Informativo Voz Acadêmica

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Daniela Couto

Vídeo sobre a FUNEDI/UEMG Abaeté é premiado em concurso de curtas E ainda: Gincana social – Visita do MEC – Oficina de Libras – Memórias do Centro-Oeste


Editorial

artigos e opiniões

Gincana Social

A recepção de calouros e veteranos e a gincana social são realizadas há quatro anos no ISAF e no ISAB. As ações substituem os trotes por atividades que integram os estudantes em torno de uma causa social. Neste ano, participaram da gincana, os alunos calouros dos cursos de Administração e Ciências Contábeis e, ao final da ação, as turmas arrecadaram, aproximadamente, 80 quilos de alimentos, cerca de 100 peças de roupa, além de fraldas descartáveis, que foram doados para a Pastoral da Solidariedade de Abaeté. “A gincana foi importante porque através dela a gente pode ajudar muitas pessoas. E é bem mais interessante do que os trotes”, comentou a estudante do 1º período de Ciências Contábeis Cláudia Vieira de Andrade. Além de contribuir com a comunidade local, as turmas ganharam como brinde uma aparelho de DVD. O encerramento da gincana foi no dia 24 de fevereiro, nos institutos.

MEC realiza visitas para reconhecimentos de cursos No primeiro semestre, a FUNEDI/UEMG Abaeté recebe a visita in loco da comissão do MEC para o reconhecimento de cursos ministrados por meio do ISAB. Em março, a visita da comissão foi para o reconhecimento do curso de Ciências Contábeis. Já para o reconhecimento dos cursos de Administração e Serviço Social, as visitas in loco estão agendadas para os meses de maio e junho, respectivamente. O reconhecimento dos cursos é condição neces-

sária para a validade dos diplomas. Contexto As instituições de ensino superior e cursos mantidos pela FUNEDI/ UEMG eram submetidos à avaliação do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, conforme previa a Constituição Mineira. A mudança aconteceu em 2008, quando uma decisão do Supremo Tribunal Federal, baseada na Lei 9394/96 que vincula as instituições mantidas

Somos FUNEDI/UEMG Abaeté Ari Francisco de Abreu, Nilcileia Cristina de Melo, Flávio Teixeira de Souza, Kelce de Aguiar e Tarcísio Barro de Andrade (na foto,

da esquerda para a direita) atuam como coordenadores na FUNEDI/UEMG Abaeté. Nilcileia é coordenadora geral da unidade

Luciana Nominato

Expediente

Daniela Couto

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pela iniciativa privada ao sistema federal de ensino, passou ao MEC a responsabilidade de autorizar, supervisionar e avaliar as Instituições de Ensino Superior (IES) e seus cursos. Dessa forma, em 2009 as instituições de ensino superior e cursos mantidos pela FUNEDI/UEMG migraram do sistema estadual para o sistema federal e, a partir de 2010, aconteceram as visitas in loco das comissões do MEC, com o objetivo de recadastrar os institutos e reconhecer os cursos.

e entre as atividades desenvolvidas, está a gestão acadêmica e administrativa do ISAB e do ISAF. Tarcísio é o coordenador do curso de Administração; Kelce coordena o curso de Ciências Contábeis; Ari, é coordenador do curso de Pedagogia, e Flávio, do curso de Serviço Social. Entre as ações desenvolvidas pelos coordenadores de curso, está o suporte pedagógico e administrativo relacionado às questões específicas de cada um dos cursos. O telefone geral da coordenação é o (37) 3541-2172.

Informativo bimestral da FUNEDI/UEMG Abaeté – Ano 7 – Nº 23 – Março/abril de 2011 – Presidente da FUNEDI/UEMG: professor Gilson Soares – Coordenadora geral do ISAF/ ISAB: Nilcileia Cristina de Melo – Produção: Daniela Couto, Luciana Nominato e Nilcileia Cristina de Melo – Projeto gráfico/editorial, diagramação, revisão e jornalista responsável: Daniela Couto (MG 9.994 JP) – Contatos: (37) 3541-2172, 3229-3592 ou vozacademica@ funedi.edu.br – Tiragem: 500 exemplares – Impressão: Gráfica Sidil (Divinópolis – MG)

Março/abril de 2011 – FUNEDI/UEMG Abaeté


acontece na unidade

Vídeo sobre a FUNEDI/UEMG Abaeté ganha concurso de curtas O vídeo institucional “FUNEDI/UEMG Abaeté: educação superior e responsabilidade social”, que teve como foco as ações realizadas pelo ISAF e pelo ISAB em Abaeté, em setembro de 2010 durante o Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular – Ensino Responsável, ficou em primeiro lugar na categoria institucional do 4º Concurso Sílvio Tendler de Curtas sobre Responsabilidade Social das Instituições de Ensino Superior, proposto pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). O vídeo, com duração de cinco minutos, foi postado em um site de compartilhamento de vídeos (www.youtube.com/watch?v=QctbvOhdpwY), conforme previa o regulamento do concurso, e concorreu com produções de outras instituições do país. Ainda conforme consta no regulamento, para a avaliação do vídeo, foram observados critérios referentes à qua-

lidade e à criatividade da narrativa, bem como linguagem e estética das produções, com os seguintes pesos: fotografia (10%), som (10%), edição (10%), narrativa (40%) e linguagem (30%). A pré-classificação considerou os cinco vídeos mais acessados no site e, posteriormente, o vencedor foi selecionado pela comissão julgadora composta pelo coordenador do projeto do Ensino Responsável, Frederico Ramos, pelo diretor de artes da Grau Design, Fernando Rabello Costa, pela jornalista e assessora de comunicação da ABMES, Lidyane Lima, e pelo diretor comercial da Incine Vídeo Web, Tonico Botêlho. A entrega do prêmio referente ao 4º Concurso Síl-

vio Tendler de Curtas acontecerá no dia 31 de maio, em Brasília (DF). O vídeo teve roteiro e locução da jornalista e publicitária Daniela Couto, produção do jornalista Elvis Gomes, imagens do jornalista Wanderson Brandão, e edição da jornalista Isabella Santos, sendo uma realização da FUNEDI/UEMG, por meio da Assessoria de Comunicação e do Laboratório de TV da instituição. Reprodução

Libras é tema de oficina Para promover a aprendizagem sobre o sistema linguístico da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e complementar os conhecimentos obtidos Helen Rezende

Março/abril de 2011 – FUNEDI/UEMG Abaeté

na disciplina, o curso de Pedagogia do ISAF realizou a oficina sobre Libras. Ela foi ministrada pela professora Geralda Pinto Ferreira, que também é coordenadora do curso de Pedagogia do INESP, instituto mantido pela FUNEDI/ UEMG em Divinópolis. A atividade complementar foi de 4 horas/ aula e aconteceu em abril, na FUNEDI/ UEMG Aba-

eté. “Nessa oficina, oportunizamos aos acadêmicos o contato, uso e difusão da Libras como meio eficaz de comunicação, promovendo a discussão político-ideológica dos instrumentos teóricos utilizados em diferentes formas de comunicação, permitindo com que nossos futuros docentes saibam trabalhar a inclusão quando estiverem em sua atuação profissional”, comentou Helen Rezende, que ministra a disciplina de Libras no ISAF. A oficina teve a participação dos estudantes do 3º e do 7º período de Pedagogia e, também, dos professores Ari Francisco de Abreu, Cleuza Miranda Álvares e Helen Cristina Lourenço Rezende Rocha.

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intertexto

Grafias da História: projeto recupera memória do Centro-Oeste mineiro Eis que o tempo esconde e revela as histórias. Os registros, que conservam informações oficiais sobre o passado das cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais, inclusive Abaeté, ficaram por muitos anos esquecidos no porão do Fórum de Pitangui. Mas, por volta de 1940, o secretário do ministro Gustavo Capanema, chamado Achrises Gonçalves dos Santos encontrou os documentos e providenciou o primeiro arranjo dos arquivos. O trabalho, iniciado há 70 anos, ganhou novas perspectivas a partir de 2004, quando o projeto de pesquisa “Organização e conservação do arquivo histórico de Pitangui: séculos XVIII, XIX e XX”, começou a ser desenvolvido na cidade pela FUNEDI/ UEMG, na época, em parceria com a prefeitura municipal e o Instituto Histórico de Pitangui, e, atualmente, com a parceria do Instituto e da Associação de Amigos de Pitangui. Na recuperação dos arquivos está a equipe composta pelo historiador e professor da FUNEDI/UEMG Divinópolis Leandro Pena Catão, coordenador do projeto desde 2008, e pelos estudantes do curso de História mantido pelo ISED, em Divinópolis, Kleber Sebastião Tavares Júnior, Carla Fonseca de Morais e Cristina Viana Vasconcelos (na foto, da esquerda para a direita), Lilian Santos e

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Raquel Mesquita. Assim, inventários, ações cíveis, notificações, mapas e testamentos começaram, então, a ser recuperados. Primeiro, o documento é higienizado, depois vem a leitura e, a seguir, a elaboração da ficha em que constam as características do documento, como tipologia, data, local e envolvidos no processo. “A gente passa a montar um cotidiano das pessoas”, comenta Carla Fonseca. Após a catalogação, o material é repassado para o arquivo permanente, sendo disponibilizado para consultas. “Esse acervo é um dos mais importantes de Minas Gerais e o mais importante do Centro-Oeste mineiro. Só em relação ao século XVIII, temos em torno de 14 mil documentos”, comenta Leandro . Fotos: Daniela Couto

Raridades Os arquivos guardam situações vivenciadas naquele tempo e que hoje, séculos depois, contribuem para promover um nova percepção sobre o passado e um novo olhar sobre o presente. “Para a história da região, a base de tudo começa em Pitangui porque aqui era a vila”, ressalta Cristina. “E era na vila que o poder da coroa se concentrava”, observa Carla. Além disso, no Arquivo Histórico de Pitangui são encontrados, em grande quantidade, documentos considerados raros nos demais arquivos históricos brasileiros: são as Ações de Alma. Nos séculos XVIII e XIX, a palavra dada era uma garantia de pagamento. Nos processos de ação de alma, conforme explica Cristina Viana, a pessoa

jurava por sua alma que era detentora da dívida e, se não pagasse, perderia a alma. “A igreja influenciava toda a sociedade. Dessas ações de alma, nós temos aqui no Arquivo 1061 documentos”, conta. Outra história encontrada nos documentos do Arquivo refere-se a Joaquina de Pompéu. “Há uma notificação em que ela é acusada de não pagar os impostos devidos à Coroa e o documento chega a tratá-la como rebelde. Mas, analisando os inventários, observei que ela era uma mulher envolvida nos negócios. Depois do falecimento do marido, ela administrou o patrimônio da família por 20 anos”, conta Cristina. Resultados Até hoje, a atividade no Arquivo Histórico de Pitangui concluiu todos os documentos do século XVIII e, aproximadamente, 70%, do século XIX, segundo contabiliza o coordenador Leandro Catão. E para os estudantes, a experiência no Arquivo é uma construção de conhecimentos direnciada. “Cada documento é uma história e cada história é muito única”, conclui Carla Fonseca. “Isso enriquece muito o trabalho da gente em sala de aula. E acho que esse é o papel do historiador: dá vida às narrativas”, conclui Cristina Viana. Daniela Couto

Março/abril de 2011 – FUNEDI/UEMG Abaeté


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