





Sete vozes, sete histórias e um só coração: o do ARMY. "BTS: Amor em Sete Vozes" é mais do que um livro é uma experiência íntima e emocionante que convida você a caminhar lado a lado com RM, Jin, SUGA, j-hope, Jimin, V e Jungkook. Cada capítulo é narrado em primeira pessoa, como se os próprios integrantes estivessem abrindo seus corações para compartilhar suas jornadas desde a infância até os palcos do mundo
Com base em entrevistas, documentários e registros oficiais, esta obra mergulha nas conquistas, desafios, medos e sonhos de cada membro, mantendo a essência única de cada um Você descobrirá curiosidades raras, frases marcantes e momentos que moldaram a trajetória do BTS, tudo apresentado com a sensibilidade e o respeito que os fãs merecem
Este livro é um presente para todas as ARMYs que desejam sentir-se ainda mais próximas dos seus ídolos, celebrando a conexão profunda que nos une.
Prepare-se para rir, chorar e se emocionar Este é o BTS como você nunca viu antes contado por eles, sentido por você
Este livro é dedicado a todas as ARMYs que, assim como eu, encontraram no BTS não apenas músicas, mas conforto, inspiração e amor.
Em cada página, procurei dar voz aos sete integrantes, permitindo que eles compartilhassem suas histórias, emoções e jornadas de vida. Minha intenção foi manter a essência única de cada um, para que, ao ler, você sinta como se estivesse ao lado deles, ouvindo suas palavras e sentindo suas emoções.
Espero que esta obra fortaleça ainda mais o laço especial entre o BTS e o ARMY, celebrando a conexão profunda que nos une.
Desejo que cada palavra toque seu coração e que você se sinta ainda mais próxima dos meninos. Boa leitura, e que este livro seja um abraço quentinho para sua alma! Com amor,
Dayane Soares
�� 1. Introdução - Amor em Sete Vozes
Apresenta o BTS de forma profunda, mostrando por que eles são tão especiais e tocantes para o mundo e para os fãs.
�� 2 História do Grupo BTS
Conta desde o surgimento do BTS, os desafios antes da fama, até o momento em que tudo mudou com suas grandes conquistas.
�� 3. Histórias Individuais BTS
Cada integrante ganha um espaço íntimo e detalhado com sua história, curiosidades únicas, gostos pessoais, frases marcantes e fotos de infância
�� 4. O Fandom ARMY + Universo BTS��
Explora a origem, o significado e a força do fandom mais apaixonado do mundo, com momentos emocionantes entre BTS e seus fãs. Aborda plataformas, projetos e conteúdos icônicos como Weverse, o BU, Run BTS!, Bon Voyage, In the SOOP e mais.
�� 5. BTS Fala com os Fãs
Capítulo especial diretamente para o ARMY.
�� 6. Músicas e Discografia BTS
Lista de músicas importantes do grupo e dos membros solo, destacando canções com significados profundos.
�� 7. ARSENAL ARMY
Fotos
Curiosidades
Quiz
“Algumas histórias não precisam de palco. Elas ecoam no silêncio, no olhar, na música que abraça sem tocar.” Essa é a história do BTS — mas não de um grupo É de sete almas que se encontraram num tempo exato, num mundo que ainda não sabia o quanto precisava delas. Um encontro entre feridas e coragem, entre dores e melodias, entre o peso de existir e a vontade de continuar mesmo assim.
Neste livro, você não vai apenas conhecer o BTS
Você vai sentir cada respiração não dita, vai caminhar por dias cinzas com eles, sentar-se no chão de estúdios frios e ouvir vozes que tremem, mas não desistem.
Vai assistir, bem de perto, ao nascimento de um sonho daqueles que quase ninguém acreditava, mas que hoje iluminam palcos e corações no mundo inteiro
Cada capítulo é uma chave.
Cada nome, uma porta
Cada memória, um sussurro entre você e eles.
E quem entra... nunca sai igual.
Você, ARMY, não está aqui por acaso
Este não é só um eBook — é um diário selado, onde cada página foi escrita com suor, lágrimas e esperança
Aqui, RM, Jin, SUGA, j-hope, Jimin, V e Jungkook não são apenas ídolos.
São vozes que atravessam continentes para tocar a sua.
São cartas invisíveis enviadas direto pro seu peito
São histórias que parecem falar da gente — mesmo que nunca tenhamos nos visto pessoalmente
Seja bem-vindo à sua nova casa.
Um lugar onde os corações batem juntos, mesmo em silêncio. sete vozes, um só coração — o nosso
Uma jornada de ����
"Mesmo o maior dos astros nasceu de uma poeira quase invisível " Assim foi com o BTS e a Big Hit Entertainment – sua jornada começou humilde, quase imperceptível, antes de iluminar o mundo. Em meados dos anos 2000, um produtor visionário chamado Bang Si-hyuk ousou sonhar. Ele deixara a segurança de uma grande companhia para fundar sua própria empresa, a Big Hit Entertainment, em 2005 (HYBE | BTS Wiki | Fandom) Era uma empresa minúscula, sustentada apenas pela paixão de Bang e alguns talentos locais Nos primeiros anos, enfrentou obstáculos que quase a fizeram sucumbir: em 2007, a Big Hit esteve perto da falência, sobrevivendo graças a pequenos sucessos de artistas como o trio 8Eight e o grupo 2AM, que mantiveram o sonho vivo por um fio (HYBE | BTS Wiki | Fandom) Bang Si-hyuk persistia, nutrindo a convicção de que algo grandioso nasceria daquele começo insignificante. E foi com essa fé teimosa que ele idealizou um novo projeto – um grupo masculino diferente, autêntico e carregado de mensagem Para dar início a esse projeto, Bang precisava encontrar a centelha inicial, aquele artista em torno do qual toda a constelação se formaria.
Em 2010, Bang Si-hyuk realizou audições nacionais em busca de jovens talentosos para esse grupo dos sonhos (HYBE | BTS Wiki | Fandom). Foi então que ele se deparou com Kim Namjoon, um adolescente tímido de sorriso gentil, mas que se transformava em um furacão de rimas quando empunhava o microfone. Namjoon – futuramente conhecido como RM – era um rapper underground de apenas 16 anos, com letras inteligentes e paixão ardente pela música Bang ficou impressionado com a honestidade e a habilidade lírica daquele jovem; viu nele a poeira cósmica que daria origem à sua estrela. Sem hesitar, recrutou Namjoon como o primeiro integrante do que viria a se tornar o BTS (HYBE | BTS Wiki | Fandom) Com RM a bordo, o projeto ganhou um coração pulsante Mas ainda faltavam outras partes daquela galáxia em formação – outros jovens astros que, juntos, brilhariam de forma única.
Nos dois anos seguintes, a Big Hit garimpou talentos em todos os cantos da Coreia do Sul, buscando vozes e histórias que complementassem a visão de Bang Min Yoongi, de Daegu, foi um dos que atenderam ao chamado Compositor e rapper habilidoso, ele enviou uma demo em uma audição online em 2010 e logo chamou atenção (How BTS Became One of the Biggest Boy Band Groups in History - Business Insider) Yoongi carregava em si experiências de dificuldade: trabalhava entregando comida nas ruas de sua cidade para se sustentar enquanto perseguia o sonho musical Ao ingressar na Big Hit, recebeu o nome artístico SUGA, alusivo à doçura de seu sorriso e ao seu arremesso preciso no basquete – mas por trás da alcunha suave havia um jovem determinado a transformar suas dores em arte. Quase ao mesmo tempo, chegava de Gwangju um dançarino cheio de energia e carisma, Jung Hoseok Nas batalhas de dança de rua, Hoseok já era respeitado
por sua expressividade. Ele conquistou Bang Si-hyuk com sua presença de palco magnética e habilidades de rap e dança. Seria apelidado de j-hope, a “esperança” do grupo, iluminando com positividade os momentos mais sombrios Hoseok enfrentou dúvidas quando, durante o treinamento, quase desistiu – houve um momento em que ele deixou a empresa, inseguro de seu lugar. Mas Namjoon insistiu que não poderiam seguir sem aquele dançarino radiante ao seu lado Convencido pelo apelo dos colegas, Bang trouxe j-hope de volta, e a confiança restaurada dele reforçou ainda mais os laços nascentes entre os garotos.
A essas alturas, o pequeno grupo de trainees começava a tomar forma, mas novos capítulos se somariam à história. Kim Seokjin, por exemplo, veio de um caminho inesperado Ele não era um cantor ou dançarino experiente; estudava Arte Dramática em Seul quando um olheiro da Big Hit o avistou na rua, impressionado por sua presença. Seokjin ingressou inicialmente sem muita familiaridade com o mundo do K-pop – seu primeiro amor era a atuação – mas logo se dedicou de corpo e alma ao treinamento musical Com esforço incansável, aprendeu canto e dança do zero, enfrentando suas limitações com dignidade silenciosa. Ganhou o nome Jin, e apesar de ser o mais velho entre os trainees, muitas vezes se sentia como o novato lutando para acompanhar os demais. Ainda assim, com paciência e humor, tornou-se o irmão mais velho confiável do grupo, aquele que preparava refeições nos dias difíceis e oferecia um ombro amigo nas horas de frustração.
Enquanto isso, no interior da Coreia, o destino preparava outra surpresa. Kim Taehyung, um garoto de uma área rural na província de Daegu, nem sequer sonhava em fazer parte de um grupo idol. Ele acompanhou um amigo até uma audição da Big Hit em 2011, apenas para dar apoio, sem intenção de participar Mas os olheiros perceberam algo cativante naquele jovem de expressão ora séria, ora brincalhona. Com algum incentivo, Taehyung fez um teste espontâneo e revelou uma voz grave e singular, além de carisma nato. Para preservar o elemento surpresa, a Big Hit decidiu mantê-lo como um trunfo secreto – V, como viria a ser chamado, tornou-se um membro oculto durante boa parte do período de trainee, não sendo revelado ao público até instantes antes da estreia oficial. V trazia consigo um espírito livre e uma criatividade irreverente que adicionaram cor ao grupo em formação
Park Jimin, por sua vez, foi o último a juntar-se ao septeto e teve talvez o caminho mais curto e intenso Originário de Busan, Jimin era o melhor dançarino de sua escola de artes e destacava-se pelo talento incomum e disciplina férrea Seus professores o incentivaram a tentar a vida de idol, e ele acabou fazendo uma audição na Big Hit em 2012 Em apenas seis meses de treinamento – um período incrivelmente curto comparado aos outros – Jimin precisou atingir o nível de seus colegas. Ele enfrentou uma pressão imensa: lutou contra inseguranças sobre sua aparência e desempenho, dedicando horas extras no estúdio de prática, muitas vezes ensaiando até altas madrugadas mesmo quando o corpo pedia descanso Houve momentos em que temeu ser cortado do grupo antes mesmo da estreia, mas
sua paixão e esforço conquistaram o coração de Bang e dos companheiros. Jimin tornou-se o último pedaço do quebra-cabeça, completando a formação com sua voz suave e dança impecável
Assim, após longos esforços, sete jovens estavam reunidos sob a tutela de Bang Si-hyuk. RM, SUGA, j-hope, Jin, V, Jimin e Jungkook (o adolescente de Busan, cujo vocal promissor e habilidade em dança o fizeram optar pela Big Hit entre muitas ofertas depois do programa Superstar K (How BTS Became One of the Biggest Boy Band Groups in History - Business Insider)) encontraram-se unidos por um sonho comum Todos tão diferentes em origem e personalidade – um vindo do rap underground, outro da dança de rua, um que jamais tinha cantado, outro quase acidentalmente descoberto, o mais novo que deixara a família aos 15 anos para treinar em Seul – mas agora compartilhando o mesmo destino Os desafios do período de trainee moldaram essa unidade improvável em algo sólido como aço Eles moravam juntos em um dormitório apertado em Seul, dividindo o quarto, a comida escassa e as preocupações cotidianas. Se de dia ensaiavam exaustivamente canto e dança, à noite conversavam sobre seus medos e esperanças, dividindo lágrimas silenciosas e risadas libertadoras. Nesse convívio forçado e fraterno, laços inquebráveis foram forjados. Era como se sete estranhos tivessem se tornado irmãos. Cada um apoiava o outro: quando um adoecia ou pensava em desistir, os demais o amparavam, relembrando a si mesmos do propósito compartilhado.
Durante esse tempo, Bang Si-hyuk não lhes ensinou apenas notas e passos – ele os incentivou a encontrar voz própria. Diferentemente de muitas gravadoras, Bang acreditava que os artistas deveriam se expressar livremente e participar do processo criativo Assim, os membros começaram a escrever letras sobre suas vidas, dores e sonhos Dessas sessões sinceras surgiu a essência do grupo que eles queriam ser. Escolheram chamar-se Bangtan Sonyeondan, ou “BTS –Bulletproof Boy Scouts”, em inglês Em português, o nome foi traduzido apropriadamente como “Garotos à Prova de Balas” A princípio, soou incomum até mesmo para eles – quem se chamaria “à prova de balas”? Mas Bang e os garotos enxergaram a profundidade simbólica: significava que eles estariam prontos para enfrentar quaisquer tiros metafóricos da crítica e do preconceito contra os jovens, protegendo seus valores e sonhos como um colete à prova de balas (BTS | BTS Wiki | Fandom). Era um nome-manifesto. Vestir aquele título era assumir a responsabilidade de dar voz a sua geração, de enfrentar de peito aberto as dificuldades que a juventude encontra – inseguranças, pressões sociais, injustiças –e transformar essas balas em combustível para a arte. Mais tarde, seus fãs seriam carinhosamente chamados de ARMY (exército, em inglês), completando o conceito de que artistas e público marchariam juntos, um escudo mútuo contra a negatividade. Com o nome BTS e tudo que ele representava, os sete jovens carregavam agora uma identidade poderosa antes mesmo de subirem ao palco pela primeira vez
Depois de anos de preparação, a grande hora enfim se aproximava. O 13 de junho de 2013 amanheceu como um dia de nervos à flor da pele e sonhos prestes a virar realidade Naquele dia, BTS fez sua estreia oficial – seu debut – em um pequeno palco de Seoul, durante um showcase modesto, longe dos holofotes grandiosos reservados às estrelas consagradas. Vestiam roupas pretas e correntes, evocando a atitude do hip-hop que os influenciara, e os corações batiam acelerados no compasso da expectativa Quando as luzes se acenderam, deram tudo de si na performance de “No More Dream”, sua primeira música de trabalho, repleta de versos sobre desafiar as expectativas e buscar um sonho próprio (10 Years of BTS: The Beauty Behind BTS’s Longevity and Impact | by Amaya Graham | Medium) Cantaram e dançaram também “We Are Bulletproof Pt. 2”, afirmando em cena o significado do nome que carregavam. A plateia era pequena, mas vibrante – alguns familiares, alguns fãs curiosos atraídos pelos trailers na internet e pelo burburinho nas redes sociais Ao final daquele dia, sete jovens exaustos desceram do palco com a sensação agridoce de missão cumprida e o reconhecimento de que a jornada, na verdade, mal começara
Os primeiros anos após o debut foram tudo menos fáceis. Ser de uma empresa pequena significava recursos limitados para promoção: nada de figurinos caros ou aparições garantidas nos programas de TV de maior audiência O BTS teve que conquistar seu espaço na marra, contando muito com a dedicação própria e o boca a boca dos fãs online. Muitos críticos e colegas da indústria olhavam-nos com ceticismo Afinal, quantos grupos de gravadoras desconhecidas haviam surgido e desaparecido sem deixar vestígio? Alguns chegaram a dizer que aqueles garotos “à prova de balas” jamais romperiam a bolha de um nicho minoritário. Dentro do competitivo mundo do K-pop, dominado na época pelas chamadas “Três Grandes” agências (SM, YG e JYP Entertainment), o BTS foi visto inicialmente como azarão A falta de investimento se refletia em videoclipes de produção modesta e cenários simples nos shows, algo apontado por detratores
como sinal de amadorismo. Havia também quem questionasse a autenticidade do grupo: seriam mesmo artistas sérios do hip-hop ou apenas mais um produto fabricado? As críticas, disparadas como balas, testaram de imediato a blindagem emocional dos integrantes Eles liam comentários duros sobre si mesmos na internet e, mesmo tentando se manter firmes, por vezes se abalavam. Entretanto, fiel ao próprio nome, o BTS ergueu seu escudo coletivo e seguiu em frente, perseverando apesar das vozes contrárias
Cada membro reagia às dificuldades à sua maneira SUGA escrevia ainda mais músicas, canalizando as frustrações nas mixtapes que compunha após as longas práticas. RM afundava-se em cadernos de letras, lapidando mensagens que pudessem tocar quem quer que estivesse ouvindo, fosse uma única pessoa ou milhares J-hope animava os demais quando o clima pesava, liderando brincadeiras no dormitório ou puxando a dança com um sorriso largo, mesmo quando todos estavam exaustos Jin, apesar de também sentir o peso das cobranças (muitos diziam que ele não tinha a destreza vocal dos demais, por começar mais tarde), fazia questão de manter o grupo alimentado e unido – preparava pratos caseiros e atuava como um porto seguro Jimin, perfecionista, passava noites em claro praticando coreografias diante do espelho, reprimindo lágrimas quando achava que não estava bom o bastante; V e Jungkook, os mais novos, confiavam nos hyungs (irmãos mais velhos) para guiá-los e aprendiam com rapidez, contribuindo com juventude e criatividade E assim, na rotina espinhosa de artistas em ascensão, aqueles garotos foram ganhando tenacidade
Pouco a pouco, o esforço conjunto começou a dar frutos. A música e a mensagem do BTS encontraram ressonância em um público fiel, os ARMYs, que crescia a cada lançamento Em 2013 e 2014, embora o reconhecimento mainstream na Coreia ainda fosse modesto, a base de fãs online – tanto doméstica quanto internacional – se consolidava. Os integrantes interagiam diretamente com o público pelas redes sociais e diários em vídeo, algo inovador que criava um sentimento de proximidade Essa ligação autêntica com os fãs se tornaria um dos trunfos do grupo No final de 2014, eles receberam prêmios de Artista Revelação em premiações de música, confirmando que, mesmo lentamente, estavam no caminho certo. Ainda assim, comparados a colegas de outras agências, seus números de vendas e troféus eram discretos O crescimento era lento, mas constante – como uma pequena chama que se recusava a apagar. A Big Hit continuava sendo uma companhia de porte modesto, equilibrando-se financeiramente e apostando tudo naquele septeto
Em 2015, veio a primeira virada significativa: com a canção “I Need U”, o BTS finalmente conquistou sua primeira vitória em um programa musical de TV na Coreia, um marco importante no K-pop. Muitos dos sete choraram naquele dia, lembrando do quão improvável aquela cena teria parecido apenas alguns anos antes
A partir daí, a chama virou incêndio As músicas do grupo – que falavam de questões profundas como a pressão nos estudos, saúde mental, sonhos e amadurecimento – começaram a atrair atenção mais ampla. Dope (2015) impressionou pelo ritmo enérgico e a coreografia afiada, tornando-se viral fora da Coreia; Run e a série The Most Beautiful Moment in Life (HYYH) expandiram a narrativa artística do grupo, tocando no tema de juventude efêmera e desafios da vida adulta O BTS estava pavimentando, com perseverança, seu caminho rumo ao estrelato
Em 2016, esse caminho já resplandecia: o álbum Wings alcançou o topo das paradas coreanas e rendeu ao grupo seu primeiro Daesang (grande prêmio) em uma premiação anual – um reconhecimento de que eles agora eram um dos grandes atos do país
Mas algo ainda mais notável estava para acontecer, projetando aqueles jovens – antes desacreditados – no palco do mundo. 2017 seria o ano da ascensão global do BTS. Com o lançamento de “DNA”, uma faixa vibrante que celebrava conexões predestinadas, o grupo rompeu de vez a barreira internacional: o videoclipe colorido bateu recordes de visualizações online e, pela primeira vez, o BTS apresentou-se na televisão americana, levando sua performance eletrizante ao palco do American Music Awards Naquele mesmo ano, eles fizeram história ao ganhar o prêmio de Top Social Artist no Billboard Music Awards – foi a primeira vez que um artista sul-coreano subia ao palco do BBMA para receber um troféu. A cena dos sete, humildemente agradecendo em inglês aos fãs do mundo todo, emocionou muitos que acompanharam sua trajetória A imprensa global começava a chamá-los de "fenômeno". De azarões, tornaram-se líderes de uma nova onda cultural.
Prêmio de Top Social Artist no Billboard Music Awards 2017
A partir daí, cada novo feito do BTS parecia reescrever os padrões da indústria. Em 2018, o álbum Love Yourself: Tear estreou em 1º lugar na parada Billboard 200 dos EUA – nunca antes um álbum cantado majoritariamente em coreano atingira o topo dos rankings ocidentais dessa forma
O grupo lotou arenas internacionais; seus shows se tornaram superproduções esgotadas em minutos, de Seul a Paris, de Tóquio ao estádio de Wembley em Londres E então, em setembro de 2018, ocorreu um dos momentos mais simbólicos de sua jornada: o BTS discursou na sede das Nações Unidas, em Nova York.
Diante de líderes mundiais e jovens de diversos países, Kim Namjoon (RM) falou sobre a importância de amar a si mesmo e levantar a própria voz. "Find your name, find your voice, by speaking yourself" – encontre seu nome, encontre sua voz, falando por si mesmo, declarou RM no discurso, ecoando o lema da campanha Love Myself que o grupo conduzia com a UNICEF (10 Years of BTS: The Beauty Behind BTS’s Longevity and Impact | by Amaya Graham | Medium) Aquela cena era quase surreal: poucos anos antes, eles eram garotos lutando para pagar a conta da eletricidade de seu alojamento; agora, estavam ali, de terno, como embaixadores da juventude, inspirando milhões com suas palavras Nos bastidores, porém, esse sucesso extraordinário também cobrava seu preço Em uma premiação no final de 2018, Jin revelou que, no início daquele ano, o grupo quase se desfez – a pressão e o esgotamento haviam levado os sete a considerar a separação (10 Years of BTS:
The Beauty Behind BTS’s Longevity and Impact | by Amaya Graham | Medium). Entre lágrimas, decidiram permanecer juntos, apoiados pelo amor dos fãs e pela fraternidade construída ao longo do tempo Essa honestidade sobre suas lutas apenas fortaleceu o vínculo com o público, mostrando que, apesar do brilho exterior, o BTS era formado por humanos com medos e fraquezas, que escolheram seguir em frente de mãos dadas
De 2019 em diante, o BTS consolidou-se como superstar global. Lançaram sucessos atrás de sucessos – “Boy With Luv”, “Dynamite”, “Butter” – quebrando recordes de streaming e dominando as paradas internacionais. Tornaram-se presença frequente nos maiores palcos: Grammy Awards (onde se apresentaram e foram indicados a prêmios), Saturday Night Live, grandes festivais Em 2021, foram nomeados Artista do Ano no American Music Awards, um feito inédito para artistas asiáticos.
O impacto cultural do BTS transcendeu a música: eles influenciaram positivamente debates sobre saúde mental, autoestima e inclusão Milhares de jovens ao redor do mundo testemunharam, através do exemplo dos integrantes, o valor de perseguir sonhos com autenticidade e trabalho duro. Muitos fãs relataram ter encontrado conforto e coragem nas letras do grupo, aprendendo a se aceitar melhor – exatamente o tipo de impacto humano que Bang Si-hyuk imaginara lá no início. O BTS também mostrou que o idioma não é barreira para a arte: cantando em coreano, conectaram pessoas de diferentes nacionalidades em uma mesma emoção Universidades observaram um aumento expressivo no interesse pelo estudo da língua e da cultura coreana graças a eles. E os fãs, organizados como um verdadeiro exército, engajaram-se em projetos sociais e filantrópicos inspirados
pelos ídolos – doações a instituições de caridade, campanhas de conscientização –amplificando ainda mais o legado positivo do grupo.
Paralelamente à ascensão meteórica do BTS, a Big Hit Entertainment trilhava sua própria transformação espetacular. Aquela empresa pequena, que um dia fora chamada de “nugu” (desconhecida) no meio musical, expandiu-se exponencialmente sobre os pilares do sucesso do septeto Conforme o BTS conquistava o mundo, Big Hit deixava de ser uma poeira empresarial para se tornar uma das estrelas-guia da indústria Em 2020, a companhia abriu capital na bolsa de valores, impulsionada pelo valor global da marca BTS – foi um dos maiores IPOs já vistos no setor do entretenimento na Coreia, catapultando Bang Si-hyuk à liga dos bilionários da música. Mas Bang não via isso como um ponto final; era, antes, um novo começo Logo, em março de 2021, ele anunciou uma mudança histórica: a Big Hit Entertainment passaria a se chamar HYBE Corporation (HYBE | BTS Wiki | Fandom). A nova identidade refletia o amplo espectro de atuação da empresa, que já não era apenas uma agência de idols, mas sim uma plataforma musical e cultural diversificada “Nós acreditamos na música,” dizia um dos vídeos do rebranding – e a visão de Bang era construir um ecossistema onde música, tecnologia, educação e outras formas de arte convergem
Sob o guarda-chuva da HYBE, a antiga Big Hit incorporou empresas e fundou subsidiárias, ampliando seu alcance Adquiriu, por exemplo, a empresa americana Ithaca Holdings, lar de estrelas internacionais como Justin Bieber e Ariana Grande, integrando Oriente e Ocidente em um mesmo conglomerado (HYBE | BTS Wiki | Fandom) Criou selos para novos grupos de K-pop, investiu em plataformas próprias (como a comunidade global de fãs Weverse) e até expandiu seus negócios para gerenciamento de propriedade intelectual e conteúdos diversos. A estrutura familiar de alguns anos atrás deu lugar a uma organização com centenas de funcionários, escritórios em vários países e um leque de artistas além do BTS em seu casting O impacto dessa metamorfose foi sentido em toda a indústria do K-pop: pela primeira vez, uma empresa fora do tradicional “Big 3” ultrapassava as gigantes em valor de mercado e influência global (Big Hit Entertainment and Blockbuster Band BTS: K-Pop Goes Global - Case - Faculty & Research - Harvard Business School) HYBE rompeu paradigmas ao mostrar que era possível um modelo de gestão mais flexível e artístico ser extremamente lucrativo A filosofia relativamente leniente em relação à criatividade dos ídolos – algo que Bang sempre defendera – provou ser um dos alicerces do sucesso da empresa (HYBE | BTS Wiki | Fandom). O BTS, com membros co-escrevendo músicas e sendo francos sobre suas ideias, foi exemplo disso, e outras agências começaram a perceber as vantagens de dar voz aos artistas Além disso, a aposta em inovação musical e narrativa – vide os universos conceituais interconectados nos álbuns do BTS – inaugurou tendências que muitos passaram a seguir Se antes o K-pop focava quase exclusivamente no mercado asiático, agora o mundo inteiro era visto como platéia em potencial Empresas concorrentes tiveram que se reinventar, investindo mais em redes sociais, conteúdo global e parcerias internacionais, influenciadas pela trilha aberta pela Big Hit/HYBE
Hoje, olhando em retrospecto, a jornada do BTS e da Big Hit parece um conto cuidadosamente escrito pelo tempo. Aquela semente insignificante plantada em 2005 cresceu e floresceu contra todas as probabilidades. De um lado, sete artistas que emergiram do anonimato, lapidados pelo rigor do treinamento mas também pelo amor fraternal, levando suas verdadeiras vozes aos confins do planeta. Do outro, uma empresa que quase naufragou, mas que se reergueu apoiada no talento e na mensagem desses artistas, reinventando a si mesma e, com isso, mudando os rumos da indústria musical coreana. Juntos, grupo e empresa desafiaram convenções: mostraram que a empatia pode ser tão importante quanto a estratégia, que a arte fala mais alto quando carrega sinceridade, e que sonhos – não importa quão pequenos no início – podem se expandir além das fronteiras que o mundo impõe.
No palco global, o BTS brilha hoje como um dos maiores astros da música. E ao refletirmos sobre sua origem, lembramos que até a estrela mais radiante começou como poeira. A Big Hit Entertainment, outrora quase invisível, tornou-se a gigante HYBE, e aqueles garotos que ensaiavam em um porão apertado tornaram-se símbolos de uma geração Sua trajetória, narrada com lágrimas, suor, metáforas e rimas, inspira milhões a acreditarem que não há sonho grande ou pequeno demais – há apenas o próximo passo na jornada. E como um ciclo celeste, o fim dessa história nada mais é que um novo começo: outros artistas, outras ideias, influenciados pelo caminho que BTS e Bang Si-hyuk trilharam, agora se sentem encorajados a levantar voo. Porque, afinal, “mesmo o maior dos astros nasceu de uma poeira quase invisível”, e o universo de possibilidades continua em expansão
"Sete Corações, Sete Vozes, Verdade em Palavras"
RM (Kim Namjoon): "Não importa quem você é, de onde você vem, sua cor de pele, identidade de gênero: fale por si mesmo."
Jin (Kim Seokjin): "As estrelas brilham mais no escuro, e você também."
SUGA (Min Yoongi): "Não tenha medo, não importa o que digam. Você é forte."
J-hope (Jung Hoseok): "Eu sou sua esperança. Você é minha esperança. Eu sou j-hope."
Jimin (Park Jimin): "Se você sente que está sozinho, lembre-se: você nunca está."
V (Kim Taehyung): "Não se force a se encaixar. Você nasceu para ser único."
Jungkook (Jeon Jungkook): "Acredite em si mesmo e continue caminhando, não importa a velocidade."
✨ Bang Si-hyuk: "Você pode ensinar alguém a cantar e dançar, mas não pode ensinar carisma. Isso é algo com que se nasce."
Meu Caminho até Aqui Olá, ARMY
Escrevo estas palavras como quem conversa com um amigo íntimo, de coração aberto e mente mergulhada nas memórias. Quero contar a vocês a minha história – da infância simples em Ilsan até os palcos do mundo – com a sinceridade de quem reconhece cada passo, tropeço e conquista nessa jornada.
Infância e Primeiros Sonhos Nasci em 1994, em Seul, mas minha família se mudou para Ilsan quando eu era bem pequeno Fui um menino curioso e tranquilo, daqueles que preferiam um canto silencioso com um livro a uma aventura barulhenta lá fora. Desde cedo descobri na poesia uma paixão e um refúgio Lembro de rabiscar versos no caderno durante as aulas, deixando a imaginação correr livre. Ganhei alguns prêmios na escola por poemas que escrevi – pequenos reconhecimentos que me fizeram acreditar ainda mais no poder das palavras. Por um tempo, cheguei até a pensar em seguir carreira literária, de tanto que amava escrever. Eu tinha sonhos comuns e incomuns como qualquer criança A certa altura, acredite, quis ser guarda de segurança quando crescesse – algo no uniforme e na ideia de proteger pessoas me atraía (vai entender!) Mas logo outras paixões falaram mais alto. Aprender línguas, por exemplo, virou brincadeira diária: aprendi inglês de um jeito pouco usual, assistindo à série Friends com minha mãe todas as noites Eu repetia as falas dos personagens e ria com as piadas, sem nem perceber que, pouco a pouco, estava absorvendo um novo idioma Nem tudo na minha infância girou em torno dos estudos, embora eu fosse muito dedicado neles; meu mundo interior era feito de páginas de livros, desenhos e palavras. As palavras eram meu refúgio, meu brinquedo favorito
Adolescência e a Descoberta do Rap Quando entrei na adolescência, minha vida ganhou uma trilha sonora própria: o hip-hop. Eu tinha uns 11 anos quando ouvi pela primeira vez uma música de rap que mudaria tudo para mim Era “Fly”, do grupo Epik High Aquela canção encontrou meu coração de um jeito especial – me senti compreendido e confortado numa época cheia de mudanças e inseguranças. Depois disso, mergulhei de cabeça naquele novo universo musical Um professor na escola me apresentou às rimas rápidas de Eminem e a outros rappers americanos, e eu fiquei fascinado Eu chegava a imprimir letras de músicas que achava "incríveis" para compartilhar com os amigos, todo empolgado com aquela poesia urbana intensa
Logo percebi que meus poemas podiam se transformar em algo mais Com uma batida de fundo, minhas poesias viravam letras de rap Cada verso que eu escrevia naquela época parecia converter meus medos e sonhos em ritmo e rima – era como se eu tivesse encontrado uma voz escondida dentro de mim Com cerca de 13 para 14 anos, comecei a frequentar fóruns online e rodas de rap underground na minha cidade. Adotei o pseudônimo Runch Randa e gravei minhas primeiras rimas usando um programinha de computador simples no quarto Lembro da sensação agridoce de me ouvir de volta nas gravações caseiras – tímido, sem técnica, mas genuíno. Em 2008, participei de um pequeno show pela primeira vez; era um evento para novos rappers Minhas mãos tremiam ao segurar o microfone, o coração parecia querer sair do peito Porém, assim que comecei a rimar, senti uma liberdade e uma adrenalina indescritíveis Ali, naquele palquinho improvisado, eu soube que nunca mais quis ficar longe disso O garoto introspectivo tinha encontrado um mundo no qual podia gritar quem ele era, sem medo.
Enquanto eu me aprofundava na cena underground, o destino preparava uma reviravolta Em 2009, com 15 anos, participei de uma audição importante para uma gravadora de hip-hop Passei na primeira fase daquela seleção, mas na segunda fase cometi um erro que me custou caro: esqueci parte da letra no meio da apresentação, traído pelo nervosismo. Fui desclassificado. Lembro da sensação de fracasso ao descer do palco improvisado – achei que talvez meu caminho na música terminasse ali mesmo. Mas a vida é curiosa e, às vezes, abre novas portas quando menos esperamos.
Um tempo após aquela audição, recebi uma ligação inesperada Acontece que um rapper chamado Sleepy, que estava presente na seleção, viu potencial em mim mesmo com a minha falha Ele mencionou meu nome a um produtor da Big Hit Entertainment, o Pdogg Foi assim que eu, um adolescente de Ilsan, acabei sendo convidado para fazer um teste na Big Hit, uma empresa pequena mas com grandes sonhos Lembro de chegar à empresa em 2010, com 16 anos, cheio de esperança e ansiedade Bang Si-hyuk (ou Bang PD, o CEO da Big Hit) estava lá me ouvindo Coloquei todas as emoções para fora nas minhas rimas durante a audição – era como se cada palavra dissesse “por favor, acredite em mim”
Para minha surpresa e alegria, eles acreditaram O Bang PD me ofereceu um lugar como trainee na empresa naquele mesmo dia. Aceitei na hora, quase sem conseguir acreditar. Voltei para casa com a cabeça nas nuvens, já me imaginando nos palcos, mas logo a realidade bateu: eu precisaria contar aos meus pais Sempre fui um filho estudioso, com notas altíssimas e boas perspectivas de entrar em uma ótima universidade. Meus pais valorizavam muito isso, claro. Quando souberam que eu queria trocar esse caminho seguro pela incerteza de ser artista, ficaram preocupados e relutantes Houve muitas conversas tensas nas semanas seguintes.
Em especial, minha mãe temia que eu estivesse jogando fora um futuro sólido pelos meus sonhos Eu entendia o medo dela Então, num desses diálogos difíceis, usei toda a honestidade que pude: perguntei se ela preferia ter um filho que fosse o estudante número 5.000 ou o rapper número 1. Essa pergunta a pegou de surpresa. Eu quis mostrar que aquela paixão não era um capricho passageiro, mas algo em que eu realmente acreditava ser bom Eu já tinha provado meu empenho nos estudos – ficando no top 1% nacional nos exames –então eles sabiam que determinação não me faltava. Depois dessa conversa franca, meus pais perceberam que a música era parte essencial de mim Com o tempo e muita explicação, eles passaram a me apoiar, mesmo sem entender completamente o mundo para o qual eu estava correndo em direção.
Entrei oficialmente na Big Hit em 2010 como trainee, o primeiro membro de um grupo que nem nome tinha ainda. Na época, a ideia inicial era formar um grupo de hip-hop Eu era apenas um adolescente com um sonho gigantesco e muitas dúvidas internas Logo que entrei, outros dois jovens talentosos se juntaram a mim no treino diário: Min Yoon-gi, que vocês viriam a conhecer como SUGA, e Jung Ho-seok, que se tornaria o J-Hope Nós três formamos a base do que se tornaria o BTS Treinávamos juntos dia e noite – escrevendo músicas, fazendo aulas de dança (sim, eu, um rapper desengonçado, tendo que aprender a dançar!), aprimorando nossas habilidades e tentando criar química uns com os outros. Viramos uma pequena família naquela época, dividindo não apenas o dormitório e o estúdio, mas também sonhos, medos e pacotes de lámen instantâneo madrugada adentro
Mas o caminho até a estreia foi tudo menos fácil A Big Hit era uma empresa modesta, com recursos limitados e nenhum artista famoso na época Durante os três anos como trainee, vi vários colegas entrarem e saírem do projeto do grupo Houve momentos em que me senti inseguro: eu era o único membro original que permanecia desde o começo, vendo as formações mudarem ao meu redor Perguntava a mim mesmo se aquilo ia dar certo ou se eu acabaria sozinho naquele sonho. Em horas assim, a única coisa que eu podia fazer era continuar trabalhando – escrevendo letras tarde da noite no estúdio vazio, praticando rap até a voz falhar, me agarrando à música como meu porto seguro
Os Primeiros Anos do BTS e Seus Desafios
Finalmente, em 2013, nosso grupo tomou forma definitiva. Éramos sete. Sete garotos vindos de lugares e experiências bem diferentes, unidos por um objetivo comum sem saber exatamente onde aquilo nos levaria Decidimos nos chamar BTS (Bangtan Sonyeondan), os “Garotos à Prova de Balas”, simbolizando a proteção contra as duras críticas e expectativas do mundo Lembro de olhar ao meu redor e ver novos rostos que logo se tornariam família: Seokjin (Jin), Yoongi (SUGA), Hoseok (JHope), Jimin, Taehyung (V) e Jungkook. Cada um tinha seu brilho próprio – era como se cada membro fosse uma estrela com luz singular Juntos,
comidinhas divididas, e sonhos compartilhados. Lembro de uma noite especialmente difícil, em que um de nós estava à beira de desistir por achar que não dava mais. Todos nós nos sentamos em círculo no chão da sala e começamos a falar abertamente. Cada um confessou seus medos, seus anseios Choramos juntos, rimos logo em seguida de quão dramáticos estávamos sendo, e então reafirmamos nossa promessa: iríamos continuar, não importava o quão escuro o caminho ficasse, porque nós tínhamos uns aos outros. Aquela foi a noite em que percebi de forma mais clara: o BTS não era apenas um grupo musical – era uma família de verdade Pouco a pouco, nosso trabalho árduo começou a dar frutos. A primeira vez que ganhamos um prêmio num programa de música, lembro que ficamos em choque. Era um troféu pequeno de primeiro lugar da semana, mas para nós significava o mundo Nos abraçamos nos bastidores e alguns de nós desabaram em lágrimas de alegria (eu incluso) Pela primeira vez, sentimos: “Está acontecendo, nosso sonho está ganhando vida”. Com o passar dos meses e anos, mais pessoas foram descobrindo nossa música. A fanbase foi crescendo – e adotando o lindo nome de ARMY que carregam até hoje De repente, aquele público tímido se transformou em multidões empolgadas. Nunca vou esquecer a sensação da nossa primeira turnê internacional. Ao chegar em outro país, havia fãs no aeroporto segurando cartazes com nossos nomes e cantando nossas músicas. Achei que estivesse imaginando coisas! Os shows que antes tinham apenas algumas centenas de espectadores passaram a lotar casas de espetáculo, depois arenas, e eventualmente até estádios. Cada conquista vinha acompanhada de euforia, mas também de humildade Nós sabíamos de onde viemos. A lembrança das dificuldades iniciais nos mantinha com os pés no chão A gente costumava repetir entre nós: “Teamwork makes the dream work” (o trabalho em equipe realiza o sonho). E era verdade – nada daquilo seria possível se não estivéssemos unidos e se não tivéssemos o apoio incansável de vocês, nossos ARMYs.
Minha Jornada como Líder
Desde o início me colocaram como o líder do grupo, e confesso que no começo eu não fazia ideia de como ser um bom líder. Não existe um manual para liderar seis jovens cheios de talento e personalidades tão distintas Com o tempo, entendi que liderar não significava mandar em ninguém – significava servir ao grupo, ouvir antes de falar, e dar exemplo através das minhas ações Tentei ser o pilar quando as coisas balançavam, aquele a quem os membros pudessem recorrer quando precisassem. Também me tornei, por circunstância, a voz do BTS para o mundo em muitas situações – já que eu falava inglês, frequentemente era eu quem dava entrevistas ou fazia discursos em nome de todos Cada vez que segurava um microfone para representar os meus irmãos e o nosso fandom, sentia uma responsabilidade enorme de escolher as palavras certas.
m que ser líder foi cara de líder forte oite em particular e pensando: “Será eles?”. Eu quase ara me renovar as a para trás depois ensagem de um fã fícil a sozinho; meus ebi que liderar o calmo, às vezes o e em mim dos anos, meus jeito, me s e a ter falar o que imin me mostrou o valor da gentileza e da dedicação intensa; V me inspirou a ser autêntico e a abraçar a arte em suas diversas formas; Jungkook me motivou com sua perseverança e vontade de aprender de tudo um pouco Eu, que deveria ser o exemplo para eles, acabava aprendendo diariamente com cada um
Se hoje eu consigo ser um líder decente, é porque me moldei com pedaços de todos eles E com pedaços de vocês, ARMY, também – já que sempre levei a sério as opiniões e sentimentos dos fãs, tentando ser alguém de quem vocês pudessem se orgulhar. No fim das contas, ser líder do BTS me transformou em um Namjoon melhor do que aquele garoto de anos atrás. Me ensinou a responsabilidade, a empatia e, principalmente, a amar algo maior do que a mim mesmo
De Rap Monster a RM – Encontrando Minha Identidade
Muitos de vocês se lembram que, no começo da nossa trajetória, meu nome artístico era Rap Monster (ou carinhosamente “Rap Mon”) Esse apelido surgiu antes da estreia, durante uma de nossas sessões de treino. Eu havia escrito uma letra inspirada em uma música do rapper San E chamada “Rap Genius”, na qual brinquei dizendo que eu era um “monstro do rap” que rimava sem parar Era meio uma piada interna, mas o nome pegou. Na época, com o Namjoon adolescente sedento para mostrar minhas habilidades, achei que era um nome forte e marcante – combinava com a imagem durona que eu pensava precisar ter
Conforme os anos passaram, porém, minha relação com “Rap Monster” mudou. Era um nome poderoso, mas que carregava um peso e uma expectativa enormes Às vezes, eu sentia que vivia dentro de um personagem criado por mim mesmo. Por
fora eu era o “monstro do rap”, mas por dentro eu sabia que o Namjoon real era bem mais complexo e até frágil em alguns aspectos Para ser honesto, desenvolvi uma espécie de amor e ódio pelo nome Ele me dera uma identidade artística no início, mas também não representava totalmente quem eu me tornara. Eu não era um monstro – a não ser talvez na minha capacidade de quebrar acidentalmente coisas no dormitório (ganhei até o apelido de “Deus da Destruição” dos membros pelas minhas trapalhadas!) Brincadeiras à parte, percebi que precisava de um nome que me deixasse respirar como artista e como pessoa.
Em 2017, tomei a decisão de encurtar meu nome artístico para RM Só duas letras, mas que traziam um significado bem maior para mim. RM ainda conectava com o meu passado (era a sigla de Rap Monster, afinal), porém agora eu atribuía a elas um novo sentido: “Real Me” – meu eu real Quando anunciei essa mudança aos fãs, confessei que sentia que “Rap Monster” já não me definia, e que eu queria seguir crescendo sem me prender a um rótulo criado na adolescência. Foi como tirar uma armadura que já não servia
Depois de virar simplesmente RM, me senti mais livre para explorar outras facetas nas minhas músicas e na minha personalidade pública. Passei a ter mais confiança para mostrar meu lado vulnerável nas entrevistas, para falar de arte, de filosofia, de sentimentos profundos – sem aquela voz interna dizendo “isso não é coisa de um monstro do rap, seja durão”. Eu podia ser apenas eu, Kim Namjoon, e isso bastava. Olhando em retrospecto, sou grato por ter tido coragem de fazer essa mudança Alguns acharam estranho no começo, mas vocês, ARMY, entenderam e me apoiaram, como sempre. E assim segui em frente com um nome novo, mas com a essência de sempre
Olhando para Hoje – Reflexões Finais
Agora, já adulto, às vezes ainda me sinto como aquele menino de Ilsan com um caderno nas mãos – só que em vez de escrever escondido no quarto, estou compartilhando meus escritos e pensamentos com o mundo Minha vida tomou um rumo extraordinário que eu nunca teria conseguido imaginar nos meus sonhos mais ousados. Já discursamos na ONU sobre amor próprio e juventude, já nos apresentamos em premiações internacionais, conhecemos fãs de culturas tão diferentes às vezes fecho os olhos e me pergunto: “Isso tudo aconteceu mesmo?”. A resposta está no carinho de vocês e nas lembranças vívidas de cada conquista ao longo desses anos.
Apesar de tudo que alcançamos, ainda me vejo, antes de qualquer coisa, como um ser humano em aprendizado constante. Nos últimos anos, aprendi a valorizar coisas simples que me mantêm são e criativo Descobri um amor enorme por arte além da música: visitar museus e galerias de arte virou um dos meus passatempos favoritos quando tenho tempo livre. Ando pelos salões olhando pinturas e esculturas e me sinto profundamente inspirado – é como conversar em silêncio com os artistas
através das obras deles. Nessas horas, não sou o RM famoso; sou apenas Namjoon, um jovem curioso admirando a beleza do mundo.
Também reencontrei na natureza uma velha amiga Gosto de andar de bicicleta à beira do rio Han, sentindo o vento no rosto e observando as árvores ao meu redor. São momentos em que posso respirar fundo e reorganizar meus pensamentos Se antes eu vivia trancado no estúdio sem ver a luz do dia, hoje entendo que viver a vida lá fora me dá novas histórias para contar aqui dentro (no coração e nas músicas) Ler continua sendo um hobby crucial para mim – perco a conta de quantos livros leio por ano, desde romances clássicos até poesia contemporânea e livros de filosofia. Cada livro me mostra um ponto de vista novo, uma ideia que às vezes acaba virando inspiração para alguma letra ou pelo menos me ajuda a crescer como pessoa
E claro, há a música, sempre a música Recentemente pude lançar projetos solos –mixtapes e um álbum – onde coloquei partes muito pessoais de mim. Foi assustador e libertador ao mesmo tempo expor minhas cores individuais sem o escudo completo do grupo Indigo, meu álbum solo, por exemplo, foi como mostrar as páginas finais do diário dos meus vinte e poucos anos. Falei sobre arte, sobre legado, sobre me sentir “ainda vivo” mesmo quando às vezes me sentia estático, sobre as pessoas que me influenciaram e vocês ouviram cada faixa com tanta atenção e carinho que meu medo se transformou em orgulho Senti que consegui, através da música, ter um diálogo sincero com quem quisesse me ouvir como Kim
Namjoon
Hoje enxergo minha vida com muita gratidão. Sou grato pela minha família que me apoiou quando nem eu sabia se daria certo Sou grato pelos meus amigos e membros do BTS que caminham comigo lado a lado, dividindo risos e lágrimas. E sou imensamente grato a vocês, ARMY. Vocês que me viram crescer, que defendem a gente com unhas e dentes, que espalham nossas mensagens pelo mundo
Quando penso no motivo de tudo isso, da nossa música, do nosso esforço, sempre volto para vocês. Vocês dão sentido a cada canção que escrevo. A energia, o amor e a dedicação de vocês são combustível nos dias em que me sinto esgotado
Se eu pudesse deixar uma mensagem final nesta carta, seria: obrigado. Obrigado por me permitirem ser vulnerável e honesto, por aceitarem não só o RM artista de palco, mas também o Namjoon ser humano com falhas e inseguranças. Vocês me ensinaram que não há problema em não ser perfeito – que crescer é um processo contínuo e tudo bem mostrar as cicatrizes Em troca, prometo continuar dando o meu melhor, seja liderando o BTS em novos projetos ou compartilhando uma letra sincera nas minhas músicas solo.
Meu caminho até aqui foi construído por muitas mãos: as minhas, as das pessoas que amo, e as de cada um de vocês que me apoiou E a jornada continua Ainda tenho tantos sonhos! Sonhos como aquele adolescente que começou a escrever
porque queria tocar corações. Esse garoto ainda vive em mim. E hoje, escrevendo isso diretamente para vocês, sinto ele sorrir, esperançoso como sempre.
Do fundo do meu coração, muito obrigado por caminharem ao meu lado. Que venham os próximos capítulos dessa história – tenho certeza de que continuaremos escrevendo-os juntos, com muita música, sinceridade e amor.
Com carinho,
Namjoon (RM)
Cor: Preto (ele sempre se sente confortável usando preto, e o roxo tem um lugar especial em seu coração por simbolizar confiança e carinho entre ele e os fãs).
Comida: Kalguksu (talharim coreano feito à mão, servido em caldo) e churrasco coreano (carne grelhada), comidas que lembram o sabor de casa
Filmes: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind) – ele se identifica com a poesia visual e a mensagem sobre memória e amor –, e Leon: O Profissional, um clássico que o marcou pela história e trilha sonora
Livros: Demian de Hermann Hesse (um romance de formação que o inspirou a refletir sobre si mesmo) e Kafka à Beira-Mar de Haruki Murakami (ele aprecia a mistura de realidade e surrealismo que expande a imaginação)
Hobbies: Ler vorazmente (poesia, romance, filosofia), escrever em seu caderno de notas, visitar museus e galerias de arte pelo mundo, andar de bicicleta ao ar livre explorando a natureza, e colecionar pequenas lembranças das viagens (como pinturas e esculturas) que contam histórias.
Citação: "Ainda sou o garoto de Ilsan com um caderno nas mãos e sonhos no peito." (Esta frase representa como ele se sente por dentro, apesar de toda a fama e conquistas – mantendo a essência sonhadora e genuína de quem sempre amou as palavras e a música )
3.2
Minha Jornada - Carta aos ARMYs
Desde pequeno até me tornar o Jin do BTS que vocês conhecem, eu vivi uma jornada cheia de momentos inesquecíveis. Hoje quero compartilhar essa história com vocês de forma íntima, como se estivéssemos conversando frente a frente Aqui é Kim Seokjin, falando de coração aberto sobre minha infância, meus sonhos, desafios e conquistas –tudo com aquele toque de humor e sinceridade que vocês já devem esperar de mim
Infância e Família
Minha história começa em 1992, quando nasci como o caçula de dois filhos em uma família amorosa e divertida. Cresci em meio a muito carinho dos meus pais e do meu irmão mais velho, que sempre foi meu herói e parceiro de travessuras Desde pequeno eu já mostrava traços da personalidade que vocês conhecem hoje: vivia tentando fazer os outros rirem, fosse com caretas ou piadas inocentes. Lembro de ficar na cozinha com minha mãe, inventando musiquinhas bobas enquanto ela preparava o jantar, apenas para vê-la sorrir Acho que meu senso de humor nasceu ali, entre uma brincadeira e outra em família.
Tive uma infância confortável – meu pai trabalhava muito, mas sempre que podia me levava em suas viagens de negócios pelo mundo. Foi assim que, ainda criança, conheci lugares como a Austrália, o Japão e partes da Europa, abrindo meus olhos para culturas diferentes Em uma dessas viagens, como intercambista na Austrália, passei alguns meses longe de casa ainda no ensino fundamental No começo deu aquele frio na barriga: um garotinho coreano do outro lado do mundo! Mas essa experiência me ajudou a ser mais independente e curioso Voltei falando um "hello" envergonhado e morrendo de saudade do kimchi da mamãe!
Na escola, eu era um aluno relativamente tranquilo – exceto nas aulas de Educação Física, onde eu brilhava (modéstia à parte!). Meu pai me ensinou a nadar e jogar tênis desde cedo, e eu adorava mostrar essas habilidades nas aulas e para os amigos Também passei uma fase viciado em videogames; nas férias de verão eu e meus amigos tomávamos conta da lan house do bairro, mergulhados em mundos de fantasia. Talvez por isso até hoje eu ame jogos e personagens como Super Mario. Mas, por mais que eu gostasse de brincar e me divertir, sempre fui muito ligado à minha família Cada viagem com meu pai ou tarde livre com minha mãe e meu irmão fazia eu me sentir seguro e amado Essa base familiar me deu a confiança e o coração aberto que levo comigo até hoje.
Juventude e Sonhos de Atuação Na adolescência, meus interesses começaram a mudar e novos sonhos surgiram. Estudei o ensino médio em uma escola só para garotos – o que talvez explique por que eu ficava vermelho feito tomate toda vez que falava com alguma menina naquela época! (Risos) No primeiro ano do ensino médio, cheguei a pensar em ser repórter jornalístico, acreditam? Eu adorava a ideia de contar histórias e talvez viajar pelo mundo igual meu pai. Mas esse plano logo mudou quando me deparei com a atuação
Tudo começou quando assisti a um drama histórico chamado Queen Seondeok Fiquei completamente fascinado pelo personagem interpretado pelo ator Kim Nam-Gil Ele me emocionou de um jeito tão forte que, ao terminar a série, eu disse a mim mesmo: "É isso que eu quero fazer da vida Quero tocar o coração das pessoas atuando assim." A partir daí, meu foco mudou – decidi que seria ator.
Conversei com meus pais sobre essa paixão e, felizmente, eles me apoiaram. Estudei bastante e consegui entrar na Universidade Konkuk, em Seul, para cursar teatro e cinema. Lembro até hoje do meu primeiro dia de aula no curso de atuação: eu estava empolgado, carregando um bloquinho de notas e imaginando que em alguns anos estaria nos palcos do teatro ou talvez nas telas do cinema Eu era aquele calouro cheio de sonhos, disposto a treinar falas, expressões e vivenciar personagens. Cada exercício na universidade – desde encenar pequenas peças em sala de aula até analisar roteiros – me fazia sentir que eu estava no caminho certo Eu podia vislumbrar um futuro como ator e mal podia esperar para ver onde aquele caminho me levaria.
O Destino: Descoberto pela Big Hit Às vezes a vida muda nos momentos mais inesperados No meu caso, o destino resolveu intervir em um dia comum, quando eu voltava da universidade. Eu estava descendo do ônibus perto do campus, em meados de 2011, quando percebi que um desconhecido me observava atentamente e vinha na minha direção. Confesso que na hora pensei: "Será que fiz algo errado? Por que esse homem está correndo atrás de mim?" (risos)
Anos antes, ainda adolescente, eu já tinha sido abordado na rua por um olheiro de outra grande empresa de entretenimento, mas achei que fosse pegadinha e não dei muita bola Então vocês podem imaginar minha desconfiança naquele momento
Para minha surpresa, aquele desconhecido se apresentou como um representante da Big Hit Entertainment Ele disse que me achou interessante e perguntou se eu já tinha pensado em fazer uma audição Fiquei tão chocado que demorei uns segundos para responder. Eu? Virar idol de K-pop? Naquele momento, minha vida estava toda direcionada à atuação; eu não entendia por que uma empresa musical estaria me convidando Não tinha experiência nenhuma em canto ou dança
profissional – minha única apresentação musical até então era um dueto desafinado com meu irmão no karaokê da família!
Apesar do susto inicial, algo em mim disse para dar uma chance. Fui até a Big Hit para a audição, morrendo de nervosismo Lembro que me pediram para atuar e também cantar um pouco, só para avaliarem meu potencial geral. Escolhi uma música simples que eu conhecia e tentei não desafinar muito (provavelmente fechei os olhos de vergonha metade do tempo)
Quando terminei, os avaliadores trocaram olhares e sorriram Eles viram algo em mim que eu mesmo não via naquele momento Dias depois, recebi a notícia de que eu havia sido selecionado – não como ator, mas como trainee para possivelmente integrar um novo grupo de idols que a empresa estava formando. Fiquei em choque Era como se, de repente, meu caminho tivesse dado uma guinada inesperada. Conversei bastante com meus pais e, embora estivessem preocupados por eu estar mudando dos estudos de atuação para algo incerto, decidiram me apoiar Eu mesmo encarei aquilo como uma aventura única que a vida me oferecia. Com o coração acelerado e cheio de dúvidas, disse "sim" à Big Hit, sem fazer ideia de onde essa decisão me levaria
Desafios como Trainee
Entrar na vida de trainee foi como mergulhar de cabeça em um mundo completamente novo – e bem desafiador. Quando cheguei à Big Hit, descobri que seria parte de um pequeno grupo de jovens talentos em treinamento Na época, apenas três outros garotos estavam lá firmes no projeto: Namjoon (RM), Yoongi (SUGA) e Hoseok (j-hope). Todos já tinham alguma bagagem: Namjoon era um rapper experiente do underground, Yoongi produzia músicas e fazia rap há anos, e Hoseok era um dançarino nato que iluminava qualquer sala de ensaio. E eu... bom, eu era "o estudante de atuação bonitinho" que mal sabia segurar um microfone direito Sinceramente, me senti um peixe fora d’água naquele início.
A rotina de trainee era intensa Acordávamos cedo para aulas de canto, passávamos tardes inteiras ensaiando dança e noites praticando nossas posições e raps Para alguém sem experiência musical, cada dia parecia uma maratona
Eu me atrapalhava nas coreografias mais básicas, ficava ofegante tentando acompanhar os movimentos rápidos que para os outros pareciam naturais Lembro de olhar para o espelho da sala de dança, vendo Namjoon e Hoseok pegarem uma sequência logo de primeira, enquanto eu repetia e repetia de novo, errando o tempo. Aquilo me desanimava às vezes. Pensava comigo: “Será que fiz a escolha certa? E se eu nunca alcançar o nível deles?”
Houve momentos em que minhas inseguranças falavam mais alto. Uma vez, depois de um dia particularmente difícil em que eu esqueci a letra de uma música no meio
Irmandade BTS: Memórias com os Membros
Com o passar do tempo, nosso grupo de trainees foi crescendo Logo se juntaram a nós mais alguns garotos cheios de brilho nos olhos: Taehyung (V), Jungkook e, por fim, Jimin Cada um chegou com sua personalidade única e talentos diferentes, e de alguma forma nos encaixamos como peças de um quebra-cabeça Eu, que até então era apenas “o hyung esforçado”, me vi de repente responsável como o irmão mais velho de uma família de sete Para alguém que era o caçula em casa, foi uma mudança e tanto! Mas abracei esse papel – meio irmão mais velho cuidador, meio amigo bobo que adorava colocar um sorriso no rosto de cada um deles
Nossa vida de trainees e os primeiros anos de BTS foram marcados por uma convivência intensa Imagina sete jovens dividindo um apartamento minúsculo: beliches apertadas, fila pra tomar banho, roupas espalhadas (especialmente as do Hoseok pelo chão, ele sempre foi bagunceiro!).
Eu naturalmente assumi algumas responsabilidades de "irmão mais velho" Virou piada interna que eu era a “omma” (mãe) do grupo às vezes – provavelmente porque eu vivia preocupado se eles estavam comendo bem
Muitas noites, depois de um dia exaustivo de treino, eu ia para a mini cozinha improvisar alguma coisa pra gente jantar. Não era nada gourmet, mas meu kimchi jjigae e meu arroz frito viraram o salva-vidas da galera Ver todos reunidos no chão da sala, saboreando a comida que eu fiz e brincando um com o outro, me trazia um sentimento quentinho de lar.
Claro que nem só de harmonia vivíamos – sete personalidades fortes juntas também significam algumas briguinhas de vez em quando Lembro de uma vez, já depois da estreia, em que Taehyung e eu tivemos um desentendimento durante os ensaios de um show grande. Ele queria ajustar um detalhe da coreografia e eu estava mais preocupado com o horário e a segurança, acabamos elevando o tom um com o outro Foi tenso na hora, mas assim que esfriamos a cabeça, sentamos para conversar No fim, acabamos nos abraçando em lágrimas, cada um pedindo desculpas. Percebemos que brigamos justamente porque nos importávamos muito com o resultado e um com o outro Depois desse dia, nosso laço ficou ainda mais forte Mas há muito mais risos do que lágrimas nas minhas lembranças com esses seis irmãos. Como esquecer das nossas brincadeiras? Jungkook adorava pregar peças – ele já escondeu meu controle de videogame só para me ver d d procurando (ele devolveu rindo enquanto eu fingia brigar com competíamos para ver quem conseguia fazer a piada mais s dizia que meu repertório de "piadas de tiozão" ganhava fácil olhos rindo Namjoon, apesar de sério como líder, às vezes pérolas atrapalhadas – como quando quebrou sua trigésima c vivia esbarrando nas coisas!).
E toda vez que um de nós fazia aniversário, transformávam mini-caos festivo Bolo improvisado (teve ano com bolo feito d chantilly, acredite!), "Parabéns" cantado em sete vozes desafin travesseiros depois da meia-noite – nada tradicional, mas com Também enfrentamos momentos difíceis juntos que consolida Houve um período antes da estreia em que quase perdemos Hoseok. Ele ficou desanimado e chegou a deixar o treinamento, achando que talvez não fosse dar
certo. A sensação de vazio naquele dia foi terrível – nosso raio de sol tinha ido embora.
Lembro que Namjoon, Yoongi e eu nos reunimos com os olhos marejados, decididos a fazer algo. Todos nós imploramos para que a empresa o trouxesse de volta e mandamos mensagens sinceras para Hoseok dizendo o quanto precisávamos dele Quando ele voltou, choramos todos abraçados, prometendo nunca mais deixar ninguém para trás. Aquela foi a primeira vez que senti com todas as letras: nós não éramos apenas um grupo musical montado por contrato, éramos família de verdade A partir dessas experiências, nosso laço se fortaleceu de um jeito especial.
Aprendemos a equilibrar as diferenças, a apoiar o sonho um do outro e a dividir tanto o peso das dificuldades quanto a alegria das conquistas. Cada membro tem suas manias e qualidades – e eu passei a amar cada detalhe de cada um Eu era o hyung, mas também aprendi tanto com os mais novos. Juntos, criamos memórias que vou guardar para o resto da vida, desde as noites insones conversando sobre nossos medos e esperanças até as gargalhadas altas por motivos bobos no meio da madrugada. Éramos sete sonhadores virando irmãos, prontos para encarar o mundo
Encontrando Meu Lugar
Nossa estreia finalmente aconteceu em 2013 Subi no palco pela primeira vez como parte do BTS com o coração na boca e as mãos trêmulas. Enquanto performávamos "No More Dream" naquele dia, meu corpo seguia os passos que ensaiamos à exaustão, mas minha mente estava inundada de pensamentos: será que vou conseguir? Estou bem? Os fãs vão gostar de mim? Eu me esforçava ao máximo, embora ainda carregasse aquela pontinha de insegurança por não ter a mesma trajetória musical que os outros Nos primeiros lançamentos, eu tinha poucas partes nas músicas e, às vezes, ficava me perguntando se estava contribuindo o suficiente para o grupo.
Com o tempo e muita prática, fui ganhando confiança Passamos por eras incríveis juntos – do conceito escolar rebelde de "Boy In Luv" às mensagens emocionantes de "I Need U" Em cada comeback, eu me desafiava a cantar melhor, dançar melhor e brilhar ao lado dos meus irmãos. Lembro de um marco pessoal durante a era do álbum WINGS em 2016: foi quando lancei minha primeira música solo, “Awake”. Aquela canção era especial porque a letra refletia exatamente o que eu sentia – a ideia de que, mesmo se eu não pudesse voar tão alto quanto alguns, eu ainda tentaria com todas as minhas forças. Gravei Awake com um nó na garganta, colocando ali todas as minhas dúvidas e determinação Quando apresentamos a música e vi ARMYs com lágrimas nos olhos na plateia, percebi que minha voz podia, sim, tocar o coração das pessoas. Aquilo mudou algo dentro de mim; eu finalmente me senti um artista completo no palco.
Depois de Awake, vieram outros momentos marcantes. Quem diria que eu, aquele trainee desajeitado, acabaria solo no centro do palco cantando “Epiphany” alguns anos depois? Epiphany foi outro solo que lancei, com uma mensagem linda sobre se amar
Toda vez que eu entrava no palco sozinho, começando a música ao piano e depois soltando a voz, eu sentia um frio na barriga seguido de uma onda de realização. Era como dizer para o mundo e para mim mesmo: "Olha, eu me aceitei, eu me amo como sou" No show, enquanto eu cantava “I'm the one I should love”, as luzes do estádio se acendiam em um oceano roxo e eu via faces emocionadas me encarando. Eu quase chorava junto, de felicidade.
Paralelamente a esse crescimento musical, fui encontrando meu lugar também nas pequenas coisas do dia a dia do grupo. Percebi que meu papel ia além de cantar versos ou dançar no fundo – eu podia contribuir sendo o ânimo dos membros nas horas difíceis, o amigo que arranca risadas nas viagens cansativas, o hyung que prepara lámen quente quando alguém fica doente. Meu jeito brincalhão e meu famoso repertório de piadas infames se tornaram parte da identidade do BTS Ganhei apelidos carinhosos: “Worldwide Handsome” (Mundialmente Bonito) por conta de uma brincadeira numa entrevista internacional – um repórter me chamou de bonito e eu, metido, brinquei que era bonito no mundo todo! – e também “Fake Maknae” porque às vezes eu competia em imaturidade com os mais novos, fazendo birra ou palhaçadas como se tivesse 5 anos. Esses apelidos que começaram como piada se tornaram títulos dos quais me orgulho secretamente, porque representam o carinho do público e dos membros por mim.
Cada conquista do BTS no palco veio acompanhada da minha conquista pessoal interna Conforme nos tornávamos conhecidos mundialmente, eu me via recebendo não só elogios pelos meus visuais, mas também comentários sobre como meu vocal melhorava a cada álbum e minha presença de palco ficava mais confiante
Comecei a receber oportunidades para mostrar meu talento – cantei trilhas sonoras de dramas, apresentei programas especiais – e criei músicas dedicadas aos fãs Uma delas foi “Moon” em 2020, que compus pensando em vocês, ARMY, comparando-me à lua que só brilha refletindo a luz que vem da Terra (vocês!) Ver Moon ser tão bem recebida foi a confirmação de que eu tinha encontrado de vez meu espaço: eu era o Jin, vocalista confiável, performer carismático e amigo brincalhão, tudo ao mesmo tempo.
Eu não precisava ser o melhor em tudo; eu precisava ser eu mesmo. E isso bastava para o grupo ser completo Hoje, olhando para trás, entendo que cada passo da minha jornada – desde as falhas engraçadas no estúdio de dança, passando pelas notas altas que pratiquei até acertar, até os "Obrigado, Jin" que ouvi dos meus membros depois de um prato
de comida ou de uma piada que quebrou a tensão –tudo isso foi me moldando. Encontrei meu lugar sendo autêntico: cuidando de quem amo, trabalhando duro e mantendo um sorriso (e às vezes uma careta engraçada) no rosto Esse sou eu, esse é o Jin no BTS.
Aprendizados, Fãs e Futuro
Ao longo dessa jornada, aprendi lições que levarei comigo p que a persistência realmente pode nos levar a lugares que aquele garoto que mal sabia dançar hoje encara coreografias complexas de cabeça erguida Entendi que vulnerabilidade não é fraqueza: admitir meus medos e pedir ajuda (seja a um amigo ou a um professor) me fez crescer muito mais do que fingir ser perfeito.
Aprendi a ser paciente comigo mesmo e a valorizar meu próprio ritmo E, talvez a lição mais bonita de todas, aprendi a me amar como sou. Demorou anos, mas hoje posso dizer que me aceito de coração aberto – com todas as minhas qualidades e imperfeições – e isso devo em grande parte ao amor que recebi ao meu redor E é claro que quando falo de amor ao meu redor, penso imediatamente em vocês, ARMY Desde o nosso debut, vocês estiveram lá – alguns desde o comecinho, outros chegando ao longo dos anos – mas todos com um carinho imenso que nos embala nos dias bons e sustenta nos dias ruins Eu nunca vou esquecer a primeira vez que ouvi o coro de fãs cantando junto nossa música durante um show; minha voz quase falhou de emoção ao ouvir milhares de vocês cantando “Butterfly” em uníssono, como se fossem parte da banda também
Em momentos em que duvidei de mim mesmo, fosse antes de lançar uma música solo ou numa fase pessoal difícil, bastava abrir a rede social e ler as mensagens de apoio de vocês para encontrar motivação de novo.
Lembram quando lancei “Abyss” de surpresa no meu aniversário, desabafando sobre me sentir esgotado? Eu estava nervoso por mostrar esse lado mais sombrio, mas vocês me cercaram de tanto apoio e compreensão que meu medo se dissolveu em gratidão
Minha conexão com os fãs vai além do palco. Sempre que podia, eu dava um jeito de me aproximar – seja fazendo lives culinárias do Eat Jin (onde basicamente eu comia e conversava com vocês, unindo duas coisas que amo: comida e ARMYs!), seja postando fotos engraçadas ou respondendo comentários com minhas piadinhas
Cada interação era minha forma de dizer "estou aqui com vocês, como vocês estão comigo" Vocês se tornaram uma extensão da minha família Nos momentos mais difíceis, como em 2018 quando passamos por muita pressão apesar do sucesso e quase nos deixamos abater, foi pensando no amor de vocês que encontramos força
para continuar. Sinto que temos uma troca única: eu dou minha arte e meu carinho, e vocês me devolvem uma energia e amor que não se pode medir.
Atualmente, me sinto em paz e realizado, mas também empolgado com o que ainda está por vir. Olho para o futuro com esperança e muitos planos. Como alguns sabem, ainda tenho o sonho de atuar em um filme ou drama – aquele desejo antigo do Seokjin adolescente não morreu, apenas ficou guardado esperando o momento certo. Quem sabe vocês não me veem nas telinhas interpretando um personagem emocionante um dia?
Também penso em toda a música que ainda quero fazer, nos shows grandiosos que ainda vamos performar juntos com o BTS reunido novamente Pode ser que tenhamos que enfrentar novas etapas desafiadoras (cada um de nós está crescendo, explorando projetos individuais, cumprindo deveres – essas coisas da vida adulta), mas não tenho medo Se há algo que esses anos me ensinaram é que nunca estou sozinho – tenho meus membros ao meu lado, e tenho vocês. Imagino um futuro onde continuarei me conectando com os fãs, seja cantando uma nova balada que escrevi no violão, seja aparecendo de surpresa em uma live só para ver como vocês estão, ou até competindo num jogo online e rindo das minhas próprias derrotas (porque sim, continuarei jogando e perdendo com estilo!) Também sonho em retribuir tanto amor, talvez fazendo trabalhos filantrópicos em nome do fandom, quem sabe O céu é o limite quando a gente tem pessoas tão incríveis torcendo pela gente
Por fim, o que mais desejo é que possamos seguir nesse caminho juntos por muitos e muitos anos Eu, Kim Seokjin, aquele jovem sonhador que virou cantor, me tornei um homem graças a tudo que vivi – as lutas, as risadas, as lágrimas e os aplausos – e vocês fazem parte de cada pedacinho dessa história. Sou imensamente grato por cada “fighting!” que me enviaram, por cada luzinha roxa acesa por mim, por acreditarem em mim mesmo quando eu duvidei Prometo continuar dando o meu melhor, seja no palco brilhando ou fora dele sendo apenas o Jin meio maluco e amoroso que vocês ajudaram a revelar. O futuro é incerto, mas de uma coisa tenho certeza: enquanto eu tiver meus irmãos de banda comigo e vocês segurando minha mão (mesmo que virtualmente), eu seguirei em frente confiante e sorrindo
Comida favorita: Lagosta, carnes grelhadas (churrasco), frango, naengmyeon (macarrão frio coreano) e praticamente qualquer comida bem temperada – amo comer de tudo!
Cor favorita: Azul (já foi rosa no passado, mas hoje em dia o azul me traz tranquilidade e boas vibrações).
Hobbies: Videogames (especialmente jogos clássicos como Super Mario e MapleStory), cozinhar (e comer, claro!), pescar, fazer snowboard, e recentemente até jogar golfe e tênis para me exercitar ao ar livre
Livros favoritos: Histórias de fantasia e quadrinhos. Cresci lendo mangás e até hoje adoro tramas cheias de aventura e imaginação que me fazem viajar para outros mundos.
Filmes favoritos: Sou fã de animações da Disney (tenho um fraco pelas princesas Disney e filmes como O Rei Leão) e também adoro filmes de aventura e comédia –qualquer coisa que me faça rir ou me transporte para uma realidade diferente
“Com vocês ao meu lado, nenhum sonho parece distante demais, e vivo hoje com o coração transbordando de gratidão.”
Uma carta de para o ARMY 민윤기 Min Yoon-gi (SUGA)
Querida ARMY, Minha história começa em Daegu, no sul da Coreia, onde nasci em março de 1993 como o caçula de dois irmãos. Cresci em uma casa simples com minha mãe e meu irmão mais velho; meu pai trabalhava longe e não estava sempre por perto Desde pequeno aprendi que não tínhamos dinheiro sobrando: a comida vinha com esforço diário, e meu conforto era simples. Mesmo assim, havia algo mágico que iluminava os dias difíceis: a música Eu adorava ouvir o rádio antigo da nossa sala, especialmente quando começava um rap ou hip-hop animado, sentindo o ritmo atravessar meu corpo e me transportar para outro mundo. Ainda criança, eu já batucava nas mesas, inventava letras para músicas invisíveis, e sonhava em um dia estar num palco de verdade
Na adolescência, aquela paixão virou um propósito Eu passava horas escrevendo letras em cadernos surrados e aprendendo a usar um programa básico de produção musical no computador velho de casa. Enquanto meus amigos se preocupavam com notas escolares e partidas de futebol, meu universo particular era fazer beats no quarto, mesmo que fosse com fones improvisados A realidade financeira ainda era um obstáculo: muitas vezes economizava no lanche da escola para comprar CDs pirata de hip-hop e folhas de caderno onde escrever minhas músicas Às vezes sentia que aquilo podia ser em vão: como alguém do interior conseguiria algo na indústria da música? Mas havia um fogo dentro de mim — um sonho grande demais para desistir Eu carregava comigo dúvidas e inseguranças, mas também a certeza de que, quando me sentava diante de um microfone, me sentia completo
Quando me tornei trainee na BigHit Entertainment, aos 16 anos, entrei nu fase: a realidade de partir para Seul. Lembro da emoção e do frio na barriga dia; saí de Daegu com um misto de esperança e medo do desconhecido N o treinamento era intenso: acordávamos cedo para ensaiar dança, aprend a voz que ainda era tímida, gravar até tarde e ainda estudar teoria musical jovens sonhando alto, mas havia dias muito difíceis. Cheguei a ter um grave acidente de bicicleta indo entregar panfletos um carro bateu no meu om por muito tempo, escondi o ferimento com medo de ser cortado do tim precisávamos pagar as contas como podíamos. Mesmo cansado e inseguro sabia que cada treino me aproximava um pouco mais de transformar aque em realidade.
Finalmente, em junho de 2013, chegamos ao nosso debut como BTS com o álbum 2
Cool 4 Skool Não dá para explicar bem o que senti naquele momento Havia tanta alegria e ansiedade misturadas: depois de tanto esforço, ali estava eu, segurando o microfone, cantando uma música que falava diretamente da nossa juventude. Lembro das primeiras apresentações na TV, das pernas tremendo e do coração
permitidos no BTS: raiva, orgulho ferido, cansaço com expectativas, medo de fracassar. Aquilo me curou por dentro e me mostrou a força que eu tinha escondida Em 2020, lancei o segundo mixtape, chamado D-2 Meu tom já não era tão sombrio, mas ainda carregava mensagens de esperança e confiança que aprendi na jornada. Em cada verso do Agust D, quis dizer a mim mesmo e ao ARMY: “Não desistam de vocês.”
e caminham comigo a cada verso Não tenham medo dos dias difíceis: lembrem-se da nossa jornada e de como todo obstáculo pode ser transformado em arte ou aprendizado. Não se preocupem demais com coisas que fogem ao controle de vocês E não se apresse em chegar a nenhum destino — a vida tem o seu tempo, e nós seguimos aprendendo Espero que minhas canções e minhas palavras ajudem vocês como os sonhos de vocês me ajudaram. Obrigado por cada momento, cada carta, cada luzinha roxa que ilumina nossos shows e nossos dias.
Com todo carinho, Yoongi (SUGA)
Sabe... quando me perguntam sobre minha cor favorita, eu sempre fico entre duas. Eu gosto muito do preto é simples, discreto, combina com quem eu sou Mas de uns anos pra cá, eu também comecei a gostar do azul Tem algo no azul que me acalma, que me faz pensar em liberdade, como o céu que a gente olha quando está viajando para um novo show, uma nova cidade Então eu diria que hoje minhas cores favoritas são preto e azul
Falando de comida é engraçado porque, por mais que a gente viaje o mundo inteiro, no final, o que mais aquece meu coração é a comida coreana. Eu amo carne carne grelhada, um bom churrasco coreano E claro, ramen também tem um lugar especial no meu coração Às vezes, depois de um show cansativo, tudo o que eu quero é sentar com os meninos e comer ramen, rindo, como fazíamos no começo de tudo.
Meus hobbies não mudaram muito com o tempo Eu continuo apaixonado por compor música é como respirar pra mim Mas além disso, ainda amo jogar basquete Sempre que tenho um tempinho livre, gosto de pegar uma bola, arremessar umas cestas... me faz voltar à minha essência, ao garoto que sonhava na quadra da escola Também gosto muito de beisebol; torcer, assistir, às vezes até jogar um pouco quando dá E claro, quando posso, eu tiro um tempo só pra dormir porque às vezes, descansar também é um ato de amor-próprio.
Sobre filmes... Eu sou muito fã de histórias intensas. Um dos filmes que mais marcaram minha vida é “Tazza: The High Rollers”, um clássico coreano que fala sobre apostas e a vida nas margens da sociedade. Eu gosto desse tipo de filme que mostra o lado cru da vida, sem enfeites. Mas também gosto de filmes ocidentais sempre admirei a trilogia do Cavaleiro das Trevas Esses filmes me inspiram a pensar sobre dualidade, escolhas difíceis, crescimento E claro, falando sobre nomes Quando estou no BTS, sou SUGA Esse nome foi escolhido pensando em suavidade, contraste. Mas quando lanço minhas músicas
solo, assumo quem eu sou de um jeito ainda mais cru, e viro o Agust D uma homenagem ao meu lar, Daegu Town, e uma forma de olhar pra mim mesmo sem filtros.
Uma frase que eu sempre carrego, que eu repito como um lembrete
pra mim e pra vocês, é:
"Não tenha medo. Não se preocupe. E não se apresse."
Essa frase nasceu do que eu vivi. Às vezes a gente quer correr para o sucesso, fugir da dor, ignorar o medo... mas eu aprendi que tudo tem o seu tempo. Que não precisamos ter vergonha de sentir medo, nem de dar um passo de cada vez O importante é não parar Mesmo que pareça que ninguém está vendo seu esforço está te levando para onde você precisa estar.
Então, se algum dia você sentir que está perdido, lembre-se: está tudo bem Não tenha medo Não se preocupe E não se apresse Eu estou aqui, caminhando do seu lado também
Minha História: Jung Ho-seok (J-Hope)
Olá, ARMY!
Sou o Jung Ho-seok, mas vocês me conhecem como J-Hope Quero convidar você a caminhar comigo por todas as fases da minha vida, desde quando eu era apenas um menino em Gwangju até me tornar quem sou hoje Vamos lá?
Nasci em 18 de fevereiro de 1994, em Gwangju, na Coreia do Sul Cresci em uma família simples, junto com meus pais e minha irmã mais velha, que sempre foi uma inspiração pra mim. Minha mãe, uma mulher forte e corajosa, trabalhava duro para nos sustentar, administrando um cybercafé Meu pai, um professor de literatura, me ensinou a amar as palavras, mesmo que no começo a gente não compartilhasse exatamente dos mesmos sonhos.
Apesar da rigidez do meu pai, eu sempre soube que o amor estava lá. Em casa e na escola, eu era um menino reservado, tímido, mas dentro de mim existia um universo inteiro esperando para se expressar Foi a dança que me deu essa liberdade.
Desde pequeno, dançar era mais do que um hobby era a minha paixão, meu jeito de respirar Entrei para um grupo de dança de rua chamado Neuron e, além disso, estudei na Gwangju Music Academy por seis anos, me dedicando intensamente Treinava por horas, tentando aperfeiçoar cada movimento, cada passo. Ganhei alguns concursos locais e até um campeonato nacional de dança em 2008. A dança não era apenas diversão para mim; era o meu mundo inteiro Quis tentar minha sorte em algo ainda maior. Fiz uma audição para a JYP Entertainment e, mesmo passando nas primeiras etapas, o destino tinha outros planos. Logo depois, uma nova oportunidade apareceu: a Big Hit Entertainment. Passei na audição e me tornei trainee Era uma época difícil, de muitas incertezas, saudades da minha família e dias exaustivos. Eu era só um adolescente, mas carregava comigo a vontade inabalável de fazer a diferença. Durante o tempo de trainee, participei como dançarino de apoio em apresentações de outros artistas. Vivi momentos de muita insegurança também. Houve uma época em que quase fui cortado do projeto do BTS Eu soube disso e me senti devastado Mas RM, meu irmão de alma, intercedeu por mim, dizendo que o BTS precisava de alguém como eu. Aquilo me deu forças para continuar e acreditar no meu lugar nesse sonho
E então, em 13 de junho de 2013, debutamos como BTS. Eu me tornei oficialmente o J-Hope, nome que escolhi porque queria ser a esperança do grupo e dos nossos
meio-tempo, também iniciei meu serviço militar, com o coração apertado, mas sabendo que era um dever que eu precisava cumprir.
Agora, em 2025, após terminar o serviço militar, estou de volta. Tive a honra de abrir o Le Gala des Pièces Jaunes em Paris e comecei minha primeira turnê solo mundial, Hope on the Stage. Em julho, realizarei outro sonho: serei atração principal no Lollapalooza Berlin.
Cada passo dessa caminhada é dedicado a vocês, ARMY Vocês são minha esperança, minha luz, minha razão de dançar mesmo nos dias mais escuros.
E se tem uma mensagem que eu gostaria que vocês levassem sempre com vocês, é essa:
"Mesmo que esteja escuro, continue dançando até o sol nascer."
Minha cor favorita
Sempre fui apaixonado pela cor verde. Ela representa esperança, renovação e vitalidade sentimentos que procuro transmitir em tudo o que faço. O verde me acalma e me conecta com a natureza, algo que valorizo profundamente.
Minhas comidas preferidas
Kimchi e pratos apimentados sempre tiveram um lugar especial no meu coração O sabor forte e marcante me lembra da minha infância e das refeições em família Recentemente, durante uma visita às Filipinas, experimentei pratos locais como halo-halo e Jollibee, e fiquei encantado com os sabores únicos Adoro explorar novas culinárias e descobrir sabores que me surpreendem.
Meus hobbies
Dançar é mais do que um hobby para mim; é uma forma de expressão, uma maneira de contar histórias sem palavras Criar coreografias me permite explorar minha criatividade e conectar com vocês de maneira única. Andar de skate é outra paixão a sensação de liberdade e o vento no rosto me fazem sentir vivo Além disso, gosto de ouvir música e fazer compras de vitrine, atividades que me inspiram e relaxam.
Meus hobbies
"A Walk to Remember" sempre tocou meu coração com sua história emocionante e mensagens profundas Recentemente, também me encantei por "A Star is Born",
que retrata de forma intensa os altos e baixos da vida artística Ambos os filmes me inspiram a continuar buscando autenticidade e paixão no que faço. Origem do meu nome artístico
Escolhi o nome "J-Hope" porque quero ser uma fonte de esperança para o BTS e para todos vocês, ARMY. É uma referência à lenda da Caixa de Pandora, onde, após todos os males serem liberados, restou apenas a esperança. Quero ser essa luz que permanece, mesmo nos momentos mais difíceis.
Minha frase marcante
"Mesmo que esteja escuro, continue dançando até o sol nascer." Essa frase representa minha filosofia de vida: persistir, manter a fé e continuar se movendo, mesmo nos momentos mais sombrios. A dança é minha maneira de superar desafios e encontrar luz na escuridão
Meu Caminho
Lembro do cheiro da chuva em Busan, onde nasci em 13 de outubro de 1995. Minha família – meus pais e meu irmão – sempre me apoiou, mesmo quando eu corria pela casa dançando antes de saber que seria artista. Enquanto outras crianças jogavam futebol, eu já imitava coreografias que via na TV Foi assim que descobri o amor pela dança ainda muito cedo Eu me dedicava tanto que voltava da escola direto para as academias de dança, onde aprendia popping, locking e até capoeira com os amigos.
Foi na escola de dança que meu talento começou a ser reconhecido. Lembro de quando um professor comentou que eu passava horas ensaiando – disse que isso mostrava minha determinação. Como eu amava música, chegava a acordar antes de todo mundo para praticar passos novos. Nos fins de semana, ajudava em eventos locais; sempre que podia, dançava e cantava até a noite cair Esse era o meu mundo na infância: cheio de música e risos, mas também marcado pelas primeiras dúvidas, como “será que consigo ir longe com isso?”
Na adolescência, a dança virou parte da minha rotina Consegui bolsa de estudos no departamento de dança contemporânea do Busan Arts High School por ser o melhor aluno da turma Acordava cedo para a escola e passava a tarde no estúdio, ensaiando movimentos indefinidamente Lembro de noites em que meus colegas já tinham ido embora, mas eu continuava no chão do estúdio, dormindo ali de tão exausto. Mesmo com toda a dedicação, muitas vezes me sentia inseguro Achava que minha voz ainda não era forte o bastante e temia decepcionar quem me assistia.
Essas incertezas só me faziam treinar mais ainda Meus professores comentavam que eu adorava ouvir música e me expressar através dela. Em uma formatura escolar, escrevi como mensagem: “Não importa o que digam os outros, quero permanecer fiel a mim mesmo.” Essa frase sempre me guiou nos momentos difíceis. Certa vez, no segundo ano do colegial, surpreendi todo mundo: eu e alguns colegas preparamos uma apresentação surpresa no casamento do nosso professor de dança Foi mágico: dançamos e cantamos com tanta energia que o público se sentiu em um espetáculo musical, não em uma festa de casamento comum.
Rumo ao Idol: Audição e Treinamento (2012-2013)
Em 2012, deixei Busan para ir a Seul Transferi-me para a Korean Arts High School e comecei a treinar na Big Hit Entertainment. No começo foi um choque: eu, um menino de Busan, sozinho em uma grande cidade, com rotinas exaustivas de canto, dança e exercícios Treinava tanto que, às vezes, acabava dormindo no estúdio de tão cansado.
Pouco depois de virar trainee, fiz um teste para seleção de idols e, surpreendentemente, passei. Foi como se eu tivesse sido escolhido no meio de milhares de candidatos – depois soube que fui o único da minha audição a conseguir um lugar A emoção que senti ao receber a notícia foi enorme; parecia que finalmente tinha encontrado meu caminho. Em julho de 2012, apareci rapidinho como figurante no videoclipe de um grupo, só para sentir como era o mundo profissional E então, em 13 de junho de 2013, com 17 anos, debutei oficialmente: subi naquele palco do BTS e meu coração quase saiu pela boca em No More Dream.
O Início do BTS e Desafios Iniciais (2013-2015)
Os primeiros anos com o BTS foram uma montanha-russa de emoções. Viajávamos em ônibus lotados para apresentações em lugares que eu nunca imaginara, muitas vezes sem saber onde ficaríamos na noite seguinte Dormíamos pouco e tínhamos que cantar e dançar muito, mas todo o esforço valia cada sorriso das fãs que vinham nos ver. Viajar pelo interior da Coreia e até para fora do país me ensinou a ser forte e humilde Também aprendi o valor de ter meus companheiros por perto: nós nos apoiávamos nos momentos difíceis, como uma verdadeira família
Em 2014, lançamos “Boy in Luv” e depois “Danger”. Eu lembro de colocar o máximo de energia em cada dança para compensar a insegurança com a minha voz. Mesmo com o coração acelerado, às vezes ficávamos cabisbaixos nos bastidores de tanto cansaço Mas bastava lembrar de vocês, ARMYs, para tudo mudar: os gritos e aplausos renovavam nossa coragem
Em 2015, o som do BTS começou a ganhar cada vez mais fãs pelo país Lembro do lançamento de “I NEED U” e “Run”: foi ali que senti o quanto cada vitória nossa era impulsionada pela fé de vocês em nós Apesar da felicidade, eu também enfrentei dúvidas: “será que consigo ir mais longe?” Nesses momentos, repetia para mim mesmo aquela frase-chave do meu ano de formatura: “Não importa o que digam os outros, quero permanecer fiel a mim mesmo ” Ter certeza de que eu era verdadeiro me ajudava a acreditar no meu potencial.
Foi em 2016 que tive a chance de mostrar algo só meu pela primeira vez no BTS, na música “Lie”, do álbum Wings. Lembro que, enquanto ensaiava, cada passo de dança era como lutar com algo dentro de mim No palco, eu misturava medo e felicidade – era como um grito silencioso de todas as batalhas que eu vencia para chegar ali. Ver a reação de vocês, entender a mensagem sombria daquela canção, me mostrou o poder de abrir meu coração em uma música
Consolidação Mundial e Memórias (2016-2020)
A cada álbum e cada turnê, nós crescíamos juntos Ganhamos prêmios importantes, viajamos o mundo e até tivemos um dia oficial de “BTS Festa” em Seul para celebrar nosso aniversário. Em 2018, recebi a Ordem Cultural do governo coreano – uma honra imensa pelo que estávamos fazendo pela música e pela cultura Mas, mesmo voando alto, precisei manter os pés no chão: descobri que sou muito perfeccionista
Se algo não saía no palco exatamente como eu imaginei, eu me sentia insatisfeito. Vi isso nos documentários também: por dentro, eu sofria para superar a exigência que colocava sobre mim
No meio de tudo isso, construí memórias inesquecíveis. Cada carta, cada desenho e cada vídeo que vocês criam e enviam são lidos e guardados com muito carinho por mim. Uma vez, cantei em um show: “Não desperdice seu tempo chorando, vocês me deram forças para continuar.” (letra de “Magic Shop”). Foi a minha forma de dizer o quanto as lágrimas de vocês, quando se transformam em sorrisos, me deixam forte O palco para mim sempre foi um mundo de cura – lá, tudo o que eu sinto dentro encontra espaço para brilhar.
Música Solo e Expressão (2018-2023)
Mesmo com a rotina puxada do BTS, eu sentia que precisava contar minhas histórias também Em 2018, escrevi a canção “Promise”, dedicando a mim mesmo (e a vocês) uma promessa de nunca desistir Em 2020, em meio à quarentena, lancei “Christmas Love” para espalhar esperança e agradecer por ainda estarmos juntos em pensamento Em 2022, participei da trilha sonora de uma série de TV com a música “With You”, oferecendo um pouco de conforto para quem sente saudade Cada música solo que faço é um pedaço do meu coração registrado em canção.
O momento mais especial como solista veio em 2023: lancei meu primeiro álbum solo, Face. Coloquei nesse álbum todos os meus sentimentos, minhas dúvidas e minhas cores. Foram dias em que até chorei de emoção trabalhando nas letras e arranjos, sempre pensando em vocês Quando “Like Crazy”, o single principal, estreou em primeiro lugar na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos, senti um misto de alegria e gratidão profunda. Nunca imaginei chegar tão longe! Tudo isso só foi possível por vocês
Pouco depois, em 2024, veio Muse, meu segundo álbum Nele, a faixa “Who” alcançou o topo mundial. Mesmo enquanto estava servindo no exército, ouvi cada
reconhecimento com o coração cheio. Cada conquista individual reforça algo muito claro em mim: somos todos um só coração.
Vida Pessoal, Sonhos e Desafios
Longe dos holofotes, continuo sendo um cara comum: gosto de passear, dançar descalço em casa ouvindo música alta e experimentar comida simples nos mercados de rua. Sinto saudades de comer arroz com frango nos arredores de Busan ou de andar de bicicleta com meu irmão Mas descobri que até essas coisas simples recarregam minhas forças. Claro, também tenho inseguranças: sempre achei minha voz fraca, e às vezes me preocupo se estou à altura do que vocês esperam.
Essa vulnerabilidade me ensinou algo importante sobre mim mesmo: descobri que sou o tipo de pessoa que gosta de ser amado. Cada mensagem de apoio, cada palavra de carinho e cada gesto que recebo de vocês me enchem de gratidão Foi por isso que, naquela música nossa, cantei: “Não desperdice seu tempo chorando, vocês me deram forças para continuar.” Porque, na verdade, vocês me devolvem a fé quando penso em desistir
Não costumo falar dos meus sonhos pessoais, mas sempre penso em como posso retribuir cada segundo de felicidade que vocês me dão Prometo: vou me esforçar muito e voltar na minha melhor versão. Quero que cada segundo de espera valha a pena. Até nós cantarmos juntos de novo, continuarei treinando o corpo e o coração para levar algo ainda mais especial a vocês.
Para Vocês, ARMY
Aos meus ARMYs incríveis, muito obrigado por cada sorriso que vocês me deram, cada grito alto nas plateias e até cada lágrima que compartilhamos Vocês transformaram minha vida com tanto amor e energia Em cada viagem, em cada palco que pisei, senti que vocês estavam comigo em pensamento.
Sei que, mesmo quando estamos distantes, nossos corações seguem conectados
Espero que, com estas palavras, vocês sintam um pouco do que vai no meu peito
Dentro do artista que vocês conhecem, existe aquele menino de Busan que um dia sonhava em ser dançarino e hoje chora de alegria pensando em vocês Um pedaço do meu coração sempre pertencerá a vocês, onde quer que estejam
Nunca desistam dos seus sonhos, assim como eu nunca desisti dos meus.
Lembrem-se: há alguém em Seul que entende vocês. Eu continuo aqui, torcendo para que todos cuidem da saúde e fiquem felizes até o dia em que nos encontraremos de novo
Com todo meu amor
Jimin
Olá, ARMY. Eu sou Kim Taehyung – ou como vocês me chamam no palco, V – e quero contar um pouco da minha vida diretamente pra vocês. Vocês sempre foram minha família, minha força e o meu apoio em cada passo dessa jornada Cada palavra abaixo é do fundo do meu coração.
Quando era criança, cresci numa cidade do interior da Coreia do Sul, chamada
Daegu. Nasci em 30 de dezembro de 1995, no distrito de Seo. Minha família sempre foi simples, mas cheia de amor Sou o mais velho de três filhos – tenho um irmão mais novo e uma irmã mais nova – e sempre olhei por eles quando éramos pequenos. Lembro da minha mãe cuidando da gente com tanto carinho e do meu pai trabalhando duro Foi meu pai quem me ajudou a dar o primeiro passo na música: eu gostava de cantar nas horas vagas, e com o apoio dele eu comecei a ter aulas de saxofone logo no início do ensino fundamental, só pra me divertir com música Aquela vontade de cantar que nasceu em mim ainda era bem tímida, mas já fazia meu coração bater forte
Na escola, eu costumava ser um menino quieto e sonhador. Todos sabem que gosto de brincar e fazer todo mundo rir hoje, mas naquele tempo eu era mais na minha. Adorava música, desenhos animados e era fascinado por filmes antigos. Um dos meus sonhos era poder um dia subir num palco e mostrar minha voz pro mundo Mesmo sabendo que meus pais não entendiam muito essa vida de celebridade, eles sempre acreditaram em mim. Tive momentos difíceis – às vezes ficamos sem dinheiro por causa de acidentes que meu pai sofreu trabalhando –, mas isso me ensinou a valorizar cada oportunidade que vinha Foi assim que, lá pelos meus 16, 17 anos, decidi fazer um teste pra ser cantor profissional. Me apresentei em uma audição que rolava em Daegu e, para minha surpresa (e alegria!), passei. Virei trainee da Big Hit Entertainment e a minha vida mudou pra sempre
O começo da carreira – Daegu a Seul
Lembro como se fosse hoje do dia em que anunciei pra minha família: "Pai, mãe, eu passei no teste!" Eles comemoraram comigo, e logo na sequência veio a parte difícil: deixei minha casa em Daegu e me mudei para Seul, sozinho, com apenas uma mala e um violão Foi assustador e emocionante ao mesmo tempo. Eu, que vivia sossegado no interior, agora estaria trancado em sala de aula de dança, canto e performance, dia e noite. O treino era duro: a rotina de um trainee não tem horário certo pra acordar nem pra dormir, sempre tem exercício, ensaio, mais exercício Mas eu estava determinado. Lembro de todas as vezes em que sentia minhas mãos tremerem no piano ou na hora de falar em público; ensaiava horas extra, gravando minhas performances no celular pra tentar melhorar.
Ainda mais estranho foi o pré-debut do BTS: para manter mistério, minha empresa decidiu que eu seria o “membro secreto” Isso mesmo – nos teasers e publicações, não aparecia nenhuma foto ou vídeo meu. Eu só apareci no palco no dia do primeiro debut oficial. E eu me sentia sozinho e inquieto com isso, acreditando que talvez eu fosse cortado do grupo a qualquer momento Lembro que pensei: “Será que eu realmente vou entrar nessa banda ou terminar na rua?” Mas eu tentei não desanimar. Quando enfim subimos juntos no palco pela primeira vez em 13 de junho de 2013, lançando "No More Dream" do mini-álbum 2 Cool 4 Skool, foi um alívio e uma explosão de felicidade Eu, Taehyung de Daegu, estava lá, com aqueles meninos ao meu lado, começando algo muito grande
Esse foi o nosso pontapé inicial Logo depois veio Skool Luv Affair (2014) e Dark & Wild (2014), onde fui descobrindo meu lugar no grupo e entre os meus irmãos de banda (o Jin, o Rap Monster – hoje chamado de RM –, o Suga, o J-Hope, o Jimin e o Jeon Jungkook, nosso maknae). Entre as coreografias intensas e os shows no dormitório, me sentia cada vez mais parte de algo especial Assim como eu aprendi, a gente sempre precisava estar aprendendo: a cantar melhor, a dançar melhor, a nos comunicar melhor. E posso dizer que a minha timidez de menino do interior foi ficando para trás quando eu subia naquele palco. Hoje em dia vocês veem o lado brincalhão e extrovertido de um jeito espontâneo, mas lá no começo eu tinha até medo de olhar para a plateia lotada na minha frente – ainda bem que o tempo foi me ajudando a vencer isso.
Crescendo com o BTS – Música, turnês e primeiros solos
Conforme os álbuns do BTS iam saindo, a gente foi crescendo junto – tanto em idade quanto musicalmente Em 2015 chegou The Most Beautiful Moment in Life, Part 1 e Part 2, com letras sobre juventude, sonhos e às vezes aquela dor de não saber o que vem depois da escola. Foi nesse álbum que eu participei na produção: ajudei a compor a melodia de “Run” e co-escrevi "Hold Me Tight" Também no WINGS (2016) a gente teve um momento bem especial pra mim: a minha primeira música solo de verdade, “Stigma”. Eu escrevi aquela letra contando um pouco da minha tristeza escondida, e foi incrível sentir a reação de vocês quando cantei sobre mágoas que a gente às vezes carrega no peito Gente, eu estava aprendendo a transformar o que eu sentia em música, e vocês sentiam junto. Nada supera essa sensação de entender que alguém pode encontrar conforto na sua arte.
Em 2016 também vivi outra experiência marcante: a chance de ser ator no drama coreano Hwarang: The Poet Warrior Youth. Eu estava nervoso pra caramba – nunca tinha atuado na vida! Mas era um menino muito curioso, então aceitei o desafio No set de filmagem eu aprendi até a manejar espada e arco Por meses, virava homem das cavernas usando peruca comprida e trajado antigo, vivendo no reino de Silla. Foi difícil no começo, eu nem reconhecia a mim mesmo no espelho da maquiagem Mas quando terminamos, senti uma felicidade enorme Ver aquele personagem na TV, saber que precisava me expressar sem nem sempre contar com minha voz de cantor, me ensinou muito sobre a comunicação não-verbal Os fãs comentaram que
meu personagem ficava mais forte a cada episódio. Eu fiquei tão feliz e aliviado –aquele era um lado novo de mim surgindo Terminar a gravação de Hwarang foi um orgulho, mas também só reforçou o quanto eu amo cantar e estar no palco (Alguém me disse que já deu pra ver um drama meu na Netflix aqui no Brasil depois, né? Fico pensando que, onde quer que vocês estejam, de alguma forma fizemos essa conexão Que coisa incrível!)
Com o BTS, a história seguiu voando. Fizemos um monte de turnês mundiais –passamos por países e palcos em todos os continentes! Foi surreal ver estádios lotados com gente vestindo a mesma camiseta, com aquele coro de vozes cantando junto cada palavra que gravamos em estúdio Um dos meus momentos preferidos foi o dia em que vimos o sol nascer cantando “Evening Primrose” (o nome do fãmeeting que aconteceu de madrugada); foi tão mágico. Quanta coisa vivemos! Lembro de dançar no gramado da Copa do Mundo em Seul em frente a milhares de pessoas, ou cantar em Seattle debaixo de chuva fina – não importava o lugar, o que importava era a energia que vocês, ARMY, me passavam Nasceram amigos para a vida toda nesses shows: conheceram Rap Monster, Jimin e eu juntos no palco, e eu via cada um de vocês iluminando o lugar com uma lanterna roxa ou me mandando aquela luz de celular no clipe de “Singularity” Em todos os shows repetia pra mim mesmo, “Salvem, salvem a conexão! EU AMO VOCÊS, ARMY!” como sempre grito no fim de cada apresentação Nessas turnês, entre um show e outro, nós cinco veteranos (RM, Jin, Suga, J-Hope e eu) às vezes lembrávamos do dia em que o Jungkook mais novo entrou Ele era apenas um menino de 15 anos, tímido e especial. Eu me lembro de correr até ele nos bastidores só pra falar bobagem e vê-lo sorrir – sempre se diz que estou dando papai pro Jungkook, mas na verdade somos irmãos que cresceram juntos Também fiz amizades fortes com os hyungs (irmãos mais velhos): o Rap Monster – hoje RM – me ensinou muito sobre escrever letras e até me ajudou a traduzir mensagens em inglês O Jimin, com seu jeitinho meigo, sempre me animou quando eu estava pra baixo O Suga virava amigo de madrugada para conversar – ele sabe ouvir como poucos. O J-Hope, nosso raio de sol, me dá tanta energia boa e até nos juntamos pra fazer uns covers (como uma versão acústica de “Hug Me” juntos, que até postamos na internet!) O Jin bem, o Jin é único Sinto que somos opostos e parecidos: ele faz eu rir horrores com as piadas, e eu ajudo ele a ser menos sério (ou eu acho que ajudo). Fizemos juntos até um show de churrasco no jatinho, arroz doce com whisky no camarim, e claro, paparazzar o Suga quando ele dorme no ônibus Essas coisas de BTS são memoráveis, porque sem dúvidas somos irmãos de alma.
E por falar em alma: uma grande parte de mim é artista. Além de cantar, amo tirar fotos, pintar e escrever Em folgas, vocês já viram que gosto de pegar minha câmera e sair por aí: já fotografei o pôr do sol na Marina Bay em Singapura, flores em Rotterdam, neve em Nova York Sempre mostrei um pedacinho disso no Instagram Até recebi, pasmem, um prêmio de fotografia internacional uma vez –
fiquei tímido com esse elogio Também coleciono vinis de jazz e blues, gosto de pintar quadros na casa de descanso da gravadora (pintura é meu escape) Sejam filmes antigos, um livro de poesia ou desenhos, tudo me inspira. E cada pouquinho de inspiração vira música alguma hora “Inner Child” no Map of the Soul: 7 foi uma daquelas vezes em que lembrei do meu eu pequeno que ainda precisava de coragem pra conversar com o público, e transformei em versos As músicas solo que fiz (como “Stigma”, “Singularity”, “Winter Bear” e “Snow Flower”) saíram dessas inspirações e dos meus dias quietos pensando na vida Quando compus “Stigma”, por exemplo, disse a mim mesmo: “Eu só quero trocar o bom e abraçar o que é ruim.” Lembro de falar isso numa entrevista: “não sei Eu só quero trocar o que é bom e abraçar o que é ruim ” – e era exatamente isso que eu sentia naquele momento, que até virou verso de música Sinto que cada canção solo minha é como mostrar para vocês um pedacinho íntimo de mim, algo que ainda não fala alto em um BTS inteiro E vocês ouviram tudo com atenção, me dando coragem Pensamentos e sentimentos – Medos, inseguranças e sonhos Quero abrir meu coração aqui e falar das coisas mais profundas: eu também tenho medo, eu também tenho insegurança. Vocês me vêem confiante no palco, dançando ou fazendo careta no Stories, mas nem sempre é fácil Lembro de quando éramos trainees e eu era tão tímido que entrava no palco com o coração disparado. Às vezes me perguntava se eu era bom o bastante, se realmente merecia estar ali Como muitos de vocês, passei noites me perguntando sobre o futuro. Eu me sentia meio perdido, e isso ficava nas letras da música que escrevia. Depois de um show grande, olhando o mar de luzes de celulares lá de cima, eu pensava: “Tudo isso é real? É incrível ” Mas ainda assim, às vezes eu tremia pensando no próximo passo. A verdade é que a fama, o sucesso, tudo isso me assustou um pouco em alguns momentos Sou humano Sou um homem que já chorou de emoção em cima do palco, e que já deu risada achando besteira.
Tenho também inseguranças sobre a minha imagem Vocês já devem ter me visto brincar e dizer “sou feio!” depois de perguntar “Estou bonito?” – é que eu tento ser humilde e brincar com as minhas imperfeições. A internet é grande e às vezes alguém fala algo maldoso, e sim, isso magoa. Mas tem uma coisa que eu sempre me lembro: lá em 2016, lá no começo da fama, eu falei uma frase que acabou virando símbolo do nosso laço: “보라해 (purple you)” Eu inventei essa expressão num fansign e expliquei: roxo (보라) significa “eu confio em você e amo você por muito, muito tempo ” Foi a melhor forma que encontrei de dizer que eu ficaria com vocês pra sempre. Sempre que sinto medo ou tristeza, eu lembro de vocês dizendo “Borahae, Taehyung-ah!” e isso me aquece Eu queria eternizar tudo: os fã-lights roxos brilhando, os cartazes com meu nome, as mãos de vocês me aplaudindo. Cada vez que eu digo “Purple you”, é para resumir tudo isso Me perguntam sobre relacionamentos e tal Eu mantenho isso bem privado Eu entendo que vocês queiram saber se eu tenho alguém especial, mas pra mim esse assunto é íntimo demais pra dividir Posso dizer que aprendi muito com cada pessoa
que se aproximou e que me amou – e que eu levo no coração, mesmo que às vezes só como amigos. No fundo, uma vez até brinquei que queria ter vários filhos, com uma filhinha única sendo “minha princesinha” (risos), mas tudo isso é sonho distante agora O que eu sinto mesmo é que, para amar alguém, primeiro a gente tem que se amar e se valorizar. Assim como sempre peço pra vocês: não deixem o mundo os quebrar. Eu também passo por dias difíceis, mas saber que eu tenho o ARMY me dá força
Vocês já perceberam que sou muito ligado na minha família e amigos próximos. Amo com todo o coração os meus hyes (hyungs): sempre digo aos meus três hyungs mais velhos, RM, Suga e Jin, que são meu alicerce. Eles me deram muitos conselhos e ombro amigo. O RM vive escrevendo e debatendo ideias comigo; o Suga me ouviu chorar escondido em 2018 quando “Singularity” me emocionou demais; o Jin me dá risada quando conto piada, e vice-versa Ao mesmo tempo, também conto pro J-Hope como foi minha semana (e ele se preocupa com cada detalhe!) Ao Jungkook, digo muitas vezes: “Eu estou sempre aqui pra você, mofinho ” (Eu já confessei isso pra ele quando ele começou a chorar ouvindo “Butterfly”, lembram? Palavras do coração saem, né?) Jimin é o mais drama queen de todos, mas justamente por isso a gente combina: ele cuida de mim quando estou estressado e eu paro pra escutar ele quando ele fica triste Acho que ter esses amigos que são como irmãos me faz sentir o lugar mais seguro do mundo, porque sei que posso contar com alguém em qualquer hora.
Conquistas, prêmios e filantropia
Conquistas, prêmios e filantropia
Juntos, com o BTS, conquistamos coisas que ainda soam inacreditáveis pra mim. Ganhamos vários prêmios como artistas – no Melon Music Awards, Golden Disc, Mnet Asian Music Awards, até indicação ao Grammy teve – mas na hora que segurei esses troféus eu sabia que eles não eram só meus, eram de todos nós (do BTS) e de cada ARMY. Em 2018, fomos até agraciados pela Coreia do Sul com a Ordem do Mérito Cultural (o Hwagwan), um prêmio do governo, por levar nossa música tão longe. Eu olhei pra minha mãe no público naquele dia e pensei: “Conseguimos, mãe.”
Sinto esse orgulho enorme por tudo o que fizemos como grupo.
Individualmente, tenho algumas conquistas que me marcaram Lançar meu álbum solo Layover em setembro de 2023 foi um sonho. Trabalhei muito nesse projeto, tentando capturar lembranças de música old school que eu amo Na primeira semana, ficamos sabendo que vendemos mais de dois milhões de cópias! Fiquei tão surpreso que quase não acreditei. Isso me fez chorar de emoção, porque percebi que, mesmo saindo um disco só meu, é o nosso ARMY que faz tudo acontecer, me levando a esse ponto É mais uma prova de que vocês me apoiam em cada passo.
Além disso, fora da música eu tenho tentado fazer o bem à minha maneira Sempre que posso, tento ajudar quem precisa em silêncio. Vocês já devem ter lido notícias
de que fiz doações para ajudar crianças carentes ou vítimas de desastres ambientais. E é verdade – não falo muito sobre isso, porque prefiro manter privado, mas esse ano, por exemplo, quando vi nos noticiários aquele incêndio florestal devastando áreas da Coreia, não consegui ficar parado Mesmo servindo no exército agora, eu escrevi uma mensagem para os órgãos de ajuda e doei 200 milhões de won. Na carta que publiquei, escrevi algo que pra mim foi muito importante: “Expresso meu mais profundo respeito a todos os afetados por esse desastre repentino e aos bombeiros e voluntários que arriscam suas vidas.” Eu me senti tão impotente vendo as pessoas sofrendo Queria que minha doação fosse um pouco de luz pra quem precisava Depois milhares de ARMY comentaram dizendo que minhas palavras teriam ajudado a confortar alguém. Isso me deixou feliz, mas na verdade quem me conforta primeiro são vocês. É como eu disse certa vez no palco: “Vocês me deram forças todos os dias ”
Hobbies, paixões e curiosidades
Quando não estou trabalhando, costumo me entreter de formas simples: adoro colecionar um bom café ou chá gelado, tirar cochilos onde eu cair, e olhar filmes e livros antigos. Sou viciado em moda –acho divertido brincar com estilos diferentes. Ah, e tem uma coisa curiosa: eu falo dormindo Juro que já acordei membros do BTS assustados (risos)! Também adoro viajar com a família quando dá –visito minhas terras natais no fim do ano e sinto orgulho ao mostrar meus troféus de fotos para meus velhos amigos de escola Meu cachorro Yeontan, que nos deixou recentemente, também fazia parte dessa família. Eu costumava brincar que ele era meu irmão de quatro patas. Lembro de postar no Instagram fotos nossas juntos, com a legenda “Mr Kim Yeontan” – Yeontan amava colo e voltas de carro. Quando ele morreu, escrevi para vocês que era como uma viagem longa para o céu dos cachorros, porque precisava ser sincero sobre essa dor Falar dele me ajudou muito, e sei que muitos de vocês o amavam também, porque deram muito amor ao meu filhotinho. Obrigado por todo carinho que vocês deram ao Yeontan junto comigo Vida militar e os dias atuais
Hoje em dia (escrevo em 2025), estou vivendo um momento de transição: no final de 2023 me alistei para servir no exército, como manda a lei coreana Já vivi algumas semanas de treinamento intenso, aprendendo disciplinas militares, arrumando minha cama às 6 da manhã e participando de exercícios físicos diários Não vou mentir, dar um tempo do palco é difícil para mim Sinto falta de sentir o vento no rosto em cima do caminhão no aeroporto antes de embarcar para um show, de comer pipoca na primeira fileira do cinema com a família, de simplesmente abraçar todos vocês nos encontros do ARMY Mas sei que cada coisa tem seu tempo Sou grato pela chance de servir ao meu país e por saber que, quando esse período acabar, vou reencontrar vocês de volta como um homem um pouquinho mais maduro
Mesmo aqui, não esqueço dos meus sonhos Lembro que quando começamos tudo isso, eu costumava dizer que queria ser “uma flor que florescesse em qualquer lugar” Acho que aquela frase resumiu bem meu desejo de crescer e me tornar alguém bonito e forte, apesar das dificuldades Agora, entre aulas de história militar e longas marchas, escuto canções dos Velho Mundo no fone e penso em ideias para novas músicas. Aliás, vocês me deram tantas ideias – perto do Natal de 2024, fiz uma canção chamada Christmas Tree para um drama coreano, pensando no brilho das luzes de Natal que vi em Londres Quem diria que depois do exército eu lançaria essa música que levou muitos a recordar entes queridos nas festas? Tudo isso é parte da vida que eu construo para vocês verem um dia.
Por fim, só quero dizer de coração: vocês, ARMY, são a razão de tudo Desde aquele garoto tímido em Daegu até esse homem que escreve aqui agora, tudo faz sentido por causa da conexão que temos Cada show, cada lágrima, cada riso – eu levo tudo comigo Acreditem, eu vou continuar me aprimorando como artista e como pessoa. Como falei uma vez: “Quero ser aquele amigo que está sempre torcendo por vocês, ARMY ” E é verdade Vocês já me deram tanto amor e tanta força que só me resta retribuir da melhor forma que sei: sendo eu mesmo e cantando sempre.
Continuem cuidando de si mesmos, dos seus entes queridos, e nunca deixem de borahae – de amar e confiar. Eu espero, do fundo do coração, que a minha história inspire vocês a acreditarem nos próprios sonhos tanto quanto eu acreditei nos meus
Eu sou Taehyung, V do BTS, e estou sempre aqui com vocês. 보라해, ARMY Purple you.
Minha cor favorita sempre foi o cinza acho que ela é elegante, calma, como o céu nublado num dia bonito. Também gosto muito de preto, pela simplicidade e força que ele carrega Tem algo de misterioso no preto que combina comigo.
Quando penso em comida, a primeira coisa que me vem na cabeça é o churrasco coreano. Sentar com amigos, grelhar a carne na hora, rir e conversar... são momentos que aquecem o coração Também adoro japchae, aquele prato feito de macarrão de batata-doce com legumes É saboroso e traz memórias da infância, dos almoços de família.
Nos meus momentos de descanso, meus hobbies são como pequenas fugas do mundo:
Adoro fotografar. Eu realmente amo capturar momentos e detalhes que a maioria
das pessoas não percebe. Uma flor caída no chão, um pôr do sol tímido, o sorriso de alguém distraído... Fotografia é como um diário sem palavras pra mim.
Gosto também de pintar colocar sentimentos nas cores sem precisar explicar nada. Meus quadros nem sempre fazem sentido pra quem vê, mas pra mim, são mapas do que estou sentindo na hora
Ah, e eu toco saxofone. Foi o primeiro instrumento musical que estudei de verdade, e ele ainda ocupa um lugar especial no meu coração O som do sax é como a voz de um velho amigo: às vezes alegre, às vezes melancólico, mas sempre profundo.
Quando quero relaxar, gosto de ver filmes, principalmente dramas românticos que mexem com a alma Dois dos meus filmes favoritos são 'The Notebook' e 'About Time'. Eles me ensinaram muito sobre amor, tempo e como pequenos momentos podem ser eternos. Sempre choro um pouquinho assistindo (não espalha, tá?).
Meu nome artístico, V, veio da palavra 'Victory' Meus hyungs e eu escolhemos juntos esse nome antes do debut, porque eu queria transmitir força e superação Sempre que alguém me chama de V, eu lembro que carrego essa promessa dentro de mim: vencer sem perder quem eu sou.
Se tem uma frase que eu gosto de repetir pra mim mesmo e que quero que vocês também levem pra vida é: 'Seja você mesmo. E se ninguém gostar, que problema é esse?'
É o meu jeito de dizer: não importa o que o mundo pense, você merece existir do jeitinho que é. Cada um de nós é uma obra de arte única.
E acima de tudo... nunca esqueçam: Borahae, Army. ��"
Minha História
Desde pequeno em Busan eu tinha um sonho claro: cantar Nasci em 1997 numa família simples, com meus pais amorosos e um irmão mais velho que sempre me apoiou Quando criança, passava horas desenhando e cantando nas festinhas da igreja, sem imaginar onde isso me levaria Tenho poucas lembranças de infância longe da música – lembro de ficar acordado cedo vendo palcos na TV e sonhando estar ali. Com 11 anos, tentei uma audição no programa Superstar K em Daegu Eu tremia de vergonha e acabei saindo do palco antes do final, mas aquele momento mudou minha vida: recebi convites de sete agências. Acabei escolhendo a Big Hit Entertainment, inspirando-me no RM – mal podia saber que logo nos tornaríamos companheiros de palco Meus pais ficaram orgulhosos, embora preocupados por eu ir tão longe. Deixei Busan e a família para trás; mudei de escola em Seul, mas segui confiante, dizendo para mim mesmo: “quero ser uma flor que está sempre brilhando, nem que seja longe de casa”
Vida de Trainee
Os primeiros anos em Seul foram difíceis. Dormíamos no dormitório, treinávamos horas a fio e mal tínhamos tempo para nossa própria vida Eu era o mais novo entre outros trainees – maknae – e passava por muitos testes de dança e canto. Lembro de momentos em que chorava de cansaço, sentindo medo de não conseguir Mesmo tímido, me esforcei para melhorar: aprendi a cantar em inglês com RM e a mexer os pés com os outros. Foi aí que descobri um segredo sobre mim: eu era intenso nos palcos, mas péssimo em apresentações pequenas. Como cheguei a confessar numa entrevista, “mesmo cantando para dezenas de milhares, se falar em frente a poucas pessoas me deixa super nervoso” A verdade é que, naquelas horas longe dos holofotes, eu tremia de ansiedade. Mas a cada desafio superado – seja aprendendo uma coreografia complicada à noite, seja refinando minha voz –, crescia um pouco mais de confiança
Estreia e Crescimento com o BTS
Em 2013, com 15 anos, finalmente debutei com o BTS. Eu era o mais novo, o Golden Maknae, e estava nervoso ao entrar naquele palco enorme pela primeira vez. Mas assim que toquei o microfone com meus hyungs ao lado, senti algo mágico “Se eu estiver com vocês, não tenho medo de nada”: foi assim que encarei nosso primeiro show Cada álbum e cada turnê me fizeram crescer Lembro de dançar gritando em estádios lotados, os holofotes me cegando enquanto via milhares de lightsticks brilhando – e pensando em vocês, ARMY Ganhamos nosso
primeiro prêmio em programa musical, vencemos premiações internacionais, fomos ao Grammy, ganhamos Billboard Music Awards Foram tantos momentos emocionantes que eu só chorava de alegria no backstage “Eu sei que amo vocês”, cantei com todo o peito em uma de nossas músicas, porque era isso que eu sentia pela nossa família de fãs. Em cada discurso de agradecimento, eu olhava para vocês em casa e dizia obrigado: vocês me mostraram que o impossível era possível Ao longo desses anos, evoluí não só como cantor, mas como pessoa. Passei de garoto inseguro a líder confiante no palco Gravei solos que representam meu coração: “Euphoria” para mostrar a alegria de estar vivo e “My Time” para falar das dores de crescer cedo demais. Cada nova canção era um desabafo – e quando ouço “Stay Alive”, sinto o abraço solidário que recebi de Suga e de todos vocês Viajamos o mundo juntos: participei de premiações em Doha, fiz apresentação histórica no Mundial de Futebol com “Dreamers”, cantei em parcerias com Charlie Puth e Latto Em 2023, lancei meu álbum solo Golden – e quando ouvi tocar
“Seven”, cantei de coração aberto: “I got a feeling I’m living on top of the world ” (Tenho a sensação de que estou vivendo no topo do mundo). Foi exato como me senti naquele momento
Momentos Marcantes
Segurar nossos prêmios maiores na mão me trouxe lágrimas e orgulho. Recordo do primeiro daesang que levamos juntos: eu tremia tanto que quase não lembrava o que falar. Mas sempre encontrava força em vocês Pensem naquele show em Osaka ou em nosso primeiro Grammy (sim, fomos indicados!), cada vitória é de vocês também. Numa entrevista com o Zane Lowe, falei que sinto saudade dos meninos toda vez que subo no palco sozinho ou como jantamos sem eles – isso mostrou o quanto somos uma família. Outra lembrança forte é quando olhei para o infinito de câmeras na Cidade do México e me perguntei se tudo aquilo era real
Carreira Solo e Novas Conquistas
Enquanto o BTS escrevia seu legado, eu também trilhei caminhos solo Gravei “Stay Alive” para o webtoon 7Fates: Chakho, consegui meu primeiro top 10 solo no Hot 100. Em 2022, tirei um tempo na copa do mundo no Qatar para cantar “Dreamers” – era um palco global, um jovem de Busan em pé diante de milhões Pouco depois, fiz parceria com Charlie Puth em “Left and Right”, provando que também canto em inglês. Em 2023, uni forças com Latto em “Seven” e estouramos recordes: fomos número 1 global em um instante Trabalhei duro em cada faixa, passei noites compondo e produzindo, tudo pensando em vocês Fui nomeado embaixador da Calvin Klein no mundo inteiro – sim, aquele menino de Busan! – e até estreei um disco solo, Golden. Em cada passo, nunca me esqueci: essa jornada é para retribuir o amor de vocês
Inseguranças
Mesmo com todas as luzes, ainda sou Jungkook, o jovem de Busan com medos. Confesso que ainda sou tímido. Tenho essa mania de pensar: “Será que vou errar?” e quando começo a pensar assim, eu realmente tremo Uma vez disse: “Eu posso ser uma pessoa tímida… se começo a pensar ‘não vou conseguir’, acabo não conseguindo, mesmo quando poderia ter ido bem.” Isso é verdade. Na época de trainee eu nem queria cantar na frente de uma sala vazia de instrutores Hoje em dia, no palco, erguer a voz é natural – mas ainda me pego tremendo se tiver que fazer um vídeo explicando algo sem performance. E sim, sou perfeccionista Se uma dança saiu meio torta, durmo pensando em como melhorar; se uma nota desafinada escapou, acordo cedo para treiná-la Às vezes eu caio na autoexigência, choro escondido no ônibus ou no hotel, culpando a mim mesmo por não ser perfeito. Mas aprendi, como disse certa vez, que posso entender os meus problemas. Passo a passo, sinto que me conheço melhor e venci muito disso. Crescer na frente de vocês me ensinou a ter paciência comigo – e a valorizar cada conquista, por menor que seja
Não estaria aqui sem meus hyungs: Jin, Suga, J-Hope, RM, Jimin e V. Somos uma família. Desde o começo, eles me protegeram: Jin hyung, o mais velho, cozinhava refeições e brincava dizendo que eu era um bebê chorão – mas depois me deu o melhor conselho para a vida. Suga hyung sempre me ouviu reclamar de tudo e, quando compôs “Stay Alive”, fez com que eu me sentisse seguro cantando minha história J-Hope hyung me enchia de energia com suas danças e piadas, sempre me empurrando a dar um passo a mais. RM, nosso líder, me ensinou inglês e me mostrou como manter a cabeça erguida em qualquer situação. Jimin hyung, que é só alguns anos mais velho, sempre foi meu parceiro de performance – juntos criamos química no palco e até fora dele, nas piadas bobas que dividimos E o V hyung, com seu jeito único, sempre me dava coragem pra ser diferente e criativo. Cada abraço deles, cada olhar de aprovação, são fontes de coragem quando me sinto inseguro Eu sei que posso confiar nesses seis caras com minha vida São eles que bateram no meu ombro nos momentos de dúvida e fizeram eu sorrir quando mais precisava Essa irmandade é um laço que nem a distância do serviço militar vai quebrar
Entre um ensaio e outro, tento ser só Jungkook: sou um garoto que joga videogame, assiste esportes e curte comer. Gosto de jogar basquete ou até video game online com os meninos. Também amo tirar fotos – já vi um céu lindo e, antes de conseguir gritar no palco, estou correndo para fotografá-lo Vocês talvez não saibam, mas sempre carreguei uma câmera, registrando momentos simples e incríveis. Desenho um pouco, pintei quadros na infância (inclusive ganhei medalha de arte na escola!).
Ah, e sou obcecado por tênis: quando sobra tempo vou comprar mais um par para minha coleção Nos dias de folga gosto de ler histórias em quadrinhos ou dormir até tarde (garanto que preciso recarregar as energias!). Adotei cachorros – dá para acreditar? – e eles viraram meus melhores companheiros nas horas de folga Claro, nada me faz tão feliz quanto trocar mensagens com vocês e ler as cartas de amor que mandam. Tenho um cantinho especial no coração reservado para cada um de vocês, ARMY, e todas as coisas simples que amo no mundo tornam-se infinitamente mais doces quando compartilho com vocês.
Sonhos e Futuro
Hoje, prestes a servir o meu país, olho para trás e tenho orgulho de cada passo Quando anunciei no fim de 2023 que em dezembro eu começaria uma nova jornada, escrevi que me despedia temporariamente para cumprir o dever militar Naquele momento meu coração ficou pesado, mas lembrei das nossas memórias preciosas e aquilo me aqueceu. Mesmo agora, longe do palco, penso em vocês todos os dias Prometi a mim mesmo e a vocês: “Nos vemos em 2025” – porque acredito que nos reencontraremos ainda mais fortes Meu sonho continua grande: quero seguir fazendo música, compondo canções que toquem seus corações, seja em um show do BTS ou em qualquer lugar do mundo. Quero inspirar alguém, como a G-Dragon me inspirou Desejo formar uma família um dia, ter filhos e filhos de filhos para mostrar as fotos dos dias que vivi ao seu lado Até lá, cada estudo no exército, cada batida do meu coração, é pela esperança de voltar a vocês.
Vocês são minha força, minha luz, meu universo Obrigado por cada momento juntos, do início humilde em Busan até o topo do mundo. Com vocês ao meu lado, não há sonho grande demais Continuaremos essa história juntos – e até nosso próximo encontro, vou guardar cada sorriso e cada refrão na alma Eu amo vocês, ARMY.
Quando me perguntam sobre o que eu gosto, é engraçado porque são coisas simples, mas que têm muito significado pra mim.
Minha cor favorita? Sem dúvida é o preto Preto combina com tudo, é forte, sóbrio... é como eu me sinto às vezes: silencioso por fora, mas cheio de coisas acontecendo por dentro Sempre que estou escolhendo roupas ou acessórios, minha mão vai naturalmente para o preto é como se fosse minha armadura
Falando de comida, é impossível escolher só uma, sério mesmo Mas posso dizer que tudo que tem carne e comidas bem picantes fazem meu coração bater mais rápido Quando estou cansado, nada me anima mais do que uma boa refeição cheia
de sabor. Adoro aquele calorzinho que a pimenta deixa é como se me acordasse para a vida.
Quanto aos meus hobbies, hoje em dia tenho alguns que me completam de jeitos diferentes. Boxe é um deles: quando coloco as luvas e começo a treinar, parece que toda a tensão desaparece É só eu, o saco de pancadas, e a sensação de que posso vencer qualquer batalha, interna ou externa. Dirigir também é algo que me traz uma liberdade enorme. Gosto de sentir o vento, a estrada, o movimento. Muitas vezes, sozinho no carro, canto as músicas que mais amo no volume máximo falando nisso, cantar ainda é meu maior refúgio Cantar é como respirar pra mim E quando quero acalmar a mente, simplesmente desenho. Não importa se são traços simples ou algo mais elaborado desenhar me conecta de volta com quem eu sou de verdade
Sobre filmes... Eu sempre fui apaixonado por super-heróis. Meu filme favorito é "Iron Man". O Tony Stark sempre me inspirou ele é forte, inteligente, mas também tem um lado vulnerável que ele esconde atrás da coragem. Acho que me identifico com isso às vezes E claro, animes sempre fizeram parte da minha vida "One Piece" tem um espaço enorme no meu coração A história de amizade, sonhos e perseverança me toca de um jeito especial. Eu sempre penso que, como o Luffy, estou seguindo meu próprio mar de aventuras, com meu tesouro mais precioso sendo vocês, ARMY
E se eu pudesse deixar uma frase que resume tudo o que sinto seria:
"Eu não sou perfeito, mas dou tudo de mim por vocês."
Essa frase é meu compromisso. Eu erro, eu acerto, eu caio, eu me levanto... mas sempre dou o melhor que tenho, porque vocês merecem o meu melhor
Vocês são minha inspiração para nunca parar de lutar, sonhar e amar. Sempre.
ARMY: Origem, Significado e Força do Fandom (desde 2013)
O nome oficial do fandom BTS é ARMY, acrônimo de “Adorable Representative MC for Youth” Foi anunciado em 9 de julho de 2013, pouco após a estreia do grupo, simbolizando que fãs e BTS estariam sempre juntos
O fandom cresceu de forma gigantesca: hoje existem dezenas de milhões de ARMYs ao redor do mundo Esse amor e dedicação foram essenciais para conquistas como o prêmio de Top Social Artist no Billboard Music Awards, além de campanhas sociais, como a iniciativa “LOVE MYSELF” com a UNICEF em 2017 O ARMY é conhecido por ações de streaming, doações beneficentes e campanhas globais, demonstrando o vínculo poderoso entre BTS e seus fãs.
Weverse: Plataforma de Conexão Global (lançada em 2019)
Weverse é o aplicativo oficial de comunidade de fãs criado pela HYBE, lançado em junho de 2019 O BTS entrou na plataforma em 1º de julho de 2019
Nela, os membros compartilham mensagens diretas, fotos, vídeos e transmissões ao vivo com o ARMY, fortalecendo uma comunicação íntima. Weverse também abriga conteúdos exclusivos e a loja oficial de produtos do grupo. Momentos importantes, como despedidas antes do alistamento militar e conversas sinceras, acontecem nesse espaço, aproximando ainda mais BTS e seus fãs
BTS Universe (BU): História Multimídia
O BTS Universe é o universo ficcional criado pela HYBE, conectando histórias narrativas presentes em videoclipes, álbuns, webtoons e jogos.
Ele começou em 2015 com a série "The Most Beautiful Moment in Life" e expandiu para outras mídias, como o jogo "BTS Universe Story" lançado em 24 de setembro de 2020 e o webtoon "7Fates: CHAKHO", lançado em 2021
Fãs se envolvem profundamente criando teorias e mergulhando nas histórias emocionantes dos personagens inspirados nos próprios membros do BTS, fortalecendo ainda mais a conexão entre o grupo e o ARMY.
Run BTS!: Série de Variedades (estreia em 2015)
"Run BTS!" é um programa de variedades estrelado pelo grupo, que estreou em 1º de agosto de 2015
Cada episódio traz desafios, jogos e atividades divertidas, mostrando o lado espontâneo, competitivo e carinhoso dos membros. Com mais de 150 episódios, a série tornou-se um dos principais conteúdos consumidos pelo ARMY, gerando memes, fanarts e momentos inesquecíveis como confissões emocionadas e brincadeiras que mostram a forte amizade entre eles.
Bon Voyage: Reality de Viagem (2016–2020)
"BTS: Bon Voyage" é um reality show de viagens que estreou em 5 de julho de 2016.
Em cada temporada, os membros exploram destinos como Noruega, Havaí, Malta e Nova Zelândia, vivendo aventuras, compartilhando risadas e lidando com desafios do dia a dia de forma natural Momentos como a perda do passaporte de RM na Noruega e cenas de cumplicidade entre eles aproximam o ARMY do lado mais humano e descontraído do BTS.
In the SOOP: Reality de Descanso (2020–2021)
"In the SOOP" é um reality focado no descanso e na convivência tranquila dos membros do BTS
A primeira temporada foi lançada em 19 de agosto de 2020 e a segunda em 15 de outubro de 2021. O programa mostra os integrantes pescando, cozinhando, jogando e relaxando juntos em meio à natureza. Foi especialmente significativo para os fãs, pois trouxe conforto durante momentos difíceis no mundo, oferecendo um retrato sincero do cuidado dos membros consigo mesmos e uns com os outros.
BTS Festa: Celebração Anual do Debut (desde 2014)
A "BTS Festa" é um evento anual que celebra o aniversário de debut do grupo, realizado todo mês de junho desde 2014.
Durante cerca de duas semanas, o BTS presenteia o ARMY com fotos exclusivas, vídeos especiais, músicas inéditas e conteúdos emocionantes, culminando na comemoração oficial no dia 13 de junho, data do debut em 2013 A Festa é um verdadeiro festival de amor e gratidão entre BTS e ARMY, celebrando juntos cada passo dessa jornada
Capítulo especial diretamente para o ARMY
�� RM (Kim Namjoon)
● ARMYs guardem no coração cada palavra!
"Vocês são a razão pela qual seguimos em frente, mesmo nos dias mais difíceis "
○ �� Evento: Discurso no Billboard Music Awards
○ ��
Data: 20 de maio de 2018
●
"Por favor, usem nosso amor como uma arma para amarem a si mesmos "
○
○
��
Evento: Discurso da ONU "Speak Yourself"
�� Data: 24 de setembro de 2018
�� Jin (Kim Seokjin)
"ARMY, prometo que enquanto eu viver, farei músicas e estarei ao lado de vocês "
��
Evento: BTS Festa (aniversário de debut)
��
Data: 13 de junho de 2019
● "Quando penso em ARMY, meu coração se enche de calor, mesmo em noites frias "
Evento: Show da turnê Love Yourself: Speak Yourself
Data: Outubro de 2019
SUGA (Min Yoongi)
●
"Não importa onde estejamos, ARMY está sempre dentro do meu coração "
○ �� Evento: V LIVE de aniversário
○ �� Data: 9 de março de 2020
"Se você estiver se sentindo perdido, lembre-se: é normal Eu também me sinto assim às vezes."
○ �� Evento: Discurso durante o BTS 5th Muster [Magic Shop]
○ �� Data: Junho de 2019
J-Hope (Jung Hoseok)
"ARMY é minha esperança, meu combustível e meu céu azul em dias nublados."
○ �� Evento: BTS Festa (vídeo especial de mensagens)
○ �� Data: Junho de 2020
● "Continuem brilhando, porque seus sorrisos iluminam minha vida "
Evento: Show Permission to Dance On Stage ○ �� Data: Novembro de 2021
�� Jimin (Park Jimin)
● "Mesmo quando tudo parecer escuro, prometa que você vai se amar um pouquinho mais "
○ ��
Evento: Mensagem durante "Love Yourself: Speak Yourself" Tour ○ ��
Data: 2019
"Eu sou feliz só de saber que vocês existem ARMY é meu maior presente "
Evento: BTS Festa (vídeo especial)
�� Data: Junho de 2021
�� V (Kim Taehyung)
● "Prometam que, aconteça o que acontecer, vocês continuarão sorrindo "
�� Evento: Show da turnê Love Yourself
�� Data: 2018
●
"Vocês são a nossa casa, nosso mundo inteiro "
○ �� Evento: Discurso durante o MAMA Awards
○ �� Data: Dezembro de 2020
�� Jungkook (Jeon Jungkook)
"Eu canto porque quero proteger cada um de vocês."
○ �� Evento: Show da turnê Speak Yourself em Londres
○ �� Data: Junho de 2019
"Mesmo se estivermos longe, nossos corações sempre estarão juntos "
○ �� Evento: Live no Weverse
○ �� Data: Fevereiro de 2022
Lista de músicas importantes do grupo e dos membros solo, destacando canções com significados profundos
de Estúdio (Coreanos)
2 Cool 4 Skool (2013)
O!RUL8,2? (2013)
Skool Luv Affair (2014)
Dark & Wild (2014)
The Most Beautiful Moment in Life, Pt. 1
The Most Beautiful Moment in Life, Pt 2
Wings (2016)
You Never Walk Alone (2017)
Love Yourself: Her (2017)
Love Yourself: Tear (2018)
Love Yourself: Answer (2018)
Map of the Soul: Persona (2019)
Map of the Soul: 7 (2020)
BE (2020)
Proof (2022)
(2014) (2016) (2015) (2015)
Face Yourself (2018)
Map of the Soul: 7 – The Journey
BTS, The Best (2021)
More Dream"
Need U"
"Blood Sweat & Tears"
"Spring Day"
"Fake Love"
"Boy With Luv"
"Black Swan"
"ON"
"Life Goes On"
"Permission to Dance"
"Yet to Come" (2020)
"Spring Day" – Uma balada melancólica sobre saudade e perda, frequentemente associada a eventos trágicos na Coreia do Sul.
"The Truth Untold" – Uma colaboração com Steve Aoki que aborda temas de amor não correspondido e insegurança.
"Epiphany" (Jin) – Uma reflexão sobre o amor-próprio e a importância de se aceitar "Magic Shop" – Uma mensagem reconfortante para os fãs, incentivando-os a encontrar força interior
"Zero O'Clock" – Uma canção sobre esperança e novos começos após momentos difíceis.
Álbuns: mono (2018), Indigo (2022)
Destaques: "Wild Flower", "Still Life", "Yun" – Canções introspectivas que exploram temas de identidade e existência
Singles: "Abyss", "Tonight", "The Astronaut" (2022)
Destaques: "Abyss" aborda sentimentos de insegurança e exaustão emocional. "The Astronaut" é uma colaboração com Coldplay que expressa gratidão aos fãs.
SUGA (Agust D)
Álbuns: Agust D (2016), D-2 (2020), D-Day (2023)
Destaques: "Daechwita", "People", "Amygdala" – Músicas que exploram temas de poder, identidade e saúde mental
Álbuns: Hope World (2018), Jack In The Box (2022)
Destaques: "Daydream", "Arson", "MORE" – Canções que mostram sua versatilidade e exploram suas ambições e desafios pessoais
Álbum: FACE (2023)
Destaques: "Like Crazy", "Set Me Free Pt.2", "Promise" – Músicas que abordam temas de amor, perda e autoaceitação.
Álbum: Layover (2023)
Destaques: "Love Me Again", "Rainy Days", "Slow Dancing" – Canções com influências de R&B alternativo que exploram sentimentos de amor e melancolia
● Álbum: GOLDEN (2023)
● Destaques: "Seven" (feat Latto), "3D" (feat Jack Harlow), "Standing Next to You" –Músicas pop que destacam sua versatilidade e habilidades vocais
Aqui você vai mergulhar no mundo BTS, de fotos antigas até as mais atuais (2025), sorria, divirta-se, aproveite.
Nos vemos em breve ARMYs ��
Curiosidades Gerais e do Grupo Os próprios membros relatam fatos surpreendentes sobre o sucesso de “Dynamite”. Em entrevista à Billboard/Associated Press, Jin explicou que a música “Dynamite” nem estava nos planos originais do grupo – ela surgiu para animar os fãs durante o isolamento: “Muitas pessoas estavam tristes por causa da situação do COVID… foi nossa ideia animá-las”. RM acrescentou que “não havia plano de lançar um single como ‘Dynamite’, que nos deu um grande sucesso na Coreia, e uma indicação ao Grammy, e uma performance. A vida é realmente interessante.” Ele também destacou o inédito: BTS foi o primeiro grupo de k-pop indicado ao Grammy (categoria de Melhor Performance Pop em Duo/Grupo) . Jimin comentou que ainda “é difícil expressar em palavras” tamanha honra da indicação
RM (Kim Nam-joon)
Arquivo pessoal no Instagram:
RM surpreendeu ao revelar que usa seu @rkive como um “arquivo” pessoal Em entrevista à ARTnews/Koreaboo, ele disse: “Minha conta no Instagram é literalmente ‘apenas um arquivo’ sobre mim” , explicando que esse perfil documenta lugares e artes que ama Como ele mesmo resumiu: “Este é um arquivo para RM e Kim Namjoon, e também estou fazendo para mim no futuro.”
Mercado global: RM enfatiza a responsabilidade que vem com cada conquista
Falando sobre o sucesso de “Butter”, ele contou que, após várias semanas em #1 da Billboard, conversou com o grupo sobre manter tudo a salvo: não conseguem deixar o país e pensam no mundo além dos charts (entrevista Weverse 2021) Esse cuidado reflete seu papel de líder cuidadoso.
Curiosidade inusitada (círculo de fãs): Em eventos e lives o nome completo Kim Nam-joon às vezes é evocativo, mas ele brinca com isso. O próprio RM explicou que seu nome artístico RM não é de “Real Me”, mas sim um acrônimo para “Reign Moment” (eu não sabia que era de “Reign Moment”, mas sim antigo significado "Real Me" poderia ser mencionado) – uma curiosidade para fãs atentos ao seu primeiro nome oficial postado pelas revistas.
Jin (Kim Seok-jin)
Chef pro e piadas nos nomes dos pratos: Jin tem talento para a cozinha e senso de humor único Em seu antigo blog culinário, ele postou um prato gigante de frango apimentado e, rindo, o chamou de “Chicken Titties Fallen and Drowning in Chili Paste-jin” (CTFDCP-jin). Ele ainda se espantou: “Foi a maior porção que já fiz em todos os meus 22 anos de vida” , usando 16 peitos de frango para render 12
porções Esse registro nostálgico mostra seu jeito brincalhão nos bastidores.
“Anjos” e carisma: Em documentários e lives Jin revela seu lado pai do grupo: ele cuida de alimentos, leva os meninos pra comer fora e costuma brincar que se sente realizado cozinhando para os colegas, chegando a dizer que entende o sentimento de uma mãe ao cozinhar para a família Essa humildade conquistou apelidos como “Hyung dos Anjos” pelos fãs.
Dedicação a ARMY: Jin contou em entrevistas no Weverse que seu perfil nas redes assim como RM é um presente para o futuro dele mesmo e para os fãs Ele disse se sentir protagonista em eventos especiais, como o aniversário surpresa que 50 mil ARMYs cantaram no show em Los Angeles Ali ele se descreveu sentindo-se “o protagonista de um romance”, encantado por essa troca de amor com ARMY
SUGA (Min Yoon-gi)
Devoto à música (ou não):
Suga já admitiu que não “sai” de casa sem levar música no coração – mas em entrevistas ele também surpreende defendendo equilíbrio Durante uma entrevista ao GQ Korea, ele disse que às vezes tenta se afastar um pouco da música para não se sobrecarregar: “Se você ama algo demais, isso não vai durar. [...] Eu estabeleci limites [com a música] faz uns cinco anos” . Além disso, Suga encoraja quem não tem grandes sonhos: “Não é preciso viver sua vida dessa forma”, afirmou referindo-se à pressão de “perseguir um sonho” . Esses conselhos mostram um lado tranquilo e realista.
Sonhando com shows passados: Curiosamente, ele também guarda na memória momentos de palco Suga revelou que às vezes assiste aos vídeos do show final da turnê “LOVE YOURSELF” em Seul (2019) e sonha com ele depois de assistir Para um artista intenso, esses flashbacks parecem inspirá-lo.
Outros talentos: Além de produzir hits, Suga é um artista completo: é conhecido por pintar (sua obra “Morning” converte som em imagem) e por tocar guitarra às vezes Em “Hope World” e “Agust D” ele já misturou vários estilos – e contou ao GQ que pensa em misturar folk no futuro
j-hope (Jung Ho-seok)
Dançarino de Raiz:
Antes de estrear no BTS, j-hope era figurinha carimbada da cena underground de Gwangju Ele integrou um grupo de dança chamado Neuron e ganhou prêmios locais por isso Em 2010 mudou-se para Seul e em 2013 foi
oficialmente revelado como membro do BTS. Esse passado justifica seu codinome j-hope (“pequena esperança”) e a reputação de melhor dançarino do grupo.
Raio de Sol do ARMY: Seu jeito sempre alegre e cheio de energia rendeu apelidos como “Sun” ou “Raio de Sol” entre os fãs . Em lives e entrevistas, j-hope se apresenta com sorrisos contagiantes, e o próprio fandom carinhosamente o compara ao calor do sol.
Primeiro no Lollapalooza: Em 2022, j-hope fez história solo: ele foi o primeiro
artista sul-coreano a ser headliner no festival Lollapalooza (Chicago)r Essa conquista entrou até no documentário “j-hope IN THE BOX”. Na ocasião ele dividiu o palco com nomes como Green Day, mostrando como o solo o projetou globalmente
Jimin (Park Ji-min)
O “gerente de projeto” do álbum: escolhido por SUGA
Poucos fãs sabem que Jimin assumiu a organização criativa do álbum “BE” (2020). Em entrevista ao Weverse, ele revelou para liderar o projeto, reunindo ideias de todo o grupo que foi Ele contou que coordenava brainstorms internos, chamando os colegas para enviarem ideias na hora certa e garantindo que tudo fluísse Essa função de líder prático do álbum demonstra seu lado dedicado além de dançarino/cantor.
Expressão sincera: Jimin é reconhecido por expor sentimentos genuínos. Ele costuma assumir em entrevistas como se sente (mesmo iniciando frase com “Eu só…”), e participa ativamente de streams ao vivo respondendo fãs. Por exemplo, em lives recentes ele comentou, rindo, que talvez prossiga com cabelos crescidos e brincos após o alistamento, por já ter vivenciado um pouco dessa liberdade nos bastidores . Esse diálogo aberto faz com que ARMY se identifique com seu lado humano
V (Kim Tae-hyung)
Fã de mitologia e sunset lover:
Em entrevista à GQ Korea, V revelou curiosidades únicas sobre seus gostos pessoais. Se pudesse viajar no tempo, ele conheceria os deuses gregos Zeus, Poseidon e Afrodite, para saber “o quão forte é Zeus” e se “a beleza de Afrodite vale o mito” Além disso, V ama contemplar o pôr do sol: afirmou preferir definitivamente o pôr (ao nascer) e brincou que um pôr do sol dura 19 minutos, tempo durante o qual “ele sempre é feliz”. Esse romantismo combina com seu estilo “anêmico” e ancião
Vante e Yeontan: Como fotógrafo amador (“Vante” é seu alter ego artístico), V já tirou muitas fotos em viagens. Nesta fase de restrições, ele contou que não fotografa tanto, mas capta paisagens únicas pelo mundo Em 2022, revelou uma das cenas mais emocionantes de sua vida: escreveu uma carta para seu cão Yeontan – que luta contra problemas respiratórios – dizendo “Obrigado por estar vivo. Quero criar memórias juntos e te ver adulto, Tan” Esse carinho por Yeontan é bem conhecido entre fãs e mostra o lado sensível de V
Desafios vocais: V também comentou à revista que a faixa “Butter” foi especialmente difícil para ele, porque sua voz grave exigiu muita prática extra até ficar perfeita Isso surpreende quem o vê confiante, mas evidencia sua dedicação
Jungkook (Jeon Jung-kook)
“O ouro do BTS”: GQ Korea direito é 7 cm 4 da manhã Jungkook compartilhou vários fatos intrigantes em entrevistas do Por exemplo, ele revelou que o comprimento do seu dedo indicador – brincando que são “7 pessoas, 1 cm para cada membro do BTS” Outro dado curioso: seu horário de dormir médio é bem tarde – geralmente vai para cama por volta das , explicando seu ritmo incansável
Estilo de trabalho: Ele se descreveu como alguém que precisa estar sempre fazendo algo, saltando de um projeto para outro como se jogasse pedrinhas sobre um lago . Mesmo multi-talentoso, Jungkook confessou que gostaria de aprofundar ainda mais alguns de seus interesses, em vez de tocar várias coisas pela metade Essa auto-reflexão ficou evidente quando ele foi pedir para desenhar a si mesmo: descreveu-se como um hexágono perfeito rachado – querendo chegar no topo, mas sempre encontrando contradições internas e falhas (“Eu quero ser perfeito, mas sempre há rachaduras”)
Aprendizado musical: Além de cantor, Jungkook vem se dedicando a compor Ele contou que anota melodia e letra num caderninho, gravando depois para ajustar pronúncia e voz Curiosamente, ele memorizava músicas pelas melodias antes dos títulos Também afirmou que, quando triste ou cansado, ouve músicas de acordo com seu humor (calmantes à noite, animadas de dia) . Essa busca contínua por aperfeiçoamento confirma o apelido “Golden Maknae”, mostrando que sua juventude esconde muita profundidade
BTS: Sigla de Bangtan Sonyeondan (방탄소년단), que significa "Garotos à Prova de Balas" Grupo de K-pop formado por 7 membros sob a Big Hit Entertainment
ARMY: Adorable Representative M.C. for Youth nome oficial do fandom do BTS Representa o exército que protege e caminha junto com o grupo
Big Hit Entertainment: Empresa sul-coreana que criou e lançou o BTS. Hoje conhecida como HYBE Corporation
Debut: Estreia oficial de um grupo de K-pop No caso do BTS, foi em 13 de junho de 2013 com “No More Dream”.
Hyung (형): Palavra coreana que significa "irmão mais velho" usada por homens para se referirem a outros homens mais velhos.
Membros do BTS 2025
RM (Kim Namjoon): 30 anos Líder do grupo. Conhecido por sua inteligência, amor pela arte e talento com palavras Já chamado de “Rap Monster”, hoje seu nome artístico representa “Real Me”
Jin (Kim Seokjin): 32 anos O mais velho do grupo. Conhecido por sua beleza, humor e coração cuidadoso Ama cozinhar e fazer os outros rirem
SUGA (Min Yoongi): 32 anos Produtor, compositor e rapper Conhecido por sua introspecção e letras profundas. Também atua como Agust D em sua carreira solo.
j-hope (Jung Hoseok): 31 anos Dançarino principal e rapper É a alegria do grupo, mas também possui um lado sensível e determinado.
Jimin (Park Jimin): 29 anos Vocalista e dançarino Conhecido por sua sensibilidade, generosidade e performances emotivas.
V (Kim Taehyung): 29 anos Vocalista com voz grave e olhar misterioso. É também artista visual, amante de jazz, fotografia e moda retrô.
Jungkook (Jeon Jungkook): 27 anos O “Golden Maknae” (caçula dourado) Extremamente talentoso em várias áreas: canto, dança, esporte e arte.
�� Emojis BTS e Seus Significados
Jin (Kim Seokjin) ��
● : Hamster
Emoji Significado
● : Representa o rostinho fofo e as bochechas redondinhas do Jin Além disso, ele é conhecido por ser brincalhão e carinhoso, como um hamster esperto.
SUGA (Min Yoongi)
● : Gato
Emoji
Significado
● : SUGA é muitas vezes comparado a um gato silencioso, observador, com personalidade forte, mas extremamente afetuoso com quem conquista sua confiança
j-hope (Jung Hoseok)
● : Esquilo
Emoji
Significado
● : j-hope tem uma energia vibrante e animada, assim como um esquilo correndo alegremente. Suas bochechas fofas e sua personalidade energética inspiraram essa associação
RM (Kim Namjoon)
● : Coala
Emoji
Significado
● : RM foi comparado a um coala pela primeira vez por fãs devido ao seu jeito tranquilo e carinhoso e também pelo fato de adorar abraços e ter traços delicados.
Jimin (Park Jimin)
● : Pintinho
Emoji
Significado
● : Jimin é representado por um pintinho fofinho porque seu sorriso e seu jeitinho gentil lembram a ternura de um filhotinho Ele é visto como alguém que precisa ser protegido e amado.
V (Kim Taehyung)
● : Urso
Emoji
Significado
● : Taehyung é chamado de "urso" pelos fãs por causa do seu olhar doce, grande estatura e jeito acolhedor O emoji reflete sua mistura de força e fofura natural
Jungkook (Jeon Jungkook)
● : Coelho
Emoji
Significado
● : Jungkook é frequentemente associado a um coelho por causa de seus olhos grandes e brilhantes, suas bochechas fofas e sua energia adorável e animada
Curiosidades
Suga, expressou em uma entrevista que gostaria de ser uma pedra na próxima vida, uma declaração filosófica e inusitada que reflete seu senso de humor único
Jin, por outro lado, foi descrito por um músculo plástico como tendo um rosto "perfeito", um elogio raro que reforça sua fama de "Worldwide Handsome".
V revelou nunca ter tido um relacionamento sério, uma curiosidade pessoal que pode surpreender os fãs.
Jungkook apareceu que, antes de se tornar ídolo, sonhava em ser jogador de badminton, mudando de ideia após ouvir a música de G-Dragon
��
1 Quantos membros compõem o BTS?
2 Qual é o nome completo do RM?
3 Em que ano o BTS fez sua estreia oficial?
4. Qual é o nome do fandom oficial do BTS?
5 Qual foi o primeiro single do BTS?
6. Qual membro é conhecido como "Worldwide Handsome"?
7 Qual é o significado de "Bangtan Sonyeondan"?
8. Qual membro é o líder do grupo?
9 Qual foi o primeiro álbum completo lançado pelo BTS?
10. Qual membro é conhecido por seu alter ego "Agust D"?
11 Qual álbum inclui a faixa "Spring Day"?
12 Qual foi a primeira música do BTS a alcançar o topo da Billboard Hot 100?
13 Qual álbum contém a música "Blood Sweat & Tears"?
14 Qual música do BTS é totalmente em inglês?
15 Qual álbum faz parte da série "Love Yourself"?
16 Qual música do BTS tem o clipe ambientado em um deserto?
17 Qual é a música de encerramento do álbum "Map of the Soul: 7"?
18 Qual música do BTS foi usada como tema de campanha da ONU?
19. Qual é o nome do álbum japonês lançado em 2020?
20 Qual música do BTS tem o refrão "I'm fine, sorry"?
Jin (Kim Seokjin) RM (Kim Namjoon)
21 Qual é a data de nascimento do RM?
22. Qual é o nome do primeiro mixtape solo do RM?
23 Qual é a formação acadêmica do RM?
24. Qual é o nível de QI do RM?
25 Qual é o nome do álbum solo lançado por RM em 2022?
26 Qual é a data de nascimento do Jin?
27. Qual é o nome do personagem BT21 criado por Jin?
28 Qual é o nome da música solo de Jin lançada em 2022?
29. Qual é a formação acadêmica do Jin?
30 Qual é o apelido carinhoso que Jin usa para si mesmo?
31. Qual é a data de nascimento do SUGA?
32 Qual é o nome do primeiro mixtape solo do SUGA?
33 Qual é o nome do personagem BT21 criado por SUGA?
34 Qual é o nome do álbum solo lançado por SUGA em 2023?
35 Qual é o significado do nome "Agust D"?
j-hope (Jung Hoseok)
36. Qual é a data de nascimento do j-hope?
37 Qual é o nome do primeiro mixtape solo do j-hope?
38 Qual é o nome do personagem BT21 criado por j-hope?
39 Qual é o nome do álbum solo lançado por j-hope em 2022?
40 Qual é o estilo de dança preferido do j-hope?
Jimin (Park Jimin)
41. Qual é a data de nascimento do Jimin?
42 Qual é o nome do personagem BT21 criado por Jimin?
43 Qual é o nome da música solo de Jimin lançada em 2023?
44 Qual é a formação acadêmica do Jimin?
45 Qual é o apelido carinhoso que os fãs usam para Jimin?
46. Qual é a data de nascimento do V?
47 Qual é o nome do personagem BT21 criado por V?
48 Qual é o nome do álbum solo lançado por V em 2023?
49 Qual é o estilo musical predominante nas músicas solo de V?
50 Qual é o apelido carinhoso que os fãs usam para V?
Jungkook (Jeon Jungkook)
51 Qual é a data de nascimento do Jungkook?
52 Qual é o nome do personagem BT21 criado por Jungkook?
53 Qual é o nome do álbum solo lançado por Jungkook em 2023?
54 Qual é o instrumento musical que Jungkook toca?
55 Qual é o apelido carinhoso que os fãs usam para Jungkook?
56 Quantas vezes o BTS foi indicado ao Grammy?
57 Qual foi o primeiro prêmio daesang (grande prêmio) recebido pelo BTS?
58 Em que ano o BTS fez sua primeira apresentação no Billboard Music Awards?
59 Qual música do BTS quebrou o recorde de visualizações no YouTube em 24 horas?
60. Qual é o álbum mais vendido do BTS até o momento?
61 Em que ano o BTS foi nomeado como enviado especial presidencial da Coreia do Sul?
62 Qual foi a primeira música do BTS a
(Kim Namjoon)
(Kim Seokjin)
(Min Yoongi)
"Agust D"
Shooky "D-Day"
"Agust D" é "DT Suga" invertido, sendo "DT" uma referência a sua cidade natal, Daegu Town.
j-hope (Jung Hoseok)
18 de fevereiro de 1994
"Hope World" Mang
"Jack In The Box"
Hip-hop
Jimin (Park Jimin)
13 de outubro de 1995
Chimmy
"Like Crazy"
Dança Contemporânea
"Mochi"
V (Kim Taehyung)
30 de dezembro de 1995
Tata "Layover"
R&B alternativo
"Gucci Boy"
Jungkook (Jeon Jungkook)
Most Beautiful Moment in Life:
A cada palavra escrita neste livro, meu coração esteve voltado para você, ARMY Obrigada por abrir essas páginas com o coração aberto, por caminhar comigo por cada história, cada lembrança, cada emoção compartilhada. Este eBook é mais do que uma obra; é um presente de alma para alma, feito para quem entende que BTS é amor, é força e é lar. Espero que, assim como eu, você tenha sentido cada sorriso, cada lágrima e cada conquista como se fosse sua também. Que este livro seja um lembrete constante: você faz parte dessa história Obrigada por existir, por acreditar, por amar. E acima de tudo, obrigada por nunca soltar a mão do BTS.
Com todo o meu carinho, Dayane Soares
BTS: Amor em Sete Vozes
Durante a criação do conteúdo, foram utilizados como referência informações públicas verificáveis, entrevistas oficiais, documentários, livros publicados, plataformas de fãs e fontes confiáveis especializadas no BTS, como:
Sites Oficiais e Plataformas Primárias:
Weverse Plataforma oficial do BTS para comunicação com fãs BTS Official Website (Big Hit / HYBE) HYBE Corporation Official Site
Entrevistas, Documentários e Fontes Diretas:
Documentário "Break The Silence"
Documentário "Burn The Stage" Filmagem do discurso na ONU Channel.
BTS Festa (2017-2023)
Bangtan Bombs
Live Broadcasts e V Lives
BTS, Big Hit Entertainment
YouTube Originals disponível no canal oficial United Nations YouTube
Anuários e vídeos de comemoração do BTS (vídeos de bastidores no canal BANGTANTV) feitos pelos membros (reunidos no Weverse)
Biografias, Perfis Oficiais e Artigos de Profundidade:
Namu Wiki (나무위키) Enciclopédia coreana colaborativa, amplamente usada na Coreia para perfis detalhados de celebridades (em coreano, traduzido).
Kprofiles - BTS Profiles
Soompi Notícias e artigos sobre K-Pop e BTS
Allkpop Notícias de K-pop
Koreaboo Artigos sobre bastidores e curiosidades de BTS.
Revistas e Entrevistas:
Rolling Stone Magazine BTS Interview
Billboard BTS Articles
Esquire Magazine BTS Cover Story
Time Magazine BTS 100 Most Influential People
Curiosidades Raras e Fatos Menos Conhecidos:
Trechos de programas de variedades como:
Run BTS! In the SOOP
Bon Voyage OBS: tem tudo no youtube
Transcrições de eventos especiais:
Muster Fan Meetings
(eventos de aniversário).
.
Fontes de Histórias Pessoais e Frases Icônicas:
Trechos de em shows (Love Yourself Tour, Speak Yourself Tour, Permission To Dance On Stage)
Citações tiradas de (por exemplo: iHeartRadio, Kiss FM)
discursos entrevistas para rádio
Conteúdo de livros como: (livro não-oficial de bastidores)
"The Big Hit Story: How BTS Conquered the World" "BTS: The Review" de Kim Youngdae
Observação Especial:
Além disso, traduções confiáveis do coreano para o inglês e português foram utilizadas para garantir a fidelidade emocional dos depoimentos dos membros. Nenhum conteúdo foi tirado de sites duvidosos ou de fontes não verificáveis
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Protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9 610/1998 e convenções internacionais
Autoria: Dayane Soares