Esther Weitzman
O espetáculo As Histórias que Inventamos Sobre Nós marca a celebração dos 20 anos da singular trajetória da Esther Weitzman Companhia de Dança. Ao longo do tempo, a companhia carioca desenvolveu um projeto de linguagem estética contemporânea, com ações continuadas de pesquisa, formação e difusão. Tendo sido contemplada com diversos prêmios e excelentes críticas na imprensa especializada.
O sentimento é de gratidão a todos que participaram destes 20 anos de trajetória da companhia. Gratidão pela partilha de danças, sensibilidades e afetos.
Um percurso cheio de histórias, de dedicação ao trabalho e à criação. Bailarinas(os), iluminadores(as), fotógrafos(as), dramaturgas(os), figurinistas, músicos, designers, colaboradores(as), produtores(as), professores(as), ensaiadoras, todos fazem parte desta tecitura do movimento.
“Comemorar esses vinte anos da Companhia significa algo que vai além das escritas coreográficas e do repertório. Eu sinto a dança como uma experiência poética do corpo através do movimento, do silêncio, da música, da palavra, da imagem. Um acontecimento que nos atravessa e nos perpetua”, afirma a coreógrafa Esther Weitzman.
2019
A dança do sorriso que contagia
Esther Weitzman é dona de um sorriso largo que contagia tudo e todos a sua volta. É a nossa iídiche mama da dança contemporânea carioca, com seu jeitão maternal de quem carrega alunos e bailarinos no colo. Nestas duas décadas de linóleos, fez de sua companhia um casa onde sempre cabe mais um. De espetáculo em espetáculo, foi descobrindo um talento surpreendente para juntar artistas das mais variadas bagagens, sempre reunindo elencos nada óbvios que chamam a atenção por sua sintonia em cena.
Em 2006, Esther reuniu uma trupe formada por oito bailarinos homens para erguer “Territórios”, apostando sobretudo em corpos de mais de 30 anos. Em 2013, criou o delicioso “Jogo de damas”, na qual inverteu a proposta: utilizando-se apenas de intérpretes femininas, oito também, de gerações bem diferentes. O jogo que dava nome ao espetáculo já começava aí, quando diversas trajetórias e histórias artísticas estavam à mostra, ressaltando um perde-e-ganha fascinante, em se tratando de competências artísticas e idade física.
Finalmente, em “Dançar (não) é preciso”, de 2017, Esther apostou em cinco jovens intérpretes muito jovens, estourando de energia, perfeitos para transformar em dança a pintura explosiva de Jackson Pollock (1912-1956), fio condutor daquela criação.
Não é à toa que esse talento magistral para unir corpos, reunir gente e consolidar afetos estará em cena agora na grande festa dos 20 anos de companhia. Afinal, nada melhor do que comemorar com amigos, amores e parceiros. Parabéns, Esther!
Adriana Pavlova
A Esther Weitzman Companhia de Dança celebra 20 anos de trajetória com o espetáculo
As Histórias que Inventamos Sobre Nós.
A idéia nasceu do desejo da coreógrafa de partilhar o palco com todos os integrantes que participaram da história da Companhia, incluindo a equipe técnica, em um espetáculo coletivo que nas palavras de Esther “é uma celebração de duas décadas de afetos.”
O trabalho autoral de Esther Weitzman é, sem dúvida, um dos mais respeitados e inovadores no meio da dança contemporânea nacional. Sempre motivada por novos desafios, as criações da coreógrafa se caracterizam por uma extraordinária vitalidade e coragem na abordagem de questões que parecem grandes demais para a Dança.
Nas mãos de Esther, temas arquetípicos como a morte, o tempo, o exílio, a territorialidade, encontram no vigor do gesto coreográfico a possibilidade de serem exteriorizados e repensados sensorialmente, estabelecendo uma linguagem onde a dança contemporânea afirma sua autoridade para comunicar a visceralidade de experiências que ultrapassam os limites do pensamento linear.
A dramaticidade de seu movimento é imbuído de histórias, de mitos, de ancestralidades e de mistérios. De fato, um fio de Ariadne parece permear todas as criações da Companhia, orientando o espectador pelo tortuoso labirinto da condição humana. Nesse sentido, o trabalho de Esther Weitzman é imbuído de uma preocupação filosófica à medida em que seu pensamento coreográfico nasce e é revitalizado a cada embate criativo com sua própria existência.
A temática mais presente no trabalho da coreógrafa tem sido sua relação com o tempo.
A fragilidade da memória, as demandas, variações e implicações da questão do tempo foram exploradas em Jamais Fomos Modernas (2001), Presenças no Tempo (2009) e Tempo do Meio (2012). Cada um de seus trabalhos evoca um aspecto particular de sua relação com a temporalidade.
Entretanto, este ofício de pensar a dança nunca esteve mais evidente do que no espetáculo O Que Imagino Sobre a Morte (2009). Esther recorda seu fascínio sobre o tema: “Existe um aspecto democrático na morte que me fascina. Afinal, todo mundo vai morrer um dia. Eu tiro muita força da idéia da finitude. A morte não está separada da vida.” No palco, o dinamismo de trabalhos anteriores deu lugar a uma coreografia marcada por pausas e silêncios, com movimentos interiorizados pelos intensos sentimentos e experiências contidos nos ciclos de vida e morte.
Desde o início da Companhia, Esther Weitzman estabeleceu parcerias com outras linguagens artísticas, como a literatura e a pintura. Em 2002, o espetáculo Sonoridades nasceu de um auto-questionamento da coreógrafa ao refletir sobre seu profundo afeto pelas obras do pianista Glenn Gould e da escritora Clarice Lispector. “Qual a sonoridade do meu movimento?”, Esther se questionava. E foi a partir do ponto de intercessão entre os mergulhos existenciais de Lispector, e as complexas composições musicais de Gould, que Esther criou uma coreografia desafiadora que chamou de “partituras da palavra em movimento”.
Em 2016, foi a vez de voltar o olhar para o expressionismo abstrato e desconstrutor do pintor americano Jackson Pollock, no espetáculo Dançar (Não) É Preciso. O fluxo contínuo dos corpos e a urgência do movimento são desenhados no espaço com a mesma intensidade afetiva da pintura que goteja, escorre e inunda de sentidos as telas de Pollock.
Esther não se intimida ao se relacionar com as obras de gigantes porque se aproxima delas com uma curiosidade desconcertante e quase virginal, que não está interessada em ginásticas intelectuais, mas prefere identificar o verso e o reverso dessas obras e o que elas podem acrescentar à composição de seu próprio movimento. “Sou de uma geração de coreógrafos que tem uma assinatura e uma pesquisa autoral muito própria”, reflete Esther.
Por extensão, o espectador é apresentado com a possibilidade de vivenciar o corpo como um órgão de pensamento autônomo, onde a dramaturgia do movimento produz sinapses entre bailarinos e platéia, afetando-os mutuamente.
O que nos traz à palavra afeto, que para Esther não é meramente um sentimento de querer bem, mas de ser afetado pelo outro em toda a sua alteridade. A medida deste afeto orienta suas escolhas de elenco e parcerias profissionais. A coreógrafa investe na diversidade de seus bailarinos e é profundamente inspirada pela individualidade de cada um.
Foi assim em Jogo de Damas (2013), onde a multiplicidade da experiência feminina é celebrada num ensemble lúdico e poético de bailarinas de 24 a 54 anos de idade. “Me interessa muito este corpo que tem 20, 40, 60 anos, e a sua maneira de estar e se expressar no mundo. É muito bonito ver o pensamento naqueles corpos, em bailarinas que tiveram uma formação completamente diferente uma da outra”.
Vale ressaltar também o papel fundamental que seu trabalho como educadora exerce em seu processo criativo, o que Esther define como “pedagogia da composição”. Suas coreografias nascem na liberdade da experimentação fomentada na sala de aula e são mais tarde partilhadas e elaboradas para ocupar o espaço cênico. “Porque, na
realidade, a grande inspiração para mim sempre foram os alunos. É tão mágico o que acontece na sala de aula que você acaba tendo o desejo de levar para o ensaio essa experiência,” diz Esther, com o entusiasmo de quem reconta uma lembrança feliz.
É evidente que os espetáculos da Esther Weitzman Companhia de Dança resultam do entusiasmo e potência dos questionamentos de sua criadora. Mais do que performances, buscam transportar a platéia para um espaço de reflexão e encontro com a vida em toda a sua pluralidade e riqueza de sentimentos.
Quem teve a sorte de presenciar a generosidade das composições de Esther ao longo desses vinte anos, seja no palco ou na sala de aula, como estudante, bailarino, espectador ou equipe, sabe que uma transformação palpável acontece. A animação de Esther contagia de tal maneira que saímos um pouco mais vivos do que antes. E isso porque, antes de serem meros espetáculos, as criações de Esther são atos de paixão pelo ofício da dança. Uma arte pela qual ela se entrega e se relaciona abnegadamente, como só um amante ao seu verdadeiro amor.
Com sua força geradora de vida, Esther e toda a equipe da Companhia celebram a alegria desse momento de colheita, unidos pelo abraço coletivo de muitos afetos, que continuarão a orientar futuras criações.
Alessandra Vitória
Um sopro vendaval de amor ao movimento
Escrever sobre os 20 anos da Esther Weitzman Cia de Dança é falar sobre a própria Dança. É falar sobre amor. Sobre como se dedicar a este fazer e ao corpo que dança integralmente. Uma dedicação que estabeleceu uma das mais belas e respeitadas cias de dança não só do Rio de Janeiro, como do Brasil. É também entender que uma companhia se constrói pelas ações que realiza não apenas no palco. A Casa de Pedra, local de residência do grupo, é espaço de referencia com seus cursos e aulas livres, formando gerações de bailarinos. Constrói-se ali um pensamento em dança. Entender isto é fundamental para perceber a Cia como um todo. Para compreender a jornada de Esther Weitzman, sua paixão pelo movimento, pelo corpo que dança. Seu profundo respeito pela arte de coreografar, pelo performer, pelo palco.Assim como sua generosidade com quem está ao seu lado, ao elaborar uma linguagem única, reconhecível em seus detalhes. Uma artesã do movimento com quem tive o prazer e a honra de trabalhar como dramaturgue, nos trabalhos “Por minha parte” (2005), “Territórios”(2007), “O que imagino sobre a morte” (2009). E com quem aprendi que um corpo que dança pode ser forte e delicado ao mesmo tempo, que um movimento não se esgota no espaço, mas continua a reverberar sem cessar. Com quem entendi que dedicação é nunca deixar de acreditar.
Escrever sobre a Esther Weitzman Cia de Dança é falar também sobre resistência. Sobre como continuar a continuar. Dançando. Sempre.
Beatriz Cerbino
Agradecimentos
Agradecimento pelo apoio incrível desses 22 anos de trajetória, Adriana Pavlova, Afonso Drummond, Alba Ribeiro, Alessandra Vitória, Alexandra Galvão, Alexandre Bhering, Alexandre Corecha, Alexandre Franco, Alysson Amancio, Amanda Menezes, Amigos da Chazit Hanoar, Amigos do Max Nordau, Ana Botafogo, Ana Certain Curi, Ana Claudia Teixeira, Ana Luíza Cerbino, Ana Paula Cervasio, Ana Teixeira, Anderson Fernandes, Anderson Ratto, André Bern, Andre Camacho, André Gracindo, Andre Mattos, Andrea Elias, Andréa Marques, Andreia Pimentel, Angel Vianna, Angela Ferreira, Angela Menezes, Araci Breckenfeld, Beatriz Cerbino, Beatriz Radunsky, Branca Mattos, Caio Nunes, Camila Ribeiro, Carolina Treggi, Carolina Pedalino, Carolyna Aguiar, Cavi Borges, Cecília Gusmão Wellisch, Cely Bianchi, Ceme Jambay (In Memorian), Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Centro Cultural Carioca, Christine Braga, Cida Fernandes, Claudia Oliveira, Daniel Belquer, Daniel Letichevsky, Daniel Mossé, Daniel Stycer, Debby Growald, Debora Nascimento, Deborah Meniuk, Denise Chaer, Denise Escudeiro, Denise Stutz, Diana De Rose, Diego Dantas, Dorian Gaia, Dudude Hermann, Eduardo Bonito, Eliane Band, Eni Nunes, Erick santos, Escola Angel Vianna, Fabiana Amaral, Fabiana Brito, Fabiano Carneiro, Familia Dzik, Familia Sussman, Familia Weitzman, Felipe Lourenço, Flavia Ventura, Franciella Cavalheri, Francisco Arruda, Frederick Delater, Frederico Paredes, Frida Cohen, Funarte, Gerah Diaz, Giana Rodrigues, Gil Santos, Gisela Pinto Zingoni, Giselda Fernandes, Glauber Carvalho De Mattos, Guilherme Flarys, Gustavo Ciríaco, Gustavo Gelmini, Guto Macedo, Hannah Ackerman (In Memorian), Helena Gueller, Helena Matriciano Lima, Helena Varvaki, Isnard Manso, Ivaldo Bertazzo, Jaime Barzilai, Jean Marie Dubrul, Joelson Gusson, Joseph Andrade, Jota Júnior Santos, Kath Pacheco, Klauss e Rainer Vianna (In Memorian), Leo Bungarten, Leonardo Aversa, Leonel Brum, Leticia Carvalho, Leticia Ponzi, Letícia Teixeira, Leysa Vidal, Lia Rodrigues, Luana Gutmacher, Luciana Bicalho, Luis Martino, Madeo Bocatios, Magno Ribeiro, Manuela Weitzman, Marcela Levi,
Marcello Cavalcanti, Marcelo Cabanas, Marcia Feijó, Marcia Rubin, Marcos Mattos, Marcos Moraes, Marcos Rego, Maria Alice Poppe, Maria Elvira Machado, Marta Heilborn, Mary Felipe Delgado, Mauro Kury, Milena Marchesano, Miriam Weitzman, Naife Simões (Naná), Nana Carneiro, Natasha Corbelino, Nayse Lopes, Neko Pedrosa, Ney Motta, Olivia Ferreira, Paula Mori, Paula Otero, Paulo Caldas, Paulo Mantuano, Paulo Marques, Paulo Spotto, Pedro Antônio Garavaglia, Pedro Guedes, Pedro Mibielli, Priscilla Teixeira, Professor Augusto Sampaio, Raphael Cassou, Regina Levy, Regina Miranda, Renata Leoni, Renato Silva, Ricardo Malheiros, Roberto Pereira (In Memorian), Roberto Reveilleau, Robson Drummond (In Memorian), Ronaldo Treggi, Rubens Cunha, Sandra Moss, Sara Calaza, Sérgio Lifschitz, Sidnei Cruz, Silvia Soter, Silvia Yared, Soraya Jorge, Stephane Brodt, Tatyana Paiva, Teresa Taquechel, Theo Amado, Ticiana Passos, Thereza Rocha, Toni Rodrigues, Valeria Campos, Valeria Cano Bravi, Vanderlei Galvão, Vera Andrade, Verônica Fernandes, Vitor Lemos e a todos os meus queridos alunos de hoje e de sempre (Ouro em Pó).
Agradecimento a todos vocês artistas queridos que sempre me inspiraram, Alessandra Toledo, Alexandre Bhering, Alexandre Franco, Aline Valentim, Alysson Amancio, Ana Figueiredo, Ana Luiza Rehder, Beatriz Peixoto, Bia Gaspar, Camila Fersi, Carla Reichelt, Carolina Pedalino, Carolyna Aguiar, Claudia Horta, Dandara Patroclo, Diego Dantas, Edney D’Conti, Emeline Abib, Felipe Padilha, Flavia Meirelles, Frederico Paredes, Gabriela Monnerat, Gerah Diaz, Giselda Fernandes, Gisele Alvim, Igor Machado, Joana Abreu, João Mandarino, Julia Gil, Júlio Lopes, Junior Barbosa, Luísa Helena, Maíra Maneschy, Manuela Weitzman, Marcellus Ferreira, Marcelo Lopes, Marcio Cunha, Maria Noujaim, Mariana Souza, Marilia Albornoz, Milena Codeço, Mônnica Emilio, Nóra Barna, Patrícia Riess, Paulo Marques, Pedro Quaresma, Peter Mark,
Renata Maciel, Renata Reinheimer, Renata Vieitas, Roberta Repetto, Rodrigo Gondim, Rodrigo Maia, Samuel Frare, Sofia Caesar, Sueli Guerra, Thamiris Carvalho, Toni Rodrigues, Tony Hewerton e Vandre Vitorino.
Quem é o rei? - Os Inesquecíveis/Atêlie de Dança Carioca-Direção
Regina Miranda- 2003, Alexandre Rudah, Antônio Costa, Diego Dantas, Fabio Honorio, Guto Macedo, Ignacio Aldunarte, João Victor Cavalcanti, Marcelo Nigri, Marco Aurélio Vargas, Ramildo Araújo, Raoni Garcia e Thiago Ramos.
Residência inspiradora Joinville- 2018, Allan Santos da Silva, Ana Luíza Fretta Barros,Camila Bourguignon de Lima, Carla Daniela Almeida, Edemir Barbosa Junior, Emille Camila de Oliveira Santos, Erika Rosendo, Jessica Oliveira de Carvalho, Juliano Ferreira, Lucas Santos da Silva, Ludmila Rocha de Oliveira, Marcela Cibin Ugo, Mariana Silva de Oliveira, Matteo Hensso, Rodrigo de Andrade, Sara da Silva Mascena, Tayná Barboza Fernandes, Tiago Martins de Matos, Vinícius Oliveira Romano da Silva e Vitória Pedro e Araújo.
Residência Inspiradora Studio Betina Guelmann – 2018, Betina Guelmann, Bia Vinzon, Elaine Rollemberg, Julius Mack, Lorena Pipa, Luíza Paes, Michele Ribeiro e Rafael Carvalho.
Equipe maravilhosa e inspiradora, Alessandra Vitória, Andre Bern, Alexandre Bhering, Érick Santos, Flavio Luiz Pereira, Gustavo Gelmini, José Geraldo Furtado, Manuela Weitzman, Miriam Weitzman, Raphael Cassou, Renato Mangolin, Sabrine Muller e Thereza Rocha.
Agradecimentos especiais a vocês Benfeitores queridos, sem vocês esse trabalho não aconteceria, Abelardo Jacobina Santos, Adriana Faria Lustosa, Adriana Lúcia Nolasco, Adriana Pa vlova Schwartzenberg, Adriana Velloso, Adryana Dantas Furtado, Aglaé de Chalus, Aine Silveira, Alba Gisele Gouget, Alberto Moghrabi, Alcione Louise Bastos Gondim, Alex Hees, Alice Fucs, Alice Holanda, Alice Reimann, Aline Bernardi, Aline Silveira, Alysson Amancio de Souza, Amanda Longo, Amanda Nakao, Ana Bevilaqua Penna Franca, Ana Christina Certain Curi, Ana Cristina Pinheiro Campos, Ana Figueiredo, Ana Luiza Albornoz Ferreira Eckert, Ana Luiza Cardoso, Ana Luiza Rehder, Ana Margarida Wallerstein Mignone, Ana Paula, Ana Repetto, Ana Teixeira, André Dzik, Andre Mattos, Andrea Jabor, Andrea Nascimento Elias, Angela Lerner Sadcovitz, Angélica Castanheira de Oliveira, Anne Marie Bruno, Arnaldo Botner, Ayeska Borenstein Ariza, Beatriz Radunsky, Beila Sussman, Berenice Barcelos da Nóbrega, Berenice Villaboim, Berta Weitzman Dzik, Beth Ritto, Beth Zalcman, Betina Fishkel, Betina Guelmann, Bia Amaral, Bia Rique, Bia Vinzon, Bruna Gomes Malicio, Camila Ferreira Silva, Camila Ribeiro Nogueira, Cami la Verissimo Farchi, Camila Werner, Carlos André Palatnic, Carlos Besso, Carolina Maria Pereira de Carvalho, Carolyna Aguiar, Cecilia Lage, Clara Duarte Guimarães, Clarissa Soares de Souza, Claudia Arcadier, Claudia Mele, Clo Franklin, Cristina Dias Amadeo, Dan Letichevsky, Daniel Becker, Daniel Stycer, Daniela Braga Frate, Daniela Gracindo, Daniela Monteiro Kupek, Daniela Papelbaum, Daniella D’Andrea Corbo, Deborah Levinson, Deborah Lewkowicz, Deborah Meniuk, Deise Visconti Evangelista, Delia Fischer, Denise Schwartz, Dórian Aparecida Rodrigues Gaia, Dudude Hermann, Elaine Rollemberg, Eliane Band, Eliane Marinho Bailey, Emilze Junqueira, Emyle Pompeu De Barros Daltro, Érika Reis, Eunice Gutman, Eveline Cunha Costa, Evelyn Disitzer, Fabiana Valor Pires, Felipe Menusier Larrosa Moura, Fernanda Prata, Flavia de Camargo Cavalcanti,
Flora Bulcão, Frances Vivian Correa, Frederico Mesquita Baptista, Frida Lucia Cohen, Gabriela Bueno Jung, Gabriela Flarys, Gabriela Geluda, Gabriela Weeks, Gabriella Jorge Lavinas, Galera das Cagarras, Geovaldo Souza, Gilda Ribeiro, Guilherme Flarys, Helena Celia Silberman Geller, Helena Matriciano Lima, Helena Varvaki, Helia Pamplona, Heloisa Almeida, Heloisa Maria Lyra da Silva Bulcão, Hevila Lima do Rego Monteiro,Hugo Prazeres, Idalo Spatz, Igor de Souza Damazio, Improvável Produções, Irany Silva de Souza, Irene Milhomens, Isabel Marques Caleidos, Isabella Monteiro, Isio Ghelman, Jacques Malka y Negri, Jadranka Andelic, Jaques Zajdsznajder, Joana Cavalcanti de Abreu, Joana Tavares, João Pedro Fagerlande, João Vicente Duque Estrada, Jonathan Sussman, Jorge Alberto de Souza, Jose Luiz Machado Chiarelli, José Luiz Rinaldi, Jota Junior Santos, Juan Ricardo, Julia Coelho Franca, Júlia Longo, Julia S L Lanzarini de Carvalho, Julia Wahmann, Juliana Brisson, Juliana Kramer Bazilio, Karina Prince, Kath Pacheco Batista Lousada, Laura Hasse de Queiroz, Leila Cohn, Leila Neves, Leonardo Chaves Machado, Leonel Brum, Letícia Pereira Teixeira, Lia Sussman, Liana Slipoi, Ligia Repetto Yazbeck, Liliane Palatnic, Lis Hamdan Resende, Lucia Pitanguy, Luciana Bicalho, Luciana Gentil Camero, Luciana Grether de Mello Carvalho, Luciana Mesquita de Barros, Lucy Marques dos Santos, Luis Alberto Serralta, Luis Carlos Rodrigues Oliveira, Luiz Carlos Toledo, Luiz Claudio Martino, Luiza Kramer, Marcela Boechat, Marcela Fiore, Marcelle Pessanha, Marcello Panazio, Marcelo Diniz Cabanas, Marcelo dos Santos Costa, Marcelo Jasmin, Marcia Bella Nigri, Marcia do Valle, Marcia Feijó, Marcia Rubin, Marcos Bichucher, Marcos Flavio de Matos, Marcos Hill, Marcos Lima de Moraes, Mari Janec’s, Maria Alice Poppe, Maria Amélia Jennings dos Santos, Maria Beatriz Freire, Maria Beatriz Mendonça, Maria Carolina Bahia, Maria Elvira Barbosa Machado, Maria Isabel Lemos, Maria Pimentel, Miguez Counago, Maria Izabel da Silveira Lobo Magalhães de Oliveira, Maria Izabel Medaglia, Maria Luisa Salgado Viegas, Maria Teresa Andrade, Maria Teresa Andrade, Marianne Fermo F. Panazio, Marilia Linhares,
Marina Salomon, Marta Heilborn, Maurício Junqueira, Mauro Band, Mauro Tocantins Caldas, Maya Zman, Mayumi Takahashi, Melise Maia, Miguel Przewodowski, Milena Cianni, Milena Dzik, Milton Valdir de Matos Feitosa, Miriam Dias, Miriam Wainer, Mônica Botner Cadji, Monica Rochlin, Monica Schreiber, Monique Pereira de Azeredo, Myriam Barros, Natasha Corbelino, Noemi Kaplan, Norma Maron Taulois, Núbia Barbosa, Ovidio de Abreu Filho, Patricia Carneiro Genovez, Patrick Sampaio, Paula Mori, Pedro Esteves Moreira de Carvalho Ayres, Priscila da Silva Souza Aranha, Priscila de Azevedo Maia, Rafael Carvalho, Rafael Stern, Raimunda Reichelt, Regina Galdi, Regina Gutman, Regina Helena Moucachen, Regina Miranda, Renata Leoni Bhanu, Renata Rodrigues, Renato Cruz, Ricardo Goldfeld Szpilman, Ricardo Kosovski, Roberto Aina Reveilleau, Roberto Gil, Robson Torinni, Rodrigo de Marsillac Melsert, Rodrigo Turazzi, Rogerio Klein Salles, Ronald Riess, Ronaldo Rodrigues Rocha, Rosa Vargas, Rosane Esquenazi, Rosane Laudano Campello Wanderley, Ruth e Joana Salgado, Sabrine Muller, Samanta Sobral, Sandra Moss, Sara da Silva Calaza, Sergio Bruno Guimarães Martins, Sergio Feijo de Almeida, Sergio Lifschitz, Sérgio Mekler, Sérgio Pereira Andrade, Silvana Melo da Silva, Silvana Sacharny, Silvia Soter, Silvia Yared Castilho Venâncio, Silvio Bandeira, Simone Gryner, Simone W. Rothstein, Sonia Kramer, Sonia Maria de Souza Costa, Soraya Jorge, Sulima Pogrebinschi, Susana Fuentes, Tamara Rothstein, Tânia Ikeoka, Tania Nigri, Tarsila Gomes Nascimento, Tatiana France, Tatiana Ornellas, Tatiana Pará, Téo Benjamin, Teresa Taquechel, Thaís Goulart Paiva Barbosa, Tony Hewerton, Valeria de Moura Campos, Valeria dos Santos Rehder, Vandré Vitorino, Vanessa de Oliveira Guimarães, Vera Araujo, Veronica Medina, Vincent Schonbrodt, Vinicius Romano, Virginia Rodrigues Malm, Vitor Cunha Longo Braz, Vitor Lemos, Vitor Pol e Zé Luís Mendes da Silva.