Revista do comprador janeiro fevereiro 2016

ANO XIII – EDIÇÃO 96 – JANEIRO/FEVEREIRO 2016 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

APCC ENTREVISTA: JOÃO CARLOS LIMA, PRESIDENTE DA COOPERCON-CE

20 CONSELHOS DE EMPREENDEDORES DE SUCESSO PARA ADOTAR PARA A VIDA

PERFIL: MARIA ALDELITA DE MATOS, ANALISTA DE SUPRIMENTOS NA ASSOCIAÇÃO ALPHAVILLE

Por que atitude é mais importante que inteligência?

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EDITORIAL

Ano novo, carnaval e quaresma. Vai dar certo?

Passada a euforia e o corre-corre das festas de fim de ano, o brasileiro começa a fazer as contas do pouco que sobrou das fartas refeições, dos presentes dados aos parentes e “amigos-secretos”, e confere se o saldo vai dar para adquirir o convite para o mundo mágico dos sonhos: o carnaval! Costuma-se dizer que o carnaval é a festa dos excessos. Tem gente que exagera na bebida, outras na comida, e por aí vai, mas é bom ter cuidado com esses exageros. Nossos princípios éticos devem estar sempre em primeiro plano para que nossas extravagâncias, durante os quatro dias de festa, não se transformem em algo que nos fará mal futuramente.

Veja bem, não estamos querendo parecer “antimodernos”, retrógrados etc.

Observem após esta festa, nos diversos noticiários, os números negativos aos quais nos expomos. É comum encontrarmos notícias de roubos, violências, acidentes, entre outros. Sabemos que o período do carnaval serve de descanso para algumas pessoas, assim como é um momento de diversão para outras. Mas também temos conhecimento dos pontos negativos que ocorrem durante esses dias. Mais grave, até do que esses acontecimentos que mancham a alegria de vários foliões, é a total indiferença com que grande parte da sociedade recebe essas notícias.

Já vivemos tão inseridos nessa realidade que parece que os números referentes a esses temas não têm mais a capacidade de nos sensibilizar.

Se os números negativos relacionados a festa continuarem aumentando, no próximo feriado de carnaval a sociedade poderá achar apenas que se trata de uma progressão racional dentro de uma estatística viável.

VICE-PRESIDENTE João Batista do Carmo DIRETORES 1º Diretor Financeiro: Eugênio Tavares 2º Diretor Financeiro: Francinildo Teixeira Victor 1º Secretário: Rosângela Maria Rodrigues da Silva 2º Secretário: Francisco Gledson da Silva Diretor Social: Wagner Albuquerque Relações Públicas: Ednaldo Lima Tabosa Diretor de Patrimônio: Paulo André Marques CONSELHO FISCAL Misael Barreto da Silva José Alves Paulino Antonio Wagner Gois SUPLENTES Vicente de Paulo Torquato Ronaldo Barbosa Carlos Alberto Firmino Rodrigues PROJETO GRÁFICO / DIREÇÃO DE ARTE Cristiano Abreu (85) 8899.4475 | ceadesign@hotmail.com JORNALISTA RESPONSÁVEL Sheryda Lopes Borges (85) 9706.2568 | CE 2488 JP IMPRESSÃO Gráfica Cearense TIRAGEM 1.500 exemplares

Mas, após esses dias de “vale-tudo”, vem a Quaresma, período determinado pela Igreja Católica para que os fiéis se dediquem, durante quarenta dias, a assuntos espirituais antes da semana santa. Assim, de acordo com a crença católica, se redimirá de seus pecados perante o Senhor.

Afinal, já já chegará o carnaval 2017.

PRESIDENTE Arilaudo Ribeiro de Melo

ARILAUDO RIBEIRO DE MELO Presidente da APCC

A Revista do Comprador é uma publicação da Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará – APCC: Av. Aguanambi, 662 • Altos 101 • Bairro de Fátima • Fortaleza-CE • Fone/Fax: (85) 3204.1513 - (85) 8872.7359 • www.apcc-ce.com.br • apcc@apcc-ce.com.br • apcc-ce@hotmail.com •

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ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE COMPRAS DO ESTADO DO CEARÁ VISÃO - Representar a classe dos profissionais de compras, atuando no âmbito Municipal, Estadual e Federal.

MISSÃO - Trabalhar para atingirmos nossos objetivos, baseados na ética, valorização humana e profissional, buscando sempre a excelência da profissão.

OBJETIVOS - Congregar e organizar a classe de profissionais de compras do Estado do Ceará, com vistas a defender os seus interesses, assim como representar e reivindicar junto aos poderes constituídos públicos e privados, a execução de medidas que lhes assegurem o apoio efetivo ao desenvolvimento das suas atividades de modo a lhes garantir melhores condições de trabalho e de vida; Regulamentação da classe junto aos órgãos e entidades e instituições competentes.

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SUMÁRIO

SUMÁRIO

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20

conselhos de empreendedores de sucesso para adotar para a vida

“Você pode falhar fazendo o que não gosta, então falhe com o que você gosta. Vale mais a pena!”

“Empreender, por si só, já é um risco.

No Rio, é quase uma irresponsabilidade, mas para mim é algo supersedutor.”

Roberta Antunes, cofundadora do Hotel Urbano.

Cello Macedo, fundador da Devassa.

“É importante separar o sonho da ilusão.”

“A pior coisa é não fazer. Abra as portas, certas ou erradas!”

Abilio Diniz, presidente do Conselho Administrativo da BRF.

Jorge Moll, fundador da Rede D’Or.

“Não tem essa coisa de que empresa familiar não dá certo, o que não dá certo é empresa familiar que não tem profissional.”

“A vida teria sido mais tranquila se eu tivesse me preparado para escalar. Crescer é bonito, mas é difícil.”

Luiza Trajano, fundadora do Magazine Luiza.

“Se você não for teimoso, vai desistir muito cedo.

E se você não for flexível, vai bater a cabeça contra a parede e não vai ver uma solução diferente para um problema que está tentando resolver.”

Jeff Bezos, CEO da Amazon.

Gilberto Mautner, criador da Locaweb.

“A gente nunca chega lá. Se eu achar isso, será o começo do fim.”

Alexandre Tadeu da Costa, fundador da Cacau Show.

“Ousadia e inconformismo fazem parte do nosso DNA. Se você está cumprindo o que planejou, o lucro é uma questão de tempo.”

“Aprendi com 18 anos que eu tinha muito mais controle da minha vida. Aprendi que a gente pode criar a nossa própria sorte.”

Marcio Kumruian, fundador da Netshoes.

Bel Pesce, fundadora da FazINOVA.

“Inovação é falar menos o que tem de ser feito e criar mais um ambiente onde tudo pode ser feito.”

“Autoconhecimento e análise do cenário são importantes para quem quer construir novas metas na carreira.”

Roberta Antunes, cofundadora do Hotel Urbano.

Abilio Diniz, presidente do Conselho Administrativo da BRF.

“Passei minha vida tentando ver como fazer para vender mais barato. As pessoas têm outro conceito de como fazer para ter mais lucro.

Eu nunca pensei em lucro e sempre tive lucro.”

“Você não precisa ser um gênio, um visionário ou até mesmo formado na universidade. Para ser bem-sucedido você precisa apenas de uma estrutura e um sonho.”

Alberto SARAIVA, fundador do Habib’s.

Michael Dell, fundador da Dell.

“Ter sucesso profissional só é possível com gente remando junto com você.”

“Naturalmente, qualquer empreendedor tem problemas todos os dias. Mas o empreendedor não pode ser um cara que só enxerga problemas, tem de enxergar oportunidades.”

Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil.

“Tem de ter coragem e criatividade para superar as barreiras. E sorte. Tente ficar no lugar onde o raio vai cair.”

Cello Macedo, fundador da Devassa.

João Appolinário, fundador da Polishop.

“A essência da estratégia é a diferenciação.”

Sandro Magaldi, CEO do MeuSucesso.com.

“Se só trabalhar em coisas que gosta e pelas quais é apaixonado, você não precisa ter um superplano para saber como as coisas vão se desenrolar.”

“Prevenir é melhor que remediar. Planejar é melhor que improvisar. Estruturar é melhor que consertar. Educar é melhor que punir.”

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.

Leandro Vieira, fundador do Administradores.com

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APCC ESPORTES 30 de janeiro foi dia de mais um encontro entre associados, amigos e parceiros da APCC. Para tirar o estresse da semana, nada melhor do que encontrar os amigos, colocar os assuntos em dia e, claro, jogar aquela bolinha! At茅 o pr贸ximo encontro!

Empresas que apoiam o esporte da APCC:

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EM TIME QUE ESTÁ GANHANDO TAMBÉM SE MEXE: SEMPRE CABE MAIS UM CRAQUE.

ARILAUDO RIBEIRO

JOÃO BATISTA

CARLOS EUGÊNIO

FRANCINILDO TEIXEIRA

ROSÂNGELA MARIA

FRANCISCO GLEDSON

WAGNER ALBUQUERQUE

EDNALDO LIMA TABOSA

PAULO ANDRÉ MARQUES

MISAEL BARRETO

JOSÉ ALVES PAULINO

WAGNER GOIS

Presidente

1ª Secretária

Diretor de Patrimônio

Vice-Presidente

2° Secretário

Conselho Fiscal

1° Diretor Financeiro

Diretor Social

Conselho Fiscal

2° Diretor financeiro

Relações públicas

Conselho Fiscal

SEJA UM ASSOCIADO. FAÇA PARTE DESSE TIME VOCÊ TAMBÉM! VICENTE TORQUATO Suplente

RONALDO BARBOSA Suplente

CARLOS FIRMINO Suplente

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17 ANOS E MUITAS CONQUISTAS A Revista do Comprador é uma publicação bimestral da APCC - Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará. Repleta de matérias e artigos relevantes sobre o mundo corporativo, a Revista do Comprador registra também as principais atividades da APCC, afim de manter os compradores associados e o público em geral bem informados.

Com tiragem de 1.500 exemplares, a publicação circula nas principais empresas de diversos segmentos econômicos, proporcionando novas oportunidades de negócios e estreitando as relações comerciais.

O que antes era um folheto de quatro páginas, hoje se tornou uma revista conceituada no segmento em que atua, com 36 páginas e cerca de 24 anunciantes. E muito mais está por vir!

Entre em contato com a gente e faça parte deste grande time!

apcc@apcc-ce.com.br | www.facebook.com/apcc.ce | (85) 3204.1513

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APCC ENTREVISTA

Liderança com espírito inovador João Carlos Lima, presidente da Coopercon-CE. João Carlos Lima é bacharel em engenharia civil pela Universidade Federal do Ceará – UFC (1981) e pós-graduado em administração pelo Programa do Governo da Bélgica (1985). João Carlos Lima foi gerente de operações da CIA Docas do Ceará (1981-1987), também presidiu a Adamo Construções Ltda., em Fortaleza (1985-1999). Em 1997, fundou a Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-Ce), tendo presidido a instituição até 2001. Entre junho de 2007 e janeiro de 2013 assumiu uma função especial: Capitão do barco Casulo, navegando junto com a esposa, Solange Macedo e as filhas, Luana e Marina, ao redor do mundo.

Em 2003, quando João Carlos partiu com a família para morar em Nova Zelândia, ele já havia planejado essa aventura pelos oceanos, porém, antes de enfrentar os mares residiu durante quatro anos e meio no país neozalandês onde participou, junto com a família, de cursos práticos e teóricos sobre navegação, sobrevivência no mar, educação a distância, etc. A viagem de barco teve início em 2007, saindo de Le Sable D’olone, na França. Durante cinco anos eles passaram por trinta e cinco países.

“Foi a melhor experiência que tivemos na vida”, afirma João Carlos.

Desde 2012 ele fixou residência na Austrália. O convite para comandar a cooperativa veio do ex-presidente Marcos Novaes, com o apoio unânime dos

conselhos de administração, fiscal e do Instituto Inovacon.

Revista do Comprador – Presidente João Carlos, o que fez o senhor retornar a presidência da Coopercon-Ce? João Carlos Lima - Em 2012, a Missão Internacional da Coopercon resolveu incluir a Austrália no roteiro após o Japão. Nesse período, residia com a minha família próximo a Brisbane e, assim, através de contatos agendei um programa junto à Southern Cross University e visitas técnicas tanto em Brisbane quanto em Sydney.

Essa experiência foi importante para despertar um possível reencontro, o que se confirmou em 2015.

Ao tomar a decisão de retornar a morar no Brasil depois de treze anos, resolvi compartilhar com alguns amigos próximos dessa decisão. Alguns fatos ocorreram e acabei recebendo este convite do Marcos Novaes para assumir a presidência na gestão de 2015. Resolvi aceitar devido a forte ligação ideológica que tenho junto ao cooperativismo.

RC - Com sua experiência e espírito inovador, o que pode ser acrescentado na Coopercon-Ce? JCL – A experiência acumulada na vida aventureira me permite enxergar a vida por diferentes ângulos. Este espírito inovador, que sempre me inspirou em todos os desafios que assumi na vida dos negócios, acabou sendo lapidado e potenciali-

zado. A Coopercon é um ambiente perfeito para criar e inovar ações diferenciadas no setor.

RC – Qual a relevância do tema “cooperativismo” para o senhor?

JCL – Sou uma pessoa movida por meus ideais. Acredito que o ser humano tem como meta principal o compromisso com a evolução. Individualmente somos limitados, mas quando um grupo de pessoas físicas ou jurídicas resolvem de forma consciente compartilhar o que tem de melhor, alcançamos condições ilimitadas para conquistar o que quisermos.

RC – Qual a importância do “cooperativismo” no mercado da construção civil?

JCL – O cooperativismo elevou o nível de consciência do poder de transformação do setor. Ele permite a criação de parcerias estratégicas, unidades de negócios e negociação em grupo, visando um equilíbrio de mercado e aprimoramento do nível de qualidade dos seus produtos. Podemos citar como exemplos: A unidade Belgo Pronto com ArcelorMittal, a concretaria Nordmix, a Cooperloc, e a fábrica de Cimentos Apodi. Hoje temos aproximadamente quinze cooperativas instituídas no Brasil e acredito que muita coisa ainda pode ser desenvolvida.

RC – Quais os impactos dos trabalhos realizados pela Coopercon no mercado?

JCL – Hoje o mercado imobiliário do Ce-

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ará é reconhecido em todo o Brasil pelo seu nível de qualidade. A Coopercon-Ce contribuiu através de suas ações para que esse nível fosse atingido, e continuará contribuindo. Essa é a nossa função.

RC – Quais as suas expectativas para a sua gestão?

JCL – Toda a equipe de gestão da Coopercon está totalmente motivada e comprometida com as metas estabelecidas. Esse é o insumo principal para atingi-las.

RC – Quais as metas a serem alcançadas pela nova gestão?

JCL – Estou focando em três pontos estratégicos na minha gestão atual: A implantação de sistemas construtivos; o desenvolvimento de uma plataforma digital no setor comercial entre a Coopercon e as empresas cooperativas, lastreadas por uma estratégia de marketing cooperativo.

RC – Diante do cenário de “crise” que o país se encontra, o que é preciso fazer para retornar o crescimento?

JCL – Esse é o momento ideal para inovar. O nosso processo construtivo está defasado tecnologicamente pelos menos cinquenta anos em relação aos centros mais avançados. A pré-fabricação já uma realidade em alguns países, por exemplo.

A meu ver, a receita para retomar o crescimento está na produtividade, na tecnologia e na inovação.

RC – Como seguirá os projetos Centro Vocacional Tecnológico (CVT) e a Usina Verde?

JCL – Nos momentos de crise temos que ter foco. Resolvi concentrar o foco nas estratégias citadas.

RC – Quantos grupos de negociação existem hoje e quais os possíveis a serem criados?

JCL – Hoje temos vinte e quatro grupos de negociação em andamento e treze novos em implantação. Com a plataforma digital (Portal Coopercon) poderemos atingir toda a cadeia de insumos do setor, que conta hoje com mais de 15.000 itens. Temos tecnologia disponíveis para isso hoje.

Durante o tempo de desenvolvimento da plataforma (que deve levar aproximadamente dez meses) pretendemos incrementar para quarenta ou cinquenta grupos de negociação ainda este semestre.

RC – O que o senhor pode nos fala sobre a possível parceria com a Southern Cross University?

JCL – A crise atual deve ter arrefecido a possível parceria.

RC – Presidente, a Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará está agradecida e honrada com a nossa reaproximação, como podemos contribuir dentro desta nova gestão?

JCL – A APCC tem uma função pri-

mordial nessa gestão. Sempre procurei manter um canal estreito e profissional com o setor de suprimentos das empresas. Parte desses grupos de negociação poderiam ser liderados por compradores. Compartilhar toda essa experiência traria de imediato, resultados fantástico para as empresas cooperativadas.

RC – Suas considerações finais.

JCL – Vivemos um momento de crise, mas costumo pensar que tudo na vida tem uma razão. Este é um sinal claro de que temos que mudar nossas atitudes. Acredito que a mudança está em nossas mãos. Somos donos do nosso destino.

RC – Obrigado pela sua participação!

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PERFIL

realizações. Gostaria de deixar aqui meu agradecimento ao diretor na época, Gerardo Silva e ao presidente, Raumiro Maia. Eu trabalhava diretamente com eles e aprendi muito sobre indústria com ambos. Também trabalhei, mesmo que

MARIA ALDELITA DE MATOS, ANALISTA DE SUPRIMENTOS NA ASSOCIAÇÃO ALPHAVILLE FORTALEZA

por pouco tempo, na construção civil, na construtora Socorpena. Durante esse período deu para sentir o quanto essa área é complexa.

Em 2012 recebi uma proposta da

É um prazer poder dividir

Makro Engenharia e, mas uma vez,

um pouco da minha experiência

ingressei em um segmento novo, o de

e trajetória dentro do setor de

engenharia do movimento. Lá entrei

suprimentos que teve início na

como líder e foi uma experiência

empresa MM Maia, há 13 anos. Foi

bastante proveitosa. Comprava não

uma oportunidade que surgiu e que

só para Makro matriz, mas também

eu encarei como um grande desafio,

para as filiais. Tinha sob minha

pois eu vinha do comércio, onde

responsabilidade carteiras de Teresina

trabalhava como supervisora de uma

e Pernambuco. Ainda em 2012 voltei

importadora. Saí de um ramo de

para indústria. Trabalhei na Sangati

perfumes importados e cosméticos e

Berga, onde tive uma carteira bem

me deparei frente a tantos itens que

específica. Todo material elétrico era

uma indústria consome. Confesso que

de minha responsabilidade, mas com

o começo foi difícil, mas em alguns

comprometimento e perseverança

meses me apaixonei pelo setor de

consegui desempenhar muito bem as

suprimentos e disse a mim mesma: É

minhas funções.

isso o que eu quero!

Costumo falar que fiz meu

Hoje me encontro na Associação Alphaville Fortaleza. Sinto-me muito

mestrado na MM Maia, pois foi lá

feliz aqui, pois faço o que gosto e tenho

onde adquiri todo o conhecimento que

certeza de que estou desenvolvendo

serve como base para as funções que

um bom trabalho. Antes não existia

tenho que desempenhar atualmente.

um setor de compras aqui, mas hoje

Na época não conhecia muito sobre

tenho a convicção de que todos os meus

o segmento, mas fui crescendo aos

conhecimentos serão essenciais para o

pouco e ganhando mais experiência

nosso crescimento.

com o passar do tempo. Foram oito anos de muito aprendizado e

“Por mais humilde que seja, um bom trabalho inspira uma sensação de vitória.”

COSTUMO FALAR QUE FIZ MEU MESTRADO NA MM MAIA, POIS FOI LÁ ONDE ADQUIRI TODO O CONHECIMENTO QUE SERVE COMO BASE PARA AS FUNÇÕES QUE TENHO QUE DESEMPENHAR ATUALMENTE.

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 17

FIRMADO PARCERIA COOPERCON-CE E ASSOCIAÇÃO DOS COMPRADORES-CE. Na manhã do dia 17/02, aconteceu na Coopercon-Ce a reunião que envolveu as diretorias da Coopercon e da Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará - APCC. Na oportunidade, foi discutida a reaproximação e valorização dos compradores com a entidade, bem como garantias de que trabalhariam juntas para o engrandecimento de ambas. O presidente da Coopercon, sr. João Carlos, expressou-se sobre a importância da APCC e firmou parceria com a mesma. “Vemos com bons olhos este momento e acreditamos que temos projetos parecidos que visam agregar e valorizar o trabalho em conjunto”, finalizou o presidente Arilaudo Ribeiro, da Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará.

Da esquerda para direita: Eugênio, Yves, José Paulino, Marcelo, João Carlos, Misael, Henrique Tavares, Batista, Sandra e Arilaudo.

DIVULGANDO A ASSOCIAÇÃO A Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará (APCC) esteve presente ao café da manhã na Coopercon, promovido pelo o Grupo Roca e Fabrimar. Na oportunidade, o presidente da Associação, Arilaudo Ribeiro de Melo (Construtora Santo Amaro), fez uma breve explanação sobre a APCC.

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Q

uando falamos de sucesso costumamos relacionar isso a inteligência. Nós, geralmente, pensamos que os grandes negócios como Facebook, Netflix, o sucesso da Apple, estão diretamente relacionados a uma grande capacidade cerebral, mas isso sempre esteve em xeque. Uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford desmistificou essa ideia e promete mudar sua forma de encarar isso.

Carol Dweck, um psicólogo que passou toda sua carreira estudando atitudes de desempenho, acabou descobrindo duas características fundamentais que mostram que atitudes são mais favoráveis para o sucesso do que a inteligência.

Essas características são denominadas como “mentalidade fixa” e a outra como “mentalidade de crescimento”. Pessoas que tem mentalidade fixa acreditam que não se pode mudar. E isso cria problemas principalmente quando elas são desafiadas a fazer algo que vai “além” das suas capacidades. Isso as bloquea.

Já pessoas com mentalidade de crescimento acreditam que podem melhorar com o esforço. Elas superam as pessoas com mentalidade fixa e seus elevados QIs. Pessoas com mentalidade de crescimento abraçam desafios e oportunidades para aprender algo novo.

O senso comum aposta que uma habilidade como inteligência inspira confiança. E de fato inspira. Mas se o problema sai da zona de conforto que uma pessoa com mentalidade fixa está habituado a casa cai.

O fator decisivo da vida é como você lida com os desafios, como você reverte cada situação complicada mesmo sem a mínima noção de como resolver muitos problemas. Você, no fundo, sabe que encontrará o melhor caminho. Tal feeling apenas grandes líderes possuí.

TUDO MUDA PODE MUDAR Independente do lado que você está atualmente há sempre a necessidade de crescer. Há sempre a decisão de querer ter uma

Por que a mais imp que intel

Será que o sucesso só existe Descubra que sem atitude vo e que vale a pe

atitude é portante ligência?

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 19

mentalidade de crescimento cada vez mais apurada. Leia algumas dicas abaixo: TODO MUNDO FAZ BESTEIRA. Todo mundo erra. Isso é fato. O segredo é não se abater e seguir em frente. Incontáveis pessoas de sucesso que você conhece já passaram por situações que você nem se quer pode imaginar. Então, não desanime e seja compreensivo com as pessoas. Elas também cometem equívocos.

SEJA APAIXONADO. Pessoas apaixonadas são implacáveis. Elas não descansam, elas não param até alcançar o que procuram.

Coloque na cabeça que sempre haverá alguém mais talentoso que você, mas se elas não tiverem paixão facilmente poderá ser superada. Tenha paixão pelo negócio que você está envolvido e alcance seus objetivos.

TOME ATITUDE. Pessoas com mentalidade de crescimento são capazes de superar seus medos. Elas sabem que ele paralisa suas emoções e atitudes e a melhor maneira de superar isso é tomando uma atitude. Muitas vezes não haverá o momento perfeito para avançar em tomar uma decisão. Então, porque esperar por um? Siga em frente!

FAÇA MAIS DO QUE A SUA OBRIGAÇÃO. Pessoas que querem dar tudo de si não se contentam em eliminar o checklist diário.

Essas pessoas gostam de encontrar novos problemas para resolver. Elas sabem que isso faz com que elas aprendam novas coisas e se preparam para adquirir novas habilidades.

Pra fechar a nossa conversa não se queixe quando as coisas sairem do seu controle. Reclamar é um sinal óbvio de mentalidade fixa. Pessoas com mentalidade de crescimento observam oportunidades em tudo. E lembre-se: em todas as coisas há novas chances de aprendizado.

e para pessoas inteligentes? ocê não vai para lugar algum ena se arriscar.

Fonte: www.administradores.com.br

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12 obstácu deve evita

E

mpreender é saber superar obstáculos para alcançar objetivos. E, mesmo diante destes obstáculos, manter o foco no objetivo traçado. Neste artigo você verá como aumentar suas forças e se preparar para vencer os obstáculos, para aproveitar melhor as oportunidades em 2016.

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 21

ulos que você ar em 2016 Por Aguilar Pinheiro

1. ACHAR QUE É MUITO NOVO OU MUITO VELHO PARA PLANEJAR O FUTURO

Os jovens acreditam que têm a vida toda pela frente e os mais velhos que a vida está acabando. Portanto, para que correr para realizar projetos e conquistar resultados?

2. CONFUNDIR DESEJO COM NECESSIDADE

Necessidade é algo como a sede, a fome, o frio ou o calor. Se você não beber água, comer ou se abrigar, algo pior acontecerá, podendo ser até mesmo a morte. Quanto mais uma dessas privações durar, mais você se torna vítima dela, mais você se

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enfraquece e mais a privação se fortalece contra você.

Você não tem escolha, você precisa desesperadamente e, no limite, pode beber água suja, comer qualquer coisa e se abrigar, mesmo que seja num estábulo imundo. Você é controlado pela necessidade, é escravo dela, reage a ela.

Já o desejo não. Ele é uma condição de querer, de fazer escolhas, de criar as condições para alcançar aquele objetivo pretendido. Desejos possuem forças que levam você a eles. Desejos geram energia interior e fazem com que você reúna os recursos para alcançá-los. Desejo gera entusiasmo e paixão, ele revigora e movimenta o empreendedor em direção ao seu grande sonho. A camisa deste time é flama pura!

Muitos empreendedores se lançam nesta selva por necessidade, porque perderam o emprego e a única alternativa é criar o próprio negócio. Este não é um bom negócio até porque, nestas circunstâncias, a pessoa não terá nem capital e nem equilíbrio emocional para tocar o negócio que, no início, será muito difícil. Este artigo é sobre obstáculos, portanto, este é um dos piores para se superar, se você estiver no time de negro, o das necessidades.

3. NÃO TER OBJETIVOS BEM DEFINIDOS

Existem dois tipos de empreendedores, os que se movem para a busca de um sonho, de uma conquista, de um legado, de um propósito, os que vestem a camisa Flama do item acima. E os que se afastam da dor, os da camisa negra. Estes dois movimentos são gerenciados pela mesma área cerebral, o sistema límbico. A amígdala cuida de evitar tudo que é ruim, sua especialidade é a aversão.

Um empreendedor com aversão ao risco, por exemplo, pode perder oportunidades ao demorar muito na tomada de decisões, pois não arrisca para não perder. O núcleo accumbens ou região do prazer gerencia a atratividade.

Para entender isso na prática, escolha aleatoriamente cinco amigos e pergunte a cada um separadamente: “Fulano, o que você quer para 2016?”. A maioria dirá o que não quer que aconteça, coisas como “Não quero fracassar neste negócio”. Isso não é um objetivo. Pelo contrário. É o antiobjetivo. Você mesmo já deve ter dito este tipo de coisa.

Não pense num fusca vermelho. O que veio à sua mente? Um fusca vermelho! Sabe o que provoca este tipo de contradição? O seu cérebro. O cérebro processa experiências e não a linguagem. Portanto, especifique bem seus objetivos, no lugar de dar ordem de evitação ao seu cérebro. Faça seu planejamento com foco nos resultados e preveja os obstáculos não com foco neles, mas sim em quais estratégias e recursos serão necessários para superar tais obstáculos. Assim, no lugar de aversão ou atração descontrolada, você se prepara para saber lidar com os riscos.

4. ENTREGAR SEUS OBJETIVOS À MEMÓRIA E A DEUS

Tenho um amigo que também é PeNeLista (profissional da PNL) que diz que na frase atribuída à Bíblia em que Deus disse: “Faça a sua parte que ajudarei” foram omi-

tidas, pelos tradutores, informações numéricas e que a frase correta é: “Faça a sua parte, 99,9% que ajudarei 0,1%”. Muita gente pensa em seus objetivos, ergue os olhos aos céus e pede a Deus para ajudar na realização desses objetivos. Depois, a própria pessoa esquece disso. Se o dono do objetivo se esquece dele, cujo maior percentual é sua obrigação, imagine se Deus, que tem que cuidar de tanta coisa, além de fazer os 0,1% dele, ainda tenha que lembrar você de seus 99,9%?

Assuma o papel de maestro de seu empreendimento e envolva as pessoas para que cada um seja responsável pelos resultados, prazos e demais métricas que forem atribuídas.

5. DESPERDIÇAR TEMPO COM COISAS SEM IMPORTÂNCIA

Sem importância é tudo aquilo que pode tirar você de seu foco, portanto, precisa de um contexto. Se você está trabalhando num projeto, implementando suas etapas e, paralelamente, focando-se em novas ideias e começando um monte de coisas, cuidado, muitas delas, no contexto do sucesso do projeto principal, podem se tornar coisas sem importância.

Se forem ideias, anote-as, se forem tarefas, delegue-as. Mas mantenha suas energias naquele ponto cujo impacto positivo seja maior.

6. COMPARTILHAR SUAS IDEIAS COM PESSOAS NEGATIVAS

Em meu livro “Continuum – Habilidades Essenciais para se dar bem na carreira e na Vida” (Editora Tetrakis), elenco oito habilidades essenciais e uma delas é a Energia Pessoal. Defendo a tese de que temos que nos associar a quem compartilhe de nosso entusiasmo. Isso vale para conquistar aquela pessoa que você deseja ter a seu lado, para contratar um funcionário, para formar uma sociedade e, claro, para compartilhar suas ideias.

Se você compartilhar suas ideias com pessoas negativas elas tenderão a fazer você parecer um idiota por ter tido aquela ideia. Ela falará com você sobre os piores cenários possíveis e contará sobre uma centena de pessoas que fracassaram ao tentar aquilo. Se você disser a esse tipo de pessoa que sua ideia é vender um seguro especial contra pessimismo ela dirá que vai dar errado porque o pessimista é tão negativo que duvida que a seguradora dure mais do que ele.

7 – DAR UMA DE ZECA PAGODINHO

“Deixa a vida me levar (Vida leva eu!)” é o refrão da música, na qual o autor e cantor diz que é de origem pobre, mas que tem o coração nobre e noutra parte se diz feliz e agradece tudo o que Deus lhe deu. O ponto da música que diz respeito ao tema que estamos discutindo aqui é este: “Se a coisa não sai / Do jeito que eu quero / Também não me desespero / O negócio é deixar rolar / Deixa a vida me levar (Vida leva eu!)”.

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 23

Zeca não fez o que sua música diz. Ele foi à luta, superou obstáculos, fez parcerias estratégicas e conseguiu ser o que é a ponto de sustentar um projeto social em sua comunidade.

8. PROCRASTINAR

Do dicionário Michaelis: “Pro.cras.ti.nar - (lat procrastinare) vtd 1 Deixar para outro dia, ou para um tempo futuro, por motivos repreensíveis; adiar: Procrastinar tarefas. vtd 2 Delongar, demorar, retardar: Procrastinar uma decisão. vint 3 Usar de delongas.”.

Ao contrário de deixar a vida levar, de entregar para Deus, procrastinar é ficar, no popular, empurrando com a barriga. Ano após ano você pensa em realizar aquele grande projeto que mudaria a sua vida, mas, vem o Ano Novo, depois o Carnaval e, como disse Martinho da Vila: “Sonho de rei, de pirata e jardineira / Pra tudo se acabar na quarta-feira”.

Não sei por que este não é um dos sete pecados capitais. A procrastinação é a morte de muitos, ela tira das pessoas a disciplina que as permitiria fazer o que deve ser feito e, com isso, conquistar seus objetivos.

9. NÃO TER FOCO, ATIRAR PARA TODO LADO

Foco é a concentração de força num ponto pelo tempo determinado para alcançar um objetivo prévio. O raio laser é utilizado em aparelhos da Nasa, em brocas de dentistas, clínicas cirúrgicas e de depilação, leitores de CD e DVDs, equipamentos de solda e corte de precisão, dentre milhares de utilidades, exatamente porque a tecnologia criada, em 1960, por Theodore Maiman, concentra os fótons num feixe contínuo, o que aumenta seu poder e permite grande precisão. Com sua mente é assim também.

A diferença é que se você agir como muitos empreendedores que mudam de negócio conforme a maré, sua mente será uma lanterna que iluminará várias ideias simultaneamente, umas mais do que as outras, nenhuma com muita precisão, não manterá nenhuma sob os holofotes dos resultados por muito tempo e se apagará.

10. INVESTIR MAIS NOS OUTROS DO QUE EM VOCÊ

A não ser que você seja um guarda-costas, sua vida vale mais do que a de qualquer pessoa. Recebo muitos clientes em cursos e, particularmente, em programas de coaching com a PNL, que reclamam desse problema e todos terminam suas queixas com a frase: “Não consigo compreender por que isso acontece comigo”.

Eu sei. Não somente porque sou um profissional da PNL, um neurocientista do comportamento, mas também, e principalmente, porque isso aconteceu comigo.

Isso acontece por causa da incapacidade de dizer não.

Isso mesmo. A incapacidade de dizer não leva você à servidão. Isso significa, para você, ser uma pessoa boa. Mas, na prática equivale a ser tão boa, mas tão boa, que essa bondade vira outra palavra iniciada com “b”. Você vira um bobo a serviço dos outros. Fique esperto e se autode-

senvolva, sempre, assim você evitará alguns espertalhões que se aproveitam e abusam de sua bondade.

11. DIZER QUE É RACIONAL E MORRER DE MEDO DE ERRAR

Em minha jornada pelas neurociências tive debates interessantes sobre o cérebro e o comportamento. As neurociências (assim mesmo no plural) se dividem em 5 níveis de análise: 1) moleculares; 2) celulares; 3) sistemas; 4) comportamentais e 5) cognitivos. Quanto maior o número que identifica cada um dos níveis, mais complexas são as pesquisas em sua área. Ou seja, pesquisar uma molécula ou uma célula é mais fácil e objetivo do que pesquisar um sistema, como o visual, o límbico ou áreas ainda mais complexas como o comportamento e a cognição, cujas questões estão mais na mente do que no cérebro físico.

Muitas pessoas se dizem racionais e morrem de medo de errar, ficam preocupadas, ansiosas e até mesmo deprimidas, nervosas e agressivas com tudo e isso é tão grave que não conseguem perceber que sua racionalidade falha ao não permitir que elas façam uso dessa racionalidade, para se mostrarem equilibradas em momentos de grande exigência de equilíbrio e bom senso. Não tenha medo de dar importância a suas emoções, pois elas são mais fortes do que sua racionalidade.

Para empreender você precisa saber lidar com razão e emoção. Evite a armadilha de achar que se emocionar, sentir medo, obedecer à intuição é algo ruim.

Não. Ruim é fingir que é equilibrado e viver se escondendo de uma das coisas que mais empolgam as pessoas, os sentimentos.

12. ESPERAR ESTAR PREPARADO PARA AGIR

Esta eu vou gastar apenas um pequeno parágrafo para responder. O único momento para o qual estamos preparados, desde a nossa concepção, é para morrer. E, acredito que como eu, você também, queira procrastiná-lo ao máximo.

Para você não ficar atormentado com este último tópico do artigo, veja o maior exemplo de que isso é verdade. Bill Gates nunca esperou estar preparado para fazer acontecer. Ele vendeu um sistema operacional que não existia e correu atrás para produzi-lo e de lá para cá fez isso até se aposentar.

Se você gostou deste artigo, mande-me e-mail que enviarei a você o ebook do qual ele foi retirado.

Aguilar Pinheiro é Neurocientista, professor universitário, consultor de empresas, coach, especialista em mudanças comportamentais e máster trainer em Programação Neurolinguística - PNL. Fonte: www.administradores.com.br

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2016

CARREIRA

Momento de Integração 2016 vai exigir esforços conjuntos para a obtenção de resultados sólidos Muitas pessoas já acreditam que este será um ano de muitas dificuldades e desafios. Alguns até dizem que 2016 já foi e que é hora de pensar em 2017. Não quero aqui questionar a veracidade ou não desses fatos, mas sim empreender uma reflexão quanto ao comportamento das organizações no enfrentamento dos desafios de uma forma sólida.

A integração da empresa, de maneira vertical e horizontal, certamente agirá como diferencial nesse momento de turbulência em que vivemos. A cada momento, os diversos setores da empresa, representada por seus colaboradores, necessitam ter um nível de sintonia perante a estratégia organizacional regida naquela instituição.

Somente desse modo, será possível promover dois importantes aspectos: Velocidade e Eficiência.

A velocidade permite que uma instituição obtenha respostas rápidas, seja de resultados positivos e/ou negativos onde, diante dos mesmos, promoverá um novo fortalecimento ou ajuste em seu modelo, quando necessário. A letargia de algumas instituições, muitas vezes, é mais danosa do que seu maior concorrente. É muito comum encontrarmos empreendimentos que se encontram em situações amplamente desafiadoras na qual os seus gestores não percebem e caminham de forma natural para o abismo.

O maior motivo desse acontecimento

deve-se a ausência de informações sobre os diversos setores como: financeiro, operacional, marketing e RH. Já a eficiência permite o melhor aproveitamento dos recursos investidos em prol do resultado obtido. É necessário gerenciar os desperdícios, eliminar a permissividade e potencializar a lucratividade.

Sabe-se que o preço é estabelecido pelo mercado, mas a margem do seu negócio está diretamente ligada a sua eficiência gerencial. Saber expurgar os desperdícios é saber elevar sua margem de lucro.

Os conceitos acimas são claros, porém, o que quero que perceba é uma reflexão quanto a integração dos setores de seu empreendimento. Cada setor deve entender, diante da estratégia estabelecida pela direção, quais entregas devem ser feitas e em que momento, gerando uma sintonia em todo o grupo. Desta forma, a velocidade e a eficiência vão acontecer de forma natural.

Outro nível de integração importante é com os elementos externos do mercado, ou seja: clientes, fornecedores, parceiros, associações, sindicatos e etc... Ficar olhando somente para dentro da organização não é suficiente. Entender as necessidades de cada participante do jogo faz com que a empresa estabeleça a melhor estratégia e isso novamente terá reflexo na velocidade e na sua eficiência.

No olhar externo, a busca sempre é do entendimento das necessidades de cada um. Em um artigo anterior falamos sobre pesquisa de expectativas, isso nos permite compreender como interagir de forma a

estabelecer o jogo do ganha x ganha com o cliente, fornecedor ou qualquer outro stakeholder.

Comece o ano com seu planejamento estabelecido, divulgue e integre este planejamento com todos os seus colaboradores, estabeleça alianças com todos que interagem com sua empresa e permita que o clima de otimismo possa contaminar a cadeia, proporcionando uma adesão de forma convincente e profissional.

Bom trabalho!

Cláudio Araújo é Consultor da Êxito Consultoria e Coordenador da ULS. (85) 9181.8632 claudioaraujo@secrel.com.br www.exitotreinamento.com.br

26 REVISTA DO COMPRADOR JANEIRO/FEVEREIRO

2016

COMPORTAMENTO

O foco determina a sorte O grande link com o título, quando você pensa em sorte, é que as pessoas focadas prestam mais atenção, estão respirando aquilo que estão buscando, então é óbvio que têm mais chance de encontrar ótimas possibilidades Por Alex Born Não faz muito tempo li um livro que

focadas prestam mais atenção, estão respi-

tinha esse título. Foi daqueles que com-

rando aquilo que estão buscando, então é

prei só pelo nome, pois só a ideia já me

óbvio que têm mais chance de encontrar

chamou muito a atenção a ponto de eu

ótimas possibilidades.

pensar – “Simples, e uma das maiores verdades que já vi”.

Se você estiver procurando emprego na área de contabilidade industrial, não será

No entanto, esse artigo resolvi es-

sorte quando aparecerem bem mais opor-

crever após uma entrevista em que uma

tunidades, claro que até pode acontecer

jornalista me perguntou:

alguma situação incomum que abra algu-

- Alex, você conhece pessoas de sucesso, certo?

mas oportunidades a mais do que o normal, porém, a grande “sorte” aqui é sua atenção

Sem pensar, respondi naturalmente:

maior que começou a perceber o que nor-

- Claro, aquelas que têm muito

malmente você não notaria.

foco né...

Outra questão é que você começa, se re-

Até eu me surpreendi com isso, foi

almente tiver foco, a descartar mais coisas

tão espontâneo que parecia uma obser-

que não tinham muito a ver com o seu ob-

vação lógica - para ter sucesso precisa

jetivo. O natural é ficar ainda melhor no que

ter foco. A jornalista ficou meio sem re-

está buscando, com mais energia, tempo

ação e me olhou, perguntando sobre a

e dinheiro sendo postos onde sua atenção

importância do foco.

está... Você irá evoluir.

O que realmente me chamou a aten-

O que gostaria deixar para você nesse

ção nesse dia foi essa questão de atri-

artigo é simplesmente que o mundo não

buir que pessoas de sucesso são focadas.

conspira ao redor de pessoas sortudas, pois

Acredito, por ter visto em quase todas

elas simplesmente são focadas a ponto de

as pessoas de sucesso com as quais falei

perceberem as oportunidades que a vida

nos últimos tempos, que isso ficou mar-

traz naquilo que elas realmente querem...

cado na minha mente a esse ponto.

Ainda que o foco dependa de você, a sorte,

O grande link com o título, quando você pensa em sorte, é que as pessoas

O MUNDO NÃO CONSPIRA AO REDOR DE PESSOAS SORTUDAS, POIS ELAS SIMPLESMENTE SÃO FOCADAS A PONTO DE PERCEBEREM AS OPORTUNIDADES QUE A VIDA TRAZ NAQUILO QUE REALMENTE QUEREM

que tanto falam, não. Eu apostaria naquilo que você pode controlar...

Fonte: www.administradores.com.br

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 27

28 REVISTA DO COMPRADOR JANEIRO/FEVEREIRO

2016

DIA A DIA

Arriscar-se não é o mesmo que fazer coisas difíceis E o importante é saber qual dos dois você quer Por Chris Guillebeau Venho percebendo recentemente que não tenho arriscado o suficiente.

Não quero ser acomodado! E eu sempre gosto de me desafiar.

Também venho dizendo que sinto como se eu não tivesse uma grande ideia ou não estivesse fazendo algo difícil. Por um bom tempo eu pude identificar imediatamente uma meta principal a qual buscava e que necessitava de muita atenção, investimento e sacrifício.

Mas na tentativa de avançar e fazer algumas mudanças, eu venho cometendo um erro: arriscar-se e fazer coisas difíceis não são necessariamente a mesma coisa.

Isto pode ser óbvio para você (o óbvio geralmente passa despercebido por mim), mas para mim, pensar sobre a distinção ajuda. Alguns riscos são fáceis, algumas coisas difíceis não são riscos.

Correr uma ultramaratona, por exemplo, é muito difícil. Mas não é necessariamente arriscado. Não quero dizer que é apenas questão de adicionar mais um quilômetro cada semana à sua corrida regular de final de semana, porque há mais que isso. É, acima de tudo, difícil. Mas o que você realmente se arrisca a buscar? A decisão é algo com foco e sacrifício, não a possibilidade de perda.

Agora, em relação ao risco. Vamos dizer que você entra em um cassino e aposta uma quantia muito alta de di-

nheiro na roleta. A aposta não é apenas “dinheiro para diversão”, é realmente mais do que você pode arcar em perder tranquilamente. Essa ação é inerentemente arriscada, porque a possibilidade de perda drástica é real. Mas do mesmo modo que correr 80 quilômetros não é necessariamente arriscado, apostar uma boa quantidade de dinheiro em jogos de azar não é difícil. Tudo que você tem que fazer é colocar o dinheiro na mesa.

Porque se você é como eu, ocasionalmente cheio com um senso de frustração ou descontentamento, você pode não imediatamente reconhecer que risco e desafio nem sempre estão conectados. Se você quiser um e não o outro, mas você busca alívio no errado, você não estará nem um pouco melhor.

Ou se você quiser os dois - risco e desafio - você tem que ter certeza de encontrar uma meta difícil que também envolva a possibilidade de perda real.

Ah, e não pense necessariamente que a meta é sempre buscar coisas que são tanto arriscadas quanto difíceis. Pessoalmente eu acredito que a meta é saber o que você quer claramente.

Para mim, neste momento, eu acredito que eu saiba qual deles eu preciso. Eu já fiz muitas coisas difíceis, mas elas geralmente foram buscadas sem a possibilidade de perda. Eu sou motivado por desafio, mas desafio pelo desafio parece insuficiente no momento. Em outras palavras, preciso me arriscar mais.

NÃO PENSE NECESSARIAMENTE QUE A META É SEMPRE BUSCAR COISAS QUE SÃO TANTO ARRISCADAS QUANTO DIFÍCEIS. PESSOALMENTE EU ACREDITO QUE A META É SABER O QUE VOCÊ QUER CLARAMENTE.

Fonte: www.administradores.com.br

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EMPREENDEDORISMO

4 dicas para quem foi demitido e quer empreender Talvez essa seja a melhor hora para sentar e refletir sobre o que se quer na carreira Por Talita Mônaco De acordo com dados da Organiza-

No entanto, para aqueles que realmente

nhecimento sobre aquele conceito. No

ção Internacional do Trabalho (OIT), 700

veem a demissão como oportunidade para

entanto, é preciso estar ciente do fato

mil brasileiros devem perder o emprego

empreender, Kállas e Alessandra dão quatro

de que franquias não permitem tanta

em 2016, o que representa um cresci-

dicas para que tudo dê certo.

flexibilidade. Ou seja, se você é muito

mento de 7,7% do desemprego. Apesar da queda no mercado de trabalho, esse

inovador ou inventivo, este pode ser 1. REFLEXÃO

um formato que vai te deixar frustra-

índice também pode significar um au-

Antes de tudo, é bom tirar um tem-

do. Nas franquias, o contrato define

mento no número de empreendedores

po para “curar a ferida”, diz Alessandra.

um padrão que de ser seguido à risca.

no Brasil. Muita gente espera uma opor-

“Sempre recomendo que a pessoa aguar-

tunidade como esta para tomar cora-

de uns três ou quatro meses para tomar

gem e empreender.

grandes decisões”, afirma. Um negócio

Quem quer empreender em algo

Pensando nisso, David Kállas, pro-

montado às pressas e sem nenhum tipo de

diferente deve, segundo Alessandra,

fessor de empreendedorismo da pós-

reflexão pode trazer grandes riscos, como

seguir o modelo das startups ou das

-graduação do Insper, alerta que é

perder todo o investimento. Em períodos

antigas empresas de quintal. “Experi-

preciso tomar cuidado com decisões

de crise, isso pode ser o fim da linha.

mentar, prototipar e pesquisar na fase

precoces. “Muitas vezes, a pessoa é demitida e acha que abrir o próprio negó-

4. NEGÓCIO PRÓPRIO

de concepção é fundamental”. Depois 2. SÓCIO

de garantir que o produto ou serviço

cio é a única saída para ganhar dinheiro.

Na hora de empreender pela primeira

tenha público suficiente, o investi-

Esse é o empreendedor por necessidade

vez, é sempre bom considerar a ajuda de

mento também deve ser feito de for-

que, diferente do empreendedor por

um sócio, seja com sua expertise na área

ma gradativa.

oportunidade, não se planeja e pode

ou com capital para investimento. Por

fracassar”, afirma.

isso, aproveite esse momento de transição

Assim como Kállas, Alessandra Andrade, coordenadora do centro de Em-

para conversar com o máximo de pessoas possível e buscar um parceiro.

preendedorismo da FAAP, acredita que é preciso pensar muito bem antes de

3. FRANQUIA

empreender: “A pessoa precisa ver se ela

Mesmo quando o objetivo é montar

está buscando algo provisório ou quer

uma franquia, é preciso considerar coisas

mudar de vida. Para algo provisório, é

como o ponto comercial, o público-alvo

melhor não investir todo seu capital”, diz

que gostaria de atender e seu próprio co-

Fonte: www.revistapegn.globo.com

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 31

32 REVISTA DO COMPRADOR JANEIRO/FEVEREIRO

2016

GESTÃO

Esteja preparado: mesmo na crise, há demanda Neste ano, os consumidores serão mais criteriosos e exigentes: o preço do produto, aliado à qualidade, será um fator decisivo Por Jairo Martins Em meio a um cenário político-econômico que ainda vai continuar incerto em 2016, é natural imaginar que as pessoas não deixarão totalmente de consumir aquilo que precisam para satisfazer suas necessidades físicas, ou para assegurar o seu bem-estar. Poderão aumentar o intervalo de compra, rever seus fornecedores, consumir de forma mais consciente, ou estabelecer limites e prioridades para o que comprar. Mas o fato é que, ainda assim, haverá demanda. Como isso afeta as micro e pequenas empresas? Os consumidores serão, neste ano, mais criteriosos e exigentes - e o preço do produto, aliado à qualidade, pode ser fator decisivo.

Isso significa que as empresas precisam assegurar a existência de ações que tenham como objetivo aumentar a eficiência operacional, a produtividade e a percepção de valor para seus clientes. Mesmo aquelas que já se deram conta disso deverm reavaliar se as suas estratégias e os seus planos estão sendo eficazes e verificar se há algo que possa ser aprimorado ou implementado. Mais do nunca, estar atento a essas questões será determinante para sua sobrevivência e diferenciação no mercado. A regra é: fazer mais e com melhor qualidade, gastando me-

nos e mais rápido.

Quem nunca deixou de comprar de um determinado fornecedor pelo fato de ter sido mal atendido? Preferiu pagar um pouquinho mais e receber o produto em casa, em vez de precisar buscá-lo na loja? Deu preferência a determinados ambientes por esses serem mais organizados, limpos, iluminados e agradáveis? Ou criou animosidade por uma determinada marca por conta de uma propaganda enganosa ou uma oferta irresponsável? Por isso, estar atento é crucial!

Dados do Sebrae mostram por que a sobrevivência dos pequenos negócios é tão importante: eles representam 95% de todas as empresas no Brasil, produzem 27% da riqueza nacional e empregam 52% dos trabalhadores formais. É nítido que os empresários de pequeno porte estão presentes no cotidiano da população e contribuem para fazer a economia girar.

Os pequenos negócios são sempre uma alternativa, principalmente em tempo de crise, seja para o consumidor, seja para o empreendedor.

Para estimular o consumo, e motivar uma mudança de atitude da população, o Sebrae lançou o Movimento “Compre do pequeno – Esse negócio também é seu”.

A campanha está mobilizando os empresários: é importante que todos os empre-

endedores se engajem, mostrando a força e a importância das MPE para a economia brasileira.

Um preço justo por si só nem sempre é suficiente na decisão de compra. É preciso que o cliente perceba o valor daquilo que está sendo oferecido. Destacar-se e incorporar valor ao produto ou serviço, oferecendo o que realmente atende às necessidades dos seus clientes e do mercado, deve estar na pauta das ações criadas para lidar com cenários de incerteza. Portanto, preparar-se para 2016 pressupõe adaptar-se à nova realidade, fazendo a lição de casa (para não dar espaço ao amadorismo), oferecer produtos com preços justos, assegurar o bom atendimento e zelar para que os clientes percebam valor em se manterem fieis à empresa e a seus produtos e serviços.

Tempo de crise é tempo de reflexão e de ação para arrumar a casa.

Fonte: www.revistapegn.globo.com

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 33

ANÚNCIO GRÁFICA CEARENSE 1PG

ANIVERSARIANTES MARÇO/ABRIL MARÇO

ABRIL

05 – Davi Silveira (Cimento Apodi)

03 – Júlio Matos (Trana Tecnologia)

05 – Eduardo Borges (Mmaia)

04 – Diego Mastieri (Muza Construtora)

11 – Gledson Silva (Tintas Hidracor)

10 – Wagner Gois (Mercurius Engenharia)

12 – José Alves - Dedé - (Diagonal Engenharia)

12 – Misael Barreto (Marquise)

13 – Pantaleão Nunes (TBM Têxtil) 14 – Leonardo Sousa (Grupo Servis) 15 – Maria José (Granjas Regina) 20 – Gleiciane Paulino (Têxtil União) 28 – Anderson Lobão (Normatel Engenharia) 29 – Adailson Freire (Construtora Douglas) 30 – Nonato Sousa (Isoplast)

2016 JANEIRO/FEVEREIRO REVISTA DO COMPRADOR 35