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TEMA: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento... (Os 4:6); Malditos aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente ou relaxadamente... (Jr 48.10)”.

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BIBLIOLOGIA

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BIBLIOLOGIA  A Linguagem Falada: Chame-se linguagem a express…o da faculdade de se comunicar. Seus sinais podem ser sonoros, visuais e atƒ escritos. O homem civilizado pratica uma linguagem oral, fazendo grande uso da m†mica, tanto que sua fala sempre acompanha de gestos fartos e expressivos.  A Escrita Usada: A escrita aparece pela primeira vez na narrativa em [GN 4:15] E pôs o SENHOR um sinal em Caim, quando Deus p‡s uma “marca”, um “sinal” em Caim. Essa marca representava uma idƒia. Assim marcas, sinais, figuras, passaram a ser usadas para registrar idƒias, palavras, combinaˆ‰es de palavras. A B†blia fala sinete em [ŠX 39:14] Estas pedras, pois, eram segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; como gravuras de selo, cada uma com o seu nome, segundo as doze tribos, [IS 3:21] Os anéis, e as jóias do nariz. Usava-se o sinete para impress…o em placas de barro, enquanto ainda ‹midas.  O Nascimento da B€blia: O homem sob a consciŒncia fracassou; agora ele havia de ser colocado sob a Lei. Cerca do fim dos primeiros 2000 anos, Deus chamou Abra…o para fora do ambiente idol„trico de seu lar nativo (GN 12:1; JS 24:2-13), mudou o seu nome (GN 17:5) e o constituiu l†der de um povo (GN 12:2), conhecido como israelita ou judeu, e agradou a Deus chamar-lhes Seu povo pr•prio (DT 14:2), e equipou e preparou especialmente durante muitas geraˆ‰es, para que eles pudessem, em tempo oportuno, tornarem-se deposit„rios de uma revelaˆ…o escrita (RM 3:2). E eles, como uma naˆ…o separada de todos os outros povos sobre a terra, podiam espalhar a bŒnˆ…o desta heranˆa entre todas as naˆ‰es (MC 16:15; LC 24:47; AT 1:8).  A Origem do Nome “B€blia”: Este nome consta da capa da B†blia, mas n…o o vemos atravƒs do volume sagrado. Foi primeiramente aplicado por Jo…o Cris•stomo, grande reformador e patriarca de Constantinopla (398-404 a.D.). O voc„bulo “Bíblia” significa “coleção de livros pequenos”, isto porque os livros da B†blia s…o pequenos, formando todos um volume n…o muito grande, como t…o bem conhecemos. De fato, a B†blia ƒ uma coleˆ…o de livros, porƒm, perfeitamente harm‡nicos entre si. Ž devido a isso que a palavra “bíblia”, sendo plural no grego, passou a ser singular nas l†nguas modernas. • folha de papiro preparada para escrita os gregos chamavam “biblos”. Ao rolo pequeno de papiro os gregos chamavam “bíblion”, e ao plural deste chamavam “bíblos”. Portanto, o voc„bulo “Bíblia” deriva da l†ngua grega. No Novo Testamento grego constam os voc„bulos “bíblia” (JO 21:25; 2 TM 4:13; AP 20:12) e “bíblion” (RM 3:2; HB 5:12; 1PE 4:11). A palavra “Escrituras” ƒ derivada do latim e significa “Os Escritos”. Este ƒ um termo simples e correto. 

Revelaƒ„o e Inspiraƒ„o:  Revelação: Deus d„ a conhecer ao escritor coisas desconhecidas que, por si s•, o homem n…o poderia conhecer. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 Inspiração: O Esp†rito Santo age como um sopro os escritores, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura ou erro. O escritor, nesse caso, pode valer-se de outras evidŒncias ou de qualquer outro material.  O Cânon das Escrituras: A palavra “c€non” significa literalmente “cana” ou “vara de medir”. Passou a ser usada para designar a lista dos livros reconhecidos como a genu†na, original, inspirada e autorizada Palavra de Deus, e distingui-los de todos os outros livros como regra de fƒ. Bem cedo, na Hist•ria, Deus comeˆou a formaˆ…o do livro que haveria de ser o meio de sua revelaˆ…o ao homem. Os Dez Mandamentos escritos em pedra (DT 10:4-5); as leis de Moisƒs, escritas num livro e postas ao lado da arca (DT 31:24-26 ); c•pias desse livro, que foram tiradas (DT 17:18); acrƒscimos de Josuƒ feitos ao livro (JS 24:26). Samuel escreveu num livro e colocou-o diante de Deus (1SM 10:25).  Os Livros Canônicos do Antigo Testamento: Essas “Escrituras” compunham-se de 39 livros, que constitu†am nosso Antigo Testamento, embora disposto noutra ordem. Chamavam-se “Lei” – 5 livros; “Profetas” – 8 livros; e “Escritos” – 11 livros; assim:  Lei: GŒnesis, Šxodo, Lev†tico, N‹meros e Deuteron‡mio.  Profetas: Josuƒ, Ju†zes, Samuel, Reis, Isa†as, Jeremias, Ezequiel e os Doze.  Escritos: Salmos, Provƒrbios, J•, Cantares, Rute, Lamentaˆ‰es, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Cr‡nicas.  Manuscritos Originais: Os manuscritos originais de todos os livros da B†blia, tanto quanto saibamos, perderam-se, Deus na sua providŒncia permitiu isso. Se existisse algum, os homens o adorariam mais do que o Seu divino Autor.  Manuscritos Existentes da Bíblia: N…o h„ obra cl„ssica que chegou •s nossas m…os tantos manuscritos antigos como o texto do Novo Testamento. Os manuscritos mais antigos chamam-se “unciais”, porque foram escritos em letras parecidas com mai‹sculas modernas. Foram escritos em velino (Pergaminho fino, preparado com pele de animais recƒm-nascidos ou natimortos.) ou couro de vitela. Depois apareceram os manuscritos “cursivos”, isto ƒ, foram lavrados em letras mi‹das e ligeiras. Dos manuscritos unciais, os mais importantes s…o: Manuscrito Sina†tico ou c•digo sina†tico, Manuscrito Vaticano, Manuscrito Alexandrino, Ephraemi, Bezae, Claromontanus, os rolos do Mar Morto. TRADUÇÕES:  Versão Septuaginta (LXX): Com exceˆ…o do texto massorƒtico (ou tradicional), a principal autoridade para a reconstruˆ…o da forma primitiva do Antigo Testamento ƒ a vers…o feita na l†ngua grega em Alexandria, vers…o que leva o nome dos setenta intƒrpretes que s…o tidos como autores da obra, a Septuaginta. O Pentateuco foi traduzido para o grego. A verdadeira hist•ria da sua origem ƒ que, havendo em Alexandria tantos judeus que n…o podiam ler o Antigo Testamento no original, uma vers…o grega foi gradualmente traduzida no terceiro e no segundo sƒculo a.C., para uso deles; provavelmente a obra inteira se completou atƒ 150 a.C. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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A express…o "Antigo Testamento" foi criada no sƒculo II d.C. e popularizada pelos chamados "pais latinos da Igreja" para denominar as Escrituras hebraicas, ou seja, os textos sagrados dos judeus, atƒ ent…o chamados simplesmente de "Escrituras", exatamente para distingui-los dos escritos recentemente produzidos pelos ap•stolos e disc†pulos de Jesus (as chamadas "Escrituras gregas"), Naturalmente que os judeus n…o concordam em chamar suas Escrituras de "Antigo Testamento", pois isto representaria a aceitaˆ…o de Jesus e da incompletude da revelaˆ…o a eles feita pelo Senhor. Os judeus tŒm chamado o Antigo Testamento de "TANACH", palavra formada das iniciais de Torah (Lei), Neviim (Profetas) e Ketuvim (Escritos), que ƒ o conjunto dos escritos sagrados. Esta forma de denominaˆ…o do Antigo Testamento foi utilizada por Jesus, como vemos em Lc. 24:44.  Versão Vulgata: Do latim “vulgos” – popular, corrente, do povo. Ž uma vers…o feita por Jer‡nimo, not„vel erudito da igreja estava em Roma, a qual nesse tempo ainda mantinha pureza espiritual, a quem o Papa Damaso (366-384) comissionou, em 383 a.D., para revisar a B†blia latina. O resultado ƒ a vulgata Latina, da qual existem in‹meras manuscritos. Possivelmente, de todos os textos, o melhor a determinar o texto da Vulgata na forma do aut•grafo ƒ o C•dex Amiatinus, que foi copiado pouco antes de 716 a.D., por ordem do abade Ceolfrid, como oferta votiva para o Papa em Roma. A Vulgata latina foi • primeira obra impressa logo depois da invenˆ…o da tipografia, saindo • luz no ano 1455. No ano de 1546, a 8 de Abril, resolveu o Conc†lio de Trento que se fizesse uma revis…o do texto. Os encarregados desta revis…o demoraram-se em fazŒ-la, atƒ que finalmente, um pont†fice de vontade fƒrrea, o Papa Xisto V (1585-1590), meteu m…os • obra, tomando parte pessoal no seu acabamento. A nova revis…o saiu publicada em 1590. Outra ediˆ…o veio • luz os ausp†cios do Papa Clemente VIII em 1592. Muitos termos tƒcnicos, usados na teologia, sa†ram da Vulgata, como por exemplo, as palavras sacramento, justificação e santificação, provenientes do latim sacramentum, justicatio e santificatio. VERSÕES EM PORTUGUÊS. A hist•ria registra que o primeiro em portuguŒs das Escrituras foi produzido por D. Diniz (1279-1325), rei de Portugal. Profundo conhecedor do latim e estudioso da Vulgata. Embora fosse carente de compromisso com o Cristianismo e s• lhe poss†vel traduzir os primeiros vinte cap†tulo do livro de GŒnesis, seu esforˆo colocou-o em uma posiˆ…o historicamente pioneira, anterior a alguns dos primeiros tradutores da B†blia para outros idiomas, como John Wycliff, por exemplo, que s• em 1380 logrou a traduˆ…o das Escrituras para a l†ngua inglesa. Algumas outras traduˆ‰es realizadas em Portugal s…o dignas de nota: a) Os quatro evangelhos, traduzidos em apurado portuguŒs pelo padre jesu†ta Luz Brand…o. b) No in†cio do sƒculo XIX, o padre Antonio Ribeiro dos Santos traduziu os evangelhos de Mateus e Marcos, ainda hoje inƒditos. Ž importante destacar que todas essas obras sofreram, ao longo dos sƒculos, inexor„vel perseguiˆ…o da Igreja Romana, e de muitas delas escaparam apenas um ou dois exemplares, atualmente rar†ssimos. A Igreja Romana tambƒm desejou an„temas a todos que conservassem consigo essas “traduções da Bíblia em língua vulgar”, conforme as denominavam. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 A tradução de Almeida: Jo…o Ferreira de Almeida foi autor da grandiosa tarefa de traduzir, pela primeira vez em portuguŒs, o Antigo e o Novo Testamento. Nascido em 1628 na localidade de Torre de Tavares, nas proximidades de Lisboa, Almeida mudouse para o Sudeste da ‘sia aos 12 anos de idade. Conhecedor do hebraico e do grego, Almeida p‡de utilizar-se dos manuscritos nessas l†nguas, baseando sua traduˆ…o no Textus Receptus, do grupo bizantino. Ao longo desse criterioso trabalho, ele tambƒm se serviu das traduˆ‰es holandesa, francesa (traduˆ…o de Beza), italiana, espanhola e latina (Vulgata). A BÍBLIA NO BRASIL  Tradução completa: Em 1902, as sociedades b†blicas empenhadas na disseminaˆ…o da B†blia no Brasil patrocinaram nova traduˆ…o para o portuguŒs, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. A comiss…o constitu†da para esse fim, composto de eruditos nas l†nguas originais e no voc„bulo, entre eles o gram„tico Eduardo Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabul„rio apurado. Publicada em 1917, esteve sob a direˆ…o do Dr. H. C. Tucker. Apesar de ainda hoje ser apreciad†ssima por grande n‹mero de leitores, essa B†blia n…o conseguiu firmar-se no gosto do grande p‹blico, n…o sendo mais impressa atualmente.  Revisão da Tradução de Almeida: Em 1948 organizou-se a Sociedade B†blica do Brasil como objetivo de “dar a Bíblia à pátria”. Essa entidade fez duas revis‰es no texto de Almeida, trabalho esse iniciado em 1945 pelas Sociedades B†blicas Unidas. A linguagem foi muito melhorada, e n…o restam d‹vidas de que nessa revis…o foram usados manuscritos gregos dos melhores, muito superiores aos do Textus Receptus, utilizados originalmente por Almeida. Das duas revis‰es elaboradas pela recƒm-criada Sociedade B†blica do Brasil, uma foi mais aprofundada, dando origem • Edição Revisada e Atualizada (ARA), e uma menos profunda, que conservou o nome “Corrigida (ARC)”.  Linguagem de Hoje: Essa publicaˆ…o das Sociedades B†blicas Unidas, atravƒs da Sociedade B†blica do Brasil, baseia-se na segunda ediˆ…o (1970) do texto grego dessa sociedade. Esse texto tirado proveito das vantagens da pesquisa moderna, pelo que ƒ bom representante do original. Publicada completa, A Bíblia na Linguagem de Hoje foi lanˆada em 1988 e tem como prop•sito apresentar o texto b†blico em uma linguagem comum e coerente. A BÍBLIA, SUA DIVISÃO E SEUS LIVROS A B†blia divide-se em duas partes principais: Antigo Testamento e Novo Testamento (hb. Beruth e gr. Diatheke), que alianˆa “Aliança ou Concerto e Testamento”. Tem 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento (AT) no Novo Testamento (N.T.), livros estes escritos num per†odo de aproximadamente 15 sƒculos e por cerca de 40 escritores, os quais pertenceram •s mais variadas profiss‰es e atividades. Viveram e escreveram em pa†ses, regi‰es e continentes diferentes; entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isso prova que um s• (o Esp†rito Santo) os dirigia no registro da revelaˆ…o divina.  O Antigo Testamento Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Escrito originalmente em hebraico. Pequenos trechos como Esdras 4.8 a 6.18; 7.12-26; Daniel 2.4 a 7.28; e Jeremias 10.11, foram em aramaico, que ƒ o mesmo que sir†aco. Note o seguinte Texto: IS 36:11. Depois do cativeiro babil‡nico os judeus passaram a falar aramaico, que era l†ngua falada por Cristo e seus disc†pulos, embora tambƒm naquele tempo j„ se conhecesse o koinê (comum), idioma popular dos gregos. Algumas palavras no idioma persa tambƒm se encontram no AT, como “sátrapa” (ED 8:36; ET 3:12; DN 3:2) e outras. O Antigo Testamento se divide em quatro grupos: Lei, Hist•ria, Poesia e Profecia. Grupo Livro Escritor/Compilador Data Lei GŒnesis Moisƒs 1450-1410 a.C. (Pentateuco) Šxodo Moisƒs 1450-1410 a.C. Lev†tico Moisƒs 1450-1410 a.C. N‹meros Moisƒs 1450-1410 a.C. Deuteron‡mio Moisƒs 1450-1410 a.C. História Josuƒ Josuƒ 14’ sƒculo a.C. Ju†zes Samuel 11’ sƒculo a.C. Rute Samuel 11’ sƒculo a.C. I Samuel Samuel, Gade, Nat… 10’ sƒculo a.C. II Samuel Gade, Nat… 10’ sƒculo a.C. I Reis Desconhecido 6’ sƒculo a.C. II Reis Desconhecido 6’ sƒculo a.C. I Cr‡nicas Esdras 5’ sƒculo a.C. II Cr‡nicas Esdras 5’ sƒculo a.C. Esdras Esdras 5’ sƒculo a.C. Neemias Neemias 5’ sƒculo a.C. Ester Mordecai 5’ sƒculo a.C. Poesia J• Moisƒs (?) 1450-1410 a.C. Salmos Davi, Asafe e outros 10’ ao 5’ sƒc. a.C. Provƒrbios Salom…o, Agur, Lemuel 10’ ao 8’ sƒc. a.C. Eclesiastes Salom…o 10’ sƒculo a.C. Cantares Salom…o 10’ sƒculo a.C. Profecia Maiores Isa†as Isa†as 732 a.C. Jeremias Jeremias 585 a.C. Lamentaˆ‰es Jeremias 580 a.C. Ezequiel Ezequiel 595-574 a.C. Daniel Daniel 603-534 a.C. Menores Osƒias Osƒias 745 a.C. Joel Joel 800 a.C. Am•s Am•s 787 a.C. Obadias Obadias 587 a.C. Jonas Jonas 852 a.C. Miquƒias Miquƒias 716 a.C. Naum Naum 713 a.C. Habacuque Habacuque 626 a.C. Sofonias Sofonias 630 a.C. Ageu Ageu 520 a.C. Zacarias Zacarias 519-487 a.C. Malaquias Malaquias 397 a.C.

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 O Novo Testamento Escrito originalmente em grego, co exceˆ…o do Evangelho de Mateus que foi escrito hebraico. Divide-se em quatro grupos: Biografia, Hist•ria, Doutrina e Profecia. Os Evangelhos eram conhecidos, na Igreja Primitiva, como o Evangelho. A raz…o de haver quatro Evangelhos se compreende pelo seguinte:  Mateus: se dirige aos judeus e apresenta Jesus como o Messias;  Marcos: se dirige aos romanos e apresenta Jesus como Rei vitorioso e vencedor;  Lucas: se dirige aos gregos e apresenta Jesus como Filho do Homem. Ž o mais completo;  João: se dirige • Igreja e apresenta Jesus como o Filho de Deus. Ž o mais espiritual. História: Ž o livro de Atos dos Ap•stolos. Registra a hist•ria da Igreja primitiva. Doutrina: S…o as 21 ep†stolas (Romanos a Judas). Contƒm a doutrina da Igreja e se subdividem em quatro partes:  Eclesiásticas: de Romanos a II Tessalonicenses, dirigidas •s Igrejas;  Individuais: de I Tim•teo a Filemon, dirigidas a indiv†duos;  Coletivas: a carta aos Hebreus, dirigida aos hebreus crist…os;  Universais: de Tiago a Judas, dirigidas a todos, indistintamente. Embora I e II Jo…o sejam dirigidas a pessoas, se enquadram a†. Profecia: Ž o livro de Apocalipse. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus • Terra e das coisas que preceder…o esse glorioso evento. Grupo Livro Escritor Data Biografia Mateus Mateus 50 d.C. Marcos Marcos 60-65 d.C. Lucas Lucas 56-60 d.C. Jo…o Jo…o 85-90 d.C. História Atos dos Ap•stolos Lucas 61 d.C. Doutrina Epístolas Romanos Paulo 56 d.C. Eclesiásticas I Cor†ntios Paulo 55 d.C. II Cor†ntios Paulo 55 d.C. G„latas Paulo 49-52 d.C. Efƒsios Paulo 60-61 d.C. Filipenses Paulo 60-61 d.C. Colossenses Paulo 60-61 d.C. I Tessalonicenses Paulo 49-54 d.C. II Tessalonicenses Paulo 49-54 d.C. Epístolas I Tim•teo Paulo 64 d.C. Individuais II Tim•teo Paulo 65-67 d.C. Tito Paulo 65 d.C. Filemon Paulo 49-54 d.C. Epístola Hebreus Desconhecido 60-70 d.C. Coletiva Epístolas Tiago Tiago 45-50 d.C. Universais I Pedro Pedro 65 d.C. II Pedro Pedro 66 d.C. I, II e III Jo…o Jo…o 80-90 d.C. Judas Judas 67-68 d.C. Profecia Apocalipse Jo…o 95 d.C. O TEMA CENTRAL DE TODOS OS LIVROS DA BÍBLIA Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Ž o Senhor Jesus Cristo. Ele mesmo no-lo declara em (LC 24:27,44). Considerando Cristo como tema Central da B†blia, os 66 livros poder…o ficar resumidos em 5 palavras, todas referentes a Cristo, assim:  Preparação: todo o Antigo Testamento trata da preparaˆ…o para o advento de Cristo.  Manifestação: os Evangelhos tratam da manifestaˆ…o de Cristo no mundo, como Redentor.  Propagação: os Atos dos Ap•stolos tratam da propagaˆ…o de Cristo por meio da Igreja.  Explanação: as Ep†stolas tratam da explanaˆ…o de Cristo. S…o detalhes da doutrina.  Consumação: o Apocalipse trata de Cristo consumado todas as coisas. Tendo Cristo como o tema central da B†blia, podemos resumir todo o Antigo Testamento numa frase: JESUS VIRÁ! ; e o Novo Testamento noutra frase: JESUS JÁ VEIO. (ƒ claro, como Redentor). Ele ocupa o lugar central das Escrituras em tipos, figuras, s†mbolos e profecias. Contemplamo-lo em todos os livros da B†blia. Abaixo segue uma fraca amostra da Sua evidŒncia em todos os Livros da B†blia: Livro Tema Passagem Bíblica GŒnesis Šxodo Lev†tico N‹meros Deuteron‡mio Josuƒ Ju†zes Rute I e II Samuel I e II Reis

O Descendente da Mulher O Cordeiro Pascoal O Sacrif†cio Expiat•rio A Rocha Ferida O Profeta O Pr†ncipe dos Exƒrcitos do Senhor O Libertador O Remidor divino O Rei Esperado O Rei Prometido

I e II Cr‡nicas Esdras Neemias Ester J• Salmos Provƒrbios Eclesiastes Cantares Isa†as Jeremias Lamentaˆ‰es Ezequiel Daniel Osƒias Joel Am•s Obadias Jonas Miquƒias Naum Habacuque Sofonias Ageu

O Descendente de Davi O Ensinador divino O Edificador A ProvidŒncia Divina O Redentor que Vive O Nosso Socorro e Alegria A Sabedoria de Deus O Pregador Perfeito O Nosso Amado O Servo do Senhor O Senhor dos Exƒrcitos O Consolador de Israel O Senhor que Reinar„ O Quarto Homem O Esposo O Juiz das Naˆ‰es O Deus de Fogo O Salvador A Salvaˆ…o do Senhor O Ajuntador de Israel O Cavaleiro da Espada Flamejante O Puro de Olhos O Pastor de Israel O que fez tremer os cƒus e a terra

GN 3.15 ŠX 12.5-13 LV 4.14, 21 NM 20.7-13 DT 18.15 JS 5.14 JZ 3.9 (cf. RM 11.26) RT 3.12 (cf. TT 2.14) 1SM 8.5 1RS 4.34 (cf. AP 21.24) 1CR 3.10 (cf. MT 1.7) ED 7.10 (cf. MT 9.35) NE 2.18, 20 ET 4.4 J“ 19.25 SL 46.1 (cf. MT 28.20) PV 8.22-36 EC 12.10 CT 2.8 IS 42 JR 31.18 LM 1.2 EZ 33 DN 3.25 OS 3.16 JL 3.12 AM 1.4; 9.4, 6 OB 21 JN 2.9 MQ 2.13; 4.3 NA 3.3 HC 1.13 SF 3.13 AG 2.6, 7

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Zacarias Malaquias Mateus Marcos Lucas Jo…o Atos Romanos I Cor†ntios II Cor†ntios G„latas Efƒsios Filipenses Colossenses I e II Tessalonicenses I Tim•teo II Tim•teo Tito Filemon Hebreus Tiago I Pedro II Pedro I Jo…o II Jo…o III Jo…o Judas Apocalipse

O Renovo O Anjo do Concerto O Messias O Rei O Filho do Homem O Filho de Deus O Cristo Ressurgido A Justiˆa de Deus O Cristo Crucificado A Imagem de Deus O Cristo que Liberta A Cabeˆa da Igreja O Viver O Homem Perfeito O Senhor que Vir„ A Nossa Esperanˆa O Nosso Senhor O Nosso Salvador O Doador do Bem O Sacerdote Eterno O Legislador O Rei O Nosso Senhor O Cristo O Filho do Pai A Verdade O ”nico Dominador e Senhor O Alfa e o •mega

ZC 6.12 ML 3.1 MT 2.6 MC 15.9 LC 12.8 JO 1.14 AT 2.24 RM 8.30 1CO 1.23 2CO 4.5 GL 5.1 EF 4.15 FP 1.21 CL 1.28 1TS 4.14 1TM 1.1 2TM 2.1 TT 3.6 FM 1.6 HB 7.3 TG 4.12 1PE 2.17 2PE 1.2 1JO 5.1 2JO 1.3 3JO 1.4 JD 1.4 AP 22.13

Cristo ressurgiu dos mortos e ainda vive. N…o ƒ apenas uma personalidade hist•rica, porƒm, uma pessoa viva. Ele ƒ o fato mais importante da Hist•rica e a forˆa mais vital do mundo de hoje. Fatos e particularidades da Bíblia 1. Os livros de Ester e Cantares n…o falam em Deus, porƒm sua presenˆa ƒ inilud†vel nos mesmos, especialmente nos epis•dios milagrosos de Ester. 2. H„ na B†blia 8000 menˆ‰es de Deus entre seus v„rios nomes e 177 menˆ‰es do Diabo sob seus v„rios nomes. 3. A vinda do Senhor ƒ referida 1845 vezes, sendo 1527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento. N…o ƒ um assunto para sƒria meditaˆ…o? 4. O livro de Isa†as ƒ uma miniatura da B†blia. Tem 66 cap†tulos correspondente aos 66 livros. A primeira seˆ…o tem 39 cap†tulos correspondente • mensagem do Antigo Testamento. A segunda seˆ…o tem 27 cap†tulo, tratando de conforto, promessa e salvaˆ…o, correspondente • mensagem do Novo Testamento. O Novo Testamento termina mencionando o novo cƒu e a nova terra. O mesmo acontece no tƒrmino de Isa†as (66.22).  Os Livros Apócrifos: Assim se chamam, geralmente, uns 7 a 14 livros que, em algumas B†blias s…o inseridos entre o Antigo e o Novo Testamento, e que foram escritos por judeus piedosos, durante os 400 anos em que esteve silenciosa a voz da profecia. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Desconhece-se, em grande parte, seus autores, e foram adicionados • Septuaginta, ou seja, a vers…o grega do Antigo Testamento, feita em Alexandria durante esse per†odo. N…o se encontram, portanto, no c–non hebraico do Antigo Testamento e, pelos judeus, nunca foram considerados inspirados, como 39 livros do Antigo Testamento que sempre foram considerados. Jer‡nimo mesmo, a quem se deve a vers…o Vulgata Latina (Oficial da Igreja Cat•lica Romana, desde o Conc†lio de Trento), faz a distinˆ…o can‡nicos, como obras de autoridade, e os n…o can‡nicos, que ele considera ‹teis para estudo privado, e “para exemplo de vida e instruˆ…o de costumes”, mas que “n…o deveriam ser utilizados para estabelecer qualquer doutrina”. Nenhum ap•crifo foi jamais citado por nosso Senhor Jesus Cristo, nem reconhecido como inspirado pela igreja primitiva. Os principais Ap•crifos do Antigo Testamento s…o os seguintes:  Tobias: um romance do tempo do cativeiro de Israel pela Ass†ria. Escrito cerca de 200 a.C.  Judite: um romance do tempo de Nabucodonosor. Escrito cerca 100 a.C.  I Esdras: uma vers…o grega escrita cerca de 100 a.C., de partes de Cr‡nicas, Esdras e Neemias.  II Esdras: escrito no segundo sƒculo a.C. As vers‰es de uma nova era.  Sabedoria de Salomão: obra sapiencial, escrito por um judeu de Alexandria, 100 a.C.  Eclesiástico: parecido com o livro de Provƒrbios. Chama-se, tambƒm, “A Sabedoria de Jesus, Filho de Sirac”. Escrito cerca de 180 a.C.  Baruque: obra escrita cerca de 300 a.C. e que d„ a entender ser de Baruque, o escriba de Jeremias.  I e II Macabeus: obra de grande valor sobre a era dos Macabeus. Cerca de 100 a.C.  Ester: acrƒscimos ao livro de Ester, feito no segundo sƒculo a.C. (texto grego).  Acréscimos ao livro de Daniel: O C€ntico dos Tr„s Mancebos (3.2490); A Hist…ria de Suzana (cap. 13); Bel e o Drag†o (cap. 14).  A Oração de Manasses: d„ a entender que ƒ a oraˆ…o de Manasses. H„ tambƒm v„rios livros ap•crifos do Novo Testamento: Evangelho de Bartolomeu, Evangelho de Filipe, Evangelho de Matias, Evangelho de Pedro, Evangelho de Tom‡, Evangelho Segundo dos Hebreus, Atos de Andr‡, Atos de Bartolomeu, Atos de Pilatos e outros. Ž t…o raro que se encontre um livro, n…o can‡nico, anexo a manuscritos do Novo Testamento, que nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles no c–non. Bíblia Hebraicas, Protestante e Católica Protestantes – aceita os 39 livros AT, e os 27 Livros NT. Rejeita os Ap•crifos. Católicas – contƒm 39 livros AT e 27 livros NT, inclui os livros ap•crifos. Bíblia hebraica – contƒm somente os 39 livros AT, rejeita os livros do NT (27), n…o aceita os livros ap•crifos incluindo na Vulgata (vers…o cat•lica Romana).

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FORMAÇÃO DE OBREIRO, ADM. ECLESIÁTICA E MANUAL DE CERIMÔNIA

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FORMAÇÃO DE OBREIRO A Ética Cristã Ž instrumento de princ†pios que formam e d…o sentido • vida normal. Ž a marca registrada de cada crente, sua comunh…o com Deus. 1- Uma pessoa Nascida de Novo: Torna-se necess„rio que o homem nasˆa do cƒu para as coisas do cƒu. Exemplo: (Jo 3.3) e (Jo 10.10) 2- Sal da Terra: O crente possui a singular responsabilidade de conservar a sua identidade com Deus, comunicar sabor ao ambiente, deliberadamente. 3- Luz do Mundo: A luz brilha e se op‰e as trevas, ele representa Cristo atravƒs das suas atitudes (Mt 5.16). 4- Testemunha de Jesus Cristo: A vida frut†fera alcanˆada atravƒs da comunh…o com Cristo. Contou aos outros os que fizeram em seu beneficio e uma das formas salvitares de manter a benˆ…o recebida. Ética Pastoral Ž uma responsabilidade de grande valor, que tem implicaˆ‰es no cƒu, na terra e no inferno. Como cooperador de Deus (I Co 3.9) e embaixador de Cristo (II Co 5.20), ƒ constitu†do no maior instrumento humano, destinado pela providŒncia divina como senˆ…o para mundo. Desenvolvendo uma abordagem pastoral: O pastor tem por dever espiritual e moral s• fazer coisas certas, diante de Deus, da igreja e dos homens. O seu testemunho ƒ fundamental para o Œxito da obra que lhe ƒ confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente desgastado com esc–ndalos, por falta de zelo ministerial, perdendo a nobre miss…o de ministro do Evangelho de Cristo. Ž indispens„vel adotar princ†pios ƒticos, emanados da Palavra de Deus, para que o ministƒrio seja abenˆoado. Neste estudo, abordaremos a Žtica Pastoral, como parte de Žtica Crist…, n…o tendo intenˆ…o de esgotar o assunto, que ƒ amplo e complexo. Conceitos: Origem da palavra ética: Vem do grego ethos, que significa costume, disposiˆ…o, h„bito. No latim, vŒ de mos, com o significado de costume, uso, regra. Definição: “A teoria da Natureza do bem e como ele pode ser alcanˆado”. Mostra o que ƒ bom, mau, certo ou errado; o que deve ou n…o deve ser feito. Em resumo: “A ƒtica ƒ a conduta ideal do indiv†duo”. Ética Cristã: Podemos dizer que ƒ o conjunto de regras de conduta aceitas pelos crist…os, tendo por fundamento a Palavra de Deus. Ética Pastoral: Ž a parte da Žtica Crist… aplicada • conduta do ministro evangƒlico. Pode ser entendida, tambƒm, como Žtica Ministerial. Abordagens Éticas: Antinomismo: Ž a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das circunst–ncias. Ž subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um ponto de vista (Jz 17.6; 21.26). Generalismo: Aceitas normas, mas elas n…o devem ser universais. Baseia-se no utilitarismo. As normas s• tŒm valor dependendo do resultado de sua aplicaˆ…o. “Os fins justificam os Meios”. Situacionismo: Ž um meio-termo entre antinomismo e o generalismo. O primeiro n…o tem regra nenhuma; o segundo tem regra para tudo, mas elas n…o s…o universais. O situacionismo s• tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em Cristo, que resumiu a Lei (Normas ) numa palavra: amar a Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Deus e ao pr•ximo (Mt 23.34-40). Mas admite certas condutas discut†veis a luz da B†blia. Ex.: O Adultƒrio para salvar a fam†lia da fome. Demonstração da Ética Cristã. H„ determinadas coisas que n…o se consegue esconder por muito tempo, a sabedoria, tolice, riqueza, pobreza, beleza e a fei‹ra, na vida espiritual n…o se conseguem esconder por muito tempo: uma violenta de retid…o e uma vida de hipocrisia (Mt 5.14) s…o imposs†veis se esconder por muito tempo as virtudes de uma vida que vive em comunh…o com Deus, deve ser mantido com cooperaˆ…o com o pr•ximo e com a sociedade de um modo geral. Pec„logo ( os dez mandamentos) foi o primeiro ƒtico, dado pelo Senhor com o prop•sito de regular o comportamento humano no cumprimento de seus deveres para consigo mesmo. As doutrinas do homem e do pecado brotam o que o homem foi, e poder„ ser desde sua conscientizaˆ…o, do prop•sito de Deus para sua vida, com relaˆ…o aderŒncia volunt„ria ao pecado, a obra do Esp†rito Santo no homem, as obras de suas m…os, para viver uma vida proveitosa, devemos fazer a vontade divina. Os profetas. A eles coube a responsabilidade de interpretar e popularizar o ensino da lei, ele eram vigilantes e promotores do desenvolvimento espiritual e social da naˆ…o, como mensageiros da vontade divina, confirmavam a fƒ dos humildes e tementes a Deus, condenavam a auto-suficiŒncias dos arrogantes e elevaram • fidelidade e justiˆa divinas a cima de todo e qualquer padr…o humano. Ex.: Am•s suas profecia dos meados do sƒculo VIII a.C. Dirige-se aqueles que est…o absolvidos nos neg•cios na especulaˆ…o e nas permutas de uma economia comercial (Am 8.4-6) e aqueles que eram donos de castelos, casas de fƒrias (Am 3.10,11,15) a cidade crescem e surgiu uma classe ociosa, em contraste com os pobres da terra, eram oprimidos por eles (Am 6.4-68,4-6). Ao invƒs de rudes altares de terra, esses indiv†duos edificaram santu„rios, com sacerdotes locais e sacrif†cios di„rios. Chamada e Separação de Obreiros para o Trabalho do Senhor A chamada para o ministƒrio crist…o ou do Evangelho de Jesus Cristo ƒ ato exclusivamente divino, embora reconheˆamos a diversidade de critƒrios adotados pelos l†deres das Igrejas evangƒlicas ou crist…s. N…o podemos admitir outro conceito. Deus n…o usa mƒtodo ‹nico ou critƒrio preestabelecido, para chamar o homem para Sua causa. Age como quer. Ele ƒ soberano! Podemos destacar v„rias formas na B†blia registradas como Deus chamou e nomeou para Sua Obra. Visões ou Revelações Extraordinárias Como aconteceu com o Ap•stolo Paulo, Moisƒs e muitos profetas. Chamada Íntima ( ou subjetiva) Em que o Esp†rito do Senhor fala silentemente, ao coraˆ…o do homem, da pessoa que deseja para a Causa, inspirando-lhe na alma ardente desejo de pregar a Palavra de Deus ou ensinar a s… doutrina e a justiˆa de Deus, ou despertando no coraˆ…o de servo profundo amor pelas almas perdidas a quem deseja levar a mensagem de salvaˆ…o. A iniciativa ƒ divina, mesmo n…o estando o candidato disposto (a princ†pio). Perfeito Entendimento da Chamada O obreiro entende quando ƒ realmente chamado por Deus. Necess„rio ƒ que haja perfeito entendimento da vontade de Deus, pois h„ vis‰es do pr•prio interessado, que ƒ sua vontade de ser ministro e vis‰es falsas. A vis…o verdadeira, que ƒ a chamada de fato, tem a confirmaˆ…o de Deus. Alƒm do mais, ninguƒm colocaria no ministƒrio uma pessoa s• porque essa mesma Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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declarou ter recebido chamada ou tida uma vis…o o seu pr•prio respeito relativo ao ministƒrio. No entanto, o Senhor pode perfeitamente revelar tambƒm a outra pessoa. De qualquer maneira, deve haver compreens…o ou percepˆ…o da soberana vontade de Deus. A visão e a Perfeita Compreensão H„, pelo menos, trŒs tipos indispens„veis e respectiva compreens…o: a) Visão da glória de Deus: como vemos nos casos espec†ficos de Isaias e Ezequiel (Is 6.1-5 e Ez 1.1-4). Tais vis‰es n…o s• mostram coisas extraordin„rias referentes ao Supremo Criador, como a indispens„vel grandeza de Deus e Sua magn†fica obra. Ž diante dessa extraordin„ria grandeza que o homem vŒ quase tudo e a† Deus ƒ exaltado pelo homem, pela natureza e pelos seres celestiais. b) Visão da incapacidade pessoal: para exercer funˆ…o t…o alta agradar a Deus que ƒ t…o grande: “Ai de mim” (Is 6.5); “eis que n…o sei falar: sou crianˆa” (Jr 1.6). “Quem sou eu?” (Ex 3.11); “Ai, meu Senhor, com que livrarei Israel?” (Jz 6.15; “Sou ainda menino, n…o sei como sair nem como entrar” I Rs 3.7). c) Visão da Situação, em que o mundo se encontra: perdido (Mc 6.34; Mt 14.14; 9.36-38). Faz essa vis…o o homem sentir ardente desejo de ganhar almas para Cristo. Seu desejo maior n…o ƒ posiˆ…o, mas a salvaˆ…o das almas perdidas para Reino de Deus. Da Consagração para o Ministério ou Separação para Obra do Senhor Obviamente, a separaˆ…o para o ministƒrio ou consagraˆ…o ƒ sempre posterior • chamada. A consagraˆ…o ou separaˆ…o ƒ o ato solene do ministƒrio ou presbitƒrio, mediante a imposiˆ…o de m…os de ministros de Deus, com reconhecimento e aquiescŒncia da Igreja Local ou setor ministerial ou ainda geral. Mas a escolha daquela vida Deus j„ fez. A consagraˆ…o n…o depende do tempo de convers…o, nem de atividades pr„tica na obra do Senhor. Entretanto, n…o se deve dar com ne•fitos ou in„beis. Para que a Igreja e o Ministƒrio reconheˆam a chamada ƒ necess„rio haver uma folha de atividades consider„vel. Deus n…o tem d‹vida, mas n•s temos. Trabalho realizado ƒ fato, e contra fatos n…o h„ argumentos. Moisƒs esperou 40 anos; Paulo esperou 14 anos para se efetivar nas funˆ‰es. O tempo de Deus ƒ princ†pio imut„vel. Ele ƒ o Senhor. Da Inabilitação para as Funções N…o est…o habilitados para as funˆ‰es ministeriais os que desejam ingressar no trabalho para fazer da obra: a) Meios de ganhar dinheiro (I Tm 3.4); b) Desejo de poder ou mando (Jz 11.9); Se eu for pastor! Ž o que disse Jaftƒ a seu irm…o quando foram procur„-lo, pedindo-lhe aux†lio nas lutas contra os amonitas. Condicionou-o sua ajuda ao cargo de chefe ou comandante. Fracassou! c) Espírito de grandeza (II Sm 15.4). “Ah! Quem me dera ser juiz!” Ž o que fez Absal…o, filho de Davi, iludindo o povo em detrimento dos interesses do Reino e do pr•prio pai; levado pela inveja e desejo de gl•ria e poder, procurava enganar o povo para depor o pai. Fracassou! Da habilitação do Homem para o Ministério N…o ƒ necess„rio, para ser pregador do Evangelho, que o homem seja separado oficialmente como pastor, evangelista ou outro cargo eclesi„stico. Precisa, sim, ser convertido, ter amor pelas almas, ter disposiˆ…o para pregar a Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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mensagem de Deus e apoio dos ministros j„ consagrados e cada igreja a que pertence. Entre na luta e espera, sem desistŒncia, atƒ que o Esp†rito Santo complete a obra.

CARGOS E FUNÇÕES COOPERADOR Cooperador de Deus ƒ aquele que opera junto a Deus ou com Deus. Diz respeito ao trabalho com espontaneidade ou voluntariedade na Causa (I Co 3.9).  Ajudar o Pastor (ou presb†tero) na coleta ou levantamento de ofertas e d†zimos na ausŒncia do Di„cono;  Ajudar na limpeza do templo, conservaˆ…o do prƒdio, das instalaˆ‰es e fiscalizar o funcionamento de aparelhos sanit„rios, de som e outros;  Cooperar na ordem do culto, assistindo •s pessoas que vŒm ao templo;  Visitar e levantar necessidades de membros da Igreja Local;  Averiguar com o pastor ou presb†tero as necessidades do trabalho;  Fiscalizar, no hor„rio de culto, a seguranˆa do templo e de ve†culos estacionados nas imediaˆ‰es, pertencentes ao povo congregado;  Zelar o templo e •rg…os anexos;  Zelar pelos aparelhos de som, instalaˆ‰es, m•veis e utens†lios do templo e •rg…os anexos;  Atender •s convocaˆ‰es do pastor ou dirigente local para trabalhos da igreja;  Dedicar-se a uma vida espiritual digna que lhe ofereˆa possibilidade de crescer na confianˆa e conquista de outros cargos na Igreja. DIÁCONOS A funˆ…o dos di„conos e sua origem advŒm das necessidades da Igreja Primitiva, nos dias apost•licos. Com crescimento da Igreja, cresceu, obviamente, o n‹mero de problemas, requerendo providŒncias urgentes para situaˆ‰es surgidas. A soluˆ…o achada foi criar um corpo de auxiliares dos ap•stolos para fazer frente a tais problemas, com soluˆ…o adequada para cada caso. Enquanto os ap•stolos, que eram ministros da Palavra, dedicavam-se • pregaˆ…o e • oraˆ…o, os novos auxiliares, os di„conos ou servos, dedicavamse, paralelamente, aos trabalhos administrativos princ†pios assistenciais. Ž certo que a funˆ…o se revestia de alta responsabilidade, visto terem eles que trabalhar com o povo, com pessoas de v„rias nacionalidade, com vi‹vas e fam†lias de col‡nias, lidarem com v†veres e darem aquele respaldo que o trabalho do Senhor merecia, cooperando com os Ministros da Palavra de Deus. Qualidades Exigidas: a) Boa Reputação: isto ƒ, nome limpo na sociedade; bom testemunho (I Tm 3.8); b) Cheio do Espírito Santo: Entendemos a express…o “cheia do Esp†rito Santa” como batizada com o Esp†rito Santo e que conserva acesa chama do Esp†rito de Vida. Ž condiˆ…o para o exerc†cio do diaconato. c) Cheio de Sabedoria: Compreendemos como sabedoria de Deus; conhecimento especial ou discernimento profundo das coisas em forma de dom do Esp†rito do Senhor. Tiago diz que Deus d„ essa sabedoria (Tg 1.5). Funções Precípuas:  Ajudar o pastor na distribuiˆ…o da ceia;  Ajudar o pastor (ou presb†tero) na coleta ou levantamento de ofertas e d†zimos; Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Ajudar na limpeza do templo, conservaˆ…o do prƒdio, das instalaˆ‰es e fiscalizar o funcionamento de aparelhos sanit„rios, de som e outros;  Cooperar na ordem do culto, assistindo •s pessoas que vŒm ao templo;  Visitar e levantar necessidades de membros da Igreja Local;  Averiguar com o pastor ou presb†tero as necessidades do trabalho;  Fiscalizar, no hor„rio de culto, a seguranˆa do templo e de ve†culos estacionados nas imediaˆ‰es, pertencentes ao povo congregado;  Zelar o templo e •rg…os anexos;  Zelar pelos aparelhos de som, instalaˆ‰es, m•veis e utens†lios do templo e •rg…os anexos;  Atender •s convocaˆ‰es do pastor ou dirigente local para trabalhos da igreja; DIACONISA OU COOPERADORA Trabalha dirigindo reuni‰es de senhoras ou sociedade de senhoras, cultos de oraˆ…o (do C†rculo de Oraˆ…o), em visitas a enfermos, a hospitais, a fracos na fƒ, a novos convertidos, na evangelizaˆ…o, como dirigente de corais, orquestras, conjuntos de mocidade, professores da Escola Dominical, na secretaria das igrejas, no provimento de elementos da Ceia do Senhor, e muitas outras atividades, alƒm das atividades seculares que s…o in‹meras. PRESBÍTERO Melhor ƒ entendermos que havia presb†teros que exerciam o pastorado e presb†teros que auxiliavam. Ou ainda, presb†teros que podiam e se dedicavam ao ministƒrio da Palavra e ao ensino e os que se dedicavam a outras atividades seculares e dentro de suas responsabilidades de tempo e capacidade, cooperavam na Igreja ou com os superintendentes principais da Igreja. Querem apenas defender a generalizaˆ…o do uso da palavra “presb†tero”, esquecendo-se de que, obrigatoriamente, todo o pastor ƒ presb†tero, na acepˆ…o da palavra, ainda hoje, mesmo n…o sendo verdadeira a rec†proca. Dizem que n…o se pode dizer que presb†teros podem ser chamados pastores. Aceitamos assim, mas que n…o era assim. Aceitamos tambƒm que est„ certo como agimos hoje, em face das circunst–ncias atuais e a expans…o da Igreja, atƒ porque a palavra “pastor” ƒ a mais humilde delas, pois ƒ de origem campesina ou buc•lica. Hoje, nas Assemblƒias de Deus e em outras denominaˆ‰es brasileiras, os presb†teros s…o auxiliares dos pastores, podendo substitu†-los em eventuais necessidades. Jo…o, o Ap•stolo, se chama de “presb†tero” (II Jo 1.1). O mesmo faz Pedro (I Pe 5.1). A distinˆ…o entre presb†tero e pastor tornou-se necess„ria em face das muitas atividades da Igreja que se expandiu por todo mundo, criando departamentos de natureza diversa. O presb†tero hoje exerce a funˆ…o do pastor, que ƒ ministƒrio semelhante ao do sacerdote levita. Apenas o presb†tero n…o ƒ titular. Evocar-se a exigŒncia de serem cheios do Esp†rito do Senhor, os di„conos da Igreja Primitiva tambƒm o eram (At 6.3 e 5). As exigŒncias para o presbiterato s…o as de (I Tm 3.1-7 e Tt 1.6-8). A importância do Cargo de Presbítero Ž ineg„vel que a funˆ…o de presb†tero ƒ importante e sempre o foi, como podemos ver algumas passagens da Palavra de Deus: a) Trabalho de Paulo e Barnabé: ”E promovendo-lhes em cada igreja a eleiˆ…o de presb†teros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido” (At 14.23). b) Conselho de Tiago, irmão do Senhor: “Est„ alguƒm entre v•s doente? Chame os presb†teros da igreja, e estes faˆam oraˆ…o sobre ele, ungindo-o

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com •leo em nome do Senhor” (Tg 5.14). Em geral ƒ mesma funˆ…o do pastor, alƒm de orar e ungir os enfermos. EVANGELISTA A palavra significa pessoa que prega, que anuncia boas novas. Assim, o termo ƒ amplo demais, chegando mesmo a abranger todos os crentes que a isso se dedicam. Ž ministerial a funˆ…o do evangelista. Ž dom de Deus. Aparece a palavra no Novo Testamento trŒs vezes: a primeira em At 21.8, referente a Filipe; a segunda em Ef 4.11, como d„diva de Deus • Igreja, e a terceira 2 Tm 4.5, relativa a Tim•teo. N…o entendemos ser o evangelista um ministro inferior ao pastor. Suas funˆ‰es ƒ que s…o diferentes. Dependendo das atividades, tanto o pastor pode ser auxiliar evangelista como o evangelista do pastor. O pastor pode dirigir igrejas e o evangelista campanha de evangelizaˆ…o. O pastor vai apascentando as almas que o evangelista ganhar e o evangelista vai desbravando os campos da seara, semeando e colhendo os frutos, enquanto o pastor pode regar a plantaˆ…o e cuidar dos cereais. N…o existe hierarquia entre pastor e evangelista; s…o dons diferentes, como disse. O pior de tudo ƒ que, com o mau uso do termo e a m„ interpretaˆ…o da B†blia, vai se criando na mente dos obreiros e do povo esse conceito de subordinaˆ…o do evangelista ao pastor, contrariando os princ†pios da Palavra de Deus. Em geral tambƒm exerce a funˆ…o de pastor. PASTOR Este ponto faz parte da eclesiologia. Veremos mais minuciosamente em p„ginas adiante. Trataremos agora em linha gerais. Que ƒ ser pastor? Que faz o pastor?  Significa algo mais que administrador da m„quina org–nica da igreja ou denominaˆ…o crist…;  Significa um apascentador dos crentes e orientador das fam†lias crist…s;  Ž uma forˆa inspiradora nas vidas dos membros da igreja local e geral;  Ž a forˆa capaz de levar os crentes a se desenvolverem em muitas atividades na vida espiritual e cotidiana;  Ž um homem capaz de inspirar, por meio de seus sentimentos e capacidade emotiva, grandes feitos nos membros da igreja;  Ž um homem que organiza sua vida de maneira que a torna modelo de fƒ e vida para os que o ouvem e o seguem;  Ž o pastor um dinamismo ou forma din–mica que inspira tarefas extraordin„rias para o cristianismo para que este continue a ser a mais pura religi…o do mundo em todos os campos da atividade humana;  Ž um aperfeiˆoador de car„ter humano;  Ž um mensageiro de boas not†cias referentes ao Reino de Deus;  Ž ministro ou servo de Deus, embaixador de Seu Reino na Terra;  Uns pastores se dedicam especialmente • organizaˆ…o, outros a finanˆas, outros • evangelizaˆ…o, outros a construˆ…o de templos;  Qualquer que seja maior pendor, n…o deve esquecer-se de que o p‹lpito ƒ lugar de ensinar as verdades divinas, ƒ uma forˆa inspiradora, traz vis‰es de Deus, inspira idƒias sublimes aos ouvintes, aperfeiˆoamento de car„ter, cria normas de vida, modifica costumes, reforma vida, meios e ambientes, guia pela estrada reta e justa, vivifica mortos morais e espirituais, anima fracos e ca†dos, destr•i pessimismo e estabelece otimismo, edifica e fortalece moral e car„ter crist…o. O p‹lpito n…o pode ser utilizado para outra coisa sen…o para ensinar as verdades divinas. N…o deve ser profanado em qualquer hip•tese ou por qualquer pretexto. Ž a plataforma usada pelo pregador, evangelista, pastor ou cooperador Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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de Deus para redenˆ…o das almas, para modificar o mundo, para preparar ambiente para o Reino de Deus;  Liderar n…o ƒ apenas chefiar; ƒ atrair, cooperar, coordenar, comandar, guiar, conduzir, buscando satisfazer as necessidades do grupo, no caso, a igreja;  Deve o pastor exercer grande influŒncia, como l†der, sobre a igreja local ou setorial, para que tudo que ele tiver de bom possa oferecer a ela;  A sociedade vŒ no pastor um l†der, l†der religioso, mas com certo cheiro pol†tico tambƒm. Alƒm dos t†tulos eclesi„sticos usados pelas denominaˆ‰es ou igrejas evangƒlicas, tais como pastor, bispo, presb†tero, pastor-presidente, ministro-geral, presidente do supremo conc†lio, anci…o, presb†tero-geral, e outros, que s…o termos b†blicos ou com adaptaˆ…o b†blico-estatut„ria.  O pastor que se retira deixa o trabalho a seu sucessor com todos os feitos e defeitos. Cumpre-lhe preparar ambiente favor„vel ao sucessor. Nunca faˆa referŒncia m„ ou insinuante a qualquer membro da igreja, do futuro pastor. Alƒm de fugir • ƒtica, predisp‰e o confidente a n…o aceitar o novo ministro. O trabalho ƒ o ‹nico prejudicado. Nunca predispor o povo contra o novo pastor ƒ seu dever.  O novo pastor, de igual modo, nunca deve fazer m„s referŒncias de seu colega antecessor, mesmo que haja motivo. Se n…o pode falar bem dele na igreja, cale-se; ore por ele, peˆa oraˆ…o por ele; ambos sair…o ganhando. N…o aceite, em p‹blico, referŒncias desairosas ao colega. Hoje ƒ ele quem sai; amanh… ser„ vocŒ. Do compromisso assumido diante de Deus e da Sociedade Consagrado ao ministƒrio, deve ter em mente que:  Ž servo de Jesus Cristo, separado por Deus para o Evangelho;  Sua vida foi dedicada • maior das causas, • mais nobre das ocupaˆ‰es nesta vida, • mais „rdua que um homem pode executar;  Compromete-se a viver e trabalhar para Cristo Jesus enquanto viver e sua miss…o fundamental ƒ pregar o Evangelho de poder e de salvaˆ…o de Deus aos homens;  Sua obrigaˆ…o ƒ levar a mensagem salvadora aos perdidos a tempo e fora dele;  Sua vida n…o lhe pertence, mas foi oferecida em sacrif†cio vivo, santo e agrad„vel ao Senhor da Seara que chamou e o qualificou, pondo-o no Ministƒrio santo;  Seu amor • Igreja do Senhor supera a todas as afeiˆ‰es a qualquer organizaˆ…o, atividade ou interesse terreno;  Assume normas e importantes obrigaˆ‰es para com Deus, consigo mesmo, com a Igreja de Cristo Jesus e com o mundo. O Obreiro deve ser Discreto A excessiva simplicidade ƒ prejudicial. •s vezes, o homem entra em situaˆ‰es dif†ceis por falta de cuidado no trato algumas pessoas sobre certos assuntos. O ser tardio em falar e pronto a ouvir ƒ verdadeira virtude (Tg 1.19). Ž uso da prudŒncia para cada caso e ocasi…o. Pode o homem ser falsamente acusado por falta de cuidado em suas aˆ‰es em dados momentos de sua carreira. Paulo ensina: “N…o seja, pois, vituperado o vosso bem” (Rm 1.16). Bom ƒ que o ministro de Deus tenha vontade firme e controlada e mente s„bia para agir prudentemente, n…o se envolvendo em situaˆ‰es embaraˆosas. Podemos dar alguns exemplos para melhor clareza.  O obreiro deve e pode ser sempre cavalheiro, mas cauteloso. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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S• dever„ levar uma senhora atƒ determinado lugar, a t†tulo de “carona”, a s•s, repetidamente, dever ser evitado.  Todo contato com o sexo oposto deve merecer todo cuidado.  O tratamento afetuoso s• para mulher, jovem ou senhora, precisa ser evitado.  Tratar com distinˆ…o determinado irm…o, quando outros est…o com ele, n…o fica bem.  Tratar pessoas financeiramente abastadas de maneira privilegiada ƒ atitude reprov„vel no obreiro.  Entrar em conversa de pessoas, mesmo sendo membros de sua igreja, quando esses falam em particular, ƒ falta de discriˆ…o.  Usar termos que traduzam fascinaˆ…o por alguma pessoa, mesmo sem mal†cia ƒ censur„vel.  Elogiar s• as mulheres ou s• a esposa, quando se tratar de casal, mesmo que as intenˆ‰es sejam as mais justas e puras pode suscitar coment„rios. Da Liderança J„ vimos de v„rias maneiras que o pastor ƒ l†der espiritual do povo de Deus. L†der ƒ guia, chefe, cabeˆa. O pastor ƒ isto. Ž ensino do Novo Testamento todo. Essas qualidades devem ser latentes no pastor. A lideranˆa n…o se imp‰e; n…o precisa dizer que ƒ. Ž prontamente reconhecida pela Igreja quase que instintivamente. A lideranˆa emerge da sabedoria, da vida e da maturidade do ministro. N…o ƒ a posiˆ…o que faz o l†der. Tanto ƒ que tem havido casos de pessoas que adquiriram a posiˆ…o, mas nunca conseguiram liderar. A lideranˆa ƒ imposta pelas aptid‰es e pelo car„ter inerente da pessoa do ministro, imbu†do de grande senso de dever. Compete ao l†der:  Disposiˆ…o de assumir responsabilidade de interesse dos liderados;  Tomar decis‰es de interesse da classe;  Ter cuidado nas tomadas de decis…o, para n…o ferir interesse particular;  N…o responsabilizar os liderados ou algum deles por atos de lideranˆa;  Assumir sozinho a responsabilidade de todos os atos pr•prios de lideranˆa;  Delegar atribuiˆ‰es que n…o sejam exclusivas do l†der;  N…o passar para outros responsabilidade sua (do l†der);  Alƒm de delegaˆ‰es de atribuiˆ‰es, escolher auxiliares, obreiros, atƒ pastores para tarefas pr•prias, de acordo com a habilidade de cada um;  Ser h„bil e prudente na soluˆ…o dos problemas;  Procurar aprender mais ainda da natureza humana, de psicologia e da vida em grupo para melhor atuar como l†der;  Dar apoio aos auxiliares para o bom desempenho das funˆ‰es recebidas;  Supervisionar, com eficiŒncia e diligŒncia, todos os trabalhos dos auxiliares. De sua Preparação  A B†blia ƒ a arma de ataque e defesa do obreiro do Senhor que vive para chamar os homens • fƒ no filho de Deus; para apascentar o rebanho do Senhor, para aperfeiˆoamento do corpo de Cristo, que ƒ a Igreja;  A consagraˆ…o n…o ƒ um fim, ƒ um meio de servir melhor ao Senhor; ƒ o inicio de uma nova fase de sua vida; ƒ o comeˆo de santa e sublime ocupaˆ…o;

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O novo ministro deve estar certo da grandeza da ocupaˆ…o que abraˆa, da nobreza de seu trabalho e entrar logo em atividade com denodo, firmeza de prop•sito e zelo, sabendo que seu trabalho n…o fica sem recompensa e ter„ vit•ria final pelo poder de Deus;  Precisa o ministro crer no que faz, no ser usado pelo Esp†rito do Senhor e que Jesus o protege e sustenta e garante seu Trabalho. Das Exigências formais de preparação para o Ministério H„ quem exija como indispens„vel condiˆ…o para ingresso no ministƒrio ou consagraˆ…o o tƒrmino do curso de Teologia. Evocam para si raz‰es e argumentos fortes aparentemente convincentes, que n…o deixam de merecer, atƒ certo ponto, acolhida, ou quando nada, consideraˆ…o. Entretanto, a Palavra de Deus n…o exige tal condiˆ…o. Se Deus chama o Homem e tem para ele um trabalho definido, pode revesti-lo das qualidades fundamentais, dentro das habilidades pessoais desse homem, de acordo com a capacidade natural e espiritual do vocacionado, e dar os dons necess„rios para desempenho da Miss…o.  O pregador que realmente recebeu a chamada divina n…o se envergonha do ministƒrio e deve fazer tudo para nunca envergonhar o ministƒrio de sua igreja e para isso ƒ indispens„vel ter o m†nimo de conhecimento da Palavra de Deus e das doutrinas fundamentais da B†blia, espada do Esp†rito, cujo manejo ƒ obrigaˆ…o do homem de Deus (II Tm 2.15).  O pregador deve ser homem inteligente, mesmo que sua cultura seja limitada. Ž dever seu compreender e ensinar corretamente.  O obreiro do Senhor deve ter firmeza de prop•sito e nobreza de car„ter. Seria desastrosa para a obra do Senhor a entrada no ministƒrio de um homem de car„ter duvidoso ou sem dignidade pessoal, que n…o seja fiel no cumprimento da pr•pria palavra. Mesmo que esse homem seja intelectual, possua grandes recursos orat•rios, excepcional capacidade administrativa, se n…o possuir as qualidades citadas n…o est„ capacitado para o santo ministƒrio.  O ministro do Evangelho precisa ter pela obra profundo amor; em caso contr„rio, torna-se ele um mero burocrata, tecnocrata ou cumpridor do dever como o empregado de qualquer empresa.  O ministro do Evangelho tem obrigaˆ…o de saber lidar com o povo como o Senhor ensinou em Seu ministƒrio, conforme registram os Evangelhos. N…o ƒ ele apenas um l†der ou chefe, mas um irm…o de todos os membros da Igreja de Jesus Cristo e amigo de todos os homens. Da chamada Universal O problema abordado in lato sensu, todos os crentes s…o chamados para pregar ou proclamar o Evangelho. O Ap•stolo Paulo nos lembra de que fomos batizados por um mesmo Esp†rito, todos batizados em um corpo, tendo bebido todos do mesmo Esp†rito (I Co 12.13).  Temos conhecimento de que a vida de Jesus Cristo, cabeˆa da Igreja, foi dedicada a um trabalho intenso de evangelizaˆ…o. Tinha Ele profundo amor pelas almas perdidas e tudo fez para produzir salvaˆ…o (Lc 19.10).  O Senhor Jesus tinha tanta consciŒncia de seu papel no mundo que evocou para si a profecia de Isa†as (61.1-3), “O Esp†rito do Senhor Deus est„ sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coraˆ…o, a proclamar libertaˆ…o aos cativos, e p‡r em liberdade os algemados; e a pregar o ano aceit„vel do Senhor...” (Lc 4.16-21). Ora, se Jesus Cristo, o Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Senhor, entregou sua vida pelos perdidos e n…o cessa de busc„-los, obviamente Sua Igreja, continuadora da obra de salvaˆ…o na Terra, precisa fazer o mesmo. Se a cabeˆa, que ƒ o Senhor, procedeu assim, Seu corpo, a Igreja, que participa da mesma natureza, que procede conforme a mente do Senhor deve dedicar-se com ardor espiritual • salvaˆ…o dos pecadores (Rm 12.4).  Na par„bola da Videira Verdadeira temos ilustraˆ…o idŒntica. Jesus ƒ a videira; n•s os ramos; nele est„ nossa vida. Somos canais atravƒs dos quais a seiva espiritual e moral que recebemos do Senhor proporcionanos produˆ…o de frutos do Esp†rito ou para Deus (Jo 15.1-8).  A mesma dependŒncia que h„ entre os ramos h„ entre os membros da Igreja de Cristo. Por isto disse Ele: “todos v•s sois irm…os” (Mt 23.8). Todos dEle dependemos e entre todos deve reinar perfeita fraternidade, camaradagem, liberdade, amor, democracia e cooperaˆ…o. A via dos membros da Igreja deve estar sempre orientada pelo Esp†rito Santo.  Ž sagrado dever de cada membro de grande fam†lia de Deus chegar-se pessoalmente •quele que ƒ o Senhor, recebendo dEle a tarefa espec†fica que o Senhor dos senhores lhe deseja entregar. Alguns Deus chamar„ para o ministƒrio de tempo integral, outros, de tempo parcial; uns, Ele chama para o diaconato, outros, para a regŒncia de conjuntos musicais, isto ƒ, para ministƒrio do louvor. Ele chama todos os crentes para servirem conforme a capacidade de cada um. Preparação do Obreiro para o Ministério Embora complexa para se delinear em poucas palavras, a preparaˆ…o do obreiro para o ministƒrio pode-se dar duas grandes fases fundamentais: experiŒncias e educaˆ…o. As duas s…o importantes, e atƒ indispens„veis. Posto que entendam, pelo estudo da Palavra de Deus, que a experiŒncia ƒ de maior relev–ncia, trataremos em primeiro lugar dela. 1. Da Experiência Quando passamos a considerar o cabedal de experiŒncias que o pregador deve possuir ao preparar-se para seu trabalho, devemos ter em vista as in‹meras horas dif†ceis por que passa o obreiro, os pontos cr†ticos de sua vida espiritual e moral, os problemas de ordem psicol•gica que criam em seu interior verdadeiros conflitos, as lutas contra si mesmo, contra o mundo e pecado, bem como as experiŒncias di„rias de um crente maduro que o qualificam para enfrentar problemas de igreja, aconselhar e orientar outros que estejam passando por situaˆ‰es semelhantes •queles por que ele j„ passou, e •s vezes est„ passando. S…o muitas experiŒncias. 1.1 O Novo Nascimento O novo nascimento ƒ experiŒncia fundamental de qualquer crist…o, obreiro ou n…o. N…o se pode admitir que alguƒm tenha vida com Deus sem passar pelo processo do novo nascimento. Muito menos ƒ de se aceitar que haja obreiro, especialmente ministro do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, sem a experiŒncia de nascer de novo. Jesus disse a um mestre de religi…o, inclusive em Israel: “Em verdade, em verdade te digo, que se alguƒm n…o nascer de novo n…o pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). A Palavra de Deus nos ensina e nossa experiŒncia ratifica que o homem natural jamais compreender„ as coisas do Esp†rito de Deus, pelo que ƒ absolutamente necess„rio que ao homem seja concedida • mente de Cristo, a qual confere • criatura humana o verdadeiro entendimento espiritual. Vamos conferir o que diz o Ap•stolo Paulo: “Ora, o homem natural n…o aceita as coisas do Esp†rito de Deus, porque lhes s…o loucura; e n…o pode entendŒ-las porque elas se discernem espiritualmente. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Porƒm o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo n…o ƒ julgado por ninguƒm. Pois quem conheceu a mente do Senhor, para que o possa instruir? N•s, porƒm, temos a mente de Cristo” (I Co 2.14-16). 1.2 O Batismo no Espírito Santo Subseq—entemente e subsidiariamente • experiŒncia do novo nascimento, existe para cada crente o batismo do ou no Esp†rito Santo. Assim entendia o Ap•stolo Pedro. No dia de Pentecostes disse ele: “Arrependei-vos e cada um de v•s seja batizado em nome de Jesus Cristo para remiss…o dos vossos pecados, e recebereis o dom do Esp†rito Santo. Pois para v•s outros ƒ a promessa para vossos filhos, e para todos os que ainda est…o longe, isto ƒ, para quantos o Senhor nosso Deus chamar” (At 2.38, 39).  Note-se que ao novo nascimento – arrependimento e ao batismo em „guas segue, como d„diva do Senhor Jesus, o batismo do Esp†rito Santo, que ƒ para tantos quantos forem chamados pelo Senhor Deus.  Os ap•stolos em Jerusalƒm n…o se contentaram em os crentes novos convertidos de Samaria permanecerem por muito tempo sem receber o batismo com o Esp†rito Santo. Por isso enviaram para l„ Pedro e Jo…o a fim de que lhes impusessem as m…os e eles recebessem do Senhor Jesus t…o maravilhosa graˆa como experiŒncia adicional (At 8.14-17).  Chegando o Ap•stolo Paulo na Congregaˆ…o de Žfeso, indagou dos irm…os se j„ tinham recebido o Esp†rito Santo. “Recebestes, porventura, o Esp†rito Santo quando crestes?” (At 19.2). Para os que dizem ser o batismo Esp†rito Santo ato cont†nuo ao aceitar o Evangelho, a pergunta de Paulo n…o teria sentido, isto ƒ, se fosse imposs†vel crer sem receber o batismo com o Esp†rito Santo.  O pr•prio Paulo (ainda Saulo) foi chamado de irm…o por Ananias, em Damasco, antes de receber o batismo no Esp†rito Santo (At 9.17).  Posteriormente, Paulo exorta os crentes da mesma Igreja de Žfeso: “... enchei-vos do Esp†rito...” (Ef 5.18).  N…o h„ a menor d‹vida de que o batismo com o Esp†rito Santo ƒ uma bŒnˆ…o adicional conferida ao crente, ap•s sua experiŒncia da convers…o ou novo nascimento. E cremos que o Senhor espera que todos os crentes sejam batizados com o Esp†rito Santo.  Como poder„ alguƒm assumir a posiˆ…o de l†der, mestre e guia do povo de Deus, dos santos do Alt†ssimo, que ƒ atividade pr•pria do ministro do Evangelho, desconhecendo t…o maravilhosa d„diva, n…o possuindo t…o salutar e produtiva experiŒncia – o batismo com o Esp†rito Santo?  Pesava sobre os ombros dos ap•stolos a incumbŒncia de pregar o arrependimento e conseq—Œncia remiss…o dos pecados em nome do Senhor Jesus, expressa a n…o darem um passo ‹nico na execuˆ…o dessa divina tarefa enquanto n…o tivessem o revestimento espiritual necess„rio, a saber, o batismo do Esp†rito Santo (Lc 24.47-49; At 1.4-8).  Como se pode aceitar a idƒia de que os atuais crentes e especialmente obreiros sobre os quais pesa a mesma responsabilidade que tinham os ap•stolos possam desempenhar a contento a miss…o que lhe ƒ imposta sem o batismo com o Esp†rito Santo? Quem dispensou os obreiros atuais, particularmente, do mesmo poder de que necessitavam os disc†pulos da Igreja Primitiva? O Evangelho ƒ o mesmo, as pessoas a quem se prega s…o da mesma natureza daquelas, o mundo ƒ o mesmo, Deus ƒ o mesmo, Jesus Cristo ƒ o mesmo, o Esp†rito Santo ƒ o mesmo, o mal e o pecado s…o os mesmos, e o batismo com o Esp†rito Santo ƒ diferente?! N…o! Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Ninguƒm, portanto, deve acomodar-se ou ficar satisfeito em pregar o Evangelho de Jesus Cristo sem haver primeiramente recebido o batismo do Esp†rito Santo. Entendemos como absolutamente essencial ao ministro para a pregaˆ…o do Evangelho. 1.3 O Andar com Deus De maneira alguma devemos ter o batismo no Esp†rito Santo, embora constitua uma maravilhosa experiŒncia, como sinal de perfeiˆ…o espiritual e moral. Quando os ap•stolos Pedro e Jo…o se viram cercados pela multid…o maravilhada pela cura do paral†tico, pr•ximo • porta Formosa do Templo, protestaram eles, mostrando-lhe que n…o fora pelo seu pr•prio poder ou piedade que aquele homem p‡de ser curado e andar (At 3.12). O batismo com o Esp†rito Santo ƒ ser revestido com poder do alto, constituindo o in†cio de habilitaˆ…o para anunciar eficazmente o evangelho de Jesus Cristo. Todo crente batizado com o Esp†rito Santo deve passar pela transformaˆ…o de car„ter e aprofundar-se nas experiŒncias de uma vida †ntima com Cristo. S…o experiŒncias por que passa o crist…o diariamente, a toda hora, a todo o instante, andando em Esp†rito e aprendendo as extraordin„rias e atƒ inexplic„veis liˆ‰es de uma vida em comunh…o com Deus que o qualifica, em harmonia com as virtudes adquiridas pelo batismo no Esp†rito Santo, para um ministƒrio crist…o eficaz. 1.4 A Escola da Experiência do Obreiro O ministro ƒ, obrigatoriamente, um mestre crist…o. Incumbe-lhe o dever de conhecer bem aquilo que ir„ ensinar. Ž sua obrigaˆ…o e prerrogativa n…o somente ensinar a s… doutrina constante da Palavra de Deus, como o esboˆo da fƒ crist…, •s experiŒncias reais por que os crentes devem passar, o exemplo de vida dos antepassados e her•is da fƒ e tudo que traga edificaˆ…o, exortaˆ…o e consolo para o servo do Senhor na Terra.  O advers„rio de nossas almas n…o ƒ apenas uma idƒia negativa como alguns pensam; ƒ um ser real e terrivelmente agressivo. Ele ataca todos os crentes em todo mundo com as mais variadas armas e estratƒgias.  Ž tarefa do pastor de almas conduzirem seu povo pela m…o, a fim de gui„-lo mediante das experiŒncias quando tomado de perplexidade e confus…o, ou para preveni-lo dos terr†veis ataques inimigos, oferecendo ao rebanho de Deus a mais absoluta seguranˆa e proteˆ…o.  Enquanto o inimigo procura atacar os crentes para derrot„-los, o ministro de Deus est„ na vanguarda, oferecendo ao povo de Deus as armas de Deus e o abastecimento necess„rio • vit•ria. Para isto, o obreiro precisa passar por pr•prias experiŒncias. Andar pela fƒ, que ƒ pr•prio do justo, ƒ algo que se pode compreender perfeitamente sem fazŒ-lo pessoalmente. Isto exige consagraˆ…o, ren‹ncia e fƒ, Sem consagraˆ…o total ninguƒm est„ habilitado a servir a Deus eficazmente. Ž por meio da consagraˆ…o que o obreiro se entrega totalmente a Deus. N…o pode ele deixar „rea ou brecha da sua vida ou atividade sem o controle de Deus, pois ƒ da† que obtƒm proteˆ…o.  O Pai, Filho e o Esp†rito Santo – Deus – tŒm a primazia na vida do obreiro. O amor e a gl•ria que lhe devemos precisamos tributar-lhe incessantemente. Ele n…o permite que se divida esses tributos com qualquer outro ser. Ele tem ci‹me. O Senhor Jesus ensinou: “Quem ama seu pai ou sua m…e mais do que a mim, n…o ƒ digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, n…o ƒ digno de mim” (Mt 10.37). “Se alguƒm vem a mim, e n…o aborrece o seu pai, e m…e e mulher, e filhos, e irm…os, e irm…s e ainda a sua pr•pria vida, n…o pode Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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ser um disc†pulo... Assim, pois, todo aquele que dentre v•s n…o ren‹ncia a tudo quanto tem, n…o pode ser meu disc†pulo” (Lc 14.26, 27 e 33). Todavia, se por qualquer motivo viermos a falhar, ficaremos limitados e n…o teremos um ministƒrio prof†cuo e duradouro, Deus exigiu de Abra…o perfeiˆ…o de car„ter e dedicaˆ…o, dizendo: “... Eu sou o Deus-TodoPoderoso, anda na minha presenˆa, e sŒ perfeito” (Gn 17.1). Mais tarde, exigiu o Senhor de Abra…o o que este tinha de mais precioso em sua vida, seu filho Isaque, em quem pesavam todas as promessas de Deus ao Patriarca. Entretanto, foi a resposta afirmativa em obediŒncia ao Senhor que se concretizou a chamada e Deus demonstrou Seu agrado, ao constatar que Abra…o era realmente Seu amigo e que poderia ser, como o ƒ, Pai dos Fiƒis. 1.5 Necessário Período de Treinamento J„ falamos sobre a chamada de Moisƒs no sentido de vocaˆ…o especial por parte do Senhor. Precisamos ver o lado do treinamento como parte complementar • vocaˆ…o, em forma de est„gio provat•rio. Deus o procurou para liderar Seu povo espiritual, moral e administrativamente. O Senhor o escolheu para dirigir Sua naˆ…o israelita e o preparou durante alguns anos para t…o „rduo trabalho. N…o era Moisƒs apenas o mais capaz, por ter sido instru†do em toda a cultura eg†pcia, mas o submeteu a longo tratamento espiritual, instruindo-o, fazendo esperar no Deus que promete e cumpre durante 40 anos, per†odo em que sofreu grandes aborrecimentos, decepˆ‰es e humilhaˆ‰es. Tudo isso, no entanto, era preparaˆ…o para a obra a que havia sido chamado. 2 Da Educação Que ƒ Educaˆ…o? Ž desenvolvimento, aperfeiˆoamento das faculdades intelectuais e morais do indiv†duo; boas maneiras, polidez, urbanidade. Educaˆ…o ƒ aquisiˆ…o de conhecimento por meio de tudo o que a vida oferece. A educaˆ…o formal ou de formaˆ…o adquire-se na escola ou nos cursos do primeiro grau, segundo grau ou superior; a informal, entretanto, adquire-se na escola di„ria da vida, com o aux†lio de uma preparaˆ…o pelas observaˆ‰es e da vivŒncia. Adquirir conhecimento ƒ normalmente desejo de todas as pessoas, e o desenvolver habilidade ƒ alvo de toda pessoa que deseja sucesso, desde cedo.  No que diz • formaˆ…o e informaˆ…o do ministro do Evangelho, tem ele obrigaˆ…o de saber como estudar a B†blia e os livros de cultura secular. Toda cultura todo saber pode servir de meio para ministro atingir o fim – a pregaˆ…o eficaz do Evangelho de Jesus Cristo. Alƒm do mais, n…o se pode e nem se deve querer limitar a cultura do ministro da Palavra. Quanto mais culto, quanto mais colocar seu cabedal de conhecimentos a serviˆo da Causa, melhor. N…o deve o ministro esquecer-se de que nossas audiŒncias de pessoas cultas v…o sempre aumentando, e o pregador do Evangelho tem p‹blico heterogŒneo.  Homens preparados. A B†blia nos apresenta homens que dispunham de grande cultura e educaˆ…o, e que foram grandemente usados por Deus. Por exemplo, Moisƒs, Daniel, Paulo. Mesmo que a cultura de Moisƒs n…o tivesse afinidade com a vida que iria ter com relaˆ…o ao povo de Deus, o Senhor o usou, aproveitou todo aquele cabedal, utilizando-o para guiar Seu povo. A lideranˆa era altamente ‹til para o treinamento natural.  O Esp†rito Santo e a Palavra de Cristo. Jamais o Esp†rito Santo fala ou choca-se contra a Palavra de Cristo ou com Seu ensinamento. Qualquer que pelo Esp†rito de Deus ƒ guiado, logicamente conforma-se com a Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Palavra de Deus totalmente. O pr•prio Jesus Cristo foi pelo Pai instru†do (Jo 12.49 e 14.10). Ž considerado bem-aventurado aquele que recebe do Senhor a instruˆ…o, pois o Esp†rito de Cristo o ensina. “... E n…o tendes necessidade de que alguƒm vos ensine...” (Jo 2.27). O Esp†rito Santo habita no corpo do Senhor Jesus, e em particular naqueles que receberam Sua “UN˜™O”. Ž o Esp†rito Santo que se vale de um instrumento humano, ensinando-lhe todas as coisas. 3 Métodos de Estudo da Bíblia 

 

Ž na B†blia que o pregador vai adquirindo conhecimento e enriquecendo sua alma e, desse tesouro, do coraˆ…o, vai ele, como a abelha, extrair a mensagem pura. Pode esta vir inesperadamente, mediante inspiraˆ…o. Mas ƒ bom lembrar que isto n…o deve servir de pretexto para ninguƒm se acomodar e negligenciar na leitura e no estudo cuidadoso da santa Palavra de Deus. Evite-se escolha de texto de linguagem rebuscada ou pomposa, pois isso poder„ trazer dificuldades. De igual modo deve evitar passagens b†blicas que se refiram as palavras de †mpios, esp†ritos maus ou Satan„s. Deve o pregador escolher passagens claras; evite-se texto que provoque risos, repugn–ncia, vida †ntima e sexual, para n…o provocar distraˆ…o. Escolher textos do Velho e do Novo Testamento, com prioridade aos do Novo Testamento. O texto deve despertar est†mulo no ouvinte e n…o deve ser desprezado por ser muito conhecido. O pregador precisa conhecer o sentido original do texto sobre o qual vai pregar. Convƒm saber o significado com o qual o escritor expressou seu pensamento para leitores de seu tempo. O texto deve ser lido tantas vezes quantas se fizerem necess„rias. Deve ser ele interpretado conforme o ensinamento geral, de preferŒncia, dada especial atenˆ…o ao ambiente que o produziu. O texto precisa ser estudado com atenˆ…o e oraˆ…o, e sempre em confronto com o contexto, e isso tantas vezes quantas necess„rias. O pregador deve ter em m…os fontes de informaˆ‰es e consulta de bons autores. Existem leis b„sicas e fundamentais utilizadas pela hermenŒutica que melhor esclarecem pontos dif†ceis e evidenciam de maneira clara as verdades b†blicas. Vale a pena o ministro ou aspirante ao ministƒrio dedicar-se a esses estudos, atƒ domin„-los convenientemente. Disciplina intimamente ligada •s atividades pastorais ou ministeriais ƒ Homilƒtica (que muito se vale da hermenŒutica e da exegese). O pastor ou ministro precisa e deve pregar. Precisa saber preparar o serm…o e entreg„-lo com eficiŒncia. H„ v„rios tipos de serm…o e o pregador precisa conhecŒ-los, pois a qualquer momento as necessidades do trabalho podem exigir qualquer deles. Ž por meio da homilƒtica que o ministro ou pregador vai preparar sua mensagem. Ž a homilƒtica que ensina como fazŒ-lo. Ž disciplina indispens„vel ao pregador do Evangelho. Para um estudo minucioso e agrad„vel desse t…o empolgante assunto, apontamos o Semin„rio Teol•gico. Ž de suma import–ncia para o ministro do Evangelho conhecimento fundamental de Hist•ria Geral ou Universal ou ainda da Civilizaˆ…o, Hist•ria da Igreja ou do Cristianismo, Hist•ria dos Hebreus, Geografia Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Geral, Geografia B†blica, L†ngua Portuguesas ou Nacionais (depende da l†ngua utilizada pelo pregador), disciplina indispens„vel como ve†culo de comunicaˆ…o, Psicologia, Sociologia, Filosofia e outras. O campo de cultura do ministro do Evangelho ƒ ilimitado. Precisa ter ele vasta cultura b†blica ou teol•gica e secular. O estudo e a pesquisa em todas as „reas s…o v„lidos e ‹teis. A Hist•ria Universal, Geografia Geral, Filosofia, Psicologia, Geologia, Sociologia, Letras, Gram„tica Hist•rica, Gram„tica Expositiva ou Normativa, Filosofia, Ling—†stica, letras, Artes, Pedagogia, Did„tica, HermenŒutica, Exegese, ao lado de Teologia B†blica e Sistem„tica e Homilƒtica podem fazer do obreiro do Senhor um homem culto que, se humilde, pode colocar todo esse cabedal a serviˆo da Verdade. N…o se pensa em sobrecarregar o obreiro, pastor ou evangelista, que j„ tem sobre seus ombros o peso da responsabilidade de um campo ministerial de 20 ou 30 congregaˆ‰es, alƒm de uma sede com 300, 800 ou atƒ 3000 membros, conforme o sistema de organizaˆ…o da igreja (denominaˆ…o) a que pertence. Ele precisa dispor de tempo para preparar-se, lendo, estudando a Palavra de Deus, visitando congregaˆ‰es de sua regi…o, promovendo campanhas evangel†sticas, visitando membros da igreja fracos ou doentes. Mas precisa tambƒm dedicar-se a estudos ou pesquisas que venham ajud„-los em sua cultura geral e espec†fica. Como vai ele conseguir fazer tudo isso, ƒ problema dele. Precisa fazŒ-lo, e para tal ƒ necess„rio planejar e disciplinar o tempo e as atividades da Igreja, distribua funˆ‰es, delegue atribuiˆ‰es e prossiga. O Senhor ser„ contigo, “var…o valoroso”! Infelizmente ainda temos em nossas Igrejas e no ministƒrio mentalidades tacanhas que acham que basta ao obreiro ou pregador a B†blia e um hin„rio. Os que assim pensam conhecem muito pouco a pr•pria B†blia, mesmo que tenham decorado todos os seus vers†culos. N…o h„ d‹vida de que a B†blia ƒ o livro por excelŒncia. Ela ƒ a fonte inesgot„vel do pregador. Ž seu tesouro, dep•sito de graˆa e de saber. Deus est„ na B†blia. A B†blia procede de Deus. Ela nos diz de onde viemos, como somos, como devemos ser e para onde iremos. Pobre, miser„vel, cego, surdo, mudo e nu ƒ o pregador que n…o sabe colocar a B†blia, o livro de Deus, em primeiro lugar em sua vida, em seus estudos, em sua mensagem. Pregaˆ…o sem a Palavra de Deus ƒ um desastre, um fracasso, uma desgraˆa completa; n…o ƒ pregaˆ…o, mas sim, falaˆ…o. Ž necess„rio que o pregador do Evangelho use mƒtodos eficientes para estudar a B†blia. Tem ele o dever de interpret„-la corretamente e assim ensinar ao povo. Deve ler, orar, pedindo iluminaˆ…o do Esp†rito Santo. A B†blia, naturalmente, se explica com pr•pria B†blia; entretanto, o pregador ou ministro deve e precisa usar meios auxiliares. N…o queira o intƒrprete que a B†blia concorde com ele, mas ele ƒ que precisa estar de acordo com a B†blia. A B†blia ƒ a revelaˆ…o direta de Deus ao homem, por meio de escritos ou livros. Contƒm ela uma mensagem viva e atual todas as ƒpocas da hist•ria de todos os n†veis e para todos os problemas que os aflige ou de seu interesse. Tem ela resistido a todos os ataquem e choques da impiedade e da perversidade de esp†ritos incrƒdulos de homens em todos os tempos. Sempre sua mensagem foi e ser„ vitoriosa. A cr†tica impiedosa de uma criatura ca†da e deca†da n…o consegue diminuir seu Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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valor. A zombaria, o desprezo de sentimentos perversos e as terr†veis e ferozes investidas n…o conseguem arrefecer seu extraordin„rio valor. Continua ela como se nada lhe tivesse acontecido, produzindo os mais maravilhosos efeitos nas vidas dos que a lŒem, estudam; dos que, com coraˆ…o puro, ouvem sua mensagem. A B†blia traz ao coraˆ…o do homem o puro e terno amor daquele que era, que ƒ e que h„ de vir, o Todo-poderoso. Ž ela que d„ ao pregador forˆa contra idƒia e doutrinas err‡neas, filosofias falsas e materialistas, paix‰es doentias do homem desviado de Deus, ajuda a alcanˆar os coraˆ‰es, a alma cansada, sedente e famintas pela descrenˆa e desilus…o, pelo pecado, com uma mensagem de paz e esperanˆa, como verdadeiro ung—ento de fƒ, arrependimento, amor, perd…o, graˆa salvadora de Jesus Cristo e consolo do Esp†rito Santo.

DICA BÁSICA PARA PREGADOR E OBREIRO, ORDENANÇA NO CULTO PÚBLICO. PARA QUEM PREGAR: 1. Pregar para pessoas que n€o conhecem a Jesus – Criaturas: O grupo daqueles que n…o conhece a Jesus, nunca tiveram uma experiŒncia com a Palavra de Deus, precisa ser urgentemente alcanˆado. S• quando eles forem alcanˆados ƒ que vir„ o fim. (Mt. 24.14). Este grupo n…o est„ acostumado com prolongados discursos cheios de citaˆ‰es; ele precisa ouvir algo que seja pr„tico e que v„ de encontro de suas necessidades. Por isso o pregador precisa ser s„bio e usar a “isca” certa. Este grupo •s vezes ƒ alcanˆado com mais facilidade pelas canˆ‰es evangel†sticas. Pense nisto, eles gostam de m‹sicas, ou ent…o com uma boa mensagem, seja em „udio ou impressa. O que devemos fazer ƒ evangelizar os povos. Por exemplo, n…o devemos preg„-la para criaturas, as cartas que Paulo escreveu para os santos de Roma e as revelaˆ‰es apocal†pticas. 2. Novos convertidos: Pessoas que j„ aceitaram o evangelho, crŒem que fizeram a escolha certa, mas agora precisam ir adiante na Palavra de Deus. Amados, existe um processo tanto na vida f†sica quando espiritual que ƒ; nascimento, primeiros passos, adolescŒncia, juventude e maturidade. N…o se esqueˆa que o novo convertido esta apenas nos primeiros passos, por isso, ƒ muito importante saber com que alimento deve nutri-lo. Um novo convertido sendo ainda comparado a uma crianˆa, n…o sabe discernir o que ƒ bom ou ruim para o seu desenvolvimento, ele confia naquele que lhe d„ o alimento. Se vocŒ pegar uma crianˆa inocente de dois anos de idade e der-lhe-lhe uma boa feijoada, por melhor que seja, vai fazer-lhe mal, ela precisa de leite ou papinha. (1Co. 3.2). Quando pregar para novos convertidos, n…o os trate como criaturas pois j„ receberam o selo de filho e tambƒm n…o os trate como adulto, pois ainda s…o meninos. Observe o desenvolvimento, pois alguns desenvolvem mais rapidamente que outros, n…o existem uma regra de desenvolvimento que todos precisam acompanhar, estamos tratando de pessoas e precisamos respeitar a diferenˆa e individualidade de cada uma para podermos ajud„-las em seu desenvolvimento. Novos convertidos geralmente s…o pessoas muito animadas e est…o dispostas a qualquer coisa. Isto ƒ muito bom, porƒm se usado de forma errada, causar„ problemas, pois esta empolgaˆ…o poder„ passar e as pessoas n…o manter…o o ritmo inicial. Precisamos dar a cada pessoa o suficiente para Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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cada momento, pois assim ela poder„ digerir suavemente o alimento di„rio e n…o sofrer„ as conseq—Œncias de uma m„ alimentaˆ…o. Por exemplo, n…o podemos trazer as revelaˆ‰es apocal†pticas e ensina-las em uma sala de novos convertidos. 3. Crentes Maduros Este ƒ o grupo daqueles que j„ passaram pelo nascimento, primeiros passos, juventude, e agora precisam de um alimento que venha fornecer os nutrientes que eles precisam para idade adulta. Vamos encontrar neste grupo pessoas que j„ tŒm tempo de igreja, que j„ tiveram experiŒncias, mas pularam algumas fases de seu desenvolvimento. Contudo, nem elas sabem disso, por isso o pregador precisa alcanˆ„-las. Como? Calma! H„ um jeito para tudo. Falar para este grupo de pessoas engatinharem perante a igreja vai parecer rid†culo, por isso o pregador deve saber engatinhar junto com ele. Assim, ele ir„ cumprir esta esquecida fase de seu desenvolvimento, sem ficar constrangido. (Hb. 5.14; 6.1-6). Deus foi quem inspirou as Escrituras e Ele sabe a quem alcanˆar e com qual palavra faze-lo, por isso o pregador deve pregar s• depois de consultar aquele que inspirou cada escritor da palavra, o pr•prio Deus, na pessoa do Esp†rito Santo. (2Tm. 3.16,17).  Público alvo Concentre-se no p‹blico alvo. Analise se eles s…o de uma faixa et„ria exclusiva, como jovens ou adolescentes, ou grupo misto. VocŒ poder„ pregar atendendo •s necessidades de cada grupo de ouvintes. J„ vi um pregador pregar em um congresso de jovens e adolescentes como se estivesse em uma conferŒncia mission„ria. O resultado foi lament„vel. Atƒ o gŒnero dos ouvintes ƒ importante. A B†blia tem uma palavra para cada grupo. Jesus nos ensina, nos cap†tulos 3 e 4 do Evangelho de Jo…o, que a mensagem deve ser de acordo com a necessidade do ouvinte. Nicodemos aprendeu sobre o novo nascimento, e acabou bebendo da ‘gua da Vida. A mulher samaritana bebeu da ‘gua da Vida e nasceu de novo. S…o dois exemplos que mostram um mesmo objetivo sendo alcanˆado com duas mensagens diferentes. Jesus sabia o que Nicodemos e a mulher samaritana precisavam ouvir e pregou dentro da necessidade e da capacidade de entendimento de cada um. Ao l†der dos judeus, Ele desafiou a nascer de novo e concluiu revelando o amor de Deus (Jo. 3.1-6). • desprezada e odiada samaritana Ele foi se revelando lentamente: primeiro falou de uma „gua viva (Jo. 4.10-15), falou da origem demonstrou seu poder profƒtico (Jo. 4.16-19), falou da origem geneal•gica da salvaˆ…o (Jo. 4.22), identificou-se como o Messias prometido a Israel (Jo. 4.25-26) e, ao fim do di„logo, a mulher samaritana foi mostrar a uma cidade inteira que Jesus ƒ o Salvador se Jesus n…o tivesse dito que ele necessitava nascer de novo, e muitos da cidade de Sicar poderiam estar no inferno se Jesus n…o tivesse dito • samaritana que ela precisava beber da „gua viva. Jesus ƒ o Mestre dos mestres, o pr†ncipe dos pregadores, pois o serm…o no Monte do Calv„rio jamais ser„ igualado. N•s precisamos aprender com Jesus a pregar de acordo com o p‹blico.  Local da pregação Procure saber sobre o local da reuni…o. O ambiente onde vocŒ vai pregar ƒ muito importante. VocŒ n…o pode pregar em um gin„sio da mesma forma que em uma pequena reuni…o. Podendo, teste o som. A tecnologia moderna d„ aos pregadores de hoje uma larga vantagem sobre do passado. N…o despreze isso. Use tudo que

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for poss†vel da melhor maneira. Lembre-se de Jeremias 48.10 “Malditos aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente ou relaxadamente...”. Enquanto a igreja n…o muda sua realidade, proporcionando melhores condiˆ‰es aos m‹sicos e pregadores, visite o local da pregaˆ…o com antecedŒncia, para n…o ser surpreendido com o som e outros inconvenientes pr•prios de algumas igrejas. Se vocŒ tiver oportunidade, n…o deixe de visitar o local da pregaˆ…o, principalmente se for em gin„sios ou est„dios.  Caráter da reunião Procure saber o car„ter da reuni…o. N•s temos hoje centenas de reuni‰es diferentes: desde cultos em pequenas congregaˆ‰es no interior a reuni‰es em grandes e luxuosos restaurantes. Reuni‰es com pessoas pouco conhecidas em suas pequenas cidades a reuni‰es com as estrelas do esporte, com os artistas e com empres„rios. O car„ter da reuni…o vai depender do p‹blico alvo ou data da reuni…o. Lembre-se de 1 Co. 9.19-23. A sua indument„ria e o estilo da comunicaˆ…o devem estar de acordo com o p‹blico alvo e o local da reuni…o. Ž fundamental, depois de receber o convite para pregar e tomar conhecimento do car„ter da reuni…o, ser humilde para avaliar se o tema sugerido e o tempo para trabalh„-lo est…o dentro de sua possibilidade. A pregaˆ…o precisa ser levada a sƒrio tanto por quem convida como por quem ƒ convidado. Tenho visto igrejas convidarem pregadores para fazer homenagear alguƒm. Uma placa, um presente ou um registro em ata s…o mais apropriados do que usar o tempo da pregaˆ…o para homenagens.  Seja você mesmo Essa ƒ a primeira e maior “dica” de como falar melhor: a naturalidade acima de tudo. Nenhuma tƒcnica poder„ ser mais importante que a sua naturalidade. Aprenda aperfeiˆoe, progrida mais ao falar seja sempre natural.  Pronuncie bem as palavras Pronuncie completamente todas as palavras. Principalmente n…o omita a pronuncia dos “s” e “r” e dos “i” intermedi„rios. Por exemplo: fale primeiro, janeiro, terceiro, precisar, trazer, levamos, e n…o janero, precisa, traze, levamo. Pronunciando todos os sons corretamente a mensagem ser„ melhor compreendida pelos ouvintes e haver„ maior valorizaˆ…o da imagem de quem fala. Faˆa exerc†cios para melhorar a dicˆ…o lendo o texto com o dedo entre os dentes e procurando falar de forma mais clara o poss†vel.  Fale com intensidade Se falar muito baixo, as pessoas que estiverem distante n…o entender…o suas palavras e deixar…o de prestar atenˆ…o. Tambƒm n…o dever„ falar muito alto porque, alƒm de se cansar rapidamente, poder„ irritar os ouvintes. Fale na altura adequada para cada ambiente. Nunca deixe entretanto, de falar com entusiasmo e vibraˆ…o. Se n…o demonstrar interesse por aquilo que transmite, n…o conseguir„ tambƒm interessar sua platƒia.  Fale com boa velocidade N…o fale r„pido demais. Se a sua dicˆ…o for deficiente ser„ ainda mais grave, j„ que dificilmente alguƒm conseguir„ entende-lo. Tambƒm n…o fale muito lentamente, com pausas prolongadas, para n…o entediar os ouvintes.  Fale com bom ritmo Altere a altura e a velocidade da fala para construir um ritmo agrad„vel de comunicaˆ…o. Quem se expressa com velocidade e altura constante acaba por Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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desinteressar os ouvintes, n…o pela falta de conte‹do, mas pela maneira “descolorada” como se apresenta.  Tenha um vocabulário adequado Um bom vocabul„rio tem de estar isento do excesso de termos pobres e vulgares, como palavr‰es e g†rias. Por outro lado, n…o se recomenda um vocabul„rio repleto de palavras dif†ceis e quase sempre incompreens†veis.  Cuide da gramática Um erro gramatical, dependendo de sua gravidade, poder„ atrapalhar a apresentaˆ…o e atƒ mesmo destruir sua imagem. Toda gram„tica precisa ser correta, mas principalmente faˆa uma revis…o de concord–ncia e conjugaˆ…o de verbos. Alƒm disso, aumente suas leituras de livros de bons autores e observe atentamente a construˆ…o de suas frases. A leitura ƒ uma das melhores fontes de aprendizado.  Tenha postura correta Fique sempre bem posicionado. Ao falar procure n…o colocar as m…os nos bolsos, nas costas, cruzar os braˆos, nem se debruce sobre a tribuna. Deixe os braˆos naturalmente ao longo do corpo ou acima da linha de cintura e gesticule com moderaˆ…o. O excesso de gesticulaˆ…o ƒ mais prejudicial que a fala. Distribua o peso do corpo sobre as duas pernas, evitando o apoio ora sobre uma perna ora sobre a outra. Essa atitude torna a postura deselegante. Tambƒm n…o fique se movimentando desordenadamente de um lado para o outro. N…o relaxe a postura do tronco com os ombros ca†dos. Poder„ passar uma imagem negligente, ou de excesso de humildade. Cuidado tambƒm para n…o agir de forma contr„ria n…o levantando demasiadamente a cabeˆa nem mantendo r†gida a posiˆ…o do t•rax. Poder„ passar uma imagem arrogante e prepotente. Deixe o semblante sempre, e sendo poss†vel sorridente. N…o fale de alegria com a fisionomia fechada nem de tristeza com a face alegre. Lembre-se sempre que ƒ preciso existir coerŒncia entre o que falamos e o que demonstramos na fisionomia. Ao falar olhe para todas as pessoas para ter certeza de que est…o ouvindo e prestando atenˆ…o em suas palavras. a. Braˆos e penas: O pregador deve usar seus braˆos e pernas n…o como um lutador de boxe ou de karatŒ. Por as m…os nos quadris, e enfia-las nos bolsos, s…o atitudes deselegantes. Os gestos com as m…os devem ser coerentes e de acordo com o momento da mensagem. H„ certos gestos de m…os que s…o impr•prios para um pregador. S…o gestos nascidos das g†rias populares. As pernas extravagantemente abertas ƒ um h„bito feio. b. A roupa: Os sacerdotes do Velho testamento n…o podiam apresentar-se de qualquer maneira no tabern„culo ou diante do povo. As roupas deviam estar limpas e o corpo lavado. Assim, a falsa humildade de que o pregador deve comparecer de qualquer maneira diante do povo ƒ abomin„vel e inaceit„vel diante de Deus. O pregador deve dignificar seu ministƒrio usando roupas descentes, sem extravag–ncia, e acima de tudo limpas e passadas. Uma gravata mal colocada e fora de lugar, sapatos sujos, unhas n…o limpas e cabelos despenteados, dep‰em contra o pregador. A roupa pode ser modesta, mas n…o deselegante.  Fale com emoção Fale com entusiasmo, vibre com sua mensagem, demonstre emoˆ…o e interesse nas suas palavras. Assim, ter„ autoridade para interessar e envolver seus ouvintes.  O Pregador e o Púlpito

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Pregar o evangelho ƒ comunicar as boas novas ao mundo. E ensinar as verdades divinas atravƒs da comunicaˆ…o. Ž o resultado da interaˆ…o de trŒs elementos b„sicos: emissor, mensagem e receptor. Elementos da Comunicaˆ…o a. Emissor. Ž aquele que transmite a mensagem – o mensageiro. Para isso depende de: b. Ve†culos: a) boca, b) voz, c) corpo, d) gesto, e) palavras; c. Decodificadores: a) ouvidos, b) olhos, c) olfato, d) tato. O pregador, obviamente, n…o transmite a mensagem apenas com voz; usa tambƒm o corpo. Diga-se ao mesmo do ouvinte, que n…o apenas ouve, mas percebe atravƒs de seus •rg…os sensoriais.  A voz do Pregador: A voz ƒ o principal ve†culo de comunicaˆ…o do pregador. Sem ela ƒ imposs†vel a pregaˆ…o falada. Por isso o pregador deve cultivar o uso correto da voz para uma melhor comunicaˆ…o. Ela ƒ um instrumento delicado que exige todo o cuidado da parte do pregador. Ela ƒ o som ou conjuntos de sons produzidos pela vibraˆ…o das cordas vocais. a. Correção: Para que a voz seja emitida com nitidez, o pregador deve cuidar da articulaˆ…o das palavras, a fim de que estas sejam proferidas com clareza e possam ser ouvidas sem dificuldades. O pregador deve ouvir sua pr•pria voz e emiti-la com cuidado. Deve corrigir aqueles “v†cios de linguagem” que engolem os “ss”, e n…o pronunciam as s†labas corretamente. b. Fluidez: Significa que a voz deve fluir de dentro do pregador naturalmente, sem muito esforˆo. Consiste em falar sem se cansar. Boa fluidez na voz equivale, a saber, usar a respiraˆ…o, o volume e a altura da voz. c. Modulação: A pregaˆ…o n…o deve ser cantada, mas modulada, para que o audit•rio n…o se canse. Essa modulaˆ…o deve ser a forma do pregador a emiss…o da sua voz, para n…o a fadiga e a monotonia do audit•rio. d. Expressão: Tem a ver com a forma de realˆar uma verdade importante de seu serm…o. Ž usar a voz, em termos de volume e tonalidade, de maneira que o ouvinte seja comovido. Podemos comparar esta teoria com o pregador e o audit•rio. Ao pregador podemos cham„-lo de emissor, e ao audit•rio, receptor. Ž o canal, o meio por onde se transmite e recebe a mensagem, nesse caso, a voz. Para que haja uma comunicaˆ…o perfeita e sem interrupˆ‰es, ƒ preciso que o emissor e o canal estejam desimpedidos. Isto ƒ, livres de ru†dos e outros inconvenientes que podem impedir que a mensagem seja ouvida com perfeiˆ…o. EMISSOR: Quais seriam os ru†dos que partem do emissor? V„rios ru†dos poderiam ser analisados. Se o pregador estiver com sua vida cheia de problemas de perturbaˆ‰es materiais e espirituais, n…o poder„ transmitir uma mensagem autŒntica. CANAL: Se o canal estiver com dificuldade na transmiss…o, este pode ter as vias de comunicaˆ…o interceptadas por ondas estranhas. Esse canal representado pela voz, e pode representar tambƒm, as condiˆ‰es ambientais, aparelhos de som, etc. Quantas pregaˆ‰es n…o alcanˆam o povo, por dificuldade de local e de som? RECEPTOR: Em relaˆ…o ao receptor (povo, ouvinte), sempre haver„ problemas. Por isso, ƒ importante que o pregador e a sua mensagem estejam preparados e em condiˆ‰es de transmiss…o. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 Sermão, Palavra, Saudação e Testemunho: S…o atividades, embora com o mesmo objetivo. 1. Sermão: Ž a mensagem principal do culto. Cabe dizer que o serm…o encerra-se a ‹ltima palavra. O que passar da† ƒ supƒrfluo. 2. Uma Palavra: Ž express…o usada normalmente por algumas igrejas evangƒlicas quando se querem referir a um mini-serm…o, n…o pode passar de 10 minutos. 3. Saudação: A pr•pria palavra j„ diz: ƒ um ato de cumprimento • igreja, o audit•rio; pode ser acompanhado da leitura de pequenos textos da B†blia. N…o deve passar de 5 minutos. O visitante deve ser avisado de quantos minutos disp‰e, para evitar que ele entre no tempo de outros. 4. Testemunho: Ž o an‹ncio ou benef†cio recebido do Senhor ou de principio de fƒ. Ž um depoimento de alguƒm que recebeu grande favor da parte de Deus. A duraˆ…o depende da natureza do testemunho. O dirigente do culto deve controlar a testemunha para evitar divagaˆ‰es. Quanto ao elogio Um bom pregador n…o consegue •s vezes ficar longe dos elogios e quando isto ocorrer, qual dever„ ser a nossa reaˆ…o? Muitos, por meio de se exaltarem, ou forˆando uma certa “humildade”, chegam a invalidar a benˆ…o da mensagem s• porque n…o sabem receber algum elogio, acham que todo elogio ƒ uma armadilha do diabo para ele se exaltar, e isto n…o verdade. VocŒ pode receber um elogio e se alegrar, em seguida reconhecer que toda obra ƒ do Senhor Jesus Cristo e assim a Ele glorificar e honrar. Quando aquele jumentinho ai entrando em Jerusalƒm, ficou muito feliz, pois seus cascos nunca tinham andado em um tapete de vestes humanas e ramos de „rvores. Quando Jesus est„ sobre n•s Ele ƒ o destaque, n•s tambƒm, como instrumento dEle, somos abenˆoados. (Mc. 11.7,8).  Ética no culto Existem v„rias formas de cultuar ao nosso Deus. Cultos evangƒlicos, de doutrina, de aˆ…o de graˆas, de anivers„rio, inauguraˆ…o, formatura, voto especial. Muitos s…o os motivos pelos qual o crente pode tributar culto de aˆ…o de graˆas a Deus, dia e noite, durante toda sua vida.  Cânticos e Louvor O c–ntico ƒ um das formas mais belas de express…o e de gratid…o e reconhecimento pelos benef†cios recebidos do Senhor [Ef 5:18-20]"18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; 19 Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; 20 Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; " Louvor – abre os ouvidos, amacia os coraˆ‰es e lubrifica nossa alma.  Reverência e ordem no culto  Devemos Ter ordem e reverŒncia a Deus (Šx 3:5; Js 5:15; Ec 5:1; [Sl 93:5] Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre).  Como melhorar o culto divino, atravƒs: Sermão: Ž a mensagem principal do culto. O dirigente do culto deve avisar o pregador do tempo que ele disp‰e para pregar, para evitar divagaˆ‰es. Saudação: A pr•pria palavra j„ diz: ƒ um ato de cumprimento • igreja, o audit•rio; pode ser acompanhado da leitura de pequenos textos da B†blia. N…o deve passar de 5 minutos. O visitante deve ser avisado de quantos minutos disp‰e, para evitar que ele entre no tempo de outros. Uma Palavra: N…o deve Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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passar de 10 minutos. O visitante deve ser avisado de quantos minutos disp‰e, para evitar que ele entre no tempo de outros. Testemunho: O dirigente do culto deve controlar a testemunha para evitar divagaˆ‰es. Louvor: O dirigente do culto deve controlar a quanto hino deve ser louvado para evitar divagaˆ‰es, e tambƒm n…o deixar intervalo entre uma oportunidade e outra;  Por a igreja em regime de oraˆ…o;  Levar a igreja a louvor;  Conscientizar da pregaˆ…o do evangelho;  Ensinar a import–ncia e atualidade dos dons espirituais. Hermenêutica  Para se analisar um tema bíblico é necessário observar alguns pontos: 1. Texto: S…o as palavras contidas numa passagem. 2. Contexto: ƒ a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto pode ser imediato ou remoto. Pode ser um vers†culo, um cap†tulo ou um livro como o caso do provƒrbio. 3.Referência: ƒ a conex…o direta entre determinado assunto. Alƒm de indicar livro, cap†tulo e vers†culo, a referŒncia pode levar outras indicaˆ‰es, dependendo da clareza que se queira dar: Ex. indicaˆ…o da parte inicial RM 11.17a ou indicaˆ…o da parte final RM 11.17b. 4. Inferência: ƒ a conex…o indireta entre assuntos. Uma deduˆ…o (ilaˆ…o) ou conclus…o que se faz. Ex. Falando da „rvore da vida, cita-se a „rvore que ficou dependurado Absal…o 2Sm 18.9,15. 5. Narrador: Autor do livro, do texto. 6. Personagem: pessoa ou objeto a ser estudado, ou faz parte do contexto. 7. Local do evento: situaˆ…o geogr„fica, hist•rico, pol†tica, etc. 8. Tempo: data do evento, condiˆ‰es clim„ticas, meteorol•gicas. 9. Objeto: Por que foi escrito, para que foi escrito.  Conhecer os manuscritos B†blicos e vers‰es da B†blia: a. Manuscritos s…o c•pias das originais; b. Vers‰es s…o traduˆ‰es de manuscritos.  Conhecer as siglas das diferentes vers‰es em vern„culos, ex.: ARC Almeida Revisada e Corrigida, ARA, FIG, VIBB, etc.  Conhecer o tempo cronol•gico antes e depois de Cristo, indicado pelas letras: AC – Antes de Cristo; DC – do Latim “ANNO DOMINI” isto ƒ, ano do Senhor, que corresponde a depois de Cristo.  Saber manusear o volume sagrado, isto ƒ, encontrar com rapidez qualquer ref. B†blica – Lc. 4:17 – A B†blia ƒ destinada ao coraˆ…o para ser amada, e a mente, para ser estudada e entendida, Hb. 10:16; Ne. 8:8. Possuir boas fontes de consultas: A B†blia, se poss†vel todas as leg†timas vers‰es em portuguŒs; bons livros, mas n…o substitutos da B†blia. Devemos estudar a B†blia pela Luz do Esp†rito de Deus e n…o pelas vers‰es de te•logos.  Conhecer antiguidades B†blicas, isto ƒ, vidas, leis, costumes e terras dos povos b†blicos. Ter o conhecimento do plano global de Deus, isto ƒ, da dispensaˆ‰es e alianˆas atravƒs dos sƒculos, Ef. 3:11. O ap•stolo Pedro, falando das Escrituras, disse o seguinte • cerca N. Testamento: “Falando disto, como em todas as suas ep†stolas, entre as quais Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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h„ pontos dif†ceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras escrituras para sua pr•pria perdiˆ…o” II Pe. 3:16. A B†blia foi escrito por mais de 40 pessoas, num per†odo de quase 1600 anos entre 1’ e o ‹ltimo escritor. Ela apresenta Hist•ria, Genealogia, Lei, Žtica, Profecia, CiŒncia, Higiene (Dt. 23.23), Economia, Pol†tica e regras para conduta social. Tudo isso forma uma unidade expondo o plano de Deus na Salvaˆ…o dos pecadores.  Auxílio para compreensão Comece o estudo com o Novo Testamento; Plano de Estudo: “Busque” Jo. 5:39; “Medite” Sl. 1:2; “Compare” I Co. 2:13. Ao ler, primeiramente, leia “sinteticamente” (um livro de cada vez), depois leia e estude analiticamente trecho por trecho; procure subs†dios para o estudo; Ex.: um dicion„rio B†blico.  Informações úteis para se expor uma mensagem Quando falamos em p‹blico, ou escrevemos para o p‹blico, devemos aplicar qualidades essenciais do estilo: correˆ…o, concis…o, clareza, harmonia, originalidade, nobreza e naturalidade. Definimos assim: - CORRE˜™O: evitar erros, corrigi-los quando houver; - CONCIS™O: expor idƒias com poucas palavras; - CLAREZA: com transparŒncia, limpidez; - ORIGINALIDADE: que tenha origem b†blica; - NOBREZA: cheio de valores morais; - NATURALIDADE: ƒ regra fundamental, deixando a B†blia interpretar a SI MESMO. Para compreender bem o que a B†blia tem nos dizer, precisamos de todo o conselho e ajuda que um estudo de HermenŒutica pode nos oferecer.  A base da interpretação da Bíblia é a própria Bíblia Lembremos, que as Escrituras, tratando de temas variados, foram escritos por homem de diferentes caracter†sticas, em ƒpocas remotas, pa†ses distantes uns dos outros, no meio de povos de costumes diversos e numa linguagem t†pica da regi…o.  Primeira regra fundamental a. Pelo seu conte‹do e ensino geral; b. Pelo ensino geral do escritor de cada livro; c. Pelos seus textos e contextos e palavras paralelas; d. Na leitura cont†nua, sempre na dependŒncia e inspiraˆ…o do Esp†rito, que ƒ o seu melhor intƒrprete – Jo. 14:26; II Tm. 3:14,17.  Na interpretação do Livro de Deus, torna-se Necessário a. Comparar as coisas espirituais as espirituais, Cl.1:9; b. Procurar conhecer a realidade e a verdade, II Tm. 2:25; c. Ser sensato e saber raciocinar, Pv. 2:2-5. As Escrituras ƒ rica em express‰es simb•licas, figura ret•rica; qualquer interpretativo de ensino ou doutrina s• pode ser verdadeira, se houver passagem contr„ria nas Escrituras, Dt. 29:29. Bíblia sua História A B†blia como livro UNO, d„ testemunho de um Deus UNO, forma uma hist•ria cont†nua; oferece UM s• sistema de prediˆ…o; testifica a respeito de UMA redenˆ…o; te s• UM grande Tema: CRISTO (‹nico). A palavra “B†blia” vem palavra grega “Biblios” ; A palavra “Testamento” quer dizer “Alianˆa” ou “Pacto”. Comparação entre o Novo e o Velho Testamento VT Comeˆa - NT completa VT Se re‹ne ao redor do Monte Sinai – NT redor do Calv„rio Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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VT Esta associado com Moisƒs – NT Associado com Cristo VT Termina com uma Maldiˆ…o – NT Termina com uma benˆ…o VT Comeˆa com Deus-Gn. 1:1 – NT Comeˆa com Cristo-Mt. 1:1 Os livros da B†blia compreendem em grupos distintos: PREPARA˜™O – O Velho Testamento MANISFESTA˜™O – Os Quatros Evangelhos PROPAGA˜™O – O Livro de Atos EXPLANA˜™O – As Ep†stolas CONSUMA˜™O – O Apocalipse Interpretação da Linguagem figurada A linguagem figurada nas Escrituras ƒ muito variada. Ž importante estuda-la para interpretar as figuras corretamente. Os povos antigos usaram a analogia, comparada coisa espirituais com as materiais, explicando fatos espirituais por s†mbolos materiais. Exemplo, o livro de Cantares de Salom…o. Deus, na sua Sabedoria, querendo expressar o puro amor conjugal, conforme ordenado por Ele na criaˆ…o, vindica esse amor contra o ascetismo e a lux‹ria numa tripla interpretaˆ…o. Vejamos: 1. Uma viva Revelaˆ…o do amor de Salom…o pela jovem Sulamita; 2. Uma Revelaˆ…o figurativa do Amor de Deus pelo povo de sua Alianˆa, Israel, a Esposa do Senhor, Gn. 2:16; 8:14; 3. Uma alegoria do amor de Cristo por sua Esposa Celestial, a Igreja, Ef. 5:25,32. Homilética Sua vida de oração O Œxito ou fracasso de um serm…o comeˆam no preparo. Com humildade e oraˆ…o, devemos buscar a Deus para saber o que pregar e como pregar. Os objetivos e os resultados devem se perseguidos com perseveranˆa. O m„ximo que se pode fazer ƒ um bom serm…o e um apelo. Quem opera as mudanˆas ƒ o Esp†rito Santo. Portanto, busquemos seu poder em constantes oraˆ‰es. O pregador precisa ter uma vida de oraˆ…o intensa. O pregador deve orar com sinceridade como Jesus ensinou (Lc. 18.9-14) e incessantemente como Paulo ensinou (1 Ts. 5.17). O pregador deve orar mais do que os crist…os comuns para n…o se desqualificado para tarefa de “pregador”. Equilíbrio emocional O pregador deve ser equilibrado. Na arte da pregaˆ…o, h„ imprevistos que um pregador sem equil†brio n…o resiste. Pregar ƒ apresentar a Palavra de Deus e buscar resultados. Para tanto, ƒ preciso provocar emoˆ‰es e apelar • vontade. N…o deve levar o ouvinte a Œxtases, mas satisfazŒ-lo e manter nele estima e consciŒncia do valor da piedade. Devem ser levadas em consideraˆ…o a instruˆ…o, a idade e a capacidade do p‹blico de prestar atenˆ…o. O pregador n…o deve descarregar nos ouvintes suas crises pessoais. Antes de assomar ao p‹lpito, procure resolver os seus problemas emocionais. Se for necess„rio, procure um conselheiro de sua confianˆa. Nosso mundo atual est„ configurado por uma gama de pessoas estressadas, esgotadas, transformadas por problemas financeiros, familiares, e outros mais. Muitos pregadores tŒm usado o p‹lpito para al†vio emocional. E outros, descontroladamente, descontam nos ouvintes suas amarguras existenciais. Nos dias de Paulo j„ havia pregadores descontrolados (Fp. 1.15). A Palavra de Deus ƒ terapŒutica, e o pregador equilibrado emocionalmente ser„ sempre um instrumento de al†vio para os ouvintes. Oração Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Comece a orar. Sabendo onde, quando e para quem vai pregar, comece a orar pelo seu p‹blico alvo. Busque em Deus a mensagem e os resultados. Permita que o Esp†rito Santo o direcione. Deus tem interesse na comunicaˆ…o do Evangelho (Mt. 28.19-20) e em uma comunicaˆ…o produtiva. O sonho de Deus ƒ ter muitos disc†pulos em todas as naˆ‰es e para isso Ele conta com a pregaˆ…o (1 Co. 1.21). Mas pregaˆ…o produtiva precisa de poder e unˆ…o dos cƒus. Para tanto, ƒ preciso busc„-los em constantes oraˆ‰es. Lembre-se da promessa de Jesus em Lucas 11.9-13: “Pelo que eu vos digo: pedi e dar-sevos-„; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-„; pois todo o que pede, recebe; o que busca acha; e ao que bate, abrir-se-vos-„. E qual o pai dentre v•s que, se o filho lhe pedir p…o, lhe dar„ uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dar„ por peixe uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, lhe dar„ um escorpi…o? Se v•s, pois, sendo maus, sabeis dar boas d„divas aos vossos filhos, quanto mais dar„ o Pai celestial o Esp†rito Santo •queles que lho pedirem?” Buscando a Deus em oraˆ…o, vocŒ deve ficar tranq—ilo. Se Deus o ouvir e o resultado for visivelmente grandioso, seja humilde e confie que o resultado ƒ fruto da graˆa de Deus. N…o h„ motivos para jact–ncia. Se os resultados n…o forem vis†veis “N…o se turbe o vosso coraˆ…o”, pois vocŒ orou, fez o melhor poss†vel e precisa crer que a Palavra n…o volta vazia (Is. 55.11). Outro fator a ser considerado ƒ que os resultados da pregaˆ…o n…o dependem s• do pregador, mas tambƒm dos ouvintes. A congregaˆ…o tem um papel fundamental nos resultados da pregaˆ…o. Ore, busque a Deus e deixe os resultados em suas m…os. Alƒm da vida de oraˆ…o que todo pregador deve ter, vocŒ deve orar pelos ouvintes de cada mensagem a ser proferida. Ore para saber o que pregar, e ore para os ouvintes coloque em pr„tica o que v…o ouvir da parte de Deus. Montando o sermão Escolha o texto Leia 20 vezes, leia em voz alta, leia diante do espelho, leia para um cr†tico de sua confianˆa. O texto deve ser apropriado ao p‹blico e • natureza da reuni…o. Ele n…o deve ser muito grande, de oito a dez vers†culos, e deve ser claro e simples. Use sempre um par„grafo completo mesmo que ultrapasse dez vers†culos. Escolhido o texto, leia-o v„rias vezes. Leia um par„grafo antes e um depois, identifique os termos n…o conhecidos e procure conhece-los. Use dicion„rios e coment„rios b†blicos. Retire todas as idƒias do texto. Deixe o texto tocar sua alma, a Palavra de Deus é poderosa para tocar e dividir alma, espírito, juntas e medula. Não despreze a Palavra de Deus, lendo um texto e pregando outra idéia. Psicologia, filosofia, biologia, história ou qualquer outro adorno, devem ser apenas adorno, completamento. O texto bíblico deve ser a essência da pregação. Só a Palavra de Deus é viva e eficaz para produzir vida. A escolha de um bom texto, dentro do propósito da pregação, segundo a necessidade do público alvo, é essencial para um bom resultado da pregação. As idéias do texto Para facilitar a montagem dos t•picos do serm…o, e ampliar as possibilidades, chegando atƒ a multiplicar o n‹meros de serm‰es em um mesmo texto, vocŒ deve retirar do texto todas as idƒias poss†veis de serem aproveitadas em um serm…o ou mesmo em um estudo b†blico. As idƒias podem ser extra†das de todos os detalhes do texto: datas, profiss‰es, pedidos, refeiˆ…o, atitudes, palavras, silŒncio, negligencia etc. Retire e aliste tudo o que o texto puder fornecer, marcando o vers†culo. Depois que extrair as idƒias, transforme-as em t•picos para o serm…o a ser pregado. Em Lucas 19.1-10 podemos extrair as seguintes idƒias: Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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v.1 – Jesus estava passando por Jeric•; v.2 – Zaqueu era chefe dos publicanos e rico; v.3 – Ele queria ver Jesus, mas havia obst„culos; v.4 – Ele luta pelo que quer; v.5 – Jesus deu uma oportunidade a Zaqueu; v.6 – Zaqueu aproveitou bem a oportunidade; v.7 – Jesus e Zaqueu provocam uma crise; v.8 – Zaqueu enfrenta e administra a crise; v.9 – Jesus gostou da iniciativa de Zaqueu; v.10 – Jesus declara sua miss…o. Os tópicos Tambƒm chamado de pontos, s…o extra†dos das idƒias do texto. Eles formam a base do serm…o e, portanto, devem ser baseados no texto b†blico. • frente de cada ponto deve ficar claro a base b†blica. Os t•picos devem responder ao tema e comprovar a tese. Com eles vocŒ atinge o objetivo espec†fico. Exemplo: Lutar pelo que queremos (v.2). Devem ser frases curtas e com idƒias completas em si mesmas. N…o precisa ser uma repetiˆ…o idŒntica das idƒias do texto. As idƒias servem para clarear e ampliar as possibilidades de bons t•picos para um serm…o ou para v„rios serm‰es no mesmo texto. Devem ser claros e atrativos para facilitar a memorizaˆ…o. Os t•picos podem ser independentes e interligados pela frase de transiˆ…o ou interligados em si mesmos e apenas complementados pela frase de transiˆ…o. Ž a ‹nica parte do serm…o que pode ser repetida sem preju†zo da eficiŒncia do serm…o. N…o h„ necessidade de seguir a ordem do texto. O primeiro t•pico pode ser baseado no quinto vers†culo e o segundo no primeiro vers†culo. Eles devem promover um progresso na pregaˆ…o. O tema Ž o nome ou t†tulo do serm…o, deve ser claro, curto e contempor–neo. Evite temas ex•ticos e impr•prios para o p‹lpito. O tema precisa prender a atenˆ…o dos ouvintes e aguˆar a curiosidade. O pregador deve ser honesto com as promessas usadas nos temas, evitando assuntos gerais e vagos. Depois de retirar das idƒias os t•picos, dŒ um t†tulo aos mesmos. O tema deve ser para os t•picos e n…o para apenas um deles. N…o devemos escolher um t•pico, elege-lo como principal e formular um tema somente ligado a esse t•pico. O tema, com muita propriedade, de o menor resumo. O tema deve ser b†blico, atual, objetivo e, quando for poss†vel, novo, sem ser ex•tico. Isso provoca curiosidade nos ouvintes. O pregador deve elaborar um bom tema e n…o fugir dele. Um bom tem pode vir do pr•prio texto, das idƒias do texto, da pesquisa do pregador, de uma ocasi…o especial ou das suas pr•prias reflex‰es. Ž essencial que seja b†blica, que n…o tire o pregador do texto escolhido e que possa ser provado, defendido ou respondido dentro do texto. Interpretação do texto Ž a exposiˆ…o b†blica. Ž a parte fundamental da pregaˆ…o. Ž a oportunidade de vocŒ traduzir a B†blia para os ouvintes. Aqui os ouvintes v…o julgar se valeu a pena ouvi-lo ou n…o. Daqui sai o alimento espiritual para os seus ouvintes. A hermenŒutica deve ser aplicada e respeitada. Nunca force o texto. Nunca use o texto para pregar suas idƒias. As idƒias do Esp†rito Santo contidas nos textos b†blicos s…o sempre melhores do que as nossas. Tire para seus ouvintes as verdades, particularidades e curiosidades do texto. Procure conhecer o texto no original hebraico ou grego e, se for necess„rio, traduza para os ouvintes. N…o deixe o exibicionismo prevalecer. Seja discreto e sempre modesto ao mencionar o texto original. Interpretar ƒ expor o texto que d„ base ao t•pico. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Quanto •s l†nguas b†blicas, e em especial o hebraico, vocŒ vai se deparar com o que a hermenŒutica chama de hebra†smo. Use todo material poss†vel, coment„rios, gram„ticas, v„rias traduˆ‰es e lƒxicos. Mesmo sem o conhecimento das l†nguas b†blicas, ƒ poss†vel alimentar os ouvintes com boa interpretaˆ…o. Exemplo de interpretação: Lutar pelos sonhos (v.2). O texto mostra Zaqueu como um lutador. Israel passava por sƒrias dificuldades com dom†nio romano. Era uma ƒpoca de grandes dificuldades pol†ticas, sociais e principalmente e econ‡micas. Zaqueu consegue um emprego, ƒ promovido a chefe e fica rico. Ž muito f„cil chama-lo de ladr…o e traidor da p„tria. Ser„ que o •dio aos publicanos n…o tinha um pontinha de inveja? Ž poss†vel que sim. Mesmo ficando rico, Zaqueu n…o estava satisfeito. Faltava algo em seu coraˆ…o. Ele ouviu dizer que Jesus fazia milagres portentosos, n…o tinha preconceitos contra publicanos e iria passar por Jeric•. Ele desejou ver Jesus. Mas sua pequena estatura e uma grande multid…o em volta de Jesus eram mais um obst„culo a ser superado. Zaqueu n…o se fez de rogado; antecipou-se ao grupo e subiu em uma „rvore. Alguns estudiosos dizem ser uma figueira brava. Se estiverem corretos, era mais um obst„culo, pois ela era espinhosa. Jesus, que tudo sabe e tudo vŒ, gostou da atitude de Zaqueu e decidiu dar-lhe uma oportunidade. Zaqueu sonhou e realizou o sonho. Realizou porque lutou por ele. Ele viu Jesus de perto. Argumento ou contextualização Ž aqui que vocŒ vai responder a uma el†ptica pergunta: O que eu tenho a ver com Zaqueu? Mesmo que seus ouvintes n…o falem, eles v…o pensar. Ž a oportunidade de vocŒ envolvŒ-los na mensagem. Eles j„ sabem que lutar pelos sonhos ƒ um princ†pio certo de grandes vit•rias. Leve os ouvintes para dentro da realidade do texto. Tirem do texto os aspectos que s…o atuais para eles. Eles precisam sentir que os obst„culos ou outras realidades do texto tŒm tudo a ver com eles. Leve-os a pensar na possibilidade de vencerem ou evitarem os problemas narrados no texto. Exemplo de argumentação: Assim como nos dias de Zaqueu, a situaˆ…o econ‡mica do nosso pa†s est„ muito dif†cil. Est„ dif†cil conseguir emprego, mantŒ-lo e quase imposs†vel ainda atuar dentro da vocaˆ…o de cada um. H„ muitos psic•logos trabalhando como comerci„rios, engenheiros, caixa de banco etc. Alƒm dessas dificuldades, h„ uma ainda pior: ƒ a crise religiosa. Onde encontrar Jesus? Quem est„ realmente pregando a verdade? Estas perguntas s…o t…o importantes quanto ƒ importante vocŒ responder qual ƒ o seu interesse por Jesus. Zaqueu s• queria ver Jesus. Ele foi sincero e o encontrou. A situaˆ…o • sua volta est„ ruim? Trabalhar, casar, manter a fam†lia, estudar? N…o se entregue. Lute e conquiste o seu sonho. Ilustração Ilustrar ƒ clarear as idƒias expostas na interpretaˆ…o, preparando o ouvinte para a aplicaˆ…o. O prop•sito ƒ lanˆar luz, favorecendo o entendimento do ouvinte. Ela descansa a mente do ouvinte e atrai atenˆ…o do mesmo. Ela quebra a monotonia do serm…o, levando o ouvinte a pensar nas verdades da mensagem. Ž um reforˆo do assunto, favorecendo o descanso e a memorizaˆ…o. O mundo hoje ƒ extremamente “hollywoodiano”. As imagens chamam mais a atenˆ…o do que os discursos. As pessoas querem ver as imagens. H„ um desest†mulo ao pensamento. Os ouvintes preferem que o pregador transmita um pensamento claro e transformado em imagens. A ilustraˆ…o deve funcionar como a imagem do serm…o. Uma ilustraˆ…o Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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apropriada ficar„ na mente do ouvinte, levando-o se lembrar das idƒias pregadas. A tendŒncia natural ƒ o ouvinte n…o se lembrar do serm…o proferido no dia anterior. As ilustraˆ‰es tiradas de livros devem ser usadas com critƒrio. Elas est…o, na maioria das vezes, fora do contexto do ouvinte. A melhor fonte de ilustraˆ…o ƒ a B†blia. As hist•rias tŒm uma •tima aceitaˆ…o. As f„bulas e os hinos tambƒm s…o usados como fontes de ilustraˆ…o. Usar a m‹sica ƒ sempre um atrativo. As not†cias atuais ou a hist•ria prendem a atenˆ…o dos ouvintes. A ilustraˆ…o ƒ um elemento de adorno do serm…o. Use-a com muito critƒrio. As piadas nos momentos culminantes do serm…o devem ser evitadas, bem como ilustraˆ‰es estravagantes e constrangedoras. Um bom serm…o sem ilustraˆ…o pode ser eficiente, mas uma ilustraˆ…o inadequada pode prejudicar um bom serm…o. Exemplo de ilustraˆ…o: “A mulher do fluxo de sangue”. Aplicação Depois de clarear as idƒias com a ilustraˆ…o, vocŒ deve aplicar as verdades pregadas • vida dos ouvintes. Deve aplicar as verdades que acabou de pregar e n…o a ilustraˆ…o. A aplicaˆ…o ƒ um apelo te•rico. Portanto, deve ser feita com zelo e dedicaˆ…o. VocŒ deve provocar uma decis…o nos ouvintes. A aplicaˆ…o ƒ um convite •s mudanˆas. Se o serm…o for evangel†stico, o Esp†rito Santo poder„ levar os ouvintes a uma decis…o no primeiro t•pico. Para um resultado eficiente, a ilustraˆ…o precisa ser clara e enf„tica. Em um serm…o de trŒs t•picos, vocŒ ter„ trŒs apelos te•ricos com a aplicaˆ…o e o apelo pr„tico ap•s a conclus…o. S…o quatro oportunidades para os ouvintes tomarem posiˆ‰es diante do que est…o ouvindo. Exemplo de aplicação Querido ouvinte, Zaqueu ƒ um personagem da hist•ria b†blica. Ele lutou e realizou os seus sonhos. Mas eu e vocŒ somos personagens da hist•ria presente. H„ em cada um de n•s sonhos e desejos de grandes realizaˆ‰es. Alguns sonham utopias delirantes, mas a maioria sonha realizaˆ‰es dif†ceis, porƒm poss†veis. Submeta seus sonhos • vontade de Deus e lute por eles. As vit•rias de Zaqueu est…o na B†blia tambƒm para nos motivar a lutar pelos nossos sonhos por mais simples ou grandiosos que sejam. Se seu sonho ƒ honesto, se ƒ moral, se ƒ ƒtico, lute por ele. Conte com a ajuda de Deus. N…o deixe o acusador, devorador, o desanimador, sufocar seus sonhos. Confie em Jesus. Ele abenˆoou Zaqueu, e pode abenˆoar vocŒ tambƒm. Introdução Deve provocar interesse e despertar a atenˆ…o dos ouvintes. Ž bom falar alguma coisa relacionada • vida deles. Uma boa introduˆ…o deve ser pertinente ao assunto, clara e simples, breve e proporcional. N…o basta chamar a atenˆ…o. Ž preciso fazŒ-lo de maneira favor„vel. Deve ser evitado na introduˆ…o: pedido de desculpas, prometer mais do que o serm…o encerra, antecipar o se dir„ mais tarde, piadas desagrad„veis. Uma boa introduˆ…o pode ser tirada do pr•prio texto, da ocasi…o ou de uma ilustraˆ…o adequada. Evite falsa modƒstia, por exemplo, quando se usam frase tipo: “Eu n…o sou digno de assumir este p‹lpito” ou “Eu n…o sou digno de falar a um audit•rio t…o seleto”. Elas s…o muitas comuns nos p‹lpitos brasileiros; alƒm de serem deselegantes, demonstram uma incompreens…o teol•gica, pois n…o h„ ninguƒm digno de pregar a santa Palavra de Deus. As desculpas s…o impr•prias para o p‹lpito tais como “eu fui convidado em cima da hora”. Geralmente funcionam como um motivo a mais para ser elogiado. O pregador quer deixar bem claro que se fosse convidado com antecedŒncia se sairia bem melhor. Mesmo sendo uma mensagem preparada h„ muito tempo, pregada em outros lugares, ele usa Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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esse pedido de desculpa para provocar no p‹blico um sentimento de benignidade para com ele. A introduˆ…o deve provocar uma boa expectativa. Se a maioria dos ouvintes n…o conhece o pregador, ele deve se esforˆar ainda mais para prender a atenˆ…o dos ouvintes. Uma boa frase de efeito pode ser usada, mas sem preju†zo do objetivo que ƒ introduzir o serm…o. Depois de chamar a atenˆ…o com uma frase ou discorrer sobre um assunto de interesse do p‹blico, anuncie o serm…o. Diga ao p‹blico em car„ter de introduˆ…o o que vocŒ vai pregar. Exemplo: “Eu hoje quero falar sobre...”. Frase de transição Ž uma frase usada para fazer a passagem da introduˆ…o para o primeiro t•pico, do primeiro para segundo e assim atƒ o ‹ltimo. A frase de transiˆ…o serve para transportar a palavra do pregador de um ponto para o outro cativando, assim, a atenˆ…o dos ouvintes. Deve ser curta, simples e l•gica. N…o devemos temer usar o corriqueiro. Ž o melhor usar o corriqueiro do que uma invenˆ…o nova e infeliz. Ela n…o deve ser usada para explicaˆ‰es nem para adornar. Seu objetivo n…o ƒ esse. Mas isso n…o impede a criatividade. Sem perder as caracter†sticas, vocŒ pode criar uma frase de transiˆ…o diferente da corriqueira: “Em primeiro lugar...” – deve-se evitar “o meu primeiro ponto ƒ ...” – use a frase de transiˆ…o e anuncie o t•pico. A conclusão Na conclus…o, os ouvintes poder…o avaliar se valeu a pena ou n…o o serm…o. Quando anunciar a conclus…o, cumpra. N…o ƒ bom que a conclus…o seja maior do que qualquer parte da argumentaˆ…o. Um bom serm…o n…o precisa de mais de 30 minutos. Lembre-se: serm…o ƒ alimento e alimento demais faz mal e ƒ pecado. Uma boa proporˆ…o seria trŒs minutos para introduˆ…o, oito minutos para cada ponto (serm…o de trŒs pontos), e trŒs minutos para a conclus…o. Deve-se concluir todo o serm…o, de preferŒncia positivamente. N…o se deve fazer da conclus…o um novo serm…o com pensamentos novos. N…o use desculpas, na conclus…o elas s…o piores do que na introduˆ…o. Recapitular os pontos ƒ uma boa maneira de concluir, devendo sempre aplicar • vida dos ouvintes. Uma outra maneira de concluir ƒ o apelo ou a exortaˆ…o para produzir aˆ…o. Lembre-se: a conclus…o pode revigorar ou matar o serm…o. Evite humor impr•prio, na conclus…o vocŒ estar„ preparando o ouvinte para o apelo. Ž um momento muito sƒrio para ser mesclado com humor. Um pregador virtuoso saberá sempre a hora certa de parar e como fazê-lo. Seja sempre honesto, quando anunciar a conclusão, cumpra sua palavra, pois os ouvintes se preparam para o fim da mensagem. Não permita que eles se sintam enganados. Assim como nas passagens de um ponto para o outro, há pregadores que ficam circulando, dando intermináveis voltas, por não saberem planejar uma boa frase de transição, se a conclusão não for planejada, o pregador fica em apuros. Planeje com zelo e conclua com êxito. Apelo Deve ser claro e espec†fico, breve e baseado no argumento forte da mensagem. O apelo deve ser feito com dependŒncia espiritual, fƒ, otimismo, cortesia e honestidade. N…o deve ser longo. Seja positivo, natural, compassivo e sincero. Varie nas formas. Use sua inteligŒncia. Não devemos pregar novamente na hora do apelo. Ele é na verdade uma oportunidade para cada ouvinte manifestar o resultado em sua vida da pregação que acabou de ouvir. Não devemos constranger as pessoas e querer assumir o papel do Espírito Santo. Os apelos personalizados são absurdos. Usar artimanhas, como levar máquina fotográfica para fotografar os decididos, é um incentivo bizarro e desnecessário. Alguns pregadores se sentem Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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extremamente desconfortáveis se fizerem apelo e ninguém se decidir. Em algumas igrejas, levanta-se logo a suspeita de pecado na vida do pregador. Este fator cultural é terrível, pois produz nos pregadores o medo e a necessidade de inventar meios para provocar decisões. Será que Jesus estava em pecado quando pregou o sermão do capítulo 6 do Evangelho de João? O evangelista diz que além de não ter nenhuma decisão sequer, os ouvintes foram todos embora. Ou será acreditou na sua pregação? Ou será que Jonas é que é o nosso modelo grande modelo de pregador? Ele pregou uma mensagem curta e com má vontade e todos os ouvintes decidiram. Pregar é o máximo que podemos fazer. Converter é obra do Espírito Santo. Não provoque decisões sem que na verdade haja conversão. Um esboço completo Texto: Lucas 19.1-10 Tema: Princ†pios certos de grandes vit•rias I.C.T: Zaqueu procura ver Jesus de cima de uma „rvore, desce, leva-o Para casa e encontra nele a salvaˆ…o Objetivo Geral: Devocional Objetivo Espec€fico: destacar para os meus ouvintes alguns princ†pios da grande vit•ria de Zaqueu para que os mesmos alcancem grandes vit•rias. Tese: Zaqueu ƒ um grande exemplo de vencedor Introduƒ„o Transiƒ„o: o primeiro princ†pio vitorioso que Zaqueu nos ensina ƒ... Os tópicos: I – Lutar pelos sonhos (v.2) O segundo princ†pio vitorioso que Zaqueu nos ensina ƒ... II – Aproveitar bem as oportunidades (vv. 5-6) O terceiro princ†pio vitorioso que Zaqueu nos ensina ƒ... III – Enfrentar obst„culos com honestidade (vv.2-8). Conclusão Outros termos do esboƒo I.C.T: Idéia Central do texto Ž um resumo do texto. O texto deve ser descrito em poucas palavras sem perder o sentido, e com possibilidade de ser identificado. O objetivo ƒ provocar no pregador a capacidade de ser lac‡nico. Objetivo Geral Os tipos de serm…o, de acordo com seus objetivos gerais, s…o basicamente cinco: Evangelístico, Consagração ou Devocional, Doutrinário, Pastoral ou Alento e Ético. A) Evangelístico: ƒ o serm…o voltado para a evangelizaˆ…o de n…ocrentes. Ž o plano de salvaˆ…o sendo apresentado em forma de serm…o e baseado em um ‹nico texto da B†blia. Infelizmente, o ardor evangel†stico do passado tem se perdido nos conceitos teol•gicos e filos•ficos e este serm…o desapareceu de muitos p‹lpitos. H„ uma idƒia largamente defendida de que ƒ incoerente pregar para um pequeno grupo de visitantes em preju†zo dos crentes que s…o maioria. IncoerŒncia ƒ imaginar que os crentes n…o se alimentam com os serm‰es evangel†sticos. Muitos dos membros das igrejas necessitam de desafios para um encontro genu†no com Jesus. Alƒm do benef†cio que a Palavra sempre traz • vida dos crentes, ver outras pessoas se entregando a Jesus ƒ um grande est†mulo • fƒ, devoˆ…o e serviˆo. Portanto, o serm…o evangel†stico precisa retornar o lugar nos p‹lpitos para que o Evangelho cresˆa cada vez mais neste pa†s e no mundo. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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B) Consagração ou Devocional: ƒ o serm…o mais comum nas igrejas. Seu alvo ƒ a pr•pria igreja. Seu prop•sito ƒ levar os ouvintes para mais perto de Deus, melhorando sua relaˆ…o vertical com Ele, para que mais pr•ximo dele tenha desejos e condiˆ‰es de produzir mais em seu Reino. Sua aplicaˆ…o ƒ sempre no sentido da santificaˆ…o dos ouvintes, ou um apelo para que os ouvintes trabalhem na obra de Deus, por devoˆ…o ao Senhor. C) Pastoral ou Alento: este serm…o ƒ confundido com devocional pregado a pastores, mission„rios e seminaristas. Ele ƒ pastoral n…o pelos ouvintes, mas para os ouvintes. Seu prop•sito ƒ consolar, ajudar, animar e renovar a fƒ dos ouvintes. Ž um serm…o para ocasi‰es dif†ceis. A tradiˆ…o na Igreja brasileira s…o serm‰es devocionais agressivos e acusativos. Ž bem colocar no programa de pregaˆ…o serm‰es de alento. O povo brasileiro, sofrido por aˆ…o da opress…o social, ainda sente muita press…o que vem dos p‹lpitos. Pregue, console e reanime o povo de Deus. D) Ético: este serm…o visa a preparar os ouvintes para as relaˆ‰es interpessoais. Ž o preparo horizontal: Educaˆ…o de filhos, as relaˆ‰es matrimoniais, relaˆ…o patr…o e empregado, pol†ticas e eleitores, drogas, doenˆas contagiosas, sexo etc., s…o temas importantes a serem abordados nos p‹lpitos. As datas espec†ficas convidam para um serm…o ƒtico. Exemplo: dia das m…es, dos pais, do trabalho, da mentira etc. A igreja, enquanto no mundo, precisa ouvir serm‰es ƒticos. Sem ƒtica, o sal e a luz s…o inoperantes. E) Doutrinários: ƒ serm…o baseado em um texto b†blico para destacar uma doutrina. Nesta ƒpoca de tantas mensagens ocas e quase sem nexo, ƒ importante ter no programa de pregaˆ‰es mensagens doutrin„rias. A B†blia est„ repleta, ela ƒ um livro de doutrinas. H„ textos cl„ssicos como Jo…o 3.16 e a Par„bola do Filho Pr•digo, que est…o cheios de doutrinas. Em Jo…o 3.16 ƒ poss†vel pregar sobre livre-arb†trio, amor de Deus, salvaˆ…o em Jesus, cƒu, inferno, fƒ, Esp†rito Santo e a graˆa de Deus. A Igreja est„ repleta de crentes n…o doutrinados. Objetivo específico Ž o resultado almejado com o serm…o, mais o que ser„ pregado. Ž o que vai ser pregado para provocar uma decis…o nos ouvintes. Todo pregador precisa saber dizer o que pretende pregar e estabelecer os prop•sitos desta pregaˆ…o. Dentro de qualquer um dos cinco objetivos gerais vocŒ pode e deve mostrar o objetivo espec†fico do serm…o. Tese Ž uma afirmaˆ…o a ser comprovada no serm…o. Os t•picos devem comprovar a tese. O objetivo de formular a tese ƒ treinar o pregador a montar serm‰es com unidade. O tema, a tese e os t•picos s…o elementos interligados. Nenhum dos t•picos deve diferenciar do assunto do tema e da tese. Um serm…o sem unidade perde o teor de pedag•gico, os ouvintes aprendem pouco e memorizam quase nada. Um sermão completo Tema: Princ†pios certos de grandes vit•rias Texto: Lucas 19. 1-10 Introdução O mundo da pol†tica e dos esportes traz grandes hist•rias de brilhantes vencedores. Vencer ƒ uma necessidade b„sica do ser humano. Se perdermos em todas as „reas da vida, nos enclausuraremos em nossos impiedosos Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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complexos de inferioridade. No mundo capitalista, quase tudo se resolve na competiˆ…o. No Estado de S…o Paulo, atƒ casas populares est…o sendo disputadas. Empregos, faculdades e atƒ escolas prim„rias. Tem quem ganha e quem perde. Mas nem sempre ganhar ƒ tudo. Tem vencedores que usam princ†pios vergonhosos para atingirem as vit•rias. Ž o caso dos atletas drogados ou dos pol†ticos que compram votos. O diabo ofereceu a Jesus uma vit•ria sem cruz. Se Jesus aceitasse, a humanidade nunca mais teria motivo cruento e doloroso, mas honrosa. Nesta oportunidade, quero falar dos princ†pios da vit•ria de Zaqueu. Zaqueu ƒ o personagem mais injustiˆado da B†blia. Sua condiˆ…o f†sica, e uma acusaˆ…o sem provas de ser ele um ladr…o, s…o seus cart‰es de visita. Quando pronunciamos o nome Zaqueu logo se pensa num ladr…o baixinho. Suas qualidades raramente s…o citadas. Mas Zaqueu ƒ um vencedor. Venceu na amaldiˆoada cidade de Jeric•, num pa†s derrotado e escravizado e ainda conseguiu a maior de todas as vit•rias: a salvaˆ…o da alma. Em sua pequena biografia, Lucas apresenta os princ†pios corretos das vit•rias de Zaqueu. S…o estes princ†pios que quero compartilhar com cada um de vocŒs. O primeiro princ†pio vitorioso que Zaqueu nos ensina... I – Lutar pelos sonhos (v.2) Interpretação O texto mostra Zaqueu como um lutador. Israel passava por sƒrias dificuldades com o dom†nio romano. Uma ƒpoca de grandes dificuldades pol†ticas, sociais e principalmente econ‡micas. Zaqueu consegue um emprego, ƒ promovido a chefe e fica rico. Ž muito f„cil cham„-lo de ladr…o e traidor da p„tria. Ser„ que o •dio aos publicanos n…o tinha uma pontinha de inveja? Ž poss†vel que sim. Mesmo ficando rico Zaqueu n…o estava satisfeito. Faltava algo em seu coraˆ…o. Ele ouviu que Jesus fazia milagres portentosos, n…o tinha preconceitos contra publicanos e iria passar por Jeric•. Ele desejou ver Jesus. Mas sua estatura e uma grande multid…o em volta de Jesus eram mais um obst„culo a ser superado. Zaqueu n…o se fez de rogado; antecipou-se ao grupo e subiu em uma „rvore. Alguns estudiosos dizem ser uma figueira brava. Se estiverem corretos, era mais um obst„culo, pois ela era espinhosa. Jesus, que tudo sabe e tudo vŒ, gostou da atitude de Zaqueu e decidiu dar-lhe uma oportunidade. Zaqueu sonhou e realizou o sonho. Realizou porque lutou por ele. Argumentação ou contextualização Assim como nos dias de Zaqueu, a situaˆ…o econ‡mica do nosso pa†s est„ muito dif†cil. Est„ dif†cil conseguir emprego, manter o emprego, e est„ mais dif†cil ainda atuar dentro da vocaˆ…o de cada um. H„ muitos psic•logos como comerci„rios, engenheiros, como caixa de banco etc. Alƒm dessas dificuldades, h„ uma ainda pior: ƒ a crise religiosa. Onde encontrar Jesus? Quem est„ realmente pregando a verdade? Estas perguntas s…o t…o importantes quanto ƒ importante vocŒ responder qual ƒ o seu interesse por Jesus. Zaqueu s• queria ver Jesus. Ele foi sincero e o encontrou. A situaˆ…o • sua volta est„ dif†cil? Trabalhar, casar, manter a fam†lia, estudar? N…o se entregue. Lute e conquiste seu sonho. Ilustração A B†blia conta a hist•ria de uma mulher com uma menstruaˆ…o cr‡nica. Ela sonhou em ficar curada e este sonho custou-lhe todos os seus recursos sem que seu problema fosse resolvido. Mas ela ficou sabendo que seu sonho seria realizado se ela apenas tocasse em Jesus. No entanto, a Lei de Moisƒs proibia

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que as mulheres menstruadas tocassem em alguƒm, quanto mais em p‹blico. Mas ela lutou pelo seu sonho. Tocou em Jesus e ficou curada. Aplicação Querido ouvinte, Zaqueu ƒ um personagem da hist•ria b†blica. Ele lutou e realizou os seus sonhos. Mas eu e vocŒ somos personagens da hist•ria presente. H„ em cada um de n•s sonhos e desejos de grandes realizaˆ‰es. Alguns sonham utopias delirantes, mas a maioria sonha realizaˆ‰es dif†cil, mas poss†veis. Submeta seus sonhos • vontade de Deus e lute por eles. As vit•rias de Zaqueu est…o na B†blia tambƒm para nos motivar a lutar pelos nossos sonhos por mais simples ou grandiosos que sejam. Seu sonho ƒ honesto, se ƒ moral, se ƒ ƒtico, lute por ele. Conte com a ajuda de Deus. N…o deixe o acusador, devorador, o desanimador sufocar seus sonhos. Confie em Jesus. Ele abenˆoou Zaqueu, e pode abenˆoar vocŒ tambƒm. O segundo princ†pio vitorioso que Zaqueu nos ensina... II – Aproveitar as oportunidades (vv. 5-6) Interpretação Alƒm de conseguir um emprego em tempos dif†ceis, alcanˆar um cargo de chefia e ficar rico. Zaqueu teve uma ‹nica oportunidade de ver Jesus e ele a aproveitou quando estava em cima de uma „rvore, esperando Jesus passar, na expectativa de vŒ-lo mais perto. Zaqueu teve a maior e mais importante oportunidade de sua vida. Jesus se ofereceu para pousar em sua casa. Ele desejava apenas ver Jesus e, de repente, surge a oportunidade de falar, tomar uma refeiˆ…o com Ele e ceder-lhe a cama para dormir. Zaqueu poderia rejeitar com v„rios argumentos. Ele era publicano e isso n…o iria terminar bem. Ele n…o estava preparado para hospedar alguƒm etc. Mas n…o foi o que aconteceu. Ele aproveitou a oportunidade e a fez com prazer. Quando tentaram tirar-lhe esse privilƒgio, ele reagiu e lutou para que Jesus permanecesse em sua casa. Ele n…o desperdiˆou a oportunidade. Argumentação ou contextualização Assim com surgiram na vida de Zaqueu, as oportunidades tŒm surgido para todos n•s. Para alguns, com mais freq—Œncia e mais privilƒgios, para outros, com menor freq—Œncia e menos privilƒgios. Mas s…o oportunidades. Aqui em Lorena, e em especial nos grandes centros, h„ oportunidade de estudo para o ensino fundamental e ensino mƒdio para a maioria da populaˆ…o. No entanto, h„ muitos que jogam fora essas oportunidades. E h„ muitos que est…o desempregados ou ocupam cargos inferiores porque n…o completaram o ensino mƒdio (antigo segundo grau). VocŒ pode avaliar sua vida e responder para si mesmo quanta oportunidade importante j„ desperdiˆou. Ao fazer essa reflex…o, n…o faˆa para acumular culpa, mas para um despertamento e atenˆ…o •s oportunidades que a vida lhe tem proporcionado. Ilustração H„ uma m‹sica bem antiga denominada “Rosto de Cristo”. Nela o poeta fala dos privilegiados que contemplaram o rosto de Cristo. Ele diz que seria muito feliz se pudesse ter contemplado o rosto de Cristo. Diz que com certeza o rosto de Cristo n…o era triste e derrotado como falsamente os pintores o retrataram. Seu rosto s• poderia ser alegre, pois Jesus ƒ um Vencedor. Aplicação Zaqueu n…o s• contemplou o rosto de Jesus como o hospedou em sua casa e ceou com Ele. Ele teve esse privilƒgio porque soube aproveitar as oportunidades. Querido ouvinte, n…o deixe as grandes e honestas oportunidades passarem por vocŒ. Agarre-as, aproveite-as. Elas podem passar uma ‹nica vez. Ž l•gico que n…o veremos oportunidade de salvaˆ…o e Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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santificaˆ…o e vŒ-lo na eternidade. Se vocŒ que me ouve n…o entregou sua vida a Jesus, a oportunidade ƒ agora. Se vocŒ j„ entregou sua vida a Jesus como Salvador pessoal, mas n…o consagrou sua vida a Jesus como Senhor absoluto, a oportunidade ƒ a mesma. Viva vigilante, sempre alerta. As grande oportunidades n…o avisam quando v…o chegar. Elas chegam e passam. A n•s cabe, com atenˆ…o e inteligŒncia, agarra-las. O mundo est„ cheio de oportunistas e aproveitadores, gente sem moral e sem ƒtica. Esses n…o s…o dignos de serem imitados. Imitem Zaqueu, imitem Paulo, imitem Jesus. Que de Deus proceda a graˆa sobre sua vida, abenˆoando-o com oportunidades para grandes vit•rias. O terceiro e ‹ltimo princ†pio vitorioso que Zaqueu nos ensina... III – Enfrentar obst†culos com honestidade (vv. 3-8) Interpretação H„ uma inclinaˆ…o geral para considerar Zaqueu um desonesto. Mas a narrativa b†blica n…o mostra nenhuma atitude desonesta de Zaqueu. Ž verdade que ele era publicano, era rico, mas ƒ poss†vel cobrar impostos, ficar rico e n…o ser desonesto. Zaqueu enfrentou a multid…o que atrapalhou seu plano de ver Jesus passar em sua cidade sem nenhum gesto de corrupˆ…o. Ele era rico. Poderia subornar alguƒm e aprontar alguma confus…o que o colocasse frente a frente com Jesus. Mas ele agiu com honestidade e simplicidade. Subiu em uma „rvore e ficou esperando Jesus passar. Quando Jesus j„ estava em sua casa, surge outro obst„culo. Ele ƒ acusado de ser um maldito pecador. Outra oportunidade foi a de oferecer dinheiro ou para Jesus ou para seus acusadores e assim sufocar o problema. Mas Zaqueu age com honestidade e transparŒncia. Ele mesmo quebra seu “sigilo banc„rio e telef‡nico” e abre sua vida para uma investigaˆ…o detalhada. Jesus gosta do que ouve, salva Zaqueu e declara o motivo de sua vinda ao mundo. Com honestidade e transparŒncia, Zaqueu venceu estes obst„culos e alcanˆou a maior vit•ria que o homem pode alcanˆar: a salvaˆ…o da sua alma. Argumentação ou Contextualização N•s j„ nascemos enfrentando o obst„culo da adaptaˆ…o fora de ‹tero. De l„ para c„, s…o muitos obst„culos. H„ quem procure com honestidade super„-los e quem trapaceia para vencŒ-los. Alcanˆar vit•rias em cima de trapaˆas ƒ atitude de quem n…o tem princ†pios, e Deus n…o ƒ conivente com quem age assim. E vit•ria sem bŒnˆ…os de Deus n…o ƒ vit•ria, ƒ derrota. A vit•ria sem princ†pios honestos pode ser muito boa para promoˆ…o, principalmente se for vit•ria de destaque nacional e atingir a m†dia, mas ela nunca dar„ satisfaˆ…o pessoal. VocŒ pode ser um vencedor para outros, mas nunca para vocŒ mesmo. Ilustração Certa ocasi…o, assisti a uma entrevista com uma atriz brasileira. Perguntaramlhe se j„ havia se prostitu†do. Ela sem pestanejar respondeu que sim. Disse que nunca tinha recebido dinheiro, mas recebeu oportunidade de trabalho na televis…o no in†cio de sua carreira. N…o ƒ por acaso que esta atriz anda envolvida em esc–ndalos conjugais, com drogas e „lcool. Aplicação Querido ouvinte, vencer ƒ muito prazeroso, mas a vit•ria saborosa ƒ aquela alcanˆada com princ†pios corretos. Faˆa como Zaqueu, n…o desanime diante dos obst„culos. Entregue os a Deus, Ele pode remover cada um, assim como removeu a pedra da porta do sepulcro quando as mulheres foram l„ para ungir o corpo de Jesus. Seja honesto, confie em Deus. Os obst„culos surgir…o, e com eles a tentaˆ…o da trapaˆa. Resista, e assim como o diabo foge, ela Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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tambƒm fugir„ de vocŒ. Zaqueu venceu os obst„culos de sua vida com honestidade, e Jesus se agradou de sua atitude. Faˆa como Zaqueu: n…o se entregue, n…o se corrompa. Venˆa, mas venˆa com honestidade. O nosso Deus ƒ Deus de vit•ria. Ele pode fazer de vocŒ n…o apenas um vencedor, mas um mais que vencedor. Creia nele e desfrute grandes vit•rias. Concluindo, quero relembr„-los das dificuldades que passava o pa†s de Zaqueu. Porƒm, ele superou todas as dificuldades e alcanˆou grandes vit•rias. Israel vivia debaixo do poder tir–nico de Roma. Ele cobrava impostos para os inimigos de seu povo. Quando Zaqueu soube que Jesus passaria em sua cidade, deixou a coletoria e foi tentar ver Jesus. Sua pequena estatura e uma multid…o em volta de Jesus constitu†ram um grande obst„culo. Zaqueu sobe em uma „rvore e com honestidade e simplicidade atinge seu objetivo. Jesus se aproxima da „rvore e se oferece para pousar na casa de Zaqueu. Zaqueu aceita o convite e surge outra dificuldade ainda maior. A primeira, social e nacional, ele venceu com trabalho. A segunda, f†sica, ele venceu com transparŒncia e honestidade. Estes princ†pios s…o corretos e produzem vit•rias. Deus socorreu Zaqueu, esteve com ele, pousou na casa dele e quer fazer a mesma coisa com vocŒ, Jesus disse que est„ • porta batendo. Quem ouvir e abrir, hospedar„ Jesus. N…o devemos esquecer que esta palavra foi enviada a uma igreja. H„ muitas igrejas em que Jesus s• pode entrar e operar em ambientes e „reas definidas. Quando Ele curou o paral†tico de Cafarnaum. Ele primeiro perdoou os pecados dele e somente depois curou suas pernas. Os fariseus e os escribas tentaram limitar o poder de Jesus, mas Ele n…o se intimidou e curou e perdoou. Jesus ƒ o mesmo e o ser„ eternamente. H„ os que querem s• as curas e os que querem s• perd…o. N…o limite o poder de Deus em sua vida e na sua igreja. Jesus tem poder para fortalecŒ-lo e assim nenhum obst„culo o impedir„ de alcanˆar grandes vit•rias. Trabalhe com honestidade, simplicidade e transparŒncia. Tenha fƒ em Jesus e ter„ nele um grande aliado. Que o Senhor Deus lhe dŒ graˆa e vit•rias em nome de Jesus. Aleluia! O Obreiro Homem e Cidadão Deveres: 1. Respeitar • P„tria e a autoridade; 2. Pagar tributos e impostos. O Obreiro Oficiando atos Eclesiásticos Solenizaˆ…o de casamento ƒ uma instituiˆ…o civil bem religiosa e, portanto, sujeito os regulamentos legais. A cerim‡nia pode ser realizar tanto no templo quanto em residŒncia particular. Aceitar ser batizado, ƒ um gesto atravƒs do qual o neo-convertido manifesta a sua decis…o de abandonar o mundo definitivamente e viver s• para Jesus. Deve ser em obediŒncia a grande comiss…o, de acordo com a profiss…o de tua fƒ no Senhor Jesus Cristo. Pronunciar o nome do candidato a Santa Ceia do Senhor ƒ o mais importante culto da igreja (I Co 11.27,32). Ž uma apresentaˆ…o da crianˆa a Deus, uma aˆ…o de graˆas e fƒ, uma suplica da benˆ…o divina (Mt 19.13-15). Ministrando aos Enfermos Serviˆo F‹nebre

ADMINISTRAÇÃO ECLASIÁSTICA Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Da Igreja e sua Organização A organizaˆ…o da Igreja ƒ apresentada, em muitos casos, como figura, na descriˆ…o do Ap•stolo Paulo: “...de quem todo o bem ajustado e consolidado pelo aux†lio de toda junta, segundo a justa cooperaˆ…o de cada parte, efetua o seu pr•prio aumento para edificaˆ…o de si mesmo em amor” (Ef. 4.16). O ap•stolo vŒ necessidade da integraˆ…o de cada junta e parte, formando uma unidade do organismo crist…o que funciona com vida, eficiŒncia e harmonia perfeitas. 1. Dos Objetos da Organização Eclesiástica O prop•sito da organizaˆ…o da Igreja ƒ tr†plice: amoldar-se • natureza de Deus, prover o m„ximo em eficiŒncia e assegurar probidade em sua administraˆ…o. 1. A Igreja, em sua organizaˆ†o, tem de se amoldar ‰ natureza de Deus. Como n†o poderia deixar ser, o Senhor Deus ‡ ordeiro. Seu imensurŠvel universo, com incontŠveis corpos celestes, se movimenta com tanta precis†o que possibilita aos astr‹nomos preverem movimentos exatos de astros, o surgimento de eclipse, aparecimento de cometas e tanto outros fen‹menos celestes e atmosf‡ricos. O universo, portanto, obedece a uma ordem divina: a) Israelitas, durante a longa jornada do Egito para Terra Prometida, foram instruŒdos por Deus para se locomoverem em certa formaˆ†o, determinada ordem, atendendo a condiˆ•es de preced„ncia de grupos e de tribos, bem como ‰ posiˆ†o que deveriam ocupar no acampamento. b) Quando o Senhor multiplicou os cinco p†es e os dois peixes e alimentou cerca de cinco mil homens, determinou aos discŒpulos que organizassem a multid†o em grupos de 100 e de 50 pessoas para receberem alimentaˆ†o (Mc. 6.35-44). A disposiˆ†o da multid†o em ordem facilitaria a distribuiˆ†o de alimentos. c) Se observarmos o corpo humano, obra das m†os do Criador, notaremos que o tanto que tem de complexo tem de maravilhoso. Basta pensarmos na sincronizaˆ†o das batidas cardŒacas com a respiraˆ†o e funˆ•es pulmonares; a alimentaˆ†o do coraˆ†o pelos pulm•es e por si mesmo; o processo digestivo e suas relaˆ•es com o sistema nervoso e distribuiˆ•es dos elementos ou partŒculas alimentares a todo corpo, constatamos que tudo se ajusta e todos os …rg†os cooperam com os outros de forma perfeita, funcionando automaticamente e involuntariamente. d) A Igreja recebeu do pr…prio Deus e simbologia do corpo humano – corpo de Jesus, o Filho do Homem, o Filho de Deus. Tem que ser perfeito. Sua organizaˆ†o deve obedecer a uma ordem t†o harmoniosa quanto o plano de Daquele que criou. O Senhor Deus. Precisa amoldar-se ‰ natureza de Deus. 2. A Igreja, em sua organizaˆ†o, deve prover o mŠximo em efici„ncia. Para entendermos bem essa afirmaˆ†o, basta pensarmos numa tropa de choque da PolŒcia com 100 homens, contra dois mil desordeiros. Os 100 homens vencem n†o apenas porque est†o bem armados, mas pelo treinamento, pela disposiˆ†o em ordem de combate, pela aˆ†o do comando e obedi„ncia a uma disposiˆ†o t‡cnica ou estrat‡gica e preciso atendimento ‰ voz do comando. A tropa ataca e defende-se e vence, o mesmo acontecerŠ com uma igreja bem organizada, que procura obter vit…ria em todas suas atividades; que tem como objetivo principal alcanˆar o maior possŒvel rendimento para o Reino de Deus, o mŠximo de efici„ncia em seu trabalho. Com uma congregaˆ†o relativamente pequena pode prover o mŠximo de recursos e alcanˆar grandes vit…rias no trabalho de evangelizaˆ†o, miss†o, Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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atividades musicais, ensino, trabalho com jovens e crianças e revolucionar a cidade ou até o país com mensagem de salvação e fé. 3. A Igreja, em sua organização de igreja local, visa a assegurar probidade em sua administração. A integridade de caráter de cada membro da igreja é necessária e da igreja é indispensável, especialmente em sua administração. É muito comum pequeno grupo, em uma igreja, procurar monopolizar a posse de determinados bens e privilégios, se a igreja não tiver uma administração segura, se não for bem organizada, com funções administrativas bem distribuídas e na direção de homens ou pessoas altamente capacitadas para tal, tanto técnica, como espiritual e moralmente. Essa administração, boa ou ruim, reflete na vida do ministério, presbítero, corpo diaconal e outras funções. Se tudo for bem cuidado, evitará parcialmente na distribuição das tarefas do ministério e das atividades da igreja local e permitirá absoluto controle de todos os trabalhos e proporcionará atos e atendimentos justos para todos os membros da comunidade cristã. 2. Do material humano que compõe a Igreja Ao abordamos o assunto de organizaˆ…o de uma igreja, pressupomos notadamente a existŒncia de consider„vel grupo de pessoas realmente regenerados ou nascidos de novo. O material para levantamento de uma igreja (Local) ƒ o humano; ƒ o ‹nico material. O fundamento, a base ƒ Jesus Cristo (1 Co. 3.11). Os membros da Igreja de Jesus Cristo s…o os mesmos que devem compor seus seguidores, adeptos ou s‹ditos do Reino de Deus – convertidos (Mt. 18.3) e nascidos de novo, do Esp†rito (Jo. 3.3,5). O Ap•stolo Paulo considera qualquer outro material que n…o sejam almas regeneradas pelo poder de Deus, nascidas de novo pelo poder do Esp†rito Santo, como feno e palha, que naquele dia desaparecer„ consumido pelo fogo da provaˆ…o de Deus (1 Co. 3.12,13). Da†, meu caro companheiro, deve vocŒ empregar esse material de qualidade extra: Jesus Cristo e almas regeneradas. Seu trabalho permanecer„ eternamente e vocŒ receber„ o eterno galard…o como s„bio arquiteto, servo bom e fiel. 3. Do controle de membros da Igreja Jesus mandou o seguinte: “Ide, portanto, fazei disc†pulos de todas as naˆ‰es batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Esp†rito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado...” (Mt. 28.19,20). Observemos que, para haver um trabalho de continuidade do ensino aos disc†pulos ƒ necess„rio que haja controle. O simples fato de conseguir-se um aglomerado de pessoas para prestar culto a Deus em determinado lugar n…o constitui igreja. N…o se est„ com tal edificando igreja. Por mais elementar que seja a idƒia de igreja exigir„ certa organizaˆ…o. Deve haver um ato de instituir e p‡r em ordem o grupo de pessoas para que se pense nele como igreja, em car„ter permanente. 1) O primeiro passo direˆ…o a uma organizaˆ…o de igreja local ƒ reconhecer certo n‹mero de membros efetivos na congregaˆ…o. Para esse controle, faz-se necess„rio um rol de congregados batizados, cujo registro depender„ dos recursos do lugar (Estado, munic†pio, cidade) e da comunidade crist… em organizaˆ…o. 2) Parece atƒ instintivo o pensamento de cada crente se tornar filiado a esse novo lar, o lar espiritual que ƒ a igreja local. A igreja passa a ser seu segundo lar, onde pretende se estabilizar como membro atuante. Naturalmente, n…o h„ interesse das pessoas investirem em algo transit•rio ou que n…o lhes ofereˆa seguranˆa.

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3) Ž mister criar-se um ambiente onde os crentes possam se encontrar, possam filiar-se e sentirem-se bem, desfrutando daquele aconchego familiar, de comunh…o e amor crist…o que lhes proporcione grande satisfaˆ…o. E a† passa ele a ser membro da congregaˆ…o, da igreja local. Pela leitura simples de (At. 5.13,14), entendemos que havia na Igreja Primitiva certo controle ou sistema demarcat•rio entre disc†pulos ou fiƒis e as demais pessoas. Observemos que no Dia de Pentecostes eram cerca de cento e vinte os disc†pulos congregados no cen„culo que receberam o batismo com o Esp†rito Santo (At. 1.12-15 e 2.1-4), mas j„ havia provavelmente mais de quinhentos irm…os, conforme se vŒ (1 Co. 15.6), (talvez no dia da ascens…o do Senhor Jesus) o n‹mero era de cinco mil homens (At. 4.4) pouco tempo depois. 4) Havendo controle ƒ poss†vel disciplina. Paulo recomenda • Igreja de Corinto a excluir um membro que cometia iniq—idade. Naturalmente, se n…o houvesse controle, para quŒ excluir? O pr•prio Senhor Jesus instruiu os disc†pulos a adotarem todos os recursos apropriados para trazerem • reconciliaˆ…o o irm…o faltoso. Caso se mostrasse irreconcili„vel o irm…o, fosse considerado como persona non grata (gentio ou publicano) (Mt. 18.17). Por isso Paulo recomenda a rejeiˆ…o do herege ap•s a primeira e segunda advertŒncias (Tt. 3.10). A† perguntamos: como poderia ser tomada essa atitude se n…o houvesse um grupo definido, harm‡nico, do qual pudesse ser exclu†do o herege? (Compare-se 2 Ts. 3.6, 14 e 15). 5) O crente passa a freq—entar uma igreja, torna-se membro dela, comeˆa a tomar gosto e passa a fazer nela investimentos tanto em dinheiro como em atividades, tornando-a seu lar espiritual, seu segundo ou terceiro lugar de atividade ou trabalho (se n…o o primeiro, como ƒ o caso do pastor). Ali adquire o membro da igreja direito de voto, de opinar, a controlar bens e participar da vida da organizaˆ…o. Passa a ter deveres e direitos em toda a vida da igreja local. Da† a grande necessidade de tudo fazermos corretamente. Paulo ensina: “...pois o que nos preocupa ƒ procedermos honestamente, n…o s• perante o Senhor, como tambƒm diante dos homens” (2 Co. 8.21). 4. De como tornar-se membro da Igreja local Antes de se elaborar uma lista de membros da Igreja ƒ necess„rio que se determine quais s…o os requisitos para alguƒm tornar-se membro da igreja, para ser aceito como membro ou ser rejeitado, por que e como ser exclu†do do rol de membros. S…o quest‰es que devem se decididas pela igreja, e n…o pelo pastor sozinho ou por seus auxiliares, sem a participaˆ…o da congregaˆ…o. Deve haver uma norma escrita, baseada na Palavra de Deus, para que se chegue a uma decis…o imparcial e segura sobre o futuro de tal pessoa na igreja. 1) Na justiˆa secular h„ leis, normas, ac•rd…os, jurisprudŒncias que s…o aplicadas •s pessoas f†sicas ou jur†dicas. Por que n…o agirmos de igual maneira? As normas n…o devem ser apenas subentendidas, e aplicadas, muitas vezes, de maneira vagas, imprecisa, deixando margem a diversas interpretaˆ‰es. H„ casos de disciplina por mero entendimento do pastor, sem nenhum respaldo da Palavra de Deus. Por isso tem havido tantos desentendimentos entre obreiros e membros de igreja! 2) Necess„rio ƒ que haja claro entendimento sobre as diversas quest‰es e que tudo seja redigido em linguagem clara, concisa e precisa e aprovado pelo voto volunt„rio da igreja local ou setorial ou ainda sede do Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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ministƒrio ou convenˆ…o, ou ainda pelos membros oficiais representantes ou delegados da igreja ou denominaˆ…o, para que haja perfeita harmonia nas muitas atividades administrativas da igreja e n…o surjam argumentaˆ‰es contradit•rias e confusas altamente prejudiciais • igreja e seu ministƒrio. Como j„ vimos, a experiŒncia da nova vida ou novo nascimento ƒ imprescind†vel para que alguƒm se torne membro da Igreja de Jesus Cristo e conseq—entemente da igreja local. E “assim, se alguƒm est„ em Cristo, ƒ nova criatura: as coisas antigas j„ passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co. 5.17). H„ grupos evangƒlicos ou denominaˆ‰es que se contentam apenas com os termos de profiss…o de fƒ e a confiss…o: “Creio em Jesus Cristo como Filho de Deus”. Para n•s n…o basta isto. Ž necess„rio que o candidato tenha passado por transformaˆ…o de vida. O ensino da Palavra de Deus ƒ: “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos...” (2 Co. 6.17). “Sede santos, porque Eu Sou santo” (1 Pd. 1.16). “Se alguƒm amar o mundo, o amor do Pai n…o est„ nele” (1 Jo. 2.15). Em face do exposto, como poder†amos aceitar como membros de nossas igrejas pessoas amantes do mundo, isto ƒ, apegadas aos v†cios, imoralidades, corrupˆ‰es e outros atos indignos, se a ira de Deus repousa sobre os filhos da desobediŒncia e que de maneira nenhuma no Reino de Deus? (Gl. 5.1921). N…o nos compete ser mais tolerantes que Deus, e portanto n…o temos o direito de aceitar tais pessoas como membros em comunh…o em nossas igrejas. Temos que esperar de nossas igrejas e contribuir para que elas possuam alto padr…o espiritual e moral. A experiŒncia espiritual como seus efeitos na vida moral de cada membro da igreja ƒ que permite esse alto n†vel que o Senhor deseja e de que necessita a sociedade. Jesus disse aos disc†pulos: “Porque vos digo que se a vossa justiˆa n…o exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos cƒus” (Mt. 5.20). E podemos ir mais alƒm. Se nossa igreja n…o ƒ diferente, para melhor, da demais, por que existimos como denominaˆ…o? Para sermos mais uma? N…o justifica! O Cristianismo j„ se encontra dividido em dezenas de denominaˆ‰es chamadas crist…s e seitas, cada uma arrogando para si t†tulo de igreja verdadeira, muitas das quais completamente longe dos par–metros b†blicos. Se n…o houver profundas e claras justificativas para a existŒncia de nossa denominaˆ…o, estamos pecando contra o Senhor e Sua igreja por aumentar o n‹mero de divis‰es. Nossa existŒncia como igreja imp‰e-nos a responsabilidade de exigirmos alto padr…o espiritual e moral daqueles que se disp‰e a tornarem-se membros da comunidade crist… de que fazemos parte. Temos que exigir certas qualificaˆ‰es b†blicas ou impostas pela Palavra de Deus, daqueles que queiram tornar-se membros de nossa igreja. Essas qualificaˆ‰es ƒ que vai qualificar a igreja local, a setorial, a denominaˆ…o, com reflexo em todo o Cristianismo. Uma santa igreja local gozar„ da aprovaˆ…o do Senhor Deus e o Esp†rito Santo opera nela, e ser„ uma forˆa atrativa para os homens. Necess„rio ƒ que o crente, membro da igreja, aproxime-se, o m„ximo, do estado a que Paulo se refere: “...igreja gloriosa, sem m„cula, nem ruga, nem cousa semelhante, porƒm santa e sem defeito” (Ef. 5.27). E a† Deus derramar„ sobre n•s Suas copiosas bŒnˆ…os! Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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5. Dos cooperadores da Igreja Ž necess„rio que, por ocasi…o da organizaˆ…o da igreja, fique definido o corpo de cooperadores ou auxiliares. Os principais s…o os oficiais da igreja (alƒm do pastor): presb†teros e di„conos. Ap•s a aceitaˆ…o de membros dentro dos conceitos e padr‰es supracitados, o pr•ximo passo ƒ o da escolha destes auxiliares: 1) O padr…o para a escolha de presb†teros encontra-se definido pelo Ap•stolo Paulo em (1 Tm. 3.1-7). Paulo instrui Tito a constituir presb†teros na Igreja de Creta (Tt. 1.5; cf. 20.17-35). 2) Os primeiros di„conos foram escolhidos entre os crentes, na Igreja Primitiva, conforme est„ registrado em At. 6.1-7. O padr…o b†blico para a escolha e exerc†cio do diaconato encontra-se em 1 Tm. 3.8-13. 3) Conforme lemos em (Fl. 1.1), havia na Igreja de Filipos presb†teros e di„conos. A existŒncia desses auxiliares, na organizaˆ…o da igreja local, ƒ imprescind†vel. Ž necess„rio na igreja um bom n‹mero de cooperadores ou auxiliares, muitos dos quais podendo exercer algumas das funˆ‰es de presb†teros e di„conos. Da Administração da Igreja A organizaˆ…o da Igreja local consiste em prover sistematicamente meios adequados para seu governo. Isso implica p‡-la em funcionamento como uma organismo vivo. Cremos e a experiŒncia nos dita que o mesmo Deus que inspira o homem a instituir uma organizaˆ…o crist… chamada de IGREJA tambƒm poder„ capacit„-lo a cuidar de sua vida material, isto ƒ, de sua administraˆ…o. O problema de disciplina na igreja ƒ um dos mais dif†ceis para o pastor. Tambƒm ƒ uma quest…o muito relativa. Cada feito moral do homem, cada mentalidade formada, cada modo pr•prio de ver as coisas, segue sua maneira particular de encarar a quest…o de disciplina. Disciplinas, na mente de muitos, ƒ apenas castigos, puniˆ…o, repulsa e exclus…o. H„ obreiros que partem mais do princ†pio de Cristo isto ƒ, o amor. Em regra geral, a paciŒncia, o conselho, a advertŒncia ajudam mais um irm…o do que a lei e a puniˆ…o. 1) Destacamos alguns casos dignos de an„lise. O adultƒrio, a fornicaˆ…o, a prostituiˆ…o, a pederastia ou homossexualidade s…o pecados graves. Mas n…o ƒ menor grave o furto e o roubo; n…o ƒ menos grave o •dio (que ƒ o oposto do amor). Quantas coisas toleramos altamente pecaminosas. Quando desvios de dinheiro toleramos, quanto material alheio desaparece e deixamos de apurar e se apuramos responsabilidade n…o punimos os culpados. Quanto procedimento proveniente do •dio manifesto deixamos passar impunemente e n…o deixamos de usar miseric•rdia com aquele se teve seu nome envolvido em problema de sexo! • vezes, formamos conceitos que n…o tŒm fundamento na palavra; fazemos distinˆ‰es que a B†blia n…o faz e deixamos de agir em casos considerados criminosos pela lei penal. 2) N…o ƒ de bom arb†trio permitir-se que, em sess…o da igreja, qualquer um tenha o direito de denunciar. N…o convƒm. Bom ƒ que tudo seja conduzido pelos canais competentes. Quando o assunto merecer consideraˆ…o da igreja, deve ser trazido ao conhecimento do pastor antes da reuni…o para tratar do fato. Pode ser que o acusado s• deva ser advertido ou aconselhado. Se necess„rio, uma comiss…o altamente qualificada, nunca “vital†cia”, faz averiguaˆ…o do caso. Se necess„rio, examinadas as acusaˆ‰es em reuni…o de obreiros, para depois, se for o caso, levado • sess…o da igreja ou a culto de membros. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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3) N…o se deve excluir sem primeiro nomear comiss‰es de sindic–ncia e assim com muito amor, e paciŒncia, estudar o assunto atƒ chegar • conclus…o segura. H„ casos em que o pastor ƒ acusado, n…o s• pelo punido, mas por muitos na igreja, de respons„vel por todo ato de disciplina punitiva praticado injustamente pela igreja. N…o deve o pastor permitir que na disciplina entre a paix…o que cega e leva ao absurdo. Deve ser dado amplo direito de defesa ao acusado. 4) O pastor precisa saber quais s…o os casos de exclus…o. N…o h„ meiotermo. Se o membro da igreja n…o presta, a ‹nica soluˆ…o ƒ exclu†-lo. No entanto, n…o ƒ essa medida o primeiro passo a dar. Dever„ ser o ‹ltimo e inevit„vel. Cada caso ƒ um caso; cada caso tem suas circunst–ncias a serem estudadas. Quest‰es entre irm…os s• ter…o caso de exclus…o quando houver esc–ndalo que afete a igreja e a Causa e, •s vezes, ƒ bom excluir os dois lados para n…o haver injustiˆa. Mas ƒ necess„rio que haja ju†zo e bom senso, antes do passo final. 5) Falhas comuns ou fraquezas humanas que n…o quebrem as leis morais do Evangelho, que n…o arranquem • fƒ, devem ser tratadas com muita prudŒncia e paciŒncia. Os casos pessoais com o pastor nunca devem, salvo raras exceˆ‰es, constituir motivo de exclus…o proposta por ele. Bom ƒ esperar que a igreja, um cooperador, um companheiro tome as dores para propor a puniˆ…o daquele que, por exemplo, tenha resolvido injuriar e enxovalhar o nome do pastor, ainda mais quando n…o exista raz…o para tal. 6) Atos de imoralidade e impureza s…o dignos de puniˆ…o imediata. Atos que quebrem as leis morais merecem puniˆ…o. Apostasia ou abjuraˆ…o da fƒ e negaˆ…o do evangelho de Cristo s…o pass†veis de exclus…o imediata. A blasfŒmia n…o pode deixar de ser punida com a exclus…o do blasfemo. 7) A indiferenˆa, ausŒncia permanente sem justificaˆ…o, incredulidade, desrespeito, e ter em pouco caso as decis‰es da igreja, rejeita-las, com argumento de que n…o tem que dar satisfaˆ‰es • Igreja apenas confirma o que o pr•prio crente j„ fez, voluntariamente. Se ele n…o liga para a igreja, ele mesmo j„ se desligou ou se excluiu. Contudo, n…o se deve punir sem dar ao acusado a devida oportunidade de arrepender-se e voltar para a igreja. Deve ser visitado ou advertido por carta (se a visita pessoal de um crente, de uma comiss…o e melhor, do pastor, for imposs†vel). 8) Nos casos de pecado, o Senhor Jesus nos ensina como tratar o pecador perante a igreja. “Se teu irm…o pecar, vai repreendŒ-lo entre ti e ele s•. Se te ouvir, ganhaste a teu irm…o; mas se n…o te ouvir leva ainda contigo uma ou duas pessoas para que por boca de duas ou trŒs testemunhas toda a quest…o fique decidida. Se ele recusar ouvi-lo, dize-o • igreja; e tambƒm recusar ouvir a igreja, considerado como gentio e publicano. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes sobre a Terra ter„ sido ligado no cƒu; e tudo que desligardes sobre a terra, ter„ sido desligado no cƒu”. Essa passagem tem sido muitas vezes posta de lado; ƒ o melhor que existe para nos conduzir a resultado satisfat•rio nos casos de disciplina. Conhecemos caso de o irm…o ser denunciado, ser nomeada comiss…o mais com o fito de investigar para ver se apanha o acusado em falta (quase como cilada), n…o ser ele chamado a justificar-se ou n…o lhe ser dado o direito de defesa, n…o fazer acareaˆ…o entre as partes envolvidas e punir simplesmente o irm…o que se prop‰e atƒ a apresentar Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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testemunhas (suas) que o inocentem. Mas a comiss…o diz e o ser desnecess„rio, e o acusado acredita na comiss…o e ele ƒ severamente punido. Este n…o ƒ o ensino da Palavra de Deus; e n…o tem valor perante Deus! 9) Seja como for, o Senhor Jesus deixa com a igreja a sua pr•pria disciplina, ficando com a iniciativa um irm…o, um pastor, um obreiro qualquer de buscar o transgressor e leva-lo ao arrependimento, mas se n…o o conseguir, e tentar outra vez, levando consigo testemunhas. Se desse modo n…o conseguir que ele se reconcilie com Cristo, pedindo-lhe perd…o, ent…o deve ser trazido o caso • igreja e exclu†do o transgressor! 10)A Igreja tem, pois autoridade de separ„-lo e ter„ confirmado no cƒu o seu ato de disciplina. Naturalmente, o Senhor n…o quis dizer com que s• h„ um modo de encaminhar a disciplina na igreja, mas o que fica claro ƒ a autoridade e soberania da igreja para disciplinar. Por isso deve o assunto ser bem conduzido, para n…o ser a igreja induzida em erro. A igreja n…o pode ser induzida a praticar injustiˆa. Ele ensinou tambƒm a orar, mas n…o restringiu ao modelo todas as oraˆ‰es dos seus servos, assim ele mesmo exemplificou, e os ap•stolos exemplificaram, mas em todas as oraˆ‰es se seguem •s linhas mestras traˆadas no “Pai-Nosso”. Se o crente desviado n…o ouve a igreja, ele pode desprez„-lo, separando-o de si como rebelde e pecador renegado e indigno. Lembremos que a disciplina n…o ƒ s• correcional; ƒ tambƒm formativa e cir‹rgica. A vit•ria ƒ dos fiƒis e n…o dos que correm melhor. 1. Da administração Patrimonial A administraˆ…o dos neg•cios da Igreja do Senhor deve merecer do pastor todo o cuidado e atenˆ…o, para que seja eficiente e completa. Tudo deve ser feito com a maior lisura poss†vel. As propriedades lugares onde se cultua a Deus e os bens relacionados com eles devem merecer o maior e mais eficiente cuidado para que haja seguranˆa total em todos sentidos. O nome e endereˆo da Igreja local devem constar clara e legivelmente nos t†tulos de compra, alƒm de seu registro no cart•rio de im•veis competente. Isto evitar„ qualquer sombra de d‹vida sobre a legalidade da propriedade e da posse. A guarda desses documentos deve ser confiada • pessoa honesta e em lugar seguro. Ž prudente ter o arquivo da Igreja c•pia do original de tais escrituras, bem como conservar todos os t†tulos, papƒis de seguro, atas, escrituras, relat•rios em local • prova de fogo ou em cofre de um banco ou cart•rio. Caso haja perda acidental ou extravio de qualquer natureza do t†tulo original, ƒ f„cil obter-se c•pia ou certid…o do •rg…o expedidor. Na Igreja, o secret„rio ou tesoureiro s…o os guardi‰es oficiais dos documentos da comunidade crist…, qualquer que seja a natureza destes. Mas o pastor deve e precisa ter acesso livre a eles sempre que necess„rio. 2. Das finanças da Igreja O problema das finanˆas da Igreja local, setorial ou sede de grande ministƒrio ƒ sempre muito sƒrio. J„ nos dias do ap•stolo Paulo tomava ele sƒrias precauˆ‰es quando levava contribuiˆ…o das Igreja gent†licas aos santos da Jerusalƒm, para que nenhuma suspeita ou acusaˆ…o fosse levantada contra ele, com relaˆ…o ao uso ou manuseio do dinheiro dos irm…os (2 Co. 8.20,21). T…o sƒria foi sua atenˆ…o para esse trabalho que deixou-nos a s„bia instruˆ…o de prover coisas honestas diante de todos os homens (Rm. 12.17). 1) Sabemos que h„ membros da igreja que desconfiam de todo mundo. Sempre que necess„rio, o pastor n…o deve negar informaˆ…o a qualquer membro da Igreja que deseje saber como andam os neg•cios da Igreja. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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2) Por essa causa, a Igreja deve ter no •rg…o de finanˆas um tesoureiro bem habilitado, honesto, muito crente, devidamente eleito pela congregaˆ…o, que receber„ todas as ofertas, d†zimos e contribuiˆ‰es ou donativos, registrando cuidadosamente cada recebimento e depositando-o no banco para isso escolhido pelo pastor ou diretoria da igreja e em nome sempre da Igreja. 3) O dinheiro deve, ap•s a coleta ou o recolhimento, ser contado sempre por mais de uma pessoa (de preferŒncia trŒs), registrado em guia devidamente numerada, e entregue ao tesoureiro que registrar„ e far„ constar do relat•rio mensal. 4) Melhor seria que a Igreja tivesse um sistema computadorizado para os registros. No entanto, se n…o tiver, os livros de escrituraˆ…o e registros devem ser exatos, conforme mƒtodos cont„beis. Se poss†vel, registrados em m„quinas autenticadoras. Deve ser mantido um conjunto de livros que possa, a qualquer tempo ser examinado pela comiss…o de contas que verificar„ a correˆ…o de entradas e sa†das, bem como a legalidade de despesas. Essa comiss…o deveria examinar os registros, de preferŒncia, trimestralmente. A comiss…o de contas ou comiss…o fiscal pode comunicar • Igreja a situaˆ…o em que as contas se encontram. O relat•rio deve ser apresentado • Igreja, no m†nimo, uma vez por trimestre. Da aplicação de Disciplina 1. Da disciplina na Igreja Notadamente, aqueles que se desviam dos caminhos do Senhor ou deixam de viver de acordo com os padr‰es b†blicos devem merecer da igreja local atenˆ…o particular e especial. As instruˆ‰es que a Palavra de Deus nos d„, como vemos em Mt. 18.15-17, devem ser seguidas ou observadas • risca, se quisermos obter os resultados que Deus deseja que obtenhamos. “Se teu irm…o pecar (contra ti)...se recusar ouvir tambƒm a igreja, considerado como gentio e publicano”. 1) O Ap•stolo Paulo ensina: “Irm…os, se alguƒm for surpreendido em alguma falta v•s, que sois espirituais, corrigi-o, com o esp†rito de brandura; e guarda-te para que n…o sejas tambƒm tentado” (Gl. 6.1). 2) Diz mais o ap•stolo: “...disciplinando com mansid…o os que op‰em, na expectativa de que Deus lhes conceda n…o s• arrependimento para reconhecerem plenamente a verdade, mas tambƒm o retorno • sensatez, livrando-se dos laˆos do Diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade” (2 Tm. 2.2,25 e 26). 3) O obreiro, para tal, precisa ser cauteloso, persistente e vigilante, levando em conta a grande import–ncia de seu trabalho e os efeitos que deseja obter. Se depois de esgotados todos os recursos n…o conseguir tais efeitos, ser„ necess„rio tomar medidas disciplinares punitivas, excluindo o faltoso (ou faltosos) do rol de membros. Paulo diz: “E, contudo, andai vos ensoberbecidos, e n…o chegaste a lamentar para que fosse tirado do vosso meio quem ultraje praticou?” (1 Co. 5.2). “Os de fora, porƒm, Deus os julgar„. Expulsai, pois, de entre v•s o malfeitor” (1 Co.5.13). Diz mais o ap•stolo: “N•s vos ordenamos, irm…os, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irm…o que ande desordenadamente e n…o segundo a tradiˆ…o que de n•s recebeu” (2 Ts. 3.6). “Caso alguƒm n…o preste obediŒncia • nossa palavra dada por esta ep†stola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado” (2 Ts. 3.14). “Todavia, n…o o considereis por inimigo, mas adverti-lo como irm…o” Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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(v.15). Essa medida n…o deve ser tomada pessoalmente pelo pastor, mas, depois de tudo bem apurado, ouvidos membros de comiss…o ou do presbitƒrio ou de diaconal, levado • igreja para decis…o, ou ao ministƒrio, conforme o caso. O Senhor Deus ƒ Santo. Jesus repreendeu severamente a Igreja de Pƒrgamo por permitir que continuassem em seu seio os que adotavam a doutrina de Bala…o. A Igreja de Tiatira foi duramente repreendida por tolerar o ensino e a influŒncia daquela tal Jezabel (Ap. 2.14 e 20). Por outro lado, lembremos que o Senhor apoiou a Igreja Žfeso por n…o tolerar os in†quos (Ap. 2.2). 2. Da Apuração de falta cometida 1) N…o se deve aceitar acusaˆ…o formulada por pessoa suspeita de possess…o demon†aca. 2) Cada caso ƒ um caso; cada situaˆ…o nova merece novo tratamento. 3) Deve haver isenˆ…o de –nimo no julgamento. 4) Cada caso deve merecer rigorosa averiguaˆ…o, para que tudo seja apurado. 5) Nos casos de den‹ncia, queixa ou reclamaˆ…o, tudo deve ser bem averiguado. 6) As averiguaˆ‰es devem ser feitas de maneira sigilosa para evitar exploraˆ…o do nome, m„cula • honra da pessoa apontada. 7) A comiss…o nomeada para apurar fatos deve ser composta de pessoas id‡neas. 8) As pessoas n…o podem responder por faltas cometidas antes de se tornarem membros da Igreja. 9) Ninguƒm ser„ punido por suspeita. 10)Ninguƒm ser„ punido por intens…o (supondo-se ter pensado tal coisa). 11)N…o se pode entender como pecado ato que n…o se enquadre na B†blia ou lei civil ou penal. 12)O fato s• deve ser publicado, se necess„rio, depois da devida apuraˆ…o. 13)Deve ser punido o obreiro ou membro da Igreja que divulgar fato dito como irreal. De igual modo o membro da comiss…o que der conhecimento a terceiros antes da apuraˆ…o. 14)Sempre que poss†vel devem ser arroladas testemunhas. 15)Devem ser levadas em conta a natureza dos depoimentos e a qualidade das testemunhas. 16)Testemunhas que se contradisserem ser…o exclu†das do rol de testemunhas. 17)Pairando d‹vida, ser„ feita acareaˆ…o (ouvidas as partes juntas). 18)Deve ser dado ao acusado amplo direito de defesa. 19)Ž expressamente proibida a coaˆ…o. 20)O flagrante preparado ser„ anulado. Ž considerado cilada. 21)A testemunha falsa ser„ severamente punida com exclus…o 22)Igualdade ser„ passivo de exclus…o o que fundamenta queixa falsa. 3. A aplicação de corretivo 3.1 Membro da Igreja: a) AdvertŒncia; b) Suspens…o da atividade, se o tiver; c) Suspens…o da comunh…o; d) Exclus…o do rol de membros. 3.2 Diácono: S…o aplic„veis as mesmas penas relacionadas no n‹mero 1, n…o ascens…o ao p‹lpito. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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3.2 Presbítero (e Dirigente de Trabalho): S…o aplic„veis as mesmas penas indicadas para membros e di„conos. 3.4 Evangelista: a) AdvertŒncia; b) Suspens…o da atividade ministerial; c) N…o ascens…o ao p‹lpito; d) Suspens…o da comunh…o da Igreja; e) Exclus…o do rol de membros; e f) Comunicaˆ…o • convenˆ…o para homologaˆ…o da exclus…o. 3.5 Pastor: S…o aplic„veis as mesmas penas indicadas par evangelista e perda do pastorado local, se o tiver. 4. Natureza das faltas a) LEVE; b) MŽDIA; e c) GRAVE. 1. Para falta Leve, cabe a advertŒncia particular ou no c†rculo de seus pares. 2. Para falta Média, cabe suspens…o das atividades, atƒ suspens…o da comunh…o. 3. Para falta Grave, suspens…o das atividades, da comunh…o (se for prim„rio), atƒ exclus…o do rol de membros e comunicaˆ…o • convenˆ…o, se for ministro, para homologaˆ…o. O PASTOR E O EVANGELISTA n…o devem ser repreendidos perante a Igreja. Depois de disciplinados perante o ministƒrio, se convier • disciplina, pode ser o fato levado • Igreja, em forma de comunicaˆ…o. Se exclu†do, precisa ser exclu†do tambƒm da Igreja. O ministƒrio n…o pode excluir sozinho. O ministro ƒ membro do ministƒrio e da Igreja. 4. •s vezes, a falta n…o ƒ t…o grave; mas a repercuss…o ƒ danosa. •s vezes, a falta ƒ grave, mas muito tempo transcorreu e n…o houve repercuss…o. 5. N…o devemos esquecer que a aplicaˆ…o da pena pode produzir efeitos negativos e positivos. Deve ser aplicada com muita consciŒncia. A disciplina (puniˆ…o) deve ser aplicada com amor. O objetivo ƒ corrigir e evitar mau exemplo. 5. Do salário do Pastor Sobre isso poder†amos falar muita coisa, especialmente como deve ser o pastor remunerado, das possibilidades da Igreja, do tempo de trabalho ou atividade que o pastor oferece • Igreja local ou setorial, o sistema de remuneraˆ…o (se com v†nculo empregat†cio ou n…o, se a t†tulo de gratificaˆ…o ou ajuda de custo), de qualquer forma, essa providencia se torna necess„ria e urgente quando a igreja se personaliza. A congregaˆ…o local se torna organizaˆ…o definida com caracter†sticas de igreja, tomando aspectos de pessoa Jur†dica, j„ possuindo seu corpo de presb†teros, di„conos e cooperadores para as v„rias atividades. S…o registrados e controlados todos os recursos financeiros recolhidos, contabilizados, feitos planejamentos de receita e despesas, controle de patrim‡nio, rol de membros e outros meios controladores. Isso e mais os encargos e trabalhos executados servem para estimular nos membros o senso de responsabilidade pelo sustento do pastor, praticamente a t†tulo atƒ de incentivo.

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1) Nesses casos, recomenda-se, portanto, que seja escolhida uma pessoa id‡nea (homem ou mulher) para o cargo de tesoureiro, para ajudar na administraˆ…o – nas entradas e sa†das de verba, inclusive dos encargos com sal„rios e ajudas financeiras e aux†lios. 2) O presbitƒrio ou ministƒrio ou diaconato, dependendo do sistema da organizaˆ…o denominacional, definir„ o sistema de remuneraˆ…o do pastor. 3) Os vencimentos ou sal„rios do pastor devem ser pagos em dia. No caso de as entradas normais n…o serem suficientes, levantar-se-…o ofertas especiais para esse fim. O que n…o pode ƒ a Igreja fechar a m…o para seu pastor. 6. Da casa Pastoral Embora n…o possuam todas as igrejas locais casas pastorais pr•prias, sempre que poss†vel, a igreja deve oferecer moradia a seu pastor, bem como arcar com despesas de „gua, luz, g„s, telefone, combust†vel e manutenˆ…o do autom•vel de uso na obra. Se a igreja pode fornecer autom•vel para o trabalho pastoral, melhor. O sal„rio do ministro ƒ determinado pelo ministƒrio local ou setorial, presbitƒrio ou outro sistema centralizado de administraˆ…o, • vista da extens…o das responsabilidades ministeriais, dentro das proporˆ‰es de funˆ‰es, atividades, representaˆ…o social do obreiro. O pastor ƒ representante da Igreja na sociedade. Os irm…os, especialmente membros da diretoria, devem lembra-se de alterar os vencimentos do pastor sempre que houver aumento do custo de vida ou que seus encargos de trabalho aumentarem, ou quando houver aumento dos sal„rios em geral. Os membros da igreja devem se sentir satisfeitos em prover ao pastor perfeitos meios de subsistŒncia, conforme seus merecimentos • frente da Igreja. 1) N…o se cuida em despertar avareza no pastor. Tratamos da responsabilidade da igreja. O pastor n…o deve abrigar em seu coraˆ…o qualquer semente de gan–ncia por dinheiro ou por qualquer outra coisa. Deve ser ele isento de cobiˆa ou lucro impr•prio (1 Tm. 3.3 e 1 Pd. 5.12). Ž para todos n•s a advertŒncia que o Ap•stolo Paulo faz em 1 Tm. 6.9-10. 2) O pastor deve p‡r em seu coraˆ…o o desejo ardente de buscar mais o Reino de Deus e sua justiˆa, crendo que o Senhor, o Rei, cuidar„ do resto (Mt. 4.10-19). 3) Ž bom lembrar que, qualquer que seja o sal„rio do pastor, a igreja deve ter conhecimento. N…o deve a diretoria da igreja ou seu ministƒrio ou presbitƒrio deixar margem a especulaˆ…o por parte de pessoas murmuradoras e faladoras. Por outro lado, devem os crentes ser ensinados a n…o serem miser„veis, para que seu pastor, que ƒ representante da igreja, n…o pareˆa mendigo ou tenha que arranjar outro emprego para manutenˆ…o pr•pria. 4) Quando for apresentado relat•rio completo sobre as atividades financeiras da igreja (uma vez por ano, no m†nimo), pelo tesoureiro da entidade, devem se destacar as despesas com o pastor ou pastores, de forma clara e discriminada. 7. Da Administração e diretoria Ž de consider„vel destaque o lugar do corpo administrativo da igreja local. Logo ap•s a organizaˆ…o da igreja, com escolha de presb†teros, di„conos, cooperadores com funˆ…o definida, torna-se necess„rio, conveniente e b†blico a consagraˆ…o p‹blica desses obreiros. Lembremo-nos de que ao serem escolhidos os primeiros di„conos, foram eles apresentados aos ap•stolos, os Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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quais por eles oraram, com a tradicional imposiˆ…o de m…os (At. 6.6). Tal ato contribui para que os novos presb†teros e di„conos adquiram mais prest†gio perante a igreja, oferecendo-lhes mais autoridade em seu campo de aˆ…o e demonstra a aceitaˆ…o, sem restriˆ…o, por parte do pastor. 1) O Secret„rio da igreja, escolhido pelo presbitƒrio, ministƒrio e igreja, ƒ o respons„vel pelo arquivo de documentos de car„ter administrativo (exceto, em alguns casos, dos de tesouraria, que est…o sob os cuidados do tesoureiro). 2) Faz-se necess„ria a realizaˆ…o de reuni‰es peri•dicas, se poss†vel mensais, do ministƒrio ou presbitƒrio. Ou em outras datas, sempre que houver assunto de relevante interesse para tratar. 3) H„ necessidade absoluta de companheirismo e conselhos. Todas as reuni‰es devem ser de um per†odo de oraˆ…o fervorosa em favor do bem-estar espiritual, moral e social de toda a igreja e dos assuntos a serem tratados. 4) O ideal seria que o secret„rio lavrasse ata de todos os assuntos tratados nas reuni‰es, mesmo n…o se tratando de assemblƒias. 5) O pastor ƒ o coordenador de tudo; ele ƒ o dirigente de tudo. Torna-se necess„ria, portanto, reuni‰es peri•dicas do pastor com outras comiss‰es da igreja. 6) O pastor deve se reunir com oficiais ou professores da Escola Dominical e dirigentes de congregaˆ‰es e outros para orientaˆ…o e ensino. Ž indispens„vel dizer que ƒ dever do pastor fazer-se presente nessas reuni‰es. Sua presenˆa n…o s• contribui para o bem de todos, com seus conselhos e orientaˆ‰es, como exerce ele sua salutar influŒncia, visando a aprimorar o conhecimento dos crentes e auxiliares, alƒm de manter melhor fiscalizaˆ…o e controle sobre tudo. Ž, tambƒm, uma forma de valorizaˆ…o das pessoas a ele ligadas funcionalmente. 8. Da eleição ou escolha do pastor como presidente O pastor ƒ dado • Igreja pelo Senhor Jesus (Ef. 4.11). Quando • funˆ…o na diretoria, para satisfazer n…o s• a um sistema org–nico, mas tambƒm a exigŒncia legais, depende de um processo seletivo ou de escolha. O pastor da igreja local ou setorial ou ainda do ministƒrio geral sempre presidente da diretoria, qualquer que seja o t†tulo, de acordo com os mais coerentes estatutos. 1) A nosso ver, a melhor forma ƒ ser o pastor eleito presidente em car„ter permanente, enquanto for pastor da igreja (primeiro pastor). Ser„ apresentado um obreiro como vice-presidente para homologaˆ…o da assemblƒia. O vice-presidente, como os demais membros da diretoria (menos o pastor presidente), deve ser eleito para um mandato de dois, trŒs ou quatro anos, conforme determinar o estatuto; nunca para espaˆo inferior a dois anos, a n…o ser nos casos de completar tempo de outro por vac–ncia. O pastor precisa ter tranq—ilidade para aˆ…o. 2) O primeiro ano de atividade ƒ sempre para uma tomada de posiˆ…o, organizar um programa de trabalho para uma obra eficaz. Precisa o pastor de, no m†nimo, um ano para familiarizar-se com os membros da igreja, especialmente se for grande a igreja. 3) Um planejamento inteligente e eficaz exige antecipaˆ…o de um ano para sua elaboraˆ…o e aplicaˆ…o, para surtir os efeitos desejados: construˆ…o de templos, sede, programaˆ…o de escolas b†blicas, convenˆ‰es, escolas b†blicas de fƒrias, cursos para professores de Escola Dominical, criaˆ…o de escola, in†cio de obra mission„ria, etc. Cremos, de acordo Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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com a Palavra de Deus, que o pastor ƒ colocado por Deus e deve ficar na igreja enquanto Deus o queira ali. Por isso entendo que ele tomar posse como se seu cargo fosse vital†cio. Da† achar tambƒm que a eleiˆ…o do presidente deve ser feita s• uma vez para o pastor: enquanto ele estiver na direˆ…o da igreja ƒ o presidente; ƒ o melhor mƒtodo. 9. Da gestão e do mandato de diretores Como j„ dissemos em linhas anteriores, o mandato dos membros da diretoria pode ser de um, dois, atƒ quatro anos. Entretanto, n…o achamos aconselh„vel passar de trŒs anos. O ideal seria que n…o passasse de dois anos. O que se destacar por seu trabalho e atuaˆ…o pr•spera podem ser reeleitos. Quanto ao pastor, se houver um s• ser„ ele o presidente. Se houver mais de um, um ser„ o pastor-presidente, que responder„ pela igreja ou ministƒrio em ju†zo e fora dele, bem como pela direˆ…o espiritual dos membros da comunidade crist…. O segundo pastor (quando houver mais de um) ser„ o vice-presidente que responder„ pela direˆ…o na ausŒncia ou no impedimento do presidente, conforme termos estatut„rios. Se a igreja s• possuir um pastor, o vicepresidente poder„ ser um presb†tero. N…o achamos conveniente o vicepresidente ser de outro ministƒrio, mesmo ligado pela mesma convenˆ…o. 10. Das Reuniões ou Assembléias periódicas da Igreja Trata-se de reuni‰es necess„rias e indispens„veis. Podem ser anuais e de car„ter administrativo, pedag•gico, social ou teol•gico. Quaisquer que sejam os assuntos, evitem-se pr„ticas contraproducentes. Por exemplo, permitir-se que membros da igreja ou in„beis discutam ou faˆam discursos sobre assuntos polŒmicos ou de soluˆ…o dif†cil. Contudo, deve ser-lhes dado direito de discordarem conscientemente. H„ casos de o membro da igreja fazer observaˆ…o t…o descabida que provoca nos participantes d‹vida, descontentamento e tumulto, fazendo que os objetivos da reuni…o sejam grandemente prejudicados, alƒm da perda de tempo que geralmente causa tal comportamento. 1) Ž necess„ria que se elabore antes da reuni…o uma pauta, para evitar-se dissabor e perda do precioso tempo das pessoas convocadas. 2) Os presb†teros, por sua vez, podem participar das reuni‰es ou assemblƒias dependendo do caso, como delegados de igreja. Isso ƒ conveniente nos casos de eleiˆ…o de membros da diretoria, pois s…o esses oficiais da igreja auxiliares tanto da igreja como do pastor. Nessas assemblƒias s…o apresentados relat•rios, s…o escolhidos candidatos para o presbitƒrio ou diaconato, s…o propostas alteraˆ‰es de estatutos ou regimentos e outras medidas administrativas. 3) A igreja inteira pode participar dessas assemblƒias. 4) No caso de eleiˆ‰es, podem essas ser realizadas de v„rias maneiras: por escrut†nio secreto, por aclamaˆ…o (levantando a m…o), pondo-se de pƒ ou ficando assentados os que discordam ou concordam. 5) O escrut†nio secreto deixa o membro ou part†cipe com mais liberdade de aˆ…o, n…o dando pretexto para suscitar alguma idƒia de constrangimento. 6) Os relat•rios, inclusive os do pastor, de tesouraria, de secretaria e de direˆ…o de departamentos, devem ser lidos em voz alta e bem aud†vel pelos respons„veis ou representantes do setor ou departamento. 7) Cabe ao secret„rio relatar o crescimento, desenvolvimento da igreja e de suas congregaˆ‰es no que diz respeito a n‹mero de membros em comunh…o, batismos, desligamentos, recebimentos de novos membros durante o ano, almas salvas, reconciliadas, batismos no Esp†rito Santo, Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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n‹mero de visitaˆ‰es pastorais e de comiss‰es, campanhas de evangelizaˆ…o, de reavivamento, cultos especiais, trabalhos mission„rios, programa de r„dio, televis…o, trabalhos sociais e outros. Deve, de igual modo, ser registrado e apresentado em relat•rio trabalho sobre a Escola Dominical, sobre obras educativas ou culturais. Todos esses trabalhos s…o importantes. Portanto, esses itens s…o grande utilidade, pois inspiram o membro da igreja e glorificam o Senhor nosso Deus. Do Sistema de Arquivo e controle H„ v„rios sistemas de arquivo de documentos. H„ diversos sistemas de controle de n‹mero de funcion„rios, de empregados, de instalaˆ‰es, de prƒdios, de m•veis e utens†lios, de equipamentos, instrumentos, espƒcies de atividades, im•veis e departamentos. O sistema de controle depende muito das condiˆ‰es financeiras ou recursos econ‡micos do •rg…o controlador ou detentor da carga. Entre muitos, podemos destacar: 1) Fichário, que pode ser manual, em ordem alfabƒtica de todas as palavras (ex.: Pedro, Joaquim da Silva, cujas letras iniciais s…o PJS, mas devem ser observadas as letras que sucedem •s iniciais), ou numƒrica, se o controle ƒ por meio de n‹mero de ordem (ex.: 0001; de 0101 a 0200, etc.). Esse controle serve para arquivo de fichas individuais, fichas de m•veis, arquivo de of†cios ou outros documentos numerados, e tantos outros. Ž sistema pobre, ultrapassado para quem possui recursos eletr‡nicos. 2) Arquivos em Pastas, obedecendo ao critƒrio acima. Presta-se para controle de documentos de tamanho grande, como of†cios, cartas, escrituras, certid‰es, etc. 3) Livro, com †ndice nominal ou alfabƒtico, que s• obedece • primeira letra do nome (prenome). Pode ser por assunto. Ž recurso ultrapassado, v„lido para organizaˆ…o de pouco recurso. 4) Microficha ou microfilme, que j„ ƒ sistema eletr‡nico, econ‡mico, seguro, que ocupa pouco espaˆo. No entanto, depende de m„quina especial para ampliar a microficha ou o microfilme = pequena ficha ou pequeno filme, projetar em tela ou extrair c•pia (j„ ampliada). J„ ƒ na base de computador. 5) Computador, que ƒ o mais avanˆado. Os dados s…o programados, registrados na mem•ria do computador ou em discos r†gidos, com capacidade de retenˆ…o de milhares de informaˆ‰es em pequeno espaˆo e de f„cil consulta, para isso bastando ter um sistema organizado na sede, com terminais onde precisar, sob a responsabilidade de pessoa para isto especialmente treinada. Tudo pode ser controlado por esse sistema: rol de membros, de obreiros, n‹mero de igrejas, congregaˆ‰es, entrada e sa†da de dinheiro, bens patrimoniais, m•veis, utens†lios e equipamentos. 6) Da incineração, Todos os documentos que n…o impliquem finanˆas ou escrituras ou pessoais podem ser incinerados. Para isso ƒ necess„rio que se lavre um termo. O tempo de duraˆ…o de documentos interlocut•rios seria de cinco anos. 1. Departamento e Atividades da Igreja • Proporˆ…o que a igreja local ou setorial cresce e se desenvolve, obviamente v…o surgindo necessidades novas e criaˆ…o de departamentos para ajustarem as necessidades •s possibilidades e fazer frente •s muitas responsabilidades e

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atividades da obra. N…o h„ n‹mero de departamento a se fixarem num trabalho como este; isso depende das necessidades locais, setoriais, regionais. 2. A Igreja e a Escola Dominical A Igreja n…o pode prescindir de •rg…o interno destinado ao ensino da Palavra de Deus e da doutrina crist… e dogmas da Igreja ou denominaˆ…o e igreja local. N…o h„ d‹vida de que o •rg…o mais eficiente, neste setor, ƒ a tradicional Escola Dominical. A Igreja que contar com n‹mero suficientes de jovens deve convid„los a se organizarem em classe ou grupo de estudos. Esse trabalho pode se estender atƒ os setores de evangelizaˆ…o e visitas, cultos de mocidades, cultos para treinamento de jovens. Se houver m‹sicos e cantores e outros grupos musicais, esses devem ser aproveitados, de acordo com suas possibilidades e habilidades. O trabalho de Escola Dominical, que pode resultar em um departamento da igreja local, ƒ de grande alcance, muito ‹til e pode produzir grandes e maravilhosos resultados em benef†cio da obra do Senhor e da Igreja. 3. A Escola Dominical, e seus departamentos A Escola Dominical destaca-se como departamento de ensino da Igreja. Ž um dos mais importantes. Alƒm do mais, representa uma atividade que observa grande parte do tempo e de atenˆ…o do pastor da igreja e de seus auxiliares. Bom ƒ que se diga que todos os membros da igreja devem se esforˆar par se matricular na Escola Dominical e serem freq—entes ass†duos. Por outro lado, o pastor e seus auxiliares devem conseguir o maior n‹mero poss†vel de matriculas, inclusive superior ao do rol de membros e de freq—entes normas dos cultos oficiais, pois o n‹mero de alunos da Escola Dominical deve pode ultrapassar os membros da igreja local. a) A Escola Dominical deve ser cuidadosamente organizada. Pode ter seus pr•prios planos de trabalho, embora vinculada • Igreja toda, no que diz respeito • visitaˆ…o de alunos ausentes, doentes ou com problemas sociais graves. b) Pode a Escola Dominical trabalhar com afinco na multiplicaˆ…o de seus alunos e na motivaˆ…o desses para os demais trabalhos da igreja. c) Pode ser criada extens…o da Escola Dominical com v„rias designaˆ‰es, tais como Departamento de Lar e de Berˆo (berˆ„rio). O primeiro deve cuidar da assistŒncia aos lares em suas dificuldades, nos casos de alunos da Escola Dominical ou familiar que estejam passando por necessidades de quaisquer naturezas. O segundo, de berˆo, pode ocupar-se de visitaˆ‰es a parturientes crentes, ofertando-lhes alguma ajuda de car„ter financeiro (se poss†vel) e ao recƒm-nascido, algumas roupinhas, em se tratando de pessoas pobres. Nesse trabalho, s…o encontradas v„rias dificuldades por que poder„ estar passando a fam†lia. Cada caso ƒ um caso. No entanto, o sucesso da comiss…o encarregada de tratar disso depende da habilidade e orientaˆ…o do pastor da igreja. Dele ƒ o sucesso ou fracasso. A Escola Dominical ganha ou perde com isso. Se ganhar, todos ganhar…o; se perder, todos, inclusive e especialmente a igreja, perder…o. 4. Da Escola bíblica de férias A Escola b†blica de Fƒrias consiste em aulas durante o per†odo de fƒrias escolares. Essas aulas, dependendo das possibilidades da igreja, poder…o ser ministradas durantes duas ou trŒs horas por dia, duas ou trŒs vezes por semana, em 15 dias; ou uma semana, com aulas todos os dias. Se puder ser realizada durante um MŒs inteiro, melhor. Bom ƒ que sejam dadas oportunidades para todos: professores de B†blia (doutrina, teologia, homilƒtica, etc.), de artes, m‹sica, recreaˆ‰es, tesouraria, secretaria, trabalhos em Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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memorizaˆ…o de texto, pianistas, organistas, professores de Escola Dominical em classe de adultos e crianˆas, miss‰es, evangelizaˆ…o, e tantos outros. Esse trabalho oferece oportunidades de se poder conseguir descobrir muitos e valiosos talentos entre membros da igreja e desenvolver habilidades entre auxiliares e l†deres da Igreja do Senhor Jesus. 5. Da Escola Bíblica (conferências bíblicas) S…o comuns as igrejas evangƒlicas realizarem sƒries de estudos b†blicos ou teol•gicos ou conferŒncias periodicamente, especialmente uma vez por ano. Tem como objetivo aperfeiˆoar conhecimentos de obreiros (pastores, evangelistas, presb†teros, di„conos, cooperadores em geral, como professores de escola dominical, dirigentes de congregaˆ‰es, de c†rculo de oraˆ…o, etc.). 1) Como j„ dissemos: a improvisaˆ…o ƒ prejudicial. Deve ser tudo programado. 2) Devem ser escolhidos preletores ou professores ou ainda conferencistas altamente qualificados e avisados com antecedŒncia suficiente para se prepararem. 3) Como os estudos s…o realizados durante o dia, muitos obreiros, especialmente os que trabalham fora da igreja, deixam para tirar fƒrias nessa ƒpoca, a fim de participarem da Escola B†blica. N…o se pode admitir que um per†odo (manh… ou tarde) seja tomado por pessoa n…o habilitada, mesmo em se tratando de ministro, para dar estudos b†blicos, apenas por se tratar de pessoa bem conceituada, com o objetivo de prestigi„-la ou agrad„-la. N…o se devem p‡r em jogo os interesses da igreja ou dos obreiros. 4) Geralmente, •s noites, durante a Escola B†blica, haver„ cultos no templo onde se realizam os estudos, para toda a igreja. 5) Nos casos de grandes ministƒrios (igrejas grandes, com congregaˆ‰es), os pastores ou dirigentes de congregaˆ‰es ou de setores convidam para pregar em suas igrejas obreiros matriculados na Escola B†blica (nos cultos • noite). 6. Dos cultos de crianças N…o ƒ novidade a realizaˆ…o de cultos peri•dicos com crianˆas. Os cultos infantis podem ser realizados tantas vezes quantas se queiram ou se possam. H„ igrejas que celebram esses cultos e com grande Œxito semanalmente. Outras o fazem uma vez por mŒs. Os cultos organizados para crianˆas devem ser semelhantes (n…o iguais) aos de adultos. O padr…o ƒ idŒntico, mas devem girar em torno de coisas com as quais as crianˆas estejam mais familiarizadas para que se facilite sua tenra compreens…o. Deve ser empregada linguagem adequada • capacidade lƒxica e compreens…o delas e dizer respeito a problemas infantis ou ligados a crianˆas: hist•rias, c–nticos, contos. O uso de m†mica ƒ importante. Os serm‰es devem ser breves. Crianˆas n…o suportam longos serm‰es. Ž bom que se utilizem desenhos em quadro-negro, flanel•grafos, bem objetivos, n…o apenas para se divertirem as crianˆas, mas como meio educativo, com efeitos morais e espirituais. Ž necess„rio que haja bastante aˆ…o. Nesses cultos, devem ser levantadas ofertas e d†zimos como meio educativo. As crianˆas devem ser empregadas nos trabalhos culticos. O nome do Senhor Jesus Cristo deve ser exaltado entre as crianˆas. 7. Das instruções religiosas nas Escolas públicas ou particulares N…o ƒ dif†cil a penetraˆ…o nas escolas p‹blicas ou particulares com o ensino religioso, especialmente no Brasil, e mais particularmente nos Estados mais adiantados da Federaˆ…o. O contato com a direˆ…o da escola poder„ permitir ao ministro do Evangelho entrar no estabelecimento de ensino com ensino Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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religioso, permiss…o essa dada por v„rias leis, por muitos decretos e regimentos escolares ou ligados • „rea de ensino, especialmente na escola p‹blica. A orientaˆ…o ou o ensino religioso ƒ uma necessidade, e o pastor n…o deve perder essa oportunidade. 1) Pode haver cooperaˆ…o entre v„rias igrejas da mesma cidade. 2) O pastor e seus obreiros devem preparar o curr†culo que achar melhor e mais adequado. 3) Faˆa-se o ministro do Evangelho assessorar-se de pessoas bem habilitadas (professor, de preferŒncia, ou pessoas com pr„tica de ensino). Utilizemos todos os meios dispon†veis “...para ver se de algum modo posso salvar alguns deles” (Rm. 11.14). 8. Do relacionamento do Pastor com a mocidade Em muitos casos tem sido desastroso o relacionamento de muitos pastores com a mocidade: alguns casos por falta de atividade da juventude; em outros, por causa da falta de entrosamento entre pastor e juventude. Deve ser criada uma organizaˆ…o que coordene, fiscalize e estimule as atividades da juventude na igreja. Deve ser criado ou organizado um grupamento de jovens. O prop•sito desse grupamento na igreja ƒ prover sistematicamente confraternizaˆ…o entre crentes desse n†vel de idade, de maneira que seja compat†vel com a adoraˆ…o e ofereˆa oportunidade de treinamento no serviˆo crist…o. Aos jovens deve ser dado o privilƒgio de escolherem seus pr•prios dirigentes e efetuarem, sob a orientaˆ…o do pastor, com o apoio de membros do ministƒrio ou obreiros. O pastor deve dar sua orientaˆ…o absoluta e fiscalizaˆ…o, pois possui mais experiŒncia e vis…o. O pastor da igreja, nesses casos, funciona como pai e bom irm…o mais velho, coordenador e fiscalizador, dando aos jovens, alƒm de sua orientaˆ…o espiritual e crist…, experiŒncia e apoio amigo. 9. Do grupo Juvenil Pode haver numa igreja razo„vel de meninos e meninas em estatura e idade pequenas ou novas demais para pertencerem • sociedade de Jovens e que tenham passado da idade para continuarem nos cultos infantis. Para atender a essas necessidades, podem ser criadas classes ou associaˆ…o de incentivo para esses meninos ou essas meninas, encorajando-os a tarefas sublimes na obra do Senhor, como c–nticos, breves serm‰es, testemunhos, apresentaˆ…o de n‹meros musicais em conjunto, jograis e outros tipos de participaˆ…o. Crianˆas de todas as idades devem ser treinadas na obra do Senhor. Isso ser„ muito ‹til para elas e •timo para a igreja. Dos Imóveis, Moveis e Utensílios ou Equipamentos da Igreja Os im•veis s…o de superior import–ncia na obra do Senhor. Entre eles, destacam-se os templos, que s…o as casas de adoraˆ…o; o lugar consagrado ao Senhor, especialmente dedicado ao serviˆo divino, onde o povo de Deus vai oferecer ao Supremo Criador seus louvores e adoraˆ…o. 1. Do Planejamento para o Templo O templo ƒ um sal…o, um prƒdio com muitos sal‰es e outras dependŒncias, contendo, obrigatoriamente, sua nave principal, que ƒ o santu„rio, a parte mais importante de suas dependŒncias. Ž o templo a primeira construˆ…o, como primeiro passa na criaˆ…o ou organizaˆ…o de uma igreja. No entanto, • medida que vai aumentando a capacidade financeira e v…o surgindo novas necessidades, ser„ l•gico providenciar melhores acomodaˆ‰es, melhores instalaˆ‰es para o povo de Deus adorar seu Senhor e Salvador e gerir os bens Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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e atividades da obra. Ž o caso da necessidade de gabinete pastoral, sala de oraˆ…o, salas amplas para classes da Escola Dominical, ensaios de banda, coral, conjuntos musicais, reuni‰es outras, berˆ„rios, biblioteca, secretaria, tesouraria, sala de som, sala para guarda de instrumentos, sala para contabilidade, alojamento para obreiros, cozinha e refeit•rio, banheiros diversos, etc. 2. Dos Móveis, Utensílios e Equipamentos do Imóvel e sua manutenção Ž necess„rio que o templo seja equipado com m„quinas e aparelhos que facilitam os trabalhos da administraˆ…o. Deve ser mobiliado e equipado com utens†lios que proporcionem conforto ao p‹blico especialmente aos membros da igreja. Os bancos, se poss†vel com encosto, cadeias confort„veis, p‹lpito vistoso, seguro e confort„vel, que cause boa e agrad„vel impress…o ao p‹blico. Sempre que poss†vel, o sistema de som deve ser bem instalado, de comando, com preferŒncia, em lugar reservado para evitar que os tƒcnicos em som fiquem transitando pelo meio do santu„rio ou em cima do p‹lpito. O exterior dos edif†cios, o jardim, o teto, tudo deve ser bem conservado, limpo e tratado, Letreiro atraente, deve ser colocado em lugar alto, bem leg†vel, a dist–ncia, com o nome da igreja ou denominaˆ…o. A divulgaˆ…o do hor„rio de cultos, do n‹mero de telefone da igreja, deve ser feita por meio de jornais da cidade, listas telef‡nicas, bancas de jornal, hotƒis, para que, com facilidade, as pessoas interessadas encontrem a casa de oraˆ…o para se congregarem com os irm…os. Dos Presbíteros e Diáconos 1. Da orientação Bíblica A existŒncia de presb†tero e di„conos na igreja vem do inicio do Cristianismo. Ao escrever a Ep†stola • Igreja de Filipo, o Ap•stolo Paulo reconheceu a existŒncia desses oficiais – presb†teros e di„conos (Fl. 1.1). O padr…o crist…o e regra de qualificaˆ…o para a escolha desses obreiros encontra-se em 1 Tm. 3.1-13. O encargo de di„cono e presb†tero n…o ƒ, portanto, mera invenˆ…o humana. O pr•prio Esp†rito Santo inspirou a criaˆ…o ou instituiˆ…o dos di„conos na igreja nascente, exigindo t…o alto grau espiritual e moral que nos deixa impressionados. Fora institu†do um grupo de servos ou di„conos, mediante a escolha da Igreja, oraˆ…o e imposiˆ…o de m…os dos ap•stolos, para cuidar da administraˆ…o di„ria (At. 6.1-6). O registro sagrado sobre essa escolha sem par, o conjunto de virtudes requerido desses homens e o modo de proceder servem-nos, de maneira insofism„vel, de valioso precedente e edificante instruˆ…o que todas as igrejas evangƒlicas devem seguir. Com o crescimento da Igreja, o Esp†rito Santo providencia, por meio de Paulo, normas para as escolha desses obreiros do Senhor: presb†teros e di„conos. 2. Dos Fatores não influentes na separação A separaˆ…o para o presbiterato ou diaconato, como para o ministro, deve jungir-se •s qualidades espirituais, morais e vocacionais do obreiro. N…o devem influenciar na separaˆ…o dos oficiais da Igreja qualidades que dizem apenas respeito ao homem. O dinheiro, a educaˆ…o ou cultura, a amizade particular, o grau de parentesco com alguƒm influente ou membro do ministƒrio ou diretoria da Igreja Local ou setorial, ser o candidato membro de fam†lia bem conceituada ou admirada por sua posiˆ…o social ou econ‡mica; nada disso dever„ ser justificativa ou servir de pretexto para a consagraˆ…o, eleiˆ…o ou separaˆ…o de oficiais da igreja. Pode o homem ter essas qualidades, mas essenciais s…o as exigidas pela Palavra de Deus. Por outro lado, tais qualidades (de ordem

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material ou social) n…o devem prejudicar os servos do Senhor na escolha para a obra. 3. Do Padrão Bíblico para as funções de Presbítero e Diácono Examinando-se a Palavra de Deus, especialmente o texto de 1 Tm. 3.1-13, verificamos que existem v„rios fatores que desqualificam o homem ou candidato ao oficialato da Igreja de Jesus Cristo. O alcoolismo, o amor ao dinheiro, a l†ngua ou linguagem d‹plice, a bigamia, o casamento com mulher caluniadora, infiel e falta de seriedade no trato, s…o qualidades e situaˆ‰es morais altamente prejudiciais ao exerc†cio do presbiterato ou diaconato. N…o pode admitir que um presb†tero ou di„cono fume ou beba a ponto de perder o equil†brio psicol•gico ou a sobriedade. Tanto o presb†tero quanto o di„cono devem pautar suas vidas de maneira exemplar, inclusive na contribuiˆ…o com ofertas e d†zimos. 1) O presb†tero ou di„cono, como o ministro, precisa e deve ser homem de uma s• palavra. Ž isto ƒ um caso sƒrio em nossos dias, a falta de palavra entre os homens: Diz que vai, n…o vai; diz que faz; diz que paga, n…o paga. A palavra do servo de Deus ƒ “Sim, sim, n…o, n…o”, e o ser„ atƒ Jesus voltar. 2) Esses homens, na qualidade de oficiais da Igreja, precisam ter a coragem e a honra de defenderem suas convecˆ‰es com bastante consciŒncia e respaldo da Palavra de Deus. N…o devem ser levados por opini‰es alheias, nem mudarem de opini…o por conveniŒncia pr•pria. Esses homens e servos de Deus s…o auxiliares do pastor e precisam ser-lhe fiƒis. Se suas opini‰es opostas se insurgirem, podem esses auxiliares ser levados a posiˆ…o contr„rias aos interesses da Causa. 3) As esposas dos presb†teros e di„conos devem ser irm…s de moral elevada e qualificaˆ‰es definidas. Devem ser “...respons„veis, n…o maldizentes, temperantes (prudentes, comedidas) e fiƒis em tudo” (1 Tm. 3.11). 4) Quando a Palavra de Deus diz “n…o maldizentes”, quer dizer n…o murmuradoras. “Respeit„veis”, a respeitabilidade e a virtude que se imp‰e pelo car„ter e comportamento digno. “Temperanˆa” diz respeito ao autocontrole ou comedimento, fruto da maturidade espiritual e seriedade. “Fiƒis” – fidelidade ao esposo e aos filhos em tudo. Ninguƒm merece seu apoio mais que esposos e filhos. A dedicaˆ…o aos afazeres domƒsticos, alƒm de ser obrigaˆ…o social, conjugal e maternal, ƒ parte da fidelidade. 5) Podemos resumir as qualificaˆ‰es b„sicas para o presbiterato ou diaconato, com algumas variaˆ‰es, por causa das funˆ‰es diferentes: a) Possuir fƒ crist… (que ƒ diferente de outras crenˆas) (1 Tm. 3.9); b) Conhecer as doutrinas da B†blia (1 Tm. 3.9); c) Ser controlado pelo Esp†rito Santo (At. 6.3; Ef. 5.18-21); d) Possuir sabedoria do alto (At. 6.3); e) Ser provado por algum tempo antes da separaˆ…o; f) Possuir consciŒncia pura; g) Ser irrepreens†vel; h) Ter boa fama; i) Se casado, ser marido de uma s• mulher; j) Governar bem sua pr•pria casa. 6) O presb†tero e o di„cono devem ser pessoas possuidora de maturidade na vida de modo geral, mesmo sendo novos na idade, especialmente maturidade na vida crist…, que diz respeito ao bom entendimento, que Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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pode crescer por meio da diligŒncia ou aplicaˆ…o aos estudos da santa Palavra de Deus. Esses servos do Senhor precisam ser batizados com o Esp†rito Santo; mas isso n…o ƒ suficiente. Devem possuir vida controlada pelo Esp†rito de Deus (Ef. 5.18-21). Parece exigir demais do di„cono – cheio de sabedoria. Na Igreja Primitiva j„ eram assim. E agora? Precisa ser dotado de sabedoria natural e do alto. 7) Os novos convertidos n…o devem ser separados para essas funˆ‰es (1 Tm. 3.6). Precisam ser homens respeit„veis (1 Tm. 3.8) para que possam ser modelo a outros e todos os vejam como pessoas sƒrias, circunspectas. 8) Nos dias apost•licos a poligamia era normal nos meios pag…os. Havia entre judeus. Paulo orienta seu companheiro Tim•teo a exigir dos candidatos ao presbiterato e diaconato o serem maridos de uma s• mulher (os casados) (1 Tm. 3.2, 12). O objetivo da Igreja Crist… e dos ap•stolos era eliminar os maus costumes ou pr„ticas de mau car„ter no seio da Igreja. A licenciosidade moral, com relaˆ…o ao matrim‡nio, ƒ uma das grandes tragƒdias da civilizaˆ…o moderna em todo o mundo. N…o podemos conceber como correto o fato de um crente que possua duas companheiras vivas ser consagrado para alguma atividade oficial da igreja. Se divorciado, no Brasil, a Convenˆ…o Geral das Assemblƒia de Deus e outras toleram tornarem-se membros, quando casados. N…o permite (a C.G.A.D.) acesso ao ministƒrio. N…o vemos ao pƒ da letra a express…o “marido de uma s• mulher”, no caso. Se est„ divorciado, a lei n…o diz que ele tem duas mulheres. Um dos matrim‡nios foi dissolvido. Mas vejo o lado moral e pr„tico. Podem surgir problemas sƒrios para o obreiro em direˆ…o de trabalho, com a ex-esposa no mesmo culto congregando, e outros relacionamentos poss†veis. A B†blia diz que presb†teros e di„conos devem ser capazes de governar bem sua fam†lia. Governar bem chega a ponto de serem eles modelos de vida e atraˆ…o para os filhos ficarem sempre perto do Senhor Deus. 4. Do bom relacionamento entre o Pastor e seus auxiliares • luz da Palavra de Deus, podemos resumir as necessidades de bom relacionamento entre di„conos, presb†teros e o pastor na cooperaˆ…o da obra do Senhor. Torna-se necess„rio a troca de idƒias e de companheirismo no trabalho. Faz-se necess„rio a guarda de respeito e de obediŒncia. Ž imprescind†vel que haja confianˆa e fidelidade entre os membros de um corpo e outro, entre esses e o pastor. 1) Paulo ensina: “Agora vos rogamos, irm…os, que acateis com apreˆo os que trabalham entre v•s, e os que presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em m„xima consideraˆ…o, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros” (1 Ts. 5.12, 13). 2) O salmista exorta: “N…o toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Sl. 105.15). 3) Onde n…o h„ respeito, n…o h„ governo; h„ anarquia. O respeito ao pastor, que ƒ o l†der da Igreja, deve ir atƒ os limites que a Palavra de Deus coloca: “Obedecei aos vossos guias, e sede submissos para com eles...” (Hb. 13.17). 4) Levantar-se-„ a hip•tese de o pastor desviar-se, e nesse caso, ainda cabe aos auxiliares e membros da Igreja obedecer-lhe? Respondemos com a Palavra de Deus. Deus cuida disso: “...quem haver„ que estenda a m…o contra o ungido do Senhor? Este o ferir„, ou o seu dia chegar„ Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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em que morra, ou que, descendo • batalha, seja morto. O Senhor me guarde, de que eu estenda a m…o contra o seu ungido...” (1 Sm. 26.911). Era assim que Davi, o rei bem-sucedido; o homem segundo o coraˆ…o de Deus cria e praticava. Foi assim que se comportou em face das terr†veis ameaˆas de Saul. A seu tempo, Deus tirou Saul do governo de Israel. “E o ministƒrio das sete estrelas, que viste na minha destra,...As sete estrelas s…o os anjos das sete igrejas,...” (Ap. 1.20). Escrevo, creio, ensino e prego que, n…o ficar„ impune diante de Deus aquele que chefia rebeli…o contra o pastor da Igreja. 5) Se houver necessidade de medida dr„stica contra o pastor, ser„ essa tomada por Deus mediante ministƒrio, nunca por intermƒdio de membro da igreja ou de um companheiro. Apelar-se para o ministƒrio ou l†deres da denominaˆ…o. A Palavra de Deus diz: “Vivei em paz uns com os outros” (1 Ts. 5.13). Paulo e Pedro nos ensinam que aqueles que servem a Causa deve fazŒ-lo de acordo com o Dom de Deus! Que o Senhor dŒ graˆa pela forˆa que Deus supre (Rm. 12.6,7 e 1 Pd. 4.11). 6) A palavra “diakon” que igualmente serve de base para o nosso voc„bulo di„cono ƒ a mesma que serve para o ministƒrio ou ministro. Ser di„cono ƒ ser servidor, ser servo. Paulo mostra uma perspectiva interessante, quando diz: “Pois os que desempenharem bem o diaconato, alcanˆam para si mesmos justa preeminŒncia (distinˆ…o social) e muita intrepidez (coragem, bravura, entusiasmo) na fƒ em Cristo Jesus” (1 Tm. 3.13). Qu…o importantes s…o esses trabalhos afetos a esses servos de Deus! Que o Senhor dŒ graˆa a nossos obreiros e auxiliares em Sua obra! 5. Dos meios de comunicação e propaganda do Evangelho Estamos em plena ƒpoca da inform„tica, das transmiss‰es via satƒlite. Os sistemas de comunicaˆ…o hoje s…o de t…o alta precis…o, t…o sofisticados, de alcance t…o poderoso que parece estarmos sonhando. Voz, imagem e fotografia s…o transmitidas a grandes dist–ncias. Falamos hoje, em ligaˆ…o direta, com qualquer pa†s do mundo. Qualquer espet„culo ƒ visto pelo brasileiro, no Brasil, ao vivo, ocorrendo em todos os pontos do planeta, e atƒ fora dele. A imprensa, por sua vez, tem alcanˆado uma forˆa extraordin„ria, uma perfeiˆ…o t…o grande que j„ se diz atƒ falada e escrita. A tƒcnica da propaganda, por outro lado, tem avanˆado tanto que se presta para vender todos os produtos da terra e da mente. O homem se vale dela para anunciar e promover sua ind‹stria, sua oficina, sua tƒcnica, sua capacidade profissional. Uns o fazem com sinceridade, outros enganam os ouvintes e leitores. O Evangelho pode e deve ser propagados por intermƒdio de todos os meios de comunicaˆ…o, especialmente pelo r„dio, televis…o, jornais e peri•dicos, telefones, cartazes afixados em muros, lojas, estaˆ‰es, escolas, nas praˆas, e todos os outros mƒtodos tradicionais, como sejam a pregaˆ‰es nos templos, nas praˆas, nos est„dios e outros locais cedidos para esse fim. 1) A Igreja precisa acompanhar os mƒtodos modernos de difus…o do Evangelho. 2) O pastor precisa preparar a igreja para cada tipo ou sƒrie de cultos especiais. No que respeita • propagaˆ…o do Evangelho, os membros da igreja e especialmente os auxiliares, devem estar atualizados com os meios pr„ticos e eficientes de como se alcanˆar. 3) Os cultos de evangelizaˆ…o nas casas, em grupos familiares, s…o muitos eficazes, produzem atƒ mais que os de ar livre. H„ mais intimidade do ouvinte.

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4) Os cultos especiais de oraˆ…o na igreja aumentam a fƒ, o interesse e os resultados, como resposta, podem ser em grande avivamento e despertamento total. 5) Os nomes de novos convertidos em todas as situaˆ‰es, bem como campanhas, devem ser registrados, acompanhados de endereˆo completo, para fins de posterior visita. 6) Os crentes devem ter o cuidado de n…o perderem de vista o novo convertido. 7) Quando • propaganda do Evangelho durante o ano, o pastor poder„ apelar para: distribuiˆ…o de literatura de casa em casa, com visitas, por correspondŒncia pelo sistema de correio, por cultos ao ar livre, nas residŒncias, por meio de notas em jornais e peri•dicos, pelo r„dio, pela televis…o, por mensagem telef‡nica gravada. A utilizaˆ…o dos meios de comunicaˆ…o em massa deve ser aproveitada a qualquer custo, pois ƒ de grande efeito, visto ter penetraˆ…o em todas as camadas sociais. 8) O sistema de evangelizaˆ…o nas casas j„ era adotado pelos disc†pulos do primeiro sƒculo. Tanto ƒ que os membros do sinƒdrio os acusaram, dizendo: “...enchesses Jerusalƒm de vossa doutrina...” (At. 5.28). Eu gostaria de ser acusado dessa pr„tica! Lucas nos informa, em seu evangelho, que Jesus andava “...de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus” (Lc. 8.1). O mesmo evangelista afirma: “E todos os dias, no templo e de casa em casa n…o cessavam de ensinar, e de pregar a Jesus, o Cristo” (At. 5.42). O Ap•stolo Paulo usava tambƒm esse mƒtodo: ƒ o que afirma em At. 20.20 o mƒdico e evangelista Lucas. 9) O pastor pode criar outros sistemas de evangelizaˆ…o, como em instituiˆ‰es; escolas, hospitais, asilos, cadeias, casas de cust•dia, penitenciarias e casas de detenˆ…o. O amor de Deus n…o tem limites e n…o respeita barreira; pode perfeitamente atingir leitos de hospitais e casas de sa‹de ou correcionais. 10. Da necessidade de um planejamento anual Todo trabalho, para ser bem executado, precisa de planejamento. N…o se pode pensar diferente da administraˆ…o eclesi„stica. Para ter uma administraˆ…o eficiente o pastor deve traˆar com bastante antecedŒncia um planejamento ou plano de aˆ…o e segui-lo quase • risca, durante o ano. Convƒm planejar tudo: a campanha de evangelizaˆ…o, escola b†blica, escola b†blica de fƒrias, construˆ…o, reforma de templos, atividades de escola dominical, viagens de visitaˆ…o a igreja do campo (se for igreja que possua v„rias congregaˆ‰es, principalmente em outras cidades), convenˆ‰es, encontro de mocidade, encontro de irm…s do c†rculo de oraˆ…o e tantas outras sociedades existentes nas igrejas e in‹meras atividades de car„ter religioso, social e filantr•pico. Tudo isso torna necess„rio um planejamento inteligente com muita antecedŒncia. Planejar com oraˆ…o concorre para o bom Œxito. Nada se faz sem planejar. Separaˆ…o de obreiros, festa de Natal, eleiˆ…o de diretoria, e tanta outras, s• com muita oraˆ…o e planejamento. Das Sessões ou Assembléias da Igreja 1. Consideremos em primeiro lugar a sessão ou Assembléia propriamente ditas 1) A sess…o ou assemblƒia em suas deliberaˆ‰es dirige a igreja em todas as suas atividades e responsabilidades. Nela se resolvem os casos de Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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disciplina quando • entrada e sa†da de membros. Ela toma profiss…o de fƒ, resolve batizar o candidato, vota a recepˆ…o de membros demission„rios de outras igrejas e a reconciliaˆ…o dos que voltam ao seu seio depois de exclu†dos, volta os casos de demiss…o por carta e por exclus…o (estando fora de sua alˆada os que morrem). Trata-se nela de neg•cio de toda natureza, a afetar a sua vida – construˆ…o, fundaˆ…o de escolas, convites e para trabalho local e geral, miss…o e evangelismo, orˆamento. A sess…o da igreja revela a autonomia da pr•pria igreja. Resolve por si mesma e se errar, erra a igreja por sua conta. Se acertar, ƒ seu dever para o bem. Ž por meio da sess…o ou assemblƒia que a igreja pratica e desenvolve seus princ†pios democr„ticos e crist…os. Tudo se resolve pela maioria absoluta de seus votos – exclus…o e aceitaˆ…o de membros; votos n…o dos membros da igreja, mas dos membros presente em sess…o. A maioria define suas decis‰es e as torna em lei. Os n…o-presentes ou de opini…o contr„ria, que n…o constitu†rem a maioria de votantes presentes na assemblƒia, n…o conformados, o ‹nico passo a ser dado ƒ desligarse da igreja pela meio justo ou estatut„rio, conforme o caso aconselhe. O irm…o que dirigir a igreja como pastor ƒ o presidente das sess‰es. Ele n…o tem poder na votaˆ…o, pois esta ƒ feita pelos membros da igreja, presentes. S• no caso de empate, cabe-lhe o voto de qualidade, chamado normalmente de voto “Minerva”, para decidir. Para isso, a proposta deve ser bem formulada, bem apresentada, n…o deixando margem • d‹vida sobre os objetivos e efeitos. O presidente da sess…o, que ƒ o pastor, n…o deve permitir confus…o ou participaˆ…o que venha tumultuar a reuni…o. Ž a casa de Deus! Qualquer irm…o que tenha alguma coisa que deseja apresentar deve, por prudŒncia, por cortesia e esp†rito de cooperaˆ…o, apresenta-la ao pastor antes de pedir a sua colocaˆ…o na pauta. Dessa maneira ƒ dif†cil perturbaˆ…o na sess…o ou assemblƒia. As discuss‰es devem ser livres, em torno do assunto, da tese ou proposiˆ…o trazido • assemblƒia pela proposta e n…o em torno de indiv†duos, de modo pessoal. E quando isso acontecer, por forˆa da quest…o em foco, deve ser feito com grande cortesia, delicadeza e amor crist…o. Em caso de cessar a palavra de algum ƒ preciso habilidade, vis…o e amor e isto no tempo pr•prio e conveniente. Ž necess„rio que haja imparcialidade naquele que dirige. Faz mal • igreja uma direˆ…o de assemblƒia por pessoa apaixonada, partid„ria ou parcial. Os partidos procuram influir e querem ser atendidos. O presidente n…o se deve deixar levar por simpatia ou paix…o por esse ou aquele grupo. O respeito aos direitos alheios ƒ uma necessidade. Na igreja n…o deve haver privilegiados. H„ casos em que as deferŒncias s…o prejudiciais. Os direitos s…o iguais em discutir ou em tratar de assuntos de interesse da igreja. E nesses casos, ƒ a votaˆ…o que resolve o problema e tira o impasse. Conforme o estatuto dispuser, a quest…o ser„ decidida pelo voto: se de dois terˆos, se de maioria absoluta (metade mais um). Resolvido o problema pelo voto da maioria ou como prescrever o estatuto, estar„ a quest…o encerrada e o pastor tem que respeitar o voto da igreja, cumprindo-o e fazendo-o cumprir. O pastor n…o pode impugnar o que foi decidido por votaˆ…o da maioria, de dois terˆos ou por

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unanimidade (de acordo com preceito estatut„rio), mesmo que contrarie sua opini…o ou vontade. 8) Entretanto, essa autonomia da igreja local e sua autoridade de decidir em assemblƒia, n…o excluem a possibilidade de o pastor, sem procurar exercer influŒncia, emitir seu conselho s„bio quando necess„rio. Sua orientaˆ…o a t†tulo de esclarecimento e encaminhamento dos trabalhos, mostrando causas e efeitos de determinadas decis‰es, pesa muito e pode levar tudo a bom termo e todos sa†rem ganhando. Cabe-lhe o direito de esclarecer pontos obscuros e ignorados pelos membros da igreja presentes • assemblƒia, para que a votaˆ…o se dŒ em clima sadio e os votantes tenham consciŒncia e independŒncia de seu ato. 9) Quando ao sistema de votaˆ…o em assemblƒia, deve ser de acordo com o estatuto e a critƒrio do pastor ou presidente da assemblƒia, caso n…o tenha ainda estatuto a igreja. Pode ser por meio de: a) Escrut†nio secreto; b) Aclamaˆ…o, levantando a m…o; c) Permanecendo sentado; d) Pondo-se de pƒ, por exemplo: “os que concordam com...levantem-se; os que discordam permaneˆam sentados (ou vice-versa). Deve ser o caso bem colocado para evitar malentendido. Precisa haver um prazo razo„vel para reflex…o e entendimento ap•s cada palavra de ordem. 10)No caso de empate, o presidente da sess…o d„ o voto de desempate, chamado “voto minerva”. 11)N…o podemos esquecer que, antes, durante e depois de uma sess…o ou assemblƒia de igreja, deve haver oraˆ…o. S• o Esp†rito de Deus pode orientar bem os trabalhos, quaisquer que sejam, de Sua Igreja. A igreja local ƒ representante da Igreja Geral ou Universal, que ƒ a Igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Esp†rito Santo nos “guiar„ a toda a verdade;...” (Jo. 16.13). Do Ministro do Evangelho e seu Gabinete de Trabalho O gabinete de trabalho do ministro do evangelho ƒ oficina. Ž o gabinete o lugar reservado ao trabalho de meditaˆ…o, oraˆ…o, leitura, preparaˆ…o de serm‰es, de escrever, de consagraˆ…o. E o lugar de o ministro dar expediente: receber visitas, tratar de assuntos administrativos, etc.? 1) Onde deve ser o gabinete do ministro? Ž aconselh„vel ser no pr•prio templo ou na casa pastoral. Tem ele o direito de instalar seu gabinete no melhor e mais conveniente lugar. O local precisa ser reservado e consagrado a um serviˆo todo especial. N…o ƒ local despachar com os auxiliares; ƒ privativo a seu trabalho espiritual e intelectual. 2) O local de trabalho eclesi„stico propriamente dito ƒ o de expediente ao p‹blico, onde o ministro recebe visitas, obreiros, auxiliares, documentos para despacho, consultas, pedidos de conselho ou orientaˆ…o e outras atividades peculiares ao cargo de pastor. Ž a† que recebe membros da igreja, homens ou mulheres, donas de casa, moˆas, queixosos, empres„rios, funcion„rios ou gerentes de bancos, membros do ministƒrio ou dirigentes de trabalhos e tantas outras pessoas que sobre os diversos assuntos v…o procur„-lo. 3) Nesse local deve haver ajudantes para o ministro. H„ casos em que precisa ele de companheiros a seu lado para assessor„-lo.

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4) Assim sendo, ƒ conveniente que o pastor tenha, em seu gabinete, local para expediente e lugar reservado e privativo (inclusive com todas as instalaˆ‰es sanit„rias necess„rias) para estudos, consagraˆ…o e oraˆ…o. 5) O melhor per†odo de estudo ƒ pela manh…. Ž no per†odo do dia em que a mente aproveitar as leituras, os estudos e conseguir raciocinar com mais clareza e precis…o. 6) Ž o hor„rio em que as visitas pastorais s…o menos freq—entes. Cada manh… o pastor deveria recolher-se ao reservado de seu gabinete para aplicar-se a leituras, estudos, oraˆ…o e consagraˆ…o. 7) Todos os ministros do Evangelho devem estudar. N…o h„ limite para a cultura do ministro do evangelho ou pregador. H„ obras b„sicas e fundamentais que proporcionam ao pastor conhecimentos e especializaˆ…o muito ‹teis para realizar um trabalho eficaz. H„ livros indispens„veis ao obreiro ou pregador do evangelho, tais como: concord–ncia b†blica, dicion„rio ou vocabul„rio b†blico, no m†nimo neotestament„rios, B†blia com referŒncia, coment„rios b†blicos, etc. Do serviço de Visitação pastoral O trabalho de visitaˆ…o pastoral ƒ de real import–ncia para a vida da igreja. Ao lado da pregaˆ…o da Palavra, da evangelizaˆ…o e administraˆ…o eclesi„stica, a visitaˆ…o encampa uma sƒrie de atividades de valor incalcul„vel para o bom andamento da obra e bem-estar dos crentes. O Senhor Jesus Cristo, o Sumo-Pastor de nossas almas, observava a orientaˆ…o dos cƒus com essa pr„tica. Fazia o papel do profeta e do pastor; ou trabalho pastoral e profƒtico, exortando os que tinham responsabilidade sobre a orientaˆ…o de vida do povo e atendendo o pr•prio povo em suas necessidades ou solicitudes. “Andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele” (Lc. 8.1). Os disc†pulos continuaram a pr„tica. “E todos os dias, no templo e nas casas, n…o cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo” (At. 5.42). O trabalho deles era t…o intenso que o sumo sacerdote, naquele dias, reclamou dizendo: “E eis que enchestes Jerusalƒm dessa vossa doutrina, e quereis lanˆar sobre n•s o sangue desse homem” (At. 5.28).

CERIMÔNIAS Cerimônia de Casamento Bem seguro das atribuiˆ‰es legais e dos desimpedimentos dos noivos, deve o pastor ou ministro do evangelho examinar os papƒis ou documentos referentes aos nubentes, nomear um secret„rio ad hot que preencher„ o formul„rio pr•prio para o ato, colher„ assinaturas das testemunhas e dos noivos (no ato). O registro ser„ feito em livro apropriado e exclusivo para esse fim. Este livro, que ser„ controle, que possa ser encontrado ou examinado a qualquer tempo por quem pelo assunto interessar-se.  Ž bom que antes da solenidade haja planejamento ou atƒ ensaio. O ministro, o noivo e sua testemunha devem aparecer defronte do altar. O ministro, de frente para o audit•rio e o noivo e sua testemunha postamse a esquerda do ministro, formando um –ngulo 15’ (Parcialmente de frente para o audit•rio e para o ministro).  A noiva surgir„ e marchar„ lentamente, acompanhando do pai ou seu representante, que pode ser o padrinho, direˆ…o ao altar, sob o Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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acompanhamento de m‹sica nupcial, para encontrar-se com o noivo em frente ao altar. O noivo se desloca para encontr„-la e a receber„ com a m…o direita, acolhendo-a a seu lado esquerdo, voltando-se, perante o altar, para o ministro. Neste ponto comeˆa a cerim‡nia propriamente dita. A mensagem deve ser breve. N…o ƒ serm…o comum.  C–ntico ou entra direto na mensagem. Mensagem: (Gn. 2.18-24) 18- E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja ou lhe assista como diante dele. 19- Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. 20- E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele. 21- Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. 22- E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. 23- E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. 24- Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. O Trabalho criativo de Deus n…o estava completo atƒ Ele fazer a mulher. Deus poderia tŒ-la formado do p• da terra, do mesmo modo que fizera o homem. Porƒm, Ele prefiriu fazŒ-la da carne e dos ossos do homem. Assim, Deus ilustrou que, no casamento, homem e mulher est…o simbolicamente unidos em uma s• carne. Esta ƒ uma uni…o fabulosa dos coraˆ‰es e vida do casal. Por toda a B†blia, Deus trata esta uni…o especial com seriedade. VocŒs que ƒ casado ou planeja se casar e os dois que est…o se unindo no laˆo do matrim‡nio hoje, est„ disposto a manter este compromisso que faz de vocŒ e seu c‡njuge um s•? O objetivo do casamento deve ser mais do que companheirismo; precisa haver unidade. (Ct. 8.6, 7) 6- Põe-me como selo o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, labaredas do Senhor. 7- As muitas águas não poderiam apagar esse amor nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam. A jovem incluiu algumas caracter†sticas significativas do amor (ver 1 Co. 13). O amor ƒ t…o forte como a morte; n…o pode ser destru†do pelo tempo ou por uma tragƒdia; n…o pode ser comprado, deve ser dado gratuitamente. O amor n…o tem preˆo; nem o rei mais rico ƒ capaz de compr„-lo. O amor deve ser aceito como um presente de Deus e compartilhado dentro os padr‰es que Ele estabeleceu. Aceite o amor de seu c‡njuge como um presente de Deus e lute para fazer de seu sentimento um reflexo do amor perfeito que vem do pr•prio Deus! VocŒ aceita? (Noivo e Noiva respondem “Sim” ou “N…o”). (Ef. 5.21-33) 21- Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. 22- Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor. 23- porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.

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24- De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. 25- Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. 28- Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29- Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja. 30- Porque somos membros do seu corpo. 31- Por isso, deixará o homem seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Submeter a outra pessoa ƒ muitas vezes um conceito mal interpretado. N…o significa torne-se um capacho. Cristo – perante esse nome se dobrar„ “Todos os Joelhos do que est…o nos cƒus, e na terra, e debaixo da terra” (Fp. 2.10) – submeteu a vontade ao Pai, e honramos a Cristo quando seguimos seu exemplo. Quando nos submetemos a Deus, tornamo-nos mais dispostos a cumprir sua ordem de nos submeter aos outros, isto ƒ, de subordinar nossos direitos aos do pr•ximo. No relacionamento do matrim‡nio, tanto o marido como a esposa devem se submeter. No caso da esposa, isso significa que ela deve prontamente obedecer • lideranˆa do marido em Cristo. Para o marido, significa deixar de lado seus pr•prios interesses a fim de cuidar da esposa. A submiss…o raramente se transforma em problema em lares onde ambos os c‡njuges mantŒm um forte relacionamento com Cristo e cada um est„ preocupado com a felicidade do outro. Como um homem deve amar sua esposa? 1)- Deve estar disposto a sacrificar tudo por ela; 2)- Dar a maior import–ncia ao seu bem-estar; 3)- Cuidar dela como cuida de seu pr•prio corpo. Nenhuma esposa precisa temer submeter-se a um homem que a trata dessa maneira. A uni…o pelo matrim‡nio faz com que o marido e a esposa tornem-se uma s• pessoa, de tal forma que muito pouco pode afetar a uma delas sem afetar a outra. A unidade do matrim‡nio n…o significa que os c‡njuges percam a pr•pria personalidade. Ao contr„rio, significa cuidar da outra pessoa como mesmo cuidado dispensado a si mesmo, aprender a prever e a antecipar as necessidades do outro, fazendo com que este se torna tudo aquilo que foi idealizado. (Cl. 2.6, 7) 6- Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele. 7- Arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças. Receber a Cristo como Senhor da sua vida ƒ o inicio da vida crist…. Mas vocŒ deve continuar a seguir sua lideranˆa sendo arraigado, edificado e fortalecido na fƒ. Cristo quer gui„-lo e ajud„-lo em seus problemas cotidianos. VocŒ pode viver para Cristo: 1)- Comprometendo sua vida e submetendo sua vontade a Ele (Rm. 12.1, 2); 2)- Buscando aprender dEle, de sua vida e de seus ensinos (Cl. 3.16); e 3)- Reconhecendo o poder do Esp†rito Santo em sua vida (At. 1.8; Gl. 5.22). Noivo – Recebo com minha esposa diante de Deus e das testemunhas aqui presentes receba esta alianˆa como sinal do meu amor por vocŒ, prometo respeitar e amar fielmente: na sa‹de e na doenˆa, na riqueza e na pobreza atƒ que a morte nos separe. Noiva – Recebo com meu marido diante de Deus e das testemunhas aqui presentes receba esta alianˆa como sinal do meu amor por vocŒ, prometo respeitar e amar fielmente: na sa‹de e na doenˆa, na riqueza e na pobreza atƒ que a morte nos separe. (O ministro faz a oraˆ…o para os noivos juntamente com a igreja). Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Culto Fúnebre  A solenidade, de preferŒncia, ƒ em casa, igreja ou em vel•rio. No cemitƒrio ƒ dispens„vel, a menos que a fam†lia solicite. N…o podemos esquecer que os funcion„rios da necr•pole n…o est…o • disposiˆ…o do obreiro ou da fam†lia do extinto por muito tempo. H„ outros para atenderem. Mensagem: (Hb. 9.27, 28) 27- E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo. 28- Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação. (J•. 19.25-27) – No centro do livro de J• acontece sua tocante confidŒncia: “Porque eu sei que o meu Redentor vive”. No Israel antigo, o redentor era o membro da fam†lia que comprava a liberdade do escravo, ou aquele que cuidava da vi‹va. Que tremenda fƒ possu†a J•, especialmente • luz do fato de que n…o sabia da conversa entre Deus e Satan„s. J• pensava que Deus houvesse trazido todos aqueles desastres sobre ele! Diante do decl†nio e da morte, J• ainda esperava ver a Deus – e ainda em seu corpo. Quando foi escrito o livro de J•, Israel n…o possu†a o conhecimento que tem hoje da doutrina da ressurreiˆ…o. Embora lutasse com a idƒia de que Deus estava contra ele, J• tinha certeza de que final Deus estaria ao seu lado. Esta fƒ era t…o forte, que J• tornou-se um dos primeiros a abordar sobre a ressurreiˆ…o do corpo (ver Sl. 16.10; Is. 26.19; Dn. 12.2, 13). (Jo. 11.25-27) – Jesus tem o poder sobre a vida e a morte, bem como o poder de perdoar pecados, porque Ele ƒ o Criador da vida (Jo. 14.6). Ele ƒ a vida e pode certamente restaura-la. Quem crŒ em Cristo tem uma vida espiritual que a morte n…o ƒ capaz de vencer ou diminuir. Quando reconhecemos o poder de Jesus e qu…o maravilhosa ƒ a oferta que nos faz, como podemos ser capazes de n…o nos comprometermos com Ele? N•s, os que cremos, temos uma seguranˆa e uma certeza maravilhosa: “Porque eu vivo, e v•s vivereis” (Jo. 14.19). (Jo. 14.1-7) – As palavras de Jesus indicam que o caminho para a vida eterna, ainda que n…o seja vis†vel, ƒ seguro, tanto quanto a nossa confianˆa em Jesus. Ele j„ preparou o caminho para a vida eterna. A ‹nica coisa que pode ser incerta ƒ a nossa prontid…o para crer. Aqui Jesus disse: “Vou preparar-vos o lugar” e “Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”. Podemos aguardar a vida eterna com grande expectativa, porque Jesus Cristo a prometeu a todo aquele que nEle crer. Somente por intermƒdio de Jesus. Jesus ƒ o Caminho porque Ele ƒ Deus e Homem. Ligando nossa vida • dEle, somos unidos a Deus. Confie em Jesus para lev„-lo ao Pai, e todos os benef†cios de ser filho de Deus ser…o seus. (Rm. 8.31-39) – VocŒ j„ pensou que, por n…o ser bom o bastante para Deus, Ele n…o iria salva-lo? Alguma vez cogitou que a salvaˆ…o ƒ para todos menos para vocŒ? Se Deus ofereceu seu filho por n•s, Ele n…o ir„ negar a d„diva da Salvaˆ…o! Cristo deu sua vida por vocŒ; Ele n…o o condenar„! N…o negar„ o que vocŒ precisa para viver para Ele. N…o importa quem somos nem o que venha a acontecer, nunca seremos separados desse amor. O sofrimento n…o nos afastar„ de Deus, mas ajudar„ a nos identificarmos com Jesus e permitir„ que seu amor nos cure. Nada pode separar-nos da presenˆa de Deus. Ele nos

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falou sobre a grandeza de seu amor, para que nos sintamos totalmente seguros. N…o teremos qualquer temor se crer nessa garantia t…o maravilhosa. (Rm. 14.7-9) – Porque nenhum de n•s vive para si e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos. (1 Ts. 4.13-18) – Quando Cristo voltar, todos os crentes – mortos e vivos – ser…o reunidos para nunca mais sofrer ou morrer. Paulo escreveu em tessalonicense cap†tulo 4 para desafiar os crentes a confortarem-se e encorajarem-se mutuamente quando as pessoas a quem amam morrerem. Isto pode ser um grande conforto quando a morte nos atingir. O mesmo amor que deve unir os crentes nesta vida tambƒm os unir„ quando Cristo voltar e reinar eternamente. Pelo fato de Jesus Cristo ter ressuscitado, todos os crentes tambƒm ressuscitar…o. Todos Crentes, inclusive aqueles estiverem vivos quando Cristo voltar, viver…o com Ele para sempre. Todos os Crentes que viveram em todas as ƒpocas da hist•ria estar…o reunidos na presenˆa do pr•prio Deus, s…os os salvos. Devemos nos confortar com a promessa da ressurreiˆ…o e tranq—ilizar uns aos outros com esta grande esperanˆa.

Nascimento de criança (ou apresentação de criança) Apresentação de Criança.  O batismo de crianˆa n…o tem fundamento b†blico, embora seja aceito por algumas Igrejas Evangƒlicas, Igreja Cat•lica, Igreja Ortodoxa e outras. Convidar a igreja ou conjunto, especialmente infantil, para louvar o Senhor com hino especial. Se o ministro quiser, poder„ ler passagem apropriada, como Mc. 10.13-16 ou Mt. 19.13-15, que provam n…o ter esse ato nada a ver com o batismo infantil, e que j„ era praticado pelos judeus, no caso dos primogŒnitos (Lc. 2.21-24).  O ministro, indo • frente, sem descer do p‹lpito, encontra os pais que trazem a crianˆa nos braˆos (se for pequena). Toma-a em seus braˆos, o ministro. Faz r„pida exposiˆ…o • igreja, mostrando que aquele ato n…o ƒ batismo, que o batismo s• se dar„ mediante profiss…o de fƒ do pr•prio candidato (quando crescer). Esclarece o ministro que as crianˆas s…o heranˆas do Senhor, e que s…o entregue aos pais para que cuidem delas como verdadeiros mordomos e que os pais devem, com muita honra, receber essa maravilhosa incumbŒncia, para cri„-la na doutrina e no conselho do Senhor. Faz sƒria exortaˆ…o aos pais que sirvam sempre de modelo •s crianˆas, para que seus filhos vejam neles, os pais, a gl•ria de nosso Senhor Jesus Cristo. Se quiser, pode fazer que os pais se comprometam diante da igreja e dos ouvintes a cumprir essa sagrada obrigaˆ…o. Em seguida, ser„ feita fervorosa oraˆ…o de dedicaˆ…o. Ap•s isso, restitui o ministro a crianˆa ou as crianˆas a seus pais. Nascimento de criança. (Sl. 100) – Deus ƒ o nosso Criador, n…o criamos a n•s mesmos. Muitos vivem como se fossem o criador e o centro de seu pequeno mundo. Mas quando percebemos que Deus nos criou e nos deu tudo o que temos, dispomo-nos a ajudar os outros do mesmo modo que Deus nos tem ajudado (2 Co. 9.8). Ent…o, mesmo que tudo esteja perdido, ainda temos Deus e tudo o que Ele faz por n•s e nos d„. Somente Deus ƒ digno de ser adorado. Qual ƒ a sua atitude em relaˆ…o • adoraˆ…o? VocŒ vai • presenˆa de Deus de boa vontade e Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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alegremente ou est„ apenas seguindo um ritual, reluta para ir • igreja? Este Salmo atesta que devemos lembrar-nos da bondade de Deus e da dependŒncia que temos dEle, que devemos ador„-lo com aˆ‰es de graˆas e louvor! (Pv. 22.6) – No processo de ajudar nossos filhos a escolher o caminho correto, devemos pedir discernimento para que orientemos cada um no que lhe seja adequado. Ž natural educar todos os filhos de modo semelhante e fundamental ensinar-lhes o temor do Senhor. Aponta tambƒm para o fato de que os pais devem discernir a subjetividade e os talentos que Deus deu a cada um. Embora n…o devamos tolerar a obstinaˆ…o, cada crianˆa tem potenciais que devem ser percebidos e estimulados pelos pais. Conversando com professores, pais e av•s, ƒ poss†vel compreender e ajudar a desenvolver melhor capacidade de cada crianˆa. (Lc. 18.15-17) – As m…es costumavam levar seus filhos aos mestres, para que estes os abenˆoassem. Por esta raz…o, as m…es aqui mencionadas reuniramse ao redor de Jesus. Os disc†pulos, porƒm, pensaram que as crianˆas n…o fossem merecedoras do tempo dEle; consideraram este encontro menos importante. Mas Jesus recebeu bem as crianˆas, porque elas tŒm o tipo de fƒ e confianˆa necess„rio para entrar no Reino de Deus. Ž importante que apresentamos nossos filhos a Jesus e que n•s mesmos nos aproximemos dEle como crianˆas, com atitudes de aceitaˆ…o, fƒ e confianˆa. (Jo. 16.16-22) – Os valores do mundo s…o muitas vezes opostos aos valores de Deus. Isto pode fazer com que os crist…os se sintam como pessoas desajustadas. Porƒm, mesmo que a vida seja dif†cil agora, um dia nos alegraremos abundantemente. Mantenhas seus olhos no futuro e nas promessas de Deus! No antigo pacto, as pessoas se aproximavam de Deus por intermƒdio dos sacerdotes. Depois da ressurreiˆ…o de Jesus, qualquer crente poderia aproximar-se de Deus diretamente. Um novo dia amanheceu, e todos os crentes s…o sacerdotes, podem falar com Deus pessoalmente e diretamente. N•s oramos ao Pai em o nome de Jesus e Ele como Sumo Sacerdote pode interceder continuamente por n•s.

O Batismo e a Ceia do Senhor como ordenanças de Deus O Novo Testamento nos ensina que o Senhor Jesus deixou com sua igreja duas ordenanˆas: o batismo e a ceia do Senhor. N…o h„ outras permanentes no Evangelho. Cada uma representa um simbolismo espiritual e belo de relaˆ‰es especiais entre Cristo e seus servos. E essas ordenanˆas s…o de car„ter obrigat•rio • igreja e ao crente; e o ministro do evangelho ter„ que saber o valor, o lugar e a significaˆ…o de cada uma delas, visto ser ele o celebrante.  Seu designo como s†mbolos que representam as verdades centrais e vitais do evangelho, que as fazem de igual necessidade em todos os sƒculos.  A observ–ncia universal delas depois da decida do Esp†rito Santo e durante o sƒculo apost•lico, como se evidencia no Livro de Atos e nas alus‰es epistolares.  O mandamento expl†cito do Evangelho que exigem sua observ–ncia atƒ a segunda vinda do Senhor (At. 10.47, 48; 1 Co. 11.26).

Da cerimônia do Batismo nas Águas Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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O Batismo nas „guas, obviamente por imers…o, deve ser realizado no batistƒrio ou tanque batismal da igreja local, em rio, lagoa ou outro manancial de „gua limpa. O ato batismal deve se revestir de caracter†sticas solenes, exigindo certa atenˆ…o por parte da igreja e do ministro local ou que presidir„ a cerim‡nia.  Deve certificar-se o ministro, acima de tudo, de que os candidatos compreenderam bem o passo que est…o dando e que tenham experimentado de fato o novo nascimento.  Se poss†vel, deve ser realizado entrevista preparat•ria com os candidatos, antes mesmo da profiss…o de fƒ.  Se poss†vel, alƒm da doutrinas recebidas nos cultos, especialmente nos ensinos nas reuni‰es de doutrina para as igrejas, o ministro proporcionaria um cursinho para os candidatos novos convertidos, especialmente oriundos de outras religi‰es.  A profiss…o de fƒ, que ƒ um testemunho perante a igreja, ƒ muito ‹til. Deve ser p‹blica.  A cerim‡nia pode ser celebrada a qualquer hora, especialmente na parte da manh…, em culto previamente programado, em domingo ou feriado.  A solenidade ƒ de natureza sagrada e na ocasi…o deve o ato produzir efeitos salutares e edificantes em todos os presentes (candidatos, toda a assemblƒia, inclusive n…o crentes visitantes).  Haver„, antes, breve mensagem da Palavra de Deus, fazendo-se menˆ…o ao ato e sua import–ncia.  O ministro poder„ entregar o p‹lpito a outro companheiro e efetuar o batismo ou com outros batizar candidatos, ou designar outros para o ato batismal. Tudo depende do n‹mero de candidatos e de obreiros habilitados para batizar (pastor, evangelista e presb†tero).  Os candidatos, ao se dirigirem ao local do batismo, j„ poder…o estar prontos (com roupa apropriada – capa branca, de preferŒncia, alƒm de roupa de baixo). Poder…o retirar-se ap•s a mensagem (se forem em pequeno n‹mero) e se trocarem. Comparecem perante o ministro, no local indicado.  O pastor ou ministrante precisa certificar-se da seguranˆa do ambiente – topografia do terreno, profundidade da „gua, problemas elƒtricos, temperatura, etc.  O melhor meio ƒ deixar o candidato tranˆar as m…os como se faz o defunto e coloca-lo sobre o peito; ent…o o ministro segura-as com a sua m…o esquerda de modo que evite aos candidatos nervosos abrirem ou baterem os braˆos, evitando pegar no corpo do candidato, abaixo do pescoˆo. Segura com a m…o direita no pescoˆo no momento de emergilo.  H„ v„rias express‰es que os ministros usam como interrogaˆ…o aos candidatos antes submergirem-nos nas „guas batismais. Entretanto, o tempo e o n‹mero de candidatos podem nos levar a abreviar o interrogat•rio. No entanto, podem e devem ser dirigidas perguntas como esta: “Vocƒ crƒ que Jesus Cristo „ o Salvador?” “Vocƒ crƒ que Jesus Cristo „ o Filho de Deus e que „ o Salvador?” “Crƒ que Ele pagou a pena de seus pecados?” “Vocƒ se compromete perante Deus e os homens a andar de acordo com a santa vontade de Deus expressa nas Sagradas Escrituras?” Em face das respostas afirmativas do candidato, dir„: “Segundo sua confiss€o de f„ no nome do Senhor Jesus Cristo, eu o batizo, Fulano, em nome do Pai, e do

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Filho e do Esp†rito Santo.” Am„m! Em seguida submergi-lo-„ inteiramente

Da celebração da Ceia do Senhor Bom ƒ que fique claro que o t†tulo correto n…o ƒ SANTA CEIA, mas CEIA DO SENHOR, embora esteja impl†cita a idƒia de santa, com ali„s, o ƒ. A celebraˆ…o da ceia do Senhor deve ser presidida pelo pastor da igreja, nunca por um auxiliar, a n…o se que o titular esteja impedido por motivo de forˆa maior. A reverŒncia ƒ o ponto mais alto na celebraˆ…o da ceia. Todos devem estar no mesmo esp†rito – adorar o Senhor Deus e comemorar a morte de Seu Filho Jesus. Para isso, cooperaˆ…o como o pastor celebrante os homens ou pessoas mais espirituais da Igreja: pastores (auxiliares), evangelistas, presb†teros, di„conos, bem como obreiros visitantes.  O culto da Ceia do Senhor tem seu in†cio como qualquer culto ao Senhor. A certa altura, conforme a programaˆ…o, depois de hinos com a igreja, com o coral ou conjuntos outros, o pastor presidente da reuni…o pregar„ mensagem apropriada para a ocasi…o ou designar„ um auxiliar ou obreiro visitante para fazŒ-lo. Naturalmente, ƒ desnecess„rio dizer que para todos os atos h„ necessidade de oraˆ…o fervorosa (antes e depois). Normalmente, ap•s a mensagem e o c–ntico de um hino a prop•sito, ser„ designado um obreiro para ler um texto relativo • Ceia do Senhor. Isso pode ser dispensado, se a mensagem for especificamente sobre a Ceia. O texto preferido pelos ministros ƒ 1 Co. 11.23-26 ou 2331; opcionalmente, Mt. 26.17-20; 26-29; Mc. 14.12-17, 22-25; Lc. 22.720.  Ž oportuno e ‹til explicar que se trata de culto especial de celebraˆ…o da Ceia do Senhor, que ƒ a comunh…o dos santos, que dos elementos (p…o e vinho) s• devem deles participar os crentes batizados, membros da igreja em comunh…o (sem restriˆ…o nesse mister) e/ou membros em comunh…o de outras igrejas evangƒlicas batizados por imers…o.  Para dar in†cio • celebraˆ…o da Ceia propriamente dita, o ministrante ler„ ou recitar„ (tem o dever de saber de cor) o textos b„sico: “... Senhor Jesus, na noite em que foi traŒdo, tomou o p†o; e, tendo dado graˆas, o partiu e disse: Isto ‡ o meu corpo, que ‡ dado por v…s; fazei isto em mem…ria de mim” (A† convida a Igreja para orar). Ap•s a oraˆ…o, diz: “e, tendo dado graˆa, o partiu...”. A essa altura, o ministro entregar„ as bandejas contendo o p…o (partido) aos di„conos, que estar…o enfileirados, para distribuiˆ…o • congregaˆ…o dos santos. O ministro ou outro por ele designado servir„ os di„conos. Em seguida, ser…o servidos os obreiros do p‹lpito e por ‹ltimo o presidente da solenidade. Depois, certo de que todos os membros em comunh…o participaram do p…o, proceder„ de igual modo, o ministro, com relaˆ…o ao elemento vinho, dizendo: “Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou tamb‡m o cŠlice, dizendo: Este cŠlice ‡ a nova alianˆa no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em mem…ria de mim” ou ainda: “A seguir, tomou um cŠlice e, tendo dado graˆa, o deu aos discŒpulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto ‡ o meu sangue, o sangue da nova alianˆa, derramado em favor de muitos, para remiss†o de pecados”. Orar„. Ap•s a oraˆ…o, dir„ o ministro: “Bebei dele todos”. Entregar„ os c„lices ou as bandejas aos di„conos, que a exemplo do caso anterior designado pelo pastor servir„ o vinho. Poder„ haver Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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c–nticos de louvor ao Senhor ap•s a cerim‡nia. O levantamento de ofertas, para as igrejas que fazem publicamente, convƒm ser efetuado ap•s a solenidade. Terminada a celebraˆ…o da ceia, ƒ aconselh„vel oraˆ…o de agradecimento por toda a igreja, iniciada por um dos obreiros presentes, por iniciativa do pastor ou feita por ele mesmo.

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DOUTRINA BÍBLICAS

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A DOUTRINA DE DEUS. Vivemos num universo cuja a imensid…o pressup‰e um Criador poderoso, universo cura beleza, desenho e ordem apontam um s„bio legislador. Mas quem fez o Criador? Podemos recuar no tempo, indo da causa para o efeito, mas n…o podemos continuar nesse processo de recuo sem reconhecer um ser "SEMPTERNO". Aquele ser eterno ƒ Deus, o Eterno, a Causa e a Origem de todas as coisas boas que existem. O objetivo n…o ƒ definir, mas buscar crescimento no conhecimento a cerca de Deus, que se mostra sempre alƒm do nosso entendimento, primeiro temos que crer para depois entender HB 11:6. ARGUMENTO QUE PROVAM SUA EXISTŠNCIA: BšBLICO: N…o encontramos em parte alguma das Escrituras, uma tentativa no sentido de provar a ExistŒncia de Deus, por meio de provas formais; mas sim um chamado ao homem de fazer o exerc†cio da fƒ (HB 11.6). A B†blia comeˆa o seu primeiro vers†culo falando de Deus, como principal personagem em todo o universo. DA NATUREZA DO HOMEM: O homem disp‰e de natureza moral, isto ƒ, a vida ƒ regulada por conceitos do bem e do mal. Ele reconhece que h„ um caminho reto de aˆ…o que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. Esse conhecimento chama-se CONSCIŠNCIA. Ao fazer ele o bem a consciŒncia o aprova; ao fazer ele o mal ela condena. A consciŒncia, seja obedecida ou n…o, ela fala com autoridade deixando-o agir a critƒrio do livre arb†trio. A conclus…o que podemos tirar deste conhecimento universal do bem e do mal; ƒ que h„ um legislador e que ƒ tambƒm JUIZ, que recompensa os bons e castigar„ os maus. Aquele que imp‰e a lei, finalmente defender„ essa lei. N…o somente a natureza moral do homem, como tambƒm todos os aspectos da sua natureza testificam da ExistŒncia de Deus. Atƒ as religi‰es mais degradadas demonstram o fato de que o homem, qual cego, tateando, procura algo que sua alma anela. A fome indica a existŒncia de algo que a possa satisfazer. A exclamaˆ…o: SL 42:2 A minha alma tem sede de Deus, a qual confirma. A crenˆa na ExistŒncia de Deus ƒ praticamente t…o difundida quando a pr•pria raˆa humana, embora muitas vezes se manifeste em forma pervertida ou grotesca e revestida de idƒias supersticiosa. A EXISTŠNCIA DE DEUS NEGADA. O inimigo de nossas almas tem procurado completar a desgraˆa que o pecado causou, fazendo que os homens chagassem ao ponto de negarem a existŒncia de Deus. Negar a Deus ƒ tolice, tanto como alguƒm querer negar a existŒncia do Sol, porque n…o o vŒ, por estar coberto de nuvens. A express…o [SL 14:1] DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. N…o ƒ o fato de nƒscio se expressar desta maneira que Deus deixar„ de existir, mas quando assim se expressa ƒ uma tentativa de dizer um n…o a sua consciŒncia que o acusa constantemente. NATUREZA DE DEUS: Quem ƒ, e que ƒ Deus? Deus n…o pode ser definido, pois Ele ƒ o alfa e o Omega, o Primeiro e ”ltimo, Ele ƒ eterno; pode-se conhecer a Deus atravƒs das Escrituras Sagradas examinando-se os Nomes de Deus, atravƒs dos quais Deus revela-se a si mesmo, fazendo-se conhecer ou proclamando o Seu Nome.

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a) ELOIM (traduzido DEUS) - Essa palavra ƒ empregada quando o poder criador e onipotŒncia de Deus - no plural representam a Trindade. b) JEOV‘ (traduzindo SENHOR, na vers…o de Almeida) - Tem sua origem no verbo ser e incluem os trŒs tempos deste Verbo; passado, presente e futuro: Ele que Era, que Ž, e que h„ de Ser, o Eterno, Deus que se manifesta no Seu povo. JEOV‘-SHAM‘: O Senhor est„ ali, isto ƒ, Ele est„ presente (EZ 48.35), revelando-nos o privilƒgio redentor de gozar da presenˆa dAquele que diz: MT 28:20b Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Esta bŒnˆ…o ƒ suprida pela Expiaˆ…o, pelo fato de: EF 2:13b Pelo sangue de Cristo chegastes perto. JEOV‘-SHALOM: O Senhor, nossa paz (JZ 6.24). Revela-nos o privilƒgio redentor de termos a Sua paz. Assim Jesus diz: [JO 14:27a] A minha paz vos dou. Esta bŒnˆ…o est„ na Expiaˆ…o, porque [IS 53:5b] o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, quando Ele fez [CL 1:20b] a paz pelo sangue da sua cruz. JEOV‘-RA-AH: O Senhor ƒ o Meu Pastor (SL 23.1). Jesus tornou-se nosso Pastor, dando [JO 10:11,15] a minha vida pelas ovelhas; portanto, este privilƒgio ƒ um privilƒgio redentor, suprindo pela Expiaˆ…o. JEOV•-JIREH: O Senhor prover„ uma oferta (GN 22.13,14); Cristo foi a Oferta provida para nossa redenˆ…o completa. JEOV‘-NISSI: O Senhor ƒ a nossa Bandeira, Vencedor ou Capit…o (Šx 17.815). Foi quando Cristo, pela cruz, triunfou sobre os principados e poderes (CL 2.15), que no proveu, pela Expiaˆ…o, o privilƒgio redentor de dizermos: [1CO 15:57] Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo. JEOV‘-TSIDKENU: O Senhor Justiˆa nossa (JR 23.6). Jesus tornou-Se nossa justiˆa levando nossos pecados na cruz; portanto nosso privilƒgio redentor de receber o [RM 5:17] dom da justiça, ƒ uma bŒnˆ…o da Expiaˆ…o. JEOV‘-RAFAH: Eu sou o Senhor, seu Mƒdico, ou [ŠX 15:26c] Eu sou o SENHOR que te sara. Este nome ƒ dado para revelar nosso privilƒgio redentor de ser curado. Esse privilƒgio ƒ suprido pela Expiaˆ…o. Isa†as, no cap†tulo da redenˆ…o, declara: [IS 53:4] Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si. [MT 8:17] Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças. A primeira alianˆa que Deus fez depois da passagem pelo Mar Vermelho, um tipo de nossa redenˆ…o, foi a alianˆa da cura. Foi naquela ocasi…o que Se revelou como nosso Mƒdico, pelo primeiro nome redentor da alianˆa, JEOV‘-RAFAH: Eu sou o Senhor que te sara. Isso n…o ƒ somente uma promessa; [ŠX 15:25] estatutos e uma ordenança. E assim, como nessa ordenanˆa antiga, temos, no mandamento de (TG 5:14), uma ordenanˆa de cura em Nome de Jesus t…o sagrada e obrigat•ria a toda a Igreja, hoje, como a ordenanˆa da Ceia do Senhor e do Batismo dos Crist…os. EL-ELYON “Deus Alt†ssimo”, Gn. 14.17-20. EL-SHADDAI “Deus Todo-poderoso, o que ƒ suficiente para as necessidades do seu povo”, Ex. 6.3; Gn. 17.1. ADONAI “Significa literalmente “Senhor” ou Mestre” – e da idƒia de Governo e Dom†nio”, Ex. 23.17.

Definição Deus ƒ um Ser ( esp†rito pessoal) perfeitamente bom que em santo amor rege e coordena tudo. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Uma pessoa ƒ alguƒm capaz de pensar, sentir e de tomar resoluˆ‰es. Podemos ent…o concordar que uma pessoa ƒ algo que n…o se restringe ao corpo. Embora Deus n…o tenha um corpo f†sico, certamente tem inteligŒncia e tambƒm capacidade de sentir, de pensar e raciocinar. A B€blia revela-nos que:  Ele se comunica com os outros seres – Sl. 25.14.  Ž afetado pelas reaˆ‰es deles a Ele – Isaias 1.14  Deus pensa - Isaias 55.8  Toma decis‰es – Gn. 2.18. Todas essas caracter€sticas s„o de um ser Pessoal. Logo, Deus ‡ um Ser Pessoal.

A Natureza de Deus se revela pˆlos seus Atributos, por exemplo: Deus diz em Lev€ticos 20.26. e ser-me-eis santos por que eu o Senhor sou Santo. Podemos afirmar que Deus ƒ santo. A Santidade ent„o ‡ um atributo de Deus por que a santidade ƒ uma qualidade que podemos atribuir ou aplicar a ele. Atributo – ƒ uma caracter†stica essencial de um ser, aquilo que lhe ƒ pr•prio. Os Atributos s…o:  Atributos Naturais  Atributos Ativos.  Atributos Morais.

Atributos Naturais Ou Atributos n„o Relacionados. Espiritualidade – Deus ƒ Esp†rito, ( Jo. 4.24 ). E como j„ definimos, Deus ƒ Esp†rito Pessoal ( personalidade ) . o substantivo * Esp†rito * descreve sua natureza ou essŒncia. As coisas invis†veis dele ( Rm. 1.20 ), incorrupt†vel, invis†vel ( I Timo. 1.17 ), o Deus invis†vel. Infinitude = Deus ƒ infinito, isto ƒ, n…o est„ sujeito as limitaˆ‰es naturais humanas.  Em relaƒ„o ao espaƒo – est„ presente de modo igual em todo espaˆo infinito e em toda as suas partes. Nenhum ponto do espaˆo escapa • sua presenˆa e influŒncia.  Em Relaƒ„o ao tempo – Deus ƒ eterno, Nunca houve um tempo em que Deus n„o existiu, nem haver† Nunca houve um tempo em que Deus deixou de ser Deus e nunca deixar†. Sl. 90.2. Deus ‡ Vida – Deus ƒ vivo vida ƒ uma express…o de existŒncia seja terrestre ou eterna, quem tem vida tem condiˆ‰es de se comunicar com outros que tem vida – Jeremias 10:10. Deus ‡ tamb‡m a fonte de vida. Ele tem a vida em si mesmo – Jo…o 5:26 atos 17:25.

Deus tem Personalidade – Ž um conjunto de caracter†sticas cognitivas, afetivas, volitivas e f†sicas de um indiv†duo, distinguindo-o de outro indiv†duo e da vida animal. Deus como pessoa – Hb. 1.2 J• 13: Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 Cognitiva ou cogniƒ„o – diz respeito ao conhecimento, percepˆ…o.  Volitiva ou voliƒ„o – vontade, algo pelo qual a vontade se determina sobre alguma coisa.  Afetiva - Quem tem, ou em quem h„ afeto.

Ou seja ƒ alguƒm que tem capacidade de Ter conhecimento, percepˆ…o, vontade, afeto, s…o caracter†sticas de uma pessoa formando a sua personalidade. Deus ‡ Eterno – Eternidade ƒ o infinito quanto ao tempo. Deus n…o tem in†cio Sl. 90:2 I Cron. 29:10 Hc. 1:12 Auto- existente.

Deus ‡ Imortal – Ž por isso que ele pode ser eterno I Tim. 1:17 Sl. 102:12 Heb. 8:23

Deus ‡ Imut†vel – Deus n…o pode melhorar. Nunca pode mudar Hb. 13:8 Sl. 102:27.

Deus ‡ Esp€rito -

Jesus veio para revelar Deus aos homens e disse: Deus ƒ esp†rito. J‡ 4:23. N…o possui corpo de subst–ncia material e sim espiritual. I Cor. 15:44. Embora possua uma forma. Veja: Fl. 2:6 Col. 1:15 Hb. 1:3. N•s tambƒm n…o devemos procurar chegar a alguma imagem ou vis…o f†sica de Deus. Embora Deus seja Esp€rito pessoal invis†vel, ou seja, imaterial, a B†blia fala sobre as m…os, os pƒs, os ouvidos, a boca, o nariz, etc. A B†blia foi escrita numa linguagem em que a mente humana pudesse compreender. Deus usa uma linguagem figurada, essa linguagem ƒ conhecida como:

antropomorfismo, linguagem que descreve Deus como tendo partes humanas.

Antropomorfismo Antrophos = Homem Morphis = Forma Isto ‡ , forma de homem, linguagem que descreve Deus como tendo partes humanas.

Veja:               

Semelhanˆa de um homem. ( Ez. 1.26 ). Cabelos, cabeˆa. ( Dn. 7.9 ). Face( Ex. 33.20 ). Olhos ( Dt. 32.10 ). Narina ( Sl. 18.15 ). Coraˆ…o ( Gn. 6.6 ). Ouvidos ( Sl. 31.2 , 39.12 ). Boca ( Nm. 12.8 ). L„bios, l†ngua ( Is. 15.27 ). Braˆo ( Is. 30.30 ). H„lito ( J•. 4.9 ). Dedo, dedos ( Ex. 8.19, Sl. 8.3 ). M…os, m…o ( 2 Sm. 24.14, Is. 59.1 ). Destra ( Atos 7.56 ). Sombra ( Is. 49.2 ). Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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      

Palma das m…os ( Is. 49.16 ). Pƒs ( Ex. 24.10 ). Pegadas ( Sl. 77.19 ). Passos ( Sl. 85.13 ). Costas ( Ex. 33.23 ). Lombos ( Ez. 1.27 ). Voz ( Apoc. 10.4 ).

Atributos Ativos,

Ou Imanentes só Deus possui.

 Onipotência Capacidade de ter Todo o Poder. Gn. 1:1  Onipresença Capacidade de estar em v„rios lugares ao mesmo tempo. Sm. 139.  Onisciência Capacidade de saber todas as coisas Hb. 4.13 PrƒciŒncia – saber antes  Sabedoria Sl. 104.24 Rom. 11.33  Soberania Direito absoluto ( transcendente / Imanente ). (Isa†as 55 : 11)

Atributos Morais  Santidade - Deus ƒ Santo (Lv. 11.44 – 20.26).  Justiça Deus ƒ Justo (a pr„tica exata do direito e do respeito. Gn. 18.25).  Fidelidade Deus ƒ Fiel (digno de confianˆa N‹meros 23.19)  Misericórdia Deus ƒ Misericordioso (Lm. 3.22).  Amor Deus ƒ Amor (J‡. 3.16).  Bondade Deus ƒ Bom (Sl. 34.8).

CRISTOLOGIA. Teofania. A manifestaˆ…o de Jesus Cristo prƒ-encarnado na pessoa do Anjo do Senhor.  O * Artigo masculino definido e singular. A preexistência Eterna de Jesus.  No princ†pio era o Verbo, e o verbo era Deus. Jo. 1.1.  E o Verbo se fez carne e habitou entre n•s, e vimos a sua gl•ria, como a gl•ria do unigŒnito do Pai, cheio de graˆa e de verdade. Jo. 1.4  Ele ƒ antes de todas as coisas. Col. 1:17.  Antes que o mundo existisse possu†a gl•ria junto com o Pai. Jo. 173.  Jesus disse: antes que Abra…o existisse Eu Sou. Jo. 8:58.

Antes da fundação do mundo. Ap. 13.8 - O Cordeiro que foi morto desde a fundaˆ…o do mundo.

Jesus participou da criação do mundo. Jo. 1.3 - Todas a coisa foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Cl. 1.17 - Todas as coisas subsistem por Ele.

Encarnação de Jesus. Jesus, o Deus bendito eternamente. Rm. 9.5, fez-se homem. Esse mistƒrio chama-se Encarnaˆ…o. Veja I Tm. 3.16.  Foi por meio deste milagre que o verbo se fez carne, Jo. 1.14.  Deus introduziu no primogŒnito no mundo. Hb. 1.16.

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A encarnaˆ…o deu a Jesus condiˆ‰es de ser mediador entre Deus e o Homem. I Tm. 2.5.

A NATUREZA DE CRISTO.

Jesus O verdadeiro Deus. Deus, Pai o chamou Deus - – Hb. 1.8 Do Filho diz: “ Deus, teu trono subsiste. Duas vezes ele o chamou – Meu filho amado. Mt. 3.17; Mc. 9.7 O Anjo, enviado por Deus , chamo Jesus de filho de Deus – Lc. 1.35. Chag„lo-…o pelo nome de Emanuel, que traduzido ƒ Deus conosco. Mt. 1.23. Quando Jesus havia nascido,os Anjos cantaram louvores a Cristo – Senhor Lc. 2.11 O próprio Jesus se chamou Deus – Mc. 14.61-62 Žs tu o Cristo filho de Deus bendito? Ele respondeu EU SOU. Ele chamou Deus de meu Pai. Mt. 10.32; J0. 2.16

Jesus possui os mesmos atributos divinos que Deus Pai. Jesus é:  Onipotente – Mt. 28.18 – (Mt.8:26,27; Hb.1:3; Ap.1:8).  Onisciente – J‡ 2.24 - 6.64 ((Jo.1:47-51;4:16-19,29;16:30;8:55; Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27;12:25;17:27; Cl.2:3).  Onipresente – Mt. 28.20 – 18.20 – (Jo.3:13;14:23; Ef.1:23 )  Imutável – Hb. 13.8 – Hb. 1.12 (Hb.1:11; Sl.102:26,27).  Eterno – Cl. 1.17 – J‡. 1.1 (Jo.8:58;17:5,24;; Hb.1:8;13:8; Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2).

Jesus o verdadeiro Homem O filho de Deus se fez filho do Homem, para que os filhos dos homens pudessem ser feitos filhos de Deus. Jesus, como verdadeiro homem, estava sujeito às limitações humanas.  Jesus sentia cansaˆo - J‡. 4.6 Mt. 8.24  Tinha fome - Mt. 4.2  Tinha sede - J‡. 19.28  Ele se alegrava - Lc. 10.21  Tambƒm sentia tristeza e perturbaˆ…o - J‡. 12.27  Jesus atƒ chorou - J‡ 11.35 - Lc. 19.41  Morreu por nossos pecados - 1 Cor. 15.3. Jesus como homem foi tentado em tudo. Hb. 4.15 Mt. 4.11 - Toda a tentaˆ…o que um homem pode sofrer. Hb. 2.17 Jesus como homem dependia da ajuda de Deus. Mt. 14.23 - Orava constantemente, para que de Deus recebesse poder. Lc. 5.16.

Jesus uniu na sua pessoa as duas naturezas perfeitas. Jesus teve em seu nascimento , duas naturezas distintas. (Divina e Humana ). Jo. 18.1-3 No jardim Jesus foi preso por homens †mpios - Natureza Humana Jo. 18.4 - 6 - Porƒm quando disse SOU EU ca†ram por terra - Natureza Divina

Os Ministérios de Cristo, o Ungido.  Jesus, o Profeta. Mt. 21.11 – Dt. 18.15 – Lc. 7.16.  Jesus, o sumo sacerdote. Sl 110.4 – Hb. 2.17.  Jesus, o Rei. Lc. 19.38 – Sl. 24.8-10.

As Obras de Jesus Cristo. A morte de Cristo – tema central das Escrituras. I Co. 15.3. A ressurreiˆ…o de Jesus. Lc. 24.34. 2 Tm. 2.8. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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A Ascens…o de Jesus. At. 1.9 - 1.11.

Jesus nos c‡us: 1. Jesus a voltar para os cƒus foi coroado de HONRA e GL“RIA, Hb. 2.7. Recebeu agora a gl•ria que possu†a antes que o mundo existisse, Jo. 17.5, cuja gl•ria. Ele aniquilou para vir a esse mundo, Fp. 2.6-8, agora Ele foi exaltado soberanamente, Fp. 2.9, como se expressou essa exaltaˆ…o? a. Jesus se assentou a destra de Deus, Mc. 16.19; At. 2.33; I Pe. 3.22; Rm. 8.34, Ele disse: “venci e me assentei com meu pai no seu trono” Ap. 3.21. b. Deus lhe deu poder e dom†nio sobre tudo o principado, poder e potestade e dom†nio, Ef. 1.21 e sujeitou todas as coisas aos seus pƒs, Ef. 1.22. c. Deus lhe deu um nome que ƒ sobre todo o NOME, Fp. 2.9,10. O mesmo nome “Jesus” que ele recebeu quando nasceu como homem, Mt. 1.21, foi agora elevado ser sobre todo nome. 2. Quando Jesus subiu, levou “cativo o cativeiro” Sl. 68.18, Ef. 4.8. Aqui fala dos crentes desde Abel atƒ o tempo de Cristo os quais morrer…o na fƒ, sem ainda terem recebido a promessa, Hb. 11.13, eles haviam crido em Deus atravƒs do sacrif†cio do pecado. Embora os tais sacrif†cios n…o tirassem o pecado, Hb. 9.13, na consumaˆ…o dos tempos, havia de fazer, Hb. 9.15. Por isto, atƒ que est„ remiss…o fossem consumados todos eles estavam no seio de Abra…o (parte reservada para os esp†ritos dos crentes). Mas quando Jesus consumou a salvaˆ…o na Cruz, ele resgatou toda divida inclusive a do VT. Assim aniquilou o que tinha o impƒrio da morte, o diabo Hb. 2.14 e colocou os crentes do VT em igualdade com do NT. Agora Ele os levou para o Para†so, nos cƒus tambƒm chamado 3’ cƒu. II Co. 12.1-3. 3. Quando Jesus foi levado, foi constitu†do cabeˆa da Igreja, Ef. 1.22,23. A Igreja ƒ a CASA de DEUS, a coluna e firmeza da verdade, I Tm. 3.15. Assim Jesus do cƒu, cuida da sua Igreja, Ele lhe d„ os dons do Esp†rito Santo, I Co. 12.7-11, Ele d„ os dons, Ef. 4.8, isto ƒ, tambƒm confirma a palavra que os seus servos falaram em seu NOME, Mc. 16.20; At. 14.1-3, e dirige-os na Evangelizaˆ…o do Mundo, Mt. 28.18-20; Mc. 16.15, Ele intercede pelos crentes, Hb. 7.25. 4. Na sua ascens…o foi confirmada a PROMESSA DA SUA VINDA, At. 1.11, Jesus voltar„ da maneira que Ele subiu ao Cƒu.

Doutrina do Esp†rito Santo – Pneumatol‰gica – Paracletologia. O Esp†rito de Deus ƒ o executivo da Divindade, operando tanto na esfera f†sica como na moral. Por intermƒdio do Esp†rito, Deus criou e preserva o Universo. O Esp†rito Santo n…o uma mera influencia, uma energia impercept†vel ou um poder pessoal como alguns dizem. Ele ‡ uma pessoa dotada de personalidade pr‰pria.

T€tulos dados ao Esp€rito Santo. a) J‡. 14.16 - Ž o outro Consolador ( s• o Esp†rito Santo poderia ocupar o lugar de Jesus ). b) Rom. 8.9 - Esp€rito de Cristo - Esp€rito de Deus. c) Hb. 10.29 – Esp€rito da Graƒa. Esp€rito de Graƒa. d) Lc. 11.13 – Esp€rito Santo.

O Esp€rito Santo exerce atributos de uma personalidade. a) O Esp†rito * Intercede * Rom. 8.26 o texto fala de saber pensar. b) O Esp†rito tem * Vontade * I Cor. 12.11 distribui dons como lhe apraz. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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c) O Esp†rito sente * Tristeza * Ef. 4.30. N…o entristeˆais o Esp†rito. d) O Esp†rito Santo sofre * Resistência * Atos 7.51 Vos sempre resistis ao Esp†rito.

Atividades pessoais do Espírito. a) b) c) d) e)

O O O O O

Esp†rito Esp†rito Esp†rito Esp†rito Esp†rito

* Revela *: 2 Pe. 1.21. * Ensina * J‡. 14.26. * Intercede * Rm. 8.26. * Fala *. Ap. 2.7. * Comanda *. Atos 16.6-7.

O Espírito Santo possui atributos Divinos. O fado Dele ser membro da Trindade prova sua personalidade e sua Divindade. Veja: a) Sl. 139.7-10. Onipresença. Est„ presente em toda a parte. b) I Co. 2.10-11. Onisciência. O Esp†rito santo sabe tudo. c) I Co. 12.11.Lc. 1.35 Onipotência. O Esp†rito distribui os dons como quer (poder)

Símbolos do Espírito Santo. a) Lc. 3.16 .* Fogo *. Fogo que queima impurezas. Hb. 12.29. b) J‡. 3.8. * Vento *. Invis†vel porƒm real. Pneuma – traduzido por vento ou ar, f‡lego. c) J‡. 7.37-39. * Água e Rio *. Rios de „gua viva correram de seu ventre. d) Zc. 4.2-6. * Óleo e Azeite *. Usado nas solenidades de Unˆ…o e Consagraˆ…o de Profetas, Sacerdotes e Reis. Ex. 30.30. e) Ef. 1.13. 2 Tm. 2.19. * Selo *. S†mbolo de legitimidade e autoridade, propriedade. f) Mt. 3.16-17. * Pomba *. S†mbolo da pureza e inocŒncia de Cristo.

AS 3 OPERAÇÕES DO ESPIRITO SANTO NO MUNDO 1 ›. Operaˆ…o do Espirito Santo - Gn. 8:8.

Noé soltou uma pomba A pomba não achou lugar para pousar ficou pairando indo e vindo se movendo a- Reflete a Operaˆ…o do Espirito Santo em Gn 1:2 b- A terra era sem forma e vazia e o Espirito de Deus Pairava ( C ) sobre a face das „guas.

Verbete: pairar 1. Voar vagarosamente. 2. Mover-se ou agitar-se com lentid…o no alto: 3. Estar ou ficar no alto, sobranceiro: ( que est„ superior, acima de; que domina; proeminente. ) 4. Parar, suster, ag—entar.

Pairando ou movendo-se porque??? Texto original * Chocava *  

como ave que choca os seus ovos, representando vida. ( Jo. 6: 63 , ll Cor. 3: 6 ). Estava protegendo, Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 Guardando a matƒria prima da qual Deus se utilizaria para formar o Homem. ( Barro ) Para n…o ser danificada como no caos do vers†culo

anterior Na 1.› Operaˆ…o do Esp†rito Santo no mundo ele agia de forma espor„dica. Quando Deus queria se utilizar de alguma pessoa o Esp†rito Santo agia e retornava. Foi assim com :  Bezaliel e Aoliabe. Ex. 35.31-34.  Davi em I sm 16.13.  Zacarias em II Cron. 24.20.

2 ª. Operação do Espirito Santo - Gn. 8: 10. Noé esperou outros sete dias e tornou a soltar a pomba. No final da tarde voltou para ele com uma folha verde de Oliveira em seu bico.

Folha de Oliveira = sinal de liberdade  

Presos na Arca a quase ( 1 ) um ano junto a toda espƒcie de animais Estavam „vidos por estarem livres daquela situaˆ…o.

Esta passagem representa o Esp†rito Santo em Forma de pomba pousando sobre Jesus no dia do batismo no Rio Jordão. Mt. 3: 16 ( Sinal de Liberdade ) e: Revestimento de poder para os 3 anos ministeriais. Revestindo Jesus para trazer liberdade. Revestimento de poder para a realização da obra redentora. Revestindo Jesus para o sacrif†cio vic„rio. Vic„rio Que faz a vez de outrem. Em lugar de outro ( em nosso lugar ) . O Esp†rito Santos revestiu Jesus para suportar a tentação e nos trazer Liberdade. O Esp†rito Santo proporciona liberdade para o homem (Somos livres).

Veja Lucas 4: 18-19. 18- O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertaˆ…o aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 - e para proclamar o ano aceitável do Senhor. Atƒ ent…o o Esp†rito Santo agia esporadicamente.

3 ª. Operação do Espirito Santo Gn. 8: 12 Esperou ainda outros sete dias e enviou fora a pomba, mas n…o tornou mais para ele. Nas ‹ltimas instruˆ‰es que Jesus deu aos disc†pulos disse em João 14 : 16. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dar„ outro Consolador, para que fique convosco para sempre. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Para sempre..... Assim como a pomba n…o voltou mais para ele na arca. Gn. 8: 12 O Espirito Santo veio para ficar. Atos 2: 2 no dia de Pentecostes.

Eu Rogarei ao Pai..... Rogar – Pedir com insistŒncia. Parece que n…o estava nos planos de Deus enviar o Espirito Santos naqueles dias,

veja Atos dos Ap‰stolos 1: 4 e 8. Porƒm Jesus Rogou parece-nos que por 10 dias depois de ascender ao Cƒu

A atuaˆ…o do Espirito santo hoje ƒ: Convencer o homem do pecado, justiƒa e do ju€zo. Jo…o 16: 9-10 Glorificar a Jesus – Jo…o 16: 14 Na 3 › Operaˆ…o do Espirito Santo no mundo ele veio para ficar em nossas vidas e  Fortalecer  Revestir ( o homem com o seu poder ) Deus quer que todos desfrutem da atuaƒ„o do Espirito Santos ( Atos dos Ap•stolos 2: 39 ). Atrav‡s do batismo com Espirito Santo e fogo, capacidade espiritual para realizar a obra de Deus que ele tem confiado a seus servos. O Espirito Santo veio para ficar. S‰ ele pode ficar. ficar de permanecer, estar.

Os Dons de manifestaƒ„o do Esp€rito Santo. I Co. 12. 7-11. Definiƒ„o – Os dons espirituais s…o os meios pelos quais o Esp†rito revela o poder e a sabedoria de Deus atravƒs de instrumentos humanos, que os recebem. O que ‡ DONS ? – Gr. Charisma, graˆa, bondade, ajuda e Dom. Os Dons n…o s…o dados – s…o manifestados. N„o confundir – Dons Espirituais com Dons Ministeriais que s…o: Ap•stolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Efƒsios 4.11.

Esses Dons se dividem e trˆs grupos que s„o: Dons de Revelaƒ„o Proporcionando um saber sobrenatural.  Palavra de Sabedoria. L Co. 12.8.  Palavra do Conhecimento.  Discernimento de Esp†ritos. Palavra de Sabedoria – Esse Dom proporciona uma vis…o, uma compreens…o da Sabedoria de Deus ensinando a aplic„-la em diversas „reas . Efƒsios 3. 4-5. Palavra do Conhecimento – consiste na penetraˆ…o da CiŒncia de Deus. Ef. 3.3 1.17-19. Enquanto o Dom da CiŒncia penetra na profundezas da CiŒncia de Deus, o Dom da Sabedoria nos faz aptos para expor. Este conhecimento.

Dons de Poder. Manifestam o poder de Deus por aƒŠes sobrenaturais.  Fƒ. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 Curar ( dons de ).  Operaˆ…o de Milagres.

Dons de Elocuƒ„o. Transmitem a mensagem de Deus concedendo poder para um falar sobrenatural.  Profecia. ( sonho, revelaˆ…o, vis…o.)  Variedade de L†nguas.  Interpretaˆ…o de L†nguas.

O FRUTO DO ESPIRITO SANTO O que ƒ o Fruto do Esp†rito? Fruto do Esp†rito œ o Amor de Deus G„latas 5.22 S…o as express‰es desse Amor. Nossa vida ( o que produzimos ) ƒ o Resultado de um trabalho, iniciado com nossa convers…o . O Fruto do Esp†rito ƒ o Resultado de um Trabalho. Processo da santificaˆ…o.  Fruto do Esp†rito ƒ a manifestaˆ…o da natureza de Cristo.  fruto do Esp†rito ƒ a maneira de viver resultante da atuaˆ…o do Esp†rito Santo na regeneraˆ…o de um ser humano, ou seja, ƒ o resultado da transformaˆ…o do homem que aceitou a Jesus como seu ‹nico e suficiente salvador. O Fruto do Esp€rito – ƒ gerado pela aˆ…o do Esp†rito Santo dentro do homem, passa a Fazer parte de sua personalidade, sendo gerado dentro do homem. O Fruto testifica das qualidades desse homem. O Dom do Esp€rito - Ele n…o ƒ gerado dentro do homem ele vem de fora O Dom testifica das qualidades ou virtudes do doador. II Co. 4.7. O Fruto do Esp€rito – ƒ gerado dentro do homem e ƒ um processo lento atƒ ficar maduro. O Dom Espiritual – O homem j„ recebe pronto, para uso imediato, ƒ uma d„diva do Esp†rito Santo.  N…o ƒ pelo Dom que se conhece um bom crente, mas pelos seus Frutos.  Por seus Frutos o conhecereis. Mt. 7.16. Todo o crente deve possuir o Fruto do Esp€rito.

Virtude

 Original MAKROTHUMIA

Longaminidade, perseveranˆa, firmeza... Significado

Amor(Caridade)

 s AGAPE CHRESTOTES

Amor, ter afeiˆ…o por... Bondade, retid…o, generosidade...

DIME DIMENS‹O DIMENŒ‹O VERTICAL HORIZONTAL NSà Relaƒ„o Relaƒ„o com com Deuso Pr‰ximo O INTE RIOR

Alcance Paciência

Benignidade Alegria(Gozo)

Bondade Paz Fidelidade (Fé)

 CHARA  AGATHOSUME  EIRENE s PISTIS

Alegria, gozo, regozijo... Bondade, retid…o, generosidade... Paz, harmonia, tranq—ilidade... Fƒ, confianˆa, com promisso, lealdade, fidelidade...

O AmorExtensão Esperando do Amor

O Amor Agradando O Amor visando o Interesse dos Outros O Amor em estado de Contentamento O Amor Ajudando O Amor em estado de Quietude O Amor Confiando e Lealdade

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com


Mansidão

Temperança

 s PRAUTES

 EGKRATEIA

Gentileza, humildade, cortesia, consideraˆ…o, amabilidade...

O Amor Pacificando

Auto-controle... O Amor Equilibrando

ANGELOLOGIA (A DOUTRINA DOS ANJOS)

INTRODU˜™O A doutrina dos anjos ƒ fundamentalmente o estudo dos ministros da providŒncia de Deus (s…o os agentes especiais de Deus). Como em toda doutrina, h„ uma negligŒncia muito grande desta, nas igrejas e entre os Te•logos, que chega a ser verdadeira rejeiˆ…o. Considerado pelos estudiosos contempor–neos como a mais not„vel e dif†cil das matƒrias. Marco da implantaˆ…o de grandes seitas e heresias, do mundo atual. .VEJAMOS TRŠS ASPECTOS DE NEGLIGŠNCIA DESTA DOUTRINA: Primeiro. Desde a Antig—idade, os gn•sticos prestavam adoraˆ…o aos anjos (Cl 2:18); depois ent…o, na Idade Mƒdia, com as crenˆas absurdas dos rituais de bruxarias com culto aos anjos, e agora em nossos dias, os estudos cabal†sticos personalizados no meio esotƒrico e m†stico, ensinam novamente o culto aos anjos, por meio de bruxos sofisticados e modernos. Sabendo que antes de tudo, a existŒncia e ministƒrio dos anjos s…o fartamente ensinados nas escrituras, por isso, n…o podemos negligenciar os ensinamentos sagrados. Segundo. A evidŒncia de possess…o demon†aca e adoraˆ…o a dem‡nios de forma veemente em nossos dias. O ap•stolo Paulo parece travar grande luta com a grande idolatria que considerava adoraˆ…o a dem‡nios ( I Co.10:19-21 ). Nos ‹ltimos dias, esta adoraˆ…o aos dem‡nios e a †dolos deve aumentar bastante (Ap.9:20-21 G.Trib.). A negligŒncia deixa de existir para dar lugar • um crescente pensamento sobre o assunto, especialmente do lado do mal. N…o podemos negligenciar tal doutrina. Terceiro. A pr„tica acentuada do espiritismo que crescer„ assustadoramente nos ‹ltimos dias, conduzindo homens, mulheres e crianˆas a profundos caminhos de trevas e cegueira espiritual ( I Tm.4:1-2 ). E ainda a obra de satan„s e dos esp†ritos malƒficos, atrapalhando o progresso da graˆa em nossos pr•prios coraˆ‰es e a obra de Deus no mundo ( Ef. 6:12 ). Dever†amos querer saber mais e mais dos ensinamentos sagrados para podermos estar firmes contra as astutas ciladas deste inimigo derrotado, Satan„s, o anjo ca†do. ( Rm.16:20; Ap.12:7-9; 20:1-10). Dividiremos o assunto de Angelologia em dois capítulos: 1o Cap.– A ORIGEM, A NATUREZA E A QUEDA DOS ANJOS. 2oCap.- A CLASSIFICA˜™O, E O DESTINO DOS ANJOS. 10 Capítulo A ORIGEM, A NATUREZA E A QUEDA DOS ANJOS. 1. - A ORIGEM DOS ANJOS. Os anjos n…o existem desde a eternidade, eles foram criados por Deus no momento de sua criaˆ…o (Ne. 9:6 - Sl. 148:2; Cl. 1:16 ). A b†blia n…o indica com precis…o em que parte foram criados, mas podemos entender que isso Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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deve Ter acontecido imediatamente ap•s Ter criado os cƒus e antes de Ter criado a terra, segundo podemos ver em J‰ 38:4-7 – Gn.1:1; 2:1. N…o podemos tambƒm definir n‹mero, mas sabemos que um "exercito" compreende grande quantidade, uma 1"legi„o" compreende um n‹mero grandioso ( Dn.7:10; Mt.26:53; Hb.12:22 ). Deus certamente criou todos de uma s• vez, pois os anjos n…o tem capacidade de propagar-se como o homem ( Mt.22:30 ). A palavra original correspondente no grego ƒ (a g g e l o z = angelos ), ƒ usado tanto para mensageiros humanos ( I Rs.19:2; Lc.7:24 e 9:52 ), quanto divinos. .1. a - EXPRESS•ES USADAS PARA SE REFERIR AOS ANJOS: 1 2Filhos de Elohim{Deus}( J‰.1:6 e 2:1; Sl.29:1; 89:6). 2 Santos (Sl. 89:5-7). 3 Vigias (Dn. 4:13, 17, 23 ). 4 3Esp†ritos ( Hb.1:14 ). 5 Principados, poderes, tronos, dominaˆ‰es e autoridades ( Cl.1:16; Rm.:38; I Co.15:24; Ef.6:12; Cl.2:15 ). 6 Arcanjos ( I Ts.4:16 e Jd.9 ). 1. b - COLETIVOS USADOS PARA OS ANJOS: 7 Congregaˆ…o/ assemblƒia ( Sl.89:6,7 ) 8 Hostes/ Senhor das hostes ( Lc.2:13; Ef.6:12; Hb.12:22 ) 1. c- TESTEMUNHOS Ž ORIGEM E EXISTENCIA DOS ANJOS: 9 Cristo comprovou a existŒncia dos anjos ( Jo.1:51 ). 10 O Ap•stolo Paulo tambƒm testemunhou ( Gl.1:8 ). 11 O pr•prio Satan„s falou dos anjos ( Mat.4:6 ). 12 O Ap•stolo Jo…o falou mais de 60 vezes no livro de Apc. ( Apc.1:1 ). Anjos, ent…o, foram comprovados pelos escritores da B†blia e pelo pr•prio Jesus Cristo, como sendo reais. Apesar de toda confus…o de todos os tempos, n…o podemos negligenciar esta grande doutrina – Angelologia. 1 "LEGI™O OU TROPA" – ENTRE OS ROMANOS CONSTAVA APROXIMADAMENTE 6000 HOMENS. 2 "FILHOS DE DEUS" -ENFATIZA SUA CRIA˜™O POR DEUS ( CL.1:16 ). 3 "ESPšRITOS" - ENFATIZA SUA NATUREZA INCORP“REA. 1.1.- O PROP•SITO DE SUA ORIGEM: 13 Os anjos foram criados para darem gl•ria , honra e aˆ‰es de graˆa a Deus. 14 Os anjos foram criados para adorarem a Cristo ( Hb.1:6 ) 15 Foram criados para cumprirem os prop•sitos de Deus: 16 O ARCANJO: - Proteˆ…o de Israel ( Dn.12:1 ). ARCANJOS - o prefixo "arc", sugere um " chefe ", principal ou poderoso, Anjo Chefe. Na B†blia, o ‹nico mencionado ƒ Miguel, em Jd. 9. N…o ƒ imposs†vel que existem outros arcanjos, e que Gabriel seja um deles. Do que ƒ declarado a respeito de Miguel, deduzimos que os arcanjos s…o principais pr†ncipes do exƒrcito de Deus (Dn. 10:13). 17 -Luta contra Satan„s ( Jd. 9; Ap.12:7 ). 18 -Anuncia a Vinda de Cristo ( I Ts.4:16 ).  OS QUERUBINS guardam o trono de Deus ( Ez.10:1-4 ). QUERUBINS: - s…o protetores do trono de Deus (Sl. 80:1; Sl. 99:1; Is. 37:16). S…o t…o velozes como o vento (2 Sm. 22:11; Gn. 3:24). 

Duas rƒplicas de querubins esculpidas em madeira foram colocadas na cobertura da Arca (Nm. 7:89). Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Tambƒm adornavam o Tabern„culo (Ex. 26:1). E tinham grande destaque no

Templo de Salom…o, com asas que se estendiam pela largura do santu„rio (1Re. 6:23-28).

Estes "ornamentos" em forma de querubins foram orientados por Deus e certamente indicam a import–ncia destes anjos na proteˆ…o do Trono de Deus. A descriˆ…o de Ezequiel 'r a de seres com v„rios rostos e v„rias asas (Ez. 10:19-22; Ez. 1:5-14). Representam à presença de Deus.

OS SERAFINS se preocupam com a adoraˆ…o a Deus perante o Seu Santo Trono ( Is.6:2-7 ) SERAFINS - a palavra no hebraico, tem uma ra†z (saraph) que quer dizer consumir com fogo. Portanto, os Serafins s…o agentes de purificaˆ…o pelo fogo. S…o zelosos pela santidade (Is. 6:1-7). Localizamse acima do Trono de Deus (Is. 6:1-2). Parecem ter um ministƒrio de adoraˆ…o constante ao Senhor (Is. 6:3), que abalava o lugar e o enchia de fumaˆa (v. 4). Diante da atitude de humilhaˆ…o de Isa†as (considerando-se impuro, v. 5), um dos Serafins o purifica com uma brasa do altar, retirando dele a iniq—idade e informando que o seu pecado estava perdoado (v. 6-7). PRINCIPADOS, POTESTADES, TRONOS, SOBERANIAS, PODERES Estes s…o "postos de autoridades" que os anjos podem ocupar. O interessante ƒ que estas express‰es podem ser utilizadas para referir-se • ANJOS DE DEUS ou ent…o •s DEMÔNIOS.

a. PRINCIPADOS (do grego "Archai" ) A palavra significa "autoridade" e "governante" , e ƒ usada para indicar poderes humanos e espirituais. Este voc„bulo pode significar tambƒm "esfera de influŒncia" de v„rios poderes. Possivelmente, este termo refere-se a poderes espirituais que exercem dom†nio ou influŒncia sobre vastas regi‰es celestes (Ef. 3:10; 6:12). "Pr†ncipe" ou "Soberano", vŒm do gr. "Archon"- Jo. 14:30. b. POTESTADES (do grego "exousiai") A palavra aparece 108 vezes no Novo Testamento. Tambƒm indica poderes humanos e espirituais. Refere-se a "autoridade", "poder para dar ordens" (Mt. 8:9), "jurisdiˆ…o" (Lc. 23:7). Exousiai deriva de outra palavra, Exesti, que traz a idƒia de "irrestrita liberdade de aˆ…o". Em muitas passagens, POTESTADES vem citada depois da palavra PRINCIPADOS, o que pode indicar uma hierarquia ou atƒ uma extens…o de dom†nio inferior ou menor (como um governo terreno, temos respons„veis em nivel municipal, estadual e federal). c. TRONOS ( do grego "tronoi") Ž um "assento de honra", utilizado por alguƒm poderoso. A palavra refere-se a tronos humanos e celestiais. Em Ap. 4:4, h„ menˆ…o • outros tronos ao redor do trono de Deus. A cidade de Pergamo ƒ chamada de "trono de satan„s" em Ap. 2:13. Assim sendo, uma cidade pode tornarse um "trono". N…o se pode afirmar que posiˆ…o ocupa numa hierarquia, mas sem d‹vida, mostra que ƒ um posto de autoridade. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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d. SOBERANIAS, SENHORIOS, DOM•NIOS, DOMINAŒ•ES (Todas estas palavras vŒm do grego "Kuri•tetes") Derivam da palavra "Kurios" (Senhor), muito utilizada pelos Cesares romanos, que tinham seus escravos, com poder de vida e morte sobre eles. A palavra "Kurios" tambƒm foi utilizada pelos crist…os, para declarar que JESUS era o Senhor, e n…o Cƒsar. e. PODERES (do Grego "Dunameos") Derivaˆ…o da palavra "Dunamis" , que tem a mesma ra†z das nossas palavras dinamite e d†namo, indicando uma forˆa muito grande, uma potŒncia incr†vel para fazer cumprir prop•sitos e objetivos. 1

AS DIFERENTES ORDENS de anjos, assistem a Deus em sua obra Soberana ( Col.1:16 e 2:10; Ef.1:21 e 3:10 )5.

.2. - A NATUREZA DOS ANJOS. .2.a.- N‹O S‹O SERES HUMANOS GLORIFICADOS6 (Hb.12:22,23): 2 S‹O SERES ESPIRITUAIS –Incorp•reos ( Hb.1:14 ). N…o tem corpo f†sico, mas podem assumir forma corp•rea ( Gn.18:19 ). (Sl.104:4; Hb 1:7; Ef.6:2; Mt.8:16; 12:45; Lc.7:21; Ap.16:14 ). 3 S‹O IMORTAIS –Os anjos n…o est…o sujeitos • dissoluˆ…o: nunca morrem. A imortalidade dos anjos se deriva de Deus e depende de Sua vontade. Os anjos s…o isentos da morte, porque assim Deus os fez. ( Lc.20:35,36 ). 4 ** N‹O SE REPRODUZEM CONFORME SUA ESP‘CIE –As escrituras em parte alguma ensina que os anjos s…o seres assexuados. InferŒncias encontramos referindo-se aos anjos, com o uso de pronomes do gŒnero masculino ( Dn.8:16,17; Lc.1:12,29,30; Apc.12:7; 20:1; 22:8,9 ). Mas, n…o obstante, o casamento, a reproduˆ…o, n…o ƒ da ordem ou do plano de Deus. 5 S‹O PODEROSOS –Dotados de poder sobre-humano ( Sl.103:20; II Pd.2:11 ). S…o uma classe de seres criados superiores aos homens ( Sl.8:5; Hb.2:10 ). Contudo, esse poder tem seus limites estabelecidos, n…o s…o Onipotentes ( II Ts.1:7; II Sm.24:16,17 ). Veja demonstraˆ…o de poder dos anjos – ( At.5:19; 12:7,23; Mt.28:2 ). Obs: Qu„o capazes, portanto, s„o os anjos bons para ministrar ao homem; e qu„o desesperadora pode ser a oposiƒ„o dos principados, os dominadores deste mundo tenebroso! Confiemos, portanto, na forƒa do poder do Senhor e de seus ministros, Am‡m! S‹O SERES VELOZES –( Mt.26:53 ) O pensamento que deve ser destacado, ƒ que os anjos, cuja residŒncia, supostamente era nos cƒus, podiam instantaneamente aparecer em defesa de seu Senhor. Como essas legi‰es de anjos poderiam passar, com tal rapidez, do cƒu atƒ o triste GetsŒmani, ultrapassa nosso entendimento. Sabemos apenas que a possibilidade do fen‡meno indica uma atividade e rapidez verdadeiramente maravilhosa. 7 S‹O SERES PESSOAIS. 8 Inteligˆncia – Dn.10:14 9 EmoƒŠes – J• 38:7 10 Vontade – Is.14:13,14 11 N„o s„o Oniscientes – Mt.24:36 6

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12 N„o s„o Onipresentes – Dn.9:21-23 13 N„o s„o Onipotentes – Dn.10:13 14 S‹O PERFEITOS E SEM FALHA – ( Gn.1:31 ) 15 Parte dos anjos tornaram-se rebeldes e ca€dos – (Jd.6; II Pd.2:4 ) 16 O restante permaneceu obediente – ( Mt.25:31; Sl.99:7 ) 17 S‹O SERES GLORIOSOS – ( Lc.9:26 ) 18 Os anjos s…o dotados de dignidade e gl•ria sobre-humanos. 19** Trechos Principais para considerar: Gn.6:1-4; I Pd.3:18-20; II Pd.2:4 e Judas 6. 20Os anjos s…o chamados "Filhos de Deus" no Velho Testamento nas referŒncias de J• 1:6; 2:1; 38:7 e tambƒm em Gn.6:2,4. Deve ser observado, porƒm, que, apesar de serem assim chamados, os homens tambƒm o foram ( Lc.3:38; Jo.1:12; I Jo.5:1-2 ). A palavra original ƒ "Benai-Elohim"= Filhos de Deus. Por causa do texto de Gn.6:2,4, h„ polŒmica sobre quem foram "OS FILHOS DE DEUS"?? 21Que os filhos de Deus se refere aos anjos, neste texto de Gn.6, ƒ a posiˆ…o tomada por Josefo, Filo Judeus e os autores do Livro de Enoque e do Testamento dos Doze Patriarcas; era a posiˆ…o geralmente aceita pelos judeus eruditos dos primeiros sƒculos da era crist…. A impress…o que geraram "gigantes" foi da Septuaginta (LXX), que tambƒm traduziu todos os manuscritos, substituindo "Filhos de Deus" por "anjos de Deus" em Gn.6; J‰ 1:6 e 2:1, e por "meus anjos" em J‰ 38:7. 22OBS: Gn.6:4- "...Estes eram os valentes que houve na Antig—idade, os homens de fama". Filhos do relacionamento entre "os filhos de Deus" com as "filhas dos homens". Esta ƒ a definiˆ…o original dos textos da palavra de Deus e n…o "NEFILINS", que encontramos em alguns textos traduzidos e n…o confi„veis, conforme The Theological Workbook of the Old Testament, por Harris, Archer e Waltke. Estes homens gerados eram perversos e dominaram a terra, raz…o pela qual, Deus viu que havia grande maldade sobre a terra vs 5 e 6. Argumentos Teoria de que os "filhos de Deus" eram anjos: 1. As referŒncias de J• 1:6; 2:1; 38:7. 2. A relaˆ…o anormal, produziu gigantes impiedosos. 3. Anjos podem aparecer como homens Gn.19:1,5; ou em homens, Mc.1:23-26/ Mc.5:13 ( O Dr. Henry Morris diz: Os filhos de Deus e as filhas dos homens s…o homens e mulheres, mas foram possessos por dem‡nios. 4. Em Mt.22:30, o Senhor estava apenas explicando que os anjos n…o se reproduzem como os humanos. N…o h„ prova que os anjos n…o tem sexo. Nos originais, a palavra anjos, sempre ƒ no gŒnero masculino. Alguƒm explico que os anjos n…o se reproduz porque n…o existe "anjas". 5. As referŒncias associadas com judas 6; I Pd.3:18-20; II Pd.2:4-6. 6. Esta teoria foi assegurada por historiadores como Josefo e Pl†nio. 7. Os livros ap•crifos ( 3 deles ), assegura esta posiˆ…o. 8. Ž considerado que houve duas quedas dos anjos, uma quando Satan„s liderou a rebeli…o, antes da queda do homem e outra em Gn.6.(Teor. Defendida por Clarence Larkin) Teoria de que os "filhos de Deus" n„o eram os anjos e sim os descendentes de Sete.

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1. Se anjos de fato se relacionam sexualmente com mulheres, este ƒ um prod†gio espetacular da hist•ria que viola as normas da natureza, e n…o h„ nada na b†blia que diga que anjos tem poderes sexuais. 2. Em Gn.6, encontramos em seu contexto a seq—Œncia do termo "homem", vs 1,2,3. 3. A distinˆ…o entre os "filhos de Deus" e Satan„s nos textos de J• 1:6; 2:1 de modo que, claramente entendemos que o t†tulo "filhos de Deus" n…o se refere aos anjos ca†dos. 4. Se esta relaˆ…o entre anjos e mulheres gerou os "Nefilins-gigantes", como se explica a presenˆa destes, antes deste ato, e depois do dil‹vio em Nm.13:33. 5. A linguagem de Gn.6:2 ƒ normal para expressar relaˆ…o entre humanos. 6. Os textos do novo testamento n…o provam que s…o anjos: 1 I Pd.3:18-20- n…o diz nada sobre estes "espíritos em prisão", sendo anjos. Pelo contr„rio, o contexto indica homens, cap.4:6. 2 II Pd.2:4 e Judas 6,7- s…o referŒncias de anjos, mas n…o provam que eram envolvidos em Gn.6. 1. Os livros ap•crifos, provavelmente foram produzidos pelos essŒnios, os quais adotaram a interpretaˆ…o angƒlica. Josefo trabalhou com este grupo. 2. A linguagem de Gn.6:2 ƒ normal para expressar relaˆ…o entre humanos. 4 SATANÁS antes de sua queda, ocupava um lugar especial entre os querubins ( EZ.28:14 ). 5 SATANAS E SUAS HOSTES CAÍDAS, est…o organizadas e preparadas para grandes batalhas do mal. disto podemos concluir que existem duas forˆas invis†veis e poderosas --- uma dirigida por Deus e seus anjos e a outra por satan„s e seus anjos, onde a vit•ria final, ser„ de Deus ( APC.20:7-10; MT.25:41 ) 6 H‘ UM CANTICO QUE DIZ: "EU QUERO SER UM ANJO E COM OS ANJOS FICAR"- Contr„rio • B†blia. N…o podemos dizer que, ser como anjos ƒ ser anjo, tambƒm ƒ ensinado, que crianˆas quando morrem, viram anjos ( Lc.20:35,36) 3. - A QUEDA DOS ANJOS. Dividiremos esta seˆ…o em quatro pensamentos: 3.a – O FATO DE SUA QUEDA. 3.b – A ŽPOCA DE SUA QUEDA. 3.c – A CAUSA DE SUA QUEDA 3.d – O RESULTADO DE SUA QUEDA. 3.a.- O FATO DE SUA QUEDA A origem do mal. Com exceˆ…o de alguns fil•sofos e cientistas, que chamam de "erro da mente mortal", todos os homens reconhecem o fato severo e solene do mal no universo. Verdadeiramente, sua presenˆa no mundo ƒ um dos problemas mais desconcertantes para a filosofia e para a teologia. Acreditamos que os anjos foram criados ( originados ) em estado de perfeiˆ…o. No relato b†blico da criaˆ…o, em Gn.1, lemos seis vezes que o que Deus fizera era bom, vs.4, 10, 12, 17, 21, 25, e no vs.31 encontramos as palavras: "Viu Deus tudo quanto

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fizera, e eis que era muito bom". Isso certamente inclui a perfeiˆ…o dos anjos em santidade, atƒ esse momento. N…o h„ d‹vidas, portanto, que os anjos foram criados perfeitos (Ez.28:15) e parte destes deixaram seu pr•prio principado e habitaˆ…o original perfeita (Judas 6, II Pd.2:4), para criar ra†zes do mal (Sl.78:49; Mt.25:41; Ap.9:11 e 12:7-9).N…o podemos Ter d‹vidas que Satan„s foi o "chefe" desta rebeli…o ( Is.14:12; Ez.28:15-17). 3.b.- A ‘POCA DE SUA QUEDA _ Acreditamos que se deu ap•s toda a criaˆ…o perfeita de Deus –Gn.1:31- 2:3.  Veja nota no item------- 5.1. - A ORIGEM DOS ANJOS. , pg. 2 . 3.c.- A CAUSA DE SUA QUEDA Este ƒ um dos profundos mistƒrios da Teologia. Mostramos que os anjos foram criados perfeitos, como pode tais seres pecarem? Ž aqui que podemos ver a perfeiˆ…o de toda a criaˆ…o, os Te•logos Latinos s…o autores de uma frase que diz: "Posse pecare et posse non pecare". Isso traduz a capacidade de pecar e a de n…o pecar. Ž a posiˆ…o de poder fazer qualquer uma das duas coisas sem ser constrangido a fazer uma ou outra coisa. Em outras palavras, havia liberdade de escolha. Deus n…o coagiu nenhuma de suas criaturas, nem mesmo os anjos. Se indagarmos que motivo pode Ter estado por tr„s dessa rebeli…o, podemos obter algumas respostas nas Sagradas Escrituras. 1. GRANDE PROSPERIDADE E BELEZA (Rei de Tiro-Tipo de Satan„sEz.28:11-19; I Tm.3:6). 2. AMBIŒ‹O DESMEDIDA E A CONCUPISCENCIA DE SER MAIS QUE DEUS (Rei da Babil‡nia-Tipo da Satan„s-Is.14:13,14).

3.c.1- Veja os passos que levaram ’ queda. a) SUBIREI AO C‘U – vs.13 – Satan„s queria a posiˆ…o ao lado de Deus no cƒu, lugar este reservado a Cristo - Ef.1:20. b) EXALTAREI MEU TRONO – vs.13 – Satan„s queria seu trono sobre todo principado, potestade e dom†nio, lugar este prometido a Cristo – Ef.1:21. c) ME ASSENTAREI NO MONTE DA CONGREGAŒ‹O - vs.13 – Satan„s queria reinar sobre o povo de Deus, privilƒgio este dado ao Messias prometido - Is.9:6-7. d) SUBIREI ACIMA DAS MAIS ALTAS NUVENS – vs.14 – Satan„s queria a Gl•ria que s• Deus tem, e esta pertence a Cristo – Jo.17:5. e) SEREI SEMELHANTE AO ALT•SSIMO – vs.14 – Satan„s queria o poder e a autoridade do alt†ssimo, e esta pertence somente a Cristo – Jo.8:58. 3.d.- O RESULTADO DE SUA QUEDA

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1. Perderam sua santidade original e se tornaram corruptos em natureza e conduta ( Mt.10:1; Ef.6:11,12; Ap.12:9 ). 2. Alguns deles foram lanˆados no "inferno-T„rtaro", e acorrentados atƒ o dia do julgamento (II Pd.2:4). 3. Alguns est…o em liberdade e trabalham em definida oposiˆ…o • obra dos anjos bons (Ap.12:7-9; Dn.10:12,13,20,21; Judas 9). 4. A terra foi amaldiˆoada por causa do pecado de Ad…o (Gn.3:17-19) e a criaˆ…o est„ gemendo por causa da queda ( Rm.8:19-22), tanto de Ad…o como dos anjos ca†dos. 5. Um dia ser…o lanˆados sobre a terra (Ap.12:8,9) e, ap•s seu julgamento ser…o lanˆados no "Lago de Fogo" ( I Co.6:3; Mt.25:41; II Pd.2:4; judas 6). 20 Cap†tulo A CLASSIFICAŒ‹O, E O DESTINO DOS ANJOS. 4 - A CLASSIFICAŒ‹O DOS ANJOS. CLASSIFICAM-SE OS ANJOS EM DUAS GRANDES CLASSES: 1. Anjos Bons. – Descritos como seres Alados(voadores-Dn.9:21; Ap.14:6), PARA NOS FAVORECER ( Sl.91:11; Hb.1:14; Dn.6:22). a. Guiam e guardam os crentes – ( Sl.91:11; Hb.1:14 ). b. Ministram ao povo de Deus – ( Hb.1:14; Mt.4:11; Lc.2243 ). c. Defendem e livram os servos de Deus – ( Gn.19:11; At.5:19-20 ). d. Guardam os eleitos falecidos – ( Lc.16:22; Lc.24:22-24; Jd.9 ). e. Cooperam na separaƒ„o entre justos e €mpios – (Mt.13:49; Mt.25:3132 ). f. Cooperaram no castigo imposto aos €mpios – ( II Ts.1:7-8 ).

1. Anjos maus. ( Aprisionados/ Libertos/ Dem‡nios e Satan„s ) – PROP“SITO DE OPOR-SE E DESTRUIR A OBRA DE DEUS E SEUS SANTOS. 2. ( Zc.3:1; II Co.12:7; Ff.6:11,12; II Co.11:14, 4:4; I Pd.5:8 ). 1. – Anjos aprisionados – Consiste de estarem confinados em abismos de trevas e estarem presos por algemas eternas, reservados para o ju†zo do grande dia. ( II Pd.2:4 e Jd.6 ). 2. - Anjos Libertos – Est…o inclu†dos em todo "principado, potestade, poder e dom†nio. S…o normalmente mencionados em conex…o com Satan„s, seu l†der ( Ef.1:21, 6:12; Cl.2:15; Mt.24:41; Ap.12:7-9, 9:14; I Co. 6:3 ) 3. – Dem“nios – Aparece trŒs vezes no V.T.( Dt.32:17; Sl.106:37 e Lv.17:7 ). a. N…o s…o almas dos homens maus. b. N…o s…o os esp†ritos desincorporados de uma raˆa prƒ-Ad–mica -----( Sl.9:17; Lc.16:26-31; Ap.1:18; Ap.12:7-9 )----– Satan†s – Este ser sobre-humano ƒ mencionado expressamente no velho testamento ( Gn.3:1-15; J• 1:6-12, 2:1-7; Zc.3:1,2 ). J„ no N.T., ƒ mencionado freq—entemente ( Mt.4:1-11; Lc.18:18,19; Jo.13:2,27; I Pd.5:8; Ap. caps.12,12:1-4, 20:1-3, 7-10 ). Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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COLEŒ‹O DE NOMES: EX: Diabo ( Ap.20:2 )/ Abadom / Apolion / Belzebu / Belial / Mal†gno / Advers„rio / Serpente / Acusador / Enganador / mal / Homicida / deus deste sƒculo / Potestade do ar / Pai da mentira / Sedutor / Caluniador / Tentador . 5– O DESTINO DOS ANJOS. Anjos Bons – Continuar…o servindo a Deus por toda a Eternidade (Ap.21:1, 2, 12). Anjos Maus – Temos informaˆ…o definitiva de que ter…o sua parte no LAGO DE FOGO (Gehenna-Mt.25:41 ). Quando Cristo voltar, os crentes ter…o parte no julgamento, ou condenaˆ…o dos anjos maus ( I Co.6:3 ). O destino de Satan†s – Ser„ lanˆado no abismo (Tartaroo-Ap.20:1-3 ), onde ficar„ confinado e acorrentado por 1.000 anos. Ent…o ser„ solto por "pouco tempo", durante o qual tentar„ frustrar os prop•sitos de Deus aqui na terra ( Ap.20:7-8 ). E da†, por fim, ele e seus anjos ser…o lanˆados no Lago de Fogo ( Mt.5:41; Ap.20:10 e 14 ), seu destino final, onde ser…o atormentados para todo o sempre. Definiˆ‰es para : INFERNO- Lugar destinado ao supl€cio das almas dos perdidos. H„ quatro definiˆ‰es para esta palavra. 1 – SHEOL – hb., V.T., o mundo dos mortos.( Dt.32:22; II Sm.22:6; Sl.18:5 ) 2 – HADES – gr., corresponde a Sheol, lugar das almas que partiram deste mundo. ( Mt.11:23, 16:18; Lc.16:23; At.2:27 ) 3 - GEHENNA – gr., vale de Hinom, um vale de Jerusalƒm, onde se fazia sacrif†cios humanos. Termo usado para designar um lugar de supl†cio eterno. ( Mt.5:22, 29-30, 10:28, 18:9, 23:15, 33; Lc.12:5; Tg.3:6; Ap.20:10 e 14 ) 4 – TARTAROO – gr., derivado de Tartaros, o mais profundo abismo do Hades.( I Pd.2:4; Ap.20:3 ) Am‡m, Louvado seja Deus pela nossa Salvaƒ„o e livramento - Ap.21:6-7 DOUTRINA DO PECADO E DA SALVAŒ‹O Significado e origem do Pecado: O pecado teve sua origem no cƒu, quando L‹cifer o Querubim Ungido intentou a ser igual a Deus, e como conseq—Œncia deste atitudes: o pecado entrou no universo pela primeira vez; L‹cifer e os anjos que o seguiu foram expulsos do cƒu; a B†blia registra: Ez 23:13-17; Ez 28:14-17; Is 14:12-15; Jo 8:44 No Velho testamento: errar o alvo; aparece em Gn 4:7; tortuosidade, perversidade, mal, elemento de engano, mentira Hb 3:13; transgress…o contra a vontade de Deus. No Novo Testamento: errar o alvo, divida Mt 6:12; cair de um padr…o de conduta. O fato do pecado: O pecado ƒ um fato real, que se comprova na vida, e na hist•ria do homem, pois o mesmo n…o consegue por si s• o dominio pr•prio, e torna-se um escravo dos seus maus desejos Rm 7:19-25O pecado negado: Ate†smo: nega existŒncia de Deus e por consequŒncia o pecado Sl 14:1-3; Sl 53:1-3. Determinismo: O livre arb†trio ƒ apenas uma ilus…o, uma pessoa n…o pode ser louvada por ser boa e nem ser condenada por ser m„. N•s somos escravos das circunst–ncias. CiŒncia Crist…: nega a realidade do pecado, isto ƒ, n…o ƒ algo positivo, mas simplesmente a ausŒncia do bem.

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Evoluˆ…o: considera o pecado como heranˆa, do animalismo primitivo do homem. Estratƒgia de Operaˆ…o da Tentaˆ…o: A escolha do indiv†duo: EVA -> vaso mais fraco -> ela n…o ouviu a ordem direta de Deus. Despertar d‹vida, quando a veracidade da Palavra de Deus Gn 2:16-17 Levou Eva a cometer o mesmo pecado, que o derrubou do cƒu Is 14:14 (ser igual a Deus). A tentaˆ…o havia ocupado, tanto o entendimento como o sentimento de Eva -> concupiscŒncia dos olhos (desejo il†citos) Tg 1:14-15 ( s• faltava a aˆ…o para consumar a queda.). Natureza do Pecado: O pecado ƒ de natureza maligna, ƒ contradiˆ…o contra a vontade de Deus. O pecado n…o se origem em aˆ…o ao acaso, mas procede do coraˆ…o e da mente. A gravidade do 1’ Pecado aparece no fato que o mandamento violado era a sintese exibida da autoridade, da bondade, da sabedoria, da justiˆa, da fidelidade , e da graˆa de Deus. A transgress…o significou o rep‹dio • sua autoridade, a d‹vida sobre a sua bondade, a disputa acerca da sabedoria, a respeito da sua justiˆa, a contradiˆ…o contra sua veracidade e o desprezo • sua graˆa. Em todos os aspectos da perfeiˆ…o de Deus, o pecado era a exata contradiˆ…o, e esse ser„ sempre o car„cter do pecado. Conseq—Œncia do Pecado: Interrompeu a †ntima comunh…o entre Deus e o Homem Gn 3:8. Deus perguntou onde est„s? homem-pecado (vƒu) - Deus. Resultados: Homem lavrar a terra; a terra produziu espinhos; a mulher multiplicou as dores de parto; toda a natureza sofreu; o homem perdeu o governo e foram expulsos do para†so; perdeu a tranq—ilidade, entrou: ang‹stias, afliˆ‰es, l„grimas...; o pecado sujeitou o homem debaixo do seu dom†nio Is 1:6; o pecado sujeitou o homem a morte Gn 2:17. Morte f†sica: volta ao p• Gn 3:19 (Žtica Crist…) - 3 inimigos. Morte espiritual: separaˆ…o tempor„ria de Deus Ef 2:1-2 Segunda Morte - Separaˆ…o eterna de Deus Ap 20:6. Mudanˆas no relacionamento e convivŒncia entre os homens: Ad…o e Eva -> Ad…o lanˆou a culpa sobre a Eva Gn 3:12 (Foi a mulher que me destes). Abel e Caim-> Caim matou Abel Gn 4:8-10 (entrou as sementes malignas: ira, porfias, invejas, gerras... Gl 5:19-21). Toda a raˆa humana foi contaminada pelo pecado Jo 3:6 Classificaˆ…o dos pecados: Pensamentos Palavras Aˆ…o Estes n…o s…o para a morte e podem ser perdoados. O que ƒ para morte e n…o ƒ perdoado. Fraqueza espiritual: Desfiguraˆ…o da imagem divina -> caiu o semblante. Pecado inerente: "pecado original" -> Ad…o o pai da raˆa humana, transmitiu aos seus descendentes a inclinaˆ…o para pecar Sl 51:5, esse impedimento espiritual e moral, sob o qual os homens nascem, ƒ chamado de "pecado original", os atos pecaminosos que se seguem, durante a idade de plena responsabilidade do homem s…o chamados; "pecado atual" Rm 3:9 "todos pecaram". Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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O homem foi dividido em si mesmo: foi formado do p• da terra -> natureza inferior -> Deus Assoprou em suas narinas o f‡lego de vida -> natureza superior, uma uni…o harmoniosa, o corpo sujeito a alma Rm 7:24 -> A carne luta contra o esp†rito e vice-versa. "O Sal„rio do pecado ƒ a morte" - Rm. 6.23. ORIGEM E NATUREZA DA SALVA˜™O: A origem da Salvaˆ…o est„ no cƒu, nasceu no amoroso coraˆ…o de Deus Ap 7:10 -> Jesus ƒ o cordeiro que foi morto antes da fundaˆ…o do mundo (na presciŒncia de Deus) Ap 13:8. No dia da queda do homem, Deus prometeu enviar um Salvador, e que o fez na plenitude dos Tempos Jo 3:16; Gl 4:4-5. O Significado da Salvaˆ…o ƒ: No texto grego: tornar ao estado perfeito ou restaurar o que a queda causou, ou ser tirado de um perigo, ou escapar do grande perigo de uma vida sem Deus. A salvaˆ…o desfaz assim; as obras do diabo 1Jo 3:8. Autor: A salvaˆ…o ƒ a express…o do poder de Deus, Jesus ƒ a manifestaˆ…o deste poder, pois ƒ o autor e consumador 2Tm 1:10; Hb 12:2, seu nome ƒ Salvador Lc 2:11, foi lhe dado todo o poder no cƒu e na terra Mt 28:18, principalmente o poder de perdoar pecados, pela sua morte levou sobre si Mc 2:10-12 Natureza da Salvaˆ…o (Externa e Interna) A salvaˆ…o ƒ tanto objetiva (externa) como subjetiva (interna). 1. A justiˆa, em primeiro lugar, ƒ mudanˆa de posiˆ…o, mas ƒ acompanhada por mudanˆa de condiˆ‰es. A justiˆa tanto ƒ imputada como tambƒm conferida. 2. A adoaˆ…o refere-se a conferir o privilƒgio da divina filiaˆ…o; a regeneraˆ…o trata da vida interna que corresponde • nossa chamada e que nos faz "participantes da natureza divina" 3. A santificaˆ…o ƒ tanto externa como interna. De modo externo ƒ separaˆ…o do pecado e dedicaˆ…o a Deus; de modo interno ƒ purificaˆ…o do pecado. Os aspecto externo da graˆa ƒ provido pela obra expiat•ria de Cristo; o aspecto interno ƒ a operaˆ…o do Esp†rito Santo. Condiˆ‰es da Salvaˆ…o: O que Deus exige do homem a quem ele aceita por causa de Cristo e a quem dispensa as benˆ…os do Evangelho da graˆa. A Escrituras apresentam o arrependimento e a fƒ como condiˆ‰es da Salvaˆ…o: o bastimo nas „guas ƒ mencionado como s†mbolo exterior da fƒ, interior do convertido, Mc 16:16. Abandonar o pecado e buscar a Deus s…o condiˆ‰es e os preparativos para a Salvaˆ…o. Processo da Salvaˆ…o: Justificaˆ…o: Ž um ato judicial de Deus no que Ele declara, com base na justiˆa de Cristo que todas as reivindicaˆ‰es da Lei s…o satisfeitas com vistas do pecador, isto ƒ, o ato por meio do qual, aqueles que p‰e a sua fƒ em Cristo s…o declarados justos diante ao seus olhos e livre de toda culpa e castigo, implica em saber como o homem pode ser justo para com Deus Jo 4:17; Jo 9:2 -> comparado Jo 15:14. a) Natureza da justificaˆ…o: "Porque todos pecaram e destitu†dos est…o da gl•ria de Deus" - Ef 3.23. A justificaˆ…o ƒ uma d„diva, ninguƒm pode justificarse diante de Deus por meio da Lei ou de boas obras - Ef 2:8-9, ƒ um dom obtido por todos os que crŒem em Jesus. Deus ƒ justo e justificador, isto ƒ, pode absorver o pecado sem violar as exigŒncias da Lei Sagrada. b) Fonte de Salvaˆ…o: "A justificaˆ…o diante de Deus se alcanˆa mediante a redenˆ…o que h„ em Cristo Jesus" - Rm 3:24-25. Cristo ƒ apresentado por Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Deus como meio da justificaˆ…o, sendo obtido por meio da sua graˆa mediante a fƒ em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. c) Fundamento da Justificaˆ…o: Deus se torna justificador por meio do sacrif†cio de Cristo, provendo a justiˆa, sendo que o favor do pecador, o qual ƒ declarado justo mediante a redenˆ…o de Cristo Jesus, que se tornou poss†vel pela sua morte expiat•ria. Regeneraˆ…o: ExperiŒncia Subjetiva (Interna): Regeneraˆ…o: Expressa a experiŒncia ao recebimento da nova vida, a vida eterna. Isso acontece quando o homem se encontra com Deus na busca da Salvaˆ…o. Constitui: Nascimento, purificaˆ…o, vivificaˆ…o, criaˆ…o e ressurreiˆ…o. a) A necessidade da regeneraˆ…o: Ž porque • parte de Cristo todo ser humano, pela sua natureza inerente ƒ pecadora, ƒ incapaz de obedecer a Deus de Agradecer-lhe. Jesus apontou a necessidade mais profunda e universal de todos homens - uma mudanˆa radical e completa da natureza e do car„ter, baseando em Jo 3:3. Santificaˆ…o: a) Significado: Santificar-se ƒ fazer-se "Santo", "Consagrar", separar do mundo e apartar-se do pecado, a fim de termos ampla comunh…o com Deus e servi-lo com alegria. Santo tem os seguintes sentidos: Separaˆ…o, Dedicaˆ…o, Purificaˆ…o, Consagraˆ…o e Serviˆo (separado para o serviˆo divino). b) Ela vem de Deus. Ž a continuaˆ…o da obra salvadora na vida do crente. A B†blia diz: "Aquele que em v•s comeˆou a boa obra a aperfeiˆoar„ atƒ o dia de Jesus Cristo" - Fp 1.6. c) A participaˆ…o do Homem (aceitaˆ…o). Na aceitaˆ…o ƒ que aparece a participaˆ…o do Homem na sua santificaˆ…o. O crente deve aceitar aquilo que Deus quer fazer para santific„-lo: deve buscar a Deus em oraˆ…o, porque Jesus disse: Qualquer que pede recebe, e quem busca acha - Lc 11.10. Ž, portanto pela oraˆ…o e pela aceitaˆ…o que o crente participa da sua santificaˆ…o. O Bem e o Mal na B†blia: A B†blia como Palavra de Deus revelada ao homem, traz registrado tanto o bem como o mal, pessoas que procederam bem e pessoa que procederam mal, da† a Express…o: "Tudo o que o homem semear, isso tambƒm ceifar„, quem semeia no esp†rito, colher„ a vida eterna, quem semeia na carne, colher„ corrupˆ…o" - Gl 6.8. Liberdade: 1) Como ato respons„vel do homem: A liberdade como ato respons„vel, traz a luz o direito de escolha "O livre arb†trio", "Ter" liberdade ƒ "Ser" livre. A liberdade ƒ antes de tudo, um modo de ser. A vontade deve estar iluminada pela raz…o Gn 2:15 "Afastar-se do bom senso, ƒ caminhar para a morte" - Prov. 2) A liberdade como estrutura do ser humano: O fato do ser livre requerer liberdade (religiosa, moral, estƒtica, pol†tica,etc...), essas liberdades n…o poder…o ser consideradas como concess…o ou d„divas vindas de fora, mas sim da pr•pria estrutura individual do ser humano. 3) A liberdade com Dom e Tarefa: A liberdade ƒ um "dom" e ao mesmo tempo uma "tarefa", pois a liberdade termina quando comeˆa a escravid…o. S…o muitos os fatores que influenciam no uso deste dom dado ao homem como criatura de Deus. a) A influŒncia da sociedade permissiva; b) A influŒncia da sociedade respons„vel; c) A influŒncia do meio em geral. A Imagem de Deus no homem: Faˆamos o homem conforme a nossa imagem e semelhanˆa, esta foi a decis…o tomada na reuni…o entre a sant†ssima trindade. Feitos conforme a Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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imagem e semelhanˆa de Deus, o homem e a mulher tinham a felicidade de ter o brilho da presenˆa e da gl•ria de Deus em suas vidas, fato que torna evidente esta realidade que lhe d„ o privilƒgio de ser a coroa de todo a criaˆ…o, e domin„-la. Notemos pelos fatos hist•ricos registrados na B†blia, e na hist•ria da humanidade, que o homem ap•s a entrada do pecado em sua vida, foi gradativamente perdendo as caracter†sticas da imagem e semelhanˆa de Deus, Gn 5:3 e foi assumindo a natureza animal "O homem sem a comunh…o com Deus, age por instinto, pois a sua consciŒncia est„ morta" Sl 14:1. O ser humano tem muitos desafios durante a sua vida sobre a face da terra, e o mais importante ƒ resgatar em si mesmo, a imagem e semelhanˆa de Deus. Esta conquista suprema, s• pode ser conseguida, com a ajuda divina, atravƒs de uma aˆ…o interna do Esp†rito Santo, mediante uma atitude de fƒ, confiss…o e aceitaˆ…o do plano da Salvaˆ…o Gn 6:5-6. A presenˆa de Deus, ƒ sempre transcendental a nossa percepˆ…o racional, por isso sem fƒ ƒ imposs†vel agrad„-lo, ele ƒ como um sol est„ sempre l„, mesmo que as vezes n…o conseguimos vŒ-los por causa das nuvens. A palavra de Jo…o: Jesus homem ƒ o verbo de Deus "palavra". A palavra de Jesus: Ele disse a Filipe; estou a tanto tempo convosco e ainda n…o viste o Pai?, pois quem me vŒ, vŒ o Pai, Jo 14.9. Aspectos da Semelhanˆa: a) Imortalidade: Deus n…o criou o homem para morrer. b) InteligŒncia: Deus capacitou o homem de inteligŒncia, tal que colocou nome em todos os animais. c) Dom†nio da Natureza: Deus deu a autoridade para o homem dominar toda a natureza. d) Deus ƒ trino e o homem o ƒ tambƒm. (Esp†rito, alma e corpo). e) Santidade: O homem ao ser criado era puro, santo, sem a semente do mal. Regatar a imagem e semelhanˆa de Deus no homem, ƒ resgatar-lhe a MORAL CRIST™. O DESEJO DE COMPARTILHAR O EVANGELHO Introdução: A carta aos Romanos ƒ de autoria do Ap•stolo Paulo, Tƒrcio foi seu escrevente, entre os anos 57 e 60 d.C. A irm… Febe ƒ a poss†vel portadora da mesma atƒ Roma (Rm. 16.1-2, 22). Paulo planejava nova aˆ…o mission„ria, desta vez rumo ao Ocidente. Comeˆaria por Roma imperial, a capital do mundo de ent…o, e da† seguiria para a Espanha e suas adjacŒncias (Rm. 15.28-29). Nesta carta, Paulo tinha como objetivo preparar ambiente para a sua visita em Roma e sua miss…o rumo a Espanha (Rm. 1.11-15; 15.22-24). Tinha em Roma amigos, parentes, filho na fƒ, ganhos anteriormente em outras regi‰es (Rm. 16.3-7; 11.13). Respons„veis te•logos dizem atƒ que Romanos n…o ƒ uma simples carta, e sim um tratado de Teologia, onde Paulo apresenta: 1. O mundo todo condenado diante de Deus, tanto judeus como gentios (Rm. 3.9-12); 2. O evangelho de Deus, mensagem poderosa para salvar da condenação eterna (Rm. 1.16); 3. A justificação pela fé no sacrifício expiatório de Cristo, único meio de escapar da condenação (Rm. 3.23,26; 5.1). I - Paulo e o Evangelho (Rm. 1.1-6)

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Veja a preocupaˆ…o de Paulo: “Se anuncio o evangelho, n…o tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigaˆ…o; porque ai de mim se n…o anunciar o evangelho” (1 Co. 9.16). 1. Origem do evangelho – Deus (v.1) Cristo ƒ a essŒncia da mensagem do evangelho, que consiste de “boas novas” de salvaˆ…o de Deus ao mundo. O evangelho tem a origem em Deus, e Cristo ƒ a sua mensagem de vida para a humanidade da ordem atual (Lc. 2.10-11; Hb. 1.1-14; Jo. 1.1-4; At. 4.12). 2. Base do evangelho – as Escrituras (v.2) O evangelho se fundamenta no Velho Testamento: na lei, nos profetas e nos salmos. Neles est…o contidos os s†mbolos, sinais, promessas e ensinos profƒticos a respeito. O Novo Testamento ƒ o cumprimento das promessas do velho; ƒ, de fato, o fruto. L„ estava o evangelho (Gn. 3.15; Jr. 23.6; Is. 53.11; Lc. 24.25-27). 3. Conte”do do evangelho – Jesus Cristo (v.3-4) Tanto ƒ Jesus a expressa imagem do Pai, como ƒ tambƒm uma d„diva do amor de Deus ao mundo. O evangelho ƒ a mensagem de Cristo ƒ a mensagem do evangelho (Jo. 3.16; Lc. 2.9-11; Mt. 17.5; Lc. 4.16-21). 4. Alcance do evangelho – todas as naƒŠes (v.5) O evangelho ƒ a mensagem universal. N…o ƒ limitado por fronteiras geogr„ficas, raciais, sociais, culturais e econ‡micas. Deus, o Pai, amou o mundo. Jesus, o filho, ordenou: “Ide, fazei disc†pulos de todas as naˆ‰es”. Como se vŒ, a esfera do evangelho ƒ o mundo (At. 2.8; Mt. 28.19; 24.14). Com essa bendita vis…o de evangelismo transcultural nasceu a poderosa igreja primitiva. Um exemplo de homem com essa vis…o ƒ o Ap•stolo Paulo. Nem queria trabalhar onde outro j„ tivesse iniciado (Rm. 15.19-21; 1.14-15; At. 13.25). À vezes a muita burocracia eclesiástica, a tendência de gastar o tempo liderando grupos já convertidos dentro das quatro paredes do templo ofuscam a visão da esfera do evangelho, o mundo lá fora. 5. O objetivo do evangelho – obediˆncia por f‡ (v.5) Amor e fƒ s…o indispens„veis para uma obediŒncia espont–nea. O amor de Deus nos constrange e a fƒ nos impulsiona a guardar os Seus mandamentos. Ž este o objetivo do evangelho, ter gente de todas as raˆas que crŒem, amam e obedecem a Cristo por meio do evangelho (2 Co. 5.14; Jo. 14.15). 6. Alvo do Evangelho – honrar o nome de Jesus (v.6) A maior promessa que o evangelho faz ƒ a de transformar o crente na imagem de Cristo pelo processo da santificaˆ…o. O seu grande alvo ƒ a glorificaˆ…o. Ter os Seus filhos na Sua segunda vinda parecidos com Ele, em estado de gl•ria, constitui a Sua plenitude (2 Co. 3.18; 1 Jo. 3.2). II - Paulo e os Romanos (Rm. 1.7-13) 1. Os Romanos (v.7) a. Eram amados por Deus – Deus ƒ amor, e o amor ƒ a sua primeira atitude no processo da salvaˆ…o dos homens (Jo. 3.16; Rm. 5.5-8). b. Chamados para serem “santos” – Abalizados comentaristas dizem que nos originais grego, hebraico e latim, a palavra “santo” n…o p„ra na simples idƒia de “separaˆ…o”, traz tambƒm a idƒia de “limpeza e pureza”. Pois santificaˆ†o estŠ para limpeza e pureza, assim como saŽde estŠ para higiene, Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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e isso ƒ limpeza, pureza e consagraˆ…o, e ƒ tambƒm salvaˆ…o, que traz a idƒia de sa‹de total: do corpo, da mente, do esp†rito. Para tanto, Deus tem chamado n…o s• homens, mas os nEle crŒem (Hb. 12.14; 1 Pe. 3.15; 1.15-16). c. Recipientes da graƒa e da paz de Deus – Esta era a forma de Paulo saudar os irm…os. Graça = favor de Deus, n…o merecimento. E paz envolve sentimento de bem estar: “Cristo ƒ nossa paz”. Graˆa e verdade vieram por Jesus Cristo (Jo. 1.17; Fp. 2.14; Rm. 5.1). 2. Os sentimentos de Paulo pelos Romanos (vs. 8-13) a. Diante das boas not†cias que recebia deles, Paulo agradeceu a Deus e orava por eles e pelo trabalho que faziam em Roma (v.8) b. Paulo ainda n…o tinha estado em Roma, mas orava por eles e n…o desistia do plano de ir visita-los. c. Paulo objetivava trocar experiŒncias, proporcionar m‹tuo conforto espiritual e conseguir fruto entre eles (vs. 9-13). III - Paulo e o Evangelismo Transcultural (Rm. 1.14-17) 1. O evangelho ‡ uma d€vida para com o mundo (vs. 14-15) Trata-se de mensagem de boas novas, com alvo universal para todos os povos. Paulo foi chamado para proclamar, a tempo e fora de tempo, sem restriˆ…o a judeus e gentios (Mt. 28.18-20; 24.14; Ef. 3.3-8; 2 Tm. 4.2). Paulo est„ disposto e sente que anunciar o evangelho de poder ƒ motivo de honra e n…o de vergonha, pois ƒ: a. “poder de Deus” – Poder ƒ a natureza do evangelho. Pode quebrar a dureza do pecado no pior centro do mundo, pois ƒ o poder divino. b. “para a salvaƒ„o” – Salvar ƒ o prop•sito do evangelho. Ž poderoso, universal, e seu ‹nico prop•sito ƒ salvar, porƒm imp‰e a condiˆ…o da fƒ. 2. O Evangelho revela a justiƒa de Deus (v.17) A graˆa de Deus opera em n•s a disposiˆ…o de crer no sacrif†cio de Cristo, que expia os nossos pecados. Em base da fƒ, o justo car„ter de Deus nos julga e nos declara sem culpa, e somos conduzidos de fƒ em fƒ. Esta ƒ a justiˆa de Deus revelada no evangelho (Rm. 1.16-17; 3.28). Na s•lida convicˆ…o de Paulo, o evangelho n…o derivou apenas da verdade; nem serve t…o somente de alicerces da verdade; nem ƒ s• uma palavra acerca da verdade. Ž, outrossim, a verdade em essŒncia e conte‹do; atƒ porque se confunde com o pr•prio Cristo (Jo. 14.6; Cl. 1.5; 1 Jo. 1.1). Esta ƒ a raz…o por que ministros e professores devem ensinar com discernimento, respeito, fƒ e amor. O Evangelho ƒ agente da salvaˆ…o, boas novas sobre a redenˆ…o do pecado. Fala do livramento da ira de Deus e da bendita transformaˆ…o do crente na imagem de Cristo (Ef. 1.13; 2 Co. 3.18; Rm. 8.29; 1 Jo. 3.2). Ž este o evangelho de Deus, eterno, imut„vel, ideal para todos e atualizado para todas as ƒpocas. “Ž palavra da fƒ que pregamos” (Rm. 1.1; 10.8; Ap. 14.67). AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida 1. Posso imitar o ap•stolo Paulo, orando pelos irm…os e agradecendo a Deus pelo teu trabalho, se n…o posso estar presente? PECADO E CONDENAŒ‹O (1) Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Introduƒ„o Ž estarrecedor o quadro de pecados e misƒrias descrito por Paulo no primeiro cap†tulo de Romanos. O pecado atrai Ju†zo. Jesus disse: “Onde estiver o cad„ver, a† se ajuntar…o os corvos” para proverem a limpeza (Mt. 24.28). Nos dias de Paulo, a sociedade era dividida em Judeus, separados pela sua cultura religiosa; gregos e romanos, considerados civilizados, detentores da cultura cl„ssica, da arte e do poderio bƒlico; e os demais povos, considerados pagãos e brutais. Era o judeu zeloso, o grego orgulhoso, o romano vaidoso e os demais apenas pag…os. Paulo ajunta todos e mostra que, na concha da balanˆa de Deus, s…o todos igualmente faltosos, injustos e condenados (Rm. 3.9-12). Mostra, ainda, que o inicio meio para escaparem a condenaˆ…o ƒ o evangelho de Cristo, poder de Deus para salvaˆ…o de todo aquele que crŒ (Rm. 1.16-17; 3.9-12). I – A depravaƒ„o dos Gentios (Rm. 1.18-32) 1. Que ‡ ira de Deus? (vs. 18-20) A ira de Deus ƒ a reaˆ…o da Sua justa santidade a impedir a injustiˆa dos homens. O Seu amor funciona em relaˆ…o ao pecador, porƒm a Sua ira reage ao pecado n…o confessado do ser humano. No evangelho se descobre a justiˆa de Deus, mas ƒ tambƒm ele que nos manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade dos homens. Pois Deus ƒ amor, mas tambƒm justiˆa e “fogo consumidor” (Rm. 1.18-20; Hb. 10.31; 12.2829). 2. Objetos da ira de Deus. S…o v„rios os objetos da ira de Deus. Vejamos apenas dois exemplos: a. A idolatria e egolatria em desprezo a Deus e Sua Palavra (vs.21-25) S…o pecados reprovados desde tempos antigos. Haja vista a dura puniˆ…o que Deus aplicou em Israel, com o ex†lio babil‡nico (Sl. 137.1-6; Ex. 20.3-7). b. A depravaƒ„o moral (vs. 26-27) Nunca se viu tamanha imoralidade de sexo, como se vŒ neste fim de milŒnio. Atƒ parece que ressurgiu das cinzas de Sodoma, cidade extinta sob o Mar Morto, e grassou no coraˆ…o da sociedade internacional de hoje (Gn. 19.4-11; Rm. 1.27). Faz parte disso a promiscuidade sem precedentes, o desrespeito atƒ a menores, e tudo isso n…o mais velado, mas televisionado. Insinuaˆ‰es para tal mal, mort†fero para o corpo, a mente e o esp†rito, j„ est…o despejados nos lares pelas novelas e programas inconvenientes •s fam†lias. •s vezes e renegado o ensino da Palavra, em apoio • misƒria e a mentira, e assim temos uma sociedade cada vez mais empobrecida, doente, enfraquecida e sem perspectiva espiritual. “Sobre todas estas coisas, vem a ira de Deus” (Rm. 1.18-27; 2 Ts. 2.11-12; Ap. 22.14-17). 3. Conseq•ˆncias do abandono dos conhecimentos de Deus (vs. 28-32) Nos vs. 24-25, Paulo afirmou por duas vezes que Deus abandonou os corruptos porque, nos seus cometimentos torpes, eles abandonaram os conhecimentos de Deus e trocaram a verdade pela mentira. Nestes vs. 28-32, ƒ-nos demonstrado outro quadro de pr„ticas, n…o menos maldosas, dos se afastam de Deus. S…o injustos, invejosos, briguentos, difamadores, caluniadores, inventores de males e atƒ homicidas. S…o Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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igualmente de baixo sentimento, sem afetos, e o terr†vel ƒ que n…o s…o inocentes. Conhecem a sentenˆa de Deus de que s…o pass†veis de morte, pois praticam e consentem na pr„tica do mal. S…o incorrig†veis e Deus os abandonou na sua disposiˆ…o mental reprov„vel. Pois ƒ certo que “a boca fala do que est„ cheio o coraˆ…o” (Rm. 1.28-32; Mt. 12.34; 2 Tm. 3.5). É possível interpretar tudo isso como cultura e liberdade democrática, etc.? É tempo de reagirmos com fé e os bons costumes que ainda restam na sociedade, para que seja corrigida esta avançada e violenta corrida contra a ética cristã e a moralidade de nossa geração, para que diminua a miséria e o sofrimento humano. (2 Co. 6.17). II – Os moralistas (Rm. 2.1-16) Nos dias de Paulo havia consider„veis literaturas provindas da pena de respeit„veis fil•sofos moralistas: o grande SŒneca, contempor–neo de Paulo e tutor de Nero, escreveu v„rias tratados sobre moral. Havia tambƒm o ensino dos judeus, seus compatriotas, que confiavam em si mesmos, por praticarem ritos e regras da lei mosaica. Eram, •s vezes, como o fariseu de Lucas 18: “N…o sou como os demais homens”...n…o concordo com os ensinos crist…os de Paulo, etc. Paulo responde a poss†veis indagaˆ‰es: 1. O julgamento de Deus ‡ inevit†vel e ‡ para todos (vs. 1-4) a. “Porque todos pecaram” – e n…o haver„ desculpas para os moralistas, nem judeus nem gentios. Todos est…o sob o julgamento de Deus, que ƒ justo e julga segundo a verdade (Rm. 3.23; 2.1-2). b. O julgamento de Deus ‡ segundo a justiƒa (vs. 5-11) N…o ƒ da natureza de Deus se injusto. Jamais trataria o santo e o †mpio do mesmo modo (Gn. 18.23-26). Retribuir„ a cada um conforme os seus feitos. Dar„ o prŒmio da vida eterna aos que perseveram em fazer o bem, procurando gl•ria e incorruptibilidade; mas lanˆar„ ira e indignaˆ…o sobre os facciosos que desobedecem a verdade em apoio • mentira (Rm. 2.6-8; Mt. 16.27). Deus vˆ judeus e gentios pelo mesmo princ€pio de justiƒa: “Deus n…o faz acepˆ…o de pessoas”. “...o dom gratuito de Deus ƒ a vida eterna”, mas “o sal„rio do pecado ƒ a morte”e o juízo de Deus é justo (Rm. 3.23). c. O julgamento de Deus ‡ imparcial (vs. 12-16) O judeu tinha a lei como norma, mas n…o a obedecia. Assim, ficou igual ao gentio, que n…o a tinha. Contudo o judeu ficou sendo rebelde, e o gentio apenas ignorante quanto • lei mosaica. O gentio pode obedecer a lei da natureza e a pr•pria consciŒncia (Rm. 2.1415). Neste caso, o julgamento de Deus ƒ feito dentro dos padr‰es reais de cada um; julga o judeu pela lei, e o gentio sem a lei, de acordo com a natureza e a voz da consciŒncia. A natureza revela e ensina sobre o Criador, e consciŒncia aprova e reprova as nossas aˆ‰es, quando boas ou m„s. O julgamento de Deus ser„ imparcial, levando em conta os fatos da vida de cada um (Rm. 2.2,12-16). Nós, os cristãos, temos revelação e conhecimentos das verdades de Deus, suficientes para vivermos em harmonia e paz com Deus. Não devemos fraquejar na fé. Devemos levar Deus e a Sua Palavra cada vez mais a sério. Nesta liˆ…o, as palavras de ordem s…o: pecado, condenaˆ…o, ira, ju†zo e depravaˆ…o. Entre si formam uma cadeia de ligaˆ…o, pois pecado ƒ depravaˆ…o, e depravaˆ…o ƒ pecado. E pecado n…o perdoado ƒ objeto da Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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condenaˆ…o e esta, por sua vez, ƒ a ‹ltima inst–ncia da aˆ…o da ira e do Ju†zo de Deus. Ž como se contempl„ssemos um juiz severo num cƒu lotado e ameaˆado a desabar sobre os pecadores. De repente, a cena se transmuda. Desponta o clar…o do sol da esperanˆa. Vemos Deus, na Sua graˆa, acenar para n•s com o dom da vida, Jesus Cristo, dizendo: ƒ certo “que todos pecaram... e o sal„rio do pecado ƒ a morte”... a velha hist•ria que fala ao coraˆ…o, de Cristo e sua gl•ria, de Cristo e seu perd…o (Rm. 1.23; 6.23). AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida 1. Entendo que a morte e a ressurreiˆ…o de Cristo tanto s…o centro da pregaˆ…o de Paulo, como tambƒm s…o a base da minha salvaˆ…o, embora isto tendo sido esc–ndalo para os judeus e loucura para os gentios? 2. Descobri que a justificaˆ…o ƒ ato espont–neo de Deus e ƒ o meio que a graˆa usou para me beneficiar espiritualmente com o sacrif†cio expiat•rio de Cristo? Vocabul†rio DESABAR: desmoronar; cair; ruir; ir abaixo. ESTARRECEDOR: assustador; aterrorizador. EGOLATRIA: culto a sua pr•pria pessoa.

PECADO E CONDENAŒ‹O (2) Introduƒ„o Pecado ƒ rebeli…o, transgress…o e oposiˆ…o • vontade de Deus. O plano de salvaˆ…o que Deus prop‡s baseia-se em um sacrif†cio, um pacto de vida. E baseia-se em um compromisso de “perfeita obediŒncia a Deus”. Foi isso que o Senhor acertou com Ad…o no Žden; “Mas da „rvore do conhecimento do bem e do mal, n…o comer„s; porque no dia em que dela comeres, certamente morrer„s”. Em Gn. 2.17 temos o pacto firmado, e em Gn. 3.6-7 temo-lo descumprido. Neste concerto, Ad…o ƒ representante natural da raˆa humana, pois em subst–ncia a posteridade estava nele, embora n…o estivesse individualmente. Mas Ad…o falhou no teste da obediŒncia e assim caiu, e com ele toda a humanidade. Enquanto o 1’ Ad…o trouxe morte sobre todos, o 2’ Ad…o, Jesus Cristo, o substituiu pela morte vic„ria, trouxe vida sobre todos os que crŒem (Rm. 5.12, 14, 17, 19). Paulo mostra que o pacto de vida em Cristo baseia-se na obediŒncia e fƒ, e os que n…o o cumprem permanecem sob a condenaˆ…o de Deus, como todo o resto da descendŒncia de Ad…o. I – Os judeus Auto-suficientes (Rm. 2.17; 3.8) Sempre os privilƒgios trazem responsabilidades. Ter a lei de Deus como constituiˆ…o foi privilƒgio s• dos hebreus.

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Isso os deixava inchados, orgulhosos, e atƒ se consideravam superiores aos demais povos. - Ser judeu: da raˆa escolhida por Deus, da descendŒncia do patriarca Abra…o; - Ter a orientaˆ…o de lei de Deus; - Ser conhecedor da vontade de Deus por via da revelaˆ…o mosaica; - Ser instrutor da verdade aos ignorantes compatriotas e gentios; - Ser detentor da sabedoria da lei de Deus. Que orgulho, auto-suficiŒncia e superioridade eles demonstraram sobre os demais! Porƒm, na pr„tica, faziam exatamente o contr„rio. S• sabiam ensinar a outros, discutiam, vangloriavam-se, desonravam a lei, e entre os gentios atƒ blasfemavam de Deus com as suas atitudes escandalosas (Rm. 2.21-24). Sabe-se que no mundo evang„lico h‡ muito disso tamb„m. Lutas pela conquista de uma posiˆ€o de destaque na igreja, promoˆ‰es pessoais em vez de dar glŠria ao Senhor Jesus, comportamentos inconvenientes ‹ vida crist€ e ao minist„rio da Palavra, o ato de tomar a ceia do Senhor de maneira indigna, “tendo a forma de piedade, negando-lhe, entretanto o poder” (2 Tm. 3.5). 2. circuncis„o (Rm. 2.25-29) A circuncis…o foi uma exigŒncia de Deus, como selo do Seu pacto feito com o patriarca Abra…o e a sua posteridade (Gn. 17.1-10,21). O ato cir‹rgico da circuncis…o era o rito da iniciaˆ…o de um judeu na fam†lia de Deus, para gozar as promessas e privilƒgios concedidos a Abra…o e a sua descendŒncia (Gn. 17.9-10,15-22). Embora tal pr„tica fosse de sentido profundamente espiritual, tratava-se do relacionamento daquele povo com Deus, que com o tempo caiu no relaxamento de uma pr„tica simb•lica e aparŒncia externa. Para os judeus, era o selo de um compromisso espiritual de ser um povo separado, puro, para servir a Deus. Por isso Paulo diz que circuncis…o que vale ƒ a do coraˆ…o e n…o a externa. O verdadeiro judeu ƒ aquele transformado pela regeneraˆ…o do Esp†rito Santo e n…o aquele que imagina que a circuncis…o externa livra da condenaˆ…o (Rm. 2.25-29). 3. Algumas objeƒŠes dos judeus respondidas por Paulo (Rm. 3.1-8) Pergunta o judeu: “Qual ƒ, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncis…o?” “Muita”, respondeu Paulo: “porque aos judeus foram confiados os or„culos de Deus”. S…o da descendŒncia de Abra…o... herdeiros do pacto feito com ele, ... a gl•ria de Deus se manifestava entre ele, ... eram guardi‰es da lei, ... gozavam as regalias do culto, das promessas e o privilƒgio dos ensinamentos dos profetas, etc. Estava a† a grande oportunidade de terem sido uma grande bŒnˆ…o para o mundo (Gn. 12.3). Porƒm Deus cumpre o Seu prop•sito de salvar os gentios ainda que os judeus tenham falhado (Rm. 3.2; 9.1-5). Todavia, a desobediŒncia do judeu exalta a retid…o de Deus e confirmar„ a Sua verdade e justiˆa quando punir todo aquele que trocou a verdade de Deus pela mentira caluniosa (Rm. 3.3-8). II – Toda a raƒa humana (Rm. 3.9-20) Paulo n…o perde de vista a extens…o do pecado e passa a analis„-lo: 1. Pecado tem abrangˆncia universal

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J„ provou sobejamente que entre judeus, gregos e b„rbaros n…o h„ diferenˆa em matƒria de depravaˆ…o, ƒ tudo a mesma coisa. Por isso est…o igualmente sob o ju†zo de Deus. Pois em toda a extens…o da raˆa humana, n…o h„ um justo sequer, estando todos sujeitos a condenaˆ…o (Rm. 3.9-11). Assim, cai por terra a falsa ilus…o da justiˆa pr•pria do orgulhoso e presunˆoso judeu, uma vez que universalmente toda a raˆa se contaminou. 2. Pecado é falta de Deus na vida (3.11-18) J„ aprendemos que pecar ƒ errar o alvo... ƒ a falta de cumprimento dos nossos deveres para com Deus. A falta de temor a Deus traz o caos espiritual e social, caminho para todos os males alistados em Rm. 1.21-27. 3. Pecado penetra e usa os membros do corpo (vs. 13-17) O corpo torna-se ve†culo para exteriorizar as aˆ‰es da impiedade, ainda que com aparŒncia de justo. Os membros do corpo podem ser usados para prop•sitos totalmente indignos: a. A garganta, s†mbolos do que ƒ voraz. Comparada ao sepulcro aberto, s†mbolo do insaci„vel, a tudo deglute e devora. • roda, s• fica o desapontamento, decepˆ…o e asquerosidade, dada a putrefaˆ…o que oculta. b. A língua, •rg…o t…o pequeno, porƒm perigos†ssimo. Ž apenas um instrumento pelo qual a mente exterioriza por meio de sons intelig†veis o seu pensamento. Pois ƒ na mente que se d„ a maquinaˆ…o, enquanto a pobre l†ngua pode se transformar num facho que sai a incendiar os desprevenidos (Rm. 3.13b; Tg. 3.5-6). c. Os pés, controlados pela mente, agem velozmente para desfechar a maldade. Quando se ocupam na boa aˆ…o de levar boas not†cias, especialmente de salvaˆ…o, a†, sim, s…o lindos e formosos (Rm. 10.15). Além da garganta, língua e pés, o pecado pode usar muitos outros membros do corpo, como: as mãos, os olhos, os ouvidos, etc. Devemos colocar todo o nosso ser nas mãos do Senhor, como vasos santos nas mãos do oleiro, com disciplina e temor (Rm. 9.21-24; 2 Tm. 2.21-22). Paulo retratou uma sociedade religiosa como os judeus de sua ƒpoca, com muita arrog–ncia e aparŒncia de justiˆa pr•pria. Entretanto, eram muito carentes de uma genu†na convers…o ao evangelho de Cristo. Nisso, n…o eram diferentes dos gentios na sua obscuridade. N…o conheciam o caminho da paz nem demonstravam temor de Deus (Rm. 3.17-18). Ž poss†vel que nas igrejas vocŒ encontre religiosidade assim. Se o irm…o sentir tal problema na sua igreja, ore por ela, pois s• o sangue de Jesus e a justiˆa de Deus revelada no evangelho podem reverter esse quadro, mediante a experiŒncia de uma fƒ autŒntica (Rm. 1.17). Aplicações práticas para a minha vida 1. Deus confiou os or„culos divinos aos judeus e os fez guardi‰es da Lei, e eles n…o corresponderam. Ele me concedeu bŒnˆ…os que os profetas n…o tiveram e os anjos anelaram sem obtŒ-las. Preciso ser fiel a Deus. 2. Estou feliz porque na aˆ…o salv†fica de Jesus Deus me justificou pela fƒ, e n…o levou em contas os meus pecados anteriores (Rm. 3.25)? Vocabulário ASQUEROSIDADE: condiˆ…o que causa nojo; mau cheiro e sujeira. CORROBORA: confirma; comprova. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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PACTO: acerto; ajuste; compromisso. VIC–RIA: feita por um representante; substitutiva.

O CAMINHO DA JUSTIFICAŒ‹O Introduƒ„o Biblicamente, justificaƒ„o ƒ um ato espont–neo de Deus, pelo qual Ele declara o crente sem culpa, regenerado, restaurado pela Sua graˆa e livre da condenaˆ…o. Tal disposiˆ…o divina tem por base o sacrif†cio expiat•rio e redentor de Cristo, mediante a nossa fƒ. Somente Deus, por este meio, pode justificar o injusto, sem praticar injustiˆa. Deste modo declara a nova posiˆ…o do pecador em Cristo, o que n…o mais permitir„ a sua condenaˆ…o, porquanto creu em Jesus. Na justificaˆ…o, ƒ Deus quem se compadece e d„ ao pecador os benef†cios da graˆa. Porƒm, na aˆ…o da fƒ, ƒ o pecador que se abre para Deus, aceitando o dom da salvaˆ…o. Ž este o caminho da justificação (Rm. 3.24-26, 28; 8.33; 5.1; 2 Co. 5.17). I – A justiƒa de Deus revelada na cruz de Cristo (Rm. 3.21-26) 1. A fonte de nossa justificaƒ„o – Deus e Sua graƒa (vs. 21-24) “A graˆa e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo... que est„ no seio do Pai”. Cristo ƒ a manifestaˆ…o da graˆa de Deus: “Pela graˆa sois salvos, mediante a fƒ, e isso n…o vem de v•s, ƒ dom de Deus” (Ef. 2.8; Jo. 1.17-18). 2. A base da nossa justificaƒ„o – Cristo e Sua cruz (vs. 24-25) Justificaˆ…o ƒ o ponto alto da obra salvadora de Deus; s• ƒ superado pela glorificaˆ…o (Rm. 8.29-30). Ela nos abre caminho para uma nova posiˆ…o, novo relacionamento com Deus: “Mas fostes lavados, fostes santificados, fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo” (1 Co. 6.9-11; veja tambƒm 2 Co. 5.17). Foi pela cruz de Cristo que alcanˆamos reconciliaˆ…o, redenˆ…o, paz e harmonia. Pois Jesus apaziguou a ira de Deus com o Seu sacrif†cio na cruz (Ef. 2.15-18; Rm. 3.25; 1 Pe. 1.18-19). 3. Os meios da nossa justificaƒ„o – f‡ (vs. 22, 25 e 26) Fƒ ƒ a capacidade de confiarmos todo o nosso ser, corpo, alma e esp†rito, o nosso destino, tudo • direˆ…o de Deus em Cristo para nos conduzir. Fƒ ƒ a confianˆa total, e “sem fƒ ƒ imposs†vel agradar a Deus” (Hb. 11.6; Sl. 37.5). A justificação é o lado divino da nossa salvação, a fé é o lado humano. Pela justificação Deus declara a nossa posição de salvos, mas Ele somente justifica aquele que crê (Rm. 1.17; 5.1). II – A defesa da justiƒa de Deus contra (Rm. 3.27-31) 1— pergunta: “Onde, pois, a jact˜ncia”? (vs. 27-28) Os religiosos egocŒntricos criam no que faziam e n…o se preocupavam com o que na realidade eram – tudo nas obras e nada na fƒ. Conheciam a lei e se sentiam vaidosos, porƒm praticavam os mesmos erros dos gentios (Lc. 18.11; Tg. 2.10; Rm. 2.17-24).

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Paulo diz que justificaˆ…o vem somente de Deus, sem qualquer mƒrito humano, pela fƒ, somente – nenhuma jact–ncia ou arrog–ncia de homens. 2— pergunta: “‘, porventura, Deus somente dos judeus”? (vs. 29-30) Paulo reafirma ser a justificaˆ…o poss†vel somente pela fƒ em Cristo, nada de mƒrito humano, visto que se trata de uma realizaˆ…o puramente divina. Ž, sim, privilƒgio de toda a raˆa humana, pois ƒ de alcance universal e ƒ para Cristo, que convergem todas as coisas (Ef. 1.9-11; 2.11-16; Rm. 10.12). 3— pergunta: “Anulamos, pois, a lei pela f‡”? (v.31) Paulo responde: “Em hip•tese nenhuma, antes a lei ƒ confirmada pela fƒ”. Cristo lhe deu cabal cumprimento nas suas exigŒncias impratic„veis pelo homem (Cl. 2.16; Rm. 10.5). A lei foi s†mbolo e meio de nos conduzir atƒ Cristo (Gl. 3.24). Entretanto, vindo a fƒ, a lei cumpriu o seu objetivo, nos libertou e nos uniu a Cristo (Gl. 3.23-26). III – A justiƒa de Deus ilustrada na vida de Abra„o (Rm. 4.1-25) 1. Abra„o n„o foi justificado pelas obras (vs. 1-8) Claro que o patriarca Abra…o foi o melhor judeu. Era um grande cumpridor dos seus deveres religiosos e amigo †ntimo de Deus (Gn. 26.5; Is. 41.8). Realmente Deus justificou o patriarca Abra…o, n…o pelo que ele fez, mas pelo que ele era. Atƒ porque ele viveu muito antes da lei, que s• veio 430 anos depois, e em nada se beneficiou dela, e sim, da fƒ que o caracterizou (Gl. 3.17). 2. Abra„o n„o foi justificado pela circuncis„o (vs. 9-12) O patriarca n…o era da cultura da circuncis…o quando creu em Deus. Talvez nem conhecesse tal pr„tica. A circuncis…o lhe foi proposta como pacto de Deus, para ele e sua descendŒncia, mas, quando isso aconteceu, h„ tempo ele j„ estava justificado por Deus. 3. Abra„o n„o foi justificado pela lei (vs. 13-17) Como j„ percebemos no texto acima, a Lei nada tinha a ver com a justificaˆ…o de Abra…o. As promessas que recebeu de Deus e acatou por simples e extraordin„ria fƒ ocorreram 430 anos antes da Lei. Abra…o era um gentio de Ur (Gn. 11.26; 12.1-3). 4. Abra„o ‡ justificado pela f‡ (vs. 13-17) Ser justificado pela fƒ ƒ adquirir a justiˆa de Deus. Temos de Paulo a linguagem legal: “justificar”. E tambƒm a linguagem vital: “Uni…o com Cristo e aceitaˆ…o pela fƒ” (Rm. 3.22-26). A despeito de todas as barreiras imposs†veis ao homem, como ser pai de muitos povos, j„ com f†sico amortecido pela velhice, Abra…o creu que tudo isso era poss†vel pela Palavra de Deus, e ficou firme. Essa atitude de fƒ incondicional lhe foi creditado por Deus como justiˆa (Rm. 4.3-5, 18-22). Esta atitude de fƒ perpetuou Abra…o como amigo de Deus e pai dos que crŒem em todo mundo, dentro e fora do juda†smo (Gl. 3.7-9). Fé é uma operação da graça de Deus que nos inicia no processo do novo nascimento. Daí por diante, é nossa estimulante companheira em todo o percurso da vida cristã, até penetrar conosco céu a dentro, a fim de que tomemos posse das promessas aguardadas com tanto anseio (Rm. 11.2-3; 1 Co. 13.13). Segundo Paulo, todo homem est„ condenado e ƒ indesculp„vel perante Deus. (Rm. 3.9; 2.1-3, 9). Quando • Lei, apenas apontou o pecado, porƒm foi impotente, para solucion„-lo (Rm. 8.3; 2.3-11). Porƒm, Deus, pela Sua graˆa, apresentou o (F‡ ‡ uma operaƒ„o da graƒa de Deus que nos inicia no processo do novo nascimento) dom inef„vel da Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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justificaˆ…o, d„diva que nos veio pelo amor do Pai, atravƒs do sangue expiat•rio do Filho, e pelo livre exerc†cio da fƒ humana (Ef. 2.7-8). Assim, Cristo foi feito “sabedoria, santificaˆ…o, redenˆ…o e justiˆa nossa” (1 Co. 1.30). De tal modo que nossos pecados foram cancelados na cruz e Deus nos declarou sem culpas. Agora, pelo caminho da justificaˆ…o, somos reconciliados com Deus, escondidos com Cristo nEle, e assim temos paz total (Cl. 2.14; Rm. 5.1; Cl. 3.3). AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida 1. Diz Tiago: Preciso exteriorizar a fƒ atravƒs de aˆ‰es que faˆam o mundo percebŒ-la quanto a sua existŒncia e tamanho. Do contr„rio, o mundo n…o a percebe, pois se a minha vida crist… ƒ apagada, o reino n…o progredir„ (Tg. 2.14-48; Hb. 11.1, 6). 2. Se a justificaˆ…o de Deus fosse por meio de obras, eu nunca estaria na galeria dos eleitos de Deus, selado para o dia do resgate total da minha propriedade, pois para tanto sou totalmente in‹til (Ef. 1.13-14; 2.8-9). Vocabul†rio APAZIGUAR: conciliar; promover a paz; pacificar. EGOC™NTRICO: aquele que tem o centro em si mesmo; ego†sta. HIP•TESE: suposiˆ…o; premissa usada em um racioc†nio. JACTšNCIA: vaidade; orgulho; ostentaˆ…o; arrog–ncia.

AS B™NŒ‹OS DA JUSTIFICAŒ‹O Introduƒ„o Tendo Paulo mostrado que somos todos por natureza condenados por causa do pecado (Rm. 1.18; 3.20), ele passa a mostrar como podemos ser salvos atravƒs da justificaˆ…o pela fƒ (Rm. 3.21; 4.25). Agora no cap. 5 Paulo nos fala de: 1. Os benef†cios da justificaˆ…o. 2. A seguranˆa dos justificados pela fƒ. Pela fƒ o homem ƒ declarado justo e isto lhe traz uma nova relaˆ…o com Deus. Nesta nova relaˆ…o, o crente recebe in‹meras bŒnˆ…os e privilƒgios, pois a salvaˆ…o implica uma nova vida. Nos vs. 1-11 o ap•stolo cita alguns dos resultados imediatos da justificaˆ…o em relaˆ…o ao passado, ao presente e ao futuro. I – Os Resultados imediatos da Justificaƒ„o (Rm. 5:1-11) 1. Paz com Deus (v.1) Acabou-se a inimizade! Esta paz ƒ o resultado da certeza de que nossos pecados foram expiados. Nada mais h„ contra n•s. A suficiŒncia da obra de Cristo ƒ a nossa garantia. 2. Acesso a esta graƒa (v. 2a) A nova relaˆ…o com Deus nos d„ esta liberdade, o privilƒgio da apresentaˆ…o a Deus. O favor que o nosso Senhor Jesus Cristo goza perante o Pai ƒ a nossa garantia, na qual nos firmamos. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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3. Esperanƒa da gl‰ria de Deus (v.2b) Podemos regozijar-se na nova vis…o do porvir da “gl•ria de Deus”. Esta ƒ a esperanˆa que nasce da experiŒncia e conhece o processo descrito nos vs. 35. 4. Gozo (vs. 2b-3) Regozijamo-nos n…o somente na gl•ria de Deus, mas tambƒm na tribulaˆ…o do presente (v.3a). Ž falso o evangelismo que ensina que o crente n…o vai ter problemas e dificuldades depois que aceita a Cristo. Tribulaˆ‰es podem vir, mas a nova posiˆ…o do crente o habilita a enfrentar as afliˆ‰es como parte do plano de Deus para a sua vida; sabendo que a “tribulaˆ…o produz perseveranˆa; a perseveranˆa, experiŒncia; e a experiŒncia, esperanˆa” (v.4). Ž todo um processo que nos fortalece, fazendo-nos mais aptos para o Reino de Deus e a Sua obra. 5. Amor de Deus (v.5) A esperanˆa do crente se firma no amor de Deus que ƒ derramado em nossos coraˆ‰es pela presenˆa permanente do Esp†rito Santo. 6. Salvaƒ„o (vs.6-10) A salvaˆ…o nos ƒ garantida pela d„diva do Seu filho, pois Cristo morreu por n•s quando ƒramos fracos – impotentes (v.6a), ativamente ímpios (v.6b), definitivamente pecadores (v.8) e, mais ainda, inimigos (v.10). “Muitos mais agora”, sendo j„ reconciliados, seremos salvos pela Sua vida (v.10). A morte de Cristo garante a nossa reconciliaˆ…o com Deus, mas somente a Sua morte n…o poderia nos salvar (1 Co. 15.17): precisava da Sua ressurreiˆ…o que prova a aceitaˆ…o por Deus da Sua morte por n•s (isto ƒ, em nosso lugar). Assim, “seremos salvos pela Sua vida” (v.10b). Podemos ent…o nos gloriar em Deus (v.11). Vemos que os crentes, “justificados pela fƒ”, tŒm motivos de sobra para se alegrar, lembrando todas estas bŒnˆ…os que recebemos em Deus (v.11). Aprendemos de Rm. 5.1-10 trŒs coisas importantes: 1. O que ‡ramos... fracos, †mpios (v.6), pecadores (v.8), inimigos (v.10). 2. O que somos... justificados (v.1), reconciliados (v.10). 3. O que seremos... participantes da gl•ria (v.2), salvos da ira (v.9). Aleluia! II – Duas humanidades... Em Ad„o e em Cristo (Rm. 5.12-21) Nesta passagem a condenaˆ…o e a justificaˆ…o s…o comparadas e contrastadas. Devemos notar que o contrates n…o ƒ simplesmente entre a primeira e a segunda divis…o desta ep†stola (que tratam do pecado e da justificaˆ…o), mas aqui j„ temos uma preparaˆ…o para a terceira divis…o (caps.6-8). Paulo mostra que existe uma †ntima ligaˆ…o entre justificaˆ…o e a santificaˆ…o. O v.12 marca a transiˆ…o. Este trecho ƒ chave para a compreens…o dos trŒs que seguem. ‘ falso o evangelismo que ensina que o crente n„o vai ter problemas e dificuldades depois que aceita a Cristo. Nos vs.1-11 vimos que a justificaˆ…o nos traz grandes e imediatos benef†cios, que ela ƒ permanente, o penhor ou garantia sendo o pr•prio Deus, em quem podemos nos gloriar. Agora o ap•stolo Paulo mostra que como a uni…o do homem a Ad…o lhe trouxe a morte, assim tambƒm a sua uni…o com Cristo lhe assegura a vida. Ž muito importante procurar atender esta passagem, que tem dito uma grande influŒncia na teologia. Chegando, ent…o, ao seu sum„rio da doutrina da justificaˆ…o, Paulo nos fala de: Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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1. Dois homens – Ad„o e Cristo (vs.12-14) Ambos s…o nossos representantes. O v.12 mostra que os males da raˆa humana, pecado e morte, s…o atributos a uma ‹nica fonte, o “primeiro Ad…o”, sendo ele a figura de Um que haveria de vir, Cristo. “Porque todos pecaram” – isto se refere n…o • culpa, que ƒ uma coisa individual, mas • natureza corrupta herdada de Ad…o. O pecado de Ad…o trouxe a morte como penalidade, e o fato de que todos j„ receberam esta penalidade prova que todos pecaram. Em 4.15 lemos “onde n…o h„ lei, n…o h„ transgress…o”, e por isso “o pecado n…o ƒ levado em conta” (v.13). Antes da d„diva da Lei no Sinai, no entanto, “reinou a morte” (v.14), que ƒ o castigo pelo pecado, porque houve transgress…o contra outra lei, “a norma da lei gravada em nossos coraˆ‰es” (2.15), o que chamamos de consciƒncia. 2. Dois atos – a desobediˆncia de Ad„o e a morte (pela obediência) de Cristo (vs.15-16) Temos agora o contraste espec†fico entre os dois Ad‰es: o primeiro Ad…o trazendo maldiˆ…o pela sua transgress…o, e o segundo Ad…o (Cristo) trazendo bŒnˆ…os pelo seu “dom da justiˆa” (v.17). Notemos novamente o “muito mais” da graˆa de Deus, que ultrapassa a maldiˆ…o de Ad…o. Enquanto a ofensa de um traz o ju†zo, o dom da graˆa de outro (Cristo) traz justificaˆ…o. Quando lemos no v.16 “que somente um pecou”, Paulo est„ se referindo a Ad…o em contraste com Cristo, que nunca pecou, e o comparando a primeira ofensa, que trouxe a condenaˆ…o, com as “muitas ofensas” como ocasi…o da graˆa de Deus. 3. Dois resultados – a morte e a vida (v.17) Como pela ‹nica ofensa de Ad…o ficou estabelecido o reino da morte, “muito mais” por meio de um s•, Jesus Cristo, fica estabelecido o reino da vida. Assim Paulo continua contrastando os dois Ad‰es, a transgress…o de um com a justiˆa do outro (v.18); a desobediŒncia de um com a obediŒncia do outro (v.19); a abund–ncia da transgress…o de um com a superabund–ncia da graˆa do outro (v.20). O v.21 resume os benef†cios aos quais temos direito “uma vez que somos representados pelo novo Representante da raˆa”, isto ƒ, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Convƒm notar neste importante cap. 5 as cinco comparaˆ‰es salientadas pela frase “muito mais” nos vs.9, 10, 15,17 e 20. O que quer que seja que temos recebido pela nossa ligaˆ…o com Ad…o, podemos receber “muito mais” pela nossa ligaˆ…o com Cristo. Qualquer que tenha sido o nosso passado em relaˆ…o ao pecado, “muito mais” ƒ o presente e “muito mais” ser„ o futuro, pela graˆa maravilhosa de Cristo. AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida A minha fƒ em Cristo garante-me a justificaˆ…o, que ƒ: 1. Uma d†diva imediata – j„ posso gozar os benef†cios dela agora, no presente. 2. Um dom perfeito, absoluto, completo, que d„ uma posiˆ…o diante de Deus. 3. Um dom permanente no qual eu posso confiar.

O CAMINHO DA SANTIFICAŒ‹O - A Libertaƒ„o do Pecado Introduƒ„o:

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Ao comeˆar estudar o Caminho da Santificaˆ…o, chegamos • divis…o central da Carta de Paulo aos Romanos. Ž Interessante por notar a progress…o da carta, como bem observa N. Harrisson. 1. Nenhuma justiˆa em n•s (1.18 – 3.20) 2. Sua justiˆa sobre n•s (3.21 – 5.21) 3. Sua justiˆa em n•s (6.1 – 8.39) Na ‹ltima divis…o Paulo mostrou com a justificaˆ…o pela fƒ resolve o problema da culpa pelos nossos pecados; agora ele passa a tratar do poder do pecado em n•s, que ƒ a raiz, enquanto os nossos pecados s…o frutos. Isto ƒ, atƒ aqui Paulo discutiu a nossa posiˆ…o judicial, agora ele trata da nossa condiˆ…o espiritual, ou melhor, de como viver a vida cristã. O grande ap•stolo mostra que a justificaˆ…o ƒ insepar„vel da santificaˆ…o... “Ambas efetuadas ao mesmo tempo e pela mesma obra redentora... o instrumento pela qual Ele nos justifica (a Sua morte e ressurreiˆ…o) ƒ aquele pela qual tambƒm nos santifica”. O pensamento central do cap. 6 ƒ a nossa identificaˆ…o com Cristo. O crente ƒ crucificado com Cristo (v.6), morto com Cristo (v.5), sepultado com Cristo (v.4), ressuscitado com Cristo (v.5) e exaltado com Cristo (v.4). Veja Ef. 2.4-6. I – O princ€pio da Santidade (Rm. 6.1-14) 1. Uma pergunta (v.1) Paulo comeˆa o assunto da santificaˆ…o fazendo uma pergunta. Em 5.20 ele declarou que “onde abundou o pecado, superabundou a graˆa”. Ent…o, se os nossos pecados realˆam a graˆa de Deus (quando mais pecado mais graˆa), n…o dever†amos continuar no pecado “para que seja a graˆa mais abundante”? 2. Uma resposta (v.2) Paulo responde a esta sugest…o com uma express…o muito forte que poder†amos traduzir com “de jeito nenhum!” ou “nem pensar!”. Est„ fora de cogitaˆ…o continuar a viver no pecado se estamos “mortos ao pecado”. A morte para o pecado exclui uma vida no pecado. A graˆa n…o d„ liberdade para pecar, mas d„ liberdade do pecado. 3. Uma lembranƒa (vs.3,4) Enquanto uns acham que estes vers†culos se referem simplesmente ao batismo em „gua, outros afirmam que se trata do batismo espiritual que tivemos quando fomos batizados em um s• corpo (1 Co. 12.13). O batismo em „gua ƒ o sinal e s†mbolo externo e f†sico do batismo espiritual que efetua a nossa uni…o com Cristo, levando-nos “• participaˆ…o m†stica em tudo que est„ envolvido na morte e ressurreiˆ…o de Cristo”. O batismo ƒ um ato de obediŒncia, ƒ o compromisso de andar no novo caminho, assumindo uma nova lealdade e deixando a antiga vida de pecado. Enquanto o batismo em „gua nos apresenta uma figura perfeita da morte, sepultamento e ressurreiˆ…o para uma vida nova em Cristo, vŒ-se que o batismo espiritual vai alƒm. Fica claro que Paulo n…o est„ ensinando que a regeneraˆ…o ƒ obtida pela „gua do batismo. Sempre os escritores do N. T. identificavam o batismo com a fƒ que o batismo representa (cf. 1 Pe. 3.21; Tt. 3.5; At. 22.16, etc.). Todas estas referŒncia parecem ensinar a regeneraˆ…o pelo batismo, se n…o compreendermos que o batismo ƒ identificado com a fƒ. Ž a nossa fƒ que muda todas as relaˆ‰es. Unido com Cristo, o crente est„ morto para o pecado e ressuscitado “em novidade de vida” (v.4), porque Cristo triunfou sobre a morte (v.5). 4. Um princ€pio (vs.5-7)

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Chegamos agora ao vers†culo chave da nossa liˆ…o: “Se fomos unidos com ele...” – tudo depende deste “se”. O caro leitor tem alguma d‹vida sobre a sua uni…o com Cristo? O conhece estar identificado com Cristo na Sua morte e ressurreiˆ…o. A morte anula toda obrigaˆ…o, como Paulo ilustra pelo casamento em 7. 1-3. O pecado n…o pode dominar o crente porque “o velho homem” j„ foi crucificado com Cristo (v.6a). Com Sua morte, Cristo desfaz o jugo do pecado. Cristo, havendo ressuscitado, n…o morre mais (v.9); a Sua expiaˆ…o foi completa e perfeita (v.10). Assim, nossa identificaˆ…o com a morte de Cristo resulta, tambƒm, na identificaˆ…o com a Sua ressurreiˆ…o. Morrer com Cristo é também viver com Ele. 5. Uma exortaƒ„o (v.11) Paulo n…o diz que o pecado est„ morto, nem que n•s estamos mortos, mais que devemos considerar-nos mortos para o pecado, pois em Cristo temos uma nova vida. 6. Uma ordem (vs.12-13) Quando o ap•stolo nos ordena que n…o deixemos que o pecado reine no nosso corpo, ele admite que o pecado ainda ƒ uma realidade em nossas vidas e tem de ser combatido. A palavra traduzida aqui como “instrumentos” descreve tambƒm as armas usadas por um soldado em luta; jamais deveremos deixar que os membros do nosso corpo sejam usados do lado iniquidade, mas sempre em prol da justiˆa. 7. Uma promessa (v.14) Uma raz…o pela qual n…o estamos mais debaixo da lei ƒ para que o pecado n…o tenha mais dom†nio sobre n•s. Estamos debaixo da graˆa, e este grande privilƒgio nos traz uma grande responsabilidade de viver para Deus. Para isto temos a soberana graˆa de Deus. II – A pr†tica da santidade A pergunta do v.15 ƒ bem diferente da do v.1. Como j„ vimos, no v.1 a pergunta ƒ: “Permaneceremos no pecado para realˆar a graˆa de Deus”? Aqui a pergunta ƒ: “Ser„ que, n…o estando mais debaixo da lei, n…o estamos sujeitos a nenhum controle legal?”, ou “Podemos pecar impunemente”? Paulo repudia tal sugest…o com a mesma forte express…o que escreveu antes, e usa a analogia do mercado onde uma pessoa podia se vender com escravo. Assim como Jesus ensinou que n…o podemos servir a dois senhores, Paulo explica que temos de escolher: ou o pecado, com seu inevit„vel resultado de morte, ou a obediŒncia, que resulta na justiˆa (v.16). N…o podemos deixar de ser servos, a nossa escolha ƒ quanto e a quem vamos servir. Os crentes de Roma j„ tinham mudado a sua lealdade, (v.17), e o desligamento do pecado foi seguido pela ligaˆ…o com Deus (v.18). N. Harrisson usa a ilustraˆ…o de trŒs classes de c…es: 1. O “vira lata”, que tem toda a liberdade, mas n…o tem dono: Liberdade sem lei. 2. O c„o amarrado, conduzido por uma corrente: Lei sem liberdade. 3. O c„o que se segue e obedece seu dono sem precisar de coleira nem corrente: Liberdade, mas com lei. Ele pergunta: “Em qual classe vocŒ se enquadra?”. O crente n…o deve ser menos zeloso no serviˆo de Deus do que foi servindo ao Diabo. Devemos mostrar o mesmo zelo em apresentar os nossos membros em santificaˆ…o com antigamente mostramos para servir “a impureza e a maldade” (v.19). Agora, alƒm de tudo, temos o incentivo dos resultados das nossas Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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aˆ‰es: o “fruto” do que antes faz†amos ƒ a morte (v.21), mas o “fruto” de servir a Deus ƒ a santificaˆ…o e a vida eterna (v.22). Devemos notar o contraste entre “sal„rio”, que ƒ coisa merecida, e o “dom gratuito de Deus”, que n…o pode ser merecido (v.23). Aplicaƒ„o pr†ticas para a minha vida 1. A minha vida como crente tem de ser diferente da vida antiga, pois j„ “morri” para as coisas do mundo. 2. A minha uni…o com Cristo garante que o pecado n…o ter„ dom†nio sobre mim, pois agora vivo s• para Cristo. Vocabul†rio COGITAŒ‹O: pensamento, imaginaˆ…o. IMPUNEMENTE: sem castigo, sem puniˆ…o. POSIŒ‹O JUDICIAL: posiˆ…o perante a lei.

O CAMINHO DA SANTIDADE: A libertaƒ„o da lei. Introduƒ„o: O cap†tulo 7 de Romanos mostra que a lei, que ƒ santa, justa e boa (v.12), n…o pode nos salvar, pois n…o nos pode livrar do pecado. Isto ƒ: n…o podemos ser justificados obtendo a nossa s• guardar a lei. Devemos notar o que Paulo j„ ensinou da lei: 1. A lei em relaˆ…o • justificaƒ„o (3.20) – ninguƒm ser„ justificado pela lei. 2. A lei em relaˆ…o ao pecado (5.20) – a lei n…o anula, mas enfatiza o pecado. 3. A lei em relaˆ…o ao crente (6.14) – o crente n…o est„ mais debaixo da lei. Agora, no cap. 7 Paulo considera estes mesmos relacionamentos da lei, mas em ordem inversa... em relaˆ…o ao crente (vs.1-6), em relaˆ…o ao pecado (vs.713) e em relaˆ…o • justificaˆ…o (vs.14-25). Por isso, vs.1-7 fazem parte da argumentaˆ…o do cap. 6, onde Paulo defende a doutrina da justificaˆ…o pela fƒ, contra a acusaˆ…o de que essa doutrina permite o pecado. O grande ap•stolo remata esta acusaˆ…o falando do novo relacionamento do crente com Cristo e usa trŒs ilustraˆ‰es: A. O soberano e o s”dito – Somos unidos ao Rei para guerrear (6.1214) B. O Senhor e o servo – Somos unidos ao Mestre para servir (6.15-23) C. O marido e a esposa – Somos unidos ao esposo para dar fruto (7.17). A nossa liˆ…o comeˆa com esta terceira ilustraˆ…o, a do casamento que termina com morte e um do casal. I – A libertaƒ„o do jugo da lei (Rm. 7.1-6) (A analogia do casamento) 1. A declaraƒ„o (v.1) Paulo est„ falando “aos que conhecem a lei”, isto ƒ, aos judeus. Para o judeu, a sua salvaˆ…o dependia de guardar toda a lei, n…o s• os Dez Mandamentos, mas tudo que se encontra nos primeiros cinco livros da B†blia, o Pentateuco. Era uma carga muito pesada e havia judeus convertidos que ainda tentavam Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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carrega-la. Paulo aqui mostra como o crente j„ foi liberto do jugo da lei, pois todos sabem que a lei s• tem dom†nio sobre a pessoa enquanto vive. Para provar isto, Paulo usa a ilustraˆ…o do casamento. 2. A ilustraƒ„o (vs.2,3) A mulher est„ ligada ao marido enquanto ele estiver vivo, mas fica livre do v†nculo do casamento quando ele morre. A morte a liberta da lei conjugal e, conforme o v.3, s• a morte desfaz este v†nculo. Enquanto encontramos base b†blica para separaˆ…o de marido e esposa (como no caso do adultƒrio) isto, porƒm, n…o d„ liberdade para “contrair novas n‹pcias”. 3. A aplicaƒ„o (vs.4-6) Como a vi‹va fica livre com a morte do seu marido, assim o crente fica livre do jugo da lei, identificando-se com a morte de Cristo. Devemos notar que, tanto na ilustraˆ…o como na aplicaˆ…o, temos trŒs elementos: A. O v€nculo do casamento; B. O v€nculo desfeito pela morte; C. A segunda uni„o. Dr. Scroggie explica esta ilustraˆ…o da seguinte maneira: a esposa representa o nosso “ego”, a nossa personalidade; o primeiro marido ƒ o “velho homem” que morre pela nossa identificaˆ…o com Cristo na sua crucificaˆ…o (6.6); o novo casamento representa a nossa uni…o com Cristo ressurreto (7.4-6). Assim entendendo evitamos a confus…o, pois n…o ƒ a lei que morre e, sim, o “velho homem”. Falando da nova vida em Cristo, Paulo faz a mesma pergunta trŒs vezes para afirmar a impossibilidade da antiga escravid…o ao pecado: (em 6.3; 6.16; 7.6). A. N„o sabeis que a vida velha ƒ agora imposs†vel porque somos identificados com Cristo? B. N„o sabeis que a velha servid„o ao pecado ƒ agora imposs†vel, porque somos unidos com Cristo? C. N„o sabeis que a velha relaƒ„o ƒ agora imposs†vel, porque temos uma nova relaˆ…o com Cristo? Agora estamos livres do jugo do passado para que sirvamos em novidade do esp†rito (7.6). II – A defesa da lei (Rm. 7.7-13) (Uma experiˆncia do passado) Tendo falado do “jugo da lei” e de ser liberto da lei, pode ter dado a impress…o que h„ algo errado com a lei. “A lei foi posta de lado por se imperfeita ou m„”? “Ž a lei pecado”? (v.7). Paulo responde a esta objeˆ…o com firmeza: “De modo nenhum”. O problema n…o est„ com a lei, mas comigo. A lei ƒ santa, justa e boa (v.12) e Paulo agora prova isto mostrando que: 1. A lei revela o fato do pecado (v.7) Sem a lei Paulo n…o conheceria o que era pecado. 2. A lei revela a ocasi„o do pecado (v.8) O pecado n…o poderia revelar a sua presenˆa sem a lei. A presenˆa do pecado na velha natureza ƒ real, mas sem a lei o pecado n…o chega • nossa consciŒncia, portanto “sem lei est„ morto o pecado” (veja 5.13). Ž nesse sentido que “a forˆa do pecado ƒ a lei” (1 Co. 15.56). 3. A lei revela o poder do pecado, mostrando a condiˆ…o desesperadora do pecador. “Outrora...” provavelmente ƒ uma referŒncia ao tempo quando era crianˆa, antes de conhecer a lei. Conhecendo-a, porƒm, Paulo sentiu-se condenado • morte, pois conheceu o pecado.

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4. A lei revelada e o efeito do pecado – “me enganou...me matou”(v.9). Temos aqui a explicaˆ…o do “eu morri” (v.9). O mandamento deveria ter sido para a vida, diz Paulo, mas “quando chegou ao meu coraˆ…o, descobri que era ‘para a morte’, porque n…o pude guard„-lo” (v.10). Vem naturalmente a pergunta: “Como pode ser bom o que resulta em morte?”, O resultado da lei em sua vida, explica Paulo, n…o quer dizer que ela n…o ƒ boa, ao contr„rio, ela é santa, revelando a vontade de Deus e a pecaminosidade do pecado. Ela ƒ justa, no que exige, porque condena o pecador. Ela ƒ boa por causa do seu valor e finalidade. A lei ƒ como vara que agita as „guas aparentemente cristalinas de um poˆo, mostrando logo a lama e trazendo • tona toda a impureza do fundo. Ž como um raio-x que revela a mancha no pulm…o, mostrando o que est„ errado. O defeito n…o est„ na lei, e, sim, em mim, diz Paulo (v.14). III – A fraqueza da lei (Rm. 7.14, 15) (Um conflito interior) J„ comparamos a lei ao raio-X, que revela a doenˆa, o c–ncer, o tumor maligno, mas nada pode fazer para cura-lo. Assim a lei revela o pecado e toda a sua maldade, mas nada pode fazer par a cur„-lo. Mostra a situaˆ…o desesperadora do homem, mas n…o pode redimi-lo daquela situaˆ…o. Esta ƒ a fraqueza da lei no conflito interior do homem, n…o pode ajud„-lo. Devemos notar que a B†blia nos fala de trŒs tipos de pessoas: A. O homem natural – o perdido que n…o pode agradar a Deus (Rm. 8.8; 1 Co. 2.14); B. O crente carnal – que est„ salvo, mas n…o liberto do poder da velha natureza; C. O crente espiritual – que vive e anda segundo o Esp†rito (1 Co. 2.15; 3.1). Nos vs.14-25 o ap•stolo descreve o segundo tipo de pessoa, isto ƒ, aquele que tenta viver uma vida boa, mas pela sua pr•pria forˆa, isto seria ou um judeu que conhece a lei e procura viver de acordo com ela, ou um crente carnal, que conhece o bem e que faze-lo, mas n…o consegue; odeia o pecado, mas ƒ dominado por ele. No crente carnal, a sua natureza n…o pode pecar (1 Jo. 3.9); da† o conflito (vs. 15,19). O reconhecimento do seu estado desesperador o leva a exclamar: “Desaventurado o homem que eu sou” (v.24). Devemos notar que ele n…o pergunta “O que me livrar„?”, mas sim, “Quem me livrar„?”. O libertador s• pode ser uma pessoa. A liberdade do pecado ƒ alcanˆada pelo Senhor Jesus, portanto: “Graˆas a Deus por Jesus Cristo Nosso Senhor” (v.25), por Quem, e unicamente por Quem, alcanˆaremos a vit•ria que ƒ t…o gloriosamente poss†vel aos que est…o em Cristo Jesus.

O caminho da santificaƒ„o: A LIBERTAŒ‹O DA MORTE Introduƒ„o: Este cap†tulo que comeˆa com “Nenhuma condenaˆ…o” e termina com “nenhuma separaˆ…o” ƒ n…o s• o centro l•gico da ep†stola, mas o –mago da carta. O seu assunto ƒ “A Vida Vitoriosa no poder do Esp†rito Santo”; em outras palavras: “A Santificaˆ…o”. Devemos de in†cio distinguir os dois sentidos da palavra “santificar”.

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1. O seu sentido primitivo foi “separar para Deus”, e refere-se portanto • POSIŒ‹O ... separaƒ„o. 2. O seu sentido secund„ria ƒ “tornar puro, santo, limpo”, e portanto refere-se • CONDIŒ‹O ... procedimento. O dois sentidos da palavra s…o intimamente ligados, porque separaˆ…o para Deus implica separaˆ…o do pecado, mas os sentimentos s…o diferentes e da† a divergŒncia que se nota muitas vezes entre a posiˆ…o e procedimento do crente. Agora podemos compreender melhor o ensino de Romanos 6 a 8: 1. O cap. 6 nos ensina o princ€pio da santificaƒ„o que ƒ a nossa identidade com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreiˆ…o. Tratase da nossa POSIŒ‹O diante de Deus, que ƒ perfeita e completa. 2. O cap. 7 nos mostra a pr†tica da santificaƒ„o, com a tentativa do homem para alcanˆar a santificaˆ…o pelos seus pr•prios esforˆos e a derrota inevit„vel do esforˆo humano. 3. O cap. 8 ensina o segredo da santificaƒ„o, viver a vida vitoriosa pela Pessoa e presenˆa do Esp†rito Santo, experimentar o Seu poder em nossas vidas. I – A vida em Cristo (Rm. 8.1-4) Nestes primeiros vers†culos, Paulo resume o que j„ ensinou nos cap†tulos 5 a 7 e o que ainda ensinar„ no cap†tulo 8. Vejamos: 1. Verso 1 ‡ um sum†rio do ensino do cap€tulo 5 A condenaˆ…o do pecador ƒ completamente removida em Cristo, pois somos justificados pela fƒ. A palavra “condenaˆ…o” usada aqui n…o ƒ somente um termo referente ao criminoso, mas tambƒm um termo civil e legal usado quando um terreno n…o est„ completamente livre, mas em hipoteca ou alguma outra coisa do passado que pesa no presente. “Em Cristo” estamos seguros, a m…o morta do passado n…o nos pode alcanˆar; os “documentos” da nossa heranˆa espiritual est…o em ordem. Aleluia! 2. Verso 2 ‡ um sum†rio do ensino do cap€tulo 6 – “Em Cristo” NEle somos libertos da lei do pecado e da morte. A lei do Esp†rito ƒ o novo princ†pio que governa o crente. 3. Verso 3 ‡ um sum†rio do ensino do cap€tulo 7 Vemos aqui a triste situaˆ…o descrita, a impossibilidade da lei em conseguir a nossa salvaˆ…o, pois ela exige obediŒncia absoluta, mas homem ƒ carnal, n…o pode obedecŒ-la; portanto a lei ƒ “enferma pela carne”. 4. Verso 4 ‡ um sum†rio do ensino do cap€tulo 8 Mostra a possibilidade da santificaˆ…o quando se anda “segundo o Esp†rito”, isto ƒ, no poder do Esp†rito Santo. Este ƒ o alvo de Deus para n•s (Cl. 1.22; Ef. 2.10). Deus mandou Seu filho para que a Sua justiˆa possa se tornar uma experiŒncia “em n•s” na medida em que rejeitamos a carne e aceitamos andar “segundo o Esp†rito”. Esta ƒ a “Vida em Cristo”. II – A vida vitoriosa pelo Esp€rito (Rm. 8.5-11) Falando da vida vitoriosa pelo Esp†rito, Paulo compara o “homem em Cristo” com o homem do cap. 7.14-25, dando-nos quatro contrastes: 1. Os dois Princ€pios (v.5) No cap. 7 o combate ƒ entre o “eu” e a “carne”, enquanto no cap†tulo temos outro combate: o “eu” nem mais aparece, pois o combate ƒ agora entre “as Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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coisas da carne” e as “coisa do Esp†rito”. Agora ƒ o Esp†rito que resiste e derrota o pecado. H„ ainda duas naturezas ad–mica e a nova natureza que recebemos ao aceitar a Cristo, mas o “eu” n…o precisa estar envolvido nesta luta e portanto h„ paz. Nota: Enquanto o “eu” aparece 30 vezes no cap†tulo 7, o Esp†rito Santo ƒ mencionado 20 vezes no cap†tulo 8. 2. As duas tendˆncias (v.5), ou para a “carne” ou para o Esp†rito. “Carne” ƒ a natureza pecaminosa e o seu pendor ƒ sempre contra Deus (v.7). Cabe a n•s escolher qual vai ser a tendŒncia dominante da nossa vida, e qual destes dois princ†pios vai nos dirigir. 3. Os dois resultados (vs.6-8), ou “morte” ou “vida e paz”. Que diferenˆa! O v.7 nos d„ uma definiˆ…o de “morte” como “inimizade contra Deus”, pois ela n…o se sujeita • lei de Deus, mas vive em rebeldia contra Ele. O “velho homem” pode ser educado e treinado, e mesmo tornar-se religioso, mas ƒ ainda incapaz de viver uma vida santa (v.8). Por isso “ƒ necess„rio nascer de novo” (Jo. 3.7). 4. As duas esferas de aƒ„o (vs.9-11) Devemos notar a mudanˆa nos termos: de “segunda a carne” (v.4), que se refere a um padr…o de vida, para “na carne” (vs.8,9), que fala da esfera de aˆ…o. “V•s, porƒm...” – que contraste! Que privilƒgio! Chegamos a esta condiˆ…o, n…o pelos esforˆos, mas pela virtude do Esp†rito Santo que habita em n•s. Cristo, havendo ganho a batalha por n‰s, agora habitando em n•s pelo Seu Esp†rito, ganha a batalha em n‰s. Pela Sua presenˆa, o pecado e a morte cedem lugar • justiˆa e • vida. Notemos o auxilio do Esp†rito Santo ensinado aqui: A. Em Cristo Ele nos liberta da condenaƒ„o do pecado (vs.1-2); B. Em Cristo Ele nos liberta do poder da carne (vs.3-8); C. Em Cristo Ele nos liberta do poder da morte (vs.9-11). Tudo ƒ alcanˆado pelo poder do Esp†rito Santo de Deus e o segredo est„ na submiss…o completa a este poder. Com seu dom†nio alcanˆamos a liberdade! III – A vida gloriosa dos Filhos de Deus (Rm. 8.12-28) Nos vers†culos que seguem aprendemos sobre a responsabilidade que temos quando • santificaˆ…o, a obrigaˆ…o que agora ƒ nossa. O poder da carne foi quebrado e o Esp†rito Santo j„ nos deu vida; temos, ent…o, agora de viver “segundo o Esp†rito”, mas n…o pelas nossa pr•prias forˆas. “Pelo Esp†rito” ƒ que devemos “mortificar os feitos do corpo” (v.13). A vida no Esp†rito torna-se poss†vel quando estamos prontos a ser guiados pelo Esp†rito. No mundo, o filho adulto dirige os seus pr•prios neg•cios, j„ n…o mais debaixo da direˆ…o do seu pai, mas no sentido espiritual o contr„rio vigora. A prova do nosso crescimento espiritual (isto ƒ, de que somos “filhos adultos”) ƒ que nos submetemos • direˆ…o do Esp†rito de Deus (v.14). 1. A nossa heranƒa (vs.15-17) Como filhos adultos recebemos o “esp†rito de adoˆ…o” e entramos na fam†lia de Deus, com tudo que isto significa. “Esp†rito” aqui quer dizer disposiˆ…o, o modo de encarar as coisas. Diante da lei o filho adotivo ƒ uma nova pessoa, um filho leg†timo, herdeiro do pai adotivo. Somos ent…o “herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo”! (v.17). S• temos a ousadia de fazer esta afirmaˆ…o porque a encontramos nas Escrituras. Que privilƒgio! 2. A nossa expectativa (vs.18-25)

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Ž falsa a “Teologia da Prosperidade” que ensina que o crente n…o precisa ter nenhum problema nesta vida. TUDO ‘ ALCANŒADO PELO PODER DO ESP•RITO SANTO DE DEUS E O SEGREDO EST– NA SUBMISS‹O COMPLETA A ESTE. COM SEU DOM•NIO ALCANŒAMOS A LIBERDADE! O v.18 nos fala de sofrimentos, mas o mesmo Esp†rito nos assegura a gl•ria futura de filhos, mesmo em face aos sofrimentos presentes, que n…o se comparam com a gl•ria futura, que ƒ a revelaˆ…o (v.19), a libertaˆ…o (vs.20-22) e a adoˆ…o, a “redenˆ…o do nosso corpo” (v.23). Temos, ent…o, como filhos de Deus, esta grande esperanˆa de um futuro glorioso. 3. O nosso reforƒo (vs.26-28) O mesmo Esp†rito que nos assegura a gl•ria futura, agora no presente nos “assiste”, ajuda a carregar o peso, e tambƒm intercede por n•s (v.26). N•s n…o sabemos o que devemos pedir, mas a oraˆ…o que dever†amos fazer ƒ apresentada pelo Esp†rito Santo. E h„ mais ainda! Podemos estar confiantes, pois todas as coisas cooperam para o bem “daqueles que s…o chamados segundo o seu prop•sito” (v.28). IV – A fidelidade do amor de Deus (Rm. 8.28-39) Esta ‹ltima parte desde maravilhoso cap†tulo pede uma liˆ…o inteira s• para si, assim s• poderemos tocar nos pontos mais salientes. O v.28 nos assegura que Deus opera em todas as circunst–ncias da nossa vida para o nosso bem. A garantia desta afirmaˆ…o est„ na Sua Pessoa, que “nem mesmo seu pr•prio Filho poupou” (v.32), e no prop•sito da Sua chamada “para sermos conforme a imagem do seu Filho” (v.29). O mesmo que nos chamou, tambƒm de antem…o nos conheceu, predestinou, justificou o glorificou (v.30). Se o Pai planejou tudo isto por n•s, quem de fato pode ser contra n•s? (v.31). Da†, com quatro perguntas ret•ricas, o grande ap•stolo vai soando a sua nota de triunfo, afirmando a sua absoluta certeza da seguranˆa que o crente tem no amor de Deus. Deus ƒ por n•s! Que mais podemos dizer? Com o ardor de poeta, com Œxtase de amor, Paulo enumera as coisas que n…o nos podem separar do amor de Deus que est„ em Cristo. Nada, nada, nada poder† nos separar do amor que est† em Cristo Jesus nosso Senhor. Que seguranˆa gloriosa! Ž Cristo que intercede por n•s (v.34), ƒ Deus quem justifica (v.33), pois somos “eleitos”. Que privilƒgio! AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida 1. Esta liˆ…o, que fala do grande privilƒgio que o crente tem como filho de Deus de ser herdeiro de Deus com Cristo, n…o s• me d„ muita seguranˆa, mas mostra a minha responsabilidade de andar “segundo o Esp†rito”. 2. O Esp†rito Santo que me “assiste em minha fraqueza”, mas tenho de estar pronto para deixar que Ele assim o faˆa. Vocabul†rio šMAGO – a parte central; a essŒncia; o cerne. RET•RICA – a arte de falar bem; eloq—Œncia; orat•ria. A palavra CARNE ƒ usada em trŒs sentidos: 1. No sentido literal, como n•s usamos.

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2. No sentido natural, como em Rm. 9.3, onde ƒ uma referŒncia aos judeus, compatriotas de Paulo. 3. No sentido da nossa natureza pecaminosa.

O plano de Deus para os Judeus: ISRAEL UM POVO ELEITO Introduƒ„o: Os cap†tulos 9, 10 e 11 de Romanos s…o, em certo sentido, um verdadeiro parŒntese no desenvolvimento do pensamento teol•gico do ap•stolo Paulo. Neste parŒntese o escritor mostra: 1. A soberania de Deus em relaˆ…o a Israel e o Seu pr•prio direito sobre Israel (cap. 9). 2. A maravilhosa justiˆa do Evangelho, da qual se pode valer qualquer judeu, e qualquer outro (cap. 10). 3. A perene fidelidade de Deus e Sua miseric•rdia e paciŒncia, pelas quais se prop‰e cumprir cada promessa e voto (cap. 11). Agora, vamos entrar diretamente no cap. 9 da ep†stola, estabelecendo um paralelismo entre a dor do coraˆ…o de Paulo expressa nos versos 1, 2 e 3, e a ang‹stia de Moisƒs como l†der desse mesmo povo, conforme o registro de Šxodo 32, Paulo diz: “... tenho grande tristeza e incessante dor no coraˆ…o, porque eu mesmo desejava ser an„tema, separado de Cristo, por amor de meus irm…os, meus compatriotas segundo a carne”. Moisƒs diz: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se n…o, risca-me, peˆo-te, do livro que escreveste” (Šx. 32.32). Tanto Moisƒs como Paulo viram o pecado do povo, o rep‹dio da parte de Deus e a miseric•rdia do Senhor. Queremos convidar os alunos de nossas Escolas B†blicas Dominicais para que olhem, conosco, o cap†tulo 9 de Romanos em trŒs dimens‰es: I. A posiˆ…o de Israel (vs.4-5) II. A eleiˆ…o de Israel (vs.6-13) III. A justa soberania de Deus (vs.14-33) I – A posiƒ„o de Israel como Naƒ„o (Rm. 9.1-5) A grande import–ncia do problema dos judeus nos impressiona, forˆosamente, pela enumeraˆ…o dos privilƒgios que lhes foram concedidos como naˆ…o. Privilƒgio que nenhum outro povo teve, tais como: 1. A adoƒ„o Muitas vezes Deus chamou Israel do filho (Šx. 4.27; Dt. 14.1). 2. A gl‰ria A Shekinah na congregaˆ…o de Israel (Šx. 40.34-35). 3. As alianƒas Com Abra…o (Gn. 12.1-3); com Moisƒs (Šx. 20); com Davi (2 Sm. 7); com a Casa de Israel (Hb. 8.8-12). 4. A lei Foi dada por meio de Moisƒs (Jo. 1.17). 5. O culto O Tabern„culo e, posteriormente, o templo eram o centro e o cen„rio de um serviˆo que jamais devia ser esquecido (Sl. 122). 6. As promessas Todas elas de car„ter imperativo e de preciosa import–ncia (Gn. 12.1-3). 7. Os patriarcas Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Abra…o, Isaque e Jac• (Gn. 28.13). 8. O Messias Nascido da linhagem deles e por eles dado ao mundo como Redentor (Jo. 1.11). II – A eleiƒ„o de Israel (Rm. 9.6-13) Nesta sess…o do cap†tulo, Paulo mostra como o Esp†rito Santo lanˆa os fundamentos dum extraordin„rio argumento para provar a completa soberania de Deus sobre esse povo judeu. Paulo afirma: eles s…o dEle. Ele os gerou. S…o o cerne espiritual da naˆ…o. Os judeus s…o filhos da divina promessa; oriundos duma semente, sobrenaturalmente gerados. Os corpos de Abra…o e de Sara estavam amortecidos. Se Deus n…o tivesse intervindo, por certo a naˆ…o israelita n…o existiria hoje. A eleiˆ…o de Israel foi um ato exclusivo da graˆa de Deus (Dt. 14.2). Paulo diz: “nem por serem descendentes de Abra…o s…o todos seus filhos, mas: Em Isaque ser„ chamada a tua descendŒncia” (v.7). Assim, como em Abra…o Deus elegeu um povo para o Seu nome, em Jesus Cristo Ele elegeu a Igreja para proclamar “as virtudes daqueles que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1 Pe. 2.9). Em relaˆ…o • Igreja declara o ap•stolo Pedro: “Eleitos, segundo a presciŒncia de Deus Pai, em santificaˆ…o do Esp†rito para a obediŒncia e a aspers…o do sangue de Jesus Cristo: Graˆa e paz vos sejam multiplicadas” (1 Pe. 1.2). III – Uma justa soberania (Rm. 9.14-33)

O verso 14 parece ser uma resposta de Paulo aos opositores da justa soberania de Deus: “Quem diremos, pois? H„ injustiˆa da parte de Deus?”. Por que Deus escolheu Jac• em detrimento a Esa‹? Ser„ que isso ƒ razo„vel? Ž justo que Deus pratique uma pol†tica de seleˆ…o totalmente arbitr„ria? A resposta de Paulo ƒ que Deus pode fazer o que quer: “Ou n…o tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro para a desonra?” (v.21). Ž interessante notar que Deus n…o faz nada sem primeiro proclamar Seu pr•prio salvador pelos Seus porta-vozes, que s…o os profetas (vs.25-29). N…o nos esqueˆamos que os atos de Deus s…o coerentes com os Seus atributos. N…o h„ discrep–ncia entre as eleiˆ‰es de Israel e da Igreja com o car„ter absoluto de Deus: “Olhai para mim, e sede salvos, v•s, todos os termos da terra, porque eu sou Deus e n…o h„ outro” (Is. 45.22). Conclus„o Para n…o tornar o estudo do cap†tulo 9 de Romanos enfadonho, vamos fechar esta liˆ…o com quatro perguntas: 1. Ser„ que a Palavra de Deus tem falhado? (vs.6-13). 2. Ser„ que Deus ƒ justo? (vs.14-18). 3. Por que Deus se queixa do homem? (vs.19-29). 4. Por que os judeus ainda rejeitam a Cristo como Messias? (vs.30-33). Qual tem sido a nossa atitude para com o judeu? Ser„ que realmente n•s o amamos? Interessamo-nos por ele, por suas presentes tristezas e pelo futuro que lhe foi prometido?

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Na verdade, o judeu ocupa quatro quintos do volume das Escrituras. E se as promessas de Deus n…o se anulam, o mundo aguarda o dia em que toda a vida se centralizar„ no judeu e ao redor de Jerusalƒm. Ent…o, se cumprir…o as promessas do Senhor: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, ent…o eu ouvirei dos cƒus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Cr. 7.14). Aplicaƒ„o pr†tica para a minha vida Este cap†tulo a respeito da incredulidade de Israel comeˆa com o plano divino de eleiˆ…o (9.6-29), e termina mostrando que Israel ƒ respons„vel pela sua pr•pria queda (9.30-33). Algumas pessoas querem sugerir que Paulo est„ se contradizendo. Como vocŒ responderia tal criticismo? Vocabul†rio ARBITR–RIA – que n…o segue norma ou lei; feita segundo a vontade ou capricho. SHEKINAH – palavra hebraico que significa “a gl•ria de Deus” ou a presenˆa de Deus, habitando no meio do povo.

O plano de Deus para os judeus: A REJEIŒ‹O DE ISRAEL Introduƒ„o: Paulo endereˆa os cap†tulos 9, 10 e 11 ao problema da descrenˆa do judeu. 1. O cap. 9 enfatiza o prop•sito de Deus de acordo com a eleiˆ…o de Israel; 2. O cap. 10 enfatiza a necessidade de se pregar e entender o Evangelho; 3. O cap. 11 enfatiza a vis…o do futuro de Israel. Agora, deixando de lado o judeu como naˆ…o, vamos pensar nele indiv†duo. A naˆ…o se desmantelou e Deus quis tratar o judeu como pessoa. Ent…o vem a pergunta: pode Deus tratar o judeu na base de justiˆa? Claro que pode. A justiˆa de Deus no regime do novo concerto ƒ tal que dela se pode valer tanto o judeu como o gentio. Este ƒ o ponto principal do cap. 10. Paulo inicia o cap†tulo dizendo que todos precisam da salvaˆ…o. “Irm…os, a boa vontade do meu coraˆ…o e a minha s‹plica a Deus a favor deles ƒ para que seja salvos” (10.1). O cap†tulo 10 pode ser assim dividido: I. A ignor–ncia de Israel a respeito da justiˆa de Deus (vs.1-4) II. A justiˆa reclamada pela fƒ (vs.5-13) III. O mƒtodo de Deus para espalhar a salvaˆ…o (vs.14-15) IV. A incredulidade do judeu (vs.16-21) I – A ignor˜ncia de Israel a respeito da justiƒa de Deus (Rm. 10.1-41) T…o certos estavam os judeus de obter a justificaˆ…o pela lei que n…o s• falharam em seus esforˆos como perderam as pegadas de Deus quando Ele lhes revelou a Sua justiˆa na Pessoa de Cristo. Paulo admitiu que os judeus eram zelosos por Deus, porƒm esse zelo carecia de uma direˆ…o. Paulo diz: 1. Zelo sem entendimento – “tŒm zelo por Deus, porƒm n…o com entendimento” (v.2). Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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2. Ignorantes – “desconhecimento a justiˆa de Deus” (v.3a). 3. Insubordinados – “n…o se sujeitaram • que vem de Deus” (v.3b). Todo o enfoque desta seˆ…o do cap†tulo 10 ƒ no sentido de que a justiˆa da lei ƒ subordinada a Cristo, e n…o a graˆa de Cristo subordinada • justiˆa da lei: “Porque o fim da lei ƒ Cristo para justiˆa de todo aquele que crŒ” (v.4). II – A justiƒa reclamada pela f‡ (Rm. 10.5-13) Entrementes Deus providenciou uma justiˆa t…o maravilhosa e completa que exclui todo esforˆo humano (vs.5-7), e admite somente a justiˆa da fƒ. Confira Rm. 3.26-28. Basta uma palavra para se possuir essa justiˆa. A justiˆa pela fƒ tem o seguinte procedimento: 1. N„o faz perguntas (v.6b) 2. Mas faz confissŠes (v.9a) 3. Crˆ na ressurreiƒ„o de Jesus (v.9c) 4. Professa a salvaƒ„o (v.10) 5. N„o faz distinƒ„o entre judeu e grego (v.17) Ž somente CRER, somente CONFESSAR, somente INVOCAR! Desta forma qualquer judeu ou gentio pode, pronta e imediatamente, apropriar-se da justiˆa de Deus que est„ em Cristo Jesus. Jeov† Tsaveneo – “o Senhor ƒ a nossa justiˆa” (Jr. 23.6). III – M‡todo de Deus para espalhar a salvaƒ„o (Rm. 10.14-15) Se ƒ verdade que os homens podem ser justificados aos olhos de Deus, segue-se claramente que cada pessoa deve ficar sabendo disto. Da† a necessidade e as providŒncias do evangelismo para anunciar t…o gloriosa verdade. Anotamos a seguir seis passos do plano evangel†stico de Deus: A justiƒa da lei ‡ subordinada a Cristo, e n„o a graƒa de Cristo subordinada ’ justiƒa da lei. 1. Os homens tŒm de ser ENVIADOS (V.15b) 2. Os homens tŒm de ser enviados para PREGAR (V.15a) 3. Os homens tŒm de OUVIR (v.14a) 4. Ouvindo, tŒm de CRER (v.14b) 5. Crendo, tŒm de CLAMAR, ou INVOCAR (v.14a) 6. Clamando e invocando, os homens ser…o SALVOS (v.13) IV – A incredulidade dos Judeus (Rm. 10.16-21) Nesta ‹ltima parte do cap. 10, Paulo evoca o testemunha do profeta Isa†as para mostrar a incr†vel incredulidade dos judeus. Eles “ouvem” e ficam sabendo de tudo, porque se lhes anunciou que a salvaˆ…o ƒ gratuita e ƒ pela fƒ em Jesus. Tambƒm qualquer judeu pode possuir essa fƒ salvadora, se assim quiser. Se ainda assim se mostrarem incrƒdulos e desobedientes, o preju†zo ser„ somente deles, e o castigo lhes estar„ • porta. O Evangelho do Filho de Deus deixa inescus„vel tanto o judeu como o grego, todos quantos O rejeitam. Conclus„o O que h„ de extraordin„rio no cap. 10 de Romanos ƒ como Paulo o exorta com alus‰es ao Velho Testamento, para reforˆar o seu argumento de uma

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evangelizaˆ…o CristocŒntrica. Ele ilustra oito verdades com citaˆ‰es do Velho Testamento. 1. Aceitaˆ…o de Cristo pela fƒ (10.6; Dt. 30.12). 2. A promessa da salvaˆ…o para todo o que crŒ (10.11; Is. 28.16; Jl. 2.32). 3. A gloriosa necessidade de evangelismo (10.15; Is. 52.7). 4. A irresponsabilidade de Israel (10.16; Is. 53.1). 5. A universalidade do evangelho (10.18; Sl. 19.4). 6. O ci‹me que os gentios provocam em Israel (10.19; Dt. 32.21). 7. A iniciativa da graˆa (10.20; Is. 65.1). 8. A paciŒncia de Deus (10.21; Is. 65.2). AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida 1. Ser„ que o exemplo dos judeus (10.1-4) mostra que eu posso ser sincero, mas ser sinceramente errado? 2. O que tenho aprendido neste cap†tulo a respeito da necessidade indispens„vel de evangelismo? Vocabul†rio DESMANTELOU – derrubou; arruinou; desmontou; quebrou. ENTREMENTES – naquele mesmo per†odo de tempo; enquanto isso. INESCUS–VEL – que n…o pode ser desculpado. O plano de Deus para os judeus: A CONVERS‹O DE ISRAEL Introduƒ„o O futuro de Israel oferece aos profetas um dos mais gloriosos temas. O argumento de Deus ao Seu favor, a Sua exatid…o, bem como o Seu prop•sito, vŒm expostos neste cap†tulo 11 de Romanos de maneira muita clara e conveniente. O cap†tulo inicia com uma enf„tica negaˆ…o da infundada inferŒncia de que a incredulidade dos judeus no passado e a sua dispers…o no presente provam que Deus rejeitou o Seu povo. Paulo comeˆa este cap†tulo fazendo uma pergunta dialƒtica: “Ter„ Deus porventura rejeitando o seu povo?” e conclui: “De modo nenhum”. Aqui, Paulo introduz uma conclusiva linha de argumentos, que a ele se liga por uma referŒncia pessoal, em relaˆ…o • sua convers…o ao cristianismo. A convers…o de Paulo ƒ um tipo da convers…o da naˆ…o judaica. Por que Jesus apareceu pessoalmente a Saulo? Por que foi ele convertido de modo especial? Parece que tudo isso ƒ um tipo do futuro de Israel, quando a naˆ…o deixar„ a sua incredulidade (Ap. 1.7). Vamos olhar este cap†tulo 11 de Romanos, observando o seguinte roteiro: I. Deus n…o rejeitou Israel (vs.1-6) II. A cegueira de Israel (vs.7-24) III. O fim do mistƒrio (vs.25-26) IV. A dispensaˆ…o judaica (11.27-36) I – Deus n„o rejeitou Israel (Rm. 11.1-6) Ž bom notar que Deus nunca deixou em tempo algum que todo o Seu povo lhe fosse infiel. O sentimento de abandono e solid…o que invadiu Elias nas regras Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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horas da idolatria e apostasia de Israel (vs.2,3) recebeu forte e pronta repreens…o de Deus. O Senhor lhe disse: “Reservei para mim sete mil var‰es que n…o dobraram os joelhos diante de Baal” (1 Rs. 19.10, 14, 18). De posse desse argumento hist•rico de que Deus n…o deixa o Seu povo sem testemunho, Paulo afirma: “Assim, pois, tambƒm agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleiˆ…o da graˆa” (v.5). A doutrina b†blica da “Remanescente fiel” ƒ, sem d‹vida alguma, a gloriosa esperanˆa de Israel. Vamos conferir os textos: 1. “Um-Resto-Volver†” (Is.7.3) 2. “restante das minhas ovelhas” (Jr. 23.3) 3. “No‡, Daniel e J‰, eles pela sua justiƒa salvariam apenas a sua pr‰pria vida” (Ez. 14.14) 4. “N„o destruirei de todo a casa de Jac‰” (Am. 9.8-10) 5. “O restante de Israel” (Mq. 2.12) 6. “Deixarei no meio de ti um povo modesto e humilde” (Sf. 3.12 e 13) II – A cegueira de Israel (Rm. 11.7-24) Nesta segunda seˆ…o do cap†tulo 11 da ep†stola, vŒ-se que a cegueira de Israel: a. N„o ‡ total no que diz respeito a eles mesmos (vs.7-10) b. N„o ‡ fatal, no que concerne • religi…o no mundo (vs.11, 12) c. N„o ‡ final, no que diz respeito aos prop•sitos de Deus (vs.13-32) Como vamos entender esse problema da cegueira de Israel? Paulo oferece trŒs argumentos, que veremos a seguir: 1. A cegueira ‡ parcial Em tempo algum o padr…o da fƒ se afastou inteiramente do povo. Sempre houve a proteˆ…o de Deus entre os “eleitos” (v.7). O resto ficou dominado por uma cegueira que provinha do pecado (v.8). 2. A cegueira ‡ ben‡fica Pela divina sabedoria, atƒ mesmo os julgamentos necess„rios de Deus resultam em bŒnˆ…os. A queda dos judeus trouxe salvaˆ…o aos gentios (vs.11, 12). 3. A cegueira n„o ‡ final Paulo diz que a naˆ…o ser„ reavivada (v.15); os ramos naturais ser…o enxertados (vs.16-24). III – O fim do “mist‡rio” (Rm. 11.25-26) Tendo se firmado o fato de que esse tempo terminar„ um dia, o tempo e maneira s…o agora definidamente estabelecidos. E a introduˆ…o disto se fez com aquelas palavras caracter†sticas de Paulo, quando fala de assuntos profƒticos: “n…o quero, irm…os, que sejais ignorantes...” (1 Ts. 4.13). Duas coisas Paulo procura deixar claro: 1. Esta cegueira parcial e tempor†rio deve continuar somente “at‡ que haja entrado a plenitude dos gentios” (v.25). 2. Essa cegueira chegar† ao fim com a vinda do “libertador” de Israel (v.26). Para se apreciar bem por que Ele deve vir para os judeus como “libertador”, basta deixar que os profetas falem da situaˆ…o terr†vel e dolorosa de onde tanto anseiam olhos para Aquele a quem traspassaram (Zc. 12.13, 14).

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SEMPRE HOUVE A PROTEŒ‹O DE DEUS ENTRE OS “ELEITOS”. IV – A dispers„o Judaica (Rm. 11.27-36) Este glorioso final, prometido e garantido para acabar com as tristezas e lutas que caracterizam a atitude de Deus para com Israel, conduz a um resumo tr†plice da dispers…o judaica: 1. Observando o concerto de Deus, j† n„o se pode mais duvidar da fidelidade de Deus como O DEUS DO PACTO. Ele colocou em n•s a certeza de que cada uma de Suas promessas, apesar da infidelidade humana, ser„ cumprida • risca: “Porque os dons e a vocaˆ…o de Deus s…o irrevog„veis” (v.29). 2. A incredulidade do judeu, eventualmente, dar† ocasi„o a Deus para manifestar de modo duplo a Sua miseric‰rdia: a. Primeiro aos gentios (v.30); b. Depois a Israel (v.31). 3. A gl‰ria da soberania de Deus ‡ intoc†vel, inacess€vel, insond†vel e inescrut†vel. Ž incapaz de ser ajudada e aconselhada. “Porque dEle, e por meio dEle e para Ele s…o todas as coisas”. Ele, o Messias de Israel, ƒ o Comeˆo, o Meio e o Fim de todas as coisas (Ap. 1.8). Conclus„o Queremos terminar esta sƒrie de trŒs liˆ‰es sobre “O plano de Deus para os judeus” (cap†tulos 9, 10 e 11 de Romanos) dando uma palavra sobre a “pedra de tropeˆo e rocha de esc–ndalo” que aparece nos versos 32 e 33 do cap†tulo 9. Esta Pedra de Si…o corre as p„ginas da B†blia de um modo maravilhoso: a. Dt. 32.4 – “Eis a Rocha...”. b. Sl. 118.22 – “A pedra que os construtores rejeitaram...”. c. Is. 51.1 – “Olhai para a Rocha de fostes cortadas...”. d. Mt. 16.18 – “Sobre esta Pedra edificarei a minha igreja”. e. 1 Co. 10.4 – “E a pedra era Cristo”. f. 1 Pe. 2.8 – “Pedra de tropeˆo e rocha de ofensa”. Eis aqui trŒs aspectos dessa “Pedra” que precisam ser observados, em sua revelaˆ…o no passado, no presente e no futuro. 1. No passado, ela foi rejeitada. 2. No presente, ela ‡ aceita como “cabeˆa do –ngulo”. 3. No futuro, ela cair† com forƒa pulverizadora: “Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem aux†lio de m…os, feriu a est„tua nos pƒs de ferro e de barro, e os esmiuˆou” (Dn. 2.34). Vocabul†rio DIAL‘TICA – que serve para o di„logo ou discuss…o; argumentativa. ESMIUŒOU – esmigalhou; esfarelou; transformou em p•. INESCRUT–VEL – imposs†vel de ser sondado; impenetr„vel; fechado. INFER™NCIA – que reduz alguma coisa a p•.

A vida crist„ na pr†tica: A ‘TICA DA SANTIDADE Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Introduƒ„o Pode um crist…o danˆar, jogar baralho, tomar cerveja, etc.? Bem, agora chegamos • parte pr„tica da ep†stola. Do cap†tulo 12 atƒ o final da ep†stola aos Romanos n•s temos o rendimento do Plano da Salvaˆ…o em termos de vida e do serviˆo di„rio, isto ƒ, a teologia em um sistema de vida. Paulo diz: “Rogovos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocaˆ…o a que fostes chamados” (Ef. 4.1). Ž interessante notar que Paulo, em suas cartas, trabalha em cima de duas dimens‰es: 1. Ele estabelece os fundamentos da vida crist…, e 2. Ele trata da conduta da vida crist… Ž o que podemos, tambƒm, chamar de Teologia da Fƒ e Žtica da Santidade. O cap†tulo 12 trata especialmente da Žtica da Santidade, ou a Vida Crist… na Pr„tica. Seria bom colocarmos no in†cio desta discuss…o do cap†tulo 12 de Romanos os princ†pios que norteiam a Žtica da Santidade, sintetizados em Fp. 4.8: 1. Verdade – “tudo o que ƒ verdadeiro” 2. Respeito – “tudo o que ƒ respeit„vel” 3. Justiƒa – “tudo o que ƒ justo” 4. Pureza – “tudo o que ƒ puro” 5. Amor – “tudo o que ƒ am„vel” 6. Empatia – “tudo o que ƒ de boa fama” Vamos olhar este cap†tulo 12 de Romanos observando quatro distintas seˆ‰es: I. A atitude do crente em relaˆ…o a Deus (vs.1-2) II. A atitude do crente em relaˆ…o a si mesmo (vs.3-8) III. A atitude do crente em relaˆ…o aos outros irm…os (vs.9-13) IV. A atitude do crente em relaˆ…o ao pr•ximo (vs.14-21) I – A atitude do crente em relaƒ„o a Deus (Rm. 12.1-2) “Apresenteis os vossos corpos por sacrif†cio vivo, santo e agrad„vel a Deus”. N…o h„ um apelo que seja mais caracteristicamente crist…o do que este. Os gregos nunca diriam isto porque a preocupaˆ…o deles era o intelecto e o esp†rito, e n…o o corpo. O crist…o, porƒm, crŒ que o seu corpo pertence a Deus tanto como sua alma (1 Co. 3.16, 17), e que pode servir a Deus tanto com o corpo com a mente e o esp†rito. Nestes dois primeiros versos de Romanos 12 Paulo usa quatro verbos que mostram, de um modo bem claro, a atitude do crente em relaˆ…o a Deus: 1. “Apresenteis” 2. “Conformeis” 3. “Transformai-vos” 4. “Experimenteis” Cada um destes verbos expressa o desejo de Paulo, como irm…o mais experiente no corpo de Cristo, em relaˆ…o ao comportamento do crente diante de Deus (Ef. 5.15). II – A atitude do crente em relaƒ„o a si mesmo (Rm. 12.3-8)

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Um dos pensamentos favoritos de Paulo ƒ a idƒia da Igreja como corpo (1 Co. 12.12-27). Os membros desse corpo tem um perfeito relacionamento: n…o discutem entre si e n…o h„ disputa a cerca da import–ncia deles no Corpo. Esta seˆ…o do cap†tulo 12 nos ensina quatro importantes normas de vida: 1. Conhecimento de si mesmo (v.3) 2. Aceitaƒ„o de si mesmo (v.4) 3. Satisfaƒ„o com seu pr‰prio dom (v.5) 4. Desenvolvimento e utilizaƒ„o do seu dom (vs.6-8) N…o podemos nos esquecer de que a verdadeira teologia n…o ƒ uma filosofia das revelaˆ‰es de Deus. Teologia ƒ Vida. a. Vida com Deus; b. Vida com o pr‰ximo; c. Vida conosco mesmo; d. Vida com a pr‰pria natureza. Jesus assim se expressou: “O ladr…o vem somente para roubar, matar, e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abund–ncia” (Jo. 10.10). III – A atitude do crente em relaƒ„o aos outros irm„os (Rm. 12.9-13) Do verso 9 ao verso 13 Paulo trata do nosso relacionamento com os domƒsticos da fƒ, e estabelece oito regras, as quais est…o abaixo relacionadas: 1. “O amor seja sem hipocrisia” (v.9a) 2. “Amai-vos cordialmente uns aos outros” (v.10) 3. “No zelo n„o sejais remissos” (v.11) 4. “Regozijai-vos na esperanƒa” (v.12a) 5. “Sede pacientes na tribulaƒ„o” (v.12b) 6. “Na oraƒ„o perseverantes” (v.12c) 7. “Compartilhai as necessidades dos santos” (v.13a) 8. “Praticai a hospitalidade” (v.13b) IV – A atitude do crente em relaƒ„o ao pr‰ximo (Rm. 12.14-21) Agora do verso 14 ao verso 21, o ap•stolo tira a sua teologia da esfera do Corpo de Cristo e a torna uma norma de vida com “sal da terra e luz do mundo”. Ele diz: 1. “Abenƒoai aos que vos perseguem” (v.14); 2. “Alegrai-vos com os que se alegram” (v.15a); 3. “Chorai com os que choram” (v.15b); 4. “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros” (v.16a); 5. “Condescendei com o que ‡ humilde” (v.16b); 6. “N„o sejais s†bios aos pr‰prios olhos” (v.16c); 7. “N„o torneis a ningu‡m mal por mal” (v.17a); 8. “Esforƒai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (v.17b); 9. “Tende paz com todos os homens” (v.18); 10. “N„o vos vingueis a v‰s mesmos” (v.19); 11. “Se o teu inimigo tiver fome, d†-lhe de comer” (v.20a); 12. “Se tiver sede, d†-lhe de beber” (v.20b); 13. “Vence o mal com o bem” (v.21). Conclus„o

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O sum„rio do cap†tulo 12 de Romanos cuimina num espet„culo de gl•ria. O alvo deste cap†tulo ƒ o Serviƒo Crist„o – Corpo e Mente a serviƒo do Senhor. Os profundos argumentos teol•gicos n…o tŒm sentido se n…o forem vivenciados pelos crentes. Tiago afirma: “Tornai-vos praticantes da Palavra, e n…o somente ouvintes, enganando-vos a v•s mesmos” (Tg. 1.22). Podemos resumir o ensino de Romanos 12 sobre a Žtica da Santidade, lanˆando m…o de trŒs elementos da sociedade: o eu, o pr‰ximo, e Deus. Perguntaram a Jesus: “Mestre, qual ƒ o grande mandamento da lei?”. Respondeu Jesus: 1. “AmarŠs o Senhor teu Deus”; 2. “AmarŠs o teu pr…ximo”; 3. “AmarŠs a ti mesmo” (Mt. 22.36-40). Aplicaƒ„o pr†tica para a minha vida 1. “N…o h„ um maior incentivo para viver uma vida santa do que a compreens…o das miseric•rdias de Deus”. Comentar. 2. Hospitalidade ƒ um ministƒrio negligenciado por muitos crentes. Como posso exercer este ministƒrio no evangelismo pessoal?

A vida crist„ na pr†tica: O CRIST‹O COMO CIDAD‹O Introduƒ„o Tendo prescrito no cap. 12 os deveres do crist…o para com Deus (12.1-2), para consigo mesmo (12.3-8), para com outros irm…os (12.9-16) e para com os inimigos (12.17-21), o ap•stolo Paulo passa agora a considerar o relacionamento do crist…o com governo civil. O ensino do cap. 13 ƒ extremamente relevante para os nossos dias, pois, trata dos problemas encontrados tanto pelos crist…os primitivos como pelos de hoje. Quanto ao prop•sito desta seˆ…o, pode ter havido dois motivos b„sicos: 1. Sup•e-se ter havido sinais de rebeldia por parte de alguns crentes contra o Estado, talvez por se considerarem apenas cidad†os do paŒs celestial (Fp. 3.20). Paulo quer resguardar os crist†os desta rebeldia insensata e mostrarlhes que n†o est†o livres de obrigaˆ•es para com seus governantes. 2. Os crist†os, pelo fato de terem sido maltratados pelas autoridades, podem ter sido inclinados a sentir que estas injustiˆas desqualificam o Estado do direito de exigir respeito e submiss†o. Teologicamente, a doutrina ƒ esta: uma completa separaˆ…o entre Igreja e Estado n…o pode acontecer. Igreja e Estado s…o ambos os fatores do Reino de Deus. Com base neste pressuposto, Paulo discute, a seguir, a cidadania da vida transformada, apontando os princ†pios da vida pol†tica do crist…o. I – As RelaƒŠes do Crist„o com os poderes do Estado (Rm. 13.1-7) O ap•stolo comeˆa com uma surpreendente declaraˆ…o de que os crentes devem ser submissos ao controle do governo. As relaˆ‰es da Igreja para com o Estado devem ser de sujeiˆ…o, n…o rebeldia. Este mandamento est„ baseado em trŒs consideraˆ‰es: 1. O Estado ‡ uma instituiƒ„o divina (vs.1,2) a. As autoridades foram por Deus institu€das (v.1)

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Todos os governos s…o institu†dos por Deus? Sim. Admitimos que os homens maus, •s vezes, ganham lideranˆa atravƒs de desonestidade ou violŒncia, mas, em ‹ltima an„lise, nenhuma pessoa chegaria a este ponto a menos que Deus permitisse. Julgamos, portanto, que nesses casos agiu, de fato, a vontade permissiva de Deus. “O governo ‡ um benef€cio ’ humanidade a despeito dos governantes” (frase de autor desconhecido). b. Resistir ’s autoridades ‡ resistir a Deus (v.2) • luz desta declaraˆ…o do ap•stolo, sugerimos ao aluno fazer uma consulta b†blica e discutir em sala de aula as seguintes quest‰es: Estar„ vedado o direito de revoluˆ…o? Deve a Igreja calar-se diante da injustiˆa e da opress…o? Existem meios leg†timos de oferecer resistŒncia? 2. O Estado tem uma miss„o beneficiente (vs.3,4) a. Proteger aqueles que fazem o que ‡ direito (v.3) Podemos concluir, portanto, que seguranˆa p‹blica ƒ dever do Estado. Diante deste fato, perguntamos: De forma a Igreja pode cobrar este direito do Estado? Como sua Igreja pode ajudar o governo a resolver o problema da falta de seguranˆa em sua comunidade? b. Vingar os violadores das lei (v.4) Esta funˆ…o ƒ explicitamente proibida ao crist…o como cidad…o comum, visto que ƒ uma prerrogativa exclusiva dos poderes do Estado. O Estado deve punir o crime de forma que a justiˆa seja satisfeita. Lamentavelmente, muitos sentimentalistas em nossos dias pensam que a autoridade civil deveria salvaguardar apenas os direitos do ofensor, n…o entendendo que o crime deve receber sua pr•pria recompensa. Como vemos, a Palavra de Deus ensina claramente que o governo deve punir quem erra. Quando a este aspecto pode ser ‹til a classe refletir sobre as seguintes indagaˆ‰es: VocŒ concorda que as puniˆ‰es aplicadas pelo Estado brasileiro s…o justas? Sua igreja apoiaria um projeto de lei que institu†sse a pena de morte para determinados crimes? Por que sim? Por que n…o? 3. O Estado recebe a aprovaƒ„o da consciˆncia crist„ (vs.5-7) O crist…o reconhece o direito do Estado sobre ele, n…o simplesmente para escapar da puniˆ…o, mas porque “ƒ justo”. N•s podemos ver muitas imperfeiˆ‰es nos nossos governantes, mas precisamos reconhecer em ‹ltima inst–ncia que eles est…o l„ porque Deus quer permissivelmente ou ativamente que eles ocupem os cargos que ocupam. Assim, como cidad…os obedientes, n•s devemos alegremente pagar nossas taxa, obedecer •s leis do nosso pa†s, e manter um esp†rito de respeito e consideraˆ…o para com os homens que est…o em posiˆ…o de autoridade. II – As relaƒŠes do crist„o com os cidad„os do Estado (Rm. 13.8-14) Tendo orientado os crentes no que concerne ao relacionamento deles para com as autoridades civis, o ap•stolo volta-se agora para as responsabilidades que devem ter para com as pessoas da sociedade na qual vivem. Os deveres dos crist…os nesse contexto podem ser sumarizados em dois elementos fundamentais: 1. A lei do amor (vs.8-10) No enredo social, a vontade de Deus ƒ que vivamos intensamente o amor crist…o; esta ƒ a nossa divina imortal. a. Pagar sempre (v.8a) Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Isto mostra que o crist…o deve evitar tomar emprƒstimo aquilo que n…o pode pagar. Dever e n…o pagar ƒ chamado de comportamento †mpio. (veja Sl. 37.21). b. Dever sempre (v.8b) Por outro lado, h„ uma d†vida eterna e impag„vel. Se o crist…o amar o pr•ximo, estar„ cumprindo toda lei. Pois, se ama, n…o atentar„ contra o pr•ximo com adultƒrio, nem matar„, nem furtar„, nem cobiˆar„. As leis justas e verdadeiras do Estado somente podem ser efetivadas pelo amor. Os crentes de hoje precisam desta exortaˆ…o. A vertiginosa turbulŒncia da vida tem confinados todos n•s em nossas pr•prias atividades e interesses, de modo que aquela compaix…o genu†na para com os nossos vizinhos, ƒ raramente encontrada. Precisamos lembrar-nos sempre da d†vida do amor que continuaremos pagando por toda nossa vida. Porƒm de que modo, em termos pr„ticos, podemos pagar ao nosso vizinho este amor? 2. O princ€pio da urgˆncia (vs.11-14) Como incentivar os crentes no cumprimento desses seus deveres? Parece que um poderoso combust†vel que anima e d„ • Igreja suficiente ousadia ƒ a certeza da iminente volta de Cristo. Isto significa que cada dia a igreja deve lembrar a si mesma que ela n…o ƒ uma mera instituiˆ…o social, confinada apenas •s ocupaˆ‰es temporais desta vida. Ela ƒ, principalmente, uma comunidade espiritual. Por isso mesmo precisa ter sempre sua vis…o voltada para as coisas l„ do alto (Cl. 3.1; 1 Jo. 3.3). Paulo chama agora a atenˆ…o dos crentes para esta realidade. a. Despertando a consciˆncia deles para o car†ter cr€tico desta ‡poca (vs.11-12a) Ele enfatiza que esta era corrupta est„ no fim. Para n•s isto implica o seguinte: - devemos encarar a situaˆ…o presente com a urgŒncia e vigil–ncia que ela demanda (cf. 1 Ts. 5.6-8); - devemos lutar contra a sonolŒncia e viver intensamente a vida crist… no amor din–mico; - devemos viver na expectativa do fim desta era. b. Incentivando a pr†tica da santidade (vs.12b-14) Nesta expectativa da chegada iminente de uma nova era, o crist…o precisa estar atento pra trŒs grandes necessidades: - de revestir-se das armas da luz (v.12; 2 Co. 6.7; Ef. 6.13; 1 Ts. 5.8); - de andar decentemente com em pleno dia (v.13) - de revestir-se do Senhor Jesus e despir-se do velho homem (v.14) Que significa a express„o “revestir-vos do Senhor Jesus Cristo” para vocˆ? Como vocˆ usaria esta seƒ„o da carta para explicar a doutrina da santidade? Qu„o diferente sua vida seria se vocˆ seriamente experimentasse “revestir-se de Cristo”? A vida crist„ na pr†tica: O CRIST‹O COMO HOMEM LIVRE – I Introduƒ„o Ao analisarmos cap†tulo 14 de Romanos, percebemos que existia uma situaˆ…o de disputa sobra a “verdade” entre os que na igreja “sabiam” que era errado comer carne comprada nos templos pag…os e os que “sabiam” que podiam comŒ-la, porque os †dolos n…o passavam de madeira, pedra e metal. O tr„gico, porƒm, era que essas duas posiˆ‰es extremadas se contrapunham rigorosa e impiedosamente, causando sƒrios danos ao Corpo de Cristo. O cap. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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14 ƒ extremamente instrutivo para n•s. Como ocorre em 1 Co. 13, Paulo enfatiza no presente texto a supremacia do amor sobre o conhecimento. Este pode n…o contribuir para a edificaˆ…o. Mas o “amor nunca falha” (1 Co. 13.8). O assunto da liˆ…o de hoje ƒ de m„xima import–ncia para nossas vidas, pois o fen‡meno das polarizaˆ‰es de idƒias ainda afeta seriamente nossas igrejas. Lamentavelmente, em todos os setores da igreja evangƒlica existem muitas pessoas que se deliciam em questionar, criticar e desprezar os outros irm…os. Mas a igreja precisa ver que brigas, divis‰es e intoler–ncias nunca tŒm dado certo. As guerras mais terr†veis tŒm sido religiosas, exatamente porque os dois lados estavam convencidos com que um crist…o pode tratar seu irm…o! Por isso Paulo faz aqui uma grave advertŒncia, dizendo que ninguƒm em nome da liberdade ou da verdade tem o direito de fazer sofrer o Corpo de Cristo, nem de dividir, fazer chorar, ou servir de tropeˆo. I – O crist„o n„o deve desprezar ou condenar os outros (Rm. 14.1-12) 1. A quest„o dos alimentos deve ser encarada com esp€rito de amor e toler˜ncia (vs.1-4) a. Os fortes tˆm o dever de acolher os fracos (vs.1-2) Os fortes devem mostrar respeito pelos crist…os sinceros que diferem deles em matƒria de consciŒncia. Ž preciso reconhecer que variaˆ‰es em algumas „reas do pensamento s…o inevit„veis, porque as pessoas vŒm a Cristo de diferentes contextos perspectivas. Isto n…o pode ser evitado, por isso quando um novo crente ƒ aceito na comunh…o da igreja, ele n…o deve ser torturado pelos “s„bios” com discuss‰es sobre pontos duvidosos ou coisas insignificantes. b. O irm„o mais fraco n„o pode ser desprezado (v.3a) Isto significa que os seguidores de Cristo devem mostrar respeito para com aqueles que tŒm opini‰es diferentes sobre alguma coisa. Cada pessoa possui o direito sagrada e intoc„vel de ser respeito em seu pensamento e consciŒncia. c. Os fracos, por outro lado, n„o devem condenar os fortes (vs.3b-4) Semelhantemente, o irm…o “fraco” n…o tem o direito de fazer julgamentos sobre aqueles que, na „rea do n…o-essencial, agem com liberdade de consciŒncia diante de Deus. Pois a pessoa que julga outro irm…o ƒ culpada de estar invadindo uma „rea que pertence somente a Deus. d. Cada um deve reconhecer o poder sustentador de Deus sobre o outro (v.4) Ambos os grupos deviam governar sua conduta pelo que eles acreditavam ser a vontade de Deus, no comer certos alimentos ou na abstenˆ…o deles. De qualquer maneira, porƒm, cada um deve admitir que Deus ƒ o Senhor poderoso sobre todos e que o mƒrito da salvaˆ…o n…o est„ nem na pr„tica liberal com nem no ascetismo, mas na onipotŒncia divina.  Vocˆ se identifica mais com o “forte” ou com o “fraco” desta passagem? Por quˆ? De que forma este texto afeta sua vida em relaƒ„o ao seu irm„o na f‡? a. N„o h† lugar para uma conformidade forƒada (v.5a) Na religi…o de Cristo n…o s• as diferenˆas s…o aceitas como s…o atƒ importantes para a vida e funcionamento do Corpo. b. Nestes questŠes a decis„o ‡ individual “Cada um tenha opini…o bem definida em sua pr•pria mente” (v.5b) 3. Trˆs princ€pios que devem regular as decisŠes (vs.6-12) a. Da gratid„o (v.6)

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O irm…o “fraco” com seus escr‹pulos poder„ ser t…o devotado a Cristo quando o “forte” que atingiu a plena liberdade do Evangelho, desde que ambos dŒem graˆas a Deus. b. Do amor ao pr‰ximo (v.7) c. Da sabedoria de Cristo (vs.8-12) O v.4 declarou que ninguƒm tem o direito de julgar o outro irm…o e que todos os crentes pertencem a Deus, o qual ƒ h„bil para preserv„-los. Alƒm disso, os crentes foram comprados por Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou para que eles possam pertencer a Ele na vida e na morte. Portanto, Cristo ƒ o Senhor da vida e da morte. Dessa forma Ele se tornou Senhor absoluto, tanto de mortos como de vivos, e no final todos prestaremos contas a Ele. Isto implica as seguintes verdades. - Todas as nossas aˆ‰es devem ser feitas em relaˆ…o ao Senhor, porque no final ser„ Ele o nosso juiz (vs.8,9); - N•s de nenhuma maneira fomos constitu†dos ju†zes (v.10); - Seremos todos julgados no tribunal de Cristo (vs.11,12); Estamos cientes destas verdades, certamente n…o seremos t…o r„pidos em julgar e criticar as faltas do irm…o. II – O crist„o n„o pode permitir que sua liberdade se torne um motivo de tropeƒo (Rm. 14.13-23) Tendo combatido o desprezo e o julgamento dos crist…os, o ap•stolo declara que n•s devemos julgar a n•s mesmos, examinando o nosso pr•prio coraˆ…o para ver se estamos manifestando amor em nossa atitude para com outros irm…os. Neste contexto, o amor fraternal se evidencia na vida do crist…o de duas maneiras: 1. Ao respeitar a consciˆncia dos irm„os mais fracos (vs.13-16) a. N„o sendo pedra de tropeƒo para ningu‡m (v.13) A pessoa que se guia pelo amor crist…o n…o continua em alguma atividade que magoa seu irm…o, porque ele est„ genuinamente preocupado com a consciŒncia do outro.  Quando sua liberdade se tornou uma pedra de tropeƒo para algu‡m, o que aconteceu? b. Tendo consideraƒ„o de que aquilo que ‡ inocente para um pode ser conden†vel para outro (v.14)  Como vocˆ definiria o que Paulo quer dizer com coisas s„o impuras?  N‰s devemos julgar a n‰s mesmos, examinando o nosso pr‰prio coraƒ„o para ver se estamos manifestando amor em nossa atitude para com outros irm„os. c. N„o forƒando o irm„o a fazer aquilo que ele julga contr†rio a sua consciˆncia (v.15) Levar o irm…o a proceder contra a consciŒncia ƒ fazŒ-lo “perecer”. 2. Ao limitar a pr‰pria liberdade em favor dos outros (vs.17-23) a. Concentrando-se nas coisas essenciais do Reino de Deus (vs.17-18) A vida crist… n…o consiste de mera aparŒncia, mas de retid…o de conduta, paz e radiante alegria no Esp†rito de Deus. Um viver nestes termos ser„ “agrad„vel a Deus e aprovado pelos homens” (v.18). b. Motivando-se por um sincero desejo de alcanƒar a harmonia e o bemestar das outras pessoas (vs.19-21) c. Expressando sua f‡ a s‰s com Deus, isto ‡, secretamente, sem tentar imp“-la forƒosamente sobre outros (v.22) Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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d. Evitando induzir o irm„o a fazer aquilo que n„o resulta de f‡ (v.23) O crist…o deve definitivamente refrear aquelas aˆ‰es que sua consciŒncia condena. T…o logo ele tenha d‹vidas interiores acerca de uma p„tria, ele deve pessoalmente evita-lo. Conclus„o

Creio ser fundamental, principalmente nestes dias em que tantas “guerras santas” est…o sendo deflagradas, que despertemos para a responsabilidade que pesa sobre cada um de n•s – a de cultivarmos uma perfeita comunh…o em amor com todos os nossos irm…os. AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida 1.Em poucas palavras reafirmo os princ†pios que devem guiar-me quando estou lidando com diferenˆas de opini…o na igreja? 2. Comparamos seus procedimentos com aquele que Paulo diz que o crist…o deve ter, quais as suas maiores necessidades? Que decis‰es tomarei para alcanˆar esse comportamento? Vocabul†rio CONTRAPUNHAM – confrontavam; punham um frente ao outro. LIDANDO – participando em uma luta ou trabalho; enforcando-se; labutando.

A vida crist„ na pr†tica: O CRIST‹O COMO HOMEM LIVRE – II Introduƒ„o A intenˆ…o que Paulo dispensa aos relacionamentos nos caps. 14 e 15 desta Ep†stola n…o inoportuna. Pelo contr„rio, ƒ uma constataˆ…o de que a qualidade dos relacionamentos que existem dentro da igreja ƒ de import–ncia vital. As pessoas que estudam as igrejas hoje em dia s…o un–nimes em afirmar que o sucesso de uma igreja depende de muito mais que apenas competŒncia ministerial ou programas de crescimento. As igrejas necessitam grandemente desenvolver uma atmosfera de profunda comunh…o entre as pessoas. Logo, uma igreja que deseja ter Œxito em sua miss…o deve esforˆar-se para edificar um relacionamento interpessoal mais perfeito entre seus membros. Neste ponto, de um modo geral, infelizmente, as igrejas tŒm feito pouco progresso. Muitas vezes as pessoas que querem renovaˆ…o e crescimento tentam mudar programas e estrutura, sem se dar conta de que um contexto de bom relacionamento ƒ que ƒ o prƒ-requisito para que os “programas” sejam eficazes. Na verdade, n…o nos faltam modismos, novas estruturas, novidades. O que nos falta ƒ vida. Sim, falta qualidade, santidade, e especialmente profundidade no amor e no relacionamento com os outros irm…os. Por conseguinte, devemos perguntar: Como desenvolver a vida de comunh…o e de unidade na igreja? Tomando Jesus Cristo com exemplo supremo, Paulo descreve neste cap†tulo o comportamento caracter†stico dos crentes que definem a unidade da igreja. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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I – Interesse (Rm. 15.1-3) 1. ‘ dever dos “fortes” suportarem os d‡beis em sua comunidade e n„o defender seus pr‰prios interesses (vs.1,2) Se ƒ verdade que “sabemos” que somos “fortes”, ent…o desejaremos agradar a Deus e ao pr•ximo e n…o a n•s mesmos. Pensaremos sempre “o que ƒ bom para a edificaˆ…o”. Quando colocamos o bem espiritual deles acima de nossos pr•prios desejos pessoais, estaremos de fato seguindo o exemplo de nosso Senhor. 2. Cristo, “Forte”, deu-nos o exemplo de vida de sacrif€cio pr‰prio, porquanto n„o agradou a Si mesmo (v.3) A citaˆ…o do Salmo 69 demonstra que Jesus suportou inj‹rias e ultrajes por causa de Sua fidelidade a Deus. O Senhor Jesus deixou a gl•ria do cƒu e tomou sobre Si mesmo nossa humanidade, suportando abuso, vergonha, tortura, e morte – tudo para providenciar salvaˆ…o para a humanidade pecadora. Desde que Ele fez tudo isso por n•s, n…o devemos n•s semelhantemente mostrar amor por outros? Ele n…o insistia sobre seus direitos; n…o dever†amos nos fazer o mesmo? II – Respeito (Rm. 15.4-6) Isto significa que n•s devemos ter um profundo amor pelas pessoas, mesmo que n…o estejamos em perfeito acordo em algum ponto de doutrina. TrŒs elementos ajudar…o os crentes a alcanˆar este tipo de conduta: 1. A inspiraƒ„o das Escrituras (v.4) As Escrituras Sagradas devem se tornar a inspiraˆ…o para essa atitude. Paulo sabia que os crentes jamais seriam h„beis em experimentar profunda unidade de esp†rito ou a superar as diferenˆas existentes com os outros, a menos que eles recebessem a paciŒncia e o conforto comunicado por Deus atravƒs da Sua Palavra. Desta forma, Deus nos chama para alimentarmos nossa alma com Sua Palavra, tirando delas encorajamento e forˆa espiritual para viver completamente acima das invejas e ci‹mes que tantas vezes estragam a comunh…o crist….  Quando tempo vocˆ gasta na Palavra de Deus? Vocˆ lˆ as p†ginas sagradas e medita nelas at‡ que seu coraƒ„o fique cheio de conforto, encorajamento e esperanƒa? Vocˆ tem meditado sobre a vida e a obra de Nosso Salvador? Vocˆ contempla seriamente como o modelo para sua vida? 2. A oraƒ„o a Deus (v.5) Alƒm de alimentar-se das Escrituras, a pr„tica da oraˆ…o tambƒm ƒ fundamental. Orando, vocŒ desenvolver„ uma atitude crist… pelos outros e sentir„ o v†nculo de unidade que faz de vocŒ um com todos os que amam a Cristo. 3. A exortaƒ„o ao homem (v.6) O desejo primordial do ap•stolo Paulo ƒ que esta qualidade espiritual seja evidente entre os santos para que a gl•ria de Deus seja manifestada neles. III – Aceitaƒ„o (Rm. 15.7-12)

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O terceiro elemento essencial ao relacionamento ƒ a aceitaˆ…o, ou, em outras palavras, a liberdade de ser o que cada um ƒ. As igrejas normalmente tentam chegar • unidade exigindo conformidade. Entretanto, as pessoas devem ser aceitas como s…o, e suas diferenˆas de cultura, educaˆ…o, raˆas, posiˆ…o social, fam†lia, idade – atƒ mesmo de doutrina – h„ que as absorves em uma unidade baseada no exemplo de Cristo. 1. Devemos receber um ao outro como Cristo nos recebeu (v.7) Isto significa que o crist…o deve ter um amor extenso em seu alcance e que todo favoritismo na igreja deve ser denunciado com rigor (veja Tg. 2.1-5). 2. Devemos lembrar que a miseric‰rdia de Deus se estende igualmente a todos (vs.8-12) Para provar esta verdade, Paulo demonstra que Cristo se tornou servo, tanto de judeus com de gentios. Ele ministrou aos judeus, quando veio a eles para confirmar a fidelidade de Deus •s Suas promessas (v.8). Ministrou aos gentios ao revelar-lhes as maravilhas da Sua graˆa, como diversas passagens no V. T. comprovam (vs.9-12) (vd. Dt. 32.43; Sl. 18.49; 117.1; Is. 11.10). A igreja deve estar tambƒm aberta a todos, no sentido de que todos os que conhecem a Cristo sejam benvindos como irm…os. Mas o que fazer, se a pessoa que est„ na igreja nem sequer ƒ crente, e discorda de n•s no tocante a doutrinas fundamentais? A esse respeito Larry Richards diz o seguinte: “Amor e aceitaˆ…o talvez sejam o melhor convite que podemos fazer a alguƒm para vir a Cristo. Alguƒm desrespeitando por n•s dificilmente ser„ convencido de que Jesus est„ ansioso por recebŒ-lo!”. IV – Alegria e Paz (Rm. 15.13) Com a convicˆ…o de que todos somos aceitos no corpo de Cristo, a alegria e a paz se instalar„ em nossos coraˆ‰es. 1. O crente experimentar„ uma doce paz interior e radiante alegria quando sinceramente seguir o exemplo de Cristo. 2. O crente ter„ uma perspectiva gloriosa, cheia de esperanˆa no poder do Esp†rito Santo. AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida 1. Conte aos irm…os o que especificamente causa tens…o em vocŒ no relacionamento com os outros. 2. DŒ exemplos de como vocŒ pode evitar sofrimento em suas relaˆ‰es sociais. 3. Aliste as decis‰es espec†ficas que tomar„ para alcanˆar as virtudes mencionadas em Rm. 14 e 15. Vocabul†rio CONFORMISMO – atitude de aceitar tudo, de conformar-se com qualquer situaˆ…o. MODISMOS – usos ou modas adotados por uma comunidade; costumes caprichosos e em geral efŒmeros. V•NCULO – ligaˆ…o; algo que prende uma coisa a outra; como um elo de uma corrente.

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O MINIST‘RIO DE PAULO Introduƒ„o Ž f„cil falar de alguƒm cuja vida se resumia em pregar e viver o Evangelho de Cristo Jesus; alguƒm que fazia do seu trabalho uma extens…o do Reino de Deus; alguƒm cuja alegria maior era divulgar as “insond„veis riquezas de Deus”; alguƒm que por trŒs vezes disse: “Sejam meus imitadores” (1 Co. 4.16; 11.1; Fp. 3.17). Se houvesse uma cidade chamada Evangelho, certamente este homem se chamaria “Paulo de Evangelho”, em vez de “Paulo de Tarso”, pois a partir de Damasco sua vida tornou-se uma pregaˆ…o ambulante. Ele incorporou o Evangelho de tal forma que disse: “j„ n…o sou eu que vive, mas Cristo vive em mim”. N…o ƒ sem raz…o que Merrill C. Tenney diz a seu respeito: “Depois da obra do pr•prio Cristo, a convers…o de Saulo ƒ o acontecimento mais importante da hist•ria do Cristianismo”. Palavras como coragem, abnegaˆ…o, esforˆo e dedicaˆ…o faziam parte da vida desse nosso irm…o. Ressaltemos algumas caracter†sticas do ministƒrio Paulino, nesta liˆ…o. I – Era um minist‡rio Pastoral (Rm. 15.14-15) As marcas deste pastoreio s…o: 1. Um pastor que estava inteirado da situaƒ„o das ovelhas (v.14) Mesmo nunca tendo visitado a igreja de Roma, ele tinha informaˆ‰es a seu respeito, e colocava a preocupaˆ…o com o estado das ovelhas acima dos seus pr•prios cuidados (2 Co. 11.28). 2. Um pastor que exortava ’ s„ doutrina (v.15) Ele sabia o que era melhor para seu povo, e os conduzia ousadamente a isso. Uma de suas grandes preocupaˆ‰es era conduzir as igrejas “naquilo que aprendestes”. Paulo conduziu os irm…os a uma recordaˆ…o daquilo que j„ sabiam, pois, ele sabia o valor do reforˆo quando se tratava de doutrina.  Colocar as necessidades dos irm„os acima das nossas ‡ um ato de amor que deve estar presente em todo o crente. Paulo incentiva os irm…os no exemplo de seus dons, quando diz: “...aptos para vos admoestardes uns aos outros”, tal como j„ fizera a Tim•teo: “Te admoesto que reavives o dom de Deus, que h„ em ti...”. O que sai de nossa boca tem machucado a vida dos irm…os? II – Era um minist‡rio sacerdotal (Rm. 15.16-17)

1. Cristo aos gentios (v.16) Seu ministƒrio era espec†fico aos gentios (Rm. 11.13), mas isso n…o o tornava bairrista ou partid„rio, pois sua vis…o era do reino de Deus. Ele pr•prio defendeu o seu ministƒrio quando, diante dos presb†teros em Mileto, falou de seu trabalho sacerdotal de forma intensa dizendo: “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contando que complete a minha carreira e o ministƒrio que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graˆa de Deus” (At. 20.24).  “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo...”, ‡ o mesmo que dizer: “...j† n„o sou eu que vive, mas Cristo vive em mim...”. Apenas algu‡m com vis„o sacerdotal afirma tal coisa. Tem sido essa Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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nossa intenƒ„o, ou ser† que s‰ “tenho em vista o que ‡ propriamente meu” (Fp. 2.4)? 2. Os gentios como oferta a Cristo (vs.16,25-26) Paulo apresentava os gentios a Cristo com sacrif†cio perfumando. Sua oferta eram os pr•prios gentios redimidos. O tempo dos sacrif†cios de animais estava vencido, agora eram aceit„veis os sacrif†cios vivos (Rm. 12.1), e Paulo apresentava homens dedicados a Deus como ofertas; apresenta servos consagrados, homens separados que eram gentios redimidos.  “Rogo-vos, pois, irm„os, pelas miseric‰rdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrif€cios vivo, santo e agrad†vel a Deus...”. Que temos oferecido a Deus como oferta viva? Ter† Deus prazer naquilo que lhe tenho oferecido? O que o irm„o tem trazido a Deus ‡ mesmo um oferta santa e agrad†vel? III – Era um minist‡rio Plural (Rm. 15.18-33) A pluralidade do ministƒrio paulino ƒ revelada na variedade de seus serviˆos, a saber: 1. Um serviƒo pioneiro (vs.18-20) “Pregar o evangelho, n…o onde Cristo j„ fora anunciado”. Este homem tinha projetos arrojados de miss‰es, alvos nobres de evangelismo. Sua vis…o mission„ria seguia os projetos de Jesus: “...desde Jerusalƒm e circunvizinhanˆas, atƒ ao il†cito...”. Agora, ele pensa nos confins do mundo, no entanto nunca “edificando sobre fundamento alheio”. Ž mister que o evangelho chegue • Espanha, mas primeiro precisa alcanˆar Jerusalƒm, passar pela Judƒia, entrar na Samaria...ent…o, Roma. Paulo admite que foi impedido de ir a Roma. “mas agora, n…o tenho j„ campo de atividades nestas regi‰es” (v.23). 2. Um serviƒo itinerante (vs.23,28) Paulo traˆa um itiner„rio de suas de suas viagens, onde n…o s• exerce um serviˆo pioneiro, como assiste •s Igrejas em funcionamento. Planeja visitar Roma e Espanha. 3. Um serviƒo assistencial (vs.25,26) A variedade de seus serviˆos alcanˆa tambƒm a „rea de assistŒncia social. Apesar do intenso desejo de estar em Roma, projeta antes disso a assistŒncia aos santos de Jerusalƒm. A fam†lia da fƒ exercia forte influŒncia na vida de Paulo, e ele prioriza assisti-los, “tendo, pois, conclu†do isto...” (v.28a).  A t€tulo de assistˆncia social, qual tem sido nossa aƒ„o? Que temos realizado para obedecer ao que Jesus disse me Mt. 25.40: “Em verdade vos afirmo que sempre o que fizestes a um destes meus pequeninos irm„os, a mim o fizestes”? Conclus„o “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fƒ”. Assim termina o ministƒrio deste homem de Deus. Ele sempre teve uma vida voltada para o Reino, “mas por vossa causa, ƒ mais necess„rio permanecer na carne” (Fp. 1.24). Sempre colocando os interesses do reino acima de suas necessidades. AplicaƒŠes pr†ticas para a minha vida

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1. Tenho exercido meu “sacerd•cio real” junto aos meus irm…os: apresentandoos em oraˆ…o ao Senhor e sendo instrumento de Deus no suprimento de suas necessidades? 2. Os interesses do Reino de Deus ocupam lugar de primazia na minha vida? Vocabul†rio CORRELAŒ‹O – correspondŒncia; relaˆ…o m‹tua ou rec†proca.

ESCATOLOGIA – ESTUDO DAS ›LTIMAS COISAS As Sete DispensaƒŠes Per†odo probat•rio em que Deus prova a fidelidade do homem. Probat‰rio – um per†odo que serve de prova – que contƒm prova. Ž um per†odo de tempo em que o homem ƒ provado com respeito a sua obediŒncia a alguma revelaˆ…o especial da vontade de Deus. A hist‰ria da humanidade est† dividida em 7 dispensaƒŠes. Dispensaˆ…o Dispensaˆ…o Dispensaˆ…o Dispensaˆ…o Fam†lia Dispensaˆ…o Dispensaˆ…o Dispensaˆ…o

da InocŒncia da ConsciŒncia do Governo Humano Patriarcal / Promessas/

Alianˆa EdŒnica Alianˆa Ad–mica Alianˆa Noƒtica Alianˆa Abra–mica

da Lei da Graˆa / Eclesi„stica do MilŒnio / do Reino

Alianˆa Mosaica Nova Alianˆa (Graˆa) Alianˆa MilŒnica

Tempo das DispensaƒŠes 1. Dispensaƒ„o da Inocˆncia Ž o tempo contado durante a ocasi…o em que Ad…o e Eva estavam dentro do Jardim do Žden, tempo desta dispensaˆ…o ƒ incerto. Termina com expuls…o do homem do Jardim do Žden. Gn. 3.24. 2. Dispensaƒ„o da Consciˆncia Contada desde a sa†da de Ad…o e Eva do Jardim do Žden atƒ o dil‹vio. Gn. 7. 12; 8.14 -16., abrange um per†odo de 1656 anos. 3. Dispensaƒ„o do Governo Humano Iniciou com Noƒ e sua fam†lia os ‹nicos sobreviventes do dil‹vio. Estendeu-se desde o dil‹vio atƒ Babel Gn. 8. 15 – 16; 11. 1 – 9. Nesta dispensaˆ…o foi implantada a pena de morte Gn. 9.6. Abrange um per†odo de 427 anos.

4. Dispensaƒ„o Patriarcal Porque nela viveram os trŒs grandes Patriarcas: Abra…o, Isaque e Jac•. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Dispensação da Promessa Porque eles viviam esperando nas promessas do Deus todo poderoso. Dispensação da Família Porque de uma fam†lia Deus formou uma grande Naˆ…o espiritual. Comeˆa com a chamada de Abra…o Gn. 12. 1 – 9. E estendeu-se atƒ a promulgaˆ…o da Lei no Sinai. Ex. 19. 1 – 25. O livro de Gênesis contém 4 dispensações 5. Dispensação da Lei Comeˆa com a promulgaˆ…o da Lei no Sinai Ex. 19. 1 – 5. Termina com o sacrif†cio vic„rio e expiat•rio de Cristo no calv„rio Jo. 19.30. Com um tempo aproximadamente de 1430 anos. 6. Dispensação da Graça Ž a atual dispensaˆ…o em que vivemos iniciou-se com a ressurreiˆ…o de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo Mt. 16. 1 – 7. Termina com a volta de Jesus em gl•ria Ap. 1.7. 7. Dispensação do Milênio (Reino) Ž a ‹nica dispensaˆ…o que tem um tempo determinado 1000 (Mil) anos. Ap. 20.1 – 6. O reinado de Cristo na terra. AS SETE DISPENSAÇÕES: A seguir apresentamos um esboˆo bastante resumido das sete dispensaˆ‰es. Observe que em cada dispensaˆ…o ƒ dado ao homem uma prova ou responsabilidade espec†fica. Cada ƒpoca termina em fracasso humano e esse tem o seu ju†zo correspondente. As dispensaˆ‰es mostram que o homem est„ totalmente cheio de pecado e perdido Rm. 3. 10 – 23. 1. Inocência ou Santidade (Gn. 1.28; 3.6). A. Responsabilidade n…o comer (Gn. 1. 26 – 28; 2. 15 – 17). B. Fracasso comeram (Gn. 3. 1 – 6). C. Ju†zo a maldiˆ…o e morte (Gn. 3. 7 – 19). 2. Consciência (Gn. 3.16; 8.14). A. Responsabilidade obedecer (Gn. 3. 5,7,22; 4.4). B. Fracasso corrupˆ…o (Gn. 6.5,6,11,12). C. Ju†zo Dil‹vio universal (Gn. 6.7,13; 7.11 – 24). 3. Governo Humano (Gn. 8.15; 11.9). A. Responsabilidade povoar e espalhar-se sobre a terra (Gn. 8.15; 9.7). B. Fracasso desobedeceram (Gn. 11. 1 – 4). C. Ju†zo confus…o de l†nguas (Gn. 11. 5 – 9). 4. Promessa ou Patriarcal (Gn. 11.10; Ex. 19.8). A. Responsabilidade morar em Cana… (Gn. 12. 1 – 7). B. Fracasso moraram no Egito (Gn. 12.10; 46.6). C. Ju†zo escravid…o (Ex. 1.8 – 14).

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5. Lei (Ex. 19.9; At. 2.1). A. Responsabilidade guardar a lei (Ex. 19. 3 – 8). B. Fracasso violaram a lei, rejeitaram Cristo (II Rs. 17. 7 – 20; Mt. 27. 1 – 25). C. Ju†zo dispers…o mundial (Dt. 28. 63 – 66; Lc. 21. 20 – 24). 6. Graƒa ou Igreja (At. 2.1; Ap. 3.22). A. Responsabilidade receber Cristo pela fƒ e andar no Esp†rito (Jo. 1.12;Rm. 8. 1 – 14; Ef. 2. 8,9). B. Fracasso rejeitaram Cristo (Jo. 5.39,40; II Tm. 3. 1 – 7). C. Ju†zo a grande tribulaˆ…o (Mt. 24.21; Ap. 6. 15 – 17). 7. Reino ou Milˆnio (Israel Restaurado – Ap. 20.4). A. Responsabilidade obedecer e adorar a Cristo (Is. 11. 3 – 5; Zc. 14. 9,16). B. Fracasso rebeli…o final (Ap. 7 – 9). C. Ju†zo o lago de fogo (Ap. 20. 11 – 15). RESSURREIŒ‹O Metempsicose - Transmigraˆ…o da Alma, de um corpo para o outro, seja animal ou vegetal. Reencarnaƒ„o – Ato ou efeito de encarnar de novo. Ressurreiƒ„o 1. Ato ou efeito de ressurgir ou ressuscitar. 2. Regress…o da morte • vida. H† duas ressurreiƒŠes a dos Justos e dos Injustos. Havendo um intervalo de 1000 anos entre elas (Jo. 5.28 – 29; Dn. 12.2; Ap. 20.5). A 1› Ressurreiˆ…o a dos Justos se dar„ em 3 etapas e que abrange diversos grupos de salvos ressuscitados e que passaremos a analisar. Na B†blia existe o termo 1— Ressurreiƒ„o, Ap. 20.5b. Porƒm n…o encontramos a 2› ressurreiˆ…o e sim 2— morte Ap. 20.6b. 1—. Etapa Cristo as prim€cias.... I Co. 15. 20 – 24. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as prim†cias dos que dormem. 21 – Porque assim como a morte veio por um homem, tambƒm a ressurreiˆ…o dos mortos veio por um homem. 22 – Porque, assim como todos morrem em Ad…o, assim tambƒm todos ser…o vivificados em Cristo. 23 – Mas cada um por sua ordem: Cristo as prim€cias, depois os que s„o de Cristo, na sua vinda. 24 – Depois vir„ o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo impƒrio, e toda a potestade e forˆa. Cristo as prim€cias...  Aqueles que ressuscitam quando Jesus Morreu. Mt. 27. 50 - 53. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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(S„o alguns dos santos do Antigo Testamento).  S…o as prim†cias (os primeiro frutos colhidos que eram consagrados a Deus). A festa das Prim†cias em Lv. 23. 10 – 12 tipificam isto, quando um molho (que ƒ um coletivo) era movido perante o Senhor. Molho implica em grupo. Esta festa t€pica previa Jesus ressuscitar com um grupo, o que de fato aconteceu.  A ressurreiˆ…o de Cristo ƒ anal•gica, • oferta das prim†cias.  Representam a consagraˆ…o de toda a colheita e serviam como um penhor, ou garantia de que a totalidade da colheita ainda se realizar„ na Ceifa.  A Ceifa no arrebatamento I Ts. 4. 13 -17; Rm. 8.23; 11.16.  Cl. 1.18 tambƒm ele ƒ a cabeˆa do corpo, da Igreja; ƒ o princ†pio, o primogˆnito dentre os mortos, para que um tudo tenha a preeminŒncia. Portanto Cristo na qualidade de Prim†cias da ressurreiˆ…o consagrou toda a colheita. Hb. 2.13 Versículo muito bom para a leitura. 2— Etapa v. 23 – Depois os que s„o Cristo, na sua vinda. A Colheita Geral da Ressurreiƒ„o  Esta ƒ a nossa esperanˆa o Arrebatamento da Igreja onde os que estiverem vivos ser…o transformados e os que morreram em Cristo ter…o os seus corpos ressuscitados.  Este ƒ o grupo que ƒ formado pelos santos que v…o ressuscitar no momento do Arrebatamento da Igreja I Ts. 4. 16 – 17.

 S…o todos os santos que morreram desde o tempo de Ad…o e que dormem no Senhor ouvir…o a voz do filho de homem e ressuscitar„o Jo. 5.28. 3— Etapas Depois vir„ o fim... V. 24 Os Rabiscos da Colheita (Rt. 2. 1 – 7).  Este ‹ltimo grupo ƒ formado por gentios salvos e martirizados durante o per†odo da Grande Tribulaƒ„o, que n…o receber…o o sinal da Besta e o seu os quais ressuscitar…o antes do MilŒnio. Ap. 6. 9 – 11; 7. 9 – 14; 20.4. Etapa milˆnio: Necessariamente haver„ ressurreiˆ…o ou transformaˆ…o dos corpos dos salvos do milŒnio. Mas a B†blia n…o d„ detalhes. AS SETENTAS SEMANAS DE DANIEL Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Precisamos entender a profecia sobre as Setentas compreender:  O Serm…o profƒtico de Mt. 24.  O livro de apocalipse cap. 6 – 19.  Que ƒ uma ampliaˆ…o da 70 Semanas em detalhes.

Semanas

para

O Cen†rio Hist‰rico – Dn. 9. 1 – 2.  Final dos (70) setenta Anos de Cativeiro.  Daniel descobriu os escritos de Jeremias que o tempo do cativeiro chegara ao fim. Porque 70 Anos de Cativeiro?  Foram quase 500 anos de Monarquia.  Israel n…o observou p• Ano Sab„tico. Ano em que a terra descansaria Lv. 25. 3 – 5; 8.22; II Cr. 36.21.  6 Anos podia se plantar, cultivar.  No 7’ ano seria o Sab„tico (descanso). A raz„o de ter sido 70 anos de Cativeiro n„o foi por acaso. 1. Durante a Monarquia n…o houve esta observaˆ…o. Totalizando 70 Anos Sab„ticos. 2. O total de Anos Sab„ticos, 70. 3. Deus os levou para o cativeiro por 70 Anos para que a terra repousasse. O prop‰sito das 70 Semanas. Dn. 9.24 – setenta Semanas est„o determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa Cidade. 1. Para extinguir a transgress…o. 2. E dar fim aos pecados. 3. E para expiar a iniq—idade. 4. E trazer justiˆa eterna. 5. E selar a vis…o e a profecia. 6. E para ungir o Santo dos Santos. A palavra hebraica traduzida por “semanas” significa simplesmente “sete”. Os Judeus tinham: Dn. 10.2 Semanas de Dias = Sete dias. Semanas de Anos = Sete anos. O que vamos estudar trata-se de “Sete de Anos”. Setenta Grupos de Sete (setenta setes). Dn. 9.24 – Setenta Sete est„o determinados sobre o teu povo. Cada “Sete anos” equivale h„ “uma Semana”. Cada “Semana” equivale h„ “Sete anos”. As 70 Semanas de Anos somam 490 anos. Que est„o divididas em 3 grupos: Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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1’ Grupo – 07 Semanas 2’ Grupo – 62 Semanas 3’ Grupo - 01 Semana

= = =

49 anos 434 anos 7 ano

70 Semanas = 490 anos.

O 1œ Grupo de 7 Semanas. 7 Semanas = 49 anos. Dn. 9.25a – desde a sa†da e a ordem para restaurar e edificar Jerusalƒm. Houve 2 decretos ligados a reconstruƒ„o de Jerusal‡m. 1œ Esdras 7. 6 – 7; 10.13 (2’ Grupo de repatriados com Esdras). Relacionados ao Templo, ao Culto, ao Ensinamento da Lei. Vamos aqui abrir um parŒnteses e explicar que, assim como o regresso do cativeiro foi em 3 grupos de repatriados, a ida ao cativeiro tambƒm foi em 3 deportações. 1’ Grupo de repatriados com Zorobabel Esdras Cap€tulos 2 a 4 2’ Grupo de repatriados com Esdras Esdras 7. 6 – 7 3’ Grupo de repatriados co Neemias Neemias 1.3; 2. 5 – 8. A 1— Deportaƒ„o No 4’ Ano de Joaiaquim – Filho de Josias No 1’ ano de Nabucodonosor – Babil“nia.

Daniel 1.1

Isto foi em 606 aC. Quando aconteceu a profecia dos 70 anos de cativeiro Jr. 25. 11 – 12. Em 606 aC. Acontece a 1— deportaƒ„o Neste 4’ ano, Jud„ tornou-se Estado escravo – de Babil‡nia.  Para assegurar que Jeoiaquim pagaria os tributos a Babil‡nia, acontece a 1› deportaˆ…o.  Os deportados eram refƒns, um grande n”mero de jovens das fam†lias mais destacadas, da linhagem nobre. Dn. 1.4,6. Em 598 aC. Acontece a 2— Deportaƒ„o.  Jeoiaquim deixa de pagar os tributos a Babil‡nia e Nabucodonosor volta para punir Jud„ com a 2› deportaˆ…o.  Jeoiaquim morre e seu corpo ƒ lanˆado fora da cidade Jr. 22. 18 – 19.  Seu filho Jeconias (Joaquim) assume o trono por 3 meses.  Jeconias sua M…e e mais 1000 (Mil) outros inclusive Ezequiel s…o levados cativos, deportados. Estes segundo grupo de cativos era composto de l€deres do povo, os melhores soldados, os ex€mios artes„os – II Rs. 24. 15,16. Em 586/597 aC. Ex€lio final 3— deportaƒ„o.  Durante o Reinado de Zedequias Jerusalƒm foi sitiada por 18 meses onde houve:  Fome – doenˆas – mal cheiro na cidade – Jr. 39. 1 – 10.  S• ficou na terra de Israel os mais pobre dentre o povo – Jr. 39. 9,10. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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O ex†lio Babil‡nico durou atƒ aproximadamente 536 aC. Ex€lio

Tempo aC.

Primeira deportaˆ…o

Ano 606

Segunda deportaˆ…o

Ano 597

Terceira deportaˆ…o

Ano 586

Quem foi Levado o Ex€lio Membros selecionados da fam†lia real, como Daniel 10 mil cidad…os de destaque, inclusive Ezequiel Todos os cidad…os, exceto os mais pobres. Jerusalƒm destru†da

Rei Envolvido Jeoiaquim

Joaquim (Jeconias) levado cativo Zedequias (levado cativo).

Fechamos os parŒnteses e voltamos a explicaˆ…o da divis…o em Grupos das 70 semanas. 2œ Neemias 1.3; 2. 5 – 8. (3’ grupo de repatriados com Neemias) Relacionado a reconstruˆ…o dos muros e da Cidade de Jerusalƒm. Isso foi no ano 445 aC. Ver gr„fico. Aqui comeƒa a contagem das 70 Semanas. 2œ Grupo 62 Semanas. 62 Semanas = 434 anos Dn. 9.25b. Atƒ o Messias o Pr†ncipe Mt. 21 entrada triunfal de Jesus em Jerusalƒm. V.26 – Depois das 62 Semanas p• Messias ser„ tirado, E o Templo destru†do. Ano 70 DC. 3œ Grupo de 1 Semana. 1 Semana = 7 anos. Antes que se cumpra a 70› semana haver„ um intervalo. Ver Gr„fico. Indicado no V. 26 – “Atƒ o Fim”. O rel•gio que registra as Semanas profƒticas para Israel, para. E comeˆa ent…o a era da Igreja. A 70— semana s‰ comeƒa quando a Igreja for Arrebatada. A ”ltima das 70 Semanas de Daniel ocupam cap€tulos de 6 ’ 19 de Apocalipse. A 70— Semana de Daniel. Ser„ uma semana de 7 anos Divididos em duas partes  3 Ÿ TrŒs anos e meio  31/2 TrŒs anos e meio Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Na B†blia encontramos os seguintes termos: Anos – Meses – Dias. Anos – Um tempo, tempos e metade de um tempo. Dn. 7.25; Ap. 12.14. Meses – 3 Ÿ TrŒs anos e meio equivale a 42 meses Ap. 11.2; 13.5. Dias – 3 Ÿ TrŒs anos e meio = a 42 meses = a 1260 dias. Ap. 11.3; 12.6; Dn. 12.11; 9.27 – Ele far„ uma alianˆa por muitos por Uma Semana = 7 anos. Anticristo – quebrar„ o pacto, alianˆa na metade da Semana. A VINDA DE JESUS (Arrebatamento) A 2— vinda de Cristo ser† em 2 Fases distintas (se n…o lembramos sempre disto, ficaremos totalmente confusos). 

1— Primeira Fase para Igreja (Arrebatamento): Nos ares, para buscar Sua Noiva Mt. 25.6; Lc. 19.15; 17. 34 – 36; Jo. 14.3; I Ts. 4. 16,17; II Ts. 2.1.

2— Segunda Fase com a Igreja (Revelaƒ„o): Na terra, para julgar o mundo Jl. 3.11; Zc. 14. 4,5; At. 3.13; Jd. 14; Ap. 1.7.

E os termos aplicados para estas fases s„o: a. Parousia b. Epifania a. PAROUSIA – Termo usado para arrebatamento, indica presenˆa pessoal, chegada. (At. 1.11; I Ts. 4. 14 – 17). A palavra parousia ƒ usada nas seguintes passagens: (Mt. 24.3,27,37,39; I Co. 1.8; 15.23; I Ts. 2.19; 3.13; 4.15; 5.23; II Ts. 2.1; Tg. 5.7; II Pe. 1.16; 3.4,12; I Jo. 2.28) Relacionada com o arrebatamento. b. EPIFANIA – Indica aparecimento, manifestaˆ…o (Volta de Jesus em gl•ria). Ž usado tanto para o primeiro advento (II Ts. 1.10). Como para o segundo (II Ts. 2.8; I Tm. 14; II Tm. 4.1,8; Tt. 2.13). Eis que vos digo um mistƒrio, na verdade nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento num abrir e fechar de olhos, ante a ‹ltima trombeta porque a trombeta soar„. I Co. 15. 51 – 52 A trombeta soar„, os mortos ressuscitar…o incorrupt†veis, e n•s seremos transformados. O que ‡ o Arrebatamento Arrebatamento ƒ o encontro de Jesus com a Igreja nos ares. No sentido B†blico, porƒm, ƒ o momento em que o Senhor Jesus vier buscar a sua Igreja deste Mundo. No sentido original da palavra significa: Arrebatamento vem do verbo Arrebatar:  Arrancar  Tirar com violŒncia  Impelir  Levar  Raptar

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Mostra rapidez, urgŒncia. Por quˆ????? NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS – I Co. 15.52. O arrebatamento da Igreja n…o ser„ um acontecimento visto por todos aqui na terra, e nem algo demorado, como pensam algumas pessoas, mas sim algo muito r„pido. Ressurreiƒ„o dos Mortos. Por ocasi…o do Arrebatamento da Igreja, na terra dar-se-„ a ressurreiˆ…o dos mortos em Cristo, e a transformaˆ…o dos vivos, conforme I Ts. 4. 13 – 17. Quando ser‡ o Arrebatamento???? Porƒm daquele dia e hora ninguƒm sabe, nem os anjos, nem o Filho, mas unicamente o Pai. Mt. 24.36. Jesus disse isto – “dia e hora” enfatizando o fuso hor„rio do sistema global. Porque a vinda de Jesus ƒ universal, para todas as naˆ‰es, povos, tribos e l†nguas, ficariam dif†ceis padronizar um hor„rio ‹nico para todos os povos. Tambƒm porque o Arrebatamento ƒ o Maior segredo do Cƒu. Implicando na possibilidade do diabo tentar impedir a ressurreiˆ…o dos mortos e o pr•prio Arrebatamento. O que acontecer‡ no c„u???? I Ts. 4.16 – Porque o mesmo Senhor descer„ do cƒu com alarido. Verbete: Alarido Clamor de vozes, gritaria, algazarra, celeuma. Clamor de vozes< gritaria Grande brado de guerra Alarido Veja o que diz a vers€o (RA) Revista e Atualizada (TLH) Linguagem de Hoje (TLH) Linguagem de Hoje vers…o

Dada a sua palavra de ordem Grito de comando Ordem de comando

Alarido na B†blia est„ sempre relacionado com guerras e batalhas veja: Ex. 32.17 – E, ouvindo Josuƒ a voz do povo que jubilava, disse a Moisƒs: alarido de guerra h„ no arraial. Sf. 1.16 – Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas. Am. 1.14 – Por isso porei fogo ao muro de Rab„, e ele consumir„ os seus pal„cios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia tormenta. Jr. 49.2 – Portanto, eis que vŒm dias, diz o Senhor, em que farei ouvir em Rab„ dos filhos de Amom o alarido de guerra, e tornar-se-„ num mont…o de ru†nas, e os lugares da jurisdiˆ…o ser…o queimados a fogo; e Israel herdar„ aos que o herdaram, diz o Senhor. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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O que acontecer‡ no c„u???? I Ts. 4.16b. Porque o mesmo Senhor descer„ do cƒu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta; Voz de Arcanjo – Anjo Chefe – General do Exƒrcito Celestial (Capit…o) Organizador da batalha. O que acontecer‡ no c„u???? I Ts. 4.16 – Porque o mesmo Senhor descer„ do cƒu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; Trombeta de Deus: Trombeta Anunciaˆ…o de uma nova era (solenidade). Nm. 10.10 – Semelhante, no dia da vossa alegria, nas vossas festas fixas, e nos princ†pios dos vossos meses, tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, e sobre os sacrif†cios de vossas ofertas pac†ficas; e eles ser…o por memorial perante vosso Deus. Eu sou Senhor vosso Deus. Preparaˆ…o para a guerra. Ajuntamento, convocaˆ…o. Veja as referencias B†blica em: Nm. 10. 1 – 10; Js. 6.5; Jz. 7. 19 – 20; Ne. 4.20; J•. 39. 24 – 25. Qual o propŠsito destes acontecimentos? SŠ para arrebatar a Igreja? No momento do arrebatamento da Igreja acontecer„ uma grande batalha no cƒu, Miguel e seus anjos batalhar…o com o drag…o e seus anjos. Ap. 12. 7 – 9. Ap. 12. 7 – 9 – Ent…o houve guerra no cƒu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o drag…o. E o drag…o e os seus anjos batalhavam. 8 – mas n…o prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no cƒu. 9 – E foi precipitado o grande drag…o, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satan„s, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados co ele. Arrebatamento Cap. 12 de Apocalipse. Vamos abrir um parƒnteses para tratar de um assunto que gira em torno do Arrebatamento da Igreja. APOCALIPSE 12  Uma mulher vestida de sol  A lua debaixo de seus pƒs  Uma coroa de 12 estrelas na cabeˆa  Gr„vida, em trabalho de parto.  Gn. 37. 9 – 10 Representa a Naˆ†o de Israel (JudaŒsmo) Um grande drag€o vermelho  Sete (7) cabeˆas  Dez (10) chifres  Sete (7) diademas  Representa a serpente o (diabo) Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Deu a luz a um Filho Var€o. Nascimento da Igreja foi com muitas dores de parto, e sofrimento do Messias de Israel. Vida, ministƒrio, morte e ressurreiˆ…o de Jesus n…o fazem parte desta vis…o, portanto refere-se a Igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Filho var…o h„ de reger as Naˆ‰es. Ap. 2. 26 – 27 Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras atƒ o fim, eu lhe darei autoridade sobre as naˆ‰es, 27 – e com vara de ferro as reger„, quebrando-as do modo como s…o quebrados os vasos do oleiro, assim como eu recebi autoridade de meu Pai; Filho recƒm nascido. O filho foi arrebatado e Jesus n…o foi arrebatado, portanto representa a Igreja. Representa a Igreja (Cristianismo). TIPOLOGIA: No estudo de tipologia deve-se observar o seguinte: Assim como uma ovelha s• pode gerar outra ovelha, assim tambƒm uma Naˆ…o dever originar outra Naˆ…o, havendo, portanto coerŒncia nas comparaˆ‰es e interpretaˆ‰es B†blicas. Portanto: Mulher - representando a Israel, o Juda†smo. Filho - representando a Igreja, o Cristianismo. O Drag…o parou diante da Mulher para tragar seu filho. Significa: habitar nos ares, sua morada atual, um lugar estratƒgico. Veja Ef. 6.12, pois n…o ƒ contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os pr†ncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniq—idade nas regi‰es celestes. Por que raz€o o Diabo (Drag€o) habita nos ares? Provavelmente para tentar impedir o arrebatamento da Igreja, assim como tentou impedir que a resposta de Deus a Daniel atravƒs do anjo chegasse a Daniel. Dn. 10. 12 – 13, Ent…o me disse: N…o temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coraˆ…o a compreender e a humilhar-se perante o teu Deus, s…o ouvidas as tuas palavras, e por causa das palavras eu vim. 13 – Mas o pr†ncipe do reino da Pƒrsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros pr†ncipes, veio para ajudar-me,e eu o deixamos ali com os reis da Pƒrsia. N€o podemos subestimar o nosso advers‡rio. Veja Ap. 12.7 (Batalha) Jd. 9 ( o corpo de Mois„s) Ele tentar‡ impedir a ressurreiˆ€o dos mortos. A Batalha no c„u. O filho foi arrebatado. No momento em que ocorrer„ o registro de I Ts. 4. 13 – 17. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Alarido, Voz de arcanjo e Trombeta de Deus. Acontecer„ a batalha iniciada por Miguel e seus Anjos, durante a batalha o Filho (A Igreja) ser„ arrebatada e os mortos ser…o ressuscitados. Ap. 12.7. O Drag€o „ lanˆado na terra. Passou a perseguir a mulher que ƒ a remanescente protegida por Deus. V. 17 – Foi fazer guerra (perseguiˆ…o) ao resto da semente ou seja aos crentes que n…o subiram no arrebatamento da Igreja. TRIBUNAL DE CRISTO Tribunal – Lugar onde se ƒ julgado. Ž o cumprimento da par„bola dos talentos (Mt. 25. 14 – 19). Logo ap•s ser arrebatado a Igreja comparecer„ ao Tribunal de Cristo. II Co. 5.10 Porque ƒ necess„rio que todos n•s sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal. I Co. 15.41 Uma ƒ a gl•ria do sol, e outra a gl•ria da lua, e outra a gl•ria das estrelas; porque uma estrela difere em gl•ria de outra estrela. Referindo-se ao galard…o que haveremos de receber, uns mais e outros menos, mais gl•ria menos gl•ria. H„ duas palavras gregas traduzidas por “Tribunal” em nossas B†blias: KRITERION = “O meio para julgar qualquer coisa”, “tribunal de um juiz”, “regra pela qual se julga”, ex. Tg. 2.6; I Co. 6. 2,4. A outra palavra ƒ: BEMA = “Plataforma”, “Palanque”. Rm. 14.10; II Co. 5.10. Nos jogos gregos, era plataforma de onde o “Presidente da Arena” recompensava os vencedores. DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO. II Co. 5.10 Porque ƒ necess„rio que todos n•s sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal. I Co. 3.11 Porque ninguƒm pode lanˆar outro fundamento, alƒm do que j„ est„ posto, o que ƒ Jesus Cristo. I Co. 3.12 E, se alguƒm sobre este fundamento levanta um edif†cio de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha. I Co. 3.13 a obra de cada um se manifestar„, pois aquele dia a demonstrar„, porque ser„ revelada no fogo, e o fogo provar„ qual seja a obra de cada um. I Co. 3.14 Se permanecer a obra que alguƒm sobre ele edificou, esse receber‡ galard€o. I Co. 3.5 Se a obra de alguƒm se queimar, sofrer„ ele preju†zo; mas o tal ser„ salvo todavia como que pelo fogo. (preju†zo ou detrimento) quer dizer perda. As obras podem ser: Madeira, Feno, Palha ou Ouro, Prata, Pedras. Ouro, prata, pedras preciosas s…o as obras que eu permito que Deus faˆa atravƒs de mim, por isso s…o indestrut†veis. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Madeira, feno, palha s…o obras feitas pelo nosso esforˆo pr•prio e para promover a nossa pessoa, por isso s…o destrut†veis. N…o ser„ um julgamento para salvaˆ…o ou condenaˆ…o, todos os que comparecerem a este julgamento j„ estar…o salvos. Este julgamento tem a finalidade de galardoar cada um segundo as suas obras. O crente ser„ julgado como servo, isto ƒ, quanto ao seu serviˆo prestado a Deus. II Co. 5.10 Porque ƒ necess„rio que todos n•s sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal. Ser„ um julgamento: a. do trabalho efetuado por cada crente, para Deus (I Co. 3. 12 – 15). Trata-se mais da qualidade do trabalho feito, do que a quantidade de trabalho. O julgamento de nossas obras perante o Tribunal de Cristo mostrar„ como administramos aqui nossos bens, dons, d„divas, nossa vida energias, talentos, enfim tudo o que Deus recebemos (um estudo sobre mordomia crist… bem sobre este assunto de administrar). b. da conduta de cada crente (II Co. 5.10). cada crente ser„ julgado neste particular. Trata-se do procedimento de cada crente por meio do corpo. Bom ou Mau procedimento (II Co. 5.10). Portanto, temperanˆa em tudo ƒ coisa de grande valor e import–ncia na vida espiritual de qualquer crist…o.  Todo o crente receber„ pelos menos um louvor da parte de Deus conforme lemos em (I Co. 4.5).  Haver„ um galard…o para aqueles que suportaram a provaˆ…o (Tg. 1.12).  Tambƒm haver„ recompensa para aqueles que sofreram com paciŒncia por causa do Senhor (Mt. 5. 11 – 12).  Atƒ um copo de „gua como ato de bondade n…o ficar„ sem galard…o (Mt. 10.42). RESULTADO DO JULGAMENTO. O resultado ƒ a recompensa ou perda da recompensa como p‡r exemplo:  Aprovaˆ…o divina (Mt. 25.21).  Tarefas e autoridades (Mt. 25. 14 – 30).  Recompensa (II Tm. 4.8).  Honra (Rm. 2.10; I Pe. 1.7). O N.T. menciona 5 coroas que os vencedores podem receber: 1- COROA DA VIDA – Tg. 1.2; Ap. 2.10. Para os que resistem •s provaˆ‰es, com fidelidade; para os m„rtires. 2- COROA DA JUSTIŒA – II Tm. 4. 7,8. Para os que combatem atƒ o fim, e amam a vinda do Senhor Jesus,(muitos crentes tem medo desta vinda, ou colocam realizaˆ‰es deste mundo, na frente). 3- COROA DE GL•RIA – I Pe. 5.4. Para pastores, mission„rios, e obreiros fiƒis. 4- COROA INCORRUPTŽVEL - I Co. 9. 25 -27. Pelo autodom†nio (dom†nio sobre o velho homem). Para os que tŒm um alvo eterno Fl. 3.13,14, e n…o colocam coisas terrenas na frente das eternas. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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5- COROA DA ALEGRIA – I Ts. 2. 19,20; Fl. 4.1. Para ganhadores de almas. Ž leg†timo queremos galard‰es: Hb. 11. 24 – 26. Para que as coroas? Ap. 4. 9 – 11. GRANDE TRIBULAÇÃO A Grande Tribulação é também chamada de:         

”ltima semana de Daniel Tempo da angustia de Jac• Ira Futura Tempo de destruiˆ…o Tempo de Eclipse (escurid…o) Tempo de castigo Tempo de choro (pranto) Tempo de afliˆ…o Dil‹vio de aˆoites

Dn. 9. 24 – 27. Jr. 30.7; Sf. 1.15 I Ts. 1.10; 5.9 ; Ap. 6.16,17 I Ts. 5.3 Is. 24. 20 – 23; Am. 5.18 Ez. 20. 37,38 Am. 5. 16,17 Mt. 24.21 Is. 28.15, 18

Grande Tribulação ira durar sete anos No estudo sobre as setenta semanas de Daniel, podemos verificar que a ‹ltima semana que equivalem a sete anos n…o se cumpriu, e este per†odo que ainda se cumpriu ƒ exatamente a Grande Tribulaˆ…o, que da mesma forma ir„ durar sete anos, divididas em duas partes de trŒs anos e meio.  Mil duzentos e sessenta dias  Quarenta e dois meses  Tempo e tempos e metade de um tempo

Ap. 11.1; 12.6 Ap. 13.5 Ap. 12.14

A primeira parte da Grande Tribulação Três anos e meio. Dn. 9.24 Dn. 9.27; Jo. 5.43  Israel ir„ reconstruir o templo derrubado por Roma em II Ts. 2.4 70dC. Ap. 5.1 – 14  O livro com sete selos Ap.6.1 – 8  Os quatro cavalos e seus cavaleiros “quatro selos” Ap. 6.9 – 11  Os m„rtires de Deus “Quinto selo” Ap. 6.12 -17  O sexto selo “terremotos, chuva de meteoros, Eclipse” Ap. 11.1 - 12  As duas testemunhas dar…o as suas profecias  Israel ter„ pleno dom†nio de Jerusalƒm  Israel far„ acordo com o anticristo por sete anos

A segunda parte Grande Tribulação  Israel e invadida pelo anticristo  O Anticristo no templo em Jerusalƒm  As duas bestas (O falso profeta e anticristo)  As sete pragas  A batalha do Armagedom (as Naˆ‰es contra Israel)

Ap. 12.6 II Ts. 2.3–4; Dn.9.27; Jo. 5.43; Is. 28. 15 - 18 Ap. 13 Ap. 15 e 16 Zc. 14. 12,13; Ap. 19.19

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 O esp†rito do dem‡nio controlando os reis da terra  Os reis do oriente marcham rumo a Israel  Uma chuva de meteoros de atƒ 24 quilos cada  As sete trombetas do Ju†zo de Deus  A volta de Cristo com seus santos para livrar Israel

Ap. 16.13,14 Ap. 16.12,16 Mt. 24.29 Ap. 8.2–9; 9.1–13; 11.15 Ap. 19.11–26; 1.7; Jd. 1.14; Mt. 24.30,31

Objetivos de Deus na Grande Tribulaˆ€o  Repreender, castigar e educar a Israel com vara de ju†zo, preparando os Judeus para enfim aceitarem a Jesus Cristo como o Messias prometido Ez. 20.37. Dt. 4.30.  Separar e provar os Judeus fiƒis a Deus Zc. 13.8–9.  Castigar os †mpios que rejeitaram o maior presente de Deus que ƒ o amor de Cristo, e n…o se converteram dos seus pecados, pois recusaram a luz de Cristo para viver em trevas II Ts. 2.11,12, e preferiram crer na mentira do Anticristo. BESTA OU ANTICRISTO O Anticristo ser„ um homem personificando o Diabo, porƒm apresentando-se como se fosse Deus. Dn. 11.36 A Besta ou Anticristo ser‡ uma personagem de uma habilidade e capacidades desconhecidas at„ hoje.  Ser„ o maior l†der de toda a hist•ria;  Acima de qualquer famoso General ou;  Governante mundial conhecido;  Sua sabedoria e capacidade ser…o sobrenaturais. Ap. 13 – A BESTA QUE SOBE DO MAR Besta que sobe do Mar – „ o mesmo Anticristo. Mar – representa povos e Naˆ‰es. Ser‡ o grande l†der da Confederaˆ€o das Naˆ‰es – Ap. 17. 1–14 • conhecido por Anticristo por que: Imita a Cristo como Salvador Op‰e-se a Cristo – Resiste. Ser‡ conhecido como:  Grande l†der pol†tico  Far„ alianˆa com Israel durante 7 anos e romper„ a alianˆa na metade dos 7 anos  Matar„ as duas testemunhas. Ap. 11.7  Recebe a cura de uma chaga mortal (talvez a restauraˆ…o de seu poder pol†tico).  Possu†ra a arte da orat•ria (falar em p‹blico). Ap. 13.5. Grande poder de influŒncia e manipulaˆ€o – fazer funcionar. A BESTA QUE SOBE DA TERRA Ap. 13. 11–18 Besta que sobe da terra = Falso profeta. Possu†a dois chifres – Poder pol†tico e Religioso Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Vai promover uma religi…o Universal em torno da 1› Besta. Falso Profeta – vem em nome de outrem ser„ Elias da 1› Besta. Atuar„ em um per†odo de muita Religiosidade e Milagres Falsos – Ap. 13.13. Ser‡ o grande l†der das Confederaˆ€o Mundial de Igrejas – Ecumenismo. Armagedom a batalha final para a besta e o falso profeta. Ap. 14.14–20; 19.17– 18. Satan„s ƒ preso por 1000 (Mil) anos. Ap. 20.1. O JULGAMENTO DAS NAÇÕES VIVAS N…o ser„ um julgamento individual e sim coletivo as Naˆ‰es ƒ que ser…o julgadas possivelmente representantes dessas Naˆ‰es as autoridades constitu†das comparecer…o perante o Juiz (Jesus) Mt. 25.32. O propŠsito deste ju†zo: Determinar quais as Naˆ‰es ter„ parte no MilŒnio.  Algumas Naˆ‰es ser…o poupadas e ingressar…o no MilŒnio.  Outras ser…o desarraigadas e desaparecer…o como Naˆ‰es.  Os que restarem como Naˆ‰es, ingressar…o no Reino Milenar na terra. Haver‡ trƒs classes de Naˆ‰es conforme Mt. 25.31 – 40.:  Ovelhas, (povos pac†ficos, amigos, protetores e defensores dos Judeus).  Bodes, (devem ser os povos sanguin„rios, belicosos e perseguidores de Israel adoradores do anticristo).  E Irm†o, (devem ser os Judeus irm…o de Jesus segundo a carne). A base deste Julgamento: A maneira como essas Naˆ‰es trataram os irm…os de Jesus (Jl. 3.2; Mt. 25.41 – 43). (As Naˆ•es n†o ter†o suas sentenˆas executadas imediatamente como alguns pensam, mas no julgamento final. Porque at‡ ent†o s… estar†o no inferno a besta e o falso profeta e + ou – mil anos depois serŠ lanˆado o diabo leia Ap. 20.10 veja que s… as duas besta o falso profeta e o anticristo ‡ que est†o lŠ no inferno). Local do Ju†zo:  Vale de Jeosaf„ (Jl. 3.2,12)  Possivelmente este vale seja formado pelo fen‡meno sobrenatural de Zc. 14.4, no momento em que Jesus descer a terra.

MILÊNIO A palavra millennium vem do latim mille e annus que significa mil anos Interpretaˆ‰es Sobre o Milƒnio. Os Amilenistas: Ensinam que os 1000 anos n…o s…o literais, mas representam um tempo indefinido. Esperam que a era da Igreja termine com uma ressurreiˆ…o geral e o Ju†zo Final dos justos e injustos ao mesmo tempo, seguido o Reino eterno dos novos cƒus e nova terra. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Os pós-milenistas: Tratam o MilŒnio como uma extens…o da Era da Igreja, quando, mediante o poder do Evangelho, o mundo inteiro ser„ conquistado para Cristo. CrŒem num Ju†zo Geral (†mpios e justos), na sua maioria s…o preteristas. Os pré-milenistas: Reconhecem que o modo mais simples de interpretar essas profecias ƒ colocar a segunda vinda de Cristo, a ressurreiˆ…o dos crentes e o Tribunal de Cristo antes do MilŒnio, depois dos quais haver„ ma soltura tempor„ria de Satan„s, seguida por sua derrota final. Ent…o vir„ o Julgamento do Grande Trono Branco do restante dos mortos, e finalmente, o reino eternos dos novos cƒus e nova terra. Existem duas escolas do pré-milenismo: a) Pré-Milenismo Histórico: Colocam o milŒnio depois da tribulaˆ…o, mas crŒem que a tribulaˆ…o ser„ um per†odo breve e indeterminado de afliˆ…o. b) Pré-Milenismo Dispensacionalista: Estes vinculam a tribulaˆ…o a 70 semanas de Daniel, baseados nela, consideram a sua duraˆ…o por um per†odo de sete anos.

Reino Milenial (Ap. 20.4,6; Is. 2.2).  Um per†odo de mil anos em que Jesus juntamente com a Igreja glorificada governar„ a Terra.  Quando o milŒnio for introduzido, a Terra se encontrar„ em ru†nas ap•s a batalha do Armagedom, duas partes da Terra ser…o extirpadas, somente a terceira parte restar„ de todo o mundo (Zc. 13.8).  A populaˆ…o estar„ muito reduzida, principalmente a masculina, aponto de 7 mulheres lanˆarem m…o de um homem. (Is. 4.1; 6.12; 13.11,12).  Mais tarde sob o reino de Cristo a populaˆ…o se multiplicar„ com rapidez. (Is. 6.13).  Haver„ desarmamento total, as armas ser…o transformadas em ferramentas. (Is. 2.4; Mq. 4.3; Jl. 3.10).  As naˆ‰es andar…o segundo as leis do Senhor (Fp. 2.10,11) e Jerusalƒm ser„ a capital do mundo. (Jr. 3.17; Is. 2.1-3; 24.23; Zc. 14.16).  Os homens viver…o muito mais (Is. 65.20,22).  Os males que assolam a humanidade ser…o banidos da terra (Is. 35.5,6; 33.24).  Os animais ferozes ser…o mansos, e a terra se encher„ do conhecimento do Senhor, como as „guas cobrem o mar. (Is. 11.6-9).  Haver„ salvaˆ…o no milŒnio, pelo conhecimento do Senhor e pelo Santo Ju†zo de Deus. (Zc. 8.13).  A Igreja estar„ com Cristo e cumprir-se-„ em sua plenitude a profecia de Joel 2.28,29; pois o Esp†rito Santo ser„ derramado sobre Israel e demais naˆ‰es (Ez. 36.25-27).  No fim do milŒnio Satan„s ser„ solto, para provar os que nasceram durante os 1000 anos. Ele ajuntar„ pessoas ao seu favor mais logo ser…o consumidos. (Ap. 20.10). No Reinado de Cristo a Paz será Restabelecida Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 O lobo e o cordeiro apascentar…o juntos – Is. 65.25.  Os homens n…o edificar…o para que outros habitem – Is. 65.22.  A oraˆ…o ser„ respondida antes mesmo de se encerrar – Is. 65.24.  Os trabalhadores plantar…o, e colher…o os seus frutos – Is. 65.21.  Os habitantes da terra viver…o muito mais – Is. 65.20.  Os filhos ser…o obedientes – Is. 65.23.  Os trabalhadores receber…o um sal„rio digno – Is. 65.23. Jesus Cristo Será o Rei do Milênio II Sm. 7.12 – 16; Lc. 1.32; Is. 32.1; Zc. 14.9; At. 1.6,7; Ap. 19.16. No Milênio Haverá  ObediŒncia – Ef. 1.9 – 10  Santidade – Is. 4.3,4  Verdade – Zc. 8.3  Proteˆ…o – Is. 4.5  Prosperidade – Jr. 23.5-8 Os Povos da Terra irão adorar o Rei em Jerusalém de ano em ano Zc. 14.16 – 18, e os que n…o forem o rei, n…o haver„ chuva em suas terras e n…o haver„ sol ou chuva para os injustos e maus. Mc. 5.45. Isto ir„ acontecer porque Cristo n…o ser„ um Rei ausente, pelo contr„rio, ele estar„ bem presente a tudo que estiver acontecendo no mundo. O Final do Milênio No final do milŒnio, satan„s que fora amarrado, ser„ solto para sair e enganar aqueles que mesmo participando do reinado de Cristo se revoltar„ contra o Senhor Ap. 20.7, isto mostra que o homem ƒ mal mesmo, pois hoje existem pessoas que tentam justificar seus erros dizendo que ƒ por causa da situaˆ…o em que vivemos, e colocam a culpa na misƒria, pol†ticos, situaˆ…o financeira, ƒ atƒ mesmo no dem‡nio, mas no milŒnio, o dem‡nio estar„ preso, e todos estes problemas n…o ir…o existir, e mesmo assim muitas pessoas n…o aceitar…o o reinado de Cristo, n…o indo o adorar em Jerusalƒm, Zc. 14.16, e ao chegar no final do milŒnio se revoltar…o contra Cristo ser„ t…o grande, que a B†blia diz que ƒ como areia do mar, e ao cercarem a cidade para guerrearem contra o Senhor, descer„ fogo do cƒu para os consumir, pois em seus coraˆ‰es n…o houve lugar para Deus. Ap. 20.10. Nos mil anos em que o Senhor Jesus Cristo estiver reinando sobre a terra na cidade de Jerusalƒm, a Igreja ir„ participar do reino com o Senhor, o Cristo que no per†odo da graˆa foi comparado com o cabeˆa da igreja, agora ƒ o Rei de todo o universo, e a igreja o ajudar„ a governar este mundo no milŒnio, pois ser„ neste per†odo de tempo que o Senhor cumprir„ suas promessas de exaltar aqueles que vencerem, conforme est„ escrito. Eu lhe darei autoridade sobre as Nações Ap. 2.26 O Milênio Ilustrado Lc. 9.27 – 31 nos mostra o milŒnio ilustrado em miniatura. Onde Temos: Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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     

Jesus Cristo: n…o em humilhaˆ…o, como quando esteve na terra vv.28,31. Mois„s, representando os Santos que dormiram no Senhor v.30. Elias, representando os Santos arrebatados v.30. Pedro, representando os Santos que estar…o vivos vv.32,33. A multid€o, ao pƒ do monte representando as Naˆ‰es que ter…o um lugar no milŒnio v.37. O tema do milƒnio: a morte redentora do cordeiro de Deus Lc. 9.31. A melhor traduˆ…o do v.31 est„ na vers…o Corrigida, que registra “Morte” (de Jesus) em lugar de “partida”, como est„ na vers…o atualizada.

O JUÍZO FINAL, O TRONO BRANCO - Ap.20.11 Logo ap•s acabar o per†odo de mil anos, com a revolta de satan„s e aqueles que n…o aceitaram o reinado de Cristo, ter„ inicio o ju†zo do grande trono branco, o ju†zo final, para julgar todas as pessoas que n…o participaram da primeira ressurreiˆ…o, ou seja: a) N…o ressuscitaram quando Jesus Morreu ( as prim†cias) Mt. 27.52. b) N…o ressuscitaram por ocasi…o do arrebatamento da Igreja I Ts. 4.16. c) N…o ressuscitaram com os m„rtires de Grande Tribulaˆ…o Ap. 20.4. Os que ser€o Julgados. A este julgamento declara a B†blia que h…o de comparecer os mortos grandes e pequenos possivelmente tem a ver com a sua import–ncia em relaˆ…o a: a) Sua posiˆ…o. b) Sua influŒncia. c) Seu prestigio. Nada relacionado com tamanho ou idade. At. 8.10; Mt. 10.42; Ap. 11.18. Submeter…o, tambƒm, a esse julgamento aquele que, ao final do MilŒnio, cederem a tentaˆ…o de satan„s e participarem da revolta contra Cristo e forem queimados com o fogo descido do cƒu. Quantos aqueles que morreram salvos durante o MilŒnio e os outros que, ao final, ainda estiverem vivos e n…o se deixaram seduzir por Satan„s, mas se mantiverem fiƒis a Deus, n…o temos na B†blia uma definiˆ…o clara se eles ir…o ou n…o ao Ju†zo Final. Como todos haveremos de comparecer ao Tribunal de Cristo para recebermos o galard…o ou a sentenˆa possivelmente eles h…o de comparecer. O julgamento das Naˆ‰es ƒ diferente do julgamento do grande trono branco tambƒm conhecido como Ju†zo Final.

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Tempo:

Julgamento do grande Julgamento das Naˆ‰es trono branco Mt. 25.31-46 (ver 10.6.3) Ap. 20.11-15 Depois do milŒnio Antes do milŒnio

Local:

No [3’] cƒu

Na terra

“Grande trono branco”

“Trono da SUA gl•ria”

Apenas os MORTOS

Todas as NA˜ ES

Julgados:

A 2› ressurreiˆ…o, para Nenhuma a condenaˆ…o eterna Base para o julgamento: Obras Tratamento dos “irm…os” [Judeus convertidos e perseguidos] Conseqüências do Os que n…o foram Ovelhas:gozo no reino julgamento: achados escritos no Bodes: condenaˆ…o Livro da Vida foram eterna lanˆados no largo de fogo! Ressurreição conectada:

O Reino Eterno: Cristo entregar„ o reino ao Seu Pai, sendo a morte o ‹ltimo inimigo aniquilado; ent…o Cristo se sujeitar„ Ele mesmo ao Deus-Pai I Co. 15.24-28. O Novo Céu e a Nova Terra: (ver 10.6.3) Ser…o absolutamente perfeitos livres do pecado e sua maldiˆ…o Is. 51.16; 65.17; 66.22; II Pe. 3.10-13; Ap. 21.1,2. O Novo Céu e a Nova Terra. A criaˆ…o de um novo cƒu e uma nova terra ƒ uma promessa para depois do MilŒnio, pois durante este ainda haver„ cometimento de pecados e atos incompat†veis com a nova modalidade de vida a ser exigida para habitaˆ…o da Nova Terra (Ap. 22.3-5).

HISTÓRIA DA IGREJA O que ƒ Igreja? 1. Palavras que descrevem a Igreja 2. Palavras que descrevem os crist…os 1› Palavras que descreve a igreja o voc„bulo do latim, se deriva Eclƒsia, que sua vez do grego no Novo Testamento Ekklesia que significa, uma Assemblƒia de chamado para fora ou Congregaˆ…o local de Crist…os. 2› Palavras que descrevem os Crist…os, irm…os: A igreja ƒ Fraternidade ou comunh…o espiritual, no qual abolidas todas as divis‰es que separa a comunidade Cl 3:11; Gl 3:28.

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A) N…o h„ grego nem Judeu -> vemos aqui uma das divis‰es baseada na hist•ria religiosa sendo vencida. A igreja n…o se resume em brasileiros ou s• judeus. B) N…o h„ servo ou livre -> encontramos agora todos – as divis…o s•ciaeconomica vencida – todas as classes sociais tŒm o direito • parte da igreja. C) N…o h„ macho e fŒmea -> Agora vemos a mais profunda de todas as divis‰es que ƒ vencida. Outras palavras que descrevem os crist…os: SANTOS: s…o assim chamadas literalmente as pessoas “consagradas ou Piedosas” porque est…o separadas do mundo tem uma vida dedicada a Deus. ELEITOS: eleitos ou escolhido, pelo fato de Deus os terem escolhido para um ministƒrio importante. DISCšPULOS: s…o literalmente “Aprendizem” por est…o sob preparaˆ…o espiritual. CRIST™OS: s…o crist…os por que sua religi…o gira em torno de Cristo. I – Fundaˆ…o da Igreja 1’ Entendemos que a igreja n…o foi fundada como instituiˆ…o autorit„ria para copelir o mundo a viver doutrina de Cristo, mas apenas instituiˆ…o que d„ testemunho de Cristo. 2’ Ž Cristo que tem o poder par transformar vida e n…o a igreja. 1’ Consideraˆ‰es Negativas: A) A igreja n…o ƒ o Juda†smo continuado e ampliando a igreja ƒ o novo homem Ef 2:15. A igreja n…o ƒ o Reino a igreja ƒ Noiva. A fundaˆ…o da igreja em dois pontos de vista. 1’ Considerando profeticamente Israel ƒ descrito como uma igreja no sentido de ser uma naˆ…o chamada dentro outra naˆ‰es a ser um povo de servos de Deus At 7:38. Quando o AT foi traduzido para o grego, a palavra CONGREGA˜™O de Israel foi traduzida Ekklesia ou Igreja ou seja: Israel era a congregaˆ…o ou igreja de Jeov„. Depois da rejeiˆ…o de Cristo por parte da Igreja judaica Jo 1:10-12. Cristo predisse a fundaˆ…o duma nova congregaˆ…o ou igreja; onde essa igreja vem ter o dia de Pentecoste. 2’ Considerando historicamente a partir daqui a igreja de Cristo veio a existir, como igreja no dia de Pentecoste, sendo selada pelo Esp†rito Santo. Davi juntou os materiais para construˆ…o do Templo, mas foi feito pelo seu sucessor Salom…o. Da mesma maneira, Jesus durante seu ministƒrio terreno, havia juntado os materiais da sua igreja, mas o edif†cio foi erguido por seu sucessor o Esp†rito Santo Ef 2:20 – ou seja, mediante os ap•stolos os fundamentos que ele edificaria a igreja lanˆado por ele foram: suas pregaˆ‰es; seus ensinos e organizaˆ…o. II – A obra da Igreja 1. Pregar a Salvaˆ…o Mt 28.19-20. 2. Prover meios de adoraˆ…o: - Israel possu†a o sistema de adoraˆ…o. - Assim ƒ a igreja, prover meios de adoraˆ…o. 3. Prover comunh…o Religiosa: - O homem ƒ um ser social, onde ele busca comunh…o e amizade. Assim ele gosta de relacionar-se com aqueles com os mesmo interesses. Assim a igreja ela deve prover comunh…o religiosa, amizade entre irm…os que buscam os mesmos interesses. 4. Sustentar uma norma de conduta moral: Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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A igreja ƒ “luz do mundo” que afasta a ignor–ncia moral. A igreja ƒ “sal da terra” que preserva da corrupˆ…o moral. Em todos os pontos de perigo devem colocar uma luz como sinal de perigo. III – As ordenanˆas da Igreja 1. O Cristianismo no Novo Testamento n…o ƒ uma religi…o ritualista. 2. N…o existe uma ordem de adoraˆ…o dogm„tica e inflex†vel para uma express…o de adoraˆ…o. No entanto h„ duas cerim‡nias que s…o essenciais, por serem divinamente ordenada: - BATISMO: Batismo nas „guas-> ƒ o rito de ingresso na igreja, que simboliza o comeˆo da vida espiritual. Somente uma vez, porque pode haver apenas um comeˆo da vida espiritual. - CEIA: A ceia do Senhor-> ƒ o rito de comunh…o e significa a continuidade, ou seja, a continuaˆ…o da vida espiritual. Ž administrado frequentemente, ensinando que a vida espiritual deve ser alimentada. Elas s…o descrita como sacramento, literalmente significa coisas sagradas ou juramentos consagrados por rito sagrado. S…o tambƒm mencionadas como ordenanˆas por serem ordenadas pelo Senhor. A crise Evangƒlica na p•s-modernidade: Despreparo de Obreiro; Desuni…o da igreja; falta de amor; desrespeito a Deus; esc–ndalos financeiros; obreiros profissionais, etc. Por isso, devemos nos qualificar como obreiros a serviˆo do Reino de Deus, lembremos que “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento... (Os 4:6); Malditos aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente ou relaxadamente... (Jr 48.10)”. VIDA DA IGREJA Adoraˆ…o: A Igreja ƒ uma comunidade de Adoraˆ…o. Precisamos confirmar nosso compromisso com o culto p‹blico e examinar nossa atitude com relaˆ…o a ele HB 13:15. Como estamos exercendo esse ministƒrio de Adoraˆ…o? Fraternidade: A Igreja ƒ uma comunidade criada para comunh…o em Cristo. Precisamos afirmar nosso compromisso com nossa igreja ou grupo de comunh…o e examinar nossas atitudes para com os companheiros crist…os. Existem sentimentos de mal†cia, inveja ou orgulho dos quais precisamos a confessar; possivelmente atƒ precisamos pedir perd…o ou perdoar m„goas passadas. Talvez seja necess„rio sermos mais generosos em relaˆ…o a nosso tempo e amizade, nosso dinheiro e oraˆ‰es, e de outras maneiras pr„ticas. Ministƒrios: A igreja ƒ uma comunidade de serviˆo. Precisamos examinar nossa atitude e confirmar nosso compromisso de servir • igreja e ao mundo em nome de Jesus Cristo. Isto envolver„ a identificaˆ…o de nosso dom ou dons concedidos pelo Esp†rito de Deus, que ele quer que usemos para crescimento de igreja local, e ficarmos alertas •s oportunidades de servir em nossa vizinhanˆa ou lugar de trabalho. Para alguns, tudo isto ir„ influenciar profundamente a escolha de uma carreira e tambƒm o local em que ser„ posta em pr„tica. Testemunho: A igreja ƒ uma comunidade de testemunho. Temos de confimar nosso compromisso e examinar nossa atitudes quando a sermos testemunhas de Cristo no mundo. Isto envolver„ enfrentar sinceramente certas quest‰es. Minhas oraˆ‰es s…o regular e fervorosamente dirigidas • proclamaˆ…o do Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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evangelho em todo mundo? Contribuo regular e sacrificialmente para a obra de Cristo no mundo inteiro? Estou envolvido nos esforˆos de minha igreja local, a fim de tornar Cristo conhecido em nossa vizinhanˆa? Estou buscando, na forˆa de Deus, ser uma testemunha fiel e eficaz de Cristo entre meus vizinhos, colegas de trabalho, de escola, ou onde quer que o Senhor me tenha colocado? O Crescimento da Igreja: Precisamos examinar nossas atitudes para com aquilo que Deus providenciou para o nosso crescimento. Isto significa um compromisso no sentido de ler e estudar as Escrituras, e ouvir regularmente a sua exposiˆ…o; ser batizados, caso ainda n…o tenhamos sido, e participar com regularidade da Ceia do Senhor. Temos de separar tempo para orar e estar em comunh…o com Deus, dedicarmos-nos sinceramente • comunh…o de nossa igreja local e estar dispostos a aceitar nossa parte de sofrimento por causa do evangelho, para o nosso crescimento e da igreja. Lembrando de Sonhar: As igrejas com n•s a vŒem e experimentam pode ser atraente seja no cen„rio eclesi„stico nacional seja em nossa comunidade crist… local. Teremos •s vezes dificuldade em distinguir nela qualquer semelhanˆa com Cristo. Devemos, porƒm, resistir • tentaˆ…o de nos desesperarmos ou desiludirmos com a igreja v†sivel. Apesar de toda a sua fraqueza presente, a igreja est„ destinada a tornar-se gloriosa e bela. Precisamos •s vezes olhar deliberadamente para alƒm das realidades imediatas e lembrar de sonhar com a vinda da grande igreja, o povo aperfeiˆoado de Deus, sua noiva imaculada, que ser„ apresentada ao noivo celestial quando ele vier. Essa vis…o ir„ fortalecer nossa decis…o de investir tempo e recursos, de dirigir energias e oraˆ‰es e de trabalho atravƒs dos anos a fim de ajudara transformar mais plenamente o corpo de Cristo, agora imperfeito e fragmentado, naquela maturidade e esplendor que est„ destinado a refletir na presenˆa de seu Senhor, quando ele voltar. 1º Período: “Per†odo da Era Apost•lica” Conhecido como per†odo da Igreja Pentecostal. A igreja iniciou com um movimento de car„ter mundial, que ocorreu no dia de Pentecoste (50 dias ap•s a ressurreiˆ…o de Cristo) com decida do Esp†rito Santo. No dia de Pentecoste estavam 120 seguidores reunidos orando, o Esp†rito Santo veio sobre eles de forma real que foram vista descer do alto, com l†ngua de fogo, as quais pousaram sobre a cabeˆa de cada um deles. A) Aquela Manifestaˆ…o: - Revigorou a todos; - Comeˆou no monte da Oliveira na cidade de Jerusalƒm; - Todos os membros eram da igreja Pentecostal e Judeus; - Um per†odo que encerrou com a morte do Ap•stolo Jo…o, sua duraˆ…o ¡ 70 anos. 2º Período: “Per†odo da era Sombria” “Igreja Perseguida” Per†odo em que comeˆa a perseguiˆ…o sobre a igreja por volta do ano 66 d.C. os judeus matavam-se entre si e lutavam uns contra ao outros. O general Romano Tito filho de Vespasiano, depois de prolongado cerco, mediante a fome e guerra civil dentro do muro de Jerusalƒm, a cidade foi tomada e destru†da pelo impƒrio Romano. Milhares de judeus foram mortos e outros prisioneiros, os quais foram obrigados a trabalharem como escravos, onde constru†ram o Coliseu de Roma. No ano 90 d.C. o imperador Domiciano iniciou

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uma segunda perseguiˆ…o imperial ƒpoca dos m„rtires, onde os crist…os eram entregue aos le‰es na Arena. O Cristianismo era proibido. Žpoca do surgimento da seita e heresia. O livro de Atos que n…o registra com muito detalhe o acontecimento dessa ƒpoca. Per†odo que foi preso e exilado o Ap•stolo Jo…o na Ilha de Patmo. 3º Período: “Igreja Imperial” A igreja sofria uma perseguiˆ…o ao Cristianismo pelos imperadores Romanos. Pela primeira vez um imperador crist…o chamado Constantino, atravƒs de Edito acaba com a onda de violŒncia cessando todos os prop•sitos para destruir a Igreja. - Per†odo em que grandes imperadores lutavam contra o Cristianismo - Per†odo em que o Cristianismo foi reconhecido como religi…o oficial do impƒrio Romano 4º Período: “Medieval” - Duraˆ…o de quase 1000 anos - Igreja latina - Per†odo impƒrio Papal - Per†odo que surgiu adoraˆ…o de imagem, purgat•rio e Transubstanciaˆ…o - Per†odo que crescia o poder da igreja cat•lica, o papa era o chefe supremo - Per†odo que crescia paganismo dentro da igreja Transubstanciaˆ…o isto ƒ a crenˆa de que a missa ou comunh…o o p…o e o vinho se transformavam milagrosamente no verdadeiro corpo e sangue de Cristo. 5º Período: “Igreja Renovada” - Per†odo onde alguƒm constrangido com preceitos anti-b†blico imposto pelo papa, contrariam os ensinamentos - 1517, 31/Out., Martinho Lutero, vai em busca da verdade, na porta da Catedral Wittenberg, na Alemanha, 95 teses (declaraˆ‰es) que contradizem os ensinamento anti-b†blico imposto pela igreja cat•lica - Ap•s longa luta e publicaˆ…o de folhetos, pela Alemanha, Martinho Lutero, ƒ Excomungado da igreja cat•lica no ano 1521 no dia 10/Dez. - Houve divis‰es, uns apoiaram Roma e outros a Martinho Lutero - Imperadores e Papa determinaram Lei e proibiˆ‰es, onde cat•licos podiam exercer sua religi…o livremente - Os seguidores de Lutero eram conhecidos como Luterano ou Protestante - Sua religi…o como religi…o Protestante 6º Período: “Igreja Moderna” - Per†odo onde a igreja entrou para o movimento mission„rio - O Cristianismo comeˆa a renascer, onde muito mission„rio trabalha sobre o tema: “Empreendei grandes coisa para Deus; e esperai grandes coisas de Deus” - Žpoca dos grandes historiadores, homem que deram seu sangue e suas vidas pelo Cristianismo  Quanto dias depois da ascens…o de Jesus desceu o Esp†rito Santo? R: 10 dias depois  Na ƒpoca dos m„rtires onde os crist…os eram entregue a morte? R: Na arena, o Coliseu de Roma  Quantas teses Martinho Lutero colocou no Templo de Wittenberg? R: 95 teses INTRODUÇÃO DAS SEITAS E HERESIAS Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Igreja Católica Decadência da Igreja católica: A decadŒncia da Ig. Cat•lica comeˆou quando seus dirigentes passaram a batizarem e receberem em seu quadro de membros, pessoas sem experiŒncia realmente de sua convers…o, eram ainda verdadeiros pag…os e essas vinham para o seio da igreja, trazendo consigo os costumes do paganismo que eram adoraˆ…o a deuses, dizendo ser o mesmo Deus dos crist…os. O inicio da paganização e das idolatrias nas igrejas: ap•s o bispo Dam„sio da Igreja Crist… em Roma, foi nomeado para dirigir a igreja geral, unindo novamente os apostatas com os crist…os. Logo em seguida a esses acontecimentos desenvolve-se a adoraˆ…o a Maria, os cultos da igreja crist… Romana perdiam cada vez mais a sua vis…o espiritual e a perfeita compreens…o das funˆ‰es sobrenaturais da graˆa de Deus. Mais heresias com foram adentrando ao seio da igreja: - Forma pag…s, sobre o mistƒrio e a m„gia - A missa e as imagens de escultura assumiriam o papel preponderante nos cultos - A autoridade era centralizada numa igreja dita infal†vel na vontade de Deus conforme expressada pela palavra Purgatório: tem suas ra†zes no budismo e outros sistemas religiosos antiguidade, foi reconhecido pela igreja, pelo o papa Greg•rio I, esse adicionou o conceito de fogo purificador a crenˆa que vem em um lugar entre o cƒu e o inferno. A oração pelos mortos: os estudiosos sup‰em que a pratica da igreja Romana de interceder pelos mortos, tenha-se gerado da falsa interpretaˆ…o 1Tm 2.1 que diz: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a pratica de s‹plicas, oraˆ‰es, intercess‰es, aˆ‰es de graˆa, em favor de todos os homens”. Missa: as missas s…o tidas como os principais recursos empregados em benef†cios das almas que est…o no purgat•rio, pois, segundo ensino romanista, a missa n…o s• a alma que sofrendo purgat•rio, como tambƒm acumula mƒritos aqueles que as dizer. Esmolas: segundo o dogma da igreja cat•lica, as esmolas que dadas com a intenˆ…o de aplic„-las nas necessidades da alma que est…o no purgat•rio, ƒ o mesmo que “jogar „gua nas chamas que a devoram”. A refutação sobre o purgatório: o purgat•rio ƒ, n…o s• uma fabula engenhosa montada, mas sua doutrina se constitui num vergonhoso sacrilƒgio • honra de Deus e num desrespeito • obra perfeita efetuada por Cristo na cruz do Calv„rio: essa doutrina, alƒm de absurda e cruel, sup‰e os seguintes disparates: - N…o obstante Deus declare que nenhuma condenaˆ…o h„ para os que est…o em Jesus Cristo (Rm 8.1) - Deus n…o queima os seus filhos no purgat•rio para satisfazer sua justiˆa j„ satisfeita pelo sacrif†cio de Cristo na cruz - Se Deus lanˆasse seus filhos no purgat•rio. Ele est„ dizendo com isso que o sacrif†cio do seu Filho foi v…o, etc. Diferença: da igreja católica Romana e Evangélica S…o tantas as diferenˆas que n…o temos de apresenta-las toda aqui neste espaˆo, mas apresentaremos resumidamente algumas delas de acordo com a B†blia sagrada: Católicos: - N…o aconselha o uso da B†bia Sagrada a todos os fiƒis (conc†lio Tridentino 1545 – 1568). Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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- Ensina que a leitura da B†blia ƒ perigosa aos indoutos - Aceita como can‡nicos (inspirados) livros que n…o constam no c–non hebreu - Venera e aceitam outros escritos alƒm da B†blia: a) As tradiˆ‰es; b) Os escritos dos “pais” da igreja; c) Os ensinos da pr•pria igreja cat•lica; d) os ditames infal†veis do papa. Igreja Evangélica - Recomenda a todos a leitura da B†bia Sagrada - Reconhece, que n…o ƒ necess„rio, sabedoria intelectual para entender as verdades fundamentais da fƒ crist…. - Tem a B†blia como ‹nico regra de fƒ, e pr„tica da vida crist…. Um sistema de doutrinas: n…o se pode fazer uma regra r†gida. H„ muitos modos de fazer agrupamentos, cada qual possuindo o seu valor peculiar. Procuremos seguir a ordem baseada sobre as relaˆ‰es de Deus com o homem, nas quais Deus visa • redenˆ…o da humanidade. 1. Doutrina das Escrituras: de que fontes extrairemos a verdade inerente acerca de Deus? De duas fontes: a natureza e a B†blia. A natureza, na verdade, revela a existŒncia, o poder e a sabedoria de Deus. Mas n…o nos mostra o caminho do perd…o, e nenhum meio prevŒ de escapar do pecado e suas conseq—Œncias. Na B†blia, na qual encontramos a revelaˆ…o perfeita de Deus concernente esses assuntos. Qual a raz…o de aceitarmos as opini‰es b†blicas como sendo a pura verdade? A resposta a essa pergunta leva-nos ao estudo da natureza das escrituras, a sua inspiraˆ…o, precis…o e confianˆa. 2. Doutrina de Deus: Procuramos verificar o que as Escrituras nos ensinam acerca do maior de todos os fatos – de Deus, sua natureza e existŒncia. 3. Doutrina dos Anjos: do criador naturalmente passamos ao estudo de suas criaturas, e, portanto, vamos considerar mais elevadas de suas criaturas: os anjos. Este tipo inclui os anjos maus, satan„s e os dem‡nios. 4. Doutrina do Homem: passaremos a considerar a opini…o B†blica acerca do homem, porque todas as verdades b†blicas se agrupam em torno de dois pontos importante – Deus e o Homem. Em segundo lugar em import–ncia, ap•s o estudo de Deus est„ o estudo acerca do homem. 5. Doutrina do pecado: o fato mais tr„gico em conex…o com o homem ƒ o pecado e suas conseq—Œncias. As Escrituras nos falam de sua origem, a natureza e remƒdio. 6. Doutrina de Cristo: segue-se depois do pecado do homem, o estudo da pessoa e da obra de Nosso Senhor Jesus Cristo em favor do homem. Vamos mostrar a import–ncia de sua doutrina, mesmo que resumida sobre: - Filho de Deus (deidade) - O verbo (preexistŒncia) - Senhor (deidade, exaltaˆ…o e sabedoria) - Filho do Homem (humanidade) - Cristo (t†tulo oficial) - Filho de Davi (linhagem Real) 1. Sua morte a) sua import–ncia b) seu significado Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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2. Sua Ressurreiˆ…o a) O fato b) A evidencia c) O significado 9. Doutrina da expiação: sob este t†tulo consideremos os fatos que esclarecem o significado da obra de Cristo a favor do homem. 10. Doutrina da Salvação: como se aplica • expiaˆ…o •s necessidades do homem e como se faz real em sua experiŒncia? O fato que nos d…o resposta agrupa-se sob a doutrina da Salvaˆ…o. 11. Doutrina do Espírito Santo: como se fez real no homem • obra do Esp†rito Santo? Isto ƒ assunto tratado na doutrina da Natureza e da doutrina do Esp†rito Santo. 12. Doutrina da Igreja: os disc†pulos de Jesus obviamente necessitaram de uma organizaˆ…o para se realizarem os prop•sitos de adoraˆ…o, instruˆ…o, comunh…o e propagaˆ…o do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Novo Testamento nos fala acerca da natureza e da obra dessa organizaˆ…o 13. Doutrina das últimas coisas: ƒ natural dirigirmos o nosso olhar para o futuro e pensar: “Qual ser„ o resultado final de todas as coisas – a vida, a hist•ria, o mundo?” Atƒ o profeta Daniel, homem s„bio fez esta pergunta Dn 12.86. Tudo que se relaciona com o futuro est„ agrupado sob o t†tulo: as ‹ltimas coisas no livro de Apocalipse. COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA Diferenˆas entre apostasia e heresia – n…o podemos confundir heresia e apostasia. Apostasia – o apostata ƒ que rejeita completamente a fƒ crist… (1Tm 4.1-3,7; 1Jo 2.18,19,22; 4.2,3). Heresia – o herege continua se vinculado • fƒ, excetuando-se os pontos em que seu sistema nega a fƒ crist… (1Co 15.12-29; Cl 2.8,20-22; 2Ts 2.2). DESARMONIA COM A BÍBLIA SAGRADA No trato com as doutrinas da B†blia Sagrada, podemos dividir os argumentos da seguinte maneira: a. Argumento b†blico: ƒ aquele extra†do da B†blia Sagrada, a Palavra de Deus, em uma interpretaˆ…o correta e l•gica. Foi o argumento usado por Jesus em uma sinagoga em Nazarƒ a cerca de Sua Miss…o (Lc 4.18-19). b. Argumento extra-b†blico: ƒ o argumento que n…o tem base b†blica, entretanto n…o se choca com os seus ensinamentos. c. Argumento anti-b†blico: ƒ aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou se choca com as verdades enunciadas na Palavra de Deus. Aqui encontramos as heresias que anti-b†blica. PORQUE ESTUDAR AS FALSAS DOUTRINAS Muitos perguntam por que se devem estudar as falsas doutrinas? Para essas pessoas, seria melhor a dedicaˆ…o • leitura da B†blia; certamente devemos usar a maior parte de nosso tempo, lendo e estudando a Palavra de Deus porƒm essas mesmas palavras nos apresentam diretrizes comportamentais, relacionadas aos que questionam nossa fƒ; assim sendo apresentamos as raz‰es para os estudos das falsas doutrinas: 1. Defesa própria: varias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir de porta em porta, • procura de novos adeptos. Os crist…os devem se informar acerca do que os v„rios grupos ensinam. S• assim poder…o refut„-los biblicamente (Tt 1.9).

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2. Proteção do Rebanho: um rebanho bem alimentado n…o dar„ problemas. Devemos investir tempo e recursos na preparaˆ…o dos membros da igreja. Com Escola B†blicas, curso de Batismo mais extensivo, abrangendo as principais doutrinas, refutando as argumentaˆ‰es dos sect„rios e expondo-lhes a verdade ser„ ‹til para proteger os recƒm-convertidos dos ataques das seitas. 3. Evangelização: o fato de conhecermos o erro em que se encontram os sect„rios nos ajuda a apresenta-lhes a verdade que necessitam. Entre eles se encontram muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Palavra de Deus. Os adeptos das seitas tambƒm precisam do Evangelho. Se estivermos preparados para aborda-los e demonstrar a verdade em sua pr•pria B†bia, poderemos ganha-lo para Cristo. DIVERGÊNCIAS DAS SEITAS HERÉTICAS Uma seita ƒ identificada, em geral, por aquilo que prega a respeito dos seguintes assuntos: 1. Sobre as infalibilidades das Escrituras Sagradas; 2. Sobre a pessoa de Deus; 3. Sobre a queda do homem e o pecado; 4. Sobre a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo; 5. Sobre a pessoa do Esp†rito Santo; 6. Sobre a Trindade; 7. Sobre a salvaˆ…o; e 8. Sobre o porvir; 9. Sobre o nascimento virginal de Cristo; 10. Sobre os milagres operados por Jesus; 11. Sobre a morte substitutivas do Senhor Jesus Cristo; 12. Sobre a Deidade de Nosso Senhor Jesus Cristo; 13. Sobre a vida pura de Nosso Senhor Jesus Cristo; 14. Sobre a ressurreiˆ…o corporal do Senhor Jesus Cristo; 15. Sobre a ascens…o do Senhor Jesus Cristo; 16. Sobre a queda do homem; 17. Sobre do pecado original; 18. Sobre a segunda vinda prƒ-milenial de Cristo; 19. Sobre a Salvaˆ…o do homem pela fƒ; 20. Sobre a vida eterna por meio da graˆa de Cristo; 21. O eterno castigo dos †mpios no lago de fogo, etc.

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EVANGELISMO COM FOGO

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EVANGELISMO COM FOGO (Acendendo a sua paix†o pelo perdido) O fogo do Esp†rito Santo traz poder. Pouco importa o barulho – vamos aplicar este poder para obter movimento. O trov…o ƒ justificado depois de um rel–mpago. O prop•sito real do Pentecostes ƒ conseguir que a cada igreja as rodas rolem para Deus, transportando assim o Evangelho por toda a face da terra. “Ide por tudo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Mc. 16.15). A igreja ƒ uma igreja que “vai” e n…o uma igreja que se “senta”. Jesus j„ te salvou – n…o se preocupe. Agora comece a ajud„-lo a salvar outros. Se o Esp†rito Santo veio, ent…o se levante e v„ em frente. Ž Ele quem faz a obra, n…o vocŒ ou eu. “Ai de mim se n…o pregar o Evangelho” (1 Co 9.16). E ai daqueles com os quais falhamos de pregar o Evangelho! Iniciativa Positiva A B†blia aconselha: “Tudo quando vier • m…o para fazer, faze-o conforme as tuas forˆas” (Eclesiastes 9.10). Entra na vinha de Deus, mesmo que vindime pouco. O sinal do Cristo vivo ƒ um t‹mulo vazio, n…o uma igreja vazia. As miss‰es de fundo de beco n…o s…o o ideal pelo qual Jesus morreu. O meu Deus n…o ƒ o Deus de um pequeno grupo de crentes do qual ninguƒm repara. O Deus que devemos servir ƒ o grande EU SOU, aquele que humilhou Fara•. A B†blia ƒ uma hist•ria de sucesso. A idƒia de um Evangelho que n…o avanˆa ƒ exatamente o oposto do Evangelho que lemos na Palavra. A B†blia estabelece perante a Igreja um plano de avanˆo diante de todo mal e oposiˆ…o. A tarefa de ganhar alma. A raz…o para ganhar almas ƒ que nos leva a t…o grande tarefa:  Ganhar almas foi a grande finalidade da vida de Jesus aqui na terra, Lc. 19.10;  O nosso mundo est„ perdido, Pv. 24.11, 12; Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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A salvaˆ…o do mundo depende da nossa responsabilidade, Ez. 33:8, 11; I Tm. 2.4;  Como crer…o se n…o tem quem pregue, Rm. 10.14;  Ž uma ordem que o Senhor Jesus nos deu, Mt. 28. 19, 20; Mc. 16.15-18;  Ganhar almas ƒ um privilƒgio de todo crente, Mt. 10.32;  Somente o Evangelho de Cristo tem poder para salvaˆ…o do mundo, Rm. 1.16;  Porque fomos salvos para tarefa, I Pe 2.9 e Lc. 8.39. a. Ž uma tarefa sublime, Mt. 4.19; I Co. 3.9; b. Ž uma tarefa espiritual, II Co. 5.20; c. Ž uma tarefa divina, Lc. 19.10; d. Ž uma tarefa urgente, Jo. 9.4.  Ganhar almas ƒ uma d„diva de todos os crentes tem para com o Senhor Jesus, Rm. 1.14, 15.  Somente os crentes poder…o fazer esta obra, Lc. 9.13; Mt. 10.8 e At. 1.14, 15. Perfil do Missionário ou ganhador de alma. Quem pode ser considerado um verdadeiro Mission„rio ou ganhador de almas:  Aquele que leva a mensagem salvadora do Evangelho, aos que ainda n…o o conhecem;  Aquele que recebe seu Ministƒrio diretamente de Cristo, Ef. 4.11;  Aquele que carrega consigo uma marca especial (marca de ganhador de almas), Gl. 6.17;  Aquele que ƒ c‡nscio de suas responsabilidade de ganhador de almas, II Tm. 4.5;  Pode ser usado por v„rios dons espirituais;  Aquele que tem autoridade contra a forˆa do mal;  Aquele que tem conhecimento da l†ngua e costumes de onde vai fazer a obra;  Aquele que prega o Evangelho;  Hoje n…o ƒ diferente, pois o pastor tem que pedir aprovaˆ…o de Deus;  Convicˆ…o pr•pria da Salvaˆ…o, I Jo. 5.13;  Testemunho da palavra, II Co. 5.18;  Mudanˆa na vida material e espiritual;  Testemunho do Esp†rito Santo;  Aquele que tem realmente sentido o chamado de Deus em sua vida;  Aquele que estuda a palavra de Deus, (I Pe. 3.15; II Tm. 2.15; Hb. 4.12), n…o ƒ a sabedoria deste mundo que ira resolver, mas sim a sabedoria de Deus, se desejar bom Œxito na conquista das almas;  Aquele que tem a convicˆ…o de que a B†blia ƒ totalmente inspirada por Deus, Lc. 24.27; II Pe. 1.20, 21; II Tm. 3.16);  Comunh…o constante com Cristo, Gl. 2.2; Jo. 15.4, 5;  Ter amor e compaix…o pelas almas, Mt. 9.36; Mc. 1.41; Mc. 12.31; I Co. 9.22;  Submiss…o ao Esp†rito Santo, I Co. 6.19, 20; At. 10.19, 20; 11.12;  Nascimento de novo e batizado no Esp†rito Santo;  Vida consagrada pelo jejum e oraˆ…o. Condições necessárias para um próspero ganhador de almas:  Ser convertido, Lc. 22.32; At. 11.21;  Ter bom testemunho, I Tm. 3.7; 2 Rs. 4.9;  Viver aquilo que pregam, II Tm. 2.21, 22;  Ser irrepreens†vel, para n…o ficar reprovado, I Co. 9.27; Is. 52.11; Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Ser exemplo para ganhar almas sem pregar, I Pe. 3.1, 2; Gn. 23.6; 2 Rs. 4.9; por que: a. Passa a ser respeitado, Mc. 6.17; b. Passa a ter um bom nome, Pv. 22.1; c. Passa a ter boa fama, Pv. 15.30; 2 Rs. 4.22; Mt. 14.1; d. Passa a ser considerado, I Co. 4.1; e. Passa a ser estimado, At. 5.13. EVANGELISMO PESSOAL a. M‡todos de Evangelismo A B†blia nos mostra dois mƒtodos de evangelizaˆ…o, ambos foram utilizados por Cristo, que s…o: 1. Evangelismo Pessoal  Jesus evangeliza Nicodemos – Jo. 3;  Jesus evangeliza uma mulher samaritana – Jo. 4;  Jesus evangeliza um paral†tico – Jo. 5.  Vida exemplar com testemunho de um crist…o autŒntico. 2. Evangelismo em Massa  Em Samaria – Jo. 4.40;  Na Galilƒia – Mt. 4.23-25;  No mar da Galilƒia – Mc. 4.1-4;  Em um lugar deserto – Mt. 14.13-14;  Em Jeric• – Lc. 18.35-37, 43. COMO SE PROCESSA UM EVANGELISMO PESSOAL a. O uso correto dos pontos de aproximaƒ„o – Observando o uso correto da aproximaˆ…o e tem como fundamento o contato entre o evangelista e a pessoa a ser evangelizada, se n…o houver este contato, n…o h„ Evangelizaˆ…o. Esse contato se d„ em duas direˆ‰es: primeiro com Deus e depois com o pr•ximo.  A forma de aproximaˆ…o, mais conhecida como ponto de contato ƒ que vai determinar em grande parte o Œxito da iniciativa. Ela ser„ a chave para tornar o interlocutor mais acess†vel ao dialogo, que poder„ lev„-lo a reconhecer os seus pecados e • convers…o.  N…o t…o somente, iniciar uma conversa mostrando j„ as conseq—Œncias de quem se rebela contra Deus. Em nenhuma parte da B†blia Sagrada a mensagem de Ju†zo precede a de arrependimento.  Descobrir o ponto de contato significa fazer uso da habilidade de instituir em cada situaˆ…o a maneira pela qual o Evangelista pode identificar – se com a pessoa que est„ sendo evangelizada. Veja Felipe em (At. 8.30), Paulo, no are•pago em que utilizou-se da figura do deus desconhecido para apresentar o Deus verdadeiro (At. 17.22).  O ponto de contato ƒ a chave “para se dizer o que ƒ certo de maneira que n…o ofenda as pessoas”. b. Compreendendo a necessidade humana – Compreender as necessidades humanas, uma forma que leva ao ponto de aproximaˆ…o. O evangelista pessoal tem que olhar a comunidade que o cerca sob essa perspectiva, entendendo que ele esta tratando com pessoas de temperamento distintas e que vivem circunst–ncia diferentes. Tratar a todas sob o mesmo –ngulo ƒ desconhecer que cada necessidade espec†fica carece de tratamento especifico.  Paulo pregou o evangelho no C„rcere atravƒs de seu pr•prio comportamento, levando a uma fam†lia a convers…o (At. 16.25-39).

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c. Apreendendo como os exemplos de Cristo - Nosso Senhor Jesus Cristo, foi quem melhor soube utilizar-se dos pontos de aproximaˆ…o e compreender as necessidades humanas.  Enquanto a mulher samaritana estava preocupada para tirar „gua do posso de Jac•, (Jo. 4.39) Jesus aproveitou o fato para dizer-lhe sobre „gua da vida. COMO REALIZAR O EVANGELISMO PESSOAL Evangelismo pessoal Ž o mƒtodo que constitui a vanguarda pela quais os crentes cheios do Esp†rito Santo tentam encaminhar os homens a Jesus Cristo, difundir com vontade e prazer em as BOAS NOVAS do Evangelho, ao alcance de todos. O Evangelismo Pessoal, salienta a realidade de culpa do homem e lhe mostra sua necessidade de salvaˆ…o como est„ escrito em Lc. 19.10. Podemos dizer tambƒm que Evangelismo ƒ uso da palavra de Deus diariamente na vida de cada crente, de maneira tal que envolvido pelo ardente anseio e zelosa vontade no coraˆ…o de se conseguir o maior n‹mero poss†vel de almas a fim de que gozem da gloriosa paz do Nosso Senhor Jesus Cristo e Salvador, e que trabalhe todo tempo, a todo custo, em todo em qualquer lugar, ainda que seja o mais dif†cil de chegar. Valendo-se de qualquer mƒtodo. Tendo o Senhor Jesus estabelecido os mƒtodos b†blicos para o evangelismo, cabe a n•s, Igreja de Cristo, fazer uso dos mesmos. Neste estudo, abordaremos sobre a maneira empregada por muitos servos de Deus, que abrange os dois mƒtodos j„ citados, denominado CAMPANHA EVANGELISTICA. a. Definição e origem de Campanha - campanha ƒ o esforˆo concentrado em prol da propagaˆ…o de uma idƒia ou defesa de um interesse; ainda diz respeito •s expediˆ‰es militares que na ƒpoca medieval foram feitas contra os mulˆumanos com o intuito de tomar a TERRA SANTA. Em resumo s…o esforˆo em prol da propagaˆ…o do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. As Campanhas Evangel†sticas iniciaram no Ministƒrio de Cristo; do mesmo modo hoje conhecemos (Era Crist…); encontramos o grande resultado da primeira campanha da cidade de Cafarnaum e Galilƒia (Mt. 3.12-25). Em relaˆ…o aos Ap•stolos, a primeira Campanha ocorreu em Jerusalƒm, no dia o Pentecostes (At. 2). Da† em diante este meio de comunicaˆ…o sempre esteve presente na programaˆ…o da Igreja, com o ‹nico objetivo e exclusivamente de ganhar para o Senhor Jesus Cristo e ƒ o mƒtodo mais frutuoso na grande comiss…o designada pelo Divino Mestre, como j„ tem se provado. Conclu†mos, que este n…o ƒ um mƒtodo pertencente restritamente a uma Naˆ…o ou Grupos isolados. Sendo assim, n…o nos importa o sistema de nenhum homem, mas sim o sistema do SENHOR JESUS CRISTO. Evangelismo ƒ comunicaˆ…o. E a comunicaˆ…o ƒ o ponto de partida para os grandes projetos de aˆ…o evangelizadora. b. Objetivo de Evangelismo - Nada fazemos sem um objetivo. Quando temos um alvo a alcanˆar, qualquer trabalho torna-se mais produtivo e agrad„vel. Com evangelismo n…o ƒ diferente, ele visa ganhar almas para Cristo e ajudalas a crescer na graˆa e conhecimento de Nosso Senhor, para que elas passam, por sua vez, dedicar-se ao chamado divino de ganhar outros. O Evangelismo tem uma tr†plice finalidade que ƒ: Salvação, crescimento e serviço.

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Salvação: temos aqui o ponto principal e o primeiro passo. Nossa primeira preocupaˆ…o ao sair ao campo em campanha de evangelizaˆ…o deve ser ganhar outras pessoas para Cristo. Logo o primeiro ensino para o homem sem Deus ƒ o caminho para a Salvaˆ…o.  Crescimento: A maior alegria para o Evangelista ƒ constitu†da de ver as almas salvas, transformadas, crescendo e frutificando, para isso h„ uma necessidade e um cuidado fundamental que ƒ o discipulado, para o novo convertido cresˆa no conhecimento da Palavra de Deus.  Serviço: crescendo no conhecimento os novos salvados devem incentivados e preparados com a finalidade de ganhar outros n…o convertidos. c. Por que pregamos o Evangelho:  Porque foi ordem do Mestre, Mc. 16.15;  Porque o Evangelho ƒ o poder de Deus para Salvaˆ…o de todos aqueles que crŒem, Rm. 1.16;  Porque pelo Evangelho se descobre a Justiˆa de Deus, para que o justo viva pela fƒ e alcance a sua miseric•rdia, etc., Hb. 2.4; Rm. 1.17; d. Por que evangeliza:  Ž ordem imperativa do Senhor Jesus Cristo, Mc. 16.15; At. 1.8; Mt. 28.19;  Porque Jesus est„ voltando;  Porque os sinais dos tempos est…o se cumprindo visivelmente, Mt. 24.314. e. Vantagens do evangelismo pessoal:  Ž feito diretamente corpo a corpo, Jo. 1.42-51;  Pode ser feito em qualquer lugar;  Pode ser feito em qualquer hora, II Co. 6.2;  O evangelismo pessoal ƒ definido e espec†fico, II Sm. 12.7; Jo. 10.14, 17. f. Características da mensagem:  Mostrar que todo homem ƒ pecador, Rm. 3.23; Gl. 3.22;  Mostrar que o homem sem Cristo est„ condenado, Rm. 6.23; Lc. 12.20;  Dizer ao pecador o que deve fazer para ser salvo, Rm. 10.13; Jo. 1.12; 3.36;  Mostrar que a oportunidade de Salvaˆ…o existe somente nesta vida, Hb. 9.27; Lc. 16.26;  Lembrar o pecador que o dia aceit„vel ƒ hoje e agora, Hb. 3.7-8; Lc. 23.43; Tg. 4.14; g. Normas práticas para o Evangelismo Pessoal:  Normas que n…o devem serem usadas no evangelismo pessoal: 1. A pressa. DŒ tempo para que o Esp†rito Santo convenˆa o pecador; 2. Argumento. Este n…o produz efeito positivo, porque ninguƒm gosta de ser vencido por outrem. 3. Palestras decoradas. Cada ser humano ƒ diferente do outro. 4. Dois contra um. Somente um deve falar ao pecador e os outros presentes devem esperar suas oportunidades calados. 5. Não. N…o use a palavra “N…o”, se puder evitar, diga: “em parte vocŒ tem raz…o” (explicando com sabedoria o certo). 6. Nunca criticar ou depreciar sua religi…o.  Portar-se de modo que ele veja em vocŒ algo que lhe atraia como im…, e isto ƒ poss†vel se tiver uma comunh…o †ntima com Deus. h. Onde evangelizar! Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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 Entre seus familiares ou parentes, Lc. 8.39; At. 1.8;  Em sua casa, I Tm. 5.8; Dt. 6.6,7; At. 16.31;  Entre seus colegas, Mc. 16.15; Jo. 1.41,45;  Nas praˆas p‹blicas, At. 17.17; 20.20;  De casa em casa, At. 20.20;  Nas conduˆ‰es: no ‡nibus, no trem, etc., At. 8.27-31;  Nas ruas; bairros, Lc. 14.21;  Nas pris‰es, Hb. 13.3; Mt. 25.36;  No mercado;  Nos hospitais, Mt. 15.36-39;  Na beira dos rios, At. 16.13-15;  Na Escola Dominical;  Enfim em qualquer lugar que estiver o ser humano. i. Como começar o diálogo na Evangelização:  Aproveitando uma palavra, um assunto ou um acontecimento;  Ofereˆa um folheto evangƒlico, com muito respeito: O Senhor aceita um folheto evangƒlico! Ele fala do Plano de Deus para Salvaˆ…o do homem. O Senhor j„ conhece este Plano de Deus para Salvaˆ…o! j. Usar uma linguagem que o ouvinte entenda bem: palavras e ilustraˆ‰es devem serem facilmente entendidas. Do contr„rio ir„ criar obst„culos para evangelizaˆ…o; Usar ilustraˆ‰es, se poss†vel dentro da experiŒncia do ouvinte. Ex. Paulo em Atenas, At. 17.16-18. MISSÃO LOCAL A Evangelizaˆ…o pessoal ainda ƒ, por excelŒncia, o mƒtodo mais eficaz na obra de ganhar almas. Nenhuma estratƒgia, por mais perfeita que seja, pode substituir com a mesma efic„cia o contato pessoal na pregaˆ…o do Evangelho. Jesus e os Ap•stolos pregaram •s multid‰es, mas nunca desprezaram a evangelizaˆ…o pessoal por entenderem que a salvaˆ…o ƒ uma quest…o individual (Rm. 14.12) que deve ser tratada com as pessoas uma a uma, como fez o Mestre ao escolher os seus disc†pulos. Ž, por outro lado, a estratƒgia mais simples e de menor custo, pois ƒ fruto do amor apaixonado de cada crente pelas almas perdidas, que faz busca-las pessoal e sem esmorecimento, onde quer que se encontrem, como faz o pastor com ovelha que se encontrava desgarrada do redil (Lc. 15.4-5). a. Ganhar almas pela amizade - A evangelizaˆ…o pessoal tem como pressuposto a amizade, principalmente quando tem um projeto a mƒdio prazo quando em relaˆ…o a determinada pessoa. Uma proposta de relacionamento amistoso e sincero ƒ a primeira atitude que o evangelista pessoal precisa demonstrar na sua busca incessante pelas almas perdidas. H„ necessidade da parte do pecador que haja absoluta confianˆa nas intenˆ‰es de quem o est„ evangelizando. b. Ganhando alma pelo exemplo – O exemplo ƒ outro fator de atraˆ…o que deve ir na frente do evangelista para conquistar, sem palavras, a expectativa do incrƒdulo. H„ uma diferenˆa entre o salvo e n…o salvo e esta precisa ficar bem caracterizada n…o apenas no discurso, mas principalmente pelas aˆ‰es: “Eis que tenho observado que este homem que passa sempre por n…s ‡ um santo homem de Deus” (2Rs. 4.9), j„ dizia aquela mulher a respeito de Eliseu. c. Ganhando alma pela Palavra – A Palavra ƒ a ferramenta do evangelista pessoal. Ele deve manejar bem a palavra da verdade (2Tm. 2.15) para mostrar ao pecador os pontos salientes do caminho da salvaˆ…o, aplicando a cada circunstancia a mensagem correspondente. Ž muito importante ter bem claro Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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em sua mente os vers†culos e suas referŒncias que falem sobre cada situaˆ…o que a pessoa pode estar experimentando, como, por exemplo, pecado, arrependimento, confiss…o, perd…o, amor de Deus, salvaˆ…o, seguranˆa, proteˆ…o, paz, vit•ria, vida eterna e outros t•picos de igual import–ncia. d. Ganhando almas pelo discipulado - Aqui significa que o evangelista pessoal n…o vai pregar para algum e abandona-lo a beira do caminho. O discipulado implica em adotar essa pessoa e leva-la pacientemente a cumprir todos os passos da salvaˆ…o atƒ Cristo seja gerado nela. Esse procedimento produzir„ crentes maduros que, por sua vez, ser…o levados a ter a mesma atitude de fazer novos disc†pulos (2Tm. 2.2). Assim foi que Felipe, que ap•s o chamamento do Mestre, trouxe as boas novas de salvaˆ…o para Natanael e o levou a Cristo (Jo. 1.45-47). Tambƒm pela mulher samaritana (Jo. 4.39). QUALIDADE DE QUEM FAZ EVANGELIZAÇÃO PESSOAL a. Demonstrar convicção: Entre as muitas qualidades exigidas do evangelista pessoal, alƒm da convers…o e da certeza da salvaˆ…o, est„ a convicˆ…o absoluta naquilo que crŒ. J• escreveu: “Eu sei que meu Redentor vive” (J• 19.25). O Ap•stolo Paulo n…o teve d‹vida: “Eu sei em quem tenho crido” (2Tm. 1.12). A falta de seguranˆa na exposiˆ…o das verdades da salvaˆ…o passa a idƒia de que o pregador n…o est„ muito convicto daquilo que prega e n…o permite ao Esp†rito Santo usar a palavra para atingir o coraˆ…o do ouvinte, isto porque “Se a trombeta der sonido incerto, quem se preparar„ para a batalha?” (2Tm. 2.15). b. Ter o senso de oportunidade: Ter o senso de oportunidade ƒ n…o deixar passar a hora e aproveitar as circunst–ncias favor„veis. O Evangelista Pessoal est„ sempre atento aos fatos e a tudo que o cerca, pois uma situaˆ…o inesperada pode ser o ponto de partida para ganhar uma alma. Felipe ia caminhando para Gaza, deixando para traz um poderoso avivamento em Samaria (At. 8.1-8) e aparentemente desperdiˆando tempo, pois diz a B†blia que a regi…o estava deserta. Mas eis que de repente surge alguƒm numa carruagem lendo o profeta Isa†as. Essa era uma oportunidade de ouro que n…o podia ser desperdiˆada e Felipe n…o perdeu tempo. Aqui fica tambƒm uma liˆ…o: aqueles que se consideram pregadores de grandes multid‰es de vem ter o senso do valor de uma alma assim como Felipe teve. c. Conhece as diferentes reações do pecador: O pecador manifesta diferentes reaˆ‰es a palavras pregadas. Cabe ao evangelista pessoal conhece-las e saber lidar com elas. H„ os que se mostram indiferentes, enquanto outros est…o interessados. H„ os que desejam a salvaˆ…o mas acham impedidos, enquanto outros n…o crŒem que podem ser salvos. H„ os que se consideram fracassados e n…o sabem como ser restaurados. Em fim, h„ diferentes situaˆ‰es, mas para cada um h„ respostas convincentes nas Escrituras. Ž necess„rios que o evangelista pessoal as conheˆa e permita que o Esp†rito Santo as use no momento adequado. EVANGELISMO EM MASSA Os movimentos evangel†sticos em Massa poder…o produzir grandes resultados para o Reino de Deus. Na Igreja Primitiva, havia dois tipos de evangelismo: em Massa e Pessoal (At. 19.10). O Evangelismo em Massa tem uma desvantagem, s• poder„ alcanˆar as pessoas que freq—entam as cruzadas ou os cultos ao ar livre, nas praˆas, etc. e nunca poder„ alcanˆar os milhares que n…o freq—entam as cruzadas etc. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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1. Preparação antes do inicio da Evangelização em Massa.  Do Pregador: a. Preparo Espiritual; b. Preparo Intelectual; e c. Preparo f†sico.  Da Equipe: a. Estar no mesmo Esp†rito; b. Trabalhar em perfeita harmonia.  Da Igreja: a. Despertar a fƒ da Igreja; b. Levar toda a Igreja em oraˆ…o; c. Usar faixas, cartazes, folhetos apropriados, an‹ncios em jornais, em r„dios, etc. d. Convites especiais •s Autoridades constitu†das do munic†pio e demais pessoas, (I Co. 9.22). 2. Durante a Cruzada: a. Objetivo tem que ser ‹nico “ganhar almas”; b. N…o promover Igrejas; c. N…o promover o pregador; d. N…o promover cantores; e. N…o promover o pasto da Igreja. 3. A Programação: a. Tem que ser uma programaˆ…o alegre e atraente; b. M‹sica apropriada e espiritual; c. Boa comunicaˆ…o com p‹blico; d. Falar sempre palavras positivas ao p‹blico. 4. O Equilíbrio: a. Iniciar o trabalho na hora certa; b. Dar oportunidade ao pregador na hora certa; c. N…o demorar fazendo apelo; OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO  O avanço dos meios de comunicação: Atualmente o homem pode estar virtualmente presente em toda parte do planeta; pode estar conectado em rede, tanto acessar um terminal eletr‡nico para movimentar sua conta banc„ria de qualquer parte do mundo. Isso j„ estava no cronograma divino “e a ciŒncia se multiplicar„” (Dn. 12.4). Em funˆ…o desses avanˆos, as igrejas tem reavaliado suas estratƒgicas administrativas, os mƒtodos de evangelizaˆ…o e de fazer miss‰es.  Os meios de comunicação no plano de Deus: A B†blia diz que as duas testemunhas mortas em Jerusalƒm ser…o vistas ao mesmo tempo pelos moradores da terra, como se fosse uma transmiss…o de imagens num notici„rios (Ap. 11.8-10). Na segunda vinda de Jesus, todo olho o ver„, atƒ mesmo os judeus (Ap. 17). Ora, se nem mesmo o sol pode ser visto ao mesmo tempo no Brasil e no Jap…o, como Jesus pode ser visto em toda terra ao mesmo tempo? Ainda que n…o existisse uma explicaˆ…o, poder†amos estar descansados: o poder de Deus ƒ infinito (Sl. 147.4-5). O certo ƒ que a B†blia esta falando dos meios de comunicaˆ…o nos ‹ltimos tempos.  Os meios de comunicação a serviço de Deus: Deus permitiu e deu sabedoria aos homens a fim de que produzisse tais recursos para expans…o do seu Reino, assim como os recursos dos dias dos ap•stolos Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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foram usados por eles e para o bem estar da humanidade, como indica a express…o paulina: “fiz-me de tudo para com todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”. Os recursos modernos s…o a maior ferramenta (em termos em materiais ƒ claro) de que dispomos para a pregaˆ…o do evangelho, pois permite que milh‰es de pessoas em todo mundo ouˆam ao mesmo tempo o evangelho: “a sua palavra corre velozmente” (Sl. 147.15). O Missionário e seu relacionamento com Deus Deus preferiu que o pr•prio homem salvo ganhassem outros pecadores, os anjos almejaram pregar o Evangelho (1Pe. 1.12), mas esta tarefa ƒ reservada os salvos. Somente quem experimentou a salvaˆ…o pode pregar que Jesus salva, cura, liberta e batiza com Esp†rito Santo porque j„ experimentaram. O Mission„rio ou Evangelista a fim de continuar seu ministƒrio para o qual foi chamado, deve:  Ter certeza de sua salvaˆ…o;  Ter confianˆa na Palavra de Deus;  Deve ser abnegado;  Ser homem puro;  Ser homem zeloso;  Ser cheio do Esp†rito Santo;  Ter uma cultura geral e espiritual adequada;  Ter vida santificada;  Ter car„ter crist…o;  Ter experiŒncia, de vida material e espiritual sem m„cula;  Ter chamada divina;  Ter vida devocional;  Ter sempre a unˆ…o e ser continuamente cheio do Esp†rito Santo;  N…o tentar ministrar sem a ajuda do Esp†rito Santo;  Procurar e receber o batismo no Esp†rito Santo;  Buscar a presenˆa de Deus, regularmente em sua vida;  Exercer sua linguagem de oraˆ…o como parte do fluxo do Esp†rito Santo em sua vida;  Esperar que seu relacionamento seja cheio do Esp†rito, o ajude a falar com confianˆa, coragem e compreens…o espiritual;  Falar ousadamente sobre Jesus;  Pedir que o Esp†rito Santo confirmasse seu testemunho, etc. O papel do Pastor da Igreja ou do Dirigente de Congregação Para envolvimento da Igreja local em evangelizaˆ…o transcultural, ƒ necess„rio alguns esclarecimentos: 1. O Papel do Pastor e do Dirigente na Igreja: cabe ao pastor ou dirigente local conscientiza-la para sua responsabilidade na obra de evangelizaˆ…o mundial. Outros, atƒ mesmo poder…o interessar-se pelo empreendimento, mas s• ele tem nas m…os o leme da conduˆ…o do rebanho e, se n…o houver de sua parte qualquer interesse, pouco a igreja poder„ realizar. Eis algumas „reas em que o pastor ou dirigente pode atuar:  Deve motivar os pais a dedicarem seus filhos para o trabalho mission„rio. O maior exemplo disso est„ no pr•prio Deus, que ofereceu seu Filho Jesus Cristo ao mundo (Jo. 3.16);  Deve motivar a vocaˆ…o entre os Jovens, para que Deus desperte entre eles aqueles que ser…o chamados para evangelizar mundial ou local;

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Deve mostrar, pela pregaˆ…o atravƒs de exemplos, os resultados que a igreja passa a desfrutar quando est„ envolvida em miss‰es;  Deve mostrar biblicamente a import–ncia da contribuiˆ…o para o sustento da obra mission„ria;  Deve ensinar que o car„ter de evangelizaˆ…o mundial ou local envolve a comunidade na qual a igreja est„ situada, de modo que cada crente se considere um mission„rio e procure ganhar seus amigos, vizinhos e parentes para Cristo; O Crist…o verdadeiro ƒ aquele que (A) chegou-se a Deus como um pecador perdido, (B) aceitou o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, (C) entregou-se a Ele como seu Senhor e Mestre, (D) confessa-O diante do mundo, e (E) esforˆa-se para agradar a Ele em tudo, todos os dias da sua vida. PRIMEIRO: Reconheˆa que vocŒ ƒ pecador. [RM 3:23] Porque todos pecaram e destitu†dos est…o da gl•ria de Deus [1JO 1:8] Se dissermos que n…o temos pecado, enganamo-nos a n•s mesmos, e n…o h„ verdade em n•s. SEGUNDO: Tenha verdadeiro pesar pelos seus pecados, e arrependa-se deles. [LC 18:13] O publicano, porƒm, estando em pƒ, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao cƒu, mas batia no peito, dizendo: “ Deus, tem miseric•rdia de mim, pecador! [2CO 7:10] Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvaˆ…o. TERCEIRO: Confesse seus pecados a Deus. [PV 28:13] O que encobre as suas transgress‰es nunca prosperar„, mas o que as confessa e deixa, alcanˆar„ miseric•rdia. [1JO 1:9] Se confessarmos os nossos pecados, ele ƒ fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiˆa. QUARTO: Abandone os seus pecados - deixe-os para tr„s. [IS 55:7] Deixe o †mpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecer„ dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso ƒ em perdoar. [PV 28:13] O que encobre as suas transgress‰es nunca prosperar„, mas o que as confessa e deixa, alcanˆar„ miseric•rdia. QUINTO: Peˆa perd…o pelos seus pecados. [IS 1:18] Vinde ent…o, e arg—i-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornar…o brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornar…o como a branca l…. SEXTO: Consagre sua vida inteira a Cristo. [MT 10:32] Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que est„ nos cƒus. [1PE 2:9] Mas v•s sois a geraˆ…o eleita, o sacerd•cio real, a naˆ…o santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. SŽTIMO: Creia que Deus o salva pela Sua graˆa. [EF 2:8-9]"8 Porque pela graˆa sois salvos, por meio da fƒ; e isto n…o vem de v•s, ƒ dom de Deus. 9 N…o vem das obras, para que ninguƒm se glorie. " H‘ TRŠS FATOS no tocante • ”NICA IGREJA VERDADEIRA - o corpo de Cristo - a comunidade de todos os verdadeiros crentes no mundo inteiro. 1. O PR“PRIO JESUS CRISTO A FUNDOU. [MT 16:18]"18 Sobre esta pedra (da revelaˆ…o pela ƒ que Eu sou o Filho de Deus) edificarei a minha igreja." 2. JESUS Ž A PEDRA ANGULAR. [EF 2:19-20]"19 J„ sois ... concidad…os dos santos, e da fam†lia de Deus; 20 Edificados sobre o fundamento dos ap•stolos e dos profetas, de que Jesus Cristo ƒ a principal pedra da Angular." 3. JESUS Ž O FUNDAMENTO. [1CO 3:11] Porque ninguƒm pode p‡r outro fundamento alƒm do que j„ est„ Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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posto, o qual ƒ Jesus Cristo. Cristo ƒ o Fundador, o Construtor, e a igreja pertencem exclusivamente a Ele. Ele a ama e Se sacrificou por ela. PARA RECEBER A CURA MILAGROSA Ž COMPREENDER QUE A CURA FšSICA FAZ PARTE DA SALVA˜™O. Pregação do Evangelho 1- Para entender o Amor de Deus, vocŒ deve antes entender o que vocŒ tem feito. “Se dissermos que n…o temos pecado, s• estamos nos enganando a n•s mesmos, e recusando aceitar a verdade” (1 Jo. 1.8). 2- Deus deixa de castigar o pecado por causa do seu Amor? “Se Deus trata a todos com igualdades. Ele punir„ o pecado, onde quer que seja encontrado” (Rm. 2.11-15). 3- Se Deus ƒ amor, que ele fez para resolver o problema do pecado? “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho ‹nico, para que todo aquele que crer nele n…o pereˆa, mas tenha a vida eterna” (Jo. 3.16). 4- Por que Deus “deu” o se Filho ‹nico? “Agora, porƒm, Deus nos mostrou um caminho diferente para o cƒu – n…o o fato de sermos “bonzinhos” e procurarmos guardar suas leis, mas um novo caminho (ainda que n…o seja t…o novo assim, realmente, pois as Escrituras falaram Dele h„ muito tempo). Agora Deus diz que nos aceitar„ e nos absolver„ – Ele nos declarar„ “sem culpa” – se n•s confiarmos em Jesus Cristo para Ele tirar os nossos pecados. E todos n•s podemos ser salvos deste modo, vindo a Cristo, n…o importa o que somos ou que temos sido” (Rm. 3.21, 22). 5- Que significa “crer em Jesus”? “Pedro respondeu: cada um de vocŒs deve abandonar o pecado, voltar para Deus”. (At. 2.38). Ent…o Jesus disse aos disc†pulos “Se alguƒm quer ser um dos meus seguidores, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Porque todo aquele que conserva a sua vida para si mesmo, vai perdŒ-la; e todo aquele que perder a vida por mim, vai ach„-la novamente” (Mt. 17.24, 25; Lc. 24-26). 6- O amor de Deus transformar„ nossas vidas aqui na terra? Leia (1 Co. 13). Agora, pois, permanecem a fƒ, a esperanˆa e o amor, estas trŒs, mas a maior destas ƒ o amor. 7- O amor de Deus nos d„ a vida eterna? E disse Jesus: “Eu sou quem levanta os mortos e d„ a eles uma nova vida. Todo aquele que em mim (Jesus), mesmo que morra como qualquer outro, viver„ novamente. Porque tem a vida eterna por crer em mim (Jesus), e nunca morrer„. VocŒ crŒ nisto?” (Jo. 11.25, 26). 8- A esta pergunta vocŒ mesmo deve responder. E Jesus perguntou-lhe: e vocŒs, quem pensam que Eu Sou? Responda depois de Ler em (Lc. 9.24-26). “Quem perder sua vida por minha causa, a salvar„; mas quem insistir em conservar a sua vida, a perder„. E que vantagem h„ em ganhar o mundo inteiro quando isto importa em perder-se a si mesmo? Eu, o Messias, vier em gl•ria e na gl•ria do Pai e dos Anjos, Eu me envergonharei de todos aqueles que agora se envergonha de Mim (Jesus) das minhas Palavras”. Repostas que a Palavras de Deus dá a várias Perguntas. 1- Como posso saber que Deus existe?

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Jo. 1.14 – E o Verbo se fez carne e habitou entre n•s, e vimos a sua gl•ria, como a gl•ria do UnigŒnito do Pai, cheio de graˆa e de verdade. Jo. 14. 9-14 – Disse-lhe Jesus: Estou h„ tanto tempo convosco, e n…o me tendes conhecido. Felipe? Quem me vŒ a mim vŒ o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? N…o crŒs tu que eu estou no Pai e que o Pai est„ em mim? As palavras que eu vos digo, n…o as digo de mim mesmo, mas o Pai, que est„ em mim, ƒ quem faz as obras. Credes-me que estou no Pai, em mim; credeme, ao menos, por causa das mesmas obras. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crŒ em mim tambƒm far„ as obras que eu faˆo e as far„ maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Jo. 20.29, 31 – Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomƒ, creste; bemaventurados os que n…o viram e creram! Estes, porƒm, foram escritos para que creiais que Jesus ƒ o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Rm. 1.20 – Porque as suas coisas invis†veis, desde a criaˆ…o do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vŒem pelas coisas que est…o criadas, para que eles fiquem inescus„veis. Jo. 8.47 – Quem ƒ de Deus escuta as palavras de Deus; por isso, v•s n…o as escutais, porque n…o sois de Deus. 2- Como posso saber que o que est„ na B†blia ƒ verdade? Jo. 5.39, 40 – Examinais as Escrituras, porque v•s cuidais ter nelas a vida eterna, e s…o elas que de mim testificam. E n…o queres vir a mim para terdes vida. Jo. 7.17 – Se alguƒm quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecer„ se ela ƒ de Deus ou se eu falo de mim mesmo. At. 17.11, 12 – Ora, estes foram mais pobres do que os que estavam em Tessal‡nica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. De sorte que creram muitos deles, e tambƒm mulheres gregas da classe nobre, e n…o poucos var‰es. 3- Como posso compreender a B†blia? 1 Co. 2.9-14 – Mas, como est„ escrito: As coisas que o olho n…o viu, e o ouvido n…o ouviu, e n…o subiram ao coraˆ…o do homem s…o que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Esp†rito, porque o Esp†rito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, sen…o o esp†rito do homem, que nele est„? Assim tambƒm ninguƒm sabe as coisas de Deus, sen…o o Esp†rito de Deus. Mas n•s n…o recebemos o esp†rito do mundo, mas o Esp†rito que provƒm de Deus, para que pudƒssemos conhecer o que nos ƒ dado gratuitamente por Deus. Jo. 16.13 – Mas, quando vier aquele Esp†rito da verdade, ele vos guiar„ em toda a verdade, porque n…o falar„s de si mesmo, mas dir„ tudo o que tiver ouvido e vos anunciar„ o que h„ de vir. Lc. 11.13 – Pois, se v•s, sendo maus, sabeis dar boas d„divas aos vossos filhos, quanto mais dar„ o Pai celestial o Esp†rito Santo •queles que lho pedirem? 4- Pode um homem ganhar o cƒu, por meio de uma vida de muito bom comportamento? Jo. 3.5, 6, 36 – Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que n…o nascer da „gua e do Esp†rito n…o pode entrar no Reino de Deus. O que ƒ nascido da carne ƒ carne, e o que ƒ nascido do Esp†rito ƒ esp†rito. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Aquele que crŒ no Filho tem a vida eterna, mas aquele que n…o crŒ no Filho n…o ver„ a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. Rm. 3.19, 20 – Ora, n•s sabemos que tudo o que a lei diz aos que est…o debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja conden„vel diante de Deus. Por isso, nenhuma carne ser„ justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Gl. 3.10 – Todos aqueles, pois, que s…o das obras da lei est…o debaixo da maldiˆ…o; porque escrito est„: Maldito todo aquele que n…o permanecer em todas as coisas que est…o escritas no livro da lei, para fazŒ-las. 5- Uma pessoa que, com toda a sinceridade, creia estar no caminho certo, ser„ condenada por toda a eternidade? Rm. 3.3, 4 – Pois quŒ? Se alguns foram incrƒdulos, a sua incredulidade aniquilar„ a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como est„ escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venˆas quando fores julgado. At. 17.30 – Mas Deus, n…o tendo em conta os tempos da ignor–ncia, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrendam. 6- Pode-se ser crist…o sem crer em Cristo como Filho de Deus? 1 Jo. 5.9-13, 20 – Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus ƒ maior, porque o testemunho de Deus ƒ este, que de seu Filho testificou. Quem crŒ no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus n…o crŒ mentiroso o fez, porquanto n…o creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho ƒ este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida est„ no seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem n…o tem o Filho de Deus n…o tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que sabais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus. E sabemos que j„ o Filho de Deus ƒ vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que ƒ verdadeiro; e no que ƒ verdadeiro estamos, isto ƒ, em seu Filho Jesus Cristo, Este ƒ o verdadeiro Deus e a vida eterna. Jo. 20.28-31 – TomŒ respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disselhe Jesus: Porque me viste, Tomƒ, Creste; bem-aventurados os que n…o viram e creram! Jesus, pois, operou tambƒm, em presenˆa de seus disc†pulos, muitos outros sinais, que n…o est…o escritos neste livro. Estes, porƒm, foram escritos para que creiais que Jesus ƒ o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Mt. 16.13-18 – E, chegando Jesus •s partes de Cesarƒia de Felipe, interrogou os seus disc†pulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns, Jo…o Batista, outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E v•s, quem dizeis que eu sou? E Sim…o Pedro, respondendo, disse: Tu ƒs o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado ƒs tu, Sim…o Barjonas, porque n…o foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que est„s nos cƒus. Pois tambƒm eu te digo tu ƒs Pedro (Pedro significa pedrisco) e sobre esta pedra (Jesus) edificarei a minha igreja, e as portas do inferno n…o prevalecer…o contra ela. 7- Por que foi necess„ria a morte de Cristo como Filho de Deus? Rm. 8.3 – Porquanto, o era imposs†vel • lei, vista como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhanˆa da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado da carne. Gl. 3.10 – Todos aqueles, pois, que s…o das obras da lei est…o debaixo da maldiˆ…o; porque escrito est„: Maldito todo aquele que n…o permanecer em todas as coisas que est…o escritas no livro da lei, para fazŒ-las. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Rm. 5.12, 19 – Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim tambƒm a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Porque, como, pela desobediŒncia de um s• homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediŒncia de um, muitos feitos justos. 8- Que se deve fazer logo ao converter-se • fƒ crist…? Mt. 11.28 – Vinde a Mim (Jesus), todos estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Jo. 6.29, 37 – Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus ƒ esta; que creiais naquele que ele enviou. Tudo o que o Pai me d„ vir„ a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lanˆarei fora. At. 16.31 – E eles disseram: CrŒ no Senhor Jesus Cristo e ser„s salvo, tu e sua casa. 9- Que se deve fazer logo depois? Mt. 10.32 – Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que est„ nos cƒus. Rm. 10.9, 10 – A saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coraˆ…o, creres em Deus o ressuscitou dos mortos, ser„s salvo. Visto que o coraˆ…o se crŒ para a justiˆa, e com a boca se faz confiss…o para a Salvaˆ…o. Hb. 13.15, 16 – Portanto, ofereˆamos sempre, por ele, a Deus sacrif†cio de louvor, isto ƒ, o fruto dos l„bios que confessam o seu nome. E n…o vos esqueˆais da beneficŒncia e comunicaˆ…o, porque, com tais sacrif†cios, Deus se agrada. 10- Tenho de arrepender-me? Que ƒ arrependimento? Que devo fazer como sinal de arrependimento? Lc. 24.46, 47 – E disse-lhes: Assim est„ escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos. E, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remiss…o dos pecados, em todas as naˆ‰es, comeˆando por Jerusalƒm. At. 5.30, 31 – O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual v•s matastes, suspendendo-o no madeiro. Deus, com a sua destra, o elevou a Pr†ncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remiss…o dos pecados. At. 20. 21 – Testificando, tanto aos Judeus como os gregos, a convers…o a Deus e a fƒ em nosso Senhor Jesus Cristo. Lc. 15.17, 18 – E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai tŒm abund–ncia de p…o, e eu aqui pereˆo de Fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu Pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o cƒu e perante ti. 11- Como devo agir para entregar-me a Cristo? Is. 55.7 – Deixe o †mpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecer„ dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso ƒ em perdoar. 1 Jo.1.1-3 – O que era deste o princ†pio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas m…os tocaram da Palavra da vida. (Porque a vida foi manifestada, e n•s a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada). O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que tambƒm tenhais comunh…o conosco; e a nossa comunh…o ƒ com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. Rm. 10.8-17 – Mas que diz? A palavra est„ junto de ti, na tua boca e no teu coraˆ…o; esta ƒ a palavra da fƒ, que pregamos. A saber: Se, a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coraˆ…o, creres em Deus o ressuscitou Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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dos mortos, ser„ salvo. Visto que com o coraˆ…o se crŒ para a justiˆa, e com a boca se faz confiss…o para a Salvaˆ…o. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer n…o ser„ condenado. Porquanto n…o h„ diferenˆa entre judeu e grego, porque um mesmo ƒ o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor ser„ salvo. Como, pois, invocar…o aquele em quem n…o creram? E como crer…o naquele de quem n…o ouviram? E como ouvir…o, se n…o h„ quem pregue? E como pregar…o, se n…o forem enviados? Como est„ escrito: Qu…o formosos os pƒs dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isa†as diz: Senhor, quem creu na nossa pregaˆ…o? De sorte que a fƒ ƒ pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Mc. 10.44, 50 – E qualquer que, dentre v•s, quiser ser o primeiro ser„ servo de todos. E ele, lanˆando de si a sua capa, levantou-se foi ter com Jesus. 12- Que ƒ “receber a Cristo”? Jo. 1.11, 12 – Veio para era seu, e os seus n…o o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crŒem no seu nome. Rm. 6.23 – Porque o sal„rio de pecado ƒ a morte, mas o dom gratuito de Deus ƒ a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. Jo. 4.10 – Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem ƒ o que diz: D„-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria „gua viva. Ef. 2.8 – Porque pela graˆa sois salvos, por meio de fƒ; e isso n…o vem de v•s; ƒ dom de Deus. 13- Por que preciso ter fƒ? Rm. 10.17 – De sorte que a fƒ ƒ pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Ef. 1.12, 13 – Com o fim de sermos para louvar da sua gl•ria, n•s, os que primeiro esperamos em Cristo. Em quem tambƒm v•s estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvaˆ…o; e, tendo nele tambƒm crido, fostes selados com o Esp†rito Santo da promessa. Lc. 16.29-31 – Disse-lhe Abra…o: Eles tŒm Moisƒs e os Profetas; ouˆam-nos. E disse ele: N…o, Abra…o, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrender-se-iam. Porƒm Abra…o lhe disse: Se n…o ouvem a Moisƒs e aos Profetas, tampouco acreditar…o, ainda que algum dos mortos ressuscite. Jo. 5:39, 46, 47 – E a vontade do Pai, que me enviou, ƒ esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no ”ltimo Dia. N…o que alguƒm visse ao Pai, a n…o ser aquele que ƒ de Deus; este tem visto ao Pai. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crŒ em mim tem a vida eterna. Jo. 4.50 – Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse e foi-se. Lc. 17.5 – Disseram, ent…o, os ap•stolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fƒ. 14- Como posso ter certeza que meus pecados est…o perdoados? Mc. 2.5 – E Jesus, vendo-lhes a fƒ, disse ao paral†tico; Filho, perdoados est…o os teus pecados. Lc. 7.48-50 – E disse a ela: Os teus pecados te s…o perdoados. E os estavam • mesa comeˆaram a dizer entre si: Quem ƒ este, atƒ perdoa pecados? E disse • mulher: A tua fƒ te salvou; vai-te em paz. At. 13.38, 39 – Seja-vos, pois, not•rio, var‰es irm…os, que por este se vos anuncia a REMISS™O dos pecados. E de tudo o que, pela lei de Moisƒs, n…o pudestes ser justificados, Por Ele (Jesus) ƒ JUSTIFICADO todo aquele que crŒ. 1 Jo. 1.9 – Aquele que diz que est„ na luz e aborrece a seu irm…o atƒ agora est„ em trevas. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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15- Como posso estar certo de ter recebido o Esp†rito Santo? Jo. 16.8 – E, quando Ele vier, convencer„ o mundo do pecado, e da Justiˆa, e do Ju†zo. 1 Co. 12.3 – Portanto, vos quero fazer compreender que ninguƒm que fala pelo Esp†rito de Deus: Jesus ƒ an„tema! E ninguƒm pode dizer que Jesus ƒ o Senhor, se n…o pelo Esp†rito Santo. Gl. 5.22, 23 – Mas o fruto do Esp†rito ƒ: Amor, gozo, paz, longaminidade, benignidade, bondade, fƒ, mansid…o, temperanˆa. Contra essas coisas n…o h„ lei. 1 Jo. 3.14, 24 – N•s sabemos que passamos da morte para vida, porque amamos os irm…os; quem n…o ama a seu irm…o permanece na morte. E aquele guarda os seus mandamentos Nele est„, e Ele nele. E nisto conhecemos que Ele que est„ em n•s: Pelo Esp†rito que nos tem dado. O Arrependimento Mt. 3.1,2 E, naquele dias, apareceu Jo…o Batista pregando no deserto de Judƒia e dizendo: Arrependei-vos, porque ƒ chegado o Reino dos Cƒus. Mt. 3.11 E eu, em verdade, vos batizo com „gua, para o arrependimento; mas aquele que vem ap•s mim ƒ mais poderoso do que eu; n…o sou digno de levar as suas sand„lias; ele vos batizar„ com o Esp†rito Santo e com fogo. Lc. 24.46,47 E disse-lhes: Assim est„ escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remiss…o dos pecados, em todas as naˆ‰es, comeˆando por Jerusalƒm. At. 2.38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, a cada um de v•s seja batizado em nome de Jesus Cristo para perd…o dos pecados, e recebereis o dom do Esp†rito Santo. At. 17.30 Mas Deus, n…o tendo em conta os tempos da ignor–ncia, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar; que se arrependam. Rm. 10.9,10 Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coraˆ…o, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, ser„s salvo. Visto que com o coraˆ…o se crŒ para a justiˆa, e com a boca se faz confiss…o para a salvaˆ…o. A Salvação Is. 45.22 Olhai para mim e sereis salvos, v•s, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e n…o h„ outro. Mt. 1.21 E ela dar„ a luz um Filho, e lhe por„s o nome de JESUS, porque ele salvar„ o seu povo dos seus pecados. Mt. 26.28 Porque isto ƒ o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que ƒ derramado por muitos, para remiss…o dos pecados. Lc. 19.10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que havia perdido. Jo. 3.14-17 E, como Moisƒs levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crŒ n…o pereˆa, mas tenha vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho UnigŒnito, para que todo aquele nele crŒ n…o pereˆa, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo n…o para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Rm. 5.8-11 Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por n•s, sendo n•s ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvo da ira. Porque, se n•s, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando j„ reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E n…o somente

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isto, mas tambƒm nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcanˆamos a reconciliaˆ…o. Rm. 6.23 Porque o sal„rio do pecado ƒ a morte, mas o dom gratuito de Deus ƒ a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. Hb. 9.28 Assim tambƒm Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecer„ segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvaˆ…o. O Batismo em Águas Mt. 3.16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da „gua, e eis que se lhe abriram os cƒus, e viu o Esp†rito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. Mt. 28.19 Portanto, ide, ensinai todas as naˆ‰es, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Esp†rito Santo. Mc. 16.16 Quem crer e for batizado ser„ salvo; mas quem n…o crer ser„ condenado. Rm. 6.3,4 Ou n…o s…o sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela gl•ria do Pai, assim andemos n•s tambƒm em novidade de vida. Rm. 6.6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele na semelhanˆa foi com ele crucificado, para que n…o sirvamos mais ao pecado. At. 8.12-16 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. E creu atƒ o pr•prio Sim…o; e, sendo batizado, ficou, de cont†nuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava at‡nito. Os ap•stolos, pois, que estavam em Jerusalƒm, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para l„ Pedro e Jo…o, os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Esp†rito Santo. (Porque sobre nenhum deles tinham ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus). At. 10.47,48 Respondeu, ent…o, Pedro: Pode alguƒm, porventura, recusar a „gua, para que n…o sejam batizados estes que tambƒm receberam, como n•s, o Esp†rito Santo? E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Ent…o, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. At. 19.3-5 Perguntou-lhes, ent…o: Em que sois batizados, ent…o? E eles disseram: No batismo de Jo…o. Mas Paulo disse: Certamente Jo…o batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que ap•s ele havia de vir, isto ƒ, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.

A Cura Divina Mt. 8.16,17 E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os esp†ritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dita pelo profeta Isa†as, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenˆas. Mc. 16.17,18 E estes sinais seguir…o aos que crerem: em meu nome, expulsar…o dem‡nios; falar…o novas l†nguas; pegar…o nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mort†fera, n…o lhes far„ dano algum; e impor…o as m…os sobre os enfermos e os curar…o. Lc. 7.21,22 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e esp†ritos maus; e deu vista a muitos cegos. Respondendo, ent…o, Jesus, disselhes: Ide e anunciai a Jo…o o que tendes visto e ouvido: os cegos vŒem, os Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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coxos andam, os leprosos s…o purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho. Lc. 10.9 E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: Ž chegado a v•s o Reino de Deus. At. 5.12-16 E muitos sinais e prod†gios eram feitos entre o povo pelas m…os dos ap•stolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salom…o. Quando aos outros, ninguƒm ousava ajuntar-se com eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multid…o dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais, de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. E atƒ das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalƒm, conduzindo enfermos e atormentados de esp†ritos imundos, os quais todos eram curados. I Pe. 2.24 Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudƒssemos viver para a justiˆa; e pelas suas feridas fostes sarados. O Batismo no Espírito Santo Jl. 2.28,29 E h„ de ser que, depois, derramarei o meu Esp†rito sobre toda a carne, e vossos filhos e filhas profetizar…o, os vossos velhos ter…o sonhos, os vossos jovens ter…o vis‰es. E tambƒm sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Esp†rito. Mt. 3.11 E eu, em verdade, vos batizo com „gua, para o arrependimento; mas aquele que vem ap•s mim ƒ mais poderoso de que eu; n…o sou digno de levar as suas sand„lias; ele vos batizar„ com Esp†rito Santo e com fogo. Jo. 7.37-39 E, no ‹ltimo dia, o grande dia da festa, Jesus p‡s-se em pƒ e clamou, dizendo: Se alguƒm tem sede, que venha a mim e beba. Quem crŒ em mim, com diz a Escritura, rios de „gua viva correr…o do seu ventre. Ž isso disse ele do Esp†rito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Esp†rito Santo ainda n…o fora dado, por ainda Jesus ter sido glorificado. At. 2.1-4 Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do cƒu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles l†nguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Esp†rito Santo e comeˆaram a falar em outras l†nguas, conforme o Esp†rito Santo lhes concedia que falassem. At. 10.44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Esp†rito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. At. 10.6 E, impondo-lhes Paulo as m…os, veio sobre eles o Esp†rito Santo, e falavam l†nguas e profetizavam. Rm. 14.17 Porque o Reino de Deus n…o ƒ comida nem bebida, mas justiˆa, e paz, e alegria no Esp†rito Santo. I Co. 12.13 Pois todos n•s fomos batizados em um Esp†rito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Esp†rito. A Segunda Vinda de Cristo Mt. 24.27 Porque, assim como o rel–mpago sai do oriente e se mostra atƒ ao ocidente, assim ser„ tambƒm a vinda do Filho do Homem. I Ts. 4.16,17 Porque o mesmo Senhor descer„ do cƒu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitar…o primeiro; depois, n•s, os que ficamos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Hb. 9.28 Assim tambƒm Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecer„ segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvaˆ…o. II Pe. 3.10 Mas o Dia do Senhor vir„ como o ladr…o de noite, no qual os cƒus passar…o com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfar…o, e a terra e as obras que nela h„ se queimar…o. Ap. 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o ver„, atƒ os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentar…o sobre ele. Sim! Amƒm! Ap. 22.12 E eis que cedo venho, e o meu galard…o est„ comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Da Morte para a Vida A B†blia usa muitas ilustraˆ‰es para ensinar o que acontece quando permitimos que Jesus seja o Senhor de nossa vida. Seguem abaixo alguns dos retratos mais vividos. 1. Por Cristo ter morrido por n•s, Fomos crucificados com Ele. Rm. 6.1-13; 7.46; II Co. 5.14; Gl. 2.20; 5.24; 6.14; Cl. 2.20; 3.3-5; I Pe. 2.24. 2. A nossa velha natureza rebelde morreu com Cristo. Rm. 6.6; 7.4-6; Cl. 3.9,10. 3. A ressurreiˆ…o de Cristo garante a nossa Nova Vida agora e a Vida Eterna com Ele no porvir. Rm. 6.4,11; Cl. 2.12,13; 13.1,3. Nossa Vida Antes e Depois de Cristo Antes Depois Mortos por causa do pecado - Renascemos com Cristo Est„vamos sob a ira de Deus - Recebemos de Deus miseric•rdia e a Salvaˆ…o. Obedec†amos aos ditames do Mundo. - Somos testemunhas de Cristo e de sua verdade. Inimigos de Deus - Filhos de Deus Escravos de Satan„s - Livre em Cristo para amarmos, servirmos e sentirmos com Ele. Obedec†amos aos nossos - Ressuscitamos com Cristo em Gl•ria. pensamentos e desejo pecaminosos

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Nossa Verdadeira Identidade em Cristo Fomos justificados (declarados “inocentes” do pecado) - Rm. 3.24 Nenhum castigo nos espera - Rm. 8.1 Fomos libertos da lei do pecado e da morte - Rm. 8.2 Fomos santificados (tornamo-nos santos) em Jesus Cristo - I Co. 1.2 Somos puros e santos em Cristo - I Co. 1.30 Voltaremos • vida na ressurreiˆ…o - I Co. 15.22 Somos novas criaturas - II Co. 5.17 Somos justificados para com Deus - II Co. 5.21 Somos um em Cristo juntamente com todos os outros crentes - Gl. 3.28 Fomos abenˆoados com todas as bŒnˆ…os espirituais em Cristo - Ef. 1.3 Somos santos e irrepreens†veis - Ef. 1.4 Fomos adotados como filhos de Deus - Ef. 1.5,6 Nossos pecados foram retirados e estamos perdoados - Ef. 1.7 Estaremos congregados sob autoridade de Cristo - Ef. 1.10,11 Fomos identificados como pertencentes a Deus, atravƒs do Esp†rito Santo Ef. 1.13

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Recebemos a ressurreiˆ…o para sentarmo-nos ao lado do Senhor no Reino Celestial - Ef. 2.6  Somos obra-prima de Deus - Ef. 2.10  Pelo sangue de Cristo nos aproximamos de Deus - Ef. 2.13  Somos participantes da promessa de Cristo - Ef. 3.6  Podemos com liberdade e confianˆa ter acesso • presenˆa de Deus - Ef. 3.12  Somos membros do corpo de Cristo - Cl. 2.10  Fomos libertos de nossa natureza pecaminosa - Cl. 2.11  Teremos a gl•ria eterna - II Tm. 2.10 Conceitos importantes Eleição: A Escolha que Deus faz de um individuo ou grupo, para um espec†fico prop•sito ou distino. Rm. 9.10-13. Justificação: O ato de Deus nos declarar “inocentes” em relaˆ…o a nossos pecados; a justificaˆ…o nos torna “justos” diante de Deus. Rm. 4.25; 5.18. Propiciação: A aceitaˆ…o, por parte de Deus, do sacrif†cio vic„rio de Jesus Cristo por n•s; o que nos garantiu acesso ao Pai. Rm. 3.25. Redenção: O sal„rio do pecado ƒ a morte (Rm. 6.23). Ao morrer na cruz, Jesus Cristo pagou o preˆo por nossos pecados, comprou-nos para Deus e libertou-nos do impƒrio das Trevas. Rm. 3.24; 8.23. Santificação: Ž tornar-se cada vez mais semelhante a Jesus Cristo, atravƒs da obra do Esp†rito Santo. Rm. 5.2; 15.16. Glorificação: O estado final do crist…o, depois de morrer e tornar-se semelhante a Cristo (I Jo. 3.2). Rm. 8.18; 19.30. A Salvação pela fé Religião pelo esforço Salvação pela fé próprio Objetivo Procura agradar a Deus Confiar em Cristo e ent…o por meio de boas obras viver para agradar-lhe Meio Pr„tica, serviˆo diligente, Confiss…o, submiss…o e disciplina e obediŒncia o compromisso de com esperanˆa de sujeiˆ…o ao controle de recompensa. Cristo. Poder Esforˆo bom e honesto O Esp†rito Santo em n•s pela autodeterminaˆ…o. nos ajuda a fazer um bom trabalho para o Reino de Cristo. Controle Automotivaˆ…o, Cristo est„ em n•s; n•s autocontrole. estamos em Cristo. Resultados Culpa cr‡nica, apatia, Alegria, gratid…o, amor, depress…o, fracassos e direˆ…o, serviˆo e desejo constante de perd…o. aprovaˆ…o. A salvaˆ…o pela fƒ em Cristo parece muito f„cil para muitas pessoas. Elas prefeririam pensar que fizeram algo para salvar a si mesmas. Sua religi…o se volta ao esforˆo pr•prio que conduz • decepˆ…o ou ao orgulho, e finalmente • perdiˆ…o eterna. A maneira simples de Cristo ƒ o ‹nico caminho. E somente Ele conduz • vida eterna. De que Dispomos 

Como filhos de Adão Ru†na – Rm. 5.9 Pecado – Rm. 5.12,15,21

Como filhos de Deus Salvaˆ…o – Rm. 5.8 Justiˆa – Rm. 5.18

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Morte – Rm. 5.12,16,21 Separaˆ…o de Deus – Rm. 5.18

Vida eterna – Rm. 5.17,21 Relacionamento com Deus – Rm. 5.11,19 DesobediŒncia – Rm. 5.12,19 ObediŒncia – Rm. 5.19 Puniˆ…o – Rm. 5.18 Libertaˆ…o – Rm. 5.10,11 Lei – Rm. 5.20 Graˆa – Rm. 5.20 Fazendo escolhas em questões delicadas Todos nos fazemos centenas de escolhas todos os dias. A maioria delas n…o est„ relacionada ao conceito de certo ou errado – como o que vocŒ veste ou come. Mas sempre enfrentamos decis‰es que pesam um pouco mais. N…o queremos errar nem queremos levar outros a errar tambƒm. Ent…o como podemos tomar tais decis‰es? Se eu escolher um ...este me ajudar„ em meu testemunho a respeito de determinado curso Cristo? (I Co. 9.19-22). de ação: ...serei motivado por um desejo de ajudar outros a conhecer a Cristo? (I Co. 9.23; 10.33). ...este me ajudar„ a fazer o melhor poss†vel? (I Co. 9.25). ...ser„ que alguma ordem espec†fica da Escrituras ser„ infringida e, deste modo, serei levado a pecar? (I Co. 10.24). ...ser„ que este ƒ o melhor e mais benƒfico curso de aˆ…o? (I Co. 10.23,33). ...ser„ que estou pensando somente em mim, ou me importo verdadeiramente com as outras pessoas? (I Co. 10.24). ...ser„ que estou agindo de forma amorosa ou ego†sta? (I Co. 10.28-31). ...ser„ que este curso de aˆ…o glorifica a Deus? (I Co. 10.31). ...ser„ que este levar„ alguƒm a pecar? (I Co. 10.32). Corpo físico e corpo da Ressurreição

Corpo Físico Corrupt†vel Semeado em desonra Semeado em fraqueza Natural Do p• da terra

Corpo ressurreto Incorrupt†vel Ressuscitado em gl•ria Ressuscitado em poder Espiritual Do cƒu

Todos n•s temos um corpo – cada um ƒ diferente e tem diferentes pontos fortes e fracos. Mas, assim como o corpo f†sico das pessoas ƒ semelhante, todos os crentes tŒm a promessa da vida ap•s a morte e a promessa de um corpo semelhante de Cristo (I Co. 15.49) – o corpo ressurreto. Características do Verdadeiro e do falso Evangelho Característica de um falso Característica do verdadeiro evangelho evangelho Trata a morte de Cristo como algo Ensina que Jesus Cristo ƒ a fonte sem valor ou significado. Gl. 2.21. do Evangelho. Gl. 1.11,12. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Diz que as pessoas devem obedecer • lei para serem salvas. Gl. 3.12.

Tenta ser agrad„vel a Deus obedecendo a certos rituais. Gl. 4.10. Confia na obediŒncia •s leis para apagar os pecados. Gl. 5.4.

Sabe que alcanˆamos a vida pela morte e que confiamos que Jesus Cristo nos amou e morreu por n•s para podermos morrer para o pecado e viver para Ele. Gl. 2.20. Explica que todos os crentes recebem o Esp†rito Santo pela fƒ. Gl. 3.14.. Declara que n…o podemos ser salvos apenas obedecendo •s leis. O ‹nico caminho para a salvaˆ…o ƒ a fƒ em Cristo, que est„ • disposiˆ…o de todas as pessoas. Gl. 3.21,22. Diz que todos os crentes s…o um s• em Cristo; logo, n…o existe motivo para qualquer forma de discriminaˆ…o. Gl. 3.26-28. Proclama que fomos libertos da escravid…o do pecado e que o poder do Esp†rito Santo nos enche e nos orienta. Gl. 5.24,25.

A Unidade de todos crentes

Os crentes em... Corpo Esp†rito Esperanˆa

são

um Nossa unidade é experiementada...

Pela comunh…o com outros crentes – a Igreja Pelo Esp†rito Santo que ativa esta comunh…o Pelo glorioso futuro para quais todos fomos chamados Senhor Por Cristo, a quem todos n•s pertencemos. Fƒ Pelo nosso compromisso singular com Cristo Batismo Pelo Batismo – o sinal de nossa entrada na Igreja Deus Por Deus, que ƒ nosso Pai e nos guarda para eternidade. Muitas vezes, os crentes se afastam por causa de pequenas diferenˆas doutrin„rias. Mas aqui Ef. Cap. 4 Paulo est„ mostrando as „reas nas quais os crist…os devem estar de acordo para alcanˆar a verdadeira unidade. Quando os crentes tiverem essa unidade de esp†rito, as pequenas diferenˆas nunca ser…o capazes de destru†-la. Como orar por outros cristãos Imagine quantas pessoas em sua vida poderiam ser tocadas se vocŒ orasse por elas das seguintes maneiras: 1. Seja grato pela fƒ e pela transformaˆ…o de vidas – Cl. 1.3. 2. Peˆa a Deus que as ajude a compreender o que Ele quer que faˆam – Cl. 1.9. 3. Peˆa que Deus lhes dŒ um profundo entendimento espiritual – Cl. 1.9. 4. Peˆa que Deus lhes ajuda a viver para Ele – Cl. 1.10. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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5. Peˆa que Deus lhes dŒ maior conhecimento de si mesmo – Cl. 1.10. 6. Peˆa que Deus lhes dŒ forˆa para perseverar – Cl. 1.11. 7. Peˆa que Deus lhes encha de alegria, forˆa e gratid…o – Cl. 1.11.

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O NOME DE JESUS, CURA E EXPULSAI DEM•NIOS

Em o Nome de JESUS. A B†blia ensina que devemos ser imitadores daqueles que, pela fƒ e paciŒncia, herdam as promessas (Hb. 6.12). Gosto de ver se um homem vive aquilo que ensina.

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Todo o poder e toda autoridade que Jesus tinha est„ investido no Seu Nome! A pergunta ƒ: Temos procuraˆ…o para usar Seu Nome? A Palavra de Deus ensina que temos. Ele disse que podemos usar Seu Nome para lidar com dem‡nios. Ele disse que podemos usar Seu Nome para ministrar a cura. Na realidade, ƒ ai que est„ o segredo: NO USO DESTE NOME! Temos dependido demasiadamente da nossa pr•pria capacidade de libertar alguƒm – quando, na realidade, ƒ o Nome de Jesus que o faz. H„ trŒs princ†pios necess„rios para isso aconteˆa: 1) VocŒ deve ser filho de Deus; 2) VocŒ n…o deve ter no coraˆ…o qualquer pecado n…o confessado ou n…o perdoado (1 Jo. 3.21); 3) VocŒ deve conhecer o poder do Nome de Jesus – como us„-lo. O Nome na Oração Jesus disse, a respeito do uso do Seu Nome na oraˆ…o: João 16.24 24 Até agora, nada pedistes EM MEU NOME; e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra. Aqui em Jo…o, Jesus n…o somente nos d„ o uso do Seu Nome na oraˆ…o segundo a Nova alianˆa, mas tambƒm declara que a oraˆ…o proferida em Seu Nome receber„ Sua atenˆ…o especial: João 16.23 23 ...Na verdade, na verdade vos digo que tudo quando pedirdes a meu Pai, EM MEU NOME, ele vo-lo há de dar. Note o que Jesus est„ dizendo: VocŒ pede ao Pai em Meu Nome – Eu endossarei o pedido – e o Pai o dar„ a vocŒ. Na oraˆ…o para outra pessoa (algumas pessoas agarram parte daquilo que a gente diz e perdem a totalidade). Compreenda que quando se trata de orar por uma pessoa, a vontade desta entra na situação. Ninguém pode, nem pela oração nem pela fé, empurrar sobre outra pessoa aquilo que ela não quer. Quando se trata de orar por outras pessoas, a vontade delas entra em cena – e sua d‹vida pode anular os efeitos da minha fƒ. A descrenˆa de outra pessoa, no entanto, n…o pode afetar minhas oraˆ‰es por minhas pr•prias necessidades. A raz…o, porƒm, pela qual n…o tem funcionado a oraˆ…o para tais pessoas ƒ porque n…o fizeram funcionar a Palavra. Se n…o funcionasse para mim, seria porque eu n…o estava em harmonia com a Palavra. Uma pessoa pode ser boa crente, santificada, separada e santa e ainda dar conta do recado quando se trata da oraˆ…o respondida. Cremos que as pessoas devem viver uma vida correta, mas vocŒ n…o pode vir gabando-se de si mesmo quando chegar a orar. “Pedi ao Pai em Meu Nome,” disse Jesus. “Eu endossarei aquilo, e o Pai vo-lo darŠ”. • medida que tomamos nossos privilƒgios e direitos segundo a Nova Alianˆa e oramos em Nome de Jesus, o assunto passa fora das nossas m…os para as m…os de Jesus; Ele, ent…o, assume a responsabilidade daquela oraˆ…o, e sabemos que Ele disse: ‘Pai, graˆa te dou porque me ouviste. Ali„s, eu sei que sempre me ouves’. Em outras palavras, sabemos que o Pai sempre ouve a Jesus, e quando oramos em Nome de Jesus, ƒ como se o pr•prio Jesus estivesse orando – Ele toma o nosso lugar. Quando oramos, n•s tomamos o lugar de Jesus aqui para cumprir a Sua vontade, e Ele toma nosso lugar diante do Pai. O Nome no Combate

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O Nome de Jesus deve ser usado no combate contra as forˆas invis†veis que nos cercam. Temos autoridade no Nome de Jesus contra todos os poderes das trevas. Marcos 16.17, 18 17 E estes sinais seguirão aos que crerem: EM MEU NOME, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhe farás dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Gosto da traduˆ…o que diz: E estes sinais seguirão...Alguƒm que segue est„ andando atr„s de vocŒ, mas quem o acompanha est„ andando lado a lado com vocŒ. Esta traduˆ…o concorda com a Escritura que diz que somos cooperadores com Ele (2 Co. 6.1). Literalmente, no grego, Marcos 16.17 diz: Estes sinais acompanharão os crentes; EM MEU NOME farão... Cada filho de Deus é um crente. Posto que estes sinais são operados EM MEU NOME, devem pertencer a todo filho de Deus, porque o Nome de Jesus pertence a todo filho de Deus. EM MEU NOME, expulsar…o dem‡nios; falar…o novas l†nguas...[Temos o direito de falar em l†nguas em Nome de Jesus!]; pegar…o nas serpentes; e, se beberem algumas coisa mort†fera, n…o lhes far„ dano algum; e impor…o as m…os sobre os enfermos e os curar…o. Examinemos aquele grandioso documento em Mateus: Mateus 28.18-20 18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! A palavra traduzida por poder neste caso, ƒ uma palavra mais frequentemente traduzida por autoridade. Assim dizem muitas traduˆ‰es. Jesus disse: Toda a AUTORIDADE me foi dado no cƒu e na terra. Voltemos para o capitulo 18 de Mateus. Mateus 18.19 19 Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Que vers†culo maravilhoso! Ž uma declaraˆ…o maravilhosa dos fatos. Mas penso que n…o percebemos o que Jesus est„ dizendo, pois tiramos aquele vers†culo do contexto e o citamos isoladamente; afinal de contas, ƒ no vers†culo seguinte que Ele d„ a raz…o e o segredo. Mateus 18.20 20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu Nome, aí, estou eu no meio deles. Aleluia! Ora, aqui tambƒm, quando pegamos este vers†culo 20 e o tiramos do seu contexto, citando-o sozinho, o que dizemos ƒ certo, sem d‹vida, mas deixamos a impress…o de que este ƒ o impacto total do vers†culo. Um exemplo disto ƒ quando nos reunimos num culto da igreja e dizemos: “O Senhor est„ aqui, porque Ele disse: ‘Onde estiverem dois ou trŒs reunidos em Meu Nome, a† estou’”.

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Isto ƒ verdade, em certo sentido, mas n…o ƒ realmente aquilo de que fala neste vers†culo. N…o est„ falando a respeito de um culto na Igreja. Est„ falando daqueles dois na terra que est…o de m‹tuo acordo. Est„ revelando porque isto vai funcionar para aqueles dois, ou atƒ mesmo para um terceiro. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo que desligardes na terra será desligado no céu. Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Porque onde estiverem dois ou três reunidos EM MEU NOME, aí, estou eu meio deles. Ali estou! Ele está bem presente para garantir que aquilo que aqueles dois ou três concordarem venha a acontecer! Agora, voltemos para o cap†tulo 28 de Mateus, onde Ele disse: Eis que eu estou convosco todos os dias. Como Ele est„ conosco? Bem, Ele disse que onde aquelas duas ou trŒs pessoas concordarem a respeito de qualquer coisa que pedirem; EM MEU NOME, Aš ESTOU EU no meio deles. Este ƒ o segredo. Ele está conosco no poder e na autoridade do Seu Nome! Os recursos de Jesus Quando Jesus nos deu o direito legal de usar este Nome, o Pai sabia tudo quanto o Nome subentenderia quando fosse sussurrado na oraˆ…o...e ƒ Sua alegria reconhecer este Nome. Portanto, as possibilidades abrangidas neste Nome est…o alƒm do nosso entendimento, e quando Ele diz • Igreja: ‘Qualquer coisa que porventura pedirem ao Pai em Meu Nome’, Ele est„ nos dando um cheque assinado cobr„vel aos recursos do cƒu, e nos convida a preenchŒ-lo. Valeria a pena se a Igreja comeˆasse um estudo exaustivo dos recursos de Jesus a fim de avaliar a medida das riquezas que este Nome oferece a ela hoje. Na vida individual, a mesma verdade ƒ aplic„vel. Muitos crist…os nascidos de novo e cheios do Esp†rito Santo vivem num baixo n†vel de vida, vencidos pelo diabo. Na realidade, falam mais no diabo do que em qualquer coisa. Cada vez que contam uma desventura, exaltam o diabo. Cada vez que contam qu…o doentes se sentem, exaltam o diabo (ele ƒ o autor das doenˆas e das enfermidades – e n…o Deus). Cada vez que dizem: “Parece que n…o vamos conseguir”, exaltam o diabo. N…o! Falemos de Jesus! Falemos em Nome de Jesus! Ele nos deu, individualmente, um cheque assinado, dizendo: “Preencha-o”. Deu-nos um cheque assinado, cobr„vel aos recursos de cƒu. Nossa vida se transformaria se fizƒssemos um estudo exaustivo dos recursos de Jesus a fim de avaliar a medida da riqueza este Nome contƒm para a Igreja e para todo crente hoje. Se tivermos o Nome em baixa estima, como pouco respeito, n…o esperaremos muita coisa, porque n…o sabemos aquilo nos pertence. At. 2.31 31 Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção. Jesus satisfez as reivindicaˆ‰es da Justiˆa para todos n•s, individualmente, porque Ele morreu como nosso substituto.

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Deus no cƒu disse: “Ž suficiente”. Depois, O ressuscitou. Trouxe Seu esp†rito e alma para cima, tirando-os do inferno – ressuscitou Seu corpo da sepultura – e disse: “Tu ƒs meu Filho, eu HOJE te gerei” (At. 13.33). Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e LHE DEU UM NOME QUE É SOBRE TODO O NOME, para que ao Nome Jesus se dobre todo joelho, [de seres] dos que estão nos céus, [de seres] e na terra, e [de seres] debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fl. 2.9-11). A inferŒncia ƒ que havia um Nome conhecido no cƒu, desconhecido em outros lugares, e que este Nome foi guardado para ser doado a alguƒm que o merecesse; e Jesus, conforme O conhecemos – o Filho Eterno, conforme ƒ conhecido no seio do Pai – recebeu este Nome por doaˆ…o, e a este Nome todo joelho se dobrar„ nos trŒs mundos – No Cƒu, na Terra, e no Inferno – e toda l†ngua confessar„ que Ele ƒ Senhor dos trŒs mundos, para a gl•ria de Deus Pai. A riqueza da Sua heranˆa gloriosa nos santos, e a suprema grandeza do Seu poder sobre n•s, os crentes – poder este que opera com o poder e forˆa que exerceu ao ressuscitar Cristo dentre os mortos e ao assent„-Lo • Sua destra na esfera Celestial. A Igreja que ƒ Seu corpo, cheio dAquele que enche o universo inteiro. (Ef. 1.17-23). PARA A IGREJA! Visando o benef†cio da Igreja (Ef. 1.22). Deus fez este investimento visando o benef†cio da Igreja; Ele fez este dep•sito, e a Igreja tem o direito de fazer retiradas do dep•sito para todas as suas necessidades. Deus deu a Ele o Nome que contƒm a plenitude da Deidade, a riqueza das Eternidades, e o amor do coraˆ…o de Deus Pai; e este Nome ƒ dado a n•s. Temos o direito de usar este Nome contra os nossos inimigos. Temos o direito de usá-lo em nossas petições. Temos o direito de usá-lo em nossos louvores e em nossa adoração. Este Nome nos foi dado. Ele pertence a n•s! O cƒu, a terra e o inferno reconhecem o que Jesus fez. Tudo quanto Jesus fez, toda autoridade, todo o poder, a totalidade das Suas realizaˆ‰es, acham-se em Seu Nome. E o Nome de Jesus em nossos l„bios operar„ as mesmas coisas agora que operava naqueles tempos. O Nome: Possessão da Igreja Toda autoridade, todo o poder, que estava em Jesus est„ no Seu Nome! E Ele deu Seu Nome • Igreja. Os crentes primitivos sabiam o que possu†am – e o usavam. Pedro e Jo…o, entrando no templo cerca das 3 horas da tarde, passaram por um aleijado que pedia esmolas. Atos 3.3-6 3 Ele, vendo a Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. 4 E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. 5 E olhou para eles, esperando receber alguma coisa. 6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas O QUE TENHO, isto te dou. EM NOME DE JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. Algumas igrejas nem sequer sabem que tŒm o novo nascimento. N…o compreendem que s…o novas criaturas. Pensam que tudo quanto possuem ƒ o perd…o dos pecados.

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Veja bem: enquanto eu acreditar que recebo o perd…o dos meus pecados, e nada mais (n…o a remiss…o, mas apenas o perd…o), ent…o permanecerei na posiˆ…o em que Satan„s me dominar„ durante toda a minha vida. Mas quando eu souber que nasci de novo, que me tornei um novo homem em Cristo Jesus e que eu fiquei sendo justiˆa de Deus em Cristo, ent…o, dominarei o pecado (2 Co. 5.17,21; Rm. 6.14). O Cristianismo do Novo Testamento ƒ: Maior ƒ o que est„ em v•s do que est„ no mundo (1 Jo. 4.4). O Cristianismo do Novo Testamento ƒ: Somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou (Rm. 8.37). O Cristianismo do Novo Testamento ƒ: Ele tem dito: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem (Hb. 13.5, 6). Graˆas a Deus, temos o documento jur†dico da Nova Alianˆa, o Novo Testamento, selado pelo sangue de Jesus Cristo. E quando Ele foi embora, legou-nos Seu Nome. Mas devemos saber o que est„ investido neste Nome. Devemos saber o que existe por detr„s deste Nome. Se vocŒ crŒ que Ele ƒ divino, vocŒ seguir„ Seus preceitos, Seus ensinos, sua moralidade. VocŒ os seguir„ nos seus neg•cios e na sua vida di„ria. Porque a B†blia diz que todos n•s devemos comparecer – falando a respeito dos crist…os – perante o tribunal de Cristo para prestarmos contas dos atos feitos por meio do corpo (2 Co. 5.10). Dizer que Ele era apenas um homem bom ƒ uma ofensa. Dizer que Ele era a mais alta express…o da divindade na humanidade ƒ lanˆarLhe em rosto a acusaˆ…o de mentiroso. Jesus ƒ ou n…o ƒ aquilo que Ele disse ser. Graˆas a Deus! A Palavra de Deus ƒ verdadeira. O Senhor Jesus Cristo ƒ o Filho de Deus. Ele ƒ Palavra Viva. Ele ƒ Deus manifesto na carne. Ele ƒ a Verdade. Ele ƒ divino. Ele est„ vivo hoje – e Ele nos deu Seu Nome. A divindade é o que existe por detrás deste Nome! N…o h„ Salvaˆ…o a n…o ser no Nome de Jesus, e no Senhor Jesus Cristo. Ž o ‹nico Nome atravƒs do qual o pecador pode aproximar-se do Grande Deus Pai. Mateus 1.21, 23 21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco). Atos 4.12 12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Ninguƒm pode chegar a Deus de outra maneira a n…o ser pelo Nome de Jesus. VocŒ n…o pode chegar a Deus atravƒs da natureza. Mediante a observaˆ…o da natureza, vocŒ pode ficar sabendo que h„ um Deus. Mas vocŒ n…o poder„ chegar a Ele atravƒs da natureza. VocŒ n…o poder„ chegar a Ele de qualquer outra maneira exceto pelo Nome de Jesus. Jesus disse: Eu sou caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo. 14.6). Ele ƒ o Caminho. N…o h„ outro caminho para o Pai. N…o h„ outro caminho para a Salvaˆ…o. N…o h„ outro caminho para o cƒu. N…o h„ outro caminho para a verdade. N…o h„ outro caminho para Deus. N…o h„ outro caminho para Vida Eterna – a n…o ser atravƒs de Jesus e mediante o Seu Nome!

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O crente n…o somente ƒ Salvo pelo Nome – mas o crente tambƒm ƒ batizado no Nome – e com base no Nome recebe o dom do Esp†rito Santo. Mateus 28.19 19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em [PARA DENTRO DO] NOME do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Atos 2.38 38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado EM NOME DE JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom Espírito Santo. A B†blia ensina que h„ trŒs batismos dispon†veis a cada pessoa em Nome de Jesus: (1) o batismo que nos congrega ao corpo de Cristo por ocasi…o do novo nascimento; (2) o batismo na „gua; (3) o batismo no Esp†rito Santo. Os princ†pios fundamentais da doutrina de Cristo est…o alistados em Hebreus, cap†tulos 6. Um deles ƒ chamado: o ensino de batismos (v.2). Note que a palavra “batismos” estŠ no plural. A f•rmula batismal n…o vai salvar vocŒ. Creio que devemos ser batizado em Nome de Jesus. N…o creio que devemos ser batizados em nome de “Jesus somente”. Quando batizo as pessoas nas „guas, digo o seguinte: “Em Nome de Jesus Cristo, eu agora te batizo em Nome do Pai, e do Filho, e do Esp†rito Santo. O batismo no Espírito Santo O crente pode ser batizado no Esp†rito Santo e falar em outras l†nguas, segundo o Esp†rito de Deus lhe conceda falar. O pr•prio Jesus declarou: EM MEU NOME.... falar…o novas l†nguas (Mc. 16.17). Tudo no Nome TrŒs batismos est…o disposiˆ…o de cada um de n•s – mas ƒ tudo no Nome de Jesus. Fora deste Nome, nenhum deles est„ • nossa disposiˆ…o. O Nome de Jesus em nosso dia-a-dia O Nome de Jesus tocava cada parte da vida dos crentes primitivos. O Nome de Jesus ocupava um lugar de nos seus pensamentos, nas suas oraˆ‰es, na sua pregaˆ…o, coisas que hoje praticamente ignoramos. N•s, porƒm, em nosso andar crist…o, em nossa vida crist…, em nossas oraˆ‰es, temos o mesmo direito de usar o Nome de Jesus. Que o Senhor abra os nossos olhos e os nossos coraˆ‰es para que conheˆamos as riquezas da gl•ria de Deus que est…o ocultas neste Nome, enquanto observamos de modo especial seu lugar no diaa-dia do crente. Na oração A maioria dos crist…os sabe, atƒ certo ponto, que pode usar Seu Nome na oraˆ…o – mas n…o fazem idƒia de quanto Ele significa. Alguns repetem o Nome, como papagaio – e n…o funciona. A maioria das pessoas n…o espere que funcione. Ž poss†vel repetir textos b†blicos, ou o Nome de Jesus, de mem•ria, ou por decoreba, simplesmente porque outra pessoa fala assim – e n…o funcionar„. Mas, bendito seja Deus, quando vocŒ conhece e reconhece o que a Palavra de Deus realmente diz – quando vocŒ crŒ nisto do fundo do seu coraˆ…o – ent…o funcionar„! E quando vocŒ realmente crŒ na Palavra de Deus, do fundo do coraˆ…o, vocŒ ficar„ com esta Palavra – falando de modo natural agora – vivendo ou morrendo, afundando ou nadando, indo para cima ou para baixo. •s vezes pode parecer que vocŒ fazer tudo isto – morrer, afundar, ir para baixo. Mas enquanto vocŒ ficar com ela – Deus ficar„ fiel • Sua Palavra. Funcionar„! Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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De modo breve, olharemos outra vez a promessa cl„ssica que Jesus fez a respeito do uso do Seu Nome na oraˆ…o João 16.23, 24 23 E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quando PEDIRDES A MEU PAI, EM MEU NOME, ele vo-lo há de dar. 24 Até agora, nada pedistes EM MEU NOME; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra. H„ uma chave para a oraˆ…o, e sem esta chave n…o conseguimos chegar a lugar algum. Esta chave abrir„ as portas e as janelas do cƒu e satisfar„ todas as nossas necessidades. Esta chave ƒ o Nome de Jesus. Jesus ƒ nosso Mediador, Intercessor, Advogado e Senhor. Ele se coloca entre n•s e o Pai. Em nenhum lugar da B†blia somos ordenados a orar a Jesus. Sempre somos ordenados a orar ao Pai em Nome de Jesus. Portanto para termos certeza de que nossas oraˆ‰es chegar…o ao Pai, devemos proceder de acordo com as regras determinadas na Palavra. Ao reclamar nossos direitos Em estreita associaˆ…o com o texto b†blico que acabamos de examinar – porque o Nome de Jesus est„ envolvido – mas diferente na sua aplicaˆ…o, h„ outra promessa que Jesus a respeito do uso do Seu Nome. João 14.13, 14 13 E tudo quando perdides EM MEU NOME, eu farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se pedirdes alguma coisa EM MEU NOME, eu farei. N…o est„ falando acerca da oraˆ…o que pede ao Pai que faˆa alguma coisa. Est„ falando acerca do uso do Nome de Jesus contra o inimigo em nossa vida di„ria. Um exemplo disto ƒ registrado no terceiro cap†tulo de Atos, quando Pedro e Jo…o estavam • Porta Formosa. J„ demonstramos que Pedro sabia que tinha algo para dar quando disse ao aleijado: “N…o possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isto te dou...”. Ent…o Pedro disse: “Em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” Pediu, ou exigiu, que o homem se levantasse em Nome de Jesus. VocŒ n…o pode, no entanto, exigir estes direitos e privilƒgios se n…o souber quais s…o. Ž neste ponto que os crist…os fracassam. N…o fazem idƒia de que, segundo a Nova Alianˆa que Deus estabeleceu com a igreja atravƒs do Senhor Jesus Cristo, temos direitos e privilƒgios. Temos o direito – temos o privilƒgio – de usar o Nome de Jesus! E, investido naquele Nome, h„ todo o poder, toda a autoridade, que Jesus sempre teve. Leia o Livro de Atos, do comeˆo ao fim. VocŒ ver„ que os crentes primitivos usavam o Nome exatamente desta maneira. Pouqu†ssima coisa ƒ dita acerca de orarem pelos enfermos – Paulo o fez na ilha de Malta (At. 28.8) – mas na maior parte do tempo simplesmente usavam o Nome de Jesus. Há cura no Nome de Jesus Temos um tesouro e nem sab†amos. VocŒ pode perguntar •s pessoas: “O Nome de Jesus pertence • Igreja?”. “Sim”. “Para que serve”? “Oh! S• para ser adorado e louvado”. Realmente adoramos e louvamos o Nome de Jesus, mas esta n…o ƒ a ‹nica finalidade dEle. O Nome nos foi dado para nosso benef†cio.

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H„ cura neste Nome. Tem de haver, pois Jesus disse: Em Meu Nome, impor…o as m…os sobre os enfermos, e eles ficar…o curados. Tem de haver cura ali, porque Pedro disse ao coxo: “O que tenho, isto te dou: em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda”! A plena salvação Atos 4.12 12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos. O Nome de Jesus ƒ Salvaˆ…o. As palavras hebraica e grega para “Salvaˆ…o” subentendem as idƒias da liberdade, da segurança, da preservação, da cura e da integridade. Salvaˆ…o palavra inclusiva do Evangelho, reunindo em si mesma todos atos e processos redentores. Quando Deus diz “Salvaˆ…o”, Ele est„ falando a respeito de mais coisas do que as pessoas imaginam. O Evangelho de Cristo ƒ o poder de Deus para libertaˆ…o. O Evangelho de Cristo ƒ o poder de Deus para a seguranˆa. O Evangelho de Cristo ƒ o poder de Deus para a proteˆ…o. O Evangelho de Cristo ƒ o poder de Deus para a cura. Quando a Palavra de Deus diz: “N…o existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”, n…o est„ falando apenas do novo nascimento. Est„ falando, tambƒm, acerca da cura do nosso corpo. Em nenhum outro nome h„ cura. A cura na redenção Precisamos saber que a cura para nosso corpo físico é parte integrante do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Ele n…o somente tomou sobre Si os nossos pecados; tambƒm tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenˆas. Isaías 53.4, 5 4 Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Mateus 8.17 17 Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. 1 Pedro 2.24 24 Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. A cura que Ele j„ providenciou torna-se real para n•s mediante o Seu Nome. “Em Meu Nome, impor…o as m…os sobre os enfermos, e estes ficar…o curados”. Por quŒ? Porque a cura nos pertence, Jesus a providenciou na nossa redenˆ…o. Graˆas a Deus, h„ cura neste Nome! Se tivƒssemos sido ensinados a respeito da cura no Nome de Jesus da mesma maneira que fomos ensinados a respeito daquilo que chamamos de salvaˆ…o em o Nome de Jesus, n…o haveria d‹vida alguma a esse respeito. Ter†amos uma fƒ inconsciente na cura, assim como a temos na remiss…o dos pecados. A remissão dos Pecados Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Jesus liquidou com o problema do pecado. Ele carregou os nossos pecados. Quando assim cremos e O aceitamos pessoalmente, torna-se uma realidade para n•s individualmente. Nascemos de novo. Tornamo-nos uma criatura nova em folha – uma criaˆ…o totalmente nova, sem passado algum. 2 Coríntios 5.17 17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. As coisas antigas passaram! Os pecados antigos que cometemos antes de nascermos de novo n…o existem na mente de Deus. Ele n…o os guarda na mem•ria. Isaías 43.25 25 Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro. Miquéias 7.19 19 Tornará a apiedar-se de nós, subjugará as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Se vocŒ colocar juntos Isa†as 43.25 e Miquƒias 7.19, perceber„ que Deus escondeu nossos pecados no Mar do Esquecimento: Deixe-os ali. J„ existem mais. Deus os apagou. N…o existem na dimens…o espiritual. Jesus os carregou. Salmo 103.12 12 Quando está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Esta dist–ncia n…o pode ser medida! VocŒ pode comeˆar viajando ao redor do mundo, sempre para o leste, e continuar avanˆando sem parar. Se vocŒ vivesse atƒ 1000 anos, e fosse circular o mundo cada dia destes 1000 anos, ainda estaria viajando para o leste. O perdão dos pecados Mas o que diz dos pecados que vocŒ cometeu desde que nasceu de novo? 1 João 1.9 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Depois de vocŒ tornar crist…o, 1 Jo…o 1.9 ƒ o caminho para o perd…o dos pecados. As pessoas frequentemente usam este vers†culo ao lidar com os pecadores. Mas n…o foi dirigido ao pecador. O pecador n…o poderia cumprir as condiˆ‰es. N…o poderia confessar todas as coisas erradas que j„ fez, porque n…o conseguiria lembrar-se delas. Sua vida inteira est„ errada. Depois de tornar-se crist…o, no entanto, no mesmo minuto em que vocŒ fizer algo errado, vocŒ sabe disto no profundo do seu ser. Ninguƒm precisa lhe contar nada; vocŒ j„ sabe. VocŒ pode a† mesmo e dizer: “Perdi o alvo. Deus, me perdoe”. E Ele o perdoar„! Romanos 8.11 11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita. Isto se refere ao nosso corpo agora. Mortal quer dizer condenado à morte ou: destinado à morte. Seu corpo ƒ o templo do Esp†rito Santo somente porque seu corpo ƒ o templo do seu esp†rito humano. Habita no seu esp†rito agora. Ž uma das raz‰es para Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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habitar em vocŒ – n…o o ‹nico prop•sito, mas um deles, ƒ vivificar seu corpo mortal; curar seu corpo f†sico. Ele foi vivificado, e n•s fomos vivificados com Ele. Em Efƒsios vemos mais uma vez aquela palavra vivificou. Lembre-se: significa tornar cheio de vida. Efésios 2.1, 5, 6 1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados. 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (Pela graça sois salvos), 6 E nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus. Morremos para o pecado, em Cristo, Fomos vivificados (cheios de vida) com Ele. Morremos para os nossos pecados. Morremos para nossa velha natureza. Tambƒm morremos para nossas enfermidades. Ressurgimos na plenitude da Sua vida. Ž Assim a salvaˆ…o integral. • medida que chegamos a compreender isto, sabemos que nossa velha natureza pecaminosa n†o tem qualquer direito, qualquer privil‡gio, de reinar sobre n…s, porque estŠ morta, e n†o aceitaremos qualquer imitaˆ†o dela que SatanŠs nos quer impor em nossa ignor€ncia, nem reconheceremos qualquer condenaˆ†o por quaisquer pecados que tenhamos cometido no passado, porque Cristo os carregou, e nunca precisaremos tornar a carrega-los, nem precisaremos sofrer qualquer condenaˆ†o por causa deles, porque Ele foi condenado por causa deles, e os carregou. Como conseq•„ncia, estamos livres, e: ‘Agora, pois, jŠ nenhuma condenaˆ†o hŠ para os que est†o em Cristo Jesus’. A mesma verdade se aplica ‰s nossas enfermidades. IsaŒas 53.4: ‘Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si’. Ora, a doenˆa n†o tem direito algum de impor-se sobre n…s, e SatanŠs n†o tem direito algum de impor em n…s qualquer enfermidade. Estamos livres! E quando vierem as doenˆas e enfermidades, tudo quanto precisamos fazer ‡ tratŠ-las exatamente como tratamos nossos pecados antigos. N†o hŠ mais necessidade de carregarmos em nossos corpos as nossas doenˆas como n†o hŠ necessidade de carregarmos em nossa natureza espiritual um pecado n†o perdoado. Exemplo: VocŒ est„ com dor de cabeˆa.VocŒ diz em Nome de Jesus n…o tenho dor de cabeˆa a anos. Em tudo d„ graˆa a Deus em tudo que fizer em sua vida em no NOME DE JESUS CRISTO! A confissão e o Nome A confiss…o ocupa um lugar de import–ncia em conex…o com o Nome de Jesus. Devemos confessar nossa fƒ em Jesus como Pessoa, mas tambƒm devemos confessar nossa fƒ no Nome de Jesus. Romanos 10.9, 10 9 A saber: Se, com a tua boca, CONFESSARES ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. 10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. N…o h„ salvaˆ…o sem confiss…o. N…o h„ remiss…o do pecado nem novo nascimento sem a confiss…o. Nossa experiŒncia crist… comeˆa com a confiss…o. Poder no Nome de Jesus para a Igreja Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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Colossenses 2.12 12 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Efésios 6.12 12 Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Os principados e as potestades contra quais lutamos s…o os mesmos que ele venceu, que Ele despojou, que Ele aniquilou ou reduziu a nada! No que nos diz respeito, Ele os reduziu a nada! N…o admira que Ele disse: “Em Meu Nome expulsar…o dem‡nios”! VocŒ pode simplesmente repetir o Nome de Jesus, como um papagaio dizendo: “Louro quer Biscoito”, e isto n…o trar„ proveito algum. Mas oh, quando vocŒ souber o que existe por detr„s deste Nome – quando vocŒ conhecer a autoridade investida neste Nome – quando vocŒ souber o que Jesus operou, e que Ele ressuscitou naquela jubilosa manh… da Ressurreiˆ…o – quando vocŒ souber que Ele disse: “Toda a autoridade me foi dada no cƒu e na terra. Ide, portanto...Dou-vos o Meu Nome. Estou dando a v•s a Minha autoridade. Ide em Meu Nome” – ALELUIA! Levemos este Nome! Colossenses 1.13 13 Ele nos tirou da potestade [da autoridade] das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor. Foi quando Ele despojou os principados e as potestades, quando os reduziu a nada, quando os venceu e os derrotou, que Ele nos libertou do “Impƒrio das Trevas”. Isto quer dizer: do poder ou da autoridade de Satan„s. Satan„s n…o tem autoridade alguma para dominar o crist…o nem a Igreja. Quando vocŒ souber desta verdade, e souber que o Nome lhe pertence, vocŒ colocar„ Satan„s em fuga todas •s vezes. Quero dizer mesmo: em toda e qualquer ocasi…o! N…o trate o Nome de Jesus como alguƒm trataria um talism… de sorte: “Se eu levar este pƒ de coelho, talvez ele impeˆa que alguma coisa ruim aconteˆa”. Parece que pensam assim: “Se eu levar o Nome de Jesus, talvez funcione”. N…o! Descubra toda a autoridade que est„ por detr„s deste Nome. Saiba que, no diz a respeito a Deus, e no que diz respeito ao crente, estes dominadores, estes pr†ncipes deste mundo est…o destronizados. Jesus os destronizou. N…o ƒ que v…o ser destronizados – j„ est…o destronizados. Pense em Jesus que est„ acima de tudo – acima de todo dom†nio, acima de toda potestade, acima de todo principado e acima de todo nome que se possa nomear – assim tambƒm ƒ o Seu Nome! Medite nisso! Pense nisso! Que a verdade da Palavra de Deus raie em nossos esp†ritos – nos erga acima das coisas mundanas desta vida, a fim de nos assentarmos com Ele nos lugares celestiais e exercermos a autoridade que ƒ investida neste Nome e dada a n•s. Escrituras para a meditação VocŒ pode aprender muita coisa por meio de verificar todas as Escrituras do Novo Testamento que se relacionam com Seu Nome. Ž iluminador. Ž emocionante. Ž fascinante. Ž edificante para a fƒ. Ž instrutivo. De Sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm. 10.17). Sem meditar na Palavra de Deus sobre este assunto, do Nome de Jesus, n…o ter„ nele a fƒ que deveria ser.

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No livro de Atos vocŒ ficar„ face a face com o fato de que a igreja primitiva deve ter dedicado tempo a instruir as pessoas a respeito do Nome de Jesus. Devem ter compreendido que possu†am o que chamamos de “procuraˆ…o”, ou seja: o direito legal de usar o Nome de Jesus. As pessoas n…o se davam o tempo para examinar as Escrituras por si mesmas. Foram ensinadas coisas tais como esta: “Os ap•stolos tinham poder daquele tipo. Podiam curar os enfermos e assim por diante, a fim de estabelecer a Igreja. Mas quando o ‹ltimo ap•stolo morreu, tudo aquilo cessou”. Mas quando a pessoa comeˆa a estudar as Escrituras por si mesmo, detalhadamente, fica confrontada com fatos que levantam algumas d‹vidas contra tais ensinos. Se as curas e os milagres foram operados no Nome de Jesus – e nenhuma pessoa inteligente poderia negar o fato – e se n…o forem para n•s hoje, logo, o Nome de Jesus n…o ƒ para n•s agora. Se o Nome de Jesus n…o ƒ para n•s agora, ninguƒm ƒ salvo, porque n…o h„ Salvaˆ…o em nenhum outro nome. E se o Seu Nome funciona somente quando se trata do novo nascimento, este Nome perdeu metade do seu poder, Jesus est„ diminuindo, Deus est„ ficando cada vez menor, a Igreja est„ se tornando cada vez mais fraca, e o diabo est„ ficando cada vez maior. N…o ƒ isto que a B†blia ensina! Os Evangelhos Mateus 1.21 21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Mateus 1.23 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco). Mateus 1.24, 25 24 E José, despertando do sono, fez como o anjo de Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. 25 E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus. Mateus 10.22 22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Mateus 12.18, 21 18 Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu Espírito, e anunciará aos gentios o juízo. 21 E, no seu nome, os gentios esperarão. Mateus 18.5 5 E qualquer que receber em meu nome um criança tal como esta a mim me recebe. Mateus 18.19, 20 19 Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. 20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em Meu Nome, aí estou eu no meio deles. Mateus 19.29

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29 E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmã, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor, do Meu Nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna. Mateus 28.19 19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Marcos 9.38-41 38 E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. 39 Jesus, porém, disse: Não lho proibais, porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim. 40 Porque quem não é contra nós é por nós 41 Portanto qualquer que vos der de beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão. Marcos 16.17, 18 17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 Pegarão nas serpentes; e, beberam alguma coisa mortífera, não lhe fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Lucas 10.17 17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. Lucas 24.46, 47 46 ...e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; 47 E, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. João 1.12 12 Mas a todos quantos e receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos crerem no seu nome. João 2.23 23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. João 3.18 18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. João 14.13,14 13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai glorificado no Filho. 14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. João 14.26 26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. João 15.16 16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda. João 16.23, 24, 26 23 E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo de dar. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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24 Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis... 26 Naquele dia, pedirdes em meu nome... João 20.31 31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Atos dos Apóstolos Atos 2.21 21 E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Atos 2.38 38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizando em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 3.6 6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. Atos 3.16 16 E, pela fé no nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde. Atos 4.7, 8, 10, 12, 17, 18 7 E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? 8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhe disse... 10 Seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que está são diante de vós. 12 E em nenhum, outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos. 17 Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. 18 E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Atos 4.29, 30 29 Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; 30 Enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus. Atos 5.28, 40, 41 28 Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. 40 E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitados, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir. 41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. Atos 8.12 12 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens com mulheres. Atos 9.14-16 14 E aqui tem poder dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. 15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. Atos 9.21, 27, 29 21 Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes? 27 Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus. 29 E falava ousadamente no nome de Jesus. Falava e disputava também contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo. Atos 10.43 43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o poder dos pecados pelo seu nome. Atos 10.48 48 E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. Atos 15.25, 26 25 Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviálos com os nossos amados Barnabé e Paulo. 26 Homens que já expuseram a vida pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Atos 16.18 18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saías dela. E, na mesma hora, saiu. Atos 19.5 5 E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. As Epístolas Romanos 1.5 5 Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome. Romanos 10.13 13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 1 Coríntios 1.2 2 À Igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. 1 Coríntios 1.10 10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; sejais unidos, em um mesmo sentido e em mesmo parecer. 1 Coríntios 6.11 11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus. Efésios 5.20 20 Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Filipenses 2.9-11 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome. 10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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11 E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. 2 Tessalonicenses 1.12 12 Para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. 2 Timóteo 2.19 19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade. Hebreus 1.4 4 Feito tanto mais excelente do que os anjos, quando herdou mais excelente nome do que eles. Hebreus 6.10 10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho da caridade que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis. Hebreus 13.15 15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessem o seu nome. Tiago 5.14 14 Está alguém entre vós doentes? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor. 1 Pedro 4.14 14 Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da Glória de Deus. 1 João 2.12 12 Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados. 1 João 3.23 23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. 1 João 5.13 13 Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus. Apocalipse 19.12, 13, 16 12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. 13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 16 E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. Apocalipse 22.3, 4 3 E ali nunca mais haverá maldição contra alguém: e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. 4 E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. COMO RECEBER A CURA A B†blia ensina a respeito da cura, de modo que as pessoas que necessitam da ajuda de Deus possam captar rapidez e clareza os fatos b†blicos que criam a fƒ para receber os milagres da parte de Deus, com Suas curas. Segue-se uma Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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das declaraˆ‰es mais maravilhosas da B†blia inteira: [HB 13:8] Jesus Cristo ƒ o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Este ƒ o Jesus ƒ o mesmo que Ele era nos tempos b†blicos. Depois da Sua ressurreiˆ…o, Jesus convocou os Seus disc†pulos e apareceu a eles. Deu-lhes Suas ordens com as seguintes palavras: [MC 16:15-16]"15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado ser„ salvo. E advertiu: mas quem n…o crer ser„ condenado". Ent…o, Ele fez essa promessa maravilhosa: [MC 16:17-18]"17 E estes sinais seguir…o aos que crerem: Em meu nome expulsar…o os dem‡nios... 18 ... e por…o as m…os sobre os enfermos, e os curar…o. " Prometeu, ent…o: [MT 28:20] ... e eis que eu estou convosco todos os dias, atƒ a consumaˆ…o dos sƒculos. Amƒm. A CURA NOS DIAS DE HOJE H„ cinco raz‰es b„sicas por que podemos saber disso: 1. DEUS Ž O SENHOR QUE SARA (Šx 15:26), e Ele nunca mudou.[ML 3:6] Porque eu, o SENHOR, n…o mudo... 2. JESUS CRISTO CURAVA OS ENFERMOS (MT 9.35; MC 6.55,56; AT 10.38), [HB 13:8] Jesus Cristo ƒ o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. 3. Jesus ordenou Seus DISCšPULOS a curarem os enfermos (MT 10.1-8; LC 10.1,8,9). [JO 8:31] ... Se v•s permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus disc†pulos. 4. Os milagres de curas eram manifestados de modo generalizado no ministƒrio da IGREJA PRIMITIVA, e a Igreja verdadeira nunca mudou. Os Atos dos Ap•stolos n…o ƒ o exemplo e o padr…o para a Igreja verdadeira atƒ a consumaˆ…o do sƒculo. 5. Jesus comissionou TODOS OS CRENTES, entre todas as naˆ‰es, atƒ aos confins do mundo, a imporem as m…os sobre os enfermos, prometendo que "ficar…o curados", e certamente os verdadeiros crentes nunca mudaram. Jesus disse: [JO 14:12] Aquele que crŒ em mim tambƒm far„ as obras que eu faˆo, e as far„ maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. Um estudo cuidadoso das Escrituras demonstrar„ claramente que Deus ƒ tanto o Salvador como o Mƒdico do Seu povo; que ƒ sempre Sua vontade salvar e curar todos aqueles que se dep‰em a servi-Lo. A enfermidade n…o ƒ mais natural do que o pecado. Deus criou todas as coisas muito boas. Por isso, n…o devemos tirar a conclus…o que o ‹nico remƒdio para o pecado ou a enfermidade ƒ segundo a natureza, mas que Deus, que nos criou felizes, fortes, e em comunh…o com Ele, ƒ o Mƒdico das nossas doenˆas f†sicas tanto Ele ƒ o Salvador no caso dos nosso pecados espirituais. Tanto o pecado quanta a doenˆa entraram no mundo atravƒs da queda da raˆa humana. Quando Deus chamou Seus filhos para fora do Egito, Ele fez com eles uma alianˆa de cura (ŠX 15:26; 23:25). Deus promete proteˆ…o para o nosso corpo bem como para nossa alma, se permanecermos nEle (SL 91). No Novo Testamento, Jo…o diz: [3JO 1:2] Amado, desejo que te v„ bem em todas as coisas, e que tenhas sa‹de, assim como bem vai a tua alma. Cristo cumpriu as palavras de Isa†as, [MT 8:16-17]"16 E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os esp†ritos, e curou todos os que estavam enfermos; 17 Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isa†as, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenˆas. " [1PE 2:24] Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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madeiro, para que, mortos para os pecados, pudƒssemos viver para a justiˆa; e pelas suas feridas fostes sarados. [2PE 1:3] Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito • vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua gl•ria e virtude. Como alguƒm pode pedir ao Senhor que lhe conceda algo, se o pr•prio Deus afirma na Sua Palavra que tudo o que diz respeito • vida j„ foi dado? A promessa de Cristo para a alma, "Ser„ salva", faz parte da Grande Comiss…o, e ƒ para TODOS. A Sua promessa para o corpo, "Ficar„ Curado", est„ na Grande Comiss…o, ƒ para TODOS. Negar que uma parte da Grande Comiss…o de Cristo ƒ para hoje ƒ negar que a outra parte ƒ para hoje tambƒm. Para ser salvo, vocŒ aceita como verdadeira a promessa de Deus e CrŒ que vocŒ ƒ perdoado. Ent…o, poder„ experimentar a alegria da cura espiritual. Para ser curado, vocŒ aceita como verdadeira a promessa de Deus, e crŒ que vocŒ ƒ curado. Ent…o, poder„ experimentar a alegria da cura f†sica. Deus est„ t…o disposto a curar Seus adoradores, quanto est„ disposto a perdoar Seus inimigos. Isto quer dizer que quando vocŒ era pecador, Deus estava disposto a perdo„-lo. Agora, j„ que vocŒ ƒ Seu filho, Ele certamente est„ disposto a cur„-lo. Ele tinha miseric•rdia suficiente para perdo„-lo quando vocŒ era o Seu inimigo. E Ele tem miseric•rdia suficiente para cur„-lo hoje, sendo agora vocŒ ƒ o Seu amigo. A todos (os pecadores) quantos o receberam...foram feitos filhos de Deus. E quantos (enfermos) a tocavam (na veste de Jesus) sa†am curados. Cristo, quando Ele morreu, pagou a sua cura perfeita e completa. Ele ƒ o Senhor Quem sara TODAS AS TUAS enfermidades (SL 103.3). Ele pagou a sua cura quando Ele tomou sobre si as TUAS enfermidades, e as TUAS dores levou sobre si... e pelas Suas pisaduras TU FOSTE SARADOS (IS 53.4,5). Agora Est„ consumado (JO 19.30). J„ foi paga a sua sa‹de. As suas doenˆas foram colocadas sobre Ele (MT 8.17). Ele as removeu para sempre. A cura pertence a VOCŠ agora. Ž uma d„diva. Ž SUA. Satan„s n…o tem o direito de colocar sobre VOCŠ aquilo que Deus colocou sobre Jesus na Cruz. O Que Cristo Levou, N•s Nunca Precisamos Levar!!! Orar com fƒ n…o significa mendigar e implorar a cura. Lembre-se, se vocŒ ƒ um filho de Deus, e Ele ƒ seu Pai. VocŒ n…o ƒ mendigo. O Pai quer que vocŒ venha a Ele assim como qualquer filho vem aos seus pais. Venha com confianˆa. Lembre-se: j„ que Ele lhe prometeu a cura, Ele quer curar vocŒ. Ž o prazer dEle ver vocŒ com sa‹de, feliz e forte, assim como todos os pais desejam o melhor para seus filhos. Davi diz:[SL 103:13] Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem. VocŒ tem prazer em ver os seus filhos sofrerem? Nem o seu Pai tem prazer em ver vocŒ sofrer. N…o h„ maior bŒnˆ…o em seguir a Cristo do que APRENDER A ORAR E OBTER UMA RESPOSTA. Deus quer que vocŒ, como Seu filho, venha a Ele com confianˆa absoluta de que, tudo quanto vocŒ necessita ou deseja, vocŒ pode pedir a Ele com oraˆ…o e fƒ singelas, e ser„ feito em seu favor. Orar ao Pai celestial em o nome de Jesus. O alicerce da oraˆ…o respondida ƒ vocŒ tomar consciŒncia de que a ‹nica raz…o para vocŒ esperar receber alguma bŒnˆ…o da parte de Deus ƒ que Jesus morreu a fim de fornecer aquela bŒnˆ…o. O ‹nico alicerce condigno de basearmos em Cristo nossa fƒ para cura ƒ: [MT Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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8:17] Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenˆas. [IS 53:4-5]"4 Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si. 5 ... e pelas suas pisaduras fomos sarados. " Para vocŒ obter as respostas •s suas oraˆ‰es, vocŒ precisa depender inteiramente dos mƒritos e da mediaˆ…o de Jesus Cristo como a ‹nica base para reivindicar uma bŒnˆ…o. Seja o que for que vocŒ pede na oraˆ…o, compreenda que CRISTO MORREU NA CRUZ A FIM DE PROVIDENCI‘-LO. SETE NECESSIDADES SUPRIDAS Tudo quanto podemos necessitar ou desejar ƒ providenciado na Cruz. Os Sete Nomes Redentores de Jeov„ s…o delineados: - Deus ƒ nossa JUSTI˜A (Jeov„-tsidkenu). (JR 23.6). - Deus ƒ nossa PAZ (Jeov„-shalom). (JZ 6.23,24). - Deus ƒ nosso GUIA ou PASTOR (Jeov„-raah). (SL 23.1). - Deus ƒ nosso MŽDICO, AQUELE QUE CURA (Jeov„-raf„). (ŠX 15.26). - Deus ƒ nosso PROVEDOR ou FONTE (Jeov„-jirƒ). (GN 22.8). - Deus est„ SEMPRE PRESENTE (Jeov„-sham„). (EZ 48.35). - Deus ƒ nossa VIT“RIA (Jeov„-nissi). (ŠX 17.15). A Promessa de Deus - A fundaˆ…o Firme A B†blia diz: [PV 4:20-22]"20 Filho meu, atenta para as minhas palavras; •s minhas raz‰es inclina o teu ouvido. 21 N…o as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no †ntimo do teu coraˆ…o. 22 Porque s…o vida para os que as acham, e sa‹de para todo o seu corpo. " Aqui, vocŒ ƒ ordenado a manter sua mente, seus ouvidos, seus olhos e seu coraˆ…o ocupados exclusivamente com a promessa de Deus. Assim fica exclu†do todo tempo para o medo, a incredulidade e o des–nimo. Faˆa assim, e a Sua Palavra produzir„ sa‹de para todo o seu corpo. Deus envia a Sua Palavra e o sara (SL 107.20). Deus equipou todas as pessoas com cinco sentidos naturais. S…o: a audiˆ…o, o paladar, o olfato, o tato e a vista. S…o NATURAIS, e nos s…o dados para nos governar neste mundo natural. Deus, no entanto, tambƒm tem plantado no coraˆ…o de todo homem uma medida de FŽ (RM 12.3). Nossos cinco sentidos s…o naturais, mas nossa fƒ ƒ espiritual ou sobrenatural. TRŠS ATITUDES H„ trŒs atitudes que diferentes pessoas tornam diante da Palavra escrita de Deus. 1."CONCORDAM" que ƒ a verdade. Olham a Palavra. Elas a admiram e a lŒem. Memorizam cap†tulos inteiros dela e a citam. Elas a amam e respeitam. Dizem: "Ela ƒ a verdade, mas n…o no meu caso. N…o entendo por que n…o possa receber suas bŒnˆ…os prometidas, mas sei que a Palavra ƒ a verdade. Ž um livro maravilhoso. Eu a amo tanto!" Mas s• chegam a esse ponto; n…o querem POR A PALAVRA EM PR‘TICA. 2. Elas "CRŠEM" nela quando a "SENTEM". VocŒ poder„ ouvi-las dizer: "Nunca recebi a cura quando oraram por mim, mas recebi uma grande bŒnˆ…o". Ou - "Oh, tenho certeza de que estou sendo curado; SINTO uma melhora t…o grande". Outras dir…o: "SENTI algo quando orei, e, portanto, creio que Deus me ouviu". Ou dir…o: "Oh, orei t…o freq—entemente, mas nunca sinto nada". Crer…o somente se vŒem ou apalpam. Isto nunca ƒ fƒ. 3. CRŠEM NA PALAVRA, P EM EM PR‘TICA A SUA PALAVRA. S…o estas as pessoas que tŒm fƒ genu†na. E ELAS AGEM DE CONFORMIDADE COM ESSA BASE, dependendo Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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totalmente da integridade da Sua Palavra. Acreditam que Deus vigia sobre a Sua Palavra "para cumpri-la", e para garantir que nenhuma palavra caia por terra. O TESTAMENTO QUE VENCE A ESPERAN˜A diz: "Um dia, terei a bŒnˆ…o!" O QUE CONCORDA diz: "Ž maravilhoso. Devo tŒ-la, mas parece que n…o a obtenho. N…o compreendo por quŒ!" OS SENTIDOS dizem: "Quando eu a sentir, e a vir, saberei que a recebi". A FŽ diz: "J„ a possuo! Est„ escrito! Ž minha! Louvado seja o Senhor! A fƒ verdadeira baseia-se inteiramente em "Assim diz a Palavra". A fƒ ƒ independente dos nossos sentidos naturais. A fƒ ƒ a realidade daquilo que os sentidos registram como nada. CAMINHE POR FŽ - N™O PELOS SENTIDOS H„ uma batalha cont†nua entre nossos sentidos e a nossa fƒ. Nossos sentidos guerreiam e se revoltam contra a Palavra de Deus. Discutem e lutam, dizendo que n…o ƒ verdade, porque ainda n…o pode ser apalpada e vista. Mas fƒ declara calmamente: "Est„ escrito! A Palavra de Deus assim declara; logo, ƒ a verdade!" Deus [RM 4:17] chama existŒncias as coisas que n…o existem. [LC 18:42] Ele declarou curado o cego, enquanto ainda era cego, e este recebeu sua vista restaurada. TRŠS TESTEMUNHAS Em todas cura h„ trŒs testemunhas: 1. PALAVRA, que declara:[IS 53:5] pelas suas pisaduras fomos sarados. [1PE 2:24] pelas suas feridas fostes sarados. 2. A DOR, que declara que a enfermidade n…o foi curadas. 3. O ENFERMO, que declara: [IS 53:5] pelas suas pisaduras fomos sarados. [1PE 2:24] pelas suas feridas fostes sarados, colocando seu testemunho lado a lado com a Palavra de Deus. Ele recusa a retratar seu testemunho. Declara, apesar da dor e do sintomas: "Estou curado porque Deus diz assim!" [HB 10:23] Retenhamos firmes a confiss…o da nossa esperanˆa; porque fiel ƒ o que prometeu. Sustenta sua confiss…o da Palavra de Deus, de que ƒ curado, e Deus a cumpre, porque Ele tem dito: [Sl 89:34] N…o quebrarei a minha alianˆa, n…o alterarei o que saiu dos meus l„bios. Deus diz: [AP 12:11] E eles o venceram (Satan„s) pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e n…o amaram as suas vidas atƒ • morte. Em outras palavras, venceram primeiramente o inimigo, na base de serem salvos - filhos de Deus redimidos mediante o sangue de Cristo, e em segundo lugar, por meio de confessarem a PALAVRA DE DEUS no seu testemunho. A fƒ para a cura ƒ exatamente idŒntica • fƒ para a salvaˆ…o. A B†blia ensina que o pecador deve crer que est„ salvo, e confessar corajosamente a sua salvaˆ…o, na base da promessa de Deus exclusivamente, mesmo antes de sentir a alegria do perd…o. A alegria vir„ se ele somente crer e aceitar pela fƒ a d„diva da salvaˆ…o. Ele precisa crer - exclusivamente segundo a autoridade da Palavra de Deus - que est„ salvo. Ž ISTO QUE Ž FŽ! Ž ESTA A MANEIRA ADOTADA POR DEUS PARA SALVAR AS ALMAS PERDIDAS! E ESTA TAMBŽM Ž A MANEIRA DE DEUS CURAR OS CORPOS ENFERMOS E CUMPRIR TODAS AS SUAS PROMESSAS REDENTORAS. LEMBRE-SE QUE A SUA FŽ nunca poder„ subir mais alto do que sua confiss…o. As promessas de Deus se tornam reais e vivas somente • medida que as confessamos. Para desfrutar da vida crist…, vocŒ precisa saber o valor Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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da Palavra de Deus que vocŒ pronuncia com os seus l„bios. A PALAVRA Ž DEUS QUEM EST‘ FALANDO. Ela revela a mente e a vontade de Deus. Ž viva. Permanece para sempre. Nunca passar„. Ž uma parte do pr•prio Deus. Deus n…o pode falhar, de modo que a Sua Palavra n…o poder„ falhar. Jesus disse: A Escritura n…o pode falhar (JO 10:35). Deus disse: [IS 55:11] Assim ser„ a minha palavra, que sair da minha boca; ela n…o voltar„ para mim vazia, antes far„ o que me apraz, e prosperar„ naquilo para que a enviei. PORQUE DEUS TEM FALADO, podemos afirmar confiantemente a mesma coisa, e ter certeza absoluta de que receberemos. Porque Ele tem dito: [JO 10:10] Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abund–ncia, podemos afirmar confiantemente: "Eu tenho aquela vida abundante habitando em mim agora, porque recebi a Jesus Cristo. Porque Ele tem dito: [MT 6:33] Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiˆa, e todas estas coisas vos ser…o acrescentadas, podemos afirmar confiantemente: "Tudo quanto necessito na vida j„ ƒ meu, como presente de Cristo, porque estou envolvido na TAREFA PRIM‘RIA DE DEUS, que ƒ ganhar almas". Porque Ele tem dito: [RM 8:31] Se Deus ƒ por n•s, quem ser„ contra n•s? podemos afirmar confiantemente: "Deus ƒ por mim, e ninguƒm conseguir„ fazer nada contra mim". Porque Ele tem dito: [DT 28:8,11] O SENHOR mandar„ que a bŒnˆ…o esteja em tudo o que puseres a tua m…o, te dar„ abund–ncia de bens, poderemos afirmar confiantemente: "Deus est„ abenˆoando aquilo que faˆo, e terei sucesso e prosperidade em tudo aquilo a que ponho a minha m…o, porque Deus n…o pode deixar de confirmar a Sua Palavra". Porque Ele tem dito: [3JO 1:2] Amado, desejo que te v„ bem em todas as coisas, e que tenhas sa‹de, assim como bem vai a tua alma, podemos afirmar confiantemente: "Tenho o direito • prosperidade e • sa‹de, porque estou prosperando na minha alma". Porque Ele tem dito: [JO 8:32] E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar„, podemos afirmar que confiantemente: "Estou liberto, porque conheˆo a Sua bendita verdade". Porque Ele tem dito: [JL 3:10] diga o fraco: Eu sou forte, podemos afirmar confiantemente: [FP 4:13] Tudo posso em Cristo que me fortalece. Mesmo se vocŒ fosse curado, a doenˆa teria a maior probilidade de voltar, se vocŒ deixasse de aprender o segredo de agir • altura da Palavra de Deus. Quando vocŒ age conforme a promessa de DEUS ƒ realmente A PROVA DA SUA FŽ. A FŽ EM A˜™O SEMPRE VENCE. Nunca tenha medo de CRER EM DEUS e de AGIR de acordo com A SUA PALAVRA. Lembre-se que Jesus disse ao pai da menina que, segundo os cƒticos, j„ morrer„: N…o temas, CRŠ somente (MC 5:35). Ele disse: OS IMPOSSšVEIS dos homens s…o POSSšVEIS para Deus (LC 18:27). Poder†amos, na realidade, declarar o caminho da fƒ em apenas trŒs passos: 1.CONHE˜A o que Deus prometeu. 2.PE˜A a Ele que faˆa aquilo que Ele prometeu fazer. 3.AJA com se Ele j„ fez o que Ele prometeu fazer. O CONHECIMENTO da promessa vem em primeiro lugar. A ORA˜™O vem em seguida. Finalmente, vem a A˜™O, acompanhada de louvor.

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Sem d‹vida, muitas pessoas n…o recebem a cura do Senhor para seus corpos porque querem ditar ao Senhor exatamente COMO e QUANDO desejam ser abenˆoadas. Depois de fazer a oraˆ…o da fƒ e repreender a enfermidade, o caso fica nas m…os do Senhor, e Ele opera a restauraˆ…o. Se Ele cura INSTANT¢NEA ou GRADATIVAMENTE, n…o tem import–ncia. Sua Palavra permanece verdadeira, e ƒ nosso dever crer e N™O DUVIDAR. Confiando nEle erradicamos completa e perfeitamente a enfermidade. Apesar de permanecerem alguns sintomas da enfermidade, como acontece •s vezes, A FŽ DECLARA QUE A OBRA EST‘ FEITA, PORQUE A PALAVRA DE DEUS O DIZ. Se vocŒ tiver fƒ, Jesus disse: [MT 17:20c] nada vos ser„ imposs†vel. Ele disse: [JO 15:7] Se v•s estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em v•s, pedireis tudo o que quiserdes, e vos ser„ feito. Disse tambƒm: [JO 14:14] Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. E novamente: [MC 11:24] Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tŒ-las-eis. Quando necessitado, pode confessar ousadamente: [FP 4:19] O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprir„ todas as vossas necessidades em gl•ria, por Cristo Jesus. Quando enfermo, confesse ousadamente: [1PE 2:24c] Pelas suas feridas fostes sarados. CONFISS™O TRAZ POSSE: Note o que diz [RM 10:9] A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coraˆ…o creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, ser„s salvo. A palavra SALVO ƒ traduzido da palavra grega SOZO, que quer dizer CURADO ESPIRITUALMENTE E FISICAMENTE. Curado no corpo e na alma, ou salvo do pecado e da enfermidade. A mesma palavra ƒ traduzida como CURAR, GUARDAR, SALVAR E FICAR S™O. Confessar, depois possuir Observe o que Paulo diz: [RM 10:10] Visto que com o coraˆ…o se crŒ para a justiˆa, e com a boca se faz confiss…o para a salvaˆ…o. Faz-se confiss…o PARA a salvaˆ…o. A salvaˆ…o vem sen…o DEPOIS de se fazer a confiss…o. Isto ƒ, devemos crer e confessar ANTES de experimentar o resultado. ISTO Ž FŽ. [EF 2:8a] Porque pela graˆa sois salvos, por meio da fƒ. CONFISS™O ƒ o testemunho da fƒ POR MEIO DE NOSSA BOCA. CONFISS™O ƒ simplesmente CONCORDAR COM DEUS - dizer o que Deus declara, falar as Palavras de Deus, usar as express‰es e declaraˆ‰es de Deus, reconhecer a Palavra de Deus. COMO TOMAR POSSE DE NOSSA BŠN˜™O: [MC 11:22-24]"22 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fƒ em Deus; 23 Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lanˆa-te no mar, e n…o duvidar em seu coraˆ…o, mas crer que se far„ aquilo que diz, tudo o que disser lhe ser„ feito. 24 Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tŒ-las-eis. " 1’ Passo - Jesus disse ter fƒ em Deus. 2’ Passo - precisamos falar ao Monte (ao problema). 3’ Passo - N…o devemos duvidar em nosso coraˆ…o. 4’ Passo - precisamos crer, que aquilo que falamos, ser„ feito. [JO 14:14] Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. O verbo traduzido da l†ngua grega por PEDIR tem o sentido de DETERMINAR, EXIGIR, MANDAR. Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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O ponto de partida para sucesso ƒ ENTENDIMENTO, que chamo de DETERMIN˜™O, ou seja: TOMAR POSSE DA BŠN˜™O. [PV 12:18] H„ alguns que falam como que espada penetrante, mas a l†ngua dos s„bios ƒ sa‹de. Muitas pessoas est…o sempre confessando derrotas, fracassos e o que o diabo est„ lhe fazendo. Quem tem o TEMOR do Senhor tem princ†pio da sabedoria, e quem confessa continuamente o que a Palavra de Deus declara ƒ verdadeiramente s„bio. O HOMEM - A POSSESS™O MAIS DESEJADA PELOS DEM•NIOS: Desde que o corpo humano tenha o maior meio de express…o, tendo sido feito • semelhanˆa de Deus, os dem‡nios procuram, como seu maior prŒmio, entrar nos seres humanos. TIPOS DIFERENTES DE ESPšRITOS DE DEM•NIOS Uma vez que os esp†ritos de dem‡nios s…o realmente personalidades, eles manifestam suas personalidades nas pessoas de quem tomam posse. O PROBLEMA DO MEDO Os crist…os precisam saber o que a B†blia ensina claramente sobre os dem‡nios. As pessoas tŒm medo, porque n…o entendem sua posiˆ…o e nunca ouviram sobre a derrota legal dos dem‡nios no Calv„rio. Antes de eu saber a verdade quanto aos dem‡nios e • sua obra, a respeito de Satan„s e de sua derrota, eu temia falar ou pregar acerca deles. Mas agora que compreendo sua obra, n…o os temo mais, sabendo que, longe disso, eles me temem. AS MANIFESTA˜ ES DOS DEM•NIOS: OS DEM•NIOS FALAM Muitas vezes, na B†blia, temos o registro de que os dem‡nios falavam. Eles falavam por meio das faculdades das pessoas de que se apossavam, assim como seu esp†rito (Isto ƒ, vocŒ) fala por meio da sua l†ngua e das suas cordas vocais. [MC 3:10-11]"10 Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem. 11 E os esp†ritos imundos vendo-o, prostravam-se diante dele, e clamavam, dizendo: Tu ƒs o Filho de Deus. " [LC 4:40-41]"40 E, ao p‡r do sol, todos os que tinham enfermos de v„rias doenˆas lhos traziam; e, pondo as m…os sobre cada um deles, os curava. 41 E tambƒm de muitos sa†am dem‡nios, clamando e dizendo: Tu ƒs o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, n…o os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo. " [MC 1:22-25]"22 E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e n…o como os escribas. 23 E estava na sinagoga deles um homem com um esp†rito imundo, o qual exclamou, 24 Dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem ƒs: o Santo de Deus. 25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. " Estes vers†culos e muitos outros mostram como os esp†ritos de dem‡nios que se apoderavam de pessoas falavam e conversavam com aqueles que se aproximavam para expuls„-los. OS DEM•NIOS S™O INTELIGENTES Certa ocasi…o, Jesus encontrou-se dois homens endemoninhados, vindo dos t‹mulos. Quando ia expuls„-lo, eles clamaram dizendo: [MT 8:29] Que temos n•s contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? OS DEM•NIOS RESISTEM A RENDER-SE

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O cap†tulo oito de Mateus, o cap†tulo cinco de Marcos e o cap†tulo oito de Lucas descrevem a cena em que Jesus expele a legi…o de dem‡nios do homem man†aco. No contexto desses cap†tulos, os seguintes fatos s…o descobertos: 1’ Os dem‡nios de fato professavam adorar a Cristo (MC 5.6), evidentemente querendo evitar que o Senhor os tratasse demasiada dureza. 2’ Jesus ordenou que sa†ssem do homem (LC 8.29; MC 5.8). 3’ Os dem‡nios rogaram-Lhe que n…o os atormentasse (MC 5.7; LC 8.28), mas quando Jesus permaneceu firme no que ordenava, os dem‡nios se tornaram mais receosos. 4’ Cristo indagou-lhe: Qual ƒ o teu nome? (MC 5.9; LC 8.30) 5’ Os dem‡nios responderam: Legi…o ƒ o meu nome, porque somos muitos (MC 5.9). 6’ Quando Jesus insistia que fossem embora, os dem‡nios horrorizados por terem sido expelidos de sua habitaˆ…o, o corpo do homem, [MC 5.10] E rogava-lhe muito que os n…o enviasse para fora daquela prov†ncia. Ent…o, a legi…o de dem‡nios que tinha possu†do o man†aco queria um neg•cio mais vantajoso. Se fossem obrigados a sair de sua possess…o humana, seria melhor habitarem a manada de porcos que estava perto. [MC 5:12] E todos aqueles dem‡nios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. 7’ [MC 5:13] E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles esp†ritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar. Este memor„vel relato nos mostra como os dem‡nios se esforˆam para n…o entregar o seu lugar de possess…o; contudo, eles tŒm de render-se • autoridade dos servos de Deus. E a n•s. Cristo disse: Ž-me dado todo o poder no cƒu e na terra. Em meu nome, expulsar…o os dem‡nios (MT 28.18; MC 16.17). Um Caso de Loucura: Certa vez, trouxeram-nos uma senhora louca, possu†da por dem‡nios, para receber oraˆ…o. Falei com ternura, dizendo: "Incline sua cabeˆa, por favor". Ela respondeu, com olhos furiosos: "N•s n…o inclinamos nossas cabeˆas". Isso me supreendeu, e reconheci que estava face a face com dem‡nios que desafiavam a autoridade que Cristo me havia concedido: Ordenei, dizendo: "Sim; inclinem a cabeˆa e calem-se enquanto oro". Os dem‡nios falaram novamente, desafiando-me: "N•s n…o oraremos, nem inclinaremos as nossas cabeˆas". Isso me assustou, e o Esp†rito Santo, que nos tem dado poder para tais ocasi‰es (AT 1.8), sobreveio-me com toda a ousadia, e eu disse : "Calem-se e obedeˆam, porque falo em Nome de Jesus, segundo a Palavra de Deus". Os dem‡nios, ent…o, temendo porque reconheciam que haviam-se deparado com alguƒm com autoridade sobre eles, tentaram adquirir algo mais vantajoso para eles, dizendo: "N•s nos calaremos hoje, mas amanh… falaremos". Ordenei-lhes, ent…o: "Em Nome de Jesus, saiam dela agora". Os dem‡nios obedeceram, o semblante da senhora transformou-se, e ela foi gloriosamente liberta. Os dem‡nios resistem n…o querendo entregar-se, mas eles tŒm de obedecer. OS DEM•NIOS PODEM PEDIR REFOR˜OS: Jesus ensinou uma liˆ…o significativa acerca dos dem‡nios, no cap†tulo 12 de Mateus. [MT 12:43-45]"43 E, quando o esp†rito imundo tem sa†do do homem, anda por lugares „ridos, buscando repouso, e n…o o encontra. 44 Ent…o diz: Voltarei para a minha casa, de onde sa†. E, voltando, acha-a desocupada, Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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varrida e adornada. 45 Ent…o vai, e leva consigo outros sete esp†ritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e s…o os ‹ltimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecer„ tambƒm a esta geraˆ…o m„. " Neste texto, h„ evidŒncia de que ƒ poss†vel os dem‡nios expulsos chamarem outros dem‡nios para reforˆo, e entrarem novamente na pessoa de quem haviam sido expulsos quando essa pessoa n…o consagra sua vida a Cristo. OS DEM•NIOS APOSSAM-SE SOZINHOS OU JUNTOS: J„ vimos claramente que quando um dem‡nios n…o consegue apossar-se de uma pessoa, ele pode chamar outros para ajud„-lo. Seja um, sejam sete dem‡nios ou uma legi…o de esp†ritos, todo tŒm obedecer • ordem do servo de Deus, dada em Nome de Jesus. OS DEM•NIOS RECONHECEM E OBEDECEM AOS QUE TŠM AUTORIDADE SOBRE ELES: Quando Jesus se encontrava com os endemoninhados, os dem‡nios clamavam, dizendo: Bem sabemos que ƒs. Žs o Filho de Deus. Os dem‡nios n…o mudaram. A senhora louca, mencionada anteriormente, disse a Daisy: "Sei quem vocŒ ƒ e n…o quero nada com vocŒ". Outra senhora me disse: "Eu o conheˆo. Eles me disseram hoje de manh… que eu me encontraria com o verdadeiro servo de Deus Alt†ssimo". Ainda h„ casos de acontecimentos como esses, de vez em quando. Era assim no ministƒrio de Paulo. [AT 19:13-16]"13 E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham esp†ritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. 14 E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. 15 Respondendo, porƒm, o esp†rito maligno, disse: Conheˆo a Jesus, e bem sei quem ƒ Paulo; mas v•s quem sois? 16 E, saltando neles o homem que tinha o esp†rito maligno, e assenhoreando-se de todos, p‡de mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa. " Os dem‡nios sabem quem tem autoridade sobre eles. Conheciam Jesus e Paulo, mas, quanto aos sete filhos de Ceva que os tentaram expelir somente para ganhar fama, os dem‡nios zombavam e se assenhorearam deles. [AT 10:38a] Como Deus ungiu a Jesus de Nazarƒ com o Esp†rito Santo e com virtude. Foi o Esp†rito Santo quem disse: [AT 13:2b] Apartai-me a Barnabƒ e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Mas este caso ƒ uma advertŒncia clara de que nunca devemos brincar com o diabo. A todo crente verdadeiro, foi dado poder e autoridades sobre todos os dem‡nios. O crente nunca deve recear nem vacilar em desempenhar essa autoridade. Jesus disse:[MC 16:17] E estes sinais seguir…o aos que crerem: Em meu nome expulsar…o os dem‡nios. OS DEM•NIOS S™O A CAUSA DA DOEN˜A: Este fato, claramente demonstrado nas Escrituras, servir„, quando compreendido plenamente, para aumentar grandemente sua fƒ em Deus pela cura divina. Curai enfermos e expulsai dem‡nios Agora, ƒ f„cil compreender este vers†culo:[MT 8:16] Trouxeram-lhe (a Jesus) muitos endemoninhados (observe que essa foi a ‹nica classe de pessoas discriminadas que trouxeram ao Senhor), e ele com a sua palavra expulsou deles os esp†ritos, e curou todos os que estavam enfermos; Este texto d„ a entender que as enfermidades que Jesus curou eram causadas por dem‡nios. Ele expeliu os dem‡nios destas pessoas e as curou. Pedro disse a mesma coisa quando escreveu: [AT 10:38] Como Deus ungiu a Jesus Treinamento de Obreiro.doc - e-mail: pastor.odilon@bol.com.br – Ministƒrio Pastor Odilon http://sededoconhecimentodecristo.blog.terra.com.br P„g

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de Nazarƒ com o Esp†rito Santo (...); o qual andou (...), e curando a todos os oprimidos do diabo. A MULHER ENCURVADA [LC 13:11-16]"11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um esp†rito de enfermidade, havia j„ dezoito anos; e andava curvada, e n…o podia de modo algum endireitar-se. 12 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, est„s livre da tua enfermidade. 13 E p‡s as m…os sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. 14 E, tomando a palavra o pr†ncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no s„bado, disse • multid…o: Seis dias h„ em que ƒ mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e n…o no dia de s„bado. 15 Respondeu-lhe, porƒm, o Senhor, e disse: Hip•crita, no s„bado n…o desprende da manjedoura cada um de v•s o seu boi, ou jumento, e n…o o leva a beber? 16 E n…o convinha soltar desta pris…o, no dia de s„bado, esta filha de Abra…o, a qual h„ dezoito anos Satan„s tinha presa? " O HOMEM CEGO E MUDO [MT 12:22] Trouxeram-lhe, ent…o, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via. O HOMEM MUDO [MT 9:32-33]"32 E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado. 33 E, expulso o dem‡nio, falou o mudo; e a multid…o se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. " O MENINO SURDO-MUDO [MC 9:25] E Jesus, vendo que a multid…o concorria, repreendeu o esp†rito imundo, dizendo-lhe: Esp†rito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e n…o entres mais nele. O HOMEM IMUNDO [MC 1:23-25]"23 E estava na sinagoga deles um homem com um esp†rito imundo, o qual exclamou, 24 Dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem ƒs: o Santo de Deus. 25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. " [LC 4:35] E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o dem‡nio, lanˆando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. A FEBRE [LC 4:39] E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.

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