Roteiro Turismo Criativo TBC Serra Grande Apresentacao

TURISMO CRIATIVO COMUNITĂ RIO:

Criando Redes Colaborativas

Sabrina Lewandowski

Definição de Turismo 

Segundo a Organização Mundial de Turismo, o turismo compreende “as atividades que as pessoas realizam durante viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras”. (OMT, 2001)

Turismo Cultural 

O Turismo Cultural compreende as atividades turísticas relacionadas à vivência do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da cultura”. (Marcos Conceituais – MTur)

Turismo Criativo Definição Turismo em que o visitante tem uma interação educativa, emocional, social e participativa com o lugar, sua cultura e seus residentes. Os turistas sentem esses destinos como cidadãos (UNESCO, 2013)

Turismo Criativo

Conceito Turismo que oferece aos visitantes a oportunidade de desenvolver seu potencial criativo por meio da participação ativa em cursos e experiências de aprendizado que são baseadas nas características dos destinos onde são realizados (RICHARDS; RAYMOND, 2000)

Turismo Criativo O turismo criativo pautado na criatividade endógena e no capital imaginário baiano pode ser realizado de inúmeras maneiras e em vários locais, porém requer uma participação ativa do visitante envolvido numa combinação de

consumo

qualificada.

qualificado

e

produção

Turismo de Base Comunitária -TBC Modelo de desenvolvimento turístico, sustentável, integrado com foco no território.

Trata-se de um modelo em que a cultura e os modos de vida locais são a principal motivação da visita, onde há o intercâmbio cultural entre o turista e a comunidade. Além disso, o turismo é uma atividade complementar às atividades tradicionais desenvolvidas pelas comunidades.” (MTur)

Turismo de Base Comunitária Forma de planejamento turístico, organização, autogestão, e controle participativo, colaborativo, cooperativo e solidário da atividade turística por parte das comunidades, articuladas com os setores públicos, privados, e outros elos da cadeia produtiva do turismo, primando pelo benefício social, cultural, ambiental, econômico e político das próprias comunidades. (SILVA, et al., 2012, p 11.)

Turismo de Base Comunitária Autogestão Protagonismo das comunidades

Democratização de oportunidades e benefícios

Associativismo Cooperativismo

Valorização Cultural

Economia 4D

Economia 4 D

Turismo de Base Comunitária O

primeiro passo será uma reunião com a associação de moradores;  O segundo passo será uma apresentação para a comunidade em geral;  Formação de um grupo gestor do Turismo de Base Comunitária;  Entendendo que o Turismo de Base Comunitária é uma estratégia de gestão, elege-se o segmento de vocação da comunidade.

Oficina 1 – Preparando a Comunidade 1.

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6.

Apresentação dos presentes Explicação do processo Definição dos conceitos Definição do cronograma Repassando os conceitos Perguntas de reflexão e avaliação

Oficina 1 – Preparando a Comunidade Explicação do processo 1

2 3

• Inventário Cultural • Inventário Natural

• Aceitação Comunitária • Definição dos Atrativos

• Estudo de Potencialidades • Estudo de Mercado • Plano de Manejo do Turismo de Base Comunitária

Oficina 1 – Preparando a Comunidade Definição dos Conceitos Turismo Turismo Sustentável Sustentabilidade Turismo Religioso Turismo Comunitário  Cultura  Patrimônio Cultural     

 Patrimônio Natural  Atrativos  Roteiro  Mercado  Componentes do

Mercado  Plano de Manejo

Oficina 1 – Preparando a Comunidade 

Definição de Cronograma

CALENDÁRIO OFICINA Introdução Identificação do patrimônio material e imaterial

Aceitação Comunitária Conceito de Mercado

Plano de Manejo do Turismo de Base Comunitária Plano de Comunicação

Visita Técnica Avaliação do Roteiro

DATA

Oficina 2Identificando o Patrimônio Cultural Objetivo:  Conhecer os principais patrimônios culturais da comunidade  Usar o patrimônio para o bem da comunidade  Fazer uma lista/ inventário de patrimônio cultural

Oficina 2Identificando o Patrimônio Cultural 1.

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6.

Apresentação dos participantes Conceitos e palavras importantes Patrimônio Cultural Elaborando o inventário do patrimônio cultural Perguntas de reflexão e autoavaliação Dicas de como fazer o inventário

Oficina 2Identificando o Patrimônio Cultural O que é patrimônio?  O que é patrimônio cultural?  Quais são os patrimônios culturais materiais da comunidade?  Quais são os patrimônios culturais imateriais da comunidade?  Quais são os patrimônios culturais que a comunidade se orgulha?  Quais são as manifestações culturais da qual a comunidade se orgulha? 

Oficina 2Inventário do Patrimônio Cultural Lugar Nome: Imagem: Descrição: Localização: Período Importante: História: Significado: Pessoas envolvidas: Elementos Naturais: Elementos construídos: Vestígios: Manutenção: Conservação: Avaliação:

CELEBRAÇÃO Nome:

Imagem: Descrição:

Localização: Período Importante:

História: Significado:

Pessoas envolvidas: Comidas e Bebidas: Roupas e Acessórios: Expressão Corporal: Expressão Oral: Objetos importantes: Estrutura e recursos necessários:

Outras manifestações culturais relacionadas: Avaliação:

SABERES Nome:

Imagem: Descrição:

Localização: Período Importante:

História: Significado:

Pessoas envolvidas: Materiais: Modo de fazer ou Técnica: Produtos e principais características?

Roupas e acessórios: Expressões corporais e orais: Estrutura e recursos necessários:

Transmissão do saber: Avaliação:

Oficina 3- Aceitação Comunitária Objetivo:  Identificar

que patrimônio pode ser utilizado como atrativo  Medir a aceitação comunitária de cada patrimônio

Oficina 3- Aceitação Comunitária Conceitos e palavras importantes 2. Perguntas para medir a aceitação comunitária 3. Identificação e apuração dos resultados 4. Reflexão e autoavaliação 1.

Oficina 3- Aceitação Comunitária Os patrimônios culturais podem ser muito sensíveis para ser utilizados como atrativo turístico, porque ao constituir parte importante da identidade local, a comunidade pode se sentir incomodada com a participação de estranhos. Em algumas ocasiões a comunidade poderá ver no turismo uma fonte de desrespeito à sua privacidade ou crenças, em outras poderá ver nesta atividade a única forma de conservá-lo.

Oficina 3- Aceitação Comunitária Perguntas para medir a aceitação, deverá ser feita para cada atrativo:     

 

A comunidade aceita que os turistas conheçam o atrativo?

A comunidade se sente incomodada que os turistas conheçam este atrativo?

A comunidade receberá bem os turistas que queiram conhecer este atrativo?

Haverá conflito entre comunidades ou pessoas por visitar este atrativo? É uma boa ideia que o turista conheça este atrativo?

Este atrativo corre o risco de se deteriorar com a visitação turística?

A comunidade pode beneficiar-se com a visitação turística do atrativo?

Oficina 3- Aceitação Comunitária Respostas: 1.

Não estou de acordo 2.

Não concordo, nem Discordo 3.

Estou de acordo Resultados 3-2,5

Alta Aceitação

Utiliza no roteiro

2,49 – 2

Média Aceitação

Não utiliza no roteiro

1,9 – 1

Baixa Aceitação

Não utiliza no roteiro

Oficina 4 – Conceito de Mercado Objetivo:  Entender o mercado  Conhecer os elementos do mercado  Saber como utilizar os elementos do mercado para fortalecer o projeto  Compreender os processos e planejamento permanente de um programa de mercado.

Oficina 4 – Conceito de Mercado Definir o mercado e seus componentes 2. Aprender a utilizar as técnicas de mercado 3. Fazer a interpretação da base de dados 4. Reflexão e autoavaliação 1.

Oficina 4- Conceito de Mercado Integrando os elementos do processo de mercado  Investigação: Análise do comportamento do turista, definição do tipo de turista, realização de pesquisa para identificar o perfil, interesse e necessidades do turista. A investigação visa abastecer um banco de dados.  Gestão da base de dados: Coleta e ordenamento das informações, visando a orientação de decisões para desenvolver o projeto de turismo de base comunitária.  Relação estratégica: Inovação, controle de qualidade, avaliação e monitoramento.

Oficina 5- Plano de Manejo TBC Objetivo:  Esclarecer

sobre os produtos que compõe o roteiro TBC  Definir uma visão a curto, médio e longo prazo para o projeto  Realizar a matriz de SWOT

Oficina 5- Plano de Manejo TBC 1.

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5.

Definir o produto principal e seus complementos Definir o roteiro Definir o preço Preencher a matriz de SWOT Reflexão e autoavaliação

Oficina 5- Plano de Manejo TBC

Atrativo Cultural

Atividade proteção

Produtos, Serviços

Produto Turístico

Oficina 5- Plano de Manejo TBC Para identificar o produto principal deve se responder as seguintes perguntas:  Que

queremos fazer no nosso projeto?  Qual atividade mais rentável podemos oferecer?  Qual produto/ serviço nos diferencia da concorrência?  Que produto nos identifica de forma particular?  Que podemos/ sabemos fazer agora?  Que atividade é mais fácil ou acessível para começar a fazer agora?  Que produto ou serviço integra-se a outros e podem ser ofertados de forma associada?

Oficina 5- Plano de Manejo TBC Saberes, Fazeres e Sabores

Manifestações Culturais

Memória Social, Cultural Histórica

História oral

Atividades Econômicas

Modo de vida Local

Aspectos Naturais

Oficina 5- Plano de Manejo TBC Definição do roteiro turístico de base comunitária  

     

Qual o produto final que oferecemos?

Qual são os atrativos complementares?

Quantos dias queremos que o turista permaneça conosco?

Quantos dias queremos que o turista permaneça na comunidade?

Que tipo de turista queremos que nos visite?

Qual a nossa capacidade de carga? Quantos turistas a comunidade poderá receber?

Quem tomará as decisões com respeito ao desenvolvimento do projeto?

Quem serão os beneficiados do projeto?

Oficina 5- Plano de Manejo TBC Definição do Preço O

transporte esta incluso?  O almoço – lanche esta incluso?  Qual o valor do guia ou condutor comunitário?  Quanto será destinado para os locais de visitação?  Qual o percentual de investimento?  Qual o percentual de lucro?

Oficina 5- Plano de Manejo TBC Matriz de SWOT Pontos Fortes

Oportunidades

Pontos Fracos

Ameaรงas

Oficina 6- Plano de Comunicação Objetivos  Estabelecer

a missão, visão, objetivos,

meta.  Definir responsáveis pela execução das atividades  Construir uma visão de projeto de Turismo Comunitário

Oficina 6- Plano de Comunicação Construção de uma visão de projeto de Turismo Comunitário  

 

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O que queremos no futuro?

Um sonho alcançável?

O que nos faz crescer?

O que queremos alcançar?

Para onde vamos?

O que podemos alcançar em médio- longo prazo?

Posicionamento Desejo Futuro Compartilhar

Oficina 6- Plano de Comunicação Definir os responsáveis para execução das atividades:  Setor

Comunicação: Redes sociais (Pastur, facebook, instagram, Pascom, registro)  Setor Reservas:Venda e Financeiro  Setor Logística: Avisar aos atrativos da visita dos turistas  Setor Prospecção Investimento: Publicação de folder, participação em eventos, divulgação em outras paróquias.  Setor de Condução: Recepção dos turistas, auxílio no guiamento

Oficina 7- Visita Técnica Realizar

uma visita técnica, convidando turistas e membros da comunidade para avaliar o roteiro.

Oficina 8- Avaliação do Roteiro A

avaliação será interpretada pelo grupo gestor,que irá realizar os ajustes necessário.

Apresentação

do grupo gestor e do roteiro para a comunidade A comunidade terá conhecimento deste novo produto turístico, e do grupo gestor para direcionamento de turistas.

OBRIGADA! Sabrina Lewandowski Contatos:

aguiar.turismo@gmail.com (71) 98847-5741