, com muitas informações aleatórias ao mesmo tempo, e que no final, chegam a uma conclusão coerente.

Figura 59: Entrada do capítulo um.

Figura 58: Rascunho da entrada do capítulo um.

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Capítulo Dois Neste capítulo, Sherlock apresenta e explica seu método de pensamento: Cérebro Casa. Ou seja, ocupar a mente apenas com coisas úteis a sua vida, que sejam realmente necessárias e não com coisas aleatórias e inúteis. Para explicar essa teoria, Sherlock representa sua mente como o porão de uma casa, onde se coloca somente móveis necessários (pensamentos úteis) ou se enche de entulho (pensamentos inúteis).

Como essa metáfora é importante para entender a personalidade do persongaem ao longo da história, esse momento foi escolhido para estar na entrada e assim, gerar uma rápida ligação com a explicação no momento da leitura. Foi feito um desenho representando um cômodo arrumado, com poucas coisas, como pode ser visto o resultado final na imagem a seguir:

Figura 61: Entrada do capítulo dois.

Figura 60: Rascunho da entrada do capítulo dois.

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Capítulo Três Para este capítulo, a ideia inicial era trazer o elemento principal da história inteira, onde gira o crime: a palavra Rache escrita em sangue. Mas, essa ideia foi primeiramente pensada para a capa, que está explicado mais adiante. Então, deixar desenhado duas vezes foi desconsiderado para evitar repetição e deixar esse impacto unicamente para a capa. Na imagem a seguir, pode ser visto o rascunho dessa ideia em página dupla como a entrada do capítulo.

Então, ao decorrer da história, é mencionado alguns lugares entre os diálogos, que são importantes para entender os acontecimentos. Um deles é a Brixton Road, onde acontece algumas coisas relacionadas ao crime. Esse lugar foi escolhido para ser ilustrar esta parte da história. Neste caso e em outros mais a frente, a ilustração está ligada mais indiretamente com o capítulo, apenas por representação de parte da história.

Figura 63: Entrada do capítulo três.

Figura 62: Rascunho da entrada do capítulo três.

referência Figura 64: Brixton Road.

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Capítulo Quatro Nesta parte da história, a descoberta de pistas e crimes ja está um pouco mais avançada, e imprevistos começam a surgir, no qual não estavam nos planos de Sherlock.Isso mostra que nem mesmo ele é perfeito, que suas deduções também podem ser falhas. Em determinado momento, é citado a fuga de uma pessoa que foi prestar depoimento a Holmes. Essa fulga acontece em uma charrete nas quais deixam marcas na rua. Por ser uma parte muito pontual da mudanças de acontecimentos, o mesmo foi escolhido para ser a abertura do capítulo. Inicialmente, seria algo mais detalhado, contendo textura da rua e a esquina da calçada, como está nos rascunhos abaixo:

No desenvolvimento do desenho, percebeu-se que não seria necessário colocar esses detalhes, que as marcas da roda já diziam por elas mesmas. Então, foi decidido deixar apenas elas em tons diferentes, simulando a intensidade que ocorreu, asism como é descrito na história. A curva que foi primeiramente ilustrada como uma esquina, foi representada pela curvatura do desenho.

Figura 66: Entrada do capítulo quatro.

Figura 65: Rascunho da entrada do capítulo quatro.

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Ilustração do Palácio Hallé Ao decorrer da história, Sherlock fala muitas vezes sobre sua paixão por violino. Fala dosbre modelos, em como gosta de tocar e que que maneira isso o ajuda. No capítulo 4, conta um momento onde Sherlock vai a um concerto de violino de Norman-Neruda no Palácio Hallé. Esse momento foi escolhido para ser ilustrado e compor meia páfina dupla da história, como foi pensado nos rascunhos abaixo.

Depois de fazer uma pesquisa sobre os palácios de Londres e quais eram apresentados concertos, essa foi a referência escolhida para fazer o desenho.

Figura 68: Palácio Hallé, Londres.

O brush utilizado nesse desenho foi o mesmo utilizado nas ilustrações das entradas e títulos, mesmo sendo algo no meio da história. Isso manteve a unidade dos traços da ideia de ser um diário com rabiscos e anotações. Esta ilustração se encontra na página 72 do livro.

Figura 67: Rascunho da ilustração do Palácio Hallé.

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Figura 69: Ilustração do Palácio Hallé. Investigando Sherlock Holmes

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Página Vermelha Ao final do capítulo 4, Sherlock tem uma conversa com Watson sobre o desenrolar do crime e sobre os últimos acontecimentos. Ele tem uma reflexão sobre e comenta com o doutor o nome que ele dá ao crime, falando a seguinte frase: “...e teria perdido o mais excelente estudo com que já me deparei: que tal chamálo de um “Estudo em Vermelho”, heim? Por que não empregar um pouco do jargão pitoresco? Veja o fi o vermelho de assassinato enredado na meada sem cor da vida, e nosso dever consiste em desvendá-lo, desema cada centímetro.” Esse trecho apresenta ao leitor pela primeira vez a origem do nome do livro. Sendo um fato muito importante, decidiu-se marcá-lo ao final do capítulo em uma folha vermelha. O nome do estudo/crime foi escrito com o mesmo brush dos demais, dando destaque a esse momento em um fundo vermelho. O conceito foi ilustrar a apresentação do nome aos leitores.

Figura 70: Rascunho e resultado final da página vermelha.

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Capítulo Cinco Como é apresentado na história, um objeto perdido foi anunciado em um jornal por Holmes, que também seria um jeito de ter contato com pessoas suspeitas. Sendo um ponto importante para os personagens continuarem com a investigação, esse momento foi escolhido para representar esse capitulo. A ideia foi fazer a página dupla como um jornal com esse anúncio, assim como é descrito na história. Nos rascunhos, inicialmente teria uma imagem do objeto perdido, mas no resultado final foi retirado por conta da época em que se passa. Para compor essa representação do jornal, foi feita uma pesquisa dos jornais da época que eram publicados em Londres. Assim, a representação ficaria mais real e não apenas uma montagem fictícia. Foi concluído que o jornal The London Gazette era o mais adequado para ilustrar este capítulo por ser o mais antigo e conhecido do Reino Unido, sendo publicado desde 1665 até atualmente, carregando um nome de grande peso na mídia do país. Foi utilizado imagens do jornal da época para fazer a diagramação desta abertura. O resultado final ficou uma síntese do original, contendo as informações da história.

Figura 71: Rascunho da entrada do capítulo cinco.

THE LONDON GAZETTE Publish by Authority De Segunda, 15 de Março, a Segunda, 22 de Março, 1882.

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temporesto voluptatem in re dolorem imaiorepudit versper oviderf ereseque ommo officias dolentem haribus anduciis dolorum quuntusapis modis autem. At laccuptat atis doluptam quo comnimustiis mos quam eribus sam doloritas mi, explatusci qui derum est, con nonseque niento qui ut fuga. Ut ellorum aliquam et quas nam quae velitatatem sunt eostiament utem hit enda dolupta doluptur ressinctius, aut accus nonsedis que commolores doluptum, sin et a none nempore pratatur, si temporias volum faciliq uiassimus audam aut ati apelitempore quas dolupta tquatur, sequam exernat. Tatem nonsectis eaquid quam quasperum quis distin et aborae dolentibus, uta dissimp oratibus volestibusae pe lique num as et officaeperi optius sequat od quaerrum qui dest alici conecte escitatem fugia eosandae. Nimillaut es qui dic te prerrovid ut et voluptas magnisimpe periores sum si apienti nossiti cusae laceatur? Ecab ilitiumqui conse officim odipiducia dolum hiciist haribea rchilis non pre et fugit ium sit, quasseratur audi conet plaut volenda dia volorion n

ACHADOS E PERDIDOS Esta manhã em Brixton Road, foi encontrada uma aliança de outro lisa na rua, entre a Taberna White Hart e Holland Grove. Queira dirigir-se ao Dr. Watson, Baker Street, 221B, entre 8 e 9 horas da noite.

Figura 72: Entrada do capítulo cinco.

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Capítulo Seis Exatamente na página 99 do livro, Sherlock cita uma frase que tem um significado muito intrigante. Ele a utiliza para explicar as ações de udeterminados suspeitos, “Un sot trouve toujours plus soi qui l’admire.” é citada em francês e traduzida no rodapé, que quer dizer “Um tolo sempre encontra um ainda mais tolo que o admira.” Por ter esse significado, que explica certas ações dos personagens na história, essa frase foi escolhida para ser a abertura em formato de lettering, feito de prórpia autoria. Nos rascunhos, foram feitos dois modelos da frase: uma em português e outra em francês. Para ficar fiel a história, ao final foi escolhido e feito em francês, assim como Sherlock diz. Então, ficou uma montagem ocupando a página dupla. Esse lettering traz diferentes tipografias e espessuras, feitos a mão.

Figura 73: Rascunho do lettering da entrada do capítulo seis.

Figura 74: Entrada do capítulo seis.

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Capítulo Sete Finalizando a primeira parte do livro, esta abertura traz um lugar citado logo no começo, onde Stangerson e Drebber, dois nomes de peso na história, são vistos a última vez: a Estação de Euston. E a partir desse ponto, a história segue para o seu final. Sendo esse ponto crucial para o que vem depois, foi escolhido para representar o capítulo, como mostra no rascunho abaixo que contém a referência utilizada. Figura 76: Estação Euston, Londres

referência

Figura 75: Rascunho da entrada do capítulo sete. Figura 77: Entrada do capítulo sete.

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Lettering Final Ao final do capítulo 7, na página 120 Sherlock tem uma descoberta que implica em alguns enganos em suas deduções anteriores. Para expressar seu contentamento sobre o ocorrido, ele cita uma frase muito conhecida entre os fãs: “Eu deveria ter mais fé e saber a esta altura que, quando um fato parece confirmar-se contrário a uma longa série de deduções, demonstra invariavelmente ser suscetível a alguma outra interpretação.” Ela foi escolhida para finalizar a primeira parte do livro, sendo ilustrada em lettering feito com letra própria, seguindo o conceito de anotação do diário e feito no mesmo brush dos demais, ocupando uma página dupla.

Figura 78: Anotação sobre o lettering.

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Figura 79: Rascunho do lettering.

Figura 80: Lettering final da parte um. Investigando Sherlock Holmes

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Entradas de Capítulo da Segunda Parte As aberturas da segunda parte da história trazem, além de elementos específicos que fazem uma ligação direta com a leitura, também trazem paisagens onde se passam momentos importantes. Todas trazem o mesmo conceito de traço, compondo as anotações do diário.

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Capítulo Um Para começar a segunda parte da história, foi escolhido a paisagem de Sierra Blanca, onde é mencionado na página 134 do livro. Neste lugar é onde começa tudo, onde se tem o primeiro diálogo, primiero encontro, os primeiros acontecimentos. O conceito foi trazer esse início ilustrado na entrada do capítulo, com traços simple, como se tivesse sido desenhado através de uma conversa. Figura 82: Sierra Blanca.

referência

Figura 81: Rascunho do capítulo um. Figura 83: Entrada do capítulo um.

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Capítulo Dois Neste capítulo, é apresentado ao leitor Lucy Ferrier, onde toda a trama desta parte da história é focada, juntamente com John Ferrier, seu pai, e Jefferson Hope, seu grande amor. Lucy é residente de Utah, e por ser conhecida e uma doce jovem, ela é chamada de “Flor de Utah”. Então, esta região foi escolhida para ilustrar a entrada deste capítulo. O desenho foi feito com traços leves com o mesmo conceito de ter sido feito através de uma história que estava sendo contada.

Por ser uma paisagem muito complexa para desenhar dentro do conceito do livro, foi escolhida uma segunda imagem como referência e base.

Figura 85: Utah.

segunda referência utilizada

Figura 84: Utah.

primeira referência utilizada Figura 86: Entrada do capítulo dois.

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Capítulo Três

referência da espingarda na parede

A entrada utilizada neste capítulo foi escolhida através de uma referência que será entendida apenas no último parágrafo: “Embora John Ferrier fizesse essas observações de consolo num tom muito confiante, ela notou que ele tomara a rara precaução de trancar as portas naquela noite, além de limpar com capricho e carregar a enferrujada espingarda que ficava pendurada na parede de seu quarto.”

Figura 87: Referência da espingarda.

Neste momento, é demonstrado uma grande fúria de John ao que havia acontecido. No momento em que é dito que ele vai pegar essa tal espingarda, marca uma nova fase da história a partir dali, uma vez que a espingarda estava enferrujada e não era usava há muito tempo. E agora, ela é escolhida por John para acompanhá-lo na próxima aventura. O conceito dela ter sido escolhida para representar este capítulo é justamente essa virada da situação entre eles: que dali em diante, as coisas mudariam, inedpendente do que tivesse que acontecer.

Figura 88: Entrada do capítulo três.

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Capítulo Quatro Na fulga de John Ferrier, Lucy Ferrier e Jefferson Hope, eles encontram viajantes rumo a Nevada na estrada. Nesse momento, eles encontram uma esperança de realmente fugir. Com isso, Nevada traz o significado de um novo caminho. Escolhida para ser a abertura desde capítulo, a imagem escolhida apresenta uma estrada até o horizonte, levando em frente a história para um novo rumo. Figura 90: Entrada do capítulo quatro.

Figura 89: Nevada.

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Capítulo Cinco Na página 198, é revelada a morte de John Ferrier, encontrado por Jefferson Hope. A morte é descrita principalmente pelo seu túmulo na terra, onde continha a placa com os dizeres: JOHN FERRIER Outrora de Salt Lake City Morto em 4 de agosto de 1860 Na história, essa morte é importante porque gera conflitos e muitos acontecimentos ligados com crime principal., que faz ligação com toda a investigação da primeira parte. Foi pensado em representar esse momento com uma pequena placa na terra com esses dizeres, apenas tirando “morto em” para não dar spoiler do que acontece na história. Também, por ser um grande acontecimento que muda os demais fatos que levam até o começo da investigação.

ilustração feita baseada na história

Figura 92: Entrada do capítulo cinco.

composição final da cena feita em uma página dupla

A tipografia utilizada na placa foi feita de própria autoria, simulando que alguém realmente a tivesse escrito no momento em que a colocou na terra, entrando assim no conceito da história.

Figura 91: Ilustração da placa de John Ferrier.

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Capítulo Seis A volta da história para o nicho de Sherlock Holmes e John Watson acontece no final do capítulo seis, onde a primeira e segunda parte são amarradas; todas as ligações e detalhes do crime que faltavam antes é apresentado neste capítulo. Para fazer uma conexão com o final do capítulo anterior e o inicio do atual, a ilustração escolhida para representar veio do conceito do seguinte parágrafo: “Quanto aoque ocorreu ali, o melhor a fazer é citar o relato do velhocaçador, como devidamente registrado no “Diário do Dr. Watson,” ao qual já devemos tantos favores.” Essa frase foi a base para a ilustração das páginas do diário de Watson na entrada, fazendo o leitor ter uma conexão direta com o desenho, uma vez que esta frase finaliza esta parte da história.

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Figura 93: Entrada do capítulo seis.

resultado final da ilustração O desenho foi feito na página dupla como se o diário estivesse aberto em algumas anotações de Watson. O trecho que foi escrito nas páginas é da própria história, deixando fiel a descrição do livro. A tipografia utilizada foi a XXXXXX, representando uma caligrafia corrida, simulando anotações.

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Capítulo Sete No último capítulo da história, traz a conclusão de todos os acontecimentos e fatos, onde Sherlock revela a Watson muitas coisas que ainda não estavam claras para o doutor. Porém, nesta edição traz um final diferente que será explicado no próximo tópico. Com isso, foi feita uma ilustração de acordo com esse novo final. Como são parágrafos montáveis, o desenho tem o conceito de uma mesa com caneta e papeis em branco, como se o leitor fosse escrever algo novo.

Figura 94: Entrada do capítulo sete.

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Parte Final: Escolha o Fim da História Segundo as considerações feitas na Banca 1, o livro precisaria ter algo diferente para cada leitor e fã que fizesse ser único, atendendo toda a proposta do TCC 1. Caso contrário, mesmo o livro tendo tudo de diferente, continuaria um livro padrão, igual para todos que tivessem. A ideia foi criar algo para fãs, que eles se sentissem exclusivos com aquele livro, e para isso, foi decidido mudar o final da história, ou seja, o capítulo 7 que traz a conclusão, foi alterado completamente. Talvez, a primeira solução seria deixar páginas para serem escritas pelos leitores. Mas não poderia ser apenas isso. Então foi desenvolvido um conceito para cada leitor poder escolher e montar seu próprio final. Para isso acontecer, foram escritos 4 páginas contendo parágrafos longos e curtos, de própria autoria, sem um começo e fim propriamente dito e deixando em aberto o acontece antes e depois, colocando os personagens em situações diferentes. Como não tem começo e fim, esses parágrafos podem ser facilmente combinados entre si e colados nas páginas pautadas que os seguem. Isso gera um grande número de probabilidades de combinações, ficando dificil existir um final igual ao de outra pessoa. O contexto dos parágrafos podem ou não fazerem sentido entre si, mas a ideia é deixar o leitor e fã decidir, Investigando Sherlock Holmes

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dar o poder de escolher o que acontece, fazendo o contexto geral ser tão louco e improvável como os pensamentos e atitudes de Sherlock. Além dos parágrafos, a ideia das páginas pautadas entra não só como a única solução de final, mas agregando toda a montagem dos demais parágrafos. Concluindo, o leitor poderá escolher, montar e acrescentar da maneira que quiser.

Figura 96: Página dos parágrafos.

Figura 95: Páginas dos parágrafos.

Figura 97: Página pautada.

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A palavra “escrever” da diretamente ao leitor a ação de escrever nas linhas suas ideias, que é confirmado por “ainda não foram pensadas”, logo, que não está nos parágrafos prontos.

Figura 99: Intervenção das deduções

A outra frase é: Figura 98: Páginas pautadas.

Para montar o fim da história completo, as folhas dos parágrafos contém linhas pontilhadas verticais e horizontais, para o parágrafo ser cortado. Após de cortado, pode ser colado na área das páginas pautadas, onde tem a possibilidade de ser intercalado com a própria escrita do leitor. Fazer o leitor entender esse esquema, foi necessário colocar dicas nas intervenções que acompanham as páginas pautadas, sem que ficasse algo explícito, como as frases:

“Colar aqui algumas suposições que já escrevi antes” A palavra “colar” indica diretamente ao leitor o que fazer com os parágrafos prontos, confirmando com “ja escrevi antes”, ou seja os parágrafos já escritos por “Watson”, como se estivesse testando teorias possíveis.

“Escrever aqui algumas deduções que ainda não foram pensadas” Figura 100: Intervenção das suposições.

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Finalizando a ligação de cada um desses itens da parte final, para melhorar o entendimento do leitor da montagem, no topo da primeira página pautada, há o seguinte título: “Organizar aqui as Deduções e Suposições para a Conclusção do Crime” As palavras Deduções e Suposições também foram colocadas nas intervenções ao lado, fazendo a ligação de que os parágrafos são as Deduções, por já serem um fato, e a área livre para escrita são as Suposições, onde o leitor supõe que tenha acontecido. Assim, criou-se o elo entre as duas partes sem dizer diretamente ao leitor o que fazer. Ele precisa pensar e deduzir, assim como Sherlock.

Figura 101: Título das páginas pautadas.

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Como todas as histórias, os bons fãs adoram seus finais, e com toda certeza não poderia faltar. Na última página, foi inserido um pequeno parágrafo falando que o leitor escolheu seu próprio final e que ele fez parte de cada escolha, intervenção e ilustração do livro, fazendo uma pequena homenagem a quem deu origem a muitas ideias: o fã. Esse parágrafo também fala da importância dos finais para os leitores, e finaliza trazendo um pequeno QR Code, onde a leitura leva a um arquivo PDF, contendo o texto original do Capítulo 7. Assim, todos tem a possibiliadade de saber o verdadeiro final da trama. Este conceito foi pensado primeiramente para não retirar nenhuma parte original da obra, e segundamente para fechar as considerações da banca 1, onde uma das sugestões foi colocar alguma interação digital.

Figura 102: QR Code com o capítulo 7 original.

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Intervenções Depois de estudar a história de Sherlock e da obra si, fazer pesquisa com os fãs e ler todas as respostas com suas opiniões, foram criadas intervenções no meio da história como um questionamento ao leitor sobre Sherlock e suas atitudes. O conceito das intervenções é imergir a pessoas com comentários, perguntas e afirmações sobre o que está sendo lido e fazê-las ter um ponto de vista mais profundo sobre a história. Todas foram feitas ao decorrer da leitura e colocadas nas margens da diagramação do texto, juntamente com a frase grifada em questão.

Figura 104: Página dupla do livro com as intervenções.

As frases foram feitas de autoria própria, levando em consideração a opinião dos fãs obtida no questionário em anexo. Foram utilizadas duas tipografias para elas:

Honeymoon Up - Bold Comic Simple 3 - Regular

Figura 103: Rascunho das intervenções.

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Para a indicação delas, foram feitas no Illustrator, 3 tipos de setas, que foram utilizadas de acordo com a necessidade do espaço. Também foi feito o traço e pontos para tópicos. Todos utilizaram o mesmo brush dos demias títulos e desenhos. Investigando Sherlock Holmes

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Figura 105: Pontos feitos para tópicos.

Figura 106: Setas para as intervenções.

Figura 107: Traço para grifar os parágrafos nas intervenções.

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Documentos Estes documentos foram criados e desenvolvidos para dar vida a itens importantes da histĂłria de Um Estudo em Vermelho, e assim, proporcionar uma melhor experiĂŞncia ao leitor.


Marca Página Na página 31 do livro, Watson menciona a primeira visita ao apartamento deles: o 221B na Baker Street. Como é um nome muito famoso, principalmente depois que a série SHERLOCK foi lançada pela BBC, foi escolhido para ser algo interativo do livro. Nos rascunhos, primeiramente seria uma plaquinha decorativa, depois surgiu a ideia de se fazer um marca página, que também foi muito mais útil e com mais sentido para o livro.

A criação da arte do marca página foi inspirada na porta do apartamento da série SHERLOCK. Na frente foi feito o número 221B e atrás, o nome da rua Baker Street. A tipografia utilizada foi a Times New Roman.

referência do apartamento da série

Figura 109: Porta do apartamento na série SHERLOCK.

rascunho da primeira ideia

Figura 108: Rascunho da plaquinha 221B. Figura 110: Marca página.

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verso

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frente

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Partitura de Violino Durante a primeira parte, é citada muitas vezes o gosto de Sherlock por tocar violino. Ele fala sobre concertos, modelos e isso pode ser entendido de muitas maneiras, em como isso tem efeito sob ele. Por esse gosto pelo instrumento, foi escolhido para ser um documento do livro por ser algo muito importante para Holmes: a criação de uma partitura com uma das músicas que é tocada na série.

God Save the Queen Que Dieu protège la Reine

Ré Majeur / D Major

Figura 112: Partitura de violino de God Save de Queen. Figura 111: Rascunho da partitura.

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Artigo “O Livro da Vida” Na página 38 e 39 do livro, Watson menciona ler um artigo na revista e ficar indignado com o que lê. Essa indignação só aumenta quando ele descobre que foi o próprio Sherlock que escreveu. Nesta parte, Sherlock explica um pouco sobre suas opiniões, e justamente por isso foi escolhido para ser um documento do livro: por abrir mais a personalidade do personagem ao leitor.

O LIVRO DA VIDA O homem observador pode aprender com um meticuloso e sistemático exame de tudo com que se depara.

“De uma gota d’água um lógico poderia inferir a possibilidade de um oceano Atlântico ou das cataratas do Niágara, sem ter visto nem ouvido falar de nenhum dos dois. Assim, toda vida é uma grande cadeia, cuja natureza se manifesta sempre que nos mostram um único de seus elos. Como todas as artes, a Ciência da Dedução e Análise só pode ser adquirida por longo e paciente estudo, e tampouco a vida é longa o bastante para permitir a qualquer mortal alcançar a mais alta perfeição na ciência dedutiva e analítica. Antes de voltar-se para esses aspectos da questão que apresentam as maiores dificuldades, deixe que o pesquisador

comece a dominar problemas mais elementares. Deixe-o conhecer um próximo mortal, saber com um olhar de relance distinguir a história do homem, o ofício ou profissão que exerce. Por mais pueril que possa parecer tal exercício, aguça-lhe a capacidade de observação e ensina-lhe onde olhar e o que procurat Pelas unhas, a manga do paletó, o calçado, os joelhos da calça, as calosidades do indicador e polegar, a expressão, os punhos da camisa de um homem — por esses detalhes revela-se claramente sua ocupação. Chega a ser inconcebível que todos esses elementos reunidos não esclareçam o observador competente.”

Publicado em 20 de Fevereiro de 1882, da redação.

CIÊNCIA DA DEDUÇÃO E ANÁLISE Uma volta pela mente humana

A

lia veribus cipienditi optassit optaest, officii scipsus volut quianis rerrum aut remporescium ulparionsed que aut dis endem latis adit modit etur aut moluptas re, omnit facipis abo. Unt. Usam, cuptur re vernate ad ut re lam exceria non consectibus del ipidebit quiduci enestis mo voluptis doluptatiunt autectorepta nonecto esti ipsam sin rem ut reptae raessi volupta spiciae explate mquodi ad quia conemporro tet eles quassitiist, quiatibusant volori ullam am asim cor as assecer ianisci liquis essint. Ed quo et abo. Iberro imin pelicae sae sante sit es sitio dolorro molupta tempore ctorum sum as eos verepero et es acculpa rchicia dios nimet ullendae non nihiciis et iur soluptatia voluptati duntust aribus apic tora adicium ea dem ut et magnate re porepra tquatquis doluptis parum velicae cuptate

providio. Il illabor emporro cone volorunti vitiunt. Nam eturem nonem voluptat dolorenda dolupta suntur? Ugitatis as soluptatur alitas volorem quat. Tur? Ent re, sinctiorum quam quae latquia sinciatur moloria volenis etustem evel ipsam quis quati re nus site non pratquam, occum. Giam aut exped magnam quamus esequiae sum et quia doloris audam conseque net adi ulparcit a doluptiones volum di bercia con res nis solupta temolesedio. Ut rae nonsequi omniet rendebis magnatiosam ut quam eos in pro omnim sed eum quibus maximpe rferionetum facea quas id molum veria quis veliqui ulla quisque siminum hiliqui quas et volut expel id qui con net ea ipictor roviden deliciunt. Apitati veliberument id earisciasita sum, inctibus aliquam re sus vellant prate vendic temoluptate ped ut pra aborendem a dolore lit vid maximet.

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Figura 114: Aritgo “O Livro da Vida”. Figura 113: Rascunho do Artigo “O Livro da Vida”.

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a segunda parte do arquivo não contém nenhum trecho do livro para dar foco ao artigo de Sherlock Investigando Sherlock Holmes

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Bilhete de Tobias Gregson Nas páginas 49 e 50 do livro, Sherlock recebe um bilhete de Tobias Gregson, um dos membros da Scotland Yard, um famoso centro de investigação. Neste bilhete, Gregson fala sobre um crime que aconteceu na Laurinston Gardens, e pede ajuda de Sherlock para investigar o crime, por ser algo muito estranho e misterioso. Este bilhete da início a jornada de Holmes e de todos os personagens, e por isso foi de extrema importância ter dado vida a ele, criando um documento para essas páginas.

Nos rascunhos, as ideias eram fazer uma ilustração do bilhete e deixá-la no meio dos textos, ou fazer um bilhete impresso, onde o leitor pudesse interagir. A segunda ideia foi escolhida como melhor opção para a experiência do leitor. A tipodrafia utilizada no texto do bilhete foi:

Beautiful Creatures - Regular A assinatura de Gregson foi feita de própria autoria. Meu caro Sr. Sherlock Holmes, ocorreu um negócio feio durante a noite no número 3 da Lauriston Gardens, transversal à Brixton Road. Nosso homem que fazia a ronda viu uma luz ali por volta das duas da manhã, e como a casa se encontrava desocupada, suspeitou de algo errado. Encontrou a porta aberta e, na sala da frente, desprovida de móveis, descobriu o corpo de um senhor, bem-vestido, cujo bolso continha cartões onde se lia o nome de Enoch l. Drebber, Cleveland, Ohio, EUA. Nada fora roubado, nem há qualquer indício de como a morte surpreendeu a vítima. Apesar da presença de marcas de sangue na sala, o corpo não apresenta um único ferimento. Estamos confusos quanto ao motivo que o levou a entrar numa casa desocupada: na verdade, toda a ocorrência é um enigma. Se puder fazer uma visita ao local a qualquer hora antes das doze, me encontrará aqui. Deixei tudo no estado em que se encontrava até ter notícias suas. Se não puder vir, eu lhe darei detalhes mais completos, e considerarei uma imensa bondade de sua parte, caso me conceda sua opinião. Cordialmente, Figura 116: Bilhete de Tobias Gregson.

Figura 115: Rascunho do bilhete de Tobias Gregson.

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Envelope das Cinzas Na página 62 do livro, Sherlock está na cena do crime, fazendo sua investigação minuciosa sobre os detalhes que observa dentro do quarto. Um dos detalhes que ele percebe é um pó cinzento no chão, no qual ele recolhe e coloca dentro de um pequeno envelope, como pode ser lido no trecho a seguir: “Num dos lugares, juntou com todo cuidado um montículo de pó cinzento do piso e acondicionou-o num envelope.” Por ser um dos pontos da investigação, foi escolhido para ser um dos documentos anexo ao livro. O motivo de não ser explicado o por que Sherlock guarda esse pó de primeiro momento deixa esse objeto misterioso. Foi pensado em fazer um envelope na cor parda, lembrando um papel antigo utilizado na época. Dentro, conter um pó de cor acinzentada simulando a descrição da história. Para fazer o envelope, foi desenvolvido uma faca com abas de colagem e encaixe da aba de fechamento.

primeiro rascunho do envelope

Figura 117: Rascunho do envelope.

faca construída para montagem do envelope

Figura 118: Faca do envelope.

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Selo de Copenhague Na página 105 do livro, Madame Charpentier estava sendo interrogada por Sherlock, e no meio desse diálogo, ela revela que notou selos de Copenhague nas malas que estavam sendo discutidas em questão, como está escrito no trecho a seguir: “Notei uma etiqueta‘Copenhague’ em cada mala dos dois, a qua mostrava haver sido o último ponto de parada.” Esses selos indicaram locais de passagem, que foi importante para pensar no caminho e chegar a uma conclusão mais tarde. Por ser um ponto relevante, foi escolhido para ser um documento do livro.

selo das malas feito para ser um adesivo decorativo Figura 120: Selo de Copenhague.

Figura 119: Rascunho do selo de Copenhague.

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Mapa de Londres Na página 213, Jefferson Hope menciona que costumava carregar com ele um mapa da cidade para se localizar e conhecer novos lugares. Desde que tinha esse hábito, ele aprendeu a circular muito bem pela cidade. O trecho a seguir mostra essa fala:

LONDRES

“A tarefa mais difícil era orientar-me em Londres, porque confesso que, de todos os labirintos já imaginados, esta cidade é a mais confusa. Mas sempre levava comigo o mapa da cidade e assim que localizei os principais hotéis e estações ferroviárias, passei a circular muito bem.” Como seu trajeto foi logo até chegar a Londres e acontecer todo o crime, o conceito de materializar o mapa mencionado no texto foi considerado algo interessante de ser ter em mãos. Este documento foi considerado parte dos acontecimentos por ter as orientações e caminhos que Hope fez até o crime acontecer, embora ele seja mencionado apenas no final do livro.

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Figura 121: Mapa de Londres.

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Capa A capa do livro foi pensada em trazer algo de dentro da história. Assim, os fãs que já leram, deduziriam diretamente, e aos que estariam lendo pela primeira vez, causaria uma curiosidade em saber o que aquilo significa e faria a ligação no momento da leitura. O elemento escolhido para gerar essa experiência ao leitor foi a palavra RACHE encontrada na cena do crime. Essa palavra fez Sherlock deduzir o motivo do assassinato: vingança, significado de Rache em alemão. Como é um ponto marcante na história e muito significativo desta obra, atendeu o conceito proposto para a experiência do leitor. O trecho a seguir apresenta o momento que essa palavra aparece no crime, e também a explicação dela: “Nesse canto específico da sala, uma grande tira se descolara e deixara à mostra um quadrado amarelo de reboco áspero, no qual se via escrito em letras de sangue uma única palavra:” RACHE “(...) — Outra coisa, Lestrade — acrescentou, dando meia-volta quando chegava à porta. — “Rache” significa “vingança”, em alemão. Portanto, não perca seu tempo à procura da Srta. Rachel.” Outro ponto escolhido foi a não colocação do nome

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original na capa, e sim, apenas na lombada, diferenciando das demais edições. Nelas, também era comum encontrar a silhueta de Sherlock acompanhada de um cachimbo. Esse padrão foi totalmente descartado deste projeto, propondo uma edição diferenciada.

Figura 122: Frente e verso do livro base.

Como a história descreve, Rache foi encontrada escrita em sangue no cimento da parede, onde não havia mais papel de parede. Para ser fiel a história, o fundo da capa foi colocado um fundo cinza e texturizado, lembrando o cimento. A palavra Rache foi escrita no tom de vermelho da paleta e em uma tipografia que lembrasse sangue, que foi:

YouMurderer bb Investigando Sherlock Holmes

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Para manter parte da diagramação original do livro base, foi escolhido manter a lombada da cor vermelha, apenas alterando para o tom da paleta. O nome do autor e do livro seguiram uma diagramação parecida em tipografia e cores do livro base.

Figura 123: Lombada.

Também, a frase de Sherlock foi mantida com a mesma tipografia do título, também com fundo da parede. Tradução e notas foi mantido na parte inferior, juntamente com o código de barras.

Memorial Descritivo Livro Capa Formato Aberto: 210mm x 301mm Formato Fechado: 210mm x 140mm Suporte: Encadernação em Capa Dura Cores: 4x4 Sistema de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Softwares: Adobe Photoshop

Miolo Formato Aberto: 209,6mm x 279,4mm Formato Fechado: 209,6mm x 139,7mm Páginas: 244 páginas / 122 páginas espelhadas Suporte: Avena 80g Cores: 4x4 Sistemas de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Editoração: Adobe InDesign Ilustrações: Adobe Illustrator | Adobe Photoshop

Figura 124: Nova capa.

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Documentos Marca Página Formato: 200mm x 50mm Suporte: Couche Fosco 300g Cores: 4x4 Sistemas de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Software: Adobe Illustrator Partitura de Violino Formato: 210mm x 297mm (A4) Suporte: Sulfite 75g Cores: 1x0 Sistemas de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Software: Adobe InDesign Artigo “O Livro da Vida” Formato: 420mm x 270mm Suporte: Couche Brilho 65g Cores: 1x0 Sistema de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Software: Adobe InDesign Bilhete de Tobias Gregson Formato: 100mm x 150mm Suporte: Sulfite 75g

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Cores: 1x0 Sistema de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Software: Adobe Illustrator Envelope de Cinzas Formato: 100mm x 100mm Suporte: Papel Pardo Cores: 1x0 Sistema de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Software: Adobe Illustrator | Rhinoceros Selo de Copenhague Formato: 40mm x 30mm Suporte: Adesivo Cores: 4x0 Sistema de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Software: Adobe Photoshop Mapa de Londres Formato: 297mm x 420mm (A3) Suporte: Couche Fosco 55g Cores: 4x0 Sistema de Cores: CMYK Processo de Impressão: Exportação em PDF/X-1a:2001 Software: Adobe Photoshop

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Paleta de Cores Para manter a diagramação original do livro base, foi mantido o padrão da paleta de cores: vermelho, preto e branco. Nesta edição, foi alterado apenas o tom de vermelho.

#c71618

#000000

#ffffff

C = 14% M= 100% Y= 100% K= 5%

C= 0 M= 0 Y= 0 K= 100%

C= 0 M= 0 Y= 0 K= 0

Tipografia A tipografia utilizada no texto corrido do miolo foi a Times New Roman Regular, 13pt. Ela foi escolhida por ser semelhante ao livro base, conter uma boa leitura e ser uma fonte serifada, muito utilizada na época em que o livro foi escrito.

Times New Roman Regular 186

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Considerações Finais


Fazer esse trabalho foi muito gratificante e interessante. Poder juntar o design com outro tema que me agrada, que é a investigação criminal, foi algo muito diferente, desafiador e ao mesmo tempo empolgante. Mostrou-me que o design realmente está em praticamente tudo. Por mais que eu achasse que já sabia muito sobre Sherlock, conclui que tinha muito mais a aprender, me dando o prazer de estudar e escrever sobre os livros, séries, investigação e todo esse universo que faz parte do meu dia a dia. Também me fez perceber que toda leitura tem dois lados: o de quem cria o conteúdo e o visual, e o de quem lê. Depois de anos fazendo parte deste público, foi emocionante estar do lado da criação pela primeira vez, pois lembrei das diversas vezes em que essa mesma emoção me foi proporcionada como leitora, de admirar as ideias bem executadas em cada livro que já li. Saber que agora tive a oportunidade de fazer o mesmo com outras pessoas me fez perceber mais ainda a importância do design e em como ele faz a diferença na experiência do usuário. Poder executar toda a minha pesquisa e dar vida a esse projeto foi desafiador, mas me ensionou que eu sempre posso ir além. Cada detalhe foi pensado com muito carinho, focando em como seria recebido pelos fãs da obra. Fazer uma imersão em uma história tão antiga apenas me provou que sempre podemos fazer algo novo, sem contra pontos. Cada detalhe deste projeto foi pensado em duas formas lineares que se tangenciam em vários momentos: meu olhar técnico como designer, mas também com o amor puro de fã. Investigando Sherlock Holmes

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Lista de Imagens Figura 1: Box Sherlock Holmes – Obra Completa. Editora HarperCollins, 2015. Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-980976565box-obra-completa-sherlock-holmes-arthur-conan-doyle-_JM Figura 2: Figura 2: Box Sherlock Holmes – Edição Definitiva (Comentada e Ilustrada). Editora Zahar, 2011. Fonte: http://www.soubarato.com.br/produto/7508592/livro-boxsherlock-holmes-5-volumesFigura 3: Box–O Essencial Sherlock Holmes. Editora Hunter Books, 2016. Fonte; https://www.saraiva.com.br/box-o-essencial-sherlockholmes-3-volumes-10068568.html Figura 4: Livro Sherlock Holmes – Romances. Editora Martin Claret, 2014. Fonte; https://www.submarino.com.br/produto/120414128/ livro-sherlock-holmes-colecao-romances-vol-1?pfm_ carac=sherlock%20romances&pfm_index=0&pfm_ page=search&pfm_pos=grid&pfm_type=search_page%20 &sellerId Figura 5: Livro Sherlock Holmes – Contos. Editora Martin Claret, 2014. Fonte: https://www.submarino.com.br/produto/120414144?pfm_ carac=sherlock%20contos&pfm_index=0&pfm_ page=search&pfm_pos=grid&pfm_type=search_page%20 &sellerId Figura 6: Sherlock Holmes – Edição Bolso de Luxo Vol. 1 a 9. Editora Zahar, 2011. Investigando Sherlock Holmes

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Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-776135660coleco-sherlock-holmes-bolso-arthur-conan-doyle-8-livros-_JM Figura 7: Sherlock Holmes – Edição Bolso de Luxo Vol. 10. Editora Zahar, 2011 Fonte: https://www.ciadoslivros.com.br/produto/ultimo-adeusde-sherlock-holmes-o-colecao-classicos-zahar-edicao-bolso-deluxo-169018 Figura 8: Sherlock Holmes – Um Estudo em Vermelho. Editora Martin Claret, 2015. Fonte: https://nerdstore.com.br/produto/livro-sherlock-holmesum-estudo-em-vermelho-arthur-conan-doyle-martin-claret/

Figura 13: Box O Elementar de Sherlock Holmes. Editora Novo Século, 2018. Fonte: https://www.saraiva.com.br/box-o-elementar-desherlock-holmes-10289369.html?mi=VITRINECHAORDIC_ similaritems_product_10289369 Figura 14: Livro As Aventuras de Sherlock Holmes. Col. A ObraPrima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2010. Fonte: https://www.saraiva.com.br/as-aventuras-desherlock-holmes-col-a-obra-prima-de-cada-autor-2879993. html?mi=VITRINECHAORDIC_similaritems_product_2879993

Figura 9: Sherlock Holmes – O Signo dos Quatro. Ediora Martin Claret, 2015. Fonte: https://nerdstore.com.br/produto/livro-sherlock-holmes-osigno-dos-quatro-arthur-conan-doyle-martin-claret/

Figura 15: Livro Aventuras Inéditas de Sherlock Holmes. Editora L&P, 2012. Fonte: https://www.saraiva.com.br/aventurasineditas-de-sherlock-holmes-livro-de-bolso-400131. html?mi=VITRINECHAORDIC_similaritems_product_400131

Figura 10: Sherlock Holmes – O Cão dos Baskerville. Editora Martin Claret, 2015. Fonte: https://nerdstore.com.br/produto/livro-sherlock-holmes-ocao-dos-baskerville-arthur-conan-doyle-martin-claret/

Figura 16: Livro Um Estudo em Vermelho. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2013. Fonte: https://www.saraiva.com.br/um-estudo-em-vermelho-cola-obra-prima-de-cada-autor-nova-ortografia-4247768.html

Figura 11: Sherlock Holmes – O Vale do Terror. Ediora Martin Claret, 2015. Fonte: https://nerdstore.com.br/produto/livro-sherlock-holmes-ovale-do-terror-arthur-conan-doyle-martin-claret/

Figura 17: Livro O Signo dos Quatro. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2012 Fonte: http://talvegueliteratura.blogspot.com/2013/11/

Figura 12: Livro Escândalo da Boêmia e Outros Contos Clássicos de Sherlock Holmes. Editora Record, 2018. Fonte: https://www.saraiva.com.br/escandalo-na-boemiae-outros-contos-classicos-de-sherlock-holmes-10104982. html?mi=VITRINECHAORDIC_similaritems_ product_10104982

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Figura 18: Livro O Cão dos Baskerville. Col. A Obra-Prima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2013. Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-906858054o-co-dos-baskerville-col-a-obra-prima-de-cada-autor-_ JM?quantity=1 Figura 19: Livro O Vale do Terror. Col. A Obra-Prima de Cada

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Autor. Editora Martin Claret, 2013. Fonte: https://www.saraiva.com.br/o-vale-do-terror-col-a-obraprima-de-cada-autor-2651062.html Figura 20: Livro Memórias de Sherlock Holmes. Col. A ObraPrima de Cada Autor. Editora Martin Claret, 2013. Fonte: https://www.saraiva.com.br/memorias-de-sherlockholmes-col-a-obra-prima-de-cada-autor-nova-ortografia-4889285. html?mi=VITRINECHAORDIC_similaritems_product_4889285

HarperCollins, 2017. Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-987813681coleco-completa-agatha-christie-box-1-2-3-4-5-6-7-8-_JM Figura 27: Painel Semântico do Público-Alvo. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 21: Livro Os Arquivos de Sherlock Holmes. Col. Clássicos de Bolso. Editora Martin Claret, 2011. Fonte; https://www.saraiva.com.br/os-arquivos-de-sherlock-colclassicos-de-bolso-3671008.html?mi=VITRINECHAORDIC_ ultimatebuy_product_3671008

Figura 29: Painel com a Coleção de Funkos Pop da série Sherlock. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 22: Livro A Volta de Sherlock Holmes. Col. Clássicos de Bolso. Editora Martin Claret, 2011. Fonte: https://www.saraiva.com.br/a-volta-de sherlock-holmes-col-classicos-de-bolso-3533415. html?mi=VITRINECHAORDIC_similaritems_product_3533415 Figura 23: Painel com capas variadas do livro Um Estudo em Vermelho. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 24: Painel com diversas edições das histórias de Sherlock Holmes à venda nas livrarias. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 25: Capas dos livros do box 1 de Agatha Christie. Editora HarperCollins, 2017. Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-807291539box-coleco-agatha-christie-luxo-v1-capa-dura-3-livros-_JM Figura 26: Boxes das histórias da Agatha Christie. Editora

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Figura 28: Action Figure Sherlock. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 30: Box DVDs com as temporadas da série Sherlock. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 31: Camisetas do Sherlock Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 32: Fotos do Livro The Jedi Path. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 33: Fotos do Livro The Jedi Path. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 34: Fotos do Livro Labirinto. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 35: Fotos das capas e do miolo do Livro S. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 36: Fotos do miolo do Livro S. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 37: Fotos do miolo com anotações.

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Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 38: Fotos do miolo com anotações. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 40: Rascunho das iniciais SH. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 41: Iniciais SH vetorizadas. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 42: Padrão construido com as iniciais SH. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 43: Folha de guarda Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 44: Rascunho dos letterings da primeira e segunda parte. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 45: Lettering da entrada da primeira e segunda parte. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 46: Aplicação dos letterings no sumário. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 47: Rascunho da tipografia do número de página. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 48: Rascunho do rodapé. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 49: Rodapé do livro finalizado. Fonte: Elaborada pelo autor.

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Figura 50: Página com as dimensões de margem. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 51: Foto da página dupla do livro base com área da margem. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 52: Rascunhos dos números de capítulos. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 53: Rascunho da tipografia dos títulos dos capítulos Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 54: Título do capítulo um. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 55: Título do capítulo dois. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 56: Título do capítulo três. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 57: Entrada do capítulo um. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 58: Rascunho da entrada do capítulo um. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 59: Entrada do capítulo um. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 60: Rascunho da entrada do capítulo dois. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 61: Entrada do capítulo dois.

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Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 62: Rascunho da entrada do capítulo três. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 63: Entrada do capítulo três. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 64: Brixton Road. Fonte: http://ovalhistory.co.uk/a-guide-to-each-street-in-myproject/brixton-road/

Figura 73: Rascunho do lettering da entrada do capítulo seis. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 74: Entrada do capítulo seis. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 75: Rascunho da entrada do capítulo sete. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 76: Estação Euston, Londres

Figura 65: Rascunho da entrada do capítulo quatro. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 77: Entrada do capítulo sete. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 66: Entrada do capítulo quatro. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 78: Anotação sobre o lettering. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 67: Rascunho da ilustração do Palácio Hallé. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 79: Rascunho do lettering. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 68: Palácio Hallé, Londres. Fonte: https://www.tudosobrelondres.com/palacio-kensington

Figura 80: Lettering final da parte um. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 69: Ilustração do Palácio Hallé. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 81: Rascunho do capítulo um. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 70: Rascunho e resultado final da página vermelha. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 82: Sierra Blanca. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sierra_Blanca

Figura 71: Rascunho da entrada do capítulo cinco. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 83: Entrada do capítulo um. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 72: Entrada do capítulo cinco. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 84: Utah. Fonte: https://www.nature.org/en-us/about-us/where-we-work/

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united-states/utah/

Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 85: Utah. Fonte: https://www.cappex.com/colleges-by-state/colleges-inutah

Figura 98: Páginas pautadas. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 86: Entrada do capítulo dois. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 87: Referência da espingarda. Fonte: https://www.nintendoblast.com.br/2012/04/analogicoarma-de-chekhov-porque-nunca.html Figura 88: Entrada do capítulo três. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 91: Ilustração da placa de John Ferrier. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 92: Entrada do capítulo cinco. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 93: Entrada do capítulo seis. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 94: Entrada do capítulo sete. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 95: Páginas dos parágrafos. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 96: Página dos parágrafos. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 97: Página pautada.

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Figura 99: Intervenção das deduções Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 100: Intervenção das suposições. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 101: Título das páginas pautadas. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 102: QR Code com o capítulo 7 original. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 103: Rascunho das intervenções. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 104: Página dupla do livro com as intervenções. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 105: Pontos feitos para tópicos. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 106: Setas para as intervenções. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 107: Traço para grifar os parágrafos nas intervenções. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 108: Rascunho da plaquinha 221B. Fonte: Elaborada pelo autor.

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Figura 109: Porta do apartamento na série SHERLOCK. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 110: Marca página. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 111: Rascunho da partitura. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 112: Partitura de violino de God Save de Queen. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 113: Rascunho do Artigo “O Livro da Vida”. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 121: Mapa de Londres. Fonte: http://www.vamosparalondres.com.br/mapas.html Figura 122: Frente e verso do livro base. Fonte: http://meulivrodocelivro.blogspot.com/2018/09/resenhasherlock-holmes-um-estudo-em.html | https://www.sagaliteraria.com. br/2018/09/resenha-544-um-estudo-em-vermelho.html Figura 123: Lombada. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 124: Nova capa. Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 114: Aritgo “O Livro da Vida”. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 115: Rascunho do bilhete de Tobias Gregson. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 116: Bilhete de Tobias Gregson. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 117: Rascunho do envelope. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 118: Faca do envelope. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 119: Rascunho do selo de Copenhague. Fonte: Elaborada pelo autor. Figura 120: Selo de Copenhague. Fonte: Elaborada pelo autor.

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Anexos Disponível em: https://drive.google.com/ open?id=1EUIEmTfGafDejUY6t6waFQBfhuf6RZzF

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