SISTEMA CARDIOVASCULAR
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da cavidade pericárdica (Fig. 15.8é'e F). O coração fica emão preso apen:~s por su:~s extremidades cefálica e caudal.
• TrOnéo artcrioso • Bulbo cardíaco
• Ventrículo • Átrio
Circulação pelo Coração Primitivo
• Seio venoso
O tronco arterloso tubular é contínuo. cefalicamcntc, com o 58<'(>aórtico (Fig. 15. 1OA ). do qual surgem (ts arc(>s aórtic(>,<. O seio venoso recebe as vei:~s umbilical, vitelina e as cardinais
As contraç()cs iniciais do cordçào orig inam· se no músculo: isto é. são de o rigem miogênica. As camadas musculares do átrio e do ventrículo são contínuas. e. as contrações ocorrem em ondas se-
comuns orig inárias do cório n. do saco vitelino e do embrião, respccti vamcnte (Fig. 15.108). As extremidades, arterial c \'cnosa, do comç-ào são fixadas pc~
melhantes às pet·istálticas. originando-se no seio \'enoso. Inicialmcn· te, a circulação pelo coração primiti"o é do tipo lluxo e refluxo: no entanto, ao tinal da quarta semana. as contmções coordenadas do
los arcos faríngeos e pelo septo trans\'erso, respectivamente. Como o bulbo cardí:~co e o \'entrículo crescem mais mpid:unente que as outras regiões, o coração se dobra sobre si mesmo, formando a alça bulbovelllriculllr, em lbnna de U (Fig. 15.8E). Quando o coraÇão
coração resultam em um fluxo unidirecional. O sangue chega ao seio venoso " indo das seguintes estruturas (Fig. 15.10A c B ): • Do embrião, pelas veias cardinais comuns • Da placenta crn desenvolvimento, pelas veias umbilicais • Do saco \'Ítclino. pelas \'eias vitelinas
prim.iti\'O se dobm. o átrio e o seio ve noso pa~sam a situarwse dor~
salmente ao tronco :U1erioso. ao i>ulbo cardíaco e :10 ventrículo (Fig. 15.10A e B). Neste estágio, o seio venoso já formou expansões
Ü sangue do seio \'CnOSO entrd no átriO primitivo; O flUXO de Saw
laterais. os cornos do selo venoso, direito e esquerdo. À medjda que o coração se alonga c se dohra, gnldati\'amcntc
ele se im·agina p:~ra dentro da t'll>'idade pericárdica (Figs. 15.8C e D e 15.9C). O coração. inicialmente. fica suspenso da parede dorsal por um mesentério, o mesocárdlo dorsal, mas a pane cenlral deste mesentério logo degenera, formando uma comunicação,
o seio pericárdico transverso. entre os lados direito e esquerdo
ída é control:~do por válvulas sinoatriais (Figs. 15.10.4 e 15. 11A). O sangue então passa pelo canal atrio,•entrlcular pará o vcntrícu· lo primitivo. Quando o ventrículo se contrai, <> sangue é bombeado atrdvés d<l bulbo cardíacu c do troncu arterioso, indo pam o saco aónico. do qual é distribuído para os arcos aórticos nos arcos faríngeos (Fig. 15.1 OC). O sangue então vai pará as aonas dorsais. de onde é disllil>ufdo pará o embrião, saco vitclin<> e placenta.
Membrana bucofarfngea . Encéfalo em ôesenvoM mento Notocorda Âmn1o
Membrana bucofarfngea
Cavidade pericárdica
i;,:::::;~)~ Cavidade pericárdica
Tubo cardlaoo
A
Septo transverso
B
·septo transverso
Membrana bucofarfngea Medula espinhal em desenvotvimento
'·"-~ , "'J--i-~ Coração (extremidades cortadas) Septo transverso
c
Cavidade pericárdica
• Fig. , 5.9 Desenhos esquemáticos de cones longitudinais da metade cefálica de embriões humanos. dumnte a quruta semana. mostrando o efeito da prega cefálica ü eUJ) sobre a posição do oontçüo e. de outras eslruturM. A e 8, Com o dese-nvolvimento da prega ccfállca. o cubo cardíaco e a cavidade peric.árdica passam B situarwse ventraJmeme ao intestino anterior e c.audalmeme à membrana bucofarlngea. C, Obser\'e que as posições da cavidade pericárdica e do septo transverso se inverteram uma cm relação à otltril. O septo transverso agora se .situa posterionnente à cavidade pericárdic.a, onde formará o tcndflo central do di~1fn1gma.