Projeto grafico rpublicitta luxo ipad versaofinal ipad (v)

RP i m a g e m

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c o n s u m o

a t i t u d e

número 1

luxury

r e v i s t a

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P U B L I C I T TA

A SIMPLICIDADE É UM LUXO

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TRONO

para quem pode

] [ 6MARYLIN ] [ 7 KENZO ] para beber

para usar

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o luxo é ser simples

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Revista Publicittà inicia, de forma inovadora, uma série de edições especiais temáticas, sendo esta, a Luxury, a primeira com o objetivo de levar aos leitores informações mais focadas em determinados segmentos e em linha com as atuais plataformas de distribuição de conteúdo.

Tudo muito simples, fácil de folhear em computadores, celulares e tabletes, mas tudo com o cuidado e a qualidade capazes de mais que, seduzir, pela forma sempre contemporânea do designer Marcelo Begosso, de atrair leitores, pelo conteúdo, fácil de ler e de qualidade.

Nesse projeto, pretendemos ampliamos os segmentos se valendo de experiências acumuladas ao longo dos últimos seis anos na www.revistapublicitta.com.br .

E como decidimos criar um espaço para tratar de luxo, nada mais adequado que iniciar o projeto abordando um mito desse mercado, Coco Chanel, a mulher que deu uma receita infalível de bom gosto. E, se ser simples é um luxo, é com simplicidade que nos posicionamos nesse mercado, na expectativa de, como Chanel, tornar-se referência.

Voilà consigamos ser um momento de raro prazer na vida dos leitores.

A staff

Daniel Petit Publisher Carlos Franco Editor-chefe

EDITOR-CHEFE

Yume Ikeda (Tóquio)

Carlos Franco

yume.ikeda@revistapublicitta.com.br,

carlosfranco@revistapublicitta.com.br

Marco Antônio Girandola (Roma) marco.gira@revistapublicitta.com.br ,

Marcelo Begosso

COLABORADORES

Raphael Vasquez (Buenos Aires)

marcelobegosso@revistapublicitta.com.br

Denizard Basilio (São Paulo)

raphael@revistapublicitta.com.br

danielpetit@revistapublicitta.com.br

www.revistapublicitta.com.br DIRETOR DE ARTE

Paulo Thiago (Rio de Janeiro)

DIRETOR COMERCIAL

paulo.thiago@revistapublicitta.com.br,

Daniel Petit

ENDEREÇO FÍSICO Alameda Barros, 122/152 São Paulo - SP

PAUTAS

denizard@revistapublicitta.com.br,

ENDEREÇO DIGITAL

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CEP 01232-000

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560 CAVALOS DE LUXO

PERFUME DE US$ 1 MILHÃO

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A Audi vai destinar, a partir deste fim de ano, 3 dos 333 unidades do modelo Audi R8 GT que produziu este ano para o Brasil. O carro que chega ao mercado ao preço de R$ 1 milhão pesa 1.525 kilos, tem 560 cavalos de potência e precisa de meros 3,6 segundos para arrancar do zero ao 100 km/h e destes à velocidade máxima de 320 km/h.

Os apaixonados por carros, como todo brasileiro, segundo propaganda dos Postos Ipiranga, vão ficar deslumbrados. O modelo, porém, é para poucos.

Pouquíssimos: apenas 3 brasileiros.

The DKNY Million Dollar Bottle é o assunto do momento nas rodas de alto luxo. O frasco custa US$ 1 milhão e foi criado em parceria com o joalheiro Martin Katz, que usou 14 quilates de ouro amarelo e branco no desenho da ilha de Manhattan, com seus imponentes edifícios como o Empire State. Além do ouro, foram usadas 2.909 pedras preciosas, incluindo as turmalinas brasileiras mais diamantes, safiras e rubis.

Para que os compradores não se sintam constrangidos demais, o lucro da venda será revertido à organização Action Against Hunger, que se dedica a encontrar soluções para a fome no mundo.

HORAS BRILHANTES

Com cerca de 20 quilates de diamantes o relógio suíço Cat’s Eye (olhos de gato) chega ao mercado ao preço de quase meio milhão de dólares, preciso como requer a relojoaria Girard-Perragaux, US$ 490.000,00. É o que se pode classificar de horas brilhantes. E caras, é claro.

A POLTRONA

SUTIÃ DE US$ 2.000.000,00

Versace lança para esse fim de ano poltrona desenhada em 1994 por seu criador, Gianni Versace (Reggio Calábria, 2 de dezembro de 1946 – Miami, 15 de julho de 1997): a Vanitas. Ornada com 24 quilates de folhas de ouro é vendida a US$ 6.289,00. Um luxo para os olhos.

A modelo brasileira Adriana Lima foi a escalada pela famosa grife de lingeries americana de luxo Victoria’s Secret para exibir o sutiã de US$ 2 milhões, desenhado pela Damiani Jewllers para 2011. A peça tem 3 mil diamantes brancos, safiras e topázios num total de 142 quilates.

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“VISTA-SE MAL E NOTARĂO O VESTIDO. VISTA-SE BEM E NOTARĂO A MULHER”

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oucas mulheres exerceram, ao mesmo tempo, fascínio, admiração, repulsa e estranheza no mundo da moda e da política quanto Gabrielle Bonheur Chanel, simplemente Coco Chanel (19 de agosto de 1883 – 10 de janeiro de 1971). A mulher que nasceu na vinícola cidade de Saumur, na região do Maine-et-Loire, às margens do famoso rio francês, no final do século 19, perdeu a mãe (Jeanne Devolle) aos seis anos de idade.O pai (Albert Chanel), feirante de origem humilde, decidiu entregar a um orfanato católico, o Colégio Nossa Senhora de Misericórdia, Coco e sua irmã, enquanto os dois irmãos seguiram para uma quinta, a trabalho.

Aos 18 anos, Chanel conhece, no internato, uma prima e passa a sonhar com a vida fora dos muros do colégio interno, que abrigava crianças abandonadas. Arquitetaram juntas um plano de fuga, com êxito, e Chanel decidiu então trabalhar em costura e dar vasão com a prima ao sonho de ser atriz. O máximo que conseguiram foi cantar em bares e teatros de boulevard. Chanel tratou logo de criar as vestes das apresentações e fizeram certo sucesso com antiga canção popular “Qui qu'a vu Coco dans l'Trocadéro?”, que acabou lhe dando o apelido que carregaria para o mundo da moda.

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UMA MULHER PRECISA DE APENAS DUAS COISAS NA VIDA: UM VESTIDO PRETO E UM HOMEM QUE A AME”

Nessas apresentações, acabou por conhecer o milionário francês Etienne Balsan, herdeiro de uma famosa fábrica de tecidos que produzia os uniformes do exército francês e criador importante de cavalos, com quem passa a viver. Nesse período, choca a elite francesa que freqüentava a mansão de Balsan com suas vestes avançadas, masculinizadas, para época e que produzia para ter mais liberdade e poder cavalgar na região, mas, sobretudo, com os chapéus, que criava a partir daqueles que Balsan abandonara nos guarda-roupas. Começava a fazer sucesso e atrair novos olhares, encantando-se e encantando o milionário inglês Artur Capel. Chanel abandona a vida de amante sonhando ter uma vida normal com Capel, que estimula suas criações de chapéus, dando-lhe os recursos para constituir uma pequena loja em Paris. Da loja de chapéus, Chanel evolui para as vestes e torna-se uma referência de simplicidade e bom gosto. Os negócios caminham bem na mesma velocidade em que a relação com Capel, que também a queria como uma amante de conveniência, seguem de mal a pior.

O ano de 1920 marcará novo tento na vida de Chanel, quando encomenda a um boticário flagrâncias que gostaria de ter exclusivas e à venda no atelier de alta costura. Ela aprova o frasco de número 5 e cria assim o perfume que incendiaria os salões e se tornaria referência do mundo feminino, o Chanel número 5, que encontraria décadas depois, em Marylin Monroe a sua mais perfeita tradução.

Buscando conforto e simplicidade, com luxo, Chanel cria coleções em preto – e chega ao famoso “Litle Black Dress”, o pretinho básico, em 1926, ano em que a revista Vogue o classifica como o “Ford dos tecidos”, numa alusão ao americano Henry Ford que espalhava carros pelo mundo,

por meio da invenção do crédito, e o Ford bigode, ganhava as ruas, culminando no clássico modelo de 1929. Ao pretinho básico, juntaramse as pérolas que se tornaram marca registrada da Maison que tem como logotipo as duas letras C, de Coco Chanel e que foram desenhadas pela estilista.

Os negócios de Chanel seguiram de vento em poupa até que veio a II Grande Guerra Mundial. Ela foi trabalhar como enfermeira e acabou, numa Paris ocupada pelo nazismo, conhecendo o oficial nazista Hans Gunther von Dincklage, com o qual teve tórrido romance. Isso a levou a perder amigos, que lutavam na resistência e a ser mal vista sobretudo na cidade natal, a Seumur, onde o movimento contra Hitler era ainda mais forte. Sem clima e finda a guerra, se exila na Suíça e só retorna à França em 1954. Perde clientes e sai da mídia.

Só retorna aos tempos áureos no final dos anos 50, quando, por conforto, Jack Kennedy, a “princesa” americana, começa a usar seus tailers, o tipo de roupa criado por Chanel para ser usada a qualquer hora – dia e noite – combinando apenas acessórios. Chanel volta a figurar no centro da moda. E, se nos palcos, a voz divinal de Maria Callas, en-

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cantava, era com as criações de Chanel que a “diva” seduzia todos ao redor.

Até os 87 anos, no dia 10 de janeiro de 1971, quando é encontrada morta na imensa suíte do Hotel Ritz, em Paris, onde viveu por 33 anos, Chanel ditou a moda. A marca que fatura mais de 3 bilhões de euros por ano, se envolveu no início desse século 21 em outro escândalo relacionado ao nazismo. Desta vez, foi o estilista Karl Lagerfeld, que reinventou o estilo e deu gás à marca Chanel que, por declarações informais, foi associado ao nazismo e ao anti-semitismo. Perdeu o posto na famosa grife que sobrevive desde o nascimento de Chanel à toda sorte de turbulências, talvez, porque como dizia Coco Chanel, luxo é conforto, sobretudo simplicidade. A cada noite vem o dia. Preto no branco, Chanel sobrevive e continua incendiando o mundo da moda.

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POR Yume Ikeda

LUXO

BY JAPAN

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trajetória de Kenzo Takada é uma prova da ousadia da grife de origem japonesa.

O estilista que nasceu em 1940 na cidade de Quioto, estudou artes em Tóquio e encontrou nos desenhos de moda a sua vocação. Primeiro, começou a atuar como ilustrador em revistas especializadas. Em 1964, decidiu partir para Paris e durante o resto dos anos 60 criou coleções como free lancer e vendeu modelos para Louis Férrand até conseguir dinheiro suficiente para abrir sua própria loja, a Jungle Jap. Ofertando roupas de algodão com cortes retos, que valorizam as curvas do corpo sem exageros, ele fez sucesso e, em 1972, já começava a ser um nome considerado no mundo fashionista. Naquele início, as cores eram sóbrias, com algumas estampas sobrepostas, mas nada que agredisse. O toque oriental vinha da escolha dos motivos florais, que encantavam as européias.

Do algodão à seda, Kenzo decidiu nos anos 80 dar força total às malhas, com as quais entraria para o mundo da produção em série, o chamado prêt-à-porter. O tratamento oriental do corte e das estampas aliado ao conforto exigido pelas ocidentais, foi a receita que abriu as portas de Kenzo para o mundo da moda. Em 1987, ele aproveitava a fama para lançar o primeiro perfume da grife, o Kenzo pour Kenzo. Em 1990, decidiu oferecer roupas masculinas e infantis, mantendo a força no corte feminino e ampliando ainda mais o leque de produtos. O sucesso foi tanto que o império do luxo, o grupo LVMH, decidiu comprar a grife em 1993, levando a marca ao mundo globalizado.

Kenzo, porém, nunca se distanciou das raízes japonesas. Sabe que estas são a sua melhor estampa de marketing, sem as quais não conquistaria espaço no mercado internacional. A moda, todos o sabem, é feita de conceitos e os japoneses, quer pela simplicidade, quer pela praticidade, estão sempre em alta. Para sorte de Kenzo by Quioto.

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TUDO AZUL A gigante mundial inglesa de bebidas Diageo lançou nova embalagem do seu Johnnie Walker Blue Label com vidro azulado, destacando na transparência o famoso líquido. A produção ainda é limitada, mas o Brasil entra em 2012 na rota dos que vão ter à disposição algumas garrafas em eventos de lançamento. A empresa tem hoje no mercado brasileiro uma importante referência de vendas. O Red Label aqui é sucesso garantindo, e o Green Label, com puro malte, também ganhou adeptos. E a Diageo comemora ainda o sucesso de Smirnoff Ice nas baladas. O luxo, carregado de história, não precisa ser necessariamente uma fortuna. Dá para qualquer um tomar uma dose de Johnnie em suas diferentes versões, antes de comprar a que melhor se adequa ao paladar.

BEBA MARILYN

A marca de bebidas Rosmersholm Ibsen Invest Gobillard & Fils JM Gobillard & Fils, que com capital norueguês controla vinícolas francesas, lançou este ano a champanhe Marilyn Monroe Premier Cru Brut, que vem com taça especial, cujo design faz clara referência às belas curvas da atriz. A Premier Crut Brut tem na composição 50% de chardonnay, 25% de pinot noir e 25% de pinot meunier, é frutada, sedosa e delicada. Um item para colecionadores ao preço médio de R$ 6 mil. Por menos, no próprio site da vinícola, pode-se comprar, por cartão de crédito ou o sistema PayPal (quem usa garante a sua segurança) por 99 euros meia dúzia das famosas taças. Uma pechincha nesse mercado de luxo ao acesso de todos no http://champagnemarilynmonroe.com

CAVIAR

TRUSSARDI

Em 2010, o chef Rougi Dia, do bistrô Petrossian, em Paris, participou na cidade mineira de Tiradentes, do seu Festival Internacional de Cultura e Gastronomia. Foi o passo inicial para acordo com Toninho Abdalla (e a filha Patrícia) e Joseph Tutundjian (e a mulher Adriana) para a abertura, este ano, de uma loja Petrossian no Shopping Cidade Jardim. Na loja, onde se pode também degustar os produtos, uma latinha de 12 gramas custa ao bolso R$ 200,00.

Toalhas cheias de charme, feitas com a exclusiva técnica Extra Cotone, com zero torção de fio, que preserva a delicadeza natural do algodão. É o que diz a Trussardi da sua coleção Capri com 600 gramas/m2. Os tamanhos são banho (90x160 cm), rosto (48x90 cm) e piso (66 x90 cm) nas cores branco, marfim, caqui, sage, argento, ameixa, boné e aloe. O jogo com cinco peças sai ao preço médio de R$ 260,00. Um luxo para todos..

BANHEIRO

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A americana Lets Crystal It (www.letscrystalit.com) faz sucesso revestindo acessórios, inclusive capinhas para a Iphone (US$ 60 em média) com pedras de cristais Swarovski. Acaba de inovar e muito ao cobrir com 100 mil cristais da grife, vasos sanitários vendidos a US$ 25 mil. Um luxo para o banheiro das estrelas. E para quem acha que ninguém se interessa, é preciso fazer encomenda para comprar esse brilhante acessório para o banheiro.

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