Gestão de segurança do trabalho aplicado na fabricação de estruturas metálicas

FACULDADES INTEGRADAS DOM PEDRO II

DENNY JEVERSON COELHO CORDEIRO

GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO APLICADO NA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2014

DENNY JEVERSON COELHO CORDEIRO

GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO APLICADO NA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Trabalho Final de Graduação apresentado junto ao curso de Engenharia Civil das Faculdades Integradas Dom Pedro II, na área de Engenharia de Segurança do Trabalho, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Civil.

Orientador: Prof. Msc. Paulo Sérgio Bertazzi

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2014

DENNY JEVERSON COELHO CORDEIRO GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO APLICADO NA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Trabalho Final de Graduação apresentado junto ao curso de Engenharia Civil das Faculdades Integradas Dom Pedro II, na área de Engenharia de Segurança do Trabalho, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Civil.

Orientador: Prof. Msc. Paulo Sérgio Bertazzi

COMISSÃO EXAMINADORA

______________________________________ Prof. Engº __________________________ (Faculdades Integradas Dom Pedro II)

______________________________________ Prof. Engº _________________________ (Faculdades Integradas Dom Pedro II)

______________________________________ Prof. Engº _________________________ (Faculdades Integradas Dom Pedro II)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, ______ DE _______________________ DE 2014.

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus por me permitir cada dia de vida e por me guiar para que todos meus sonhos e objetivos fossem alcançados, e também a meus pais, mãe, Maria Elizabeth e pai, Francisco Everson, que sonharam comigo durante toda a jornada.

AGRADECIMENTOS

Este trabalho representa o término de uma longa jornada de estudos que começou há muito tempo; para concretizá-la foi necessário o apoio de muitas pessoas, sem elas não conseguiria chegar aonde cheguei, portanto deixo registrado minha gratidão, espero que um dia possa recompensar.

Primeiramente, agradeço aos meus pais, minha mãe, Maria Elizabeth e pai, Francisco Everson, que sempre me deram muito apoio e coragem para iniciar e concluir o curso, mesmo passando por muitas dificuldades.

Agradeço a minha companheira, Marcela, que permaneceu ao meu lado nos momentos bons e ruins, sempre cuidando de mim e de minhas tarefas, para que eu pudesse dedicar meu pouco e precioso tempo aos estudos.

Ao Jeferson Viçoso, Katiuscy Ivy e Odair Ferreira, colegas de trabalho que foram peças chaves na minha formação, sempre fazendo manobras de trocas de turnos, plantões e outras mais, para que eu pudesse conciliar meus estudos. Também não poderia esquecer Marcelo Nakasone, que me deu oportunidade de trabalho após saber que eu estava com problemas para conciliar trabalho e estudo. Agradeço também ao Rodrigo Sampaio, que sempre me apoiou nas minhas decisões no trabalho, facilitando o desenvolvimento de um trabalho concreto e seguro.

Também não poderia deixar de agradecer ao meu orientador o Msc.. Paulo Sérgio Bertazzi, que esteve presente durante a elaboração desse trabalho, sempre contribuindo com seu conhecimento e orientações para o seu enriquecimento.

Todas essas pessoas entraram na minha vida no momento certo, portanto agradeço a Deus, que concedeu a oportunidade dos nossos caminhos se cruzarem e me direcionou nas decisões que tomei e me fizeram chegar até aqui.

“Loucura é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.” (Albert Einstein).

RESUMO

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de orientar empresas metalúrgicas de fabricação de estruturas metálicas em relação às questões de segurança e saúde dos trabalhadores. Foram desenvolvidos os requisitos da Norma OHSAS 18001 (2007) – Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, que padroniza a mínima estrutura que uma organização precisa atender em seu sistema de gestão para se encontrar adequada e em conformidade para solicitar certificação de reconhecimento internacional em segurança e saúde, junto a órgãos certificadores.

O ambiente de estudo para desenvolvimento do trabalho foi empresa metalúrgica de grande porte localizado na cidade de Mirassol, SP, a qual possibilitou acompanhamento de todos os processos e levantamento de perigos e riscos que constituem o assunto principal deste trabalho, pois a partir deles se justifica a complexidade e extensão do estudo.

O trabalho é composto de seis capítulos que orientam na implantação de uma gestão de Segurança e Saúde.

Palavras-chave: Gestão em Segurança e Saúde, Metalúrgica, Estrutura Metálica.

ABSTRACT

This paper was developed with the aim of guiding metallurgical factories of manufacturing of metal structures to guarantee their workers´ safety and heath. The norm of the Management System for Safety and Health at Work standardizes the minimum structure that an organization must achieve in its management system to find itself appropriate and in accordance to request certification of international recognition - the requirements of OHSAS 18001 (2007) were developed to assure safety and health, along with certification bureau.

This study took place in a large company located in Mirassol, SP, which allowed monitoring all the processes and the identification of the hazards and risks which are the main subject of this paper, because from them it is justified the complexity and extention of this study.

It consists of six chapters that guide the implementation of a healthy and safe management.

Keyword: Management System for Safety and Health, metallurgical factories, structural steel

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Fluxograma do processo de fabricação de estruturas metálicas .............................. 21 Figura 2 - Ciclo PDCA ............................................................................................................. 25 Figura 3: Benefícios da Implantação do SGSST ...................................................................... 27 Figura 4: Etapas de Implantação de um Sistema de Gestão ..................................................... 28 Figura 5 - Cronograma Macro de Implantação do SGSST ...................................................... 30 Figura 6: Estrutura Típica de Treinamentos para Implantação de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho ........................................................................................ 31 Figura 7: Modelo de Política de Segurança e Saúde no Trabalho ............................................ 37 Figura 8: Panorama do Processo de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos.............. 40 Figura 9: Estrutura Típica de Treinamentos para Implantação de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. ....................................................................................... 58 Figura 10: Etapas para Aplicação de Treinamento ................................................................... 59 Figura 11: Estrutura Documental Típica .................................................................................. 66 Figura 12: Workflow para Elaboração e Distribuição de Documentos .................................... 71 Figura 13: Orientação para Elaboração de um Estudo de Análise de Risco para Empreendimentos Pontuais ............................................................................................... 73 Figura 14: Fluxograma de Procedimento de Emergência ........................................................ 76 Figura 15: Legenda para Preenchimento da Planilha de Cadastro de Acidentes ..................... 85 Figura 16: Gráfico 01 para Monitoramento do Desempenho da SST. ..................................... 86 Figura 17: Gráfico 02 para Monitoramento do Desempenho da SST. ..................................... 87 Figura 18: Gestão de Não-conformidades. ............................................................................... 93 Figura 19: Ciclo de Melhoria Contínua .................................................................................. 100

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Situações de Emergência e Cenários para Realização de Simulados. ...................... 75 Tabela 2: Cadastro de Acidentes de Trabalho .......................................................................... 84 Tabela 3: Registros do Sistema de Gestão de SST. .................................................................. 95

LISTA DE ABREVIATURAS

APR

Análise Preliminar de Riscos

ART

Análise de Risco e Trabalho

BSI

British Standards Institution

BVQI

Bureau Veritas Quality International

CETESB

Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CL

Check List

CLT

Consolidação das Leis do Trabalho

CNC

Comando Numérico Computadorizado

CONAMA

Conselho Nacional do Meio Ambiente

DDS

Dialogo Diário de Segurança

DNV

Det Norske Veritas

EPC

Equipamento de Proteção Coletiva

EPI

Equipamento de Proteção Individual

FAP

Fator Acidentário de Prevenção

FMEA

Análise de Modo de Falhas e Efeitos

FSST

Formulário de Segurança e Saúde no Trabalho

GP

Gestão de Pessoa

HAZOP

Hazard and Operability

IAI

Identificação de Aspectos e Impactos

IT

Instrução de Trabalho

IT

Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros

LNT

Levantamento de Necessidade Treinamento

LTCAT

Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho

NBR

Norma Brasileira

NR

Norma Regulamentadora

OHSAS

Occupational Health and Safety Assessment Series

PAE

Plano de Atendimento a Emergências

PAIR

Perda Auditiva Induzida pelo Ruido

PAM

Plano de Auxilio Mútuo

PCA

Programa de Controle Auditivo

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PE

Plano de Emergências

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

PPCP

Planejamento, Programação e Controle da Produção

PPR

Programa de Proteção Respiratória

PPRA

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Ra

Risk Analysis

RA

Representante de Administração

RD

Representante de Direção

SAT

Seguro de Acidente de Trabalho

SESMT

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

SGSST

Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho

SIG

Sistema Integrado de Gestão

SSO

Segurança e Saúde Ocupacional

SST

Segurança e Saúde no Trabalho

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 15 1.1 Justificativa ..................................................................................................................... 15 1.2 Objetivos ......................................................................................................................... 16 1.3 Método de Pesquisa ........................................................................................................ 17 1.4 Estrutura do Trabalho ..................................................................................................... 17 2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ESTUDADA PARA DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO .................................................................................................................... 19 2.1. Processo produtivo ......................................................................................................... 20 2.2 SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. .............................................................................................................................................. 21 3 GESTÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO .............................................................. 23 3.1 Definição ......................................................................................................................... 23 3.2 Norma OHSAS 18001 .................................................................................................... 24 3.3 Objetivo .......................................................................................................................... 26 3.4 Vantagens ........................................................................................................................ 26 3.5 Etapas para implantação de um Sistema de Gestão em SST .......................................... 27 4 REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA SST ......... 34 4.1 Requisitos Gerais ............................................................................................................ 34 4.2 Política de SST................................................................................................................ 36 4.3 Planejamento ................................................................................................................... 38 4.3.1 Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Determinação de Controles. ........ 38 4.3.1.1 Identificação de Perigos..................................................................................... 39 4.3.1.2 Considerações para identificação de perigos:.................................................... 40 4.3.1.3 Conceito de Avaliação de Riscos ...................................................................... 41 4.3.1.4 Considerações para avaliar riscos: ..................................................................... 42 4.3.1.5 Risco aceitável ................................................................................................... 44 4.3.1.6 Gestão de mudanças .......................................................................................... 44 4.3.1.7 Controles............................................................................................................ 45 4.3.1.8 Registro e documentação de resultados ............................................................. 46 4.3.1.9 Análise crítica contínua ..................................................................................... 46 4.3.1.10 Avaliação de Risco para fabricação de estruturas metálicas ........................... 46 4.3.2 Requisitos Legais e Outros. ...................................................................................... 47 4.3.3 Objetivos e Programas. ............................................................................................ 49 4.3.3.1 Programas de SST ............................................................................................. 50 4.3.3.2 Programa de Conservação Auditiva – PCA ...................................................... 50 4.3.3.3 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO .................... 51 4.3.3.4 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA ................................... 51 4.3.3.5 Laudo ergonômico do Trabalho ........................................................................ 52

4.3.3.6 Programa de Proteção Respiratória – PPR ........................................................ 52 4.4 Implementação e Operação ............................................................................................. 53 4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestações de contas e autoridades ............. 53 4.4.1.1 Recursos ............................................................................................................ 54 4.4.1.2 Função, responsabilidade e autoridade .............................................................. 54 4.4.1.3. Prestação de Contas .......................................................................................... 55 4.4.2. Competência, Treinamento e Conscientização ....................................................... 55 4.4.2.1 Competência ...................................................................................................... 56 4.4.2.2 Treinamento ....................................................................................................... 57 4.4.2.3 Programa de treinamento ................................................................................... 58 4.4.2.4 Conscientização - Diálogo Diário de Segurança – DDS ................................... 60 4.4.3. Comunicação, Participação e Consulta ................................................................... 61 4.4.3.1 Comunicação ..................................................................................................... 62 4.4.3.1.2 Comunicação Interna .................................................................................. 62 4.4.3.1.3 Comunicação com Terceirizados e Visitantes ............................................ 63 4.4.3.2 Participação ....................................................................................................... 64 4.4.3.3 Consulta ............................................................................................................. 64 4.4.4 Documentação .......................................................................................................... 65 4.4.4.1. Estrutura hierárquica da documentação do sistema de gestão .......................... 66 4.4.5. Controle de Documentos ......................................................................................... 68 4.4.6 Controle Operacional ............................................................................................... 69 4.4.7 Preparação e Resposta a Emergências ..................................................................... 71 4.4.7.1 Plano de Atendimento a Emergências - PAE .................................................... 72 4.4.7.2 Elaboração do Plano de Atendimento a Emergências ....................................... 74 4.4.7.3 Locais, Atividades de Riscos e Situações de Emergências Identificadas na fabrica. ........................................................................................................................... 74 4.4.7.4 Brigada de Emergência...................................................................................... 75 4.4.7.5 Simulações de emergências ............................................................................... 76 4.5 Verificação ...................................................................................................................... 78 4.5.1. Monitoramento e Medição do Desempenho ........................................................... 78 4.5.1.1 Medidas Proativas ............................................................................................. 79 4.5.1.2 Medidas reativas ................................................................................................ 83 4.5.2 Avaliação do Atendimento a Requisitos Legais e Outros ........................................ 88 4.5.3. Investigação de incidente, não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva ... 88 4.5.3.1. Investigação de Incidentes e Acidentes ............................................................ 88 4.5.3.1.1 Métodos de análise...................................................................................... 90 4.5.3.1.2 Vantagens de uma boa análise de incidentes e acidentes ........................... 91 4.5.3.1.3 Método adotado para Análises .................................................................... 91 4.5.3.2 Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva ....................................... 91 4.5.4 Controle de registros ................................................................................................ 93 4.5.5 Auditoria interna ...................................................................................................... 96 4.5.5.1 Como planejar a auditoria interna ..................................................................... 97 4.5.5.2 Relatório final de auditoria ................................................................................ 97 4.6. Análise crítica pela direção ............................................................................................ 98

5 RESULTADOS .................................................................................................................. 101 6 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 109 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIA .................................................................................... 110

ANEXO A: Procedimento de Identificação de Perigos, Avaliação dos Riscos e Determinação de Controles..................................................................................................................... 115 ANEXO B: Levantamento de Necessidade de Treinamento.................................................. 125 ANEXO C: Lista de Frequência de Treinamento. .................................................................. 127 ANEXO D: Avaliação Imediata de Treinamento. .................................................................. 129 ANEXO E: Avaliação de Eficácia de Treinamento. .............................................................. 131 APÊNDICE A: Identificação de Perigos e Riscos e Controles do Sistema de SST............... 133 APÊNDICE B: Análise Preliminar de Riscos. ....................................................................... 160 APÊNDICE C: Planilha de Requisitos Legais. ...................................................................... 164 APÊNDICE D: Tabela de Objetivos e Programas. ................................................................ 195 APÊNDICE E: Matriz de Autoridade e Responsabilidade. ................................................... 198 APÊNDICE F: Matriz de Competência. ................................................................................ 200 APÊNDICE G: Formulário de consulta para assuntos de SST. ............................................. 202 APÊNDICE H: Formulário de solicitação de criação ou revisão de documentos de SST. .... 204 APÊNDICE I: Lista Mestra. ................................................................................................... 206 APÊNDICE J: Plano de Atendimento a Emergência. ............................................................ 208 APÊNDICE K: Diagrama de Causa e Efeito.......................................................................... 226

1 INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

O grande número de acidentes ocorridos no setor metalúrgico e a gravidade de suas consequências são motivos preocupantes em relação à segurança do trabalho. O segmento de fabricação de estruturas metálicas apresenta grau de risco máximo, 4 (quatro), segundo classificação do Ministério do Trabalho através da Norma Regulamentadora NR-4, que define os riscos da atividade econômica em uma escala que varia de 1 (um) a 4 (quatro), sendo 1 (um) grau de risco baixo e 4 (quatro), grau de risco muito alto, portanto se faz necessário adotar sistemática de controle dos riscos e consequentemente eliminação de acidentes, neste trabalho foi usado como referência a Norma Internacional OHSAS 18001, que definem elementos mínimos para implantar um sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho.

Segundo Borger (2001) apud Benite (2004), as organizações atuando de forma engajada com as responsabilidades sociais, não significa que a empresa terá prejuízo a seus interesses econômicos, definidos por proprietários e acionista, a empresa é socialmente responsável se ela gera bens e serviços com étnica e dentro da legalidade, gerando empregos e renda para proprietários e/ou acionistas.

Dentre os problemas sociais, as questões dos acidentes de trabalho apresentam suma importância e deve fundamentar as ações das organizações, em vista dos enormes impactos que geram (BENITE, 2004).

Benite, 2004, ainda ressalta que não basta a organização apenas cumprir seu papel econômico na sociedade, pois ela é responsável pelos efeitos gerados de sua operação e atividades, sendo assim a empresa precisa apoiar as questões de segurança do trabalho.

Do ponto de vista da sustentabilidade, a empresa precisa investir em segurança, pois os acidentes geram custos, denigrem a imagem da empresa e o mais preocupante é que causam lesões graves ao trabalhador.

Um sistema de gestão de segurança eficaz controla os riscos, eliminando ou minimizando-os, além de envolver todos os níveis hierárquicos da empresa na questão da prevenção de acidentes, também melhora a qualidade de vida dos trabalhadores.

1.2 Objetivos

Este trabalho tem o objetivo de desenvolver o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – SGSST em empresas de metalurgia, especificamente na fabricação de estruturas metálicas. As diretrizes utilizadas no estudo e sugeridas para implantação é a norma internacional OHSAS 18001 (2007), que definem o mínimo de critérios que as organizações precisam atender par implantar um sistema de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho SST, também foram consultadas as normas nacionais aplicadas a segurança e medicina no trabalho, dentre as quais estão as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, e Normas Estaduais que são as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.

A utilização deste trabalho para implantação de sistemas de gestão de SST em empresas de mesmo ramo de atividade precisa ser adaptada a sua realidade, pois os riscos, recursos e dimensões da empresa estudada poderá apresentar situações diferente da qual se deseja

implantar

o

sistema.

1.3 Método de Pesquisa

Para desenvolvimento deste trabalho foram utilizados os métodos de pesquisa abaixo: Consulta a empresa metalúrgica, com coleta de informações de riscos através de entrevistas a funcionários operacionais, lideres e gerentes. Também consulta ao acervo de documentos e formulários.

Consultas a documentos técnicos da empresa metalúrgica de levantamentos de riscos e condições do ambiente de trabalho (PPRA, PCMSO, LTCAT).

Pesquisas a informações técnicas em sites confiáveis com referências bibliográficas.

Conhecimento do próprio autor, relacionados à área de estudo, apresenta conhecimento de 9 (nove) anos de experiência, atuando como técnico em segurança do trabalho.

1.4 Estrutura do Trabalho

Este trabalho se apresenta em 6 (seis) capítulos, divididos da seguinte forma.

Capítulo 1 – Faz-se a introdução sobre o trabalho, descrevendo a justificativa, objetivos, métodos de pesquisa e estrutura do trabalho.

Capítulo 2 – Descreve-se a característica da empresa de fabricação de estrutura metálica, onde foi realizado todos os estudos sobre o processo de trabalho, riscos e demais assuntos relacionados a segurança do trabalho abordado neste trabalho.

Capitulo 3 – Trata de uma breve apresentação sobre o que é um sistema de gestão de segurança do trabalho, seus objetivos e vantagens.

Capitulo 4 – Aborda cada um dos elementos do sistema de gestão de segurança do trabalho, citados pela Norma OHSAS 18001 (2007), fazendo análise de seu texto a partir de autores relacionados a área de segurança e saúde no trabalho. Foi desenvolvido um trabalho de segurança que atende cada item da norma OHSAS 18001 (2007), através de planilhas de riscos, formulários, procedimentos e demais estudos de acordo com o que pede cada item.

18

Capitulo 5 – Apresenta o resultado do levantamento de riscos.

Capitulo 6 – Apresenta a conclusão do trabalho com algumas observações.

19

2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ESTUDADA PARA DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

A empresa onde se realizaram os estudos para elaboração deste trabalho está instalada na cidade de Mirassol, SP, cidade que fica ao Norte do estado de São Paulo, e a distância de 453 km da capital. A empresa foi instalada no ano de 2006 e atua no ramo de fabricação de estruturas metálicas, ocupa uma área de 75.069 m2 e tem capacidade produtiva de 30.000 toneladas/ano, a empresa fabrica estruturas metálicas pesadas.

A fábrica dispõe de grande estrutura física, pois conta com diversos recursos tecnológicos para as atividades de produção, tais como máquinas CNC para corte de chapas e robôs (manipuladores) de solda, entre outros, além das máquinas e equipamentos que são usadas no segmento metalúrgico de operação manual, outra grande estrutura da empresa é o seu recurso humano, pois conta com todos os departamentos necessários para operação, tais como ambulatório, administração de pessoal, financeiro, contratos, contabilidade, engenharia, estoque, fiscal, gestão de negócios, gestão de pessoas, jurídico, manutenção, métodos e processos, orçamento, PPCP, refeitório, controle de qualidade, suprimento, segurança do trabalho, tesouraria, tecnologia da informação e usinagem.

Sua produção é feita por mão de obra própria e terceirizada, são 48 funcionários contratados pelo regime CLT que trabalham diretos na produção, 33 administrativos e suporte de serviço coorporativo de todos os departamentos da empresa os quais não serão detalhados aqui, a empresa conta na produção com mais 14 (quatorze) empresas terceiras que juntas somam 105 funcionários. A atividade é realizada em um turno e quando se faz necessário se abre temporariamente o segundo turno.

Seus clientes são de origens nacionais e internacionais, a exigência por segurança, qualidade e cuidados com o meio ambiente é muito comum entre eles, entretanto a empresa se destaca no mercado por atender a todos esses requisitos.

A organização da qual a empresa citada acima faz parte, esta presente no mercado no segmento de fabricação de estruturas metálicas a mais de 35 anos, mas a fábrica citada é nova na referida localidade.

Toda a caracterização feita acima faz-se necessário, pois todos os estudos para implantação de um sistema de gestão de SST tem características e particularidades diferentes de acordo com o porte da empresa e também seu nível de cultura e amadurecimento em relação a segurança e saúde no trabalho.

20

2.1. Processo produtivo

O processo de fabricação de estruturas metálicas na empresa em que se realizou o estudo apresenta grande estrutura administrativa e de produção. Abaixo está descrita apenas a responsabilidade dos setores diretamente ligados à produção das estruturas, no entanto, há outros setores importantes como segurança do trabalho, administrativos, engenharia, PPCP, almoxarifado, etc.

Recebimento, Movimentação e Abastecimento: recebe as chapas e / ou perfis, estocam com números de rastreabilidade e distribuem para os setores de preparação, movimentam peças para alimentar a produção de montagem e solda e encaminha as peças depois de pronta para o jato e pintura.

Preparação de Laminados Planos: realiza os trabalhos de corte e furação em chapas, através de máquinas CNC de corte a plasma ou oxicorte, realiza o acabamento na peça retirando as rebarbas e preparando para que as mesmas fiquem prontas para compor perfis soldados ou estruturas nervuradas ou treliçadas.

Composição de Perfil Sodado: monta e solda todos os perfis metálicos de tamanho não comercial.

Preparação de Laminados Não Planos: serra, fura e / ou corta os perfis metálicos que farão parte de estruturas nervuradas ou treliçadas de acordo com o projeto do cliente.

Montagem e Solda: realiza a montagem de estruturas nervuradas ou treliçadas de acordo com a solicitação do cliente, realizando solda e acabamento.

Inspeção de Qualidade: inspeciona as etapas do processo de fabricação para garantir que as peças serão fabricadas de acordo com as normas de qualidade do cliente.

Jato: retira a carepa ou oxidação das chapas preparando-a para pintura.

Pintura: reveste o metal com material anticorrosivo garantindo proteção contra intempéries.

Expedição: realiza o carregamento de caminhões com as peças pintadas, conferidas e aprovadas pelo controle de qualidade para enviá-las para o cliente.

Manutenção Elétrica e Mecânica: efetua a manutenção preventiva e corretiva de equipamentos ligados a produção, tais como máquinas de solda, máquinas cnc, esmerilhadeiras, ponte rolante, carrinhos de carga, etc.

Manutenção Predial: realiza a construção de pequenas obras e / ou reparos de toda a estrutura predial da empresa garantindo condições de funcionamento e segurança.

21

Usinagem: desenvolve peças para realizar manutenção em máquinas e equipamentos, tais como rodas de ponte rolante que sofrem muito desgaste, e também realiza a usinagem de peças de clientes após conclusão da montagem e solda.

Abaixo segue um fluxograma que define todas as etapas do processo de fabricação de estruturas metálicas.

Composição de perfil soldado

Preparação de laminados planos

Recebimento, movimentação e abastecimento de matéria prima.

Montagem e solda

Inspeção de qualidade

Preparação de laminados não planos

Jato

Pintura

Inspeção de qualidade

Expedição Usinagem / Manutenção Eletromecânica / Manutenção Predial

Figura 1 - Fluxograma do processo de fabricação de estruturas metálicas Fonte: Próprio Autor.

2.2 SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

A atividade econômica de fabricação de estrutura metálica apresenta o grau máximo de risco segundo o ministério do trabalho que é 4 (quatro), segundo a norma regulamentadora NR-04 SESMT, é necessário um quadro de profissionais composto por dois técnicos de segurança em regime integral, um engenheiro e um médico do trabalho em tempo parcial, a empresa mantém esse corpo de profissionais para se manter adequada conforme norma e desenvolver os trabalhos preventivos e corretivos quando necessário. O trabalho de segurança

22

e saúde no trabalho também conta com o apoio de um gestor do Sistema Integrado de Gestão – SIG, que busca desenvolver um trabalho de gestão, e atua buscando recursos e melhores condições de trabalho para sua equipe e melhoramentos para a produção.

23

3 GESTÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

3.1 Definição

Segundo De Cicco (2009), o Sistema de Gestão de SST é um processo estruturado que tem como objetivo atingir melhoria contínua. A implantação de um Sistema de Gestão tem variáveis de ritmos e amplitudes, podendo ser implantada mais rapidamente ou não, em alguns setores específicos ou em toda a empresa, esses fatores dependerão de suas condições financeiras, recursos humanos, entre outros.

De Cicco (2009) também cita que o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho é uma ferramenta que permite uma empresa atingir, e sistematicamente controlar, o nível do desempenho da SST por ela mesma estabelecido.

Segundo Araújo (2002) a Norma OHSAS tem como objetivos divulgar para organizações os elementos de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – SGSST, pode ser integrado com outros sistemas de gestão, possibilitando o alcance de seus objetivos de segurança e saúde ocupacional e pode ser aplicável tanto em empresas grandes de alto riscos, como em pequenas de baixo riscos.

Ferreira (1986), apud Araújo (2002) define gestão como ato de gerir.

“O sistema de gestão é definido como o conjunto de instrumentos inter-relacionados, interatuantes e interdependentes de que a organização faz o uso para planejar, operar e controlar suas atividades para atingir seus objetivos” (CARDELLA, 1999, apud ARAÚJO, 2002).

Cardella (1999) apud Araújo (2002) define como instrumentos do sistema de gestão: Princípio: é a base sobre a qual o sistema de gestão é construído. Resulta da filosofia, do paradigma dominante.

Objetivo: é um estado futuro que se deseja atingir.

Estratégia: é um caminho para atingir o objetivos.

Política: é uma regra ou conjunto de regras comportamentais.

Diretriz: é uma orientação. Pode restringir os caminhos possíveis ou dar indicação de caráter geral. É mais específica que a política e serve, inclusive, para excita-la.

Sistema organizacional: é um sistema no qual a relação entre pessoas predominam sobre a relação entre equipamentos.

24

Sistema operacional: é um sistema em que a relação entre equipamentos, predominam sobre as relações entre pessoas. Por extensão, é operacional o sistema que, mesmo apresentando intensa rede de relações pessoais, apresente características repetitivas e mecânicas de trabalho.

Programa: é um conjunto de ações desenvolvidas dentro de determinado campo de ação. Promove a evolução da organização rumo aos objetivos. São constituídos por objetivos específicos, diretrizes, estratégias, metas, projetos, atividades e planos de ação.

Meta: é um ponto intermediário na trajetória que leva ao objetivo.

Projeto: é a menor unidade de ação ou atividade que se pode planejar e avaliar em separado e, administrativamente, implantar. Tem características não repetitivas de trabalho.

Atividades: é o conjunto de ações com características repetitivas, utilizadas para atingir e/ou manter metas e objetivos.

Método: é um caminho geral para resolver problemas.

Normas: é um conjunto de regras obrigatórias que disciplinam uma atividade.

Regra é um restrição imposta a procedimento, processos, operações ou equipamentos.

Procedimento: é a descrição detalhada de um processo que se realiza em bateladas.

Pode ser organizacional ou operacional.

3.2 Norma OHSAS 18001

Segundo De Cicco (2009), devido a necessidade das organizações demonstrar seu comprometimento com a segurança e saúde do trabalhador, um grupo de Organismos Certificadores (BSI, BVQI, DNV, Lloyds Register, SGS entre outros) e de entidades de normalização da Irlanda, Austrália, África do Sul, Espanha e Malásia, se reuniram na Inglaterra para criar a Norma OHSAS 18001 - Occupational Health and Safety Assessment Series, essa seria a primeira norma para certificação de Sistema de Gestão da SST e de alcance global, ela foi oficialmente publicada pela BSI – British Standards Institution e passou a vigorar no dia 15/04/99. A Norma OHSAS foi desenvolvida para ser compatível com as ISOs 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), assim possibilitando as organizações compor o SIG – Sistema Integrado de Gestão.

25

“As normas de sistema de gestão integram fortemente à economia mundial. Também assumem relevância global para organizações que desejam operar em um ambiente de desenvolvimento sustentável a OHSAS 18001” (NETO, ET. AL, 2008).

A norma apresenta uma estrutura composta por diversos elementos que constituem o sistema de gestão de SST. Segundo a norma OHSAS 18002 (2008), a OHSAS 18001 é baseada na metodologia conhecida como PDCA (Plan-Do-Check-Act), conforme se explica abaixo:

Plan = Planejar: estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os resultados de acordo com a política de SST da organização.

Do = Fazer: implementar os processos.

Check = Verificar: monitorar e medir os processos em relação à política e aos objetivos de SST, aos requisitos legais e outros, e relatar os resultados.

Act = Agir: executar ações para melhorar continuamente o desempenho da SST.

O PDCA pode ser aplicado a todos os processos do sistema de gestão.

Figura 2 - Ciclo PDCA Fonte: http://www1.tce.pr.gov.br/conteudo/ciclo-pdca/235505/area/46

26

3.3 Objetivo

Neto, et. al (2008), afirmam que a implantação de um sistema de gestão baseado em Normas, oferecem importantes ferramentas para os gestores definirem e atingir seus objetivos e metas, porém nos tempos atuais, devido as tecnologias envolvidas nos processos, faz-se necessário a organização capacitar seus gestores e lideres, e estes não se limitar somente a utilizar as ferramentas do sistema de gestão para entendimento e operacionalização. Num paralelo com a área jurídica é necessário entender as intenções do legislador que em boa parte se explicitam nos princípios gerenciais em que os sistemas se baseiam.

“A implantação de um Sistema de Gestão de SSO contribuirá para que a organização possa identificar, avaliar e controlar os riscos dos processos de forma a melhorar seu desempenho visando à realização das operações de forma segura e produtiva” (MENDES E ALVES, 2009, apud ARAÚJO, 2006).

3.4 Vantagens

Neto, et. al (2008), descrevem abaixo os motivadores e benefícios da normalização de sistemas de gestão: Pré requisitos de clientes: algumas organizações exigem que seus fornecedores implementem e mantenham sistemas em conformidade com a OHSAS 18001, dessa forma, fornecedores que não possuem tais sistemas têm acesso a esse segmento de mercado restringido; Redução de custos de seguro: algumas seguradoras prometem prêmios de seguro menores a organizações que demonstrem efetiva redução de seus riscos ambientais. O Fator Acidentário de Prevenção (FAP), criado pelo Decreto número 6.042, de 13-02-2007, reduz significativamente o valor do Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) da Previdência Social às organizações que conseguirem diminuir seus acidentes; Adoção das melhores prática: as normas de sistema de gestão são um compêndio das melhores práticas, resultantes de consenso internacional. Adota-las pode ser uma forma de apropriar-se desse conhecimento a um custo reduzido;

27

Melhoria de desempenho: algumas organizações implantam as normas unicamente para melhorar a eficácia de seus sistemas de gestão e, por conseguinte, de seus resultados; Imagem: algumas organizações implementam as normas para demonstrar às diversas partes interessadas (empregados, acionistas, sociedade, fornecedores) seu compromisso com a qualidade, o meio ambiente, a responsabilidade social e a segurança e a saúde no trabalho.

Para empresa: - Imagem sem acidentes; - Controle dos perigos e riscos de acidentes do trabalho; - Melhoria na produtividade; - Otimização de recursos; - Menor risco de sanções do Poder Público.

Para o meio ambiente: - Menos perdas.

Para os clientes: - Credibilidade na empresa por sua atuação responsável; - Confiabilidade na sustentabilidade do produto.

Implantação de um sistema de gestão SST

Para a força de trabalho: - Conscientização dos riscos; - Melhor condição de trabalho; - Maior segurança; - Comprometimento com o trabalho.

Para a comunidade: - Atendimento à legislação pertinente; - Redução de acidentes; - Maior segurança;

Figura 3: Benefícios da Implantação do SGSST Fonte: Neto, et. al (2008).

3.5 Etapas para implantação de um Sistema de Gestão em SST

Abaixo um fluxograma para implantação deu um sistema de gestão em segurança e saúde no trabalho.

28

1. Constituição da equipe de implantação.

7.Auditoria interna

2. Diagnóstico / 3. plano de implantação.

Sistema OK?

Não

Ajustes

Sim 4.Desenvolvimento competências / clima

8.Auditoria de certificação

5.Concepção e documentação

Sistema OK?

Não

Sim 6.Implantação

Certificação

Treinamento e promoção

Figura 4: Etapas de Implantação de um Sistema de Gestão Fonte: Neto, et. al (2008).

Neto, et. al (2008) desenvolveu o fluxograma composto por oito etapas que conduz para o processo de implantação de um sistema de gestão de SST, apresentado abaixo:

1. Constituição da equipe de implantação

A implantação de um sistema de gestão exigirá dedicação de meses de trabalho. A organização deverá indicar um representante da direção (RD) ou representante da administração (RA) com intuito deste assegurar que o sistema será implantado e mantido. A organização deverá constituir a equipe de implantação e tornar claro as responsabilidades de cada um neste processo.

A equipe de implantação se manterá exclusiva e focada na atividade de implantação do SGSST.

29

2. Diagnóstico

O diagnóstico constitui a avaliação inicial das condições que se encontra a organização nas questões de SST, quanto ao atendimento aos requisitos legais, identificação e gerenciamento de perigos e riscos, nível de maturidade e qualificação de seus colaboradores.

Nessa fase se analisa todo o processo e as práticas de trabalho usuais na organização.

O diagnóstico é fundamental para definir o melhor planejamento, reduzindo incertezas e otimizando os recursos.

3. Elaboração do plano de implantação

A elaboração do plano de implantação será feita em função dos objetivos almejados pela organização e também considerando o seu diagnóstico inicial que indicará quais ações serão necessárias para implantação do sistema de gestão. A organização poderá desenvolver cronogramas macros, descrevendo datas para realização de cada item do sistema de gestão, após essas definições, poderá fazer novos cronogramas com todas as micro ações necessárias para implantar o item macro do sistema de gestão.

30

Figura 5 - Cronograma Macro de Implantação do SGSST Fonte: Neto, et. al (2008).

4. Desenvolvimento de competências e clima adequado à implantação

O sucesso da implantação do SGSST dependerá do apoio e comprometimento de todos os envolvidos. A organização necessita criar mecanismos para envolver todos os colaboradores, para isso, são necessários treinamentos específicos para sua implantação.

Cada colaborador da organização terá um envolvimento específico na implantação do sistema de gestão, uns terão que desenvolver procedimentos, outros realizar gerenciamentos utilizando sistemas, alguns serão auditores internos e muitos terão apenas que trabalhar conforme determinam os procedimentos e poderão ajudar indicando melhorias que favorecem as questões de segurança e saúde. Para que todos esses colaboradores desenvolvam o comportamento desejado, com competência e responsabilidade, será necessário treiná-los.

31

Treinamentos para a implantação do SGSST Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho: premissas, requisitos e importância • Carga horária: 4 horas • Público alvo: diretoria e gerência OHSAS 18001: princípios e requisitos • Carga horária: 16 horas • Público alvo: equipes de trabalho Legislação da SST • Carga horária: 8 horas • Público alvo: equipes de trabalho Levantamento de perigos e avaliação de riscos • Carga horária: 8 horas • Público alvo: equipes de trabalho OHSAS 18001: princípios, requisitos e responsabilidades • Carga horária: 4 horas • Público alvo: funcionários Auditores internos • Carga horária: 24 horas

•

Público alvo: futuros auditores

Figura 6: Estrutura Típica de Treinamentos para Implantação de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Fonte: Neto, et. al (2008).

É importante também divulgar para os colaboradores envolvidos os objetivos do sistema e informá-los sobre os avanços da implantação do SGSST. Essa divulgação poderá ser feita através de folhetos, cartazes, palestras, meios eletrônicos ou outros que se julgar importante ferramenta de comunicação na organização.

O fator crítico, no entanto, é o comportamento da alta direção, os colaboradores observam as ações dos dirigentes e analisam como reagem aos conflitos de SST que aparecem, se os mesmos apóiam as ações de segurança e saúde, demonstrando comprometimento, a implantação estará facilitada, caso ajam de forma contrária a organização terá muita dificuldade para implantação do sistema de gestão.

5. Concepção e documentação do sistema

Nessa etapa, as equipes designadas farão a:

32

Estruturação conceitual do sistema; Análise e avaliação dos processos, dos controles e monitoramentos existentes vinculados ao escopo do sistema, complementando a avaliação inicial; Análise e avaliação detalhada da legislação pertinente e do grau de seu atendimento pela organização; Elaboração da política; Definição dos procedimentos e práticas necessários para adequar a organização aos requisitos normativos; Elaboração dos documentos pertinentes ao sistema.

6. Implantação

Consiste em implantar e adotar nas novas prática de trabalho todos o procedimentos e documentos desenvolvidos na etapa anterior, onde cada um assume suas responsabilidades perante o sistema de gestão.

7. Auditoria interna

Tem como finalidade verificar o grau de implantação do sistema de gestão, levantando possíveis falhas, chamadas “Não Conformidades”, a partir desse momento é necessário adotar o procedimento desenvolvidos para tratativas das “Não Conformidades”, os tempo para fazer os ajustes dependerá do número e complexidade das “Não Conformidades” identificadas.

As auditorias internas servem para manter a melhoria contínua do sistema de gestão, as auditorias são processos permanentes que deverão ser programadas quantas vezes se fizerem necessárias, sendo uma para verificar se as ações da auditoria anterior foram cumpridas e eficazes para mitigação dos desvios encontrados.

8. Auditoria de certificação

Realizado por organismos acreditados para esta finalidade, estes fornecem um parecer recomendando ou não a certificação. A certificação não é obrigatória para a gestão,

33

porém representa que a organização está de acordo com a norma, sendo possível ser auditada por clientes externos.

O organismo de certificação verifica a documentação, sua consistência e aderência aos requisitos normativos e a eficácia da implantação.

34

4 REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA SST

4.1 Requisitos Gerais

O item “4.1 Requisitos Gerais”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) em conformidade com os requisitos desta Norma OHSAS, e determinar como ela irá atender esses requisitos.

A organização deve definir e documentar o escopo de seu sistema de gestão da SST. (OHSAS 18001, 2007)

Segundo a norma OHSAS 18002 (2008), o sistema de gestão deverá ser considerado implantado, após todos os seus componentes terem sidos implementados e evidenciados. A funcionalidade de um sistema de gestão da SST depende do acompanhamento e manutenção pela direção da empresa, que poderá usar como ferramenta as análises críticas dos indicadores e ações corretivas.

Para iniciar o processo de adequação do sistema de SST existente, é necessário que a organização faça uma análise crítica inicial, sobre sua situação inicial em relação aos riscos que podem afetar seus colaboradores. A partir dessa análise a organização deverá definir sobre sua política e como fará a gestão da SST. A análise crítica consiste em identificar todos os riscos da SST e avaliar o quanto a gestão atual atende aos requisitos da OHSAS 18001. O diagnóstico se faz necessário para priorizar os planos de ação para adequação a nova gestão. É recomendado que a organização ao menos faça análise crítica inicial nos seguintes itens: Requisitos legais, Identificação dos perigos e avaliação dos riscos da SST, Avaliação da SST, Avaliação dos sistemas existente, práticas de trabalho, processos produtivos e procedimentos ativos, Iniciativa de melhorias da SST,

35

Avaliação dos retornos (respostas) provenientes de investigação de acidentes, incidentes e doenças ocorridas no trabalho anteriormente, além das emergências.

Campos, 1994, apud Araújo, 2006, relaciona alguns conceitos para facilitar a implementação dos elementos do sistema de gestão de SSO, São eles: Definir o nível de autoridade e responsabilidade das funções organizacionais que possam afetar o desempenho de Gestão de SSO; Elaborar procedimentos específicos de segurança para tarefas de risco ou incluir no procedimento padrão operacionais, itens relativos à garantia da segurança da tarefa ou operação; Estabelecer os indicadores pró-ativos e reativos de desempenho, incluindo a avaliação da conformidade do sistema de gestão; Monitorar os resultados das unidades de processo comparando com as metas estabelecidas; Estabelecer ação corretiva a partir da identificação dos desvios encontrados nos resultados quando comparados com as metas; Implementar um programa de organização e limpeza baseados no Programa 5S; Motivar a utilização das competências internas, implementando um programa de sugestões; Incluir os gerentes e supervisores no processo de inspeções físicas, auditorias de gestão e auditoria comportamental; Visualizar a melhoria contínua por meio de programas e ferramentas do tipo: Gestão Comportamental, Inspeções Físicas e Auditorias Internas Cruzadas; Sistematizar a implementação de plano de ação e análise de problemas.

A complexidade do sistema de gestão a ser implantado dependerá do tamanho, processos produtivos e estrutura da organização.

A implantação do sistema de gestão OHSAS 18001 poderá ser feita em toda a organização ou em setores específicos, a decisão da organização precisa estar bem definida no escopo do sistema de gestão. (OHSAS 18002:2008)

36

4.2 Política de SST

O item “4.2 Política de SST”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

Item 4.2 A alta Direção deve definir e autorizar a política de SST da organização e assegurar que, dentro do escopo definido de seu sistema de gestão da SST, a política: a) Seja apropriada à natureza e escala dos riscos de SST da organização; b) Inclua um comprometimento com a prevenção de lesões e doenças e com a melhoria contínua da gestão da SST e do desempenho da SST; c) Inclua um comprometimento em atender, pelo menos, aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus perigos de SST; d) Forneça o arcabouço para o estabelecimento e análise crítica dos objetivos de SST; e) Seja documentada, implementada e mantida;. f) Seja comunicada a todas as pessoas que trabalhem sob o controle da organização, com o intuito de que elas tenham ciência de suas obrigações individuais em relação a SST; g) Esteja disponível as partes interessadas; e h) Seja periodicamente analisada criticamente para assegurar que permanece pertinente e apropriada à organização. (OHSAS 18001, 2007)

Segundo Araújo (2006), a política de SSO, define todas as diretrizes para direcionarem as ações necessárias para implantação do sistema de gestão. A governança da organização (diretoria) deve garantir durante a elaboração da política que todos os itens indicados pela norma sejam contemplados. Depois de formalizado, a política irá influenciar diretamente o comportamento dos envolvidos para que o programa seja implantado.

Araújo (2006), esclarece que a política pode ser integrada, com a de Meio Ambiente, assim passa a ser chamada de Política Integrada de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde).

A Norma OHSAS 18002 (2008) ressalta que a alta direção deve demonstrar valor na política para o sucesso da organização em SST. O objetivo da política é fazer com que as pessoas sobre controle da organização entendam o envolvimento da alta direção, e como isso impacta na responsabilidade de cada um nas questões de SST. A OHSAS 18002 (2008), trata sobre as considerações mínimas ao elaborar a política: A política, no mínimo, deveria incluir declarações sobre o comprometimento da organização com: •

A prevenção de lesões e doenças,

•

A melhoria contínua da gestão de SST,

37

•

A melhoria contínua do desempenho da SST,

•

O atendimento aos requisitos legais aplicáveis, e

•

O atendimento a outros requisitos subscritos pela organização.

Ainda segundo a OHSAS 18002, depois de elaborada a política é importante fazer a comunicação a todos os envolvidos na organização ou seções onde for implantado o sistema de gestão, é importante fazer análise de grau de instrução e conhecimento dos envolvidos e adequar a instrução para entendimento de cada um.

Periodicamente a política deve ser analisada criticamente, se ainda é condizente com a realidade da organização, se necessário ela deve ser revisada e divulgada novamente aos envolvidos na organização ou seções a ser certificada.

Revisão a

POLÍTICA DE SEGURANÇA SAÚDE E NO TRABALHO A ORGANIZAÇÃO ___________________ ATUA NA ÁREA DE FABRICAÇÃO E FORNECIMENTOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM GERAL E TEM COMO POLÍTICA:

- Valorizar o ser humano quanto aos aspectos da Saúde e Segurança do Trabalho atendendo aos requisitos legais aplicáveis aos negócios da Organização; - Avaliar os riscos significativos à Saúde e Segurança de seus colaboradores e parceiros, buscando eliminá-los e/ou minimizá-los atuando com foco na prevenção de incidentes, acidentes e doenças ocupacionais; - Buscar a melhoria contínua da Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho através de treinamentos, capacitação e comprometimento de seus colaboradores e parceiros.

Aprovação: ___/___/_____.

_______________________ Diretor Organização _________

Figura 7: Modelo de Política de Segurança e Saúde no Trabalho Fonte: Próprio autor

38

4.3 Planejamento

4.3.1 Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Determinação de Controles.

O item “4.3.1. Identificação de perigos e avaliação de riscos e determinação de controles”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para a identificação contínua de perigos, a avaliação de riscos e a determinação dos controles necessários.

O(s) procedimento(s) para a identificação de perigos e para avaliação de riscos deve(m) levar em consideração: a) Atividades rotineiras e não-rotineiras; b) Atividades de todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho (incluindo terceirizados e visitantes); c) Comportamento humano, capacidades e outros fatores humanos, d) Perigos identificados de origem externa ao local de trabalho, capazes de afetar adversamente a segurança e a saúde das pessoas sob o controle da organização no local de trabalho; e) Perigos criados na vizinhança do local de trabalho por atividades relacionadas ao trabalho sob o controle da organização; f) Infra-estrutura, equipamento e materiais no local de trabalho, sejam eles fornecidos pela organização ou por outros; g) Mudanças ou propostas de mudança na organização, em suas atividades ou materiais; h) Modificações no sistema de gestão da SST, incluindo mudanças temporárias, bem como seus impactos nas operações, processos e atividades; i) Qualquer obrigação legal aplicável relacionadas à avaliação de riscos e à implementação dos controles necessários (ver também nota na seção 3.12); j) O desenho das áreas de trabalho, processos, instalações, máquinas/equipamentos, procedimentos operacionais e organização do trabalho, incluindo sua adaptação às capacidades humanas, A metodologia da organização para identificação de perigos e para avaliação de riscos deve: a)

Ser definida em relação ao seu escopo, natureza e momento oportuno para agir, para assegurar que ela seja proativa em vez de reativa; b) Fornecer subsídios para a identificação, priorização e documentação dos riscos, bem como para a aplicação dos controles, conforme apropriado.

Para a gestão de mudanças, a organização deve identificar os perigos de SST e os riscos de SST associados às mudanças na organização, no sistema de gestão da SST, ou em suas atividades, antes da introdução de tais mudanças.

A organização deve assegurar que os resultados dessas avaliações sejam levados em consideração quando da determinação dos controles.

Ao determinar os controles ou considerar as mudanças nos controles existentes, deve-se considerar a redução dos riscos de acordo com a seguinte hierarquia: a) Eliminação, b) Substituição, c) Controles de engenharia, d) Sinalização/alertas e/ou controles administrativos,

39

e)

Equipamentos de proteção individual (EPIs).

A organização deve documentar e manter atualizados os resultados da identificação de perigos, da avaliação de riscos e dos controles determinados.

A organização deve assegurar que os riscos de SST e os controles determinados sejam levados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção de seu sistema de gestão da SST. (OHSAS 18001, 2007)

Todo o processo de gestão de SST se inicia pelo estudo dos perigos, eles são as principais justificativas de o porquê se implantar o sistema.

A identificação de perigos e riscos mal planejada, e efetuada apenas para obedecer uma imposição burocrática, resulta em um desperdicio de tempo, não traz resultados positivos em relação a SST e podem levar a empresa a se perder em detalhes. (DE CICCO, 1996, Apud BENITE, 2004, p.73).

“Os gestores estão ávidos pelos valores de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional, entretanto, eles devem ser convencidos de que os riscos justificam os investimentos”. (ARAÚJO, 2006, p.33).

Ainda segundo Araújo (2006, p.33), os métodos de gerir os riscos, são fundamentais na diminuição dos conflitos internos entre equipes de SESMT, produção, manutenção e projetos, e tornam-se ferramentas para apoiar a tomada de decisões mais técnicas.

4.3.1.1 Identificação de Perigos

Antes de abordar o assunto Identificação de Perigos, é importante entender a definição e conceito segundo a Norma OHSAS 18001 (2007), segue abaixo: Perigo: “fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas”.

Abaixo algumas ferramentas que podem ser usadas para identificação de perigos e avaliação de riscos: Mapa de Riscos Ambientais – Elaborado pela CIPA, CL – Lista de Verificação (Check List), PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, IAI – Identificação de Aspectos e Impactos, ART – Análise de Risco e Trabalho,

40

APR – Análise Preliminar de Riscos, (Ver modelo em apêndice B) HAZOP (Hazard and Operability) – Estudo de Risco de Processo, FMEA – Análise de Modos de Falhas e Efeitos, Análise de Vulnerabilidade (Modelagem).

“A organização precisa aplicar o processo de identificação de perigos, e avaliação de riscos, para determinar os controles necessários para reduzir os riscos de incidentes”.

(NORMA OHSAS 18002, 2008) A figura abaixo da uma visão geral do processo de avaliação de riscos.

Desenvolver a metodologia

Monitorar e Analisar Criticamente

Identificar Perigos

Implementar Controles

Gerenciar Mudanças

Avaliar Riscos

Determinar Controles

Figura 8: Panorama do Processo de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Fonte: Norma OHSAS 18002:2008.

4.3.1.2 Considerações para identificação de perigos:

Segundo a Norma OHSAS 18002 (2008), as seguintes fontes de informação ou entradas devem ser consideradas durante o processo de identificação de perigos: Requisitos legais e outros requisitos de SST (ver 4.3.2), por exemplo, aqueles que prescrevem como os perigos devem ser identificados, Política de SST (ver 4.2),

41

Dados de monitoramento (ver 4.5.1), Exposição ocupacional e avaliações de saúde, Registros de incidentes (ver 3.16) Relatórios de auditorias, avaliações ou análises criticas anteriores, Contribuições de trabalhadores e outras partes interessadas (ver 4.4.3), Informações de outros sistemas de gestão (por exemplo, da gestão da qualidade ou gestão ambiental), Informações de consultas sobre SST aos trabalhadores, Análise critica de processos e atividades de melhoria no local de trabalho, Informações sobre as melhores práticas e/ou sobre os perigos típicos em organizações semelhantes, Relatórios de incidentes que tenham ocorrido em organizações semelhantes, Informações sobre instalações, processos e atividades da organização, incluindo as seguintes: o Projeto do local de trabalho, planos de trânsito (por exemplo, passarelas de pedestres, rotas de veículos), o Fluxogramas de processos e manuais de operações, o Inventários de materiais perigosos (matérias-primas, substâncias químicas, resíduos, produtos, subprodutos), o Especificações de equipamentos, o Especificações de produtos, fichas de dados de segurança de materiais, dados toxicológicos e outros dados de SST.

Ainda segundo a OHSAS 18002 (2008) é necessário levar em conta os fatores humanos durante a avaliação dos perigos, tais como capacidades, comportamentos e limitações, convém considera-los sempre que houver interface humana, devendo considerar facilidade de uso, potencial para erros operacionais, tensão do operador e fadiga do usuário.

4.3.1.3 Conceito de Avaliação de Riscos

Antes de abordar a questão de avaliação de riscos é importante ter bem esclarecido o conceito de risco, conforme a OHSAS 18001 (2007), segue abaixo:

42

Risco: “Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição(ões) com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição(ões)”.

Determinar os riscos é fazer uma estimativa subjetiva do risco associado a cada perigo, assumindo que os controles planejados ou existentes estão a postos. Os avaliadores devem também considerar a eficácia dos controles e consequências de suas falhas. (Lapa, 2006).

Segundo a norma OHSAS 18002 (2008, p.32), alguns métodos de avaliação de risco são complexos devido a natureza da operação ser muito perigosa. Nesses casos se faz necessário adotar métodos matemáticos complexos de probabilidades de ocorrências de alguns fatores, assim passa-se a ter uma dimensão mais precisa da gravidade do risco.

Já em muitos outros casos, onde a natureza da operação é mais amena, pode ser utilizado apenas métodos qualitativos, porém se faz necessário um maior julgamento dos riscos durante o levantamento, devido a falta de dados quantificáveis. Esse tipo de levantamento poderá ser usado para triar os riscos mais significativos e então definir um levantamento mais detalhado desses riscos.

4.3.1.4 Considerações para avaliar riscos:

É importante que durante o processo de avaliação de riscos, seja considerados as situações abaixo, conforme estabelece na Norma OHSAS 18002 (2008, p.30, 31 e 32): Detalhes sobre o(s) local(is) onde o trabalho é realizado, Proximidade e abrangência para interações perigosas entre atividades no local de trabalho, Providências de segurança patrimonial, Capacidade, comportamento, competência, treinamento e experiência das pessoas que normalmente e/ou ocasionalmente realizam atividades perigosas, Dados toxicológicos e epidemiológicos e outras informações relacionadas à saúde, Proximidade de outras pessoas (por exemplo, pessoal da limpeza, visitantes, Terceirizados, o público em geral) que podem ser afetados pelo trabalho perigoso, Detalhes sobre instruções de trabalho, sistemas de trabalho e/ou procedimentos de permissão de trabalho elaborados para tarefas perigosas,

43

Instruções de fabricantes ou fornecedores para a operação e a manutenção de equipamentos e instalações, Disponibilidade e uso de medidas de controle [por exemplo, para ventilação, Proteção de máquinas, equipamento de proteção individual (EPI), etc.], Condições anormais (por exemplo, interrupção de serviços públicos como fornecimento de energia elétrica e água ou outras falhas de processo), Condições ambientais que afetam o local de trabalho, Potencial de falha da planta e de componentes de máquinas e dispositivos de segurança, ou potencial para sua degradação devido à exposição aos elementos ou materiais dos processos, Detalhes do acesso a, bem como adequação/condição dos procedimentos de emergência, planos de fuga de emergência, equipamentos de emergência, rotas de fuga de emergência (incluindo sinalização), recursos para a comunicação de emergências, suporte externo a emergências, etc., Dados de monitoramento relacionados a incidentes associados a atividades laborais específicas, Constatações de avaliações existentes relativas à atividade laboral perigosa, Detalhes sobre atos inseguros anteriores, tanto aqueles cometidos por indivíduos que executam a atividade como por outras pessoas (por exemplo, pessoal das redondezas, visitantes, terceirizados, etc.), Potencial de uma falha provocar falhas associadas a ela ou de desabilitar medidas de controle, Duração e freqüência para a realização de tarefas, Precisão e confiabilidade dos dados disponíveis para a avaliação de riscos, Quaisquer requisitos legais e outros (ver 4.3.2) que determinam como a avaliação de riscos tem que ser conduzida, ou o que constitui um risco aceitável, por exemplo, métodos de amostragem para determinar a exposição, uso de métodos específicos de avaliação de riscos, ou níveis permissíveis de exposição.

“Essa é a etapa mais importante do planejamento, pois identificará as necessidades de colocação de barreiras capazes de minimizar as vulnerabilidades”. (ARAÚJO, 2006, p.33).

44

4.3.1.5 Risco aceitável

É o risco que foi minimizado a ponto de estar sobre controle da organização e também nos limites de tolerância da legislação aplicável. (OHSAS 18001:2007, p. 16).

4.3.1.6 Gestão de mudanças

As mudanças são situações frequentes nas organizações, o crescimento da organização e a prática da melhoria contínua dependem de mudanças constante na estrutura física da empresa, tais como inclusão de novas máquinas e equipamentos, alteração do layout, e mudanças frequentes nos processos e procedimentos de trabalho. Todas essas mudanças geram novos perigos e riscos e os mesmos precisam ser identificados e avaliados.

A organização precisa definir procedimentos gerenciais para fazer a gestão de mudanças identificando os perigos e avaliando os riscos antes do inicio delas ocorrerem, abaixo algumas condições que deveriam ser contempladas no processo de gestão: Tecnologia (incluindo softwares), equipamentos, instalações ou ambiente de trabalho novos ou modificados, Procedimentos, práticas de trabalho, projetos, especificações ou normas novos ou revisados, Tipos ou categorias diferentes de matéria-prima, Mudanças significativas na estrutura organizacional do site e dos trabalhadores, incluindo a utilização de terceirizados, Modificações de dispositivos e equipamentos de segurança e saúde ou de controles.

Segundo a Norma OHSAS 18002 (2008, p. 34), a gestão do processo de mudanças deveria levar em conta as seguintes questões para garantir que qualquer risco novo ou modificado seja aceitável: Foram criados novos perigos?

Quais são os riscos associados aos novos perigos?

Os riscos de outros perigos mudaram?

As mudanças poderiam afetar adversamente os controles de riscos existentes?

45

Foram escolhidos os controles apropriados, tendo em mente sua usabilidade, aceitabilidade e tanto os custos imediatos quanto os de longo prazo?

4.3.1.7 Controles

Após a identificação dos perigos e avaliação dos riscos é necessário avaliar se os controles existentes são eficazes na eliminação do riscos ou atenuação da probabilidade de ocorrência e/ou gravidade das lesões. Se não forem eficazes, convém melhorar os controles existentes até que os riscos sejam reduzidos a um nível aceitável (ser minimizado a ponto de estar sobre controle da organização e no limite de tolerância permitido pela legislação aplicável). As vezes é preciso definir novas medidas de controle, é importante que elas sigam a hierarquia definida pela Norma OHSAS 18002 (2008):

a) Eliminação - modificar um projeto para eliminar o perigo, por exemplo, introduzindo dispositivos mecânicos de guindar para eliminar o perigo do levantamento manual; b) Substituição - substituir por um material menos perigoso ou reduzir a energia do sistema (por exemplo, reduzir a força, amperagem, pressão, temperatura, etc.); c) Controles de engenharia - instalar sistemas de ventilação, proteção de máquinas, Inter travamentos, isolamento acústico, etc.; d) Sinalização, avisos e/ou controles administrativos - avisos de segurança,

identificação

fotoluminescente,

de

identificação

áreas de

perigosas, passarelas

de

sinalização pedestres,

sirenes/iluminação de advertência, alarmes, procedimentos de segurança, inspeções de equipamentos, controles de acesso, sistemas seguros de trabalho, etiquetagem e permissões de trabalho, etc.; e) Equipamento de Proteção Individual (EPI) - óculos de segurança, protetores auriculares, protetores faciais, cintos e mosquetões de segurança, respiradores e luvas.

46

4.3.1.8 Registro e documentação de resultados

É recomendado que a organização mantenha documentado todo o processo de identificação de perigos e avaliação dos riscos, de modo que mantenha uma base de dados clara para entendimento durante qualquer pesquisa. A Norma OHSAS 18002 (2008) recomenda as informações mínimas que devem ser registradas no levantamento dos perigos e riscos: Identificação de perigos, Determinação dos riscos associados aos perigos identificados, Indicação dos níveis dos riscos relacionados aos perigos, Descrição das medidas a serem tomadas para controlar os riscos, ou referência às mesmas, Determinação dos requisitos de competência para implementar os controles.

4.3.1.9 Análise crítica contínua

As análises críticas são importantes, pois a partir dela é possível fazer uma série de verificações, se as medidas de controles estão sendo eficazes e adequados, como está sendo a resposta da organização aos novos perigos e se é necessário respostas a novas mudanças da organização, como estão os feedback das investigações de acidentes, incidentes e outras emergências, se houve mudança na legislação, constância de mudanças do local, incluindo a presença de terceirizados, e o retorno devido a mudanças propostas devido a ações corretivas e preventivas.

As auditorias são importantes ferramentas para realizar a análise crítica, pois através dela é possível identificar se todos os requisitos do sistema de SST, inerente a identificação de perigos e avaliação de riscos estão ativos.

4.3.1.10 Avaliação de Risco para fabricação de estruturas metálicas

O anexo A “Procedimento de Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Determinação de Controles”, é um modelo de procedimento que pode ser usado para levantamento de riscos e controles, ele foi utilizado neste trabalho para realizar um estudo sobre os riscos do setor econômico de fabricação de estruturas metálicas. É importante

47

lembrar que cada empresa possui uma particularidade e que o estudo deve ser feito específico para o local onde se está desenvolvendo o processo de gestão de SST. A matriz de Perigos e Riscos que segue no apêndice A, poderá ser usada como base para novos estudos.

A matriz de Perigos e Riscos foi elaborada segundo o procedimento do anexo A, e os conceitos utilizados foram os definidos pelas normas OHSAS 18001 (2007) e OHSAS 18002 (2008) que define perigo e risco.

Para montagem da matriz, foi separado todos os setores da organização, dentro desses setores, foram anotadas quais atividades eram desenvolvidas. A partir dessas definições, foi identificados os perigos, através da pergunta, “o que pode sair errado e quais danos podem causar?”.

Depois de identificados todos os perigos, foram avaliados se os perigos poderiam surgir provenientes de operações normais, anormais ou somente em emergências, em seguida, feito a avaliação de risco, a qual obteve um resultado chamado “Ra - Risk Analysis”, esse valor representa a multiplicação da “severidade x probabilidade de ocorrência x detecção”, conforme estabelece procedimento no anexo A. Caso o valor do “Ra” dê igual ou maior que 16, o risco é considerado significativo e se faz necessário definir métodos mais complexos para neutralizar, eliminar ou minimizá-lo, conforme estabelece o item “Controle” e ainda implantar procedimentos documentados para ter o risco sobre controle da organização. Nos casos onde o risco não é significativo deve-se também seguir a hierarquia definida em “controle” porém o risco é mais ameno, portanto mais fácil de controla-lo, não necessitando de tantos cercos.

4.3.2 Requisitos Legais e Outros.

O item “4.3.2. Requisitos Legais e Outros”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que: A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para identificar e ter acesso à legislação e a outros requisitos de SST que lhe são aplicáveis.

A organização deve assegurar que tais requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos por ela sejam levados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção de seu sistema de gestão da SST. A organização deve manter essa informação atualizada.

A organização deve comunicar as informações pertinentes sobre requisitos legais e outros requisitos às pessoas que trabalham sob seu controle e às outras partes interessadas pertinentes. (OHSAS 18001, 2007)

48

As leis relativas à segurança e saúde no trabalho no Brasil podem ser de âmbito federal, estadual ou municipal. A organização deve realizar diagnóstico das leis que são aplicáveis a cada setor ou atividade e já cumpridas pela organização e as que ainda precisam ser. O diagnóstico poderá ser feito através de check-list.

Segundo a norma OHSAS 18002 (2008, p. 40), a organização poderá usar os seguintes meios para identificar os requisitos legais aplicáveis as suas atividades, setores, produtos, processos, equipamentos, materiais, pessoas ou instalações : Internet, Bibliotecas, Entidades de classe, Órgãos de fiscalização, Serviços jurídicos, Institutos de SST, Consultores de SST, Fabricantes de equipamentos, Fornecedores de materiais, Pessoal terceirizado/contratados, Clientes.

A organização deverá definir procedimento de como identificar os requisitos legais e como realizar o registro. É necessário fazer definição de quem deverá ser comunicado, como e quando deverá ser feita a atualização e como deverá ser acessado para consulta.

O apêndice C – Planilha de Requisitos Legais indica os requisitos aplicáveis ao segmento de estrutura metálica, os quais a organização precisa cumprir e apresentar evidências que caracterizam a implantação. As normas são muito amplas, portanto existem muitas outras exigências que são necessárias e não estão referenciadas na planilha anexa, cabe a organização adota-las também. É importante entender que a Planilha de Requisitos Legais do Apêndice C, foi elaborada para uma empresa de fabricação de estrutura de grande porte, na qual foi considerado que a organização possui toda estrutura de manutenção mecânica, elétrica, predial, ambulatório médico, usinagem, etc, cada setor desses possui normas especificas dentro das NR – Normas Regulamentadoras, que trata das ações mínimas que a organização deve adotar para estar em conformidade.

49

4.3.3 Objetivos e Programas.

O item “4.3.3. Objetivos e Programa(s)”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve estabelecer, implementar e manter objetivos de SST documentados, nas funções e níveis pertinentes da organização.

Os objetivos devem ser mensuráveis, quando exeqüível, e coerentes com a política de SST, incluindo-se os comprometimentos com a prevenção de lesões e doenças, com o atendimento a requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos pela organização, e com a melhoria contínua.

Ao estabelecer e analisar criticamente seus objetivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos e seus riscos de SST. Deve também considerar suas opções tecnológicas, seus requisitos financeiros, operacionais e comerciais, bem como a visão das partes interessadas pertinentes.

A organização deve estabelecer, implementar e manter programa(s) para atingir seus objetivos. O(s) programa(s) deve(m) incluir pelo menos:

a) atribuição de responsabilidade e autoridade para atingir os objetivos nas funções e níveis pertinentes da organização, e b) os meios e o prazo no qual os objetivos devem ser atingidos.

O(s) programa(s) deve(m) ser analisado(s) criticamente a intervalos regulares e planejados, e ajustado(s) conforme necessário, para assegurar que os objetivos sejam atingidos.

Os objetivos a serem alcançados com os novos programas deverão ser divulgados pela alta direção aos seus funcionários, quando não se divulga, acaba gerando conflitos e incertezas quanto aos resultados e responsabilidades individuais, além de criar resistência a aceitação de novos métodos de trabalhos ou mudanças na supervisão (OLIVEIRA, et. Al, 2010).

Ainda segundo Oliveira et. al. (2010), é responsabilidade da alta direção formular os objetivos de SST e disponibilizar recursos financeiros, técnicos, humanos e condições para que os programas sejam implantados e os objetivos alcançados.

Os alcances dos objetivos estão diretamente ligados à cultura organizacional, pois através da conscientização se atinge os resultados positivos esperados de SST, para que isso

50

ocorra, é necessário identificar o perfil individual, como escolaridade, relacionamento com lideranças, maneira de execução de suas atividades, além de outros fatores, dessa forma é possível prever as principais resistência que poderão surgir, bem como desenvolvimento de programas de treinamentos específicos para atendimento desses colaboradores (OLIVEIRA, ET. AL, 2010).

O SGSST tem como objetivo principal criar as condições para que o gerenciamento dos riscos nos locais de trabalho possa ser feito de forma consistente e coerente com a natureza das atividades da organização, a fim de eliminar estes riscos e melhorar a consciência da segurança no trabalho. (GALLAGHER, ET. AL (2001), apud BARREIROS (2005)).

A partir de pesquisas, Barreiros et. al, cita fatores organizacionais críticos que devem ser considerados na concepção, implantação e manutenção de um programa de SGSST em uma organização. Também definem “Fatores Organizacionais Críticos” como sendo fatores cuja consideração no contexto organizacional propicia maiores possibilidades para que a concepção, implementação e manutenção do SGSST possa produzir melhorias no desempenho da SST ao longo do tempo.

4.3.3.1 Programas de SST

A organização no mínimo deve implementar os programas que estabelecem a legislação nacional, eles são exigidos através das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, seguem abaixo:

4.3.3.2 Programa de Conservação Auditiva – PCA

O PCA é um programa exigido pela Norma Regulamentadora – NR07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Segundo a 3M do Brasil o objetivo do PCA na indústria é proteger a saúde do trabalhador contra a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional (PAIR). Cada vez mais uma ampla variedade de profissionais compartilham um interesse vital por este problema, técnicos,

engenheiros,

arquitetos,

urbanistas,

higienistas

ocupacionais,

médicos,

fonoaudiólogos e outros mais. O conhecimento diferente de cada profissional faz com que o programa tenha sucesso, pois a habilidade e conhecimento de cada um é aproveitado ao máximo. A quantidade de dinheiro que se investe para ter um bom PCA ou PCA pouco eficaz

51

é a mesma, o que difere no sucesso do programa são as tomadas de decisões, desde a identificação do problema, escolha do protetor auditivo adequado, monitoramentos audiométricos e treinamentos.

4.3.3.3 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

O PCMSO é um programa exigido pela Norma Regulamentadora – NR07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Segundo Abdalla (2012), o PCMSO é um programa médico de monitoramento da saúde, de uma determinada população, é coordenado por um profissional legalmente habilitado, médico do trabalho, que desenvolve trabalho in loco e define diretrizes básicas para monitoramento da saúde. Deve incluir a realização de exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, além de avaliação clínica. Para elaboração do PCMSO o médico do trabalho deverá dispor de levantamentos dos riscos ambientais levantados por profissionais habilitados, como técnicos de segurança ou engenheiros, além de outros levantamentos como mapas de riscos, históricos de acidentes, doenças e motivos de saúde mais comuns de ausências ao trabalho. A partir desses levantamentos é possível determinar os exames adequados para monitoramento da saúde do trabalhador exposto.

4.3.3.4 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

O PPRA é um programa exigido pela Norma Regulamentadora – NR09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Segundo Oliveira e Santos (2012), o PPRA é um documento técnico e teórico e tem por objetivo identificar os riscos existentes no ambiente de trabalho, que são físico, químico e biológicos e quantifica-lo, identificando se são toleráveis ou se é necessário adotar alguma medida de controle com o intuito de preservar a saúde e segurança dos trabalhadores. O documento pode ser feito por técnicos, engenheiros, ou qualquer pessoas designado pela organização que possua conhecimento sobre o assunto.

O PPRA é o documento base usado pelo médico do trabalho para identificar os riscos no qual o funcionário está exposto e então definir qual é o exame adequado para monitoramento da sua saúde de cada colaborador.

52

O documento deve ser revisado sempre que houver alteração no ambiente de trabalho, criação de nova função ou alteração dos riscos existentes.

4.3.3.5 Laudo ergonômico do Trabalho

O Laudo Ergonômico do Trabalho é um programa exigido pela Norma Regulamentadora – NR17 – Ergonomia.

Segundo a Norma Regulamentadora -17 (1978), o empregador deverá realizar análise ergonômica do trabalho, devendo esta contemplar no mínimo as condições de trabalho que estão relacionados a baixo: Levantamento, transporte e descarga individual de cargas: o laudo deve contemplar a forma correta de levantamento manual de cargas, os limites estabelecidos para evitar lesões, equipamentos ou acessórios que podem minimizar a fadiga ou risco de lesões, como protetores dorsais, luvas, etc. Também devem contemplar a ginástica laboral que define exercícios de alongamento antes e depois da atividades para evitar lesões.

Mobiliários e postos de trabalho: nesse item o laudo avalia as condições do mobiliário, se o mesmo dispõe de regulagens e aborda treinamentos e orientações para ensinar os funcionários a regular adequadamente os mobiliários do seu ambiente de trabalho para evitar fadiga, dores e lesões.

Condições ambientais do Trabalho: o laudo ergonômico avaliará se as condições ambientais de conforto estão adequadas, senão serão sugeridas, por exemplo, em relação ao ruído que não deverá passar de 65 dB, umidade do ar não ser inferior a 40%, temperatura entre 20 e 23 graus, velocidade do ar não superior a 75 m/s, a iluminação deve estar em atendendo o mínimo que define a norma NBR 5413.

Organização do trabalho: esse item trata das normas de produção se são adequadas ou penosas; o modo operatório, se este atende as exigências estabelecidas pela norma; analisa se as exigências de tempo são fadigantes ou estressantes, e também analisa o ritmo do trabalho e o conteúdo das tarefas.

4.3.3.6 Programa de Proteção Respiratória – PPR

O PPR é um programa exigido pela Instrução Normativa 1de 11 de abril de 1994.

Segundo a 3M do Brasil, PPR é um conjunto de medidas práticas e administrativas, que as empresas que apresentam riscos as vias respiratórias devem adotar para proteger seus

53

trabalhadores, o objetivo principal é proporcionar proteção as pessoas que laboram em ambientes com riscos de poeiras, gases, névoas, fumos, fumaças e vapores.

O programa visa determinar critérios para escolha adequada do respirador para cada contaminante, também verificar a vedação adequada através de testes, que são conhecidos como fit teste, este é um ensaio de vedação qualitativo, que consiste em nebulizar uma substância doce ou amarga dentro do ambiente do capuz que estará envolvida sobre a cabeça do funcionário e se o usuário não detectar gosto o respirador que está sendo usado estará vedando adequadamente.

Um dos assuntos importantes que são abordados no programa são os treinamentos de uso, conservação e guarda correta dos equipamentos.

4.4 Implementação e Operação

4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestações de contas e autoridades

O item “4.4.1. Recursos, funções, responsabilidades, prestações de contas e autoridades ”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A Alta Direção deve assumir a responsabilidade final pela SST e pelo sistema de gestão da SST. A Alta Direção deve demonstrar seu comprometimento: a) garantindo a disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema de gestão da SST. NOTA I - Recursos incluem: recursos humanos e habilidades especializadas, infra-estrutura organizacional, tecnologia e recursos financeiros.

b) definindo funções, alocando responsabilidades e prestações de contas e delegando autoridades, a fim de facilitar a gestão eficaz da SST. Funções, responsabilidades, prestações de contas e autoridades devem ser documentadas e comunicadas.

A organização deve indicar representante(s) da Alta Direção com responsabilidade específica pela SST, independentemente de outras responsabilidades, e com funções e autoridade definidas para: a) assegurar que o sistema de gestão da SST seja estabelecido, implementado e mantido em conformidade com esta Norma OHSAS; b) assegurar que os relatos sobre o desempenho do sistema de gestão da SST sejam apresentados à Alta Direção para análise crítica e sejam utilizados como base para a melhoria do sistema de gestão da SST. NOTA 2 - A pessoa indicada pela Alta Direção (por exemplo, em uma organização de grande porte, um membro da Diretoria ou do Comitê Executivo) pode delegar algumas de suas obrigações a representante(s) da direção subordinado(s), embora ainda retendo a responsabilidade pela prestação de contas.

54

A identidade da pessoa indicada pela Alta Direção deve estar à disposição de todas as pessoas que trabalham sob o controle da organização.

Todos aqueles com responsabilidade administrativa devem demonstrar seu comprometimento com a melhoria contínua do desempenho da SST. A organização deve assegurar que as pessoas no local de trabalho assumam responsabilidades por aspectos da SST sobre os quais elas exercem controle, incluindo a conformidade com os requisitos aplicáveis de SST da organização.

4.4.1.1 Recursos

Oliveira (2003), em seu artigo sobre as condições de segurança do trabalho em empresas brasileiras apresenta o perfil cultural que ainda predomina em relação assuntos de segurança e saúde, que ora promove, ora inibe ou até mesmo impede o melhoramentos das questões de SST. Um dos motivos levantados por ele ao entrevistar gerentes e funcionários operacionais é a falta de investimento por parte da organização para eliminação do perigo.

Hale e Glendon (1997) apud Oliveira (2003) ao apresentar uma relação de 15 itens que são considerados obstáculos para desenvolvimento das questões de segurança e saúde no trabalho nos seu pais, Holanda, citam um como sendo a falta de recurso disponibilizados pelos dirigentes da empresa para eliminação do perigo.

“A justificativa da escassez de recursos para solucionar problemas pertinentes à segurança do trabalho não relaciona-se propriamente a sua falta, mas a importância que se dá ao emprego” (OLIVEIRA, 2003).

Agir preventivamente requer recursos humanos e principalmente financeiros, este ultimo para adquirir tecnologia, realizar treinamentos de capacitação, desenvolver proteções de máquinas e equipamentos. A organização precisa periódicamente realizar análise se os recursos oferecidos são suficientes para realizar a gestão de SST com eficácia.

4.4.1.2 Função, responsabilidade e autoridade

Gallagher, et. Al (2001), apud Barreiros (2005), citam como fatores limitantes para implantação do SGSST, a falta de comprometimento e envolvimento da alta administração e a delegação de responsabilidade das questões de SST a níveis inferiores da hierarquia, também o discursos das lideranças não são sustentados na prática.

Neste trabalho adotou-se definir para cada função suas autoridades perante as tarefas do SGSST, a qual segue no Apêndice E – Matriz de Autoridade e Responsabilidade. Quando

55

se define autoridade para funções do SGSST, automaticamente as autoridades/tarefas passam a ser responsabilidade desta função.

Segundo a OHSAS 18002 (2008), as responsabilidades e autoridades de cada função devem ser documentadas e informadas, para tanto poderá ser utilizado os meios abaixo: Procedimentos do sistema de gestão da SST; Procedimentos operacionais ou procedimentos de estações de trabalho; Descrições de projetos e/ou tarefas; Descrições de cargos; Programas de integração de novos trabalhadores.

“A organização deveria promover e comunicar que a SST é de responsabilidade de todos na organização, e não somente das pessoas com responsabilidades definidas no sistema de gestão da SST” (NORMA OHSAS 18002, 2008)

4.4.1.3. Prestação de Contas

Muitas vezes a organização possui mais de uma pessoa que ocupa o mesmo cargo/função dentro da organização, entretanto as funções individuais precisam serem definidas e documentadas para que cada um faça sua prestação de contas junto ao representante da alta direção ou pessoa nomeada.

4.4.2. Competência, Treinamento e Conscientização

O item “4.4.2. Competência, Treinamento e Conscientização”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve assegurar que qualquer pessoa sob seu controle que realize tarefas que possam causar impacto na SST seja competente com base em formação apropriada, treinamento ou experiência, devendo reter os registros associados.

A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas aos seus riscos de SST e a seu sistema de gestão da SST. Ela deve fornecer treinamento ou tomar outra ação para atender a essas necessidades, avaliar a eficácia do treinamento ou da ação tomada, e reter os registros associados.

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para fazer com que as pessoas que trabalhem sob seu controle estejam conscientes:

56

a) das conseqüências para a SST, reais ou potenciais, de suas atividades de trabalho, de seu comportamento, e dos beneficios para a SST resultantes da melhoria do seu desempenho pessoal; b) de suas funções e responsabilidades e da importância em atingir a conformidade com a política e os procedimentos de SST, e com os requisitos do sistema de gestão da SST, incluindo os requisitos de preparação e resposta a emergências (ver 4.4.7); c) das potenciais conseqüências da inobservância de procedimentos especificados.

Os procedimentos de treinamento devem levar em consideração os diferentes níveis de: a) responsabilidade, habilidade, proficiência em línguas e instrução; e b) risco.

4.4.2.1 Competência

“Competência é a transformação de conhecimentos, aptidões, habilidades, interesse e vontade em resultados práticos. Ter conhecimento e experiência e não saber aplicá-los em favor de um objetivo, de uma necessidade, de um compromisso, significa não ser competente” (RESENDE, 2000, apud SIQUEIRA e KURCGANT, 2005).

A organização precisa treinar os seus colaboradores de modo que eles possam entender os perigos e riscos das atividades que executam, bem como dos impactos que suas atividades e/ou ações geram para a SST. O treinamento dará competência para que desenvolvam suas atribuições com segurança e diminuição ou mitigação dos impactos para a SST. “Ao se tratar da prevenção de acidentes, o comportamento humano é um fator central nesse processo. Desta forma, está relacionado com a proposta de fazer com que as pessoas sejam capazes de identificar variáveis que de alguma forma irão influenciar no seu dia a dia no trabalho, desenvolvendo autonomia para orientar suas ações conforme sua interação com o ambiente que o rodeia e com os outros agentes, colocando em prática sua capacidade de aprendizagem e adaptação. Conhecimento, educação e comunicação são fatores essenciais presentes neste conceito”.

(ASSMANN, 2014)

O ideal é que a organização exija como pré-requisitos para contratações de novos colaboradores que os novos profissionais tenham as competências necessárias para a função.

Segue no Apêndice F – Matriz de Competência, um exemplo de competência requerida para cada função dentro da organização. Para os colaboradores antigos a organização precisará comparar a competência exigida para a função com a que o profissional avaliado apresenta, a partir de então, faz-se as adequações através de treinamentos.

57

4.4.2.2 Treinamento

A organização precisará desenvolver um programa de treinamento apropriado de acordo com suas características de atividade, perigos e riscos, cultura, etc. Recomenda-se que se estabeleça um procedimento com diretrizes para planejar, aplicar e avaliar o treinamento.

Os treinamentos visam capacitar os colaboradores para que desenvolvam suas atividades com consciência e possam interpretar perigos e riscos e se proteger contra eles, além de melhorar a qualidade final do produto e/ou serviço e reduzir o tempo de produção.

Assmann (2014), retrata como muitas empresas agem perante as questões de segurança e saúde no trabalho, onde equivocadamente os gerentes gerem a organização como se fossem máquinas, onde todas as pessoas desempenham papéis totalmente definidos e previsiveis, no entanto a realidade totalmente diferente, pois as tarefas não são continuas nem mesmo idênticas, surgem dificuldades e características diferentes a cada atividade. Entretanto a qualificação fornecida pela organização nem sempre é suficiente para prevenção, é preciso que na capacitação se ensine e estimule os treinando a explorar os aspectos significativos de seu ambiente ou atividade, detecte desvios e inicie ações corretivas.

A carga horária do treinamento deve ser no mínimo a que estabelece a legislação nacional de segurança, normalmente encontrado nas Normas Regulamentadoras – NRs, as vezes em Instruções Técnicas – ITs do Corpo de Bombeiro do Estado e outras em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA; quando não abordado em nenhuma legislação a carga horária mínima para o treinamento, a organização deverá planejar para que ele seja ministrado em carga horária suficiente para sanar todas as dúvidas e deficiências encontradas.

Para implantação do Sistema de Gestão de Segurança além dos treinamentos operacionais, é necessário treinar os colaboradores sobre os temas abaixo que já foi retratado no capítulo 3 – Gestão em Segurança do Trabalho.

58

Treinamentos para a implantação do SGSST Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho: premissas, requisitos e importância • Carga horária: 4 horas • Público alvo: diretoria e gerência OHSAS 18001: princípios e requisitos • Carga horária: 16 horas • Público alvo: equipes de trabalho Legislação da SST • Carga horária: 8 horas • Público alvo: equipes de trabalho Levantamento de perigos e avaliação de riscos • Carga horária: 8 horas • Público alvo: equipes de trabalho OHSAS 18001: princípios, requisitos e responsabilidades • Carga horária: 4 horas • Público alvo: funcionários Auditores internos • Carga horária: 24 horas

•

Público alvo: futuros auditores

Figura 9: Estrutura Típica de Treinamentos para Implantação de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.

Fonte: Neto, et. Al (2008).

4.4.2.3 Programa de treinamento

Os treinamentos devem ser elaborados de forma a considerar os variados níveis culturais existentes na organização, de preferência utilizando recursos de áudio, vídeo e imagem, garantindo assim maior assimilação do conteúdo pelos treinandos.

“Segundo TEIXEIRA (2001), Aprende-se 20% do que se vê, 40% do que se vê e ouve e 70% do que se vê, se ouve e se faz” (TEIXEIRA, 2001, apud AMBROZEWICZ, 2003).

Todos os processos desenvolvidos no planejamento, execução e avaliação do treinamento devem ser documentados e arquivados.

Abaixo um roteiro sobre as etapas que um programa de treinamento deve ter para ser bem sucedido.

59

Levantamento de Necessidade de Treinamento - LNT

Realização do treinamento e registro através de lista de presença

Não

Não

Aplicação de Avaliação Imediata de Treinamento

Avaliação satisfatória?

Sim

Fim

Sim

Eficaz?

Aplicação de Avaliação de Eficácia de treinamento

Supervisionar o trabalho em campo durante o prazo definido na LNT

Figura 10: Etapas para Aplicação de Treinamento Fonte: Próprio autor.

Levantamento de Necessidade de Treinamento – LNT: é um formulário que deverá ser preenchido pelo líder que deseja capacitar seus subordinados para desenvolver atividades mais seguras, atendendo a legislação e melhorando seu processo de trabalho.

Esse formulário indica os problemas que se deseja sanar com o treinamento, os resultados que se deseja alcançar e a prioridade de realização, além de outras informações uteis para que o departamento de Gestão de Pessoas - GP que receberá o formulário, possa planejar conforme procedimento de “capacitação e desenvolvimento”, qual a organização ou profissional é mais adequado para ministrar a qualificação. O GP passará a acompanhar todo o processo de treinamento e de avaliação pós treinamento do colaborador.

Segue modelo de LNT no anexo B deste trabalho.

Realização do Treinamento e Registro: O treinamento deverá ser realizado preferencialmente em horário normal de expediente de trabalho e por profissional com proficiência no assunto, o prontuário da qualificação do instrutor deverá ser arquivado para auditoria.

O treinamento deverá ser registrado em lista de frequência, a qual segue um modelo no anexo C.

60

Avaliação Imediata de Treinamento: Consiste em avaliar o treinamento segundo a percepção dos participantes, quanto a organização, didática, material, pontualidade, conhecimento do instrutor, etc, segue modelo de formulário no anexo D. Em alguns casos é necessário a aplicação de avaliação específica sobre o treinamento, assim concluirá se o que foi transmitido foi entendido pelos participantes. Caso a avaliação imediata seja considerada insatisfatória, não atendendo as expectativas, deve-se analisar se os materiais, métodos de treinamento e/ou instrutores são adequados e após reiniciar o processo de treinamento com o colaborador.

Supervisão do Trabalho em Campo, Segundo a LNT: Ao ser treinado não significa que o colaborador estará apto a exercer suas atividades com segurança, é necessário que o mesmo receba orientações práticas e acompanhamento de profissional com experiência, este apresentará relatório sobre o desenvolvimento do treinando.

Avaliação de Eficácia do Treinamento: É definido no Levantamento de Necessidade Treinamento – LNT, uma data após os treinamentos teóricos e práticos, que se imagina que o colaborador já tenha aplicado os conhecimentos adquiridos e o líder imediato faz uma avaliação, analisando se o conhecimento que o colaborador adquiriu no treinamento foi eficaz, atendendo as expectativas, caso não seja eficaz, deve ser recomeçar todo o processo de treinamento, analisando se os materiais, métodos usados e instrutores foram adequados ou apenas foi deficiência de aprendizagem do treinando. Segue modelo de avaliação de eficácia no anexo E.

4.4.2.4 Conscientização - Diálogo Diário de Segurança – DDS

Um das ferramentas indicadas na conscientização dos trabalhadores é o Diálogo Diário de Segurança – DDS, ele consiste em uma reunião breve de 5 à 15 minutos que é feito preferencialmente no inicio da jornada de trabalho e tem como objetivos abordar situações anormais de trabalho ou condições de riscos indentificados no local de trabalho ou outras situações que poderão ocorrer e gerar acidentes ou sinistros. O DDS poderá ser feito pelo lider, porém não deve se restringir somente a este, pois o intuito é envolver a participação de todas os colaboradores na prevenção de acidentes e doenças, entretanto é importante estimular os colaboradores a realizar o DDS na sua equipe. É importante que os temas escolhidos sejam condizentes com a realidade do trabalho dos colaboradores da equipe, assim cada um poderá enxergar onde poderá melhorar seu ambiente de trabalho ou mudar sua prática de trabalho através do tema abordado.

61

Segundo matéria da Revista Proteção (2005),

Tal ferramenta é reconhecida como uma das mais eficazes na gestão de pessoas na prática da prevenção de acidentes, possibilitando a realização de uma administração participativa entre a liderança e o seu time. Por se tratar de um batepapo entre lideranças e funcionários, o DS possibilita que a identificação de pontos de melhoria nos postos de trabalho, ou sugestões, sejam apresentados nos Diálogos pelos trabalhadores para posterior implantação.

A organização poderá medir se o trabalho de conscientização tem sido eficaz, através de avaliações comportamentais, podendo criar check-list, onde se verifica se o colaborador faz a escolha de ferramentas corretas para atividade, utiliza os equipamentos de proteção individual, se o colaborador toma todas as medidas de proteção antes do inicio da atividade, enfim, dessa forma é possível avaliar cada funcionários e entender se é preciso melhorar a conscientização deste colaborador.

Todos os colaboradores, terceiros e visitantes precisam ser treinados em todos os procedimentos inerente ao processo de sua atividade ou situação de emergência.

4.4.3. Comunicação, Participação e Consulta

O item “4.4.3 Comunicação, Participação e Consulta”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

4.4.3.1 Comunicação Com relação aos seus perigos de SST e ao sistema de gestão da SST, a organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para: a) comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização; b) comunicação com terceirizados e outros visitantes no local de trabalho; c) recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes oriundas de partes interessadas externas.

4.4.3.2 Participação e consulta A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para: a) a participação dos trabalhadores através de: - seu envolvimento apropriado na identificação de perigos, na avaliação de riscos e na determinação de controles; - seu envolvimento apropriado na investigação de incidentes; - seu envolvimento no desenvolvimento e análise crítica das políticas e objetivos de SST; - consulta quando existirem quaisquer mudanças que afetem sua SST; - representação nos assuntos de SST.

62

Os trabalhadores devem ser informados sobre os detalhes de sua participação, incluindo quem é(são) seu(s) representante(s) nos assuntos de SST. b) a consulta aos terceirizados quando existirem mudanças que afetem sua SST. A organização deve assegurar que, quando apropriado, as partes interessadas externas pertinentes sejam consultadas sobre assuntos de SST relevantes.

4.4.3.1 Comunicação

O objetivo da comunicação é divulgar todos colaboradores e pessoas envolvidas com a organização, sobre os perigos e riscos e também sobre todo sistema de gestão, este contempla os procedimentos, normas, política e decisões da empresa que são pertinentes a cada pessoa ou grupo de trabalhador.

Existem muitos meios de se fazer a comunicação, ela deve alcançar todos os niveis de trabalhadores de forma eficaz, também tem que se levar em conta a cultura dos receptores para que a linguagem se apropriada e fácil de entendimento.

4.4.3.1.2 Comunicação Interna

Ao ser admitido o novo colaborador, este precisa estar ciente de todo os riscos e sistema de gestão de SST da empresa, o recomendado é que no treinamento de integração seja transmitido todo o conhecimento pertinente a sua função para posicioná-lo dentro do sistema de gestão, passando a política de SST, os procedimentos, e os controles operacionais necessários. O sucesso do sistema de gestão está diretamente ligado a redução e/ou eliminação do número de acidentes, portanto a comunicação de assuntos de SST após a integração deverá continuar, de forma a motivar e lembrar os colaboradores e terceiros da continuidade do sistema de gestão de SST. Para os encarregados, lideres, gerentes e colaboradores administrativos, um meio apropriado para continuidade da comunicação poderá ser usado e-mail, já para colaboradores de chão de fábrica, ligados diretamente a produção, estes não possuem e-mail, no entanto a organização poderá usar outros meios, como cartazes ou panfletos.

Os desvios de segurança que são constatados diariamente pelo cipeiros ou profissionais de segurança na área de trabalho ou constatados em processos de investigação de acidentes, deverão ser corrigidos, uma das ferramentas que poderá ser usada é o Diálogo Diário de Segurança – DDS, nesse diálogo de segurança o problema é apresentado e as suas

63

consequência para o trabalhador, assim os colaboradores se conscientizam e mudam suas práticas de trabalho.

4.4.3.1.3 Comunicação com Terceirizados e Visitantes

Os terceiros normalmente apresentam certa resistencia para se adequar as normas de segurança e saúde do trabalho da contratante, talvez por que muitas vezes sua passagem pela contratante é rápida, no entanto passam por muitas empresas com caracterisiticas de segurança diferente em curto espaço de tempo e isso faz com que não consigam tal adaptação.

A contratante deverá explicitar em contrato todos os requisitos do SGSST e ao iniciar o trabalho o responsável pela contratada e contratante deverão interagir de forma a integrar os procedimentos de ambas e atender as necessidades definidas no sistema de gestão.

Os perigos e riscos do ambiente de trabalho deverão ser bem esclarecidos e os trabalhos somente deverão ocorrer após orientações diárias feitas no DDS por profissional que tem conhecimento sobre os perigos do ambiente de trabalho.

Os terceiros deverão receber orientações sobre quem procurar para reportar assuntos de SST na organização, o responsável por receber essas informações deverá dar feedback sobre o assunto o mais rápido possível, demonstranto comprometimento com as questões de SST. É importante que os terceiros estejam preparados para emergências que possam ocorrer no site da contratante.

Os visitantes da organização tem culturas diferentes, podendo ser desde entregadores a presidentes de empresas clientes, a comunicação deve ser homogênea, eles também tem permanência muito curta no site da empresa, portanto as orientações precisam ser bem objetivas e simples para que rapidamente se orientem nas questões de segurança e saúde. A comunicação poderá ser feita por três formas, a primeira é através de panfletos orientativos entregues na portaria da empresa, nele se aborda os equipamentos básicos de segurança, informações sobre o tráfego dentro da empresa e procedimentos básicos em caso de emergências, como rotas de fugas; a segunda é através de integrações para visitantes, essa pode ser feita através de vídeos rápidos na portaria da empresa e a terceira é através de placas orientativas sobre localizações, rotas de fugas, e de advertências sobre perigos.

64

4.4.3.2 Participação

Os trabalhadores precisam ser ouvidos durante a definição de novos métodos de trabalho e alterações nos ambientes de trabalho, sobre os impactos de SST que poderão ser gerados.

A organização precisa compor equipe de colaboradores que faça a representatividade dos trabalhadores nas discusões de SST junto ao empregador, essa equipe poderá ser a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Os colaboradores são fundamentais no levantamento de perigos e riscos para implantação do SGSST, pois estão diretamente lidando com eles e poderão ter uma visão critica sobre tais.

Para participação dos colaboradores na identificação e solução de problemas de SST a organização poderá usar formulários de comunicação que são disponibilizados na área ao lado de caixas lacradas (tipo urnas) para as pessoas façam relatos de problemas de segurança sem precisar se identificar, os assuntos reportados ao departamento de segurança do trabalho precisam ser respondidos o mais rápido possível para demonstrar comprometimento com as questões de SST.

4.4.3.3 Consulta

A organização deverá criar procedimentos para consultas técnicas junto a órgãos com Ministério do Trabalho, Corpo de Bombeiros, CETESB, Vigilância Sanitária, etc, também para que os colaboradores façam consulta interna sobre assuntos de SST ou alterações de layout, máquinas, equipamentos, métodos ou práticas de trabalho que estão impactando nas questões de segurança do trabalho, podendo fazer reclamações, sugestões ou esclarecer dúvidas.

O apêndice G – Formulário de Consulta para Assuntos de SST, é um documento que poderá ser preenchido por qualquer colaborador ou terceiro que deseja fazer sugestão, reclamação ou esclarecer alguma dúvida técnica, o responsável por respondê-lo deverá ser o responsável pelo setor ou condição que gerou tal questionamento e deverá ser avaliado pelo departamento de segurança do trabalho antes de emitido o parecer técnico. Ainda deverá ser respondido se o questionamento carece plano de ação, sua prioridade e data limite de regularização.

65

4.4.4 Documentação

O item “4.4.4 Documentação”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A documentação do sistema de gestão da SST deve incluir: a) a política e os objetivos de SST; b) descrição do escopo do sistema de gestão da SST; c) descrição dos principais elementos do sistema de gestão da SST e sua interação, e referência aos documentos associados; d) documentos, incluindo registros, exigidos por esta Norma OHSAS; e e) documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos processos que estejam associados à gestão de seus riscos de SST. NOTA - É importante que a documentação seja proporcional ao nível de complexidade, aos perigos e riscos envolvidos, e que seja mantida na quantidade mínima requerida para sua eficácia e eficiência.

O sistema de gestão de SST deve ser bem estruturado documentalmente, de fácil entendimento e sua operação deve obter resultados eficazes e eficentes.

Todos os requisitos exigidos pela Norma OHSAS 18001 (2007), devem ser atendidos conforme abordados nesse trabalho, o cumprimento do atendimento aos requisitos deve ser evidenciados através de documentos, tais como procedimentos, instruções de trabalho, registros, etc.

O art 3º da Lei 8.159 de 8 de janeiro de 1991, dispões sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, ele define a gestão de documentos como sendo “o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.

Bueno (2014), cita abaixo os objetivos da gestão de documentos:

Possibilitar a produção, administração, controle e manutenção, economia e eficiência, logo, além de facilitar na fase de elaboração, arquivamento e gerenciamento, uma boa gestão de documentos traz economia sustentável e redução de tempo; Viabilizar recuperação da informação, e isso pode ocorrer através de softwares que possibilitam a localização e utilização da informação com eficientes ferramentas de busca; Preservar a memória institucional, ou seja, a história e arquivos importantes para organização; Otimizar o uso da informação, ou seja, tornar ideal o uso da informação.

66

Bueno (2014), ainda cita que para a gestão de documentos seja eficaz ela deve atender a 7 critérios:

Compilação (por projeto, cliente, produto, data); Indexação (como buscar?); Condições de acesso (quem pode ver? como?); Arquivo (arquivo físico, software); Armazenamento e manutenção (condições ambientais e segurança – principalmente para registos em arquivo morto); Tempos de retenção; Inutilização.

Morandi Et. Al. (2012), cita que o tratamento técnico dos arquivos e dos documentos é indispensável para implantação de políticas eficazes de informação em qualquer organização.

4.4.4.1. Estrutura hierárquica da documentação do sistema de gestão

Neto, et. Al (2008) demonstra na figura abaixo a estrutura documental que deve ter o sistema de gestão:

Figura 11: Estrutura Documental Típica Fonte: Neto, et. Al (2008).

Segue abaixo detalhe de cada nível:

1º Nível (Manual do Sistema de Gestão):

Araújo (2006) explica que o manual do sistema de gestão é o documento que direciona a organização nas questões de SST, abordando sua politica e definindo seus

67

objetivos e metas, além dos recursos disponíveis, garantindo que o processo de melhoria seja contínuo. Toda a gestão de SST é descrita nesse manual, desde o organograma organizacional até as responsabilidades de cada um no sistema de gestão. O manual define quais indicadores serão usados para avaliação do sistema de gestão.

Não existe receita para desenvolvimento do manual, ele é descrito de acordo com a caracteristicas da empresa, porte, complexidade do processo e forma de gestão.

2º Nível (Procedimentos):

Os procedimentos descrevem a gestão para processos ou atividades que podem gerar impactos para a gestão de segurança e saúde e consequentemente para o trabalhador.

Araújo (2006) cita abaixo alguns processos que podem gerar impactos para o SGSST.

Níveis de autoridade, responsabilidade e comunicação organizacional; Critérios para identificação de riscos e perigos; Especificação, controle, uso, higienização do EPI e/ou aplicação de medidas de controle de engenharia (EPC) ou administrativo; Permissão para trabalho; Trabalho em espaço confinado; Manuseio, armazenagem, transferência e transporte de produtos perigosos; Plano de contigência e emergência; Programa de proteção respiratória; Sinalização do local de trabalho; Bloqueio de equipamentos; Trabalho de manutenção em atmosferas explosivas; Programa de treinamentos; Descrição de cargos; Critérios de contratação de empresas terceirizadas; Programa de higiêne ocupacional; Manutenção e inspeção de dispositivos de segurança e vasos sob pressão; Registro, investigação e análise de acidentes, incidentes e não conformidades.

3º Nível (Instruções de Trabalho):

Gonçalves (2013) define a Instrução de Trabalho (IT) como sendo o documento que determina o passo a passo da atividade, é muito usado no processo operacional produtivo, pois descreve o padrão para executar a tarefa, esse documento deve ser bem elaborado e os funcionários treinados a partir dele.

Gonçalves (2013) ainda cita exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas ITs:

Operação de máquina de fresa; Armazenagem de matéria-prima a granel; Validação de novos produtos projetados;

68

Seleção de candidatos a vagas de empregos; Polimento; Abastecimento de matéria-prima;

4º Nível (Registros):

Existem diversos controles que deverão ser feitos após levantamento de perigos na organização, o “Registro”, nada mais é que a evidência que as ações corretas foram tomadas e a organização está cumprindo conforme estabelece o sistema de gestão e normas.

Abaixo alguns modelos de registros: Formulário de inspeção em conjuntos de oxicorte; Formulário de inspeção em correntes de içamento; Inspeção em extintores e equipamentos de emergência; Registro de auditoria interna; Lista de presença de Diálogo Diário de Segurança; Ficha de equipamento de proteção individual.

4.4.5. Controle de Documentos

O item “4.4.5 Controle de Documentos”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que: Os documentos requeridos pelo sistema de gestão da SST e por esta Norma OHSAS devem ser controlados. Registros são um tipo especial de documento e devem ser controlados de acordo com os requisitos estabelecidos em 4.5.4. A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para: a) aprovar documentos quanto à sua adequação antes de seu uso; b) analisar criticamente e atualizar, conforme necessário, e reaprovar documentos; c) assegurar que as alterações e a situação da revisão de documentos sejam identificadas; d) assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis em seu ponto de utilização; e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis; f) assegurar que os documentos de origem externa determinados pela organização como sendo necessários ao planejamento e operação do sistema de gestão da SST sejam identificados, e que sua distribuição seja controlada; e g) prevenir a utilização não-intencional de documentos obsoletos, e utilizar identificação adequada neles, se forem retidos para quaisquer fins.

A organização deve criar procedimento para parametrizar todos os processos envolvendo a documentação, desde a solicitação de criação, aprovação, classificação,

69

distribuição, treinamento e descarte, dessa forma os documentos são padronizados, classificados, além deste procedimento direcionar os responsáveis para a gestão documental correta.

Segundo a Norma Ohsas 18002 (2008), toda documentação inerentes aos processos da empresa, devem estar disponíveis tanto em questões rotineiras, quanto em questões não rotineiras, por exemplo em uma emergência é necessário ter disponível desenhos técnicos, fichas de dados de materiais perigosos, procedimentos e intruções, etc, todo documento deve estar atualizados e as pessoas cientes de sua existencia.

A Ohsas 18002(2008) ainda cita que os documentos devem ser analisados criticamente quanto a sua validade e eficácia.

Uma das opções para controlar a documentação é o desenvolvimento de uma lista mestra, esse documento nada mais é que uma tabela que contém tag de identificação do documento, número de revisão, quem elaborou ou revisou o documento e data de criação. “É um método muito usado por ser a forma mais simples de se fazer esse controle, já que ela mostra se os documentos que estão disponíveis estão em sua versão atual ou obsoletos” (Bueno, 2014).

O Apêndice I – Lista Mestra, é um modelo de lista mestra que poderá ser utilizada.

4.4.6 Controle Operacional O item “4.4.6 Controle Operacional”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve determinar aquelas operações e atividades que estejam associadas ao(s) perigo(s) identificado(s), onde a implementação de controles for necessária para gerenciar o(s) risco(s) de SST. Isso deve incluir a gestão de mudanças (ver 4.3.1).

Para tais operações e atividades, a organização deve implementar e manter: a) controle operacionais, conforme aplicável à organização e a suas atividades. A organização deve integrar tais controles operacionais ao seu sistema de gestão da SST como um todo; b) controles referentes a produtos, serviços e equipamentos adquiridos; c) controles referentes a terceirizados e outros visitantes no local de trabalho; d) procedimentos documentados, para cobrir situações em que sua ausência possa acarretar desvios em relação à política e aos objetivos de SST; h) critérios operacionais estipulados, onde sua ausência possa acarretar desvios em relação à política e aos objetivos de SST.

70

A definição de quais documentos serem criados para o processo de gestão de SST deve ser feita após a tarefa ser analisada criticamente e concluído que a atividade poderá sofrer desvios de segurança se não for cumpridos determinadas regras ou procedimentos, a partir de então, se define qual documento é mais apropriado para ter o controle dos perigos e riscos. A criação de novos documentos de segurança deve ser precedida de solicitação formal ao departamento de segurança do trabalho, preenchendo o formulário que segue no apêndice H – Formulário de Solicitação de Criação ou Revisão de Documentos de SST e aprovado pelo coordenador do SGSST ou pessoa nomeada. Os documentos já existentes poderão ser alterados, mediante a apresentação do mesmo formulário e justificativa da necessidade de alteração.

A organização deverá definir procedimento para a gestão de documentos, este deverá incluir responsáveis por análise, alteração e aprovação de documentos, bem como os responsáveis pela revisão periódica para ver se estão atendendo.

Para criar ou revisar documento é necessário criar um workflow, que significa um fluxo de trabalho.

“Workflow é o caminho que um documento percorre até estar concluído”. (DE BASTIANI, 2013).

A figura abaixo mostra todo o processo para análise, criação e distribuição de documentos de SST.

71

Necessita de regras para eliminar perigos?

Identificação da tarefa.

Sim Fazer um workflow

Não

Fim

Eficaz?

Após aprovado, cria um time e desenvolve o documento.

Solicita ao coord. do sistema aprovação do documento.

Não

Sim

Solicitar formalmente criação/revisão de documento.

Avaliação de eficácia do doc. para controle dos perigos.

Distribuição e treinamento para os responsáveis

Figura 12: Workflow para Elaboração e Distribuição de Documentos Fonte: Próprio autor.

4.4.7 Preparação e Resposta a Emergências

O item “4.4.7 Preparação e Resposta a Emergências”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para: a) identificar o potencial para situações de emergência; b) responder a tais situações de emergência.

A organização deve responder às situações reais de emergência, e prevenir ou mitigar as consequências para a SST adversas associadas.

Ao planejar sua resposta a emergências, a organização deve levar em consideração as necessidades das partes interessadas pertinentes, tais como serviços de emergência e a vizinhança.

A organização deve também testar periodicamente seu(s) procedimento(s) para responder a situações de emergência, quando exequível, envolvendo as partes interessadas pertinentes, conforme apropriado.

A organização deve periodicamente analisar criticamente e, onde necessário, revisar seu(s) procedimento(s) de preparação e resposta a emergências, em particular após o teste periódico e após a ocorrência de situações de emergência (ver 4.5.3).

72

4.4.7.1 Plano de Atendimento a Emergências - PAE

Petersen (2011) define abaixo o objetivo do Plano de Emergências – PE:

O principal objetivo de um PE (Plano de Emergência) consiste em assegurar condições para evitar ou minimizar os efeitos de acidentes passíveis de ocorrer em uma determinada instalação operacional, com impactos sobre comunidades limítrofes e propriedades, tais como perdas humanas, materiais e danos ao meio ambiente. Para tanto, é necessária a elaboração de instrumentos que contribuam ao máximo na preparação das partes envolvidas para enfrentar uma situação de emergência.

Existem duas normas estaduais no estado de São Paulo que estabelecem a criação e implantação de planos de emergência, sendo uma a Norma CETESB P4.261 / Dezembro / 2011 – “Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão e termos de referência”, esta norma estabelece que seja elaborado o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, este por sua vez, estabelece que seja desenvolvido e implantado o PAE – Plano de Atendimento a Emergências. A outra norma é a Instrução Técnica - IT 16 / 2011 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo - “Plano de Emergência Contra Incêndio”, que estabele o desenvolvimento e implantação de um plano com foco preventivo para evitar incêndios.

No apêndice J - Plano de Atendimento a Emergência, segue um modelo de PAE desenvolvido para a metalurgica em estudo, abordando a forma de atuação de acordo com a emergência que poderá surgir.

Quanto ao PGR, Peterson (2011), o define abaixo:

“O Programa se refere à aplicação sistemática de políticas de gerenciamento, procedimentos e práticas de análises, avaliação e controle dos riscos para empreendimentos que processam, produzem, armazenam ou, de alguma forma, utilizam as substâncias perigosas, com o objetivo de proteger os funcionários, o público em geral, o meio ambiente e as instalações, evitando a interrupção do processo”.

A organização deverá desenvolver seu plano de atendimento em emergências a partir da análise de riscos feita para o seu processo, verificando aquelas situações que poderão gerar emergências, o fluxograma abaixo orienta para elaboração de um estudo de análise de risco, normalmente usado em setores ou condições que poderá gerar emergências com produtos químicos:

73

Figura 13: Orientação para Elaboração de um Estudo de Análise de Risco para Empreendimentos Pontuais Fonte: Lei CETESB P4.261 / Dezembro / 2011.

74

4.4.7.2 Elaboração do Plano de Atendimento a Emergências

A NBR 15219/2005 “Plano de Emergência Contra Incêndio – Requisitos”, cita que o plano deve ser elaborador por profissional habilitado e o mesmo deve conter os aspectos abaixo para ser eficaz: localização (por exemplo: urbana, rural, características da vizinhança, distâncias de outras edificações e/ou riscos, distância da unidade do Corpo de Bombeiros, existência de Plano de Auxílio Mútuo-PAM etc.); construção (por exemplo: alvenaria, concreto, metálica, madeira etc.); ocupação (por exemplo: industrial, comercial, residencial, escolar etc.); população (por exemplo: fixa, flutuante, características, cultura etc.); característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente); pessoas portadoras de deficiências; outros riscos específicos inerentes à atividade; recursos humanos (por exemplo: brigada de incêndio, bombeiros profissionais civis, grupos de apoio etc.) e materiais existentes (por exemplo: extintores de incêndio, iluminação de emergência, sinalização, saídas de emergência, sistema de hidrantes, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio etc.).

4.4.7.3 Locais, Atividades de Riscos e Situações de Emergências Identificadas na fabrica.

Após a identificação dos locais ou situações de riscos que poderão gerar emergências, é necessário tomar ações de controle, priorizando a eliminação do risco e se não for possível, realizar a sua minimização e desenvolver ferramentas para controlá-los em caso de emergências. É importante que todas as situações sejam elencadas no PAE e os colaboradores da brigada de emergência sejam treinados através de simulações práticas.

LOCAIS / ATIVIDADES DATA DE RISCO / SITUAÇÕES CENÁRIOS

RESPONSABILIDADES EXECUÇÃO

DE EMERGÊNCIAS Estoque de gases

Cilindros em chama / Explosão

Almoxarifado

Estoque de tintas

Incêndio em latas de tintas

Almoxarifado

Coleta seletiva

Incêndio em resíduos

Ambiental

Central de GLP

Cilindros em chama

Nutricionista

75

Movimentação

de Prensamento de membros / Encarregados

materiais

fraturas / cortes Segurança do Trabalho / Colaborador suspenso através Coordenadores

Trabalho em altura

de

de cinto Fábrica Trabalho em espaço Colaborador inconsciente em Coordenadores confinado Prédio

espaço confinado

de

fábrica / Encarregados

da

Administração

e Incêndio em prédio

Segurança Trabalho

Projeto Incêndio

em

Trafos

/

Cabines Primárias de Colaborador

inconsciente Manutenção

Energia vítima de choque elétrico Incêndio em máquina de oxiMáquinas de oxi-corte

Encarregado corte Colaborador vítima de corte

Trabalhos

com

Coordenadores através

de

disco

de

de

esmerilhadeira

fábrica / Encarregados esmerilhadeira quebrado

Parada

Colaborador vítima de parada

Cardiorespiratória

cardiorespiratória

Segurança do Trabalho

Trabalho com conjunto Colaborador de oxi-corte

queimadura

vítima

de Coordenadores

/

Encarregados

Tabela 1: Situações de Emergência e Cenários para Realização de Simulados.

Fonte: Próprio autor

4.4.7.4 Brigada de Emergência

A Brigada de Emergência é a equipe composta por colaboradores que atuarão preventivamente na organização com intuito de prevenir incêndios e também acidentes, a formação da Brigada é uma exigência da Instrução Técnica 17 do Corpo de Bombeiros do

76

Estado de São Paulo, ele preve um treinamento mínimo de acordo com o risco da instalação, que no caso da metalurgica em estudo é intermediário para área administrativa e básico para área de fabricação das estruturas metálicas.

4.4.7.5 Simulações de emergências

De acordo com o risco das situações de emergência, severidade x probabilidade x detecção, se define qual a frequência dos simulados de emergência. No final de cada simulado deverá ser feito análise crítica para corrigir os erros e resaltar os pontos positivos do atendimento a emergência, devendo ser feito relatório que ficará arquivado junto a documentação do sistema de gestão.

Abaixo um fluxograma que orienta como deverá ser feito o atendimento a emergências:

77

Figura 154: Fluxograma de Procedimento de Emergência.

Fonte: NBR 15.219/05, da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

78

A NBR 15219/2005 “Plano de Emergência Contra Incêndio – Requisitos”, define que os simulados para plantas com risco baixo ou médio deve ser feito a cada 6 meses de forma parcial e a cada ano de forma completa, já quando a planta oferecer risco alto, os simulados parciais devem ser elaborados a cada 3 meses e completos a cada 6 meses, os simulados devem ser registrados em ATA ou relatórios e as informações abaixo devem constar na mesma:

data e horário do evento; tempo gasto no abandono; tempo gasto no retorno; tempo gasto no atendimento de primeiros-socorros; atuação dos profissionais envolvidos; comportamento da população; participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada; ajuda externa (por exemplo: PAM - Plano de Auxílio Mútuo etc.); falhas de equipamentos; falhas operacionais; e demais problemas levantados na reunião.

NOTA Os exercícios simulados devem ser programados com ou sem comunicação prévia para a população.

4.5 Verificação

4.5.1. Monitoramento e Medição do Desempenho

O item “4.5.1 Monitoramento e Medição do Desempenho”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para monitorar e medir regularmente o desempenho da SST. Esse(s) procedimento(s) deve(m) fornecer: a) tanto medidas qualitativas como medidas quantitativas apropriadas às necessidades da organização; b) monitoramento do grau de atendimento aos objetivos de SST da organização; c) monitoramento da eficácia dos controles (tanto para a saúde quanto para a segurança); d) medidas proativas de desempenho que monitorem a conformidade com o(s) programa(s) de gestão da SST, e com os controles e critérios operacionais; e) medidas reativas de desempenho que monitorem doenças ocupacionais, incidentes (incluindo acidentes, quase-acidentes, etc.) e outras evidências históricas de deficiências no desempenho da SST; f) registro de dados e resultados do monitoramento e medição, suficientes para facilitar a subseqüente análise de ações corretivas e ações preventivas.

Se for requerido equipamento para monitorar ou medir o desempenho, a organização deve estabelecer e manter procedimentos para a calibração e manutenção de tal equipamento, conforme apropriado. Os registros das atividades e dos resultados da calibração e manutenção devem ser retidos.

79

4.5.1.1 Medidas Proativas

A Norma OHSAS 18002 (2008), cita abaixo exemplo de medidas proativas: avaliações do atendimento (compliance) a requisitos legais e outros, uso eficaz dos resultados das rondas de segurança ou inspeções no local de trabalho, avaliação da eficácia dos treinamentos de SST, uso de observações baseadas no comportamento de SST, uso de pesquisas de percepção para avaliar a cultura de SST e a satisfação dos trabalhadores a ela relacionada, uso eficaz dos resultados de auditorias internas e externas, realização das inspeções exigidas na legislação e outras inspeções conforme programado, grau de implementação does) programa(s), eficácia do processo de participação dos trabalhadores, utilização de exames médicos, modelagem e monitoramento de exposição, benchmarking em relação a boas práticas de SST, avaliações das atividades laborais.

Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros

O apêndice C – “Planilha de requisitos legais” cita os requisitos de segurança que são aplicáveis ao segmento de metalurgia estudado, de tempos em tempos é necessários fazer análise crítica para observar se os requisitos legais estão sendo atendidos. Entretanto os itens que segue no apêndice C, não representa todas as exigências de segurança para o setor, devendo o responsável pela gestão de SST pesquisar de forma completa os demais requisitos municipais, estaduais e federais estabelecidos para o segmento.

A Norma Regulamentadora NR 15 – Atividades e Operações Insalubre, determinas limites de tolerância para os agentes nocivos ao trabalhador, como ruido, calor, poeira, radiação e materiais biológico, a organização deverá monitorar com aparelhagem apropriada e quantificar cada um desse agentes, analisando se as condições oferecida está adequada para o trabalho. Os aparelhos devem ser calibrados e os comprovantes da calibração, bem como das medições ambientais, devem ser arquivados juntos aos documentos do sistema.

Avaliação da eficácia dos treinamentos de SST

Sempre que for ministrado treinamento, a organização deverá aplicar a avaliação de eficácia o qual segue modelo no anexo E, para certificar se o treinamento foi eficaz ou não

80

para o colaborador treinado, caso não tenha sido, deverá ser refeito novo treinamento para sanar as carências identificadas.

Uso de observações baseadas no comportamento de SST

Uma alternativa de medida proativa é auditorias comportamentais, estas tem por objetivo analisar se o colaborador se comporta de forma segura ou não. Nessa auditoria é observado como age o funcionário durante a execução de suas tarefas, se ele segue procedimentos, adota meios de improviso, segue boas práticas com o intuito de se proteger, coloca seu corpo em exposição a riscos, etc. No final da auditoria, o colaborador toma ciência de como foi sua avaliação, os pontos positivos devem ser ressaltados, e os negativos devem ser fortemente expostos. Deve ser traçado plano de ação para trabalhar posteriormente os pontos negativos obtidos para cada colaborador com o intuito de evitar que aconteçam novos desvios.

O ideal dessa avaliação é que o Departamento de Recursos Humanos esteja a frente desse trabalho, pois o intuito é mudança comportamental.

Uso de pesquisas de percepção para avaliar a cultura de SST e a satisfação dos trabalhadores a ela relacionada

Uma forma de avaliar a cultura da empresa é desenvolver formulário de pesquisa e pedir que as pessoas participem, avaliando a importancia do trabalho de segurança para sua vida, qual o nível de envolvimento delas com a segurança, qual o nível de envolvimento que elas percebem dos seus superiores, etc. Essa pesquisa, tem o intuito de diagnósticar o estágio que a empresa se encontra em relação a sua cultura de segurança e a partir desse levantamento definir qual nível de trabalho que deve ser feito para iniciar ou evoluir essa cultura.

Uso eficaz dos resultados de auditorias internas e externas

As auditorias internas orientam sobre o cumprimento das diretrizes exigidas na implantação do sistema de gestão, a partir dela é possível enxergar os acertos e erros cometidos, a aderencia dos colaboradores ao sistema e então definir plano de ação para correção. Ela poderá antecipar não conformidades que seriam encontrados na auditoria externa e facilitará a implantação e certificação do SGSST da organização, além de

81

representar que todo o processo que está conforme representa atividades com riscos controlados pela organização.

Realização das inspeções exigidas na legislação e outras inspeções conforme programado

As inspeções expões os problemas dos setores e propicia condições de se corrigir antes da ocorrência de acidentes, essas inspeções podem ser rotineiras, feitas pelo próprio operador antes do inicio da atividade, ou programadas, que são feitas por pessoas treinadas e em intervalos pré estabelecidos, normalmente, essa ultima costuma ser mais detalhada.

Após as inspeções deve se criar relatório e encaminhar aos responsáveis para correção do problema e mitigação dos riscos.

Eficácia do processo de participação dos trabalhadores

A organização poderá medir a eficacia do trabalho de segurança, através da participação dos colaboradores no preenchimento do formulário que segue no Apêndice G – Formulário de Consultas para Assuntos de SST, para sugestões de melhoria do seu ambiente de trabalho, bem como no questionamento de mudanças ou fatores que tenham alterado as condições de segurança do setor, máquina ou equipamento. A participação desses colaboradores indicará certa evolução na maturidade dos colaboradores na questão de prevenção, bem como interesse em contribuir com o trabalho de segurança, isso significa que quando ocorre participação dos colaboradores de forma efetiva, o trabalho desenvolvido pela segurança tem sido eficaz.

Utilização de exames médicos

Os exames médicos monitoram a saúde ocupacional do trabalhador quando ao aparecimento de doenças causadas por agentes ambientais físicos (calor, vibração, radiação, ruido, umidade), químicos (poeiras, névoas, neblinas, gases, vapores, etc) e biológico (virus, bactérias, parasitas e fungos), permite a detecção de forma prematura o desenvolvimento de alguma doença e permite ao Departamento de Medicina Ocupacional traçar plano de ação junto a fábrica para eliminar ou minimiar os agentes que provocaram a doença, rastrear os demais colaboradores que estão expostos ao mesmo agente e tratar o colaborador afetado.

82

Modelagem e monitoramento de exposição

Os agentes ambientais deverão ser quantificados através de aparelhagens e metodologias apropriadas, os aparelhos devem estar calibrados e ser operados por profissional habilitado. A organização deverá adotar medidas de proteção para eliminar ou atenuar as concentrações dos agentes a níveis toleráveis, conforme determina a Norma Regulamentadora 15 – Atividades e Operações Insalubres e seus anexos.

Benchmarking em relação a boas práticas de SST

É a abordagem que algumas companhias usam para comparar suas operações com aquelas de outras companhias é chamada benchmarking. A organização poderá analisar as melhores práticas de segurança praticadas por organizações similares do ramo de metalurgia e adequar para sua realidade.

A organização poderá usar algum dos Benchmarking abaixo para suas atividades: Benchmarking interno: comparação entre operações da organização; Benchmarking externo: comparação entre operações de outras organizações externas.

Benchmarking não competitivo: comparação entre operações de organizações que não concorrem no mesmo mercado.

Benchmarking competitivo: comparação entre operações de organizações que concorrem no mesmo mercado.

Avaliações das atividades laborais

Dentre as medidas pro ativas, a organização poderá desenvolver Análise de Riscos das atividades e tornar claro os riscos e tomar as medidas necessárias antes de ocorrer acidentes ou doenças do trabalho.

Cada passo para o desenvolvimento da atividade deve ser analisado de forma a identificar os riscos aplicáveis. É importante que os colaboradores envolvidos na atividade participem da elaboração do estudo.

83

4.5.1.2 Medidas reativas

A Norma OHSAS 18002 (2008), cita abaixo exemplo de medidas reativas:

monitoramento de doenças,

ocorrências e taxas de incidentes e doenças,

taxas de incidentes com perda de tempo, taxas de doenças com perda de

tempo,

ações requeridas após avaliações por órgãos de fiscalização,

ações após o recebimento de comentários de partes interessadas.

O monitoramento e medição do desempenho da SST poderá ser feito usando dados estatísticos com apresentação de gráficos que facilitam a visualização e entendimento por conta dos colaboradores, lideres, diretores e demais pessoas ligadas a organização.

Os dados estatísticos devem ser preenchidos mensalmente e apresentando principalmente a cargos de liderença. Poderá ser feito comparação entre empresas de mesmo segmento em relação as taxas de frequência e gravidade, segundo estabelece a NBR 14280/2001 – Cadastro de Acidente do Trabalho – Procedimento e Classificação, também poderá ser definido metas de redução de acidentes e afastamento baseando em dados obtidos de anos anteriores. Abaixo uma planilha que poderá ser desenvolvida e os gráficos que poderão

ser

gerados

para

a

medição

de

desempenho

de

SST.

84

Item Colaborador

Data

Dia

Hora

acid.

semana

acidente

Setor Houve

Abertura Dias

afast.?

de

S/N

CAT?

Tipo

Causa

Letra

Agente

perdidos

Parte corpo lesionado

S/N 1

Colaborador acid. 1

11/01

Sexta

2

3

Não

Não

0

6

1

a

1

2

2

Colaborador acid. 2

12/01

Sexta

1

2

Não

Não

0

6

1

a

1

2

3

Colaborador acid. 3

13/01

Terça

4

1

Não

Não

0

6

2

d

1

2

4

Colaborador acid. 4

14/01

Quinta

2

1

Não

Não

0

9

3

a

5

8

5

Colaborador acid. 5

15/01

Terça

3

11

Sim

Sim

10

4

1

a

1

14

6

Colaborador acid. 6

16/01

Quarta

3

1

Sim

Sim

15

12

2

d

12

14

7

Colaborador acid. 7

17/01

Quarta

1

6

Não

Não

0

6

1

a

1

2

8

Colaborador acid. 8

18/01

Quinta

1

1

Não

Não

0

1

2

c

6

9

9

Colaborador acid. 9

19/01

Quinta

1

1

Não

Não

0

11

1

a

1

2

10

Colaborador acid. 10

20/01

Quarta

2

1

Não

Não

0

2

1

a

1

6

11

Colaborador acid. 11

21/01

Sexta

3

1

Não

Não

0

11

1

b

10

2

12

Colaborador acid. 12

22/01

Sexta

1

10

Não

Não

0

11

3

a

14

6

13

Colaborador acid. 13

23/01

Sexta

4

6

Não

Não

0

8

3

b

4

2

14

Colaborador acid. 14

24/01

Segunda

3

1

Não

Não

0

1

1

a

1

16

15

Colaborador acid. 15

25/01

Quinta

4

1

Não

Não

0

11

3

I

15

1

16

Colaborador acid. 16

26/01

Terça

4

1

Não

Não

0

10

1

a

1

9

Tabela 2: Cadastro de Acidentes de Trabalho Fonte: Próprio autor

85

Legenda para preenchimento da tabela de cadastro de acidentes: Tipos de acidentes: 1.Batida contra / 2. Prensamento por / 3. Atingido por / 4. Queda, tropeção ou escorregão / 5. Esforço físico excessivo ou repetitivo / 6. Copro estranho / 7. Contato com temperaturas extremas / 8. Contato com produtos químicos / 9. Contato com eletricidade / 10. Corte, perfurações / 11. Queimaduras / 12.

Trajeto / 13.Reabertura de CAT / 14. Outros.

Causa de acidentes: 1. Fator pessoal – a. desconhecimento do risco ou má interpretação do perigo / b. atitude imprópria / c. defeito ou inaptidão física para o tipo de trabalho / d. outros.

2. Ato inseguro – a. impericia / b. imprudência / c. negligência / d. outros.

3. Condição insegura – a. máquina, equipamento sem proteção ou inadequada / b. defeito na máquina, equipamento ou edificação / c. má arrumação, falta de espaço, mal empilhamento / d. iluminação inadequada / e. falta de equipamento de proteção individual ou coletiva / f. piso escorregadio ou irregular / g. falta de normas especificas ou de treinamentos / h. alteração de função sem treinamento / i. outros.

Agentes: 1. máquina, ponto de operação, transmissão, etc / 2. Peça ou material em processo / 3. Vasos sob pressão / 4. Produtos químicos / 5. Eletricidade / 6. Ferramentas manuais / 7. Móveis / 8. Vapor, materiais quentes / 9. Equipamentos de guindar / 10. Radiações não ionizantes / 11. Edificações / 12. Veículos com força motriz / 13.

Ruído / 14. Iluminaçã / 15. Outros.

Parte do corpo lesionada: 1. cabeça / 2. Olhos / 3. Ouvido / 4. Aparelho respiratório / 5. Torax / 6. Braço / 7. Antebraço / 8. Mãos / 9. Dedos / 10. Tendões / 11. Coluna vertebral / 12. Coluna lombar / 13. Coluna cervical / 14. Pernas / 15. Pés / 16. Outros.

Figura 16: Legenda para Preenchimento da Planilha de Cadastro de Acidentes Fonte: Próprio autor.

86

Figura 17: Grรกfico 01 para Monitoramento do Desempenho da SST. Fonte: Prรณprio autor.

87

Figura 18: Grรกfico 02 para Monitoramento do Desempenho da SST. Fonte: Prรณprio autor.

88

4.5.2 Avaliação do Atendimento a Requisitos Legais e Outros

O item “4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que: 4.5.2.1 De maneira coerente com o seu comprometimento de atendimento (compliance) a requisitos (ver 4.2c), a organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para avaliar periodicamente o atendimento aos requisitos legais aplicáveis (ver 4.3.2).

A organização deve manter registros dos resultados das avaliações periódicas.

NOTA - A freqüência da avaliação periódica pode variar para requisitos legais distintos.

4.5.2.2 A organização deve avaliar o atendimento (compliance) a outros requisitos por ela subscritos (ver 4.3.2). A organização pode combinar esta avaliação com a avaliação referida em 4.5.2.1, ou estabelecer procedimento(s) em separado.

A organização deve manter registros dos resultados das avaliações periódicas.

NOTA - A freqüência da avaliação periódica pode variar para outros requisitos distintos subscritos pela organização.

A organização precisa analisar criticamente as planilhas de requisitos legais identificadas nesse trabalho em relação ao cumprimento ou não do que se estabelece a legislação, porém não deve se limitar somente aos requisitos elencados na planilha que segue no apêndice C – Planilha de Requisitos Legais, pois a legislação é muito dinâmica e muda constantemente. A organização poderá contratar empresas de consultoria que monitora todas as leis em vigor que são aplicáveis ao segmento da empresa contratante.

O objetivo da análise crítica é visualizar se a empresa atende a legislação na sua totalidade, parcialmente ou não atende, a partir dai, é possível e necessário definir planos de ação para o cumprimento desse item da norma OHSAS 18001 (2007) e também para evitar autuações de orgãos de fiscalização.

4.5.3. Investigação de incidente, não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva

4.5.3.1. Investigação de Incidentes e Acidentes

O item “4.5.3.1 Investigação de Incidente”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

89

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para registrar, investigar e analisar incidentes a fim de: a) determinar deficiências de SST subjacentes e outros fatores que possam estar causando ou contribuindo para a ocorrência de incidentes b) identificar a necessidade de ações corretivas c) identificar oportunidades para ações preventivas d) identificar oportunidades para a melhoria contínua e) comunicar os resultados de tais investigações.

As investigações devem ser realizadas no momento apropriado.

Quaisquer necessidades identificadas de ação corretiva ou de oportunidades para ação preventiva devem ser tratadas de acordo com as partes pertinentes da seção 4.5.3.2.

Os resultados das investigações de incidentes devem ser documentados e mantidos.

Baumecker, et. Al.(2010), afirmam que as empresas quase sempre alegam que o acidente de trabalho acontece por culpa do empregado acidentado, portanto não procuram encontrar os reais fatores relacionados a ocorrência, fazendo com que cada vez aumente mais o índice de acidentes no pais, gerando custos econômicos e sociais injustificáveis, citam abaixo as razões legais pela qual se deve analisar os acidentes e incidentes:

As Normas Regulamentadoras (NR) do MTE determinam que as

empresas analisem e capacitem os trabalhadores para realizar análises de acidentes de trabalho;

As Normas Regulamentadoras exigem ainda que os empregadores

planejem, controlem e monitorem as condições de SST, inclusive fornecendo aos trabalhadores informações sobre riscos e medidas de controle;

A Previdência Social, por meio de ações regressivas, pode pleitear o

ressarcimento dos benefícios decorrentes de acidentes e doenças do trabalho cujos fatores relacionados incluam a não observação das normas de segurança e saúde no trabalho;

A legislação previdenciária prevê a majoração das alíquotas do Seguro

de Acidente do Trabalho - SAT em função da incidência de acidentes e doenças relacionados ao trabalho na empresa;

A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXVIII, estabelece

indenização por danos decorrentes do trabalho;

O Código Civil prevê indenizações em certas circunstâncias,

independentemente de dolo ou culpa por parte das empresas.

90

4.5.3.1.1 Métodos de análise

Gonçalves et. Al (2010), cita algumas técnicas usuais na análise de acidentes e incidentes, os quais são, FMEA, Árvore de Causas, Ishikawa, abaixo ela descreve o método FMEA:

FMEA: A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta que busca evitar falhas no projeto do produto ou do processo, por meio da análise das falhas potenciais e propostas de ações de melhoria. O objetivo é a diminuição das chances do produto ou processo falhar durante sua operação, aumentando a confiabilidade. A análise FMEA é aplicada nas seguintes situações: diminuir a probabilidade da ocorrência de falhas em projetos de novos produtos ou processos; diminuir a probabilidade de falhas potenciais (ou seja, que ainda não tenham ocorrido) em produtos/processos já em operação; aumentar a confiabilidade de produtos ou processos já em operação por meio da análise das falhas que já ocorreram e diminuir os riscos de erros e aumentar a qualidade em procedimentos administrativos (ROTONDARO, 2002).

Massoco (2008) descreve o método de Ishikawa como sendo, “uma ferramenta de fácil utilização que aborda problemas simples e complexos de diversas áreas. Ele apresenta a relação existente entre característica de qualidade (efeitos) e os seus fatores (causas)”.

Gonçalves et. Al (2010), descreve outra técnica bastante utilizada, Árvore de Causas, segue abaixo:

Trata de um método prático de investigação de acidentes do trabalho, baseado na teoria de sistemas e na pluricausalidade do fenômeno acidente, considerado sintoma de disfuncionamento do sistema sócio-técnico aberto constituído pela empresa. É um método clínico de investigação, implicando em pesquisa minuciosa dos fatores relacionados com a ocorrência de cada acidente, denominados fatores de acidentes, fatos e identificados retrospectivamente, a partir da lesão. O método é composto de quatro etapas: coleta e organização de dados, elaboração da árvore, seguida de sua leitura e interpretação, identificação de medidas preventivas, seleção de medidas preventivas a serem adotadas, acompanhamento de sua implantação e de seu resultado. Como categoria de análise, utiliza a atividade, com quatro componentes: indivíduo - I, considerado em seus aspectos físicos, fisiológicos e psíquicos; tarefa - T, o que o trabalhador (indivíduo) executa (sequência de operações, de movimentos, etc); material - M, máquinas, ferramentas, insumos, matérias primas, etc utilizados para o desenvolvimento do trabalho; meio de trabalho - MT, entendido em termos de instalações físicas, de aspectos culturais e de relações sociais no interior da empresa.

91

4.5.3.1.2 Vantagens de uma boa análise de incidentes e acidentes

Baumecker, et. Al (2010), retratam abaixo o que se ganha com uma boa análise de incidente e acidentes: A identificação das maneiras pelas quais as pessoas estão expostas a riscos que podem afetar sua segurança e saúde.

A compreensão do quê ocorreu, de como o trabalho foi realmente executado e de como e por que as coisas deram errado.

O reconhecimento de deficiências no controle de riscos no trabalho de forma a possibilitar alterações e melhorias da gestão de SST. A possibilidade de troca de informações sobre os riscos entre empresas, fabricantes e fornecedores.

4.5.3.1.3 Método adotado para Análises

Devido a simplicidade do uso e ao satisfatório resultado que é fornecido pelo método de Ishikawa, recomenda-se o uso deste no setor de metalurgia, principalmente porque durante o processo de investigação, os colaboradores acidentados devem interagir com a equipe na investigação e normalmente o colaborador de chão de fábrica de metalurgica apresenta escolaridade básica o que dificulta a sua participação se o método de investigação for muito complexo.

O método de Ishikawa também é conhecido como espinha de peixe, diagrama de causa e efeito ou 6 M, é um método que poderá ser usado por todos os níveis hierárquicos da empresa, permite estruturar hierarquicamente os problemas geradores do incidente ou acidente, as causas são analisadas e agrupadas seguindo o conceito dos 6 M, onde o incidente ou acidente pode ocorrer devido a falhas em: materiais, métodos, mão-de-obra, máquinas, meio ambiente e / ou medidas.

No apêndice K – Diagrama de Causa e Efeito, segue um modelo do diagrama que poderá ser usado para investigação dos incidentes e acidentes.

4.5.3.2 Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva

O item “4.5.3.2 Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

92 A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para tratar as não-conformidades reais e potenciais, e para executar ações corretivas e ações preventivas. O(s) procedimento(s) deve(m) definir requisitos para: a) identificar e corrigir não-conformidade(s) e executar ações para mitigar suas conseqüências para a SST, b) investigar não-conformidade(s), determinar sua(s) causa(s) e executar ações para evitar sua repetição. c) avaliar a necessidade de ação(ões) para prevenir não-conformidade(s) e implementar ações apropriadas, desenhadas para evitar sua ocorrência. d) registrar e comunicar os resultados da(s) ação(ões) corretiva(s) e ação(ões) preventiva(s) executada(s); e e) analisar criticamente a eficácia da(s) ação(ões) corretiva(s) e ação(ões) preventiva(s) executada(s).

Quando a ação corretiva e a ação preventiva identificam perigos novos ou modificados, ou a necessidade de controles novos ou modificados, o procedimento deve requerer que as ações propostas sejam submetidas a uma avaliação de riscos antes de sua implementação.

Qualquer ação corretiva ou ação preventiva executada para eliminar as causas de não-conformidade(s) real(is) ou potencial(is) deve ser adequada à magnitude dos problemas e comensurável com o(s) risco(s) de SST encontrado(s).

A organização deve assegurar que quaisquer mudanças necessárias resultantes de ações corretivas e ações preventivas sejam feitas na documentação do sistema de gestão da SST.

Não-conformidade é quando se deixa de atender algum requisito exigido pela norma OHSAS 18001 (2007), as falhas podem ocorrer em qualquer assunto do sistemas de gestão, podendo ser a falta de treinamento para profissionais que atuam em atividades de risco, falta de procedimento ou registro, documento desatualizado, máquinas sem proteção, enfim, diversas falhas caracterizam que o setor, equipamento ou condição estão não-conformes. Elas precisam ser tratadas pois são forte indicadores que levarão a acidentes de trabalho, portanto tornam o SGSST vulnerável. Abaixo a imagem representa todo o processo de gestão que se deve adotar para reconhecer e tratar a não-conformidade.

93

Figura 19: Gestão de Não-conformidades.

Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/o-que-e-nao-conformidade

As não-conformidades precisam ser investigadas e então, traça-se um plano de ação para tratamento de suas causas, as ações não devem se restringir somente no setor da ocorrência e sim ser ampliadas para todos os demais setores da organização que podem ter equipamento, condições de trabalho ou métodos semelhantes ao que se investigou.

4.5.4 Controle de registros

O item “4.5.4 Controle de registros”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A organização deve estabelecer e manter registros, conforme necessário, para demonstrar conformidade com os requisitos de seu sistema de gestão da SST e desta Norma OHSAS, bem como os resultados obtidos.

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para a identificação, armazenamento, proteção, recuperação, retenção e descarte de registros.

Os registros devem ser e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis.

94

O sistema de gestão de SST é desenvolvido para controlar os perigos e riscos da organização, melhorar as condições de trabalho e promover a saúde e segurança do trabalhador. Ao se criar procedimento e instruções de trabalho para realizar tal controle, é definido os registros que evidenciarão que o monitoramento está sendo realizado e que o sistema está operando corretamente.

A organização deverá criar procedimento para estabelecer como será feito a gestão de registros, quanto a criação, treinamento de uso, aplicação, retenção, armazenamento e descarte.

A tabela abaixo indica alguns registros que o Sistema de Gestão de SST da metalurgica poderá adotar para controlar seus perigos, portanto não deverá se limitar somente a estes, pois cada empresa apresenta caracteristicas diferentes e muitas vezes serão necessários outros controles.

95

IDENTIFICAÇÃO F-SA 001 FSST 001 FSST 003 FSST 004 FSST 005 FSST 006 FSST 007 FSST 008 FSST 009 FSST 010 FSST 011 FSST 012 FSST 013 FSST 014 FSST 015 FSST 016 FSST 017 FSST 018 FSST 019 FSST 020 FSST 021 FSST 022 FSST 023 FSST 024 FSST 025 FSST 026 FSST 027 FSST 028 FSST 029 FSST 030 FSST 031 FSST 032 FSST 033

REVISÃO TÍTULOS Diálogo Diário Integração de Trabalhador Análise de Acidente e Incidente Lista de Frequência Treinamento Diário de Bordo de Lingas de Correntes Diário de Bordo em Equipamento Oxiacetileno Relatório de Desvio Padrão de Segurança Convocação para Reintegração Reintegração do Trabalhador Avaliação da Reintegração do Trabalhador Ata de Reunião SST Controle do Diário de Bordo Dispositivo de Movimentação PTE - Permissão para Trabalho Especial Diário de Bordo em Cavaletes Teste de EPI Diário de Bordo em Esmerilhadeira e Retifica Pesquisa de Satisfação Interna Referente a SST SIPAT Formulário Dados Estatísticos Questionário de Auditoria Interna OHSAS 18001 Diário de Bordo em Cinta de Poliester Diário de Bordo da Empilhadeira Diário de Bordo em Caminhão Munck Avaliação Ocupacional Funcional Admissional Avaliação Ocupacional Funcional Freqüência de Cinesioterapia Laboral Evolução Lista de Freqüência de Treinamentos em Ergonomia Controle de Frequência Ambulatorial Objetivos e Metas Matriz de Versatilidade Check List de Segurança em Ônibus Homologação de EPI’s Lista de Verificação e Ficha de Controle de Engrada – Cinto de Segurança

Avaliação Prévia do Acidente de Trabalho Verde 0 Gestão de SST. Tabela 3: Registros do Sistema FSST 034

Fonte: Próprio autor

96

4.5.5 Auditoria interna

O item “4.5.5 Auditoria interna”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que: A organização deve assegurar que as auditorias internas do sistema de gestão da SST sejam conduzidas em intervalos planejados para: a) determinar se o sistema de gestão da SST: 1) está em conformidade com os arranjos planejados para a gestão da SST, incluindo-se os requisitos desta Norma OHSAS; 2) foi adequadamente implementado e é mantido; e 3) é eficaz no atendimento à política e aos objetivos da organização. b) fornecer informações à administração sobre os resultados das auditorias.

Programa(s) de auditoria deve(m) ser planejado(s), estabelecido(s), implementado(s) e mantido(s) pela organização com base nos resultados das avaliações de riscos das atividades da organização e nos resultados de auditorias anteriores.

Procedimento(s) de auditoria deve(m) ser estabelecido(s), implementado(s) e mantido(s) para tratar: a) das responsabilidades, competências e requisitos para se planejar e conduzir as auditorias, para relatar os resultados e reter os registros associados; b) da determinação dos critérios de auditoria, escopo, frequência e métodos.

A seleção de auditores e a condução das auditorias devem assegurar objetividade e imparcialidade do processo de auditoria.

Araújo (2006) define auditoria interna como o processo que busca identificar a conformidade do sistema de gestão com os documentos de referência aplicaveis, para atendimento do requisitos internos, certificação externa, reconhecimento externo de fornecedores e / ou qualificação de fornecedores.

Araújo (2006) ainda retrata os beneficios que a organização tem ao se adotar processos de auditoria interna, ela passa a verificar a conformidade com requisitos legais, identificando não conformidades que possam gerar acidentes, doenças, prejuizos ao patrimonio, interdições, problemas sociais ou multas a empresa, além desse beneficios, Araújo (2006) citam outros abaixo: a)

Melhorar o desempenho de SSO da organização nas unidades de processo; b) Acelerar o desenvolvimento global do sistema de gestão; c) Melhorar o sistema de gerenciamento de risco do processo; d) Desenvolver uma base para otimizar os recursos materiais necessários, e) Facilitar a comparação e troca de informações entre operações e unidades de processo;

97

f) Aumentar o nível de atenção e responsabilidade dos trabalhadores; g) Identificar possibilidade de redução de custos otimizando os recursos destinados a gestão de SST, h) Avaliar o programa de treinamento fornecendo dados para direcionar o programa de forma adequada; i) Prover as informações necessárias para uso em emergência avaliando a adequação do plano de emergência; j) Fornecer dados adequados e atualizados para tomada de decisão envolvendo gestão de mudanças nos processos, sistema de produção e/ ou metódo de trabalho; substituição de produtos químicos impactantes etc; k) Buscar maior apoio da alta administração em apoiaro programa de SSO; l) Avaliar o nível de controle do sistema de documentação em função dos critérios e requisitos estabelecidos; m) Contribuir para melhoria da relação com orgãos governamentais, convencendo-os a prever e executar ações corretivas e preventivas; n) Atender aos questionamentos e ansiedades dos acionistas; o) Redução das apólices de seguro.

4.5.5.1 Como planejar a auditoria interna

Rossa (2011), cita que é necessário definir um auditor lider e criar o programa anual de auditorias, descrevendo as áreas a serem auditadas, o cronograma de auditorias com datas e horários, o escopo da auditoria, a norma a ser auditada e os nomes do auditado e auditor. Após o programa ser aprovado pelo Representante de Direção da organização, agenda-se reunião com a equipe de auditores para definir formulários e alinhar a programação com todos. Antes da auditoria, é necessário se reunir com o supervisor ou gerente da área para acertar a data e horário da auditoria, o processo a ser analisado criticamente, tratamento a ser dado as questões sigilosas ou de maior suscetibilidade e nomes dos auditados, o prazo ideal para reunião é uma semana antes da auditoria.

4.5.5.2 Relatório final de auditoria

No final da auditoria o auditor deverá elaborar relatório com informações claras e precisas, esse relatório deverá ser apresentado para análise crítica pela Alta Direção.

A norma OHSAS 18002 (2008) cita abaixo as informações que devem conter no relatório:

objetivos e escopo da auditoria,

98

Informações sobre o plano da auditoria (identificação dos membros da equipe da auditoria e dos representantes dos auditados; as datas da auditoria e a identificação das áreas sujeitas à auditoria), identificação dos documentos de referência e outros critérios de auditoria utilizados para conduzir a auditoria (por exemplo, OHSAS 18001, procedimentos de SST), Detalhes das não-conformidades identificadas, Quaisquer comentários pertinentes sobre o quanto o sistema de gestão da SST: - está em conformidade com os arranjos planejados, - está sendo adequadamente implementado e mantido, - atinge a política e os objetivos de SST estabelecidos.

4.6. Análise crítica pela direção

O item “4.6 Análise crítica pela direção”, da Norma OHSAS 18001 (2007) estabelece que:

A Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da SST da organização, em intervalos planejados, para assegurar sua continuada adequação, pertinência e eficácia. As análises críticas devem incluir a avaliação de oportunidades para melhoria e a necessidade de alterações no sistema de gestão da SST, inclusive da política de SST e dos objetivos de SST. Os registros das análises críticas pela direção devem ser retidos.

As entradas para as análises críticas pela direção devem incluir: a) resultados das auditorias internas e das avaliações do atendimento (compliance) aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos subscritos pela organização; b) resultados da participação e consulta (ver 4.4.3); c) comunicação(ões) pertinente(s) proveniente(s) de partes interessadas externas, incluindo reclamações; d) o desempenho da SST da organização; e) extensão na qual foram atendidos os objetivos; f) situação das investigações de incidentes, das ações corretivas e das ações preventivas; g) ações de acompanhamento das análises críticas pela direção anteriores; h) mudança de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e outros relacionados à SST; e i) recomendações para melhoria.

As saídas das análises críticas pela direção devem ser coerentes com o comprometimento da organização com a melhoria contínua, e devem incluir quaisquer decisões e ações relacionadas a possíveis mudanças: a) no desempenho da SST; b) na política e objetivos de SST; c) nos recursos; e d) em outros elementos do sistema de gestão da SST. As saídas pertinentes da análise crítica pela direção devem ficar disponíveis para comunicação e consulta (ver 4.4.3).

99

A análise crítica tem como objetivo verificar se o sistema de gestão está tendo o desempenho adequado. A regularidade das análise poderá ser definida de acordo com relevância dos assuntos, por exemplo, é importante ralizar análise crítica mensal sobre os indicadores de acidentes, já quanto a aplicabilidade de procedimentos e instruções de trabalho poderá ser feito semestralmente, o representante de direção (RD), deverá definir cronograma de análise crítica de cada assunto do sistema de gestão e encaminhálo a alta direção junto com os dados e relatórios para serem analisados.

A norma OHSAS 18002 (2008), recomenda que para planejar uma análise crítica pela Alta Direção, deve-se definir os tópicos a serem abordados, as pessoas que deverão participar da análise, de forma a facilitar o entendimento de determinados assuntos, as responsabilidades de cada um perante a análise e como será feito registro. A norma ainda indica quais as entradas que devem ser consideradas na análise crítica, seguem abaixo:

relatórios de emergências (reais ou de simulados), pesquisas de satisfação de trabalhadores, estatísticas de incidentes, resultados de inspeções de órgãos de fiscalização, resultados e/ou recomendações do monitoramento e medição, desempenho da SST de terceirizados, desempenho da SST dos produtos e serviços fornecidos, informações sobre mudanças nos requisitos legais e outros. relatórios de cada gerente sobre a eficácia do sistema em sua área, relatórios sobre os processos contínuos de identificação de perigos, avaliação de riscos e controle de riscos, progresso no cumprimento dos planos de treinamento de SST. adequação, pertinência e eficácia dos processos atuais de identificação de perigos, avaliação de riscos e controle de riscos, níveis atuais de riscos e eficácia das medidas de controle existentes, pertinência dos recursos (financeiros, materiais, de pessoal), estado da preparação para emergências, avaliação dos efeitos de mudanças previstas na legislação ou tecnologia.

Os assuntos a serem analisados não devem se restringir somente aos citados acima, pois cada empresa apresenta caracterisitcas particulares que também precisam ser analisadas.

Ciclo de Melhoria Contínua Através das Análises Críticas

100

Uma das funções do processo de análise crítica é garantir a melhoria contínua dos processos de SST, a figura abaixo representa o fluxo que deve ter o sistema de gestão a partir da análise crítica.

Figura 20: Ciclo de Melhoria Contínua Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/pra-que-servem-as-auditorias-internas/

101

5 RESULTADOS

O principal motivo para implantação de um sistema de gestão de segurança e saúde está no controle dos perigos e riscos, as caracteristicas e complexidade do sistema é determinado a partir do estudo de perigos e avaliação dos riscos. O risco é a multiplicação de coeficientes determinados para severidade, probabilidade e detecção, conforme definido em procedimento que segue anexo a este trabalho, no entanto o valor obtido desta multiplicação determina a magnitude do risco e consequentemente a importância que este tem para o sistema de gestão.

Os perigos poderão ter seus riscos avaliados com valores que variam de 1 até 48, sendo que 1 significa perigos com baixa severidade em caso de acidente, baixa probabilidade de ocorrência e fácil detecção pelo operador, já os risco avaliados com valores de 48 ou próximo, significam que são de alta magnitude, alto grau de severidade em caso de acidentes, alta probabilidade de ocorrência e dificil detecção pelos trabalhadores. Nesse trabalho serão considerados significativos os riscos que apresentarem valores iguais ou maiores que 16 de magnitude, sendo necessário determinar medidas de controles rigorosas, os quais podem ser estabelecidos por procedimentos, instruções de trabalho, check-list, etc.

O resultado da avaliação dos perigos na metalurgica obteve o seguinte resultado: •

Atividades identificadas com riscos significativos: 55

•

Número de perigos avaliados nas 55 atividades: 58

Quantidade de riscos identificados 05 08 31 14

Magnitude do risco (severidade probabilidade x detecção) 27 24 18 16

A tabela abaixo apresenta cada uma das atividades e riscos significativos, ordenando dos mais críticos aos menos criticos.

x

102

Ordem

RISCOS SIGNIFICATIVOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO

Local

Atividade

Perigo

Risco

Arranjo 1

Receb.,

movim.

e

expedição de materiais

físico

inadequado

Carregamento

Contato

com

a

serra circular Contrução de alvenaria ou Contato reforma

com

a

serra circular

27

27

27

Contato com o 2

Revestimento de parede disco da máquina

Manutenção predial

(azulejos)

de

corte

de

27

azulejo Instalação de coberturas Contato (telhados)

estoque interno

planos

máquina de plasma Retirada

das

peças

da

máquina e transporte para

Queda

furos

5

Composição

de

soldado (máquina)

perfil

de

fagulhas, cavacos

Preparação de laminados Furação da peça com a Projeção máquina CNC BDL

de

materiais

Furação e retificação dos Projeção

não planos

de

materiais

o acabamento

4

de

materiais

Colocação das chapas na Queda Preparação de laminados

a

serra circular

Transporte de chapas até o Queda

3

com

cavacos

de

27

24

24

24

24

24

Transporte das chapas do estoque até a máquina Queda de material 24 Granges

103

Ordem

RISCOS SIGNIFICATIVOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO

Local

Atividade

Perigo

Risco

Trabalhos com furadeira 6

Usinagem

radial

ou

magnética,

de fresa,

base Projeção

de

torno, cavacos

24

mandrilhadora ou plaina Projeção 7

Jateamento

de

Jateamento de peças com granalha em alta granalha

pressão contra o

24

corpo Transporte de chapas até o estoque interno Colocação das chapas na máquina de plasma

Prensamento Peça

Preparação de laminados planos

Retirada

das

içada

prensar

pessoa 18

contra máquina Peças

8

18

peças

da

máquina e transporte para acabamento

prensar

mãos aos retirálas manualmente da máquina Corte em canto vivo de chapas

Retirada da rebarba das extremidades

das

peças

cortadas Retirada das peças

9

Preparação de laminados não planos (perfil)

do

estoque e transporte para a serra Corte da peça na serra

18

Corte em canto vivo de chapas

Prensamento

de

membros Corte em canto vivo de chapas

18

18

18

18

104

Ordem

RISCOS SIGNIFICATIVOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO

Local

Atividade

Perigo

Risco

Corte

caso

a

esmerilhadeira Montagem e solda

10

solte da mão do

18

operador

Preparação de laminados

Corte em canto

não planos (perfil)

vivo de peças Contato

18

da

Acabamento

esmerilhadeira

(esmerilhadeira)

com o corpo do

18

operador (corte) Esmerilhamento da área a ser soldada para retirada de carepa

Contato

da

esmerilhadeira com o corpo do

18

operador (corte)

Transporte das chapas do Peça

prensar

estoque até a máquina operador contra a 18 Granges

11

Composição

de

soldado (máquina)

perfil Roletagem da peça pronta para desempenar a alma

esteira de roletes Peça

prensar

operador contra a 18 esteira de roletes

Transporte da peça até a Peça

prensar

prensa para desempenar as operador mesas

contra 18

prensa mecânica Contato

Esmerilhamento da solda

o

da

esmerilhadeira com o corpo do operador (corte)

18

105

Ordem

RISCOS SIGNIFICATIVOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO

Local

Atividade

Esmerilhamento da área a ser soldada para retirada de carepa

Transporte da mesa do 12

Composição

de

perfil perfil

soldado (manual)

Perigo

Risco

Contato esmerilhadeira

com o corpo do

Peça

prensar

operador

carro de transporte

prensar

13

Recebimento

contra 18

Peça

prensar

operador

o

contra 18

objeto parado prensar

operador contra a 18 carreta

movimentação e expedição de materiais

o

objeto parado

Peça Recebimento,

contra 18

esteira de roletes

alma em cima da outra operador

Transporte da peça até o

18

operador (corte)

Giro da peça para apoiar a Peça

mesa do perfil

da

Peça Carregamento

prensar

operador contra a 18 carreta

Preparação da peça para retirada de ferrugem e carepa 14

Montagem e solda

Contato

da

esmerilhadeira com o corpo do

18

operador (corte) Contato

da

Acabamento

esmerilhadeira

(esmerilhadeira)

com o corpo do operador (corte)

18

106

Ordem

RISCOS SIGNIFICATIVOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO

15

Local

Manutenção

Atividade

elétrica

mecânica

e

Perigo

Risco

Contato Realização de reparos

com

lâmina de estilete 18 (corte) Contato

Escavação 16

com

lâmina

de 18

ferramentas

Manutenção predial

Contato Instalação elétrica predial

com

lâmina de estilete 18 (corte)

Trabalhos com furadeira 17

Usinagem

radial

ou

magnética,

de

base Contato

fresa,

torno, cavacos

com

18

mandrilhadora ou plaina Material

18

Jateamento

Transporte da peça até a porta da cabine

em

movimentação prensar operador 18 contra

objeto

parado Material

em

Transporte da peça da movimentação cabine 19

Pintura

de

jato

até

o prensar operador 18

cavalete

contra

objeto

parado Tombamento da peça para pintura do lado posterior

Peça

prensar

operador

o

contra 18

objeto parado

107

Ordem

RISCOS SIGNIFICATIVOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO

Local

Atividade

Perigo

Risco

Material

em

Transporte da peça seca movimentação 20

Pintura

até

o

carrinho

da prensar operador 18

expedição

contra

objeto

parado

21

22

Preparação de laminados planos

Retirada das rebarbas das extremidades

das

peças

cortadas

Preparação de laminados não planos

23

de

soldado (máquina)

perfil

Composição

de

soldado (manual)

Acabamento

Particula

(esmerilhadeira)

suspensão

ser soldada para retirada de carepa

para retirada de carepa

montagem

26

Montagem e solda

Manutenção predial

(retirada

em

em

Particula

em

suspensão Particula

em

suspensão

perfil Esmerilhamento da chapa Particula

em

s

uspensão

Preparação das peças para

25

suspensão

suspensão

Esmerilhamento da solda

24

em

Particula

Montagem e solda

Esmerilhamento da área a Composição

Particulas

de

ferrugem e carepa)

Particula

em

suspensão

16

16

16

16

16

16

Acabamento

Particula

(esmerilhadeira)

suspensão

Escavação

Poeira mineral

16

Poeiras

16

Construção de alvenaria ou reforma

em

16

16

108

Ordem

RISCOS SIGNIFICATIVOS PARA O SISTEMA DE GESTÃO

Local

27

Manutenção predial

28

Jateamento

29

Pintura

Atividade

Revestimento de parede (azulejo) Jateamento de peças com granalha Retirada do pó da peça com ar comprimido Acompanhamento

30

Inspeção de qualidade

montagem

de

peças

da e

verificação de dimensional

Perigo

Risco

Poeiras

16

Poeira

16

Poeira

16

Particula suspensão

em

16

109

6 CONCLUSÃO

Os resultados apresentados no capítulo 5 – “Resultados”, mostram a quantidade de perigos e magnitude dos riscos existente no ambiente de trabalho de empresa de fabricação de estrutura metálica, no entato justifica a importância em investir em segurança para proteção do trabalhador.

Não foi definido controle para cada risco encontrado nesse estudo, pois o objetivo deste trabalho é orientar para implantação de um sistema de gestão de SST que é bastante amplo e complexo.

A metodologia empregada severidade x probabilidade x detecção, é eficiente e seu auxilio na elaboração do plano de ações para a conteção de riscos da empresa é muito significativo, não apresentando nenhuma dificuldade no desenvolvimento e obtenção dos resultados.

Este trabalho serve como base para a elaboração de estudos em empresas de mesmo ramo de atividade, porém não deverão ser considerados os mesmos critérios de avaliação, sendo necessários para tal uma análise criteriosa e adequada para o caso.

Outra particularidade está nas questões de legislação, pois algumas leis citadas são municipais ou estaduais, as quais são definidas somente para a região na qual a metalurgica de estudo está instalada.

Conforme citado em capitulos deste trabalho, a vantagem de se investir em segurança é muito significativa para o empresário, pois torna a empresa mais competitiva no mercado e com boa reputação e também para o colaborador que trabalha, sendo motivado e com sua saúde e segurança integras, além de muitos outros beneficios.

A Norma OHSAS 18001 (2007), usada como referência para desenvolvimento deste trabalho, orienta para as condições e requisitos mínimos de SST que uma empresa necessita atender para que seja consistente, porém as melhorias em segurança não se deve limitar somente ao que estabelece a Norma OHSAS 18001 (2007), a organização pode e deve ir além nas suas ações de segurança.

110

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIA

ABDALLA, EDUARDO CARVALHO. PCMSO e ASOs adequados são resultados de profissional responsável. Revista Proteção. São Paulo - SP (2012).

AMBROZEWICZ , PAULO HENRIQUE LAPORTE. Metodologia para Capacitação e Implantação de Sistema de Gestão da Qualidade em Escala Nacional para Profissionais e Construtoras Baseada no PBQP-H e em Educação à Distância.

Unidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis-SC (2003).

ARAÚJO, GIOVANNI MORAES. Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18.001 e ISM Code Comentados.1º Edição. Rio de Janeiro – RJ. Editora GVC (2006).

ARAÚJO, NELMA MIRIAN CHAGAS. Proposta de Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, Baseado na Ohsas 18001, para Empresas Construtoras de Edificações Verticais. João Pessoa – PB (2002).

ASSMANN, RÔMULO. Repensando a Capacitação de Segurança do Trabalho.

Revista CIPA, edição 414, pág.68. São Paulo-SP ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. 2a. ed. Rio de Janeiro (RJ).

ABNT, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15219: Plano de emergência contra incêndio – Requisitos. Rio de Janeiro (RJ). ABNT, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro (RJ). ABNT, 2002.

BARREIROS, DORIVAL, ET. AL. Fatores Organizacionais Críticos para Implementar um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo, SP (2005).

BAUMECKER, I. C.; KHOURI, M. A, FORTE, V. J. Guia de Análise de Acidente de Trabalho. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo- SP (2010).

111

BENITE, ANDERSON GLAUCO. Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho para Empresas Construtoras. (2004).

BSI, 2007: OHSAS 18001: Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Requisitos.

BSI, 2008: OHSAS 18002: Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Requisitos. Diretrizes para Implementação da OHSAS 18001:2007.

BUENO, MONISE CARLA, 2014. Entendendo a Gestão de Documentos. Disponível em

<

http://www.blogdaqualidade.com.br/entendendo-a-gestao-de-documentos/>

Acesso em 26 de julho de 2014.

DE BASTIANI, JEISON ARENHART, 2013. Workflow na Gestão de Documentos.

Disponível

em

<

http://www.blogdaqualidade.com.br/workflow-na-gestao-de-

documentos/> Acesso em 08 de agosto de 2014.

DE CICCO, FRANCESCO, 2009. A OHSAS 18001 e a certificação de sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. QSP, São Paulo. Disponível em < http://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&q=gest%C3%A3o+de+sst&btnG=&lr= > Acesso em 23 de junho de 2014.

FUNDACENTRO – PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA. Disponível em;

<

http://solutions.3m.com.br/3MContentRetrievalAPI/BlobServlet?lmd=1245426065000 &locale=pt_BR&assetType=MMM_Image&assetId=1180614577310&blobAttribute=I mageFile>. Acesso em: 20 junho 2014.

GONÇALVES, CRISTIANE, 2013. Instrução de Trabalho (IT) na ISO 9001, como e quando utilizar?. Disponível em < http://certificacaoiso.com.br/instrucao-de-trabalhoit-na-iso9001-como-quando-utilizar/> Acesso em 27 de julho de 2014.

GONÇALVES, J. M., ET. AL. Análise da Atividade na Análise de Acidentes do Trabalho. São Carlos, SP (2010).

GUIA PRÁTICO 3M – PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA. 3M DO BRASIL.

Disponível

em;

http://solutions.3m.com.br/3MContentRetrievalAPI/BlobServlet?lmd=1373632446000

112

&locale=pt_BR&assetType=MMM_Image&assetId=1361653082099&blobAttribute=I mageFile>. Acesso em: 18 junho 2014.

LAPA, REGINALDO PEDREIRA. Metodologia de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Ocupacionais.São Paulo – SP (2006).

MASSOCO, DANIEL BIAZUS. Uso da Metodologia Árvore de Causas na Investigação de Acidentes Rural. Santa Maria – RS (2008) MELLER, GUILHERME SEMPREBOM. Elaboração da Matriz de Risco e Perigo em Uma Empresa de Beneficiamento de Carvão Mineral. Criciúma - SC (2011).

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO .

PREVENÇÃO

DE

RISCOS

NR-09 – PROGRAMA DE

AMBIENTAIS.

Disponível

em;

<

http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF1CA0393B27/nr_09_at. pdf>. Acesso em: 17 junho 2014.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO . NR-17 – ERGONOMIA. Disponível em;

<

http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEFBAD7064803/nr_17.pdf >. Acesso em: 20 junho 2014.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO . NR-33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS

TRABALHOS

EM

ESPAÇO

CONFINADO.

Disponível

em;

<

http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A39E4F614013A0CC54B5B4E31/NR33%20(Atualizada%202012).pdf>. Acesso em: 20 junho 2014.

MINISTÉRIO

DO

TRABALHO

E

EMPREGO

.

NR-06

-

NORMA

REGULAMENTADORA 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI..

Disponível

em;

<

http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001388130953C1EFB/NR06%20(atualizada)%202011.pdf>. Acesso em: 17 junho 2014.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO . NR-07 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO. Disponível em; < http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR07%20(atualizada%202013).pdf >. Acesso em: 17 junho 2014.

113

MORANDI, VALÉRIA REGINA DE ALMEIDA, ET. AL. Manual de Gestão de Documentos. Rio de Janeiro, RJ (2012).

NETO, J. B. M. R, TAVERES, J. C. T, HOFFMANN, S. C. Sistemas de Gestão Integrados. Editora Senac São Paulo. São Paulo - SP (2008).

OLIVEIRA, J. M.; DOS SANTOS, F. C. C. A. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, Um Mito ou Realidade?. Revista Gestão & Saúde. Curitiba- PR (2012).

OLIVEIRA, JOÃO CÂNDIDO. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, Uma Questão Mal Compreendida. São Paulo – SP (2003).

OLIVEIRA, OTAVIO JOSÉ, ET. AL. Diretrizes para Implantação de Sistemas de Segurança e Saúde do Trabalho em Empresas Produtoras de Baterias Automotivas. São Carlos, SP (2010).

PALÁCIO DO PLANALTO. Lei 8.159 de 8 de janeiro de 1991 (política nacional de arquivos

públicos

e

privados).

Disponível

em

<

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm > Acesso em 26 de julho de 2014.

PETERSEN, ANTONIO CARLOS SILVA. Plano de Emergência Garante Segurança em Químicas e Petroquímicas. Revista Emergência. Disponível em < http://www.revistaemergencia.com.br/noticias/leia_na_edicao_do_mes/plano_de_emerg encia_garante_seguranca_em_quimicas_e_petroquimicas/J9jgA5yA/5124> .Acesso em 12 de agosto de 2014.

REVISTA EMERGÊNCIA. Plano de emergência em mineradora carbonífera mostra

como

minimizar

impacto

dos

sinistros.

Disponível

em

<http://www.protecao.com.br/noticiasdetalhe/A5yJAQ/pagina=1> .Acesso em 12 de agosto de 2014.

REVISTA PROTEÇÃO. Melhor Case em Comunicação em SST 2005. Disponível em

<

http://www.protecao.com.br/materias/premio_p_r_o_t_e_c_a_o_brasil/melhor_case_em _comunicacao_em_sst_2005/A5yAAc> .Acesso em 09 de julho de 2014.

114

ROSSA, GIOVANA, 2011. Como Planejar uma Auditoria Interna. Disponível em http://blog.qualidadesimples.com.br/2011/07/11/como-planejar-uma-auditoria-interna/> Acesso em 27 de agosto de 2014.

SIQUEIRA, I. L. C. P, KURCGANT, P. Estratégia de Capacitação de Enfermeiros Recém-admitidos em Unidades de Internação Geral. EEUSP. São Paulo – SP (2005).

115

ANEXO A: Procedimento de Identificação de Perigos, Avaliação dos Riscos e Determinação de Controles.

116

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

117

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

118

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

119

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

120

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

121

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

122

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

123

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

124

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

125

ANEXO B: Levantamento de Necessidade de Treinamento.

126

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

127

ANEXO C: Lista de FrequĂŞncia de Treinamento.

128

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

129

ANEXO D: Avaliação Imediata de Treinamento.

130

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

131

ANEXO E: Avaliação de Eficácia de Treinamento.

132

Fonte: ICEC – Indústria da Construção LTDA.

133

APÊNDICE A: Identificação de Perigos e Riscos e Controles do Sistema de SST.

134

Esc.

Esc.

1à4

1à4

1à3

A

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Esmagamento, Queda de materiais

prensamento, danos materiais

Transporte das Preparação de laminados planos

chapas até o estoque interno, próximo as

Prensamento, Batida contra

esmagamento, hematomas.

máquinas.

Prensamento, Prensamento

esmagamento, hematomas.

Esmagamento,

Colocação das chapas

Queda de materiais

materiais.

na máquina de plasma

prensamento, danos

Peça içada prensar pessoa

Esmagamento, prens.,

contra máquina

amput. membros.

135

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Radiação

Queimaduras

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Claridade excessiva

Desconforto

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Fumos metálicos

Problemas respiratórios

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Prensamento de membros

Hematomas,

/ Batida contra

esmagamento

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Acompanhamento do

Preparação de laminados planos

corte

Levantamento e transporte manual de peso

Fratura de membros

Retirada das peças da máquina e transporte

Problemas ergonômicos

Queda de materiais

para o acabamento

inferiores, prensamento, esmagamento de membros

Peças prensar as mãos ao

Esmagamento de

retirá-las manualmente

membros, fraturas

136

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST

Retirada das peças da máquina e transporte

Preparação de Laminados Planos

para o acabamento

MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Significância

Ra=Sv.Pb.Dt

(Pb)

Detecção (Dt)

Dano

Probabilidade

Perigo

Severidade (Sv)

Atividade Geradora

AVALIAÇÃO RISCO Situação Ocupacional

Local

IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO

Controle

Esc.

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

A

2

1

3

6

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda ao descer da

Torções, escoriações,

máquina

cortes

Peça quente

Queimadura

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Canto vivo em chapas

Cortes

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Canto vivo em peças

Cortes

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partículas

Lesão nos olhos

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partícula em suspensão

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

Retirada da rebarba das extremidades de peças cortadas Choque elétrico

Queda de altura

Furação e retificação

Projeção de cavacos,

Queimadura, parada cardíaca Lesões na coluna, traumatismos Cortes, lesão ocular

137

1a4

1a3

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Cortes.

A

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Material cair da corrente

Fratura, prensamento.

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

com a máquina

fraturas.

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

com a máquina

fraturas.

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Preparação de Laminados Não Planos

de membros superiores

para a serra Peça causar prensamento de operador com a máquina Corte da peça na

Cantos vivos da peça

serra

(rebarba)

no transfer até a linha de furação

Significância

1a4

estoque e transporte

Transporte da peça

Ra=Sv.Pb.Dt

Esc.

Peça causa prensamento

correntes)

Detecção

Esc.

Retirada das peças do

transfer (usando

Controle

Esc.

Queda de materiais

Transportá-la para o

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Prensamento, esmagamento Prensamento, esmagamento de membros.

Corte, escoriações, fraturas.

138

Detecção

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

N

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

2

3

2

12

Sim

Seguir Procedimento xxx

Queimadura

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Esmerilhadeira cair da

Cortes, amputações de

mão do operador

membros

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Canto vivo em peças

Cortes

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partículas

Lesão ocular

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partículas em suspensão

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

Choque elétrico

parada cardíaca

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

Dano

Projeção de cavacos

Cortes, lesão ocular

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

com a máquina

fraturas.

Significância

Probab.

Esc.

Perigo

Ra=Sv.Pb.Dt

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Furação da peça com

Preparação de Laminados Não Planos

a Máquina CNC BDL

Corte para ajuste de dimensões com o maçarico

Montagem e solda

Maçarico cair da mão do operador

139

Preparação de Laminados Não Planos

olhos

Esc.

1a4

1a4

1a3

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Esc.

Controle

Peças quentes

Queimadura da pele

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Fumos metálicos

Problemas respiratórios

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda de material içado

Prensamento, esmagto.

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Problemas ergonômicos

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

4

1

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Levantamento manual de Montagem e Solda

Queimadura da pele e

Detecção

Radiação não ionizante

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

peso Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra objeto parado

fraturas

Batida contra peça

Cortes, escoriações

Queda de altura

Ruído

Lesões na coluna, traumatismos Perca auditiva

140

Esmerilhadeira entrar em

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Esc.

Controle

Corte

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partícula

Lesão ocular

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partícula em suspensão

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

4

1

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

contato com colaborador

Preparação de Laminados não Planos

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Acabamento (esmerilhadeira)

Choque elétrico

Queda de altura

Ruído

Transporte da peça

Queda de materiais

Queimadura, parada cardíaca Lesão na coluna, traumatismos Perca auditiva Prensamento, esmagamento

até o carro de transporte interno

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra carro de transporte

fraturas

141

Esmerilhadeira entrar em

Composição de Perfil Soldado (máquina)

área a ser soldada para retirada de

a máquina (Granges)

Acompanhamento da

1a3

Significância

1a4

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

1a4

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partícula

Lesão ocular

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partícula em suspensão

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

Queimadura, parada cardíaca.

Ruído

Perca auditiva

N

3

4

1

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda de materiais

Prensamento, esmagto.

A

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra a esteira de roletes

fraturas

A

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

A

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Radiação

solda da alma na mesa inferior

Esc.

2

Choque elétrico

chapas do estoque até

Esc.

N

carepa

Transporte das

Esc.

Controle

Corte

contato com colaborador Esmerilhamento da

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Monotonia

Queimadura da pele e olhos Estresse

142

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Acompanhamento da solda da alma na

Fumos metálicos

Problemas respiratórios

mesa inferior

Composição de Perfil Soldado (máquina)

Transporte da peça soldada até o inicio

Queda de materiais

Prensamento, esmagamento

do processo para soldar a mesa

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

superior do perfil

contra a esteira de roletes

fraturas

Roletagem da peça

Queda de materiais

Prensamento, esmagamento

pronta para desempenar a alma

Transporte da peça

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra a esteira de roletes

fraturas

Queda de materiais

Prensamento, esmagamento

até a prensa para desempenar as mesas

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra a prensa mecânica

fraturas

143

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST

Composição de Perfil Soldado (máquina)

desempenar as mesas

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

A

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Corte

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partícula

Lesão ocular

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partícula em suspensão

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

4

1

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Resvalo de perfil

Prensamento,

(escorregar)

esmagamento

Esmerilhadeira entrar em contato com colaborador

Esmerilhamento da solda

Dano

Choque elétrico

Ruído

Queimadura, parada cardíaca Perca auditiva

Significância

Esc.

Perigo

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

até a prensa para

Probab.

Transporte da peça

MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Severid.

Atividade Geradora

AVALIAÇÃO RISCO

Sit. Ocupacional

Local

IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO

Controle

144

Composição de Perfil Soldado (manual)

Esmerilhamento da chapa para retirada da carepa

1a4

1a3

Significância

1a4

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção Esc.

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

Choque elétrico

parada cardíaca

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

Ruído

Perca auditiva

N

3

4

1

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Corte

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Esmerilhadeira entrar em

Queda de materiais Transporte da mesa

Prensamento, esmagamento

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra a esteira de roletes

fraturas

Transporte,

perfil

Esc.

Problemas respiratórios

Postura inadequada

posicionamento alma

Esc.

Controle

Partícula em suspensão

contato com colaborador

do perfil

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Queda de materiais

Prensamento, esmagamento

145

Composição de Perfil Soldado (manual)

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Radiação não ionizante

Queimadura pele /olhos

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Contato com peça quente

Queimadura da pele

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Fumos metálicos

Problemas respiratórios

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda de material içado

Prensamento, esmagto.

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Problemas ergonômicos

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Cortes, escoriações

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Soldagem Levantamento manual de peso Batida contra peça

Queda de altura

Lesões na coluna, traumatismos

Giro na peça para apoiar a alma em cima da outra mesa do perfil

Queda de materiais

Prensamento, esmagamento

146 PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST

1a4

1a4

1a3

3

2

3

Significância

Esc.

MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES Ra=Sv.Pb.Dt

Esc.

o

Esc.

Detecçã

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

AVALIAÇÃO RISCO Sit. Ocupacional

Local

IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO

Controle

apoiar a alma em

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

cima da outra mesa

contra objeto parado

fraturas

A

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

do perfil Realização de Solda e

Ver riscos para realização de solda e acabamento, conforme citado anteriormente.

Esmerilhamento Transporte da peça até o carro de transporte

Queda de materiais

Prensamento, esmagto.

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra objeto parado

fraturas

Queda de materiais

Prensamento, esmagamento

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Recebimento de materiais

Receb., movim. e expedição

Composição de Perfil Soldado (manual)

Giro na peça para

Carregamento

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra a carreta

fraturas

Peça prensar operador

Cortes, escoriações,

contra a carreta

fraturas

147

Encravamento de farpa Receb., movim. e expedição de materiais

nas mãos

Queda de materiais

Lesão na coluna, traumatismos múltiplos

Perfuração de mãos.

Prensamento, esmagamento

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

3

3

27

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

2

2

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

3

3

27

Sim

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Queda de altura

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Queda de matérias e/ou Carregamento Arranjo físico inadequado

do operador com diferença de nível, prensamento.

Operador bater contra

Batida contra objeto

peça parada ao fazer o

parado

carregamento das peças na carreta

Contato com serra circular

Corte, amputação

148

Disponibilização das peças no cavalete (perfis)

Significância

Ra=Sv.Pb.Dt

(Pb)

Detecção (Dt)

Dano

Probabilidade

Perigo

Severidade (Sv)

Atividade Geradora

Situação Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Esc.

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

Corte

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partícula

Lesão ocular

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partícula em suspensão

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda de material durante

Esmagamento,

o transporte

prensamento, fratura

Esmerilhadeira entrar em contato com colaborador

Montagem e Solda

Preparação das peças para montagem (retirada de ferrugem, carepas) Choque elétrico

Montagem e

Radiação não ionizante

Queimadura, parada cardíaca Queimadura da pele e olhos

soldagem das partes de acordo com o

Contato com peça quente

Queimadura da pele

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Fumos metálicos

Problemas respiratórios

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

projeto (solda)

149

Montagem e

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Levanto. manual de peso

Problemas ergonômicos

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Batida contra peça

Cortes, escoriações

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

Corte

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partícula

Lesão ocular

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partícula em suspensão

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

soldagem das partes de acordo com o projeto (solda)

Montagem e Solda

Queda de altura

Esmerilhadeira entrar em contato com colaborador

Acabamento (esmerilhadeira)

Choque elétrico

Queda de altura

Lesões na coluna, traumatismos

Queimadura, parada cardíaca Traumatismos

150

disjuntor da máquina

Contato com barramentos

a ser realizada a

energizados

manutenção

Manutenção Elétrica e Mecânica

Verificação da tensão usando o detector de tensão

Contato com partes energizadas

Queda de altura

Realização de reparos

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

A

3

3

1

9

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

3

1

9

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

3

1

9

Não

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Desligamento do

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Queimadura, parada cardíaca, choque elétrico

Queimadura, parada cardíaca, choque elétrico Lesão na coluna, traumatismos diversos

Contato com partes

Queimadura, parada

energizadas

cardíaca, choque

Contato com lâmina

Cortes

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Animais peçonhentos

Envenenamentos

A

3

1

3

9

Não

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Desconforto, problemas ergonômicos

151

Realização de reparos

Esc.

1a4

1a4

1a3

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Esc.

Controle

Batida contra peças

Fraturas, cortes,

paradas

escoriações

Produtos químicos

Irritação da pele

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Lesão a terceiros

N

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

E

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

Queda de ferramentas e materiais de altura

Queda de altura

Contato com lâminas de ferramentas Manutenção predial

Dano

Probab.

Perigo

Sit. Ocupacional

Atividade Geradora

Severid.

Manutenção Elétrica e Mecânica

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Desmoronamento Escavação Poeira mineral

Encravamento de corpo estranho na pele

Lesão na coluna, traumatismos diversos

Cortes, traumatismos

Engolfamentos, soterramento Problemas respiratórios

Perfuração

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

152

Queda de materiais de altura Levantamento manual de peso Construção de

Manutenção predial

alvenaria ou reforma

Contato com disco de serra circular

Queda de altura

Concretagem

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Traumatismos, cortes

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Problemas ergonômicos

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Amputação, corte

N

3

3

3

27

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

3

1

9

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

Lesão na coluna, traumatismos em geral

Poeiras

Problemas respiratórios

Contato com produtos

Ressecamento de pele e

químicos

outros dermatológicos

Cabo de equipamentos

Choque elétrico, parada

elétricos descascados

cardíaca

Queda de altura

traumatismos diversos

153

Levantamento e transporte manual de peso

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

.

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Problemas ergonômicos

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Cortes, amputação

N

3

3

3

27

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Contato com canto vivo Revestimento de

Manutenção predial

paredes (azulejos)

de pisos ou máquina rotativa Contato com produtos

Ressecamento de pele e

químicos

outros dermatológicos

Poeiras

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

Cortes

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

3

9

Não

Seguir Procedimento xxx

Contato com lâmina de estiletes

Instalação elétrica

Queda de altura

Lesão na coluna e traumatismos diversos

predial Choque elétrico

Animais peçonhentos

Queimaduras e parada cardíaca Envenenamento

154

Intoxicação

Contato com produtos

Problemas

químicos

dermatológicos

Manutenção predial

Lesão na coluna e traumatismos diversos

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Inalação de nevoas

Queda de altura

Controle

Queda de materiais

Traumatismos, cortes

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Levantamento de peso

Problemas ergonômicos

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Amputação, corte

N

3

3

3

27

Sim

Seguir Procedimento xxx

N

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Contato com disco de Instalação de

Dano

Probab.

Pintura

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

serra circular

coberturas (telhados) Queda de altura

Encravamento de corpo estranho nas mãos

Lesão na coluna, traumatismos em geral

Perfuração da pele

155

Fraturas, esmagamento, prensamento

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

N

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

E

3

1

3

9

Não

Seguir Procedimento xxx

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Queda de materiais

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Trabalhos com

Usinagem

furadeiras radial, furadeira de base magnética, fresa, torno, mandrilhadora e plaina.

Projeção de cavacos

Lesão ocular

Agarramento de roupas,

Escoriações, fraturas,

acessórios ou membros

prensamento

Contato com cavacos

Cortes

N

2

3

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Piso escorregadio

Hematomas, fraturas

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda de materiais

Prensamento, esmagto.

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Material em

até a porta da cabine

movimentação prensar

Prensamento,

operador contra objeto

esmagamento

Jateamento

Transporte da peça

parado Colocação do carro

Material cair do carrinho

Prensamento

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Batida contra peça

Escoriações, cortes

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

de transporte na cabine

156

Poeira Projeção de granalha em

Jateamento

alta pressão sobre o corpo Jateamento de peças com granalha

Ruído

Falta de ar respirável

Transporte das peças da cabine de jato até Pintura

o cavalete

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

Hematomas

E

3

4

2

24

Sim

Seguir Procedimento xxx

Perca auditiva

N

3

4

1

12

Não

Seguir Procedimento xxx

E

1

2

3

6

Não

Seguir Procedimento xxx

Desespero, inalação de poeiras, desmaio

Batida contra peças

Cortes, escoriações

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda de materiais

Prensamento, esmagto.

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Material em movimentação prensar

Prensamento,

operador contra objeto

esmagamento

parado Retirada do pó da

Poeira respirável

Problemas respiratórios

N

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partículas

Lesão nos olhos

N

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

peça com ar comprimido

157

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST

Retirada do pó da peça com ar

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

AVALIAÇÃO RISCO

Sit. Ocupacional

Local

IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO

Controle

Ar penetrar no organismo do operador ao realizar

Embolia

A

3

1

3

9

Não

Seguir Procedimento xxx

Vapores químicos

Intoxicação

N

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Derramtos. de produtos

Escorregamento

E

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Explosão

E

4

1

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Intoxicação

N

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

A

1

2

3

6

Não

Seguir Procedimento xxx

Esmagto., prensamento

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Esmagamento

A

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

limpeza da peça.

Preparo da tinta Contato de centelha ou Pintura

chamas com atmosfera inflamável Pintura da peça com

Névoas químicas

pincéis, rolos ou bomba air lass

Viragem da peça para pintura do lado posterior

Projeção de tintas

Queda de peça de cavalete Peça prensar operador contra objeto parado

Lesão nos olhos, contaminação da pele

158 PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST

Queda de materiais

Esc.

Esc.

1a4

1a4

1a3

Significância

Esc.

MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Ra=Sv.Pb.Dt

Detecção

Dano

Probab.

Perigo

Severid.

Atividade Geradora

AVALIAÇÃO RISCO

Sit. Ocupacional

Local

IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO

Controle

Prensamento, esmagto.

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Prensamento, esmagto.

N

3

2

3

18

Sim

Seguir Procedimento xxx

Ruído

Perda auditiva

N

3

4

1

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Projeção de partículas

Lesão nos olhos

A

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Partícula em suspensão

Problemas respiratórios

A

2

4

2

16

Sim

Seguir Procedimento xxx

A

1

3

1

3

Não

Seguir Procedimento xxx

A

2

4

1

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Material em movimentação prensar operador contra objeto parado

Pintura

Transporte da peça seca até o carrinho da expedição

Contato com fios desencapados

Radiação não ionizante

Batida contra peça

Choque elétrico, queimadura, parada cardíaca Queimadura de pele e olhos

Cortes, escoriações

N

2

3

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

159

Esc.

1a4

1a4

1a3

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

3

1

2

6

Não

Seguir Procedimento xxx

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

A

1

4

2

8

Não

Seguir Procedimento xxx

Intoxicação

A

1

4

1

4

Não

Seguir Procedimento xxx

Queda de material

Esmagto., prensamento

A

3

2

2

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Postura inadequada

Problemas ergonômicos

N

1

4

3

12

Não

Seguir Procedimento xxx

Acompanhamento da

Queda de material de

Prensamento,

montagem de peças e

cavalete

esmagamento

Significância

Esc.

Dano

Ra=Sv.Pb.Dt

Probab.

Esc.

Perigo

Detecção

Severid.

Atividade Geradora

Sit. Ocupacional

Local

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E CONTROLE DO SISTEMA DE SST IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO AVALIAÇÃO RISCO MAGNITUDE DO RISCO E CONTROLES

Controle

verificação de dimensional (consulta

Queda de altura

de projeto) Verificação visual da Inspeção de qualidade

solda com cálibre

Postura inadequada

Lesões na coluna, traumatismos

Problemas ergonômicos

Aplicação de líquido penetrante e realização de

Piso escorregadio

Queda de mesmo nível ou de altura

ultrassonografia Verificação de rugosidade após jateamento Medição de micragem

Contato com a névoa da pintura

160

APร NDICE B: Anรกlise Preliminar de Riscos.

161

162

163

164

APÃ&#x160;NDICE C: Planilha de Requisitos Legais.

165 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

–

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

NR 01

Federal

Disposições Gerais

08/06/78

NR 02

Federal

Inspeção prévia

08/06/78

Exigência

Aplicação

1.7.b) Elaborar ordem de serviço e dar ciência ao empregado sobre o risco a que está

Fábrica

exposto no ambiente de trabalho.

geral

2.1 Toda instalação nova, antes de iniciar sua atividade, deverá solicitar aprovação ao

Fábrica

órgão regional do ministério do trabalho e emprego.

geral

legal em

em

4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,

Serviço Especializado NR 04

Federal

em

Segurança

e

06/07/78

Medicina do Trabalho -

manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,

SESMT

com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local

SESMT

de trabalho 4.17 Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do MTb. 5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,

Comissão Interna de NR 05

Federal

Prevenção Acidentes

de

06/07/78

cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como

Fábrica

em

geral

empregados.

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e

Fábrica

suplentes, antes da posse.

geral

em

166 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

–

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal Equipamento NR 06

Federal

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao

de

Proteção Individual -

06/07/78

EPI

risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

Fábrica

em

geral

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; 7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

Programa de Controle NR 07

Federal

Médico

de

Saúde

06/07/78

Ocupacional

7.3.1 Compete ao empregador: c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da

Fábrica

em

geral

empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; 7.4.6 O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual.

9.1.1 A NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do

Programa de Prevenção NR 09

Federal

de Riscos Ambientais PPRA

06/07/78

PPRA.

Fábrica

9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a

geral

seguinte estrutura: a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;

em

167

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

–

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.

Programa de Prevenção NR 09

Federal

de Riscos Ambientais -

06/07/78

PPRA

9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e

Fábrica

em

geral

sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das Segurança NR 10

Federal

Instalações e Serviços em Eletricidade

instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de

em 06/07/78

aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, 10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

Manutenção

168

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.

Manutenção

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de instalações elétricas devem atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por trabalhadores que Segurança NR 10

Federal

Instalações e Serviços em Eletricidade

atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização

em 06/07/78

estabelecidas nesta NR. 10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma.

10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR. 10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR.

Manutenção

–

169

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR. 10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.

10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as Segurança NR 10

Federal

Instalações e Serviços em Eletricidade

principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com

em 06/07/78

o estabelecido no Anexo II desta NR. 10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR. 10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido.

10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.

Manutenção

–

170 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.

10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a classificação da área.

Segurança NR 10

Federal

Instalações e Serviços em Eletricidade

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em

em 06/07/78

conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR. 10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória.

Manutenção

–

171

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

Transporte, NR 11

Federal

Movimentação, Armazenagem

e

06/07/78

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser

Logística

habilitados e só poderão dirigir se

Manuseio de Materiais

durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

12.55. Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ou representação esquemática dos sistemas de segurança de máquinas, com respectivas especificações técnicas em língua portuguesa.

12.55.1 Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida, o seu proprietário deve constituí-la, sob a responsabilidade de profissional legalmente

Segurança no Trabalho NR 12

Federal

em

Máquinas

Equipamentos

e

06/07/78

habilitado e com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - ART/CREA. 12.111.1 As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado.

12.112 As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado,

Fábrica

–

172 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 12.113 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos: 12.130 Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.

Segurança no Trabalho NR 12

Federal

em

Máquinas

Equipamentos

e

12.132 Os serviços em máq. e equip. que envolvam risco de acidentes de trabalho 06/07/78

devem ser planejados e realizados em conformidade com os proced. de trabalho e segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que autorizados.

12.132.1 Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser precedidos de ordens de serviço - OS - específicas, contendo, no mínimo: 12.135 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim.

Fábrica

–

173 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada: a) "Prontuário do Vaso de Pressão" a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações: - código de projeto e ano de edição; - especificação dos materiais; - procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e determinação da PMTA; NR 13

Federal

Caldeiras e Vasos de Pressão

06/07/78

- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil; - características funcionais; - dados dos dispositivos de segurança; - ano de fabricação; - categoria do vaso; b) "Registro de Segurança" em conformidade com o subitem 13.6.5; c) "Projeto de Instalação" em conformidade com o item 13.7; d) "Projeto de Alteração ou Reparo" em conformidade com os subitens 13.9.2 e 13.9.3; e) "Relatórios de Insp." em conform. com o subitem 13.10.8.

Fábrica

–

174

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada: a) "Prontuário do Vaso de Pressão" a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações: - código de projeto e ano de edição; - especificação dos materiais; - procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e determinação da PMTA; - conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil; NR 13

Federal

Caldeiras e Vasos de Pressão

- características funcionais; 06/07/78

- dados dos dispositivos de segurança; - ano de fabricação; - categoria do vaso; b) "Registro de Segurança" em conformidade com o subitem 13.6.5; c) "Projeto de Instalação" em conformidade com o item 13.7; d) "Projeto de Alteração ou Reparo" em conformidade com os subitens 13.9.2 e 13.9.3; e) "Relatórios de Insp." em conform. com o subitem 13.10.8.

13.10.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária.

13.10.7 Após a inspeção do vaso deve ser emitido "Relatório de Inspeção", que passa a fazer parte da sua documentação.

Manutenção

–

175

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

NR 17

Federal

Ergonomia

06/07/78

17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar

Fábrica

adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminância estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. 18.7.1 As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos

Expedição

termos desta NR. Condições NR 18

Federal

e

Meio

Ambiente de Trabalho na

Industria

Construção

da

18.14.1.2 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e pessoas devem ser 06/07/78

projetados, dimensionados e especificados tecnicamente por profissional legalmente

Fábrica

habilitado.

18.14.1.3 Os serviços de instalação, montagem, desmontagem e manutenção devem ser executados por profissionais qualificados e sob a supervisão de profissional legalmente habilitado.

Manutenção

–

176 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 18.14.1.3.1 A qualificação do montador e do responsável pela manutenção deve ser atualizada anualmente e os mesmos devem estar devidamente identificados.

18.14.1.6 Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte de

Manutenção

materiais e ou pessoas deve possuir o seu “Programa de Manutenção Preventiva” conforme recomendação do locador, importador ou fabricante.

18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em carteira de trabalho.

Condições NR 18

Federal

e

Meio

Ambiente de Trabalho na

Industria

Construção

da

18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber 06/07/78

qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.

Fábrica

18.14.7 Os equipamentos de guindar e transportar materiais e pessoas devem ser vistoriados diariamente, antes do inicio dos serviços, pelo operador, conforme orientação dada pelo responsável técnico do equipamento, atendidas as recomendações do manual do fabricante, devendo ser registrada a vistoria em livro de inspeção do equipamento.

18.15.1 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado.

18.22.1 A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá.

Manutenção

Fábrica

–

177 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 18.22.10 Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade, em conformidade com a NBR 5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT. 18.28.1 Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico, visando a garantir a execução de suas atividades com segurança.

18.28.2 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, Condições NR 18

Federal

e

Meio

Ambiente de Trabalho na

Industria

Construção

da

constando de: 06/07/78

a) informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho; b) riscos inerentes a sua função; c) uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI; d) informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, existentes no canteiro de obra.

18.37.7.4 As tarefas envolvendo soluções alternativas somente devem ser iniciadas com autorização especial, precedida de Análise Preliminar de Risco - APR e Permissão de Trabalho - PT, que contemplem os treinamentos, os procedimentos operacionais, os materiais, as ferramentas e outros dispositivos necessários à execução segura da tarefa.

Fábrica

–

178 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

20.10.1 Nas instalações classes I, II e III, o empregador deve elaborar e documentar as análises de riscos das operações que envolvam processo ou processamento nas atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e de líquidos combustíveis.

20.10.2.2 As análises de riscos devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar, com conhecimento na aplicação das metodologias, dos riscos e da instalação, com participação de, no mínimo, um trabalhador com experiência na instalação, ou em parte desta, que é objeto da análise.

20.10.3 Nas instalações classe I, deve ser elaborada Análise Preliminar de

Segurança e Saúde no NR 20

Federal

Trabalho Inflamáveis Combustíveis

com e

Perigos/Riscos (APP/APR).

06/07/78

20.11.1 Toda capacitação prevista nesta NR deve ser realizada a cargo e custo do empregador e durante o expediente normal da empresa.

20.11.2 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e não adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem receber informações sobre os perigos, riscos e sobre procedimentos para situações de emergências.

20.11.5 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II e III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de manutenção e inspeção, devem realizar curso Intermediário.

Pintura

–

179 Rev. 0 – 05/05/14

Planilha de Requisitos Legais Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

20.12.1 O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a identificação das fontes de emissões fugitivas.

20.13.3 Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos de permissão de trabalho.

20.14.1 O empregador deve elaborar e implementar plano de resposta a emergências que contemple ações específicas a serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndios ou explosões.

Segurança e Saúde no NR 20

Federal

Trabalho Inflamáveis Combustíveis

com e

20.14.6 Os integrantes da equipe de resposta a emergências devem ser submetidos a 06/07/78

exames médicos específicos para a função que irão desempenhar, conforme estabelece a Norma Regulamentadora n.º 7, incluindo os fatores de riscos psicossociais, com a emissão do respectivo atestado de saúde ocupacional.

20.15.1 O empregador deve comunicar ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego e ao sindicato da categoria profissional predominante no estabelecimento a ocorrência de vazamento, incêndio ou explosão envolvendo inflamáveis e líquidos combustíveis que tenha como consequência qualquer das possibilidades a seguir: a) morte de trabalhador(es); b) ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram em necessidade de internação hospitalar; c) acionamento do plano de resposta a emergências que tenha requerido medidas de intervenção e controle.

Pintura

180 Rev. 0 – 05/05/14

Planilha de Requisitos Legais Req. legal

Âmbito

NR 23

Federal

Título Proteção

Data Contra

Incêndios

06/07/78

Exigência

Aplicação

23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

Fábrica

24.1.24 A rede hidráulica será abastecida por caixa d’água elevada, a qual deverá ter altura suficiente para permitir bom funcionamento nas tomadas de água e contar com

Condições Sanitárias e NR 24

Federal

de Conforto no Local

06/07/78

de Trabalho

Fábrica

reserva para combate a incêndio de acordo com posturas locais.

24.7.6 Deverão os responsáveis pelos estabelecimentos industriais dar aos resíduos destino e tratamento que os tornem inócuos aos empregados e à coletividade.

Fábrica

25.2 A empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da adoção das melhores práticas tecnológicas e organizacionais disponíveis.

25.3 Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento

Fábrica

ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.

25.3.3 Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade e periculosidade devem ser NR 25

Federal

Resíduos Industriais

06/07/78

dispostos

com

o

conhecimento,

aquiescência

e

auxílio

de

entidades

Pintura

especializadas/públicas e no campo de sua competência.

25.3.3.2 Os resíduos de risco biológico devem ser dispostos conforme previsto nas legislações sanitária e ambiental.

25.5

Os

trabalhadores

envolvidos

em

atividades

de

coleta,

Ambulatório

manipulação,

acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos

Coleta

devem ser capacitados pela empresa, de forma continuada, sobre os riscos envolvidos e

Seletiva

as medidas de controle e eliminação adequadas.

181 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de NR 26

Federal

Sinalização

de

Segurança

06/07/78

segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas

Fábrica

técnicas oficiais.

26.2.1 O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem

Limpeza

de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.

26.2.2.1 A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações NR 26

Federal

Sinalização Segurança

de

06/07/78

escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada,

Limpeza

impressa ou anexada à embalagem que contém o produto.

26.2.4 Os trabalhadores devem receber treinamento: a) para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico. b) sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto químico.

Limpeza

–

182

Rev. 0 – 05/05/14

Planilha de Requisitos Legais Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

32.2.2.1 O PPRA, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve conter: I. Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores, considerando: a) fontes de exposição e reservatórios; b) vias de transmissão e de entrada; c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente; d) persistência do agente biológico no ambiente; e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos; f) outras informações científicas.

II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando: a) a finalidade e descrição do local de trabalho;

Segurança e Saúde no NR 32

Federal

Trabalho em Serviços de Saúde

16/11/05

b) a organização e procedimentos de trabalho; c) a possibilidade de exposição; d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho; e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.

32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item 32.2.2.1, deve contemplar: a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos; b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2; c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos; d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos; e) o programa de vacinação.

Ambulatório

183

Rev. 0 – 05/05/14

Planilha de Requisitos Legais Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

32.2.3.3 Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar do PCMSO: a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão e das doenças; b) as medidas para descontaminação do local de trabalho; c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores; Continuação do item 32.2.3.3, d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes; e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores; f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores;

Segurança e Saúde no NR 32

Federal

Trabalho em Serviços de Saúde

16/11/05

g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos necessários, materiais e insumos especiais.

32.2.3.5 Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. 32.2.4.9 O empregador deve assegurar capacitação aos trabalhadores, antes do início das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada: a) sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos trabalhadores aos agentes biológicos; b) durante a jornada de trabalho; c) por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes aos agentes biológicos.

Ambulatório

184 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Requisito

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

legal 32.2.4.9.2 O empregador deve comprovar para a inspeção do trabalho a realização da capacitação através de documentos que informem a data, o horário, a carga horária, o conteúdo ministrado, o nome e a formação ou capacitação profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.

32.2.4.10 Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.

32.2.4.10.1 As instruções devem ser entregues ao trabalhador, mediante recibo, Segurança e Saúde no NR 32

Federal

Trabalho em Serviços de Saúde

devendo este ficar à disposição da inspeção do trabalho.

16/11/05

32.2.4.17.3 O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço.

32.2.4.17.5 O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.

32.2.4.17.6 A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador, previsto na NR-07.

32.2.4.17.7 Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.

Ambulatório

–

185

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identif., de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concent., data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou

Ambulatório

fracionamento.

32.5.1 Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores nos seguintes assuntos: a) segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos; b) definições, classificação e potencial de risco dos resíduos; c) sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; Segurança e Saúde no NR 32

Federal

Trabalho em Serviços de Saúde

d) formas de reduzir a geração de resíduos; 16/11/05

e) conhecimento das responsabilidades e de tarefas; f) reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos; g) conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; h) orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs. 32.5.2 Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos resíduos de saúde devem atender ao disposto na NBR 9191 e ainda ser: a) preenchidos até 2/3 de sua capacidade; b) fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento, mesmo que virados com a abertura para baixo; c) retirados imediatamente do local de geração após o preenchimento e fechamento; d) mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição final do resíduo.

Coleta Seletiva

–

186

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

–

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

32.5.3 A segregação dos resíduos deve ser realizada no local onde são gerados, devendo ser observado que: a) sejam utilizados recipientes que atendam as normas da ABNT, em número suficiente

Segurança e Saúde no NR 32

Federal

Trabalho em Serviços

16/11/05

de Saúde

para o armazenamento;

Coleta

b) os recipientes estejam localizados próximos da fonte geradora;

Seletiva

c) os recipientes sejam constituídos de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e que sejam resistentes.

33.2.1 Cabe ao Empregador: a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma; b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento; c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

Segurança e Saúde nos NR 33

Federal

Trabalhos em Espaço Confinado

27/12/06

d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por

Manutenção e

medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e

Limpeza

salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas

Caixa D’água

de trabalho;

/ Tanque de

e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de

Granalha

controle, de emergência e salvamento em espaços confinados; f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;

de

187 Rev. 0 – 05/05/14

Planilha de Requisitos Legais Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

Continuação do item 33.2.1 g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;

Federal

Trabalhos em Espaço Confinado

Manutenção e

das empresas contratadas

Limpeza

provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta

Caixa D’água

NR;

/ Tanque de

i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de

Granalha

de

risco grave e iminente,

Segurança e Saúde nos NR 33

h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores

27/12/06

procedendo ao imediato abandono do local; e j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços confinados.

33.3.2.2 Em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.

Cabine

de

Pintura

33.3.3.4 Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão de

Manutenção e

Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre

Limpeza

que houver alteração dos riscos, com a participação do Serviço Especializado em

Caixa D’água

Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de

/ Tanque de

Acidentes - CIPA.

granalha

de

188 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

–

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas.

33.3.5.4 A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, 33.3.5.6 Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga horária mínima de quarenta horas para a capacitação inicial.

33.3.5.8 Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho

Segurança e Saúde nos NR 33

Federal

Trabalhos em Espaço Confinado

27/12/06

e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico.

33.3.5.8.1 Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

33.4.1 O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no mínimo: a) descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da Análise de Riscos; b) descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência; c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas;

Manutenção e Limpeza

de

Caixa D’água / Tanque de granalha

189 Rev. 0 – 05/05/14

Planilha de Requisitos Legais Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

Continuação do item 33.4.1 d) acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas

Segurança e Saúde nos NR 33

Federal

Trabalhos em Espaço

27/12/06

Confinado

de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado; e

Manutenção e

e) exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de acidentes em

Limpeza

espaços confinados.

Caixa D’água

33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados

/ Tanque de

sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho.

granalha

33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho.

34.3.4.1 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de seis horas, constando de informações sobre: a) os riscos inerentes à atividade; b) as condições e meio ambiente de trabalho; Condição

e

c) os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no estabelecimento;

Meio

d) o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

Ambiente de Trabalho NR 34

Federal

na

Industria

Construção Reparação Naval

da e

21/01/11

34.3.4.2 O treinamento periódico deve ter carga horária mínima de quatro horas e ser realizado anualmente ou quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias.

34.3.4.1 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de seis horas, constando de informações sobre: a) os riscos inerentes à atividade; b) as condições e meio ambiente de trabalho; c) os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no estabelecimento; d) o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

Fábrica

de

190 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

34.3.4.1 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de seis horas, constando de informações sobre: a) os riscos inerentes à atividade; b) as condições e meio ambiente de trabalho; c) os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no estabelecimento; d) o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI. 34.3.4.2 O treinamento periódico deve ter carga horária mínima de quatro horas e ser realizado anualmente ou quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias.

Condição

e

Meio

34.3.5.1 Ao término da capacitação, deve ser emitido certificado contendo o nome do

Ambiente de Trabalho NR 34

Federal

na

Industria

Construção Reparação Naval

da e

trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data e local de realização do 21/01/11

treinamento e assinatura do responsável técnico.

34.4.1 Toda documentação prevista nesta Norma deve permanecer no estabelecimento à disposição à disposição da Auditoria-Fiscal do Trabalho, dos representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e dos representantes das Entidades Sindicais representativas da categoria, sendo arquivada por um período mínimo de cinco anos.

34.4.3 A Análise Preliminar de Risco - APR consiste na avaliação inicial dos riscos potenciais suas causas, conseqüências e medidas de controle, efetuada por equipe técnica multidisciplinar e coordenada por profissional de segurança e saúde no trabalho ou, na inexistência deste, o responsável pelo cumprimento desta Norma, devendo ser assinada por todos participantes.

Fábrica

–

191

Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

34.7.1 Devem ser adotadas medidas de segurança para execução dos serviços envolvendo radiações ionizantes (radiografia e gamagrafia), visando a proteger os trabalhadores, indivíduos do público e meio ambiente contra os efeitos nocivos da radiação.

34.7.5 Os seguintes documentos devem ser elaborados e mantidos atualizados no estabelecimento: a) Plano de Proteção Radiológica, aprovado pela Comissão Nacional de Energia Condição

e

Meio

Nuclear - CNEN;

Ambiente de Trabalho NR 34

Federal

na

Industria

Construção Reparação Naval

da e

b) autorização para operação, expedida pela CNEN; 21/01/11

c) relação dos profissionais certificados pela CNEN para execução dos serviços; d) certificados de calibração dos monitores de radiação, conforme regulamentação da CNEN; e) certificados das fontes radioativas e as respectivas tabelas de decaimento.

34.7.6 No caso da execução dos serviços por terceiros, cópias dos documentos relacionados no item 34.7.5 devem permanecer na contratante, conforme período estabelecido pela CNEN. 34.10.1 As operações de movimentação eletromecânicas de cargas somente devem ser realizadas por trabalhador capacitado e autorizado.

Fábrica

–

192 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

34.10.6 A certificação dos equipamentos de movimentação de cargas e seus assessórios deve obedecer aos seguintes critérios: a) ser realizada por profissional legalmente habilitado, com registro no Conselho Condição

e

Meio

Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA;

Ambiente de Trabalho NR 34

Federal

na

Industria

Construção

da

b) ser registrada em Relatório de Inspeção; 21/01/11

e

c) atender à periodicidade especificada pelo órgão certificador e/ou fabricante.

Fábrica

34.10.21 O sinaleiro deve receber treinamento com carga horária e conteúdo

Reparação Naval

programático em conformidade com o Anexo I, item 2, desta Norma.

34.10.22 Para os operadores, além do estabelecido no item 34.10.21, deve ser ministrado treinamento complementar, de acordo com o Anexo I, item 3, desta Norma.

35.2.1 Cabe ao empregador: a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em

NR 35

Federal

Trabalho em Altura

27/03/12

altura; d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

Fábrica

–

193 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

Continuação do item 35.2.1 f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma; h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; NR 35

Federal

Trabalho em Altura

27/03/12

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.

35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.

35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.

35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.

35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.

Fábrica

–

194 Planilha de Requisitos Legais

Rev.

0

05/05/2014 Req. legal

Âmbito

Título

Data

Exigência

Aplicação

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que: a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;

Continuação do item 35.4.1.2 b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; NR 35

Federal

Trabalho em Altura

27/03/12

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

Fábrica

–

195

APÃ&#x160;NDICE D: Tabela de Objetivos e Programas.

196

Data: 13/05/2014 Objetivos e Programas rev.:0 Ação e/ou Motivadores para

Indicador

Responsável

Objetivo

estabelecer o

Meta

de

pelo para atingir

objetivo

Amplitude do Prazo para

Programas

objetivo e/ou averiguação

programa

resultado

programa

objetivo Reduzir em 50% o

Grande número

Redução

Estatística

Programa

Segurança

número de acidentes

de acidentes com

de 10

mensal

Acidente

do trabalho

com afastamento

afastamento

acidentes

(CAT)

Zero

e CIPA

1 ano

Toda a fábrica

Data: 13/05/2014 Objetivos e Programas rev.:0 Ação e/ou Motivadores para

Responsável

Indicador Programas

Objetivo

estabelecer o

Meta

de

pelo para atingir

objetivo

Amplitude do Prazo para

resultado

objetivo e/ou averiguação

programa

programa

objetivo Melhorar a Implantar o Programa

Fábrica

5S

desorganizada

Programa d

Sistema de

olho na

Gestão

limpeza

Ambiental

Auditorias organização setoriais da fábrica

6 meses

Toda a fábrica

197

Data: 13/05/2014 Objetivos e Programas rev.:0 Ação e/ou Motivadores para

Indicador

Responsável

Objetivo

estabelecer o

Meta

de

pelo para atingir

objetivo

Amplitude do Prazo para

Programas

objetivo e/ou averiguação

programa

resultado

programa

objetivo Diminuir Recursos

Falta de atitude Treinar líderes em Segurança do Trabalho

os desvios

Desvios de

Programa

de

segurança

líder do

Humanos /

proativa para

6 meses Segurança

prevenção de segurança

registrados

futuro do Trabalho

acidentes na área

Lideres de produção

198

APĂ&#x160;NDICE E: Matriz de Autoridade e Responsabilidade.

199

200

APÊNDICE F: Matriz de Competência.

Ajudante

Soldador

Técnico

trabalho em seg.

Engenheiro de projeto

Mecânico X

Eletricista X

X

Função

X X

Caldeireiro X X X

Montador X X X

X

X

X X

X

X X X

X

X

X X X

X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X

Proced. Operacionais

Instruções de trab.

Trabalho a quente

energias perigosas Trabalho em altura

Bloqueio e sinaliz. De

Ponte rolante

Experiência

Integração

Mínimo de 1 ano

Mínimo de 6 meses

Formação profissional

Não requerida

Téc. em seg. trabalho

Téc. em eletrotécnica

Técnico em Mecânica

Eng. mecânica

desenho Soldagem

Leitura e interpret. de

Escolaridade

Traçagem de caldeir.

Ensino Superior

Ensino Técnico

Ensino Médio

Ensino fundamental

Alfabetização

201

MATRIZ DE COMPETÊNCIA Treinamentos internos

X

X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

202

APร NDICE G: Formulรกrio de consulta para assuntos de SST.

203

204

APÊNDICE H: Formulário de solicitação de criação ou revisão de documentos de SST.

205

206

APÃ&#x160;NDICE I: Lista Mestra.

207

208

APÊNDICE J: Plano de Atendimento a Emergência.

209

210

211

212

213

214

215

216

217

218

219

220

221

222

223

224

225

226

APÃ&#x160;NDICE K: Diagrama de Causa e Efeito

MEIO AMBIENTE

MÃO DE OBRA

MATÉRIA PRIMA

Sub-causa

Sub-causa Sub-causa

Sub-causa INCIDENTE OU ACIDENTE Sub-causa

Sub-causa Sub-causa Sub-causa

MEDIDA

Sub-causa

MÁQUINA

MÉTODO