Beth Kery - the affair week 4

Page 1


- SĂŠrie The Affair - WEEK 4 Fruto Proibido Beth Kery


Capítulo Dezessete Vanni empurrou para baixo sua calça jeans e a cueca boxer. Seu pau saltou livre. O eixo era reto e longo, a cabeça grossa suculenta. Ele estava suspenso do seu corpo, pesado, flagrantemente viril... maduro, o fruto proibido. — Oh Deus. — ela sussurrou, olhando para seu rosto, com os olhos arregalados, temor e desconfiança tingindo seu tom. Ela realmente teve isso dentro dela na escuridão na praia naquela noite? Ou talvez, especialmente esta noite, estava inchado e necessitado com a gratificação suspensa? Ela se acalmou quando ele sorriu, seu sexo apertando. Ele tirou os sapatos e removeu as meias às pressas, assim como seus jeans e cueca desaparecendo pelas pernas longas, bronzeadas, com o pelo castanho-escuro. Percebendo sua excitação, ela não estava completamente surpresa quando ele colocou as mãos em volta da cintura dela e puxou-a de volta na cama, pronto para o negócio. — Deite-se. — ele ordenou laconicamente. Ela correu de volta no edredom macio, ansiosa para todo esse músculo firme, dourado, de pura masculinidade, nu pressionado contra

ela

como

no

passado. Sua

cabeça

caiu

contra

uma

variedade

de

travesseiros. Rasgando o olhar dela, ele abriu a gaveta da mesa de cabeceira e retirou o preservativo. Ele rasgou a embalagem. Ela observou fascinada com o ar preso em seus pulmões, quando ele rolou sobre seu pau inchado e corado, com a pressa de um especialista. Ele veio para a cama passando em suas mãos e joelhos. O coração de Emma começou a bater freneticamente em seus ouvidos enquanto ele rondava em sua direção. — Abra suas coxas como eu disse a você. — ele disse com a voz num grunhido baixo. — Eu quero que você as mantenha afastadas a menos que eu lhe diga o contrário. — ele se posicionou sobre ela. Ela não conseguia respirar. Ele não tinha brincado quando disse que eles teriam sexo na posição missionário, fazendo parecer que seria um passeio no parque após o desafio de ser amarrada? Ela olhou ansiosamente seu pau pesado pendurado entre suas pernas. Sexo missionário com Vanni de repente parecia tão erótico e desafiador como as posições mais avançadas do Kama Sutra. — Não olhe para mim desse jeito, Emma. — ele repreendeu quando colocou as mãos em suas coxas e as abriu com naturalidade, espalhando-as ainda mais. Ele olhou para a sua


boceta exposta por um momento, rangendo os dentes. — Você não vai me negar esse momento de prazer depois que você teve o seu, não é? — ele perguntou, pressionando suas coxas para que seu quadril levantasse na cama. — Não, claro que não. — ela conseguiu dizer, enquanto observava de olhos arregalados, quando ele usou a mão para colocar a carnuda cabeça de seu pau em sua entrada. Não era uma mentira. A ideia de tê-lo dentro dela novamente a excitava tanto, que era como um nó dolorido em seu centro. É que ele estava oprimindo-a também. Ela gemeu com a pressão da cabeça inchada e firme de seu sexo pressionando dentro dela. Ela estava muito excitada e muito molhada, mas seu canal resistiu ao seu tamanho no início. Ele empurrou, segurando seu quadril estável. Ela suspirou alto. Seus tecidos esticados em torno dele, finalmente submeteram-se à pressão implacável. — Não. Você é muito doce para me negar isso, não é? — ele esbravejou, caindo sobre ela e aproximando de sua boca, com um beijo possessivo e furioso. Ele flexionou o quadril. Ela gritou quando ele a encheu, a boca abafando sua onda de excitação e a fazendo cair em uma sensação implacável. *** Estar dentro de Emma, era como perfurar o céu... ou uma parte particularmente picante do inferno. Ele deveria estar satisfeito com a sensação dela apertar seu pau na fechadura doce de seu corpo, mas ele queria mais. Sempre mais. Caindo em cima dela, ele apoiou-se em seus antebraços. Sua língua mergulhou entre os lábios. Ele afundou ainda mais em sua boceta e ela gritou em sua boca. Ele levantou a cabeça com relutância, mordiscando seus lábios exuberantes. Seu pau pulsava furiosamente em seu aperto, exigindo mais. Ele resistiu com esforço. — Shhhh. — ele se acalmou um pouco. Ele esperou até que sentiu seu beijo de volta animadamente, seus gemidos suaves deixando-o louco. Suas mãos se moviam ansiosamente em suas costas, os dedos afundando no músculo. Ele gemeu e penetrou-a até o fim. Ele fez uma careta, fechando os olhos com força.


— Foda-se, você é um problema. — disse ele. Ele piscou, percebendo tardiamente que ele tinha falado o pensamento em voz alta. Ele se concentrou em seu lindo rosto, suas feições delicadas tensas com a excitação. Olhando para baixo, ele viu os seios pequenos e firmes subindo e descendo rapidamente. Seu pau saltou em seu canal. — Sinto muito. — disse ele, lamentando seu leve estremecimento. — Não. — ela sussurrou. — É muito bom. Suas narinas abriram e ele olhou para ela. — Se você tivesse alguma ideia do que eu quero fazer com você agora, você não diria isso. Seus lábios se abriram, a visão das profundezas úmidas, vermelhas de sua boca como uma lança atingindo a sua contenção. — Apenas a posição do missionário, lembra? — ela ofegou suavemente. Ele acalmou, sua pele arrepiando. — Você está me provocando? — ele perguntou incrédulo. — Não. Tentando você. — Sua bruxinha atrevida. — ele disse antes de puxar seu pau para fora dela e mergulhar de volta. O ar saiu de sua garganta com o impulso forte. Suas pernas sacudiram ligeiramente. — Abra as pernas de novo. — ele ordenou tenso. Ela arrumou as coxas, levantando os joelhos dobrados. — Isso mesmo. — ele murmurou antes de começar a fodêla. Ele olhou para o rosto dela enquanto a levava, extasiado com a expressão impotente e selvagem no rosto dela. Ele empurrou mais forte, batendo em seu corpo tenso. Deus, ele estava com fome e ela era diferente de qualquer outra. Ela agarrou seus ombros, a expressão dela ficando cada vez mais frenética. Suas unhas afundando em seu músculo. Seu pau inchado estocando. — Coloque suas mãos acima da sua cabeça. — ele falou nunca cessando as suas estocadas. — Faça, Emma! — disse ele bruscamente quando ela só olhou para ele com a expressão atordoada. Ele estocou, suas peles batendo juntas. Os olhos dela seria a morte dele.


Ela finalmente pareceu entender. Suas mãos caíram sobre sua cabeça, ela ficou com os cotovelos dobrados, a parte interna dos seus braços pálidos exposta. Suas mãos estavam abertas sobre os travesseiros, as palmas das mãos para cima, os dedos curvando-se ligeiramente para dentro. Era uma imagem impressionante da beleza. De submissão. Ela tinha feito isso tão naturalmente, sem nunca perceber o efeito que tinha sobre ele. Ele xingou, a excitação o golpeando, provocando-o a continuar. Ele a fodeu com mais força. Seus seios com as pontas rosadas e tensas para cima, saltando ligeiramente cada vez que ele mergulhava nela. Ela mordia o lábio, conforme seu pau ia mais rápido. Sua boceta estava quente e os mamilos eretos. Sua expressão era rígida, os olhos vidrados de desejo. — Por que você não grita para mim? — ele perguntou irritado com a evidência gritante de sua excitação e o silêncio subsequente, por algum motivo. Ele desprezava a teatralidade de uma estrela pornô na cama. Ele estava repugnantemente cansado da teatralidade de estrela pornô na cama, por isso era uma coisa estranha para ele exigir que Emma gritasse em sua necessidade. Ela piscou. — Você quer que eu grite? — Foda-se, sim. — ele rosnou. Ele afundou seu pau e sua pélvis contra o sexo dela. Ele circulou seu quadril, estimulando o clitóris. Seu rosto vidrado, transpirava com a tensão. Um grito saiu de sua garganta. Ela fechou os olhos e reprimiu um gemido. Ele sentiu as paredes de sua boceta convulsionar. Seus gemidos se soltaram. Eles caíram em seus ouvidos como a mais doce das bênçãos. — Isso mesmo. — ele murmurou violentamente. Ele empurrou os joelhos para trás sobre o colchão, abrindo seu corpo para ele ainda mais. Ele veio na ponta dos pés, com os pés cavando na cama e fazendo tração. Ele fodeu sua boceta gozando com abandono selvagem. O som da cama rangendo em suas estocadas fortes, fundia com seus gritos frenéticos e seu próprio coração batendo. Cristo, como era bom. Ele não tinha a intenção de levá-la tão impiedosamente, mas algo tinha agarrado nele quando ela chegou ao clímax. Ele tinha sido queimado e roubado pelo chicote ardente de pura luxúria.


Seu rugido quando ele gozou foi triunfante. Selvagem. Seus tendões esticados quando o prazer colidiu com ele. Ele caiu sobre ela um momento depois, os lábios instintivamente encontraram a doçura de seu pescoço. Ele ofegava descontroladamente para respirar, engolindo a fragrância de sua pele e sua excitação, enchendo seus pulmões. Seus nervos zumbiam e estalavam no tremor elétrico. Um pensamento estúpido, mas convincente, bateu-lhe que Emma lhe havia reanimado, de alguma forma. Cristina havia morrido há mais de uma semana, enquanto ele contemplava Emma. Ele iniciou Emma no mundo do desafio e paixão. Mas Emma, aquela improvável criatura de contos de fadas inocente, que ficava na passagem entre a vida e a morte, o tinha tentado. Ela fez o inesperado, Vanni percebeu. Ela o empurrou, cru e exposto, para a ofuscante e brilhante luz da vida. *** Emma olhou para o teto, tentando desesperadamente acalmar seu corpo e, em seguida, sua mente. Ela entendia agora, ou pelo menos ela entendia melhor, o que ela tinha visto naquela noite no armário. Quando ela foi amarrada na cabeceira da cama e só agora nessa cama, ela tinha sido unicamente o desejo e o foco de Vanni. Ela não tinha compreendido completamente antes quando ele disse que merecia seu julgamento por fazer amor com Astrid tão insensivelmente, mas ela compreende agora. Se esses métodos eram para ser usados, ele deveria ser usado somente em situações de carinho e confiança. Mas isso - que ela tinha vislumbrado de si mesma sob as mãos de Vanni e seu pau focado de desejo - tinha a espantado. Ele tinha. Ela abaixou as mãos e acariciou seus ombros e costas, maravilhada novamente com a sensação de pele espessa, lisa, com musculatura magra. O calor a percorreu quando o sentiu acariciar seu pescoço e, em seguida, pressionou os lábios em seu pulso ainda descompassado. — Como é que você fica tão preparado? — ela perguntou, surpresa, apimentando seu tom de voz quando ela passou as mãos ao longo de suas laterais.


— Exercício. — disse ele ao lado de sua pele. — Isso me ajuda a relaxar. Reduzir a tensão. Se ele precisava se exercitar tanto quanto seu corpo sugeria, ele devia realizar uma montanha de exercícios para aliviar a carga de tensão nele. Havia exercícios como os que ela praticava - quatro ou cinco horas por semana na academia local - e havia exercício como este, ela percebeu quando ela tocou o forte bíceps com curvas. Ela olhou para o que ela acariciava com a mão e focou na tatuagem. — O que isso significa? — ela perguntou com seus dedos roçando os caracteres asiáticos. — Gêmeos. — disse ele com a voz rouca depois de um momento. — É a palavra gêmeos em chinês. Seus dedos se acalmaram e depois continuaram a traçar as marcações intrincadas. — Como ele era? Seu irmão? — ela perguntou com cautela. Ele tinha dito a ela no dia do funeral de Cristina que ele não queria falar mais sobre Adrian, mas aquele pequeno garoto desconhecido parecia tão presente às vezes. Ou era a imaginação hiperativa de Emma? Ele exalou pesadamente. Ela esperou, mas não sentiu a tensão saltar de volta para os músculos que ela estava sentindo. — Ele era sonhador. Doce. — Vanni acrescentou depois de uma pausa, não levantou a cabeça enquanto falava. — Nós éramos iguais, mas Adrian era mais leve. Ele era frágil. Fisicamente. Você nunca viu duas crianças tão diferentes na superfície. Eu era fogo e força. Eu não andava em qualquer lugar, eu corria. Eu poderia desmontar um motor e montá-lo novamente quando eu tinha sete anos. Adrian não estava interessado em carros ou motores, mas seu cérebro era muito metódico quando ele se concentrava em algo. Ele se distraía com uma centena de coisas diferentes que cruzavam o comprimento do quintal. Ele parava e assistia a um bando de formigas ou algum outro animal e depois os desenhava em detalhes surpreendentes. Se houvesse tal coisa como fadas, Adrian teria visto. — Emma sentiu seu pequeno sorriso contra sua pele. — Ele era forte, apenas de uma forma diferente de mim. Isso foi uma coisa que meu pai nunca entendeu. Ele nunca percebeu o quanto eu respeitava Adrian ou quanto Adrian me respeitava. Nós éramos diferentes, mas nós entendíamos um ao outro perfeitamente. Nós tínhamos a nossa


própria linguagem. — disse ele com uma risada seca. — Ninguém mais conseguia nos entender. — Dois lados de um todo. — Emma sussurrou, cortando o sentimento crescente em seu peito, fazendo o ar ficar difícil de entrar. Qual seria a sensação, de sentir-se tão ligado a outro ser humano, até mesmo de se sentir como parte de si mesmo, residindo em outra pessoa, só para ter essa parte elementar afastada? Suas mãos acariciavam seus bíceps com cuidado. Ela sentiu que as coisas que caracterizaram Adrian estavam dentro de Vanni, também. Sempre esteve. Adrian tinha sido apenas a personificação deles, onde Vanni era feito de carne. Vanni tinha sido a força e o foco ardente de Adrian. Agora Vanni permanecia acreditando ser apenas uma parte do que ele era, existindo num estado cortado. Nenhuma criança deveria ter sido deixada sentir tanto. Nenhum homem deveria ser forçado a sentir tão pouco. Lembrou-se da voz de Cristina em sua consciência. A dor em seu peito inchou. Cristina tinha falado sobre Vanni - sobre sua vida desde que Adrian morreu. Ele se levantou de repente e virou-se de costas, sem esforço a pegou em seus braços. A cabeça dela apoiou no peito dele, o rosto pressionando uma parede de músculo denso e pelos encaracolados. Ela apertou os lábios na sua carne quente, tentando acalmar a curva ascendente de emoção que ela tinha experimentado. A mão aberta dele, acariciava a sua coluna, fazendo-a tremer. Ele embalou a cabeça dela na mão, as pontas dos dedos esfregando seu couro cabeludo. — Vanni. — disse ela, seus lábios roçando sua pele. — O que exatamente você ouviu Cristina dizer no dia em que ela morreu? — O suficiente. — disse ele. — Mas tem uma coisa que ela disse... — Eu não quero falar sobre isso. Eu te disse. Eu ouvi o suficiente. — disse ele, e ela podia dizer pela finalidade fria e cortada de seu tom de voz, que não era um tópico que eles estariam abordando tão cedo. ***


Sentiu-a tensa, ligeiramente em seus braços e franziu a testa. Ele não tinha a intenção de soar tão bravo. Ela não tinha ideia de como ele se sentia. Estava exposto. Ele precisava de distância. Ele necessitava. No entanto, ele não suportaria se afastar dela naquele momento. — Eu lhe disse que na próxima vez em que estivéssemos juntos, eu a levaria a algum lugar agradável. — disse ele com a ponta do dedo correndo pelo cume de seu lindo nariz, acariciando a pitada de sardas. — Tudo bem. — ela murmurou. — Você não precisa. — Eu sei que não preciso. — ele se inclinou e a beijou. Ele queria que fosse um beijo rápido, mas ele pegou seu sabor e aroma e demorou. Ela cheirava a limão e mel. Até mesmo o gosto de seu suor era doce. — Eu quero. — disse ele, um momento depois, olhando para seu rosto corado pós-sexo. Seu olhar correu por toda a extensão dela apreciando. Incapaz de se conter, ele acariciou o seio pálido e o delicado mamilo rosado. Desejo cintilou quando ele o sentiu endurecer sob seu toque. Cinco semanas? Seria o suficiente? Ele ponderou. Quando ela definiu o limite, tinha inicialmente o irritado até que ele percebeu que ela lhe dera uma saída conveniente. Ela não estava fazendo tudo mais fácil para ele e para ela também? Isso era importante, em todo caso. Ele não queria machucá-la. Emma fez tudo tão fácil. Certamente seu desejo nunca tinha estado tão afiado, pronto para elevá-lo e diminuí-lo com apenas um olhar ou um toque. — Por que você está franzindo a testa? — ela perguntou baixinho, tocando a testa franzida e estilhaçando seus pensamentos. — Eu fui muito brusco. Eu não tinha essa intenção. Esperando toda a semana pela sua resposta... isso tornou as coisas muito difíceis... — ele disfarçou. — Você está bem? Ela lhe deu um olhar meio tímido, meio travesso. — Sim. Foi incrível. — Foi. — ele concordou. Ele alisou o cabelo dela para trás da testa distraidamente. — Vamos lá, vou levá-la para a cidade, vamos jantar. — ela abriu a boca, mas ele antecipouse. — Não se preocupe, nós vamos parar em seu apartamento e pegar o que você pode precisar até amanhã de manhã. — Amanhã de manhã? — ela perguntou, claramente surpresa.


Ele virou-se, rolando para fora da cama. — Vamos passar a noite na minha casa na cidade. Eu não estou voando para Nice até a tarde de amanhã. — Você tem uma casa na cidade? Ele assentiu. — Minha fábrica é em Deerfield, mas eu tenho um escritório de negócios na cidade. Preciso de um lugar lá para quando eu trabalho até tarde. Ele sentiu seus olhos sobre ele, enquanto caminhava ao redor da cama para o banheiro. Ele estava começando a pensar que ele sentiria seus olhos sobre ele, mesmo em seu sono.


Capítulo Dezoito Sua mente estava preocupada, quase exclusivamente - com um pensamento reconhecidamente estúpido - durante todo o caminho para casa. Devo perguntar a ele se quer entrar no meu apartamento ou prefere apenas esperar no carro? Pedir a Vanni para entrar parecia muito íntimo. De alguma forma, não parecia corresponder ao caso puramente sexual que tinha acordado com ele por um período limitado de tempo. Ela suspeitava que ele se sentia assim também de qualquer forma, e por isso ela queria agir em conformidade. Anteriormente, ainda na suíte dele, ele perguntou-lhe educadamente se ela gostaria de tomar banho ali ou em sua casa, ao que ela tinha respondido a este último. Então não tinha havido nada para ela fazer, além se sentar em uma cadeira na sala de estar e assistir o fascínio de acompanhar seu ritual de preparação e limpeza. Ele rapidamente tomou um banho depois que fizeram amor e depois colocou um terno. Era um cinza-escuro, com o qual ele usava uma camisa branca, uma gravata preta fina com duas listras brancas, abotoaduras de prata e um lenço branco no bolso. Ele vestiu a roupa de uma forma metódica, tão eficiente quanto um cavaleiro colocando a sua armadura. Ele colocou a calça, camisa, meias e sapatos em um grande closet, onde ela não podia vê-lo. Quando ele saiu, ela olhou para ele com um misto de fascínio e luxúria. Ele estava lindo com a camisa desabotoada, com seu abdômen e peito poderosos, aparecendo da abertura. Ele não tinha feito a barba e uma atraente mancha escura estava em seu queixo e no lábio superior. Ela observou, fascinada, quando ele abotoou a camisa e fez o nó da gravata no espelho sobre sua cômoda. Seu cabelo ainda estava um pouco úmido perto do colarinho quando ele colocou seu relógio de platina e voltou seu olhar para onde ela estava sentada em uma cadeira na sala de estar, piscando com sua expressão de fascínio confuso. Ela estava um pouco desfeita de ver a cerimônia de Vanni Montand se vestir, o ritual da sexualidade masculina era flagrante e preciso. Agora ele estava ali, sentado no banco do motorista, com um cheiro delicioso do seu banho

e

incrivelmente

lindo. A

ideia

dele

dentro

de

seu

parecia... apenas estranha. Não. Certamente ele prefere esperar no carro.

apartamento


— Eu vou apenas tomar um banho rápido e mudar a roupa para o jantar. Não vai levar mais de 10 minutos. — disse ela sem jeito quando o carro parou em seu apartamento. Ele não respondeu. Ela estudou seu perfil na luz da noite suave de verão. — Hum... quer entrar? Para sua grande surpresa, ele acenou com a cabeça uma vez e torceu as chaves da ignição. Seu coração saltou quando ele estendeu a mão para a porta do carro. Oh meu Deus, como Amanda vai reagir? Eu ainda não disse a ela que eu estava vendo alguém, muito menos alguém como Vanni Montand. — É no terceiro andar. É uma leve subida. — ela murmurou em tom de desculpa alguns segundos depois, enquanto se aproximavam de seu prédio. Mais uma vez, ela experimentou atordoada a sensação onírica, em assistir Vanni subindo as escadas de madeira nitidamente mundana, rumo ao seu apartamento no terceiro andar. Eles passaram em silêncio pela vista do estacionamento no segundo andar. Os pés de Emma pararam quando viu o carro de Colin no estacionamento. Ela estava tão preocupada sentada no carro com Vanni e inalando seu perfume sutil e viciante, que ela não tinha notado isso antes. — Emma? — ela piscou e olhou para Vanni onde ele estava no primeiro degrau para o terceiro andar, com a expressão de expectativa. Seu cérebro zumbia e depois parou. Que desculpa ela poderia dar? Ela não conseguia pensar em outra coisa a fazer senão continuar. — Desculpe. — ela respirou, seguindo. Ela o levou até a porta e se atrapalhou com a chave na fechadura. De repente, sua mão estava sobre a dela. Ela olhou para cima, surpresa. Seus olhos azul-esverdeados pareciam brilhar nas sombras quando ele olhou para ela com calma. Sobriamente. — Eu não me importo se sua casa estiver uma bagunça, se é isso que você está preocupada. — disse ele. A casa dela uma bagunça? Ela quase riu. Era uma bagunça, mas não da maneira que ele pensava. Sua mão girou a chave na fechadura. A porta se abriu. Emma levou-o através de um pequeno hall de entrada e em sua modesta, mas confortável, sala de estar, com um inchaço na garganta. Ela parou abruptamente no limiar.


Em alguns aspectos, a situação daquela noite se repetiu, quando ela pegou Amanda e Colin juntos. O casal estava sentado junto no sofá e parecia assustado com a sua chegada. Pelo menos eles não estavam se beijando, agora, Emma pensou entorpecida. Na realidade, foi drasticamente diferente. Vanni parou ao lado dela e, Colin e Amanda, poderiam estar a um quilômetro de distância. Sua presença alterou a dinâmica da situação quase irreconhecível. Como ela poderia se preocupar sobre o novo relacionamento de Colin e Amanda com ele em pé ao lado dela? — Oi. — Emma disse em uma voz aguda. — Oi. — Amanda respondeu. Ela ficou boquiaberta com Vanni. Assim como Colin. Por alguns segundos, ninguém falou. — Oi. Sou Vanni Montand. Emma piscou em crescente horror quando viu Vanni atravessando a sala. Ele estendeu a mão para Amanda. Ele teve que se apresentar, porque ele era o único na sala que não estava com a língua presa. Emma se forçou a se mover. — Sinto muito. Vanni, esta é a minha irmã, Amanda. — Amanda levantou-se para apertar as mãos dele, ainda olhando para Vanni atordoada. Vanni acenou cordialmente para ela e virou-se para Colin. — E este é Colin Atwater. — Emma introduziu através de uma garganta seca. O pequeno sorriso caloroso que Vanni tinha dado a Amanda, cintilou e desapareceu. Suas sobrancelhas escuras inclinaram perigosamente. Ele olhou para Emma e ela leu as perguntas afiadas em seus olhos. O Colin? Seu antigo namorado Colin? Ela lhe deu um olhar selvagem. Colin tinha levantado. Ele parecia mais jovem do que o habitual, estudando Vanni incerto. Colin começou a estender a mão, mas Vanni deulhe uma carranca à queima-roupa e ele deixou-a cair. Vanni agarrou a mão de Emma em seu lugar. — Desculpe-nos. — disse ele friamente, puxando-a para longe. — Nós temos uma reserva e um jantar para ir. Emma precisa se vestir. — Por que você não me contou? — ele exigiu imediatamente depois que ela apontou para o quarto dela e ele a seguiu, fechando a porta atrás de si. Sua voz era baixa, mas seu olhar gritava todos os tipos de coisas.


Emma olhou ao redor nervosamente. Se era estranho pensar em Vanni em seu apartamento, era francamente bizarro vê-lo em seu quarto. Encolheu de tamanho apenas por ele estar no quarto dela. Sua abundante boa aparência e a forma descuidada que ele usava o terno caro, parecia fazer o jogo de quarto e acessórios cuidadosamente escolhidos parecem decaídos por comparação. — Eu não sei. Eu não pensei que fosse importante. — ela disse. Ele deu um passo mais perto, seu olhar aborrecido para dentro dela. Ela teve que forçar-se a não dar um passo para trás. — Você tem o seu namorado te traindo com a sua irmã? E você acha que não era um detalhe importante? — Tudo bem. — disse ela, com a raiva subindo. Por que ele estava agindo como se ela tivesse feito algo errado? Ela virou-se e deixou cair sua bolsa na cama, em seguida, imediatamente desejou que ela não tivesse. Agora ela não tinha nada nas mãos. — Eu não queria te dizer, porque eu sabia que você ia... — O quê? — ele esbravejou quando ela parou. — Sentir pena de mim. — ela disparou desafiadoramente sobre o ombro. Ele colocou as mãos em seus ombros e a girou. Ela olhou para ele. — Você não acha que a palavra compaixão teria sido mais adequada nessa situação? — ele respirou ameaçadoramente através de um maxilar cerrado. — Não, porque mesmo que ninguém acreditasse em mim, sinceramente não estou chateada com o que aconteceu. Colin e eu não estávamos destinados a ficar juntos. — Você e sua irmã estão. Ela respirou fundo. Mágoa apertou seu rosto. Arrependimento cintilou em seus traços austeros. — Droga, Emma, você devia ter dito alguma coisa. E o que diabos eles estão fazendo lá fora, juntos? Esta é a sua casa, Cristo. Eles não têm qualquer decência, desfilando na sua frente? — ele fervia. —

Eu

disse

a

Amanda

que

podia

trazê-lo

aqui. Esta

é

a

casa

dela

também. Eu não estou chateada com isso. Por que deveria importar para você? — ela murmurou, olhando para o chão. Lágrimas tinham acumulado em seus olhos quando ele disse aquilo sobre ela e Amanda sendo destinadas a ficarem juntas e ela não queria que ele notasse. Ela estava distantemente grata com a sua raiva em seu nome, mas se sentia


envergonhada. Não importa como você olhasse para isso, não era uma posição admirável de se estar, de ter um homem te trocando por sua irmã linda, não importa que você não queria mais o homem. Ou ter o seu membro da família te sacrificando por um homem. Ela caiu quando a dor a invadiu ao pensar nisso. Suas mãos deslizaram para baixo nos ombros, por seus braços. Ele espalmou os músculos. — Então você não está chateada. — disse ele secamente. — Não. — ela respondeu furiosamente, teimosamente encontrando seu olhar, apesar de suas lágrimas. Ele só a estudou sobriamente por alguns segundos. — Foi ruim o suficiente que eu ataquei você na garagem, depois que você me disse que terminou com seu namorado. Eu sabia que você estava chateada, eu só não sabia de toda a extensão do porquê. — Então você está dizendo que não teria feito nada comigo ou proposto um caso estritamente sexual, se você soubesse que era a Amanda que eu peguei com Colin? — perguntou ela, com a voz cheia de sarcasmo. Seus olhos eram gelados. — Não. Você está certa. Eu teria proposto, eventualmente, não importa o que acontecesse. — Bem, então o que está te preocupando? Você não pode ser egoísta e ultrajado, em nome dos meus sentimentos ao mesmo tempo, Vanni. Ele deixou cair as mãos abruptamente. Mesmo que ela estivesse irritada com ele com o mundo, naquele momento - ela sentiu falta do seu toque. — Você percebe que isso me faz mais idiota do que o Colin, não é? Eu acabei de dizer que eu teria seduzido você, mesmo que eu soubesse o porquê você estava tão vulnerável. Raiva inchou dentro dela, quase sufocando-a por um momento. — Pela última vez, eu não sou vulnerável. E eu vou decidir quem eu acho que é um idiota ou não. Ele balançou a cabeça, a boca torcendo ligeiramente. — Você é muito ingênua, Emma. — Sou? Bem, você é muito cheio de si. Nem tudo é sobre você e sua suposta e horrível auto-opinião, eu sou egoísta. Eu não sou uma vítima, Vanni. Alguma vez você pensou que eu estou fazendo exatamente o que eu quero fazer? Talvez eu seja a egoísta. —


ela retrucou antes de caminhar até seu armário. Ela empurrou uma porta de correr e olhou cegamente no seu

guarda-roupa. — E eu não tenho nada para vestir para

qualquer... restaurante estúpido e arrogante que você escolheu. — acrescentou ela, com raiva. Ele não respondeu por alguns segundos. Ela só ouvia sua própria respiração escalada no silêncio esvoaçante, de costas para ele. Ela estava tão certa que a noite foi destruída. De repente, suas mãos estavam em seus ombros. Exalando, ela sentiu seus lábios se movem em sua nuca. Ela fechou os olhos e estremeceu. Alívio correu por ela. Assim como o calor líquido, a força de sua excitação nesta situação chocando-a profundamente. Ele virou-a para encará-lo. — Você é o oposto do egoísmo. Mas talvez isso não seja uma coisa tão ruim, se você fosse um pouco mais cínica às vezes. — Sério? Ele estudou seu rosto e franziu a testa. — Não. — ele suspirou. — Você realmente perdoou, o que eles fizeram? — Você diz perdoar como se fosse um palavrão. — disse ela. Ele só continuou a imobilizá-la

com

seu

olhar,

à

espera

de

uma

resposta. —

Não, eu

ainda

não perdoei Amanda. Estou trabalhando nisso. É um processo. Para nós duas. Não é uma coisa preto no branco! Como você acha que o perdão funciona, exatamente? — Eu não sei. — ele disse suavemente. — Certamente não em uma situação semelhante. — Ela é minha única família. O que você espera que eu faça, jogue-a nas ruas? Quanto a Colin, eu não acho que ele precisa do meu perdão. Ele não vai ser uma parte importante da minha vida. Ele não respondeu imediatamente, mas ele não se mexeu. Você é muito ingênua, Emma. Ele não disse isso, mas suas palavras pairavam no ar naquele momento. De repente, ele beijou sua testa com muito carinho, a surpreendendo e enviando uma cascata de arrepios através dela e ao longo de seus braços. — Vá para o chuveiro. Eu vou pegar algo para você usar.


— Você vai? — ela perguntou, espantada. Então ela olhou para as roupas penduradas ao acaso em seu armário e pensou em seu guarda-roupa caro e impecavelmente organizado. — Não, está tudo bem. — ela viu seu pequeno sorriso antes dele roçar os lábios firmes contra as bochechas quentes. — Eu gostaria que você parasse de ficar envergonhada. — disse ele. — Bem, não é algo que eu posso parar facilmente. — ela disparou. — Eu só quero dizer... — disse ele em um tom baixo, paciente, apesar do arco das sobrancelhas. — Que eu gostaria que não se envergonhasse, porque não há absolutamente qualquer razão no mundo para que você possa estar constrangida. Nenhuma. — ele repetiu de forma sucinta. Um olhar em seu olhar duro, e ela sabia que ele não quis dizer que seu guarda-roupa era pobre, mas o constrangimento que ela tinha experimentado enfrentando Colin e Amanda com ele em pé ao seu lado. Ela apreciou isso. Olhando-o com cautela, ela levantou na ponta dos pés e deslizou sua boca contra a dele. Ele sorriu aquele sorriso que ela raramente via, antes de se abaixar para pegar o que ela ofereceu a sério. Então, ele estava virando-a na direção do banheiro e Emma tentou lembrar o que ela deveria fazer, ela ficou confusa por seu beijo. — Eu não vou professar ser um especialista nisso, mas eu vou descobrir alguma coisa. Vá em frente. — disse ele. Ela olhou por cima do ombro enquanto caminhava para o banheiro. Ele estava sombriamente carrancudo em seu armário como se fosse um desafio inesperado, mas digno. *** Não havia nada que ele não pudesse fazer, pensou durante os quinze minutos até que ele abriu a porta do quarto para ela. Ele tinha escolhido um vestido sem mangas, de algodão azul-esverdeado escuro e emparelhado com um cinto roxo grosso de outra roupa. Emma não teria pensado em combinar os dois, mas funcionou fantasticamente. Ela pegou os dois itens dele, duvidosa no início, e foi para o banheiro para terminar de ficar pronta. O vestido que ela tinha há muito tempo, estava esquecido e parecia novo com o cinto. A gola trançada circundando seu pescoço, deixou a maior parte de seus ombros e


braços nus. Ela não tinha passado muito tempo no sol até agora, mas sua pele ainda brilhava ao lado do vestido. Em seguida, ela acrescentou um colar dourado e longo com um medalhão no final. Ele serviu não só para equipar a sua roupa, mas para acentuar o formato dos seios no tecido drapeado. Seu cabelo estava se comportando hoje à noite e estava suavemente ao redor do rosto. Ela aplicou um pouco mais de maquiagem nos olhos do que era habitual e uma cor natural de batom. O calor masculino nos olhos de Vanni, quando ela saiu do banheiro, junto com um sorriso um pouco presunçoso, disse que ela estava bonita para ele. Ela sentia como se ela fosse bonita. — Eu perdi a minha vocação. — disse ele, inclinando sua boca quando ele abriu a porta para ela. — Algo me diz que você é muito mais um especialista em despir mulheres do que vesti-las. — ela disse com a voz baixa enquanto ela passava. — Eu farei isso alegremente com você. — era um flerte descarado, mas Emma não podia resistir. Ela gostaria de encontrar a mulher heterossexual que professava que poderia resistir a Vanni, quando seus olhos azul-esverdeados passaram pelas pálpebras pesadas e quentes. Ela fez uma pausa e passou os dedos em seu maxilar angular e ficou na ponta dos pés. — Obrigada. — ela sussurrou antes de beijar sua boca. Ele colocou as mãos no ombro dela e puxou-a para mais perto, inclinando a cabeça para baixo. Então, ele estava beijando-a profundamente. Emma deu um gemido abafado, seu corpo estava suave e aquecido. Ele era como um carro Montand, levando-a de zero a cem em tempo recorde. — Emma? Emma ouviu e quebrou o beijo, afobada. Ela virou, conscientemente limpando a boca manchada de batom com as costas da mão. — Estamos apenas saindo um pouco. — disse Amanda incerta do outro lado do corredor escuro. — Vamos conversar quando você voltar do jantar? Emma abriu a boca para responder, mas Vanni pegou a mão dela e a levou pelo corredor. — Não espere por Emma. Ela vai ficar comigo na cidade hoje à noite. — disse ele, enquanto se aproximavam de Amanda. — Eu te ligo amanhã. — Emma disse à Amanda enquanto passavam por ela.


Em vez de tomar a rota que Emma teria através da cozinha, Vanni levou-a através da sala de estar. Colin estava lá em seus jeans e camiseta velha da faculdade, olhando para os lados. Ela não tinha dúvida de que ele tinha ouvido o que Vanni tinha dito. Essa era a intenção de Vanni, é claro. — Vejo você por aí. — Emma disse para Colin quando se apressou para acompanhar os passos das pernas longas de Vanni. Ela teve qualquer satisfação das expressões atordoadas de Amanda e Colin, quando eles a testemunharam em toda a sua elegância andando de mãos dadas com um homem lindo e poderoso, que estava anos-luz fora de seu alcance? Talvez um pouco. Ela era apenas humana, afinal. *** Ela pensou que iria direto para o jantar, mas Vanni tinha outra coisa em mente. Ele estacionou em um arranha-céu construído recentemente em frente ao Instituto de Artes. — Para onde estamos indo? — ela perguntou, olhando em volta para a cidade, uma vez que tinham tomado um elevador para o nível do solo e saíram para a Michigan Avenue. Era uma noite quente de verão. Os arranha-céus de vidro, brilhavam na luz do sol poente. Foi emocionante para ela, não só estar no meio da cidade - o que era incomum o suficiente para ela, apesar do fato de que ela era uma nativa de Chicago - mas estar lá com Vanni. Havia um fio de irrealidade na coisa toda. — Eu pensei em pegar o último ato de My Fair Lady , se você estiver interessada. Tenho bilhetes para o teatro dessa temporada, mas raramente conseguiria usá-los sozinho. — Vanni disse enquanto caminhavam pela Monroe para a luz, pegando na mão dela. — Eu amo isso. — disse ela, sorrindo. — Eu nunca fui a um espetáculo antes. Ele deu-lhe um olhar de soslaio. — Nunca? — Você sempre olha para o preço dos bilhetes ou apenas tem a sua secretária comprando-os para você? — ela rebateu. Suas sobrancelhas arquearam em uma expressão irônica e ela riu. — Imaginei. O teatro não está definitivamente no orçamento de uma enfermeira ou, pelo menos, até agora não estava. Mas eu sempre quis ir.


— Bem, você está aqui agora. — Vanni disse, abrindo a porta dourada de vidro para ela entrar no Teatro Shubert. — Eu só lamento não saber disso antes. Eu teria insistido em vermos o primeiro ato. — ela lhe deu um olhar duvidoso, ao pensar sobre o que eles estavam fazendo em vez de correr para ver o início do espetáculo. Sua boca se curvou. — Você está certa. — disse ele em voz baixa. — Valeu a pena perder o primeiro ato. Ela sorriu, sentindo-se tão animada, que imaginou que poderia estar brilhando. Eles tiveram apenas tempo suficiente para Vanni pegar duas taças de champanhe antes da multidão começar a fluir para fora no lobby para o intervalo. Sua admiração aumentou quando ele a levou para um pequeno camarote ornamentado, que dava visão diretamente ao palco. Eles teriam uma visão incrível do palco, mas ainda estavam na frente o suficiente para que eles facilmente pudessem ver os rostos dos atores. Havia oito assentos de veludo no espaço, mas Emma não viu os números neles. — Como saberemos em qual sentar? — perguntou ela. — Escolha o que você deseja. É um camarote privado. — E ninguém mais virá? Vanni apenas negou com a cabeça. Ela sentou-se, olhando para baixo sobre o parapeito balaustrado. Ela podia ver diretamente a orquestra antes do inicio. Ele veio ao lado dela e ela sorriu para ele. — Isso é incrível. — ela disse a ele, nem mesmo tentando disfarçar a sua emoção. Ele arqueou as sobrancelhas. — É? — ele perguntou, tomando um gole de champanhe. Ela deu um olhar abrangente ao luxuoso camarote e, em seguida, olhou diretamente para o ornamentado teatro dourado. — Abra os olhos. — disse ela, rindo. *** Abra os olhos. Sua demonstração alegre não parava de tocar em seus ouvidos quando o espetáculo recomeçou alguns minutos depois. Uma coisa era certa, ele percebeu quando olhou de soslaio para a expressão radiante de Emma enquanto ela assistia o espetáculo. Ele não conseguia tirar os olhos dela.


Se ela não tivesse confessado ser a sua primeira visita ao teatro, ele teria notado. E se aquela maldita coisa não tivesse acontecido no apartamento dela. Ele fez uma careta e olhou para longe de seu rosto brilhando, mergulhando na culpa por seus pensamentos lascivos quando a memória voltou. Ele poderia muito bem ter feito mais do que tocá-la na privacidade do camarote, se ele não tivesse visto a expressão de ansiedade no rosto dela quando ela o apresentou a irmã traidora e ao namorado oportunista dela. Ex-namorado, ele lembrou-se com um pico de triunfo vicioso. Ele sabia que Emma disse que não se importava, mas ele estava furioso que sua irmã convidou Colin até a casa de Emma e, o que era pior - o idiota, na verdade, foi. Seu olhar vagou de volta para ela. Seus ombros e braços reluzentes acenou-lhe, assim como a forma sedutora de seus seios delineados pelo tecido drapeado do vestido. Sim. Se não fosse pelo fato dela ter confessado que esta era a sua primeira vez no teatro ou aquele incidente raivoso em seu apartamento, ele teria traçado a linha elegante de seu maxilar com os dedos e, depois, seus lábios. Ele teria inalado o cheiro doce e limpo de seu pescoço. Ele poderia tê-la levado para a parte traseira cheia de sombra do camarote e tocado-lhe até sentir o tremor contra ele. Seu pau se mexeu. Sim, ele era muito egoísta. Ele tomou o último gole de champanhe gelada. Ele olhou para o movimento e cor no palco, não realmente prestando muita atenção. Seu olhar cintilou de volta ao perfil extasiado de Emma enquanto Eliza cantava “Just You Wait”. — Ele seguiu o formato de seu rosto, queixo, pescoço e parou em seus seios. Por um momento, ele apenas olhou, encantado, observando a ascensão e queda delicada de seus seios e o endurecimento do seu corpo. O número veio numa crescente e ela se virou para ele, seu sorriso era como uma lança. Seu sorriso congelou e desapareceu quando o viu olhando para ela. O que ela tinha visto em seu rosto? Ele se perguntou. Fome, sem dúvida. Luxúria flagrante. Seus lábios tremeram. Ela oscilou ligeiramente em direção a ele. Ele empurrou de repente, seus dedos se aprofundaram em seu cabelo ondulado macio. Ele colocou a cabeça ao lado da dela e inalou o seu cheiro. — Aproveite o espetáculo, Emma. — ele sussurrou perto de seu ouvido. Seu pau inchou e vibrou quando sentiu-a tremer. — Porque mais tarde, eu vou ter a minha dose de


você. — acrescentou sombriamente em seu ouvido antes de levantar a outra mão, e gentilmente virar seu queixo para que ela mais uma vez encarasse o palco. Ele se inclinou para trás em seu assento, os dentes apertados com força, com o braço envolto na parte de trás do assento vazio ao lado dele, para que ele não fizesse outra coisa com ele. Era culpa dele. Ele poderia ter apenas a mantido na cama e ter se enchido dela. Tentado se encher dela, ele emendou severamente. Ele ansiou por ela durante toda a semana, a borda da ansiedade sobre se ela viria ou não apenas ampliando a sua luxúria. Ele não precisava ter insistido em levá-la para sair. Foi apenas este formigamento paradoxo que ele experimentava em torno dela, um desejo de distância racional, uma enorme necessidade de trazê-la perto... para testemunhar aquele sorriso... Para estar batendo alto e duro dentro dela. Ela virou seu queixo ainda que levemente, para ele com uma mistura de cautela, emoção... e apenas um sussurro de desafio. Seu corpo tensionou. Como que seus olhos escuros e brilhantes eram tão suaves e, ainda assim, iam direto para o núcleo dele? *** Para Emma, havia magia na noite de verão, quando eles saíram do teatro. Vanni chamou um táxi, o que lhes levou através da South Loop para o restaurante. Ela reconheceu que estava com os olhos arregalados de espanto quando Vanni a levou até a entrada do famoso restaurante, mas ela não pôde reprimir seu entusiasmo. Mesmo quando ela lembrou de Vanni chamando-a de ingênua anteriormente, não diminuiu a sua felicidade. Sim, ela provavelmente se acharia uma tola em algum momento em cinco semanas, quando ela teria que dizer adeus, mas aquele momento, não era agora. Agora ela iria saborear estas noites que tinha com ele, carimbando-as firmemente em seu cérebro. Algum dia, suas lembranças seriam tudo o que teria deste caso. O maître levou-os a uma mesa isolada no restaurante elegante, o que lhes dava uma vista deslumbrante do quadragésimo andar para a cidade reluzente abaixo. Eles falaram sobre a peça e, depois, os seus planos para o pioneiro Montand Grand Prix francoamericano no sul da França. Todo o tempo, ela bebeu um vinho branco seco que parecia abrir seus sentidos ainda mais, tornando a refeição de quatro pratos além de deliciosa. Ou talvez tenha sido apenas o homem que estava sentado em frente a ela que aperfeiçoou seus


nervos. Ele faz tudo parecer tão afiado e sensual. Ela nunca tinha provado algo tão delicioso quanto a comida servida para ela. Quando ela vacilou na escolha da sobremesa no menu - tudo parecia tão fantástico Vanni agarrou seu menu e entregou para o garçom. — Traga um de cada. — disse ele secamente e o garçom apressou-se para cumprir sua demanda. Um flash de mortificação passou por ela, seu apetite tinha sido vergonhosamente bom esta noite - mas então ela viu o brilho de humor nos olhos claros de Vanni, e ela riu. — Eu não entendo por que você está tão preocupado da corrida que você está patrocinando ser um fracasso. — disse ela, um momento depois que o garçom serviu o café. — Você disse que patrocinou dezenas de eventos de corrida aqui nos Estados Unidos e que Montand Motorworks tem sua própria equipe de corrida. Você parece experiente no assunto. — Fórmula 1 domina na Europa, com poucas exceções. — O que são carros de Fórmula 1? — Como os que você vê na 500 Milhas de Indianápolis? — ela formou uma imagem mental de lampejos ocasionais de corrida ao longo dos anos e assentiu. Ele continuou: — Os americanos tornaram-se fãs ávidos de stock car, no entanto. — ele disse, mexendo o café, pensativo. — Minha empresa patrocina a corrida de stock car aqui nos Estados Unidos e corridas de F1, na Europa, mas esta é a primeira vez que tentarei fazer uma corrida de estrada de stock car na França. Você já ouviu falar do Grande Prêmio de Mônaco? Minha corrida não estará cobrindo a rota específica, mas ainda estará em solo muito sagrado das corridas de F1. — E você está preocupado que os franceses ignorem os seus carros americanos? — ela perguntou, tomando um gole de café. — E os pilotos, sim. Embora eu tenha conseguido convencer alguns grandes nomes da corrida europeia a entrar, incluindo alguns dos principais pilotos de Fórmula 1. — E todos vão dirigir stock car? — Esse é o acordo. — algo sobre a sua expressão irônica sugeriu a ela que ele lutou e negociou consideravelmente para obter esse acordo dos pilotos de carros de corrida de Fórmula 1. Ele percebeu as sobrancelhas levantadas. — Ajudou ter Niki como o piloto de


Fórmula 1 na Montand. Ele concordou e, em seguida, dezenas de pilotos assinaram, mesmo que apenas por uma chance de vencê-lo em um jogo onde ele pode mostrar uma fraqueza. — Niki Dellis é piloto? — perguntou Emma, lembrando do belo e charmoso homem no funeral de Cristina. — O melhor. — Vanni disse simplesmente. — Ele pilota um carro Montand quase desde o início de sua carreira. — Niki é francês? — Grego. Embora ele tenha relações na Itália, Mônaco e França. Ele vem de uma família muito tradicional. — ele parecia distraído por um momento, seus dedos longos acariciavam a alça de sua xícara de café. Calor infundia dela. Era uma visão estranhamente erótica, seus dedos masculinos acariciando ociosamente a delicada porcelana. — Na verdade, Niki é um parente distante de Cristina. — Emma piscou surpresa. — Cristina e sua irmã eram ambas renomadas socialites italianas. Sua irmã é Maria Carboni. — A atriz? — Emma perguntou, vagamente familiarizada com a atriz curvilínea e tempestuosa que havia feito sucesso em Hollywood nas décadas de 60 e 70. Vanni assentiu. — Maria é a avó de Niki, irmã mais velha de Cristina. Eu tento não manter seu relacionamento com Cristina contra ele. — disse ele com diversão sombria. — Mas é assim que nos conhecemos. Ele veio e nos visitou nos Estados Unidos quando ele tinha dez anos e temos sido amigos desde então. — Quando seu pai se casou com Cristina? — Quando eu tinha oito anos. Nove meses depois que minha mãe morreu. Ele pareceu completamente impassível dizendo isso, mas algo a atingiu. Ela largou a xícara de café com um barulho que ela não tinha a intenção. — Sua mãe faleceu no ano anterior a Adrian? — ela perguntou com voz fraca. Ele acenou com a cabeça uma vez. — Eu acho que alguém como você diria que foi uma bênção. — O quê? — ela perguntou, atordoada e mais do que um pouco confusa. — O que quer dizer com alguém como eu? — Alguém que acredita que há um significado em algo aleatório como a morte. — disse ele notando sua expressão. — Desde que minha mãe morreu jovem de leucemia, ela


nunca teve que ver um de seus filhos morrer. Isso teria a matado. Você, provavelmente, vê isso como uma bênção. Significativo. É tudo o que eu quis dizer. Claro, Adrian nunca teria morrido se ela não tivesse morrido e se meu pai não tivesse sentido a necessidade de fugir e encontrar alguém para preencher sua cama e jogar como mãe para nós. Alguém completamente incompetente, na última tarefa, de qualquer maneira. — acrescentou cinicamente baixo. Ela sentou-se um pouco para frente. — É isso que você acha? — ela perguntou em voz baixa. — Que eu não percebo como é difícil, como é triste, perder alguém que você ama, só porque eu disse a você sobre a minha experiência com a morte? Isso não é justo, Vanni. — ele piscou para o aço frio em seu tom. — Eu ainda lamento a perda da minha mãe. Eu sinto falta dela todos os dias da minha vida. Você quer saber o verdadeiro motivo por não ser tão moralista sobre essa coisa toda com Amanda e Colin? — Eu imaginei que foi uma combinação de fatos, que você estava pronta para o fim do relacionamento e que você é mais amável, mais indulgente e muito, muito melhor do que a pessoa que eu poderia ser. — disse ele secamente. A expressão dela caiu um pouco com isso. — Não, eu não sou esse tipo ou melhor do que ninguém. É só que... — O quê? — perguntou ele, inclinando-se para frente, com os cotovelos sobre a mesa, quando ela parou. De repente, ela se sentiu muito vulnerável e estúpida, sentada no meio deste cenário de conto de fadas, glamouroso, com um lindo homem sofisticado, expondo seu coração. Certamente suas confissões não são adequadas. — Emma? — ele pressionou, seu olhar feroz sobre ela. Ela engoliu em seco. Ele não parecia que queria que ela ficasse quieta. Exatamente o oposto, na verdade. Além disso, ela não poderia ser alguém diferente do que ela era apenas para caber em seu mundo. — É só que eu continuo imaginando o quão triste seria se mamãe soubesse que Amanda e eu tivemos uma briga sobre algo tão insignificante, por causa de um cara. Ele ouviu, então balançou a cabeça ligeiramente, com sua boca tensa. — O que eles fizeram com você foi indesculpável. — Sim. Mas não imperdoável. Pelo menos é isso que estou tentando fazer... superar isso. É como eu te disse, é um processo. Pelo menos é no meu caso. Com Amanda. Você


faria o mesmo, se você amasse alguém como eu amo a minha irmã. Você não a conhece. Ela não sai por aí fazendo coisas como esta por curtição. Ela nunca fez nada como isso antes, então eu não posso evitar sentir que essa coisa com ela e Colin é algo importante. Algo cintilou em sua expressão pétrea. Ele estendeu a mão sobre a mesa e pegou a mão dela. — Você está errada, Emma. — disse rispidamente. — Você realmente é uma pessoa muito melhor do que eu. Os sons tinindo e vozes murmurando desapareceram a um zumbido distante. Seus olhares se encontraram e ela viu o calor em seus olhos. Ele pode não concordar com a sua escolha de ação quando se tratava de Colin e Amanda, mas ele entendeu agora. Melhor, de qualquer maneira. Ambos sabiam o que era perder alguém e ter um buraco irreparável rasgado em sua vida. Você se comportava de maneira diferente às vezes, com o fantasma imaginado daquele ente observando. Ela estava vagamente consciente de alguém passando pela mesa. Vanni inclinou-se ligeiramente para trás e arrastou seu olhar dela. — Desculpe-me. — disse ele. O garçom que estava passando parou. — Nós vamos levar a sobremesa para viagem. E a conta por favor. — Você não quer comer aqui? — perguntou ela, atordoada após o garçom apressarse para seguir a sua instrução. — Não. — disse ele, inclinando-se para trás e soltando o guardanapo negligentemente na mesa. — Eu quero dar a você. Seu núcleo apertou com suas palavras, assumindo um significado erótico depois do momento íntimo que eles tinham acabado de compartilhar. Ela colocou o guardanapo na mesa, seu pulso cintilando em sua garganta. Ele claramente tinha a intenção de dar-lhe alguma coisa, e ela teve a sensação emocionante que não era apenas a sobremesa.


Capítulo Dezenove O táxi deixou-os no mesmo edifício onde ele tinha estacionado o carro. Eles voltaram para o seu sedan para recuperar sua carteira de couro e a bolsa de lona em que ela arrumou uma muda de roupa para amanhã e alguns outros itens necessários. Depois que eles tinham deixado o carro, ele a levou para um elevador diferente do que eles tinham usado para ir até a rua. — Seu apartamento é neste prédio? — ela perguntou-lhe quando saiu do elevador e entrou em um hall opulento situado à saída da Michigan Avenue. — Sim. — ele disse, acenando para o porteiro que o cumprimentou pelo nome e correu para abrir a porta para eles. — Meus escritórios ficam apenas a um quarteirão daqui. Ela estava tendo um pouco de dificuldade para acompanhar seu passo de pernas longas. Quando chegaram ao elevador residencial, ele apertou o botão para o quinquagésimo sexto andar. Emma encostou-se no corrimão de bronze e ofegou baixinho. — Você está bem? — ele perguntou com as sobrancelhas escuras inclinadas em preocupação. — Sim. Você estava andando muito rápido. — disse ela, sorrindo. Ele se adiantou e espalmou seu maxilar. Sua respiração ofegante congelou em seus pulmões quando ela notou a expressão da intenção dele. — Você está certa de que você está bem, não está? — O quê? — ela perguntou, surpresa. — Eu sei que você disse que estava... — ele hesitou. — ... curada da doença da infância, mas você tem certeza? Sua boca se abriu. — Claro que eu tenho certeza. Eu fui mês passado no meu médico. Eu estou perfeitamente saudável desde que isso aconteceu quando eu era criança. — um pensamento horrível ocorreu a ela quando o elevador levou-os em silêncio. — Você não tem medo de que possa pegar alguma coisa de mim, né? Ele endureceu. — O quê? Claro que não. Não seja ridícula.


— Então por que... ah. — disse ela. — Você pensou que talvez eu estivesse levando o meu eterno otimismo longe demais. Você acha que eu estou me enganando em acreditar na cura milagrosa. — ela não pôde deixar de sorrir. — Eu não sou uma Pollyanna1. Eu sou uma enfermeira também, você sabe. Eu posso ser muito prática. Ele pareceu relaxar um pouco. O elevador apitou e a porta se abriu. Ele pegou a mão dela e a levou para um corredor. — Sinto muito. — disse ele. — E eu sinto muito por correr também. Estou impaciente. — Para a sobremesa? — ela perguntou com cautela, parando quando ele parou na frente de uma porta. Ele fez uma pausa com a chave na fechadura, inclinou-se e roçou seus lábios contra os dela. Um formigamento elétrico passou por ela, uma dica do que estava por vir. — Para a sobremesa. — ele concordou, antes que abrisse a porta do condomínio. Emma entrou, olhando com admiração boquiaberta. Ele não acendeu uma luz, mas não precisava. Ela mal notou a sala suntuosa, enquanto caminhava por ela. Sua atenção foi roubada pela vista deslumbrante do Millennium and Grant parque, o Instituto de Arte e a bem iluminada pequena fila de carros muito abaixo deles que estava na Michigan Avenue. Ela sentiu Vanni parado ao lado dela enquanto ela olhava para fora na vista esplêndida. — Que visão você gosta mais? A da Breakers ou a daqui? — perguntou ela melancolicamente. Ele não respondeu imediatamente. Um choque de arrependimento passou por ela quando ela percebeu que a vista na Breakers era do local da morte prematura e trágica de seu irmão gêmeo. — Vanni... sinto muito, foi uma coisa insensível a perguntar. Seu rosto parecia convincente e ilegível na penumbra fornecida pela cidade muito abaixo deles. Ele não parecia ofendido, no entanto, então ela não podia parar de falar seu pensamento em voz alta. 1

Livro de Eleanor H. Porter, publicado em 1913, onde Pollyanna, uma menina de onze anos, após a morte de seu pai, um missionário pobre, se muda de cidade para ir morar com uma tia rica e severa que não conhecia anteriormente. No seu novo lar, passa a ensinar, às pessoas, o "jogo do contente" que havia aprendido de seu pai. O jogo consiste em procurar extrair algo de bom e positivo em tudo, mesmo nas coisas aparentemente mais desagradáveis.


— Por que você fez isso? — ela sussurrou. — Por que você construiu uma casa onde você constantemente é forçado a olhar para o lugar onde Adrian morreu? O silêncio se estendeu. Ele estendeu a mão que não estava segurando as sobremesas para ela. — Porque há mais coisas naquela vista do que o lugar onde Adrian morreu. Há também lugares em que ele viveu. Se ao menos você pudesse viver lá também. Verdadeiramente viver. Não apenas suas palavras, mas seu pensamento ecoou em seu cérebro. Ela não tinha certeza se ele tinha dado a ela uma resposta cheia de significado, ou se ele evitou a pergunta dela completamente. Ela sabia disso naquele momento: Vanni Montand estava levando metade de uma vida. — Eu não quero falar sobre coisas deprimentes, Emma. — disse ele com finalidade tranquila. Talvez ele estivesse certo. Ela concordou com a cabeça. — Posso te dar algo para beber? Ela balançou a cabeça. — Quando você vai voltar da França? — perguntou ela. — Estou de volta na próxima segunda-feira. — Eu imagino que as coisas estão realmente esquentando na França, com a corrida chegando. Ele assentiu, seu olhar era inabalável. — Eu lamento ter que ficar longe agora. Falaremos mais sobre isso e você vem comigo para a última viagem, durante a corrida em si. Mas não agora. — ele inclinou a cabeça em direção ao corredor. — Vem. Vamos terminar o nosso jantar. Ela o seguiu, sentindo sua intenção focalizada, seu coração começando a retumbar em uma alerta, mas emocionante batida. Ele acendeu uma lâmpada de cabeceira, utilizando um painel de controle na parede perto da porta, e então estavam em um ambiente acolhedor de brilho dourado. A cama aqui era mais elegante e moderna do que a da Breakers, mas era tão grande quanto e suntuosamente vestida de luxo austero e masculino, com tons suaves de cinza, castanhoescuro e tons de bege cremoso. As cortinas estavam fechadas, dando ao ambiente, um clima isolado, tranquilo. Ele colocou a bolsa que carregava em uma penteadeira. Ele tirou o paletó e jogou-o na parte de trás de uma cadeira estofada enorme, em seguida, largou a


carteira de couro. Ela ficou ali, admirando sua forma fácil, a graça atlética. Sua beleza e confiança masculina encontraram um profundo e convincente acorde de desejo e luxúria em cada mulher que seduziu? Ou era singular no caso de Emma? Seu coração afundou quando ela percebeu que era inexperiente demais para saber. Ela não tinha certeza de que o sentimento era, muito menos se era ou não comum. Ela observou, curiosa, cada vez mais ansiosa, quando ele pegou sua maleta. Ele retirou um saco de veludo com cordão e deslizou algo fora dele. Ele virou-se, segurando o vibrador que ele usou nela mais cedo hoje. Seus olhos se arregalaram. — Venha aqui. — ele disse em voz baixa quando viu que ela mal havia entrado no quarto. Ela caminhou em direção a ele, incapaz de desviar o olhar de seus olhos. — O que... o que você vai fazer? — perguntou ela, quando parou alguns metros de distância. Suas sobrancelhas arquearam. — A ansiedade está de volta, eu vejo. Eu pensei que poderia fazer um retorno indesejável. É por isso que eu trouxe as sobremesas. É difícil ficar nervoso quando você está jogando um jogo... de comer doces, você não acha? — Jogar um jogo? — ela perguntou incerta. Ele segurou seu olhar e assentiu. Seus olhos azul-esverdeados pareciam mais suaves do que o normal na luz ambiente. — Tire todas as suas roupas, exceto a parte inferior e eu vou explicar. — disse ele. Ela engoliu em seco e deixou sua bolsa sobre a cadeira. Ela não sabia por que seu pedido lhe pareceu tão intimidante. Ela teria que tirar a roupa para fazer sexo, não é? Mas ele não se despiu, ela percebeu quando deslizou para fora suas sandálias de salto alto e o cinto do vestido. Ele apenas observou-a firmemente, obviamente interessado, o tempo todo segurando aquele maldito pequeno instrumento em sua mão grande. Tanto a mão quanto o vibrador, fizeram seu clímax tão eficiente hoje cedo, que ela quase desmaiou duas vezes. Seu núcleo derreteu com o pensamento incendiário, mas sua pele arrepiou quando ela levantou o vestido pela cabeça, expondo a pele nua ao ar condicionado frio e o olhar aquecido de Vanni. Ela hesitou quando ela estendeu a mão para o fecho do sutiã, mas então ela encontrou seu olhar. Talvez fosse apenas a iluminação, mas a suavidade atípica permaneceu em seu olhar ao lado do calor e do desejo. Era como uma carícia reconfortante. Não havia nenhuma razão lógica para o que ele queria, dado a sua confiança


impenetravelmente aparente, mas sentiu compaixão por sua ansiedade. Ele sabia que isso não era fácil para ela. A realização a estabilizou. Ela deixou cair o sutiã na cadeira em cima de seu vestido e ficou diante dele, nua somente em sua calcinha. — Agora. Qual é o seu jogo, Speed Racer2? — brincou ela com cautela. Seu sorriso piscando foi como um soco rápido em suas entranhas. Ela poderia realmente se acostumar a ver seus sorrisos quentes, desprotegidos. Eles eram tão raros e belos em comparação com suas sombras cruéis e cínicas. Ela poderia perigosamente se acostumar a eles. — É muito simples. — disse ele, pegando a bolsa de sobremesas e caminhando até uma cômoda. Ele abriu uma gaveta e tirou um lenço preto longo. Ele levou todos os itens até a cama e se sentou na beirada. Pousando a bolsa e o vibrador, ele acenou para ela se aproximar. — Você deve ter notado que as sobremesas têm destaque de algum tipo de fruta da época, além de outras coisas, como chocolate, bolo. — Sim, acho que sim. — disse ela, mesmo lutando para se lembrar exatamente o que estava no menu. Ela se aproximou dele, parando perto de suas pernas longas e dobradas. Ele levantou o lenço. — Vendarei você e a alimentarei com as sobremesas, e tudo que você tem a fazer é adivinhar a fruta corretamente. — Só isso? — ela perguntou com cautela. — Não. — ele admitiu, inclinando sua boca bem torneada. Ele afrouxou a gravata, segurando seu olhar e a deslizou ao redor de seu pescoço. O som sibilante de seda contra algodão inexplicavelmente fez seu sexo e seus mamilos apertarem. Seu olhar cintilou para baixo para seu peito, e ela respirou fundo. Ele notou. — Eu vou amarrar os pulsos na sua frente. — disse ele, segurando a gravata. — E eu vou vendar você, então você não pode ver a sobremesa. Seus olhos se arregalaram. — É justo. Você vai acertar todas muito provavelmente, se puder vê-las. 2

Uma série de mangá e anime dos anos 60, onde Speed Racer, o jovem e audaz piloto de corrida de 18 anos, dirige o carro Mach 5, criado por seu pai (Pops Racer) e vive diversas aventuras dentro e fora das corridas.


— Só isso? Seu clitóris pulsou quando ele negou com a cabeça lentamente. Ele estendeu a mão para o vibrador. — Eu vou colocar isso em você. — disse ele, sua voz uma ameaça sensual baixa. Suas sobrancelhas arquearam. — Há quatro sobremesas aqui. Se você adivinhar o fruto corretamente, você dá outra mordida. — o brilho diabólico que saltou dos olhos dele fez o seu batimento cardíaco começar a correr. Ela nunca tinha o visto tão brincalhão... ou tão sexy. Ela não podia deixar de sorrir. — E se eu errar? — Você não pode dar outra mordida. — disse ele, dando de ombros. — Você vai ter que arcar com a consequência e nós vamos continuar. — Consequência. — ela repetiu secamente. — Você vai levar uma surra. Cinco palmadas, para cada vez que errar. — Uma surra? Usando sua mão, você quer dizer? — perguntou ela, esforçando-se para manter a voz firme. Ele assentiu. — Minha mão contra a sua bunda. Ela engoliu em seco. Seu coração batia em seus ouvidos e pulsava eroticamente em seu sexo. Quão difícil poderia ser, realmente? Quantos tipos de frutas estavam lá? Certamente ela não erraria, e se ela errasse... bem, cinco palmadas não seria tão ruim assim... ... e elas podem ser muito boas. — Bem... você quer jogar? — ele perguntou em voz baixa, com o brilho de desafio em seus olhos. — Sim. — ela respondeu honestamente. — Só me diga uma coisa primeiro. Ele assentiu. — Você já jogou este jogo antes? Ele piscou e ela sabia que tinha o surpreendido com a pergunta. Seu sorriso desapareceu lentamente. Ela prendeu a respiração. Ele negou com a cabeça lentamente.


— Não é um jogo. Não realmente. É só brincar, algo para aliviar a sua ansiedade. Eu estou inventando conforme as coisas se desenrolam, porque eu não costumo brincar no quarto. Não até você e só para você. Você entendeu? — ela assentiu, embora atordoada por sua admissão. — Então venha aqui. — disse ele, estendendo a mão. Ele abriu as coxas e ela caminhou entre elas. *** Vanni ergueu o vibrador que a tinha deixado tonta com tal precisão malvada esta tarde. — Eu vou colocar isso em você, mas primeiro eu vou tocar em você, só para ver se você precisa de alguma lubrificação no vibrador antes de inseri-lo. Ela olhou para ele, um pouco chocada, mas também estranhamente excitada por sua linguagem prática. Segurando seu olhar, ele deslizou o dedo sob o cós da calcinha. Calor inundou seu sexo e seu rosto. Oh Deus, que vergonha. — Abra suas coxas. — insistiu ele, com o seu longo dedo deslizando mais profundo. Ela fez o que ele instruiu, segurando a respiração. Isso fez escapar um pequeno suspiro quando seu dedo tocou a entrada dela, em seguida, penetrou apenas um pouquinho. Ele resmungou baixinho e suas bochechas foram de quentes para escaldantes. — Por que você está corando? — ele murmurou, estudando seu rosto enquanto ele empurrou lentamente o dedo um pouco mais. — É uma coisa maravilhosa encontrá-la tão quente e escorregadia. Os lábios dela se abriram enquanto ele deslizou suavemente a parte superior de seu dedo dentro e fora dela por um momento. Ela ainda estava envergonhada por ter sido encontrada molhada, mesmo sem qualquer estimulação prolongada. Ele beijou-a várias vezes esta noite, mas nunca por mais de uma fração de minuto. Tinha sido a experiência de apenas estar com ele durante toda a noite que a tinha tão bem preparado para este momento. Ele retirou a mão e sua calcinha escorregou de volta ao lugar. Apesar de seu embaraço, ela sentiu falta do seu toque. Ele pegou o vibrador da cama. — Agora isso. — ele disse simplesmente antes de empurrar para baixo o elástico de sua calcinha novamente. Segurando a extremidade em forma de U do vibrador esbelto, ele empurrou-o entre as coxas. Mais uma vez, ele viu seu rosto corando quando ele inseriu a ponta em seu


canal, penetrando seus vários centímetros até o fundo do U ser pressionado forte contra seu sexo, a outra ponta encostando em seu clitóris. O vibrador permaneceu no local. — Tudo bem? — ele perguntou. — Sim. — disse ela, sentindo o suor no lábio superior. — Bom. — ele pegou a gravata. — Coloque as mãos para frente. Vou amarrá-las. Ela seguiu suas instruções, seu coração batendo ruidosamente em seu peito. Ele girou a gravata de seda em torno de seus pulsos e amarrou-a de forma rápida, com precisão de um especialista. Quantas vezes ele tinha amarrado uma mulher antes? Ela era louca, por permitir isso? Seus pensamentos a deixaram ansiosa e tudo evaporou quando ele pegou o lenço preto. — Só abaixe a cabeça um pouco e eu vou vendar você. — ele disse suavemente. Mesmo que ele esteja sentado e ela de pé, ele era tão mais alto, que suas alturas eram diferentes. A última visão que ela teve antes do lenço de seda ser colocado sobre seus olhos, cegando-a, era dos seus olhos quentes, brilhantes. Mesmo que ela não pudesse mais vê-los um momento depois que ela se endireitou, a visão deles ficou queimando em sua mente. — Eu vou ligar o vibrador agora. Ela ficou tensa e respirou fundo quando o instrumento começou a zumbir, fazendo o seu trabalho, estimulando tanto o clitóris, quanto a vagina. Sua pele arrepiou com as carícias mecânicas. Seus mamilos apertaram. — Você é excepcionalmente sensível. — sua voz calma e ressonante correu sobre ela na escuridão. Seus ouvidos sintonizados e hiperalertas ao som, por seu estado cego. — Vou diminuir um pouco. Ele notou o efeito que o vibrador tinha sobre ela? Ele não perdia muita coisa, ela percebeu, sentindo-se ainda mais nua e vulnerável do que antes. E ainda mais excitada. Ela soltou um suspiro de alívio misturado com privação, quando as vibrações diminuíram para uma cócega agradável. — Agora vem a parte divertida. — disse ele e ela ouviu a bolsa farfalhar enquanto tirava o pacote de sobremesas mistas. Ela virou a cabeça, sem fôlego para ouvir qualquer


pista do que estava acontecendo. Ela ouviu um som de raspagem - uma embalagem sendo aberta? - e então o plástico sendo manuseado. Talvez ele estivesse removendo alguns utensílios descartáveis? — Ok. Desafio número um. — ela o ouviu dizer. — Abra a boca. O formigamento em seu clitóris estava para ferver. Ela abriu os lábios, expondo sua língua. Pronta. À espera. Ofegante. Um garfo deslizou na sua língua. Ela instintivamente fechou a boca no pedaço de comida que ele tinha inserido. Ele retirou o garfo lentamente enquanto sua língua começou a absorver a decadência doce. Sua boca fechada, explorando uma textura suave e cremosa e uma casca fina de crocância. — Hmmm. — ela cantarolou com apreço. Ela sorriu. Esse foi fácil. — Bem? — ele disse, soando sexy e divertido. Ela levou o seu tempo antes de engolir. — Banana... e chocolate e os mais ricos, cremes que já comi na minha vida. Na verdade, tinha sido a sobremesa mais deliciosa que ela teve em sua vida. Talvez tenha sido a sobremesa primorosamente preparada ou talvez fosse como Vanni tinha feito seus sentidos ficarem sensíveis com o seu jogo, mas essa era a verdade, pura e simples. — Muito bom. Mas só para você saber, eu te dei o mais fácil primeiro. — Mas eu acertei. Deveria receber outra mordida. — ele não respondeu imediatamente. Ela sentiu seus mamilos formigarem no silêncio que se seguiu e se perguntou, descontroladamente, se ele olhava para ela lá. — Sim. Você pode. — disse ele depois de uma pausa. — Abra a boca. Sabendo o que estava por vir, não diminuiu o prazer dela. Ela fechou a boca e novamente, ele retirou lentamente o garfo. Ele deve ter notado seu saboreio com a sobremesa deliciosa, porque ela ouviu seu riso baixo. Isso só despertou sua festa sensual. — É um brûlée de creme de banana com chocolate. Ok, você venceu essa. Você está pronta para a próxima? Ela engoliu em seco e assentiu. Antecipação e entusiasmo a sobrecarregando. — Abra a boca. — ele murmurou.


Ela abriu os lábios, com água na boca e esperou. Seu corpo ficou tenso de excitação ao primeiro toque do garfo contra sua carne. Ela fechou em torno de um bolo extremamente denso e rico. Um sabor divinamente doce encheu sua boca. Ela mastigou com cuidado, absorvendo os sabores com cada grama de atenção que possuía. Este era mais difícil. O sabor da fruta estava lá, mas mais como um detalhe. O sabor cremoso e amanteigado do bolo era predominante. — E então? — disse Vanni, depois que ela engoliu. Ela ouviu diversão em seu tom. Ele estava gostando disso. — A fruta? — Era definitivamente uma baga. Morango? — ela perguntou com voz trêmula. — Perto, mas não. É uma Kugelhopf de framboesa, uma espécie de bolo. Primeiro erro. Seu pulso saltou em sua garganta. Ouviu algo farfalhar na cama. De repente, ela queria fechar as coxas para segurar a pressão aumentando em seu sexo. — Você não precisa soar tão feliz com isso. — disse ela, sem fôlego. Seu coração deu uma guinada quando ela sentiu as mãos dele no seu quadril. — Eu vou tentar manter a minha felicidade para mim. — respondeu ele, pegando a parte inferior da sua roupa com os dedos e deliberadamente puxando para baixo sobre sua bunda. Ele puxou pelas coxas e deixou cair, deixando-a esticada entre as pernas. A pele em sua parte inferior vibrou ao ser exposta ao ar fresco. A antecipação estava matando-a. Seus pulmões queimavam. Assim como seu clitóris. Ela saltou quando ele colocou as mãos em sua cintura. — Shhh. — ele acalmou quando empurrou-a na direção dele. Suas longas coxas pressionando levemente seu culote. — Dobre para frente um pouco. — ele instruiu. Uma de suas mãos a estapeou quando ela fez o que ele disse. — Ah! — ela gritou. Ele aumentou o vibrador. Seu quadril se contraiu um pouco com a sensação excitante. Slap.


Ela ofegou. O som de pele contra pele, o formigamento e queimadura na bunda dela a deixou atordoada. Um pico quente de excitação atravessou por ela. Seu sexo apertando com força contra o vibrador. — Eu pensei que era melhor apenas acabar com isso e acabar com o suspense. — Vanni disse densamente antes de estapeá-la novamente, desta vez sobre a outra nádega.


Capítulo Vinte Foi um estalo rápido e preciso da sua mão em concha contra a pele. Desta vez, ela manteve a boca fechada sobre o grito que saltou na garganta dela, silenciando o som do gemido. Não doeu muito. Só queimava. O feixe de nervos amplificados fervia no seu clitóris. Ele manteve a mão sobre ela, massageando a pele ardendo. Isso a fez gemer e sua pélvis esticar um pouco para frente. Ela desejou muito que ela pudesse pressionar sua vagina contra algo sólido. — Fale comigo. — disse ele com a voz rouca. — Você quer que eu pare? Mantendo a boca bem fechada, ela balançou a cabeça. — Emma? — ele perguntou. — Não, eu não quero que você pare. — disse ela enfaticamente, irritada que ele a fez colocar palavras e apenas... a excitado. Seus mamilos doíam. Suas nádegas estavam em chamas. — Isso é tudo o que eu queria ouvir. Mais três. Sua mão levantou. Seu coração parou e em seguida saltou contra seu peito quando ele deferiu outra palmada na nádega que ele bateu primeiro. Não foi mais forte do que a primeira ou segunda, mas doeu mais por ter sido punida anteriormente. Ela mordeu o lábio para abafar o som. Ele acariciou a nádega formigando, acalmando os nervos loucamente. Ele a despertou, com sua grande mão espalmando quase toda sua bunda, massageando a carne aquecida. — Você tem uma bunda perfeita para palmadas. — disse ele, e ela tomou ao coração o calor do seu tom. — Firme, redonda e boa. — acrescentou distraidamente, enquanto ele continuava a massagear. Em seguida, foi apalpando a outra nádega, agora com as duas mãos, suas ações assumidamente gananciosas e lascivas. Emma mordeu o lábio para evitar gritar. — Curve-se de novo. — ele ordenou, e ela percebeu que se endireitou um pouco enquanto tentava ter atrito sobre seu sexo.


Ele espalmou uma nádega por baixo, apertando-a e desferiu duas palmadas sucintas sobre a carne. Emma sobressaltou e não conseguia parar de choramingar baixinho. Ele esfregou ambas as nádegas de uma só vez. — Aí está. Está feito. Sua primeira surra. Como foi? — Tudo bem. — ela conseguiu dizer. — Tudo bem? Ou melhor do que bem? — ele perguntou, continuando a apertar e massagear sua bunda. Timidez de repente caiu sobre ela, um sentimento estranho, indesejado e estranhamente misturado com sua intensa excitação. — Melhor do que bem. Muito. — ela sussurrou a última palavra. Suas mãos massageando-a acalmaram. — Você é tão doce. Ela só ficou lá, sem palavras para algo que ouviu em sua voz. — Eu disse a mim mesmo que eu poderia esperar pela sobremesa, mas eu nunca tive que esperar por algo como você. — disse ele, seu hálito quente dava espasmos em seu peito. Então suas mãos estavam em seus braços e ele a puxou para mais perto. Sua boca quente fechando em torno de um mamilo dolorido. — Vanni. — disse ela com a voz trêmula, com as mãos puxando a restrição em seus pulsos. Não era que ela queria fugir. Era só que sua boca molhada, quente e sua língua lambendo seu mamilo, eram insuportavelmente agradáveis. Ela ofegou, seu corpo tenso apertado, sentindo-se deliciosamente presa quando ele voltou a massagear sua bunda enquanto chupava seu mamilo, e todo o tempo, o maldito vibrador continuou em sua maneira alegre. Oh Deus, ela não aguentava mais... Seu dedo estava de repente no final do vibrador no seu clitóris, pressionando levemente, batendo para fora um código de eletricidade em sua carne. Um elétrico comando. Seus olhos se arregalaram abaixo da venda. Seus músculos cerraram. Ela acendeu. Ela gemeu quando o orgasmo estremeceu através dela. Assim que ela começou a tremer, ele deslizou o dedo por baixo da ponta vibrando e esfregou manualmente. Ele era melhor que o vibrador. Muito melhor.


Seu gemido se transformou em um grito que ela tentou de tudo para conter. Depois de um momento humilhante de prazer, ela percebeu que ele tinha parado de chupar o mamilo e estava segurando-a entre as duas mãos, uma em sua bunda, apalpando uma nádega, a outra aberta ao longo de sua barriga, seu polegar ainda acariciando seu clitóris entre seus lábios lubrificados queimando enquanto ela ofegava e estremecia. — Você é linda quando goza. — ouviu-o dizer. Ele estava olhando para ela, enquanto ela perdia o controle. Seu polegar dedilhava seu clitóris, e outro arrepio passou por ela. — Maravilhosa. — ele murmurou, acariciando-a novamente de forma muito delicada. Ela ondulou com prazer e choramingou. Ela sentiu os lábios em sua barriga e seu polegar se moveu novamente. Ocorreu-lhe que ele estava sentindo seu corpo tremer com a boca. A carícia era profundamente íntima, comovente... solene. Mas, de repente, a boca e o dedo hábil tinham ido embora e ele estava empurrandoa para trás suavemente. O vibrador estava de volta no lugar, mas ele deve ter ajustado os controles. O instrumento ainda tocava seu clitóris muito sensível calorosamente, mas com o pulso mais fraco. Ela ficou ali, respirando pesadamente, nervosa, ela ainda não tinha conhecido o latejante e dolorido formigamento por todo o corpo. — De volta ao jogo, então? — ela perguntou asperamente, esforçando-se para alguma leveza no meio de sua excitação sexual e intimidade. Ela não tinha sido preparada para o último. O pedaço de pele onde ele beijou sua barriga ainda queimava. Ela ouviu seu riso áspero, em seguida, uma leve raspagem na cama, e ela sabia que ele tinha pegado as sobremesas novamente. — Sim. Voltamos ao jogo. Vamos ver se a sua punição aumenta ou diminui o seu senso de paladar. — O que você quer dizer? — ela perguntou, confundindo as palavras em sua cabeça. — Você acha que eu vou errar por causa da ansiedade sobre ser... espancada? — disse ela, hesitando sobre a última palavra volátil. — Não. Depois de assistir a maneira como você se iluminou, eu acho que você pode errar, porque você quer ser espancada de novo. — ele rosnou baixinho. — Agora, abra sua boca, Emma. ***


Ela abriu a boca para protestar contra o que ele disse, pois ela nunca foi o tipo de pessoa que perde em um jogo de propósito, mas, em seguida, o garfo estava deslizando entre seus lábios. Ela fechou em torno dele instintivamente e gemeu. O sabor leve, doce de creme encheu sua boca. Estava uma delícia. — Este é mais complicado. — disse ele. — Há dois sabores de frutas uma é óbvia, outra é mais sutil. — ela tinha uma imagem repentina, vívida dele sentado na cama, olhando para ela com um olhar estreito. Será que ele esperava que ela perdesse para que ele pudesse espancá-la novamente? Ele gostou? Do jeito que ela gostou? Ela forçou sua atenção para fora de sua imaginação gráfica e o burburinho em seu clitóris supersensível. Ela se concentrou em sua boca. Sua língua sentiu as bagas redondas, estourando em seus dentes as esmagando, o sabor vibrante fresco sobre a língua. — Blueberries. — disse ela antes de continuar a experimentar os sabores de sua língua. — Há outra fruta. No creme. — ele cutucou. Ela assentiu com a cabeça, esforçando-se. A necessidade de engolir a superou. — Poderia ter outra mordida? — perguntou ela. — Não. Ela franziu a testa em sua resposta calma e firme. — Bem, então, é ou limão ou laranja. — Qual? — Limão. — disse ela com mais confiança do que sentia. Sua pele formigava enquanto ela esperava. Ela percebeu que sua pele estava úmida em vários lugares: no interior de suas coxas, entre os seios e o mamilo que ele chupou tão abruptamente, deixando seu corpo em chamas. Ela ia acabar um monte de cinzas se ele continuasse a brincar com ela. — Bem? Eu estou certa? — perguntou ela, desesperada. — Por que você está tão quieto?


— Porque você está certa. — disse ele após uma breve pausa. — E eu estava pensando em lhe dizer que você não estava. Ela riu suavemente. — Você não é tão egoísta como se diz ser. — Ah sim, eu sou. — ele resmungou baixinho. — E só para provar isso, se você perder nesta última, eu vou bater em você no meu colo. E então, eu vou dobrar você sobre esta cama e não jogar mais. Entendido? — E se eu não errar? — ela não resistiu perguntar. — Você só vai ter que esperar até descobrir o que você realmente perdeu, não vai? Agora... abra a boca novamente, Emma. *** Ele viu sua pulsação saltar mais rápido em sua garganta quando ele disse isso, quase podia ouvir sua mente agitada sobre sua resposta. Ela estava incrivelmente linda naquele instante, o paradoxo impressionante de inocência e sexualidade flagrante. Um leve brilho de suor tinha aparecido entre os seios, e tudo o que podia pensar era em varrer a língua ao longo do vale doce. Observando sua boca se mover tão sensualmente enquanto provava as sobremesas, olhando para os seus lábios rosados, em forma de arco, inalando o perfume de sua excitação; tudo isso aguçou sua fome até que ficou insuportável. Ele ansiava por seu suor em sua língua. A fantasia de degustar sua boceta o atormentava. Ela abriu os lábios, esperando. Fazendo o possível para ignorar a pontada de excitação em seu pau, ele levantou o damasco fromage blanc à boca. Quando ela fechou em torno dele, ele imaginou aqueles lábios rosados em torno de seu pau. Ela mastigou lentamente - dolorosamente, tanto quanto ele estava preocupado - e depois engoliu. Ele esperou em uma cama de pregos. — Pêssegos. — ela sussurrou. Ele se inclinou para frente e levantou a venda de sua cabeça. Ela piscou várias vezes, ofuscada pela luz. Ele ergueu a embalagem. — Damasco. Sinto muito. — disse ele, deixando de lado as sobremesas. — Não, você não sente. — Não. — ele admitiu honestamente. — Eu não sinto. Você errou de propósito?


As costas dela endureceram, fazendo seus seios empurrarem para frente. — Não! — Tudo bem. Eu só estava perguntando. Você será espancada, de uma forma ou de outra. — seus olhos escuros se arregalaram com a sua resposta franca. Ele se inclinou para mais perto dela. — Feche as pernas um pouco. — ela seguiu suas instruções de forma suficientemente rápida, apesar de seu show de irritação. Ele empurrou a calcinha para baixo após os joelhos onde caíram por seus tornozelos. Ele alcançou entre suas coxas. — Porra. — ele murmurou baixinho. Ele tinha apenas a intenção de remover rapidamente o vibrador, mas seus fluídos estavam por toda parte, e ela era tão solene, quente e macia. Ele fechou os olhos por um instante, anulando a sua vontade. Ela gemeu quando ele deslizou o vibrador fora dela. Ele atirou-o na mesa de cabeceira, rangendo os dentes o tempo todo, porque as pontas dos dedos e juntas agora estavam revestidos em sua doçura. Ele colocou as mãos na curva esticada de seu quadril. — Deite-se na cama, no meu colo. Eu vou ajudá-la. — acrescentou, sabendo que seus pulsos estavam contidos. Ele guiou-a enquanto ela se ajoelhava na cama ao lado dele, segurando seu peso corporal até que ela desceu sobre ele e seus cotovelos bateram no colchão. — Acalme-se. — ele disse com sua voz paciente, mesmo que seu pau estivesse rugindo em protesto por ter sido mantido à espera. Ele cresceu ainda mais com a sensação de seu peso pressionando contra ele experimentalmente. Emma ficou tensa, e ele sabia que ela sentia a pulsação de seu pau com o contato. — Deixe sua bunda na minha coxa. Coloque seus seios do lado externo da outra. — ele instruiu, fechando as pernas ligeiramente para caber suas medidas. Ele passou a mão ao longo de sua coxa lisa e espalmou a nádega, sutilmente guiando-a exatamente onde ele a queria. — Solte o seu peso, Emma. — ele disse com firmeza quando percebeu que ela estava segurando-se um pouco fora dele, com os cotovelos e joelhos, como se ela pensasse em seu pau como um ferro em brasa ou algo assim. — Estenda os braços acima da cabeça. Ela seguiu as instruções dele com um gemido abafado. Sem os cotovelos para apoiála, ela caiu em seu colo. Ele resmungou com o impacto. Ele agarrou-lhe o ombro com uma mão e, em seguida, correu a outra sobre seu comprimento nu, saboreando a sensação de sua pele sedosa, glorificando-se em tê-la nua em seu colo, incapaz de resistir ao seu toque. Ela se mexeu abaixo dele quando ele levou a mão ao longo de suas coxas, sobre sua bunda e costas elegantes. Ainda assim, ele podia sentir a sua ansiedade crescente.


— Por que você está tão tensa? — ele murmurou. — Não doeu tanto assim antes, não é? — Não. — ele ouviu a resposta abafada. Sua testa estava pressionada contra a cama. — Por que então? Ele a viu balançar a cabeça quando ele espalmou a bunda redonda. — Eu só queria que você acabasse logo com isso. — ela murmurou. — Tudo bem. Abra suas pernas. Suas coxas se separaram. Ela estava um pouco rosada de sua surra anterior e sua massagem vigorosa em sua bunda. Longe de ser estar tão rosada como ele gostaria de vêla. Ele deferiu um tapa vigoroso contra a curva tentadora na parte inferior de uma nádega. Seu pau saltou no sentimento de carne firme e esticada picando a palma da mão. Ela pulou um pouco no colo dele, fazendo-o fazer caretas com a estimulação. — Fique quieta. — ele ordenou, pousando outra palmada na curva inferior da outra nádega. Seu gemido o paralisou. Sua mão demorou, acariciando a pele lisa aquecida. Seus dedos esticados, como se por vontade própria. Ele não podia resistir. Ele enfiou o dedo indicador em sua fenda. Cristo, ela estava encharcada. Ele viu vermelho por um instante quando ele mergulhou dentro e fora de seu sexo confortável. Ele piscou quando ela se contorceu em seu colo e gemeu. — Eu disse para ficar quieta. — ele a lembrou com a voz grossa, firmando seu poder sobre seu ombro e removendo o dedo, a fim de agarrar sua bunda. Ela se acalmou, seus músculos esticaram tensos. Ela fez um sussurro, sufocando o som, como se tivesse tomado esforço para forçar a parar de se contorcer. Sua tentativa de contenção lhe agradava, mas estranhamente desagradou-lhe, também. Ele encontrou-se desejando que ela perdesse todo o senso de controle, deitada em seu colo. — Isso é tão bom, baby. — ele acalmou-a, ciente de que a luxúria gritante o fez soar irritado antes. — Um pouco mais. — ele ergueu a mão e as abaixou em duas rápidas sucessões. Ela abafou um grito. Seu pau inchou perigosamente. Ele esfregou a mão contra sua carne quente, tentando acalmá-la, bem como conter o seu desejo de moer contra ela. Não deu muito certo. Ele encontrou-se liberando seu poder sobre seu ombro e pressionando para baixo em suas costas, empurrando-a contra seu pau. Ela deu um


gemido abafado, frenético, quando ele levantou os quadris levemente, moendo a carne. Era tão bom, sua consciência obscureceu. — Eu vou foder sua bocetinha suculenta tão forte em poucos segundos, Emma, e eu quero ouvir você gritar aos céus. Estou cansado de você se segurando. Você me ouviu? — Sim. — ele a ouviu dizer em uma voz embargada. Ela parecia tão atordoada e raivosa, como ele se sentia. — Mais um agora. — disse ele, esforçando-se para manter a voz calma enquanto esfregava sua parte inferior. — Você está indo bem. Sua bunda está ficando gostosa e quente. Para a última, eu quero que você a levante um pouco na minha mão. — ele ouviu a respiração no silêncio tenso que se seguiu. Ele esperou, triunfo arrasador passou por ele quando ela se esticou, deslizando seus joelhos para cima da cama, levantando a bunda fora de sua coxa. Ele queria se afogar em sua doçura. Ainda assim, ele foi egoísta. Como sempre. — Agora, peça a sua surra. — disse ele asperamente. Quando ela hesitou, ele foi implacável. Ele mergulhou seu dedo indicador em sua fenda. Ela ofegou audivelmente. Ele a fodeu por um momento com o dedo, rangendo os dentes com o som molhado, sugando, que ele fez. — Peça, Emma. — Bata em mim. Por favor... dê-me a última.


Capítulo Vinte e Um Ela parecia selvagem. Ele passou o dedo por seu canal e estapeou a bunda levantada, desta vez um pouco mais forte. Ela gritou. Mal tinha feito isso, ele estava recolhendo-a nos braços, levantando-a com ele. — Acabou a brincadeira. — ele rosnou, girando e colocando-a rapidamente, mas com cuidado, sobre a cama. — De quatro. — ele dirigiu, estrangulado pelo desejo de ser educado. Ele esperou enquanto ela firmou-se com as mãos atadas. Ele começou a afastarse para encontrar um preservativo, mas ela olhou por cima do ombro. Ele parou. Seria fácil dizer que ela o parou por causa da visão dela, nua de quatro, o rosado suave na bunda dela, um belo contraste com sua pele pálida impecável. A coisa difícil de admitir era que, enquanto tudo isso era verdade, o que o tinha feito parar no meio da luxúria frenética era a expressão em seus olhos escuros. Ele firmou sua determinação e deu um longo passo para a mesa de cabeceira, onde pegou um preservativo em uma gaveta. Quando voltou, ela ainda estava olhando para ele com um ombro elegante, inclinado. Ele começou a desabotoar o cinto, segurando seu olhar. — Eu ia provar você primeiro. — ele estalou. — Mas, então, você tinha que ir e olhar para mim. — ele viu uma sobrancelha subir. Ele percebeu o porquê. Ele soou quase zangado com ela... e ele estava, de certa forma. Ele estava prestes a estourar com incontrolável luxúria fervente, e ele não tinha tanta certeza de que ele gostava desse sentimento de outro ser humano o controlando. — Agora eu só vou ter que esperar para provar você, e eu não gosto de esperar. — disse incisivamente quando ele empurrou para baixo as calças e deslizou a mão ao longo da parte inferior de seu pau, rosnando para o arrepio resultante. Ele estava tão ereto, que até mesmo o mais leve toque era quase insuportável. Ele rolou o preservativo e olhou para cima. Em vez de ficar brava ou ofendida por suas palavras, ela estava olhando para seu pau, os lábios entreabertos e corados. — Cristo, encare a parede. — ele disse, apontando para a parede oposta a ele. Mudou-se

atrás

dela

e

ela

virou

a

cabeça

lentamente. Ele

tornou-se

desconfortavelmente ciente de que estava ofegante, e que ela provavelmente poderia ouvilo. Ainda assim, ele não conseguia desacelerar. Não com o céu ao seu alcance. Com suas


mãos na bunda dela, ele a puxou para ele, posicionando-a. Ele separou suas nádegas, salivando com a vista. Ela era um cor-de-rosa vívido, brilhante, que agiu em seu cérebro como o estimulante da bandeira vermelha para o touro. — Abaixe seus seios para a cama. — insistiu ele, levantando seu pau com a mão para sua fenda. Ele instintivamente sentiu a elasticidade ideal na carne dela, quando ela assumiu a posição e impulsionou. Ela deu um gritinho, e ele tentou acalmá-la com seu toque. Ele não podia parar, apesar de tudo. Ele pensou que poderia ter arrancado uma camada de esmalte de seus dentes quando ela o apertou, espremendo-o como um sugar requintadamente macio. Segurando sua bunda, ele observou-se afundar no paraíso. Ela era apenas uma mulher, como tantas outras antes. Ele sabia disso. Então, por que tudo parecia tão diferente? Suas bolas raspadas colidiam contra seu sexo úmido, e a fervura espumante de luxúria ultrapassou seu cérebro. Ele perdeu toda a capacidade de pensar. Instinto assumiu. Ele firmou seu domínio sobre ela e começou a balançar a bunda dela para trás e para frente, dirigindo seu quadril em um ritmo forte. Seus gemidos suaves o surpreenderam com pequenos suspiros e choramingos quando ele empurrou com mais força, intoxicado. Ele queria transar com ela para sempre. Ele não precisa ter controlado seus movimentos de quadril tão grandemente, porque ele podia sentir seu movimento contra ele com força e uma crescente excitação. Mesmo assim, seus músculos do braço se apertaram quando ele batia nela. Ela batia nele. Ele não sabia qual. Sua pélvis estava batendo contra a bunda dela cada vez mais rápido, um grito surgiu em sua garganta quando ele bateu contra seu sexo externo e dirigiu profundo. — Você é gostosa pra caralho. — ele grunhiu, parecendo enlouquecido aos seus próprios ouvidos. Ela estava levando-o ao limite. Ele não conseguia o suficiente. Ele ergueu o quadril dela, segurando-a contra ele, levando-a ao menor peso corporal. Seus joelhos escorregaram para fora da borda da cama. Seus braços flexionados, servindo sua boceta ao seu pau, batendo alto e duro. Seus gemidos choveram sobre ele, aguçando o apetite ainda mais. Ele estava festejando, empanturrando-se... mas ele queria mais. — Grite para mim, Emma. — ele rangeu. Ele dirigiu nela, um animal feroz focado em algo. — Grite! Ele continuou a fodê-la, pendurado por um fio. Então o grito veio, um alto e agudo que ficou cada vez mais forte como um trem, quanto mais ele batia em seu corpo


estreito. Ele sentiu suas paredes musculares convulsionarem em torno dele. Isso deixou-o selvagem, solto. Colocou os joelhos dela de volta na cama, ele caiu sobre ela, apoiando-se nos braços. Ele dirigiu direto e duro para o núcleo quente e derretido dela, grunhindo. Ele acendeu como um rojão, levantando e atirando primeiro, doendo e tenso para a detonação completa. Ele ouviu Emma gritar mais alto, seu canal agarrando-o, e aconteceu. Ele explodiu em um milhão de pedaços. *** Ela voltou a si, sabendo que ainda era a prática e confiável Emma Shore que sempre foi e ainda de alguma forma sabendo que ela nunca seria aquela mulher novamente. Ela absorveu o som de seu entrelaçamento com ofegantes respirações. Era uma sensação agradável. Ele a acalmou. Seu peso estava parcialmente sobre ela, pressionando-a para baixo no colchão e que também foi delicioso: o pesado conforto, sólido. Ela desejou que ele a pressionasse com mais firmeza. A ideia da fusão com Vanni Montand ainda mais segura e profundamente, criou uma doce e inchada sensação de saudade em seu peito. O sentimento dele deslizando para fora de seu corpo foi chocante e altamente indesejável. Ela deve ter feito um som de protesto, porque ele beijou sua orelha e falou em um tom baixo e áspero pós-sexo, que levantou arrepios ao longo de sua nuca úmida: — Aqui. Entre debaixo das cobertas. Eu irei acompanhá-la em um minuto. Ela sentiu a ponta do lençol e edredom roçando seu quadril nu e percebeu que ele puxou a roupa de cama. Com o incentivo de suas mãos em sua cintura, ela se virou e balançou seu corpo de modo que a cabeça afundava contra a decadência de travesseiros e os pés deslizaram entre frios, lençóis requintadamente macios. Ela piscou tonta, olhando para a imagem marcante dele enquanto ele estava ao lado da cama e puxou o lençol macio e o edredom sobre ela. Ela rolou para o lado, seu rosto pressionado contra a seda do travesseiro. Seu olhar caiu sobre ele e ela engoliu em seco. Ele ainda estava vestido com sua camisa branca. Ele puxou as calças enquanto se levantava, mas seu pau ainda se projetava da abertura da braguilha. O preservativo se agarrava a seu sexo relaxado, mas ainda formidável. Seu estado sexualmente saciado, evaporou parcialmente quando ela lembrou que ele não tinha tirado toda a roupa com aquela mulher - Astrid. Ele se virou, ela observou o seu perfil e o pensamento intrusivo esvaneceu. Ele era tão bonito. Não importava o que ela sabia sobre a sua falta de interesse em intimidade com as mulheres ou com as suas práticas sexuais desafiadoras. Não importava que ele se


cansaria em breve, ela percebeu enquanto o observava caminhar até o banheiro adjacente e abrir a porta. Sua fome para ele não era algo a ser entendido e testado de forma racional. Só era, e tudo que ela podia fazer era orar para sobreviver relativamente ilesa depois de ele fosse embora. Quando ele abriu a porta do banheiro um ou dois minutos depois, suas pálpebras estavam à deriva, fechando. Ela imediatamente se animou ao ver Vanni caminhando em direção a ela vestindo uma calça de pijama preto que deixou muito pouco para a imaginação. Mais uma vez, ela foi atingida pela lisura dourada de sua pele. Seu torso nu era uma escultura viva de músculos magros e bem desenvolvidos, seu abdômen tão tenso que mostrava perfeitamente seu tanquinho. Músculos oblíquos sulcados inclinados como uma flecha para a virilha, parecendo desafiá-la a não olhar na direção apontada. Ele andou em direção a ela e a cama. Apesar de sua consciência aguda de seu olhar sobre ela, Emma não conseguia desviar o olhar da imagem de seu pau pressionando levemente contra o algodão macio e pendurado entre suas coxas fortes: a própria imagem da tentação. — Emma. Ele parou ao lado da cama. Ela olhou para seu rosto lentamente. Seus olhos se estreitaram e seu maxilar angular cerrou. — Sim? — ela respondeu asperamente. — Não olhe para mim assim. Ela teve uma vívida lembrança dele dizendo algo semelhante quando ele mandou chamá-la pela primeira vez na sala de jantar da Breakers, e como ela tinha sido intimidada. Por que você está me olhando assim? ele perguntou. Pela primeira vez, ela percebeu que tinha visto-o nu, com desejo em seus olhos, mesmo naquela época, e tinha reconhecido quando ela não tinha. Entendendo que sua confusão derreteu. Ela continuou a olhar para ele, deslizando o olhar sobre seu torso e persistente sobre os pequenos discos marrons de seus mamilos. Seus lábios se abriram em espanto quando os viu arrepiar e apertar. Lentamente, ela encontrou seu olhar. — Eu não consigo. — disse ela em voz baixa.


Seus olhos pareciam acender. Seu coração pulou de emoção, mas ela se forçou a permanecer imóvel quando ele de repente pegou os lençóis e atirou-o para trás, expondo seu corpo nu. Seu olhar viajou sobre ela, quente e possessivo. — Por que eu não deveria olhar para você, quando você olha para mim assim? — ela sussurrou, sua pele e mamilos arrepiados sob seu olhar. — Porque os seus olhos me fazem querer fazer coisas que eu não deveria. — disse ele, com o olhar fixo entre as coxas dela, faminto. Seu clitóris pulsou apertado. Ela tinha uma vontade quase incontrolável de se tocar para aliviar o atrito. Ele veio para a cama ao lado dela e sua excitação só aumentou. Ele tomou-a nos braços e puxou-a contra ele. Um pequeno tremor passou por ela no prazer de pressionar seu comprimento masculino duro, as pontas de seus seios esmagando contra a pele quente e suave. Seu contato mais próximo foi momentaneamente interrompido quando ele se virou, apagando a lâmpada de cabeceira. Então, ele estava recolhendo-a em seus braços na escuridão. Emma suspirou trêmula, o rosto pressionado contra um músculo peitoral denso. A coxa dele estava presa debaixo da perna dela. Ela podia sentir o contorno de seu pau. Ele estava ficando ereto novamente. Era sublime. Sua curiosidade a instigou. — Por que você não deve fazer essas coisas comigo? — ela sussurrou. Seu pau inchou contra sua coxa. Por um momento, ele não falou, e toda a sua consciência focou na sensação de seu pau pulsando ao lado de sua pele. — Porque eu fui duro com você mais cedo, e eu levei você como um animal agora. Você ficará sensível. Emma se moveu ligeiramente contra ele, concentrando a sua atenção para a sensação entre as coxas. Ele estava certo. Ela estava um pouco dolorida. Com sua consciência amplificada dele, no entanto, também sentiu seu sexo formigando de emoção. Ela passou a mão pela pele esticada, suave, que cobria as costelas, com um pico de excitação passando por ela quando sentiu-o tremer e seu pau deu uma guinada. — Eu me sinto bem. — ela sussurrou. Ela sobressaltou quando ele capturou seu pulso e prendeu ao lado de sua coxa. — Não me tente mais do que você já fez. — disse ele. Ela piscou na escuridão com seu tom duro.


Ele exalou pesadamente e ela sentiu sua frustração e arrependimento. — Eu quero falar com você sobre outra coisa. — disse ele, sua voz mais calma e silenciosa. — Você está tomando contraceptivo? — Sim. — ela sussurrou. — Pílula. — Eu gostaria muito que você visse o meu médico pessoal amanhã, antes de voltarmos. Eu vou vê-lo também. — Por quê? — perguntou ela, entorpecida. — Para que nós dois façamos exames, a fim de determinar se estamos seguros. Sexualmente. Ela não respondeu, sua mente estava zumbindo. — Estaria tudo bem? Podemos assinar documentos para que possamos ver os resultados de cada um. Ela inclinou-se para longe dele, deixando o ar fresco no espaço entre sua pele. — Você realmente acha que eu ainda estou doente, de alguma forma, não é? — Não. — ele disse, enfaticamente, com a mão enrolando em torno de seu ombro e trazendo-a de volta contra ele. — Não é nada disso. Eu só quero estar dentro de você. — Quer dizer... sem camisinha? — Sim. Se você está no controle de natalidade e nós dois estamos saudáveis, eu não vejo o que nos impede. Ela caiu contra ele. Ele passou os dedos pelo cabelo dela, deixando sensações ao longo de seu pescoço e orelha. — O que você está pensando? — perguntou ele. — Bem... é só... como você sabe que eu não vou dormir com outra pessoa enquanto você estiver fora nas suas viagens? — ela se atrapalhou. Seus dedos acariciando-a pausaram. — Você planeja isso? — Não! — Então o que você está perguntando realmente é, como você sabe que eu não estarei dormindo com outra pessoa quando não estivermos juntos, não é mesmo? — Sim. Eu acho que sim.


Ele voltou a acariciar seus cabelos. Ela quase podia ouvi-lo pensando no silêncio que se seguiu. — Vanni? — ela perguntou depois de um momento, tentando manter sua ansiedade da melhor maneira. — Eu estava apenas pensando em como responder para tranquilizá-la. — disse ele calmamente. — A única coisa que eu posso pensar em fazer é ser honesto. Cabe a você acreditar ou não em mim. Eu entendo se você não o fizer. Você se lembra de eu dizer na praia depois que voltei da França, que eu estava tendo problemas para dormir e comer, porque eu não conseguia parar de pensar em você? — Sim. — ela sussurrou hipnotizada, não só por suas palavras, mas também pelo profundo estrondo de sua voz vibrando contra sua pele e ouvido. — Eu tentei estar com outra mulher. — ela ficou rígida em seus braços. — Lamento ser tão direto, mas eu pensei que, considerando as circunstâncias, talvez aconteceria. — O que aconteceu? — Emma sussurrou cautelosamente. — Eu comecei com a intenção sincera de tirá-la da minha cabeça. — disse ele, pensativo, com seus dedos enrolando no cabelo dela, a palma da mão em sua cabeça, as pontas dos dedos esfregando seu couro cabeludo. Apesar de sua ansiedade sobre o tema, ela encontrou as pálpebras caídas ao seu toque. — Mas isso não funcionou. Eu não a queria. — Como você sabe que não haverá outra que fará com que você se esqueça de mim? — ela sussurrou. Sua cabeça mergulhou quando ele exalou profundamente. — Eu só sei. Você tem a minha palavra. Eu sei que eu disse que sou egoísta, mas eu também sou honesto. — um dedo acariciou a concha de sua orelha, fazendo com que todos os minúsculos pelos lá ficassem em pé. — Eu nunca pedi isso para uma mulher antes. Eu prefiro ter o limite, para ser honesto. Tanto no sentido literal e figurativo. — acrescentou secamente. — Mas você é muito rara. — continuou lentamente, sua voz baixa e rouca. Ela tinha uma imagem mental distinta dele olhando para a escuridão, sua expressão pensativa. — Eu não gosto de mim o suficiente, às vezes. Eu não poderia suportar tornar isso pior por... estragar de qualquer maneira... algo tão fresco. — o coração dela parou em seu peito quando ele parou de falar. — É algo que eu não podia fazer. — ele retomou com mais firmeza. — Então, em suma, a única coisa que lhe posso dar é a minha palavra. Talvez isso não seja o suficiente para você. Posso dizer-lhe isso, porém. Quando eu estava no colégio e na faculdade, eu era


um pavio aceso e ambulante. Eu estava determinado a viajar rápido e furioso por todo o caminho para o inferno, sem sequer uma breve parada. Nada fazia sentido para mim. Nada mais importava. É uma maravilha que tenha vivido para me tornar um adulto. Então aconteceu algo que me trouxe aos meus sentidos, algo que me fez perceber que a única coisa que importa, a única coisa que eu podia controlar, era a minha palavra. Eu não podia controlar qualquer outra coisa. Tornou-se a minha âncora. Se eu dissesse que uma coisa ia acontecer, acontecia. Muito mais no mundo, não faz qualquer sentido, mas isso, eu podia controlar. Eu tenho lutado para fazer a minha realidade desde então. Ela exalou trêmula e tocou seus lábios no seu peito, sentindo seus pelos crespos. Parecia que os dedos agarravam na garganta de ouvi-lo dizer essas palavras comoventes. — Emma? — ele perguntou depois de um momento. — Sim. — ela sussurrou. Seus dedos se moviam em seu couro cabeludo. — Se só terei você por um período limitado de tempo, eu quero você completamente e em meus termos. Você vai ver o Dr. Parodas amanhã? Ela deveria dizer não. Ela estava louca para confrontar. Foi um nível de intimidade muito além do acordo desse relacionamento. Mas a imagem mental que ela tinha dele olhando para o teto, acreditando estar protegido pela escuridão, a atormentava. Ele era tão sozinho, mesmo aqui, enquanto ela estava pressionada com tanta força por ele, pele com pele. Ela não era a sua salvadora. Ela não era muita coisa, além de uma jovem mulher mediana. E, no entanto, havia essa conexão que sentia com ele, uma conexão que não podia explicar inteiramente afastada pela imaginação ingênua. — Sim. — ela sussurrou, forçando a palavra para fora de sua garganta apertada. — Eu vou fazer isso. *** Ele adormeceu antes que ela. Emma estava ali, sentindo a sutil ascensão e queda do seu peito sob sua bochecha, fascinada pela sensação, embalada pelo seu aroma limpo e picante, misturado ao perfume sutil de sexo, a fragrância inebriante e deliciosa. Estar nos braços de Vanni, lançou um feitiço em volta dela. O último pensamento que teve antes de


pegar no sono foi de que talvez seu feitiço, era porque ela sacrificaria muito de si, quando ele estava oferecendo tão pouco em troca. *** Ela acordou em um casulo quente com a sensação de seu sexo sendo segurado em um gesto possessivo, enquanto uma grande mão acariciava a curva do quadril preguiçosamente. Emma percebeu que ela estava deitada de lado, de frente para as janelas enquanto Vanni estava por trás dela, seu corpo longo e firme, curvando contra o seu traseiro. Seu pau pressionado contra sua bunda, a única coisa que a separava de sua dura e pulsante ereção, era uma fina camada de algodão. A luz da manhã filtrava em torno das cortinas luxuosas. Seus dedos se moviam um pouco sobre seu sexo e ela ronronou sonolenta. — Eu não tenho dormido bem desde que eu era criança. — disse ele perto de seu ouvido, o som profundo, rouco, fazendo a pele de seu pescoço arrepiar. — Mas, mesmo assim, toda a noite eu sonhei com isso. — seus dedos se moveram novamente sutilmente em sua boceta. — Você está sensível? Ela mordeu o lábio. — Eu estou bem. — ela sussurrou. Na verdade, seu sexo doía com um pulsar maçante. Ela não estava acostumada a ter tanto sexo como ela tinha tido ontem, nem acostumada com a pegada forte, que era a maneira de Vanni fazer amor. Sua mão parou entre as coxas dela. Ela sentiu sua respiração quente em seu pescoço quando ele exalou pesadamente. — Você está mentindo, Emma. — disse ele, varrendo a mão que tinha sido colocada em seu sexo até sua barriga. Emma engoliu em seco quando sentiu a umidade quente em seus dedos. Seu pau pulsou contra seu traseiro. Ela tentou virar para colocar os braços em volta dele, para assegurar-lhe que ela estava bem, mas ele parou-a com uma mão firme em seu ombro. — Confie em mim. — disse ele perto de seu ouvido, sua voz era grossa, uma ameaça sedutora. — Você não quer me testar. Eu senti você vacilar agora. Eu vou para o chuveiro. — Não, Vanni. — ela protestou quando ele se afastou. Ela virou-se e estendeu a mão para ele, mas ele já estava de pé ao lado da cama. Ele olhou para ela com seu rosto rígido, o azul-esverdeado dos olhos brilhando.


— Você vai ter que fazer um exame em menos de uma hora com o Dr. Parodas. Você realmente acha que é aconselhável? — ele perguntou, com sua boca curvando de forma linda, com uma sobrancelha atirando para cima e dando-lhe uma atitude diabólica. — Talvez você esteja certo. — disse ela lentamente, mas seu olhar desceu para o abdômen bronzeado, para a visão de sua ereção em seu pijama. — Há algo que eu provavelmente deveria confessar, já que você foi tão honesto ontem à noite. — refletiu ela, esticando-se luxuosamente de modo que o lençol deslizasse abaixo de seus mamilos. O olhar dele correu para baixo avidamente. — O quê? — ele perguntou com cautela. — Eu sabia que era damasco. Quando ele não respondeu de imediato, seu olhar deslizou até seu rosto. Ele tinha uma expressão tempestuosa. — Droga, Emma, você vai pagar por isso. — ele disse, apontando um dedo condenando. Ele desceu na cama ao lado dela, sua boca em uma linha sombria, e o coração dela começou a acelerar. Ela tentou pegar seu pau, mas ele pegou seus pulsos e pressionouos nos travesseiros. Ela não podia deixar de rir baixinho, mesmo que ele parecesse tão feroz. — Não se atreva a olhar tão presunçosa. — ele suspirou e seu riso desapareceu, embora seu sorriso permanecesse. — E não diga que eu não avisei. Ele baixou a cabeça, imediatamente pegando seus lábios com a língua ágil, afundando nela, tomando o seu preenchimento. Sua carne virou lava, um toque doce abaixo do beijo zangado e selvagem de Vanni, e ela permaneceu completamente sem arrependimentos.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.