DEBORA CENSI
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@censidebora
Nasci em Vinhedo, estado de São Paulo, Brasil, em 1974. Vivo e trabalho em Lisboa desde 2023. Cursei Bacharelado em Artes Visuais na Faculdade Santa Marcelina – São Paulo (2002). Após a conclusão, participei de grupos de pesquisa e cursos de pós-graduação na própria faculdade e na Unicamp (Universidade de Campinas) - SP.
Durante os anos 2000, trabalhei como impressora de calcogravuras em um atelier de São Paulo, onde, além de imprimir para os principais artistas gráficos do país, mantinha minha pesquisa autoral e participação em diversas exposições. Após este período, fui aprofundando a pesquisa em pintura com suporte em papel.
2007 - Aluna especial nas aulas ministradas pela Profª. Drª Luise Weiss e pela Profª Drª Ivanir Cozeniosque Silva - "Pesquisas e projetos artísticos nas áreas bi e tridimensional" – pós-graduação –UNICAMP.
2004-2005 – Participação no núcleo de Linguagens Visuais da Faculdade Santa Marcelina (grupo de pesquisas em Gravura Contemporânea), com a coordenação da Profª. Salete Mulin.
2004-2005 – Participação no núcleo de Linguagens Visuais da Faculdade Santa Marcelina (grupo de pesquisas em Linguagens Bidimensionais), com a coordenação do Prof.Dr. Sergio Romagnolo.
2003 – Aluna especial nas aulas ministradas pelo Prof.Dr. Roberto Berton de Ângelo – "Multimeios História da fotografia" – pósgraduação – UNICAMP.
Principais Exposições:
2024 - A Graphias fora de Casa - Oficina Cultural Oswald de AndradeSão Paulo
2023 - Mostra Forma e Cores - Graphias - Casa da Gravura - São Paulo
2022 - Salão de Artes Visuais de Vinhedo
2022 - Ocupa FASAM - São Paulo
2020 - 17º Território da Arte - Araraquara
2020 - Salão de Artes Visuais de Vinhedo
2019 - 100 a 1000 - Galeria Tato - São Paulo
2019 - 21º Mostra Cascavelense de Artes Plásticas - Cascavel
2018 - 25º Salão Curitibano de Artes Visuais - Curitiba
2018 - Bienal das Artes Sesc DF - DF
2018 - Graphias 15 anos - artistas do acervo. - São Paulo
2018 - 25º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande
2018 - Interiores - CAC W Centro de Arte Contemporânea - Ribeirão Preto
2018 - Salão de Artes Visuais de Vinhedo
2016 - Bienal das Artes Sesc DF - DF
2015 - 11º Photo and Film International Festival - Aiud - Romênia
2013 - 9º Photo and Film International Festival - Aiud - Romênia
2012 - 8º Photo and Film International Festival - Aiud - Romênia
2011 - 5ª Bienal Internacional de Gravura de Santo André - Santo André
2010 - 6º Photo and Film International Festival - Aiud - România.
2008 - Mostra Livros de Artista - Edições Graphias - São Paulo
2007 - Prints Tokyo - Internacional Prints Exhibition - Tokyo
2007 – Individual – SESC Amapá - Macapá
2007 - 8ª Biennale Internazionale per L'Incisione - Acqui TermePiemonte - Italia.
2006 – Debora Censi / Maria Barbieri – Galeria de Arte Angelina W. Messenberg – Bauru
2005 – série Encontros - Graphias – Casa da Gravura – São Paulo
2005 – 3ª Bienal de Internacional de Gravura de Santo André - Santo André
2004 – "O Uno e o Múltiplo" – Espaço Eugenie Villien – São Paulo
2004 – "Visões – Sentidos" – Galeria de Arte UNICAMP – Campinas
2003 – Exposição "Storytelling” - Galeria de Arte de UberlândiaUberlândia
2003 – Individual “O Espelho de Alice" - Museu Florestal Octávio Vecchi – São Paulo
2001 - 1ª Bienal Internacional de Gravura de Santo André - Santo André
Série de desenhos em grafite sobre papel vegetal que explora o instante delicado do crescimento natural – aquele momento em que folhas e flores despontam ainda frágeis, suspensas entre o ser e o tornar-se. A escolha do papel vegetal, acentua a atmosfera de intocabilidade: as imagens tornam-se visíveis, mas não disponíveis ao toque, preservando-se numa membrana de silêncio.
Este trabalho não procura capturar ou classificar a natureza, mas antes respeitar o seu tempo interno, a sua resistência à posse. Cada desenho é uma forma de escuta visual – um gesto de atenção e suspensão.
Tenho como inspiração conceitos de Gaston Bachelard, de “A Poética do Espaço” onde Bachelard inspira uma leitura da folha ou da flor como ninho vegetal, espaço íntimo que abriga o vir-a-ser. O desenho torna-se aqui um modo de respeitar essa interioridade.
Todos os desenhos possuem a dimensão de 21 x 14,5 cm e são confeccionados ‘no verso’ de uma folha de papel vegetal, uma folha A4 dobrada ao meio, encapsulando de certa forma o trabalho. A partir da observação das plantas que tenho em meu páteo e as que existem no percurso casa-atelier, monto um mapeamento afetivo e pessoal das plantas que me rodeiam
O uso do papel vegetal introduz uma tensão entre o visível e o inacessível. A superfície semi-transparente permite que o traço se revele como sombra e presença ao mesmo tempo. A leveza do grafite reforça o aspecto efêmero, como se a imagem se formasse no mesmo ritmo que aquilo que cresce no mundo natural – sem pressa, sem violência.
O gesto gráfico é contido, atento, e propõe uma ética do olhar, onde ver não equivale a tocar, e desenhar é aproximar-se sem invadir.







