ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO “PROFESSORA FILOMENA QUITIBA” Aluno (a): ________________________________________ Aluno (a): ________________________________________
Série: _______ Data: ____/____/17
Disciplina: História Valor: 6,0 pontos Professor: Dayvid Machado Fernandes Nota: Obs.: O cabeçalho deve ser todo preenchido a caneta azul ou preta, bem como as questões objetivas e questões abertas (perguntas) devem ser assinalada com caneta da mesma cor.
AVALIAÇÃO - ANÁLISE DE FILME – O ÚLTIMO SAMURAI PERSONAGENS • Tom Cruise (Nathan Algren) • Ken Watanabe (Katsumoto) • Timothy Spall (Simon Graham) • Billy Connolly (Zebulon Gant) • Tony Goldwyn (Coronel Bagley) • Masato Harada (Omuta) • Shichinosuke Nakamura (Imperador Meiji) • Togo Igawa (General Hasegawa) SINOPSE Em 1870 é enviado ao Japão o capitão Nathan Algren (Tom Cruise), um capitão do exército americano, que participou da matança de índios na expansão americana para o Oeste. A missão de Algren é treinar as tropas do imperador Meiji (Shichinosuke Nakamura), que nunca viram uma espingarda, para que elas possam eliminar os últimos samurais que defendem os valores culturais do Japão contra a invasão ocidental. Aliás, todo o Japão vive, ainda, em estado semi-feudal, e os seus governantes querem ocidentalizá-lo à força. Porém, após ser capturado pelo inimigo, Algren aprende com Katsumoto (Ken Watanabe) o código de honra dos samurais e passa a ficar em dúvida sobre que lado apoiar. ANÁLISE DO FILME: O choque cultural é a principal alavanca do argumento. Os samurais são, então, apresentados como homens de honra, com uma cultura campesina, adversa à mecanização e à modernidade. Uma primeira leitura poderá levar-nos para o campo dos valores em oposição. A vida moderna, com a sua ciência e a sua técnica, tentando impor valores materiais, às vezes pela força; do outro lado, um povo humilde, cheio de valores espirituais, próximo da natureza e convivendo em comunidades fraternais. A ponte é feita pelo personagem principal da história, que acaba, invariavelmente, por se converter aos valores “bons”. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DO FILME: Trata-se da ação imperialista dos países europeus e dos EUA, sobre a nação japonesa. Os japoneses afirmam que Saigo Takamori, (que no filme seria KATSUMOTO, o personagem de Ken Watanabe) morto aos 50 anos, em 1877, foi o derradeiro samurai, o último grande mestre-de-armas que, com a espada na mão, lutou até o fim para preservar os fundamentos marciais da casta guerreira. A ética do Bushido, o código do guerreiro, que ele representava, estava por desaparecer na avalanche da modernidade, provocada pelas reformas ocidentalizantes radicais adotadas pela Restauração Meiji (1867-1912). Época de ruptura, em que a pólvora fez desaparecer a espada. Aos olhos do povo, porém, que lhe admirava a bravura, ele sacrificou-se como um herói na defesa da Kokutai, a originalíssima cultura dos japoneses, por isso até hoje não removeram a estátua dele no Parque Central de Tóquio. Em 8 de março de 1854 os EUA arrancou dos Japoneses o Tratado de Kanagawa, Com ele obteve o direito de ancoragem em dois portos do sul e a promessa dos japoneses não mais deterem marinheiros americanos que por acaso naufragassem no litoral das ilhas. O Japão então entrou em polvorosa. Durante mais de três séculos, a política do Xogum – o ditador militar do país – visou o total isolamento do arquipélago para evitar que fosse violado ou conquistado pelos colonialistas ocidentais. Não demorou a que o Xogum fosse constrangido a assinar dois outros tratados, um com a Grã-Bretanha e o outro com a Rússia Imperial. O pais sentiu-se indignado com os “tratados desiguais”. Com o prestígio do governo no chão por ter capitulado frente aquelas forças estrangeiras formidáveis, um grupo de reformadores composto por jovens samurais, os guerreiros de elite do país, e de alguns daimyos, poderosos senhores feudais, resolveram agir. Adotando o lema sonnô jôi, “reverenciemos o imperador e expulsemos os bárbaros”, tratou de derrubar o Xogum. O último integrante da dinastia que governava o país no Período Edo, iniciado em 1603, foi forçado a dar o seu lugar a uma manobra política que visava a