Amanda grange o diario de mr darcy

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Eu estava relutante em voltar ao salão, mas sabia que precisava fazêlo, Eu não poderia deixar Georgiana sozinha com Caroline e Louisa. Elas não fizeram nada para ajudá-la durante a visita de Elizabeth, e de fato tinham aumentado à sua angustia. Se fosse possível convidar Bingley para Pemberley sem suas irmãs, o faria de bom grado. – Como parecia muito doente o olhar de Miss Eliza Bennet essa manhã – Caroline disse, logo que entrei na sala. – Ela se tornou tão marrom e rústica. Louisa e eu concordamos que não deveríamos tê-la conhecido novamente. Ficou claro para mim que os comentários de Caroline foram inspirados pelo ciúme. Eu me perguntava, na ocasião, se ela imaginava-se a próxima Sra. Darcy, mas rejeitei a idéia. Agora tenho certeza disso. Eu estava determinado a não deixar seus comentários mal-humorados estragar minha felicidade, no entanto. – Eu não vi nada diferente nela, exceto que está bem bronzeada, nenhum milagre, apenas consequência de sua viagem de verão. – Por minha parte – ela continuou maldosamente. – Devo confessar que eu nunca poderia ver qualquer beleza nela. Quando ela passou a criticar o nariz de Elizabeth, seu queixo, pele, dentes eu ficava cada vez mais irritado, mas não disse nada, mesmo quando ela acrescentou: – E quanto a seus olhos, que tem sido chamado às vezes de bom, nunca pude perceber nada de extraordinário neles. Ela me olhou desafiadoramente, mas fiquei em silenciosa determinação. – Eu me lembro de você dizer, uma noite, depois de terem jantado em Netherfield: “Ela é uma beleza! Eu deveria chamá-la rapidamente de a mãe da sagacidade”. – Sim - respondi, sem conseguir me conter – Mas isso foi quando eu apenas a conhecia, pois faz muitos meses que eu a considerava como uma das mais belas mulheres que já conheci. E assim dizendo, saí da sala.


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